Relacionamentos Afetivos - Agosto/2016

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Adolescência e Religiosidade

EDIÇÃO 4 - ANO 1 - Nº 4 - AGO/2016

Relacionamentos Afe vos Ar gos sobre

MEEF Indica:

Casamento e Página que une humor ao espiri smo Homossexualidade


Índice

EDIÇÃO 4 - ANO 1 - Nº 4 - AGO/2016

Você Sabia?

Ar go sobre

Homossexualidade e Relacionamentos Afe vos

Mistura de Espiri smo 05 e humor no Facebook! 08

02 Ficar por ficar, pode? 03 Sozinhos? Nunca! 04 Biografia 05 Para Além dos Rótulos: Vivendo o Amor Pleno 06 Entretenimento 08 MEEF Indica 08 MEEF Responde 09 Você Sabia?

Esta é uma revista confeccionada e produzida pela Mocidade Espírita Eurydes Ferreira (MEEF) do Centro Espírita e Ins tuição Caminho da Luz (CEICAL), de circulação interna, sem fins lucra vos e de distribuição gratuita.

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EDIÇÃO 4 - ANO 1 - Nº 4 - AGO/2016

Editor: Revisor Geral: Revisor Grama cal: Colaboradores:

Matheus Vieira Peres Alfredo Henrique C. de Paula Inácio José de Paula Ana Abreu Aliane Mizzi Castro Solino Amanda Le cia Amaral Souto Eugênio Gabriel Custódio Solino Gabriella Alvares Guimarães Silva Iasmin da Silva Brito Igor da Silva Brito João Vitor Ferreira de Morais Lívia Maria Teran Cavalcan Talita Oliveira Teixeira Impressão: Murillo Toledo Montagem: Wesley Barbaresco Silva Matheus Vieira Peres Foto da Capa: Babi Abreu


Ar go

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Ficar por ficar, pode?

aulo afirmou em uma de suas epístolas aos Corín os, que tudo nos é lícito, mas nem tudo nos convém. O famoso “ficar por ficar”, então, não nos é proibido, contudo, existe uma série de fatores que quando analisados, apontam as diversas inconveniências provenientes dessa ação. A expressão em si refere-se ao ato de relacionar-se com alguém num intuito estritamente sexual, sem quaisquer outras pretensões afe vas. A prá ca em si, torna-se conhecida pelo indivíduo desde o início de sua adolescência, quando nele despertam os primeiros interesses român cos. No entanto, aquilo que começa com beijos aparentemente inocentes, transfigura-se numa suposta normalidade comportamental que reverbera na vida adulta, refle ndo, muitas vezes, n o engajamento d e re l a çõ e s s e x u a i s impensadas.

No livro “Vida e Sexo”, psicografado por Francisco Cândido Xavier e ditado pelo Espírito Emmanuel, trata-se, dentre outros tópicos, da questão do compromisso afe vo e como ele pode vir a afetar o Espírito. Efetuando-se uma citação direta, “[...]A afeição erradamente orientada, através do compromisso escarnecido, cobre o mundo de ví mas.”, pode-se perceber que, se não tratado de forma responsável e sã, o emprego a afe vidade pode trazer consequências nega vas.

que o lesou também, tendo em vista a lei de ação e reação como reparadora de males.

Sendo assim, toda relação sexual deve ser encarada como u m compromisso espiritual e que, portanto, deve ser tratada de maneira responsável. A cada “ficar por ficar”, compromissos são acumulados, vínculos espirituais são estabelecidos repen namente, e podem repercu r, a nível espiritual, de forma nega va ao ser, o que certamente deve ser evitado.

