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12 14 de Janeiro 2016

6 de Outubro 2016 9

Terras de Lanhoso

Falar web Medição de Conteúdos da sua rede social Alguns leitores têm questionado como saber o resultado do seu trabalho nas redes sociais e quais as redes sociais a escolher. Começando pela segunda parte, existem algumas estatísticas que nos podem auxiliar. Tendo consciência que as diferentes redes sociais têm diferentes objetivos diferentes e formas de estar diferentes, apresento as principais e estratégias adequadas. Facebook- Texto, imagem, vídeo, vídeo em direto, links, publicidade, Gif´s e hashtags (é a rede social mais completa). Youtube- Vídeo, vídeo em direto, links e publicidade. WhatsApp- Texto, imagem, vídeo e links Instagram- Imagem, vídeo, publicidade e hashtags … Esta tabela, permite ter uma noção do tipo de conteúdos que precisa de preparar para a sua rede social e por outro lado potencia uma melhor organização do seu trabalho. Um dos exemplos do interesse desta tabela, é a de que para potenciar a visibilidade do seu website, está fora de questão a utilização do Instagram. Esta rede social apesar de permitir colocar no post um link para o seu site, não faz uma ligação direta na imagem ou apelativa. Como tal, se pretende potenciar o seu site nas redes sociais, não vale a pena utilizar os Instagram mas sim o Linkedin, por exemplo. Para medir os resultados, do seu trabalho, é fundamental utilizar como já referi no passado as estatísticas da sua rede social ou do seu website. Se pretende por exemplo, aumentar a quantidade de Gosto´s da sua página, tem que analisar a quantidade de Gosto´s atuais, o perfil do seu publico alvo, o seu publico alvo atual, e a que patamar pretende chegar. Pegando na tabela apresentada, poderá delinear uma estratégia mais assertiva com vista a atingir os objetivo propostos. Na próxima edição, trarei mais novidades, contacte-nos com as suas dúvidas.

Pedro Cardoso Gestor de conteúdos web www.rpm.com.pt pedrocardoso@rpm.com.pt

terrasdelanhoso@sapo.pt

vida concelhia

Assembleia Municipal: presidente da Câmara anunciou investimento de 24ME

Baptista quis calar a oposição mas esta já tinha falado antes 2Ricardo M. Vasconcelos Sessão da Assembleia Municipal realizada no passado dia 30 ficou marcada pelo anúncio do presidente da Câmara de um investimento de 24 milhões de euros na Póvoa de Lanhoso por parte de uma empresa com capitais suíços. Manuel Baptista afirmou que a Solar Transparency elegeu a Póvoa de Lanhoso para construir uma unidade industrial de painéis fotovoltaicos de terceira geração. Numa primeira fase, esta unidade irá empregar cerca de 100 trabalhadores, sendo uma grande parte de mão de obra especializada. O presidente da Câmara afirmou que as negociações se prolongaram ao longo de vários meses, com a Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso a participar ativamente no processo, nomeadamente na resolução de alguns entraves que foram surgindo na fase negocial. Ora, a boa nova anunciada por Manuel Baptista esbarrou, aparentemente, naquele que poderá ter sido o papel do líder da oposição, Frederico Castro, neste processo. A instalação desta unidade, nas antigas instalações da ‘Pré-Ave’, em Arcas Rendufinho, foi matéria abordada pelo socialista numa entrevista exclusiva concedida ao ‘Terras de Lanhoso’, que teve ecos na edição do dia 11 de agosto. Não se sabendo, para já, qual foi a responsabilidade de Frederico Castro neste processo, há fatos que são indesmentíveis: há dois meses o líder do PS falava do assunto, embora não se referisse a este caso em concreto. No final de uma reunião de Câmara, o vereador garantiu que iria continuar a trabalhar no sentido de apresentar as melhores propostas para o concelho, apesar de estas continuarem a ser chumbadas pela maioria PSD liderada por Manuel Baptista. “Temos trabalhado imenso, todos os dias, para sermos uma mais-valia para a vida dos povoenses. Prova disso, e posso adiantar, é que temos boas surpresas preparadas para o primeiro trimestre do próximo ano, surpresas essas que vão ajudar a que a Póvoa de Lanhoso consiga sair de algum marasmo em termos de atividade económica, de oportunidades profissionais para os povoenses.

