8ª Edição Adriana Chiari Magazine by Adriana Chiari Magazine

O GUIA DA MULHER Nº

Ana Cardoso

Conheça a história inspiradora de Ana Cardoso, jornalista, socióloga e escritora do best seller “A Mamãe é Rock”

Autismo

a falta de entendimento do assunto e o julgamento errado

GrÁvidas com estilo!

Quem disse que não dá para se vestir bem na gravidez?

Dizer sim, dizer não! Impondo limites e a relação saudável entre o sim e o não na educação dos filhos

Bater papo não é uma opção! O seu filho não se perde na rua, se perde dentro de casa

Compulsão quando o desejo não encontra repouso

Renata conta a história do nascimento dos três filhos, as três separações e como ainda acredita que a separação pode unir pessoas

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STAFF

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Production Fotografia Lufe Gomes (Capa), Daniela Luquini, Giselle Sauer, Heber Barros, Kim Farina, Estúdio Barbarella e Cláudio Fonseca Make up Ariane Alberti e Roseane Shekinah Direção de Arte Ollie Diretora Geral Adriana Chiari

ADRIANA CHIARI MAGAZINE

não se responsabiliza por produtos e serviços em quaisquer mídias comerciais, bem como a responsabilidade de cada conteúdo é inteiramente de cada publicador, no caso de colunistas.

Jornalistas Deyse Carbonera e Marília Maciel Editoras Adriana Chiari e Daniela Luquini Colaboradora Mônica Wouters

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CARTA DA DIRETORA Caras leitoras Mais uma revista para vocês com muito conteúdo para apreciar. Nesta edição, trazemos a família em todas as formas, nos inspirando com matérias sobre os gêneros, conflitos, cobranças, ajustes, responsabilidades e muito amor em cada página a ser lida. Vivemos num mundo moderno em que o monólogo supera o diálogo e as modernidades afastam as pessoas. Viver cada momento é o grande desafio das famílias dos dias de hoje. Vejo a revista como uma grande família juntando as peças de um quebra-cabeça, e a cada edição aumentamos as peças e isso faz com que o jogo se torne ainda mais emocionante. Todos os envolvidos são de extrema importância para que o resultado final seja um lindo quebra-cabeça montado e colado em um quadro de página. Tenho certeza de que vocês irão amar!

Adriana Chiari

REVIEW CAPA 12

Escritora, feminista e mãe. Conheça a história inspiradora de Ana Cardoso, jornalista, socióloga e escritora do best seller “A Mamãe é Rock”, por Marília Maciel

SAÚDE 59

FASHION 50

Dra. Vania Martins fala tudo sobre os tipos de trabalho que podem contribuir para a diminuição da fertilidade feminina.

De volta ao conforto do conhecido, por Carol Aquino

Grávidas com estilo! Confira o editorial Grávidas, por Marília Maciel

O que comer na menopausa e no período? Diminua os efeitos com alimentação! Por Amanda Yitzhak

Adolescentes e a moda, por Thaize de Oliveira

Crianças podem usar saltos altos? Existem riscos? Saiba quando liberar o uso de salto alto para as crianças, por Dra. Ludgera Romor- Henes

BELEZA 64

LIFESTYLE 38

Maquiagem na adolescência pode? Por Roseane Shekinah

As crianças, meninos e meninas, usam cabelos com muito estilo, por Raphael Granconato

Dizer sim, dizer não! Impondo limites e a relação saudável entre o sim e o não na educação dos filhos, por Magda Lizbir Gomes

Ser pai é fazer contas, por Marcos Piangers

Melhores destinos para viajar com as crianças na Europa, por Karla Barbosa

Como investir corretamente seu dinheiro, por Dra. Síbia Keila

Por que não colocar a mão na massa e conhecer os 5 tipos de fermentos e suas diferenças? Por Gesiane Gouveia

EQUILÍBRIO 54

O seu filho não se perde na rua, se perde dentro de casa. Bater papo não é uma opção, por Dra. Bárbara Schneider

COMPORTAMENTO 29

O mundo parou, o chão está tremendo, vem aí uma catástrofe. Estão ligando da escola, por Ana Cardoso

Renata Quintella conta a história do nascimento dos três filhos, as três separações e como ainda acredita que a separação pode unir pessoas.

Compulsão, quando o desejo não encontra repouso, por Katia Kauffman Pessa

A importante tarefa dos pais na vida dos bebês, por Dra. Marcela Pohlmann

Pais, mães e filhos se reinventam para serem eles mesmos pais, mães e filhos na família contemporânea. Espaço vazio na família cheia, por Dra. Brenda Rocco

Gratidão! O bom da vida cabe em nossos braços e abraços, por Jay Neto Etiqueta sem frescura! Visitas ao recém-nascido – Manual básico de Etiqueta, por Hellen Grasso

Autismo: a falta de entendimento do assunto e o julgamento errado, por Dheyse Carbonera

MÃE DE TRÊS Por Renata Quintella Engravidei pela primeira vez aos 29. Tive meu Theo aos 30. Imatura e egoísta que eu era, Theo chegou para me ensinar a ser mãe, a ser melhor. Não foi fácil o nosso reconhecimento, mas foi libertador. Aprendemos a nos amar. Conheci e reconheci nele o amor de verdade, incondicional e eterno. Quando ele tinha 4 anos, seu pai e eu nos separamos. Pouco tempo depois dessa separação, eu estava esperando um bebê do meu melhor amigo, que se tornou meu marido por 6 anos. Em 2009 chegou Levi, no meio de um turbilhão em que estava a minha vida. Sem trabalho e com uma nova estrutura familiar. Levi chegou para amar, para ser amado e para nos ensinar sobre paciência e companheirismo. Levi foi um presente de Deus para o Theo e para nós.

família e os aprendizados dessa época num lugar bem precioso dentro de mim.

No final de 2009, fiz uma cirurgia complicada em que retirei a trompa, o apêndice e o ovário direito. Foi triste ter que parar de amamentar o meu bebê, por conta dos remédios pesados.

Meus outros dois ex-maridos, pais das crianças, se casaram de novo e eu de verdade fico muito feliz por eles. Porque quanto mais gente se amando nesse mundo que vivemos, melhor. E quanto mais pessoas amando os meus filhos, melhor ainda.

No final de 2010, milagrosamente, engravidei de novo. Foi uma mistura de honra e de medo saber que seria mãe de três filhos. Anos antes, fiz uma tatuagem pequena, nas costas, de uma menina e dois meninos de mãos dadas; sem saber, já eram meus filhos. Em 2011, Gaia chegou para se juntar a nós. Num parto difícil, fomos guerreiras. Não queríamos nos separar. Mas graças a Nossa Senhora, ela chegou linda e cheia de graça. Digo que ela é o nosso bônus de Deus. Hoje Theo está com 13, Lei com 7 e Gaia com 5.

Eu acredito que todos os meus casamentos deram certo. Fizemos filhos lindos e fomos felizes. E quando a felicidade juntos acabou, partimos para novos caminhos. Eu digo que amo profundamente meus ex-maridos. Amo e agradeço por tudo o que vivemos. Porque uma vez que amamos alguém, nunca mais deixamos de amá-lo, apenas o amor se transforma. Se transforma em gratidão, em respeito, em querer o bem.

Em 2014 me separei do pai dos dois menores e me vi sozinha com três crianças pequenas. Como dizem os especialistas, a separação pode ser comparada com o luto, tamanha a dor. Por mais que não desse mais, por mais que eu não fosse definitivamente a mulher que meu ex-marido idealizava, foi triste. Neste caso, porque perdi meu melhor amigo de anos atrás.

Hoje, meu tempo é dividido entre trabalhar, cuidar da casa, das crianças, das pessoas do meu Instituto e me cuidar. Tenho muitos amigos e amigas que me ajudam nessa caminhada por vezes solitária. Mas quando a solidão chega, são eles, os meus filhos, os meus amigos, a minha espiritualidade, as minhas lembranças de tudo o que vivi, que me mostram que não estou sozinha.

No total, me casei 3 vezes. A primeira vez, aos 19. Desse meu primeiro marido, com quem não tive filhos, nunca mais soube, mas guardo ele, sua

APRESENTAM

30JULHO DOMINGO

Aberturas dos portões as 16h LOCAL:

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©Claudio Fonseca

SER PAI É FAZER CONTAS Por Marcos Piangers

Neste começo de ano, já foram a rematrícula, os novos materiais, uniformes que caibam nas crianças sem deixar a barriga aparecendo, como estava acontecendo no final do ano passado. Separei uma grana pro lanche, comprei uma mochila nova depois de um ano ouvindo lamúrias. Faltam o transporte escolar, o livro de inglês que ainda não chegou na livraria, e estou considerando cortar a NET, mesmo sabendo que uma viciada em Peppa Pig pode se tornar perigosa com a abstinência. Mas a verdade é que está caríssimo ser pai. Multiplique esses gastos por 12 meses, e esses 12 meses por cerca de 25 anos e teremos calculado o custo de um filho, que deve ser mais de dois milhões de reais, e não estou colocando aí nenhum casamento chique nem os gastos com a lataria do meu carro, nos primeiros anos de direção das crianças. São dois milhões de reais que estou investindo com a esperança de que sejam pessoas brilhantes, mudem o mundo, descubram a cura do câncer. Estou investindo essa dinheirama para ser acordado de madrugada porque as meninas estão

com medo do escuro. Estou pagando pra pegar trânsito no primeiro dia de aula. Estou pagando para ver apresentações de final de ano. Estou pagando por desenhos feitos só com uma cor, onde apareço sem nariz. Estou pagando satisfeito por isso, preciso dizer. Estou pagando esta dinheirama para ser chamado de herói quando mato uma barata. Estou pagando essa pequena fortuna para pegar a bola que caiu no terreno do vizinho e ser aplaudido pelas pequenas. Estou pagando para saber tudo, sobre todas as coisas, e ter respostas para todas as perguntas. Estou pagando até barato por isso. Estou pagando uma pechincha por abraços. Cada abraço de uma menina de três anos me economiza uma fortuna que eu gastaria com psiquiatras. Cada beijo de boa noite me alivia a conta do cardiologista. Cada "eu te amo" me afasta do hospital. É um achado o que estou pagando por tudo isso. Que sorte gigantesca ter achado essa barbada. Que promoção maravilhosa essa de ser pai.

