Edição de 15 de Janeiro de 2015 by Pedrowski Teca

revista

Cibernética T

Ano 3 | Edição 8

ANGOLA

O PETRÓLEO DEPOIS DA BONANÇA A CRISE

EDIÇÃO JANEIRO 2015

revistacibernĂŠtica

15.JAN.2015 A REVISTA CIBERNÉTICA é uma publicação electrónica de distribuição e acesso grátis, lançada na internet aos 15 de Janeiro de 2012 a partir da capital da Namíbia, Windhoek. Ela surge como contributo na diversificação de plataformas cibernéticas de informação, debates, educação e entretenimento no seio da comunidade de expressão da língua portuguesa com interesses em assuntos concernentes a Angola. É uma revista mensal, publicada normalmente nos dias 15. *** DIRECTOR: Pedrowski Teca GRANDE REPÓRTER: Vaga COLABORADORES: Maurílio Luiele Al Félix Amândio Pedro Izilda Beje Tony Domingos Nuno Álvaro Dala PUBLICIDADE & MARKETING: Vaga PAGINAÇÃO & DESIGN: Revista Cibernética DIRECTOR DE DISTRIBUIÇÃO & MARKETING: Vicente Paxtomás (República da África do Sul) CONTACTOS: revistacibernetica@gmail.com Telefone: +244 946 877 016 © COPYRIGHT 2015 Revista Cibernética PROPRIEDADE: Pedrowski Teca *** AS OPINIÕES EXPRESSAS PELOS COLABORADORES,

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ENTREVISTADOS E COLUNISTAS NESTA PUBLICAÇÃO NÃO ENGAJAM A REVISTA CIBERNÉTICA.

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Carta do Director O lançamento desta edição marca o término da primeira quinzena de Janeiro de 2015. Mal terminava o 2014, o presidente da República, José Eduardo dos Santos, na sua mensagem do fim do ano, advertiu os angolanos que 2015 não seria próspero e tão pouco feliz, porque seria “um ano difícil”. A dificuldade que está a ser imposta ao povo angolano é resultante da dependência viciosa da economia angolana ao ouro negro, ou simplesmente o petróleo, cuja abundância natural no território nacional, causa a negligência governamental quanto a diversificação da economia, que passa pelo investimento, promoção, desenvolvimento e manutenção de várias áreas que podem gerar lucros ao Estado, como por exemplo: a agricultura, a pesca e o turismo. A crise actual não está apenas no facto do partido no poder, o MPLA, ter imposto um Orçamento Geral do Estado (OGE), cujas contas e previsões foram feitas ingenuamente a contar com o barril do petróleo a custar 81 dólares americanos no mercado mundial, mas sim também pela falta de transparência, visão, realismo e bom senso quanto a determinação de prioridades do Estado angolano. A subida vertiginosa dos preços dos derivados do petróleo, a cessação de pagamento dos subsídios e os meios de contenção da crise que actualmente estão em curso, para nada servirão, se as mesmas medidas forem executadas por conveniência, quando quem governa insiste em servir-se com regalias à francesa com os seus, tendo o nepotismo, a corrupção, a impunidade e outros males sociais como base de governação, enquanto apela para que a maioria miserável aperte o cinto. Nota-se o desespero nas acções do partido no poder, enquanto tenta à todo custo resolver esta crise que a muito se previa. A recomendação da revisão do OGE, vinda da bancada parlamentar do MPLA, as iniciativas do Ministério do Comércio de tentar fechar o cerco e tirar o melhor das empresas de importações de negócios, maioritariamente estrangeiras, e a mudança de atitude de Angola nas relações económicas e empresariais com Portugal, são exemplos concretos de desespero. Nos anos da bonança, José Eduardo dos Santos descartou a relação com Portugal, especificamente sobre a realização dum fórum empresarial. O Ministério do Comério não reinforçava a lei de que “as cantinas” só deviam ser dos cidadãos nacionais. O grupo parlamentar do MPLA não media as consequências na aprovação de leis e orçamentos incongruentes. Agora, a que ponto chegamos? Foi triste notar a insistência no absurdo e os argumentos de que se devia alimentar o OGE aprovado, e que nunca se devia recuar nos projectos sociais traçados. Mas agora o que podemos concluir quando tudo indica que a água está a chegar ao pescoço e o MPLA está a vergar-se diante da realidade que lhe foi outrora advertida, chegando a recomendar a revisão do OGE que insistentemente aprovou, usando e abusando da sua maioria absoluta? É gratificante testemunhar o MPLA a se vergar diante da realidade, e espera-se que tome medidas de contenção severas que abranjam todas as franjas da sociedade, e não apenas o cidadão comum e as empresas, sobre tudo as estrangeiras. Não basta subir os preços dos combustíveis que afectam o cidadão comum, mas também se deve cortar os subsídios e várias regalias dos governantes e políticos, cujo salário chega muito bem para sustentar os seus caprichos. Não basta cortar os subsídios do Estado aos preços dos derivados do petróleo, mas também deve se redefinir as prioridades do Governo e do Estado, que ao invés de dar primazia a segurança, comunicação e tecnologias, deve virar-se para áreas de necessidades primárias ou básicas. E enquanto se gere a crise, tentando sair dela, relembremos e exerçamos o adágio de que “o mais importante é resolver os problemas do povo”.

