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gastronomia Queridinha de veganos e chefs modernos, a OraPro-Nóbis é fácil de cultivar e de incluir em receitas diversas •p5

finanças_ Nossa coluna O Mapa da Mina está de volta. Aproveite para se atualizar e avaliar como está sua atitude financeira.

bem viver _ Como anda sua disposição em ser gentil? Nossa colunista Fernanda Lira conta um caso a respeito disso.

Gastronomia se revela útil para turismo autêntico no interior

ANO 18 nº211 Grátis!
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Jornal 360 fotos: Flavia Rocha 360 AGOSTO 2023 •p6 foto: Marcos Zanette Jornal360_ Circulação: • Avaré • Bernardino de Campos • Canitar • Chavantes • Espírito Santo do Turvo • Ipaussu • Ourinhos • Piraju • Santa Cruz do Rio Pardo • São Pedro do Turvo Rodovias: • Graal Estação Kafé • Graal Paloma • RodoServ • RodoStar 360 online: issuu.com/caderno360 (com links + formato celular + download) facebook/jornal360

ADERIR

Do latim adhaerere, significa estar ligado a, ficar fixo em, vir depois. Fazer parte de alguma coisa, demonstrando apoio; tornar-se seguidor ou partidário de; estar ligado ou unido de modo estreito; ficar grudado.

Quando você tem uma ideia que pode movimentar ou criar uma ação coletiva, será essencial convencer ou estimular as pessoas a aderirem ao seu pensamento, seu plano, sua meta. Para tanto, você precisa, primeiro, demonstrar convicção a respeito do que está propondo. Depois, precisará ter eloquência e dados para que as pessoas possam decidir se irão aderir e finalmente, flexibilidade para ajustar as coisas e modo que todos permaneçam ao seu lado.

Uma vez dispostas a apoiar seu projeto ou ação, será necessário que os envolvidos estejam mesmo ligados, unidos e firmes em seguir adiante. Ou tudo irá por água abaixo. Esta edição traz em suas páginas centrais a prova de que ao aderir a uma ideia você pode ter resultados acima das expectativas, além de conseguir muitas vezes se unir a pessoas com as quais talvez nem tivesse tido a oportunidade de manter contato. Veja, em ACONTECE, o resultado da adesão de empreendedores do setor de alimentos ao consumidor, produzidos artesanalmente, com a reportagem do primeiro festival gastronômico de Santa Cruz do Rio Pardo, que vem engrossar a lista de eventos dessa natureza que se espalham pelo Brasil e pelo mundo.

É também com base da adesão que se forma um grupo de trabalho voluntário. Afinal, sem ela, a atividade que depende exclusivamente da decisão de fazer o bem, por se tornar eventual, comprometendo o resultado em benefício de uma boa causa, como vemos em CIDADANIA, que celebra também o Dia Nacional do Voluntariado, celebrado em 28 de agosto.

Aderir a uma boa dieta também pode mudar para melhor a nossa vida. Afinal, alimentos saudáveis podem compensar os abusos que cometemos em algumas ou muitas ocasiões. Nesta edição, trazemos para o leitor receitas com ora-pro-nóbis, a planta alimentícia não convencional (panc) de fácil cultivo que tem um poder nutritivo fora do comum e um sabor fácil de aderir às mais diversas receitas, veja em GASTRONOMIA.

13 vs 8

Ora ação!

Para completar, nossos colunistas trazem histórias onde a valorização de atitudes e hábitos simples podem dar melhor sentido ao nosso dia-a-adia, como vemos em PONTO DE VISTA, assim como uma programação edificante, assim como a leitura deste jornal, podem render um olhar muito melhor para nossos dilemas, nossas rotinas e nossas escolhas. Veja sobre isso em BEM VIVER.

Para completar, temos o retorno de nossa coluna de finanças pessoais, o Mapa da Mina, propondo a adesão a um controle de gastos a fim de evitar o peso do endividamento.

A edição ainda traz a leveza do Pingo, em mais uma de suas reflexões e um passatempo de 100 palavras sem as letras “e” e “i”, em MENINADA

Boa leitura!

Flávia Rocha Manfrin | editora

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• 360@jornal360.com

xpediente e

O jornal 360 é uma publicação da eComunicação. Todos os direitos reservados. Distribuição: gratuita. Tiragem: 3 mil exemplares. Circulação: mensa. Redação-Colaboradores: Flávia Rocha Manfrin ˙editora, diagramadora e jornalista responsávelMtb 21563˚, Fernanda Lira, Leonardo Medeiro, Angela Nunes e Maurício Salemme Corrêa ˙colunistas˚, Sabato Visconti ˙ilustrador˚, Odette Rocha Manfrin ˙receitas e separação˚, Camila Jovanolli ˙transcrições˚. Impressão: Fullgraphics. Artigos assinados são de responsabilidade de seus autores.

