Guia da Mantiqueira - Edição 91 - Outubro 2020

Page 1

DA MANTIQUEIRA www.guiadamantiqueira.net.br

ano 8 ed 91 outubro 2020 cortesia

GUIA


2



GUIA

ano 8 edição 91 outubro 2020 cortesia

DA MANTIQUEIRA GuiadaMantiqueira

@guiadamantiqueira

@guiamantiqueira

A revista Guia da Mantiqueira está mais online do que nunca! Além de poder ler a sua revista preferida impressa e também ter acesso à edição online nas redes sociais, você pode acessar o PORTAL DE NOTÍCIAS do Guia da Mantiqueira e obter mais informações sobre toda a região. No nosso portal, você também pode divulgar sua empresa ou serviços. Acesse e confira! wwww.guiadamantiqueira.net.br

12

24

Fluência Digital: Cada vez mais tecnológico, Curso G9 participa dos programas Google “Aluno Tutor”e “Professor Embaixador” .

Conheça a história de mulheres que venceram o câncer de mama e vão compartilhar o melhor da Primavera: o florescer!

26

30

Votamos no tempo para saber o que elas queriam ser quando se tornassem adultas e o que são, hoje, como profissionais. Confira!

O chef Alexandre Tarkan, do restaurante Santa Araucária, nos brinda com uma deliciosa receita de Salmão com Molho de Alcaparras.

G9 INFORMA

TOP SOCIAL

OUTUBRO ROSA

SABOR DA TERRA

Expediente Direção e Edição Kelly Monteiro - MTB 06.447/MG 35 99221-7048 kelly@guiadamantiqueira.net.br Projeto Gráfico e Diagramação Rumo Comunicação Ltda. 35 99221-7048 | 99225-8832 Baixe o leitor QR Code, posicione a câmera do celular, leia o código e acesse o Portal do Guia da Mantiqueira 4

Direção Comercial e Publicidade Adilson Santos 35 99225-8832 adilson@guiadamantiqueira.net.br Imagem de Capa e Página 03 Belmira McLeod As imagens e informações contidas nas propagandas são de total responsabilidade dos anunciantes. A reprodução do conteúdo é permitida desde que a fonte seja citada.


5


Conversa Franca

Um Olhar Singular Onças, jacarés, pássaros e as encantadoras corujas são fotografadas por Belmira McLeod revelando todo o encanto e beleza da fauna brasileira. Fotos: Belmira McLeod

A

natureza, suas maravilhas e mistérios despertaram e continuam a ser o “foco” da paixão da fotógrafa Belmira McLeod. Nascida em Manaus, Amazônia, onde passou a infância e adolescência, ela veio morar em Itajubá em 1998, acompanhando o marido em uma nova jornada profissional. A relação de Belmira com a fotografia começou cedo, por volta dos 19 anos, quando comprou sua primeira câmera fotográfica. A profissionalização veio em seguida e, hoje, ela nos presenteia com imagens surpreendentes. Confira a entrevista com Belmira McLeod para o Guia da Mantiqueira!

A Fotografia

6

“Minha relação com a fotografia começou ainda na adolescência por conta das aulas de pintura e desenho, estudei arte quase que minha vida inteira, e a fotografia faz parte desse universo. Comprei minha primeira câmera quando tinha 19 anos. Uma analógica simples da época e que ia para todo lugar comigo. Comecei a me

Coruja Buraqueira

profissionalizar em 2005 quando resolvi fazer faculdade, já atuava na área gráfica a mais ou menos 11 anos e então resolvi fazer faculdade de design gráfico. Como já fazia algumas fotos para a agência de publicidade na qual eu trabalhava na época, resolvi levar a fotografia realmente a sério. E o que era só um hobby virou profissão.”

O Foco “Dentro dos segmentos da fotografia, meu estilo é a fotografia de natureza, não tenho preferência por fotografias coloridas ou em preto e branco, gosto de explorar. Algumas fotografias ficam muito bonitas em preto e branco, outras nem tanto. Uma das características das minhas fotos são o foco bem definido no assunto principal e o meu segundo e terceiro plano bem desfocado.”