Pedrowski Teca, Director

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Tópicos Actualidade

Actualidade

Economia

Terrorismo. Nigéria pede ajuda internacional

Polícia Nacional expulsa 93 efectivos da corporação

O Exército da Nigéria pediu ajuda à comu-

Das infracções cometidas destacam-se os actos

O Movimento Popular de Libertação de Angola

nidade internacional no combate ao Boko

de corrupção, como Tirada de Presos, Abuso de

(MPLA), partido no poder, recomendou ontem

Haram depois de centenas de pessoas terem

Confiança, Ofensas Corporais Graves, Burla por

a revisão do Orçamento Geral do Estado de

sido assassinadas na cidade de Baga, nordeste

Defraudação entre outros.

2015, face à redução da cotação do barril de

do país.

MPLA recomenda revisão do OGE

petróleo, orçamentado pelo Executivo em 81 dólares.

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Tecnologia

Entretenimento

Saúde

Relógio Apple a ser lançado em Maio

Dicaprio e Rihanna namorando?

O chefe de design Jony Ive declarou no passa-

Na imprensa internacional cor-de-rosa surgem

Fazer exercício físico faz bem à saúde, disso

do estar dedicando todos os esforços para criar

rumores de que Leonardo Dicaprio e Rihanna

ninguém tem dúvidas. Mas para as mulheres,

algo que revolucionasse a indústria de relógios.

estejam a envolvidos numa relação amorosa,

correr com o soutien inadequado pode um

porém ainda não há qualquer confirmação ofi-

efeito ‘indesejado’.

Practica exercício físico? Então proteja os seus seios.

cial da assessoria de ambos.

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ACTUALIDADE

Terrorismo. Nigéria pede ajuda internacional revistacibernética

O Exército da Nigéria pediu ajuda à comunidade internacional no combate ao Boko Haram depois de centenas de pessoas terem sido assassinadas na cidade de Baga, nordeste do país. O porta-voz do Exército qualificou o ataque, que atribuiu ao Boko Haram, como “o mais mortífero” perpetrado desde 2009 por aquele movimento e pediu “que todo o mundo colabore contra o mal que ele espalha”, em vez de denegrir os que lutam para o derrotar. O Boko Haram anunciou que o Exército mal reagiu durante o ataque à cidade e que as forças de segurança destacadas numa base militar próxima tinham fugido dias antes. Mas o porta-voz do Exército, Chris Plukolade, disse que as Forças Armadas da Nigéria não renunciaram à cidade de Baga nem a outras localidades da nigéria onde a actividade dos terroristas prevalece. Chris Olukolade anunciou que “para fazer frente a estasituação”foifeito“umplaneamentoadequado de homens e recursos” e que é necessário informar os nigerianos que “as Forças Armadas e os organismos de segurança são capazes de combater os terroristas em Baga e em todas as partes do território

do país, onde suas actividades são frequentes”. As autoridades de Baga disseram à agência EFE que centenas de pessoas perderam a vida no ataque que não é a primeira vez que o Exército é acusado de ineficácia e que já o fora em Abril após o rapto das mais de 200 adolescente de uma escola de Chibok, a maioria das quais continua em paradeiro desconhecido. Um dia após o ataque suicida feito por uma criança de apenas dez anos, que causou 19 mortes em Maiduguri, Estado vizinho de Borno, e sacudiu o “Monday Market” numa hora de muita movimentação, duas mulheres armadilhadas, uma de 23 e outra de 15 anos, mataram quatro pessoas num duplo atentado no movimentado mercado de Potiskum, nordeste da Nigéria. “Levamos seis cadáveres, entre os quais os das duas suicidas, para o hospital”, afirmou uma fonte da segurança. Além disso, referiu a fonte, este ataque suicida causou 21 feridos. “A mais velha das bombistas suicidas detonou os explosivos em frente à entrada do mercado, onde voluntários revistavam com detectores de metal as pessoas que entravam. A segunda ficou apavorada com a explosão e tentou correr

pela rua, mas também explodiu”, declarou. Analistas de seguranças disseram que mulheres mais velhas podem desejar tornar-se terroristas suicidas por partilharem a ideologia radical ou actuarem para vingar a morte de entes queridos por forças militares. As mais novas, sublinharam, podem actuar coagidas. Os atentados do fim -de semana são os mais recentes de uma escalada de violência no nordeste da Nigéria iniciada numa altura em que se aproxima a data da realização das eleições presidenciais e das eleições parlamentares. O Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) anunciou que mais de sete mil nigerianos chegaram nos últimos dias ao Chade fugidos dos ataques do Boko Haram no nordeste da Nigéria. Adrian Edwards, porta-voz do ACNUR, disse que os ataques à cidade de Baja provocou centenas de mortos e levou a maioria dos habitantes a refugiarem-se no vizinho Chade. As autoridades do Chade pediram às agências humanitárias para apoiarem os refugiados. Fonte: J.A

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CAMPANHA

ACTUALIDADE Condenadas mais de cem pessoas por tentativa de suborno Cento e trinta e quatro pessoas foram detidas e condenadas durante os meses de Novembro e Dezembro de 2014, por tentativa de suborno de agentes da autoridade na via pública em Luanda. Segundo o Director do Gabinete de Comunicação e Imagem do Comando Geral da Polícia Nacional, Comissário Aristófanes dos Santos, dos detidos destacam-se 103 angolanos, 12 chineses, quatro guineenses, três coreanos e dois portugueses. O processo abrangeu também cidadãos marfinense, egípcio, libanês, santomense, zimbabueano, sudanês, cubano, maliano, mauritaneano e nigeriano. De acordo com o Oficial Comissário, os detidos foram encaminhados ao tribunal para julga-

