Revista AMI EDIÇÂO 20

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Mude! Não existe limitações para a Arte.

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x ADRIANO BRAGA CEO

+55 21 984764386 adriano@asxconsultlog.com.br

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ÍNDICE 10|Editorial DEUSES - RUFINO PHOTOGRAFIAS 18|GEORGE WOLFE PLANK - Ilustrador e Designer 24| Editorial #NAESTRADA 36|KURT WENNER 44|Editorial ALICE 54|GABI - Photos 64|CAIRÊ MOREIRA ROSÁRIO 70|CHAMA - BETHO PENEDO

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FICHA TÉCNICA ANA VITORINO - Editora Chefe e Cultural THAIS FILGUEIRA - Editora de Moda e Fotografia JACY JUNIOR - Colunista Haute Couture JESSYCA AMENO - Repórter Cultural e Fotógrafa em MG ANA GRANDÉS - Diagramadora WILLIAN BRAGA - Tradutor e Revisor Inglês

AMI PORTUGAL MÁRCIA BARROS - Núcleo cultural RUY MORAES - Fotógrafo de moda ANNA DE CASTRO - TEXTO E CRÔNICA CAPA: Foto THAIS FILGUEIRA Modelo: ALBINA POMPERMAYER Figurino: SHOLDER - Bolsa - NINAW por STUDIOPAREH BORGES Bota e colar: A2 MODA DE A&Z

Agradecimentos:

Albina Pompermayer, A2 Moda de A&Z , Betho Penedo, Cris Aguiar, Dirce Braga, Gabriela Barros, Luiz Fernando Moreira, NINAW , Rufino Photografias, Studio Pareh Borges

edição 20° Revista Ami contatorevistaami@gmail.com www.issuu.com/revistaami

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George Wolfe Plank 8 | ami


Nesta edição vamos falar de mudanças, mudanças sociais, mudanças no cotidiano, mudanças na visão em transformar a arte e a moda como no editorial DEUSES. Por isso iniciamos com o talento de que o Sr. Plank que combina, como apreciação das tradições, as limitações de sua arte, com um modernismo que é belamente informado e discriminador... Já o Kurt Wenner usa a técnica anamórfica que “engana os olhos”, uma pintura que parece distorcida em um certo ângulo, mas se você olhar no ângulo certo ela se torna 3D e apresenta uma incrível variação de profundidade e realismo. No editorial Alice eles nos mostram que todas as escolhas que fazemos na vida, nos levam para caminhos tão diferentes, encantadores, e – por que não – desafiadores. Gabi gosta de registrar nas fotos, pequenos acontecimentos de seu dia, mas que tenham muito significado e representatividade para ela. Para Cairê no início nunca é fácil. As pessoas não acreditam que é possível usar a tecnologia para fabricar roupas. Mas quando tudo começa a mudar e a se concretizar, todos os olhos voltam para você. Por isso mude, combine tradições, crie, escolha, registre! Tudo é possível, basta você começar.

Ana Vitorino

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Deuses Rufino photography 10 | ami


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OS DEUSES All my projects are inspired by social changes and the media that create changes in daily life, I always try to involve Costa Rican talent in all my projects so that we can grow together in the world of fashion.

Photography: Rufino photography https://www.instagram.com/rufinofotografia/

designer: Mariel arrieta https://www.instagram.com/ THE GODS a work inspired by the mariel_arrea_designer/ influence of big brands and people from the fashion world in model: daily life. Nina paniagua Todos os meus projetos são inshttps://www.instagram.com/_ pirados nas mudanças sociais e ninapaniagua_/ nas mídias que criam mudanças no cotidiano, sempre tento en- Makeup and hair: volver o talento costarriquenho Ran Arias em todos os meus projetos para https://www.instagram.com/ que possamos crescer juntos no ran_arias/ mundo da moda. OS DEUSES uma obra inspirada na influência de grandes marcas e pessoas do mundo da moda no cotidiano.

