Versus Magazine #18 Fevereiro/Março 2012

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surados, Ramp e Procyon passavam na TV. Os programas televisivos “Clipmanias”, “Vira o Vídeo”, “Clip-Club” e “Pop-Off ”, dedicados à música, começaram a rodar Hard’n’Heavy nacional. Na primeira metade da década foram editados vários álbuns clássicos do Metal luso - Kingdom of Lusitânia (Tarântula); Thoughts (Ramp), Darkside (Sacred Sin), Ecstasy (Joker), V12 (do grupo com o mesmo nome), Abstract Divinity (Thormentor), Diva (Heavenwood), Genocide (Genocide), Vast (Disaffected), Reality Asylum (W.C. Noise), Wolfheart e Irreligious (ambos dos Moonspell). A par destes registos salientese a importância histórica das compilações The Birth of a Tragedy (em vinil duplo), Mortuary Nº 1 e 16 Portuguese Metal Bands, totalmente preenchidas com agrupamentos nacionais. Apesar das ainda escassas condições em termos de estruturas editoriais e técnicas de gravação registou-se um aumento substancial de grupos com álbuns editados. Em 1993 os Sacred Sin tornaram-se o primeiro coletivo nacional a gozar de airplay na MTV (no programa “Headbanger’s Ball”, com o tema “Darkside”), muito antes de estrelas pop como os Delfins ou Pedro Abrunhosa. No ano seguinte foi editado Under the Moonspell, o mini-LP de estreia do coletivo de Fernando Ribeiro, que assinalou a primeira contratação internacional de uma banda portuguesa (neste caso, pela francesa Adipocere Records). Cedo os Moonspell ganharam fama nos mercados alemão e francês, através de álbuns como Wolfheart e Irreligious. A partir de então, conquistaram o Mundo. Em 1992 surgiu a edição nacional da “Rock Power”, a primeira revista profissional portuguesa especializada em Metal. No entanto, durou pouco mais de um ano. Os fãs nacionais tiveram que aguardar até 1999 para virem chegar uma nova publicação dedicada ao Som Eterno, desta feita apresentando conteúdos


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