Jornal 360_ ed.207_abril2023

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ANO

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2023

A produção de alimentos é tão diversificada quanto os cultivos

Muitas são as formas de se produzir alimentos. Os sistemas de produção agrícola, de modo geral, implicam em uma boa dose de disposição para estudar os sis-

temas originais, as alternativas concencionais e os resgastes que visam uma produção mais sustentável e saudável, seja para o produtor ou para o consumidor.

Jornal 360 foto: Flavia Rocha | 360 ABRIL

Há caminhos para todos os gostos e todos requerem muita dedicação e disposição para lidar com a mais importante atividade para a humanidade.

acontece _ A UATI, universidade da terceira idade da FEMM/ Unfio, completa 18 anos de atividades em Ourinhos nº207 Grátis!
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meio ambiente _ Programa de atendimento a animais de rua é implantado em Santa Cruz e atrai até tutores, como Eliane (foto) •p6
Jornal360_circulação mensal: 3 mil exemplares Distribuição: • Águas de Santa Bárbara • Avaré • Bernardino de Campos • Canitar • Cerqueira César • Chavantes • Espírito Santo do Turvo • Fartura • Ipaussu • Manduri • Óleo • Ourinhos • Piraju • Santa Cruz do Rio Pardo • São Pedro do Turvo • Sarutaiá • Timburi Rodovias: • Graal Estação Kafé • Graal Paloma • RodoServ • RodoStar Versão Online: issuu.com/caderno360 facebook/jornal360 •p8 Foto: ProBem Sec.MeioAmbiente/SCRP
gastronomia Santa Cruz cria o primeiro festival gastronômico da região, seguindo modelos de sucesso e de muito sabor •p5

Atitude

Do Italiano Attitudine, “postura, disposição”, e do Latim Aptitudo, “adequação”, de Aptus, “certo, adequado”, atitude significa “maneira de se comportar, agir ou reagir, motivada por uma disposição interna ou por uma circunstância determinada; concretização de uma intenção ou propósito; tendência a agir de maneira coerente com referência a determinado assunto.”

omar uma atitude é algo que se cobra muito das pessoas. Ao mesmo tempo que quando alguém costuma ter atitude é alvo de críticas, inveja e maledicências. O fato é que esta ação que implica um posicionamento, como tal, não agrada a todos e pode causar muitos incômodos para quem costuma ficar em cima do muro e vive de criticar quem definitivamente atua.

É preciso atitude para tirar muitos planos do papel, transformar sonhos em realidade e deixar que uma possibilidade se transforme em fato concreto. É com esse espírito de colocar as coisas que se almejam para a cidade em prática, que a atual administração pública de Santa Cruz do Rio Pardo, mais uma vez (está se tornando uma constante sem que deixemos de cumprir com nossa conduta ética) compare neste periódico dedicado a boas notícias. A ação da vez aparece em MEIO AMBIENTE, onde apresentamos os primeiros resultados do programa ProBem, dedicado a cães e gatos em situação de rua e também aos tutelados por pessoas de baixa renda.

Atitudes do poder público, muitas vezes previstas em lei, mas nem sempre simples de serem praticadas, devem ser a tônica de gestores de todas as instâncias, como nos ensina o amigo, jornalista e sociólogo Elvis Bonassa, que aceitou contribuir com seus imperdíveis contra-pontos com nossa seção CIDADANIA, enriquecendo o caráter edificante e comprometido com boas práticas deste jornal.

É a atitude que também permite que onde nada existia surja uma rotina providencial e duradouro, como vemos em ACONTECE, que traz os 18 anos da UATI, a Universidade Aberta da Terceira Idade mantida pela FEMM/UNIFIO, que transformou o marasmo de dias de pessoas que vivem a longevidade numa produtiva e saudável rotina educativa e repleta de atividades.

A atitude frente a várias questões, inclusive afirmações insensatas, também pode ocorrer quando escrevemos, como todos os meses podemos conferir tanto neste editorial quanto em nossa seção PONTO DE VISTA, que traz os colaboradores Maurício Salemme Corrêa e Leonardo Medeiros nos convidando a refletir, o que também é uma atitude muito saudável, vale lembrar.

A edição também mostra que atitudes simples aguçam nossa capacidade de mudanças positivas, como adotar um nono modo de fazer uma receita, como ensina

Uma grande escultura em forma de peixe foi produzida pelo artista plástico indiano Janardhan Havanje e exposta na praia Maple Beach, em Mangalore (Índia) em 2018. O peixe criado em estrutura de rede tinha utilidade de abocanhar garrafas pets, numa mistura de arte com atividade lúdica e ambiental. Com três metros de altura e dois e meio de largura, sua boca aberta para se depositar garrafas pet divertiu as pessoas, que trataram de recolher as garrafas jogadas na praia até enchê-lo, contribuindo para a limpeza e a reciclagem.