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O ILUSTRADOR E DESIGNER

G e o r g e W o l f e P l a n k 18 | ami


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George Wolfe Plank, o ilustrador e designer americano de capas de revistas, nasceu em 25 de março de 1883, em um vilarejo de Gettysburg, na Pensilvânia. Sua mãe morreu quando ele tinha quatro anos e ele foi criado por seus avós maternos em Bendersville, Pensilvânia. Artista autodidata, ele trabalhou em fábricas e lojas de departamentos antes de se mudar para a Filadélfia, onde editou e imprimiu The Butterfly Quarterly com Margaret H. Scott, Alice Smith e Amy Smith de 1907-09. Em 1911, ele foi contratado pela Vogue e continuou a fornecer ilustrações e designs de capa para a revista até 1936. Em 1914, Plank mudou-se para a Inglaterra com seus amigos da Filadélfia, James e Mildred Whitall. O dom de Plank para a amizade permitiu-lhe mover-se facilmente em todas as categorias da sociedade londrina e seus talentos artísticos eram muito solicitados. Ele desenhou ilustrações para os livros de seus amigos, incluindo The Freaks of Mayfair de EF Benson em 1916, Genesis de Lady Wellesley em 1926 e Hedgehog de HD em 1936 (e The Pangolin de Marianne Moore em 1936). Ele também complementou sua renda com a Vogue desenhando figurinos, cenários e programas para as produções teatrais de Edy Craig; pintou pôsteres para a Cruz Vermelha durante a Primeira Guerra Mundial; Projetou tecidos de chita e decorações de interiores para Lady Sackville e projetou artigos de papelaria

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e bookplates para HD, Lady Carter, Pauline Pappenheim e outros. Ele até completou duas comissões reais, incluindo um mapa da América do Sul em 1918, mostrando o Queen’s Needlework Guilds e, em 1921, o quarto do rei para uma casa de bonecas projetada por Sir Edwin Lutyens para o Queen Mary. Em 1927, Lutyens projetou e construiu uma casa para Plank em Sussex, onde residiu pelo resto de sua vida. Durante a Segunda Guerra Mundial, Plank entrou para a Guarda Nacional e quase morreu de hipertireoidismo. Ele se naturalizou inglês em 1945 e passou o resto de seus dias cuidando do jardim em sua casa, Marvells. George Plank morreu enquanto dormia em 4 de maio de 1965 em uma casa de repouso próxima. Bookplate design: “O talento de que o Sr. Plank possui é um arco incomumente distinto. Combina, e muito idealmente, como apreciação das tradições, as limitações de sua arte, com um modernismo que é belamente informado e discriminador. Uso da gravura, o Sr. Plank mostra distinção na gestão de suas linhas e massas. Ele desenha com certeza e suas massas são arranjadas com o gosto infalível de um designer de impressão japonês do século 18. A feiúra está ausente de todos os seus designs e, embora vigorosas, nunca afetam uma crueza medieval que, para tantos, parece sempre caracterizar esta arte particular. “ Olive Percival no “Bookplate Booklet” de Shedon Cheney,1939.


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#naestrada


Figurino: T SHIRT SHOULDER e CALÇA RICHARDS Calçado, lenço e colar: A2 MODA DE A&Z

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Figurino: SHOULDER Bolsa : NINAW por STUDIOPAREH BORGES Bota e colar: A2 MODA DE A&Z

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Figurino: SHOULDER Cinto ; SHOULDER Bota e colar: A2 MODA DE A&Z

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Figurino: SHOULDER Bolsa : NINAW por STUDIOPAREH BORGES Bota e colar: A2 MODA DE A&Z

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Figurino: SHOULDER Bolsa : NINAW por STUDIOPAREH BORGES Bota e colar: A2 MODA DE A&Z


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Foto THAIS FILGUEIRA @thaisfilgueira Modelo ALBINA POMPERMAYER @albinapompermayer Direção de Arte ANA VITORINO @anavitorinoestilo

Vivemos praticamente na via. Correndo de um lado para o outro entre trabalho, supermercado, médicos, exames, academia, escola dos filhos, cursos.. Uffa!! Sempre de bom humor, ops.. Ok.. as vezes não.. mas linda sim e extremamente fashion! Sonho? Realidade? SIM! Somos mulheres guerreiras poderosas.

Esse editorial foi produzido para você Mulher.

