jornal 360 _ maio 2020

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nº172

gastronomia_ Receitas bem simples para fazer com os ingredientes que você tem em casa. Aproveite! •p6

cultura_ A contribuição que empresas podem dar às ações culturais e esportivas locais e em todo o país. •p10

Jornal360

Gostoso de ouvir! Circulação Mensal:

A abundância de água de boa qualidade será um fator decisivo para que possamos passar ilesos pela epidemia. A água também será fundamental quando pudermos retomar nossas atividades cotidianas, especialmente as de ordem produtiva.

2 mil exemplares Distribuição: • Águas de Santa Bárbara • Areiópolis • Assis • Avaré • Bernardino de Campos • Botucatu • Cândido Mota • Canitar • Cerqueira César • Chavantes • Espírito Santo do Turvo • Fartura • Ibirarema • Ipaussu • Manduri • Óleo • Ourinhos • Palmital • Piraju • Santa Cruz do Rio Pardo • São Manuel • São Pedro do Turvo •Timburi Pontos Rodoviários: • Graal Estação Kafé • Orquidário Cyber Café • RodoServ • RodoStar foto: Flavia Rocha | 360

• Varanda do Suco Versão On line:

Maio

2020 ANO 15

! s i t Grá

Mais do que nunca, a água tem importante papel social

Gostoso de ler.

www.jornal360.com

imagem: Sotaques do Brasil - Tião Carvalho

cidadania_ A importância de se admitir que os tempos exigem respeitar o isolamento e o uso de máscaras. •p8

Imprescindível para fazermos uma higiene capaz de evitar a contaminação com o Coronavírus ou qualquer outro agente que ameace nossa saúde, a água é também essencial para a agricultura, a indústria e a geração de energia, já que a maior

parte dela ainda provém de hidrelétricas no Brasil. E será fundamental para a retomada da economia, tão logo seja possível.Para tanto, será preciso que nossos reservatórios hídricos estejam em níveis elevados. Leia em MEIO AMBIENTE. •p7


2 • editorial

Empatia significa a capacidade psicológica para sentir o que sentiria uma outra pessoa caso estivesse na mesma situação vivenciada por ela. Consiste em tentar compreender sentimentos e emoções, procurando experimentar de forma objetiva e racional o que sente outro indivíduo. A empatia leva as pessoas a ajudarem umas às outras. Está intimamente ligada ao altruísmo - amor e interesse pelo próximo –e à capacidade de ajudar. Quando um indivíduo consegue sentir a dor ou o sofrimento do outro ao se colocar no seu lugar, desperta a vontade de ajudar e de agir seguindo princípios morais. A capacidade de se colocar no lugar do outro, que se desenvolve através da empatia, ajuda a compreender melhor o comportamento alheio em determinadas circunstâncias e a forma como outra pessoa toma as decisões. Com origem no termo em grego empatheia, que significava "paixão", a empatia pressupõe uma comunicação afetiva com outra pessoa e é um dos fundamentos da identificação e compreensão psicológica de outros indivíduos. https://www.significados.com.br/

Empatia Para não restar dúvida do que se trata, consta neste editorial o significado completo de um sentimento que se torna fundamental para que possamos passar ilesos pela epidemia do coronavírus. A razão é muito simples: eu preciso ter o cuidado de não infectar o outro. Por isso devo ficar em casa, por isso devo usar máscara. Por isso devo adotar todas as práticas de higiene e mudança de hábitos que estão sendo exaustivamente divulgadas pelos governos estadual e municipal, pela Organização Mundial de Saúde e até mesmo pelo Ministério da Saúde, o que tem levado seus principais representantes a serem demitidos pelo presidente da república, o único que insiste em minimizar a situação, sendo mundialmente rechaçado. Vivemos um momento em que somos desafiados a ser empáticos com o coletivo. Por isso, quando uma pessoa me cobra empatia por criticar a organização de um evento que pode colocar outras pessoas em risco, alegando que se trata de um meio de alguns artistas resolverem seus problemas financeiros, é preciso que elas entendam que antes de “alguns”, existem o “todos”. Explico: se eu tenho um problema financeiro não tenho o direito de colocar a saúde e a vida dos outros em risco para solucioná-lo. Tampouco me cabe exigir que as pessoas me apoiem a fazer isso usando como pretexto a empatia que elas devem ter por mim.

Provérbios 10 Vs 6

Ora ação!

Bênçãos há sobre a cabeça do justo, mas a violência cobre a boca dos perversos.

Esta edição traz muitas notícias, algumas mais detalhadas, outras resumidas, onde a empatia é clara e visível. A começar pelas ações da Unifio, que publica aqui seu NEWS. Desde o início da epidemia, o centro universitário de Ourinhos tem se debruçado em projetos para ajuda coletiva. A empatia também é visível na Associação Comercial de Santa Cruz, que criou uma plataforma gratuita de vendas on line, onde até mesmo quem não é associado pode vender seus produtos e serviços. É o que vemos em DROPS, a seção de notícias curtas, mas bem interessantes, como o trabalho que Botucatu realiza para atender pessoas em condição de rua durante o inverno; o trabalho de artesãos na produção de máscaras; e outras boas medidas em benefício da comunidade. A empatia nos ajuda a fazer escolhas acertadas. É o caso da Santa Massa, a bem sucedida indústria de Santa Cruz, que opta por projetos locais de formação cultural e esportiva e por projetos que de âmbito nacional que beneficiem artistas brasileiros valorosos na hora de escolher onde investir o dinheiro de imposto que pode ser destinado a patrocínios, veja em CIDADANIA. A empatia não se aplica apenas às pessoas, mas também aos animais e à natureza. Inclusive ao item mais importante para nossa sobrevivência: a água, que está em níveis de escassez alarmantes, mas que podem ser sanados se agirmos com empatia, como nos ensina o professor Pirolli em MEIO AMBIENTE. A empatia é a razão de ser deste jornal. Como anunciado na última edição, o 360 ganhou um site bastante interativo, onde o destaque é o botão de áudio para todas as matérias, permitindo que todos possam ter acesso às nossas notícias. Aproveite para conhecer o conteúdo de cada uma delas. Lendo ou ouvindo, como você preferir. E conheça quem nos está ajudando nessa tarefa, gente que naturalmente tem empatia pela imprensa independente e ética, como é o nosso caso. Com toda a empatia por cada brasileiro que merece estar a salvo do coronavírus, desejo a todos muita saúde e uma boa leitura! Flávia Rocha Manfrin editora c/w: 14 99846-0732 360@jornal360.com

Código de Ética do Jornalismo

Artigo 1º

O acesso à informação pública é um direito inerente à condição de vida em sociedade, que não pode ser impedido por nenhum tipo de interesse.

e xpediente O jornal 360 é uma publicação mensal da eComunicação. Todos os direitos reservados. Tiragem: 2 mil exemplares. Distribuição gratuita. RedaçãoColaboradores: Flávia Rocha Manfrin ‹editora, diretora de arte e jornalista responsável | Mtb 21563›, André Andrade Santos ‹correspondente SP›, José Mário Rocha de Andrade e Fernanda Lira ‹colunistas›, Sabato Visconti ‹lustrador› e ,Odette Rocha Manfrin ‹receitas e separação› Impressão: Fullgraphics. Artigos assinados são de responsabilidade de seus autores. • Endereço: R. Cel. Julio Marcondes Salgado, 147 — centro — 18900-007 — Santa Cruz do Rio Pardo/SP • contato: 360@jornal360.com • cel/whats: +55 14 99846-0732 • 360_nº172/maio2020


3 • acontece

Jornal 360 inaugura site com opção de áudio Gostoso de Ler – “A ideia de tornar o 360 “audível” sempre esteve presente quando pensava em sua versão on line”, diz a editora e idealizadora do periódico que circula todos os meses em 23 municípios e 5 pontos rodoviários. A razão, segundo ela, é que o conteúdo do jornal “Gostoso de Ler”, como o 360 é chamado pelos próprios leitores, possa também chegar facilmente às pessoas com deficiência visual e também aos que têm falta de tempo ou um pouco de resistência à leitura.