Endereço: R. Cel. Julio Marcondes Salgado, 147CEP 18900-007 - Santa Cruz do Rio Pardo/SP.

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“A ninguém fiqueis devendo coisa alguma, a não ser o amor recíproco; porque aquele que ama o seu próximo cumpriu toda a lei.”
Romanos
2 • editorial
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14 998460732
flto: Flávia Rocha | 360 * Com períodos que vão de 1 a 2 anos ininterruptos, os voluntários do Grupo \Jovem da Vaquinha do Alimento aderiram mesmo à ação ssocial *

o favor

Essa história nasce de um episódio envolvendo uma mulher de uns 60 anos e uma outra, bem mais jovem, mas adulta.

A mais velha estava à frente de sua barraca num evento. Exausta, estava visivelmente trabalhando ali havia dias. Cabelos grisalhos, sua idade era notória. Seu cansaço também. Ela o confidenciou com a mulher do caixa, possivelmente a dona ou gerente da barraca que vendia lanches, ao pedir a gentileza de emprestar um dos dois banquinhos plásticos que estavam ao lado da comerciante, para descansar um pouco, apenas. A negativa foi imediata.

Segundo a comerciante, os tais assentos eram reservados a pessoas da equipe quando quisessem descansar.

A mulher, sem ver outros assentos disponíveis no local, lotado por causa da chuva, insistiu. “É só pra dar uma descansada”, disse ela, que acompanhava uma pessoa que estava ali comprando um lanche. “Devolvo na hora, caso alguém da sua equipe precisar usar antes de eu sair para continuar meu trabalho”, garantiu.

Não teve jeito. Pedido negado com veemência e frieza. A mulher então disse pra a comerciante: “Nossa, que mesquinharia! Você poderia estar fazendo algo legal. Sendo gentil, mas não.”

Com o recuo da chuva, bancos foram vagando e a mulher pode finalmente sentar e descansar num dos assentos destinados aos comensais. Não ficou muito ali. Afinal, tinha que continuar o seu trabalho.

Durante todo esse tempo. Ninguém ocupou os dois banquinhos do lado do caixa. Eles continuaram ali, inúteis e disponíveis.

Dias depois, o acompanhante da mulher, que assistiu ao fato, comentou com ela o assunto. “Você agora será lembrada por aquela comerciante como uma chata que a chamou de mesquinha.”

A mulher então argumentou: “Aquela comerciante poderia estar sendo lembrada como uma mulher gentil, que tem empatia pelas pessoas. E sororidade* também.” (*empatia de gênero, de uma mulher com a outra que estava ali cansada e a trabalho).

“Mas estamos lembrando dela e do seu estabelecimento, como um local onde as pessoas preferem dizer não, mesmo podendo dizer sim diante de um pedido de ajuda”, acrescentou a mulher.

“Mas para ela você será tomada por uma chata que a chamou de mesquinha”, insistiu o homem.

A mulher tentou explicar a ele que se a com-

erciante não conseguia perceber sua mesquinhez, coube a alguém, no caso ela, lhe alertar. E que talvez a comerciante possa ser melhor com numa outra situação, quando alguém lhe pedir um favor que está a seu alcance.

A mulher então, pensou que seu acompanhante poderia estar duvidando da capacidade da comerciante em receber uma crítica de modo a aproveitar para rever suas atitudes. Afinal, nem todo mundo é tapado nem leva uma crítica para o lado pessoal, ainda mais quando representa uma empresa. Muita gente aproveita os dissabores de uma crítica para rever seus conceitos e tornar-se alguém melhor no mundo.

Até quando dura uma vida?

Planos e mais planos de sucesso, prosperidade, sonhos, realizações, metas e objetivos a serem alcançados...

Maravilha, faz parte dos desejos de todos nós, afinal, quem não quer ter tudo isso e quem sabe, muito mais. Mas, a vida é vivida a cada dia, no bom dia à família, no café na mesa, no sorriso aos que nos rodeiam mesmo nem sabendo, infelizmente seus nomes e necessidades.

Ela é feita no dia a dia e durante a caminhada com alegrias e dificuldades, porém se você ainda não sabe, essa vida que nos foi dada ou emprestada, não tem data de validade, pode acabar à qualquer tempo e sem aviso prévio...

Por isso meu amigo, desejo que aproveite as paisagens do seu caminho, que se dedique sim, ao seu sucesso pessoal aos seus sonhos e realizações, mas que nunca deixe de olhar ao seu redor, os seus entes queridos, os seus irmãos, sejam eles de sangue ou não e que tenha um olhar muito especial aos que mais precisam, seja do alimento do corpo, quanto do alimento da alma, talvez um sorriso, quem sabe uma conversa sincera...

