Influência Espiritual - Junho/2018

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EDIÇÃO 12 - ANO 3 - Nº 12 ABR/2018

Camille Flammarion


Índice

EDIÇÃO 13 - ANO 3 - Nº 13 - JUN/2018

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Biografia

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Entrevista com Saulo César

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Sem Medo: Influência Espiritual e Co diano

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Entretenimento

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Refle ndo com os Espíritos

Editor Matheus Vieira Peres Revisão Geral Alfredo Henrique C. de Paula Colaboradores Abraão Brito Elias Amanda Le cia Amaral Souto Gabriella Alvares Guimarães Silva Marco Túlio Simões Pontes Montagem Matheus Vieira Peres Revisão da Montagem Abraão Brito Elias

Esta é uma revista confeccionada e produzida pela Mocidade Espírita Eurydes Ferreira (MEEF) do Centro Espírita e Ins tuição Caminho da Luz (CEICAL), de circulação interna, sem fins lucra vos e de distribuição gratuita.

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EDIÇÃO 13 - ANO 3 - Nº 13 - JUN/2018


Biografia

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Camille Flammarion

icolas Camille Flammarion reencarnou em Mon gny-Le-Roy, na França, no dia 26 de fevereiro de 1842 e foi o grande responsável por popularizar a Astronomia no século XIX. Com dezesseis anos, Camille entrou para o Observatório de Paris como auxiliador e como calculador, também fez parte do “Bureau des Longitudes”. Três anos mais tarde, decidiu sair do Observatório para con nuar seus estudos com mais liberdade. Assim, escreveu a obra “Pluralidade dos Mundos Habitados”. Em 1883, Flammarion fundou o Observatório Juvisy, o qual dirigiu por quase toda a sua encarnação. Logo mais fundou e presidiou a Sociedade Astronômica da França, reunindo diversos cien stas e astrônomos, que possuíam um obje vo em comum: “Difundir as Ciências do Universo e fazer os amadores par ciparem do seu progresso". D. Pedro II e Santos Dumont foram alguns dos primeiros membros fundadores e compar lhavam do mesmo ideal de observar e estudar o céu como algo importante e relevante para a sociedade. No espiri smo, Flammarion iniciou seus estudos lendo um exemplar de O Livro dos Espíritos, enquanto buscava conhecimento para escrever “Pluralidade dos Mundos Habitados”. Procurou Allan Kardec e passou a assis r às reuniões da Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, onde se exercitava semanalmente na "escrita automá ca" juntamente com outros médiuns. Na Sociedade ele recebeu diversas mensagens assinadas por Galileu. Parte delas foram inseridas por Kardec no livro “A Gênese”. Logo foi convidado a ingressar na Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas como “Membro Associado Livre”. Seu documento de inscrição foi assinado pelo presidente que na época era Allan Kardec. Flammarion frequentou algumas sessões de mediunidade de efeitos sicos. Em suas memórias ele registra que viu a mesa erguer-se inteiramente, sem uma causa aparente.

Camille Flammarion

destacam: A Morte e seu Mistério, Urânia, Estela, Narrações do Infinito, O fim do mundo, As casas mal assombradas, O Desconhecido e os problemas psíquicos e Deus na natureza. Em 4 de junho de 1925, aos 83 anos, Flammarion desencarnou e foi enterrado no Observatório de Juvisy.

Referências Bibliográficas: h p://www.febnet.org.br/ba/file/Pesquisa/Textos/Camille%20Flammario n.pdf h p://www.camilleflammarion.org.br/biografia.htm h ps://pt.wikipedia.org/wiki/Camille_Flammarion

