Redução do IMI para 2023 deixa taxa a quatro centésimas do valor mínimo

PS e PSD votaram a favor de descida de 0,36% para 0,34%. CDU absteve-se

Mário Rui Sobral

No próximo ano, a taxa do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) no Montijo vai ficar a apenas quatro centésimas do valor mínimo. O executivo camarário decidiu, na última quarta-feira, reduzir de 0,36% para 0,34% a taxa para 2023, que agora só precisa de ser ratificada pela Assembleia Municipal para poder ser aplicada.

A proposta apresentada pela gestão camarária socialista, presidida por Nuno Canta, foi aprovada com os votos favoráveis de PS (três) e PSD (dois); a CDU optou pela abstenção (duas).

Com esta nova redução do imposto, o líder do executivo lembrou que deixa de entrar nos cofres da autarquia uma verba bem acima do meio milhão de euros. “Há um abaixamento significativo do IMI, no valor aproximado de 700 mil euros. Valor [esse] que fica do lado das famílias”, revelou Nuno Canta.

Apesar de o IMI, enquanto imposto directo, constituir-se como maior a descer já no próximo ano no Montijo fonte de receita do município, o presidente da Câmara garante que a redução gradual da taxa a aplicar é para continuar, a exemplo do que tem sido feito nos anos anteriores.

“Vamos trilhando este caminho anual ou bienal sempre que pudermos, sem colocar em causa o equilíbrio financeiro da Câmara”, disse o socialista, ao mesmo tempo que classificou a me-

Cerca de 500 pessoas participaram na tomada de posse dos órgãos sociais da distrital de Setúbal do PSD, que decorreu no passado sábado no pavilhão da corporação dos bombeiros montijenses. Luís Montenegro, presidente do partido, apadrinhou a cerimónia, que ficou marcada pela manifestação de apoio da estrutura distrital e do líder nacional dos social-democratas à (re)candidatura de João Afonso à presidência da

Câmara, em 2025. Mas também por três ausências: as dos três "deputados laranjas" eleitos pelo círculo de Setúbal à Assembleia da República.

A falta de comparência de Nuno Carvalho, Fernando Negrão e Fernanda Velez foi notada, mas não tirou, porém, o sono a João Afonso – nem mesmo depois de ouvir o apelo de união feito por Montenegro, que prometeu “fazer tudo” para que o partido conquiste, pela primeira vez, uma câ- dida como “um apoio muito importante para as famílias”, sobretudo num 2023 “que se prevê especialmente financeiramente difícil para todos”.

Além da diminuição da taxa, a autarquia decidiu ainda manter para o próximo ano o IMI Familiar, que permite um encaixe para agregados familiares com um (20€), dois (40€) ou três ou mais dependentes (70€).

Carvalho (Noise Tribe). O três primeiros classificados ganham, respectivamente, prémios no valor de 400, 200 e 100 euros. O vencedor tem ainda direito a actuar na Semana da Juventude de 2023. As entradas são gratuitas.

mara no distrito, numa clara alusão ao esperado triunfo do montijense nas próximas autárquicas.

Frontal e directo, João Afonso não se escusou a comentar as três ausências e fê-lo sem filtros. “Não fazem cá falta nenhuma. Não é segredo para ninguém. Já disse várias vezes e torno a dizer: não quero cá [no Montijo] os deputados parlamentares do PSD eleitos por Setúbal, porque só me fazem perder votos e eu estou cá é para ganhar a Câmara do Montijo”, disparou, em declarações a O SETUBALENSE, para reforçar de seguida: “Esses deputados só me deixam ficar mal.”

A proposta aprovada pelo executivo camarário vai ser submetida a votação na Assembleia Municipal, que é composta por sete membros do PS, sete eleitos pela coligação PSD/CDS/Aliança, quatro da CDU, um do Chega, um do BE e um da IL, aos quais se juntam cinco presidentes de junta por inerência (quatro do PS e um da CDU).

A cerimónia de tomada de posse contou com intervenções de Mata Justo, João Afonso, Paulo Ribeiro e Luís Montenegro, após jantar confeccionado por alunos da Escola Profissional do Montijo, e permitiu ainda distinguir alguns militantes do partido.

“Boeing Boeing” é a comédia teatral, da companhia Yellow Star, que sobe amanhã ao palco do Cinema Teatro Joaquim d' Almeida, a partir das 21h30. Com hora e meia de duração, o espectáculo apresenta como intérpretes António Camelier, Teresa Guilherme, Marta Gil, Liliana Santos, António Machado e Carolina Puntel. O preço dos bilhetes varia entre os 20€ (plateia) e os 18€ (balcão).

O Grupo de Música Contemporânea de Lisboa actua neste domingo, 6, no Cinema Teatro Joaquim d' Almeida. Fundado na Primavera de 1970 pelo maestro Jorge Peixinho, o grupo leva ao público, a partir das 16h30, o concerto “Caminhos D' Orfeu” – nome que intitula o duplo CD lançado há cerca de uma década. A duração é de 60 minutos e as entradas são gratuitas.

A segunda prova do Campeonato Nacional de Tiro Com Arco realiza-se, no próximo dia 13, no Parque de Exposições Acácio Dores, no Montijo. No passado domingo, 150 arqueiros de todo o País participaram na primeira prova, realizada no mesmo local. Carlos Resende, em representação do Ginásio Clube do Montijo, triunfou na classe compound seniores.