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acontece FLISC Feira Livro de Santa Cruz Rio realização

viver O desafio da despedida de seus companheiros inseparáveis congrega pessoas para viver o luto pet ••p8p10 •p6 ponto de vista A importância de escolher cada candidato, uma casa que acolhe as pessoas e poesia. Aproveite! •p3 Jornal 360

360|RochaFlaviafoto: Setembro 2022 * Foto realizada após reunião de colaboradores da Special Dog Company que se reportam à Diretoria de QSMA (Qualidade, Saúde, Segurança e Meio Ambiente) da empresa. Organizada numa das áreas externas da fábrica localizada em Santa Cruz do Rio Pardo, a reunião tinha como tema a celebração da conquista de mais um troféu do GPTW (Great Place to Work), desta vez conquistado no âmbito das maiores empresas do interior do Estado de São Paulo, dentre as quais a Special Dog conquistou o 1º lugar. * jornal360_circulação mensal:3 mil exemplares + acesso online grátis Distribuição: • Águas de Santa Bárbara • Areiópolis • Assis • Avaré • Bernardino de Campos • Botucatu • Cândido Mota • Canitar • Cerqueira César • Chavantes • Espírito Santo do Turvo • Fartura • Ibirarema • Ipaussu • Manduri • Óleo • Ourinhos • Palmital • Pardinho • Piraju • Santa Cruz do Rio Pardo • São Manuel • São Pedro do Turvo • Timburi Rodovias: • Graal Estação Kafé • RodoServ • RodoStar Versão On line: • ago2022issuu.com/caderno360 facebook/jornal360

bem

do

do Colégio Camões ANO 17 nº200 Grátis!

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-

A 8ª

Inclusão da natureza contribui para bons resultados corporativos

Boa Flávialeitura!Rocha Manfrin |c/w:editora1499846-0732 • 360@jornal360.com

A natureza, com a qual todos somos muito mais felizes, conscientes e humanos quando se estivermos conectados, é a tônica da edição. E prova, como vemos em MEIO AMBIENTE que isso não significa abrir mão do desenvolvimento, inclusive produtivo. Assim como não significa distanciá-la daspessoas. Muito pelo contrário, como mostra a reportagem realizada dentro de uma das maiores e mais admiráveis empresas do país, a Special Dog Company.

2 • editorial

A conexão com a verdade é o que faz esse jornal continuar existindo. Assim como a conexão com as pessoas que vivem numa pequena cidade do interior. Algo que reside em mim e que nunca perdi, mesmo passando 25 anos da minha vida adulta numa das maiores e mais encantadoras e divertidas cidades do nosso Chegamosplaneta.àedição

“E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também.

Do latim "connexio,onis", significa ligação, relação coerente, entre ideias e fatos, em que há lógica, nexo.

200 num mês que para mim e para este jornal tem uma predileção. Afinal, setembro é quando temos o poder e o dever de plantar. Plantar árvores, arbustos, gramados, flores. As sementes se conectam melhor com a terra nessa época. Então é bom para plantar alimentos também. Todos eles.

A conexão também ganha espaço em ACONTECE, com uma reportagem sobre a FLISC – Feira do Livro do Colégio Camões – que volta a contecer depois do recesso da pandemia, trazendo uma programação grauita e absolutamente imperdível, basta você verificar no site. O assunto também nos rendeu uma ótima conversa com o ator Leonardo Medeiros, que nos confidenciou estar disposto a se manter conectado com a cidade e sua produção cultural, algo que ele afirma ser fora de série.

Para compeltar nossas sessões habituais PONTO DE VISTA, MENINADA e GASTRONOMIA trazendo um conteúdo que vale a pena você aproveitar. E uma matéria que emociona por se tratar talvez das melhores relações que estabelecemos na vida: o luto pet. Como vemos em BEM VIVER.

360RochaFlaviafoto:

* Inspirada pela conxexão com minha inesquecível Boneca, que há uma ano partiu para uma nova jornada, entendi que despedidas devem nos fazer seguir em frente com a certeza de termos feito quem partiu feliz com nossas atitudes, cuidados e carinho*

açãoOra!

xpedientee

O jornal 360 é uma publicação mensal da eComunicação. Todos os direitos reservados. Tiragem: 3 mil exemplares. Distribuição gratuita. RedaçãoColaboradores: Flávia Rocha Manfrin ˙editora, diagrmadora e jornalista responsável | Mtb 21563˚, André Andrade Santos e Paola Pegorer Manfrim ˙colaboradores˚, Fernanda Lira, Angela Nunes e Maurício Salemme Corrêa ˙colunistas˚, Sabato Visconti ˙ilustrador˚, Odette Rocha Manfrin ˙receitas e separação˚, Camila Jovanolli ˙transcrições˚. Impressão: Fullgraphics. Artigos assinados são de responsabilidade de seus autores. Endereço: R. Cel. Julio Marcondes Salgado, 147 - CEP 18900-007 - Santa Cruz do Rio Pardo/SP • 360@jornal360.com • cel/whats: +551499846-0732 • 360_nº200/set22

Conexão

Uma relação, uma finidade que flui de pronto. Aí está uma boa definição para essa palavra que tanto nos move na vida. Quando a gente se conecta com algo, com alguém, com uma causa, com um trabalho, o resultado tende a ser muito, mas muito melhor. Parece haver uma magia, uma energia que torna tudo mais fácil, mais prazeroso e estimulante.

