Guia da Mantiqueira - Edição 112 - Julho 2022

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ano 10 ed 112 julho 2022 cortesia


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GUIA

ano 10 edição 112 julho 2022 cortesia

DA MANTIQUEIRA GuiadaMantiqueira

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Posturas invertidas do Yoga são tradicionais e recomendadas para a manutenção da boa saúde. Conheça mais sobre elas!

Fazer um diário pode ser uma das maneiras de desenvolver a Inteligência Emocional. Saiba o que diz o psicanalista Ben Franz.

COMPORTAMENTO

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Compliance empresarial e gestão de riscos: saiba como fortalecer a credibilidade da sua empresa.

Um mês de fortes emoções, com muitas novidades na sociedade itajubense. Confira as novidades com a querida Samira Kallas.

INF. JURÍDICO

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VIVER BEM

TOP SOCIAL

Expediente Direção e Edição Kelly Monteiro MTB 06.447/MG (35)99221-7048 kelly@guiadamantiqueira.net.br Direção Comercial e Publicidade Adilson Santos (35)99225-8832 adilson@guiadamantiqueira.net.br Projeto Gráfico e Diagramação Rumo Comunicação Ltda. (35)99221-7048 | 99225-8832 Foto de Capa Valéria Silva Souza Escaneie o QR Code e acesse o nosso Instagram! As imagens e informações das propagandas são de responsabilidade dos anunciantes. Os textos assinados são de total responsabilidade dos autores. Reproduza o conteúdo! Mas, por favor, cite a fonte!


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Conversa Franca

As rainhas do amendoim Elas estão à frente da Barraca Vermelha, empresa cujo foco é a qualidade e o sabor quando se trata de produtos como o pé de moleque. Vamos lá conhecer essa história? Fotos: Valéria Silva Souza Sônia Torino entre as filhas Ana Carolina, Raquel e Joana: história de sucesso na administração e criação de produtos da Barraca Vermelha

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Sul de Minas é repleto de histórias que remetem às tradições familiares de trabalho e de costumes. Aqui bem perto de nós, em Piranguinho (MG), temos uma história singular e que ganhou fama internacional. Quem aí nunca experimentou um pé de moleque da Barraca Vermelha? Quase impossível, não é? A história do pé de moleque da Barraca Vermelha remete à década de 1930, quando Matilde Torino começou a fazer o doce para vender no trem que circulava pela antiga estação, onde hoje passa a rodovia BR-459, que liga Pouso Alegre a Itajubá. Com o fim das atividades da ferrovia, em 1979, Alcéa Cunha Torino, filha de dona Matilde, assumiu a produção e, quando a rodovia foi construída, ela montou uma barraca de madeira à margem da estrada, marcando assim o início efetivo da Barraca Vermelha como a conhecemos hoje.

Com o passar dos anos, ‘dona’ Alcéa passou a gestão do empreendimento para a sobrinha, Sônia Regina Guedes Torino, que desde então vem se dedicando a transformar a Barraca Vermelha em referência não só na região sulmineira, mas no Brasil. Tanto que suas três filhas: Ana Carolina, Raquel e Joana, se uniram a ela nessa jornada. Elas incrementaram o mix de produtos com novidades como: sorvete de paçoquinha, amendoins glaceados, amendoins confeitados, pasta de amendoim, paçoquinha de rolha e farofa de paçoquinha. Estes, uniram-se aos tradicionais pé de moleque moído e inteiro, pé de moça, amendoins salgados e cajuzinho para compôr um cardápio pra lá de saboroso! Tudo isso sem perder a qualidade, característica herdada da bisavó Matilde e passada de geração em geração. O GdM conversou com essas mulheres superpoderosas, verdadeiras rainhas do amendoim! Confira e inspire-se!


Sônia: “A Barraca Vermelha, desde 1936, é gerenciada por mulheres. A começar pela minha avó Matilde Torino que foi a pioneira na fabricação dos pés de moleque. Alcéa, sua filha, decidiu ajudar a mãe e, juntas, trabalharam muito e conseguiram fazer do doce um sucesso, comercializando na estação de trem e posteriormente no interior do trem. Em seguida, eu, Sônia, sobrinha de Alcéa, recebi a missão de tocar os negócios da família. Sendo assim, sou a terceira geração à frente da Barraca Vermelha. Nasci em São Paulo, me formei em Biomedicina e deixei a profissão de pesquisadora no Instituto Adolfo Lutz para mudar para Piranguinho e tocar os negócios. Por sorte, as minhas filhas decidiram dar continuidade à essa história e diversificaram o mix de produtos derivados do amendoim. Hoje, trabalham comigo a Ana Carolina, a Raquel e a Joana. A Carol e a Joana são administradoras de empresas e a Raquel é advogada. Elas também usaram os conhecimentos das profissões para aplicar nos negócios da empresa”.