Para que nós, em nossa jornada de reencarnados, sigamos a evoluir, grande parte se embasa na não-aquisição de novas dívidas, no que diz respeito, sobretudo, a forma como nos relacionamos com o próximo. Tratar das nossas questões pessoais e afe vas de maneira respeitosa e equilibrada é um grande passo para um crescimento espiritual. Portanto, evitemos o tal “ficar por ficar” e busquemos empregar nossa energia sexual, tão versá l e de múl plas potencialidades, para o bem, de sorte a trazer bons frutos, não só para nós mesmos, mas para nossos irmãos também.

por Lívia Maria Teran Cavalcan

No mesmo capítulo sobre afe vidade, explica-se que o ato sexual estabelece, entre ambas as partes, um ciclo de forças, em que os indivíduos alimentam-se psiquicamente de energias espirituais. Muitas das vezes em que se estabelece essa troca de vibrações e posteriormente ela se rompe de modo abrupto, ocorre um desequilíbrio de cargas emocionais e n t r e o s indivíduos, de modo que o lesionando sofre e aquele EDIÇÃO 4 - ANO 1 - Nº 4 - AGO/2016

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Ar go

Sozinhos? Nunca!

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iz a música: “Vou dar paz pro coração, nessa solidão tá di cil viver”1. Viver só é di cil; isso é sabedoria popular. A Doutrina Espírita concorda com esse pensamento de quão penoso é tentar viver só. Ela explica que por ins nto os homens buscam a sociedade e que o progresso acontecerá se eles se ajudarem mutuamente.2 Por isso, desde que reencarnamos entramos em diversos relacionamentos, dentre os quais se encontra o casamento. Mas, em um tempo de tantas incertezas, qual seria a opinião do Espiri smo acerca do casamento? Quando os Espíritos são ques onados se seria contrário à lei da natureza a união de dois seres - sendo importante ressaltar que não é especificado se são seres heterossexuais ou homossexuais - os Espíritos respondem que a união conjugal é um progresso na marcha da humanidade3 e que sua abolição seria uma regressão a vida dos animais4. A sociedade, no seu desenvolvimento evolu vo, concluiu que a disciplina e o respeito devem viger nas uniões, elegendo a monogamia como sendo o comportamento ideal para a vida digna e feliz.5 Por meio do casamento é possível que almas afins aproximem-se ainda mais ou que an pa as do passado possam ser resolvidas. Com a união matrimonial ocorre a ligação de forças psíquicas espirituais, na qual as almas se alimentam reciprocamente, seja de forma posi va ou nega va. Quando as ligações são nega vas e não é estabelecido uma forma de corrigir as mágoas e decepções apenas estará sendo adiada as pazes. Estar “de copo sempre cheio e coração vazio”6 como sugerem algumas músicas irá fraquejar cada vez mais a relação e prejudicar o indivíduo que tenta encontrar nos alucinógenos uma solução para curar e esquecer as dores amorosas.

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Cons tui, essa união, algo bem maior do que uma simples aproximação sica, pois os seres elegem aqueles com quem terão o compromisso de caminhar juntos na trilha da evolução, ajudando-se, reciprocamente, a superar ressen mentos e limitações em um clima de compreensão, serviço, tolerância e perdão. Para celebrar a união de dois seres, o Espiri smo não vê a necessidade de nenhum po de ritual a ser seguido pelos espíritas. Dessa forma, casamentos religiosos não são realizado em centros espíritas, porque a doutrina não se prende a atos exteriores, mas apoia o casamento civil como um rito de passagem, para que seja feita a mudança psicológica gradual do casal nesta nova etapa7. É imprescindível que os casais que buscam um envolvimento equilibrado, percebam que o amor é o único capaz de suportar a frieza da indiferença e fazer florescer os mais belos sen mentos que farão gerar o elevado ministério da cons tuição da família. por Amanda Le cia Amaral Souto

1 Marca evidente – Israel e Rodolfo 2 Pergunta 767 de O Livro dos Espíritos. 3 Pergunta 695 de O Livro dos Espíritos. 4 Pergunta 696 de O Livro dos Espíritos. 5 Joanna de Ângelis no prefácio do livro A Arte do Reencontro, de Alberto Almeida. 6 Até você voltar – Henrique e Juliano 7 Capítulo 3, A Arte do Reencontro, de Alberto Almeida.


Biografia

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Cairbar de Souza Schutel

ncarnado em 22 de setembro de 1868 na cidade do Rio de Janeiro, filho de negociante Anthero de Souza Schutel e Dra. Rita Tavares Schutel, Cairbar de Souza Schutel foi um dos maiores vultos do Espiri smo brasileiro.

sen do de fazer com que a farmácia de Cairbar fosse boicotada pelo povo, com o apoio do delegado de polícia, conseguiu deste a ordem para o fechamento do Centro onde se difundia o Espiri smo.