Charlie Hebdo. Edição pós-homicídio teve 3 milhões de exemplares

mento sumário, tendo 23 deles sido condenados a pena de 60 dias de prisão, convertidos em multa de 136 mil e 800 Kwanzas. Cinquenta e sete cidadãos foram condenados a 45 dias de prisão, convertidos em multa no valor de três milhões 325 mil kwanzas, e 31 outros foram condenados a 30 dias de prisão, transformados em multas de 199 mil e 300 kwanzas. Treze cidadãos foram condenados a 15 dias de prisão, transformados em 715 mil kwanzas. A Polícia Nacional indica que cinco terão de

A edição do jornal satírico francês, Charlie Heb-

posta ao ataque terrorista que o órgão de co-

pagar multas no valor de 110 mil kwanzas, sob

do, lançada na última quarta-feira, 14 de Jani-

municação social sofreu recentemente, onde

pena de permanecerem 90 dias na cadeia, e

ero, contou com uma tiragem de 3 milhões de

12 dos seus profissionais foram assassinados por

que um outro deverá pagar 96 mil kwanzas para

exemplares e versões em cinco línguas, inclu-

extremistas islâmicos.

evitar 80 dias de prisão.

indo o árabe e o turco.

O aumento da tiragem deveu-se ao facto de

O tribunal decidiu condenar um dos infractores

O jornal frances foi traduzido também nas lín-

a distribuidora, MLP (Messageries Lyonnaises de

a 30 dias de prisão efectiva e outro a 45 dias em

guas: inglesa, espanhola e árabe, isto na versão

Presse), ter recebido grandes encomendas, não

cárcere. O Comando da polícia agradece a

digital, e em italiano e turco na versão em pa-

só de França mas também do estrangeiro, de-

colaboração dos cidadãos e apela a denúncia

pel.

pois do atentado de quarta-feira, 7 de Janeiro, à

de actos que possam colocar em causa o bom

redação do semanário.

nome da instituição.

Pela primeira vez, esta tiragem surgiu em res-

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11 Angola assume fim de ciclo de mal entendidos com Portugal

Polícia Nacional expulsa 93 efectivos da corporação

O ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros de Portugal, Rui Machete, reuniu-se hoje com o Presidente angolano, José Eduardo dos Santos, que anunciou o fim de um ciclo de mal entendidos entre os dois países. “O senhor Presidente [de Angola] disse algo que eu fiquei particularmente grato. Ele acentuou que se encerrava um ciclo em que tinha havido um ou outro mal entendido e que agora as coisas estavam naturalmente límpidas e caminhando muito bem”, afirmou aos jornalistas Rui Machete, ainda no palácio presidencial, em Luanda. O governante português iniciou hoje uma visita de dois dias a Angola, a primeira que realiza enquanto ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, assumindo o propósito encontrar “soluções cada vez melhores” nas relações entre os dois países. Esta visita tem em pano de fundo o anúncio, feito a 15 de outubro de 2013 pelo Presidente angolano, José Eduardo dos Santos, do abandono do estabelecimento de uma parceria estratégica com Portugal. Na altura estava agendada, para fevereiro de 2014, uma cimeira entre os dois países, que já não se realizou e que continua sem qualquer data prevista. “Isso aí é um problema que não é da minha competência, pronunciar-me sobre isso”, disse ainda Rui Machete, questionado pelos jornalistas sobre um eventualmente reagendamento da cimeira. Lusa

O Comando Geral da Polícia Nacional torna público, que no âmbito do aprimoramento do comportamento dos seus efectivos, demitiu compulsivamente dos quadros da corporação um total de (93) efectivos, as referidas demissões deveram-se ao facto de os ex efectivos da corporação não terem sabido comportarse de acordo as regras da deontologia e da disciplina em vigor na Polícia Nacional. Das infracções cometidas destacam-se os actos de corrupção, como Tirada de Presos, Abuso de Confiança, Ofensas Corporais Graves, Burla por Defraudação entre outros. Note-se que para além das 93 Demissões Compulsivas, foram igualmente sancionados um total de 82 efectivos com as penas de Censura Registada, Multas e Despromoções, pela prática de infracções previstas e puníveis no regulamento de disciplina da Polícia Nacional, nomeadamente: Conduta indecorosa, Extravio de Bens Militares, Ausência Ilegítima do local de serviço, Furto no local de serviço, Peculato, Abuso de Exercício do cargo, Negligência, Embriagues, Ofensas Morais e Abandono de serviço. O Comando Geral da Polícia Nacional, agradece a colaboração dos cidadãos enquanto fiscalizadores externos da actividade policial e apela a todos no sentido de continuarem a denunciar actos que violem as normas e princípios de actuação policial num estado democrático e de direito. Fonte: P.N.

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EM FOCO

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“

A economia que mais subia, agora é a que mais desce”, - Samussuku Itler.

