BOLETIM DER HUT: Cultura Teuto-Brasileira na Cabeça - mês de janeiro de 2020

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* Um novo Boletim Der Hut nasceu! * A chegada de um bebĂŞ na Alemanha; * Calor no Brasil e frio com neve na Alemanha: o traje tĂ­pico em janeiro.

Destaque

Viagens na Baviera: o que esperar? 2020, ano 4, nÂş. 19 janeiro e fevereiro


A cultura alemã se manifesta de muitas formas

Música, moda, gastronomia, história e um tanto mais, em múltiplas plataformas.

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Torta Alemã da Oma Elia


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BOLETIM “DER HUT” CULTURA TEUTO-BRASILEIRA NA CABEÇA

Coordenação: Denis Gerson Simões; Textos: Denis Simões e Elisangela Leitzke; Revisão: Elisangela Leitzke Contatos: derhut@portal25.com Periodicidade: bimensal; Distribuição: online; Contribuições: até dia 10 de cada mês par, para publicações no mês seguinte. Textos inéditos de no máximo 1500 caracteres.

Portal25 - Der Hut ALEMANHA: Rupprechtstrasse 1, 80636 - München - Deutschland;

Índice Editorial ........................... 04 A chegada de um bebê na Alemanha ...... 05 Turismo na Baviera ..... 08 Trajes típicos para o frio e para o calor ........ 16

BRASIL: Rua Atanásio Belmonte, 256 Boa Vista - Porto Alegre-RS. CEP: 90520-550. Fone: (51) 3328.7580.

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Foto de Capa: Rothenburg ob der Tauber, na Baviera, uma das paisagens mais conhecidas da Alemanha.

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Editorial Nova cara. Pode ser uma frase um tanto batida, contudo corresponde à realidade. O Boletim Der Hut, formato revista, está mais colorido e adequado aos dispositivos móveis. O motivo é simples: as tecnologias se alteraram, as telas para leitura ficaram pequenas e foi preciso se adequar. A vida é assim: as mudanças são a única constante. Se formos observar, a cada edição de um periódico há novos textos, novas ideias, novas maneiras de conversar com o leitor. O que acontece é que, em meio a tantos ajustes do cotidiano, acabamos nos dando conta somente do que tem uma alteração brusca ou o que é para nós notificado.

Prefeitura de Munique, cidade do Der Hut.

E para que essas mudanças sejam consonantes com a realidade é importante a participação do leitor, promovendo diálogos e trocas de ideias conosco. É a chance de termos você mais próximo e que possamos retransmitir seus apontamentos aos demais. Para cada dia termos um ambiente mais convidativo e cooperado.


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A chegada de um bebê na Alemanha “Planejamento” é a grande palavra que guia o pré-natal. Quando desconfiei de que poderia estar grávida era verão e foi difícil conseguir horário no ginecologista já que é o período de férias, mas assim que ele recebeu meu e-mail solicitando uma consulta específica, ele me atendeu logo no dia seguinte. Eu havia pedido um exame de sangue para a minha Thomas nos seus primeiros minutos de vida: 08.04.2019 clínica geral, e sem Por Lise Leitzke; saber dos resultados, ela disse ossos ouvintes e leitoque existem três coisas que vores sabem da chegada cê precisa agendar, caso estivedo nosso pequeno res grávida: a clínica para o Sonnenschein - o nosso raio de parto; a doula para o acompasol - e imagino que isso possa nhamento externo; a creche gerar a pergunta: Como é ter caso eu quisesse voltar logo um filho no exterior? Afinal para o trabalho. existem diferenças bastante grandes entre o Brasil e a AleEu liguei para a Maternidade manha neste sentido. que me indicaram - conside-

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rada a melhor da cidade - na terceira semana de gravidez e já falaram que estava lotada. Por sorte, me ligaram dias depois dizendo haver vagado um lugar. Já com a doula eu não tive a mesma sorte. Tentei inúmeras vezes achar uma, porém, não obtive sucesso e deixei de procurar. A questão por trás disso é o trabalho árduo e o seguro caro que elas pagam, pois é um trabalho de muita responsabilidade e pouca remuneração. Quanto à creche... bem, na época não pude fazer uma pré-reserva porque não havia certeza do nosso próximo endereço. Com a família em construção foi necessário procurar um novo apartamento. Essa busca em Munique pode ser um trabalho complexo e só achamos um apartamento condizente há um mês. Uma semana antes da vinda do Thomas: 31.03.2019 Foto: Denis Simões

Agora fizemos o registro para o Thomas, no entanto, não sabemos quando ele terá vaga, já que são disputadíssimas. Te-


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Ele chega ao mundo já repleto de regras e planos.