Órfão de pai e mãe antes dos dez anos de idade foi morar com o seu avô Dr. Henrique Schutel. Decidiu não con nuar os estudos e abandonou a casa de seu avô, tornando-se trabalhador independente como prá co de farmácia.

Cairbar não acatou a proibição do delegado e, baseando-se na Cons tuição, dirigiu-se para a praça pública, falando aos poucos que, não temendo as represálias do padre, veram a coragem de lá comparecer, e através desse feito conseguiu seu direito de falar e de se defender.

Aos 17 anos de idade deixou o Rio de Janeiro e transferiu-se para o estado de São Paulo, onde residiu primeiramente em Piracicaba e logo após em Araraquara e Matão. Mas, foi em Matão que Cairbar acalentou o propósito de servir a cole vidade, o que fez com que dedicasse arduamente para que Matão s u b i s s e a categoria de município. Conheceu o Espiri smo através de Manoel Pereira do Prado, mais conhecido por Manoel Calixto. Cairbar integrous e n o conhecimento d a s o b r a s fundamentais da Doutrina Espirita e tão logo se s e n u co m p e n e t ra d o daquilo que ela e n s i n a v a . Fundou, no dia 15 de julho de 1904, o primeiro núcleo espirita da cidade e da zona rural, denominado “Centro Espirita Amantes da Pobreza”. No mês de agosto de 1905, lançou a primeira edição do jornal “O Clarim” órgão esse que vem circulando desde então e que se cons tuiu num dos mais tradicionais e respeitáveis veículos da imprensa espirita mundial. Numa época quando pon ficava verdadeira intolerância religiosa e quando o Espiri smo e outras religiões sofriam o impacto da ação exercida pela religião majoritária, Cairbar Schutel também teve o seu calvário: um sacerdote reacionário e profundamente intolerante, resolveu promover gestões no sen do de fechar as portas do Centro Espírita, usando como arma uma campanha persistente no

Sempre feliz no seu receituário, tornou-se, dentro em pouco, o Médico dos Pobres e o Pai da Pobreza, de Matão. Além de prescrever o medicamento, ele o dava gratuitamente aos necessitados. Sua residência tornou-se um refúgio para os pobres da cidade. Muitas pessoas eram socorridas pela sua generosidade. Muitos recebiam socorros da mais variada espécie, em alimentos, em roupas e, sobretudo, em assistência espiritual. Em vista do crescente número de enfermos, em 1912 alugou uma casa mais ampla, na qual tratava com maiores recursos e com mais liberdade todos aqueles que apelavam para a sua ajuda fraternal. No dia 15 de fevereiro de 1925, lançou o primeiro número da "Revista Internacional de Espiri smo", órgão que desde então vem circulando sem solução de con nuidade. Foi pioneiro no lançamento de programa espírita pelo rádio, tendo em 1936 inaugurado, pela PRD - 4 - Rádio Cultura de Araraquara, uma série de palestras, que mais tarde publicou num volume de 206 páginas. Como jornalista escreveu muito, entre suas obras podemos destacar "Espiri smo e Protestan smo", "Histeria e Fenômenos Psíquicos", "O Diabo e a Igreja", "Médiuns e Mediunidade", "Gênese da Alma", "Materialismo e Espiri smo", "Fatos Espíritas e as Forças X", "Parábolas e Ensinos de Jesus", "O Espírito do Cris anismo", "A Vida no Outro Mundo", "Vida e Atos dos Apóstolos", "Conferências Radiofônicas", "Cartas a Esmo" e "Interpretação Sinté ca do Apocalipse". Cairbar Schutel foi um homem de fé, orador convincente, trabalhador infa gável, dinâmico, realizador e portador dos mais vivificantes exemplos de virtude cristã.

por Talita Oliveira Teixeira *Texto escrito com base em informações con das na obra “Grandes Espíritas do Brasil” de Zêus Wantuil. EDIÇÃO 4 - ANO 1 - Nº 4 - AGO/2016

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Ar go Para Além Dos Rótulos: Vivendo o Amor Pleno

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entro do Espiri smo, é de reconhecimento de todos que é necessário o respeito, acolhimento e inclusão da pessoa homossexual, entendendo a homossexualidade como uma condição evolu va, que pode ter sido ocasionada por múl plos fatores, que variam para cada espírito.

