Caderno 360_ ed. 85_fev13

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Grátis! pegue & leve

n º. 8 5

exclusivo_ Nossa pequena repórter Paola conta sobre o o  Projeto Primavera, uma iniciativa que tem apoio  do 360 e inaugurou sua primeira biblioteca numa fazenda

ANO VIII

fevereiro|2013

•p.13

O mundo do surf nas águas do médio Paranapanema

Circulação Mensal. 12 mil exemplares Distribuição em 25 municípios _Águas  de Santa Bárbara •  Assis • Agudos • Areiópolis Avaré  • Bernardino de Campos • Botucatu • Cândido Mota  •  Canitar  • Chavantes  • Cerqueira César  • Espírito Santo do Turvo • Fartura  •    Ibirarema  • Ipaussu  • Manduri  • Óleo • Ourinhos • Palmital •  Piraju • Santa Cruz do Rio Pardo • São Manuel • São Pedro do  Turvo    •  Tatuí    •  Timburi      Pontos Rodoviários_  Cia. da Fazenda • Graal Estação Kafé • Orquidário Restaurante Café • Rodoserv  •  RodoStar  •  Varanda  do Suco

www.caderno360.com.br

O ourinhense Ricardo Sanches Pinheiro pratica Stand Up Paddle nas águas do Rio Paranapanema

carnaval_ Os bailes de salão, desfile

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agronegócio_ Entrevistamos um

gastronomia_ O delicioso nhoque

brasileiro que é um cowboy de verdade

feito com a leveza da ricota. Delicioso!

foto: Flavia Rocha | 360

foto: Jordana Figueira | ASO

O carnaval no interior promete bailes de salão e blocos e escolas de samba nas ruas

foto: Alexandre Stefani | 360

foto: divulgação PMPiraju

foto: Flavia Rocha | 360

de  escolas  de  samba  e  carnaval  de  rua acontecem em toda a região. Aproveite.

índice 2_ editorial _ oração 4_ agronegócio 6_gente _ drops 6_ _ponto de vista 8_ gastronomia 10_ meio ambiente 12_meninada 12_ 13_educação 13_ 14_ giro 360 15_ onde ir 16_ papo-cabeça 17_ bem viver 18_agenda carnaval 18_


REALIZAÇÃO. Sinto que já não sou mais a geração do momento, mas passada, quando penso no prazer que sinto com o que faço e no quanto a busca pela realização sempre norteou os meus passos, desde à época do vestibular. Eu, como meus amigos e parentes mais velhos ou da mesma idade, queria ser algo que me fizesse uma “pessoa realizada”. Por sorte, acertei na primeira e na mosca. Amo o jornalismo, a comunicação. Quase todas as atividades que exerci me trouxeram essa sensação. Por isso, ao mesmo tempo que lamento quando constato que tantos e tantos e tantos jovens não buscam isso, talvez nem saibam que isso é algo que se almeje, fico radiante quando encontro pessoas, de qualquer idade, que não temem dar a cara pra bater, se aventurar em algo que lhes traga realização.

Esta edição foi feita sob a emoção de ver o filho que não tive submeter-se ao vestibular da Fuvest, o mais disputado do país, pela segunda vez porque sentiu que não se realizaria com o curso que fazia há dois anos na USP. Que benção saber que esse carinha busca aquilo que verdadeiramente dá sentido à vida: a realização com o trabalho.

Sedentária por anos e desajeitada com esportes, senti-me realizada ao ficar em pé na prancha de Stand Up Paddle. E também por convencer minha Boneca a subir para um passeio com Tchesco na garupa. Momentos de total realização

Sentir-se realizado com o que se faz é prazer ímpar  foto: Leonardo Mendes | ASO

2 • editorial

Uma feliz emoção, já que nosso colaborador bissexto, André Andrade Santos, conseguiu novamente ingressar na USP, desta vez num outro curso através do qual busca realizar-se. Ele não se preocupou com o “tempo perdido”, nem com o carão de não passar de novo, nem com os empregos que deixará de ter. E é isso que um jovem deve fazer, buscar a realização naquilo que faz. Nesta edição, trazemos com exclusividade a história de um cowboy. Não um americano, mas um brasileiro. Não um caipira do interior, habituado ao universo agro, mas um paulistano, da capital. Ou seja, um cara que tinha todo o perfil para ser outra coisa

na vida, mas ousou ir atrás da sua realização, de algo que o fascinava desde a infância e que ele tratou de ir buscar aos 20 anos, mudando-se para os Estados Unidos, onde tornou-se um domador de cavalos, como você lerá em AGRONEGÓCIO.

Não há idade para se realizar. É o que mostra a reportagem da nossa incrível Paola, que conta como uma mulher adulta decidiu criar bibliotecas depois de ler um livro, na seção EDUCAÇÃO. Veja também, a proeza de um grupo de rapazes que trouxe um esporte marítimo, o Stand Up Paddle, para as águas doces dos nossos rios. Tudo para realizar algo que tanto gostam: um esporte direta-

e xpediente

mente relacionado ao surf, praticado em grandes pranchas com a ajuda de um remo.

Eu, particularmente, sinto-me especialmente realizada a cada fechamento do 360. 360 Um dia tenso, nervoso, onde muitas vezes me descontrolo tanta é a pressão. Mas que vale a pena pelo que rende: uma nova edição. Seja na culinária, no lazer, nas relações, realizar-se é divino. E no seu trabalho, é preciso. Afinal é a sua vida. Não tema, não busque o óbvio, não sonhe tão pequeno quanto a garantia de um emprego público. A não ser que isso realmente o realize. Aí, tudo tem valor, aí sim, isso será grande. Um ótimo carnaval a todos. E boa leitura! Flávia Rocha Manfrin

Ora, Ação! João 13 Vs: 15

“Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também.”

diretora-editora 360 | 360@caderno360.com.br

360 é uma publicação mensal da eComunicação. Todos os direitos reservados. Tiragem desta edição: 12 mil exemplares Circulação:• Sta. Cruz do Rio Pardo + 24 municípios e 7 pontos rodoviários ‹vide capa›. Redação e Colaboradores: Flávia Rocha Manfrin ‹editora, diretora de arte e jornalista responsável | Mtb 21563›, Luiza Sanson Menon ‹revisão›, Odette Rocha Manfrin ‹receitas›, Wladimir Oliveira Jr. ‹assistente de produção - separação›, Paola Pegorer Manfrim ‹repórter especial› e Anelise Juliane ‹editora de Agenda›. Colunistas: José Mário Rocha de Andrade, Tom Coelho, Fernanda Lira, Tiago Cachoni e Priscila Manfrim. Ilustradores: Franco Catalano Nardo, Wlad Jr. e Sabato Visconti. Comercial: Marcão da Stoke ‹marcao.vendas@caderno360.com.br›. Impressão: Fullgraphics. Artigos assinados não expressam necessariamente a opinião desta publicação. Endereço: Praça Dep. Leônidas Camarinha, 54 - CEP 18900-000 – Sta. Cruz do Rio Pardo/SP • F: 14 3372.3548_14 9653.6463 • Redação/Cartas: 360@caderno360.com.br • 360 virtual: www.caderno360.com.br • fevereiro_2013


3 • agronegócio

profissão COwBOy fotos: acervo pessoal

por Flávia Manfrin | editora 360

Ele é bonito, tem olhos azuis, barba por fazer e um jeito rústico, como o verdadeiro “homem de Marlboro”. Veste-se com camisas típicas, jeans, cintos de grandes fivelas, botas e um genuíno chapéu do “velho oeste americano”. Conrado Stefani, 44 anos, é um autêntico cowboy. Há 24 anos deixou a capital paulista, onde frequentou escolas tradicionais, como o Colégio Dante Alighieri, para trabalhar como domador de cavalos nos Estados Unidos. Filho de médico, o paulistano que cresceu próximo à Avenida Paulista, sempre teve contato com fazendas quando visitava a família em Bragança Paulista, no interior do Estado. Aos 18 anos, decidiu aventurar-se naquilo que mais lhe fascinava: a criação de cavalos. Mudou-se para Oklahoma e lá se tornou domador profissional. Adepto da Doma Racional, ele formou família, trabalhou em vários locais e já domou mais de 600 animais. Veja, a seguir, como isso tudo aconteceu.