Natureza e Profissão “Uma paixão puxou a outra. Não tinha como ser diferente já que nasci e fui criada em meio à natureza, na selva Amazônica. Sempre me



Boiada no Pantanal Matogrossense

8

interessei pelo habitat e pelos animais. Corujas em especial. À medida que meus conhecimentos e minhas referências em fotografia foram crescendo, fui descobrindo que podia juntar essas duas paixões, fotografia e natureza. Que a fotografia me permitia estar na natureza observando, apreciando e registrando paisagens e animais.”

superstições. Porém, as corujas sempre estiveram associadas desde a Grécia Antiga, a sabedoria. Na mitologia grega, o mocho-galego (Athene noctua) tradicionalmente representa ou acompanha Atena, a deusa virgem da sabedoria. O seu vôo totalmente silencioso e sua visão e audição extremamente apurada sempre me encantaram.”

As Corujas

O Momento da Foto

“As corujas sempre me fascinaram por sua beleza e seus mistérios, seus cantos que para muitas pessoas parecem sinistros, daí vem todas as superstições em relação as corujas. Corujas são pássaros fascinantes, a maior parte das espécies passa o dia escondida nas densas folhagens das árvores ou entocadas em buracos ou troncos ocos de árvores. Normalmente, estamos cientes de sua presença somente pela sua vocalização. Por causa de seus hábitos noturnos as corujas estão associadas, por pessoas supersticiosas, como aves de mau agouro. Infelizmente, por falta de conhecimento, as pessoas não sabem que elas são um ótimo indicativo de preservação do meio-ambiente onde elas habitam e são excelentes nos controles do que chamamos de pragas, especialmente ratos. O que leva a morte de muitas corujas em áreas urbanas por conta das

“O preparo começa com o planejamento, pois a maior parte das corujas tem hábitos noturnos, preciso pensar na segurança, roupas, proteção para cobras, topografia do local. Em seguida o preparo do equipamento, câmera, flash, tripé, lanternas... Não há uma noite ideal, mas normalmente, no seu período de reprodução elas estão mais ativas o que facilita a localização. Há locais que chamamos de ponto x, onde as corujas dormem ou se alimentam. Eu fotografo mais as Buraqueiras, cujo nome cientifico Athene Cunicularia remete novamente à Deusa da Sabedoria Atena, por elas serem uma espécie bem comum no nosso hemisfério. Podem ser encontradas desde o Oeste da América do Norte até o Sul da Terra do Fogo (Patagônia). Outra razão pela qual as Buraqueiras serem a espécie que eu mais fotografo, além de serem muito


graciosas, elas têm hábitos diurnos, ou seja, são muito ativas durante o dia, o que facilitar a sua observação e me permite fotografar sozinha. Fotografar as espécies que são estritamente noturnas sozinha é um pouco mais complicado por questão de segurança.”

Infelizmente o Pantanal passa por um momento terrível, e por mais triste que seja a situação, adoraria estar lá para registrar. Nunca fiz fotos nessa situação. Mas, passamos por um momento complicado também, por mais que eu queira, não é o momento para viajar.”

Histórias que Marcaram “Para fotografar animais é preciso realmente gostar de estar na natureza e ter respeito pela natureza e pelos animais. Medo, não. Eu sempre falo que eu tenho respeito pelo animal, medo não. Tenho muitas histórias engraçadas, depois de passado o susto inicial. Como quase pisar numa cobra peçonhenta no meio de uma trilha e estar sem proteção nas pernas. Um barco quebrado na frente de uma onça, sentar em formigueiro por distração enquanto fotografava corujas, voltar pra casa coberta de carrapatos, um grito de emoção que dei quando avistei uma onça o que me rende até hoje algumas piadas de um grande fotógrafo de natureza. E muitos outros momentos de muita emoção.”

O Pantanal “Já fui para o Pantanal algumas vezes, um lugar maravilhoso. É um trabalho incrível.