João 14 vs 3

Desejo que você tenha uma casa assim, ou que no mínimo tenha o privilégio de poder frequentar uma para quem sabe um dia, assim como eu, possa fazer da sua uma casa sempre cheia, principalmente de amor e carinho...

Uma casa sempre cheia artista plástico santa-cruzense que vive em São Francisco Xavier

3 • ponto de vista

Quem vai te representar?

A que eu frequentava, era uma que a porta da frente estava sempre aberta, que não se anunciava a chegada, que a mesa em qualquer horário tinha comida, que os moradores dela, se alegravam com nossas presenças. Que incrível era a casa do Sr. Exedil e dona Terezinha... Onde tantos ensinamentos de vida nos era dado com tanto carinho e que che-gava a transbordar de tanto Queamor.bom que tive bons mestres e pude fazer da minha morada algo parecido, onde as crianças se encontravam, hoje adultas ainda se encontram, falam, gri-

Senador: aí está outra escolha muito importante. Assim como os deputados federais, senadores podem frear um governo desastroso. Não é o caso dos deputados e senadores que são maioria hoje no Congresso Nacional. Ou não teríamos tido um golpe em 2016 e o governo atual teria chegado até o final do mandato colecionando tantas atrocidades. Na minha avaliação, São Paulo está mal de opções para o senado. Eu não votaria em nenhum deles. Mas vou decidir por algum até o dia 2/10.

Canvacomfeita360foarte: pessoalarquivodefotoeCanvacomfeita360foarte: consultoria & projetos . design . publicações . estratégia 14 998460732 *AdolfoBueno * Psicólogo, poeta e

Deputado federal. Muita gente vai lá e vota no cara que é da região ou que traz aquela verba pra sua cidade (verba pública, dinheiro nosso), o que é um erro. É importante você votar em quem assume compromisso com aquilo que você julga importante.

Dito tudo isso, leia, pense, reflita e vote. Exerça seu direito e sua cidadania!

tam, dão ri-sadas homéricas, comem, bebem, sempre com muito carinho e amor. Onde amigos dos amigos são muito bemvindos, onde há espaço para todas as ideologias, todas as diversidades, todas as crenças, menos para a intolerância...

O dia 2/10 está chegando e a hora de você exercer sua cidadania mais do que nunca também. Votar é importante. Mesmo que os candidatos não sejam os melhores possíveis, mesmo que nossa estrutura política requeira reformar que realmente nos garantam poder democrático e seriedade no tratamento das questões que nos afligem e nos afetam, votar é essencial. Votar nulo ou em branco é o mesmo que apoiar quem você acha que não merece ganhar.

* jornalista paulistana que adora o interior

Presidente: a disputa pela Presidência da República, sabemos envolve apenas dois candidatos, apesar de tantas outras opções. Então, escolher entre um e outro pode nos livrar da exaustiva guerra entre uma direita que prefere olhar para uma falsa realidade, repleta de fake news e apegada à rejeição solene a quem defende os menos favorecidos, ou seja a maioria do povo brasileiro, e uma esquerda que sabe realizar ações em benefício dos pobres, promovendo a igualdade social, mas que faz vista grossa aos erros , muitas vezes graves, de seus representantes, erros esses que, convenhamos, todos os governos cometeram na história do nosso país e

Então avalie as opções, pesquise em fontes confiáveis o histórico dos candidatos e cumpra seu dever e seu direito.

Deputado estadual: vale dizer que nossa Assembleia Legislativa, a ALESP, funciona de maneira muito equivocada. Deputados assim como vereadores, representam o poder Legislativo. Ou seja, criam leis para seguirmos. Só que mesmo que apresentem bons projetos, o sistema garante que só entre em votação aquilo que o governador achar importante. Prova de que nosso sistema político é completamente ineficiente. Então o deputado vai lá, escreve o projeto de lei (PL) apresente, a proposta é obrigatoriamente avaliada por comissões técnicas (de caráter específico e legal) e mesmo que sejam avaliados positivamente por essas comissões não são obrigatoriamente postos em votação. Ou seja, a maioria das PLs só serve para o deputado fazer imagem junto a eleitores e a ideia morre na praia. Prova disso são as PLs que poderiam ter salvado o rio Pardo, tão importante para a região onde o Jornal 360 circula, da degradação gerada por represamentos, que estão mofando na casa das leis paulista.

*Mauricio Salemme Corrêa

Tem umas casas que são sempre o ponto de encontro da turma. A dos meus pais foram assim bem mais para meus irmãos mais velhos do que propriamente para mim. Provavelmente por ser o mais novo e meus pais, quem sabe, por conta da grande família que criaram já conviviam com a casa cheia só com as crias...

Governador: A vitória no Estado de São Paulo,, segundo apontam as pesquisas, já está definida, mas não custa você tentar pelo candidato que você confia.

