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milhões
leva
eleitores
votar no dia 02/10.
agro Uma horta será ainda mais rentável e produtiva se for tratada com método que a torna agroecológica
meio ambiente Iniciativas em defesa do Rio Pardo são indicadas à 1ª edição do Prêmio “Souparanapanema
Somos submetidos à escolha o tempo todo. Desde muitos pequenos, quando já nos permitem os pais, escolhemos o que comer – e se queremos comer –, o que vestir, um presente, um passeio. Dessas simples e inofensivas escolhas, passamos, conforme vamos crescendo àquelas que formam nosso caráter e traçam a nosso história. Porque, queiramos ou não, somos protagonistas da nossa vida. E, em muitos casos, da vida de muitas pessoas.
Esta edição traz notícias valorosas de quem escolher servir. E servir bem. Com qualidade, com dedicação, com estudo, com atitude, com coragem e com a missão de cuidar do outro.
Boas escolhas aparecem na nossa matéria central, na seção BEM VIVER, que traz as orientações da Dra. Luciana Figueira Pegorer para uma boa alimentação e da mãe de duas crianças, Laura Paulin Quagliato, que se dedica a criar os filhos com uma dieta rica em alimentos naturais e saudáveis, que fazem bem à saúde. A dedicação das duas mulheres em fazer bem feito traz muitos resultados. Inclusive, no caso da médica, para toda a comunidade de Santa Cruz do Rio Pardo, que está tendo acesso ao seu atendimento graças à escolha de profissionais da Saúde Pública e do Poder Executivo da cidade em garantir um atendimento diferenciado a todas as crianças, desde a gestação, como vemos em ACONTECE
É também uma questão de escolha trabalhar a terra com base em preceitos de produção agroecológica, onde não ocorre aplicação de agrotóxicos, que fazem mal à nossa saúde, como vemos em AGRO, que traz
ambientalista e gestor hídrico Luiz Carlos Cavalchuki (destaque) em ação de repovoamento de peixes no rio Pardo, concorre ao Prêmio #souparanapanema
dicas para transformar uma horta convencional num versão mais atualizada e saudável, afinal, tratase de produzir alimentos. E é bom que eles nos façam bem. É também pela escolha de fazer o bem à natureza, ao planeta, à agricultura e às cidades que pessoas e instituições, incluindo este jornal 360, se dedicam a agir e trabalhar para que todos possamos viver com água da melhor qualidade em abundância, não apenas hoje, mas de forma perene, como destaca a seção MEIO AMBIENTE, que destaca a indicação de três voluntários do Movimento pelo Rio Pardo Vivo ao prêmio de conscientização ambiental #Souparanapanema, promovido pelo Comitê de Bacias Hidrográficas do Paranapanema.
Com diversão em MENINADA e boas receitas em GASTRONOMIA, esta edição lembra a todos que dia 30/10 temos o dever de fazer uma grande escolha. Procure avisar a quem não votou no primeiro turno que o faça desta vez, como nos avisa a colunista Fernanda Lira em PONTO DE VISTA. Boa leitura!
Flávia Rocha Manfrin
| editora
c/w: 1499846-0732
• 360@jornal360.com
Romanos 8 vs 6
O jornal 360 é uma publicação mensal da eComunicação. Todos os direitos reservados. Tiragem: 3 mil exemplares. Distribuição gratuita. RedaçãoColaboradores: Flávia Rocha Manfrin ˙editora, diagrmadora e jornalista responsável | Mtb 21563˚, André Andrade Santos e Paola Pegorer Manfrim ˙colaboradores˚, Fernanda Lira, Angela Nunes e Maurício Salemme Corrêa ˙colunistas˚, Sabato Visconti ˙ilustrador˚, Odette Rocha Manfrin ˙receitas e separação˚, Camila Jovanolli ˙transcrições˚. Impressão: Fullgraphics. Artigos assinados são de responsabilidade de seus autores. Endereço: R. Cel. Julio Marcondes Salgado, 147 - CEP 18900-007 - Santa Cruz do Rio Pardo/SP • 360@jornal360.com
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foto: ONG Rio Pardo Vivo
A população de Portugal é de pouco mais de 10 milhões de pessoas. Como você pode ver, 32 milhões de pessoas é muita, mas muita gente.É gente suficiente para uma nação, como o Peru, ou duas ou três. No Brasil, 32 milhões de pessoas adultas, aptas a exercer sua cidadania através do voto, corresponde a mais de 20% dos resultados de uma eleição.