Novo site do 360 inova e complementa o trabalho de levar informação a todo o interior em época de pandemia. Criado a toque de caixa para suprir a necessária redução da tiragem do 360, que continua circulando nas mesmas localidades, mas em menor volume, o novo site do jornal 360 traz um formato inovador, bem semelhante à versão impressa, com alto nível de conectividade e a opção de ouvir as matérias. A novidade também apresenta a nova assinatura do 360, que deixa de lado a identidade de “caderno”, pois foi originalmente concebido para ser encarte de jornais, para assumir a condição de um jornal completo, como tem sido desde que foi lançado, há quase 15 anos completos. Conectividade – Um dos destaques do site do 360 é a sua alta conectividade. Ou seja, a quantidade de caminhos para outros sites. A começar pelas cidades onde o jornal é distribuído mensalmente, os links permitem que o leitor possa navegar para outros ambientes. No caso dessas cidades, é possível seguir para seus sites oficiais. A conectividade também se dá com os principais patrocinadores do 360. Suas logomarcas desfilam pelo site. Basta clicar para ter acesso aos seus sites e até para seus próprios noticiários. O mesmo acontece com organizações e projetos sociais que o 360 julga merecedores da atenção dos leitores, como o programa Vaquinha do Alimento, de inclusão alimentar; o Orgânicos Avaré; a ONG Rio Pardo Vivo e o seminário Fru.to (Diálogos do Alimento). Vale a pena conferir cada um deles seguindo diretamente para seus sites ou redes sociais. Qualidade visual – A exemplo da versão impressa, a versão on line do 360 também tem uma preocupação com a qualidade visual que o leitor terá para ler cada texto. As publicidades têm lugar de destaque, mas não congestionam a tela, nem se sobrepõem aos textos, como é comum acontecer em quase todos os sites de notícias. “Essa restrição, que inclusive restringe a receita comercial do jornal, deve-se ao respeito ao leitor, um dos principais pilares do jornal”, explica a jornalista Flávia Manfrin.

Fabiana Lian

Fabio Pimentel

“Para tornar o 360 mais parecido com a versão impressa, tratamos de colocar vários locutores, a maioria, pessoas que não atuam nessa área mas ou tem afinidade com o jornal ou tem um talento nato para locução. Também tem gente de vários lugares, principalmente amigos”, conta Flávia.

interpreta reportagens de Comportamento, Cidadania ou Bem Viver. O time feminino também se faz presente em Santa Cruz, com a professora Nadja Gonzaga de Oliveira nos ensinando as receitas de Gastronomia e a cantora e advogada Cibele Fleury Moraes, emprestando seu belo timbre a seções variadas do jornal. Os textos também têm áudio da editora do 360, Flávia Manfrin, encarregada de gravar o editorial e qualquer outro texto que seja necessário, a cada edição, e o nosso jovem jornalista (por experiência) e executivo empresarial André Andrade Santos, que se faz presente com sua voz dinâmica contando qual é a do jornal, em Quem Somos. Esse time poderá crescer e mudar, conforme a disponibilidade de nossos amigos, todos atuando voluntariamente, vale dizer, e da aparição de novos talentos que queiram emprestar sua voz às nossas edições. Nossos contatos estão aqui e no site www.jornal360.com.

Alexandre Paulino, de Bernardino de Campos, e Carlos Henrique Gomes, de Ipaussu, são, respectivamente, professor e aluno do Colégio Camões. E emprestam suas vozes à coluna de Zé Mario, em Ponto de Vista, interpretado pelo mestre, e ao noticiário da Unifio, caso do estudante, que divide a tarefa com o xará Carlos Henrique Oliveira, de Santa Cruz. Também o músico e advogado João Rafael Nantes integra a equipe, dando voz à seção Drops. Outros nobres santa-cruzenses participam da versão áudio do 360. Entre eles, o notável comunicador (advogado e professor também) José Eduardo Piedade Catalano, que empresta sua experiente voz à seção Meio Ambiente. As notícias de comportamento ou atualidades ficam por conta da bela voz do jornalista e cantor Fabio Pimentel, que é de Santa Cruz e mora em São Paulo, assim como o intérprete do Pingo, Marinho Benedito Rocha de Andrade, que está estreando como locutor infantil com grande sucesso.

Fale conosco: c/w: 14 99846.0732 e-: 360@jornal360.com

Os locutores voluntários do jornal 360

Paola Manfrim

Alexandre Paulino

Bibiana Salles

Carlos Henrique Gomes

Cibele Fleury

Marinho Benedito

Nadja Gonzaga

A versão em áudio do 360 também tem um time respeitável de vozes femininas. Muitas delas residentes na capital. É o caso da nossa eterna mascote, Paola Pegorer Manfrim, que lá estuda Direito e nos traz as novidades do mês em uma imperdível Agenda, produzida com a desenvoltura que ela consegue imprimir em tudo que faz, desde pequenina. O time feminino traz ainda as experientes Fabiana Lian, cantora e produtora musical, dando voz à colunista Fernanda Lira e Bibiana Salles, locutora e comunicadora, que

João Rafael Nantes

José Eduardo Catalano


4 • ponto

de vista

*José Mário Rocha de Andrade

Tempos bicudos

Que dois bicudos não se beijam, todo o mundo sabe. Também não se falam, não se escutam, nem se encontram, afinal os enormes bicos não permitem.

Nesse cenário, instala-se uma miopia progressiva que óculos nenhum corrige e a imaginação não mais existe. Nada se enxerga além de seu bico. Esse é o Brasil de hoje, que enfrenta uma doença gravíssima, ainda não entendida pela ciência, onde quem não sabe, e se pretende entendido, dá opiniões sem saber, inclusive médi-

imagem: Pixabay

Esses seres estranhos falam uma língua ainda mais estranha: o que é música para os seguidores de um bicudo, é coisa absurda e ridicularizada para os seguidores do outro bicudo.

cos, porque, afinal, ninguém sabe e somos governados por bicudos que, como bicudos, não se falam, não escutam um ao outro.

países onde essa doença chegou primeiro, com seus erros e acertos, pode nos orientar por um caminho melhor.

Temos uma vantagem. A Covid-19 chegou por último aqui. A experiência adquirida pelos

O momento pede menos ‘eu’ e mais ‘nós, desde que ‘nós’, sejamos todos os brasileiros unidos.

Use a Máscara, pô! O brasileiro é muito cheio de nhenhenhém e mimimi. Também é chegado numa maracutaia e num jabaculê. Dissimulado como poucos, tem uma mania de achar que sabe de tudo, mesmo não sabendo de nada porque tem uma boa preguiça de ler e refletir. Para completar, o brasileiro é capaz de seguir um líder que sequer o defende ou o considera digno de alguma consideração ou compaixão. Age como gado, é o que dizem. O fato é que o brasileiro precisa aprender a ser um pouquinho mais educado. Rico ou pobre, homem ou mulher, criança, senhorinha, adolescente. Todo mundo no Brasil precisa ser mais educado. E ser minimamente educado implica respeitar os outros. Se sua mão está suja, não cumprimente uma pessoa com ela. Se você foi ao banheiro e a usou para fazer seu xixi, lave-a. Ou guarde-a no seu bolso imundo de bactérias. Você não pode tocar nada nem ninguém de

mãos sujas. Isso é ser muito, mas muito mal educado. Você não pode usar sua mão suja para escolher o tomate na feira, o produto no supermercado, a lata de cerveja, o cartão de crédito ou as notas de dinheiro. Porque sua sujeira vai seguir com esses objetos para outras mãos. E você não tem esse direito. Em tempos de epidemia, não tem que achar que você dita regras. Seja educado e use a bendita máscara. Usá-la não é uma escolha. É uma obrigação. Precisou se tornar uma obrigação porque o brasileiro é teimoso. Agora, quem não usar pode ter que pagar multa ou ir em cana, é lei no Estado de São Paulo, onde todo mundo se acha muito bem educado, mas não é. Veja aí na ilustração a eficiência da máscara. Ela é uma eficiente arma contra a epidemia. Então, seja minimamente educado e use, mesmo que você não se importe consigo ou com seus familiares. Por educação, use a máscara, pô! Quem é minimamente educado também não joga lixo nas ruas. Muito menos sob o argu-