Eu, por exemplo, voto por quem tem uma conduta mais ética, está alinhado com a defesa da educação, da inclusão e do meio ambiente. Essas são as minhas prioridades. Também prefiro eleger candidatos do que banca a reeleição de algum. A não ser que se trate de pessoa fora de série. E se dentro das minhas premissas houver uma mulher, melhor ainda, mas isso não é determinante.

* Fernanda Lira

no mundo todo também: a maldita corrupção. Porém, diante dentre todos os erros da esquerda brasileira, nada há que se compare ao desastre e ao claro sinal de banditismo da pior espécie que marcam o atual governo, mesmo que muitos insistam em fingir acreditarem no contrário.

Filet ao Gorgonzola

• 1/2 xícara de açúcar refinado

Grostoli da Paula

A parte salgada foi produzida pela mana Aldine Manfrin, que além de carnes e petiscos e pratos em geral, sabe como ninguém escolher um bom vinho para acompanhar.

• 200gr gorgonzola

4 • gastronomia

• 1/2 xícara de leite

• temperos a gosto

• farinha de trigo peneirada até a massa dar liga e não grudar]

• 1 caixa creme de leite

_Ingredientes:

_Preparo: Mistures todos os líquidos e depois acrescente o sal, o fermento e o açúcar. Mexa bem e então vá acrescentando a farinha, mexendo com uma colher e depois com as mâos. Dê uma sovada sem exagero, deixe descansar uns 15 minutos e depois abra a massa. Você decide a espessura, amis ou menos fina. Faça retângulos com um corte no meio para passar uma das pontas da massa. Frite em óleo pré aquecido morno para ficar sequinho e bem cozido. Deixe secar numa peneira e sirva povilhado de açúcar misturado com canela em pó

A receita doce, de um típico quitute italiano, é criação da Ana Paula Francisca da Silva, que prepara para sua família, receitas imensas do Crustoli, ou Crostoli, ou Grostoli ou, ainda, a chamada Cueca Virada no Brasil. Sim , comos mesmo um povo que inventa nomes inusitados para muitos pratos vindos d’além mar e adaptados aos ingredientes e ao paladar nacional.

• 1 pitadinha de sal

* Flávia Manfrin

• 1 copo requeijão

• 2 ovos

obs.: eu misturei um pouco de farinha de amêndoas na massa

Receita:Aldine Rocha Manfrin

• 1 pão italiano redondo medio/grande

• 1 colher de fermento em pó

As receitas deste mês são uma colaboração de duas mulheres tipicamente italianas. Gostam de uma boa mesa, são convictas em suas opiniões, falam com as mãos e tem aquela alegria típica de uma gente vinda da Itália.

Receita: Ana Paula F. Silva

_Ingredientes:

• 350gr filet mignon

• 1 colher de vinagre

• 1 copo de iogurte natural

_Preparo: Corte a tampa do pão e tire o miolo, sem furar. Reserve. Corte o filet

Pratos feitos por quem tem um pé aqui e outro na bota italiana!

• 1 colherinha de baunilha

• 1 colher de sopa de manteiga

mignon em cubinhos e tempere a gosto. Numa frigideira coloque a manteiga , deixe aquecer bem, até sair fumaça para fritar a carne rapídammente e manter o suco e sabor. Retire a carne da frigideira e reserve. Numa panela coloque o gorgonzola, o requeijão e o creme de leite e derreta em fogo brando. Cuidado porque o creme deleite se passar, vira pura gordura. Deixe bem cremoso. Feito isso, misture a carne no creme de queijo e coloque dentro do pão, tampe com a fatia da parte superior e coloque no forno pré aquecido a 180º por 10 minutos.

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6 • meio ambiente

*

De fato, a expansão física da empresa ocorre simultaneamente à implantação de muita vegetação, entre gramados, moitas, folhagens, árvores e cercas vivas, que fazem a divisa e proteção nos entornos e também aparecem em diversos setores da unidade fabril e dos escritórios. “A natureza corresponde a cerca de 30% de toda a área da empresa”, informa Felipe Leone Moreira, engenheiro ambiental responsável pela área de Meio Ambiente. Além da manutenção das áreas verdes da, ele responde pela gestão de resíduos sólidos, gestão hídrica (água e efluentes) e monitoramento de emissões atmosféricas da Special Dog.

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Bem estar e organização - A intensa

Presença verde em um devemos rever velho

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360RochaFlaviafoto: 360|RochaFlaviafotos: 360|RochaFlaviafotos:DogSpecial|OliveiradeBenilsonfoto:

* Abaixo, colaboradores da área d Natália Manfrim Queiroz, em áre A reunião celebrou a conquisda dA Special Dog e sua afinidade com a natureza sua origem mostra acima direita

pre trazer um ambiente que proporciona maior sensação de bem estar e tranquilidade, além de fortalecer que a sustentabilidade é de fato um valor para a Special Dog Company”, avalia Felipe.

Próximo ao refeitório, que fica no segundo andar e ostenta uma vistosa vegetação vertical, fica a primeira praça, toda gramada, com árvores e bancos para descanso. Também na área de repouso, onde colaboradores podem relaxar em seus momentos de recesso, a varanda é ornamentada com vegetação superior, ampliando o estilo bucólico e, por isso, aprazível do lugar.