Instagram Barraca Vermelha

As pioneiras

Novos produtos

Ana Carolina: “Desde pequenas, eu e as minhas irmãs vivemos esse mundo do pé de moleque. Desde crianças, acompanhamos o cuidado em selecionar a matéria-prima, os fornecedores, sempre com essa cultura de oferecer o melhor amendoim para os nossos clientes. E por viver isso, por ter o contato com os clientes, nunca me vi

Instagram Barraca Vermelha

Sônia: “Desde que assumi os negócios da família, após Alcéa me passar as rédeas, minhas filhas acompanharam, desde pequenas, a trajetória da empresa e a importância de dar continuidade a nossa história. Durante mais de 75 anos a Barraca Vermelha só fabricou pés de moleque. Após concluírem os estudos, minhas filhas foram se integrando à empresa. Foram estudando o mercado, o interesse dos fregueses e cada uma foi criando seu produto, todos eles derivados do amendoim. Hoje, da família, somos quatro. Logo, estamos na quarta geração. Ao todo são mais de 15 funcionários”.


trabalhando em outro lugar que não fosse aqui. E foi ouvindo os clientes que criamos os amendoins salgados para petiscos e o pé de moça gourmet. É um produto diferenciado, tem um puxa-puxa inigualável. A Raquel criou o cajuzinho, que é um produto feito com chocolate cacau 50%, e a Joana criou a linha da paçoca”.

Produto artesanal

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Sônia: “O pé de moleque ainda é feito de forma artesanal. Fazemos questão disso. São feitos diariamente e a toda hora. Trabalhamos todos os dias do ano. Com isso, oferecemos o produto, como já disse, do dia, fresquinho. O segredo do nosso pé de moleque é a escolha da matéria-prima. E a produção diária. Em média são produzidos, durante a semana, 2 mil doces.

E-commerce “Há mais de 10 anos estamos comercializando pela internet. Primeiramente, com vendas bem simples. Hoje, temos um setor especializado em e-commerce. Vendemos para todo o Brasil e para o exterior, principalmente os novos produtos, criados pelas minhas filhas. Temos vários representantes também, como lojas, padarias e empórios em vários locais do Brasil”.

Fotos: Valéria Silva Souza

Joana: “Eu sou a mais nova da quarta geração e estou integrada na Barraca Vermelha desde pequena. Gostava de ficar na loja ouvindo os clientes e as histórias deles. Sou facinada por paçoca e sempre quis criar uma receita para ela. A minha mãe me deu a oportunidade e, depois de muito custo, porque ela exige muita qualidade, criei uma receita, que lembra a original, feita no pilão. Depois criei outras linhas, como a farofa de paçoca e a paçoca cremosa. Como sempre ouvimos muito os clientes, havia muita procura por um produto zero açúcar. Então resolvi criar a pasta de amendoim integral, que está fazendo sucesso também”.

Sem contar os finais de semana, em que a produção aumenta bastante. Apesar da característica principal do pé de moleque é ser feito com amendoim inteiro, o campeão de vendas é o pé de moleque com amendoim moído. O carrochefe de vendas é o pé de moleque, sem dúvidas, mas vários outros produtos fazem muito sucesso como o pé de moça, o cajuzinho e a paçoca. Em seguida vem os amendoins salgados e agora os amendoins doces com chocolate belga ou glaceados e, com certeza, o sorvete de paçoca”.

BARRACA VERMELHA

www.barracavermelha.com.br atendimento@barracavermelha.com.br Funcionamento: todos os dias, das 7h às 21h BR-459 - Piranguinho (MG) /barraca_vermelha



Moda & Estilo

Guia rápido para se aquecer! Aprenda a criar camadas para se proteger do frio sem perder o estilo.

1 – Comece pela segunda pele que pode ser de lã, poliéster ou poliéster com microfibra. Esta última tem o custo-benefício melhor. Lembrando que a ideia, além de não fazer volume, é regular a temperatura e não te fazer suar (acontece). 2 – Com a umidade do corpo regulada, você precisa criar a próxima camada que vai te aquecer. Opte por um moletom ou tricô.

