DA MANTIQUEIRA
ano 8 ed 88 julho 2020 cortesia
GUIA
Ela é tudo de bom e tem uma data comemorativa exclusiva: 10 de Julho. São muitos os sabores para escolher entre tantas delícias redondas!
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GUIA
ano 8 edição 88 julho 2020 cortesia
DA MANTIQUEIRA GuiadaMantiqueira
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Conheça a história do violeiro, compositor e integrande da banda Blues Corporation, Zé Helder e sua relação com a cidade de Pedralva, no Sul de Minas.
Serra do Caparaó: Conheça as montanhas de Minas Gerais e programese para explorar e viver esses locais de intensa e diferenciada beleza.
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Com apoio do Curso G9, o Laboratório Coral, evento tradicional de canto coral que reúne cantores de todo o Brasil. fará encontro online em julho.
ONG Fábrica de Sorrisos faz trabalho diferenciado no bairro Pessegueiro e em outras comunidades rurais de Itajubá. Conheça as ações da entidade e inspire-se!
CONVERSA FRANCA
G9 INFORMA
MONTANHAS DE MINAS
GIRO POR AÍ
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Conversa Franca
Violeiro de Alma e Coração Conheça a história de Zé Helder e sua relação com a cidade de Pedralva, inspiração para seu primeiro disco solo.
Paixão pela viola
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Foi então que ele decidiu estudar no Conservatório Estadual de Música de Pouso Alegre (CEMPA). Depois de se formar, passou a atuar como professor e foram oito anos ensinando no CEMPA “Eu tocava na noite, tinha banda de rock, fazia casamento, baile, o que pintasse para defender uma graninha. Ainda me formei em Comunicação Social pela FAFIEP. Algum tempo depois. concluí o segundo curso superior, Licenciatura Plena em Música pelo Conservatório Brasileiro de Música do Rio de Janeiro”.
Fotos: Arquivo Pessoal
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Sociedade Musical Eduardo Tenório, em Cachoeira de Minas, foi sede das primeiras lições de música de muitas crianças, inclusive do compositor e violonista, Zé Helder, nascido na acolhedora cidade sulmineira. “Depois de algumas aulas de solfejo comecei com a Chiquinha (ou sax horn em si b) para depois passar para o Clarinete. Esse fora presenteado pelo tio Zi, exímio sanfoneiro que tocava qualquer coisa que lhe dessem, inclusive assobiava magistralmente. Era o tio mais talentoso da família e uma das minhas maiores referências musicais”, conta ele, na biografia em seu site. Aos dez anos de idade, Zé Helder teve uma das melhores experiências como músico, segundo ele: “Entramos todos em um busão para ir tocar em Itajubá. Pela primeira vez eu saía da cidade pra tocar – e sem minha mãe”, relembra. Aos 15 anos, depois de experimentar alguns intrumentos, o músico foi chamado para participar de uma banda e começou a tocar contrabaixo. “Foi a minha primeira experiência de tocar na noite. Cheguei a acompanhar a Ceumar, Márcia Salomon, além de muitas outras gigs memoráveis com Omar Fontes, Rafael Toledo, grupo Telhado, e minha banda de rock que era a Blues Corporation”, conta Zé Helder.
Foi no CEMPA que Zé Helder teve contato com uma viola Del Vecchio. “Foi um divisor de águas”. A viola permitiu que fluíssem as músicas que ele sempre tentava fazer, mas achava que não tinha jeito pra compor. “Então fui atrás de um professor. Ninguém menos do que Ivan Vilela, que se tornaria meu grande amigo desde o primeiro contato”. Em 2002, Zé Helder se tornou pai de Helena e, no mesmo ano, gravou o seu primeiro CD com o grupo Orelha de Pau. “Éramos eu, Euler Ferreira e Geraldo Jr. e com esse trabalho fizemos muita coisa na TV, muitos shows e festivais. Depois de um hiato de muitos anos, voltamos a fazer alguns shows. O Orelha de Pau nunca foi esquecido pelos fãs”, diz.