Posso garantir, avida é muito curta, portanto, curta muito

sua vida e deixe um rastro de alegria e solidariedade não apenas aos seus próximos, mas principalmente aos que mais precisam e talvez nem tenham a consciência disso.

Você pode fazer a diferença e isso é um fato!!!

Moral da história:

Não perca a oportunidade de ser gentil. Ainda mais quando você tem o poder de decidir.

Aproveite críticas e reclamações para repensar suas atitudes.

Se você não quiser ser taxado de chato, calese.

Um bom comerciante é gentil sempre que pode, mesmo quando isso não lhe rende uma venda imediata.

3 • ponto de vista
Faça
* jornalistana paulista que adora o interior
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* Maurício Salemme Corrêa

o Mapa da MINA Por uma vida financeira mais tranquila!

Olá, Pessoal! Depois de um período sem conversar com vocês, é com muita alegria que volto a fazer as nossas reflexões para caminhar com mais tranquilidade no Mapa da Mina para o TESOURO do BEM ESTAR FINANCEIRO

Angela Nunes

Aí está o tesouro:

Saber quanto gasto e com o quê

Recomeço falando de um tema muito importante, mas que nem sempre a gente gosta de se debruçar: o hábito de registrar e administrar – na ponta do lápis –como gastamos o nosso rico e suado dinheiro.

Trazendo uma parte do texto da minha primeira coluna, de fevereiro de 2021:

Quando sabemos com detalhes em que gastamos o nosso dinhe-iro podemos analisar e decidir melhor no que e em como gastá-lo. Afinal, ele é fruto do nosso trabalho e só nós sabemos o esforço que fizemos para recebêlo, por isso ele tem tanto valor e não pode ser usado de qualquer maneira.

Quando conseguimos ver as nossas despesas de forma organizada, podemos pensar melhor sobre elas e decidir sobre o que podemos reduzir, substituir e até eliminar, de forma que nossa contas fiquem mais equilibradas e possamos poupar recursos.

OS REGISTROS DAS DESPESAS:

As anotações e registros devem ser feitos de forma organizada e por tipo de gastos para entendermos, exatamente, no que gastamos.

A experiência tem mostrado que muitas pessoas têm algumas “dúvidas” interessantes:

“Será que estou gastando muito em um item, como por exemplo, alimentação ou transporte?”

“Quanto será que as pessoas gastam nesses itens?”

Para ajudar nessa análise, trouxe algumas in-

formações extraídas da “Pesquisa de Orçamento Familiar”, conhecida como POF, realizada pelo IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, so-bre a “Distribuição das Despesas de Consumo Média Familiar”. Selecionei os dados sobre a média do Bra-sil e da Região Sudeste. Os dados são uma mé-dia geral, não fazendo distinção por fai-xa de renda.

É importante ter em mente que, para poder comparar a distribuição das nossas despesas de consumo com as da POF, é necessário que a gente faça o nosso orçamento/registros das nossas despesas. (na primeira coluna de fev/21 temos um quadro que você pode usar como guia para os registros das despesas). Assim, será possível analisar o quanto estamos próximos ou distante da média apresentada.

Vamos seguindo o nosso MAPA DA MINA, lembrando que:

• conhecer melhor como utilizamos os nossos recursos financeiros ajuda a trilharmos de forma mais harmoniosa pela nossa vida financeira.

• uma vida mais simples é mais fácil de carregar!

Maria Angela de Azevedo Nunes, CFP®, Planejadora Financeira Certificada pela Planejar - Associação Brasileira de Planejadores Financeiros. Graduada em Ciências Econômicas pela UERJ, com Especialização em Psicologia Econômica. É Consultora e Administradora de Valores Mobiliários autorizada pela CVM e sócia da Moneyplan - Consultoria em Planejamento Financeiro e Educação Financeira. Membro do Conselho de Administração e do Comitê Executivo da PlanejarAssociação Brasileira de Planejadores Financeiros, foi diretora do Banco Itamarati, da BCN Alliance Capital Management e do Banco BCN/Grupo Bradesco - e docente do Curso de Planejamento Financeiro do INSPER – Instituto de Ensino e Pesquisa. É também co-autora do livro “Planejamento Financeiro Pessoal e Gestão do Patrimônio – Fundamentos e Práticas”

Importante:

Se você quiser ver o estudo do IBGE deixo aqui o link:

https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agenciasala-de-imprensa/2013-agencia-de-noticias/releases/25598-pof-2017-2018-familias-com-ate-r1-9-mil-destinam-61-2-de-seus-gastos-a-alimentacao-e-habitacao