Conrado treina os cavalos em muitas situações. Seja em espaços limitados ou em longas cavalgadas

360: Como um paulistano decide viver como cowboy? Conrado Stefani:Eu sempre gostei. Cavalo sempre foi uma paixão pra mim. Eu tenho família em Bragança Paulista que criava cavalos e eu montava. Desde criança foi uma paixão gigante, incrível pra mim. 360: E como o sonho de criança virou realidade? Conrado: Aos 18 anos fiz um curso em São Paulo chamado Projeto Doma, com o Eduardo Borba. Foi onde eu aprendi a domar cavalo. Isso abriu minha mente. Eu falei: “Era isso que eu queria de mim, era isso que eu queria pra mim.” Daí comecei a batalhar para ir para os Estados Unidos e em 1989, uns dois anos depois, eu fui para trabalhar com cavalos na Califórrnia. 360: O que é ser cowboy? Conrado: Pela tradução literal, o cowboy é o cara que mexe com vacas. Só que é algo muito mais amplo, é uma tradição muito antiga nos EUA. As pessoas já usavam esse termo em 1700, quando se criava vacas e não exis-tiam cercas, mas o Open Range, os pastos abertos. Então você precisava de um cavalo bom para manter o gado na sua fazenda. Isso promoveu melhorias nas técnicas de criação, manuseio de gado e doma de cavalo, que é o que chamamos de Natural Horse-Man-Ship. 360: Como é esse negócio de domar cavalos? Conrado: No começo era uma coisa bruta, do macho domar o cavalo que pula, empina. Hoje mudou demais. Já domei mais de 600 cavalos e sempre com o que chamamos Doma Racional, onde você entra em sintonia com o cavalo e faz uma ponte: sou seu amigo, mas sou o patrão também. E é uma coisa muito bonita. Você vê centenas de livros que falam sobre “Encantador de Cavalos”, o Horse Whisperer. Eu não gosto muito desse termo porque você não ouve o cavalo, você vê, você aprende com o cavalo que é o que chamamos de Body Language, onde ele se comunica com você pelos movimentos, pelas atitudes. Você aprende a ler o que aquele cavalo está dando e baseado naquilo é que você vai agir. Por sorte eu pude cruzar com pessoas que ensinaram muito, caras famosos, pessoas incríveis desse universo. 360: Como é o dia a dia de um cowboy, de um domador de cavalos? É uma profissão regulamentada? Conrado: Nos EUA, quando você exerce uma atividade isso vira profissão. É uma coisa reconhecida. Trabalho num rancho, onde os clientes deixam os cavalos e cobro a mensalidade, que inclui a ração, os cuidados do cavalo e a montagem do cavalo. Às vezes o cavalo chega xucro, outras só cabrestiado e tem outros que já foram doma-

dos, mas sem bons resultados. Eu já recebi muito cavalo com problema. Cavalo que não foi bem domado, que não respeita o dono, que não tem uma lida boa. 360: É difícil “consertar” um cavalo? Conrado: Quando você monta no cavalo estabelece uma conexão de confiança. Eles sentem tudo que está em cima deles. Ele vai sentir se você está tranquilo, se está com medo. Quando trabalhei com equoterapia isso ficou muito claro. O cavalo age diferente com crianças deficientes, é impressionante. Eu fui adaptando tudo que aprendi. No começo, quando estava na Califórnia, conheci um cara que só lidava com cavalos-problema. Ele ensinou a técnica do Redondel. Aí foi o começo do que eu faço hoje. Fui adaptando essa e outras técnicas que aprendi com outras pessoas. Não acredito que no mundo de cavalos você vai aprender tudo. É preciso estar aberto para aprender sempre.

360: E você monta? Participa de eventos? Conrado:Apresentei muitos cavalos de rédea, que você faz manobras, tem as viradas que a gente chama de Spin, a troca de mãos, seria o lado da equitação, só que com um jeito Western, um jeito cowboy. 360: Você se realizou como cowboy? Conrado: Era um sonho da infância, de ver o John Wayne na TV, os anúncios do Malboro, e falar: Um dia eu quero ser isso. Estou muito feliz onde cheguei. Realizei sonhos inacreditáveis de cavalos que montei, lugares que fui, pessoas que conheci e até uma coisa com os rodeios, que eu adoro. Eu gosto muito de laçar. É quando eu deixo de ser domador de cavalos e vou pra minha diversão, com o cavalo que treinei, esse é meu hobby.


360: Muita gente recrimina o tratamento em animais em rodeios. Você, que cuida de animais, o que acha? Conrado: Quando o rodeio é sério, profissional, a vida de um animal é uma maravilha. Eles são bem tratados, trabalham pouco. No laço, geralmente os animais participam só durante um ano. E usam um tipo especial de vacas, geralmente uma mistura do que eles chamam Longhorns, do Texas, ou Corriente, do México. Elas têm o tamanho certo do chifre para laçar. Não vejo mal trato como isso. Nos EUA ainda usamos o laço no campo. É lógico que no rodeio você está indo pra competir e por dinheiro, mas quando você está no campo e tem um bezerro machucado e a vaca não deixa você chegar perto pra ajudar, às vezes você tem que laçar a cabeça, o pé, segurar a mãe no chão e tratar o bezerro e você vai fazer. São coisas que no dia a dia do cowboy, numa fazenda você vai ter que usar. Às vezes é uma fazenda que tem facilidades melhores, tem mangueira, tem o que chamamos de “shut”, pra lidar. Mas muitas vezes, no Colorado onde estou agora, durante o verão eles soltam vacas em 50 mil acres de terra e você tem que ir cuidar. Se tem uma machucada, você vai usar o que tem sido usado por anos e anos e anos dessa lida no campo. 360: Você conhece os rodeios do Brasil? São diferentes? Conrado:Fui a alguns. Ainda falta muita estrutura aqui. Soube que baniram o laço em 35 municípios brasileiros. Muitos rodeios que acho que nem tem uma ambulância, um médico, não existe fiscalização pra ver o trato dos animais.É o jeitinho brasileiro. Mas tem também rodeios maravilhosos, como o de Americana, Jaguariúna. Só que nesses rodeios o laço foi cortado, e é uma coisa que está crescendo aqui, é um sonho do brasileiro. 360: E hoje você trabalha no Colorado?

fotos: acervo pessoal

Ganhador de muitos prêmio, frutos de competições, o cowboy acaba acaba vendendo parte dos objetos para gente que, como ele, adora objetos do universo western

Conrado: Isso. Estou num rancho de 200 acres, onde tem rio, montanha, um pouco de tudo. Dentro do rancho você tem a facilidade de mostrar a doma de cavalo a partir de um mês. Nesse tempo, o cavalo foi exposto a atravessar água, pular árvore, já está acostumado a abrir e fechar porteira. Eu tento ensinar um pouco de tudo. 360: Você já prestou esse tipo de serviço no Brasil? Conrado: Fiz algumas clínicas de doma racional, mas pouca coisa. 360: Você é filho de médico, tem um irmão artista plástico, uma irmã executiva, como é ser o cowboy de uma família paulistana, que vive a 100m da Avenida Paulista? Conrado: Foi uma mudança grande pra mim, mas o “ser cowboy”é uma coisa de uma paixão, de coração. Minha mãe fala: “Nossa, como fomos loucos de deixar você ir pra lá tão jovem!”, mas eu vivi minha vida lá. Casei, tive filhos. Já domei campeões mundiais de rédea, campeões mundiais de laço. 360: Quer dizer que sua família o apoiou? Conrado: Totalmente. 360: Seus filhos são criados num universo western? Conrado: Eles cresceram na fazenda quando eu era casado. Hoje vivem na cidade, na Califórnia, mas toda chance que têm de passar as férias comigo eles gostam de montar. Não vejo uma paixão como a que eu tinha, mas eles gostam e são fenomenais em cavalos. Não têm medo, fazem qualquer coisa.

