Revista AMI Edição 9

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ÍNDICE 10| MÉXICO 18| BASÍLICA NOSSA SENHORA DE GUADALUPE 20| SOUMAIA Um Museu para chamar de seu 22I AUGUST RODIN - O Pensador 28|Editorial - TEMPERO CHILI 36|GOLDMAN - GLOBAL ARTS GALLERY 44|UM OLHAR ABDUSIDO - ANA GRANDÉS 48 |WYNWOOD WALL 58|Editorial - I REFLECTED 66|ami especial PORTUGAL 68 I ÉVORA - PORTUGAL 72 I FAshion. pt Moda Lisboa - Ruy Moraes 82 I NUNO COUTO - Lentes 86 I Indo por aí 88 I Alaïa


FICHA TÉCNICA ANA VITORINO - Editora Chefe e Cultural THAIS FILGUEIRA - Editora de Moda e Fotografia JOÃO COSER - Núcleo Cultural JESSYCA AMENO - Repórter Cultural e Fotógrafa em MG ANA GRANDÉS - Diagramadora

AMI PORTUGAL JORGE LARANJEIRAS - Núcleo cultural RUY MORAES - Fotógrafo de Moda NUNO COUTO - Fotógrafo viagem

CAPA: Foto THAIS FILGUEIRA Modelo REBECCA LORENZON

Agradecimentos: Albina Pompermayer, Cris Aguiar , Dirce Braga, Emily SACH , Fernando Moreira, Julia Pinheiro, Vitorino,

Nuno

Couto,

Rebecca

Lucas Brumatti, Lorenzon,

Sylvio

Luiz Leal.

edição 9° contato@ami.art.br

www.ami.art.br

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Quando idealizei esta edição, pensei em apresentar a arte da vida, das cores, da felicidade em apenas ser, conhecer, ter novas sensações, aprimorar a visão, olhar diferente com emoção. Fui a cidades especialmente para sentir e poder dividir a arte em suas diferentes conotações. Artes vividas, artes sentidas, demonstração pura de um tempo que se foi e que hoje repetimos a mesma arte com um olhar abdusido. Esta edição é vibrante como tem que ser a vida, é multicolorida como tem que ser o nosso caminho, é especialmente feliz como tem que ser a cada ano que inicia. Permita-me sugerir uma palavra simples, para o ano de 2018... Verdade!

Ana Vitorino

Foto: Julia Pinheiro Jardim Botânico Montreal - Canadá

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Por Ana Vitorino

Conhecer o México foi ao mesmo tempo intrigante e uma linda surpresa. México é luz! Cor! Vida! Não é à toa que ocupa o quinto lugar no mundo e o primeiro das Américas em número de Patrimônios Mundiais da UNESCO. O nome vem da língua nahuatl, mas seu significado é desconhecido. Mēxihco era o termo em nahuatl usado para se referir ao coração do império asteca, o Vale do México, e ao seu

povo, os astecas, no que depois se tornou o futuro estado do México como uma divisão da Nova Espanha antes da independência. Fogueiras encontradas no Vale do México foram datadas por radiocarbono como sendo de 21 000 a.C., e alguns fragmentos de ferramentas de pedra foram encontrados perto das fogueiras, indicando a presença de humanos naquela época.

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Há cerca de 9 000 anos, antigos povos indígenas domesticaram o milho e iniciaram uma revolução industrial, levando à formação de muitas civilizações complexas como: os olmecas,

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os teotihuacanos, os maias, os zapotecas, os mixtecas, os toltecas e os astecas, as quais floresceram durante quase 4 000 anos antes do primeiro contato com europeus.


A estas civilizações são creditadas muitas invenções e avanços em campos como a arquitetura (templos-pirâmides), matemática, astronomia, medicina e teologia. Os astecas foram notáveis pela prática de sacrifícios humanos em larga escala. No seu auge, Teotihuacan, que contém algumas das

maiores estruturas piramidais construídas na América pré-colombiana, tinha uma população de mais de 150 000 pessoas. Estimativas da população antes da conquista espanhola apontam para 6 a 25 milhões de habitantes na região do atual México.