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Fonte: Ibirapuera Conservação/ facebook

a seção GASTRONOMIA, que traz uma ótima notícia para talentos da culinária dispostos a apresentar novas criações pra toda uma cidade: estão abertas as inscrições para o Festival Santa Gastronomia, que promete movimentar a cidade. Uma atitude, além de louvável, que pode ser bastante saborosa!

Por falar em alimentos, a seção AGRONEGÓCIO traz as várias maneiras de praticar a agricultura, convidando quem se dedica a esta atividade a pensar como está sendo sua atitude com seu próprio negócio e com a terra que cultiva.

E para completar, em nossa seção MENINADA, nosso mascote Pingo alerta a todos que tratem de tomar uma atitude para acabar com os casos de Dengue. E ensinando a agir em relação a nossas variações de humor de modo lúdico, com dois novos passatempos.

A foto que ilustra esta página, traz uma incrível ideia onde a arte toma a atitude de colocar todos para a agir, promovendo com isso a consciência ambiental.

Boa leitura!

Flávia Rocha Manfrin

| editora

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• 360@jornal360.com

14 998460732

O jornal 360 é uma publicação mensal da eComunicação. Todos os direitos reservados. Tiragem: 3 mil exemplares. Distribuição gratuita. RedaçãoColaboradores: Flávia Rocha Manfrin ˙editora, diagramadora e jornalista responsável | Mtb 21563˚, Fernanda Lira, Leonardo Medeiro, Angela Nunes e Maurício Salemme Corrêa ˙colunistas˚, Sabato Visconti ˙ilustrador˚, Odette Rocha Manfrin ˙receitas e separação˚, Camila Jovanolli ˙transcrições˚

Impressão: Fullgraphics. Artigos assinados são de responsabilidade de seus autores.

Endereço: R. Cel. Julio Marcondes Salgado, 147CEP 18900-007 - Santa Cruz do Rio Pardo/SP • 360@jornal360.com • f: +55 14 99846-0732 • www.issuu.com/caderno360 • 360_nº207/abr23

Ora ação!
“Agora, Senhor, despedes em paz o teu servo, segundo a tua palavra; Pois já os meus olhos viram a tua salvação.”
Lucas 2 vs 29,30
2 • editorial
xpediente
e
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imagem: chttps://www.instagram.com/janardhanhavanje/

Deus lhe pague!

Quando eu era pequena, chamava minha atenção a forma como minha tia respondia a uma gentileza, a um pequeno mimo, uma lembrança: “Deus lhe pague.”, ela dizia.

O estranhamento tinha razão de ser. Naquela época, lugar e fase da vida, eu notava que pessoas mais simples e carentes diziam isso quando as mais abastadas as ajudavam em suas necessidades. Já os mais afortunados, agradeciam de outra forma: Obrigada!, diziam as mulheres. Obrigado!, os homens.

Por que então minha tia, que era afortunada e na verdade ajudava tanta gente, dizia “Deus lhe pague!”? Era uma pergunta que sempre existiu no meu inconsciente pueril.

O tempo cuidou de me esclarecer essa questão.

foto: Églea de Britto acervo Família Manfrim

Desejar que Deus pague alguém por algo que nos foi feito é a forma mais generosa de agradecer. É dar ao Ser Supremo, que acreditamos ser o melhor do universo, a tarefa de providenciar uma retribuição muito especial. Afinal, o que pode ser melhor do que algo que Deus nos conceda como graça, retribuição ou pagamento?

Também aprendi, com essa lição tantas vezes repetida por minha tia de maneira espontânea e despretensiosa, repleta da mais meiga, generosa e doce delicadeza, que é na humildade que reside a maior riqueza humana. Porque ela nos dota da capacidade de zelar pelos desvalidos sem sentir-se superior a eles, abrindo nossa mente e coração para sermos realmente solidários e também verdadeiros critãos.

Minha querida tia, com toda sua candura, não me deixou apenas estes valiosos ensinamentos. Enquanto eu ia me tornando gente, pude aprender com ela o amor incondicional de um parente que na condição de tia, não precisaria necessariamente me dar tanto afeto ou atenção, mas era capaz, como poucas, de receber-me com o mais sincero sorriso, o mais aconchegante abraço e o mais delicioso som de palavras doces, incluindo a imbatível frase “Eu te amo!”.

Foi com essa doce e generosa criatura que também aprendi que ser mulher é muito mais do que ser feminina, pois exige atitude. E que impor-se, assumir nossos direitos e lutar para que sejam respeitados é possível e importante, sem que isso signifique, jamais, perder a ternura.

Foi com ela também que eu pude conhecer a grandeza do feminino que não se compara ao outro, mas que soma, para juntas, serem parceiras, amigas, companheiras e irmãs, como ela sempre se portou com minha mãe e suas outras duas cunhadas.