O Cowboy, como é chamado pelos amigos brasileiros, em momento de evento, nos Estados Unidos. Vestido a caráter

360: Como você se traduz? Conrado: Eu sou um treinador de cavalos e o meu apelido no Brasil ficou Cowboy. O chapéu não é uma fantasia pra mim, é um instrumento de trabalho. Eu monto muito fora, faço trilhas, levo os cavalos para as montanhas, então o chapéu é uma ferramenta de proteção, como tudo que a gente usa, seja a bota, a calça... Aqui muita gente fala “fantasia de cowboy “, mas pra mim é parte do meu dia a dia. 360: Nós vemos no universo agro um predomínio de atitude machista e o uso muito exagerado de bebidas. O dia a dia do cowboy de verdade é assim? Existe essa coisa do whisky, da bebida, meio grosseira? Ou é mito? Conrado: Não, no dia a dia não existe isso. É um mito.

Você não daria conta de fazer o que tem pra fazer, tem que acordar muito cedo, alimentar cavalos, você está tomando conta deles, espera ele comer e daí você começa a montar. Eu montava uma média de 12 a 14 cavalos por dia. Sempre tentei tomar muita água e me alimentar muito. Agora, tem a época que tem churrasco, cerveja e a gente vai pro rodeio. Mas não se bebe antes de rodeio, só depois, se você ganhou uma prova, ou algum prêmio, geralmente têm algumas festas e você vai, toma cerveja, você bebe. Drogas eu não posso falar porque não vejo isso acontecer dentro do mundo real do cowboy. O mundo do rodeio tem esse lado machista, realmente tem mesmo. Mas um pouco é pra segurar a barra que você tem que manter ali, porque qualquer coisa você pode se machucar muito ou até morrer. 360: E essa coisa da rusticidade, tem muita briga? Conrado:Tem duas misturas que não combinam: cowboy e tequila. Muito cowboy e muita tequila não dá


foto: acervo pessoal

certo. Mas quando você amadurece não tem isso. Eu faço muito essas provas de laço, vou para o que eles chamam de Range Rodeos e outras coisas assim. E é todo mundo amigo, está ali pra ajudar. A gente compete hoje e no outro dia vai ajudar o outro na fazenda dele. Precisa marcar 500 cabeças de vaca? Vamos lá, a gente ajuda sem cobrar nada. 360: E a mentalidade? É muito fechada no universo Western ou o cowboy também lê, vai ao cinema, ao teatro. Como é isso? Conrado: É difícil falar baseado em mim... Eu gosto de um pouco de tudo. Eu pessoalmente gosto de ler, gosto de saber do mundo, gosto de saber de informações, gosto de saber de política, de tudo. Mas a minha vida é montar cavalo. Eu sei o que está acontecendo no mundo do cavalo, quem está ganhando, quem não está ga-

Muito jovem, Conrado decidiu que treinar cavalos seria sua profissão. A habilidade com os animais já era visível, como mostra a foto

nhando, que cavalo é bom, que filhos estão saindo bons, o que está acontecendo, as coisas que estão mudando. O negócio do ser bom ou não, cada um tem sua mentalidade. Tem pessoas, não importa se é cowboy ou se é banqueiro, que se é macho vai querer ser macho, não importa o que seja. O cowboy tem uma mentalidade muito boa porque ele vive da terra, ele vive dos animais crescerem, nascerem vivos, até que chega o ponto que eles vendem a parte do rebanho ou as fazendas têm as agriculturas para alimentar. Então um acaba alimentando o outro. Então existe um respeito muito grande. O estilo cowboy é um estilo de vida muito bonito. Não é realmente essa coisa de machão! É uma coisa muito bonita, amizades muito sinceras. E vou te falar, tem pontos ali que você pode chegar a ter sua vida dependendo do seu companheiro, que está montando do seu lado.

360: E a questão do meio ambiente, como é? Conrado:Respeitam demais! Respeitam demais tudo que está ali, como as coisas são feitas, a praticidade onde tudo acontece. Às vezes a praticidade não acontece... Depende onde as coisas estão, onde você tem que fazer as coisas. Mas esse estilo cowboy realmente é uma tradição. 360: O cowboy é descriminado nos EUA? Conrado:Não. Em ponto nenhum é descriminado, mas quando você vai para uma cidade grande e chega com um chapéu, uma fivela, então eles olham diferente. 360: O que você diria para quem sonha ser cowboy? Conrado: Vá atrás de informação. Hoje tem coisa muito boa. No Brasil ainda é difícil trabalhar para alguém e ganhar algum dinheiro. A remuneração é muito fraca. Eu tenho falado com muitos amigos e às vezes eles tomam cano aqui. Ainda existe uma falta de seriedade com o cliente. Lá nos EUA eu nunca tive problemas. 360: O que você me diz das raças? Conrado: Cada raça tem sua qualidade. Depende pra que você vai querer do cavalo. Quando é um cavalo só pra andar, geralmente as pessoas pegam cavalos de marcha, como o Mangalarga, Campolina, Mangalarga Marchador. Se você vai querer um cavalo pra laçar ou lidar com vaca, mais ágil, pra fazer tambor, baliza, você vai pegar o Quarto de Milha. Você quer entrar no mundo da corrida, ter que ser o Inglês ou o Quarto de Milha também. Dentro do Árabe também tem muitas qualidades. 360: : O que você diria pra galera que vive no interior? Conrado: Eu acho que existe uma diferença muito

grande entre o cowboy dos Estados Unidos e daqui. Lá existe uma tradição a seguir, existe um respeito com a vida, com o ser humano e com o animal. Existe uma coisa muito boa e bonita com a família e como eles atendem aos amigos também. O ser cowboy não é apenas um prazer, é um privilegio. É uma coisa que você vai viver a cada dia, é um trabalho difícil, que vai exigir muito fisicamente, que vai te dar muitas glórias e alegrias, mas também vai ter as tristezas, como qualquer coisa da vida. Mas considero um privilégio poder ter vivido esse sonho, para o qual estou voltando depois da temporada no Brasil. Volto à vidinha de ser cowboy de novo, do modo que eu gosto.


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• ponto de vista _ drops _ gente

O do minó: da culpa * Fernanda Lira

Afinal, quem é o responsável pela morte de 237 pessoas, a maioria absoluta jovens universitários? Os donos do local, que não se preocuparam em manter aberta uma casa de eventos com apenas uma única porta de saída, extintores que não funcionaram e alvará vencido? As autoridades responsáveis pelos alvarás, como prefeituras e corpo de bombeiros, que não fez as vistorias? Os seguranças que demoraram para abrir as portas? Os músicos que brincaram com fogo em lugar fechado? Os vendedores dos fogos que não se importaram em vender os artefatos a quem não tinha autorização ou credencial para usá-los? Os centenas de jovens que não se preocuparam em curtir uma balada numa casa sem segurança? Coincidentemente, uma amiga confidenciou-me que dias antes, na quinta-feira que antecedeu a tragédia, foi assistir a um show de amigos na Vila Madalena, em São Paulo. O local logo a agradou, pelo inusitado, pela (des)arrumação beirando à arte. Mas assim que ela subiu escadas desiguais e depois de passar por cômodos escuros e estreitos, chegou ao local onde estava a banda, mais

abaixo, onde uma pequena escada dava acesso. E, por mais animada estivesse, logo pensou: se pegar fogo aqui todo mundo morre. O pensamento de minha colega jornalista foi instantâneo, tanto quanto seu receio. Afinal, todos estavam ali na paz, curtindo, sem paranoia. Não seria ela a desmancha prazeres.

