Mediunidade - Junho/2017

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EDIÇÃO 8 - ANO 2 - Nº 8 MAIO/2017


Índice

EDIÇÃO 8 - ANO 2 - Nº 8 - MAIO/2017

Ar go sobre Mediunidade

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Biografia de 02 Eurípedes Barsanulfo

02 Biografia 03 Mediunidade Intui va 05 MEEF Responde 05 Entretenimento

Esta é uma revista confeccionada e produzida pela Mocidade Espírita Eurydes Ferreira (MEEF) do Centro Espírita e Ins tuição Caminho da Luz (CEICAL), de circulação interna, sem fins lucra vos e de distribuição gratuita.

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EDIÇÃO 8 - ANO 2 - Nº 8 - MAIO/2017

Editor: Revisor Geral: Revisor Grama cal: Colaboradores:

Matheus Vieira Peres Alfredo Henrique C. de Paula Inácio José de Paula Amanda Le cia Amaral Souto Iasmin da Silva Brito Otávio Enrique M. Mar ns Vinícius Passeri Moraes de Souza Impressão: Murillo Toledo Montagem: Matheus Vieira Peres


Biografia

N

Eurípedes Barsaulfo

ascido em Sacramento, Minas Gerais, no dia 1º de maio de 1880, Eurípides Barsanulfo não foi, de pronto, um espírita. Sua conversão deu-se quando seu o chamado Mariano de Cunha lhe presenteou com o livro Depois da Morte, de Léon Denis. Seu o há algum tempo já fazia parte de um grupo de estudos espíritas na fazenda Santa Maria, localizada a cerca de 14 km de Sacramento. Segundo o livro O Homem e a Missão, de Corina Novelino, foi na sexta-feira da paixão do ano de 1904 que Eurípides e seu amigo José Mar ns Barbosa foram assis r a uma sessão espírita na fazenda de Santa Maria. Ficou muito encantando com o que havia v i sto . A l g u n s d i a s d e p o i s retornou à fazenda e assis u a uma nova sessão, na qual, recebeu de Vicente de Paulo uma mensagem que o convocava a assumir a Terceira Revelação. Ao retornar a Sacramento, Eurípedes desligou-se da Congregação Vicente de Paulo, que era de influência católica. Não foi apoiado por familiares e amigos, mas mesmo assim trabalhava incansavelmente. No ano de 1905, fundou o Grupo Espírita Esperança e Caridade, en dade que prestava assistência social e espiritual aos necessitados de corpo e espírito. Dois anos depois, fundou o Colégio Allan Kardec, onde ensinaria, além das matérias escolares, o Evangelho de Jesus. Na época, ainda no início, o Colégio Allan Kardec funcionava na própria residência de Eurípides, conforme relata Corina Novelino. A casa tornara-se pequena para comportar todos os alunos e, por isso, Eurípedes providenciou a derrubada de algumas paredes, formando assim um salão mais amplo, restando apenas mais dois cômodos: a cozinha e uma sala. O Colégio Allan Kardec foi considerado a primeira ins tuição de ensino com fundamentos da pedagogia espírita. Ainda hoje serve como exemplo de educação diferenciada e, atualmente, funciona como um museu, memorial a Eurípedes e centro espírita. Com o auxílio de Bezerra de Menezes, fundou

também a Farmácia Espírita Esperança e Caridade. Em nenhuma de suas a vidades Eurípides visava retorno pecuniário. Entre os anos de 1907 e 1912, Eurípides Barsanulfo foi vereador da cidade de Sacramento. Trabalho muito em bene cio da comunidade. Mesmo com tanta demonstração de caridade, não foi compreendido por pessoas de outras denominações religiosas e acabou sendo perseguido. Eurípides desencarnou no dia 1º de novembro de 1918 ví ma da gripe espanhola. Em sua primeira mensagem através da psicografia de Chico Xavier, ele afirmou: “A nossa marcha con nua e, como sempre, irmãos meus, confirmo a promessa de seguir convosco até a suprema vitória espiritual”.

