Revista AMI Edição 6

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Compartilhar experiĂŞncias, transmutar, transpor, renascer. ami | 1



Acessórios que combinam com você!

@Marthacampos50 - cel 55 27 999498837 www.facebook.com/Martha-Campos-Acessórios-em-Acrílico


ÍNDICE 08| O SER COLETIVO 10| EMPAREDE Arte Contemporânea 14| Editorial: DOBLE MATE 24| ZERO FOOTPRINT 32| Editorial: BLU 40| SAMUEL VIEIRA 42| BIGBATBLUESBAND 46| Editorial: DAY OFF 56 | Acaso Controlado DANIEL FEINGOLD 60| Ideia Refrescante RODRIGO MALACCO 62| GERAÇÃO MILLENNIAL Qual será a sua?


FICHA TÉCNICA ANA VITORINO - Editora Chefe e Cultural THAIS FILGUEIRA - Editora de Moda e Fotografia MARIA ALVES PEREIRA - Núcleo Cultural JOÃO COSER - Núcleo Cultural JESSYCA AMENO - Repórter Cultural e Fotógrafa em MG MARIANA DE CARVALHO - Repórter Cultural e Moda ANDERSON VAZ - Design Gráfico FILIPE QUEIROZ SALVADOR - Revisão gráfica

CAPA: VICTOR DE PRÁ

MODELO: EDUARDA SILLER

Agradecimentos: Amanda Perovano, Anderson Vaz , Anderson Bonella, Andy Models, Brunella Caldeira , Caroline Cruz, Cris Aguiar , Daniely Araújo, Dirce Braga, Edurada Siller, Flora Fiorio,

Gabi Fantin, Gabriela

Barros, Gabriel Mattos , Isabela Filgueira, Jennifer Arndt, Luiz Vitorino, Lorena Vago, Martha Campos , Mateus Mareto, Milena Mereguete, Roberta Bourguignon, Victor de Prá, Willian Braga.

edição 6° contato@ami.art.br

www.ami.art.br

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Photo Morag Peterson

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Somos seres únicos, livres, com ideais específicos, vivências, conhecimentos e muita criatividade. Vivemos em transformação, no

movimento

em uma eterna busca da felicidade. Somos sim, seres coletivos,

vivemos para colaborar,

acrescentar , transferir e trocar. Nesta edição buscamos nas novas gerações a força e a vontade de modificar e aperfeiçoar o legado que foi deixado pelas gerações passadas. Educação, artes, tecnologias e politica. Somos parte de um todo indivisível em um único caminho, e fim.

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O que ĂŠ

ser

coletivo ?

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O

Ser coletivo é ter força de vontade, é encontrar em meio aos desajustes um possível ajuste que antes era formado individualmente, é a união de forças por um mesmo ideal: o de compartilhar. O ser coletivo são encontros com o outro, o diferente. O ser coletivo ultrapassa barreiras, vai em frente, segue o rumo ao inesperado, é domado pela possibilidade da troca, do compartilhamento das experiências. O ser coletivo transforma, habita, ocupa. Ele está em todos nós, é gente, é pulsante e desafiador. Nós da AMI abrimos esse mês de dezembro com um ar de novidade, de vanguarda. Somos Millennial. Queremos mudanças, queremos reformas. Somos coletivos, somos indivíduos, sujeito, gente, jovem.

João Coser

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EMPAREDE Arte Contemporânea Por João Coser