“Corujas são pássaros fascinantes”, diz Belmira McLeod


Conselho e Novos Projetos “Estudar! Estudar muito. Esse é o conselho que eu dou para quem quer começar em qualquer segmento. Estudar muito e sempre. E tenho alguns novos projetos sim. Minhas fotos estão em processo de curadoria para esses projetos, que no momento estão parados por conta da pandemia,

sem data para serem retomados. Sobre os cursos de fotografia em Itajubá, No momento não estou dando aulas devido a situação econômica da região e agora, ainda mais agravado pela pandemia. Quando essa situação melhorar, é provável que retome as atividades, mas possivelmente em um formato diferente do meu antigo curso.”

Filhote de jacaré em cima de Vitória Régia no Pantanal

Coruja Suindara

10

Primeira onça que Belmira fotografou no Pantanal

BELMIRA McLEOD Tel.: (35) 99164-0162 belmira.mcleod@gmail.com /belmiramcleod /bel.mcleod /belmira_duarte

Veja mais fotos no:

www.guiadamantiqueira.net.br



G9 Informa

Fluência Digital

Curso G9 participa dos programas Google “Aluno Tutor”e “Professor Embaixador”

J

á pensou em um programa no qual o aluno é tutor do professor para sanar suas dificuldades em ferramentas virtuais? Assim é o Programa Aluno Tutor do Google for Education. O programa começou a ser implantado no Curso G9 agora em setembro pela Foreducation EdTech, primeira parceira Google no Brasil, especializada em projetos de integração tecnológica na educação com foco em pessoas. O lançamento foi realizado no último dia 11. “O objetivo é buscar a fluência digital dos alunos, que têm autonomia para experimentar e propor soluções para os problemas e/ou dificuldades que serão apresentados pelos professores”, explica o coordenador do Projeto na Foreducation EdTech, Gabriel Tavares. O programa é voltado para alunos, a partir de 13 anos, do Ensino Fundamental II e Ensino Médio. A primeira turma conta com 18 alunos. Para o diretor de Planejamento do Curso G9, professor Giovanni Henrique Faria Floriano, a atual geração já apresenta uma considerável familiaridade com a tecnologia. “No nosso entender, nada melhor do que usar esse domínio com as ferramentas virtuais para ajudar aqueles que precisam, inclusive os professores”, disse. Ele lembrou que o projeto é mais uma das ações do colégio para a capacitação aos professores, que promove cursos e treinamentos com frequência.

Google for Education

12

Outro programa desenvolvido no Curso G9 é Professor Embaixador Google, no qual o professor selecionado e certificado pela empresa trabalha colaborativamente com seus pares, orientando,

esclarecendo dúvidas e motivando o uso de novos recursos, ferramentas e projetos com apoio de tecnologias. O primeiro professor certificado de Itajubá é João Gabriel Cavalcante, da disciplina de Inglês da Educação Infantil. Os dois programas são desenvolvidos em parceria com a Foreducation EdTech, que presta consultoria ao Curso G9 na implantação das ferramentas da plataforma Google for Education, usada pelo colégio desde abril deste ano. As ferramentas permitem que professores e alunos trabalhem em tempo real em documentos, planilhas, apresentações, sites, mapas, formulários e muitos outros, acessível de qualquer computador ou celular. Mais agilidade na organização e comunicação e mais tempo para as coisas criativas e inovadoras.

Aluno Tutor Google De acordo com Gabriel Tavares, o Aluno Tutor do Google for Education conta com três etapas: na primeira, o Início, cada aluno terá que “adotar” dois professores que encontram dificuldades ao manusear as ferramentas da plataforma; ele deverá explicar que está participando do programa para ajudá-lo a vencer esses desafios.