Beleza CRIS AGUIAR MAKEUP @crislaneaguiar Figurino ESTUDIO PINHEIRO @estudiopinheiro Bolsas NINAW por STUDIOPAREH BORGES @ninawoficial @studioparehborges Acessórios SHOULDER e A2 MODA DE A à Z @shoulderoficial Locação LUIZ MOREIRA 34 | ami

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Figurino: BLUSA SHOULDER e CALÇA RAMO SELVAGEM

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Kurt Wenner

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Considerado por muitos como um dos maiores pintores da atualidade, Kurt Wenner é um artista americano que reinventou a arte de rua utilizando uma técnica única. Por meio dela, Wenner mistura dimensões em 3D, dando um forte realismo às suas obras. Wenner nasceu em Ann Arbor, Michigan, em 1958, mas cresceu em Santa Barbara, Califórnia. Ele frequentou a Rhode Island School of Design e a ArtCenter College of Design na Califórnia. Enquanto estava no ArtCenter, ele foi recrutado para trabalhar para a NASA no Jet Propulsion Laboratory, criando arte conceitual. Ele foi contratado como ilustrador científico do espaço, ou seja, seu trabalho era criar pinturas conceituais de paisagens e futuros projetos espaciais e extra-terrestre de acordo com as últimas informações científicas fornecidas pela nave espacial Voyager. Em 1982, ele deixou seu emprego na NASA para se concentrar em sua arte e se mudou para a itália. Wenner aprendeu sobre a tradição europeia de pintura de rua depois de morar em Roma por alguns meses. Wenner adicionou perspectiva ao trabalho de pintura de rua e, por sua vez, criou a arte do pavimento 3D.

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Seu trabalho foi mostrado em mais de 30 países ao redor do mundo. Porém Kurt Wenner assim como Julian Beever é um artista mais conhecido por suas pinturas de rua que usam giz e uma técnica conhecida como anamórfica (anamorphosis). Seus desenhos em 3D são feitos com giz sobre pavimento e já foram apresentados em vários jornais e programas de televisão. A técnica anamórfica consiste em “enganar os olhos”, a pintura pode parecer distorcida em um certo ângulo, mas caso você veja no ângulo certo ela se torna 3D apresentando uma incrível variação de profundidade e realismo. Em 2010, o Greenpeace pediu a proibição de plantações geneticamente modificadas, apresentando aos membros da União Europeia em Bruxelas um milhão de assinaturas em uma petição. Foi a primeira vez que os membros da UE forçaram uma votação invocando a regra de assinatura de 1 milhão de membros. Wenner foi convidado a criar uma imagem 3D para comemorar o dia histórico em que o povo da Europa se levantou, expressando sua ação por não haver OGM em seus alimentos.


A enorme imagem 3D de Wenner (22 por 22 metros estava no centro deste momento histórico). Uma nota a se destacar é que Kurt foi o primeiro artista que desenvolveu este tipo de técnica de pintura illusionista de rua no início dos anos 80 na Europa. Seus primeiros trabalhos e desenvolvimento de

pintura na rua com esta técnica foi documentado pela National Geographic em um documentário chamado “Mestres do Giz.” Atualmente ele tem ensinado a outros artistas e a muitos que tentam imitar sua técnica, ele considera um elogio as imitações que aparecem por outros lugares do mundo.

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Alice Referência aos Sonhos

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Editorial Alice Referência aos Sonhos

Pensamos todos os dias em formas de escapar de nossas maiores dificuldades, esquecer aquele medo escondido no mais profundo que podemos imaginar. As escolhas que fazemos na vida nos levam para caminhos tão diferentes, encantadores, e – por que não – desafiadores que esquecemos o poder do lúdico. Passar pela luta é uma constante com a qual devemos sempre aprender, porém sem perdermos a fantasia. A preocupação egoísta com o quanto sua imagem será “danificada” é um dos sintomas de que a leveza se foi, que perdemos aquilo tão nosso que não há significado nos astros ou nas palavras, que consigam exprimir o que é: a liberdade. Feminilidade, elegância, vivacidade, pureza e delicadeza são forças primárias que não deveriam ser negligenciadas, muito menos desrespeitadas.