Jesus, em um de seus maiores e mais importantes ensinamentos disse “Ame o Senhor, o seu Deus de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todo o seu entendimento e ame o seu próximo como a si mesmo”. Há, portanto, em qualquer situação, a necessidade de vivência do amor.

Ahomossexualidade, independentemente da forma como se estruturou no indivíduo, pode ser vivenciada com dignidade e ser um rico campo de experimentação do afeto e construção do amor, desde que aqueles que a vivam se lembrem de que são espíritos imortais e de que a vida na matéria é tempo de plan o para a eternidade, no terreno do sen mento e das conquistas evolu vas propiciadas pelo amor, em qualquer de suas infinitas manifestações.

No campo afe vo, tanto para um casal do mesmo sexo, quando para os de sexos diferentes, as primeiras etapas do relacionamento são importantes para a descoberta de si mesmo, de seus interesses e preferências. É saudável o diálogo, a compreensão e a paciência, para que o casal possa ter um amplo conhecimento um do outro, pois tal a tude oferece inúmeros bene cios à união, e também para reconhecer se o parceiro é o mais adequado para trazer uma felicidade ampla ao outro.

De acordo com Andrei Moreira, entre muitas das causas que explicam a existência da homossexualidade no ser humano, é

Uma pessoa adequada para nós é aquela que nos produz emoções, não aquela que nos provoca sensações. Se um

possível citar: consequência natural do reflexo mental e emocional condicionado na vivência no mesmo sexo por muitas encarnações; condição facilitadora da execução da missão espiritual; situação provacional e expiacional, reflexo mental condicionado decorrente de situações obsessivas; condição rea va decorrente do processo educacional atual e/ou traumas na infância ou adolescência.

indivíduo encontra alguém pelo qual sente uma atração e imediatamente sente a explosão do desejo sexual, isto é uma sensação. Mas ao deparar com alguém, e no mesmo instante, sen r pela pessoa um encantamento especial, uma vontade de se aproximar com cuidado e carinho, ele está diante de uma emoção, que possui um caráter muito mais profundo que uma sensação.

Assim, não importa se a orientação sexual de um indivíduo for a heterossexualidade, a homossexualidade, a bissexualidade ou assexualidade, entre outras; todos merecem o devido respeito, pois são filhos de um mesmo Pai.

O mesmo se aplica quando outro indivíduo encontra alguém e rapidamente o associa à imagem de uma celebridade ou uma figura pública que o traz sonhos eró cos, e que agora vê de alguma forma materializado na figura da pessoa que encontrou. Isto também representa uma sensação, uma eclosão do desejo sexual.

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Ar go a reprodução. Em alguns casos, a paixão pode ser interpretada como amor, mas um amor primi vo e imedia sta, que tem origem nos primórdios da vida humana, onde o principal obje vo era a procriação. Já o amor é verdadeiro e plenificador. Ele também nos leva à relação sexual, cuja finalidade precípua, além da con nuidade d a e s p é c i e , é t ro ca d e v i b ra çõ e s emocionais que sustentam a vida e realimentam os sen mentos profundos daqueles que mantém um vínculo afe vo. Portanto, é extremamente necessário que seja iden ficado pelo indivíduo quando realmente encontrou o amor ou quando foi tomado por um surto de paixão que terá uma curta duração. Contudo, ao cruzar com esta pessoa e sen r alegria por vê-la, uma necessidade de estar ao seu lado e de conversar, de to c a r- l h e a m ã o c o m d o ç u ra , fo i experimentada uma emoção, o surgimento de uma centelha de afe vidade.