Quando somos obrigados a nos despedir de pessoas que trazem toda essa grandeza espiritual e humana em nossa vida de maneira tão amorosa e consistente, o que mais a gente sente vontade de dizer é a frase que aprendi a ecoar com ela: Querida tia Dirce, Deus lhe pague!

Um Salmo para Matusalem

Nelson Rodrigues, uma vez desafiado a dar um conselho aos jovens, decretou: “Envelheçam!”

O empedernido reacionário recebeu essa consulta nos anos 60, época da revolução cultural que traria definitivamente a juventude ao protagonismo social. A partir dali, todo mundo quereria ser jovem. Antes disso, o trend (argh) era ser velho. A garotada tinha pressa de sair das bermudas e antes dos 20 anos já fazia o possível para ostentar bengalas, ternos, chapéus, e para a tristeza dos imberbes, cavanhaques e costeletas. Eu, que fui criança nos anos 60, lembro que os lugares na mesa do almoço de domingo eram ocupados por ordem decrescente de idade. Criança comia na cozinha. Hoje velhos, somos constrangidos a ir pra cozinha e dar lugar às crianças, caso contrário somos fulminados por olhares horrorizados e comentários do tipo: “Não vai dar seu lugar a uma pobre criancinha desamparada?”

Evite atritos, vá para a cozinha, meu velho.

Naturalmente, nos anos 60, Nelson Rodrigues sofria com as mudanças do iê-iê-iê, das minisaias e da calça jeans, do mesmo jeito que sofremos hoje com a revolução cultural que traz ao merecido protagonismo social as minorias e os minorizados. Como disse acima, Nelson era um reacionário, dá para entender. Como não sou reacionário, acho o máximo tirar do poder o velho homem branco, que nos trouxe a essa condição de penúria moral, mental e ecológica. Vamos dar uma chance aos desempoderados! Pior não pode ficar.

Lá pros 25 anos de idade, eu já declarava a quem quisesse ouvir que era um velho. O pessoal achava engraçado, porque eu era um maluco beleza cabeludo, artista, vida lôca, protótipo de “jovem”. Eu falava isso à toa, mas no íntimo me reconhecia como uma alma arcaica. A ideia passou a ficar mais sólida na medida do tempo que passou. Hoje, perto dos 60 anos, continuo falando que sou velho. Porém agora escuto eufemísticos: “que é isso, tá jovem ainda”.

Mau sinal.

Quando criança ficava impressionadíssimo nas entrevistas da onipresente TV, quando senhores distintos e idosos diziam que “não fariam nada diferente” ou que “não se arrependiam de nada”. Balela. Hoje sei que o velho estava embrulhando a alma pro santo. Mas o santo não é bobo. Se pudesse voltar no tempo agora, pros meus 16 anos, faria tudo diferente. Quantas oportunidades perdidas para inseguranças ou trocadas por uma boa festa? Me arrependo de quase tudo. Ou metade, vá. Um terço, sei lá. Não quero embrulhar alma pro santo. Não se diz por aí que é melhor se arrepender de ter feito do que ficar na vontade? Disso não posso reclamar. Tive uma vida cheia de emoções. Eu digo “tive” não porque estou com o pé na cova, mas porque desacelerei. Me transformei no Jeca Tatu sentado na soleira do barraco pitando o cachimbo de barro e vendo o tempo passar. Em busca do zero stress. Do nirvana caipira.

Nunca precisei de um artista

Não sei se você já ouviu, ou leu, alguém dizendo: ”Já precisei de médico, advogado, engenheiro, mas nunca precisei de artista...” Entenda-se por ”Artista”, escritor, compositor, músico, artesão, poetas, atores, dançarinos, dentre outros. Será mesmo que a pessoa que pensa assim está certa do que está falando e escrevendo por aí???

Realmente não posso responder por outros, mas sim por mim. Sempre precisei de artistas em todas as suas formas e artes. Quanto me faz bem ouvir atentamente um disco, sim disco, o famoso ”bolachão”, saber quem são os músicos que tocam, o produtor da obra, assimilar as letras. Quanto me alegro, ao assistir uma peça de teatro, um espetáculo de dança, ler um bom livro, admirar uma obra de arte que pode estar exposta em uma galeria de arte, museu, ou na praça do jardim.

A vida sem as artes, seria, pelo menos para mim, uma vida sem graça, sem alegria, sem o sal da terra....

Por isso, agradeço e engrandeço, todos os artistas que nos presenteiam com sua arte em todas as suas vertentes.

Ainda que sempre carregado de alma idosa, perdi algum tempo com juvenices. Quantas certezas arrogantes voaram por aí como penas mortas lançadas ao ar em guerra de travesseiro. Mas vá lá, eu não sabia. Coisa boa é que eu queria mudar o mundo. Essa mania de jovem de antigamente que saiu da moda. Os jovens que eu conheço hoje querem ganhar dinheiro. Na minha área poucos são artistas, a ambição deles é serem funcionários de qualquer coisa, terem um cachê. O eu garoto que carregava cenários nas costas de um teatro pro outro, porque acreditava que a arte era a ferramenta pra mudar o mundo, observa o presente com preguiça e saudade dos artistas de fé, para quem a necessidade de expressão era um imperativo existencial. Dinheiro era consequência de trabalho bem feito, nunca uma premissa.