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EM FOCO

ANGOLA

O PETRÓLEO DEPOIS DA BONANÇA A CRISE

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Por: Pedrowski Teca

queda do preço do petróleo bruto a nível mundial está a afectar negativamente alguns países como a República de Angola, que apesar de ser o segundo maior produtor do petróleo da África subsaariana, atrás da Nigéria, tem uma economia centralizada ao “ouro negro” que actualmente representa mais de 75% das receitas fiscais do Estado. Em tempos de bonança, o preço do barril do petróleo bruto estava à cima de 100 dólares americanos, e actualmente encontra-se em queda livre, à baixo de 50 dólares americanos. A 11 de Setembro de 2014, o ministro dos Petróleos de Angola, José Maria Botelho de Vasconselos, anunciou que a produção petrolífera angolana atingiu os 1,7 milhões de barris por dia entre Julho e Agosto. A agência de notação financeira Moody’s considerou, a 10 de dezembro de 2014, que os países exportadores de petróleo que estão muito dependentes das receitas fiscais e embrenhados em avultados programas de despesa pública, como Angola, ficam mais vulneráveis às variações de preço. A consultora Capital Economics considerou, a 19 de Dezembro de 2014, que a queda nos preços do petróleo pode fazer o défice, em Angola, disparar e levar o país a uma recessão de 2%, no próximo ano. A empresa britânica afirmou que “o crescimento da África subsariana deverá abrandar, em 2015, atingindo os níveis mais

baixos desde o final da década de 90, ficando em cerca de 4% nos dois próximos anos”. Segundo a agência de notícias, Lusa, %, indicando dados do OGE de 2015, a dívida pública angolana deverá atingir os 38,7 mil milhões de euros em 2015, equivalente a 35,5 por cento do Produto Interno Bruto (PIB), quando em 2012 não chegava a 11. De acordo com o documento, discutido e votado na generalidade na Assembleia Nacional de Angola, o stock da dívida pública será agravado com um défice estimado de 7,6% nas contas públicas de 2015, apesar do crescimento homólogo do PIB de 9,7%. O documento ainda prevê que o PIB angolano - toda a riqueza produzida no país - ultrapassará os 13,480 biliões de kwanzas em 2015. Tratando-se de uma subida de 767,7 mil milhões de kwanzas face à estimativa para o ano de 2014. Quanto a inflação, o gabinete de estudos do banco Standard Chartered reviu, no final de 2014, em baixa a previsão de crescimento de Angola para 2015, antecipando um crescimento de 5 por cento, estimando a inflação de 8 para 8,5 por cento. Enquanto o preço dos derivados desce na maioria dos países, consoante a descida do preço do crude, em Angola, os preços sobem vertiginosamente para alimentar o Orçamento Geral do Estado (OGE), elaborado na previsão de que o barril do petróleo estaria em volta de 81 dólares. Diante da crise mundial, a alimentação do OGE, pela subi-

da do preço dos derivados do petróleo à 20%, três meses após a última subida, estando, por exemplo, actualmente o litro de gasóleo a custar 60 Kwanzas e de gasolina 90 Kwanzas, foi justificada pelo Ministério das Financas a 26 de Dezembro de 2014, como uma medida que permitirá ao Executivo criar espaço fiscal e garantir o financeamento do Plano Nacional de Desenvolvimento 2013-2017. O governo angolano não não apenas está a subir o preço do dos combustíveis, mas também parou de pagar os subsídios aos mesmos preços, deixando as despesas todas ao cidadão. Em sentido contrário, a vizinha República da Namíbia, um país que não produz petróleo, na voz do seu ministro da Energia e Minas, Isak Katali, anunciou a 2 de Janeiro que o preço do combustível naquele país baixou numa quantia de 60 centavos de dólares namibiano (NAD), e na República da África do Sul, o governo anunciou a descida do preço dos combustíveis para mais de 1 Rand. Ao contrário de Angola, autoridades daqueles países advrtiram que, pela descida do preço do barril de crude a nível mundial, o preço dos derivados do petróleo continuaria a descer nos seus país. Em Angola, a crise foi confirma pelo presidente da República, José Eduardo dos Santos, na sua mensagem do fim de ano, a 28 de Dezembro de 2015, consolidou que “o ano de 2015 será difícil no plano económico por causa da queda significativa do preço do petróleo bruto”. A pergunta que fica no ar é: até aonde Angola vai continurevistacibernética

EM FOCO ar com as subidas de preços? Qual será a cifra máxima, até se perceber que deve se efectuar seriamente medidas imparciais e não convenientes? FALTA DE TRANSPARÊNCIA A economia de Angola tem como base de mais de 75% das suas receitas, o petróleo, especificamente pela falta da diversificação das fontes de receitas, e sendo assim, recaindo a maior responsabilidade de gerência da economia a a empresa nacional de petróleos, Sonangol. As actividades da Sonangol devem ser transparentes e fiscalizadas constantemente para se eliminar o saque ao mesmo erário público por parte de individualidades no poder, conforme descrita pelo website anti-corrupção, Maka Angola, a “teia de interesses obscuros, que usam o nome da Sonangol como cartão de crédito, acesso e credibilidade a nível internacional”. As medidas de conteção devem abrangir primeiramente a própria Sonangol, afim de evitar e criminalizar os assaltos aos cofres do Estado, como por exemplo, em certo final de ano, “para a aquisição de prendas de Natal para os membros do seu Conselho de Administração, a Sonangol disponibilizou, na quadra festiva, US $2,2 milhões”. A criminalização dos assaltos ao erário público também passa pela prosecução de individualidades que, usando dos cargos que ostentam, privatizam algumas percentagens de acções, tanto nos blocos petrolíferos com as suas empresas de exploração, quanto em acções da Sonangol em várias empresas e subsidiárias. revistacibernética