Quando optamos pela paixão, estacionamos voluntariamente em alguns degraus da evolução até nos resolvermos Porém, não é possível criar critérios p e l a l i b e r t a ç ã o d a s a l g e m a s d a infalíveis para tal conclusão, porque os inferioridade mediante a conquista do relacionamentos, apesar de parecidos, amor. não são iguais. A decisão de unir-se a outra pessoa exige uma análise cuidadosa, que *Texto escrito com base em informações con das na se inicia no autoconhecimento e tem obra ‘‘Sexo e Consciência’’ de Divaldo Franco e con nuidade na convivência com o outro. ‘‘Homossexualidade Sob a Ó ca do Espírito Imortal’’ de Dessa forma, isto se torna um dos Andrei Moreira aprendizados mais importantes em um relacionamento, saber dis nguir amor e paixão. a cons tuição de uma família.

Nos casos em que houver emoção, a comprovação da afinidade só virá p o ste r i o r m e n te , à m e d i d a q u e o relacionamento se tornar mais profundo e forte, porque assim o sen mento será melhor caracterizado e compreendido. Se for confirmada a afinidade, é provável que A paixão, é uma atração provocada pelos o casal, antes de cada um reencarnar, ins ntos, que surge como uma febre de tenha se comprome do um ao outro para desejo e está relacionada ao impulso para .

Entretenimento

por Matheus Vieira Peres

Tirinha criada por Eugênio Gabriel Custódio Solino EDIÇÃO 4 - ANO 1 - Nº 4 - AGO/2016

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Entretenimento PALAVRAS-CRUZADAS

HORIZONTAL

VERTICAL

2. Para o Espiri smo os Espíritos não têm ______, podendo reencarnar homens ou mulheres.

1. Segundo O Livro dos Espíritos, quanto mais ______ os espíritos, mais unidos estarão. (Q. 298, Livro dos Espíritos)

5. “A coragem do amor cria a benção sobre o ______.” (Emmanuel/Chico Xavier)

3. “Os efeitos da lei de amor são o melhoramento _____ da raça humana e a felicidade durante a vida terrestre.” (Livro – O Evangelho Segundo o Espiri smo – Capítulo XI)

6. O nome da personalidade espírita da biografia dessa edição.

4. O _______ representa uma marcha no progresso da humanidade (Q. 695, Livro dos Espíritos).

7. O Espiri smo não reconhece a doutrina das _____ eternas. (Cap VI, Parte 2, Livro dos Espíritos)

8. “O amor é de essência divina, porque procede de _____ e vitaliza o universo, sustentando a vida em todos os aspectos.” (Joanna de Angelis)

9. A doutrina espírita diz que o casamento é a _____ de almas.

10. “O _____ é de essência divina [...] todos vós, do primeiro ao úl mo, tendes, no fundo do coração, a centelha desse fogo sagrado.” (Allan Kardec)

11. O amor não prende,______!

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Respostas: Horizontal – 2. Sexo, 5. Perdão. 6. Cairbar Schutel, 7. Metades, 9. União, 11. Liberta. Ver cal – 1. Perfeitos, 3. Moral, 4. Casamento, 8. Deus, 10. Amor

por Iasmin da Silva Brito


MEEF indica

Humor e Espiri smo Combinam! , pessoal, a internet tem evoluído muito e nos ajudado bastante em diversos aspectos. Nela encontramos de tudo: vídeos, músicas e várias informações, até mesmo sobre o Espiri smo. Nas redes sociais não é diferente. Existem páginas que citam o Evangelho, outras que divulgam o movimento espírita e também outras que levam humor como forma de divulgação da Doutrina, como é o caso da página "Espiri smo da Depressão".

É

Originalmente, “Espiri smo da Depressão” surgiu no Facebook em maio de 2014, contando com mais de 100 mil cur das. Por volta de um ano depois, o Espiri smo na Depressão fez sua primeira postagem no Instagram, cujo perfil já é seguido por quase 25 mil seguidores e possui mais de 190 publicações diver das e inovadoras. Logo, o humor do Espiri smo da Depressão também invadiu o Twi er. A ideia evoluiu tanto que hoje o Espiri smo na Depressão já possui site próprio, em que é possível se diver r ouvir os “ghostcasts”, bate-papos super engraçados sobre Espiri smo que fazem qualquer um “desencarnar de rir”.