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3 – A terceira camada é para cortar o vento. Ex.: casaco corta-vento, sobretudo de lã batido (também esquenta as pernas) jaqueta de couro ou jaqueta jeans.

Imagem de Internet

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amos direto ao ponto: não basta se vestir como uma cebola, colocando várias roupas uma por cima da outra, de forma aleatória, para espantar o frio! Isso só vai fazer volume, te limitar o movimento e aquecer que é bom, quase nada. Para se encaixar naquela máxima de que “no inverno as pessoas se vestem melhor” é preciso antes entender a função de cada peça, seu respectivo tecido, e como usá-la para não congelar. Afinal, tudo tem um porquê.

4 – Para a parte de baixo, siga o mesmo raciocínio: meia-calça de cashmere, lã ou acrílico ou até as forradas de pelinhos sob calça de tecido mais grosso ou sintético. Veludo e Nylon são boas opções. 5 – De acordo com o seu nível de frio, você acrescenta cachecol, luva, gorro, chapéu. Tem até palmilha de lã que ajuda bastante a manter os pés bem quentes. Depois disso, é só aproveitar o clima e a paisagem da Serra da Mantiqueira acompanhada por um bom vinho ou chocolate quente. Curtiu? Estamos curiosos para saber como você faz para se proteger do frio! Conta pra gente no @refinariadeestilo ou no @guiadamantiqueira!

Por Kátia Gomes Jornalista, pós-graduada em cenografia e figurino e com especialização em consultoria de imagem para o varejo. /refinariadeestilo /refinariadeideias



Comportamento

Yoga e as posturas invertidas

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Arquivo Pessoal

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osturas invertidas são aquelas em que a cabeça fica abaixo da linha do coração. Você já deve ter visto nas redes sociais muitas fotos incríveis, quase malabarísticas, de praticantes de pernas para o ar. Mas não é necessário que você saiba fazer as posturas mais desafiadoras para colher os frutos desses asanas. As invertidas são, no Yoga, consideradas posturas culturais por fazerem parte do grupo das posturas mais tradicionais e recomendadas para a manutenção da boa saúde. Elas propiciam ao praticante agradáveis e inusitadas sensações que variam desde uma alegria sem razão aparente, àquela sensação gostosa de rejuvenescimento. O simples ato de soltar os braços relaxadamente, inclinando o tronco a frente e abaixando a cabeça por alguns minutos, já pode lhe trazer calma. Como seres bípedes que somos, nosso coração necessita de um certo esforço para irrigar de sangue a nossa cabeça. É nela que encontramse os principais órgãos dos sentidos e também o órgão mais importante, sede da nossa consciência: o cérebro. Ao ter seu suprimento sanguíneo arterial aumentado, o cérebro ativa suas funções e isso influencia todos os outros sistemas. O coração consegue, nas invertidas, trabalhar com menos esforço, pois a gravidade contribui com o retorno venoso. Há também um aumento sanguíneo em todas as glândulas nobres localizadas do tórax para cima, e isso auxilia no equilíbrio hormonal. Nossas vísceras também se beneficiam. Ficando de cabeça para baixo descomprimimos os órgãos digestivos temporariamente e o músculo diafragma ganha força e potência, melhorando a respiração. Ao retornarmos a posição natural, todo o corpo recebe um suprimento sanguíneo poderoso que ativa o metabolismo, trazendo a sensação de vitalidade, harmonia e prazer. As invertidas também melhoram o foco e a concentração mental. Na busca do equilíbrio da postura física, o praticante ganha equilíbrio emocional e fortalece muito a musculatura de todo o corpo. Mas há contra

indicações muito importantes que devem ser consideradas. Hipertensos, pessoas com problemas de retina e glaucoma, dores de ouvido e com doenças cardíacas não devem fazer invertidas. Durante a gravidez e o período menstrual também devem ser evitadas. Portadores de patologias ortopédicas de coluna como hérnias discais e artroses também merecem uma atenção especial de um instrutor experiente. Invertidas mais intensas são realizadas ao final da aula, depois que o corpo já está bem aquecido. Seus benefícios energéticos vão muito além do que imaginamos. Na Índia acredita-se que elas estimulam a criatividade, a clarividência e auxiliam na conexão espiritual. Pra mim é uma das melhores maneiras de trazer clareza mental e enxergar a vida sobre outros pontos de vista. Sempre que necessito de equilíbrio mental me presenteio com uma boa e linda invertida. Namaste! Por Adriana Batista Fisioterapeuta, especialista em Reeducação Postural, Instrutora de Hatha Yoga, Yoga Restaurativa, Yogaterapia e Meditação Espaço Ponto de Equilíbrio Rua Xavier Lisboa, 337, Varginha. Itajubá (MG) /adribatistapinto