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A arte maia apresenta um elevado grau de sofisticação, visto a época em que fora produzida. Ela envolve diversos materiais (pedra, terra, argamassa, gesso, madeira, terracota, cerâmica, papel, etc.) e técnicas.

A arte escultórica maia tinha a finalidade de embelezar os locais, de forma que adornava os templos e os palácios. Os materiais mais utilizados para a produção dessa arte eram as pedras, gesso e madeira. Um dos grandes desafios para os pesquisadores da civilização maia gira em torno da decifração do seu complexo sistema de escrita.

Além das pinturas realizadas nos artesanatos produzidos principalmente em cerâmica, a pintura maia teve grande destaque com a produção de diversos murais, os quais ador- Um dos maiores empecilhos está relacionado ao fato de navam as paredes dos paláque os signos empregados pocios e dos templos. dem representar sons, ideias ou as duas coisas ao mesmo temCom a técnica do afresco, os po. Além disso, indícios atestam murais eram multicoloridos e que eles utilizavam diferentes apresentavam cenas históri- formas de escrita para um únicas, cotidianas, culturais, ceri- co conceito. moniais e religiosas. A arquitetura desse povo estePossui uma forte relação com ve sempre muito ligada à reafiras crenças, a política, a histó- mação de seus ideais religiosos. ria, a cultura e a religião poli- Várias colunas, arcos e templos teísta, constituída por diversas eram erguidos em homenadivindades da civilização maia. gem ao grande panteão de divindades celebrado pela culÉ notório o estilo naturalista ex- tura maia. presso nas esculturas maias, A face politeísta das crenças maias ainda era pautada pela posto que produziam diversas crença na vida após a morte e figuras humanas bem como na realização de sacrifícios huaquelas relacionadas aos sím- manos regularmente executabolos religiosos. dos.

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Joia Maia feita com 1600 peรงas de conchas perfuradas. 600 dc.

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A cultura mexicana reflete a complexidade da história do país através da mistura das civilizações pré-hispânicas e da cultura da Espanha, transmitida durante a colonização de 300 anos da Espanha no México. Elementos culturais exógenos, principalmente dos Estados Unidos foram incorporadas à cultura mexicana. A arte pós-revolucionária no México, a sua expressão tinha nas obras de artistas renomados como Frida Kahlo, Diego

Rivera, José Orozco, Rufino Tamayo, Federico Cantú Garza, David Siqueiros e Juan O'Gorman. Diego Rivera, a figura mais conhecida do muralismo mexicano, pintou o Man at the Crossroads no Rockefeller Center em New York City, um imenso mural, que foi destruída no ano seguinte devido à inclusão de um retrato do líder comunista russo Lênin. Alguns dos murais de Rivera são exibidas no Palácio Nacional mexicano e do Palácio de Belas Artes.

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Basílica de Nossa Senhora de Guadalupe Considerado um dos maiores santuários católicos do mundo, a Basílica de Nossa Senhora de Guadalupe recebe mais de 20 milhões de visitantes todos os anos. O santuário é formado por várias igrejas, capelas e jardins, sendo principais as duas basílicas, uma do século XVI e outra inaugurada em 1974. Assim como diversas outras construções da Cidade do México, a Basílica do século XVI foi construída em cima de um lago movediço, foi substituida ao descobrirem que o piso estava afundando. Hoje ela passa por processo constante de restauração e as atividades principais se realizam na nova basílica, com projeto do arqui- Plaza de las Américas 1, Villa de teto mexicano Pedro Ramírez Guadalupe, Villa Gustavo A. Madero, Vázquez Ciudad de México, CDMX, México

