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Adega de Pegões ganha 15 medalhas e José Maria da Fonseca melhor vinho

XXII Concurso de Vinhos da Península de Setúbal atribuiu este ano 53 medalhas de ouro e prata

André Rosa

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A Cooperativa Agrícola de Santo Isidro de Pegões, sediada no Montijo, foi o produtor mais premiado no XXII Concurso de Vinhos da Península de Setúbal, com um total de 15 medalhas, entre as quais as de Melhor Vinho Branco e Melhor Vinho Tinto do concurso. A Casa Ermelinda Freitas, de Fernando Pó, concelho de Palmela, arrecadou 13 medalhas em segundo lugar e a Bacalhôa – Vinhos de Portugal ficou em terceiro, com sete. Já o prémio de melhor vinho – e de melhor vinho generoso – foi para o Colecção Privada DSF Moscatel Roxo de Setúbal Superior 2001, da José Maria da Fonseca, de Vila Nogueira de Azeitão.

Os prémios foram atribuídos num jantar organizado pela Comissão Vitivinícola Regional da Península de Setúbal (CVRPS), responsável pelo concurso, na Fortaleza de Sesimbra, no qual estiveram presentes vitivinicultores, produtores e engarrafadores, entre outros participantes, edilidades e entidades do sector do vinho e da região. Este é um dos mais antigos concursos de vinhos do país, organizado pela mesma entidade de forma ininterrupta. Na ocasião foram atribuídas 53 medalhas, das quais 37 de ouro e 16 de prata, de um total de 176 vi - nhos submetidos por 23 produtores da Península de Setúbal. Olhando apenas para o pódio dos quatro melhores vinhos do concurso (integrados no total das 37 medalhas de ouro atribuídas), destacaram-se os vinhos Colecção Privada DSF Moscatel Roxo de Setúbal Superior 2001, da José Maria da Fonseca (Melhor Vinho a Concurso e Melhor Vinho Generoso); Fontanário de Pegões Vinhas Velhas 2016 (Melhor Vinho Tinto DO Palmela), da Cooperativa Agrícola de Santo Isidro de Pegões; Papo Amarelo Reserva 2021 (Melhor Vinho Branco Regional Península de Setúbal), também da Adega de Pegões; e o Guitarrista 2021 (Melhor Vinho Rosado), de Fernando Santana Pereira Unipessoal. No computo geral, a Cooperativa Agrícola de Santo Isidro de Pegões ganhou 15 medalhas (três de pra - ta, 10 de ouro e as de melhor vinho branco e tinto); a Casa Ermelinda Freitas arrecadou 13 medalhas

(quatro de ouro e nove de prata); e a Bacalhôa – Vinhos de Portugal três medalhas de ouro e quatro medalhas de prata. Nas palavras de Henrique Soares, presidente da Comissão Vitivinícola Regional da Península de Setúbal, esta edição demonstrou uma vez mais a “consistência qualitativa dos vinhos da região, toda a sua diversidade e capacidade de produzir vinhos diferentes a partir das principais castas da região”.

Nas medalhas de ouro, contando com as correspondentes aos quatro prémios mais altos, ganharam as empresas Cooperativa Agrícola de Santo Isidro de Pegões (12); Casa Ermelinda Freitas (nove); Bacalhôa – Vinhos de Portugal (três); Adega Cooperativa de Palmela (duas); Filipe Palhoça Vinhos (duas); José Maria da Fonseca (duas); Sociedade Agrícola da Arcebispa (uma); Gonçalo Nuno da Costa Fernandes Carapeto (uma); Companhia Agrícola da Barrosinha (uma); Camolas & Matos (uma); Antítese Vinhos (uma); Fernando Santana Pereira (uma); e José das Neves Martins (uma).

Já as medalhas de prata foram entregues à Casa Ermelinda Freitas (quatro); Bacalhôa – Vinhos de Portugal (quatro); Cooperativa Agrícola de Santo Isidro de Pegões (três); Adega Cooperativa de Palmela (três); Fernando Santana Pereira (uma); e Filipe Palhoça Vinhos (uma). Os vinhos premiados [ver caixa com lista completa] foram avaliados por um “diversificado leque de jurados, profissionais ligados ao mundo dos vinhos: técnicos especialistas em análise sensorial das várias regiões vitivinícolas portuguesas, enólogos, escanções, jornalistas e membros do painel de prova da ASAE”, segundo a organização.

O Concurso de Vinhos da Península de Setúbal é organizado há 22 anos pela Comissão Vitivinícola Regional da Península de Setúbal com objectivo de promover, valorizar e estimular a produção de vinhos de qualidade na região da Península de Setúbal.