O pobre Matusalem hoje estaria comendo na cozinha e, na cabeceira da mesa, outrora lugar dos sábios, um imprevisível infante babando papinha. Melhor assim. Na cozinha acontecem as melhores conversas.

*Leonardo Medeiros
4 • ponto de vista
* Ator, diretor e escritor
Foto: Flávia Rocha | 360 imagens: canva.com
* Maurício Salleme Corrêa

Novos modos de fazer o trivial

Receitas tradicionais, muitas vezes transmitidas por váris gerações têm todo o seu valor, naturalmente. Porém, abrir mão de aprimorar um modo de preparar algo que você já domina pode significa não apenas perda de sabor, mas de tempo, praticidade e qualidade.

Molho de Tomates

_Ingredientes:

• 20kg de tomatas bem maduros

• 2 cebolas médias

• 12 dentesd e alho

• 8 folhas de louro

• 4 colheres de sal grosso

• 1 pimenta dedo de moça tamanho médio sem sementes

• 1 pitada de bicarbonato de sódio (adição feita pela equipe 360)

_Preparo: Corte os tomates em 4, tire só o fundinho. Colque uma quantidade suficiente na panela e leve ao fogo até ele murchar e soltar água. Tire do fogo. Escorra a água que junta usando uma peneira ou escorredor.

Assim como manter a mente aberta a novas ideias e pontos de vistas é importante para evoluirmos. Fazer o mesmo sobre a forma como cozinhamos, idem. Nesta edição, trazemos para o leitor novas formas que adotamos de fazer preparos aos quais já estávamos acostumados. E que se mostraram muito mais interessantes. Por várias razões.

Faça isso com toda a quantidade de molho que for produzir. Feito isso, bata o tomate no liquidificador. Passe pela peneira pra retirar as sementes e a pele. Amasse contra a peneira até extrair toda a polpa. Vai sobrar só uma massa de pele e sementes na peneira. Leve essa polpa peneirada ao fogo numa grande panela para caber toda a polpa que você refgfogou, escorreu a água, bateu e peneirou. Para temperar, pegue um copo do tomate peneirado e bata com cebola, sal grosso, alho e a pimenta. Sem exagerar na quantidade de temperos para ter um usado. Misture esse tempero com o tomate que está na panela, adicione as folhas de louro e ferva sem tampa, mexendo de vez em quando para não pegar no fundo. Mantenha o fogo mais baixo enquanto cozinha até chegar na consistência desejada (mais ou menos concentrado). Deixe esfriar, coloque em pote e congele.

Festival gastronômico tem inscrições abertas

Em fase de inscrições (previstas para até 20/04), o “Festival Santa Gastronomia”, de Santa Cruz pretende congregar até 15 chefs em atividade na cidade para apresentar – e comercializar – novas criações ao público em geral. Promovido pela Secretaria de Cultura do município, o evento programado para os dias 10 e 11 de junho no Recinto José Rosso – Expopardo.

Segundo os organizadores a ideia é promover a criatividade e fomentar novidados na produção culinária local, inserindo o município no calendário gastronômico nacional. Além de bares, lanchonetes, restaurantes, docerias e food trucks, que têm ponto comercial e alvará de funcionamento, também podem participar comerciantes que não recebem o público, como salgaderias, marmitarias e buffets. A participação também é aberta a entidades que fazem da produção de alimentos a base de geração de renda e profissionais autônomos do setor. Cada participante pode inscrever até dois pratos, sendo que apenas um poderá ser selecionado. Durante o evento serão vendidos apenas os pratos escolhidos pela comissão organizadora. A ideia é que o público possa provar todos.

Escolha criteriosa – A seleção dos pratos, que devem ser produzidos e fotografados para concorrer a uma das 15 vagas, será feita pela comissão organizadora. Segundo

eles, deverá ser algo inédito e diferenciado. Os pratos inscritos serão submetidos a análise de um chef de cozinha, que selecionará os que mais atendem as propostas no festival, seguindo critérios de originalidade, diversidade, viabilidade, porcionalidade e preço. “Os participantes terão ajuda na execução e adequação dos pratos, de forma a melhorar aspectos, aparência, sabor e porção, sem alteração da receita proposta”, ifnorma o edital de inscrição. A organização arcará com toda comunicação visual e divulgação para promover o evento, além de estrutura de barracas e iluminação.

Festa familiar – Uma tendência em mundial, o festival de gastronomia de Santa Cruz pretende entrar para o calendário da cidade e região como uma atração de entretenimento, lazer e reunião de amigos e familiares. Para compor o evento, haverá música al vivo e ativiades exclusivas para entreter o público infantil.