Logo após a desencarnação de Allan Kardec, Flammarion foi convidado pela Direção da Sociedade Espírita de Paris, para proferir um discurso no túmulo de Kardec. Nele, Flammarion afirma que "ele era o que eu denominarei o bom senso encarnado". No Brasil, algumas de suas obras foram publicadas pela Federação Espírita Brasileira, entre as quais se

por Gabriella Alvares Guimarães Silva EDIÇÃO 13 - ANO 3 - Nº 13 - JUN/2018

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Entrevista

Entrevista com Saulo César

Saulo César Ribeiro da Silva é um profundo estudioso do Espiri smo e do Evangelho de Jesus. No movimento espírita, contribui com a divulgação da mensagem espírita-cristã através de de palestras, seminários, estudos. É o coordenador do projeto O Evangelho por Emmanuel, publicado pela editora FEB, o qual reúne todos os textos do Espírito Emmanuel psicografados por Chico Xavier que comentam passagens do Novo Testamento.Nesta edição, a Mundo CEICAL teve a oportunidade de conversar com Saulo sobre questões rela vas à influência espiritual. As respostas, claras, diretas, e altamente instru vas encontram-se nas próximas páginas. Aproveitem! 3

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Entrevista Mundo CEICAL: Existe diferença entre influência espiritual e obsessão?

MC: As crianças e os jovens são mais sensíveis à influência espiritual?

Saulo César: Existe. Allan Kardec definiu a obsessão como sendo a persistência da influência de um Espírito mau, de um Espírito infeliz, de um Espírito que sofre, sobre um médium, sobre uma pessoa. Então, a obsessão tem sempre uma conotação nega va. A influência espiritual, não. Todos nós estamos sujeitos a influências espirituais, mas essas influências podem ser nega vas, como no caso da obsessão, mas elas podem ser posi vas também. Pode ser a influência de um espírito simpá co, um Espírito amigo, um Espírito que nos protege, que nos influencia, que nos orienta, que nos es mula a fazer algo posi vo. Portanto, a influência espiritual é qualquer po de influência de um Espírito sobre um encarnado, e a obsessão é quando essa influência adquire uma conotação nega va.

SC: Vamos separar a pergunta em duas partes: vamos falar primeiro da criança e depois do jovem. A criança está num processo de adaptação à reencarnação, por isso enquanto esse processo não se concre za – André Luiz diz que essa concre zação ocorre por volta dos sete anos – a criança ela tem uma certa propensão a perceber o mundo espiritual de uma maneira mais intensa do que o adulto. Esse processo vai se fechando na medida que a reencarnação vai se concre zando. Então, quando a reencarnação se concre za essa susce bilidade da criança, na grande maioria dos casos, deixa de exis r, exceção feita quando existem casos de mediunidade entre crianças. Quando o Espírito reencarnante traz a mediunidade na sua caracterís ca na sua estrutura fisiológica, psicológica, isso pode se estender por um pouco mais de tempo. Na juventude o que acontece é algo um pouco diferente. O jovem está num processo de transição, uma transição psicológica, uma transição sica. Essa transição é caracterizada por uma série de mudanças no corpo da pessoa, nos seus interesses, nos seus gostos, há uma mudança hormonal. Isso tudo faz com que haja uma certa instabilidade na estrutura do jovem que às vezes faz com que ele se conecte a várias coisas ao mesmo tempo. Quem é jovem sabe que você acorda interessado numa coisa, às vezes, meio dia tem outro interesse, à noite, você tem outro interesse. Os hormônios fazem com que o jovem se torne mais ou menos emo vo às mudanças de grupo social. Desse modo, essa série de coisas que fazem com que a vida do jovem mude com muita frequência, que ela seja instável, o tornam susce vel a influências em determinados aspectos. Por exemplo, é possível que ocorra uma mudança hormonal no corpo do adolescente, que faz com que ele, num período curto, se torne mais triste, mais solitário, mais preocupado. Naquele momento ele pode se tornar mais susce vel à influência espiritual, porque ele se conecta com Espíritos na mesma faixa de vibração daquele sen mento. Essa conexão pode incen var ou reforçar aquele po de comportamento. Uma vez que ele mude seu padrão de pensamento, aquela vinculação deixa de exis r, mas se ele oscila muito e se ele n ã o co n s e g u e s e d e sv i n c u l a r d e d ete r m i n a d o s pensamentos, ele pode sim estar sobre a influência de um Espírito que vai reforçando nele aquilo que é a caracterís ca do espírito. Por isso, o jovem precisa estar muito atento ao que ele sente. Sempre que ele perceber que o que ele sente está fugindo um pouco do que ele considera como normal, que aquilo está afetando as pessoas em volta, que está o afetando, ele deve procurar ajuda de algum familiar, de um amigo ou até uma ajuda profissional, de um psicólogo, para ajudá-lo a ter controle e a não ficar susce vel a influências espirituais que podem ter consequências mais graves.