*

Verde 360º – Em todo canto da empresa o verde é notável. Já na entrada, uma avenida arborizada leva à área de identificação. Em direção ao estacionamento, o trajeto de cerca de 500m é totalmente arborizado, com altas cercas vivas do lado externo, inúmeros ipês brancos sobre calçadas totalmente gramadas e folhagens formando cercas vivas floridas do lado interno.

Reunião ao ar livre – Atrás do escritório do departamento de QSMA, uma outra praça traz mais árvores num vasto gramado. Nessas árvores, assim como em muitas outras, orquídeas colorem o verde da paisagem natural e o branco das edificações. Ali encontramos um grupo de colaboradores celebrando a conquista de mais um trofeu GPTW (Great Place to Work), desta vez, pelo primeiro lugar para se trabalhar entre as maiores empresas do interior de São Paulo. “Todo o trabalho que realiza-mos hoje com as áreas verdes e jardins existentes nas dependências da empresa reforça o quanto valorizamos o bem estar de nossos colaboradores, buscando sem-

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Que imagem vem à sua mente quando pensa numa fábrica? Um espaço repleto de galpões, chaminés e muito cimento cercado por grades e muros? Pois essa imagem é coisa do passado, como prova uma das empresas de maior sucesso e índice de crescimento do país, a Special Dog Company. Estabelecida numa área rural que pertencia à família, a fábrica, onde também funciona todos os escritórios, cresce vertiginosamente sem perder de vista a importância da natureza em cada fase de expansão. “A Special Dog surgiu em uma área rural e desde o início já tinha o verde como um cenário predominante. Comparando com fotos antigas, é possível notar que a evolução dos projetos físicos foram acompanhadas pelo paisagismo”, afirma Natália Manfrim Queiroz, diretora de QSMA (Qualidade, Saúde, Segurança e Meio Ambiente) da empresa.

Com quase 30% de seu parque fabril ocupado por áreas verdes, a Special Dog Company prova que a natureza não impede o desenvolvimento de um negócio, muito pelo contrário

inserção de vegetação na área de mais de 245 mil m2 da empresa vai além do bem estar que, certamente, circular todos os dias em meio a canteiros, gramados, árvores e flores proporciona a qualquer pessoa, mesmo que ela nem perceba. As cercas vivas também são usadas na Special Dog para substituir muros internos e ainda para minimizar possíveis impactos sonoros que possam causar, como explica Felipe. “As cercas vivas conferem uma leveza ao ambiente em contraste

ponsável pelo Meio Abiente na empresa.

360|RochaFlaviafotos: 360|RochaFlaviafotos: CompanyDogSpecialacervofoto:

ma fábrica prova que s conceitos urbanos

com os muros de concreto e equipamentos que podem deixar o local com um aspecto mais carregado”, diz.

Com tantas vantagens, a Special Dog segue convicta de que primar pela inclusão da natureza em seu ambiente produtivo é uma escolha acertada. Completa a lista de benefícios, o caráter sustentável, um dos preceitos da empresa que é comprometida com o Pacto Global da ONU, constituído por 10 princípios nas áreas de direitos humanos, trabalho, meio ambiente e anticorrupção.

Custo X Benefício - Sobre o trabalho e os custos que manter uma área verde tão intensa, o gestor de Meio Ambiente explica que a empresa mantém um viveiro de mudas com as espécies que utiliza, de modo a suprir reposições e também as novas áreas que venham a ser formadas. Para cuidar das plantas, seis profis-

A melhor empresa paratrabalhar, sempre!

fábrica, o departamento conta com uma consultoria externa, que também indica as espécies mais adequadas.

* Responsáveis pela qualidade das plantas na empresa (à partir da esquerda), o gestor de Meio Ambiente, Felipe Leone Moreira, Benilson de Oliveira e Paulo mantenedoresSanches, de jardinagem e mudas *

de QSMA se reúnem com a diretora ea externa, usada habituamente. de mais um trofeu GTPTW *

A Special Dog Company conta com uma incrível coleção de troféus do GPTW (Great Place to Work), prova de que a determinação em crescer com respeito e reconhecimento ao valor humano é algo intrínseco, que faz parte do caráter da empresa. A mais recente conquista é o título de Melhor Empresa para trabalhar no Estado de São Paulo, conquistado na categoria Grandes Empresas. A escolhe envolveu mais de 600 empresas e consulta a mais de 1,8 milhão de profissionais que responderam às questões e foram avaliados pelos consultores da GPTW. O caráter das empresas, como a honestidade e ética de seus diretores, foram itens de destaque indicados pelos profissionais consultados, prova de que ser o melhor requer retidão, reconhecimento e cortesia.

sionais fazem um trabalho que incluir podas, manutenção em geral e nutrição, que é feita com adubo natural gerado através da compostagem de resíduos orgânicos, entre folhas e galhos das podas e limpeza e resíduos de alimentos do refeitório, onde as verduras servidas aos colaboradores são colhidas nas grandes hortas que também integram a área verde da empresa. Para que todo o trabalho seja efetivo e novas áreas verdes sejam criadas em meio à expansão física da