Considerando que estamos diante de uma eleição presidencial bastante acirrada, com diferenças percentuais de pesquisa de opinião de voto que não passam de 5%, esse contingente de eleitores poderia definir fortemente o resultado que vamos ter em 30/10, quando haverá o segundo turno das eleições para Presidente da República.
É, no mínimo, irresponsável e desleal que tantos brasileiros se omitam. Primeiro, porque no nosso país o voto é obrigatório. Abster-se é, de cara, uma atitude incorreta. Outras boas razões também nos levam a pensar que esses brasileiros estão se valendo da cidada-
nia alheia, já que se portam como crianças mimadas que preferem abandonar a brincadeira do que optar uma equipe.
Escolher o presidente de um país é algo muito sério e importante. Escolher o presidente de um país do porte e das problemáti-
cas do Brasil é fundamental. Não é justo, muito menos admirável que um brasileiro adulto se comporte dessa maneira, abstendo-se de posicionar-se diante de uma disputa não apenas acirrada, mas polarizada, onde temos um governo de extrema direita tentando manter-se no poder e sinalizando
o risco de vivermos sob uma ditadura onde o que menos importa é o povo brasileiro, e um um governo de esquerda que já provou ser capaz de tirar milhões de brasileiros da extrema pobreza e ser reverenciado pelos líderes internacionais que dão as cartaz neste imenso planeta.
Pesque em outra lagoa.
Escute o lado B do vinil. Deixe de ser manada. Veja o que ninguém viu. Esqueça da flor pra ver a raiz. Um mundo abaixo do nosso nariz. Não seja guru nem aprendiz. As respostas estão todas aí. Mentira é a verdade dependendo da vista. No ponto cego é de onde se enxerga. Creia no que diz a sua cabeça. Um jornalista da própria existência. Em cima do muro olhe pros lados. Balança vazia não pende pros fracos. Carregar os pesos é tarefa de todos. Vá devagar que pensar é pra poucos.
Você foi privilegiado???? Eu fui e sou...
Nasci em uma casa que nunca faltou o ”Pão”, nunca fui descriminado por minha cor, opção sexual, religião, condição financeira, não sei o quanto isso machu-ca um ser humano.
Sei que tive uma educação de qualidade, uma vida com muitas oportunidades, um amor incondicional de minha família, mas sei, principalmente, que não sou a regra, sou a exceção...
Por isso os que foram privilegiados, precisam muito entender a situação. Não se trata de apenas ter vontade, de querer, de ser diferente, de ser o cara... É sobre o que você está fazendo de útil, com o que herdou apenas por ter nascido em berço esplêndido.
O primeiro passo para podermos fazer a diferença nas vidas das pessoas que não foram privi-legiadas, é en
não deixe de fazer sua parte, use seus conhecimentos e experiências, não apenas para ter uma vida cada vez melhor para você e sua família, mas principalmente, para fazer a diferença nas vidas de tantos que não tiveram a mesma sorte....
O tempo não para, mas ainda há tempo....
Um pão de massa mais grossa, já mais duro, saborizado com alho (que você passa por toda a fatia, e sal, grelhado com azeite. Eis a base da bruscheta (pronuncia-se brusqueta) iguaria italiana que ganhou fama mundial, integrando os cardápios de bares e restaurantes brasileiros que servem comida italiana ou petiscos saborosos. Na cobertura, o que tiver disponível na despensa ou geladeira costumam ser as melhores opções, já que esse saboroso prato servido de entrada ou como petisco foi criado por trabalhadores do campo para aproveitar pão vencido há muitos séculos.
Harmonização_ Para uma noite descontraída, com alimentos leves nada melhor que um geladíssimo vinho Rosé. O vinho rose é feito com uvas tintas, mas com pouco contato com as cascas, o que dão a cor rosada ao vinho; pode também se fazer o vinho branco e misturar com o tinto. O que falar do vinho Rosé? Com nosso clima quente e já chegando o verão, ele é mais refrescante e de fácil paladar. Frutados, com acidez mais presente, fica simplesmente delicioso.
_Ingredientes:
• 3 tomates sem sementes
• 10 folhas de manjericão (ou mais)
• 4 colheres sopa de azeite
• sal a gosto
• queijo parmesão ralado na hora _Preparo: Corte o tomate em pequenos pedacinhos, junte o manjericão picado, o azeite e o sal. Polvilhe queijo parmesão ou grana padano ralado.