* Fernanda Lira mento de que está deixando para o catador. Isso é muita falta de educação. Junte seu lixo reciclável numa caixa e entregue ao catador, educadamente. Ele está lhe fazendo um grande favor tirandolhe a tarefa de dar fim ao lixo que você produz que pode ser reaproveitado. E vai ganhar pouco, pouquíssimo, por isso. E não será você quem vai pagar. Essas atitudes não devem ser tomadas só em época de epidemia. Quem é educado, deve ser assim sempre. Se você ainda não sabia, agora já sabe; Você é brasileiro e não se identificou com essa descrição? Puxa, que bom. Sorte a sua e de quem tem você por perto. *jornalista paulistana que adora o interior

O momento pede que os bicudos que nos governam engulam seus enormes bicos, abafem seus egos gigantescos. Para que isso aconteça, os seus seguidores, quando forem às ruas para protestar, que seja por união, sem partidarismo, que deixem suas convicções para depois dessa catástrofe que abate sobre nós. Que conversem os políticos, os infectologistas, os epidemiologistas e, para isso, é preciso que os seguidores de todos os lados também engulam seus enormes bicos. Se continuarmos bicudos, daqui a uns 10 anos, olhando de muito longe, sem miopia, poderemos enxergar o quão ridículos e pequenos fomos, porque o que faz tempos serem bicudos somos nós mesmos. *médico santa-cruzense radicado em Campinas


news

Informativo mensal • edição 12_mai2020 • especial para o 360 Reportagem/Edição: Rose Pimentel Mader

UNIFIO desenvolve projeto de ventilador mecânico para hospitais Projeto tem a participação de professores das áreas de Engenharia, Sistemas de Informação, Fisioterapia e Enfermagem Os cursos de Engenharia, Sistemas de Informação, Fisioterapia e Enfermagem do Centro Universitário UNIFIO trabalham em parceria com a Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI) e a Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP) em um projeto de ventilador pulmonar mecânico para hospitais. O equipamento é um dos pilares terapêuticos do tratamento de pacientes que apresentam alguma síndrome respiratória aguda como a SARS-CoV2, pois Professor Dr. Dario de Almeida Jané, coordenador da equipe UNIFIO o suporte ventilatório visa manter as e a impressão da peça no Laboratório Maker UNIFIO trocas gasosas do corpo humano em níveis adequados quando por algu- Jr., trabalhava num processo de porém com mais possibilidades de ma razão o organismo não conse- reengenharia, para desenvolver um aplicação pois poderá ser utilizado gue levar o oxigênio para o sangue. ventilador mecânico simples, barato em situações de maior gravidade no Boa parte dos trabalhos de pes- e que pudesse ser replicado rapida- quadro de insuficiência respiratória”, quisa está sediada no campus UNI- mente para atender a uma deman- explicou o Prof. Dario Jané. Segundo ele, todos os compoFIO e conta com professores das áre- da elevada em razão da pandemia as da Engenharia, Sistemas de Infor- pelo novo Coronavírus. Prontamen- nentes para a montagem do protómação, Fisioterapia e Enfermagem. te a ideia foi abraçada pelos profes- tipo foram projetados por pesquisaO coordenador dessa equipe, sores da nossa instituição e de outras dores do Centro Universitário UNIprofessor doutor Dario de Almeida com os quais pudemos montar uma FIO e o protótipo vem sendo fabriJané, coordenador dos cursos de En- equipe multifuncional”, disse Jané. cado pelo processo de impressão O projeto tem como base um 3D, utilizando máquinas da própria genharia Mecânica e de Engenharia de Produção, antecipou que o pro- aparelho já existente chamado ven- instituição e em parceria com uma tótipo do equipamento está pratica- tilador Takaoka, nome do médico empresa especializada no município mente pronto e deve entrar esta brasileiro que desenvolveu esse de Ourinhos (Direct 3D). Uma das equipamento na década de 50. características do projeto em desensemana na fase inicial de testes. “A ideia de participar desse pro- “Trata-se de um equipamento sim- volvimento que o distingue do venjeto surgiu após tomarmos conheci- ples e confiável e a partir dele incor- tilador Takaoka, é a presença de um mento de que um grupo de pesqui- poramos soluções inéditas que vão controle eletrônico para alter-nância sadores da UNIFEI, coordenados pe- permitir um funcionamento tão efi- entre as fases de inspiração e expilo professor Antônio Carlos Ancelotti caz quanto o ventilador Takaoka, ração e a inclusão de sensores de

Projeto ventilador pulmonar mecânico da UNIFIO. Sinergia entre vários cursos garantem desenvolvimento. pressão e fluxo de ar, informando a equipe médica sobre características importantes da mistura ar/oxi-gênio insuflada nos pulmões do paciente. Tudo desenvolvido completamente pelos pesquisadores da instituição. O protótipo está praticamente concluído, adiantou Dario Jané, “nos próximos dias deverá entrar na fase de testes de funcionamento e validação clínica para posteriormente ser submetido ao processo de aprovação da ANVISA”. Segundo o Reitor do Centro Universitário UNIFIO, Prof. Murilo Ángeli dos Santos, “em momentos de excepcionalidade surge a necessidade de trabalhar em ações especiais para minimizar os problemas causados pela pandemia mundial tanto em Ourinhos quanto nos outros municípios do norte do Paraná e sudoeste paulista”. “A intenção dos professores UNIFIO com esta pesquisa é que o projeto seja open source, aberto à comunidade empresarial para a sua fabricação, não havendo exigência de pagamento de royalties”, explicou Dario Jané.

A expectativa dos professores e da Reitoria é de despertar o interesse de alguma empresa para a fabricação do novo equipamento, a um custo extremamente reduzido, para atender a demanda das unidades de saúde. Tanto o Prof. Dario quanto o Prof. Murilo reiteraram que o Centro Universitário UNIFIO e sua mantenedora Fundação Educacional Miguel Mofarrej (FEMM), por meio dos professores entendem, que a Educação não pode parar, especialmente neste momento em que a principal arma no combate ao Coronavírus, depende, essencialmente, dos conhecimentos advindos das pesquisas e da atuação da ciência”. A FEMM completa 50 anos em dezembro de 2020 e tem se destacado durante esse tempo de pandemia com várias ações inéditas e de grande relevância social. Ações que atendem ao seu compromisso social e à sua missão de promover e expandir o conhecimento e contribuir com o desenvolvimento da sociedade.

Hospital Veterinário permanece aberto O serviço médico veterinário é atividade essencial e de saúde pública, por esse motivo o Hospital Veterinário Roque Quagliato do Centro Universitário UNIFIO permanece aberto com horário diferenciado para atendimento dos animais nesse período de pandemia da COVID-19: De segunda à sexta-feira, das 8h às 12h e das 13h às 18h. Para agendamento de consulta o telefone de contato é 14-33036206. As recomendações de segurança durante o período de pan-

demia são: pontualidade, para evitar a concentração de pessoas na sala de espera; idosos, gestantes, pessoas com doenças crônicas e crianças não devem se deslocar ao Hospital Veterinário UNIFIO para levar o paciente (animal); durante o atendimento, recomenda-se a presença de um único acompanhante no ambulatório e o uso de máscaras. A diretora do HV, professora doutora Cláudia Yumi Matsubara Rodrigues Ferreira, coordenadora da Faculdade de Medicina Veterinária,

ressalta que pessoas que tiverem contato próximo a casos suspeitos ou confirmados de COVID-19, no período de 14 dias após o aparecimento dos sintomas, devem ficar em quarentena domiciliar ou procurar atendimento médico. “Diante da situação atual, avalie se o atendimento de seu animal é realmente necessário nesse momento, pois as autoridades sanitárias recomendam que as pessoas permaneçam em seus domicílios”, observa a dra. Cláudia.

O Hospital V eterinário Roque Quagliato - UNIFIO, que funciona como um hospital-escola, é referência no Centro Oeste Paulista “Nossa missão é prestar serviços eficientes, priorizando o respeito aos animais, ao meio ambiente e a satisfação dos clientes. Ainda, colaborar com a formação de profissionais,

repassando valores éticos e morais compatíveis com os ideais de uma sociedade justa, ética e honesta”, afirma a diretora do Hospital Veterinário da Unifio.