mos o direito a uma matrícula, porque a partir de junho - quando finda minha licença maternidade - volto ao trabalho, mas isso não significa que realmente conseguiremos a colocação. Falando em licença maternidade, entrei em licença 100% remunerada seis semanas antes do parto e segui assim até oito semanas após o nas-

cimento. Depois disso iniciou a licença parcialmente remunerada que é de mais 12 meses com direito a cerca de 67% do salário mensal líquido recebido durante os 12 meses antes de entrar na licença. Ou seja, a data de nascimento prevista do Thomas era para 29 de março. Meu último dia de trabalho foi 14 de fevereiro e como o pequenino só deu o ar da graça em 08 de abril, a licença foi até 03 de junho. A partir daí por mais 12 meses eu tenho a possibilidade de cuidar dele e receber 67% do salário com vínculo empregatício garantido, mas sem direito de retornar na mesma função. E para voltar ao trabalho em junho precisamos da vaga na creche para o Thomas. Aguardem as cenas dos próximos capítulos.


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Turismo

na Baviera: o que esperar?

C

Texto e fotos: Denis G. Simões

omeçar essa matéria com outra foto não teria sentido: sim, é o Neuschwanstein, o palácio mais conhecido do mundo. Ele foi eternizado pelas releituras feitas por Walt Disney - tanto em f i l m e s q u an t o e m p a r q u e s temáticos - e ganhou projeção internacional. Quem vem à Baviera quer conhecer esse e outros destinos que figuram em calendários, cartões postais, livros de história e filmes. Contudo, a realidade corresponde às expectativas? Vamos dar uma olhada nos principais destinos bávaros escolhidos pelos turistas, pensar o que os viajantes esperam deles e falar como chegar a cada um, destacando alguns pontos que passam em Vista lateral do Palácio branco para muita gente. Nos de Neuschwanstein, em Füssen acompanhe nesse passeio!


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1)Munique, a capital Para quem vem pelo aeroporto Franz Josef Strauss a entrada da Baviera é a capital, Munique. Mais do que uma cidade grande, ela é repleta de história, espaços de gastronomia, festas populares e destino inesquecíveis. A capital merece uma matéria própria, mas cabe algumas dicas para passear por bons destinos. Se o tempo for curto, conhecer o Centro é rápido e fácil, começando pela Marienplatz, ver o entorno da Prefeitura (que muitos acreditam ser uma igreja), almoçar em um restaurante típico e conhecer a Frauenkirche. Para chegar lá é fácil: todas as linhas de trem urbano - S-Bahn passam pela Marienplatz, assim como várias de metrô - U-Bahn. Adquira um ticket diário de transporte, pois facilita muito a vida do turista. Para chegar lá o transporte público é o meio mais indicado. Estando na Hauptbahnhof -

Parque Olímpico de Munique, feito para os jogos de 1972: Tradição unida à modernidade.


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Estação Central - pode ir de trem “S” até o Marienplatz - a duas estações. Evite táxis ou mesmo aplicativos de transporte. 1a) Hofbräuhaus A mais famosa cervejaria do planeta merece um subtópico, pois é desejo de muitos dos visitantes. Como diz o refrão da música “In München steht ein Hofbräuhaus”, ela está na capital bávara, perto da Marienplatz. O local é o mais badalado da cidade, com música, paredes decoradas, muita interação com os turistas e um bom custo-benefício. Atende bem às expectativas dos passantes. Por outro lado, os muniquenses geralmente nutrem paixão por outros restaurantes, deixando a HB para quem vem de fora.

Área externa do Hofbräuhaus, boa pedida para o Happy Hour da primavera e verão.

O maior problema é a “Casa cheia”: pode haver momentos em que conseguir uma mesa para sentar é um desafio. Quem for ao Hofbräuhaus tem que saber que pode ter dificuldades de ter um atendimento “atencioso”.


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2) Neuschwanstein É com certeza o palácio mais visitado da Alemanha. Está quase na divisa com a Áustria, na cidadezinha de Füssen, junto aos Alpes. Ele é relativamente novo, com a construção - ainda inacabada - realizada na segunda metade do século XX. Entretanto, ele atende ao que os turistas esperam, pois aparenta ter toques da Idade Média, saído dos Contos de Fada. O que desagrada é o tempo curto das visitas guiadas: de aproximadamente 15 minutos, o que impede de apreciar os pequenos detalhes. Uma dica é ir de trem, usando o Bayern-Ticket, que custa menos e beneficia a viagem em grupos. Uma das saídas pode ser a Estação de Trem Central de Munique com chegada em Füssen, seguindo de ônibus até o complexo dos palácios (o Bayern-Ticket inclui transporte de ida, ônibus interno e volta). Vale muito a pena adquirir o Königsticket, que inclui a visita ao castelo Hohenschwangau. Reserve os ingressos antecipadamente pois evita filas.