G9 Informa

Três atletas do G9 estão na fase estadual do JEMG

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Fotos: Contexto

rês alunos do Curso G9 estão classificados para a Fase Estadual dos Jogos Escolares de Minas Gerais (JEMG) 2022 depois do bom desempenho na Fase Regional, realizada em Extrema (MG). São eles: Renan de Souza Stockler Morais e Ana Beatriz Gonçalves, ambos no Módulo II, e Ariane Stecca Martins, do Módulo I. O resultado foi divulgado em 30 de junho. “Mantivemos a tradição de sempre chegar à fase final do JEMG graças ao empenho e dedicação de nossos atletas, que mostraram muita maturidade durante as partidas”, explicou o professor de Xadrez do Curso G9, Antônio Martins. “Agora, vamos aumentar o ritmo dos treinos para chegar bem à etapa estadual”, completa. A fase final será disputada em Uberaba (MG), no final do mês de julho e início de agosto. Os Jogos Escolares de Minas Gerais têm por finalidade o aumento da participação da juventude estudantil mineira em atividades desportivas, promovendo a integração social, o exercício da cidadania e a descoberta de novos talentos. O JEMG reúne escolas públicas e particulares dos municípios mineiros nas fases Microrregional, Regional e Estadual. O aluno Renan Morais conquistou a classificação ao ser vice-campeão em sua categoria. Ana Beatriz ficou em 3º lugar e Ariane Stecca, em 4º lugar. Os três também tiveram

ótimo desempenho na Fase Microrregional de Itajubá. Daniel David Rezeck de Biaso, 4º no Masculino Módulo I em Itajubá, não se classificou para a Estadual.

CURSO G9

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Av. Dr. Jerson Dias, 175, bairro Estiva - Itajubá (MG) Tel.: 35 3623-1877 /CursoG9 /cursog9itajuba www.curso-g9.com.br



Oncominas + Informação

Cuidados Paliativos e Oncologia

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Percepções e panorama atual no Brasil

Divulgação

notório que a medicina vem evoluindo vertiginosamente e buscando formas cada vez mais eficazes de aumentar a expectativa de vida dos pacientes com câncer. Enquanto os estudos e publicações sobre novos protocolos e terapias antineoplásicas seguem de forma acelerada, ainda há um gap no desenvolvimento de pesquisas que tratem sobre os aspectos físicos, psicossociais e existenciais desses pacientes. Mas onde estamos falhando? Em que pese os incontáveis benefícios que os avanços das terapias trazem para o tratamento oncológico – afinal, quem não desejaria mais tempo ao lado dos seus entes amados? - há de se reconhecer que eles também podem fortalecer um falso sentimento de imortalidade. É aí que tocamos num ponto nevrálgico! Percebo o quanto falar sobre morte ainda é um grande “tabu” no Brasil, rodeado de muito desconhecimento e medos velados. Com a expectativa de superar essa lacuna crítica no tratamento do paciente oncológico, a integração precoce de serviços de cuidados paliativos com o cuidado oncológico padrão tem recebido cada vez mais destaque. Somente com clareza de informação podemos elevar as nossas discussões e reflexões que cercam a terminalidade da vida e a busca da “boa morte”, ou seja, a morte digna. Segundo o Atlas da Worldwide Palliative Care Alliance (WPCA), os cuidados paliativos são uma abordagem que melhora a qualidade de vida dos pacientes (adultos e crianças) e suas famílias, que estão enfrentando os problemas associados com doenças ameaçadoras da vida, por meio da prevenção, alívio do sofrimento, identificação precoce para tratamento da dor e outros problemas, sejam físicos, emocionais, sociais ou espirituais. Tal estratégia não se destina apenas a pacientes com doenças metastáticas e de mau prognóstico, mas também para aqueles com doenças localizadas, agudas com grande chance de cura ou até mesmo aqueles que terão maior