Há formulário e tutorial sobre isso. Quais ferramentas em que o professor tem dificuldade. Na segunda etapa, chamada “O Meio – Mão na Massa”, o aluno deverá criar no mínimo dois materiais de apoio para cada professor, sempre tendo como foco a solução dos problemas apresentados; a ideia é que o tutor priorize materiais para ferramentas que eles usem no dia a dia escolar. Por fim, na última etapa – “O fim que é um novo começo: Impactando a Comunidade Local ou Escolar”, o aluno já concluiu o trabalho com os professores e, agora, precisa elaborar um projeto que impacte positivamente a escola ou a comunidade no seu entorno. “Sem dúvida, a última etapa é a mais trabalhosa e precisa ser aprovada por nós e pela direção do Curso G9 para ser implantada”, disse Gabriel Tavares. O trabalho pode ser feito em grupo ou individualmente, em um prazo de até 90 dias, sempre com apoio e supervisão da Foreducation EdTech. “Esse é um prazo sugerido, mas há casos em que os alunos cumprem, com sucesso, todas as etapas em um tempo menor. Mas não há nenhum problema caso alguém precisa de um pouco mais de tempo: tudo é conversado durante o processo”, concluiu.

alunos: Aline Ramos de Souza (Turma F92), Caio Christopher Fernandes Ribeiro (F92), Fabiano da Silva Oliveira Junior (F91), Enzo Oliveira Avanci (F91), Mateus Faria Lopes (F81), Ian Fernandes de Lina e Silva (F82), Clara Moreira El Mouallem (F82), Clara Mouallem de Assis (F82), Pietra Vidal Mendonça (F82), Marcos Renato Gonçalves Dias (F71) e Pedro Ferreira Cardozo (F71).

Aulas Remotas O Curso G9 mantém as atividades pedagógicas, por plataformas digitais, desde o início da quarentena. Confira o que está sendo feito na Educação Infantil, no Ensino Fundamental I, no Ensino Fundamental II e no Ensino Médio e Pré-vestibular.

Primeira Turma

14

Os alunos tutores do Ensino Médio são: Ana Luísa Duarte da Fonseca (Turma M11), Ana Lívia Santos Franqueira (M22), Lívia Castilho Pereira (M12), Rafael Monti Benac (M22), Rafael Neves de Moraes Castro (M11), Vinicius Ferreira dos Santos (M21) e Vinicius Souza dos Santos (M12). No Ensino Fundamental II, participam os

CURSO G9 Av. Dr. Jerson Dias, 175, Bairro Estiva Itajubá (MG) | Tel.: 35 3623-1877 /cursog9itajuba /CursoG9


15


Aqui Tem

Distanciamento Artístico Agora, mais do que nunca, o artista tem que se estabelecer no meio digital.

Pixabay/ Foto Daniel: Sven Wisnaes

A

pós de meses de espera, a música está voltando aos palcos. Aos poucos, as regras de distanciamento social estão sendo relaxadas e grande parte do público está se juntando como se a pandemia tivesse acabado, mesmo frente aos números crescentes de casos e óbitos na região do Sul de Minas. Por outro lado, entendo bem o aperto que os artistas de nossa comunidade têm passado frente à crise ocasionada pela pandemia. Existem muitos que dependem quase que exclusivamente de apresentações ao vivo. Eu não vivo da música. Faço porque eu amo. Por isso, não julgo meus contemporâneos que estão retomando as apresentações ao vivo – desde que seja feita de maneira consciente e responsável – no entanto, nós d’Os Gringos ainda não chegamos neste ponto. Isso não quer dizer que falte vontade. Muito pelo contrário, ansiamos pela oportunidade de voltar a tocar na frente de grandes (e pequenas) aglomerações (palavra que tomou uma conotação negativa nestes tempos pandémicos). Porém, nós não sentimos confortáveis com este cenário por enquanto. Tanto é que nós temos evitado até encontros pessoais e ensaios desde Março. 16

Para muitos artistas, o cenário atual e o futuro próximo de apresentações ao vivo será apenas virtual, conforme muitos especialistas. Grandes nomes do ramo artístico ao redor do mundo têm recorrido aos palcos online como uma maneira de sobreviver e manter seus projetos. No longo prazo, não posso afirmar que a tendência online tome por completo o lugar e importância das apresentações ao vivo, mas ninguém pode negar o impacto que causou. Os efeitos irão se pendurar por um tempo ainda. Agora, mais do que nunca, o artista tem que estabelecer-se no meio digital. Isso é um fato que nosso projeto está encarando, junto às centenas de milhares que enfrentam um cenário de poucos palcos, muita contaminação e muita vontade de viralização. Envie suas sugestões de pauta, críticas, comentários ou elogios por e-mail. Por DANIEL FRIEND, guitarrista da banda Os Gringos, pai do Nicolas e colunista da revista Guia da Mantiqueira daniel.friend1@gmail.com