A Lei da Probidade Pública promulgada pelo da República, José Eduardo dos Santos, a 25 de Março de 2010, como um instrumento jurídico destinado ao combate à corrupção, deve ser um estrumento crucial no combate ao saque do património público por parte dos dirigentes e gestores públicos. Deve haver transparência não apenas nas actividades financeiras da Sonangol, mas também na divulgação das suas inúmeras estruturas internas, de cooperação e subsidiárias. No exercício da diversificação das suas actividades e áreas de actuação, a Sonangol cria várias empresas, emparceirando outras. Como realmente funciona a Sonangol Holdings Limitada, antes Sonangol SGPS, que é uma subsidiária da Sonangol, criada em 2004, cujo objecto social actual é “o exercício de actividades comerciais e industriais, a gestão de carteira própria de títulos e a prestação de serviços técnicos e de administração e finanças às sociedades denominadas”, resumindo-se em uma empresa que controla as subsidiárias do Grupo Sonangol, como a Sonair e a Imogestin(Sonip)? Como está a saúde da subsidiária responsável pela prospecção, pesquisa e produção de hidrocarbonetos, a Sonangol Pesquisa & Produção? Como está a Sonangol Logística, a subsidiária que se ocupa da gestão, armazenagem, comercialização e transporte de combustível “a nível de todo o mercado petrolífero”? Como está a Sonangol Distribuidora, que se dedica à distribuição e comercialização de combustível e gás no mercado interno? Falando na distribuição, o que dizer da usurpação dos poderes da Sonangol Distribuidora pelas em-

19 presa Pumangol e Sonangalp? Existe mesmo concorrência ou apenas o roubo do património público e impunidade? Como são geridas estes conflitos de interessantes, sendo que algumas dessas empresas, que estão a privatizar o que é do Estado, são propriedadesdegeneraisligados à Presidência da República? Qual é o papel real do Instituto Angolano de Participações do Estado? Ainda existe? Faz o quê e onde? Como está e quais são os lucros do Estado pela participação da Sonangol em outras empresas, como a China Sonangol International Holding, na Sonangol Asia Limited, registada em HongKong, na outra Sonangol Asia baseada em Singapura, na Sonangol Sinopec Internacional, na China Sonangol Resources Enterprise, no Centro de Convenções de Talatona (CCTA) e no Hotel de Convenções de Talatona, e tantos outros? Como estão a funcionar as subsidiárias da Sonangol (as Sonangol Limited) que representam o país em vários pontos do globo? Por outro lado, será que não é a altura de se revisar também os contratos assina dos com vários países, como a China, nas transações petrolíferas? Será que a experiência ainda não nos demonstrou que alguns acordos económicos internacionais simplesmente agravam a situação miserável dos angolanos?

que também devem encurtar as despesas do Estado. O governo angolano deve dar atenção redobrada na conclusão da nova refinaria petrolífera, afim de cessar a importação da vasta maioria dos derivados distribuidos, comercializados e consumidos no território nacional. A Sonangol deve ter poderes sobre qualquer outra empresa privada no ramo em Angola, incluindo a monopolia de gerir a reserva nacional, e isto tudo passa por um estudo minuncioso de impacto e viabilidade em todas as franjas em que actua. O governo deve esclarecer o estado do Fundo de Estabilidade, que devia intervir nesta etapa de crise. Deve clarificar a intervenção do Fundo Soberano de Angola quanto à crise. E neste exercício de transparência, deve se tocar também em área não petrolíferas, como a diamantífera e de outros recursos naturais, afim de se perceber acerca dos reais beneficiários das mesmas riquezas. O Estado deve diminuir no máximo o uso de intermediários nas actividades petrolíferas, sendo que uma das maiores vias de receita é a angariação de impostos de produção de todas empresas que exploram e exercem actividade petrolífera em Angola. E como a resolução de um problema passa sempre por um primeiro passo, a Revista CONCLUSÃO Cibernética aplaude a decisão da Bancada Parlamentar do Portanto, a solução para a MPLA, que na quarta-feira, 14 saída sustentável de Angola na de Janeiro de 2015, recomenactual crise, para além de pas- dou a revisão do Orçamento sar pela diversificação da eco- Geral do Estado. nomia, passa pela transparência Façamos tudo com realismo, na própria “vaca gorda” de to- tendo em mente de que “o dos os angolanos, a Sonangol, e mais importante é resolvermos pelas medidas de contenção, os problemas do povo”. revistacibernética

ECONOMIA

CRISE. MPLA recomenda revisão do OGE O Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), partido no poder,

tomar” face à situação atual, numa altura em que o barril de petróleo está

recomendou ontem a revisão do Orçamento Geral do Estado de 2015,

a ser vendido no mercado internacional a quase metade do valor que o

face à redução da cotação do barril de petróleo, orçamentado pelo Ex-

Executivo orçamentou para este ano no OGE.

ecutivo em 81 dólares. A posição consta de uma nota enviada hoje à Lusa, em Luanda, após uma reunião com a participação de dirigentes e militantes do MPLA mem-

O petróleo rendeu a Angola, em 2013, cerca de 76 por cento das receitas fiscais, com cada barril a ser vendido, para exportação, a mais de 100 dólares.

bros do Executivo e responsáveis de algumas empresas públicas, para

“A reunião decidiu recomendar o estudo de um conjunto de medidas

“refletir sobre a atual situação económico-social e financeira”, resultante

de aplicação imediata, que permitam minimizar os efeitos negativos deste

da “baixa crescente do preço do petróleo no mercado internacional”.

facto, sobre a economia nacional e a vida das populações”, lê-se na

“A reunião recomendou, nomeadamente, a preparação da proposta de revisão do Orçamento Geral do Estado [OGE] para 2015”, refere a mesma informação. O encontro foi iniciativa do presidente do MPLA e chefe de Estado angolano, José Eduardo dos Santos, para abordar “as pertinentes medidas a

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mesma informação. Com uma previsão de 81 dólares por barril - utilizado para calcular as receitas fiscais -, o OGE 2015 já previa um défice de 7,6% do Produto Interno Bruto.