sobrevida e conviverão com o câncer como doença crônica. Então, quanto antes, melhor! Quero dizer que impactos positivos com a integração precoce do cuidado paliativo à oncologia são claros e muito evidentes na prática clínica: há ajuste continuado da comunicação conforme a evolução da doença, maior efetividade no controle de sintomas, visão global do binômio paciente-família com acesso frequente ao domicílio, cuidados de fim de vida que buscam proporcionar uma boa morte, suporte ao luto antecipatório e pós-óbito e impacto nos custos em saúde pela alocação racional de recursos. O grande problema atual é que as barreiras para essa interação ainda são importantes. De acordo com a 2ª edição do Atlas Global sobre Cuidados Paliativos, estima-se que mais de 56,8 milhões de pessoas necessitam de cuidados paliativos todos os anos. Contudo, apenas 12% da necessidade mundial está sendo atendida, o que demonstra que o acesso aos cuidados paliativos continua sendo insuficiente nos serviços públicos e privados, especialmente, nos


países de baixa e média renda, como o Brasil. A partir de alguns indicadores existentes no mundo é possível compreender em que nível o Brasil se encontra quanto à existência e qualidade dos cuidados paliativos disponibilizados, sendo um dos principais deles o Ranking de Qualidade de Morte – publicado em 2015 na Revista The Economist. O relatório avaliou: ambiente de saúde e cuidados paliativos, recursos humanos, formação de profissionais, qualidade de cuidado e engajamento da comunidade. Dos 80 países avaliados, o Brasil ficou na 42ª posição, atrás de países como Argentina, Uganda, Chile, Costa Rica, Uruguai e Equador. Entre os fatores que podem contribuir para esse cenário podemos destacar: a formação profissional que não privilegia uma formação básica em cuidados paliativos, resultando em número reduzido desses profissionais no mercado de trabalho tanto para assistência direta quanto para desenvolvimento de pesquisas nessa área; ausência de políticas públicas que guiem a oferta e disseminação de serviços de cuidados

paliativos; e o financiamento limitado para desenvolver e testar intervenções para alívio de sintomas e ganho de qualidade de vida. É nosso dever acompanhar as evoluções e transformações da sociedade de maneira ativa e dinâmica, de modo que as garantias fundamentais dos seres humanos sejam preservadas, especialmente em momentos de vulnerabilidade e sofrimento. Quero reforçar que o acesso aos cuidados paliativos é uma obrigação legal, reconhecida pelas convenções das Nações Unidas, e tem sido reclamado como um direito humano por associações internacionais. Apesar de o nosso país ainda ter muito a avançar em termos de políticas públicas para garantir o acesso, já se observa um movimento para a modificação do cenário atual. Artigo escrito a convite da Oncominas pela Dra. Karen Pires de Castro Santos CRM/MG 64.909 | RQE 44.351; 44.546 Médico Geriatra, Paliativista e Tenente Médica da Polícia Militar do Estado de Minas Gerais (PMMG) em Itajubá (MG)

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Viver Bem

Querido diário... Como alcançar a sanidade pela escrita.

racional sobre o emocional, resultando em decisões comportamentais mais sábias (Inteligência Emocional, a chave da evolução positiva na vida). Recomendo iniciar-se na técnica com resumos diários sobre como está vivendo a sua vida, os aspectos positivos e negativos, para poder ajustar o seu comportamento constantemente. Por fim, uma anedota: perguntaram a um louco o que estava escrevendo. “Uma carta”, disse. E para quem está escrevendo? “Para mim”, respondeu. E o que está escrito? “Não sei. Ainda não a recebi”. Duvido que fosse louco. Era mesmo dotado de IE. Por Benno Franz Kialka Psicanalista na Ben Franz Psicanálise - Rua Sebastião Pereira Leite, 72, Morro Chic - Itajubá (MG) Atendimentos: de terça a sexta Agendamentos: (35)99734-5432 www.benfranzpsicanalise.com.br www.benfranz.psc.br