O lúdico é por si só uma explicação mais do que necessária para sobrevivência, pois é nele que encontramos um pouco do que sempre fomos, crianças. Laços, babados, os brincos e colares de pérola, a joia dourada, resgatam a pureza e a inocência de ser livre. Mas o que seria de tudo sem a elegância do preto, a curiosidade quase infantil do onde o buraco do coelho irá nos levar, a força por trás de braços fortes, mas que ainda dependem de encontrar uma nova forma de sonhar. Um sonho... FICHA TÉCNICA FOTOGRAFIA Guilherme Gobbi @guilhermegobbi.photo PRODUÇÃO & STYLING Euzane Serafim @euzaneserafim BELEZA João Pedro @joãopedro.makeup

MODELO O Rosa Pastel, o Preto, o Mostarda, o Ana Elisa Lopes Branco, são cores que nos elevam sem @ana_elisa.lopes nem ao menos percebermos. A junção dos nossos maiores anseios pode ser VESTIMENTA respondida na arte: no fotografar, no Mari Ferrari produzir belas composições, no obser- @mariferrari_maison var dos pequenos detalhes que muitas ACESSÓRIOS vezes passam despercebidos em meio Chapot Acessórios a tanta correria e preocupação. @chapot_acessorios Trazer novamente a leveza que nossas peças deveriam ter, e com isso, ter li- STUDIO berdade nos movimentos que iremos Studio Gobbi fazer.

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OI! Eu sou Gabriela, tenho 15 anos. Eu não sou nenhuma profissional mas gosto de tirar fotos de coisas, objetos, paisagem etc. Gosto de registrar pequenos acontecimentos do meu dia a dia, que por trás da foto tem muito significado para mim. Do meu ponto de vista, eu não preciso ter um motivo grande, apenas tiro a foto porque penso que fica legal e ao meu ver, fica bonito. Quando eu estou passeando, às vezes o que eu vejo está muito bonito e eu preciso registrar aquele momento, mesmo não saindo tão bonito quanto “pessoalmente”. Se repararmos bem, uma paisagem simples que está sempre no nosso dia, no nosso caminho, pode se tornar uma linda foto, é só encontrar um ângulo e tirar a foto com vontade! E pronto!

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Ex-aluno do SENAI Cairê Moreira Rosário

cria tecnologia que permite criar roupas do tamanho do cliente 64 | ami


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por Romildo de Paula Leite

ções. A tecnologia e a inovação me ajudaram a mudar o conceito O fim do tamanho "padrão". O es- de fabricação de roupas”, destacaneamento corporal e o design ca. tridimensional criados por Cairê Moreira Rosário, ex-aluno do SENAI Na plataforma de digitalização CETIQT, transformam conceito de Ateliê 4.0, sensores reproduzem roupa sob medida no mundo da uma réplica digital do corpo do moda 3D. cliente. O escaneamento corpoSai a fita métrica e entra o esca- ral com design tridimensional é neamento digital. Um programa a base para modelagem e corte que projeta seu corpo, define suas das peças. “Para tirar medida no medidas e muda o conceito de lugar da fita métrica eu usava um fabricação de roupas. É o fim dos scaner 3D, onde eu digitalizava o tamanhos P, M ou G. corpo do cliente e desenvolvia a roupa no computador. A técnica Essa é a intenção do Ateliê 4.0, da indústria 4.0, me ajudou a tirar o criação do especialista em moda projeto do papel, escalável e mo3D Cairê Moreira Rosário. A inova- netizar”, ressaltou Cairê Moreira. ção colocou o ex-aluno do SENAI CETIQT entre os destaques da lista A ferramenta desenvolvida é fruto Under 30, em que a revista Forbes de cinco anos de estudos e inteelenca empreendedores jovens gração entre soluções em diversas para ficar de olho. áreas como engenharia, games, animações, têxtil e confecção. A tecnologia criada por ele dá ao consumidor a chance de comprar Além da plataforma, Cairê Moreiroupas feitas sob medida para ta também foi fundador da emo seu corpo e ao mesmo tempo presa Genys, pioneira no Brasil no com seu estilo. A ideia é dar liber- aspecto da moda digital: uso de dade de criação e expressão a influenciadores virtuais. Para requem vai usar as peças, sem a im- duzir custos com modelos e fotóposição de padrões. A democrati- grafos, nasceu a primeira modelo zação da moda. digital influencer brasileira, a Mia, para divulgação de suas criações. “As novas gerações têm um desejo pelo novo, a maioria tem problemas em chegar numa loja de varejo e a roupa não encaixa no seu tipo de corpo. Junto dessas duas informações passei a oferecer para os meus clientes opções e eles falavam que era impossível, não tinha como, então junto com a animação 3D pensei em solu66 | ami


Realidade da moda já é digital

A democratização da moda

Formado em animação 3D, Cairê Moreira trabalhava com marketing digital e tinha uma carteira de clientes de moda, em São Paulo, onde morava. De olho em aumentar as vendas dos seus clientes e no que o consumidor espera, Cairê realizou uma pesquisa e identificou que as pessoas têm buscado roupas customizadas e sob medida. Um moleton, por exemplo, pode ganhar novos cortes e tendências e deixando de lado aquele modelo etradicional e que não encaixa no seu corpo.