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Quais desejos impulsionaram a criação A Emparede modificou os hábitos da sua da Emparede? casa, como foi essa transição? E como é hoje? Foi inicialmente por necessidade minha como artista. Após formação em bacha- Nós sempre recebemos muitos amigos rel na UFES, continuei minha produção/ em nossa casa. Meu marido é muito fespesquisa artística, e depois de muitos tivo. E a galeria ampliou esse grupo, que acúmulos de produção, busquei locais começou com os amigos, amigos dos externos para exposição (galerias institu- amigos, vizinhos, parentes, comunidacionais e públicas) mas não obtive aces- de… A gente sente que só ampliamos a so… daí resolvi colocar meus trabalhos rede de amigos. É incrível. na parede externa de minha casa. O É claro que tem os filhos, e primo por não desejo era estabelecer um diálogo com invadirmos a privacidade deles. Nesse o público, ser visto, independente de ser caso, a casa favorece, pois é um sobradesejado ou não. E para surpresa, vi que do e eles, os filhos, têm a opção de parassim como eu, tantos outros amigos ar- ticipar ou não dos encontros, apesar de tistas, estavam em mesma situação: limi- serem sempre parceiros e contribuírem tados pelos poucos espaços expositivos, muito na realização de todo trabalho. distantes dos amigos para conversas so- A Emparede nasce na comunidade de bre nossas produções… e viram na “mi- Santo Antônio. Como foi à recepção da nha parede” uma possibilidade de diá- comunidade e do publico visitante? logo e acesso. E foi Lando, o primeiro artista que pediu Desde o início, sempre tivemos a parcepara expor, algo que nos trouxe muita ria da comunidade. credibilidade e ver a tamanha seriedade do que estávamos a fazer. Os vizinhos da rua, participaram e particiComo funcionam as temporadas de ex- pam até hoje. Fazemos questão de inforposições? má-los sobre tudo. Apesar de informarmos nossas ações apenas pelas mídias Quando começamos a apresentar as sociais, fazemos a impressão do convite exposições, durante uma montagem, e informamos a todos da rua sobre o que uma vizinha parou e disse que pintava estaremos realizando. Informamos tamsobre azulejos… depois um morador do bém à liderança comunitária e sempre bairro, um vendedor de cachorro-quen- que possível, imprimimos cartazes e fixate e açougueiro do supermercado lo- mos nos pontos comerciais locais. cal, disse que gostaria de nos apresentar Observamos que algumas pessoas até suas pinturas… achei isso sensacional: a passaram a passar por essa rua “para comunidade começa a falar sobre suas ver o tem de novo”, como alguns já disproduções… muito lindo, valioso e ver- seram… outros param para fotos e até dadeiro. Pensei em validar essas produ- tocam a campainha para explicações ções e apresentá-las ao público e atrair e nos dar parabéns pela iniciativa, coraoutros “artistas” e suas produções. Cria- gem, ousadia… essas coisas. mos o “Intervalos”

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Fizemos a expo “O que liberdade significa pra mim?” e a “Emaranhados” na mesma perspectiva de diálogo com o público. Todas as duas, foram feitas por mim mesma… desejei estabelecer eu o diálogo com minha comunidade… uma intimidade entre nós, coisa nossa… mas para surpresa, e ótima surpresa, tivemos outras comunidades, grupos escolares e foi um sucesso.

A obra “Emaranhados” é uma cartografia humana, uma delimitação do espaço de cada um, como você vê essa obra no contexto político? Foi exatamente devido ao contexto político que tudo aconteceu…. Esse ano nós mudamos e nosso calendário. Ficou desconfortável segui-lo tradicionalmente como gostaríamos: fazer a exposição do artista, abrir a casa e celebrar…. Não tivemos muito o que celebrar… nosso maior desejo foi provocar as pessoas, saber o que estavam pensando sobre o que estamos passando, nós como comunidade, sociedade… golpe, greves, ocupações… tudo muito intenso… então resolvemos intensificar esse diálogo com exposições interativas onde a comunidade, as pessoas pudessem dialogar, interagir com a obra, e mostrar um pouquinho de cada um.

Olha que incrível: na expo “O que Liberdade significa pra mim? ” Teve uma escola que as crianças já tinham vindo aqui e viram uma reportagem que saiu na tevê e pediram a professora para participar da obra, “escreve nos papeizinhos” disseram, mas a escola não tinha ônibus disponível, então a professora realizou a atividade na sala de aula e trouxe os papéis para ela mesma, em nome da turma, fixar na parede e participar da obra. Demais né?!! Vi muita gente desejosa a falar e ouvir o que outros tinham a dizer… tivemos a participação de muita gente desta e de outras comunidades… Só afirmou o que acreditava: as pessoas estão atentas e sabem o que querem… precisam de oportunidades. O que para você é ser coletivo? É compartilhar, participar, dividir, somar. E o que é fantástico é que no coletivo a gente aprende um diferencial: onde a divisão acrescenta, soma, multiplica. Sabe aquela história de multiplicação dos pães, dos peixes e tal… sério, isso é real no coletivo. Fantástico.