Obs: para transformar essa bruscheta na versão Inverno, use os mesmos ingredientes aquecidos. Aqueça o azeite, adicione sal na panela e depois alho ralado. Antes de dourar, adicione o tomate, mexa bem e desligue logo o fogo.
_Ingredientes:
• 200g mignon
• 2 colheres mostarda
• 3 colheres cebola pitadinha
• 1 colher manteiga
• 1/2 caixinha creme de leite
• 2 colheres de creme cheese
• sal e pimenta a gosto
_Preparo: Corte o filé em pequenos cubi-nhos, temperar com sal e pimenta.
Em uma frigideira coloque a manteiga e a cebola, frite até ficar transparente, adicione o filé e deixe fritar um pouco (se preferir mais passado, frite mais). Adicione a mostarda, o cream cheese e o creme de leite. Coloque uma porção sobre um pão já torrado.
_Ingredientes:
• 1 xícara de espinafre cozido
• 1 colher manteiga
• 1 colher cebola picadinha
• 100g de queijo gorgonzola
• 1/2 caixinha creme de leite
• 1 colheres de requeijão
_Preparo: Coloque as folhas do espinafre numa panela sem água e vá mexendo até murchar e deixa escorrer numa peneira. Esprema para retirar a água e corte pequeno. Numa panela, refogue a cebola na manteiga. Quando estiver transparente, adicione o espinafre, o sal e a pimenta. Refogue e quando estiver bem untado, adicione o gorgonzola, o requeijão e o creme de leite e deixe derreter. Se ficar muito grosso, adicione um pouco mais de creme de leite. Coloque uma porção sobre um pão já torrado.
Com uma estrutura cada vez mais completa, atendimento infantil especializado começa na gestação e segue até os 14 anos
Que pais não sonham ter uma estrutura completa para atendimento à saúde de seus filhos? Pois é essa a realidade que vem se consolidando em Santa Cruz do Rio Pardo. Com uma administração que tem se demonstrado bastante competente desde os últimos 10 anos – dois mandatos de um médico e atualmente de um administrador de saúde pública –o município está podendo oferecer uma infra-estrutura bastante diferenciada em termos de qualidade médica a seus moradores, com muitos pontos a serem evidenciados, como o da saúde infantil.
Entre as inovações que chegaram a partir desta gestão, está o Ambulatório de Pediatria de Alto Risco, que atende crianças portadoras de comorbidades até os 14 anos. O trabalho é comandado por uma pediatra especialista em nutrologia, a médica Luciana Figueira Pegorer, que também assumiu o Ambulatório de Puericultura, que atende os recém-nascidos até os 6meses de idade.
As duas unidades funcionam no Centro de Saúde da Mulher, onde gestantes são acompanhadas e recebem orientações da médica nutróloga para que passem a gestação de forma saudável, contribuindo também para a saúde dos bebês em formação. “Tudo o que é preconizado dentro do pré-natal, no máximo a partir da 12ª semana de gestação. Criamos o Curso de Gestante, que, inclusive, os pais podem participar, para abordar alimentação, hábitos saudáveis e cuidados com o bebê, tudo que a gestante tem que saber para esse primeiro momento e, principalmente, para incentivar o aleitamento materno”, informa Anelise Leitão, secretária de saúde do município.
Logo ao nascer – No Ambulatório de Puericultura, todos os bebês nascidos através da rede pública são acompanhados de perto. “Já no dia seguinte ao nascimento, o bebê passa pelo ambulatório e faz o teste do pezinho. O acompanhamento ocorre até 3, 4 meses. Se estiver tudo bem, com bom ganho de peso, liberamos para que a criança seja acompanhada na Unidade Básica de Saúde ou no PSF, dependendo da região que essa mãe reside”, diz a Dra. Luciana. É a médica que cuida da assistência di-
reta aos recém-nascidos, inclusive com plantão na UTI Infantil da Santa Casa. “Ela recebe essas crianças, cria um vínculo com elas, principalmente com as que têm algum problema, como as que nascem com baixo peso e depois, dá o acompanhamento na Puericultura. Se alguma criança ficar com sequelas, ela segue como pediatra no Ambulatório de Pediatria de Alto Risco”, explica Anelise.