+ F r e e S t yl e + Ci r úr g i c a d o P a g o d e + I m p r e s s ã o + R o l l in g P o r k s + D o n a T eq u i l a + No Fate to cam de gr aç a p el o an iv e rs ár i o d a Ci d ad e (Sta. Cruz)

O fato é que a gente se expõe às turbas. Acaba indo na onda e naturalmente deixa de bancar o chato, o careta, o “noiado” que só vê perigo em tudo. Além disso, uma balada pede como pressuposto a despreocupação, a leveza, a tolerância, o riso. Culpados somos todos. Sem exceção. O que me faz pensar que em vez de procurar apontar o dedo no nariz alheio, devemos promover a consciência e a cidadania de cada um e de todos. E assim alcançar a responsabilidade em nosso dia a dia, algo que cada vez mais anda sumindo do mapa e sendo deletado do consciente coletivo. Sejamos bombeiros e técnicos que respondem por alvarás, sejamos donos de casas de eventos, sejamos artistas promovendo o entretenimento, sejamos seguranças cuidando da ordem, sejamos público querendo nos divertir. O nível de preocupação e responsailidade, a meu ver, vai diminuindo de forma decrescente na ordem que acabo de listar, mas inevitavelmente atinge a todos. É o triste efeito do dominó da culpa. * jornalista paulistana que adora o interior | felira@caderno360.com.br

• drops

Cursinho GRáTIS Estão abertas as inscrições para o Cursinho Pré-Vestibular da FCA/Unesp, de Botucatu. São 60 vagas para estudantes que não podem pagar cursinhos particulares. A seleção será feita através de uma prova de múltipla escolha sobre conhecimentos gerais, redação e análise socioeconômica. Inscrições até 19/2 pelo site www.fca.unesp.br ou pelo e-mail: cursinhofca@fca.unesp.br

M ú s i c a p r a t o d o s ! A c o g el c

Casa do MEL Com apoio da prefeitura da cidade, a Associação dos Apicultores e Agroprodutores de Santa Cruz (AAPISC) terá uma Casa do Mel. O objetivo é proporcionar aos apicultores estrutura para processar o mel, permitindo diminuir os custos e garantir melhores preços para venda. A produção na cidade é da ordem de 60 toneladas/ano, uma das maiores da região.

R o ck, semp re!

A c i m a : R ol l i n g P o r ks n o G or / ME (Ourinhos). A b a i x o: L a n d a u 6 9 n o B a r r ic a . (Sta. Cruz).

§ fotos: FLÁVIA ROCHA| 360

Todo mundo conhece o chamado efeito “dominó”ou efeito “cascata”, que relaciona uma coisa à outra em série. O caso terrivelmente triste e lamentável de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, é um trágico emblema desse efeito. Quando um fato dessa natureza, baseado em acidentes, acontece, o que primeiro se faz é procurar o culpado. E aí temos um efeito cascata daqueles.

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8 • gastronomia

NhOquE leve e  muito saudável

foto: Flavia Rocha | 360

por Flávia Manfrin

Nhoque de Ricota com Espinafre

Estou na onda de pratos leves (veja box abaixo) e por causa disso pedi à dona Odette, minha consultora gastronômica e cozinheira das receitas do jornal, para achar algo que não engordasse. A sugestão foi um nhoque (já não se usa o original “gnocchi”) de ricota. Com espinafre, vale dizer. A origem é europeia já que foi uma amiga da Silmara Quagliato, a Lisa, que ensinou. Não deu para falar com ela sobre algumas dúvidas, mas mandamos ver. Quer dizer, Odette mandou ver. E como sempre, mandou bem. Para dar um pouco de liga, acrescentou farinha (use o mínimo). O molho também foi um pouco subvertido, desta vez por esta filha de Odette. Bom apetite!

receita de Lisa feita por Odette Rocha manfrin Ingredientes do nhoque: • 800g ricota • 4 colheres de sopa rasa de farinha de trigo • 2 xícaras de queijo parmesão ralado • 2 maços de espinafre • 4 gemas  • noz moscada a gosto • sal a gosto Preparo do nhoque: Corte o espinafre bem miudinho e coloque numa panela quente para amolecer, sem óleo ou temperos. Vai juntar água. Retire do fogo, escorra bem e misture com os outros ingredientes. A farinha é usada só para dar liga. Faça rolinhos, corte e arredonde para cozinhar. Numa panela de água fervendo com sal grosso, coloque os bolinhos e deixe cozinhar até boiarem, o que acontece muito rápido. Retire, deixe escorrer um pouco e sirva acompanhado do molho.

Ingredientes molho: • 100 gramas de queijo gorgonzola • 4 colheres de sopa bem cheias de nata Frimeza ou ½ embalagem de creme de leite fresco  ou 1 caixinha de creme de leite • 1 copo bem cheio de leite • noz moscada a gosto • pimenta do reino a gosto • 1 gema (opcional) Preparo do molho: Coloque um risco de azeite numa panela e aqueça. Acrescente o leite e o gorgonzola ralado e vá mexendo enquanto aquece. Acrescente os temperos do seu gosto (sal, noz moscada, pimenta do reino). quando  o  queijo  tiver  derretido,  acrescente  o creme de leite e vá mexendo. quando der sinal de fervura, desligue. Acrescente a gema de ovo, mexa bem e está pronto para servir

DIETA de Verão

Sempre fui magra. Tanto que me chamavam “magrela", “Olívia Palito”… Foram anos, da infância à adolescência, sendo azucrinada por ter o que hoje é o padrão de beleza que todas almejam: um saco de ossos. Nem por isso dou moral para o "bulling”, foi um longo exercício de bom humor e de amizade, isso sim. O fato é que quem é magro quando engorda... fica um horror. As gordurinhas saltam aos olhos muito facilmente. Depois dos 20, já mais encorpadinha, descobri que aos 30, tudo que comemos não é mais processado, fica! E aos 40, o que comemos não apenas fica, aumenta. E já suponho que os 50 me trarão ainda mais surpresas no que diz respeito ao metabolismo. Então, estou tratando de fazer uma dieta, quem diria! Estou adorando o resultado. As dicas são muito simples, óbvias, mas eficazes:

1: Coma menos. Com exceção da salada e dos sucos, tudo que quiser comer, que goste, coma menos. Menos açúcar no café, menos arroz e feijão, menos sorvete e chocolates e menos refrigerantes e cervejas. E menos sal também! 2: Evite sólidos à noite. Exceto frutas e saladas. Uma sopinha, um iogurte… E se não resistir a um jantar, opte pelas proteínas. Carnes, queijos. Vá ao espetinho mais próximo, mas deixe de lado a farofa, o pãozinho e a batata frita. Tome a cerveja, o refrigerante, mas contenha-se. Diminua a quantidade de tudo o que habitualmente você consome. 3: Reserve um dia da semana para os alimentos mais calóricos, como frituras e massas com molhos a base de creme. E, neste dia, coma menos também. O resultado é visível e ágil.