Mata nativa – Devido à sua origem nos limites da área urbana, a fábrica da Special Dog possui ainda uma APP (Área de Preservação Permanente) às margens do ribeirão Mandassaia. “É o local onde só realizamos o plantio de espécies nativas, garantindo a proteção e estabilidade das margens do ribeirão”, conta o res-

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Lembrar da resignação – A experiência das perdas de amigos e familiares foi capaz de me lembrar de algo essencial para vivenciar o luto pet: a resignação. Aceitar, acatar a morte como algo que não depende de mim, por mais que eu esteja disposta e determinada a evitar. Foi refletindo sobre esse sentimento, como quem precisa entender que não tem o poder de decidir pela vida ou pela morte de um ente querido, mesmo que dependa tanto da gente, que fui aboandonando o torpor do inconformismo e da culpa. Uma culpa que eu sabia não ter, mas que mesmo assim eu sentia.

Como viver o luto pet

O acolhimento – Em meio a essa trajetória que completa um ano neste mês de setembro – talvez isso explique o adiamento inexplicável desta matéria que comecei a fazer há alguns meses – conheci o grupo Aconchego Luto Pet, que congrega mais de 80 pessoas no Whatsapp e tem também um espaço no Instagram, onde é possível participar de lives. À frente dessa empreitada onde a empatia é a tônica e o amor

amor com esse animal, um amor lindo e único, essa minha história de amor não pode ser levada pela morte, eu preciso continuar me cuidando para continuar honrando esse amor que eu construí, e até mesmo pra ter a possibilidade de continuar amando outros animais”, afirma.

Aproveitar o tempo juntos – Ela também afirma que é importantevivenciar da melhor maneira o tempo que temos com nossos pets. “O Amor não é mensurado em quantidade de tempo e sim na intensidade do amor vivido. Os animais são uma das únicas oportunidades de um amor inteiro. A gente tem que aproveitar enquanto eles vivem. A gente não pode viver uma vida, uma relação, pensando que ela vai acabar. A gente não pode viver esse término antes que ele aconteça, senão a gente vive um luto antecipatório. A gente precisa vivenciar todos os momentos, todas as etapas. O mais importante em qualquer relacionamento é estar presente. Se o animal está doente, eu preciso viver com ele não só a doença dele, mas estar presente do ladinho dele enquanto houver vida”, ensina Andreilli.

Um novo pet – Sobre a adoção animal para ajudar nessa fase, Andrielli diz que dependerá muito das condições emocionais e estruturais da pessoa. “A inclusão de um outro membro sempre deve ser pensada. Se tenho disponibilidade de tempo para me dedicar a outro animal, se tenho condições financeiras e até mesmo disposição emocional. Mesmo porque, quando eu tenho vários animais e perdi um deles, eles também estão enlutados, também perderam o companheiro.Eu preciso ter disponibilidade até mesmo afetiva para criar novas histórias de amor e unir aos amores que já estão comigo, para honrar o luto que nós estamos vivenciando”, pondera Andrielli

Reconhecer o luto – A psicóloga afirma que o luto pet ainda não é reconhecido. “Não tem um espaço pra validar a perda pelo animal de estimação. Eu não perdi um animal qualquer, perdi um membro da minha família, um parceiro das atividades cotidianas, que fazia parte de tudo dentro do ambiente familiar, mas sou eu quem deve honrar isso. O outro não viveu o amor que vivi, que construí junto com meu animal. Cabe a mim, que vivenciei esse amor, construir o luto cotidianamente porque fui eu que vivenciei essa relação. As pessoas não conseguem lidar nem com os relacionamentos delas e vão lidar e validar o meu relacionamento? Não. Eu preciso validar o meu relacionamento, cabe a mim, fui eu que tive o privilégio de receber e de construir esse amor”, explica a psicóloga.

Passei os primeiros meses querendo “correr de mim”, fugir da dor que arrebentava meu coração pelo inconformismo de não ter notado a gravidade e, ainda pior, por não estar ali com ela no último suspiro.

Sensação de culpa – Nas páginas e grupos de animais que passei a frequentar para

O luto acaba – Depois de muitas conversas, tristeza e reflexões profundas, a ação do tempo faz efeito sobre o luto, podem acreditar. O tempo seca nossas lágrimas e abranda a dor sem que deixemos de amar quem já partiu, pois a saudade, é eterna.

Parilhar a dor – Um dos pontos bastante positivos da reunião de pessoas em torno do tema é poder conversar com quem entende não apenas a dor de quem vive o luto pet, mas reverencia a importância de cães e gatos como membros da família. “O luto tira a gente do eixo, tudo muda. Mas o luto tira e também traz. Por exemplo, no grupo Aconchego Luto Pet todas as nossas conversas, reuniões e atividades são por pessoas que validam o amor por um animal, são famílias multiespécie”, avalia a psicóloga, acrescentando que “é preciso cuidar de si para ressignificar as mudanças”.