6 • gastronomia

Receitas para amenizar a sua quarentena *Flávia Manfrin

Ingredientes fáceis de ter em casa, aproveitamento de sobras e do que temos na despensa. Facilidade de preparo, poucos processos e louças para lavar. E muito sabor, claro. Essas têm sido as premissas de quem está aí cuidando de se manter vivo e saudável em época de epidemia, que ainda vai levar um tempo pra passar. Minha irmã Aldine está reclusa com seu marido Regis e nossa mamãe, que pra sorte da filha mais velha, es-

tava passando uns dias em Franca quando tudo mudou na vida do brasileiro. Os três passam boa parte do tempo que estão reclusos no apartamento preparando quitutes, já que todos são cozinheiros de mão cheia. Nesta edição, vamos nos concentrar numa torta salgada e num bolo, feitos usando apenas o liquidificador. Mas aguardem, eles prometem mais delícias para nossas próximas edições.

Bolo da tarde

Aldine Rocha Manfrin

Regis Couto Rosa

_Ingredientes do recheio: • 1 cebola média picadinha • 3 dentes de alho picados • 1 peito de frango • legumes variados crus • ervas a gosto • sal e pimenta a gosto • 2 colheres de azeite _Ingredientes da massa: • 1 xícara de óleo • 2 xícaras de farinha de trigo (ou arroz) • 2 xícaras de leite • 2 ovos • 1 colher de chá de fermento em pó • 50g de queijo ralado _Preparo: Faça um recheio de frango, refogando essa proteína da maneira que vocês mais gosta. Aqui refogamos um alho e cebola no azeite, acrescentamos o frango desfiado e legumes que tínhamos na geladeira, como abobrinha e cenouras

fotos: Aldine R.Manfrin

Torta de Frango

raladas, além de manjericão e azeitonas picadinhas pra ampliar o sabor. Não deixamos muito seco, nem muito molhado. Ficou por assim dizer, cremoso.Num pirex untado com um fio de azeite, colocamos metade da massa. Sobre ela, espalhamos o recheio e depois cobrimos com a outra metade da massa. Por cima, ainda polvilhei queijo ralado. Assei em forno pré aquecido a 180º.

A farmácia do tempo da vovó Nesse tempo que já está mais frio e pra manter corpo e mente saudáveis, vale a pena fazer uma compra no site da Santa Julieta Bio. Para quem não conhece, a empresa é produtora de orgânicos, que atua no sistema CSA (Cliente Sustenta a Agricultura). Ou seja, eles plantam o que seus clientes já se comprometeram a comprar. E entregam para muitos lugares.

Veja o que eles dizem no site: “As plantas são cultivadas e colhidas nas primeiras horas da manhã no lindo Jardim de Ervas da fazenda. A desidratação das folhas, flores e sementes é feita de forma natural e artesanal, para preservar as propriedades de cada espécie. O projeto alia a experiência de uma farmacêutica mestre em chás, de um agrônomo especialista em biodinâmica, com o carinho de agricultores dedicados. O resultado está dentro de uma embalagem que faz lembrar um tempo em que não havia uma farmácia em cada esquina e que era possível encontrar bemestar em uma caneca quentinha e cheia de afeto.” Engana-se quem pensar que as infusões têm gosto de remédio. São é muito saborosas. www.stajulietabio.com.br

foto: Dani Dalmatti | 360

A novidade é que a Santa Julieta Bio criou uma linha de chás maravilhosos, inspirados em receitas das vovós, que cuidavam de nossa saúde à base de ervas. Equilibrando sabor e eficácia, as infusões da Santa Julieta Bio vêm embaladas em charmosos vidros e são indicados para três problemas muito comum nessa época de isolamento: Males do Fígado (pois estamos comendo e bebendo mais e nos exercitando menos), Ansiedade (porque não está nada fácil ficar em casa) e Antigripal (que é o que todo mundo precisa no momento).

_Ingredientes: • 1 copo de farinha de trigo • 1 copo de fubá (é sempre bom peneirar) • 3 ovos • 1 copo de açúcar • 1 copo de leite • ½ copo de óleo • 2 colheres de manteiga • 1 pitada de sal • 1 colher de sopa fermento em pó • 50g queijo ralado _Preparo: Bata no liquidificador os ovos com o açúcar, o leite, o óleo, a manteiga e a pitada de sal. Depois, acrescente a farinha, o fubá e o queijo ralado. Bata mais. Por último, acrescente o fermento, bata rapidinho para misturar. Assem em forno pré-aquecido a 180º por uns 45 minutos. Polvilhe açúcar batido no liquidificador ou de confeiteiro por cima. Vai bem servido com geleia de frutas.


7 • meio

ambiente

Água: mais necessária e escassa do que nunca

* Edson Luís Piroli

Nestes tempos de pandemia do Covid-19, a água, tão comum em nosso dia a dia, voltou a ser lembrada como base do cuidado e proteção que precisamos. Ter água de qualidade e em quantidade suficiente em nossas casas, tornou-se ainda mais vital, pois se não lavarmos mãos, rosto, corpo, roupas e todos os demais objetos, o risco de contaminação aumenta demais.

ção das taxas de infiltração das águas das chuvas, a água acumulada nos lençóis freáticos tem diminuído. E consequentemente, a vazão das nascentes e o volume dos rios, também. Nas condições de solos impermeabilizados e compactados, a água das chuvas tende a escoar superficialmente em grandes volumes causando erosões, inundações e assoreamento de rios, indo embora para o mar rapidamente.

E não é só isso. A necessidade da água vai muito além dos cuidados de higiene e saúde. Ela tem um papel fundamental no organismo humano e precisa ser consumida constantemente, inclusive para combater doenças.

Por isso, neste momento em que uma pandemia exige que possamos contar com um volume elevado de água para nossas rotinas pessoais e para a retomada da economia, quando ela acontecer, temos um cenário muito preocupante, de baixa vazão nos rios e pequenos volumes de água nos reservatórios.

Por isso, no momento atual, quando as atividades produtivas estão bastante reduzidas em função da pandemia e, em momentos como os que virão nos próximos meses, em que o país precisará se recuperar e acelerar a produção em todos os setores da economia, a água em quantidade suficiente é ainda mais importante. No entanto, a quantidade de chuvas em vastas extensões do território brasileiro, principalmente no centro-sul, tem ficado aquém do esperado. O Rio Uruguai, que faz a divisa dos Estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina e na sequência, do Brasil com a Argentina, está com o nível muito abaixo do normal para esta época do ano. O Rio Paraná, no trecho em que faz a divisa do Brasil com o Paraguai também está com volume bastante reduzido, o que compromete entre outras atividades, a geração de energia em Itaipu. Na nossa região não é diferente. O Rio Paranapanema, que tem em seu leito 11 represamentos para geração de energia elétrica, também está com volume bem

Isto nos leva à reflexão de que todos precisamos urgentemente reavaliar nossas relações com a natureza. Devemos recompor as florestas, principalmente das margens das nascentes e rios; proteger o solo, evitando sua compactação e a erosão; e, sobretudo aumentar a infiltração da água nos solos para que nossas nascentes possam se recuperar.

fotos: FLávia Rocha | 360

A água também é fundamental para a maioria das atividades econômicas. Da agropecuária às indústrias, passando pelo turismo e chegando à geração de energiam sem água a economia do país sofre pesados prejuízos, podendo entrar em colapso.

* A represa de Chavantes, onde os rios Itararé e Paranapanema se misturam. Acima, vista do Morro do Querosene. Abaixo, a Ponte Pensil. Níveis mais baixos a cada ano *

menor do que o esperado para esta época do ano, pois normalmente neste período os reservatórios estariam cheios por conta das chuvas de verão. No entanto, as chuvas não ocorreram conforme o esperado e a capacidade geradora poderá ser comprometida nos próximos meses, pois há uma redução natural das chuvas na área da bacia do Paranapanema nos meses de inverno. A variação da distribuição das chuvas ao longo dos anos é um fenômeno mais ou menos normal. No entanto, as consequências desta variação têm sido observadas com maior frequência e intensidade nos últimos anos. O primeiro fator apontado como responsável por isto está relacionado às mudanças climáticas, observadas em várias regiões do planeta, em intensidades diferentes.