“Existindo um acordo de confidencialidade assinado entre mim e a Solar Transparency que me leva a entender, pelo menos para já, não dizer mais que isto, deixo que este seja o tempo de ser a própria empresa a explicar aos povoenses como todo o processo se desenrolou.” Frederico Castro,Vereador do PS

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Capa da edição do dia 11 de agosto

Entrevista concedida ao ‘Terras’

Estou a trabalhar há mais de um ano para conseguir trazer para a Póvoa de Lanhoso um projeto muito interessante para o concelho e até para o país. Há fortes probabilidades que este investimento se venha a concretizar e espero que a Câmara colabore neste sentido”, adiantou na altura o líder da oposição. Ora, se nesta declaração apelava à Câmara Municipal para colaborar no processo, é natural que isso tenha acontecido. Mas torna-se mais que evidente que Manuel Baptista quer chamar a si a paternidade do sucesso de um negócio que, como facilmente se comprova, teve mais que um pai.

um resultado de sucesso”, disse.

Frederico Castro fala de acordo de confidencialidade com a Solar Transparency Contactado pelo ‘Terras de Lanhoso’, Frederico Castro recusou alongar-se em mais comentários, remetendo para a empresa mais explicações. “Primeiro, queria dizer que estou muito satisfeito pelo fato de a Póvoa de Lanhoso receber um investimento desta dimensão, que irá servir para ajudar muitas famílias do concelho. Lutei muito por isso. Segundo, existindo um acordo de confidencialidade assinado entre mim e a Solar Transparency que me leva a entender, pelo menos para já, não dizer mais que isto, deixo que este seja o tempo de ser a própria empresa a explicar aos povoenses como todo o processo se desenrolou. Em suma, que esta faça uma resenha cronológica de todos os passos que foram dados desde o início deste trajecto que nos trouxe a

Negada a defesa da honra Um dos episódios que se vai repetindo nas sessões da AM é não ser permitido aos vereadores do PS o uso da palavra. Ora, como o regimento determina, os intervenientes podem falar na sessão de duas formas. Ou pedindo, simplesmente a palavra, e aí a decisão cabe ao presidente da Câmara Municipal ou ao plenário (através de votação) deliberar, ou então, no caso de defesa de honra, ser dada autorização por parte do presidente da Assembleia Municipal. Tendo Frederico Castro sido visado nas declarações de Manuel Baptista durante a sua intervenção na AM, o líder da oposição pediu a defesa da honra. Amândio de Oliveira explicou a Frederico Castro que a mesa entendia que a honra não teria sido posta em causa. Este retorquiu, afirmando que queria falar e cabia a si o juízo se a sua honra, tinha ou não, sido ofendida, mas o presidente da AM mostrou-se irredutível. “Esta foi a segunda vez que um vereador do PS pediu a defesa da honra neste mandato que vai em três anos. Portanto, não se pode sequer dizer que seja uma figura regimental usada de forma abusiva por parte dos vereadores do PS. Se da primeira vez, tendo-me sido dada a palavra, esta foi-me imediatamente retirada, sem razão aparente, quando cheguei ao púlpito, desta vez, não me foi sequer permitido o uso da palavra. A minha intenção seria de repor a verdade dos factos relativamente à vinda desta unidade para a Póvoa de La-

nhoso, tendo como objectivo nesse momento em que pedi a defesa da honra, não permitir que prevalecessem, como aconteceu, as insinuações que ficaram no ar por parte do presidente da Câmara. O presidente da Assembleia Municipal, mais uma vez, demonstrou ter uma atitude parcial e tendenciosa. Estive na Assembleia da República como deputado, e nunca o presidente da Assembleia da República negou a palavra a um deputado quando este pediu a defesa da honra. O que acontece neste tipo de situações, é ser dada a palavra a quem a pediu e ser avaliada a intervenção que está a ser feita para que se perceba, realmente, se a defesa da honra está a ser feita e não uma mera intervenção política”, referiu. Frederico Castro vai mais longe e afirma que o que se passa na Póvoa de Lanhoso não acontece em mais lado nenhum e sobre isso, há razões que o justificam. “O senhor presidente da AM, pessoa que respeito, embora me pareça que este respeito não seja recíproco, é alguém amável e cordial da porta do Theatro Club para fora e é um homem incompreensivelmente prepotente, desumano e incorreto dentro daquela sala. Só encontro justificação para esta atitude bipolar no fato de ser altamente pressionado pelos seus pares para que não me seja dada a palavra em nenhuma circunstância. Quando alguém pede a defesa da honra só esse sabe se a sua honra foi atacada. Aqui, não pode haver mais nenhum interveniente a fazer juízos de valor. Esses poderiam surgir depois de me deixarem falar, mas compreendo os receios do presidente da Câmara Municipal, do presidente da Assembleia Municipal e da maioria que, neste momento, gere os destinos do concelho”, disse.


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