©Lufe Gomes

ESCRITORA, FEMINISTA E MÃE Por Marília Maciel

Conheça a história inspiradora de Ana Cardoso, jornalista, socióloga e escritora do best seller “ A Mamãe é Rock”. Ana Emília Cardoso tem 39 anos, é jornalista, mestre em Sociologia e escritora, além de mãe da Anita (12) e Aurora (4), uma curitibana e uma gauchinha. Nascida em Curitiba (PR), na infância sonhava em ser diplomata. Desde pequena teve interesse por línguas estrangeiras e uma paixão em especial pelo francês, mas a vida a levou por um caminho diferente. Após concluir o curso de jornalismo na PUC-PR, mudou-se para Florianópolis, onde começou sua carreira como jornalista esportiva. Sentia falta de trabalhar em projetos que fizessem alguma diferença na vida das pessoas, então decidiu cursar mestrado na área de Sociologia Política na UFSC. Lecionava Sociologia em Blumenau quando descobriu que estava grávida da primeira filha, a Anita. Teve que parar de trabalhar e fazer repouso. A partir dali grandes mudanças na sua vida aconteceram. “Já na primeira gravidez eu entendi que ser mulher era muito mais complicado do que ser homem.”

Pouco depois seu marido foi transferido para Porto Alegre, onde viveram por dez anos. No começo, viver longe da família foi difícil, mas aos poucos foi se adaptando à nova cidade. Conhecendo pessoas e sendo acolhida, mas o que ela não conseguia entender era o comportamento machista de grande parte dos gaúchos. Feminista assumida, não ficava quieta, estava sempre questionando as pessoas. Em 2010 criou um blog para poder filosofar sobre esses desconfortos, a “Casa de Anita”, onde escreveu por anos e criou um grupo de fãs. Em certo momento, desistiu por causa de haters.

“Pra mim, foi libertador quando, em 2005, o feminismo tornou-se pauta da mídia.” Além do projeto do blog, ela também criou um outro projeto social, chamado Bonne

Chance, em português, ”Boa sorte”, com o objetivo de ajudar financeiramente os migrantes do Senegal que vivem em Porto Alegre por meio de aulas de francês, língua oficial do Senegal. No começo era apenas voltado a um grupo de amigas interessadas em praticar a língua, mas o projeto explodiu na internet e teve mais de 3 mil interessados. Com a mudança para Curitiba, o Bonne Chance ficou aos cuidados da amiga Marjorie Hattge. Ana é esposa do Marcos Piangers, apresentador, colunista e escritor do best seller “O Papai é Pop”, lançado em 2015, pela editora Belas-Letras. No livro, ele relata situações cotidianas com suas filhas, a Aurora e a Anita, e reforça a importância da família. Assim como Marcos, um ano após o lançamento do livro, Ana foi convidada pela mesma editora para escrever o livro de 13

crônicas sobre a maternidade na vida real, “A Mamãe é Rock”, e fez isso com maestria, já que o livro também virou sucesso. “Acho que consegui encontrar o tom certo para abordar os assuntos no livro. A maternidade é um tabu, existe apenas um discurso socialmente aceito. E o meu não estava nesta linha.” A renda arrecadada nas vendas de “O Papai é Pop” foi destinada a diversas instituições de caridade. Uma delas, voltada para crianças com problemas respiratórios, virou o segundo livro da Ana, “Quando Falta Ar”, à venda apenas pela internet. Depois desse ela escreveu “Natal, Férias e Outras Histórias”, e agora faz parte do Canal Bloom, um projeto de educação socioemotiva para mães, pais e cuidadores que promete revolucionar a vida de muita gente. Não duvidamos nem um pouco!

Adriana Chiari - Como será o Canal Bloom? Ana - O Bloom é uma plataforma repleta de conteúdos sobre a primeira infância, até os 6 anos. Lá, você encontra podcasts (programas em áudio para ouvir no celular ou computador), guias infográficos para entender e lidar melhor com determinado assunto, quadrinhos, curiosidades e uma lista bibliográfica para entender cada fase e a dificuldade na educação socioafetiva de uma criança. Por exemplo, cólicas, birras, agressividade, separação dos pais, entre muitos outros. Tudo isso com base em pesquisas científicas. Sua uma das redatoras finais, a que deixa a linguagem bem acessível e divertida para que qualquer pessoa, independentemente do seu grau de instrução, compreenda o conteúdo e possa aplicar em sua rotina. Devemos estrear, para o público, em junho.

Adriana Chiari - Para você, qual o maior desafio quando o assunto é educar? Ana - Eu acredito que o grosso da educação é dado por exemplos. Assim, se eu vivo com um livro na mão, é normal que minhas filhas se interessem por leitura. Se eu cumprimento as pessoas, sou gentil; este será o modelo mental que elas terão. Claro que nem tudo é assim, pois as pessoas são complexas e diferentes, mas muito vem daí, na minha opinião. Os meus maiores desafios pessoais são ensinar elas a dar valor ao dinheiro. Criança acha tudo barato, vocês já notaram? Quero também que sejam gentis e respeitosas com as outras pessoas. Ser gentil é fundamental para criar um ambiente saudável a sua volta e relações construtivas com as pessoas. Adriana Chiari - Em algum momento sentiu medo de ter que deixar a carreira de lado para cuidar das meninas? Ana - Em vários. Eu nunca cogitei não trabalhar mais, nunca sequer fiquei um tempo sem fazer nada. Mas ter um emprego formal, com filhos pequenos, é muito difícil. Porque crianças são cheias de horários, e os trabalhos, não.

Adriana Chiari - Como começou seu envolvimento com movimentos feministas? Ana - Sou feminista desde o dia em que eu percebi, numa pesquisa de campo durante meu Mestrado em Sociologia Política, num assentamento do MST, que as mulheres tinham pouca voz, me pareceram acuadas, no caso específico da região em que eu estive. Aquilo me chocou, porque na minha bolha eu não percebia com tanta clareza. A partir dali não teve volta, passei a identificar uma série de machismos e micromachismos ao meu redor e virei uma militante. Muitas pessoas têm ainda aquela imagem estereotipada da militante feminista feia, peluda e mal-amada. Pois bem, isso está mudando radicalmente no Brasil e no mundo. Eu escrevo em sites feministas (Casa da Mãe Joanna), faço podcasts feministas com amigas, dou palestras, sou a chata do whatsapp, aquela que não tolera piadinhas misóginas, e o principal, sou amiga das mulheres. Estou sempre disposta a escutar e ajudar, sem julgar.

Adriana Chiari - O que mudou na sua vida após o sucesso do livro “A Mamãe é Rock”? Ana - Brinco que todo mundo merece um grande sucesso. Na prática não muda muita coisa, mas dentro da gente nunca seremos os mesmos depois de ter feito algo que reverberou de forma muito positiva. Acho que passei a me sentir mais segura, mas confiante.

©Lufe Gomes

"Eu acredito que o grosso da educação é dado por exemplos. Assim, se eu vivo com um livro na mão, é normal que minhas filhas se interessem por leitura."

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Uma grávida pode, sim, estar elegante, sexy, moderna ou do jeito que ela quiser sair, basta compor o look de acordo com o seu corpo. Os vestidos mais soltinhos, sendo curtos ou longos, são uma das peças-chave, já que você poderá usá-los durante toda a gestação; invista nos que tenham recortes e fendas e você terá um visual mais contemporâneo. Use uma terceira peça, coletes, quimonos, blazers ou jaquetas; além de alongar a silhueta, vão dar um charme especial e a impressão de que você elaborou o look, o que também é bacana.

QUEM DISSE QUE NÃO DÁ PARA SE VESTIR BEM NA GRAVIDEZ? Por Marília Maciel

A gestação é a fase mais encantadora e marcante na vida da mulher, mas muitas terminam achando que nada cabe, que tudo que vestem não lhes cai bem, e deixam a vaidade um pouco de lado nessa fase.

Muitas grávidas têm pavor da combinação legging + batinha, mas esse combo considerado “batido” pode render bons looks quando arrematado com os acessórios certos, como o queridinho tênis branco que provavelmente você deve ter mesmo antes da gravidez, um oxford metalizado ou uma sapatilha de bico fino estilosa. Chapéus, brincos, colares são sempre muito bem-vindos e dão ao look mais personalidade. Batemos um papo com a Fashion Designer e blogueira Laurinha Marinho, mãe da Aurora, de 1 ano e 6 meses. AC - Como você escolhia seus looks? Laurinha - Sempre optei por roupas confortáveis e de tecidos leves, pois grávida sente muito calor. Usava peças básicas e abusava dos acessórios, assim eu conseguia usar as mesmas peças várias vezes trocando apenas os acessórios. Vestidos e saias coladas também ficam fashion e deixam a barriga em evidência. AC - Quais peças você mais gostava de usar? Laurinha - Eu tinha basicamente dois shorts, um preto e um jeans que usava com tudo, além de uma legging que usava com batinhas de cores neutras, o que quebra muito o galho. AC - Como você fazia para, mesmo grávida, não perder o estilo? Laurinha - Pesquisava muito na rede social Pinterest inspirações de looks de grávidas, e nunca deixei de ousar por causa da gravidez, nem de andar no meu estilo.

"Sempre optei por roupas confortáveis e de tecidos leves, pois grávida sente muito calor. Usava peças básicas e abusava dos acessórios, assim eu conseguia usar as mesmas peças várias vezes trocando apenas os acessórios." Laurinha Marinho Siga Laurinha Marinho no Instagram: @laurinhamarinho 19

Siga Milka no Instagram: @milkaelys

"Ă&#x201C;culos, bolsas, brincos, colares sĂŁo sempre muito bem-vindos e dĂŁo ao look mais personalidade."

Uma grรกvida pode, sim, estar elegante, sexy, moderna ou do jeito que ela quiser sair, basta compor o look de acordo com o seu corpo.

ESPAÇO VAZIO NA FAMÍLIA CHEIA Por Dra. Brenda Rocco

Pai, mãe, filhos, avós... família sempre existiu, mas se ao longo da História ela passou por diversas transformações, no último século essas mudanças foram mais rápidas e marcantes. Essas transformações sociais intensas vêm remodelando a estrutura da família. Os membros da família adquirem novos papéis. Pais, mães e filhos se reinventam para serem eles mesmos pais, mães e filhos na família contemporânea. O grande operador da família contemporânea é o fato de que a mulher sai do lugar exclusivo de mãe, passa a estudar, a trabalhar e a disputar com os homens a questão do espaço público, e isso vai reorganizar inteiramente o campo da família. Essa confusão de papéis passa a deixar um espaço malfeito dentro da família, pois a mulher sai para conquistar o mundo, mas o homem não vem para fazer o que ela fazia antes.