Info: (14) 3332-2303

preparo: : Flávia Manfrin

_Ingredientes:

• 2 colheres de água

• 2 colheres de óleo

• 4 colheres de açúcar

• 4 colheres de milho de pipoca

* a proporção é sempre: a mesma medida de de açúcar e de pipoca e metade dessa medida de água e de óleo

_Preparo: Coloque todos os ingredientes numa panela e leve ao fogo alto. Mexa até que comece a estourar. Tampe a panela e continue agitando a panela, usando luvas e segurando a tampa para não se queimar. Quando a pipoca começar a parar de estourar, desligue o fogo e continue agitando a panela para estourar o máximo de pipoca. Coloque numa vasilha resistente ao calor, pois caramelo é algo muito quente e pode grudar em plástico. Separe as pipocas que grudarem com a ajuda de um garfo.

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Pipoca Dove
• gastronomia
modo de fazer: Leandro Salandim foto: Flavia Rocha | 360 imagem: canva.com

Causa Animal ganha projeto público em Santa Cruz

Cães e gatos em situação de rua ou tutelados por famílias sem condições de lhes garantir atendimento veterinário já podem viver com dignidade em Santa Cruz do Rio Pardo. O projeto ProBem de Cães e Gatos (Programa Municipal de Atenção à Saúde Animal) idealizado há alguns anos para dar suporte à causa animal, geralmente tratada por pessoas que se unem para resolver problemas pontuais, foi finalmente concretizado na atual gestão pública da cidade. Da decisão à implantação efetiva, iniciada no início do mês de março, foram 18 meses para traçar um modelo viável no mais curto prazo. A solução, a julgar pelo entusiasmo dos gestores e de cidadãos que atuam na defesa dos animais, está surtindo efeitos rápidos e superando expectativas.

Parceria com clínicas particulares – Para atender com agilidade e eficiência às demandas de atendimento clínico desses animais, a prefeitura estabeleceu um convênio com várias clínicas veterinárias, que se cadastraram e se revezam no atendimento clínico de emergência e à castração, que já era financiada pelo município, sendo remunerados pelo projeto orçado em pouco mais de R$ 1 milhão ao ano. À frente da iniciativa que nasce sob a tutela da Secretaria do Meio Ambiente, gerida desde o mês de março pelo vereador Cristiano Miranda, está Marcia Gaspar, que assumiu a função de diretora de Defesa dos Animais e conhece muito bem as demandas da cidade, pois já atuava na defesa animal de maneira voluntária. Por sua experiência como cuidadora de animais em situação vulnerável, Marcia tem forte convicção da mudança de cenário que o projeto representa e se emociona com a conquista que o ProBem significa para organizações informais que agem em defesa dos animais.

Organização do voluntariado – Um dos pontos altos do ProBem é a identificação de agentes sociais da causa animal. Devidamente cadastrados, eles agora

contam com uma carteira de identificação que pretende facilitar o acesso aos cuidados a animais que recolhem das ruas em situação crítica, como prenhez, acidentes e doenças graves. A questão da higienização e tratamento aos animais também é abordada durante as visitas para castração. A higiene do animal é inclusive uma condição para que ele possa ser castrado gratuitamente. Entre esses cidadãos que agem pela defesa animal de maneira voluntária, Luciano Severo, que tem uma história de atuação política na cidade, avalia que o projeto mudou para muito melhor a realidade dos animais de rua. “Ao meu ver foi a melhor demonstração de respeito por parte do poder público com a causa animal. O ProBem veio em socorro aos animais que necessitam de atendimento médico veterinário, tanto para os que vivem abandonados como também os animais que estão na posse dos diversos cuidadores que existem em nosso município”, avalia Severo, que junto com a esposa cuida voluntariamente de dezenas de cães.

Ação legal – O atendimento às demandas de saúde de animais em situação vulnerável é previsto em leis estaduais. Desde 2005, o tema vem ganhando apoio na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo ALESP), com apoio dos governadores de cada período. A demanda, porém, é totalmente custeada pelos municípios, o que torna a questão passível de decisão local e suscetível a mudanças, conforme a troca de gestores públicos. No caso de Santa Cruz do Rio Pardo, além da vacinação contra a raiva, castrações e atendimento veterinário, espera-se que, gradativamente, os recursos possam ser também destinados a outras profilaxias, de modo a garantir qualidade de vida a todos os animais domésticos da cidade.

Repercussão imediata – Elaborado para ser eficiente, o que implica agilidade, o ProBem já providenciou 30 atendimentos clínicos no primeiro mês de atividades, além de ter intensificado as ações de vacinação antirrábica e de castração, o que tem destertado a atenção da população e mobilizado pessoas a, inclusive, adotar cães, mesmo não sendo premissa do programa. É o caso de Eliane, que adotou a cachorra Belinha depois que ela foi resgatada em situação bastante crítica pela equipe de atendimento do ProBem e passou por atendimento veterinário. Hoje, as duas aparecem juntas promovendo o ProBem nas redes sociais.