19


Viver Bem

Home Office com Estilo Pesquisadores apontam: sua roupa afeta sua performance em teletrabalho

20

Montagem por Marcelo Cunha

“Que delícia! Estou trabalhando de casa agora (ou estudando)! Posso pôr a roupa que eu quiser - e, talvez, nem pôr.” Jogue a primeira pedra quem não pensou assim, nessa vida de videoconferências. São inúmeros os profissionais afetados: da educação, agências, executivos, justiça, saúde, religiosos e tantas outras áreas, além dos estudantes de todos os níveis. Todos se viram forçados a trocar a agenda da correria de lá pra cá, pelas sessões de Google Meet, Teams ou Zoom. Mas, e agora, o que devo vestir? Será que faz diferença? Em artigo recente do famoso jornal americano, “The Wall Street Journal”, foi apresentada uma pesquisa que mostra dados chocantes. Existe um campo novo de pesquisas chamada “enclothed cognition”, que significaria cognição da roupagem, algo como a psicologia do vestuário. Esse campo estuda o efeito das roupas nas capacidades cognitivas e na produtividade humana. As pesquisas nesse campo começaram em 2012, com o Dr. Adam Galinsky. Voluntários eram vestidos de formas diferentes, e então competiam em testes de atenção. Os grupos de sujeitos que vestiram roupas, que eles achavam ter mais importância, tiveram melhores resultados em todos os testes. Agora, na Columbia Business School, esse professor e outros pesquisadores estão vendo os efeitos da vestimenta no trabalho remoto. Noutra pesquisa citada, de 2015, pessoas que se vestiam mais formalmente para o trabalho apresentaram capacidades mais elevadas de pensamento abstrato e liderança. Olhando pelo viés da Psicologia Analítica, faz muito sentido o que foi apontado por essas pesquisas americanas “baseadas em evidências”. Da mesma forma que a comida, que não serve

somente para encher a barriga - mas é usada para celebrar, reunir, divertir - a roupa não é apenas um abrigo para o corpo. Como tudo na vida humana, a roupa também é simbólica, cultural; é linguagem. Mandamos uma mensagem, para os outros e para nós mesmos, através do que vestimos. Mostramos seriedade ou tranquilidade, importância ou desatenção. Mesmo que inconscientemente. Então, fica a dica: se quiser ter mais produtividade no seu trabalho em casa, ou no estudo do seu filho, ponha uma roupa à altura. É como se você entrasse no “modo produtivo”. Caso contrário, depois de período tão longo em teletrabalho, corre-se o risco de encontrarmos algumas pessoas se vestindo como náufragos, no fim da pandemia. E a pesquisa aponta também para o contrário: acabou o trabalho de casa, ponha o shorts e as havaianas. Sinalize para seu corpo que já é hora de descansar. Por MARCELO CUNHA, psicólogo (CRP04/48283), terapeuta familiar, especialista em Psicologia Analítica e membro do Núcleo de Estudos do Sonho da SBPA/SP. Tel.: (35) 99822-7500 | 99100-7060 psicologomarcelocunha@gmail.com



Arte & Cultura

Por onde anda a Cultura?

I

Artistas locais podem se inscrever em editais em andamento.

tajubá com o seu potencial artístico já de comprovado valor, tem a possibilidade de impulsionar sua cultura através do uso da engrenagem pública. O Sistema Municipal de Políticas Culturais implantado em 2016 e agora reativado pelo grupo da Emergência Cultural, abre mais uma oportunidade de captação de recursos para o setor. Impulsionado pela Lei Aldir Blanc, os artistas locais se aglutinaram em grupos nas redes socias e estão ativos e disponíveis para fazer cultura de uma forma diferente, conforme essa nova realidade exige. Os projetos poderão ser incentivados por editais lançados pela Secretaria de Cultura do município ou poderão ter participação direta em editais de empresas privadas, do governo estadual ou federal. Confira algumas dicas de editais culturais em que os artistas locais poderão se inscrever:

Festivais de Música - FUNARTE

22

A Fundação Nacional de Artes – Funarte lançou no dia 24 de setembro, o Prêmio Funarte Festivais de Música 2020, em edital válido em todo o Brasil, com inscrições gratuitas. Por meio do concurso serão selecionadas 24 propostas para a realização de espetáculos musicais, debates, palestras e oficinas, entre outras atividades (virtuais ou presenciais) que estejam relacionadas a festivais de música considerados relevantes no país. Cada projeto contemplado receberá R$ 40 mil. O total destinado à ação é de R$ 1 milhão. O objetivo da iniciativa é apoiar um setor, que, devido à natureza de suas atividades, foi fortemente impactado pela pandemia de covid-19. Além disso, o concurso beneficiará mostras que, ao longo dos anos, vêm contribuindo para o fortalecimento da música brasileira. O Prêmio Funarte Festivais de Música faz parte do Programa Funarte de Toda Gente, que

reúne diversas ações, em todas as áreas de alcance da Funarte – circo, música, dança, teatro, artes visuais e artes integradas.

Concurso de Corais - IBERMÚSICAS Itajubá por ser reconhecida como uma cidade de corais e possuir um Sistema Municipal de Cultura, implantado e em pleno funcionamento, já pode participar com seus artistas e produtores do III Prêmio Ibermúsicas de Composição de Obra Coral, promovido pelo Programa de Fomento das Músicas Ibero-Americanas – Ibermúsicas 2020. O Programa de Fomento das Músicas Iberoamericanas, IBERMÚSICAS, foi aprovado na XXI Cúpula Ibero-americana de Chefes de Estado e de Governo, celebrada em Assunção, Paraguai, em novembro de 2011, e é um concurso destinado a premiar um trabalho coral inédita, nunca antes apresentado em público ou premiado. Propostas de arranjos, adaptações ou orquestrações de obras existentes não serão aceitas. Sua finalidade é desenvolver e promover a criação musical e assim contribuir para a ampliação do repertório ibero-americano, incentivando essas atividades com plena liberdade criativa.

Para ler esse artigo completo e obter mais informações acesse: www.guiadamantiqueira.net.br

Por PROFA. MSC. CAROLINE DE MIRANDA BORGES,

proprietária do Centro de Análise e Desenvolvimento Estatístico Social CADES e professora do curso de Engenharia de Produção da FAI em Santa Rita do Sapucaí (MG) caroline.miranda.borges@gmail.com



Especial - Outubro Rosa

Vejo Rosas em Você Elas venceram o câncer de mama e, neste Outubro Rosa, vão compartilhar o melhor da Primavera: o florescer! “Você só descobre sua força quando a única opção é ser forte” Foi no banho em 2011 que Alaíne Salles percebeu três nódulos na mama esquerda. Com 36 anos na época, o sentimento foi de angústia. “Senti raiva e medo, afinal era mãe de três”, conta. Ela fez tratamento por um ano, além da mastectomia. Apesar disso, Alaíne considera ter tido sorte se comparada a outros pacientes com quem conviveu. “Conheci diversas pessoas que, além de ter que enfrentar a doença, tiveram dificuldades financeiras o que agrava o processo uma vez que o paciente não sabe se vai conseguir se tratar ou não. Chega ao ponto do paciente ter mais certeza da morte que da vida e acaba morrendo um pouco a cada dia”, lamenta. Hoje, aos 45 anos e plenamente saudável, Alaíne passou por reconstrução da mama e sentese confiante com o resultado. Mas não foi só isso que mudou em sua vida. “O câncer me ensinou a confiar mais em mim, a ser eu mesma, a acreditar nos meus sonhos e ser uma pessoa melhor, afinal, você só descobre a sua força quando a sua única opção é ser forte!”, finaliza. Alaíne compartilha sua história de superação em facebook.com/ alaine.pereira.33 divulgando a importância do autoexame e mamografia, além de dar dicas práticas e uma palavra amiga. “Dividir o fardo alivia para quem fala e para quem escuta. Só quem passou sabe”.