O segundo, e mais próximo de nós, diz respeito às mudanças na cobertura do solo.Como a substituição da vegetação natural por áreas agrícolas, pecuária, urbana e com infraestruturas, como estradas asfaltadas. Nesse cenário, as taxas de infiltração das águas das chuvas diminuíram muito, enquanto o escoamento superficial aumentou demais. Quando a água da chuva infiltra devidamente, devagar, ela abaste os lençóis freáticos, que ficam sob os rios, e na sequência volta à superfície através das nascentes, que formam os córregos, que sua vez formam os rios. A infiltração permite que os rios mantenham níveis seguros de água, mesmo em época de seca. Conforme a agropecuária e as cidades foram se ampliando, na maioria das áreas sem os devidos cuidados com a manuten-

Essa tarefa cabe a todos. Desde o cidadão, que deve manter uma parte do quintal de sua casa permeável, coletar água das chuvas, reduzir o desperdício, evitar a contaminação e a poluição dos corpos d´água, até quem vive na área rural, que deve fazer terraços em nível, descompactar o solo, usá-lo de acordo com sua capacidade, manter a reserva legal e plantar as matas ciliares ao redor dos corpos d´água. Cada um tomando consciência de seu papel, poderá auxiliar o poder público a criar políticas adequadas para gestão e proteção da natureza de maneira efetiva. E, quando isso acontecer, o risco de ficarmos sem água e sem energia reduzirá bastante. *engenheiro florestal, livres docente e professora da UNESP - Ourinhos, membro do movimento pelo Rio Pardo Vivo


8 • cidadania

Santa Massa investe em artistas nacionais ainda desconhecidos do grande público

Promover a cultura é descobrir o Brasil *Flávia Manfrin

* O projeto Sotaques do Brasil traz artistas reconhecidos no meio das artes ainda não são conhecidos do grande público. São 14 episódios com artistas da música de vários pontos do país, onde cada um deles recebe um convidado, o que torna ainda mais rico o contato com a grandeza da música brasileira. No primeiro episódio, que estreou em 11 de maio, o maranhense Tião Carvalho, mestre em música e danças brasileiras, recebeu o alagoano Sapopemba. A Santa Massa é a principal patrocinadora do projeto que está no ar *

O mundo é uma ervilha. Estava eu checando meu Instagram quando vejo um novo projeto cultural envolvendo o grande amigo Tião Carvalho, nobre da música, da dança e da cultura brasileira. No rodapé do anúncio do programa Sotaques do Brasil, estrelado por vários artistas de diversos pontos do país, chamou minha atenção uma marca que conheço bem, afinal é da minha cidade. Ora, como a Santa Massa descobriu essa riqueza chamada Tião Carvalho? Não demorou para eu conseguir o contato dos três pilares que colocaram em pé o projeto que dá foco a artistas que merecem e devem ser conhecidos do grande público. O departamento de marketing da Santa Massa, comandado por Nicanor Guerreiro Filho, o produtor cultural Sergio Mendonça, sócio e diretor da Pôr do Som, gravadora paulistana dedicada a artistas de grande importância da música brasileira, e Flávio Barbosa, diretor da AFAF Consultoria, que atende empresas dispostas a usar as leis de incentivo à cultura –a federal Lei Rouanet e a estadual chamada PROAC. “Vimos nesse projeto uma riqueza e diversidade cultural muito grandes, uma realidade brasileira de muitos músicos e compositores regionais de extrema qualidade e que na maioria das vezes não conseguem divulgar o seu trabalho e serem conhecidos pelos brasileiros”, diz Guerreiro. O projeto foi apresentado por Barbosa, que trabalha sistematicamente no atendimento a empresas, procurando alternativas que estejam alinhadas com suas diretrizes. “Identificamos os indicadores e que tipos de projetos são adequados para cada cliente. O Sotaques do Brasil é um projeto que casou bem com a ideia para a Santa Massa que tivesse transmissão em TV fechada ou aberta”, explica o diretor da AFAF.

artístico, por críticos, acadêmicos e músicos renomados. Sergio Mendonça, nos conta como foi a criação do programa: “A proposta deste projeto é valorizar e difundir os artistas que trabalham com a cultura popular brasileira”, diz o produtor, destacando que no processo de seleção, além da qualidade musical, foi levado em conta fatores como a diversidade de ritmos, a distribuição geográfica, influências dos artistas e ritmos da cultura popular. A série traz artistas de São Paulo, Maranhão, Pernambuco, Bahia, Minas Gerais, Alagoas e Amapá.

Com um total de 14 episódios, Sotaques do Brasil está sendo transmitido por canais a cabo. Com duração de 15 minutos cada, vão ao ar toda segunda-feira, às 18h45, com reprises programadas pelos canais. A cada episódio, o programa dá voz a um músico de diferentes regiões do país. Esses, por sua vez, apresentam um convidado, duplicando a oportunidade do público ter contato com a música e a obra de artistas que nem sempre têm espaço na tradicional grade de música de qualidade questionável das emissoras de rádio e programas de TV. Se por um lado são quase desconhecidos do grande público, os artistas contemplados em Sotaques do Brasil têm uma trajetória consolidada e são bastante reconhecidos no meio

Sotaques do Brasil está sendo exibido no Canal Music Box Brazil e algumas outras operadoras em algumas cidades e estados brasileiros. “E estamos em busca de parcerias para a inserção dos programas em outros canais e plataformas de streaming”, informa Mendonça, que avalia muito importante que empresas que podem destinar recursos a projetos contemplados pelas leis de incentivo fiscal apostem em artistas importantes da nossa cultura. “A Santa Massa é uma empresa que acreditou no projeto e na música popular brasileira, nos permitindo viabilizar um documento de grande importância para a cultura popular brasileira, valorizando artistas e ritmos que não estão nos grandes veículos”, avalia o produtor. Além de Sotaques do Brasil, a Santa Massa mantém já há alguns anos, apoio a projetos de formação cultural e esportiva de Santa Cruz do Rio Pardo,


* Desde 2016 a Santa Massa destina parte de seus impostos ao patrocínio de projetos culturais e esportivos. Também são contemplados projetos cidade, como a Orquestra de Câmara e Formando Talentos, de futebol *

onde está sediada fábrica. “Iniciamos esse trabalho em 2016 com o apoio à Feira do Livro do Colégio Camões, e depois foram surgindo outros. Atualmente, patrocinamos a Orquestra de Câmara de Santa Cruz do Rio Pardo, a Orquestra Sinfônica Nacional de Ourinhos e o CAS Talentos Brasil, entre outros projetos culturais e esportivos, afirma Guerreiro. Para realizar esse trabalho, vale a pena ter um parceiro que procure projetos que cumpram requisitos básicos, como a qualidade dos projetos e responsabilidade de seus produtores, além de identidade com a marca. Além de trabalhar com um portifólio de projetos previamente selecionados e ter habilidade de identificar outros projetos no mercado, a consultoria prestada por empresas como a AFAF tratam de todas as questões referentes a documentação, aplicação dos recursos e negociação de reciprocidades de exposição de marcas, facilitando bastante o trabalho das empresas. Os resultados, como em todo empreendimento, chegam rápido e são altamente positivos, quando se escolhe bons projetos. Sotaques do Brasil já soma elogios da crítica especializada: “Com redação e entrevistas realizadas pelo jornalista Sérgio Fogaça, a série promete entreter e ensinar bastante sobre uma música rica, diferente, suingada, poética, vasta e única, fazendo jus ao país da qual faz parte.”, escreveu o crítico Carlos Bozzo Junior, no blog Músicas em Letras, da Folha de S. Paulo Info: Sotaques do Brasil. 14 episódios Segundas às 18h45 Reprise terças às 06h45 MUSIC BOX BRAZIL– NET: 123 / NET HD: 623 / OI TV:145 Até 22 de junho

Tião Carvalho, mestre das artes Além de composições de grande poesia como “Nós’”, imortalizada pela cantora Cássia Eller, Tião Carvalho fundou duas bandas que marcaram o cenário musical paulistano nas décadas de 80 e 90, como a Mexe com Tudo, que revelou artistas de grande renome no circuito musical, como Toninho Carrasqueira, Toninho Ferragutti, Swami Junior e Virgínia Rosa, e a Banda Mafuá, que revelou a cantora Vanessa da Mata. Paralelamente, o artista desenvolveu uma carreira solo bastante respeitada pela crítica e pelo público.