Quanto à culpa, sucumbiu no primeiro passeio que fiz sozinha com Menina e Jack no trajeto onde Boneca se esbaldava de correr e brincar em meio à natureza. Num pranto intenso da saudade, foi como se ela tivesse ali, me dizendo: “Eu precisava estar sozinha para partir em paz”. Sim, porque essa mãe expansiva e barulhenta no amor e na dor, não saberia deixá-la ir tranquila diante de tanto desespero. Esse insight me trouxe a paz. Boneca foi incrivelmente amada a feliz. E por isso eu também estou bem.

8 • bem viver

* A psicóloga Andrielli KechicianAndrielli Kechician e ChérieChérie. Ela criou o grupo Aconchego Luto Pet depois da perda de sua gata NatachaNatacha e promove reuniões online sobre o tema *

Eu senti isso de maneira ainda mais trágica quando Boneca partiu depois de apenas 4 horas em que percebi que ela estava indisposta. Mesmo tendo chamado a veterinária, mesmo tendo seguido à risca tudo que ela me orientou a fazer, eu senti a maior culpa do mundo. Deixá-la quietinha, como me foi sugerido, significou não estar presente no momento em que ela partiu, 40 minutos depois. E isso foi enlouquecedor.

pelos animais como membros da família também, está a psicóloga Andrielli Kechichian. “Passei pelo luto pet quando perdi a Natacha, minha gata e sofri muto. E, como psicóloga, sei da importância do acolhimento. Por isso, criei o Aconhego Grupo Pet em abril de 2021. É um espaço pra falar de amor, um espaço que valida a dor e a história de amor”, diz Andrielli.

* “A Dra. Andrielli acolhe de uma forma empática e humana. Fez total diferença em meu luto.” Ana Paula MonteiroAna Paula Monteiro e ThórThór (4 anos). “Chore, mergulhe no luto, na dor, não se envergonhe, mas não se esqueça de levantar depois. Se respeite, respeite a memória dele. Atravessar a morte e para os fortes! Ele gostaria de ver você encarando o luto com força. O luto é o preço do amor vivido. Seja grato por ter sido canal para esse amor que jamais deixará de existir.” *

Busque ajuda – Para tratar dessa questão que atinge cada tantas pessoas, a fundadora do Aconchego Grupo Pet alerta que, se preciso, a terapia deve ser uma opção. “Quanto mais eu me cuido, mais eu consigo construir o meu luto. Construir o luto significa viver o luto. O luto é um sentimento, uma perda, e essa perda precisa ser vivida senão eu não consigo, eu paro minha vida porque o meu animal morreu. Eu vivi um

Meu pai morreu eu já era mulher madura. Meu irmão morreu menino, quando eu era bem criança, minha avó morreu quando eu vivia o auge da minha mocidade. A morte levou tios, primos, amigos. Muita gente que tinha lugar cativo no meu afeto. Nem por isso aprendi a lidar com isso. A despedida, em mim, doi. E muito. Acompanhar a despedida de outros também porque a empatia me traz a dor que tantas vezes senti. Essa é a minha experiência com a morte. Cada um tem a sua. E o luto, como chamamos o período que vai do acontecimento até a fase em que você retoma um dia a dia sem o peso da dor, é algo a ser vivido. Não tem como evitar. Não dá pra passar por cima. Melhor vivenciar para seguir adiante inteira. E com os pets, que sabemos, vivem menos e devem partir antes de nós?

A primeira a chegar e escancarar meu coração com o maior amor que já senti na vida, o tal amor materno que eu até então desconhecia, foi Boneca. E depois dela, seus filhos Jack, Menina, que também crio, Good, que tem a própria família, Brownie e Tisco, caçuli-has que um dia eu aceitei que partissem para uma distante fazenda de gado, para onde foram levados com um ano de idade. E onde foram a óbito menos de seis meses depois. Saber da morte deles, até hoje, passados cerca de 6 anos, doi e atordoa. E aí chego a um dos pontos que tornam o luto pet ainda mais difíceis de serem vividos: a culpa. Em muitos depoimentos com os quais me deparei, essa sensação equivocada é muito comum. E de onde ela vem? Talvez da alta dependência que animais têm de nós, humanos.

Com meus animais de estimação, um vínculo que eu só fui criar depois dos 40 anos, a situação é bastante diferente. Primeiro, porque saber que a vida deles é mais curta, já deixa um certo alarme armado. Tanto que eu sempre pedi a Deus que meus cães vivessem excepcionalmente mais.

viver o luto pet, a morte quase sempre vem acompanhada de pedidos de perdão. Por não estarem presentes ela aconteceu, por não terem percebido que estavam doentes, por terem deixado um portão aberto... são muitos pedidos de desculpas. Culpas infundadas, mas ali, sempre presentes.