Pedralva Os contatos musicais foram sendo ampliados e, em 2003, o compositor se reaproximou da família paterna e da cidade de Pedralva. “Àquela gente e aqueles lugares tão queridos foram
a inspiração para meu primeiro disco solo. ‘A Montanha’ foi gravado em Pedralva e produzido por Diovani Bustamante”, recorda. Ele também ressalta a amizade com a cantora Daniela Lasalvia: “Foram muitos shows juntos, inclusive ela me apresentou a meu parceiro Ricardo Vignini, dono do selo Folguedo, dedicado à música de viola. Comecei a gravar meu segundo disco solo com ele. ‘No Oco do Bambu’ seria lançado em 2009, e durante o processo de gravação começamos a germinar o que seria nosso maior sucesso: o duo ‘Moda de Rock’. Esse disco causou um estardalhaço, viajamos por todo o Brasil, fomos tocar nos Estados Unidos, Argentina, Canadá e México. Fizemos um DVD com participações de Pepeu Gomes, Kiko Loureiro, Robertinho de Recife, Marcos Suzano, Edgard Scandurra, Andreas Kisser e Os Favoritos da Catira”, conta.
Assopra o Borralho Em seguida, em 2012, eles fizeram o disco ‘Matuto Moderno 5’. Alicerçado em raízes caipiras, o álbum foi gravado no Pedrão, bairro rural de Pedralva, na Chácara Vô Zezinho, propriedade da
Parceria que dá certo: Ricardo Vignini e Zé Helder
família de Zé Helder. “Em 2015 lancei Assopra o Borralho, com participações de Alzira E e mais um bocado de gente bacana que me ajudou a fazer esse trabalho. Com Alzira E tive a honra de fazer um show no projeto Êta Nóis, junto com Lucina, Ivan Vilela, André Rass, Paula Pi e grande elenco, na Praça do Patriarca, São Paulo”. Zé Helder continua atuando como professor no Conservatório Municipal de Guarulhos, onde também já tocou com a Big Band e a Orquestra Jovem no Teatro Adamastor. “É o segundo curso de
viola que eu criei, o primeiro foi em Pouso Alegre. E também vivo feliz com minha querida Mariana e o Francisco, que também adora música”. Confira o bate-papo de Zé Helder com o GdM:
Vocação x Viver de Música “Eu não saberia fazer outra coisa da minha vida. Comecei com menos de 10 anos na Sociedade Musical Eduardo Tenório, a banda de minha Cachoeira de Minas natal e passei por tudo como músico. Acompanhei outros artistas, gravei e gravo muito até hoje, fiz muito barzinho, baile, casamento. Toda vez que tive algum emprego de fora da música sentia como se estivesse mentindo pra mim mesmo. Se a sua pergunta se refere a viver de música hoje, nesse cenário de pandemia, estamos em um momento tão conturbado que é difícil dizer, há muitos músicos fantásticos completamente sem renda. Mas arte sempre foi território de luta.”
Divulgação da Música Online “Isso já vinha acontecendo. Vejo as lives mais como uma catarse, já que o que um músico gosta mesmo é público, portanto a gente precisa tocar, se sentir em atividade. Mas como alternativa de sobrevivência no mercado acho difícil dizer. Como sempre só quem tem que se sobressair pelo talento ou gestão competente de sua carreira conseguirá sobreviver, e isso já era assim antes desse novo cenário.”
Cadim de Música “Foi um processo que acompanhei desde o começo com o CAD (Conservatório à Distância). De repente surgiu essa iniciativa de pôr músicos em contato para fazer esse programa de sábado
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Participação no Cadim de Música
Relíquia de Zé Helder: cartaz de show da banda Blues Corporation
à noite e a adesão de músicos e público foi imensa. Claro que esse projeto podia contar com a competência técnica do pessoal do CAD, não só na qualidade da produção como na gestão das pessoas, coisa que o maestro João César da Silva sempre fez com o Festival Café com Música e outros projetos. Juntando Plínio e Dani se formou uma equipe que tinha toda a condição de sair na frente com essa iniciativa e o fizeram com enorme garra e competência, porque são muitas horas de preparação pra por cada episódio no ar.”
O Futuro “Tenho meu quarto disco solo, "Os Leões de Aleijadinho" pra ser lançado e estou me especializando em produzir conteúdo online, tanto para aulas como performances. Coisa que eu não fazia, prefiro o contato com o público. Mas enquanto isso permanecer restrito, sigo fazendo minha música”.