Eurípedes Barsanulfo

Informações extraídas de: h p://www.ceeb.org.br/c_euripedes2.htm e h ps://pt.wikipedia.org/wiki/Col%C3%A9gio_Allan_Kardec

Colégio Allan Kardec

por Iasmin da Silva Brito EDIÇÃO 8 - ANO 2 - Nº 8 - MAIO/2017

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Ar go

A

Mediunidade Intuitiva

o lermos O Livro dos Espíritos e também O Livro dos Médiuns, percebemos vários pos de mediunidade, algumas de efeitos sicos e outras de efeito intelectual, como a psicografia, tão conhecida pelo trabalho de Chico Xavier. Neste ar go, porém, vamos falar do po de mediunidade que todos nós temos, a mediunidade intui va. O quê? Você não sabia? Pois é, somos todos médiuns, alguns com uma ca p a c i d a d e m a i o r d e perceber o plano espiritual, como Divaldo Pereira Franco, outros nem tanto. Afinal, qualquer um que perceba em um grau qualquer a influência dos Espíritos, é de fato um médium. Se pararmos para observar, perceberemos essa influência em todos os dias de nossa vida, nas mais variadas situações. Sabe aquele dia que você acorda com o “pé esquerdo”? O dia está lindo lá fora, os pássaros cantam, todos sorriem, mas parece que passou um caminhão de pessimismo e depositou tudo em você enquanto dormia. Por mais que tudo vá bem, no caminho do trabalho você só consegue perceber os buracos da rua, o calor que não melhora, o chefe ou o colega que não faz nada direito. Nesse dia, talvez você tenha aberto uma brecha para algum irmão menos feliz, que está desencarnado, te acompanhar durante o seu dia. Se você con nuar deixando, ele pode te acompanhar durante uma vida inteirinha! Por sermos Espíritos imperfeitos, é comum termos dias que não vamos estar felizes, que temos vontade de sumir, que nada parece dar certo. Como nunca estamos sozinhos, aproximam-se de nós irmãos que não necessariamente nos querem mal, mas que apenas sentem o que estamos sen ndo também e decidem ficar perto de nós por simpa a. Já observou que quando estamos perto de alguém triste muitas vezes ficamos tristes também? É mais ou menos assim que funciona do outro lado. 3

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Da mesma forma, no outro dia que você já se sente melhor e mesmo com todas as dificuldades que encontra, o dia é incrível e é possível ver mais coisas posi vas do que nega vas. Em dias assim, a espiritualidade amiga possivelmente nos visitou, nos deixando mais fortalecidos para o fardo pesado que enfrentaremos durante a semana. Os Espíritos agem de forma bem discreta, intuindo para o bem ou para o mal. Existem irmãos que ainda não conseguiram ser felizes e tentam nos atrapalhar. Um dia nos sugerem um pensamento de preocupação desnecessário e ficamos ansiosos, gerando um sofrimento que vem acompanhado de sen mentos ruins que nos geram dores s i ca s o u q u e n o s fa ze m derreter em lágrimas. É a influência nega va. Nós os atraímos conservando sen mentos como melancolia, solidão, tristeza, mágoa, que criam um buraco dentro da nossa alma. Por outro lado, existem irmãos amigos, prontos para nos ajudar, que nos querem muito bem e tudo tentam para auxiliar na nossa felicidade e sucesso. É a influência posi va. Para chamá-los basta que procuremos alimentos espirituais: orações, pensamentos posi vos, boas leituras. Quando temos bons hábitos, é consequência natural que boas coisas aconteçam e que a espiritualidade superior venha nos fazer companhia, pois estamos fazendo o mesmo que os fazem ficar bem. Se quisermos saber o po de Espíritos que nos acompanham basta prestar atenção no que estamos lendo, assis ndo, comendo, bebendo, que lugares estamos frequentando e principalmente os pos de pensamentos que andam passando pela nossa cabeça. É necessário, nos desafios da vida, tentar vencer as inclinações que além de nos fazerem mal, servem de chamariz para espíritos inferiores. Por isso, lembre-se: quando ver um pensamento