Misael Lorena

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Banco de Imagens

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ntes da internet, das “redes sociais” e da telefonia fixa acessível, as pessoas se comunicavam principalmente enviando cartas pelos Correios, que demoravam para chegar ao destino. Existiam cartões de Natal e mandá-los era um ritual prazeroso ou odioso, a cada fim de ano. Quando eu era jovem, nos anos 60, participava de um clube internacional de correspondência chamado “Pen Pal Club”, gerido por um cidadão na Dinamarca. Ele vendia os endereços postais de e para os seus associados mundo afora. Era uma forma de se ter uma rede social privada e de exercitar a arte da escrita, em idiomas diferentes, inclusive. Muitas pessoas tinham o hábito de fazer anotações em um diário. Daí o título deste artigo. Escrever um diário pessoal é uma excelente forma para manter a sanidade mental, porque nos permite “escutar” os nossos pensamentos, que temos involuntariamente 24 horas/dia. Sintetizálos por escrito permite maximizar o nível de consciência deles. A técnica faz prevalecer o


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Informe Publicitário

Ortodontia e suas Possibilidades

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“Não tratamos dentes, tratamos pessoas”.

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Arquivo Pessoal

onsidero a Ortodontia uma especialidade base da Odontologia. A conheci quando realizei um tratamento ortodôntico aos 13 anos de idade. Na hora de escolher qual profissão optaria no vestibular da Cesgranrio em 1983, a Odontologia foi minha primeira opção, também influenciado pelo meu pai, cirurgião-dentista na época há mais de 30 anos. Iniciei meus estudos na Faculdade de Odontologia de Nova Friburgo (RJ), hoje Universidade Federal Fluminense (UFF). Quatro anos depois, formado com 21 anos, servia a Marinha do Brasil na Odontoclínica Central no Rio de Janeiro (RJ). Durante a faculdade e durante o serviço na Marinha sempre aprofundei meus estudos na área da Ortodontia, pois era a especialidade desejada. De volta a Itajubá/MG fiz o aperfeiçoamento no SOESP em São Paulo por 04 anos, especialização na ABO de Alfenas/MG por 03 anos, e mestrado na Faculdade São Leopoldo Mandic em Campinas/ SP por mais 03 anos. Fui professor assistente dos cursos de especialização em Ortodontia da ABO de Alfenas/MG e Itajubá/MG, onde ainda sou professor de cursos de aperfeiçoamento. Com 35 anos de formado e 33 anos exercendo a Ortodontia posso dizer que conheci bastante uma fase da história desta linda especialidade. De aparelhos mais desconfortáveis aos confortáveis, dos antiestéticos aos estéticos, da tecnologia avançada em prol de um tratamento que seja o melhor para o paciente. Aprendi e aprendo muito com a evolução da Ortodontia e sempre procuro ficar atento a tudo de novo que aparece nesta minha profissão. Aparelhos fixos convencionais ou autoligados (metálicos ou cerâmicos/Safira), Ortopedia Funcional dos Maxilares (aparelhos removíveis), Alinhadores Ortodônticos(Invisalign/ Invisiblefast/Digital Aligner/In-Office, entre outros)... Qual é a melhor escolha?

Digo que o principal é o conhecimento e habilidade do profissional, diagnóstico certo e plano de tratamento adequado. A forma como vai chegar “ao final” depende de cada caso. A Ortodontia não é brinquedo, merece muito estudo e não “aventuras”. O tratamento ortodôntico não consiste apenas em “alinhar” dentes. Conhecer todo o sistema estomatognático é fundamental, sem contar a biomecânica, uma mistura da física e biologia que o profissional deve saber em detalhes. Como disse o grande mestre da ortodontia mundial Dr. Robert M. Rickets: “Não tratamos dentes, tratamos pessoas”.

Por Dr.Carlos Alberto Fortes Especialista em Ortodontia e Ortopedia Facial, Mestre em Ortopedia.



Informativo Jurídico

Compliance Empresarial e Gestão de Riscos: O que é e como aplicar?

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Banco de Imagens

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pós incontáveis escândalos de corrupção, é crescente desconfiança do mercado quanto à reputação das organizações. Saiba como fortalecer a credibilidade da sua empresa. No fim do ano passado, em 10/12/2021 tivemos o julgamento do caso da Boate Kiss, tragédia que deixou diversas famílias enlutadas. Dentre os condenados tivemos a prisão de dois sócios. Mas o que isso tem a ver com a sua empresa? Acompanhe nosso informativo até o fim para entender melhor. Antes de elucidar melhor a questão, devo te apresentar o Compliance Empresarial. Termo utilizado para definir todo o esforço envolvido para manter sua organização em conformidade perante as leis, normas e regulamentos relacionados ao seu modelo de negócio. Assim, podemos afirmar que o compliance nada mais é do que conhecer e difundir com