CONTATO ZÉ HELDER www.zehelder.com.br
Especial | Montanhas de Minas
Serra do Caparaó Conheça as montanhas de Minas Gerais e programe-se para explorar esses locais de intensa e diferenciada beleza Fotos: Imagens de Internet
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Serra do Caparaó fica localizada na divisa sudoeste do estado do Espírito Santo com o estado de Minas Gerais. O ponto culminante da cadeia de montanhas é o Pico da Bandeira, no município de Ibitirama (ES). Com 2.890 metros, é o terceiro mais alto do país. No Caparaó tambem estão os picos Cruzeiro (2.861m) e Cristal (2.776m), respectivamente, o quinto e o sexto mais alto. O Parque Nacional do Caparaó cobre boa parte da Serra do Caparaó e está localizado na divisa entre os dois estados, incluindo sete cidades do lado capixaba e quatro do lado mineiro. Cerca de 80% do parque está no estado do Espírito Santo. A região é um dos destinos mais procurados pelos adeptos do montanhismo no Brasil. Além das trilhas, os visitantes encontram cachoeiras e piscinas naturais, e podem observar deslumbrantes visuais da Serra do Caparaó, com belos espetáculos no alvorecer e no pôr do sol. O parque dispõe de quatro áreas de acampamento pela portaria de Alto Caparaó em Minas Gerais - “Tronqueira” e “Terreirão” - e pela Portaria de
Pico da Bandeira e Vale Encantado (no destaque)
Pedra Menina no Espírito Santo - “Macieira” e “Casa Queimada”, com sanitários, lava-pratos, mesas, bancos e quiosques (estes últimos apenas na “Tronqueira”) e, ainda, churrasqueiras na área de visitação denominada “Vale Verde” e na “Macieira”. Caminhadas em áreas de florestas e, especialmente, pelos campos de altitude são outras atrações do local. As cachoeiras merecem um destaque a parte: no Vale Verde, primeira parada após a portaria do parque, há uma sequência de corredeiras e poços para banho, além do mirante do Jacu. Outra dica é a Cachoeira Bonita, com acesso por trilha de 300 metros de comprimento. Para chegar ao Vale Encantado, há uma trilha de 370 metros, e o vale é composto por diversas corredeiras e poços transparentes. Em Iúna, ao longo do Rio Claro existem vários locais incríveis como: Cachoeira do Segredo, Poço do Egito e Cachoeira do Rogério. Acesse os sites e confira mais informações! Fonte: www.icmbio.gov.br www.capixabanaestrada.com
G9 Informa
Encontro Musical
Laboratório Coral de Itajubá realiza encontro online em julho
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utilização de plataformas digitais para um encontro de coralistas pretende manter acesa a chama do Laboratório Coral, evento tradicional de canto coral que reúne cantores de todo o Brasil. Isso porque a 30ª edição do evento, que aconteceria no próximo mês em Itajubá, foi prorrogada para julho 2021. O Laboratório Coral tem apoio do Curso G9. “Diante desse cenário de isolamento social, decidimos pela prorrogação do evento por uma questão de segurança para todos, em especial, para parte de nosso público-alvo, que faz parte do grupo de risco da Covid-19”, explicou o coordenador geral do evento, maestro Amaury Vieira. “Para não haver descontinuidade desse importante evento, em especial aos participantes e amantes do Canto Coral, chegamos à conclusão de que seria benéfico para todos a realização de encontros via plataformas digitais”, completou. De acordo com o maestro, já foram feitas reuniões virtuais com professores, preparadores cênicos e vocais e com os alunos. “Todos estávamos ansiosos pelo encontro. Tanto que as cem vagas disponíveis foram preenchidas em
menos de 24 horas”, ressaltou. São cantores de vários estados, como Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, Rondônia, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Também há inscritos dos Estados Unidos, Chile e Paraguai. Amaury Vieira destacou ainda que todas as atividades serão feitas em plataformas virtuais. O grupo irá trabalhar a canção “Semente do Amanhã”, do cantor e compositor Gonzaguinha. O trabalho terá apoio do produtor musical de São Paulo, Cézar Helbert. “Todos os profissionais estão
fazendo essa ação em prol do Laboratório Coral, de forma gratuita. As gravações serão feitas na casa de cada um dos participantes. As cenas serão dirigidas por Reinaldo Puebla”, disse. Haverá uma apresentação virtual, ao final do encontro, em 25 de julho, às 20h. O encontro 2020 do Laboratório Coral contará com o trabalho voluntário dos seguintes profissionais: Eduardo Fernandes (São Paulo), Eduardo Lakschetivz (Rio de Janeiro) e Zeca Rodrigues (Minas Gerais). O preparador vocal será o Francis Padilha (Rio Grande do Sul); os músicos instrumentistas: Rafael Faria (Itajubá) e Gustavo Godói (São Paulo); o diretor cênico será o Reinaldo Puebla, com assessoria de direção de Ana Abe; Ediléia Ribeiro Santiago e Amaury Fernandes na coordenação geral.