Segurança para os pais – No caso do bebê apresentar comorbidades, o atendimento continua no Ambulatório de Pediatria de Alto Risco. Neste caso, o atendimento ocorre a partir de encaminhamento dos médicos que atendem as Unidades de Saúde do município. “No Ambulatório de Pediatria de Alto Risco, atendemos várias patologias. A grande maioria são quadros respiratórios, como asma, mas também atendemos diabetes, alterações metabólicas, anemias mais graves, baixa estatura, puberdade precoce, hipotireoidismo e alguns quadros neurológicos, como atraso do desenvolvimento. Todo quadro que precisa de investigação acaba passando pelo Ambulatório”, conta a pediatra. “ A qualidade desse atendimento é realmente, porque ela é espetacular”, garante Anelise.
Ação integrada – A qualidade do atendimento às crianças, que vem ganhando mais estrutura, como a contratação de nutricionistas, psiquiatras e a implantação de um Centro de Atendimento ao Autismo, não se resumem à área de saúde. “Temos no Município uma Reunião de Rede, que acontece uma vez ao mês e reúne os mais diversos departamentos, como a Assistência Social, as unidades do CRAS, a equipe da Educação, do Esporte e o pessoal da
Saúde, que participa empeso: enfermeiros, assistentes sociais, todo o pessoal do atendimento. Discutimos vários assuntos. É uma troca fantástica. Na reunião, são evidenciados todos os maiores problemas de cada departamento ou problemas que são comuns em todas as áreas. Grande parte é saúde mental, pessoas que a família não cuida ou que estão em situação de abandono, são problemas que envolvem todos os departamentos. E dali saem muitas iniciativas e muitas ideias, também”, informa a secretária de Saúde.
Quanto mais cedo, melhor – A gestora de saúde do município defende que se invista mais em Atenção Básica, que pode ser uma forma de detectar com mais antecedência e chances de soluções precoces, problemas que são tratados pelos atendimentos de Média e Alta Complexidade. Como exemplo, Anelise cita os trabalhos de Vigilância do Neurodesenvolvimento e Vigilância Nutricional, que vêm sendo introduzidos com sucessono município, com o objetivo de dar atendimento especializado tão logo sejam apurados problemas em bebês e crianças ainda bem pequenas. “A criança não vai deixar de ter o problema, mas vai viver muito melhor e a família vai sofrer menos se for tratada mais cedo. Esse ganho não tem preço”, avalia Anelise.
Você se lembra daquela propaganda que trazia uma criança insistindo para a mãe comprar brócolis no supermercado? No final, o filme ressaltava o quanto aquela cena era fora do comum, pois crianças querem é guloseimas. Pois bem, há crianças que gostam e até preferem brócolis. Inclusive na minha família. Foi com espanto que encontrei um bebê lindo e saudável, o Frederico, se esbaldando com um pedaço de brócolis na cozinha de sua casa. Assim como ele, a irmã maior, Clara, adora não apenas brócolis, mas legumes e frutas em geral. Tanto que em seu aniversário de dois anos, ficou mais interessada nas frutas sobre o bolo do que nos brigadeiros.
Tudo começa me casa – A primeira lição para evitar que as crianças tenham resistência a alimentos saudáveis, como legumes e frutas, é colocá-los como protagonistas da refeição quando ainda são menores de 2 a 3 anos. Adiar o consumo de açúcar e de alimentos industrializados e também de itens caseiros produzidos à base de farinha e açúcar, como bolos, é outra medida que ajuda a criança a desenvolver o gosto – e até a preferência, como eu pude perceber –por alimentos mais saudáveis e naturais. Isso não quer dizer que elas não devam ou não irão comer doces e guloseimas, apenas que terão uma alimentação mais
equilibrada quando esses itens passarem a ser consumidos. Ou seja, quando forem comer de tudo.
Em nossa entrevista com a Dra. Luciana Figueira Pegorer, pediatra e nutróloga
responsável pela oriententação nutricional de bebês e de crianças que requerem atenção especial, ela esclarece vários pontos importantes. Um deles é o momento certo de introduzir alimentos, que passam a compor a dieta da criança junto com o leite materno, preferencialmente. Segundo ela, é por volta do seis meses, quando a criança já consegue sentar, pegar uma coisa de uma mão para a outra, que ela estará apta a martigar e, portanto, começar a comer outros alimentos. “A mastigação é importante para o desenvolvimento dos hábitos alimentares desse bebê. Então, se você introduz alimentação antes desse período, normalmente, você vai ter que liquidificar esse alimento e isso não vai incentivar que o bebê mastigue. O bebê que não mastiga pode ter vários problemas futuros, principalmente, na parte da fala, na parte da dentição e aumenta a chance de seletividade alimentar. Ele não vai aceitar porque não aprendeu a mastigar no momento que era o correto, explica a médica de Santa Cruz do Rio Pardo. Outro ponto importante é adiar e não estimular o consumo de açúcar.