“Eu sou Tião Carvalho. Sou um músico, dançarino, compositor. Sou um cantor que gosta de cantar coisas do Brasil e coisas brasileiras de raízes’, apresenta-se Tião Carvalho, em Sotaques do Brasil. Maranhense de Cururupu, Tião seguiu para São Luiz ainda menino, onde sua musicalidade, que é de família, dos avós e pais, ascendeu, como ele diz no programa. “No Maranhão tem todo um contexto especial de fazer música. O Bumba meu Boi, o Tambor de Criola, Dança do Baralho, Cacuriá, todas as infinidades de cultura, uma riqueza muito grande”, explica o artista em Sotaques do Brasil. Ainda muito jovem, o maranhense se mudou para o Rio de Janeiro, em 1979. Mas foi em São Paulo, para onde ele se mudou logo no início dos aos 80 que Tião se consagrou um respeitado artista brasileiro, tanto por sua obra, como cantor e compositor, quanto por seu trabalho em torno das artes brasileiras, envolvendo canto e dança.

No campo da dança e das tradições da arte brasileira, Tião Carvalho é fundador do Grupo Cupuaçu de Danças Brasileiras e da Festa do Bumba Meu Boi que faz parte do calendário cultura de São Paulo, que acontece três vezes por ano no Morro do Querosene, bairro da zona oeste da capital onde vivem muitos artistas, vizinho do Butantã e da USP. A festa acontece em datas que festejam o nascimento (janeiro), o batizado (São João) e a morte (novembro) do boi e atrai grande público local e turistas interessados em conhecer as festas tradicionais brasileiras. Tião Carvalho também é um educador reconhecido por comunidades e organizações dedicadas ao desenvolvimento de atividades de inclusão social através da arte. Não à toa, é chamado mestre! Conheça sua obras em canais on line de música, como Spotify e You Tube.


10 • acontece:

coronavírus

imagens: pixabay

Por que a empatia é fundamental para contermos a epidemia

* O Coronavírus continua atingindo populações em todo o planeta, inclusive de maneira reincidente. Enquanto não houver vacina e ela possa possa ser aplicada

em grande escala, indiscriminadamente, teremos que viver evitando o vírus altamente transmível. A responsabilidade é individual e não pode ser abandonada *

Não é exagero. Não é alarmismo. O coronavírus veio para ficar. Enquanto não houver vacinas, por sua elevada transmissibilidade, ou seja, por ele “pegar” facilmente, ou nos isolamos ao máximo agora, tomamos as medidas higiênicas básicas de lavar as mãos e não as levar ao rosto e usamos máscara sempre ou vai demorar muito para podermos voltar a uma rotina minimamente parecida com a que tínhamos. Já faz mais de dois meses que foi determinado que devemos ficar em casa, sem beijar ou abraçar ninguém. Nem mesmo nossos parentes. Também não devemos ficar a menos de 1,5 metro de distância das pessoas, nem promover agrupamento de pessoas, mesmo que achemos que estão descontaminadas. Não tem como saber, por várias razões que já foram bastante explicadas. Quem não entende, que pelo menos, acate. Devemos fazer isso pelo bem coletivo. Colocar a comunidade em primeiro lugar. Entender que um sistema de saúde que fique lotado de doentes cai acabar provocando mortes que podem ser evitadas. E ao pensar nos outros em primeiro lugar, temos finalmente a prática da empatia. É a empatia também que nos convence a usar máscaras o tempo todo e que estivermos fora de casa. E também quando morarmos com muitas pessoas no mesmo lugar. Já foi explicado que quando a pessoa tem o vírus, usar máscara diminui o risco de passar para outras pessoas. Ou seja, eu preciso pensar que posso estar contaminando o outro, mesmo sem nenhum sintoma da doença. Quando a atitude é em função do outro e não de nós mesmos, estamos tendo empatia. Muita gente está achando que sabe mais do que médicos e cientistas. Acredita que por não ter nenhum sintoma, não representa nenhum perigo para os outros. Isso não é verdade. Isso é apenas uma forma egoísta de tentarmos manter hábitos que no momento precisam ser deixados de lado. Não podemos fazer reuniões de amigos, nem de pequenos grupos. Não devemos promover almoços ou churrascos. Ninguém consegue controlar o contato em situações como essas. Vale lembrar que a doença pode de-

morar 14 dias para se manifestar. E que muitos a transmitem sem apresentar sintomas. Por isso faz-se isolamento social. O convívio com pessoas de fora da família só deve ocorrer em caso de necessidade. Quem trabalha em supermercados, farmácias, com saúde e em outras empresas onde a produção não pode parar, como o setor de alimentos, por exemplo. Fora isso, devemos pensar em todos e deixar de lado nossos hábitos e vaidades que podem ficar para depois. Diante da resistência das pessoas, inclusive muitas que podem perfeitamente fazer o isolamento social sem prejuízos financeiros, a empatia está sendo obrigatória. O uso de máscaras, que poderia perfeitamente ser espontâneo,

* Em casa, se oonvive com mais pessoas. No trabalho. Para praticar esportes,ir num evento formal ou apenas para fazer uma caminhada. Discreta, descolada ou fofa. Não importa a ocasião e o estilo. As máscaras vieram para fazer parte da nossa vida por um bom tempo. Então, em vez de resistir, divirta-se com essa novidade *


* As máscaras caseiras tornaram-se uma alternativa à incapacidade do mercado suprir toda a demanda com máscaras cirúrgicas. Com 3 camas de tecido, devem ser lavadas e mantidas de molho em água com 1% de água sanitária, secar ao sol e ser passada a ferro dos dois lados. Para colocar, usar as alças laterais e trocar a cada duas horas. Uma vez usada, deve ser dobrada e colocada em embalagem plástica, fechada, até que seja lavada. É muito importante não contamiar a máscara colocando a mão no meio dela para ajustar *

agora é regra. Quem não usar quando sair às ruas, pode ser multado e até mesmo preso. O mesmo pode acontecer com o isolamento, que tem ajudado a evitar uma situação desumana no atendimento dos hospitais, mas está aquém do necessário, como mostram os dados oficiais. Não se trata de praticar uma “ditadura” como insistem os que preferem viver na mais pura ignorância. Trata-se de garantir o cumprimento mínimo de uma conduta cidadã. Ninguém precisa ir à academia ou ao salão de beleza. Muito menos aos cultos religiosos. Basta um pouco de clareza para isso. As academias podem promover aulas on line e cobrar suas mensalidades normalmente sem colocar as pessoas em risco. Não é porque temos um presidente que contraria todas as normas mundiais de saúde, lançando

Sta Cruz no controle

O secretário de saúde Diego Singolani, está à frente do combate à epidemia em Santa Cruz do Rio Pardo. Com o apoio do prefeito, que é um médico renomado, age com base em prevenção, estrutura hospitalar e transparência, todos os casos estão sob controle Em Santa Cruz do Rio Pardo, cidade paulista e portanto, onde o isolamento está em vigor até 31/05 e o uso de máscaras em toda área pública (o que inclui ruas e calçadas) é obrigatório, sob pena de multa em dinheiro e até prisão, a prefeitura tem se esmerado em cuidar de todos os aspectos para minimizar a incidência do Covid-19 e tratar com eficiência os que são acometidos pela doença. Todos os dias, o prefeito, que é um conceituado médico, apresenta um boletim sobre a doença na cidade, ao lado do secretário de saúde do município. Eles informam como está a situação, as medidas mais recentes e, ainda, respondem a todas as perguntas, sugestões e críticas da população. Com segurança e competência, adoram medidas tão logo os problemas se apresentem, além de terem se precavido com uma intervenção na Santa Casa da cidade, para que estivesse em condições de atender a população. Agem com timing, como se costuma dizer sobre quem faz as coisas na hora certa. A Fila Única, que coloca todos os usuários da saúde do município em pé de igualdade, independentemente de ser usuário do SUS, ter plano de saúde ou pagar pelo atendimento médico e hospitalar, foi adotada desde o início da epidemia. Todos os casos que podem indicar Covid-19 seguem para o hospital, enquanto todos os demais são atendidos na UPA da cidade. Após dois meses de controle da epidemia, a cidade segue com êxito em todos os tratamentos e sem nenhum óbito graças a um protocolo que inclui internação imediata, exames sofisti-