Rua Albuquerque Tovar, 41 Santo Antônio - Vitória - ES

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DOble 14 | ami


Mate Foto THAIS FILGUEIRA Produção ANA VITORINO E MATEUS MARETTO Make up CONTÉM 1Gr Shopping Praia da Costa

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Modelos Emily Aurich - Isabela Filgueira

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www.facebook.com/rueacessoriossv @rue.acessorios

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Modelos Flora Fiorio - Mariana Carvalho

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www.facebook.com/Fantinacessorios @fantinacessรณrios

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Modelos Isabela Filgueira - Flora Fiorio

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www.facebook.com/MetalNobreOnLine www.facebook.com/metalnobrefranquia @metalnobreonline

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Modelos Mariana Carvalho - Amanda Perovano

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www.lojasnina.com.br www.facebook.com/lojasnina @lojasnina

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Z e r o Footprint Morag Paterson

www.leemingpaterson.com/ www.facebook.com/moglet73

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The Zero Footprint photography project has been in progress for the last seven years, ever since we moved into the house we spent a year building on a beautiful Scottish hillside. The title refers to the constraint weimposed on ourselves in terms of where we could create the works. The restriction is purely geographical – roughly one square metre of the patio outside our kitchen giving us the entire (not insubstantial) vista as a palette to work with. The one other stipulation was that each image should be aesthetically pleasing in it’s own right, as well as forming a coherent portfolio of work. Although other photographers have explored related concepts in one form or other, it was the experience of building our own house that inspired us to attempt a photography project from one fixed locatio

It was Ted’s idea originally and I have to admit I was reluctant initially, for two reasons; firstly because – as a mainly reactive and expressive artist I don’t like to feel restricted creatively, and secondly I worried that people would poke holes in the concept by pointing out that many other aspects of the project do incur a carbon footprint, e.g. the camera manufacture, the prints, and of course the book production.*

As time went on however, I gradually became involved in the project and accepted that it can be valid to discuss a subject by way of a photographic project without holding yourself up as the paragon of the perfect environmentalist. The panorama from the house itself is spectacular, though we quickly found the view doesn’t easily lend itself to typically pleasing traditional andscape photography, partly due to a lack of foreground and alsobecause of the sheer distance to the mid and far distance, resulting in tendency towards “flat” images. Initial explorations and experiments with varying degrees of success led us to the conclusion that we would have to work with the weather and let atmospheric conditions inform compositions by shaping and framing the landscape, often using low cloud and - more frequently – the mists and fogs that form along the river valley and loch system Watching and anticipating the ever moving mists is difficult to describe, invoking thoughts of a tide encroaching and retreating many times over the course of a day, it’s tendrils encircling different features with everyapproach. Sometimes the vapour is so dense we cannot see beyond a few metres, at others it’s as if we are soaring high above the clouds in an aeroplane with only the distant tops of hills peeking throug h.

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Photo Morag Peterson

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The majority Of th e pictu r es i ncl ud ed in the book are fr om the fir st fiv e y e ars of the proj ect f eat ure m uc h o f th e mist, wh e t her i t’s shroud i ng t he l and and b uildin g s a lmost compl etel y, or rest i ng band- l i ke across t he m i d h or iz on with mu r ky l i ght bel ow and a vari et y of w i nter s k i e s a bov e. I n ter sper sin g t hese f oggy and suggest i ve scenes ar e m or e v ibr a n t depicti ons of snow y or f rost y d ays w i t h even i ng su n sets lig h tin g u p the l och bel ow us i n a myri ad of col our s . T he ov er all feel though is one of sereni ty and f r a g ility and we i nt ent i onal l y based the b ook p r edomin a n tly ar ound thi s t hem e, t o us i t seem s t o e mp hasise th e fr a g ility of the l and scape and t hus t he e n v iron men tal message we w ere seeki ng to portr ay. T owar ds th e en d of the book come t he bi rd s, w hi ch nei the r of u s h ad an ticip a ted. Si gma had ki nd l y agreed t o l end us one of their 300-800 lenses, which we had assumed we would use to pick o u t sma ll deta ils in the l andscape w e previ ousl y had n’t be e n a ble to ca p tu r e. Wh ile w e di d have some success w i th t hi s, snow and flat light meant we couldn’t utilise the lens to quite the extent we’ d h op ed g iv en the short t i m e t he l ens w as avai l abl e to us . E x p er imen tin g on e d ay w i t h shoot i ng som e new buds ab out t o b u r st in to life on a di stant w i l l ow tree I not i ced a garde n b ird h a d flown in to shot and I w as m esm eri sed by t he el egant sh a p e of it’ s op en wings, w hi ch i nspi red us t o see w hat el se w e c ou ld lea r n a b ou t these regul ar vi si tors to our garden. It w as a joy to ob ser v e th e f asci nat i ng behavi oural trai ts of t he s e c olou r fu l b ir ds (ch af f i nches i f you’re i nt erest ed), and sl ow l y we ma n ag ed to a n ti ci pat e thei r habi t s enough t o be a b l e t o cap tu r e some of thei r act i vi ty. These i mages have a dde d a v er y differ en t el em ent to t he proj ect , w hi ch i n t urn w i l l p r ob a b ly lead u s down some very d i f f erent avenues i n f ut ur e .