Sucos e açúcar – De acordo com a Dra. Luciana, não é indicado dar suco para crianças antes de 1 ano de idade. E mesmo depois, é preferível dar a fruta do que o suco. “As frutas são mais indicadas porque elas têm mais vitaminas que o suco, têm um valor de açúcar menor do que o suco e têm fibras, que vão ajudar no funcionamento do intestino”, ensina a pediatra e nutróloga. Ela também avisa
que açúcar só deve ser consumido depois dos 2 anos de idade. “A gente orienta que não se ofereça o açúcar nos 2 primeiros anos de vida, nada que tenha açúcar: bolacha, Danoninho, até o bolo de casa que vai açúcar, ou colocar açúcar no leite de vaca, nem usar achocolatados”, informa a médica. Ela esclarece que a introdução precoce do açúcar na alimentação acaba incentivando a criança a desenvolver hábitos ruins de alimentação, principalmente, no que diz respeito ao doce quando ela for crescendo. E também aumenta o risco de seletividade alimentar.
Se não quer, não come – Outro ponto que a Dra. Luciana destacou em nossa conversa foi sobre a saciedade. “Quando a gente fica falando “Come mais um!”, a gente está burlando o desenvolvimento da sensação de saciedade da criança. Se a criança não quer mais, respeitar isso para que é ela desenvolva o autocontrole. Respeitar a sensação de saciedade da criança é importante”, alerta a médica.
Atenção às refeições – Comer menos, porém alimentos melhores e evitar alimentar-se fazendo outras atividades,
* Fred e Clara adoram legumes e drutas. agora que têm 1 e 2 anos, respectivamente.
“Tomate, tomate, tomte”, pede Clara em filme que sua mãe nos envioul *
como assistindo à TV ou usando o celular, são medidas também importantes no desenvolvimento de hábitos saudáveis de alimentação.
Mamãe antenada –Fred e Clara são dois lindos bebês com idade de 1 e 2 anos que, como mostram as fotos, estão acostumados a comer legumes e frutas. Ou seja, tendem a
ter uma alimentação mais saudável por toda a vida. Como isso foi possível? Laura Paulin Quagliato, mãe das crianças, conta que se informou bastante antes de dar alimentos para seus filhos e também adiou a introdução do açúcar, mas sem entrar numas de patrulhar as crianças quando isso lhes é oferecido fora de casa.
“Sou bem tranquila quanto a isso, acredito que proibir seja um caminho perigoso”, afirma Laura.
Variedade e qualidade – Clara e Frederico são acostumados a comer legumes e até pedem por esses alimentos.
“Procuro balancear a alimentação deles de forma que comam o máximo de nutrientes possível presentes em frutas, verduras, legumes, proteínas etc.”, conta Laura. Ela explica que estimula que as crianças sintam a textura dos alimentos, inclusive com as mãos. “Nunca me importei muito com a bagunça, pois sei que é uma fase”, diz Laura. Ela também passou a incluir os 5 grupos alimentares (verduras, hortaliças, leguminosas, proteínas e raízes) quando eles começaram a almoçar e jantar. “Fui variando os tipos e as formas como eram apresentados, e também fui graduando para que eles comessem em pedaços mais macios e e depois na sua textura original”, ensina a mãe das crianças que estão crescendo saudáveis e comendo de tudo.
Aprendendo com os pais – Sobre a origem de seu hábito alimentar, também bastante saudável, Laura confirmou os ensinamentos da Dra. Luciana. “Na mi-
nha casa, nunca ouvi meus pais falarem que não gostavam de algo. Diante disso acho que eu e meus irmãos víamos o exemplo deles e sempre comemos de tudo. Eu acredito que o fato de demonstrar isso para Clara e para o Fred faz com eles
aprendam mais observando do que com o que dizemos a eles”, avalia Laura. Ao aprenderem a comer bem desde cedo, Fred e Clara poderão comer crescer comendo de tudo, inclusive guloseimas, sem que isso interfira em sua saúde.
* Clara (à esquerda), toda colorida de pitaia, assim como Fred, seu irmão caçula *
Nosso mascote, que não podecomer de tudo, mas fez uma lista de 37 alimentos que você pode saborear com gosto, alguns com mais frequência, outros, de vez em quando!