4 • finanças

Muita ora-pro-nóbis

Suas folhas são fortes, mas macias. Você pode comer crua sem ficar com a sensação de estar comendo grama ou algo difícil de engolir. Neste caso, só valem as folhas da planta que dá flor branca (amarelada no centro), já que as demais variedades devem ser consumidas apenas cozidas. A planta é linda, como vemos na foto, e farta em folhas. Ou seja, crua, fresca ou desidratada pelo tempo, você pode colocar esse ingrediente no seu cardápio o ano todo. Sucos, chás, saladas, pratos doces e salgados, em sua forma natural ou moída, a ora-pro-nóbis é também muito versátil. Nada mal para uma PANC (planta alimentícia não conven-

Batatas ao Burro c/ OPN

preparo: Flávia Rocha Manfrin

_Ingredientes:

• 8 ou 10 batatas médias

• 2 colheres de queijo parmesão

• 20 folhas de orapro-nóbis frescas

• 1 ou 2 dentes de alho

• 4 colheres de nozes ou amêndoas

• sal a gosto

• azeite na medida para bater o pesto

_Preparo do pesto: _Preparo do pesto: misture todos os ingredientes com auxílio de um mixer ou processador. Eu usei um misturador de sucos e o resultado foi um pesto mais grosseiro, menos batido, como se fosse feito no pilão. Ficou bem saboroso.

_Preparo do prato: Use batatas médias, lave bem e cozinhe até ficarem macias, mas não moles demais. Tire da água, transfira para um recipiente que vá ao forno regado com azeite e polvinhado de sal. Com cuidado, para não esborrachar muito, cubra cada batata com um pano e dê um murro para elas racharem e se abrirem um pouco. Polvilhe sal e então adicione sobre cada uma delas uma boa quantidade do pesto. Regue com um pouco mais de azeite e, se quiser, polvilhe com queijo ralado grosso. Importante: a opção de levar ou não ao forno é sua. Eu gratinei para que as batatas ficassem mais crocantes.

*prato 2 _Use o pesto como molho para espaguete. Basta cozinhar o espaguete, e com ela ainda quente adicionar o pesto. Mexa com uma espátula para espalhar o pesto e sirva com lascas de parmesão.

cional) que tem alto valor nutricional e pode contribuir fortemente para a nossa saúde.

As receitas que listo aqui foram as primeiras que preparei com essas folhas fáceis de comer e de preparar. Um detalhe: quando colocadas em misturas quentes, como molhos e gordura, elas estouram e encolhem. Pode colocar bastante e cuidar para não se queimar.

Info: https://www.tuasaude.com/ora-pro-nobis/ Quer saber a origem desse nome peculiar? https://saberhortifruti.com.br/o-que-e-ora-pro-nobis/

Filé ao Mortarda e OPN

preparo: Flávia Rocha Manfrin

_Ingredientes:

• 4 ou mais pedaços de filé mignon cortados com 3cm de altura ou mais

• 3 colheres de mostarda

• 1 xícara de creme de leite fresco (ou nata misturada com água para afinar)

• 5 colheres de manteiga

• azeite

• 2 dentes de alho

• 20 folhas de ora-pro-nóbis

• sal e pimenta a gosto

_Preparo: Corte os medalhões e polvilhe sal e pimenta secas. Leve uma frigideira grossa ao fogo e aguarde que ela fique muito quente, até levantar fumaça. Coloque um pouco de azeite e depois 2 colheres de manteiga bem cheias. Adicione a essa gordura muito quente os filés, virando apenas depois que formarem uma crostinha por baixo. O tempo de cozimento vai depender do ponto que você deseja. Eu deixo apenas alguns segundos, para ficar mais para mal passado na parte interna. Feito desta maneira, o medalhão não vai juntar água. Se for muito alto, depois de tostar os dois lados, vire as laterais na gordura. Retire e reserve. Baixe o fogo e acrescente mais manteiga, o alho e a ora-pro-nóbis previamente salpicada de um pouquinho de sal. Pode rasgar as folhas ou não. De qualquer modo, ela vai estourar e encolher. Quando já tiver parado de estourar, acrescente a mostarda e depois o creme de leite fresco. Mexa bem, cuide para não carbonizar demais e a gordura se soltar. Retorne os medalhões na panela e pronto.

Importante: você pode variar trocando a mostarda por uma quantidade boa de queijo gorgonzola.