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Soumaia M

Um useu para chamar de seu. Por Ana Vitorino

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Museu de arte localizado na Cidade do México, É uma instituição cultural privada, sem fins lucrativos, fundada em 1994 e vinculada à Fundação Carlos Slim do Bilionário empresário mexicano do setor de telecomunicações Carlos Slim Helú, presidente do Grupo Carso, listado sucessivamente desde 2009 como a pessoa mais rica do mundo. O nome do museu é uma homenagem a Soumaya Domit, esposa do fundador, Carlos Slim. O Museu ocupa a nova sede desde 2011, foi projetada pelo arquiteto Fernando Romero na Plaza Carso. O museu abriga um acervo com mais de 60.000 peças, composto por coleções de artes plásticas, artes decorativas, documentos históricos, relíquias religiosas e numismática, cobrindo o período que

vai do século XV aos dias de hoje, abrangendo sobretudo a produção artístico-cultural do México, da América Latina e da Europa. É um dos mais destacados acervos desse tipo no continente. Particularmente relevante é a coleção de 380 esculturas de Auguste Rodin, a segunda maior do mundo, além do conjunto de retratos, paisagens e pinturas religiosas do barroco novo-hispano. No âmbito da difusão cultural e do ensino de arte, o museu atua organizando exposições permanentes e temporárias, editando catálogos e publicações próprias, promovendo conferências e seções de cinema e disponibilizando uma programação cultural permanente. É equipado com uma biblioteca, auditório com 350 lugares, ateliê e espaços para atuação didática. ami | 21


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Originalmente chamado de O Poeta, a peça era parte de uma encomenda do Museu de Arte Decorativa em Paris para criar um portal monumental baseado na Divina Comédia, de Dante Alighieri. Cada uma das estátuas no portal representava um dos personagens principais do poema épico. A escultura está nua porque Rodin queria uma figura heroica à la Michelangelo para representar o pensamento assim como a poesia. Em 1880 em seu tamanho original (por volta de70 cm ) como o elemento culminante de “As Portas do Inferno”,

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O Pensador representava Dante, autor da Divina Comédia, inclinando-se para observar os círculos do Inferno, enquanto meditava em seu trabalho. Inicialmente o pensador foi um ser com um corpo torturado, quase uma alma condenada, e um homem de pensamento livre, decidido a ultrapassar o seu sofrimento através da poesia. Hoje a imagem do pensador utilizam para representar a filosofia. Em 1922, a escultura foi levada para o Hotel Biron, hoje transformado no Musée Rodin. Mais de vinte cópias da escultura estão em museus pelo mundo, além da escultura presente na tumba de Rodin e sua esposa. Algumas destas cópias são versões ampliadas da obra original assim como as esculturas são de diferentes proporções. O próprio autor, ao comentar sua escultura, destacava a importância de seus detalhes: “O que faz meu Pensador pensar é que ele pensa não só com o cérebro, mas também com suas sobrancelhas tensas, suas narinas distendidas e seus lábios comprimidos. Ele pensa com cada músculo de seus braços e pernas, com seus punhos fechados e com seus artelhos curvados”, disse.

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Foto e Produção de Figurino THAIS FILGUERA Modelo EMILY SAICK Direção de arte e Produção ANA VITORINO Beleza CRIS AGUIAR MAKEUP Acessórios Acervo Revista Locação Luiz Moreira

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GOLDMAN GLOBAL ARTS GALLERY É a primeira galeria em Wynwood que representa apenas os artistas que participam dos muros de Wynwood, no passado e na atualidade. Eles apresentam mais de 30 artistas de 16 países. Essa grande e diferenciada comunidade de artistas estão reunidos em uma sala onde se oferece uma experiência única e profunda, mesmo para os colecionadores mais experientes. Goldman Global Arts Gallery is the first gallery in Wynwood representing only the artists who have participated in the Wynwood Walls, past and present. This gallery curated by Goldman Global Arts (GGA) co-founders Jessica Goldman Srebnick and Peter Tunney, presents the work of over 30 Artists from 16 countries. This expansive and diverse community of artists all assembled together in one room provides an in depth and unique experience, even for the savviest collector