Olá, Pessoal! Na coluna de hoje vou tratar de um tema muito importante no caminhar no Mapa da Mina para o TESOURO do BEM ESTAR FINANCEIRO das gerações mais jovens. Como estamos no mês do Dia das Crianças é sobre elas que vamos falar! Angela Nunes
Aí está o tesouro:
Em uma sociedade complexa como a atual, com um forte apelo para o consumo, onde tudo é imediato, ter a capacidade de esperar é cada vez mais difícil e o endividamento se tornou uma normalidade, educar as crianças para serem cidadãos financeiramente saudáveis tem sido cada vez mais uma necessidade.
É importante dizer que não vou falar propriamente sobre o dinheiro, mas sobre comportamento!
Sem querer ser dona da verdade, começo com um alerta para os pais, avós e familiares, as crianças aprendem muito por imitação. Na vida financeira também é assim, elas aprendem muito observando o exemplo das pessoas com quem convivem. Então, para termos filhos financeiramente educados precisamos nos educar financeiramente também.
Tem uma citação que uso bastante e que conheço como sendo da Santa Madre Teresa de Calcutá: “A palavra convence, mas o exemplo arrasta. Não se preocupe porque seus filhos não te escutam, eles te observam todo o dia.”
Introdução feita, vamos a alguns pontos importantes:
• com o imediatismo que estamos vivendo, onde tudo tem que ser “agora”, é importante ajudar a criança a aprender a esperar e, também, a entender que, por diferentes razões, nem tudo o que se quer se pode ter. Por mais que seja difícil e a criança reaja negativamente, frases como: “agora eu não posso comprar”, “vamos deixar para você ganhar no dia do seu aniversário”, fazem parte do aprendizado de que a vida financeira tem restrições e, muitas vezes, frustrações.
É muito útil explicar que as coisas na vida precisam de um tempo de maturação e que esperar pode, até, trazer uma resultado prazeroso. Por exemplo, guardar uma parte da mesada para comprar um brinquedo que se quer muito.
Para os menores, mostrar o necessidade de se esperar um espaço de tempo para alcançar resultados pode ser muito proveitoso. Por exemplo, fazer um
bolo junto com eles e esperar o tempo necessário para o bolo assar para poder saborear juntos ou plantar uma semente e vê-la germinar e crescer, é uma forma indireta de mostrar a importância e a utilidade do tempo e da espera.
• Outro ponto importante é mostrar o valor das coisas, inclusive do que consumimos em casa, como a luz, os alimentos, por exemplo. Essa é uma forma de ajudar a entender o que é desperdício.
Isso inclui, também, cuidar do que se tem, como os brinquedos por exemplo. O mundo hoje é muito descartável, o tal “se quebrar compra um novo” ou “só serve se for o último tipo que foi lançado”, é uma parte da razão do endividamento dos adultos.
• Um outro aspecto muito interessante é começar a trabalhar com conceitos de orçamento. Por exemplo, sair com a criança para ir a padaria com “dinheiro contado” e escolher juntos o que vão comprar com
Maria Angela de Azevedo Nunes, CFP®, Planejadora Financeira Certificada pela Planejar - Associação Brasileira de Planejadores Financeiros. Graduada em Ciências Econômicas pela UERJ, com Especialização em Psicologia Econômica. É Consultora e Administradora de Valores Mobiliários autorizada pela CVM e sócia da Moneyplan - Consultoria em Planejamento Financeiro e Educação Financeira. Membro do Conselho de Administração e do Comitê Executivo da PlanejarAssociação Brasileira de Planejadores Financeiros, foi diretora do Banco Itamarati, da BCN Alliance Capital Management e do Banco BCN/Grupo Bradesco - e docente do Curso de Planejamento Financeiro do INSPER – Instituto de Ensino e Pesquisa. É também co-autora do livro “Planejamento Financeiro Pessoal e Gestão do Patrimônio – Fundamentos e Práticas”
aquele dinheiro. Assim a criança começa a aprender que o dinheiro é um bem finito e que é preciso fazer escolhas para usá-lo da melhor forma.
Para quem quiser saber mais sobre o tema Educação Financeira das crianças, tanto o Banco Central como a Comissão de Valores Mobiliários têm materiais muito interessantes e vou deixar alguns links aqui: https://www.investidor.gov.br/menu/atividades/CriancaseJovens/HQ/Infantil
https://www.bcb.gov.br/Pre/PEF/PORT/publicacoes_Di nheiroCustaDinheiro.pdf
Vamos seguindo o nosso MAPA DA MINA, lembrando que:
• Assim como a Educação no seu aspecto mais amplo, a Educação Financeira é fundamental para a formação de cida
• Uma vida mais simples é mais fácil de carregar.