Laboratorinho Coral Também a 5ª edição do Laboratorinho Coral, que aconteceria simultaneamente à 30ª edição do Laboratório Coral, foi prorrogada para julho de 2021. “Não há condições técnicas para a sua realização até porque as aulas do ensino regular estão suspensas – no ano passado, utilizamos o espaço das escolas públicas e particulares para os ensaios”, explicou Amaury Vieira. Na edição do ano passado, participaram alunos de duas escolas particulares – Curso G9 e Colégio Sagrado Coração de Jesus – e de seis escolhas municipais – Xavier Lisboa, Theodomiro
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Santiago, Antônio Salomon, Professor Carmo Cascardo, São Sebastião e São Vicente de Paulo. A apresentação final aconteceu no Teatro Municipal Christiane Riera. No repertório, canções dos compositores itajubenses Amaury Vieira, Gildes Bezerra, Plínio Leite, João Lúcio de Azevedo e Giovanni Guimarães.
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Aqui Tem
Tempo de Colheita Em confinamento, os artistas estão se dedicando a novos processos de inovação e composição. Quando a pandemia passar, haverá uma explosão de novidades!
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Pixabay / Foto Daniel: Sven Wisnaes
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uanto aos projetos autorais, admito que tinha andado um tanto desanimado destes tempos para cá, devido às circunstâncias atuais. Bem no momento em que nós d’Os Gringos estávamos voltando para as atividades após de um hiato estendido; e logo após de ter participado de congressos sobre a cena de música independente; e justo no meio de uma sequência de lançamentos bem trabalhados, a COVID-19 chegou e derrubou todo o mundo. Neste período, me permiti a ficar recluso pela primeira vez faz muito tempo. Saí das contas das mídias sociais da banda por um tempo. Me preocupei menos com os números de streaming. Desliguei dos planejamentos dos próximos passos do projeto. Afinal de contas, estava na espera da chegada do meu primeiro filho, Nicolas Vincent; trabalhando feito um louco em casa – estilo “home office” – e simplesmente tentando esquecer um pouco desse golpe avassalador que o vírus aplicou no ano 2020. Essa hibernação do projeto possibilitou o recarregamento das minhas energias criativas: treinei mais o violão e aumentei meu repertório de música cover, compus novas músicas e retomei outras atividades criativas, principalmente na escrita, na cozinha e com a aprendizagem de um novo idioma. E me parece que não estou sozinho. Recentemente o grupo do Whatsapp da banda está fervilhando com mensagens de novas gravações, técnicas inovadoras de mixagem e músicas inéditas para lançamentos próximos. Vejo inovações de vários artistas e projetos. Quando começou a quarentena, e a onda de cancelamento de shows e eventos grandes pelo mundo nos inundou, vi uma postagem que disse que após este período de confinamento, haveria uma explosão de lançamentos lindos do setor artístico, como nunca havíamos visto
antes. Obrigados a ficarem em casa, sem plateia presencial para compartilhar sua arte, os artistas irão se dedicar ao processo intimista de inovação e composição. Escrevo essa coluna no dia 20 de junho de 2020, no solstício de inverno. Apesar de detestar o frio, sempre consigo tirar certa esperança desta data do dia mais curto do ano. A partir de hoje, os dias ficam cada vez mais longos, o sol irá brilhar por mais tempo todo dia, e logo em seguida chegará a primavera com novos ares e nova vida. Vejo o cenário musical e para artistas independentes da mesma maneira. Mesmo que não chegue junto com a primavera deste ano, vejo uma boa colheita no outro lado desse olho do furacão. Envie suas sugestões de pauta, críticas, comentários ou elogios para o e-mail.