No consultório encontro as mais diversas tentativas de preenchimento desse espaço, tais como preencher o tempo dessas crianças com atividades extraescolares, o que muitas vezes causa o stress infantil, porque é natação, inglês, balet, aula de música, às vezes uma arte marcial ou aula particular, enfim… Quase que numa tentativa inconsciente de preencher o tempo da criança, na ilusão de que ela não sinta a falta desses pais. Outra forma é o processo de “institucionalização” da maternidade: as crianças vão cada vez mais cedo para escolas, creches, e os pais chegam cada vez mais tarde em casa. Ou ainda o remanejamento dos papéis dos membros da família, como, por exemplo, a avó virar mãe, o que alivia a culpa nos pais, de que a criança não está com um desconhecido. Mas esquece-se que nesse arranjo a criança é privada do direito de ter a avó exercendo seu papel adequado e passa a ter uma avó incumbida de educar.

Ficou um espaço dentro da família e isso afeta a constituição subjetiva das crianças, e por consequência, crianças mais fragilizadas, adultos mais fragilizados. Em paralelo a isso, há uma espécie de tirania infantil. Ela se alimenta da culpabilidade dos pais em não darem aos filhos o tempo e a atenção que acreditam que eles mereceriam. Tudo isso para dizer que as transformações sociais por si só já construíram um espaço dentro da família contemporânea. A grande dúvida é como remanejar e preencher esse espaço já criado.

Poucas famílias buscam ajuda no consultório antes desse espaço vazio aparecer. Normalmente já chegam com a demanda de haver um espaço e não saberem o que fazer. Como diminuir essa distância? Como preencher esse buraco que se formou?

E a pergunta que não quer calar é: o que fazer? Como atender à demanda da vida contemporânea e à demanda da criança, da família?

Quando uma família recebe a notícia de que chegará uma criança, logo vêm pensamentos, como “precisamos de um carro maior”, “precisamos de dinheiro para a melhor escola ou para mudar de casa”, e com isso misturam-se o desejo, a idealização, a ansiedade e frustrações desses pais, que passam a se afogar em um coquetel de sentimentos que apenas os faz perderem-se ainda mais no papel de pais dessa família. Perde-se tanto que até mesmo se esquece o que é ser criança e o que de fato uma criança gosta ou precisa. E a pergunta que não quer calar é: o que fazer? Como atender à demanda da vida contemporânea e à demanda da criança, da família?

Se a criança for menorzinha, sempre sugiro que se faça um resgate interno de quando você era criança. Parece que os adultos esquecem de como é ser criança. Do que você gostava? O que sua família fazia quando acabava a luz? O que era divertido? Pular elástico, corda, fazer um pão com seus pais, um bolo? Sempre oriento que busque sua criança interna e a traga para brincar.

A primeira proposta que eu faço é que se retome essa aproximação, se tome posse do papel de pai e mãe. O início está em compreender que você é o adulto da relação, logo, é aquele que ensina e cuida dentro dessa relação. É aquele que vai ver as necessidades da criança. O que os filhos mais precisam é da presença dos pais. Não adianta ter um carro maior se você vai precisar trabalhar horas a mais para pagar esse carro. Porque se você perguntar para criança, ela certamente responderá que prefere te ter mais cedo em casa e andar a pé de mãos dadas ou de cavalinho. Não há nesse mundo um brinquedo que alegre mais uma criança do que ela ser jogada pra cima pelo pai e mãe, com a segurança de ser pega por eles, o orgulho de pais heróis. Então, lembre-se, você, como adulto da relação, deve agir como tal.

Certamente os filhos não terão a lembrança de todos os dias em que vocês estiveram juntos, mas lembrarão dos momentos que marcarem positiva ou negativamente. Outro ponto importante é lembrar que os filhos repetem o modelo dos pais. E aí fica um convite para um autoexame. Se você acha que seu filho passa muito tempo na tecnologia, observe se você passa muito tempo na tecnologia. Porque os pais estão sempre querendo ver um último e-mail, uma última postagem da rede social. Será que quando você está com seus filhos você está inteiro naquele momento? Será que no meio de um abraço, de um momento especial você não se dispersa tirando fotos e postando e respondendo aos comentários? Colocando assim a tecnologia também como distanciamento entre vocês?

Mergulhe no universo do seu filho de cabeça, escute as músicas que ele escuta, leia as revistas que eles lê, mergulhe sem medo e com sede de buscar assunto para calar de uma vez esse silêncio que se formou na relação de vocês. Assista aos mesmos programas, navegue junto na internet e lembre-se de que por mais que no momento inicial as dificuldades falem mais alto do que o próprio prazer em fazer essa aproximação, você é o adulto, que existe para não desistir. Com o tempo de aproximação, você conseguirá posteriormente transmitir suas referências de músicas, programas e leituras.

Contudo, o mais importante é dizer que um filho está sempre aberto para os pais, nenhum filho nasce com desejo de se isolar, de se afastar do pai. Pensar o espaço como culpa dos pais não alivia angústias e não resolve, é preciso se observar, compreender seu cenário social e querer fazer diferente, pois mesmo o amor de filho é preciso plantar diariamente.

A diretora da primeira creche da Aurora não era muito objetiva. Às vezes ligava para avisar sobre um princípio de febre e repetia 'mas tá tudo bem' tantas vezes que soava como uma mentira. Como se ela mesma estivesse querendo se convencer daquilo. Desesperador. Deveria ser proibido ligar da escola. Um e-mail, por exemplo, não assusta ninguém. É o melhor canal instituição-família. Pelo bem da saúde cardíaca da mães, mais e-mails e recadinhos na agenda, por favor! E quando a coisa for séria, caso de polícia, ou melhor, de hospital mesmo? Como quando (bate na madeira) a criança leva uma bolada e desmaia, cai da escada e quebra a perna ou tem uma convulsão na aula de ciências? Que tal enviar um psicólogo ao encontro do responsável, medicá-lo e depois conversar? Ou então, as prefeituras terem helicópteros à nossa disposição para este fim? Porque nada pior que uma tranqueira no trânsito quando a gente tem que buscar os filhos na escola com o coração batendo mais de 200 vezes por minuto.

LIGAÇÃO DA ESCOLA Por Ana Cardoso

O mundo parou, o chão está tremendo, vem aí uma catástrofe. Estão ligando da escola. Você não consegue ouvir mais nada e se te perguntarem se você aceita doar os teus órgãos para experimentos científicos em Marte você vai dizer sim. Agora, já, pode levar. Poucas situações deixam mães e pais em tamanha tensão. É tão horrível que a gente atende o telefone já na maior fatalidade: "Sim, sou eu, fala logo, estou indo praí agora", antes mesmo que expliquem o motivo. A saber, na maioria das vezes, banal.

A chance de bater o carro aumenta uns 500%. As seguradoras deveriam nos perguntar: 'A senhora tem filhos? Eles costumam ficar doentes no inverno? Acontece de a senhora ter que buscá-los no meio do experiente? Sinto muito, senhora, mas precisamos fazer um ajuste em sua franquia'. Talvez eu esteja exagerando. A verdade é que a gente tem que confiar na escola e torcer para que nunca aquele número apareça no visor do telefone.

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AUTISMO A falta de entendimento do assunto e o julgamento errado Por Dheyse Carbonera

Em conversa com minha amiga educadora Márcia Mariano, que trabalhou com crianças autistas, percebi tamanha era minha falta de conhecimento a respeito desse assunto. A falta de informação nos leva a fazer um pré-julgamento, muitas vezes errôneo. Por isso dedico este espaço para que possamos entender mais a respeito do tema. Existem vários tipos de autismo, entretanto cada síndrome com sua nomenclatura específica: Autismo Clássico, Síndrome de Asperger, Autismo Atípico, Autismo de Alto Nível Funcional, Perturbação Semântico-Pragmática, Perturbação do Espectro do Autismo. Todas essas palavras e expressões são utilizadas para descrever formas de autismo ou estados relacionados com o autismo. O autismo é uma dificuldade qualitativa que afeta a forma como uma pessoa comunica-se com outras pessoas e relaciona-se com o mundo à sua volta. As pessoas com autismo têm dificuldades em duas áreas principais. Estas áreas são,

“Muitas vezes os professores falavam para eu colocar meus filhos em uma escola especializada, porque eles tinham dificuldade para acompanhar o ritmo da classe. Mas para mim a convivência com crianças não portadoras de autismo ajuda no avanço do tratamento. Os colegas convivem normalmente com meus filhos. Têm carinho, respeito e cuidam deles."

por vezes, chamadas tríade dos desvios qualitativos (da comunicação): dificuldades em compreender e usar a linguagem para comunicar-se nas interações sociais e nas relações com pessoas. Muitas pessoas com autismo têm reações incomuns às sensações como sons, luzes ou toques. Podem ter também dificuldades de aprendizagens, dislexias. Contudo, as pessoas

com Síndrome de Asperger não têm dificuldades de aprendizagem, mas partilham as duas principais dificuldades apresentadas acima. Estudos comprovam que existem mais de 535.000 pessoas com autismo no Reino Unido. Essa síndrome é mais comum nos homens do que nas mulheres. As pessoas com autismo não têm

deficiência física, não necessitam de cadeiras de rodas e a maioria parece igual a qualquer outra pessoa que não tenha. Por isto, pode ser mais difícil para as outras pessoas compreenderem como é ter autismo. O que causa o autismo? Ninguém sabe ao certo qual é a causa, mas existem estudos que apontam possíveis ligações genéticas.