MC: Atualmente nas redes sociais vemos diverssas pessoas difundindo preconceitos, promovendo ataques etc. Você acha que há influências espirituais cole vas por trás desses movimentos? SC: Essa pergunta é interessante, porque a gente, às vezes, não se lembra de que o mundo espiritual é também uma sociedade. Da mesma forma que nós temos a sociedade dos encarnados que se divide entre pessoas que têm afinidade com diferentes coisas, essas pessoas quando desencarnam con nuam tendo os mesmos pensamentos, as mesmas vinculações, os mesmos gostos, de tal modo que os Espíritos também formam uma sociedade. Por isso, é natural que tanto na sociedade dos encarnados quanto na sociedade dos desencarnados nós tenhamos pessoas que tenham afinidade com coisas posi vas ou nega vas. Quando a gente vê nas redes sociais da atualidade pessoas que disseminam esse po de ideia, elas se vinculam a Espíritos que no plano espiritual defendem ou ainda carregam esse mesmo po de preconceito, de ódio. Por isso, quando a gente vê qualquer fenômeno social de encarnados a gente pode ter quase certeza de que existem também espíritos desencarnados que se conectam com aquele po de pensamento, com aquela ideia. As redes sociais popularizam muito isso, de forma que a gente pode, entre os encarnados, ter vinculações, conexões com pessoas que estão em diferentes locais sicos, por exemplo: uma pessoa aqui no Brasil pode se vincular a uma pessoa que está na França, na Alemanha, na Índia, na China, na África, nos Estados Unidos. Isso é um reflexo daquilo que acontece no mundo espiritual. Os Espíritos também formam “uma espécie de rede” que está conectada pelos interesses. Existe o Facebook dos encarnados e existe Facebook dos desencarnados.

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Entrevista MC: Qual deve ser o papel do espírita ao perceber que alguém está sofrendo uma influência nega va? SC: O espírita, como conhece a realidade do mundo espiritual, pode lidar com isso com muita mais naturalidade. O primeiro passo é se aproximar dessa pessoa e tentar verificar como ele pode ser ú l dentro de um problema específico da situação em que a pessoa está. O segundo passo é perceber se essa pessoa está aberta a uma discussão, a uma conversa sobre uma possível influência espiritual, porque a gente sabe que existem amigos nossos, colegas que pertencem a outras religiões, que não estão abertos a essa discussão. Quando isso acontecer, a melhor maneira de você ajudar essas pessoas é oferecer para eles uma oportunidade de uma amizade, de uma conversa que seja posi va. Dar a oportunidade de a pessoa falar dos próprios problemas, porque a influência espiritual nega va precisa encontrar ressonância na pessoa. Se a pessoa es ver bem, a intensidade dessa influência vai ser menor, e o impacto, com certeza, vai ser menor. Então, ajudar essa pessoa a se sen r melhor, a se sen r querida, a se sen r amada, a se sen r importante, esse é o primeiro passo. Havendo possibilidade de a gente conversar sobre a vida espiritual, por exemplo se a gente está lidando com alguém que a família é espírita, nós podemos falar de uma maneira um pouco mais aberta sobre a influência espiritual, e aí buscar uma ajuda mais profunda, que seja levar a pessoa a um tratamento espiritual, levar a pessoa para que ela possa receber passes dentro de uma casa espírita. O passe é sempre algo muito importante nos processos obsessivos, porque ele auxilia não só a pessoa que está sofrendo a obsessão, a influência nega va, mas também o Espírito, para que ele desperte essa consciência e deixe de pra car aquela ação que está prejudicando não só o outro, mas ele mesmo. Uma outra coisa que também pode ser aplicada nos dois casos, naquelas pessoas que têm as convicções espíritas e das que não têm, é a oração. A oração por aquele que está passando por um processo de obsessão, mas também uma oração pelo obsessor, porque, às vezes, o obsessor pode ter sido a ví ma daquela pessoa em outra reencarnação. Ele está em um processo de vingança porque ele se sente prejudicado. Quando a gente ora pelos obsessores e a gente desperta neles a possibilidade do perdão, se esse obsessor mudar o seu padrão de sen mento, se ficar disposto a perdoar, ele vai se afastar da pessoa e isso vai ter um resultado posi vo. Então, buscar auxiliar a pessoa para que ela se sinta bem, tratar ou levar ou orientar para aquilo que existe dentro da casa espírita, e a oração pela pessoa que está sofrendo a obsessão e também pelo espírito obsessor. Esses são os principais mecanismos de auxílio que a gente pode ter como espíritas. MC: Como podemos nos proteger das influências espirituais nega vas? SC: Isso é algo muito importante, porque às vezes a gente pensa que dá para fazer como se es véssemos no Harry Po er, pegar nossa varinha de condão e lançar um fei ço como 5