Omelete de OPN

preparo: Mariana Ferreira

_Ingredientes para a massa:

• 4 ovos frescos (eu só uso ovo caipira)

• 2 colheres de manteiga

• 100g de qualquer queijo

• ½ cenoura ralada grosso

• 20 folhas de ora-pro-nóbis

• ½ cebola ralada

• 2 dentes de alho espremidos

• sal a noz moscada a gosto

* pode incluir outros

ingredientes a gosto

_Preparo do prato: misture os ovos rapidamente e tempere com noz moscada e sal. Adicione a cebola. Numa frigideira, preferencialmente não aderente, refogue o alho e cenoura com um pouco de azeite. Diminua o fogo para a frigideira não ficar quente demais. Adicione os ovos e mexa rapidamente para incorporar o que já está refogado. Espalhe a mistura pela frigideira e então coloque por cima a ora-pro-nóbis e o queijo. Conforme for cozinhando, vá enrolando a borda devagar, de uma extremidade. Caso prefira um resultado mais sequinho, tampe para que cozinhe sem ressecar. Mantenha o preparo em fogo baixo.

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• gastronomia
fotos: Flavia Rocha 360

Festivais gastronômicos traduzem a vocação de cada comunidade

Eles vieram para ficar. E aparecem no calendário nacional das mais diversas formas. Alguns já ultrapassam década. Outros surgem agora, na intenção de reconhecer os talentos locais de sua gastronomia, ampliar as atividades de lazer capazes de congregar toda a gente da cidade e, ainda, fomentar o turismo, algo que as cidades do interior estão aprendendo a valorizar e tratando de investir nos últimos anos.

É o caso do Santa Gastronomia, que teve sua primeira realização em Santa Cruz do Rio Pardo. Criado com base em vários modelos de sucesso analisados pela equipe da Secretaria de Cultura da cidade, que esteve à frente da iniciativa, o evento reuniu 15 cozinheiros que atuam na cidade, seja como chefs independentes, donos de restaurantes, bares ou food trucks, que encararam o desafio de criar um prato para venda em barracas que não fossem ainda conhecidos dentre seus clientes.

A ação teve a curadoria de um chef de cozinha contratado, que também participou com uma criação própria, e apoio da Associação Comercial e Empresarial da cidade, a ACE-Santa Cruz, que trouxe para os participantes também a consultoria do SEBRAE. No total, 14 empresas participaram e tiveram que se desdobrar para atender ao público superior à expectativa e disposto a provar vários pratos, que eram também fáceis de serem consumidos por mais de uma pessoa, a fim de degustarem várias criações. O resultado financeiro valeu o esforço, segundo os participantes.

Retrato da cidade – Seguindo modelos diferentes, os festivais gastronômicos também acontecem em formato de concurso, de maneira simultanea em várias cidades do mundo, como o Taste SP que programado para os doi últimos finais de semana de agosto em São Paulo, e também de modo a promover a produção local de alimentos, caso do FartuDelícias, na cidade de Fartura, lançado com sucesso em 2022, que trouxe inclusive chefs famosos para aulas prévias aos participantes.

* Os particiupantes do primeiro festival gastronômico de Santa Cruz, organizodores e autoridades, entre elas, o prefeito Diego Singolani, posam para a foto oficial do evento, celebrando o sucesso da iniciativa que agradou muito a população *

Info de festivais pelo Brasil:

Taste São Paulo Festival

https://brasil.tastefestivals.com/

Festival Gastronômico Sabor de São Paulo

https://www.saopaulo.sp.gov.br/conhecasp/festas-e-festivais/festival-gastronomico-sabor-desao-paulo/

Sabores da Terra – Fest. Gastronômico Itinerante

https://festivalsaboresdaterra.com.br/

Brotas Gourmet

https://conteudo.brotasgourmet.com.br/brotas-gourmet Festival Gastronômico de Fartura https://www.fartura.sp.gov.br/public/noticia/4415/festival-impulsiona-o-turismo-eo-setor-gastronomico-local/

“Estou achando uma delícia. Um festival para a família, para os amigos, com bastante coisas gostas, numa tarde maravilhosa.”

“Muito massa, bem organizado, ranguinho da hora, porções e preços. Tudo legal.”

* Mais de 6 mil pessoas estiveram presentes e mais de 4,5 mil pratos foram vendidos, num total de R$ 11 4 mil de faturamento total do evento que durou 12 h *

6 • acontece
foto: canva.com
fotos: Flavia Rocha | 360 fotos: Flavia Rocha | 360 fotos:Bruno Souza | P<SCRP

* O clima de alegria estampada no rosto foi uma contante entre o público que compareceu ao evento e os comerciantes que criaram os pratos *

“Valeu a pena sob vários aspectos. O principal, que era meu intuito, de divulgar meu buffet, foi muito válido, também o meu produto, que eu faço bastante em evento, mas não era conhecido do público. Valeu a pena em vários aspectos, pela experiência, pelo aprendizado, pelo marketing do meu produto e também em termos de vendas. Vendemos tudo, pagamos os custos e ainda deu um lucro. Todos que conversamos gostaram muito. Foi um evento nota 10 e espero estar dentro também