Também pode ser associado com a forma como o cérebro se desenvolveu antes, durante ou pouco após o nascimento. O autismo não é causado por mau desempenho dos pais ou pela educação de uma criança. As pessoas com autismo poderão ter dificuldades em compreender e utilizar gestos, expressões faciais ou tons de voz. Ter dificuldade em responder a perguntas ou em seguir instruções. Repetir o que foi dito. Isto significa “ecolália”. Ter dificuldades em iniciar e manter uma conversa. Usar palavras complexas, mas não compreender o sentido dessas. Falar de um interesse específico que têm sem se aperceberem de que os outros não partilham desse interesse. Algumas pessoas com autismo poderão não desenvolver a fala. Como você pode ajudar? Atraia a atenção da pessoa antes de iniciar uma conversa (por exemplo, dê um toque no ombro da pessoa autista ou diga o nome dela). Utilize um nível de linguagem que a pessoa possa compreender. Fale claramente e use palavras curtas. Utilize imagens para ajudar a compreensão. Dê tempo ao autista para que ele reaja ao que você disse. Considere outras formas de comunicação, tais como a escrita, gestos ou utilize imagens se for necessário. Portadores de autismo poderão ter dificuldades em compreender e expressar as suas emoções e sentimentos de uma forma socialmente aceita. Querer interagir com outras, mas não saber como interagir. Não compreender as regras sociais para diferentes situações. Não querer partilhar atividades com outros e não gostar de conhecer outras pessoas. Para ajudar é preciso que você entenda que o autista pode precisar de algum tempo a sós. Incentive-o a interagir com os outros, talvez treinando certas situações em casa ou na escola; trabalhe no sentido de incentivá-lo à utilização de melhores formas de comunicação. Canalize o comportamento para formas socialmente aceitas. Se a pessoa estiver ansiosa ou aborrecida, procure um lugar sossegado onde ela possa acalmar-se. Por falta de conhecimento, muitos pais não sabem como agir após os filhos serem diagnosticados com autismo. Foi o caso da brasileira Julia Oliveira,

46, mãe de três crianças, sendo duas portadoras de autismo. “Minhas três gravidezes foram muito tranquilas. Morava em uma cidade no interior da Inglaterra chamada Spalding, quando tive meu primeiro filho, João, e com quase dois anos de idade ainda apresentava dificuldades para falar. Resolvi procurar um médico, o mesmo disse que meu filho estava tendo dificuldades para iniciar a falar por causa do idioma”, relata. Segundo o médico, o fato de os pais serem estrangeiros e falarem outro idioma dificultava a criança aprender a falar. Meses após, Julia foi visitar seus familiares no Brasil e lá procurou um pediatra. já que o filho ainda não conseguia sequer falar uma palavra. O pediatra a aconselhou procurar um clínico geral e um neurologista. Dali começaram dois anos de acompanhamento até que João fosse diagnosticado com autismo.

de autismo, aqui no Reino Unido, aconselhou Julia a procurar escolas normais que aceitam alunos autistas com acompanhamento. “Muitas vezes os professores falavam para eu colocar meus filhos em uma escola especializada, porque eles tinham dificuldade para acompanhar o ritmo da classe. Mas para mim a convivência com crianças não portadoras de autismo ajuda no avanço do tratamento. Os colegas convivem normalmente com meus filhos. Têm carinho, respeito e cuidam deles.

Voltando para o Reino Unido, arrasada e triste, Julia começou a procurar ajuda de diversos profissionais para entender a condição do seu filho. Após uma longa triagem e visitas a vários médicos especialistas, a mãe foi entendendo do que se tratava o assunto. Em meio a essa busca Julia engravidou e teve seu segundo filho, Rafael, que também apresentou dificuldade para falar. Procurando especialistas, o diagnóstico foi o mesmo: Rafael também tinha autismo.

A presença dos meus filhos fez com que a escola ampliasse o espaço, criando uma sala específica para atividades que ajudam na educação de crianças portadoras de diferentes necessidades. Meus filhos fazem terapia duas vezes por semana com psicólogo, eles fazem aulas de yoga ginástica. Rafael faz aula de música e culinária, que ajuda muito na evolução dele”, conta a mãe, que sonha em ver seus filhos tendo uma vida totalmente normal. Julia teve outra gestação, a filha Gabriela, que não é portadora de autismo. A irmã ajuda nas atividades e se relaciona muito bem com os irmãos.

Muitos pais optam que seus filhos frequentem escolas especializadas, mas Julia preferiu colocar seus filhos em uma escola normal. Uma organização que ajuda pais com filhos portadores

“Precisamos ter persistência e motivar ao máximo nossos filhos a fazer as atividades. A família é a parte fundamental do tratamento”, conclui a mãe de João, Rafael e Gabriela, que mesmo com uma rotina corrida arruma tempo para ajudar pais que estão passando pela mesma situação e não conhecem nada a respeito do assunto.

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CABELOS

As crianças, meninos e meninas, usam cabelos com muito estilo!

PorRaphael Granconato

Quando o assunto é cabelo de criança temos que levar em conta a praticidade, pois crianças não têm a paciência de investir 20 a 30 minutos para ajeitar o cabelo. Me lembro de uma amiga que ficava frustrada ao ser obrigada a continuar cortando franjinha com 12 anos, porque a mãe declarava que quem mandava era a mãe (convenhamos que os pais não podem perder o limite, mas precisam ensinar a criança a fazer escolhas). Devemos deixar a criança participar na escolha do corte, dando algumas opções (afinal, o cabelo é dela). Cabelos de estações quentes tendem a ser mais curtos, pois proporcionam maior frescor; o chanel para as meninas é uma escolha sempre acertada, e o militar bem baixinho para os meninos, seguido ou não de um franjão lateral, faz sucesso! Adolescência é fase mais trabalhosa, quando os pais têm que fazer um esforço maior para não perder o controle, mas não podem ser extremamente autoritários, pois sua criança já não é mais uma criança! É preciso um balanço entre limite e liberdade. Tratando-se de adolescentes, a tendência já não segue a linha praticidade, e sim a linha "o que apareceu na última feira de moda?". Adolescentes são ligados em moda... mas como ainda não são adultos, nem tudo lhes é permitido, e muitas escolas não aceitam cortes e químicas mais radicais. Em geral, adolescentes seguem o grupo onde estão inseridos... é uma idade em que se pode abusar das franjas... e o undercut com trabalho artístico é uma boa estratégia para as meninas, que ao soltarem o cabelo não expõem a "arte".

DIZER SIM E DIZER NÃO

O eterno conflito de gerações traz dúvidas sobre qual é a melhor maneira de educar os filhos sem torná-los egoístas ou dependentes. Descobrir o limite entre a liberdade e o autoritarismo na relação familiar não é tarefa fácil. Quando os pais permitem que os filhos façam tudo o que desejam, não estão lhes ensinando noções de limites individuais e relacionais, não estão lhes ensinando noções do que podem ou não podem fazer.

Por Magda Lizbir Gomes

Impondo limites na educação de seus filhos: como estabelecer uma relação saudável entre o SIM e o NÃO.

Os pais usam diversos argumentos para não atuarem, como, por exemplo: “Eles não sabem o que estão fazendo”; “São muito pequenos para aprender”; “Vamos ensinar quando forem maiores”; “Sabemos que não devemos deixar... mas é tão engraçadinho”, etc. Quando uma criança faz algo pela primeira vez, ela sempre olha a sua volta para ver se agradou a alguém. Se agradou, repete o comportamento, porque entende que foi aprovada, pois ela ainda não tem condições de avaliar a adequação ou inadequação do seu gesto. 38

Portanto, quando os pais aceitam uma contrariedade, um desrespeito, uma quebra de limites, estão fazendo com que seus filhos não compreendam e rompam o limite natural para seu comportamento em família e em sociedade.

1. Pai e mãe não são amigos; são pai e mãe e cobram responsabilidade dos filhos. 2. Existe o "sim" e o "não". O "não" é importante porque, ao crescer sem ter ouvido essa palavra, os filhos espanam ao menor apertão, quando contrariados. Se tornam adultos sem senso de ética, gratidão, civilidade...

A alegria de uma mãe é ver seu filho feliz. Seu maior sofrimento é ter que dizer “não” ao filho. Ela se torna escrava do “sim”. Em uma palestra, conheci a psicóloga infantil Daniella Freixo de Faria, que me convenceu dando a seguinte explicação: o "não" é importante para construir no filho o aprendizado da conquista. Quando você satisfaz imediatamente o desejo de um criança por um presente, você ensina para ela que basta querer para ter. O cérebro dela não vai aprender a construir um espaço de tempo entre desejar e ter. E essa construção é muito importante para que ela seja um adulto capaz de construir uma vida em bases sólidas.

3. A arte de ser mãe e pai é desenvolver os filhos para que se tornem independentes e cidadãos do mundo. 4. Mães que trabalham fora não devem tentar compensar sua ausência permitindo tudo.

E quando a indisciplina é dos pais? A indisciplina muitas vezes vem dos pais, do excesso de zelo, de um esforço exagerado de fazer o filho feliz ou suprir a ausência deles.

5. A família moderna é muito distinta da tradição anterior. O traço marcante é que está desmembrada e falta convivência: cada um come fora da hora, no seu quarto e conectado com o mundo. É preciso aumentar o relacionamento com os filhos, aumentar a troca afetiva e elevar a estima. Do contrário, eles vão procurar afeto fora.

Muitas vezes este excesso de zelo e bem querer pode gerar desrespeito à criança, principalmente quando os pais não respeitam a disciplina biológica da criança, como, por exemplo, enfiando comida na boca quando ela não está com fome; mandando que fique quieta desnecessariamente ou quando ela está junta de outras crianças; insistindo que ela permaneça no colo de um estranho, mesmo que este faça parte da família; lutando para que ela durma na hora em que eles querem, mesmo que a criança não tenha sono. Ela vai reagir, e quanto for maiorzinha, mais forte será sua manifestação de desagrado. No início será o choro ou oposição; mais tarde vão vir argumentos e a modificação de comportamentos e a indisciplina como forma de se rebelar ao desrespeito dos pais.

6. É fundamental que os pais acompanhem o estudo dos filhos e não deixam inteiramente para a escola essa responsabilidade.

O autor do best seller "Quem Ama, Educa!", Içami Tiba, o qual tive o prazer de conhecer e fazer alguns cursos com ele, deixa de contribuição alguns ensinamentos do seu livro. Confira!

7. Disciplinar não é punir.

Dica: Confira a data de fabricação e validade dos fermentos. Fermento Químico: Baking Powder Ele é constituído de bicarbonato de sódio e ácidos orgânicos, dá leveza às massas de bolos, tortas e até no pão quando entra em contato com o calor. Este fermento deve ser mantido em lugar seco e longe da umidade. Bicarbonato de Sódio: Bicarbonate of Soda Ele é usado para dar volume e leveza a massas de pães rápidos e bolos. Quando ele entra em contato com algum ingrediente ácido, pode ser usado no lugar do fermento químico em pó, mas é preciso que a quantidade de ácido seja suficiente para reagir com o bicarbonato.