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a Hermione, um fei ço de proteção, isso não existe. A conexão espiritual é como uma antena de rádio, sei que a maioria dos jovens nem lembra o que é rádio direito, mas aqueles que se lembrarem vão ter essa ideia. É uma coisa que está conectada, e está captando aquilo que vem do mundo espiritual, e, às vezes, até do mundo material também. Não é possível você desligar isso. A melhor maneira de você se proteger das influências espirituais nega vas é conectar-se com influências espirituais posi vas. Como a antena não desliga, você não tem jeito de simplesmente bloquear aquilo, não dá para botar um an spam no jovem de influência nega va. O que dá é para ele buscar as influências posi vas. Como ele faz isso? Ir à mocidade, buscar amigos, olhar o seu próprio padrão mental, buscar leituras que sejam edificantes. Tudo isso vai ajudar com que ele esteja em uma frequência espiritual posi va. Estando nessa frequência espiritual posi va, ele vai se proteger das influências nega vas. Então, em resumo: a melhor maneira de se proteger em relação às influências nega vas é buscar influências posi vas. por Marco Tulio


Ar go

Sem Medo: Inuência Espiritual e Cotidiano

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stamos em constante transformação externa, o que faz com que, muitas vezes, as transformações internas experimentadas co dianamente passem desapercebidas. Se pararmos para refle r, em apenas uma semana, somos capazes de sen r inúmeras emoções desabrochando dentro de nós.

Se sen mentos de desânimo, vi mismo, tristeza sem mo vo aparente, dificuldade de oração estão presentes, pode estar ocorrendo uma influência espiritual nega va. Nesses casos, a prece, o estudo, o passe e a persistência em boas ações funcionam como recursos eficazes para ajudar a ambos – encarnado e desencardo.

No nosso dia a dia, passamos por situações que são mais ou menos agradáveis. Recebemos es mulos de todos os lados – posi vos e nega vos – que podem modificar nossa forma de agir conforme nossa forma de recepcioná-los.

A prece é um ato de humildade do Espírito que se mostra necessitado de ajuda e disposto a mudar. Ela deve ser constante, ou seja, feita não somente em circunstâncias de desespero, mas em todos os momentos: para agradecer, para pedir ajuda, para pedir orientação, para vibrar posi vamente por um irmão em sofrimento. Esse hábito funciona como roteiro seguro para manter bons pensamentos e, consequentemente, usufruir da convivência de bons espíritos, funcionando, inclusive, para auxiliar o irmão que esteja tentando provocar uma influência nega va.