Em tempos de produção orgânica e agroecológica cada vez mais presentes no cenário agro, a transformação de hortas de todos os portes em agroecológicas é uma alternativa não apenas mais saudável, para quem cultiva a horta e para quem consome os alimentos produzidos, mas também econômica. Mesmo que tenham sido criadas pelo sistema convencional, com canteiros limpos, sem cobertura vegetal, a transformação de uma horta para o estilo agroecológico é simples e praticável.
Segundo nossas pesquisas com produtores e gestores agro que atuam na AOA – Associação de Orgânicos Avaré, e pesquisas em sites confiáveis, listamos alguns procedimentos para transformar uma horta convencional em orgânica.
Primeiro passo – A cobertura do canteiro (onde houve o plantio e também nos espaços entre as plantações) é a primeira medida para transforma a horta. A palha, como usam chamar, pode ser feita de poda de grama, poda de árvores e outras vegetações. Ela deve estar seca e ser espalhada novamente conforme houver decomposição e se transformar em adubo orgânico. A palha protege e equilibra o solo, tornando-o mais saudável para o crescimento das plantas.
O solo também precisa ser cuidado. Além de regar, é importante adubar a terra para mantê-lo fértil, usando fertilizantes naturais. Faça manutenção e vistoria regular na horta para identificar doenças e pragas antes que se alastrem. Caso haja plantas infectadas, é bom que sejam isoladas para não espalhar as doenças ou pragas para o resto do plantio.
Rega, rotação e diversidade – É indicado regar a horta pela manhã para que a água possa ser absorvida o dia todo. Regue apenas o solo para não expor as plantas a fungos. Uma horta com vários tipos de plantas vai evitar que pragas se alastrem por toda a vegetação.
A rotatividade de espécies plantadas também é importante para manter o solo saudável e livre de pragas.
Amigos da horta – Alguns animais ajudam no controle de pragas, como as abelhas, minhocas e joaninhas. É importante mantê-los nos canteiros. Também há plantas chamadas espontâneas, que ajudam a proteger a horta e podem atrair pragas para si, evitando que elas ataquem o cultivo. Exemplos: Dente-deleão, Serralha, Amaranto, Erva Formigueira eBeldroega.
Proteção em torno – Faça canteiros com algumas sobras de madeira, construa um canteiro para evitar que insetos terrestres invadam a horta e destruam a produção. Você também pode cercar toda a horta com plantas vivas que atraem os insetos maléficos ao plantio.
Repelentes naturais – Muitas plantas, inclusive comestíveis, podem ser introduzidas nos espaços livres para ajudar no controle de doenças e pragas. Manjericão, alecrim, alho e cebola produzem odores repulsivos. Também a citronela,
hortelã e crisântemo afastam as pragas. Plantas atrativas – A capuchinha, o tomate e outras plantas atrativas, podem ser úteis para atrair pragas e evitar que elas ataquem o cultivo. Caso não tenha espaço sobrando, plante espécies atrativas no entorno da área cultivada, cercando a horta com essas plantas. E fique atento a esse “sistema de defesa”, pois se as pragas destruírem essas plantas, partirão para o ataque à sua horta.
Inseticidas naturais – Quando os métodos preventivos ou combativos de controle de praga não forem suficientes, use inseticida caseiro, permitido para plantios orgânicos. Mas antes de aplicar, teste em algumas folhas para checar se não serão queimadas ou danificadas. Existem vários tipos de inseticidas caseiros, com diversas finalidades, pesquise a respeito antes de usar. Algumas opções: Hortelã: o chá de hortelã pulverizado sobre as plantas protege contra insetos, como formigas.
Cravo-de-defunto: feito em um caldo, é utilizado para o combate de pulgões. Também pode ser plantado junto às culturas, ajudando no controle de insetos e
de nematoides.
Alho: uma solução de alho com sabão e olho mineral ajuda a controlar e repelir de insetos, como a lagarta da maçã, pulgões, brocas, cochonilhas e ácaros, sem deixar cheiro de alho nas plantas.
Andiroba: o óleo feito das sementes da árvore andiroba controla insetos, principalmente vaquinhas.
