jardim de infância de Corroios já funciona e vem reforçar oferta para as crianças da freguesia

Presidente Paulo Silva promete que vão ser construídos mais jardins infantis e escolas do 1.º ciclo no concelho

Humberto Lameiras

O novo jardim de infância de Corroios já está em funcionamento, depois de ter tido a cerimónia inaugural no passado sábado, onde estiveram autarcas, direcção da escola e do agrupamento, além de trabalhadores, pais e as próprias crianças.

“Este é um equipamento de excelência, um jardim de infância que enche de orgulho os autarcas do concelho, mas também os educadores, os pais e, principalmente, faz as crianças felizes”, comentou na altura o presidente da Câmara do Seixal, Paulo Silva, que não perdeu a ocasião para afirmar que o executivo municipal e autarcas de freguesia vão “continuar a trabalhar para construir equipamentos para a infância e 1.º ciclo da escola pública”.

O novo jardim de infância na freguesia de Corroios tem capacidade para cerca de uma centena de crianças

E acrescentou em tom de crítica: “Esperemos que o Governo também tenha igual empenho e construa as escolas do segundo, terceiro ciclo e secundário que tanta falta fazem ao concelho”.

Referindo-se a este novo equipamento escolar, o presidente da Junta de Freguesia de Corroios, Hugo Constantino, focou que o mesmo vem “colmatar uma necessidade numa freguesia com mais de 50 mil habitantes”.

Também Isabel Alcântara, subdirectora do Agrupamento de Escolas de Vale Milhaços, apontou este novo jardim de infância como uma “mais-valia para as crianças da freguesia, principalmente porque o agrupamento tinha falta de vagas para as crianças do pré-escolar”; e o mesmo disse Maria João, coordenadora do Jardim de Infância de Corroios. “Este espaço fomenta ainda mais o bom trabalho que se pode fazer no ensino”, disse. Este novo equipamento permite acolher cerca de uma centena de crianças e constitui uma resposta a partir dos 3 anos, “idade em que existia alguma carência de vagas neste

O 39.º Festival de Teatro do Seixal está a decorrer até 3 de Dezembro, e tem levado a palco o melhor da arte dramática para diferentes idades e também a reflexão sobre temas e questões actuais, como a democracia, a liberdade e a igualdade.

Em nota de Imprensa sobre este festival, a autarquia acrescenta que também os temas da saúde mental e emocional têm estado presentes.

Tal como tem acontecido com edições anteriores, o festival realiza-se de forma descentralizada, passando por todas as freguesias do concelho, contemplando representações no Auditório Municipal do Fórum Cultural do Seixal, no Cinema S. Vicente, no

tipo de equipamentos”, refere a autarquia.

Com projecto desenhado pelos trabalhadores da Câmara Municipal do Seixal, o Jardim de Infância de Corroios foi implementado numa parcela de terreno de 2 995 metros quadrados e conta com quatro salas de actividades, sala de refeições e cozinha, entre outros espaços.

Este jardim de infância tem também uma área exterior com zonas cobertas e a descoberto, composto por uma área de recreio, zona de jogos e uma zona lúdica, equipada com brinquedos.

A Biblioteca Municipal do Seixal, em parceria com a Rede de Bibliotecas Escolares do município, tem a decorrer até 2 de Dezembro a 20.ª edição da Estação do Livro. Uma iniciativa que se realiza nas escolas do concelho, abrangendo 46 estabelecimentos de ensino do 1.º, 2.º e 3.º ciclo e ensino secundário, com a disponibilização de um conjunto de propostas educativas e culturais que reforçam a educação e formação dos alunos.

“A Estação do Livro é uma proposta que visa a democratização da cultura, ou seja, consiste num espaço de partilha de saberes e experiências entre o público escolar que pretendemos manter e melhorar, ano após ano”, comenta o presidente da Câmara Municipal, Paulo Silva.

Auditório Municipal de Miratejo e em diversas colectividades do município.

Paulo Silva, presidente da Câmara Municipal do Seixal, realça que “o Festival de Teatro do Seixal é já uma referência incontornável no concelho e uma iniciativa para apoiar e acarinhar”. Assim sendo, o envolvimento em torno deste festival “é tão grande que leva a crer que este é um verdadeiro acontecimento cultural que extravasa largamente as fronteiras do município e que tem um alcance verdadeiramente nacional”.

Este ano com entrada livre para todas as peças, abre-se a porta para que “a cultura seja efectivamente para todos”, acrescenta o autarca.

A decorrer desde 11 de Novembro, o programa do Festival de Teatro do Seixal ainda permite que a 1 de Dezembro se possa assistir à peça “O Sorteio do Presidente” que pretende “denunciar o flagelo das notícias falsas publicadas nos meios de comunicação social em plena desertificação e decrepitude das regiões interiores, empobrecidas e desprotegidas como consequência colateral do tão desejado desenvolvimento”. E tudo isto em plena pandemia.

Na Sociedade Musical 5 de Outubro, às 16h00, “O Sorteio do Presidente”, um espectáculo por Pé de Palco, conta a história passada numa pacífica e pacata aldeia portuguesa de interior, despovoada e envelhecida, que é surpreendida com uma notícia, publicada num jornal da região.

Como estamos no dia 1 de Abril, Dia das Mentiras, ninguém leva a sério a espantosa notícia, mas o aparecimento de dois estranhos, portadores de uma “boa nova” para o dono do único café da aldeia, vem interromper abruptamente o marasmo em que viviam, e de que se queixavam, os habitantes da freguesia.

A complementar a exibição das peças teatrais, ainda é possível participar num workshop de expressão dramática, no Cinema S. Vicente, a 26 de Novembro e 3 de Dezembro. H.L.

A iniciativa apresenta um programa educativo e cultural diversificado, sob o lema “Páginas de Um Só Mundo: Literacia para a Igualdade”. A quinzena de actividades encerra com um serão de contos, a 26 de Novembro, pelas 21h30, na Biblioteca Municipal do Seixal, dedicado a todos os que colaboram nesta iniciativa e ao público em geral, a cargo de Jorge Serafim e Bru Junça.

“A ideia central da Estação do Livro gira em torno da promoção da leitura e de actividades que incutam nos alunos o interesse pela literatura ou outro tipo de artes e conhecimentos, bem como na dinamização das bibliotecas escolares, tornando-as num espaço de cultura e conhecimento acessível a todos os alunos”, explica a autarquia.