Essas situações nos desafiam a entrar em contato com nossa verdadeira natureza ín ma. Por vezes, tentamos esconder quem realmente somos, mas é impossível fazê-lo. Como sabiamente ensinou o apóstolo Paulo, estamos rodeados por uma “nuvem de testemunhas”, ou seja, de espíritos desencarnados, que muitas vezes chegam a conhecer o que desejaríamos ocultar de nós mesmos. Segundo O Livro dos Espíritos, “nem atos, nem pensamentos se lhes podem dissimular”. Perto de todos nós sempre haverá espíritos que queiram se relacionar, procurando pensamentos, sen mentos ou gostos afins. Não devemos encarar a influência espiritual dos desencarnados com preocupação ou medo, mas entender que é um processo natural, que ocorre pelo simples fato do homem ter a necessidade de se relacionar e que a desencarnação não afasta esse desejo de estar juntos. Naturalmente, como qualquer relacionamento, a ligação entre encarnado e desencarnado pode trazer frutos bons ou ruins, dependendo da intenção e da vontade dos envolvidos.

Entender como é a realidade espiritual também é importante mecanismo para conseguir lidar melhor com o plano dos Espíritos desencarnados. O conhecimento espírita ajuda a compreender como ocorrem as influências espirituais. M a s , a c i m a d e t u d o, a p rá c a d o b e m , acompanhada de pensamentos elevados, é a maior garan a de boas companhias encarnadas e desencarnadas. Ela funciona como exemplo para os dois planos. Como ainda estamos em um planeta de provas e expiações, certo é dizer que essa não é uma tarefa fácil para os espíritos daqui, porém é algo a ser feito, exercitado, com esforço e constância, se queremos de fato ajudar e sermos ajudados. por Amanda Amaral

Entretenimento

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Refle ndo com os Espíritos

Inuências Espirituais Sutis Sempre que você experimente um estado de espírito tendente ao derro smo, perdurando há várias horas, sem causa orgânica ou moral de destaque, avente a hipótese de uma influenciação espiritual su l. Seja claro consigo para auxiliar os Mentores Espirituais a socorrer você. Essa é a verdadeira ocasião da humildade, da prece, do passe. Dentre os fatores que mais revelam essa condição da alma, incluem-se: Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ

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dificuldade de concentrar ideias em mo vos o mistas; ausência de ambiente ín mo para elevar os sen mentos em oração ou concentrar-se em leitura edificante; indisposição inexplicável, tristeza sem razão aparente e pressen mentos de desastre imediato; aborrecimentos imanifestos por não encontrar semelhantes ou assuntos sobre quem ou o que descarregá-los; pessimismos sub-rep cios, irritações surdas, queixas, exageros de sensibilidade e ap dão a condenar quem não tem culpa; interpretação forçada de fatos e a tudes suas ou dos outros, que você sabe não corresponder à realidade; hiperemo vidade ou depressão raiando na iminência de pranto; ânsia de inves r-se no papel de ví ma ou de tomar uma posição absurda de automar rio; teimosia em não aceitar, para você mesmo, que haja influenciação espiritual consigo, mas, passados minutos ou horas do acontecimento, vêm-lhe a mudança de impulsos, o arrependimento, a recomposição do tom mental e, não raro, a constatação de que é tarde para desfazer o erro consumado.

São sempre acompanhamentos discretos e eventuais por parte do desencarnado e impercep veis ao encarnado pela finura do processo. O Espírito responsável pode estar tão inconsciente de seus atos que os efeitos nega vos se fazem sen r como se fossem desenvolvidos pela própria pessoa. Quando o influenciador é consciente, a ocorrência é preparada com antecedência e me culosidade, às vezes, dias e semanas antes do sorrateiro assalto, marcado para a oportunidade de encontro em perspec va, conversação, recebimento de carta, clímax de negócio ou crise imprevista de serviço. 7

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Não se sabe o que tem causado maior dano à Humanidade: se as obsessões espetaculares, individuais e cole vas, que todos percebem e ajudam a desfazer ou isolar, ou se essas meio-obsessões de quase-obsidiados, despercebidas, contudo bem mais frequentes, que minam as energias de uma só criatura incauta, mas influenciando o roteiro de legiões de outras. Quantas desavenças, separações e fracassos não surgem assim? Estude em sua existência se nessa úl ma quinzena você não esteve em alguma circunstância com caracterís cas de influenciação espiritual su l. Estude e ajude a você mesmo. André Luís (Psicografia de Waldo Vieira) Disponível no livro Estude e Viva, Capítulo 70.


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