“Descobri uma mulher que nem sabia que existia”

24

Aos 27 anos, Tânia Peres percebeu um gânglio dolorido na axila esquerda. Um ano depois sentiu a mama alterada e uma secreção. Em 2005, o diagnóstico: carcinoma de mama com 8,5 cm. “Senti medo de não ver meu filho crescer. Depois, com fé em Deus, determinei que ia fazer o que

“Descobri uma mulher que nem sabia que existia”, diz Alaíne

fosse para ficar bem. O apoio do marido à época, da família e amigos foi fundamental. Meu filho Gustavo foi minha maior motivação e fonte de energia para aguentar tudo”, conta. Com tratamento em Poços de Caldas, ela passou por quimio, mastectomia e radioterapia. No ano passado, Tânia se deparou novamente com o câncer. “Agora na mama direita e mais mastectomia, radio e quimio. Estou terminando o tratamento e tenho muita fé em Deus”, diz. Sobre a mastectomia e perda de cabelo, Tânia mostra uma riqueza de caráter inspiradora. “Não sofri com isso, pois queria ficar curada. No começo foi difícil olhar no espelho, mas logo deu pra encarar. A gente fica forte e descobre uma mulher que nem sabia que existia”, revela. Vitoriosa, Tânia dá a dica: “Não tenha medo do diagnóstico. Tenha medo de não diagnosticar no começo, pois quanto antes, mais chance de recuperação. Por isso é importante fazer o autoexame e as mamografias. Tenha fé e força de vontade pra encarar o tratamento. Tudo passa!”


“Nunca me dei por vencida” Foi em exame de rotina que Sheila Cristina descobriu o câncer na mama esquerda. Aos 52 anos ela venceu a guerra unindo a fé em Deus à esperança na ciência. “Tive certeza que Deus estava comigo”, diz. A paz de Sheila foi necessária para acalmar a médica que havia feito o toque sem identificar o tumor. “Ela ficou arrasada e tive que tranquilizála”, revela. Apesar de importante, o autoexame sozinho é insuficiente para detectar tumores precoces e não substitui a mamografia. Isso porque nódulos perceptíveis ao toque têm cerca de 1cm e, se for um tumor, esse tamanho indica que a doença já passou do estágio inicial. Foi o que aconteceu com Sheila. O tumor, muito pequeno, só foi identificado com a mamografia. Ela passou pela retirada de parte da mama esquerda, além de quimio e radioterapia. “Nunca me dei por vencida e as equipes da oncologia se surpreendiam com meu bom humor”. Ela conta que a família e amigos, aliados ao alto astral foram fundamentais. E quando se fala em bom-humor, Sheila dá um show até mesmo com o assunto mais improvável. “Os seios ficaram diferentes, mas eu prefiro o esquerdo ao direito. Parece que ficou mais em pé! E o cabelo, quando cresceu depois da queda, ficou muito mais bonito”, conta rindo. Na expectativa da alta definitiva em janeiro de 2021, após seis anos de batalha, ela continua: “Amo meu médico, mas falei que depois da alta não quero vê-lo tão cedo, entende?”, diz às gargalhadas.

Para Sheila, o apoio da família e amigos, aliado ao alto astral foram fundamentais

“Nessas horas a gente fica forte e descobre uma mulher que nem sabia que existia”, diz Tânia

Por LUCIANA MOHALEM Jornalista e colaboradora nesta edição de outubro para o Guia da Mantiqueira


Giro Por Aí

Para Sempre Criança

Aquela velha pergunta que fazemos às crianças: O que você vai ser quando crescer? Confesso que me emocionei bastante com essas lembranças! Voltamos no tempo para descobrir o que elas queriam ser quando se tornassem adultas e o que são, hoje, como profissionais. Confiram e se emocionem também! Fotos: Arquivo Pessoal

26


Por SAMIRA KALLAS,

colunista social, pessoa super de bem com a vida e proprietária da loja Mimos Presentes Inesquecíveis, em Itajubá (MG) /mimospresentesinesqueciveis 27