Bens importados com redução a partir deste ano A importação de bens da cesta básica, bebidas, ovos e hortícolas, cuja

alimentar estratégica do Estado.

produção no país apresente já um volume acima de 60 porcento, devem

Recomendaram também que no processo de licitação das Quotas

a partir deste ano conhecer uma redução gradual, em conformidade

de Importação, os importadores registados no SUCIPAL devem assinar

com as quantidades fixadas pelo Decreto Executivo conjunto dos Ministé-

um Contrato-Programa de importação com o Ministério do Comércio

rios do Comércio, Finanças, Transportes, Indústria, Agricultura, Pescas e do

(MINCO), e a inserção no SICOEX de mecanismos de rastreabilidade dos

Banco Nacional de Angola (BNA).

produtos importados alimentares e não alimentares.

Esta constitui uma das recomendações produzidas no final do primeiro

Aconselharam a adopção no país de mecanismos de regulação de

Seminário Nacional sobre o Programa Executivo de Implementação de

padronização e biometria dos produtos produzidos e consumidos em An-

Quotas de Importação, realizado nesta segunda-feira em Luanda, pelo

gola, criação de grupo de trabalho interministerial integrado por técnicos

Ministério do Comércio.

do Comércio, Agricultura, Economia e Comissão de Mercado de Capitais,

Os participantes concluíram que a produção nacional constitui priori-

para a implementação da Bolsa de Mercadorias de Angola.

dade para diversificação da economia e a importação constitui o com-

Recomendaram também a criação no país de um Conselho Nacional

plemento do défice da produção no país, bem como a adopção do reg-

de Consumo, e a realização anual de um seminário do género para aval-

ulamento sobre o Sistema Unificado de Cadastramento de Importadores

iação da gestão do processo.

de Produtos Alimentares e não Alimentares (SUCIPAL), como instrumento

Aconselhou-se também a adopção como modelo de licitação para as

de regulação do cadastro e licitação das Quotas de importação com

quotas de importação de ovos e hortofrutícolas (batata rena, cebola, e

emendas.

alho), o método de tarifa sazonal com recurso à licença sobre a procura

Os participantes recomendaram igualmente, no âmbito do Programa Nacional de Combate à Fome e à Pobreza, maior responsabilidade social e corporativa das empresas do sector do comércio um porcento das

em situação emergencial, e notificar a OMC em relação ao modelo “híbrido” adoptado por Angola no que toca as Quotas de Importação. Fonte: Angop

quantidades dos bens alimentares, importados anualmente para reserva

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TECNOLOGIAS

Apanhado com 94 iPhones Um jovem tentou atravessar a fronteira entre Hong Kong e a China com 94 iPhones colados ao corpo com plástico e fita adesiva, noticia esta terçafeira o diário South China Morning Post (SCMP). O cidadão de Hong Kong foi detido pela polícia no posto fronteiriço de Futian, depois de os agentes notarem que o homem se movia com dificuldade. Os investigadores avaliaram em cerca de 300.000 yuan (cerca de 43.300 euros) os produtos que o jovem tentou contrabandear para a China. Hong Kong é uma região chinesa desde 1997, com elevado grau de autonomia, mantendo-se as fronteiras entre ambos os territórios. Os iPhones, iPads e outros produtos da Apple, que em Hong Kong são vendidos mais baratos, ou são modelos mais avançados, já que as novas versões saem neste mercado primeiro do que no interior da China, são das mercadorias que com mais frequência são introduzidas no país através de contrabando. revistacibernética

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TECNOLOGIAS

Relógio Apple a ser lançado em Maio A Apple tem marcado o lançamento do seu mais esperado relógio no período compreendido entre os meses de março e maio de 2015. Na apresentação oficial, realizada em setembro, Tim Cook, o seu director, mencionou que o Apple Watch seria lançado “no início de 2015”, gerando expectativas em torno de uma possível comercialização em janeiro ou fevereiro. Mas, problemas não divulgados no processo de design e fabricação do dispositivo teriam atrasado o cronograma. Uma das possibilidades recaem sobre a duração da bateria. Em uma entrevista, o diretor executivo da Apple confessou que uma das maiores dificuldades do projeto estaria relacionada à optimização de energia, já que o relógio estaria conectado via Bluetooth com um iPhone o tempo todo. “Você vai acabar tendo que recarregá-lo diariamente”, disse Cook. A Apple também estaria tomando o tempo a mais para se certificar que o relógio possa bater concorrentes de peso como o Moto 360, equipado com Android. O chefe de design Jony Ive declarou no passado estar dedicando todos os esforços para criar algo que revolucionasse a indústria de relógios.

