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Executivo municipal decide apoio de quase 50 mil euros para quatro colectividades

isto acrescenta que tem um “elevado dinamismo, que representa o concelho de Alcochete por todo o País e além-fronteiras, sendo motivo de grande orgulho para todo o concelho, só possível graças ao empenho, determinação e perseverança das inúmeras pessoas que dedicam ou dedicaram grande parte das suas vidas à associação”.

CONVENÇÃO Fórum Cultural recebe debate sobre direito da criança a uma família além da biologia

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O executivo municipal de Alcochete aprovou, na última reunião de câmara, 49,5 mil euros para apoiar quatro colectividades do concelho. Foi assim considerada a requalificação dos edifícios sede do Futebol Clube de São Francisco e do Vulcanense Futebol Clube, que vão receber uma verba global de 45 mil euros para obras. Foi ainda decidido um montante para aquisição de instrumentos à Samouquense, e apoio à Associação de Danças Sevilhanas Rocieras.

Assim, o Futebol Clube de São Francisco viu ser aprovado um apoio financeiro de 25 mil euros para as obras de reparação, beneficiação do telhado e pintura do edifício. Uma intervenção que visa garantir a “segurança dos dirigentes, atletas e associados que diariamente trabalham e frequentam a sede”, sustenta a autarquia em nota

Comemora O

Câmara realça colectividades no desenvolvimento local

de Imprensa. Trata-se de uma associação fundada a 19 de Março de 1977, que conta na sua história com “várias conquistas relevantes” na modalidade de futebol de salão.

Por sua vez, o Vulcanense Futebol Clube vai receber uma verba de 20 mil euros para responder à necessidade “urgente e imprescindível” de realizar obras de reparação e beneficiação do telhado da sede social. Fundado a 16 de Junho de 1962, este clube “tem-se assumido ao longo dos anos como uma das colectividades mais eclécticas do concelho”. Na sua história destacam-se várias conquistas no andebol, atletismo, cicloturismo e karaté, entre outras modalidades.

Na mesma reunião pública, de 26 de Outubro, o executivo municipal aprovou, por unanimidade, a oferta de dois instrumentos musicais no valor de 3 mil euros à Sociedade Filarmónica Progresso e Labor Samouquense (SFPLS). Trata-se de um Bombardino Besson 165 Profissional e de um Gongo Tam-Tam Profissional e respectivo suporte.

A Sociedade Filarmónica Samouquense é uma associação sem fins lucrativos, fundada a 1 de Dezembro de 1919, que desempenha um papel de “reconhecida utilidade pública, designadamente na promoção da cultura e na educação musical”, define a autarquia em nota de Imprensa. A

Na mesma reunião, foi também aprovado um apoio financeiro de 1 500 euros para apoio ao plano anual de actividades da Associação de Danças Sevilhanas Rocieras de Alcochete, fundada a 18 de Julho de 2009.

Segundo a proposta levada a reunião de câmara, “o movimento associativo tem um papel determinante no desenvolvimento local, com uma intervenção inequívoca neste território, pelo que há que garantir o apoio às associações e aos seus dirigentes”.

Além dos acordos financeiros, a câmara também decidiu conceder vários apoios logísticos e cedências, nomeadamente a isenção do pagamento da taxa da licença especial de ruído, de ocupação da via pública, de utilização das instalações desportivas e de utilização do auditório do Fórum Cultural, bem como de apoio em cedência de utilização pontual de espaços e equipamentos.

Fernando Pinto foi um dos autarcas presentes no aniversário do Centro Hospitalar Barreiro Montijo

O Centro Hospitalar Barreiro Montijo (CHBM) realizou a sessão comemorativa do 13.º aniversário na passada quarta-feira, 2 de Novembro, no Hospital Nossa Senhora do Rosário, no Barreiro, e contou coma presença do presidente da Câmara Municipal de Alcochete, Fernando Pinto, entre os autarcas dos concelhos de abrangência desta unidade de saúde. Na comemoração participaram a administração e trabalhadores do CHBM, e autarcas de Alcochete, Barreiro, Moita e Montijo e outros convi- dados. Foi um momento de “alegria, e também de balanços e renovação de compromissos”, comentou Teresa Carneiro, presidente do Conselho de Administração do CHBM.

Nesta intervenção foi apontado que após a depressão causada com a pandemia covid-19, o ano de 2022 é de regresso à normalidade, permitindo à instituição implementar novos projectos, como a requalificação da Unidade de Cuidados Intensivos, e reforçar a qualidade dos cuidados de saúde.

Os tempos futuros são para “promover a melhoria da acessibilidade dos utentes aos cuidados de saúde, continuar a valorização dos profissionais do CHBM, aumentar a eficiência e garantir a sustentabilidade”, acrescentou Teresa Carneiro, salientando a importância do trabalho em rede e proximidade com autarquias, cuidados primários do Serviço Nacional de Saúde e outras instituições.

Durante a sessão comemorativa foram homenageados os trabalhadores que se aposentaram em 2022 e os que cumpriram 20 anos de serviço no mesmo ano.

Em 13 anos, o CHBM prestou cuidados de saúde a mais de 164 mil utentes, realizou mais de 2 milhões e 600 consultas, 87 mil actos cirúrgicos, mais de 2 milhões de atendimentos na urgência e 25 milhões de exames complementares de diagnóstico, entre muitas outras centenas de milhares de respostas assistenciais na sua área territorial de influência; Alcochete, Barreiro, Moita e Montijo.

Com o aniversário da Convenção Sobre os Direitos da Criança a ser celebrado este mês de Novembro, o Fórum Cultural de Alcochete recebe dia 17, a partir das 9h00, a conferência “Criança: o direito a uma família, para além da biologia”. Um encontro com inscrições gratuitas em https:// forms.gle/stDozTPPBMsbrgSv5

A iniciativa vai contar com a participação de vários especialistas que no contexto do sistema de protecção de crianças e jovens implementado em Portugal, desenvolvem trabalho na área da intervenção infantil e familiar. Segundo o programa, serão abordadas questões da realidade da adopção em Portugal e do apadrinhamento civil.

Os temas em debate vão passar pelo “Desenvolvimento das crianças dos 0-6 anos em contextos adversos: a importância da vinculação”, “Interpretação jurídica da relação filial”, “Limites à intervenção com a família biológica”, “Famílias: Realidade da Adopção em Portugal” e “Apadrinhamento Civil”.

A conferência é organizada pelas comissões de protecção de crianças e jovens em risco dos concelhos de Alcochete, Almada, Barreiro, Moita, Montijo, Palmela, Seixal, Sesimbra e Setúbal, com o apoio da Câmara Municipal de Alcochete e da Junta de Freguesia de Alcochete.

A 20 de Novembro de 1989, as Nações Unidas adoptaram, por unanimidade, a Convenção sobre os Direitos da Criança (CDC), documento que enuncia um amplo conjunto de direitos fundamentais, tais como direitos civis e políticos e também os direitos económicos, sociais e culturais de todas as crianças, bem como as respectivas disposições para que sejam aplicados.

A CDC é o tratado de direitos humanos internacionais mais amplamente ratificado de sempre, tendo Portugal ratificado a convenção a 21 de Setembro de 1990. H.L.

6 de Novembro

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