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This is typical of the way we work, open minded and In practisehaving only one tripod location and two photographers isn’t always an ideal combination, and although we jointly signed all the prints in this project on days when the weather was most spectacular whoever wasn’t at the tripod would inevitably get rather impatient with frequent references to the clock. Close friends have implied that they know who has taken each image from subtle differences in style but this has yet to suffer a rigorous test. Embracing this project, and living where we do, has made us acutely aware of the changes in seasons, not only the obvious changes such as the colours in the grass, the metamorphosing trees from clothed to bare and back again, but also the vast difference in position of the rising and setting sun from the winter to summer solstice and the angle of the sun, soaring high in the summer rendering the landscape flat, but lurking low over the horizon in winter enabling us to take interesting photographs at any hour of the day. Indeed many of the shots in the book are taken at midday, hence the inclusion of time, date and bearing as captions as we felt these were some of the most informative aspects to the pictures, with aperture and shutter speed having less importance than is often the case. What’s next? Since publishing the book in 2014 we have continued to take single frame images but also increasingly use time-lapse, video and sound offering audiences a more immersive experience. Living in an officially designated Dark Sky Park with little light pollution has also meant that we can take beautiful night time shots, depicting everything from the aurora to the spiral arms of our Milky Way galaxy. It’s been very gratifying to hear from other artists that they have been inspired to take up similar projects, indeed it seems there is a growing trend to photograph locally, maybe as a sign of appreciation and awareness of ones immediate environment. *We are however planting a native tree right here on our land for every copy of the book sold, in an effort to make the overall project more carbon neutral. And because we like trees.

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Photo Morag Peterson

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Sintese e objetivo com a publicação do livro com fotografias de paisagens. Os autores decidiram construir uma casa sobre uma bela colina escocesa e montar no pátio, fora da cozinha, um tripé para fotografar as paisagens de um ponto fixo e criar suas obras. O panorama descrito da casa em si é espetacular, embora eles rapidamente descobriram que a vista não se prestava facilmente para a fotografia de paisagem tradicional, geralmente agradável, em parte devido à falta de primeiro plano e também por causa da distância média e longe, resultando na tendência de imagens “planas”. Eles fizeram explorações iniciais e experimentos com diversos graus de sucesso e concluíram que teriam que trabalhar com o tempo e deixar as condições atmosféricas informarem as composições, moldando e enquadrando a paisagem, muitas vezes usando nuvens baixas e - mais frequentemente as névoas que se formam ao longo do vale do rio e do seu sistema. Eles assistiam e antecipavam as névoas sempre em movimento de difícil descrição e que invocavam pensamentos de uma maré invadindo e recuando muitas vezes ao longo de um dia, suas gavinhas cercarem com características diferentes em cada abordagem. Às vezes, o vapor era tão denso que não podiam ver além de alguns metros, em outros era como