Gastronomia Confira aqui, com exclusividade, as melhores dicas gastronômicas do Tasty Itajubá. Veja mais no /tastyitajuba

Um Bar Doido de Pedra Fotos: Tasty Itajubá

F

inal de semana, caminho da roça... Qual será o destino final? Bar da Pedra! Quem aí conhece? Um dos barzinhos mais legais que nós já vimos! E o melhor, pertinho da gente! Fica à uns 15 minutos da cidade. Lá no bairro Anhumas. O ambiente é maneiro demais! Além da vista sensacional pro nosso mar de Minas cheio de montanhas, o som ambiente fica por conta da vitrola que o bar tem! E o mais legal é que você pode escolher qual disco de vinil vai tocar! Toca Raul!!! Seguindo em frente já é a cozinha, onde a dona - a Marussa - fica por conta das porções! Cada final de semana tem algum prato diferente e todos têm um preço super acessível. Hoje minha indicação vai pra porção de tilápia. Maravilhosa! Peixe fresquinho, com aquele temperinho gostoso, um toque de limão e bem sequinho. Acompanhado da cervejinha trincando que só eles têm, então fica melhor ainda!

Ah, a pedra! “Tá bom, Tasty Itajubá, mas e a tal da pedra?” Fica literalmente no meio do caminho, galera. No meio do caminho e no meio do banheiro! É legal demais! Nota 10 pro ambiente, pra comida e bebida e nota 11 pros donos - a Marussa e o Fernando! que são muito gente boa e engraçados! Fica aqui nossa dica do mês e o convite para vocês conhecerem esse lugarzinho lindo que já tem todo nosso amor! Não esquece de dar seu feedback pra gente lá no @tastyitajuba! 28

Com carinho, Tasty Itajubá.

BAR DA PEDRA Estrada da Anhumas - Km 7,35 Itajubá (MG) Tel.: 35 98815-0510 /bardapedraanhumas



Sabor da Terra

Sabores Inigualáveis

Você precisa viver a experiência de degustar os pratos do Restaurante Santa Araucária, localizado dentro da Fazenda Maratea, em Piranguçu (MG), caprichosamente preparados pelo chef Alexandre Tarkan. Foto: Arquivo Pessoal

L

ocalizado em Piranguçu, dentro da Fazenda Maratea, o Santa Araucária Restaurante Contemporâneo é um daqueles raros lugares que reúne os ingredientes perfeitos para aqueles dias em que você busca por um ambiente aconchegante, sabores inigualáveis e recepção muito mais do que amável. Tudo isso em meio a uma natureza exuberante! Os proprietários Alexandre Tarkan e Fernanda Tarkan, e a proprietária da Maratea, Silvania Soares, receberam o Guia da Mantiqueira. Confira a deliciosa receita de Salmão com Molho de Alcaparras! Bom apetite!

Ingredientes (para 2 pessoas)

30

- 400 g de salmão, com a pele, de preferência fresco; - 4 dentes de alho picados; - 5 colheres de sopa de manteiga sem sal, em cubos; - 50 g de alcaparras; - Suco de 1/2 limão; - Salsinha para decorar; - Sal e pimenta a gosto.

Preparo Cortar a posta do salmão na espessura de dois dedos, temperar com sal e pimenta do reino e suco de 1 limão. Grelhar a posta em uma frigideira antiaderente (fogo médio) com três colheres de azeite ou manteiga de boa qualidade. Deixe grelhar por quatro minutos de cada lado até que fique uniforme dos dois lados. Retirar da frigideira e acrescentar cinco colheres de manteiga e adicionar as alcaparras picadas. Adicionar suco de meio limão (se for limão pequeno pode ser 1 unidade). Acrescentar o sal e a pimenta do reino, a salsinha picada bem fininha. Montar o salmão no prato baixo e regar o com o molho de alcaparras. Para acompanhar, legumes na manteiga ou arroz sete grãos ou até mesmo arroz branco! RESTAURANTE SANTA ARAUCÁRIA Rodovia Itajubá - Piranguçu, km 10,5 Piranguçu (MG) Tel.: 35 96740-2232 /santa_araucaria








Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.