FERMENTO E SUAS DIFERENÇAS

Fermento Biológico Seco: Instant Dry Yeast Este fermento pode se encontrado em qualquer supermercado, ele vem em sacolinhas ou em uma latinha e deve ser conservado fora da geladeira, pois não tem processo de fermentação, é como se ele estivesse dormindo. Ele é ideal para pizzas, pães e pode ser adicionado diretamente à farinha.

Por Gesiane Gouveia

Fermento Biológico Fresco: Fresh Yeast O fermento fresco é encontrado em barra, seu aroma é forte e caracterizado. Ele é composto por fermento e substratos diversos e deve ser mantido sempre refrigerado. É usado em pizzas e pães.

Vamos falar sobre fermento! Como eles são chamados, para que servem e onde podemos encontrá-los aqui em Londres! Todos sabemos o que é o fermento, mas muitos de nós conhecemos apenas os fermentos químicos, biológicos e secos, mas além deles também existem outros tipos que são menos conhecidos, por serem produtos usados mais por padarias artesanais; eles são usados para pães, bolos, tortas, massas e muitas outras gostosuras que encontramos à venda. Aqui em Londres podemos encontrá-los com facilidade nas prateleiras dos supermercados e também nas padarias das lojas dos turcos e gregos.

Fermento Natural: Natural Yeast Este também é conhecido como fermento caseiro. Para prepará-lo são usados micro-organismos presentes no ar e na farinha, também encontrados em frutas, plantas, entre outros, somados a um lactobacilo. Sua aparência e textura parecem com a de uma massa de pão mole, e por ser preparado em casa o processo demora aproximadamente 10 dias para ficar pronto. O açúcar em contato com o fermento ajuda na fermentação, já o sal atrasa seu processo. Guarde sempre o fermento fresco refrigerado e dentro de suas embalagens originais. O fermento natural deve ser usado todos os dias.

Para o adolescente, fase mais complexa do desenvolvimento humano, a família tem a importante tarefa de proporcionar capacidades psicológicas que o ajudarão a diferenciar-se e a sobreviver num mundo que muda cada vez mais rapidamente. A função familiar é proporcionar um sistema de apoio emocional ao adolescente, em que poderá exercitar sua autonomia e independência.

BATER PAPO NÃO É UMA OPÇÃO Por Dra. Bárbara Schneider Na infância, a dedicação dos pais é aos cuidados e suporte para uma boa base de valores e um crescimento saudável. A fase seguinte será o centro da preparação para a entrada do adolescente no mundo das responsabilidades e compromissos adultos, e depois, mais tarde, o lançamento dos filhos para a construção da sua vida.

Não ocorrem apenas mudanças nos adolescentes, os pais também passarão por mudanças em seus papéis, e se isso não for claro, as dificuldades aumentarão. Mas como trabalhar isso na família? Diálogo e flexibilidade são as chaves para o

que não é saudável. Quando o lar é um lugar em que a informação é abertamente compartilhada, há maiores possibilidades de estabelecer limites realistas, sensíveis e aumento na tolerância de transgressões menores. O medo do conflito pode fazer o adolescente evitar fazer perguntas ou compartilhar ideias, e isso cria distância e falta de confiança. Pais menos reativos aos desafios do adolescente talvez não pessoalizem tanto suas reações, e em vez de se sentirem atacados ou ameaçados pelas críticas farão perguntas, ouvirão explicações e compartilharão sentimentos, método que ajuda os pais e adolescentes a negociarem diferenças e conflitos. Os adolescentes precisam aventurar-se para se tornarem mais autoconfiantes e independentes, eles precisam de permissão e encorajamento para se tornarem responsáveis por si mesmos. Mas isso não significa desconectar-se dos pais, significa serem encorajados a participar das tomadas de decisão, e assim constroem um vínculo de proximidade e afeto entre pais e filhos. O diálogo familiar pode ser um momento para relaxar, jogar conversa fora, atualizar as piadas, contar fatos pitorescos e divertir-se, enfim sem medo de ser feliz. Ele pode acontecer com a inclusão dos filhos na rotina da casa, num almoço, num encontro, num roteiro de passeio, etc. É preciso deixar claro para o adolescente o que se espera dele. Que ele vá para escola, faça esporte, estude em casa, aprenda a se cuidar sem depender de outros adultos, que não use drogas, que não engravide e respeite as normas familiares.

sucesso das famílias nesse estágio. Aumentar a flexibilidade das fronteiras familiares permite maior independência e desenvolvimento para os adolescentes. Muitas vezes, na tentativa de diminuir os conflitos gerados durante esse período, os pais buscam soluções que costumavam funcionar em estágios anteriores. Os pais tentam puxar as rédeas ou aceitam cegamente o adolescente ou rejeitam.

Pais e filhos vivem ilhados, raramente choram juntos e comentam sobre seus sonhos, mágoas, alegrias e frustrações. Os pais precisam valorizar mais o filho do que o ato que o filho cometeu. O diálogo é uma ferramenta educacional insubstituível. Deve haver autoridade na relação pai-filho, mas a verdadeira autoridade é conquistada com inteligência, amor e diálogo. Não devemos ter medo de perder nossa autoridade, devemos ter medo de perder nossos filhos.

Os adolescentes, por outro lado, num esforço de abrir seu caminho, se retraem emocionalmente atrás de portas fechadas, buscam apoio nos avós ou buscam intermináveis exemplos de amigos que têm mais liberdade, gerando um afastamento

Lisboa, Portugal

MELHORES DESTINOS PARA VIAJAR COM AS CRIANÇAS NA EUROPA

Olá, viajantes, selecionamos 5 destinos na Europa para viajar em família: De Amsterdã a Berlim, passando pela Islândia e Dinamarca. Dos castelos das histórias de encantar aos jardins zoológicos, passando pelos restaurantes 'amigos das famílias' aos museus. Agora viajar pela Europa com crianças é uma tarefa mais simples. Há um número crescente de cidades 'amigas das crianças', sejam bebês ou adolescentes. A oferta abrange todas as idades.

Por Karla Barbosa

1. PARIS (FRANÇA)

A cidade mais visitada da Europa não podia ficar de fora desta lista. Desde animação de rua diária e em todas as ruas à deliciosa comida que está por todo o lado, as crianças vão maravilhar-se com a cidade. Não esquecer a Torre Eiffel, em que a maior decisão vai ser usar as escadas ou o elevador. Museus, parques verdes e galerias, as possibilidades são infinitas. E, claro, um pulinho na Disney!

2. COPENHAGEM (DINAMARCA)

Castelos de contos de fadas, paisagens inspiradoras, edifícios brilhantemente coloridos e uma cultura onde crianças e adultos são tratados como iguais fazem de Copenhagen um dos primeiros pontos de passagem pela Europa. Lá encontramos dois dos parques de diversões mais antigos do mundo, que vão fazer com que queira lá ficar para sempre. O Blue Planet, o maior aquário da Europa do norte, garantidamente faz as delícias dos mais novos e dos adultos com os seus mais de 20 mil animais.

3. AMSTERDÃ (HOLANDA)

Quando ouvimos falar de Amsterdã, o primeiro pensamento não é para 'cidade amiga das crianças', mas o fato de ter uma cultura descontraída faz com que seja uma das cidades perfeitas para passar férias em família. Há comida 'amiga das crianças', como panquecas e as famosas batatas fritas, bem como circuitos de bicicleta apropriados para passeios em família. Há ainda um museu que no verão vê o seu terraço ser transformado em praia.

4. REIQUIAVIQUE (ISLÂNDIA)

Uma cidade segura e compacta que dá as boas-vindas a crianças de todas as idades, deveria figurar no topo das escolhas. Felizmente, Reiquiavique oferece não só segurança e proximidade como muitas outras atividades familiares. Numa cultura onde os bebês são frequentemente deixados a dormir nos seus carrinhos enquanto os pais fazem as compras, é um cidade que não se deve deixar de considerar. Desde os espaços termais com piscinas e escorregadores específicos para crianças à observação das luzes do norte (aurora boreal), à observação de baleias e experimentar armaduras vikings, esta cidade tem atividades para todas as idades.

5. LISBOA (PORTUGAL)

Onde mais se pode sair para jantar, ter uma refeição descansado acompanhada de um bom vinho, enquanto as crianças estão entretidas numa zona do restaurante denominada de 'apenas para crianças'? Relaxar numa das muitas praias, experimentar um dos elétricos que atravessa a cidade; Lisboa está cheia de aventura. O maior castelo da cidade encoraja os petizes a mergulhar no mundo das catacumbas, dragões, reis e rainhas. O aquário e o jardim zoológico permitem contato direto com espécies de todo o mundo.

E afinal, qual é a melhor época do ano para viajar pela Europa? Em relação aos custos de passagens aéreas, evite a alta temporada (o ápice do verão e a época das festas). Os meses de dezembro, janeiro, julho e agosto são os mais caros, e convém sempre fazer uma pesquisa em diversas datas do ano para verificar as diferenças de preços! Dicas para viajar com crianças: Existem hotéis em que crianças são proibidas. Isso mesmo! Por isso é bom checar se o hotel recebe bem os pequeninos, se tem estrutura, por exemplo, para aquecer uma mamadeira à noite ou uma sopinha... Depois de decidir o destino, monte um roteiro com ideias e apresente a cidade para a criança, introduzindo costumes, o estilo de vida e a história do local, incluindo filmes ou livros com personagens do lugar. Além disso, tente comprar ingressos online e reservar restaurantes, evitando o estresse de parar em filas. Com uma programação adequada, é possível aproveitar as férias com a família e proporcionar uma experiência inesquecível para as crianças. Desejo a todos uma excelente viagem!

Reiquiavique (Reykjavík), Islândia

MENINAS E O SALTO ALTO Por Dra. Ludgera Romor-Henes

Existem riscos? Saiba quando liberar o uso do salto alto para as crianças. Sapatos, os melhores amigos das mulheres; alguns dizem que são os diamantes, e eu não acredito nisso. Muitas têm tantos pares de sapato que já perderam as contas. Sapatilha, chinelinho, tênis, bota, sandália... sempre existe uma desculpa para mais um par. E em nome dessa “amizade”, acredito que as mães passem esse amor pelos sapatos para as filhas, especialmente o amor pelo salto alto. Alto, muito alto, “quanto mais alto melhor”. Já ouvi isso de uma menina de 5 anos. Elas se comparam às princesas, o sapatinho de cristal da Cinderela é de salto alto, ela não usa sapatilha e as meninas também não querem usar, querem ser adultas, querem crescer antes do tempo. Sapato alto é sinônimo de feminilidade, de beleza, de elegância, e as pequenas querem isso por se inspirarem nas mães, por ouvirem o que as mães falam. Mas será que já está na hora de usar salto alto? Permitir ou não o uso de salto alto? Quando posso fazer isso? As meninas insistem, a mãe cede, acha que pode não estar fazendo mal algum para a postura da sua pequena, mas está.