Por DANIEL FRIEND, guitarrista da banda Os Gringos, pai do Nicolas e colunista do GdM daniel.friend1@gmail.com
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Viver Bem
Pandemônio na Pandemia Divórcios aumentam durante a quarentena: é a única saída para os relacionamentos?
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árias agências de notícias apontam que houve um aumento de até 177% na procura de escritórios especializados em divórcios no Brasil, se comparado ao ano passado. O site “Pais&Filhos” fez uma enquete com advogados de diversos países, e constatou o mesmo nos EUA, China, Itália, Portugal, África do Sul e Austrália. Essa tendência também foi captada pelas estatísticas do Google, com um aumento acentuado de buscas relacionadas ao tema, desde março. Especialistas acreditam que a convivência forçada do confinamento tem levado alguns casais ao divórcio. Mas essa é a única saída? Quem dera houvesse um manual completo: “Como ser feliz no casamento?”. De fato, existem vários livros de autoajuda assim. Mas, como o próprio nome diz, “autoajuda”, o autor já se “auto” ajudou com a venda do livro, independentemente do que ele escreveu depois do título chamativo. E aí voltamos ao problema: bom se houvesse uma saída fácil para sermos bons pais e esposos. Mas... NÃO EXISTE! Para ter filhos, basta copular. Para formar uma família, é necessário bem mais do que isso. E às vezes, nem isso. Construir uma família funcional dá trabalho. Dá trabalho separar o que você copiou dos seus pais, sem querer, do que você precisa fazer agora. Dá trabalho separar a sua vontade da vontade do seu cônjuge, e respeitar ambas. Dá trabalho separar-se dos papéis que você executa, para lembrar-se de que você é muito mais do que as pessoas vêem ou solicitam. Dá trabalho separarse dos filhos na adolescência, e assim dar espaço para que consigam se desenvolver. Dá trabalho separar-se do ideal que você depositou sobre seu esposo ou esposa, e parar de exigir o impossível: que seja do “jeitim” que você queria. A todas essas e outras “separações”, a Psicologia Junguiana chama de Processo de Individuação. Totalmente diferente de
“individualismo”, é um trabalho árduo, mas gratificante, necessário a toda pessoa que queira evoluir. É um “separar-se” da mistura psicológica com as outras pessoas, diferenciar-se para não incorrer em enganos, chantagens e tantas outras armadilhas emocionais. Quando alguém faz essa separação, começa a se entender melhor, e a conviver melhor com as outras pessoas também. E, em algumas vezes, entende que nem precisava de uma separação conjugal. Mas tem muita gente que prefere o atalho, acabar com o casamento. Querer estancar a dor causada pelo conflito é compreensível. Mas se esquecem que o divórcio dá trabalho também. E às vezes, um trabalho e uma dor muito maior. O barato pode sair caro. Inclusive, literalmente: de 10 a 20% do patrimônio do casal, no mínimo, em custas processuais, advogados, taxas e impostos. E sem garantia de sucesso: há relatos de pessoas que se arrependem quando descobrem que confundiram a separação de dentro com a de fora. Mas quando isso ocorre, já é tarde demais. Por MARCELO CUNHA,
psicólogo e terapeuta familiar Atende em Itajubá e Pouso Alegre Tel.: (35) 99100 7060 psicologomarcelocunha@gmail.com
Gastronomia
Tudo Acaba em Pizza 10 de julho é o Dia da Pizza! Criatividade, delivery e descontos são as alternativas para vencer o isolamento social e atender ao público durante a pandemia.