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se estivessem voando alto acima das nuvens em um avião com apenas a visão dos topos distantes das colinas os espreitando. Um dia fotografando alguns novos brotos prestes a explodir na vida em uma árvore de salgueiro distante notaram que um pássaro de jardim tinha voado ao click e ficaram hipnotizados pela forma elegante de suas asas abertas, o que os inspirou a ver o que mais podiam aprender sobre esses visitantes regulares no seu jardim. Foi uma alegria observar os traços comportamentais fascinantes destes pássaros coloridos, e lentamente conseguiram antecipar seus hábitos o suficiente para serem capazes de capturar algumas de suas atividades. Essas imagens acrescentaram um elemento muito diferente ao projeto, o que, por sua vez, provavelmente os conduzirá por caminhos muito diferentes no futuro. Isso é típico da maneira como trabalham, de mente aberta e sempre prontos para experimentar, deixando a natureza se apresentar em novas maneiras maravilhosas. Desde a publicação do livro em 2014, eles continuam a tomar imagens de quadro único, mas também cada vez mais usando intervalo de tempo, vídeo e som oferecendo ao público uma experiência mais imersiva.


Viver num Parque de Céu Escuro oficialmente designado, com pouca poluição luminosa, também significou que podem tirar belas fotos noturnas, retratando tudo, desde a aurora até os braços espirais da nossa Via Láctea. Informam que foi muito gratificante ouvir de outros artistas que eles ficaram inspirados para assumir projetos semelhantes, na verdade, parece que há uma tendência crescente para fotografar localmente, talvez como um sinal de apreciação e conscientização de um meio ambiente imediato. O objetivo do trabalho, e que é indicado no título do artigo, refere-se ao projeto global de carbono zero ou neutro não só contribuindo para este fim, mas também porque eles gostam de árvores.

Tradução: Willian Braga william.braga1@gmail.com 27-999410169

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B lu 32 | ami


Blusa SALINHA Acessรณrios BALANGANDร Brincos ARNDT

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Blusa SALINHA Calça ILHA MARIA Acessórios BALANGANDÃ Brincos ARNDT Clutche MC ACESSÓRIOS


Blusa CHRIS TRAJANO

Calça SALINHA Acessórios BALANGANDÃ Clutche MC ACESSÓRIOS Sandália SANTA LOLLA Shopping VIla Velha

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Vestido Acervo Revista Brincos e clutche MC ACESSÓRIOS Anel BALANGANDÃ Sandália MELISSA Shopping Vila Velha


Jaqueta SALINHA Bermuda LOJA ELEGANT Anel BALANGANDÃ Brincos MC ACESSÓRIOS Sandália SANTA LOLLA Shopping VIla Velha

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Foto VICTOR DE PRÁ Modelo EDUARDA SILLER Style LORENA VAGO Make up GABRIEL MATTOS Direção de Arte ANA VITORINO Figurino BRUNELLA CALDEIRA Agencia ANDY MODELS Locação ESTÚDIO BASE 40

Saia CHRIS TRAJANO Croped ILHA MARIA Acessórios BALANGANDÃ Brincos ami ARNDT | 39 Sandália SANTA LOLLA Shopping Vila Velha


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Samuel Vieira Iniciou sua carreira como repórter fotográfico no Jornal A Gazeta. Entre muitas experiências, uma delas, as em campanhas políticas, resultou no lançamento do livro “Sim Companheiro”, narrando a trajetória de Albuíno Azeredo até o palácio Anchieta. E com o amor aos livros e a fotografia, logo em seguida realiza projetos como os Quilombos do Brasil e

300 anos de Zumbi dos Palmares, este exposto em Havana - Cuba, na casa da Venezuela em 1996. Inaugurou a cena produções onde se dedica a projetos pessoais de livros, tais como: Caleidoscópio Urbano e Cores na Avenida. Hoje tem um programa de entrevistas com o nome de “Fotógrafos” em que recebe fotógrafos, na TV. www.gvnews.tv.br

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@bigbatbluesband

Por Jennifer Arndt

A alma do blues, tradicionalmente o pai do rock e influenciador de tantos outros estilos, é a essência da Big Bat Blues Band. A banda foi formada em 1993 como um duo e ao longo do tempo teve várias formações tocando em muitos bares e eventos no Espírito Santo. Desde então não parou de tocar, se apresentando em vários festivais de música no Brasil. Em 1997, a Big Bat participou do festival “Rock por essas Bandas” em Vitória e foi classificada em primeiro lugar, com grande repercussão na imprensa. Vieram depois apresentações no Festival DIA D,