Imagem no caminho ao Neuschwanstein, em Füssen


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3)Rothenburg ob der Tauber Alguns a caracterizam como uma Cidade de Bonecas, por parecer ser um destino de contos infantis. Entretanto, na prática essa localidade da região da Francônia, na Baviera, guarda traços de séculos passados, permitindo que os visitantes “viagem no tempo”. Seus muros preservados - e um tanto reconstruídos -, a arquitetura enxaimel e suas estreitas ruas ganham um toque a mais: a população que colabora para dar brilho a cada detalhe. Em muitas ocasiões antigos ritos são novamente representados e a teatralidade e indumentárias fazem Rothenburg se tornar mágica. Os turistas se encantam e são bons consumidores, já que os preços dos souvenirs e produtos típicos - como o doce Schneeball - são moderados. Se o clima ajudar, com céu azul e sol, qualquer visitante se sentirá especialmente satisfeito.

Rothenburg ob der Tauber em sua imagem mais famosa.

Saindo de Munique o transporte ferroviário é a opção mais prática, necessitando


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somente uma troca de trem. Alugar um carro também é uma opção interessante, pois em dias longos, como no verão, se pode conhecer outros destinos próximos. A desvantagem é o tempo de viagem, que leva da capital bávara aproximadamente 4h30min. Uma alternativa é pernoitar em cidades do entorno, como Würzburg, e desfrutar de outras paisagens e destinos, organizando um passeio à região com dois ou mais dias. 4) Palácio de Herrenchiemsee Por mais que Neuschwanstein seja a edificação mais famosa da Baviera, o palácio mais caro construído pelo Rei Ludwig II foi o de Herrenchiemsee na ilha do lago Chiem. Como principal inspiração serviu Versalhes, na França, a estrutura é suntuosa e repleta de ornamentos que levaram à falência a coroa bávara, o que justifica também ser uma obra inacabada. A estrutura é recheada de histórias e curiosidades, contudo se distancia de um padrão romântico, o que pode frustrar um conjunto de turistas.

As belas cores do Chiemsee no veraneio bávaro.


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De toda forma, o que encanta é o conjunto de belezas naturais somadas às edificações e passeios de barco. Uma visita à Fraueninsel é mais que recomendada, assim como à cidade de Prien, onde se mantém antigas tradições camponesas da Baviera. Parte da viagem ao palácio pode ser feita de trem, ônibus ou carro, todavia é imprescindível comprar o ticket da viagem de barco, já que ele está em uma ilha. Ao chegar em Prien, fazer um pequeno trecho do caminho de Maria Fumaça é uma opção válida, evitando uma caminhada mais longa e desfrutando da paisagem. Uma dica é consultar antecipadamente na Internet se o acesso à Ilha está disponível, pois as visitas podem ser interrompidas devido aos fenômenos climáticos.

frente do Palácio da ilha Herrenchiemsee.

5) Zugspitze Fechamos o Top Five dos destinos turísticos da Baviera em Alto estilo. Sim, falamos do ponto mais alto da Alemanha, na divisa com a


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Áustria. Mais do que montanhas, é um complexo turístico com lindas paisagens, construções de engenharia avançada e bons serviços para gerar experiências inesquecíveis aos visitantes. Munique atende bem às expectativas dos visitantes, principalmente de quem procura pontos turísticos como palácios, bons restaurantes, museus e cultura local. Saindo de Munique, o destino é Garmisch-Partenkirchen, uma das opções de acesso ao topo. Chegando a estação de trem, a poucos metros fica o guichê para a compra de entradas ao parque. Ali perto fica a entrada da linha férrea que sobe montanha a cima. A estrutura turística é muito boa e vale a pena pagar o ticket de aproximadamente 50 euros (que dá direito ao uso de transportes e espaços de passeio). Uma dica é verificar a previsão do tempo para a região, já que o parque é aproveitado ao máximo em dias com sol e de temperaturas mais amenas, que mesmo no verão pode ser abaixo de zero graus..

O cume do pico mais alto da Alemanha é marcado com a cruz dourada.


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Trajes Típicos

para o

frio e para calor Texto e fotos: Denis Simões

Se perguntado a um alemão, austríaco ou suíço o que diferencia o traje típico no verão ou no inverno, a resposta será simples: o uso de peças quentes. A resposta pode parecer óbvia: no inverno usase casacos, toucas quentes e meias mais densas, enquanto no verão pode-se utilizar mangas curtas ou dobradas, assim como abdicar, em alguns lugares, até mesmo de peças como coletes ou lenços. Contudo, essa lógica não vale para o Brasil. Se a ideia é utilizar um traje

Imagem superior, da esquerda para a direita: Schesseler Trachten, Painel em Bad Aussee, Böhmerwäldler Trachten, Chiemseer Trachten.

típico germânico similar em países tropicais essa questão parece mais complexa. Mais do que usar ou não um casaco, há de se considerar o tipo e a densidade dos tecidos, assim como o contexto envolvido. Também não se pode negar que mesmo em um ambiente quente os amantes de indumentárias tradicionais querem ter uma completa, com casaco e tudo mais, e fazer todo


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o conjunto com tecidos originais tornaría-o inutilizável em locais como Rio de Janeiro e São Paulo. Por isso, há de se compreender que ajustes acabam por serem feitos em locais de clima mais quente. Se você mora em um local de temperaturas mais elevadas do que a Alemanha, veja algumas opções que podem ser utilizadas para ter uma vestimenta “dentro dos requisitos” e ao mesmo tempo adequada ao clima local.