comprometimento e seriedade as normas impostas a uma organização através da alta gestão, colaboradores, parceiros e toda a cadeia produtiva. Disto isto, afinal, qual a relação entre sua empresa, o caso boate Kiss e o compliance? A resposta é muito simples. O fato é que do ponto de vista jurídico empresarial, nessa situação, há pelo menos 5 grandes erros cometidos pela empresa. Tais erros podem ser cometidos por qualquer empresário caso o princípio da prevenção não seja levado a sério. O primeiro deles é a falta de licença ou licenças vencidas para seu funcionamento, cujo objetivo principal é a proteção de seus clientes. As falhas detectadas na boate estão entre as principais causas de mortes devido à falta de alvará de funcionamento e licença de bombeiros, dentre elas: falha de extintor de incêndio, sinalização de emergência deficiente, quantidade



inadequada de saídas de emergência, ausência de rotas de evacuação, ausência de aviso de incêndio, entre outros. Evidenciou-se ainda a falta de treinamento e capacitação da equipe. No momento do incêndio, seguranças desinformados e sem qualificação barraram a saída de clientes exigindo o pagamento da conta antes de desocuparem o local, o que acabou custando a vida de muitas pessoas. Logo, sua equipe deve ser treinada para prevenção de riscos e tomada de decisões, caso contrário, seu negócio corre pode estar fadado ao fracasso. Isto porque, a partir dos treinamentos os funcionários adquirem habilidades teóricas e técnicas imprescindíveis para seu desempenho profissional. Além disso, quem nunca ouviu o famoso ditado “o barato sai caro”? A produção da banda utilizou fogos inadequados para o ambiente por serem mais baratos e a estrutura do local não possuía revestimento acústico antichamas. Ou seja, economizar é bom, mas é necessário analisar o custo benefício prezando pela qualidade e sobretudo, acompanhamento técnico profissional. Por último, mas não menos importante, destaco a falta de um departamento jurídico com atuação estratégica. O advogado é membro essencial na equipe da empresa, sendo peça fundamental para proporcionar segurança jurídica e agregar valor ao seu negócio. Neste caso ilustrativo, é nítido que os sócios não sabiam dos riscos de suas ações, tanto para empresa quanto para seus clientes. Um suporte jurídico, com orientação acerca das leis e normas dos órgãos públicos certamente dariam o norte necessário para que tudo isso fosse evitado. É nesse contexto que podemos observar a importância de se estimular uma cultura de compliance, pois tudo que corre fora dos parâmetros configura um risco. O erro é inevitável, mas devemos usá-lo como aprendizado. Através do compliance podemos mensurá-los e corrigi-los de prontidão. A partir dessas considerações e verificada sua importância, podemos então definir as seguintes metas: aumentar a capacidade

É nesse contexto que podemos observar a importância de se estimular uma cultura de compliance, pois tudo que corre fora dos parâmetros configura um risco. O erro é inevitável, mas devemos usá-lo como aprendizado. Através do compliance podemos mensurá-los e corrigi-los de prontidão.

de analisar e gerenciar riscos; conhecer e interpretar as leis de forma prática e eficiente; elaborar manuais de conduta em conformidade com a lei; fidelizar os colaboradores com base em uma conduta ética e responsável desde a gestão; implementar auditorias constantes para assegurar a confiabilidade dos resultados obtidos; garantir a segurança da informação obtida e utilizada pela empresa. Atingir esses objetivos depende de um programa eficiente e bem estruturado. Esse é o fenômeno do compliance empresarial, uma forma encontrada para fortalecer a imagem e a estrutura das organizações, bem como recuperar o seu valor junto ao mercado e demonstrar compromisso com os ideais de governança e ética. Busque sempre um profissional capacitado que te auxilie no combate a essas lacunas que, quando não solucionadas, acarretam severos danos financeiros e de reputação às companhias de todos os portes e segmentos. Por MARIANA RODRIGUES DE CASTRO

Advogada (OAB/MG 192.627), pós-graduada em Direito Tributário pela Escola Paulista de Direito, MBA em Gestão Tributária pela USP. Vice-presidente da Comissão Especial de Proteção de Dados da OAB Itajubá. Atua em Direito Tributário, Empresarial, LGPD e Compliace.

mariana.advcastro@gmail.com


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Negócios

Entrevista de Emprego A pergunta mais feita nesse momento é...