Pés inteiros no chão, este é o conselho para as crianças e adolescentes até os 15, 16 anos. Como os ossos ainda estão se formando, como os hormônios do crescimento estão em constante atividade, aquele corpo ainda está aprendendo a andar, se equilibrar e se ajustar, e o salto alto ainda não deve fazer parte do mundo dessas meninas. A criança pode e deve correr, pular, brincar, se descobrir, e com o uso do salto alto isso se torna muito perigoso. O risco de entorse de tornozelo, de luxações e até de fraturas nos pés e tornozelos aumenta proporcionalmente em relação ao tamanho do salto escolhido. Todas as estruturas dos membros inferiores, dedos, pés, tornozelo, musculatura da perna, quadril e até a coluna podem ser prejudicados. Tudo isso sem a mãe se dar conta de que agradar às meninas com um salto alto pode trazer uma grande dor de cabeça no futuro. Bolhas, lesões na pele, calos, unhas quebradas, dedos deformados, lesões ligamentares, musculatura encurtada e dores são apenas alguns exemplos dos problemas gerados pelo uso precoce de salto alto. O centro de gravidade muda, a biomecânica se altera quando usamos salto alto, o corpo é jogado pra frente e todo o peso que deveria ser distribuído pelo pé inteiro é concentrado na ponta dos pés, gerando uma sobrecarga nos dedos e deixando essa criança com maior propensão às lesões.

As crianças menores, que ainda estão desenvolvendo a marcha, têm um prejuízo dobrado nessa situação. Antes dos 7-8 anos de idade, nenhum tipo de salto alto é permitido, pois durante essa fase do desenvolvimento motor, a consciência corporal e o padrão de marcha que a criança levará para a vida adulta ainda estão se desenvolvendo. Depois dessa idade, o salto nas meninas pode ser liberado ocasionalmente; sugere-se o uso eventual do salto, por exemplo, numa festa onde as meninas irão permanecer sentadas a maioria do tempo. Esse salto deve ter no máximo 2cm de altura. Leve sempre uma sapatilha ou algum outro calçado confortável nas ocasiões onde as meninas usarem o salto de 2cm, para quando o corpo estiver cansado. Não esqueça que a musculatura “trabalha” mais para manter o equilíbrio do corpo quando se fica na ponta dos pés. Músculos cansados, maior risco de lesão.

Torci, e agora? Procure ajuda, vá ao médico, faça exames de imagem, vá para a fisioterapia. O fisioterapeuta é o profissional que vai ajudar na reabilitação de lesões, fraturas, tendinites, entorses... O sapato ideal para crianças? Tênis: macio, de preferência com uma pequena inclinação posterior e solado flexível. Quando possível e quando estiver em casa, pé no chão é o recomendado. Deixe a criança experimentar o mundo, sentir a grama, os pés na areia, pedrinhas... tudo isso faz parte do desenvolvimento. Vamos deixar o salto para a idade adulta, a infância é curta. Lugar de pé de criança é no chão. Até os 16 anos a menina ainda está em fase de crescimento, e só depois o salto está liberado. Antes, os pais podem permitir em uma ocasião especial, mas só após os 13 anos.

Salto alto e criança não combinam. Sapatos altos influenciam o desempenho do caminhar, alterando a largura dos passos e o impacto que causam em músculos e ossos durante a caminhada.

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O BOM DA VIDA CABE EM NOSSOS BRAÇOS E ABRAÇOS Por Jay Neto Eu lembro, ainda criança, minha vozinha falava para eu fechar meu olhos e me conectar com Deus. Percebia que havia uma voz que sempre falava comigo. Deduzi então que se tratava de Deus. Fui crescendo e percebi que essa voz é o que me guiava, e logo percebi que essa voz que eu ouvia era na verdade a minha própria voz. Imagine a sensação de ganhar na loteria? Ou mesmo de sair de um coma em que por anos se respirava com ajuda de aparelhos? Essa foi a liberdade de aceitar o eu de verdade e ouvir aquela voz interna que me dizia quem eu era de verdade. Respirar nem sempre é sinônimo de viver. Existem aqueles que mesmo respirando apenas sobrevivem, sem muitas expectativas e seguindo padrões externos. Inspirando todas as impurezas das regras absurdas estipuladas por uma sociedade radical e hipócrita, com os seus padrões estabelecidos, doa a quem doer. E vivem como fantoches, produtos do meio. Uma vida exclusiva para a satisfação do que é preestabelecido a você, sem questionamentos. Tudo imposto, indiretamente, desde quando criança, pois até quando seu nome é escolhido a sua sexualidade vem junto. Muitas vezes sonhos não realizados dos pais adicionam mais carga emocional ainda. Não os condeno, e acredito que seja assim que as relações entre pais e filhos acontecem: eles projetando em nós suas expectativas, e cabe a nós digerir tudo isto para não decepcioná-los, e por amor.

Percebe? Um jogo de domínio, onde o jogador nunca será o dono do tabuleiro. O que define felicidade? Viver? Ser bem-sucedido profissionalmente? Ter suas contas em dia? Um casamento e um casal de filhos? Carro do ano na garagem e casa própria? Esses são os objetivos impostos para sua realização e vida plena. E quando você se questionou sobre as suas vontades? Desejos? Prioridades? Quando foi que aquela voz lá dentro conduziu as suas escolhas? Quantas vezes você parou a sua vida e deixou os seus desejos fora do caminho, sem realizá-los por conta dos outros, da sociedade? GRATIDÃO é o que me define. Respiro fundo, encho os meus pulmões e me sinto vivo, liberto, dono do meu eu. Meus pais, quando escolheram me amar, me proporcionaram a liberdade, que pra mim é a única forma de AMAR: deixar livre... permitiram então que se iniciasse uma busca constante dentro do meu eu, sem influências, regras e ou repressão. Nunca fui freado ou amedrontado em me explorar, alimentar minha alma e exprimir o melhor de mim. Estamos em uma construção contínua, e precisamos desse impulso para seguirmos em frente na nossa batalha diária. Triste daquele que vive enclausurado em seus medos. Liberdade é o que nos guia para um mundo onde nós seremos dono dele. Hoje ao fechar os olhos vejo onde estou e quem sou e sei que "o bom da vida cabe em nossos braços e abraços".

Podemos ter irmãos, pais, filhos, parentes em geral que muitas vezes são completos estranhos, enquanto temos amigos ou até mesmo desconhecidos com quem instantaneamente nos conectamos. Parece que nos conhecemos por uma eternidade – é o que normalmente dizemos para justificar.

FAMÍLIA NEM SEMPRE SIGNIFICA FAMILIAR Por Carol Aquino

MA Fashion Journalism London College of Fashion

Com o planeta cada vez mais instável devido às relações políticas e econômicas, como a eleição de Donald Trump, a saída do Reino Unido da União Europeia, os conflitos na Síria, entre outros, as tendências de consumo cada vez mais olham para o retorno ao familiar, ao que é confortável para os consumidores. Compradores cada vez mais buscam o conforto para se sentirem protegidos de alguma forma, e este ‘retorno ao familiar’ permeia todos os aspectos das tendências de consumo, inclusive na moda. Um grande exemplo disso foram as cores escolhidas pela Pantone para o ano de 2016. Ano especial, já que a empresa pela primeira vez decidiu optar por duas tonalidades (em vez de somente uma) para encapsular os sentimentos dos consumidores ao redor do globo. A Pantone é referência mundial em cores; suas cartelas de cores servem como um ‘dicionário’ de comunicação entre estilistas de moda e confecções, arquitetos e construtores, designers gráficos e computadores, entre muitos outros.

A influência na escolha da cor do ano é enorme, e significa muito para as tendências em todos os campos criativos.

A apropriação da Pantone pode ter sido um pouco grosseira e até ofensiva, especialmente para quem segue o Seapunk de perto.

Intituladas ‘Rose Quartz’ (Quartzo Rosa) e ‘Serenity’ (Serenidade – um tom de azul-claro), a Pantone descreve a escolha dessas cores como uma representação da busca dos consumidores pelo eu interior e bem-estar como antídotos ao stress do dia a dia. Elas fornecem uma sensação calmante de ordem e paz.

Porém, a ideia central de normalidade, retorno ao conhecido, ao conforto, é o elo entre as cores do ano e o Seapunk.

Um fato interessante para quem tenta entender tendências de forma mais holística é perceber que essas cores são as principais de um movimento da internet intitulado Seapunk. Apesar de se pronunciar por meio de manifestações consideradas ‘frenéticas’, como gifs e Vines, o Seapunk tem como base um retorno aos primórdios da internet – ou seja, o retorno ao conhecido, à ordem, ao familiar. A expressão gráfica do movimento abusa de tons pastel (rosa, azul e lilás em particular) e evoca um web-design similar ao dos anos 90.

O Seapunk não vem de hoje, já circula pela Web há quase dez anos. Seu espaço na mídia convencional cresceu exponencialmente nos últimos anos, ao encontrar eco em milhares de pessoas que sentem nostalgia dos anos 90.

Na moda, é fácil ver essa volta dos anos 90 e certos aspectos do Seapunk presentes. Ele, que foi concebido na internet, saiu das telas e mostra suas expressões por meio dos cabelos coloridos “de sereia”, dos looks parecidos com os da série “Um Maluco no Pedaço” (Fresh Prince of Bel Air – que atualmente passa no canal Comedy Central), do aumento do uso de emojis e até mesmo dos recentes comerciais estimulantes e supercoloridos da MTV.

Pelas lojas, muitos crop tops, calças com cinturas mais altas e estilo ‘boyfriend’ (mais larguinhas), gargantilhas, um ar meio Spice Girls que se encontra com grunge.

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A IMPORTANTE TAREFA DOS PAIS NA VIDA DOS BEBÃ&#x160;S Por Dra. Marcela Pohlmann

Esta mãe não é a mãe perfeita que tudo dá ao seu filho, mas uma mãe que se ocupa dos cuidados do seu bebê, conectando-se de forma sensível as necessidades dele.