Alguns trajes permitem que o colete masculino fique aberto, assim como as mandas arregaçadas.

Traje social e Moda folclórica Os trajes social, popularmente chamados na Baviera de Dirndl e Lederhose, são abertos à moda, tanto germânica como estrangeira. Desta forma, há liberdade “poética” para ajustes de tecidos e cores, seja na Europa como em outros continentes, adequando ao clima de cada local. Contudo, é sugerido que mantenha uma estética de camponeses germânicos, base dessa vestimenta. Assim, ter peças muito curtas, mesmo no calor, pode ser um desrespeito às tradições. Evite excessos, moderando nos tecidos sintéticos, poupando no volume de bordados e, caso queira acrescentar flores - naturais ou artificiais -, ponderado com os ornamentos. Volkstrachten Quando se faz uma réplica de um traje histórico - aqueles que tem um modelo pré-determinado ligado a uma


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e coletes com aparência escorrida, perdendo o volume e densidade da Volkstracht.

Mesmo não sendo usual utilizar casacos em locais fechados, a prática se mantém hoje, pois é a oportunidade de apresentar ao público a indumentária completa.

região ou etnia - é preciso tomar cuidados, já que essas vestimentas não permitem muitas “releituras”. Por isso é importante valorizar a estética original, deixando-a mais fiel possível. Buscar tecidos com cores, estampas e texturas próximas às tradicionais, mesmo que menos quentes, ajuda bastante para se ter uma boa réplica nos trópicos. De toda forma, é importante evitar materiais muito leves, pois podem deixar saias

Mesmo na Alemanha, que tem inverno rigoroso, estão atualmente sendo feitas peças como casacos, toucas e calças em versões meia estação. Isso possibilita o uso do traje típico completo em eventos oficiais, tanto em locais fechados - que geralmente são climatizados quanto na primavera e no verão em espaços abertos. É a necessidade de ajustar a tradição aos novos contextos. No Brasil o mesmo acontece. Sobretudos, toucas, coletes, sobre-saias, casacas, entre outras partes dos trajes, são adequadas ao clima local e também ao uso em recintos fechados. Os principais consumidores dessas réplicas são os grupos de danças alemãs brasileiros, que usam dessas indumentárias para apresentações e desfiles. Como executam as coreografias vestindo


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as Volkstrachten completas, necessitam que estas tenham mais flexibilidade que o usual, além de serem mais frescas. Desta forma, costurar esses trajes de modo adequado e, ao mesmo tempo, atendendo às necessidades estéticas e climáticas, é um desafio aos alfaiates.

patrimônio cultural de modo a ajustá-lo a contextos do presente. É um processo vivo, de constante atualização, em que as indumentárias também estão incluídas. O importante é, nesse caminho, manter a essência e possibilitar que os trajes típicos se mantenham como usuais e não como fantasias.

Contudo, nem só de substituições que se refresca um Tracht. Uma alternativa usual na Alemanha é buscar otimizar os tecidos e diminuir a sobreposição de peças desnecessárias. Blusas ou camisas que ficam omitidas embaixo de coletes e saias, por exemplo, podem ser encurtadas, tendo menos pano sobreposto. O mesmo acontece com lenços, que, ao invés de serem quadrados dobrados, passam a ter cortes em formato de triângulo, poupando a metade do material. A população do século XXI, por mais que valorize seu passado, está procurando preservar seu

É pouco provável que um traje infantil original, como este do Appenzell, fosse adequado a crianças brasileiras em pleno verão. Museu do Appenzell.


Boletim

Hut Der na Imperial FM Quintas-feiras

20 horas Uma conexão entre a Serra Gaúcha e o Sul da Alemanha. Denis Gerson Simões e Lise Leitzke falam direto de Munique, capital da Baviera, para a Rádio Imperial FM de Nova Petrópolis e seus ouvintes. Sempre com notícias sobre os eventos que acontecem no Brasil e no mundo, com suporte em múltiplas plataformas. Informação, música e credibilidade. Com 1 hora de duração é transmitido toda a quinta-feira, às 20 horas, pela Rádio Imperial 104,5 FM e pelo site na Internet imperial.fm.br.

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