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ENTRETENIMENTO

MÚSICA. Nsoki, Yola e Ary projectam álbum colaborativo As artistas Nsoki, Yola e Ary deixaram no ar a possibilidade de trabalhar em

musical, Ary já fez o público dançar ao som de: “Como te sentes tú”, “Betinho”,

um álbum colaborativo num futuro próximo em entrevista a Platina Line, a

“Dá só”, “Vai dar bum”, “Funge na Cachupa”, “Meu Patrão”, “Escangalha”,

margem do show realizado pela pela operadora Unitel exibido no Programa

“Vida”, “Pokemón”, “Amor da minha vida”, “Bola para frente”, “Vou te dar”

Platinando na posição 513 da Dstv .

e “Mama”. Mas apenas conseguiu arrebatar o prêmio de Mais Querida de

Ary , deixou no ar, Yola Semedo prometeu cobrar a execução da ideia que considera viável . Nsoki disse que seria um prazer fazer um projecto com as três. Se confirmar o projecto e o objectivo das divas Ary, Yola Semedo e NSoki o Álbum Las Catanadas deve chegar as lojas em 2015. NSoki é Um dos nomes mais sonantes da actualidade da música em Angola , a princesa do zouk como foi carinhosamente apelidada pelos seus fãs é uma

Angola com o tema “Paga que paga”, sob a produção de Chico Viegas e letra de Kyaku Kyadaffi. A Diva Ary como é carinhosamente tratada pelo público angolano, já recebeu inúmeros troféus, e é uma das cantoras mais vezes indicadas aos prêmios do Top dos Mais Queridos da Rádio Nacional de Angola, por oito vezes consecutivas.

cantora de Zouk/Kizomba e R&B/Soul. Formada em Finanças a Nsoki sempre

A cantora Yola Moutofa Coimbra Semedo, conforme vem inscrito no seu Bil-

teve uma inclinação para cantar, desde cedo participou em grupos corais e

hete de Identidade, é uma jovem nascida no município do Lobito, na provín-

peças teatrais. Nos Estados Unidos de América aonde se formou a Nsoki can-

cia de Benguela, dois anos após o país alcançar a independência nacional

tava música lírica, cantando sempre as partes de soprano e mezzo soprano.

(1975). Compositora de mão cheia, produtora música, detentora de técnica

Depois de terminar a sua licenciatura, uma vez de regresso a Angola decidiu

vocal apurada, há até quem a atribua o título de boa dançarina (será mes-

depois de muita insistência por parte dos amigos gravar um disco.

mo?!), teve parte da infância partilhada entre Angola e São Tomé e Príncipe,

A cantora que há muito escangalha os palcos de Angola e pelo mundo afo-

enquanto a Namíbia assistiu ao desabrochar da sua adolescência.

ra, começou a dar os primeiros passos profissionalmente em 2000. De lá para

Embora tenha alcançado fama em 1997 com o tema “Magui”, enquanto

cá, publicou dois álbuns no mercado nacional, nomeadamente: “Sem Substi-

vocal da banda Impactus 4, com a qual partilhavam irmãos e primos da famí-

tuições”, que foi lançado em 2007 e “Crescida, mas a meu jeito” em 2012.

lia Semedo, a cantora começou cedo a exercitar a voz, provando, mais uma

Uma intérprete exímia, que detém inúmeros sucessos no seu vasto repertório

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vez, a componente complementar do talento. Fonte: Platinaline

As Administrações Municipais do Bié vão disponibilizar cinco milhões de kwanzas para a realização desta edição do Carnaval, apurou o Jornal de Angola junto da comissão preparatória. O Governo Provincial do Bié destacou ainda que a comissão preparatória tem a responsabilidade de

Assegurada as condições para a realização do Carnaval

aprontar, de forma antecipada, todas as acções inerentes a festa. Além desta actividade, a comissão tem a missão de trabalhar na divulgação, inscrição dos grupos, formação das comissões municipais e desfiles. O governador do Bié, Boavida Neto, pediu mais responsabilidade aos membros da comissão preparatória para um Carnaval condigno: “A comissão deve apresentar um plano de gastos, com vista a definir os apoios a serem disponibilizados a cada município e estabelecer critérios de consenso para a entrega dos prémios”. O desfile deste ano no Bié tem como palco a Praça da Solidariedade, na cidade do Cuito. O Bié conta, além da cidade capital, o Cuito, com os municípios do Andulo, Cunhinga, Catabola, Camacupa, Cuemba, Chinguar, Chitembo e de Nharea. Em 2014, sagraram-se vencedores os grupos Centro Geodésico de Angola, na classe de adultos, e os Pioneiro Ngangula, do Cuemba, em infantis. Fonte: J.A

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ENTRETENIMENTO

Dicaprio e Rihanna

namorando? Na imprensa internacional cor-de-rosa surgem rumores de que Leonardo Di-

Na imprensa internacional cor-de-rosa surgem rumores de que Leonardo Di-

caprio e Rihanna estejam a envolvidos numa relação amorosa, porém ainda

não há qualquer confirmação oficial da assessoria de ambos.

De acordo com o site norte-americano TMZ, o actor e a cantora foram vistos

em clima de intimidade durante uma festa de um amigo em comum, no pas-

sado dia 10 de Janeiro, na mansão da Playboy, em Los Angeles, Califórnia.

Fontes como Hollywood Life afirmam que Rihanna, de 26 anos, está encan-

tada pelo galã de cinema de 40 anos e que a mesma quer ir com calma,

caso a relação se torne séria.

caso a relação se torne séria. Fonte: Sapo.