As novas gerações buscam tendências para criarem seu estilo, fazem uso de conteúdos específicos, culturamente usamos o que é entregue no varejo. Agora é o consumidor quem dita tendência. Analisando o mercado, o público e os números Cairê Moreira entendeu que era o momento de investir em seu projeto.

O mercado tem disponibilizado muitos recursos tecnológicos, como softwares que ajudam a melhorar a proporcionalidade da roupa e equipamentos eletrônicos de corte, passaram a ser incorporados à produção de vestuário sob medida. A alfaiataria digital foi apontada, em 2018, como uma das profissões do futuro pela empresa global de consultoria em tecnologia e macrotendências Cognizant. “Além de inovador, esse método pode mudar nosso pensamento em relação a tamanhos padronizados pela indústria, nos quais todos temos que nos adaptar. E poderá servir tanto para a peça única como para a produção em escala”, diz Cairê, que aponta para um futuro no qual não precisaremos comprar modelos pré-fabricados.

“O início não foi fácil. As pessoas não acreditavam que era possível usar a tecnologia para fabricar roupas e o investimento foi próprio. Todo o projeto custou R$ 70 mil. Quando começou a funcionar consegui me destacar, chamando atenção e ganhando relevância, acreditando mais em mim e abrindo portas”, relembrou. Para investir no seu projeto e mostrar que a moda 3D pode tornar uma realidade, era preciso entender como o mercado funcionava para depois chegar na indústria. “Eu sabia onde queria chegar, fui de degrau em degrau em busca desse sonho. Descobri a dor do cliente, descobri as tecnologias academicamente, isso me levou para uma área da confecção. Foi um crescimento descentralizado, buscava conhecimento de acordo com a necessidade, independete da área de atuação”, relembrou.

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Formação acadêmica e a busca por cursos e especializações fizeram parte desta caminhada. Para conseguir atender essa demanda, o primeiro passo foi fazer um curso de costura e modelagem no SENAC para entender como é o processo produtivo e onde poderia inovar, unindo algumas soluções do mercado de animação, automoção para adequar ao projeto que tinha na cabeça. Mas ainda não era o suficienete, foi quando ele viu o curso de Especialização Master In Business Innovation (MBI) em Indústria Avançada: Confecção 4.0, da Faculdade SENAI CETIQT. “O MBI proporcionou todo o conhecimento para conseguir tirar meu projeto do papel, além de me dar relevância dentro do mercado. Eu não saí do SENAI CETIQT apenas com conhecimento e estrutura, saí como um profissional respeitado com muitos contatos, parceiros e clientes”, afirma. “O projeto é multidisciplinar, não se prende a um nível de conhecimento. É preciso mergulhar em outros campos da tecnologia, esse pensamento aberto para inovação é o que define o meu trabalho”, reforçou. O MBI em Indústria Avançada: Confecção 4.0 EAD está com matrículas abertas até o dia 7 de maio de 2021

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Com 10 músicas inéditas e uma faixa bônus, comunicamos que o novo álbum " CHAMA " de Betho Penedo & Banda Gauche gravado em Jacaraipe no Estado do Espirito Santo. No formato Quarteto ( 4 teto ) com Marcia Reis Higor Camargo Michael de Souza. Será lançado nas plataformas digitais , YouTube nos próximos dias. CHAMA é meu primeiro Álbum solo e se une ao Projeto poético musical que venho desenvolvendo desde 2017 em Escolas públicas e Feiras de Literatura e de Música. Este ano formando uma ligação cultural com a cidade mineira de Uberlândia através da Produtora Lili Aires Felipe.

Contato pra shows Watsapp (27)998379472 e mail: penedoproducao@gmail.com

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