Dicas do ProBem – Sempre a postos para atender demandas e prestar informações, a equipe de atendimento da ProBem alerta para que os tutores de animais não demorem para acionar o serviço quando o animal não se apresenta bem. E também para que atualizem as fichas cadastrais junto à Secretaria de Meio Ambiente, que atende inclusive por telefone. “É importante entender que a castração garante saúde aos animais e previne muitas doenças”, alerta a diretora de Defesa dos Animais.

Info: Secretaria do Meio Ambiente: (14) 3332-2310

ProBem: (14) 99676-4278

* Resgatada e tratada pelo ProBem, Belinha ganhou uma tutora. Apesar de não fazer parte do escopo do programa público, a adoção responsável é inventivada e tem castração garantida *

6 • meio ambiente
Fotoa: ProBem | Sec.MeioAmbiente/SCRP

A solidariedade que precisamos é social, não apenas pessoal

A solidariedade social é indispensável para diminuição das desigualdades e combate à pobreza. Mas, diferentemente da solidariedade pessoal, ela não depende de bons sentimentos ou consciência individual: são mecanismos legais, impessoais e automáticos. Uma sociedade solidária é bem diferente de uma sociedade formada por pessoas solidárias - e isso é uma contradição aparente, que precisa ser desfeita.

A solidariedade pessoal é um valor que se manifesta de diferentes formas (apoio financeiro, material, emocional, afetivo...) a partir de uma decisão subjetiva, movida pela empatia ou desejo de ajudar aos outros. É uma escolha, que pode ser direcionada a pessoas próximas (amigos, parentes) ou desconhecidas (entidades de atendimento, doação em casos de desastres ou tragédias, mesmo esmola).

A solidariedade social, por sua vez, é formada por leis e regras que, obrigatoriamente, redistribuem oportunidades e recursos para quem não tem. Ela não depende de uma decisão ou sentimento pessoal, nem da livre escolha sobre quem vai ser beneficiado.

* O secretário de Meio Ambiente, Cristiano Miranda, com Elizete Rocha, da coordenação de esterilização de animais, e Marcia Gaspar, diretora de defesa dos animais, principais agentes do ProBem de Cães e Gatos, programa de atendimento público que respalda a ação de pessoasda comunidade que atuam na causa animal em Santa Cruz do Rio Pardo *

Um exemplo pode ilustrar essa diferença. Ao pagar os estudos dos filhos de sua empregada doméstica, uma família mais rica

está sendo solidária com uma família mais pobre. Já uma lei de cotas para ingresso na universidade é um mecanismo de soli-

dariedade social, ainda que isso implique tirar um certo número de vagas de estudantes de famílias mais ricas.

Ou seja, toda legislação que redistribui recursos (como Bolsa Família) ou oportunidades (como lei de cotas raciais ou sociais) é um mecanismo de solidariedade social. Diferentemente da solidariedade pessoal, ele não depende de decisões individuais, não pode ser fornecido nem interrompido por escolhas subjetivas de quem está sendo anonimamente solidário.

Por ser obrigatória, a solidariedade social nem sempre é compreendida como um tipo de solidariedade. Isso cria muitas vezes a situação em que famílias e indivíduos que são muito solidários do ponto de vista pessoal se posicionem contrários aos mecanismos de solidariedade social. Mas uma sociedade precisa dos dois tipos de solidariedade para ficar mais justa, e é a solidariedade social que tem maior potencial de impacto e de transformação.

*Sociólogo e jornalista, diretor da Kairós Desenvolvimento Social

7 • cidadania
Foto: Flávia Rocha 360

Que tipo de agricultura você conhece e pratica?

A agricultura, atividade milenar que tem como fundamento gerar alimentos para consumo direto ou indireto de pessoas e animais, é algo, sem dúvida, muito complexo. Quando pensamos nas peculiaridades de cada cultura e no seu cultivo, repleto de processos e detalhes, que mudam segundo as condições de solo e climáticas, essa complexidade aumenta, nos levando a crer que quem planta e colhe é realmente uma pessoa de inteligência apurada.

O que muita gente não sabe, incluindo muitos agricultores, é que a agricultura se apresenta em várias versões, que recebem, a cada época, uma denominação.

O cultivo mais adotado no planeta nos tempos atuais é hoje chamado de “convencional”. E consiste na produção em escala cada vez maior, valendo-se de produtos de nutrição (adubação) e proteção das lavouras feitos em laboratórios químicos. Os conhecidos agrotóxicos.