© Cristina | Dreamstime.com


10 • meio

ambiente _ turismo

Vamos fazer SUP? Para quem não conhece o termo, trata-se do Stand Up Paddle (remar em pé), esporte que ganhou fama e milhares de adeptos pela facilidade de ser praticado e pela delícia de se envolver com uma prancha de surf. Pois o SUP, como é chamado o esporte que surgiu graças aos havaianos que usavam pranchas e remos para dar suporte aos surfistas, sem contar que remonta de tempos muito antigos, quando índios usavam grande tábuas e remos para se deslocar sobre as águas, já tem adeptos no oeste paulista. E de forma organizada. A ASO – Amigos do Surf de Ourinhos – que congrega adeptos dessa nova febre esportiva, bem como outros esportes do remo e da canoagem– não só divulga as aventuras de seus integrantes, como oferece aulas e sessões nas águas do rio Paranapanema, nos arredores da cidade. Uma experiência que pudemos conferir de perto, aliás.

foto: Jordana Figueira | ASO

SOBRE  as águas do Paranapanema

Os irmãos Lucas (ao fundo) e Paulinho Costanza aproveitam o verão sobre as águas claras do rio Paranapanema. A ASO também se dispõe a explorar o rio Pardo, em Santa Cruz, e outros locais da represa de Chavantes. Só programar

Sob a orientação do experiente Ricardo Sanches Pinheiro, psicólogo e instrutor de rafting, professor de jiujtsu e apaixonado por esportes relacionados ao surf, a ASO tem promovido o esporte no rio, tanto em paradas calmas como pequenas corredeiras. Além do intenso contato com a natureza, que inclui o trajeto em estradas de terra, prainhas à beira d’água e mergulho nas águas do rio, o SUP é um esporte que promove o equilíbrio, a postura, mexe com todos os músculos do corpo e fortalece bastante os braços, já que se vale de remo. Também é excelente para a coordenação motora e uma forma bastante segura de se aventurar pelas águas, algo que sempre deve ser feito com muita cautela e toda a segurança possível. Info: 14 3026.2797 e 14 8133.8100 http://asourinhos.blogspot.com.br/


fotos: Flavia Rocha | 360

foto: Flavia Rocha | 360

Acima, Boneca, a Border Collie do 360, observa a primeira aula de SUP que fizemos no Paranapanema. Abaixo, os rapazes da ASO em momento profissa. Deleite total na água doce do oeste paulista

Praticar o Stand Up Paddle não é difícil. Claro que adquirir desenvoltura para descer corredeiras e se manter em pé sobre as ondas brandas da água doce requer prática. Mas já na primeira tentativa conseguimos ficar sobre a prança e remar sob a orientação dos instrutores Lucas e Ricardo. Até para quem tem medo de estar na imensidão e poder das águsa, o SUP é um esporte interessante. Tanto pela facilidade de ir fazendo as manobras quanto pela segurança que a grande prancha, presa ao pé, como um legítimo surfista, garante Apaixonante, é o que podemos dizer!

foto: Jordana Figueira | ASO

foto: Leonardo Mendes | ASO

A chegada à beira rio já é um mergulho na natureza. Abaixo, o primeiro contato com o SUP, com o instrutor Ricardo e Boneca, aproveitando pra nadar no rio. À direita, Francisco faz o percurso sob a orientação de Ricardo e Lucas


12 • meninada

Alvinho começou a se coçar e o médico veterinário perguntou: “Quer que eu te examine”? Frente à cara de espanto do Alvinho, o veterinário explicou: “Alvinho, você também é um animal”. E completou antes de ouvir o que não queria: “Racional”.

Alvinho engoliu seco sentindo a pele quente, os olhos arregalarem, ganas de arte: Sabato Visconti | 360 avançar, socar, chutar, morder, mas pensou: É hora de agir como um “animal racional”: “Doutor, o senhor percebeu que falamos a mesma língua e que há um problema nesse seu raciocínio”?

Que cão ou eu? s

Identique a raça de cada um dos cães que fotografamos durante o Animacão , evento da TV Tem que teve o patrocínio da Special Dog e reuniu milhares de pessoas e cães em Santa Cruz do Rio Pardo .

5:

6:

7:

P I N G O

fotos: Flavia Rocha | 360

Coça daqui, coça dali, chupa a pata, Pingo foi ao médico veterinário. Olha a pata, colhe material, olha no microscópio, vasculha por todo o corpo, ausculta o coração, os pulmões, examina os olhos, a língua, dentes, ouvidos e o diagnóstico: Alergia.

Respostas: 1: Vira Lata. 2:Poodle 3: Golden Retriever 4: Schnauzer 5: Beagle 6: Boxer 7: São Bernardo 8: Border Collie 9: Australian Cattle Dog (Blueheeler) 10: Lhasa Apso 11: Dálmata 12: Bulldog Inglês

i a o v e te ri n á o f o rio p in g

1:

2:

8:

9:

3:

10 :

4:

11 :

1 2:


13 • educação

PROJETO

Primavera

p or P a o l a P e g or e r M a n fr i m

Nesta edição eu vou falar de um projeto muito legal que se chama “Projeto primavera”. É um projeto que assim que fiquei sabendo me apaixonei pela iniciativa, tomada pela Vera Quagliato. O objetivo deste projeto é levar os livros para as pessoas da zona rural. Como disse antes, quando vi me apaixonei!!!

Paola: Também. Bom, para começar você podia contar o que é o Projeto Primavera. Como começou? Vera: Tudo começou com a inspiração que tive ao ler um livro chamado " Saí da Microsof t para mudar o Mundo”, de John Wood. Nesse livro, o autor e protagonista se demite da empresa e organiza uma ONG para arrecadar livros e montar bibliotecas nos países mais carentes. Então, segui essa linha. Através do Facebook, dos e-mails e pedindo divulgação e apoio aos amigos e conhecidos, fui arrecadando livros para enviar para o primeiro local: a zona rural de Nova Crixás, uma cidade de Goiás. Paola: Nossa que legal! Mas como funciona? Como é que os livros arrecadados chegam ao local? Vocês en-

tregam pessoalmente? Vera: O projeto ainda está começando, não somos uma ONG organizada. Então escolhi esse primeiro local, pois tenho transporte mensal garantido. E conforme recebia os livros, os

vros. Contamos com a doação também de um computador e uma impressora.

nas farmácias Drogalar, que tem em várias cidades da região, e no Supermercado São Sebastião, em Santa Cruz. E também podem fazer contato pelo jornal 360, que nos apoia divulgando o projeto.

Paola: E quais são os próximos passos do projeto? Vera: A próxima biblioteca já está a caminho e tam-

foto: divulgação Projeto Pri-

Paola: Oi Vera. Tudo bem? Vera: Tudo Paola, e você?

Vera Quagliato e alunos da e scola de Crixás, GO, se di vertem enquanto organizam os li v ros recebidos at ravés do Proje to Primavera enviava. Quando consegui um número razoável de livros, mais ou menos uns 400, fui até lá e com a ajuda de uma amiga e das pessoas do local, separamos e registramos os li-

bém será na área rural. Vai ser no centro cultural da Usina São Luiz, em Ourinhos. Conto com apoio de parentes e amigos, destacando que podem entregar os livros, novos ou usados

SITES  oferecem livros  on line grátis! Anote: 1) www.noticias.universia.com.br – Mais de mil livros, entre biografias, textos científicos e clássicos da literatura. 2) www.openlibrary.org – Projeto que pretende catalogar todos os livros publicados no mundo. Tem 1 milhão de títulos para download. 3) www.brasiliana.usp.br – Site da USP com cerca de 3mil livros para download, entre raros e documentos históricos, manuscritos e imagens. 3) www.blog midia8.com – Mais de 200 links de livros sobre comunicação -português, inglês e espanhol. 4) www.cja.ufc.br - Casa de José de Alencar – Biblioteca Virtual com download de 14 obras do autor, incluindo romances e peças de teatro. 5) www.readprint.com– Livraria virtual com mais de 8 mil títulos em inglês. 6) www.obrasraras.usp.br - Mais de 30 obras completas em diferentes idiomas, direcionado a

pesquisadores. 7) www.dominiopublico.gov.br - Mais de 350 clássicos da literatura mundial. 8) www.livrariasaraiva.com.br -148 livros para download em PDF. 9) www.bnportugal.pt – Entre os destaques está um site dedicado ao escritor José Saramago. 10) www.machado.mec.gov.br – Criado pelo MEC, traz a obra completa de Machado de Assis . 11) www.wdl.org – Milhares de documentos históricos de diferentes partes do mundo. 12) www.dearreader.com- Envia capitulos diariamente para os leitores. 13) www.ebooksbrasil.org – Oferece livros eletrônicos em diversos formatos. 14) www.gutenberg.org – Mais de 100 mil livros em diferentes plataformas eletrônicas. 15) www.unesp.br/unespaberta - Disponibiliza material pedagógico.