O desenvolvimento da primeiríssima infância (0 aos 3 anos) tem chamado a atenção de pesquisadores para a prevenção muito precoce de doenças mentais. É nesse período que se estabelecem as bases da confiança para a vida inteira. Grande parte do desenvolvimento inicial se dá por meio da relação mãe/ bebê, e foi Donald Winnicott, psicanalista britânico que se ocupou muito da interação dos bebês com seus pais, que criou o termo "mãe suficientemente boa", a mãe viva que presta os cuidados necessários, enraizando as noções de temporalidade e previsibilidade. O ser humano necessita de previsibilidade para dar sentido de continuidade à existência. Quando nasce um bebê, nasce a mãe do bebê (Winnicott) e a mulher entra em um estágio de função materna primária. Ocorre uma alteração emocional em que a mulher regride, fica mais próxima ao estado emocional de um bebê para conseguir ter empatia aos cuidados de que ele necessita, muitas vezes fica mais

frágil e sensível e ela também precisa de cuidados para que consiga exercer esta função. O pai é importantíssimo nessa fase, dando suporte necessário, e a mãe estará livre para se ligar ao bebê, que no início ficará grudado nela de forma simbiótica, como se ainda continuasse fazendo parte do corpo dela, para somente depois de alguns meses conseguir se reconhecer como separado do corpo da mãe. Para Winnicott, não existe um bebê sem uma mãe e, diria nos dias atuais, sem um pai. São os pais que vão dar o sentimento de existência ao seu bebê, as experiências de segurar no colo, de olhar, os sorrisos e sobretudo de transformar as angústias/ choro em algo compreensível a ele. O rosto dos pais é o primeiro espelho para a existência, o bebê ao olhar para eles consegue enxergar-se e assim sente que existe e seus sentimentos vão ganhando significância, por isso são tão importantes as conversas: dizer o que o bebê está sentindo, o que está acontecendo com ele e ao seu redor. Mesmo que

os pais no início não consigam identificar, o bebê sente a presença e que existe alguém interessado em compreendê-lo. O mamanhês, que é a linguagem que os pais usam ao falar com seus bebês, possui um ritmo importantíssimo, auxiliando essas conexões. É importante que ao longo do desenvolvimento os pais acolham os gestos espontâneos do bebê, não impondo um ritmo que seja deles, um ritmo externo a ele. Quando isso acontece de forma sistemática, ocorrem fragmentações desse desenvolvimento. Se ocorre fracasso na resolução de certa etapa, novas tarefas vão surgindo, mas o indivíduo, não tendo feito a aquisição anterior, carece de maturidade. Até pode resolvê-las, mas será de modo defensivo, por meio de bases fracas, desenvolvendo uma pseudomaturidade, que não é real. Por isso, considero que uma das tarefas mais importantes dos pais nessa questão de ajudar na constituição da personalidade dos filhos seja a de acolher os gestos espontâneos do temperamento que lhe é herdado. Ao tentar dissociar o filho real do filho fantasiado e servir de primeiro espelho ao rosto do bebê para ele enxergar-se amado e cuidado, os pais estarão construindo as primeiras bases de uma confiança para o resto da vida de um indivíduo.

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“Quando nasce uma criança, nasce também uma mãe” (Osho)

1. Levo flores ou chocolates? É comum que as visitas queiram agradar aos pais e ao bebê, mas já parou para pensar que talvez o seu gosto não seja o deles? Procure saber se eles não têm alergia ao pólen e se a mãe não está comendo chocolate, já que muitas fazem uma dieta rígida por conta da amamentação ou por querer evitar o açúcar.

E nascem também muitas pessoas ao redor querendo dar palpites de como criar o filho, nasce o preconceito se a mãe for solteira e nasce a inconveniência de tocar a campainha sem avisar e essa ser exatamente a hora da soneca do bebê. Existem algumas regras que se forem seguidas minuciosamente podem evitar gafes e o desconforto, e, às vezes, até salvar uma amizade.

2. Posso tirar uma foto com o bebê e postar? Não importa se você é a sogra ou cunhada: postar fotos nas redes sociais antes que os pais façam o anúncio oficial é uma das maiores intromissões que podem ocorrer. 3. Como devo ir vestida? Posso usar perfume? Evite os saltos, para que não faça barulho na casa caso o bebê esteja dormindo, e use roupas confortáveis, para poder oferecer alguma ajuda aos pais, que provavelmente já estarão cansados. E perfumes, evite usar, mesmo que seja aquela lavanda suave.

Um dos momentos mais mágicos e estressantes vem depois que o bebê nasce, tudo é novo para os pais e para o bebê, as dúvidas surgem e os horários são desregulados, significando que os seus horários provavelmente não serão os mesmos de outros pais.

4. Posso beijar o bebê? Não. Você não pode. O maior índice de bactérias e vírus está justamente na sua boca, e mesmo que para você possa soar um beijinho inocente, para um recém-nascido que ainda não teve todas as vacinas pode ser motivo para alguma doença.

Você pode começar com uma ligação para saber como a mãe e o bebê estão, e se preferem receber visitas na maternidade ou em casa. Pronto, o primeiro passo já pode ser considerado um dos mais importantes para não chegar de surpresa no local, que pode estar em alto nível de estresse ou desconforto.

5. O bebê não para de chorar na visita, o que eu faço? Talvez seja a hora de o bebê se alimentar, e isso implicar dizer (se você não for íntimo) que é hora de ir embora. Por fim, seja prestativo o tempo todo – demonstre afeição com a família e que está feliz com a chegada do bebê, porém pense realmente com carinho o tanto que os pais devem estar exaustos e pratique um pouco de altruísmo.

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MENOPAUSA Por Amanda Yitzhak

O que comer? Segredos de uma boa alimentação! Sintomas Ondas de calor, suor noturno, irritabilidade, ansiedade, insônia, cansaço e diminuição da atenção e memória, ganho de peso e perda óssea são alguns dos incômodos dessa fase em que as mulheres deixam de produzir hormônios. Ingestão de alimentos A correta ingestão de alimentos ricos em vitaminas, carboidratos integrais, proteínas, substâncias fitonutrientes, frutas, hortaliças e grãos. Processo biológico Natural do organismo da mulher, temos que aprender a ver este fato como outro processo de nosso corpo sem medo. E claro que devemos tomar alguns cuidados e prevenções que irão ajudar no dia a dia.

ÁGUA Pele seca, causada pela perca do estrogênio muito comum neste período; 8 copos de água no mínimo irão ajudar bastante, na hidratação e na diminuição do inchaço. CÁLCIO Importante para manter os ossos fortes (leite, vegetais escuros). VITAMINA B6 Melhora o bem estar, ajuda a formação de neurotransmissor (cereais integrais, ovos e grãos). VITAMINA C Importante para síntese de hormônio ovário (limão, laranjas, frutas cítricas). ÁCIDO FÓLICO Repor DNA e diminuir o risco de câncer de mama (vegetais verde-escuros).

MAGNÉSIO Bom humor, relaxa os músculos (beterraba e sementes oleaginosas). VITAMINA D3 Absorção de cálcio, ajuda no sistema imunológico (óleos vegetais). SELÊNIO Antioxidante e fortalece as funções cerebrais (castanha-do-pará). PROTEÍNAS DE ALTO VALOR Para prevenir enfraquecimento e diminuição do músculo (ovo, aves e carnes). ZINCO Síntese de hormônio e funções ovárias estrogênicas (frutos do mar). ÔMEGA 3 Funções cerebrais, impulsos nervosos, ação insulina, glicose, diminui o colesterol ruim e fluido sanguíneo (peixes e linhaça).

E, é claro, exercícios físicos são extremamente indispensáveis (caminhadas, yoga e natação). Não coloque empecilhos ou crie problemas, tente ver as coisas de uma maneira agradável, e você perceberá que tudo se tornará mais fácil. Menopausa não é uma doença, e só mais uma fase de amadurecimento. Fontes: nhs.goc, rcog.gov, The widson of menopause

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1 – Mulheres que trabalham sob constante stress O stress contínuo aumenta a produção do hormônio cortisol que pode interferir no ciclo menstrual e na ovulação. O cortisol também causa um deposição de tecido adiposo no abdômen, levando ao aumento de peso e a uma chamada síndrome metabólica que contribui para um falta de ovulação (anovulação). 2 – Mulheres que trabalham com produtos químicos As cabeleireiras, faxineiras e donas de casa muitas vezes entram em contato com várias substâncias químicas que podem ser encontradas em produtos de cuidados capilares para lavagem e tingimento e produtos domésticos de limpeza. Essa exposição pode prejudicar a saúde. Infertilidade e abortos espontâneos são mais altos entre cabeleireiras do sexo feminino do que em qualquer outra ocupação. Além disso, um estudo da Universidade de Washington de 2015 descobriu que 15 produtos químicos comuns estavam associados à menopausa precoce.

TRABALHO DAS MULHERES PODE INFLUENCIAR FERTILIDADE? Por Dra. Vania Martins

Alguns tipos de trabalho podem contribuir para a diminuição da fertilidade em mulheres em idade fértil (15-44 anos). Citamos ao lado algumas profissões que podem interferir negativamente em sua fertilidade:

3 – Atletas, Professores de Educação Física Personal Trainer, Modelos O excesso de exercício ou esforço físico causa um estado de stress excessivo no organismo. O sinal mais óbvio de um problema potencial é uma mudança no ciclo menstrual. Menstruação não vai necessariamente desaparecer completamente, mas se você notar que seu período se tornou mais leve ou mais curto, você deve conversar com seu médico. 4 – Médicas, enfermeiras, cuidadoras de idosos, designers de interiores, halterofilistas O trabalho noturno ou um trabalho fisicamente exigente pode diminuir a qualidade dos óvulos e estar associado à redução da fertilidade feminina. Estas mulheres também têm mais tendência em tomar mais café para se manterem alertas. O excesso de cafeína pode prejudicar uma qualidade dos óvulos femininos. O trabalho pesado (pegar peso): Cuidadores de idosos, superior. Foi notada também uma redução de cerca de 15% no número de ovos maduros para fertilização( IVF) em mulheres com trabalhos que exigem levantamento pesado.