Danilo Paulin cozinheiro e gestor do Buffet Chef na Brasa, que serve marmitas diárias e demandas de eventos de pequeno, médio e grande portes

no ano que vem.”
“Achei sensacional, genial. Já ficou pequeno. Santa Cruz precisa de eventos como esse.”
Clélio Zanoni Filho
“Estou adorando. muito bacana, todo mundo aqui compartilhando, alegre, feliz!”
fotos: Flavia Rocha | 360
Zezé Zanoni

* Aberto a todo o público, também foi possível notar a presença de muitos pets no festival. Sempre com coleiras e junto dos tutores, eles acabaram sendo uma tração à parte. À direita, a área kids permitiu que as crianças se divertissem a custo zero *

* Sempre presente e acessível a todos, o prefeito Diego Singolani, na foto acompanhado da secretária de Comunicação Ivana Salaro, percorreu todo o recinto, conversando com todos e constando a satisfação do público presente. Acima à direita, um dos shows que completaram o domingo gastronômico de Santa Cruz do Rio Pardo *

* À esquerda, voluntárias do Acorda Santa Cruz, dedicado a angariar recursos para a Santa Casa da cidade, festeja os resultados alcançados, com destaque para os mais de 200 panos de pratos vendidos *

* O time da ACE Santa Cruz e do Sebrae, que apoiaram a implantação do festival também marcou presença, mantendo-se em atendimento durante o evento *

fotos: Flavia Rocha | 360

O trabalho voluntário tem vantagens que só o coração pode explicar

No dia 28 de agosto, o país celebra o Dia Nacional do Voluntariado

Você já trabalhou de graça? Sem esperar nada em troca, nem mesmo um “obrigada”? Pois é com esse espírito que as pessoas encaram o chamado “trabalho voluntário”, aquele que você toma a iniciativa ou aceita o convite para executar sabendo que não deve ter expectativa de retorno. Você faz para os outros viverem melhor. Só por isso.

É com esse espírito que 15 jovens, quase todos moradores de uma comunidade vulnerável de Santa Cruz do Rio Pardo, trabalham todos os meses, num sábado, encarando uma carga horária de cerca de 8h, onde atuam organizando (e muitas vezes carregando) caixas de alimentos, montando o salão de atendimento aos inscritos no programa, mais de 350 crianças e jovens entre 3 a 16 anos, colocando alimentos em ecobolsas conforme as crianças vão chegando, fazendo triagem de entrada por horário, na portaria, tirando fotos do evento, colocando tudo no lugar quando acaba e limpando tanto o salão quanto a entrada do local, de modo que tudo fique exatamente como estava antes. Também há trabalho na véspera, colando cartazes do evento em locais estratégicos da comunidade onde vivem e também de bairros vizinhos. “Com a VAL, eu vi o quanto as pessoa precisam da nossa ajuda, não só com alimentos e sim com uma palavra”, diz Raissa Fernandes Rodrigues

O que ele ganham? – Dentre os voluntários que integram o Grupo Jovem da Vaquinha do Alimento, Programa de Inclusão Alimentar que promove a entrega de kits de alimentos complementares à dieta da cesta básica, incluindo frutas diversas, iogurtes, panificação doce e salgada, além de outras gostosuras e proteínas em quantidade suficiente para suprir pelo menos uma semana de consumo, há os que foram convidados a participar por atingir a idade máxima do programa. Em contrapartida, continuam a receber o kit de alimentos. Há também os que ainda têm idade para receber o kit, mas tomaram a iniciativa ajudar voluntariamente. O grupo inclui ainda dois irmãos que ajudam por acompanharem os pais, também voluntários, desde o início da ação, há quase cinco anos.

Quando você pergunta a eles, por que são voluntários, nenhum afirma ser por causa do recebimento do kit. A idade máxima aparece como motivo inicial,

Depoimento

Me tornei voluntário há 10 meses. Resolvi participar porque outros jovens da minha idade, amigos, também participam. É um trabalho inovador e que fico bem feliz de fazer. Mudou o meu jeito de olhar para as crianças e para mim mesmo.

Uma forma de aprendizagem que veio ampliar mais meu trabalho em equipe e organização. Eu me sinto um pouco especial por ajudar essas pessoas. Me sinto bem e gosto muito dos passeios.

mas a permanência é atribuída à satisfação que descobriram em ajudar as pessoas. “Eu estou aprendendo com esse trabalho voluntário que fazer o bem nos faz muito bem!! É uma felicidade imensa fazer parte”, avalia Isadora de Oliveira Silva, a primeira a aderir ao grupo quando completou 17 anos. “Aqui aprendi que não devemos olhar para nós mesmos e sim para o próximo. Ver cada sorriso no rosto das crianças é gratificante . Eu fico muito orgulhosa do que eu estou fazendo”, declara a jovem que atua na Vaquinha do Alimento há dois anos, liderando o preparo do salão e a lista de entrada.