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nas edições de 1999 a 2002, fortalecendo ainda mais o vínculo do blues com o público. Nessa mesma época a Big Bat gravou seu primeiro CD “Tododiaédiadeblues”, com músicas autorais que registram os primeiros clássicos da banda e daí em diante não parou mais. Lançado em 2012, nos Festivais de Jazz e Blues de Manguinhos e no Internacional de Jazz e Blues de Rio das Ostras e no Teatro do Sesi, o segundo CD “Haze Hot Blues”, deu um novo impulso para banda. Logo depois em 2014, a Big Bat deu um tratamento especial para o lançamento do álbum #3.


Todo material para a gravação desse trabalho foi mixado e masterizado em um dos lugares mais sagrados de Nova York, o AvatarStudios, conhecido pelos diversos trabalhos com grandes nomes do blues e do rock e também por ser um dos estúdios com o melhor tratamento acústico do mundo. O guitarrista da banda Cláudio França, acredita que o álbum #3 “é um álbum que quebrou alguns paradigmas e expôs uma face nova da banda. Algo mais experimental e único”. Quase todas as músicas dos 03 discos são autorais e compostas em inglês.

“O Blues, por sua origem ser nos Estados Unidos, acabou "carregando" o inglês como linguagem universal para onde foi, e acho que naturalmente vamos pensando nas composições em inglês, vai meio que no feeling!” Explica Larissa Pacheco, vocalista e backing vocal. E completa: Algumas expressões usadas também são bem daquela forma e momento de expressão, tipo “my mojo”, “Backdoorman”, a própria expressão “I got the blues” não faz muito sentido se não é em inglês. ”

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Um dos grandes nomes da música, o baixista da Big Bat Blues Band Paulo Sodré, é um exímio instrumentista. Começou a estudar música aos 10 anos de idade e, ainda adolescente, tocou com nomes como Afonso Abreu, Paulo Branco, Mario Rui e Chico Lessa. Em 1981, mudou-se para o Rio de Janeiro para estudar música, e tornou-se profissional. “Toquei com Sérgio Sampaio por sete anos, Roberto Menescal, JardsMacalé, Gilson Peranzzetta, Mauro Senise, Cliff Korman, Daúde, entre muitos outros”, conta Sodré. Entre os shows memoráveis, ele recorda um que fez com Sérgio Sampaio na Ilha do Governador, no Rio e outro, mais recentemente, com a Big Bat Blues Band no Festival de Manguinhos. “Estar na banda é um grande prazer. Amo todos eles”, diz Sodré, que acrescenta: “música é tudo para mim”.

São muitas histórias para contar nesses 22 anos de estrada com importantes shows em algumas edições do Festival Internacional de Jazz e Blues de Rio das Ostras, Manguinhos Jazz Festival, Festival de Jazz e Bossa de Santa Teresa-ES e Festival Internacional de Inverno de Domingos Martins. O vocalista Eugênio Goulart, fundador da banda junto com Claudio França, conta que as músicas são compostas através de um tema musical, um riff ou uma ideia de refrão. Em cima disso as melodias e letras são desenvolvidas, onde todos os 6 músicos participam das composições. Eugênio é um grande estudioso da música negra, divulgando o Blues em shows e também promovendo workshops da historia do Blues. Além de Claudio, Eugênio, Paulo e Larissa, a banda é composta atualmente por Erikson Almeida na guitarra e Vaner Simonassi na bateria.

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Maiô Branco ILHA MARIA Maiô com saída CHIC BY DANIELY ARAÚJO Acessórios MC ACESSÓRIOS Sandália MELISSA Shopping Vitória

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Biquini Esquerda e Canga CHIC BY DANIELY ARAร JO Biquini Direita SEREIAS BEACHWEAR Acessรณrios GOLDEN Shopping Vitรณria Sandรกlia MELISSA Shopping VItรณria


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Biquini Esquerda JOSI FITNESS E PRAIA Biquini Direita CHIC BY DANIELY ARAÚJO Acessórios MC ACESSÓRIOS Bolsa ILHA MARIA Óculos ÓTICAS PARIS