Paola: Mas quais tipos de livros são os mais pedidos para as bibliotecas? Vera: Para o primeiro local, que é uma escola primária, recebemos livros infantojuvenis e didáticos. Para o próximo local, além desses, estamos aceitando livros para adultos também. Paola: É bom saber disso para quando as pessoas forem doar verem se tem alguns desse tipo também. Vera: Com certeza. Paola:Muito obrigada pela sua atenção. E parabéns pela ótima iniciativa. Vera: Por nada!!


14 • giro

360

CuRTINDO o dia em Avaré

O atendimento foi notável e dali partimos para outro endereço da casa, à beira da represa Jurumirim. Jurumirim O cenário agradou ainda mais. Amplo, com decoração criativa, estava lotado de gente bonita e mandando ver um som de primeira no quesito samba. Mesmo sem termos aproveitado as sugestões do cardápio (voltaremos pra isso), concluímos: Imper Imper dível. dível

INFO: Di-Ferentti. 3ª a 6ª das 17h 1 0h. Sáb. das 11h à 1h30. Dom. 17h às 23h. Av:Prof. Paulo Novaes 550 - Avaré. F: 14 3733 2928 www.di-ferente.art.br fotos: Flavia Rocha | 360

Comida típica mexicana e muitas outras gostosuras é o que você encontra no DiFerentti, Ferentti em Avaré. Avaré A parada no local, na Av. Paulo Novaes, principal acesso ao centro da cidade, já inspira curiosidade. Local pequeno, bem arrumado, padrão paulistano, por assim dizer. O que a princípio pensamos ser um café era na verdade um bar com um cardápio diversificado, pra todos os gostos. E clientes habituados à casa, como pudemos notar conforme o tempo passou, muito rápido, por sinal.

O Di-Ferentti da cidade e a versão “Beach Club” do lugar, às magens da represa de Avaré


Onde IR! CinemAs Avaré: 14 3732.5058 Piraju: Piraju: 14 3351.1555 Ourinhos: 3325.1266 s.Cruz: 14 3373.2910 CAfeteriAs AVARÉ estação Café_Salgados, doces, sucos e cafés. 2ª a sáb.: após 10h, dom. após 19h | F: 14 3731.2828 OURINHOS estação Baguete_ Salgados, sucos e cafés. Todo dia 6h30_22h | F: 3325.4124 Dona ica Café_ Cafés, doces e salgados. Todo dia 8h-19h. | F: 14 3326.3498 STA. CRUz sabor da fazenda_ Bom cardápio e ambiente gostoso. 2ª a 6ª : 8h_18h e sáb: 9h_15h | F:14 3372.3871 restAurAntes BERNARDINO Donana_Peixes, risotos, massas. 3ª/sab: 18h_ 22h dom: 12h_15h | F: 14 3346.1888 OURINHOS Al faiat_Cozinha diferenciada. Boa carta de vinhos F: 14 3326-9700 Hikariya_ Comida japo-nesa no jantar e almoço variado. 2ªsab. 19h_0h| F.: 14 3322.7553 La Parrilla_ Comida

argentina. 3ª/sab: 11h_ 16h |19h dom: 11h _16h | F.: 14 3324.9075 Le Lui_Ambiente e cardápio sofisticados | 3ª- sab: 11h30 e 18h30 | dom. 11h30. | F.: 14 3326.3762 PIRAJU Pirabar_ Almoço e casa noturna à beira do Paranapanema. 3ª a dom. |F: 14 3351.4387 taças e Cachaças_ Cachaças, petiscos, pratos. Atendimento Nota 10! 2ª_6ª: 18h | sab/dom: 10h | F: 14 3351.0811 torre de Pisa_ Pizzaria com forno a lenha. Chopp e porções. 3ª a dom. _19h | F: 14 3351.2684 STA. BÁRBARA nossa Chácara_Buffet de prratos quentes e saladas . Ligue antes de ir. Local bucólico dentro da cidade. 5ª a dom. | F: 14 3765.1545 STA. CRUz Pizzaria Alcatéia_Pizzas crocantes, massas e carnes à beira da piscina. 3ª-dom. 19h _23h. F: 14 3372.2731 torre de Pisa_ Pizzas, chopp e porções diversas. | F: 14 3372.8860 rancho do Peixe_ Cozinha caseira caprichada. 2ª/dom. 8h30_14h30_ 2ª/sab. 17h30_ 0h. |

F: 14 3372.4828 S. PEDRO DO TURVO restaurante rosinha _ Deliciosa comida caseira. 2ª a sáb: 11h30 às 15h | F: 14 3377.141 BAres PIRAJU Adrenalina’s_ Tilápia no alho deliciosa. 2ª a sab. após 17h |F: 14 3351.3370 BERNARDINO Quintal do romão_Bar com som ao vivo, vale visitar.. 6a.s e sab. 23h_4h F.: 14 91328035 STA. CRUz Bar da neusa (Bairro de sodrélia)_ Todo dia 8h_ 20h ou até o último cliente. Sinuca e salgados. Bar do Celsão (Bairro dos Andrades)_ Drinks, assados, porções. Almoço aos dom. (a confirmar), 2º sáb. mês festa de rock. 22h às 4h | F: 14 9697.2224 Casa da esfiha_Mais de 70 opções entre esfihas salgadas e doces. Fogazzas. | F: 14 3372.2915 nina Lanches_ Tradição em lanches. Todo dia 18h_0h | F: 14 3372.6555 rancho do espetinho Pilão e Cocho_Espetinhos, porções e acompanhamentos para uma

moda_saúde_beleza

dicas que valem a pena na região360

refeição completa. 2ª a 6ª: 17h à 1h, sáb.: 11h à 1h e dom.: 16h à 1h | F: 14 3373.1041 sasel Haus_Programação diversificada de 3ª a dom. Lanches, porções pratos e um bar bastante variado. Em alguns sábados tem feijoada na hora do almoço. 3ª a sáb.: 18h às 2h e dom.:16h à 0h | F: 14 9814.8456 treiler dos Amigos_Lanches e porções famosas do Jardim Planalto. Fecha às 3ªsfeiras. 18h30 à 0h30 | F: 14 3372.9297 OutrOs frutaria do Baiano_ Frutas selecionadas. R. Mal. Bittencourt c/ R. Benjamin Constant 8h_ 23h. sorveteria união_ Sorvete artesanal e com ingredientes naturais.