Formação social – O trabalho voluntário do Grupo VAL Jovem, também aproxima o olhar da juventude sobre a responsabilidade social. Enquanto ajudam com trabalho, acompanham o resultado da adesão de cerca de 150 doadores, entre pessoas e empresas, que financiam a compra dos alimentos mensais através de doações trimestrais. Eles também entendem a importância da parceria público-privado ao conviver com o apoio da prefeitura ao programa, inclusive nos passeios que eles são convidados a fazer e em reuniões de jovens com o prefeito da cidade.

Reconhecimento – A cada mês, atendendo a pedido da organização do programa VAL, restaurantes e lanchonetes da cidade abrem suas portas para um lanche, um jantar, um combo, como forma agradecer o trabalho que o grupo jovem faz regularmente. Empresas também começaram a aderir a esse receptivo, organizando visitas que incluem

conversa com profissional de RH, em função da idade do grupo, prestes a ingressar no mercado de trabalho, seguidas de almoço, afinal estamos falando de um trabalho que envolve alimentar pessoas. “Os passeios são legais e bem diferentes”, afirma Rayssa Vitoria de Souza , 17 anos, que nunca tinha atuado nesse tipo de atividade. “Comecei há um ano porque achava bem legal o jeito que distribuíam os alimentos para pessoas. Aqui aprendo a ter mais atenção e comunicação e a falar com as pessoas ”, diz.

O grupo de Voluntários Jovens da Val tem repercutido tão positivamente na comunidade que já há fila de espera para ingressar, caso algum deles possa deixar de ir por conta de futuros empregos.

Esses tipo de trabalho voluntário que a gente faz é uma coisa muito boa porque muitas crianças que nos encontra depois, vem nos agradecer e conversar. Tem outros tipos de trabalho voluntário e o nossos é especial porque ajuda no crescimento de uma comunidade e de outros bairros da cidade.

Recentemente, alguns dos jovens voluntários da Vaquinha do Alimento foram convidados a participar de uma reunião de jovens com o prefeito da cidade, o que indica que o trabalho que eles vêm realizando está refletindo na sua imagem pública. Lojistas também fazem questão de reconhecer o esforço dessa turma, com doação de presentes em aniversários e material escolar na época de volta às aulas.

9 • cidadania
* Juninho (de boné), recebe os voluntários Victor, Raissa, Luan e Isadora na Bisurda Pizza. No destaque, Rayssa Victória durante a visita à Hidroceres * * Os Voluntários Jovens da Vaquinha do Alimento em dia de evento, com dona Odette, de 92 anos. Aprtendendo que fazer não depende de tempo e idade * fotos: Flavia Rocha 360

Toda vez que vai pra Jacutinga visitar seus amigos Border Collies, Pingo se esbalda pulando nas poças de água que se acumulam nas curvas de níveis, que são pequeninas montanhas que os produtores fazem na terra para evitar que a água da chuva escorra e promova sulcos, chamados de erosão.

Pingo e sua gosta e não gosta de água!

Só que na hora que a chuva cai, Pingo atropela tudo e todos e se esconde debaixo da cama. Tá bom Pingo, isso não é medo de água, mas do barulho dos trovões.

Agora, e quanto ao banho, Pingo? Você anda até rosnando quando te arrasto pra ficar limpinho e cheiroso, hein?

Au au au!

100 PALAVRAS SEM AS LETRAS E E I

VOCÊ JÁ BRINCOU DE FORMAR PALAVRAS SEM UMA CONSOANTE? OU SEM AS VOGAIS?

ESSA É A PROPOSTA DO PASSATEMPO DESTE MÊS: FORMAR PALABRAS SEM AS CONSTANTES VOGAIS “E” E “I”.