Biquini Esquerda SEREIAS BEACHWEAR Biquini Direita JOSI FITNESS E PRAIA Acessórios MC ACESSÓRIOS Óculos ÓTICAS PARIS Sadália SANTA LOLLA Shopping Vila Velha

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Biquini e Canga JOSI FITNESS E PRAIA

Acessórios MC ACESSÓRIOS Óculos ÓTICAS PARIS Sadália SANTA LOLLA Shopping Vila Velha

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Maiô SEREIAS BEACHWEAR Biquini JOSI FITNESS E PRAIA Acessórios MC ACESSÓRIOS Sadália JOANA CALÇADOS


Foto THAIS FILGUEIRA Modelos CAROLINE CRUZ MILENA MEREGUETE Make e Cabelo CRIS AGUIAR Produção ANA VITORINO Produção de Figurino THAIS FILGUEIRA Assistente LUIZ MOREIRA Lojas CHIC BY DANIELY ARAÚJO GOLDEN ILHA MARIA JOANA CALÇADOS JOSI FITNESS E PRAIA MC ACESSÓRIOS MELISSA ÓTICAS PARIS SANTA LOLLA SEREIAS BEACHWEAR

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Daniel Feingold

acaso controlado Museu Vale

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A exposição do artista plástico carioca Daniel Feilgold “ Acaso Controlado” traz como eixo norteador as suas experimentações, expressas em um fluxo gestual vivaz que se manifesta na grande trama geométrica de linhas, propondo um diálogo com a própria história da pintura. A mostra instiga a compreenção do espectador através do experimento das diferentes linguagens utilizadas na criação do conteúdo expositivo - pintura e fotografia - em um estímulo contínuo rumo ao entendimento da poética imersa na produção do artista. A Fundação Vale tem como objetivo a valorização e promoção da arte, a preservação da cultura e sua propagação para o maior numero de pessoas, trazendo ao Museu Vale, mostras de artistas com trajetórias singulares dentre as diversas linguagens da arte contemporânea. Fundação Vale

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Por Vanda Klabin

Curadora

O Acaso controlado - consolida as afinidades de Daniel Feilgold com o terrítório da pintura, ao enfatizar a qualidade da matéria e o embate com a tensão da tela, que é o núcleo plástico de seu trabalho. O artista tem um firme senso de direção, apesar de lidar com o fluxo do imprevisível até conseguir uma unidade pictórica. Ele explora as interrupções, as instabilidades, e cria um espaço complexo pelo enervamento intenso da superfície da tela, uma verdadeira malha flutuante de cores e geometria. A trama interna das suas grandes superfícies pictóricas traz uma espécie de desordem de possibilidades e se apresenta, por vezes, como empenas. Ora parecem se arquear para fora da tela, ora ocupam lugares tremulantes nos planos frontais, mas

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sempre parecem querer se expandir no espaço ao redor. O gesto original se dissolve nas linhas oscilantes que se dilatam ao serem vertidas nesse universo descentrado pelo próprio deslizamento e pelo peso gravitacional da matéria viscosa da tinta, sempre à deriva, com múltiplas direções, obstruções, áreas de suspensão e intervalos luminosos, quase como uma fenda na interpretação do mundo.

23 Nov 2016 - 12 Mar 2017 Museu Vale


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Ideia Refrescante

Design Grรกfico Anderson Vaz

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Geração Millennial

Qual será a sua ?

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Por Willian Braga

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O que significa Geração XYZ? Recentemente tem havido uma necessidade de se nomear as gerações de forma a não alinhar com as mesmas características indivíduos de épocas diferentes. Até há pouco tempo atrás, quando nos referíamos a crianças, adolescentes ou pessoas de meia ou terceira idade, acabávamos generalizando comportamento e características, independente da época em que viveram. Hoje, é inaceitável imaginar o comportamento de um adolescente, independente da época que tenha vivido... Definir gerações tecnológicas parece estar na moda. É assim: conforme seu ano de nascimento, você pode fazer parte da geração X, Y e Z. Sendo: X: Nascidos até 1980 Y: Nascidos entre 1980 e 1991 e Z: Nascidos após 1991. O assunto relacionado ao conflito das gerações existentes tem sido abordado com grande frequência em todo o mundo. O Brasil, talvez com um pequeno atraso, também tem se preocupado com esta identificação e tentativa de equilíbrio entre as gerações ...