* É um luto real e muito profundo. Deve ser vivido, respeitado. Me apoiei em Deus, em auxílio psicológico, meditações, no grupo do Aconhego Luto Pet. E recentemente me abri para a comunicação intuitiva animal, que tem me ajudado muito a ressignificar.” Roberta Keyla KojimaRoberta Kojima e MikaréMikaré (1 ano e 8 meses). “Procure não se culpar, você fez o seu melhor e o amou até o fim. Acolha a sua perda e a sua dor. Seu pet com certeza, onde estiver, quer te ver muito bem.”*

9 • meninada MAGICOIRANIRETEVPRRLRLOCUTORIERIELEBACBYECONOMISTACARTEIROOFJARDINEIROGUARRDSIIOEUGOSTORIEUGUOÇAIEERIRTASEVIRUOUDAÃTCRVIROSPESCADORAQTOSODOSENFERMEIROTEIEVILECTOFOSOLIFBNHNLOELOPOAARTESÃOIOTOLIPNAGUMOGEOLOGOCHRBOYPDNOAERUNDEILYMIXPROHERESRIATOÇOMÃEADVOGADOÇACEDIRGOOHCROEAOTOJÃTILRSOÇÃNTAEZRMLSRXOSAIATRSEUQNUITEOIRBIINNUAIGTOCISUMSICOARRTUGUNÇOZACGJRTCITIAOEFJESCRITOROURORNLCTOZOMRROMESTILISTAANOLETPOYGRLAORIENECRAMETROTEFOTOGRAFOLHIBSDAIUEUAHAATSITNEDNÃÇOIAGRICULTORSGYOBOTOMASAROJARQUITETOOCISIFRBOMBEIRORIEHNIZOCÇLENCANADORIEDAPASETRA arte:edição:Visconti.Sabatojor-nal360 1-NarizdoPingodeinverno.2-PontadocachecoldoPingodeinverno.3-PatinhadoPingodeInverno.4-CordameiadoPingode Inverno.5-NarizdoPoodledeinverno.6-ToucadoPoodledeinverno.7-RoupadoPoodledeinvernonapatinhadetrás.8-osOlhdo PingodeVerão.9-ColeiradoPingodeVerão.10-PatinhadafrentedoPingodeVerão.11-LínguadocachorrinhoSemRaçadaDefini deInverno.12-BandanadocachorrinhoSRDdeinverno.13-FocinhodocachorroSRDdeinverno.14-LínguadocachorroSRDderão.Ve 15-RabodocachorroSRDdeVerão.16-BocadoPoodledeVerão.17-RabodoPoodledeVerão.18-OrelhadocachorroSRDdeo.Verã

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A Feira do Livro de Santa Cruz está de volta em grande estilo

A 8ª FLISC tem apoio da Prefeitura Municipal da cidade e do Centro Cultural Special Dog, realização do Colégio Camões e patrocínio das empresas Special Dog Company, Solito Alimentos, São João Alimentos e Santa Massa.

nifesto Modernista”, conta Medeiros, autor da adaptação ao lado de Heron Coelho e também diretor do espetáculo.

SegundoFLISC.ela,

Uma das atrações da feira, a peça teatral “Klaxon 22” será apresentada na sextafeira, 23/9, em duas sessões – às 9h e às 18h – com entrada franca, trazendo uma visão sobre o que aconteceu após o evento realizado no Teatro Municipal de São Paulo de 13 e 18 de fevereiro daquele ano.

* Livros para todas as idades estarão àvenda. Ótima oportunidade para compras para o Dia das Crianças e para o Natal!

* Repleta de atrações, a FLISC é um evento gratuito e imperdível. Foto da oca em 2018

10 • acontece

Encontro com eixo teatral – Da entrevista ao jornal 360 sobre mais esta viagem à cidade, o ator e diretor Leonardo Medeiros, que foi o locutor do filme “O

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A arte em 1922 e 2022 – Divisor de águas na produção artística do Brasil, a Semana de Arte Moderna de 22 reuniu artistas da música, literatura, artes plásticas e cênicas num movimento de ruptura, renovação e brasilidade.

A FLISC – Feira do Livro de Santa Cruz – realizada pelo Colégio Camões, cooperativa educacional de Santa Cruz do Rio Pardo, está de volta. O evento bienal, adiado durante a pandemia, chega à oitava edição com três dias dedicados a venda e troca de livros e uma agenda repleta de encontros e oficinas com autores, artistas plásticos, contadores de histórias, músicos e atores, afinal, tudo isso faz todo sentido quando se comemora o centenário da Semana de Arte Moderna de 22, tema do evento. “Estamos muito felizes em poder retomar o evento com este tema tão importante, já que a Semana de 22 foi tão importante para o Brasil, que definiu os tons de como a arte brasileira se desenvolveria a partir daí”, diz Laís Buzolin, assessora da 8ª

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Concebida pelo Teatro de Rotina, criado pelo ator Leonardo Medeiros e jovens atores dedicados à pesquisa e estudos do universo teatral em São Paulo, a peça se fundamenta nas 8 edições da revista Klaxon, publicação mensal criada pelos modernistas após a Semana de Arte Moderna. “Os envolvidos, especialmente Mario de Andrade, sentiram necessidade de dar continuidade e aprofundar os assuntos da Semana. Para isso editaram uma revista literária chamada Klaxon (o nome das buzinas usadas nos automóveis da época). A revista mensal teve trazia elementos revolucionários em seu conteúdo, não somente literário, mas com gravuras e desenhos dos artistas modernistas, e em especial uma diagramação bastante arrojada para a época. Era uma espécie de confirmação do “Ma-