Nem sempre a agricultura convencional foi assim. Ainda no século passado, antes do advento dos agrotóxicos, que passaram a ser ofertados em todo o mundo sob a chancela de um movimento chamado Revolução Verde, que pretendia acabar com a fome no mundo, o que era convencional é o que hoje se chama de “agroecologia” ou “agricultura orgânica”.

Com ou sem veneno – E o que vêm a ser essas formas de produção de alimentos que já foram um dia convencionais e hoje reapareceram com uma nova denominação? A produção de alimentos de maneira mais integrada à natureza e aos elementos de nutrição e defesa que já fazem parte do ambiente. Isso significa abrir mão de adubos e defensivos químicos prejudiciais à saúde para proteger e

fortalecer o plantio, resultando na produção de alimentos mais saudáveis e também mais resistentes.

Tome como exemplo quanto dura uma cenoura plantada no método hoje denominado convencional e outra produzida de forma orgânica. E você entenderá a diferença em sabor e também durabilidade do alimento.

Pequena escala – Nos tempos atuais, também a proporção da produção agrícola acaba definindo um tipo de agricultura, que pode ocorrer pelo sistema convencional ou pelo sistema agroecológico. O que pesa, nesse tipo de agricultura não é o uso de agrotóxicos, mas o fato da produção dos alimentos acontecer em menor escala e ser realizada pelos donos da terra. É o que hoje se chama de “agricultura familiar”. Muitos programas de incentivo e subsídio a esse tipo de produção agrícola são mantidos por órgãos que públicos dedicados à produtividade agrícola e escoamento de alimentos no

mercado, tanto no âmbito federal como estadual. Vale destacar que se aparentemente as produções são pequenas, juntos, os produtores da agricultura familiar respondem por boa parte da produção e da diversidade de produtos disponíveis para consumo.

Sem solo e ar livre – Há sistemas agrícolas que não se valem do solo e nem da circulação do ar e da água da chuva. É o caso da “agricultura hidropônica”, que é o cultivo com base na água e em ambientes protegidos, as conhecidas estufas. Nesses espaços de cobertura por material plástico, que é muito comum, ou de vidro, que é mais raro por seu custo, também são produzidos alimentos plantados no solo ou em vasos. As estufas são muito usadas para se plantar tomates, pimentões e pepinos, além de uma boa variedade de frutas e hortaliças. Uma peculiaridade da “agricultura em ambiente protegido” é a necessidade de se inserir um bom sistema de irrigação, já que não é possível contar com a água das chuvas.

Sintrópica, biodinâmica, permacultura – Menos conhecidas da maioria das pessoas, essas alternativas para a produção de alimentos têm em comum a diversidade produtiva como fonte de nutrição do solo e proteção das plantas. Com mais semelhanças dos que diferenças entre si, elas resultam em produtos orgânicos ou agroecológicos e garantem a sustentabilidade de todo o ambiente produtivo. Outro ponto em comum é a base cintífica desses sistemas que, apesar de resgatarem os fundamentos originais de produção, são ancorados em estudos abrangentes, que consideram não apenas a produtividade, mas todo o sistema ambiental e sua perenidade.

Diversidade e escolha – Com tantas formas e conceitos de produção e considerando também a diversidade de aliementos que se pode produzir, incluindo itens gerados por animais, como ovos e mel, além de legumes, frutas, hortaliças e grãos, todos em considerável variedade de espécies, a agricultura pode ser uma ótima escolha para quem quer se dedicar a algo que pode garantir, além do próprio alimento, uma boa fonte de renda. Algo que pode variar de grandes somas, quando se pensa em grandes plantações ou itens de grande procura, ao suficiente para uma vida digna, com a vantagem de se poder trocar de lavouras de acordo com as estações do ano e também para aproveitar as demandas do mercado. É preciso, no entanto muita disposição para aprender e para colocar em prática um aprendizado que envolve minúcias e medidas, bom senso e vigor físico. As recompesas podem ser surpreendentes e a qualidade de vida, é coisa certa.

Fonte: Oficina de Textos www.ofitexto.com.br

8 • agronegócio
arte: jornal 360 produzida com imagens canva.com

Como o Pingo está se sentindo?

1-ACUADO

2-AFLITO

3-AGITADO

4-ALEGRE

5-ASSUSTADO

6-ATENTO

7-BRAVO

8-COMPORTADO

9-DISPOSTO

10-DORMINHOCO

11-EFUSIVO

12-FELIZ

13-INDIFERENTE

14-IRRITADO

15-PREGUIÇOSO

16-TRANQUILO

17-TRISTE

• ALEGRIA

• AMOROSIDADE

• ANGÚSTIA

• ANTIPATIA

• APATIA

• AVERSÃO

• CALMA

• DISPOSIÇÃO

• EMPATIA

• ENTUSIASMO

• EUFORIA

• FELICIDADE

• DEPRESSÃO

• FÚRIA

• IRRITAÇÃO

• LEVEZA

• NERVOSISMO

• PACIÊNCIA

• PREGUIÇA

• RANCOR

• RAIVA

• TÉDIO

• TENSÃO

• TRANQUILIDADE

• TRISTEZA

Somos uma somatórias de estados de humor e emoções. Encontre no diagrama 25 palavras e descubra quais devemos EVITAR e quais devemos CULTIVAR.