contribui para o trabalho não ser a prioridade número 1 em sua vida. As metas da carreira estão voltadas para as novas oportunidades e desafios. O dinheiro não é tudo neste momento, porém é muito importante. Procuram a liberdade. As prioridades giram em torno da adição de novas habilidades, chances de crescimento e de aprender coisas novas, sendo esta a forma que os diferia dos demais. A geração do milênio, também chamada Geração Y ou da Internet, desenvolveu-se dentro de uma época em que os avanços tecnológicos e a economia em expansão em ambiente de fartura material aliada a um ambiente plenamente urbanizado, se impôs, como sistema de interação social e midiática, particularmente na esfera das relações de trabalho, essa é a geração da liberdade e da inovação.

Os Jovens desta geração têm como hábito ser multitarefa, podendo ao mesmo tempo trabalhar em mais de um projeto, responder e-mails, acompanhar as notícias através de algum site, conversar com os colegas de trabalho, conversar A Geração X foi concebida dentro da com os amigos online, ouvir música e mudança para um mundo tecnológico dar atenção às redes sociais. que despontava. Algumas características básicas definem o grupo, como as É comum que os jovens dessa geração ideias e a quantidade de pessoas, que troquem de emprego com frequência somam 40 milhões somente nos Estados em busca de oportunidades que ofeUnidos. Para a geração X, a liderança, reçam maiores desafios e crescimento reconhecimentos e o trabalho têm uma profissional. nova importância, sendo este último deixado em segundo plano, tendo em vista Trata-se da primeira geração verdadeipelo menos mais uma prioridade. Esta ramente globalizada, que cresceu com geração tem entre seus 20 a 30 anos, a tecnologia e a usa desde a primeira gosta de variedades e odeia a rotina. infância. Fazer as mesmas tarefas todos os dias se torna um pouco monótono, o que

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A tecnologia e os dispositivos móveis permitiram a comunicação entre si como nenhuma outra geração o tinha feito anteriormente, partilhando experiências, trocando impressões, comparando, aconselhando, criando e divulgando conteúdos, que são o fundamento das redes sociais.

Crianças Índigo – Além das gerações X, Y e Z temos outro termo para designar uma nova geração associada à Geração Y que é a das Crianças índigo Este é um termo utilizado para descrever crianças que a parapsicologia acredita serem especiais.

Os defensores desta crença afirmam que Os nascidos entre 1992 a 2010 são consi os “Índigos” constituem uma nova geraderados a Geração Z e está ligada intima ção de crianças com habilidades espemente à expansão exponencial da in- ciais, e que têm por objetivo a implantaternet e dos aparelhos tecnológicos. ção de uma “Nova Era” na Humanidade. São conhecidapor serem “nativas digitais”, estando desde pequenas já Estas crianças são geralmente classififamiliarizadas com a internet e todas cadas como possuidoras de habilidasuas possibilidades, com o compartilha- des sociais mais refinadas, maior senmento de arquivos constantes, com os sibilidade, desenvolvimento profundo smartphones, tablets, e principalmente, de questões ético-morais e portariam estando sempre conectadas e “liga- personalidades peculiares que posdas” ao que acontece em tempo real. sibilitariam facilmente sua identificaIntegrantes desta geração nunca vi- ção relativamente a outras crianças. ram o mundo sem computadores. Compreender as características de A Geração Z é um tanto quanto desco- cada uma facilita a interação das fiada quando o assunto é carreira de su- pessoas de diferentes idades e ajucesso e seus estudos, a maioria já não da a definir como será a orientaacredita mais em fazer uma só coisa ção das que ainda estão por vir. para o resto da vida ou passar sua vida profissional inteira em uma só empre- Fontes: Internet e Wikipedia. artigo de Maximiliano Meyer, Oficina da Net, artigo de Iris no site IFD. “The sa. São Demasiados ansiosos, desape- Generation Z Connection: Teaching Information Litegado das fronteiras geográficas e pos- racy to the Newest Net Generation“ e artigo de Carosuem uma forte responsabilidade social. line Geck no site RedOrBit.

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www.ami.art.br edição n°6

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