Em cena, os atores Lino Camilo e Camila Araujo, que também é produtora da peça, trazem um teatro musicado com as reflexões dos modernistas após o evento que destacou e perpetuou muitos artistas brasileiros, como Anita Malfatti e Di Cavalcanti, nas artes plásticas, Heitor Villa-Lobos, na música, e Mario de Andrade, Oswald de Andrade, Manuel Bandeira e Menotti del Picchia na literatura, para citar alguns dos que transformaram o conceito da arte no Brasil. “A gente queria falar do centenário da Semana de Arte Moderna de 22 partindo de um outro ponto de vista. Começamos a ler e pesquisar essas revistas e descobrimos o que veio depois da Semana de Arte Moderna. As edições da Klaxon fizeram com que os artistas modernistas amadurecessem muitos pensamentos, até chegar numa linguagem mais sólida”, afirma Camila.

a programação começa no dia 20/9 com um evento de abertura, e transcorre de 21 a 23/09 com uma programação repleta de atividades gratuitas para públicos de todas as idades, entre oficinas, rodas de conversas, contação de histórias e vivências.

As inscrições podem ser feitas pelo site www.flisc.com.br. Durante todo o evento, haverá venda de livros de autores que se apresentarão na feira, de autores santa-cruzenses e de editoras, além de uma barraca para troca de livros e da venda beneficente de artesanato.

Para todas as idades – Assim como a programação da 8ª FLISC traz atrações gratuitas para todas as idades, o espetáculo “Klaxon 22” é indicado para crianças, jovens e adultos. “A peça é muito versátil e conversa muito bem com todos os públicos. Tem muita música, textos de mais de 100 anos, mas muito atuais. Já apresentamos em teatros e em muitas escolas de São Paulo. Estamos muito animados em levar esta peça para uma escola de Santa Cruz do Rio Pardo”, afirma Camila. “A peça mantém o espírito panfletário e bem humorado da Semana de 22, tratando de temas áridos e profundos com bastante alegria. É impressionante como depois de um século a Klaxon continua atual. Vai ser a primeira vez que saímos da capital. Eu sou o diretor da peça e estarei aí para acompanhar a instalação de equipamentos de luz e som e adaptar a peça para o espaço local”, informa Medeiros.

“Minhas primeiras leituras fora da escola foram "Eu, Robô", de Isaac Asimov e "O Senhor dos Anéis", de J.R.R. Tolkien. Ficção científica e fantasia, são meus gêneros favoritos até hoje”, revela o ator que se valeu bastante dos livros em sua formação. “Eu já fui um leitor muito ativo e estudioso. Na minha época de formação o panorama cultural era muito restrito, os livros me abriram a cabeça para um mundo muito mais amplo e cheio de possibilidades. Preencheram meu universo imaginativo de uma forma única. Não que o panorama tenha melhorado, talvez até esteja ainda mais restrito e ‘careta’. Livros e sua livre circula-

Bem Sempre Retorna”, produzido pelo Centro Cultural Special Dog em 2021 e costuma dizer que Santa Cruz é uma “cidade fora da curva” por ter uma estrutura e produção tão ricas no campo cultural, culminamos com a organização de uma Roda de Conversa, que irá reunir o ator e o elenco de “Klaxon 22” com as companhias de teatro e fomento cênico da cidade, incluindo o núcleo que vem sendo formado entre membros da Associação de Moradores da Vila Divineia, onde acontecerá o encontro. A ideia surgiu da disposição do ator em promover uma troca de experiências com grupos de teatro da cidade.

Impressos ou virtuais – Sobre a alternativa dos livros virtuais aos impressos, Medeiros afirma que já leu muitos e-books, que julga muito úteis, de acordo com o momento. “Leio muito e-books, principalmente para livros em inglês. É portátil e prático. Adotei o costume na época que trabalhava na TV, viajava muito e o e-book é prático, dá pra ler no celular. Lia muito jornal no tablet também. Acho um avanço. Não substitui o livro físico, pelo qual tomamos afeto e guardamos, mas a praticidade é fantástica”, avalia.

A experiência do ator com a literatura não se restringe às adaptações e aos roteiros que escreve para o teatro.

* À esquerda, o ator Leonardo Medeiros, diretor de Klaxon 22, inpisrada na revista pós Semana de 22.. Em cena, Camila Araujo e Lino Camilo. No destaque, livro infantil do ator*

Leitor assíduo – Sobre sua experiên-

Ele também é autor de “Clara e os insetos”, um livro infantil que vem com desenhos para que o leitor possa também colorir. “Escrevi esse o livro para minha filha Clara, quando ela tinha 8 anos. Modéstia à parte, é lindo e um belo presente para crianças”, garante.

LourençoGustavoFofoto: divulgaçãofoto:

Leitor autor –

ção são fundamentais para a formação do senso crítico do cidadão, principalmente numa época onde existe uma maciça e premeditada manipulação das informações”, avalia Medeiros, acrescentando: “hoje só leio coisas que me instigam ou trazem aquele prazer da leitura como diversão.”

Info: Flisc 2022. 21 a 23/09/22 Programação e inscrições pelo site Colégio23/09Klaxonwww.flisc.com.br22_50min.às9heàs18hCamões

cia com livros, Leonardo Medeiros conta sobre o que leu na adolescência.

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