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ouco antes da Organização Mundial da Saúde (OMS) declarar a pandemia de COVID-19, em março deste ano, novas pizzarias abriram as portas em Itajubá com a expectativa de negócio certo e de prosperidade. Além delas, as pizzarias que já estavam no mercado tiveram que se adaptar a nova realidade. A alternativa, portanto, foi usar a criatividade e pôr a mão na massa, literamemte! Tem empresário que adaptou o delivery: ao invés de esperar o cliente fazer o pedido, ele mesmo vai atrás da clientela, com carro de som, anunciando os sabores e preços das pizzas. É o caso da Pizzaria Napoli. A ideia surgiu antes da pandemia, mas foi intensificada com a crise e, segundo Letícia Diniz, vem dando muito certo. “A pizzaria já queria expandir e alcançar quem não vem até a gente. Desde o início da pandemia, apesar do salão fechado, tem dado muito certo. As pessoas têm comprado pizza e o delivery aumentou de forma significativa”, ressalta. Tem pizzaria que não teve sua rotina alterada. Na Skina da Pizza, “a quantidade de pedidos praticamente não alterou”, diz a atendente Elizângela Costa. Segundo ela, o fato de não trabalharem com salão e terem um trabalho forte
de delivery há 20 anos fez com que a crise não fosse sentida por eles. Tem outras pizzarias que optaram pelas promoções. Israel Moraes, proprietário do Bar e Pizzaria do Peixe, diz que lá, ao comprar uma pizza da promoção (até R$ 25,00) o cliente ganha a borda recheada de cheddar ou catupiry e também leva um refrigerante. E assim as pizzarias vão driblando a crise e satisfazendo a todos com deliciosos sabores. Já que a quarentena continua que tal pedir uma pizza deliciosa e ajudar os comerciantes locais?
SKINA DA PIZZA Rua Cel. Joaquim Francisco, 158, Bairro Varginha Telefone: (35) 3622-8011 PIZZA & CIA RESTAURANTE E PIZZARIA Rua Pres. Roselvelt, 19, Bairro Morro Chic Telefone: (35) 3623-5056 PIZZARIA NAPOLI Rua Primo Capelo, 10, Centro Telefone: (35) 3622-1415 PIZZARIA PARADISO Avenida São Vicente de Paulo, 510, Bairro São Vicente Telefone: (35) 3622-2186 OFICINA DA PIZZA Rua Dr. Luiz Rennó, 334, Bairro Avenida Telefone: (35) 3623-2668 VARANDA PIZZARIA Rua Com. Antônio Rodrigues de Oliveira, 254, Bairro Estiva - Telefone: (35) 3621-4413 RESTAURANTE E PIZZARIA DOM CESÁRIO Rua Tiago Carneiro Santiago, 159, Centro Telefone: (35) 3623-5700 KILOGREGO RESTAURANTE E PIZZARIA Praça Adolfo Olinto, 88, Centro Telefone: (35) 3622-4414 DOM PEPPI PIZZARIA Rua Miguel Viana, 268, Bairro Morro Chic Telefone: (35) 3623-5669 TIO CAMILO RESTAURANTE E PIZZARIA Rua Ribeiro Sanches, Bairro Morro Chic Telefone: (35) 4964-1165 ROTATÓRIA DA PIZZA - DELIVERY R. Vital Brasil, 64, Bairro Medicina Telefone: (35) 3621-2640 PIZZARIA TOSCANA Rua Monsieur Rebourgeon, 28, Bairro Jardim Bernadete - Telefone: (35) 3623-3004 PIZZARIA BOM GOSTO Rua Candelária, Bairro São Vicente Telefone: (35) 3621-2150 24
KITAL LANCHES PIZZAS E PANQUECAS Avenida Engenheiro Pedro Fonseca Paiva, 521 Telefone: (35) 3623-1502 PLANETA PIZZA Rua José Marques Duarte, 356, Bairro Boa Vista Telefone: (35) 3622-7825 BAR E PIZZARIA DO PEIXE Praça Duque de Caxias, 640, Bairro Varginha Telefone: (35) 99219-6820 LANCHONETE E PIZZARIA H-LERA Avenida São Vicente de Paulo, 1186, Bairro São Vicente - Telefone: (35) 3622-8521 DOM PEPPI Avenida BPS, Centro Telefone: (35) 3622-7845 GO PIZZA ITAJUBÁ Rua Prefeito Tigre Maia, 134 Telefone: (35) 99917-1140 Por GUSTAVO CORTEZ Jornalista, “pai” da Branca e da Tequila (dogs), amante de Itajubá e da Serra da Mantiqueira! gucortez83@gmail.com
Sabor da Terra Confira aqui, com exclusividade, as melhores dicas gastronômicas do Tasty Itajubá. Veja mais no /tastyitajuba
Quando o sal e o açúcar KOMBinam Fotos: Tasty Itajubá
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sse casal rende um menu e tanto! Apresento-lhes Bruna e André, ou melhor, Kombi Garage Bar e Nehara Doces Artesanais. Já faz um bom tempo que vamos no Kombi Garage Bar! O ambiente é uma delícia e a decoração é toda conceitual. A Kombi fica dentro da casa e dela sai um chopp geladinho e cremoso. Quem não queria uma dessas em casa hein?! Além da kombi, tem um pé de limão no fundo do quintal, onde também tem algumas mesas, é um delicia sentar lá no fundão. E falando em limão, eles fazem umas caipirinhas deliciosas. A de tomate de árvore é sensacional! Já estamos com saudade de ir pra lá! Mas enquanto isso, eles seguem com as entregas. E hoje minha dica de delivery vai pra porção de mini-hambúrguer deles! Os hambúrgueres são feitos na BRASA e todos os ingredientes são de muita qualidade! Peçam o “Komrúcula” e o “Kombacon” são nossos preferidos! Cada porção contém 4 mini-hambúrgueres e se você comer um sozinho(a), nós não vamos te julgar porque realmente é muito bom!