Ar go ruim, não fuja dele, mas também não tente dar razão a ele. Busque entender o que está te fazendo pensar aquilo, o que você tem feito para ter esses pensamentos. Pode ser a sugestão de algum Espírito. O segredo para começar a nos entendermos já foi revelado há muito tempo, por Sócrates, que nos dizia “conhece-te a ti mesmo”. Agostinho explicou e exemplificou esse ensinamento, e nos diz que para o colocar em prática devemos no final de cada dia verificar o que melhorou e as ações que precisam de mais esforços para serem vencidas.

Tenha em mente que Jesus plantou uma semente nos nossos corações: o amor. Assim, quanto mais tentarmos ser melhores, mais frutos o amor produzirá para nos saciar nos momentos de luta.

¹KARDEC, Allan. Livro dos Médiuns capítulo 14 ²KARDEC, Allan. Livro dos Espíritos pergunta 919

O caminho dos que servem a Deus não é o mais fácil, mas é o que nos trará paz ao coração e consciência tranquila. Quando decidimos mudar, isso não significa que não teremos quedas, que não mais existirão momentos difíceis, ou que os Espíritos infelizes irão nos abandonar. Significa que mesmo com as quedas, iremos levantar e tentar novamente até conseguir êxito. Não se esqueça que a única pessoa que é capaz de tampar seu buraco emocional é você mesmo. Não deixe de procurar ajuda sempre que precisar, não é um sinal de fraqueza, é reconhecer que muitas vezes para melhorar é necessário apoio. Procure uma casa religiosa, um profissional da psicologia, ou mesmo um médico, mas não se deixe abater.

por Amanda Le cia Amaral Souto EDIÇÃO 8 - ANO 2 - Nº 8 - MAIO/2017

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MEEF Responde 1 - É possível uma pessoa curar outra?

2 - Existem lugares assombrados?

Fisicamente, sim. Isso depende da intenção e da força de vontade que ambas as pessoas apresentam durante o processo. Pode ocorrer de três formas diferentes: 1- De encarnado para encarnado; o que depende dos pensamentos no momento do processo. 2- De desencarnado para encarnado; com o objetivo de curar ou aliviar um sofrimento. 3- De encarnado para encarnado, com intervenção de um desencarnado, onde o trabalho do desencarnado supri as necessidades do magnetizador da cura(encarnado). Além disso, não podemos ignorar que a lei de causa e efeito sempre terá influência no sucesso ou não do processo. Espiritualmente, só a própria pessoa pode "se curar" ou se melhorar.

Sim , mas este não é um nome que expressa bem oque acontece nesses locais. As crenças populares, em geral tem um fundo de verdade , o fundo de verdade , nesse caso , é a manifestações dos Espíritos em que o homem acreditou, o aspecto dos lugares lúgubres toca-lhe a imaginação e ele os povoa naturalmente como os seres que consideram sobrenaturais. Estas "assombrações" se dão por vários motivos , dependendo de sua elevação. Certos Espíritos podem apegar-se às coisas terrenas. Os avarentos, por exemplo, que v i v e r a m escondendo as suas riquezas e n ã o e s t ã o suficientemente desmaterializado s, podem ainda espreitá-los e guardá-los. Os Espíritos já desapegados das coisas terrenas preferem os lugares onde são amados. São mais atraídos pelas pessoas do que pelos objetos materiais. Não obstante, há os que podem momentaneamente ter preferência por certos lugares, mas são sempre Espíritos inferiores. Para mais informações, vale a pena ler o Capítulo 9 de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec.

por Vinícius Passeri Moraes de Souza

por Otávio Enrique M. Mar ns

Entretenimento

Tirinha re rada do blog Espi rinhas

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Entretenimento

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