mão decretos autorizando essas práticas que se deve sair correndo realizá-las. É a sua saúde, a de seus familiares, dos funcionários dessas empresas e de todos os que vocês têm algum contato que é colocada em risco. Vale destacar que muitos desse hábitos que nos estão sendo impostos pelos órgãos públicos que têm o dever de cuidar de nossa saúde, vieram para ficar. Se não para sempre, por um bom tempo. Lavar as mãos sempre nos foi ensinado. Mas acabamos tocando em tudo ao nosso redor sem cuidar de esterilizar nossas mãos. Água e sabão em casa, álcool gel na bolsa, tudo deve ser esterilizado. O mesmo vale para bolsas, sapatos e outros acessórios que colocamos no chão, em mesas e outros locais onde todo mundo toca. Limpá-los com mistura de água com água

sanitária é algo a ser feito sempre, não apenas agora. A mistura é simples: para cada 100ml de água, 10ml de bactericida. O mesmo se aplica aos alimentos que trazemos do mercado. Não devemos guardar sem limpar. Nem agora, nem nunca. O uso de máscaras também vai durar muito tempo. Portanto, em vez de reclamar, usar errado, colocar a mão na área do nariz e da boca, faça uma bela coleção. Atenção às 2 ou 3 camadas de tecido, à higienização adequada e à troca a cada duas horas. Se você adora consumir, tenha uma para cada ocasião. E se precisa de uma renda extra, pode produzí-las em escala e vendê-las. É o melhor remédio!


12 • bem

viver

Todo dia é Dia da minha mãe Faz 10 anos que minha mãe tem Alzheimer, ela está com mais de 90. Dos três filhos, eu sou o único que mora na mesma cidade que ela, em São Paulo. Quando tem alguma emergência, algum problema grave, meus irmãos me socorrem, mas no dia a dia, quem administra e cuida da vida da minha mãe, quem organiza a vida dela, sou eu. São as cuidadoras, exames laboratoriais, a cabeleireira, manicure, pedicure, as compras, as contas, enfim. Você vai me perguntar, você faz isso com prazer? Não. Não há um prazer diário em fazer isso. Mas a minha sempre me olhou com muito amor. A minha vida inteira. Então é assim que eu olho para ela hoje. Com esse amor que ela me ensinou e com esse olhar que todas as vezes que eu chego na casa dela olha para o meu.” Mario Benedito Rocha de Andrade, o Marinho, filho de dona Alda

A fascinante rotina de quem passa a cuidar da própria mãe

Na vida de Mario Benedito Rocha de Andrade, Eliane Assis Soret e Cibele Fleury Moraes, o dia das mães é realmente todos os dias. Cada um na sua casa, os dois caçulas das mamães Alda Rocha e Maria de Fatima Moraes, Marinho e Cibele, respectivamente, acompanham bem de perto a rotina diária de suas mães, que hoje requerem cuidados especiais. No caso de Eliane, elas moram juntas, há quase duas décadas. Viúvas, elas criaram Francinni, neta da dona Zoé. Em comum, esses filhos têm a rotina de quem assumiu o papel de cuidar da vida de suas mães. E nos falam como isso acontece. Marinho é santa-cruzense, mudou-se com a família para São Paulo quando ainda era adolescente, e sempre esteve próximo de mãe. Mora no mesmo bairro, a poucas quadras de sua casa e está sempre com ela. Alda está prestes a completar 92 dois anos neste mês de maio e vive na companhia de cuidadoras, sem perder de vista sua essência, garantida pelo filho, que trata do bem estar materno. “Meus irmãos moram longe, em outras cidades, então cuido de tudo que envolve a vida dela, que tem Alzheimer há mais de 10 anos”, diz Marinho. Estar sempre disponível e acompanhar o dia a dia de dona Maria de Fátima também faz parte da rotina da advogada Cibele Fleury. Todos os dias ela visita a mãe e toma as providências necessárias para tornar o dia dela mais alegre, ameno e bem resolvido. “Faço o café da tarde pra ela. Pergunto como está. Vejo se precisa de alguma coisa. E quase todos os dias eu vou com ela no quintal regar as plantas. Às vezes ela quer sair para algum lugar então passeio com ela de carro. E às vezes ela quer andar a pé, então vou junto, dar uma volta no quarteirão. Devagar, vendo as coisas, conversando”, diz Cibele.

O caso de Eliane só difere pelo fato de morarem na mesma casa. Há cerca de dois anos, dona Zoé, de 88 anos, teve um AVC e passou a demandar cuidados o tempo todo. “Meu comprometimento é em zelar para que seus dias sejam os melhores possíveis dentro dos seus limites”, explica Eliane. Quando retribuir é receber – O que percebemos na conversa e nos depoimentos de nossos entrevistados, é que essa dedicação, por mais que possa ocupálos e tirá-los de suas próprias atividades, os enche de uma delicada satisfação. “Ela nunca quer que eu vá embora. Sempre que falo que preciso ir ela reclama. Teve um domingo que almoçamos e depois eu disse que estava cansada que ia pra casa deitar. Ela não quis falou para eu ficar e deitar com ela. Eu fiquei. Deitei ao seu lado na cama e vi quando ela adormeceu. Eu não consegui dormir direito fiquei olhando ela e pensando em quando eu era criança. Quantas vezes ela cuidou de mim. Quantas coisas passamos e vivemos. Depois de um tempo ela acordou, perguntou do café. Fui lá fazer. E assim foi indo o dia conversando e ouvindo músicas e até dançando”, conta Cibele. Marinho e Eliane também deixam evidente a reciprocidade que sentem em cuidar de suas mães. “As mãos que tocam piano desde criança já não conseguem mais a mesma melodia, mas garanto, mesmo com dificuldades, ela consegue fazer a melhor canção de toda minha vida”, afirma Eliane.

foto: acervo pessoal

“Eu e ela ela e eu. Quis vida que ficássemos mãe e filha viúvas, com uma diferença de pouco tempo. Desde então, uma cuida da outra e nós juntas cuidamos de todos. Mamãe teve um AVC, há quase dois anos. Apesar de estar bem, é um progresso lento. Estou aprendendo cada dia mais a ser mãe da minha mãe. E espero ter muito tempo para continuar aprendendo, cada dia, um novo aprendizado. Te amo minha mãe.” Eliane Assis Soret, filha de dona Zoé, na foto com a filha (e neta), Francinni

foto: acervo pessoal

Também crescemos ouvindo que Dia das Mães é todo dia. Numa desajeitada forma das mães dissimularem a satisfação de terem um dia só para elas.

foto: acervo pessoal

A coisa mais comum que a gente ouve dizer é que mãe é uma só. Que nada se compara ao amor de mãe. "Minha mãe é a melhor do mundo.", "A minha é a mais bela.", costumamos dizer. Como se explica esse vínculo que nos torna tão ligados a uma pessoa?

“Eu quero ver a paz no sorriso da minha mãe. Quero ver ela dançando na cozinha, músicas alegres. Quero ver ela mexendo no quintal e falando da importância da natureza. Eu quero ver isso nos olhos da minha mãe, sempre. Nos últimos anos, estive sempre perto dela e cada dia é um aprendizado. Cada dia é uma emoção diferente. É muito bom estar perto de você, mãe. Eu te amo pra sempre, você é a minha razão de viver. A minha motivação.”

Cibele Fleury Moraes, filha de dona Fatima


13 • drops

Ela e eu

Botucatu_ Fiscais no Comércio Ciente da eficácia Funcionando com sistema de vendas drive-thru desde o início de maio, o comércio de Botucatu tem sido fiscalizado por uma equipe de 40 pessoas, que organizam o estacionamento dos veículos e orientam o atendimento dos lojistas. Para reforçar um comportamento correto por parte do público e dos lojistas, que devem estar sempre usando máscaras, um grupo de representantes da Associação Comercial e da Câmara dos Dirigentes, Sindicato do Comércio e Sindicado dos Funcionários do Comércio percorreram lojas do principais corredores comerciais da cidade, orientando comerciantes e distribuindo máscaras aos consumidores.