Todo dia 9h_23h | F: 14 3372.3644 BERNARDINO Pastelaria Bagdá_ Me-lhor pastel da região 360. 2ª a sab. hor. cmercial. rODOviAs PIRAJU-OURINHOS | sP 270 ‹rAPOsO tAvAres› Cia. da fazenda_Km 334: Lanches e refeições com destaque para pratos levando palmito.| F: 14 3346.1175 OURINHOS-S.CRUz sP 352 ‹O. QuAgLiAtO› restaurante Cruzadão _ Km 16: Restaurante 24h | F: 14 3372.1353. Orquidário restaurante Café_ Km 14: Lanches, sucos, refeições, orquidário. Todo dia 7h_19h | F: 14 9782.0043 varanda do

mundo pet

suco_Km 27,5: Refeições, sucos, salgados e doces. Todo dia. 9h_19h | F: 14 8125.3433 S. CRUz-S. PEDRO Pesqueiro Paulo Andrade ; Peixes frescos, aves e assados ‹ encomenda›. F: 14 9706.6518 IPAUSSU-BAURU sP 225 ‹eng. JOãO BAPtistA CABrAL rennó› Paloma graal Km 309 Praça de alimentação, loja, padaria e cafeteria. 24h | F: 14 3332.1033 estação Kafé_Km 316: Museu , artesanato, anti-guidades, móveis, comida caipira. 24h | Maria Fumaça! F: 14 3372.1353 OUR-JACAREzINHO Br 153 ‹trAnsBrAsiLiAnA› graal Ourinhos_Km 345: Buffet

festa_bares_outros

equipamentos_serviços_etc.

casa_imóveis_construção

CâmeraCanon

Vendo Câmera REBEL+ ZOOM  + Flash + vários apetrechos usada. Só R$ 1.700,00 (à vista)

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16 • papo-cabeça

• Esportes

• Música

do rock nacional *Tiago Cachoni

No final do ano passado, um dos pilares do rock nacional, a banda carioca Barão Vermelho, com atividades suspensas, voltou a excursionar por todo o país, comemorando os 30 anos de lançamento de seu 1° disco, homônimo, que foi relançado pela Som Livre numa edição caprichada, com fotos raras, belo projeto gráfico e ótima remasterização. É com este produto em mãos que escrevo, sorrindo, esta coluna. Antes que Paralamas, Legião, Titãs, RPM, Engenheiros e outros tomassem de assalto as paradas daqueles loucos anos 80, o Barão já existia e discretamente lançava seu primeiro disco, inaugurando, com Blitz e Lobão, aquele movimento tão marcante. Com apenas 24 anos, Cazuza já demonstrava ser um poeta

único, notadamente na lindíssima “Down Em Mim” (“da privada eu vou dar com a minha cara / de panaca pintada no espelho / e me lembrar, sorrindo, que o banheiro / é a igreja de todos os bêbados”); e em “Todo Amor Que Houve Nessa Vida” (“e ser artista no nosso convívio / pelo inferno e céu de todo dia / pra poesia que a gente não vive / transformar o tédio em melodia”). A beleza das letras casava perfeitamente com a urgência e a crueza do som. Gravado em apenas 4 dias, o álbum mostra cinco garotos de classe média alta, inconsequentes, com sede de vida, uma banda de garagem surgida na efervescência cultural e na euforia daquele final de ditadura, em pleno Rio de Janeiro.

© Shanaka wijesooriya | Dreamstime.com

O MAIOR poeta RAIO X da

minha preferida “Ponto Fraco” (“todo mundo tem um ponto fraco / você é o meu, porque não?”); e em “Conto de Fadas” (“agora vai, vai correndo pra casa / papai e mamãe tão na sala / te esperando, tão jantando / é, planejando um futuro normal, que mal!”), me traz o paradoxal sentimento de saudades de um tempo em que eu sequer existia. E o disco ainda tem “Posando de Star”, “Billy Negão” e “Bilhetinho Azul”, uma porrada atrás da outra. Só não respondo com convicção à pergunta do título porque temos Renato Russo e Raul Seixas pra “atrapalhar”, mas que esse amor e essa sede de vida tremenda e exagerada (e, por fim, tristemente irônica) de Cazuza faz uma falta tremenda, isso faz...

Ouvir Cazuza se esgoelando na

*Músico meio rabugento que por vezes "fica down" com tanto "bará berê", "tchê tchê", "tchu tchá" e congêneres.

*Priscila Manfrim

Libertadores

Agora é oficial, depois de São Paulo e Grêmio superarem seus adversários em uma fase preliminar, o Brasil confirma seis times na disputa do mais esperado torneio do ano: a Libertadores. Além dos tricolores paulista e gaúcho, Fluminense, Palmeiras, Atlético-MG e Corinthians completam a lista das equipes nacionais na competição continental. A seguir, um breve raio-x das equipes: Fluminense (atual Campeão Brasileiro) Títulos na competição: 0 Ponto forte: elenco entrosado, consistente. Liderado pelo goleador, Fred. Aposta: o rendimento do polivalente Felipe, que pode atuar tanto na ala-esquerda quanto na meiuca. Atlético-MG (atual vice-campeão Brasileiro) Títulos na competição: 0 Ponto forte: a boa fase de Ronaldinho Gaúcho Aposta: a atuação do garoto Bernard em uma competição de muita pressão, caso da Libertadores. Palmeiras (atual campeão da Copa do Brasil) Títulos na competição: 1 (1999) Ponto forte: o atacante Barcos. Aposta: o novo presidente Paulo Nobre, que chega cheio de motivação para colocar o Palmeiras no seu devido lugar. Grêmio (3º no Campeonato Brasileiro) Títulos na competição: 2 (1983 e 95) Ponto forte: um elenco experiente que conta com peças consagradas como Zé Roberto, Elano e Dida, além de toda a tradição da equipe.

Aposta: o recém-contratado atacante chileno Eduardo Vargas, que foi destaque na Sul Americana em 2011 mas não rendeu o esperado quando vendido à Europa. Corinthians (atual campeão do torneio) Títulos na competição: 1 (2012) Ponto forte: um elenco muito entrosado, que não perdeu peças em relação à temporada passada. Destaque para a dupla de volantes, Ralf e Paulinho. Aposta: o perigoso atacante Alexandre Pato devido às suas contusões. São Paulo (atual campeão da Copa Sul Americana) Títulos na competição: 3 (1992, 93 e 2005) Ponto forte: a experiência da equipe na competição e o ataque eficiente com Oswaldo e Luís Fabiano. Aposta: o atacante Oswaldo, que passou de coadjuvante à peça-chave. Aos tricolores, alviverdes e alvinegros, digo para prepararem os corações, a Libertadores promete!

*São-paulina que, com certeza, irá ao Morumbi para empurrar seu time na busca do TETRA. E agradece ao corintiano Fernando Manfrin pela ajuda neste texto!


17 • bem

viver

© Libux77 | Dreamstime.com

José Mário Rocha de Andrade*

JuJuBAS inesquecíveis

O quadro era o olhar da Mona Lisa às avessas, o olhar que nos persegue e cai sobre nós, não importa para onde vamos. Magnetismo, imã de olhar, arte do decorador, seja lá que mistério for, as recepcionistas reclamavam: já tentamos de tudo e tudo é inútil frente a esse quadro exibido. Num dado momento nossos olhos estão lá, fixos, lendo pela enésima vez: “Nossa memória é boa para as coisas que nos são importantes, para assuntos de trabalho, escreva”. Há um senhor em Campinas, um velho sabido conhecido por mim como Alvinho, ele escreveu sobre o efeito purificador do esquecimento. Esse mundo de hoje de tsunamis e avalanches de informação, maus tratos e desatenção, dá um trabalho danado a essa ação essencial à nossa saúde mental e afetiva: o efeito purificador do esquecimento que, do nosso interior, expurga o mal, exorciza má-

prova dos nove, apesar das inúmeras vezes que a fiz, há mais de 40 anos, mas... O Oswald a fez, eu acreditei e o efeito purificador do esquecimento tratou de agir. Chupar manga recémapanhada no alto da mangueira e outras alegrias da infância em Santa Cruz são lembranças que não se apagam, são puras por si só, mas há as que o efeito purificador do esquecimento apaga. Sua ação é um convite para festejar a vida, um brinde à alegria, são jujubas essenciais. arte: Franco Catalano Nardo | 360

goas, encaixota o que não nos é importante e nos deixa livres para saborearmos as jujubas essenciais. Na década de 80 um amigo do Marinho, o Touché, escreveu um livro de poesias, delas não me lembro, mas do nome nunca me esqueci: “Jujubas essenciais”. Quem é que precisa de jujubas

para viver? Jujubas essenciais? Encanto, atenção, um sorriso, arte, uma boa estória. Quem é que vive bem sem as jujubas essenciais? Alvinho lembrou-se do que escreveu Oswald de Andrade no Manifesto Antropofágico: “A alegria é a prova dos nove”. Não me lembro de como é feita a

*médico santa-cruzense radicado em Campinas | zemario@caderno 360.com.br

DICAS de saúde

PrevinA-se! Nos dias de folia, agentes da Secretaria da Saúde de santa Cruz do rio Pardo estarão em campanha de prevenção da DST/AIDS distribuindo materiais educativos e preservativos na praça Dep.Leônidas Camarinha e no Salão de Festas da Expopardo.