Publicação do ‘’Espiri smo da Depressão’’ no Facebook

Tudo isso é gerenciado por um grupo de amigos que cresceram juntos e estudaram o Espiri smo e veram a ideia de levar a doutrina para que outras pessoas pudessem conhece-la de uma forma engraçada. Segundo eles mesmos afirmam em seu site: “Somos adeptos de que o humor pode mudar o dia de alguém, pode ensinar de forma diver da, pode rar o peso de um dia não tão bom”. Vale muito a pena acompanhar esses espíritas engraçadinhos nas diversas redes sociais e no site : h p://www.espiri smodadepressao.com.br . Divirtam-se! por Aliane Mizzi Castro Solino

Site do ‘’Espiri smo da Depressão’’

MEEF Responde 1 - O que o Espiri smo diz sobre sexo casual ? Conversar sobre sexo casual há algum tempo era tabu. An gamente, esperava-se que as pessoas deveriam se casar virgens, pois isso era considerado um símbolo de pureza. Hoje, apesar de não haver essa obrigatoriedade, o Espiri smo ainda confia nas palavras de Paulo de que “tudo é permi do, mas nem tudo convém”. Emmanuel, no livro Vida e Sexo, nos conta que “relações sexuais envolvem responsabilidade”, que não se deve tratar o sexo de forma casual, legalizando “as relações sexuais livres, como se fora justo escolher companhias para a sa sfação do impulso genésico, qual se apontam iguarias ou vitaminas mais desejáveis numa hospedaria”.

2 - Em mundos superiores, existe o casamento ou ele não mais seria necessário devido ao grau evolu vo dos Espíritos ? No livro Nosso Lar, quando André Luiz visita o Bosque das águas, no cap. 10, ele se defronta com uma das mais belas regiões de Nosso Lar, quando ele chega neste local ele se depara com casais, seu anfitrião então explica (p. 68): "Estamos no Bosque das Águas. Temos aqui, uma das mais belas regiões de Nosso Lar. Trata-se de um dos locais prediletos paras as excursões dos amantes, que aqui vem tecer as mais lindas promessas de amor e fidelidade, para as experiências da Terra." Com esse e outros exemplos con dos no livro Nosso Lar, podemos concluir que existem relacionamentos afe vos em planos superiores, numa comunhão de sen mentos e ideias. por João Vitor Ferreira de Morais

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Você sabia A 48° Semana Espírita de Anápolis aconteceu no auditório do fórum da cidade do dia 03 a 10 de julho de 2016, abordando o tema “Brilhe a vossa luz’’. Foram oito dias em que a comunidade pôde contar com a presença de ilustres palestrantes. Es veram em Anápolis, Alberto Almeida, Geraldo Campe , Otaciro Rangel, Jorge Cecílio Daher, Simão Pedro de Lima, Cín a Vieira, Ivana Raisky e Nazareno Feitosa, todos apresentando diferentes assuntos referentes ao tema. Além disso, vários ar stas anapolinos se reuniram para fazer um espetáculo na noite de quarta-feira. Neste ano, vemos a oportunidade de ver novamente um “pinga-fogo”, no qual o palestrante Simão Pedro respondeu dúvidas diversas sobre temas como polí ca, transição planetária e homossexualidade. O evento também ofereceu evangelização para as crianças, que foram ministradas pelas casas espíritas de Anápolis paralelamente às palestras para adultos e jovens. Houve a exibição de estandes com livros espíritas para a venda e um delicioso caldo.

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Palestra da 48º Semana Espírita de Anápolis

Ocorreram algumas programações diferenciadas como a apresentação “Música no parque” com a banda Raio de Luz, nos dias 03 e 08 de julho, no Parque Ipiranga e a oficina “Criação do universo para crianças’’, no dia 07 de julho no Planetário de Anápolis. Para conferir as fotos da Semana Espírita, basta acessar a página do Facebook do Conselho Espírita de Anápolis (www.facebook.com/conselhoespiritadeanapolis). por Gabriella Alvares Guimarães Silva



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