Ela me fez. Querendo ou não, me fez. E me fez direitinho. Com pés, mãos, cabeça, coração e todo o resto do corpo. Ela me fez também com alma. E com capacidade para pensar, agir, criar. Ela me acolheu com tanto carinho. Ela me carregou desde o começo. Dividiu tudo comigo. Eu pesei. Eu lhe tirei o sono, eu lhe causei dor e estranheza, antes mesmo que nossos olhos pudessem se espelhar, um no outro. Eu um dia a fiz quase explodir de dor. E deixei-a sangrando ao nascer. Ela mal pode respirar, descansar depois de me por no mundo. E lá estava eu, sugando seu corpo nem sempre repleto de leite. Eles podiam estar feridos, mas ela não me negava o mais perfeito alimento da história da humanidade: o leite materno. Essa jornada de me alimentar de seu próprio leite não era a única coisa que eu exigia dela. Eu chorava a cada incômodo. De dia, de noite. E lá estava ela, me atendendo.

Santa Cruz _ Comércio on line Como noticiado em abril, a Associação Comercial de Santa Cruz do Rio Pardo lançou uma plataforma gratuita para seus associados comercializarem seus produtos e ou serviços durante o isolamento. O consumidor encontra 25 segmentos de produtos e serviços em oferta no site www.acecomvoce.com.br

O tempo foi passando e ela sempre ali, me servindo de alguma forma. Corrigindo meus erros, amparando meus passos, alimentando-me, limpando-me, enfeitando-me. E orando por mim, sempre.

imagens: Pixabay;com

Um dia eu cresci e fui viver a minha vida. E mais uma vez ela foi capaz de me dar muita coisa. O entendimento, o apoio, o aplauso, o incentivo e o colo, o eterno colo que só uma mãe pode dar.

O mês de maio traz muitas festas em torno das mães. O segundo domingo do mês é o dia dela. Assim como o dia 13 é o dia da mãe de todos nós, Maria. Não à toa costumamos dizer: “ela foi uma mãe para mim”, quando alguém nos trata tão bem, nos ajuda de uma maneira excepcional. Mãe, mamãe, mama, manhê... é a melhor pessoa do mundo. A

Avaré_ Fiscais no Comércio A o fiscalização pública de Avaré recebeu 800 denúncias sobre estabelecimentos com funcionamento irregular na cidade, descumprindo as determinações do governo estadual sobre restrição , uma das medidas adotadas pela administração municipal no combate à proliferação da Covid-19 Prorrogada até 31 de maio, mantém a determinação de manter os estabelecimentos fechados para evitar o agrupamento de pessoas. Segundo o Departamento de Fiscalização da prefeitura, os locais que infringem a regra são vistoriados por fiscais. Se nenhuma medida for tomada, recebem uma notificação e, caso não seja adotada, é feita a suspensão do alvará de funcionamento. Dentre os 800 denunciados, 60 comerciantes foram notificados e 4 estão com o alvará suspenso, sendo passíveis de multas para voltar a funcionar. A multa diária é de mais de 17 mil reais. Fone (14) 3711-2579. Santa Cruz_ Programa Enfrente! O Sebrae em parceria com a Associação Comercial e Empresarial de Santa Cruz do Rio Pardo lançou o Programa Enfrente!- Ações para enfrentar a crise. A ação inclui encontros virtuais e ao vivo onde empresários têm acesso a informações sobre inovação na vendas, proteção do caixa da empresa, e negociação com clientes e fornecedores. As aulas ocorrem em 5 módulos com 2 horas por tema. O Programa Enfrente está agendado para 25 e 28 de maio às 19 horas. Mais informações no site da associação. E Inscrições no link: https://bit.ly/InscricaoProgramaEnfrente

imagens: divulgação

Botucatu_ Artesãos fazem máscaras Os artesãos da Casa do Artesão, Associação dos Artesãos e Associação dos Artesãos do Jardim Peabiru, de Botucatu, produziram 550 máscaras de tecido para serem doados aos usuários do Transporte Coletivo da cidade. A ação é voluntária e coordenada pela Secretaria Adjunta de Turismo. E não pretendem parar por aí. Estima-se que outras 5 mil máscaras sejam produzidas. As máscaras são reutilizáveis, de uso individual, e devem ser higienizadas após duas horas de uso.

Botucatu_ Operação Migrante Cientes da necessidade de pessoas em situação de rua e da chegada de frentes frias, a Assistência Social e a Guarda Civil de Botucatu tratam de por em prática a Operação Migrante, ação que recolhe moradores de rua e os encaminha para o Espaço Acolhedor, onde podem tomar banho, receber refeições e ter um local adequado para dormir. Este ano, a Operação Migrante foi adaptada em razão da pandemia do coronavírus. Por isso, além do Espaço Acolhedor, foi montada uma estrutura no Ginásio Esportes da cidade, permitindo acomodação individual dos acolhidos. Inicialmente, o Ginásio atenderá cerca de 30 pessoas, mas o espaço poderá ser ampliado se necessário.

A Operação Migrante acontece em Botucatu até setembro, quando termina o inverno. Quem quiser colaborar ou indicar pessoas em situação de rua, pode ligar para a Guarda Municipal, no telefone 199.


14 • meninada

Quarentena Por Quê? Alvinho, sempre muito observador e atento às palavras, sabia o que eram uma dúzia, uma dezena, uma centena, um século, um milênio e, por isso, ficou intrigado quando ouviu na TV: “não sabemos quanto tempo irá durar essa quarentena”. Se uma dezena é sempre 10 dias, por que uma quarentena pode não ser 40 dias? Pai! Explica isso aí, por favor! Pingo, que está sempre atento quando Alvinho pensa em voz alta, arregalou ainda mais os olhos e levantou ainda mais as orelhas para escutar a explicação do pai: “Na quarentena, as pessoas sadias ficam proibidas de sair de casa”... As pessoas sadias? Alvinho não se conteve com o que lhe pareceu uma coisa muito errada, mas desculpou-se porque sua avó o havia ensinado a não interromper uma pessoa que está falando: “quando um burro fala, o outro abaixa a orelha”, dizia séria com um sorriso camuflado. Au! Au! Pingo também não se conteve e latiu feliz com a intervenção do Alvinho, mas logo abaixou as orelhas para escutar a explicação do pai.

Ache as 20 Diferenças

artes: Sabato Visconti

“Sim, pessoas sadias que possam ter tido contato com alguém com uma doença transmissível, como essa Covid-19. Muitos séculos atrás, a ciência sabia que algumas doenças eram transmitidas de uma pessoa doente para outra sadia, mas não sabia como. Foi uma época de medo do desconhecido, de superstição, acreditava-se que a transmissão era feita por demônios que entravam nas pessoas. Até os animais sofreram com isso. Diziam que os gatos pretos eram bruxas que se transformavam em animais”. Pingo abaixou as orelhas outra vez, triste, em respeito aos gatos e deve ter pensado: quanta ignorância. “Como não se sabia o período de incubação da doença, instituiu-se a quarentena, sempre de quarenta dias e o nome ficou, mesmo hoje, para doenças em que o período de incubação não é de 40 dias”. Pingo não sabia se estava alegre, ou triste, mas como é otimista, ficou alegre e latiu: Au! Au! 40 pode ser 50, mas acho que será... 25! Auuuuu! O pai antecipou-se quando viu Alvinho em dúvida: “Incubação e Isolamento ficam para o próximo 360.” respostas_1- Barba do Pingo. 2- Nome no pote de água. 3- Antena do celular. 4- Marca do telhado. 5- Cor da borda do tapete. 6- Nariz do Pingo. 7- Osso da cachorrinha. 8- Patinha traseira da cachorrinha. 9- Laço da cachorrinha. 10- Letras do ar condicionado. 11- Detalhe da persiana, na janela do Buldogue. 12- Cor da capa do livro. 13- Ponteiro do relógio. 14- Rabo do Buldogue. 15- Olhos do cachorrinho menor. 16 – Ração do cachorrinho. 17- Tomada do ventilador. 18- Planta no vaso. 19- Cor do vaso. 20- Língua do cachorrinho.




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