DICAS E INFORMAÇÕES •

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Mulheres tentando engravidar e que estão sob severo stress devem tomar parte em um programa de gerenciamento de stress como CBT, Terapia, Coaching para a vida. Cabeleireiros, donas de casa e faxineiras devem usar máscara e luvas quando lidarem com produtos químicos no seu dia a dia. Caminhadas diárias de no mínimo 40 minutos com sapatos e roupas confortáveis. Alimentação equilibrada, rica em legumes e frutas e baixa em gorduras e açúcares. Como, por

exemplo: ostras, frutas secas, gemas de ovo, centeio e aveia (ricos em zinco), couve-flor, agrião, banana e brócolis (ricos em vitamina B6). Fazer suco de pera e melão. E também ingerir alimentos como feijão, espinafre cozido, lentilha ou amendoim. •

Cigarro, álcool e cafeína: Parar de fumar, parar de consumir bebidas alcoólicas, diminuir a ingestão de café ou outras drogas.

• •

Usufrua das relações sexuais com seu parceiro. Domine o seu ciclo menstrual. O primeiro passo para dominar seu ciclo passa simplesmente por anotar em um simples calendário o primeiro e o último dia de período por pelo menos 6 meses, para se ter ideia do seu período fértil.

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COMPULSÃO: QUANDO O DESEJO NÃO ENCONTRA REPOUSO Por Kátia Kauffman Pessa O desejo. Essa falta que busca presença. Uma pergunta que pede resposta, um vazio que pede preenchimento.

O desejo que deveria me posicionar para viver acaba por me adoecer o corpo, a alma e o espírito.

Há sempre algo fora de mim, algo que se liga a uma falta dentro de mim. Algo que, em minha compreensão, resolverá aquele desconforto, um "não sei o quê" que pede para ser resolvido. O desejo é da ordem do perfeito, do ideal, da resolução absoluta e definitiva.

Adoeço quando não admito que jamais terei o tudo, que sou incompleto, que não dou conta de fechar todos os espaços, de responder a muitas perguntas. Quando pergunto ao espelho e a resposta é: há muita gente mais bonita, rica, bem-sucedida e feliz do que eu.

A questão toda é que o que me falta é também o que me move, e isso é muito bom. É cheio de vida. É movimento que me faz continuar e conquistar. Desejo, quando encontra o sentido, um planejamento, é combustível para motivar muitas conquistas.

Quando insisto, repito, e repito o mesmo movimento como uma criança que tenta encaixar legos de diferentes formatos. Quando o que escolho não se encaixa ao que desejo e sistematicamente insisto, vou lentamente adoecendo.

Toda a confusão começa quando o que me move não encontra mais repouso. Já não conclui o seu caminho, não resolve. Não está mais a serviço da vida. O meu desejo, então, é descompasso. Começo a errar o passo na dança. Entre a falta e a completude, não reconheço a pausa. Não reconheço o repouso, o destino.

E encaixo comida onde desejo o olhar, bebida onde desejo o abraço e a confiança, sexo onde desejo cumplicidade e amor... A compulsão nasce do comportamento repetido. Um movimento intenso sem deslocamento. É como acreditar que de tanto fazer o trajeto 63

errado por uma mesma estrada a persistência me auxiliasse a corrigir a rota e me conduzisse a outro destino, sem que eu precisasse mudar a direção. É essa sensação de que o que queremos não satisfaz. E descartamos. E buscamos de novo outras peças que não se encaixam também. Seja pela exaustão ou por algo que nos questione o movimento, seja pelo imponderável, esse absoluto e definitivo NÃO que a vida de tempos em tempos no dá. De qualquer forma, há a possibilidade de parar, e ao parar também há a possibilidade de fazer nova escolha. Escolher é esse momento no qual podemos ver outras opções pela consciência que foi expandida, renovada. É a ampliação das rotas. É o amadurecimento de nossa jornada. É uma nova tomada de posição sob nova forma de pensar.

MAKE NA ADOLESCÊNCIA PODE… Por Roseane Shekinah Olá, meninas, tudo bem? Então, nesta edição eu venho falar sobre um assunto tão comum mas ao mesmo tempo tão difícil para as mamães aceitarem para suas princesas, porque querendo ou não elas nunca deixaram de ser bebês para nós, e elas se consideram quase mulheres adultas. Então o melhor é ajudá-las a escolher o melhor a ser usado em sua idade.

Mamães e gatinhas confusas no mundo da maquiagem, porque hoje no mercado existe uma variedade enorme de produtos, onde podemos ter acesso até àquele produtinho favorito daquela superblogueira. Mas eu sempre digo e volto a repetir: a maioria das blogueiras são pagas para divulgar um produto, e isso não quer dizer que ele funcione de verdade, ok? Quanto ao melhor tipo de maquiagem para comprar para a supergatinha antenada no mundo fashion, bons são os produtinhos minerais ou orgânicos, pois eles saem com muita facilidade da pele na hora da limpeza e não fecham os poros; o que isso quer dizer? Que esses produtos não contribuíram para o aparecimento daquela espinha indesejada ou para o aumento da quantidade de cravos na pele.

Sendo que para o dia a dia você usará somente:

Na hora de investir em um superkit de makeup você pode apostar em:

• BB cream • Blush (para dar um ar saudável à pele) • Máscara • Gloss ou baton

• BB cream (na tonalidade da sua pele) • Corretivo • Lápis ou delineador • Blush • Máscara • Sombras nos tons de marrom, rosa, lilás, coral e nude. • Pó bronzeador • Gloss ou batons nos tons rosa, coral ou nude. • Glitter (para festa)

Na hora daquela superfesta pode, sim, ousar, mas não exagerar: • • • • • • • •

BB cream Corretivo Lápis ou delineador Blush Máscara Sombras Batom ou gloss Glitter, se desejar ousar – lembrando que apenas na pálpebra móvel, não subir com glitter acima

Jamais esquecer: • Antes de qualquer makeup – limpar, tonificar e hidratar a pele com o produto ideal para seu tipo de pele, para limpar as impurezas da pele. • Nunca red lips para vocês gatinhas, ok? • Todos os dias remover a make com os produtos ideais para sua pele. Essas são minhas dicas desta edição… espero que tenham gostado… Bjsss, até a próxima

ADOLESCENTES E A MODA

Se compararmos as famílias de alguns anos atrás, percebemos que os casais optam por menos filhos: 1, 2 ou talvez um pouquinho mais. Com essa vida louca e moderna, os pais trabalham cada vez mais, assim tendo mais condições financeiras para fazer algumas vontades de seus filhos.

Por Thaize de Oliveira Olá… Hoje vamos falar de um assunto um tanto polêmico. Hoje em dia, crianças e adolescentes estão pulando fases muito importantes de suas vidas: são crianças querendo ser adolescentes e adolescentes querendo ser adultos. Outro dia eu entrei numa loja e vi que havia sapatos e sandálias com salto para crianças de 7 anos, sem contar maquiagens e esmaltes. Podem até não ter componentes tóxicos, mas já estão influenciando para a vida adulta.

A busca pelas roupas de marca tem se iniciado cada vez mais cedo, pois nessa fase eles são muito inseguros e tendem a ter a autoestima muito baixa. Aí se entende por que algumas vezes os pais não acertam mais o gosto de seus filhos e preferem dar o cartão de crédito ou dinheiro para que eles mesmos comprem a seus gostos... Havendo também a fase em que os adolescentes competem entre si, vestindo-se da mesma forma, mas destaca-se quem usar a roupa da moda e, de preferência, a mais cara. Com essa realidade, temos como resultado adolescentes extremamente consumistas e se tornando adultos precocemente.

Hoje encontarmos facilmente adolescentes de 12 anos vestidas e com o comportamento de adultos. São muitas maquiagens, saltos, roupas curtas, decotes excessivos para tão pouca idade. Na verdade, já é moda essa busca incessante pela beleza nessa idade; quem dera elas tivessem a consciência de que nessa idade a beleza natural as deixa muito mais belas, pois ainda não começaram a ter linhas de expressão para esconder, olheiras profundas, etc. Sim, as adolescentes estão muito preocupadas com o visual e a imagem que estão passando.

Aproveitem e curtam cada fase de seus filhos e, principalmente, os ajudem a ser quem eles devem ser em cada fase de suas vidas; sei que nos orgulhamos quando tão cedo eles já têm certas responsabilidades, mas cada momento em sua hora e na sua fase.

Poupar dinheiro é algo imprescindível para a saúde financeira como um todo, pelas mais diversas razões. Ele serve como aquela reserva de segurança para alguma emergência ou eventualidade, e também como um acúmulo necessário para comprar algo ou ainda fazer um investimento. Você pode estar se perguntando como um coach de finanças pode ajudar a melhorar sua vida financeira. Ele vai ajudar você a se conhecer melhor em termos de finanças, a saber qual seu comportamento financeiro e, a partir disso, trazer muito mais tranquilidade para as suas finanças e até mesmo aumentá-las, tornando-te mais próspero.

COMO INVESTIR CORRETAMENTE SEU DINHEIRO Por Dra. Síbia Keila

É sempre bom termos objetivos e propósito na vida, inclusive na questão financeira. Não se acomodar em uma dada situação financeira, ainda mais se ela é um pouco mais restrita, é a palavra-chave que move o desejo de investir.

Investir seu dinheiro é um aspecto fundamental para aumentar seus rendimentos e lhe dar uma condição financeira muito mais favorável e próspera, com maior abundância e um fluxo mais intenso. Investir é um modo de colocar seu dinheiro para trabalhar para você, a seu favor. Você obtém algum dinheiro trabalhando ou por outra fonte de renda e resolve investir, a fim de que esse dinheiro renda mais, aumente, cresça.

Para que você possa investir seu dinheiro de forma sábia, inteligente, você necessita fazer um autoexame e perceber qual o seu perfil de investidor, se ele é mais conservador ou mais arrojado. Em outras palavras, se você é uma pessoa mais ou menos propensa a correr riscos. Existe uma boa variedade de fundos de investimentos que possuem ganhos razoáveis, com um índice de riscos mais baixo. Há também aqueles investimentos que proporcionam ganhos muito mais interessantes, maiores, mais elevados, porém a porcentagem de riscos é maior. As chances de seu investimento não render como o esperado ou mesmo não dar certo aumentam, mas aí aumentam também seus rendimentos, eventualmente. O seu coach financeiro é aquele profissional que irá auxiliar a fazer um levantamento das suas finanças e a partir disso fazer bons planejamentos e controles, permitindo a você ter plenas condições de investir. Além disso, ele vai ajudar também indicando onde e como investir seu dinheiro de uma forma inteligente e efetiva.

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