266 NW 26th St, Miami, FL 33127, EUA

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UM OLHAR ABDUSIDO Fotografias de Ana Grandés

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WYNWOOD 48 | ami


D WALLS por Ana VItorino

Sabe quando você vai para uma cidade, somente para

conhecer a parte artística da cidade? Pois então, fui a Miami para ir a um lugar que não parece pertencer a Miami.. bem a minha cara! Wynwood fica longe da praia, é um lance meio underground, com cores, vida e muitas, mas muitas galerias super descoladas, em torno de 50. Respirar Arte ao ar livre, isso é a street Art! Ela te envolve de uma tal forma, que você começa a sorrir!! Sim! Isso a arte faz com a gente. Vários artistas famosos em 2009 pintaram as paredes e muros da região, na intenção de revitalizar o lugar e torná-lo mais bonito, isso fez com que o bairro se tornasse um lugar visitado por pessoas do mundo todo que vão para a Flórida.

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As melhores obras vocĂŞ encontra nas ruas NW 25th e NW 26th. Aqui vocĂŞ encontrarĂĄ a maioria das pinturas, parece um grande quintal com um jardim lindo, cercado de arte por todos os lados.

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Um evento muito bacana que rola no bairro, e vale a pena ver, é a Gallery Night Art Walk, que acontece todo segundo sábado do mês. Neste dia, todas as galerias se reúnem para um show de exposição de arte durante a noite. É uma experiência diferente e o melhor de tudo é que é de graça. Uma cultura acessível a todos.

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Antigos galpões e lojas abandonadas, foram pintadas por artistas famosos como Os Gêmeos, Barry McGee e o brasileiro Nunca. Os muros são todos grafitados com obras e imagens de arte. No final do dia, as ruas ficam lotadas de gente, de food trucks e DJs. As galerias ficam abertas até tarde, os painéis de graffiti se iluminam e claro tudo fica animado e você garante uma noite inesquecível. Domingo e segunda não abre! Portanto, se organize para ir visita-lo durante a semana. E curta muito. Tenho certeza que você irá amar! http://artofmiami.com/maps/art-walks/ http://www.thewynwoodwalls.com/ 2520 NW 2nd Ave, Miami, FL 33127, EUA

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I REFLECTE

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Foto THAIS FILGUEIRA Modelo REBECCA LORENZON Direção de Arte e Produção ANA VITORINO Beleza CRIS AGUIAR MAKE UP Locação LUIZ MOREIRA Figurino ANA GRANDÉS SHOULDER - POP UP STORE - A.BRAND Acessórios MARTHA CAMPOS AGRADECIMENTOS: CARLOS LAERT DIRCEU PAIGEL ESTÚDIO PINHEIRO MARTHA CAMPOS



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Yeda Medeiros Ilustradora/Designer de Moda/Estilista/Designer de superfĂ­cies Contato: yedamedeiros@hotmail.com 055- 27-99259-2772

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ÉVORA

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Considerada

Património Mundial pela Unesco desde 1986, Évora tem em suas muralhas, ruas e edifícios praticamente inalterados ao longo dos séculos. Uma riqueza histórica e cultural, que ultrapassam as muralhas e fazem com que os turistas venham percorrer as estradas do Alentejo até o centro de Évora. Foi D. Afonso IV de Portugal quem ordenou as obras de construção das Muralhas de Évora, no século XIV. As Muralhas de Évora, também conhecidas como cerca romana, constituem um conjunto defensivo, de arquitetura militar, que foi sendo erguido ao longo de séculos. Esses edifícios medievais, palácios e conventos são vestígios dos tempos dos romanos que são testemunho da era dourada de Portugal (séculos XV e XVI).