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R R I T A Ç Ã O L Z F A ZIAR T

E L I F L O I T U N E R V O SISMO

D I E J O I R G U E S Ã O Ç NTESM

A D P R E G U I Ç A P O I CUFDOS

D A R D E M F D A I T S U G NAETA

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C E P L F O E A X Ç A O R Ã ZVRAS

I A M B O U O H T U V I X E ADENU

L G U I R A L E A I O Ç V U EOSQT

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F U I E A P D I P V L I A E OEÃIE

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I O A F P I F R U O P A C I ENCIA

D X P O Ç O S A I O D I L T UIODE

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10 • meninada
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Resposta
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UATI completa 18 anos promovendo a longevidade

Uma faculdade que não tem ano de conclusão. O aluno, no caso alunas, pois as mulheres são sempre mais dispostas, frequentam ano a ano, com direito a evento de encerramento anual e uma série de atividades que visam mantê-las mentalmente saudáveis e inclusas no campo educacional. É assim que a UATI – Universidade Aberta da Terceira Idade – funciona e atende alunos com aulas duas vezes por semana nas dependências do Colégio Santo Antonio, que, como a UNIFIO, faz parte da Fundação Educacional Miguel Mofarrej (FEMM). Ao completar 18 anos de atividades, a UATI prova que a atenção e o espaço concedidos a pessoas que vivem a longevidade são não apenas muito bem aproveitados, mas necessários.

Líder nata – A história da UATI começou pela iniciativa de quatro senhoras que fomentaram a ideia junto à direção da UNIFIO, onde o presidente, Roque Quagliato, não só foi receptivo à introdução de um curso para pessoas que já pararam há tempos de estudar sem a meta de investir numa nova profissão. Além de criar o curso, ele acompanha de perto os eventos e está sempre pronto a aplaudir os resultados conquistados pelas alunas. Com um grade de aulas que inclui literatura, inglês, ginástica, música, dança, jogos lúdicos, psicologia e atividades da memória, divididos em duas tardes semanais, as alunas são recebidas com um lanche nos intervalos e eventos mensais. Pequenas viagens também fazem parte da programação que inclui um evento de encerramento anual digno de ser visto. Todos os anos, as alunas compõem textos temáticos que resultam num livro e participam de apresentações de ginástica, canto, dança e teatro. Na plateia, além da diretoria da UNIFIO, familiares entusiasmados com a dinâmica e a vitalidade das alunas.

Líder nata – À frente desse trabalho que soma 18 anos, está a paulistana Gerda Kewitz, que já tinha trabalhado com pessoas longevas, mas nunca à frente de um curso universitário. Além das aulas de memória, ela dirige a UATI com uma dedicação fora de série, representando de maneira efetiva a disposição da entidade para manter o curso com alta frequência das alunas. De uma vitalidade admirável, Gerda, que também vive a longevidade, é não apenas inventiva, determinada e zelosa. É também aberta a superar qualquer desafio para manter as alunas em sala de aula. Um de seus feitos nesse sentido aconteceu durante a pan-

demia, quando conseguiu estruturar a UATI para atendimento remoto, o que durou dois anos meio. Ela também está sempre à frente dos eventos e das viagens, inclusive para Santa Cruz, cidade vizinha onde já houve um grupo de senhoras que por anos frequentou a UATI, e onde as alunas se encontram com as antigas colegas em atividades programas em parceria com o Centro Cultural Special Dog (CCSD), que mantém um grupo de vivência para a terceira idade.

Celebração lúdica – Será com a presença dos colegas do CCSD e das mentoras que tomaram a iniciativa de propor sua implantação, que as alunas, professores e diretores da UATI pretendem celebrar seus 18 anos, no dia 27 de abril. A programação será realizada no campus da UNIFIO e inclui atividades lúdicas, visitas às dependências da universidade, música e, claro, o tradicional lache para senhoras. É com esse espírito leve e de bem com a vida que será festejada a maioridade da UATI, um marco e uma conquista que merecem aplausos e uma vida tão longa quanto a de suas alunas, entre as quais há as que comparecem as aulas desde o primeiro ano, um recorde de frequência escolar.

* Em sentido horário: apresentação de coral em evento de conclusão de ano; as alunas de 2023 em sala de aula, o livro publicado em 2016; a professora e diretora Gerda Kewitz, com a aluna que está desde o início na UATI, Jecy Vivant; Gerda com a professora de música, Daniele Montuleze*

11 • bem viver
Foto: Flávia Rocha | 360 Fotos: acervo Gerda Kewitz
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