Então vocês me perguntam, “e a sobremesa?” Claro! Não poderia faltar um docinho depois dessas delícias, não é? É aí que o Nehara entra com suas tortinhas maravilhosas! Te indicamos todas. Sim, no plural mesmo. Já experimentamos várias e são muito boas! Algumas dicas: cheesecake de morango, torta de limão, torta holandesa, paçoquinha, ninho com nutella e até mesmo o brownie! De maneiro, não tem só as kombis, tem também esse casal que esbanja carinho e dedicação pelo que fazem, e fazem isso muito bem! Diga-me em qual kombi tu andas e eu te direi se é doce ou salgada. E vocês, são do doce ou do salgado? Até a próxima! Com sabor, Tasty Itajubá.
KOMBI GARAGE BAR Avenida João Antônio Pereira, 484, Centro Itajubá (MG) Tel.: 35 98867-3562 /kombigaragebar
Giro Por Aí
A Arte de Fazer o Bem
Conheça o trabalho da ONG Fábrica de Sorrisos, do bairro Pessegueiro, em Itajubá
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m 2014, os moradores do bairro Pessegueiro, em Itajubá, ganharam uma organização não governamental chamada Fábrica de Sorrisos. Fundada por Mônica Leite, atual presidente da entidade e da Associação de Moradores do Bairro Pessegueiro (AMBP), o objetivo da ONG era profissionalizar as ações sociais do Natal Mágico, que já aconteciam desde 2011. A iniciativa ganhou força e além do bairro Pessegueiro, a Fábrica de Sorrisos, que conta com onze funcionários, atualmente, abraçou outras comunidades rurais no município de Itajubá e quatro projetos funcionam durante todo o ano nesses locais.
Sobre os Projetos Para beneficiar as comunidades onde atua, a Fábrica de Sorrisos, segundo Mônica, desenvolve projetos que envolvem educação, saúde, cuidados com o meio ambiente e auxílio ao próximo. O Projeto Despertar, por exemplo, tem como foco o reforço escolar, a alfabetização de adultos, o Curso Enceja, a horta comunitária e a oficina de eletrônica. Já o Projeto Cuidar oferece acompanhamento da saúde física e bucal para crianças, adolescentes e idosos; Pilates e dança para os adultos. O Projeto Recriar trabalha com reciclagem, coleta seletiva,e sub produtos do aproveitamento de recicláveis (vidro, plástico,
metal, eletrônicos e brinquedos). E o Projeto Repartir inclui a área de assistência social, fazendo coleta, triagem e distribuição de alimentos (cesta básica), produtos de higiene pessoal e brinquedos, culminando no Natal Mágico.
Oficina de Brinquedos A “menina dos olhos” da Fábrica de Sorrisos é a Oficina de Brinquedos. Esse projeto leva alegria às crianças de famílias carentes, entregando brinquedos no Natal. “Recebemos doações de brinquedos usados ou que foram descartados e eles passam por um processo de higienização, são recuperados, embalados e distribuídos no Natal Mágico. Este ano a meta é atendermos a 800 crianças. O objetivo do projeto é envolver os jovens e idosos neste processo de recuperação dos brinquedos”, conta Mônica.
Apoio
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Brinquedos usados passam por um processo de higienização antes de serem doados às crianças no Natal
A ONG sobrevive de doações de pessoas físicas, da comunidade e da cidade, e de algumas empresas. A Fábrica de Sorrisos não recebe nenhum tipo de subvenção ou verba pública para manter os projetos.