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naduvidaembarque

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www.portugal-live.com

Se vê a influência religiosa na cidade, devido as suas muitas igrejas e mesmo no Colégio do Espírito Santo, que hoje se estabelece a Universidade de Évora, onde jesuítas foram professores. Mas em qualquer parte que for a arquitetura e o branco das casas lhe chamará atenção e claro as pessoas que vivem ali. Por ser tanta riqueza em termos de cultura e património se torna o lugar ideal para conhecer com muita calma e tentar viver essa experiência histórica única. O centro de Évora não é grande e é super. aconchegante caminhar pelas travessas feitas de pedras com muita harmonia a beleza da arquitetura. Aprecie os restaurantes típicos do Alentejo e claro com o vinho que é de bom prazer brindar a vida por aqui!

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Fashion.Pt MODA LISBOA 2017 LUZ

A 49ª edição da Moda Lisboa teve desta vez como palco principal, o renovado Pavilhão Carlos Lopes, situado no Parque Eduardo VII, em Lisboa. À Imagem do que tem vindo a acontecer, o evento reuniu vários criadores que nesta edição apresentaram as suas coleções Primavera/ Verão para o próximo ano.

postas tendenciais mais audazes e de teor experimental, aos mais consagrados criadores, o evento contou sempre com a presença de um público numeroso e entusiasta, quer nas bancadas do interior do Pavilhão Carlos Lopes, quer nos demais desfiles que ocorreram no aprazível jardim exterior.

Pela primeira vez, uma edição da Moda Lisboa teve um título português, “LUZ”. Um título inspirado pela luz da magnífica cidade de Lisboa, e, de facto, esta edição brilhou a grande nível, quer pelo sucesso alcançado, quer por toda a fantástica envolvência do espaço eleito.

Ainda no espaço exterior ao pavilhão, foi também possível apreciar alguns “show rooms” de marcas portuguesas, bastante apelativos, para além de uma “workstation” onde alguns fotógrafos captaram e trabalharam a luz, nos seus estilos muito próprios, resultando numa exposição fotográfica muito interessante.

Desde jovens criadores, com pro-

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RUY A.MORAES Texto e Fotografia Ruy A Moraes Facebook https://www.facebook.com/ruymoraisphotografia Web site http://ruimoraispt.wixsite.com/photografia Email rmphoto.pt@gmail.com

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Por Ruy Moraes The Lisbon Fashion Week 49th edition had this time as the main stage, the renovated Carlos Lopes Pavilion, located in the Eduard VII Park, in Lisbon. Similarly of what has been happening, the event brought together several creators who presented in this edition their Spring/Summer collections for the coming year. For the first time, an edition of Lisbon Fashion Week had a Portuguese title, “LUZ� (light). A title inspired by the light of the magnificent Lisbon city, and, in fact, this edition shone at a higt level, both for the success achieved and for all the fantastic surroundings of the chosen space. From young creators, with audacious trends and experimental content proposals, to the most renowned creators, the event always had the presence of a large and enthusiastic audience, both in the Carlos Lopes Pavilion interior and at the other fashion shows that took place in the pleasant outdoor garden. Still in the space outside the pavilion, it was also possible to appreciate some show rooms of Portuguese brands, quite appealing, as well a workstation where some photographers captured and worked the light, in their very own styles, resulting in a very interesting photographic exhibition.

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CIA MARÍTIMA

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CIA MARÍTIMA

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CIA MARÍTIMA

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DANIELA PEREIRA

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RICARDO ANDRES

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MORECCO

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DAVID FERREIRA

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NUNO COUTO Lentes

Apaixonado por fotos, Nuno gosta de viajar pelo seu paĂ­s (Portugal) e descobrir o que de mais belo tem para oferecer. @nunocouto1987

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LISBOA

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ALCOBAÇA

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AZENHAS, LISBOA

ÉVORA

JARDIM DA ESTRELA

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Indo por aí

ENVIE UMA FOTO DE SUA VIAGEM contato@ami.art.br

Luiz Vitorino Ana e Ruy Laranjeiras

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Fernanda Cabral, Julia Pinheiro , Julia Melo e Larissa Miranda

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