Vacinação contra Hepatite B grátis nas Unidades de Saúde durante o periodo de férias. Segundo a Secretaria Municipal da Saúde de santa Cruz do rio Pardo pessoas com até 29 anos devem se vacinar. Os postos de saúde funcionam de 2ª a 6ª, das 8h às 17h. Info: 14 3332 3200


18 • agenda

carnaval_ • agenda cultural

Carnaval por Anelise Juliane

Chegou o mês do carnaval! Pra quem gosta de pular até o sol raiar, tem muitas opções em nossa região pra garantir a sua diversão!

ÁguAs De stA. BÁrBArA Carna Águas 2013 | 9 a 12/02 _15h - Matinê | 8 a 2/02_23h às 4h - Baile | Banda Biss e Banda Maximus | Praça da Matriz | Grátis | Info: 14 3765 1321 Assis Carnaval 2013 Assis Tênis Clube | 09 e 11/02_23h - Baile de Carnaval | 10/02_15h -Matinê | Banda Rold’s | Sócios R$30,00 - visitantes com associados R$50,00 | Info: 18 3302-6634 AvArÉ IV Carnaval Cultural | 09 a 12/02_20h às1h -Baile de Carnaval | 10 e 12/02_16h às 20h - Matinê | Largo São João |

Grátis | Info:14 3732 5057 Carnaval Di-Ferentti Beach Club | 9 e 11/02_23h30 Banda Balacobaco | 10/02_ 16h - Jonatas & Mauricio e Banda Balacobaco | Orla da Represa Jurumirim-Pistinha Red Bull | Info: 14 3732-1080 BOtuCAtu Desfile Carnaval 2013 | 9/02 _20h - Show das escolas de samba do Município | 10/02 _20h - Desfile popular de rua com blocos carnavalescos | 9 a 11/02_19h - Tradicional desfile dos blocos nos bairros da Mina e do Rio Bonito | Grátis | info: 14 3882 9004

foto divulgação: Carnaval em Piraju

esPiritO stO. DO turvO Carnaval Turvo Folia 2013 - O Carnaval da Real Alegria | 09 a 12/02_ 22h | DJ Devadrums e VJ Popota | 10 e 12/02_15h | Matinês | Lago Municipal | Grátis | Info: 14 3375 9500 OurinHOs Tradicional Carnaval 2013 | 10 e 12/02_15h30 -Samba e Botequim Especial de Carnaval com canções carnavalescas tradicionais | Pátio do Mercadão | Grátis | Info:14 3302 3344 PALmitAL Estação Folia Carnaval 2013 | 8 a 12/02- trio elétrico, Banda

foto divulgação: Carnaval 2012 em ESPIRITO SANTO DO TURVO

Aramaça e DJ Alex Nunes | 10/02 - Matinê - pagode e grupo Sampa Vip | 11/02_ 19h - Desfile da Escola Unidos do São José| Pátio da FEPASA | Grátis | Info:14 3351 9353 PirAJu Carnaval Folia | 8 e 9/02_20h - DJ Anderson Moreira e Banda Tropical Super Som | 10/02_ 15h - Matinê/ 21h Apresentação da Escola de Samba Estação Primeira/ 22h30 - Apresentação da Escola de Samba Juventude Alegre/ 23h30 - Banda Tropical Super Som 11/02_20h - DJ Anderson Moreira / 22h - Apresentação


• agenda cultural

OuTRAS atividades do mês de fevereiro  AVARÉ

foto 360: Carnaval do Icaçara Clube  SANTA CRUZ DO RIO PARDO

da Escola de Samba Unidos do Bairro Alto/ 23h - Banda Tropical Super Som 12/02_16h - Banda Tropical Super Som/ 21h - DJ Anderson Moreira | Praça Ataliba Leonel | Grátis | Info: 14 3351 2569 Carnaval no Canto do Rio | 08 a 11/02_ 21h30 - Carnaval com Debora Catalano, Angro Casquinha e Rodrigo Donato | cover artístico R$3,00 | Info: 14 3351 5872 Carnaval Magia das Cores | 8 a 12_00h - Baile de Carnaval | 10 e 12_15h - Matinês | Banda Bam | Iate Clube Piraju | Info: 14 3351 1752

Carnaval no Taças e Cachaças | 8 e 9/02_18h - Samba | 10 e 12_18h - Marchinhas | Porto e Banda | cover artístico R$5,00 | Info: 14 9612 1967 sAntA CruZ DO riO PArDO Carnaval popular | 8 e 10/02_ 20h - Escola de Samba Unidos do Samba | 9 e 11/02_ 20h - Bloco Acogelc na praça Leônidas Camarinha | 8 a 11/02_23h - Baile de Carnaval | 10 e 12/02 _14h - Matinês | Banda Linha Direta | Pavilhão de eventos da Expopardo | Grátis | Info: 14 3372 1227

Projetos Culturais: 6, 17, 23 e 24/02_19h30 Projeto Viva o Largo São João | 17 e 24/02 _16h Encontro de Violeiros Clube da Viola e Sanfona | 13/03_14h / 14 e 15/02 _10h Projeto Livro na Rodoviária - Rodoviária Manoel Rodrigues | 18 a 20/02 _10h 1ª Exposição de Fotos Antigas de Avaré - Praça Rui Barbosa | 21/02 _9h e 14h Projeto A Hora do Conto Biblioteca Municipal | 22/02

Carnaval Vale a Pena Pular de Novo - Icaiçara Clube | 7/02_ 21h - Roda de Samba Grupo Borogodó do Samba | 8 e 10/02 _ 21h - New Sound Show Band e Acogelc / Grupo Mazuquê (Barrica) | 9 e 11/02_21h - New Sound Show Band / Grupo Mazuquê | 10 e 12/02 _15h - Matinê New Sound Band (somente sócios) | Info:14 3372 1470 sãO mAnueL 1º Carnaval Depois do Fim do Mundo | 9 e 11/02_23h Baile de Carnaval | 10 e 12/02_15h - Matinês | Resinto Mario Covas | Banda Studio A | Grátis | Info:14 3841 4782

foto 360: Bloco Acogelc em  SANTA CRUZ DO RIO PARDO

_ 20h - Encontro Poético Centro Literário - Oficinas Culturais José Reis Filho | 27/02_20h -Sarau Caipira CAIC | Info:14 3732 5057 PirAJu música: 7/02 – José Luiz | 15/02– Rick Graciano e Beto | 16/02 – Dani Beneducci e Bruno Soares | 22/02 – Porto | 23/02 – Luciana Canizella e Lu Principe | Bar e receptivo turístico Canto do Rio | cover artístico R$3,00 | Info: 14 3351 5872

Carnaval no Distrito Aparecida | 10/02_18h - Escola Samba no Sangue | praça Nossa Sra Aparecida | Grátis | Info:14 3841 4782 sãO PeDrO DO turvO Carnaval LokaFolia 2013 | 9 a 12/02_23h - Baile de Carnaval| 10 e 12/02_15h - Matinês | Banda Solar | Centro de Lazer | Grátis | Info: 14 9738 7373 timBuri Tradicional Carnaval 2013 | - 9 a 12/02_23h - Desfile de blocos e Banda Charme | - 10/02_16h | Praça da Matriz | Grátis | Info:14 3389 9500

SE BEBER, NÃO DIRIJA!



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