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TECNOLOGIAS

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AFRI revistacibernética

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Cibernética T

DESPORTO

Onde estava a Irina quando Ronaldo ganhou a terceira Bola de Ouro?

A namorada do jogador internacional

Regra geral, todos os jogadores

da-feira, 12 de Janeiro, em Zurique, Suíça.

optaram por escolhas sóbrias, discretas,

Depois dos aplausos ao capitão da

sem fugir ao tradicional fato com laço

selecção portuguesa e jogador do Real

ou gravata. Foi a escolha de roupa de

Madrid, as atenções viraram-se para a

Messi que mais deu que falar. Depois de

companhia – ou a falta dela. Há um ano,

um fato vermelho em 2014, o jogador do

o jogador entrou na passadeira vermelha

Barcelona voltou a escolher um modelo

da gala da FIFA, em Zurique, Suíça, com

arrojado, em bordeaux com brilhantes,

Irina Shayk. Este ano foi o último a entrar,

muito comentado nas redes sociais. Ao

sozinho.

seu lado, a namorada usou um vestido

O diário espanhol ABC escreve que a

comprido, com decote em V, preto –

modelo russa terá preferido continuar

uma escolha repetida por namoradas

as celebrações do seu aniversário – Irina

de outros jogadores.

soprou 29 velas no passado dia 6 de Ja-

Cristiano Ronaldo escolheu um fato clás-

neiro – numa praia paradísiaca de um

sico, da portuguesa Sacoor Brothers, com

país tropical. Sinal disso são as fotos que

os habituais brincos brilhantes. O filho, que

a modelo tem partilhado no Instagram

se juntou ao jogador no palco, no fim

pessoal, sem nunca revelar o local onde

do discurso, usou um blazer com laço a

se encontra. Já o El Mundo, avança que

condizer com o pai, também da mesma

o casal, sempre discreto, poderá estar a

marca. Já a modelo e apresentadora es-

passar “uma crise” no namoro, já que a

panhola Pilar Rubio levou um vestido azul

última foto juntos terá sido no dia de Na-

escuro, com aplicações de lantejoulas,

tal.

a combinar com o smoking do marido,

Durante o discurso de agradecimento,

Sergio Ramos.

Ronaldo dedicou o terceiro troféu à famí-

Outra das figuras mais aplaudidas da

lia, em especial à mãe, Dolores Aveiro, e

noite foi a britânica Kate Abdo, de 33

ao filho, Cristiano, presentes na plateia,

anos. A jornalista de desporto da Sky News

sem nunca mencionar Irina. “O que terá

foi a responsável pela apresentação do

feito Cristiano Ronaldo alterar o discurso?

evento. Com um vestido justo dourado e

Um simples deslize ou uma prova do fim

cabelo ondulado solto, Abdo destacou-

da relação de quase cinco anos?”, ques-

se não só pela sua beleza mas também

tiona o El Mundo.

pelo profissionalismo. O espanhol Marca

A extravagância de Messi e outras estrelas da gala

chama-lhe “a apresentadora dourada poliglota”, em alusão à cor do troféu, ao

Com Irina Shayk fora de cena, os fotógrafos

vestido e aos vários idiomas que a jornalis-

viraram-se para as mulheres dos restantes

ta proferiu durante a cerimónia – além do

candidatos ao galardão. Pilar Rubio, mul-

inglês, Abdo falou espanhol e alemão

her de Sérgio Ramos; Antonella Roccuzzo,

fluentemente –, enquanto o britânico

namorada de Messi; e Daniela Ospina,

Daily Mail diz que foi ela quem “roubou o

mulher de James Rodríguez, estiveram pre-

espectáculo”.

sentes na cerimónia e posaram à entrada

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do evento.

português faltou à cerimónia, na segun-

O diário espanhol ABC escreve que a modelo russa terá preferido continuar as celebrações do seu aniversário

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SAÚDE

Practica exercício físico? Então proteja os seus seios Fazer exercício físico faz bem à saúde, disso ninguém tem dúvidas. Mas para as mulheres, correr com o soutien inadequado pode um efeito ‘indesejado’. Jenny White, médica e investigadora do grupo de saúde mamária da Universidade de Portsmouth (Reino Unido), estudou o impacto do exercício físico nos seios das mulheres e deixa um alerta. Muitas pessoas acham que quando se pratica desporto, especialmente quando se corre, o movimento dos seis é maioritariamente vertical – ‘para cima e para baixo’ – mas a médica garante que é muito mais do que isso.

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Este grupo analisou e filmou várias mulheres a correrem com diferentes tipos de soutiens e até sem soutien para perceber o que acontece. “Descobrimos que apenas 50% do movimento é vertical. Há também bastante movimento lateral – de um lado para o outro – e movimento para a frente e para trás”, afirma a especialista, citada pelo Huffington Post. A especialista explica que não proteger correctamente os seus seios pode causar desconforto durante a prática de exercício físico, causar dor e deixá-los permanentemente descaídos. “A mama tem um tecido extremamente delicado e não tem músculos para o susterem. Ou seja, se continuar a esticar o tecido, com o tempo pode levar a que fique descaído permanentemente”. Qual é a melhor maneira de prevenir isto? Jenny White aconselha a usar um soutien próprio para desporto e acrescenta que os exercícios focados em fortalecer os músculos peitorais pode ajudar (apenas) a evitar a dor e eventuais efeitos inestéticos. Fonte: Sol.

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