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Pessoas Beneficiadas Atualmente, a ONG Fábrica de Sorrisos atende os moradores dos bairros Pessegueiro, Capetinga, Gerivá, São João e Ano Bom. “Atingimos um universo de 450 crianças em 200 famílias. Com a eclosão da pandemia de coronavírus, as famílias mais vulneráveis estão necessitando de alimentos. A ONG está distribuindo, por mês, cerca de 30 cestas básicas, 30 litros de leite e 30 bolos caseiros, mais a demanda é muito maior. Nossa meta é chegar a 50 cestas básicas por mês”, afirma a presidente da entidade.
ONG e o Pessegueiro Segundo Mônica, a relação da ONG com o bairro Pessegueiro é muito boa: “Com a parceria da associação de moradores, todas as ações são desenvolvidas primeiro no Pessegueiro para depois serem aplicadas nos outros bairros rurais. Todos os projetos citados são desenvolvidos no bairro Pessegueiro”.
Covid-19 Com a pandemia de coronavírus, as ações coletivas foram paralisadas, mas Mônica explica que algumas situações estão sendo contornadas seguindo medidas como a divisão em pequenos grupos para atividades como vídeo aula (grupo de 04 alunos, respeitando os protocolos da Covid-19) e realizando trabalhos de conscientização da prevenção da Covid 19 e de distribuição de alimentos e material de higiene pessoal. “A sdoações de todos os tipos de materiais (alimentos, resíduos sólidos recicláveis, brinquedos, roupas, calcados, livros, eletrodomésticos, moveis etc.) é sempre bem-vinda’, conclui.
Depois de higienizados, os brinquedos são embalados e entregues às crianças em bairros rurais de Itajubá
ONG FÁBRICA DE SORRISOS Localizada no Bairro Pessegueiro, em Itajubá (MG) Tel.: (35) 3427-3359 Whats App: (35) 99767-6078 E-mail: ope.ongfabricadesorrisos@gmail.com /FabricadeSorrisosOng
Top Social
Para Aquecer o Coração Mesmo em tempos de pandemia e isolamento social causados pelo coronavírus (Covid-19), a vida segue seu curso quando se trata de comemorações e momentos felizes. Online ou seguindo medidas Aniversário Especial: Café com as amigas é uma espécie de abraço em forma de xícara! Assim foi a comemoração online do aniversário da psicóloga Carolina Carvalho: a aniversariante teve a delicadeza de preparar um completo café da tarde e entregar para cada uma de suas amigas. Elas se reuniram por meio de um aplicativo e, cada uma na sua casa, cantaram parabéns para a doce psicóloga. Desejamos que a vida lhe cubra de alegrias sempre!
de prevenção para que não haja exposição ao coronavírus, as pessoas encontram formas de celebrar e estarem juntas, afinal nada melhor do que SER e TER amigos!
Comemoração em Família: Recentemente a bela advogada Luana trocou de idade e a comemoração foi com um churrasco preparado pelo noivo o médico Amilcar Neto, que também produz deliciosas cervejas artesanais. A comemoração aconteceu no sítio da aniversariante, e os convidados se divertiram com um animado karaoquê. Parabéns e que o casório venha logo! Suéllenn Oliveira é uma encantadora blogueira, que arrasa quando o assunto é maquiagem. “Me considero uma pessoa autêntica, cheia de energia boa para buscar leveza em minhas publicações, gerar conteúdo diversificado com qualidade e amor para meus seguidores, que hoje considero como meus amigos, são pessoas que acreditam no que eu falo ou indico. Me sinto muito grata por todo carinho que recebo. diariamente”, diz a jovem e bela blogueira.
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Emocionante! O tão esperando “Sim” aconteceu, afinal a data já estava marcada há muito tempo! A pandemia não impediu o casal Laisa e Marco de realizarem esse grande sonho. Só não foi como eles planejaram, com uma bela comemoração, reunindo familiares e amigos. Mas nada impediu que fosse abençoado! Familiares, mesmo dentro dos carros com máscaras, estiveram presentes deixando o casal ainda mais feliz. Desejamos uma vida abençoada aos jovens noivos!
Por SAMIRA KALLAS,
colunista social, pessoa super de bem com a vida e proprietária da loja Mimos Presentes Inesquecíveis, em Itajubá (MG) /mimospresentesinesqueciveis