Própolis: substância resinosa resultado da interação das abelhas com as árvores, é utilizado para o controle de doenças, para nutrição das plantas e para diminuir o estresse hídrico.
Óleo de Eucalipto: usado contra moscas e vespas
Óleo de Citrus: bom contra formigas, baratas e lesmas
Óleo de Neem: muito usado, combate mais de 500 espécies de insetos.
Arruda: arbusto que combate pulgões.
Cinamomo: combate a pulgões com uma solução de suas folhas e frutos.
Crisântemo: o chá feito de folhas de crisântemoatua no sistema nervoso dos insetos, deixando-os imóveis. Com óleo de Neem, sua efetividade é aumentada.
Agave: um preparado com as folhas maceradas de agave e água vai ajudar no combate às formigas, aplicado na entrada ou no “olho” dos formigueiros.
Cebola: a cebola é útil contra lagartas em beterraba, brocas, pulgões e ferrugem. Pode ser plantada ao lado das plantas de interesse para afugentar brocas.
Ovos: triture as cascas de ovos ou use em pedaços na base da planta formando um anel que impedirá que lagartas e caracóis se aproveitem da planta. Pironim: produto comercializado que contém diversos componentes inseticidas, como meem, timbó, piretro natural, extrato pirolenhoso e losna. Calda Bordalesa: Muito usada em plantio orgânico. Pesquise como fazer. Calda de pimenta: indicada para moscas e pulgões. Pesquise como fazer.
Três velhos conhecidos pela luta pela preservação e recuperação do rio Pardo que nasce em Pardinho e percorre 264 km. atravessando 15 municípios paulistas até desaguar no rio Parnapanema, na cidade de Salto Grande, estão entre os indicados para a primeira edição do Prêmio #EuSouParanapanema, promovido pelo Comitê de Bacias Hidrográficas do Paranapanema para reconhecer as iniciativas de Educação Ambiental desenvolvidas no âmbito da Bacia Hidrográfica do Rio Paranapanema.
Concorrendo em categorias distintas por ações realizadas entre 2019 e 2021, a UNESP de Ourinhos, participa na categoria Instituições de Ensino, pelo projeto delaborador pelo Prof. Dr. Edson Piroli, que há mais de uma década também participa do movimento en defesa do rio Pardo, liderado pela ONG Rio Pardo Vivo. Mais dois projetos concorrem na categoria, havendo agora a disputa por voto popular através de link eletrônico.
Também concorrendo por meio de voto online com duas entidades, a ONG Rio Pardo Vivo, foi inficada na categoria Entidades Civis pelo trabalho de repovoa-
mento de peixes no rio Pardo, promovido por seu presidente, o ambientalista e gestor hídrico Luiz Carlos Cavalchuki.
O Jornal 360 também integra a lista de premiados pelo seu conjunto de reportagens e encartes produzidos no período avaliado pelo júri. Concorrendo sozinho na categoria Imprensa, portanto já vitorioso na premiação, o 360 ocupa o 7º lugar na pontuação geral, que abrange os 32 projetos e ações indicados ao 1º Prêmio #EuSouParanapanema. A ONG Rio Pardo Vivo ficou em 6º lugar na pontuação geral e a UNESP/Ourinhos em 1º, liderando o score de pontuação geral.
Prêmio interestadual – Agrangendo ações do poder público, imprensa instituições acadêmicas e entiades civis em benefício de toda a bacia hidrográfica do Paranapanema, a premiação envolve envolve ações realizadas em cidades dos estados de São Paulo e do Paraná, por onde o Paranapanema segue em seus 929 km de extensão.
Para constar entre os indicados foi necessário uma pontuação mínima, indicando cumprimento das premissas do
prêmio. Nem todos os inscritos pontuaram o suficiente para concorrer.
A votação online será ecerrada no dia 06/11 e o Prêmio Sou Paranapanema será entregue aos vencedores no dia 23/11 em ceriômia organizada pelo CBH Paranapanema.
Comitê de Bacias – Um colegiado de especialistas cuja missão é garantir água em qualidade e quantidade para todos os usos e usuários da Bacia Hidrográfica do Rio Paranapanema. É constrituído por representantes dos segmentos do Poder Público (Federal, Estadual e Municipal), Usuários de Recursos Hídricos, Entidades Civis e Comunidades Indígenas. O plenário do Comitê é composto por 50 membros titulares e 50 membros suplentes.
Vote aqui: https://cbhmp.org/votacao/