•ABOTOAR •ACALANTO

•ACAMPAR •ALAVANCA •AMAR

•ARMAÇÃO •ASPAS •ATRACAR

•BACANA •BANCA •BAR •BOCADO

•BORRACHA •BOTA •CABANA

•CABO •CAMPO •CARRO

•CAVACO •COPO •COSMOS

•CUBO •DADO •DAMA •DOUTOR

•DRAMA •FAMA •FLAUTA •FORÇA

•FORMA •FROTA •FRUTA

•FUMAÇA •GATO •GLOBO

•GOROROBA •GOSTO •GRUPO

•GUARDA •HARPA •HORA

•JAMANTA •JANTAR •JORNAL

•JUSTO •LAMA •LOUVOR •LUVA

•MANTA •MATRACA •MODA

•NAMORAR •NOVA •OLHO

•OSSO •OVO •PALCO •PAMONHA

•PLACA •PLANTA •POÇO •PORTA

•PORTO •POTRO •POUCO

•PRONTO •PRATO •PURA

•QUADRO •QUANDO •RAMAL

•RODA •RONCO •RONDA •RUMO

•SALA •SAMBA •SANTO •SAPATO

•SAPO •SOMBRA •SONHO

•SUMO •SUNGA •TAMPA

•TRAPAÇA •TANTO •TAPA •TATU

•TOMBO •TOURO •TROCA

•TUMBA •TURMA •VACA •VAPOR

•VOZ •XOTE •ZABUMBA •ZONZO

T R A P A Ç A O N F O R M A F S A P S A

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10 • meninada
arte:
Sabato Visconti

Quando o bem mostra o seu poder de atração

Quem me acompanha neste periódico já há quase duas décadas sabe que adoro ver TV. O tema desta matéria entra nesta seção porque, de fato, o que escolhemos como entretenimento para o nosso lazer, o nosso “momento sofá” faz muita diferença no nosso estado emocional.

Assistir a filmes, séries ou novelas com muita bandidagem, muita violência, muita traição e mau caratismo não faz bem. Mesmo que tenha uma “moral da história” no final, passar dias, meses, no caso das novelas, acompanhando situações violentas, mesquinhas, traiçoeiras, não tem nenhum efeito positivo na nossa vida.

O sucesso do bem – A novela “Vai na Fé”, que acabou de ser transmitida pela grade aberta da TV Glovo e agora só pode ser assistida no streaming da emissora, o GLoboplay, provou que uma trama onde a maioria é composta por gente do bem e os vilões pegam até que leve na maior parte do tempo, agrada muita, mas mutia gente mesmo. Tanto que, mesmo em horário não consi-derado “nobre”, a novela reinou absoluta na grade da emissora.

Deus na medida e maneira certa – Um dos pontos mais evidentes da novela que ganhou o coração e a audiência dos brasileiros foi a religiosidade de seus principais núcleos. A família evangêlica de Sol, a mocinha da trama, que também tinha mais de 40 anos, destronando a ideia de que uma protagonista tem que ser jovem, levou aos lares brasileiros mensagens contínuas de amor ao próximo, de não julgamento, de perdão e de tolerância,

os principais preceitos cristãos. Sem cair no discurso apelativo, o pastor a quem todos recorrem no hora dos perrengues e dúvidas existenciais, é um sujeito ponderado, capaz de levar cada um a decidir por conta própria, sem ditar regras, como ocorre em muitas congregações religiosas pelo mundo afora, que insistem em proferir discursos discriminatórios e calcados na manipulação e na criação de comportamentos padrão, que nem sempre se adequam a cada pessoa.

Prática cristã – O postulado apresentado nos discursos das personagens também aparece em suas atitudes. Avessas à mentira (mas, muitas vezes incindindo nela, como ocorre em qualquer trama), Sol, mãe, filhas e o marido escolhem invariavelmente um comportamento baseado na retidão, na confiança, no apoio e amor ao próximo em vez de se deixarem levar por ataques de fúria, violência e revide.

Humor com amor – A face da benevolência, da generosidade e da inclusão também está presente nos núcleos e momentos encarregados de trazer momentos de humor aos capítulos. E isso é mais uma nuance do poder do bem em entreter e garantir a atenção de todos.

Inclusão em cena – Protagonizada e com uma grande quantidade de personagens negros, “Vai na Fé” também tratou com clareza e sem apelos a questão da discriminação racial, algo difícil de entender que ainda possa existir, mas infelizmente está presente na nossa realidade. Assim como mostrou a naturalidade das questões da sexualidade, onde rótulos saíram de cena para dar lugar ao entendimento de que para muitos é possível amar as pessoas sem as limitações do gênero.

Reflexo na vida – Assim como crianças, jovens e até mesmo adultos podem adotar comportamentos socialmente ameaçadores por influência de hábitos de lazer ancorados em situações violentas, não restam dúvidas de que tramas pautadas em traições por todos oa lados, mentiras e vilanias extremas influenciam nossas reações às mais banais ou mais complexas situações que temos que enfrentar, mesmo que não tenhamos consciência disso.

Nesse sentido, quando nos deixamos levar por um entretenimento com tantas nuances positivas e edificantes, como é o caso de “Vai na Fé”, nossas chances de agirmos de maneira mais serena, ponderada e de bem com a vida, conosco e com os outros, aumentam. E muito. Para nossa sorte, alívio e satisfação.

11 • bem viver
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