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Conte-me sobre você

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Esta é, sem dúvida, a pergunta mais comum de ser encontrada em entrevistas. Ela segue a mesma linha de uma conversa informal quando você deseja conhecer alguém, por exemplo, em uma festa. No ambiente profissional, no entanto, os gestores não estão exatamente querendo saber sobre sua vida pessoal, atividades ou experiências, mas sim sobre sua paixão, entusiasmo e motivação com que irá respondê-la. É um quebra-gelo. Este é um dos momentos principais para avaliar sua habilidade em comunicação. Por isso,

não adianta você dizer que a boa comunicação é uma de suas características, se você não demonstrar isso na prática. Há pessoas que respondem algo como “Bem, eu amo ver filmes, ir a festas e estar com os amigos.” Essa não é a forma correta de se responder a esta pergunta. É preciso ter uma resposta concisa e interessante. Nunca seja extenso em sua resposta, foque em 2 ou 3 características positivas que você possui ou valores que considera fundamentais, mencione brevemente 1 ou 2 exemplos em que aplicou estas habilidades em sua vida profissional ou formação educacional, e conclua dando indícios de que você é o candidato certo para a posição. Cerca de 1 minuto é suficiente. Sua resposta deve ter um começo, um desenvolvimento e uma conclusão, sempre. Conhecer mais sobre os valores da empresa e as habilidades exigidas pela posição a qual se candidatou lhe ajudará a escolher as características que devem ser mencionadas. Não perca nossas próximas edições, onde vamos dar continuidade as 15 perguntas mais comuns em entrevistas, abordando a número 2: Fale seus pontos fortes. Até o nosso próximo encontro!

Banco de Imagens

ou-lhe as boas vindas ao conteúdo que irá mudar totalmente sua forma de enxergar uma entrevista de emprego. Na última edição eu lhe contei um pouco sobre como funcionam os processos seletivos e mencionei a existência das perguntas mais comuns em entrevistas. Você estava ansioso, não é mesmo? A To Bee Idiomas em parceria com a revista Guia da Mantiqueira irá lhe apresentar nas próximas 15 edições as perguntas mais comuns em processos de entrevista de emprego e possíveis formas de respondê-las corretamente. Você já se perguntou de onde os recrutadores tiram aquelas perguntas muitas vezes estranhas e aparentemente sem sentido? Já se perguntou o que eles tanto anotam em seu currículo enquanto você fala? Nesta matéria, vou lhe ajudar a se preparar para responder a pergunta mais utilizada em entrevistas em empresa. Você não somente irá conhecê-la, mas entenderá quais são os critérios que estão sendo avaliados e exemplos de como respondê-la de forma adequada e se destacar frente aos demais candidatos. A primeira e mais comumente utilizada pergunta nos processos seletivos é:

Por Danilo Santana Graduado em Administração, Especialista em Carreira, em Gestão de Projetos e Black Belt, Mestre em Sistemas de Informação, professor e empreendedor no setor de educação. /tobeeidiomas



Top Social

Mês de fortes emoções!

Imagem de Internet 30

Cecília chegou assim, distribuindo simpatia e risos. Prestes a completar 3 meses apareceu em uma rede social no colo da mamãe a arquiteta Ana Flávia Antunes, onde as duas usavam o mesmo look, com esse sorriso que nos faz derreter da tanta fofurice. A princesa é filha do engenheiro Eduardo Hoffman. O casal está radiante com a chegada da primeira filha. "Nossos corações transbordam de amor" escreveu a mamãe coruja. Seja bem-vinda princesinha!

WX Fotografias

Os 15 da Babi foi exatamente como ela sempre sonhou. A festa aconteceu no Quiosque Itajubá Eventos, com a sofisticação e mimos do Mundo das Festas, aos cuidados da extraordinária Rose. A debutante Bárbara Kallass, foi quem decidiu e escolheu tudo que queria para que sua festa fosse exatamente uma noite inesquecível e glamourosa. Tudo foi registrado pelas lentes do talentoso WX, Ana's cerimonial que cuidou de todos os detalhes, Buffet Cia de Eventos com uma equipe nota 1000. Para deixar a aniversariante ainda mais bela, o encantador cabeleireiro Henrique Lopez a acompanhou durante toda a festa para a troca dos três vestidos e penteados, a bela Bruna Siqueira caprichou na make. Babi, você merece tamanho carinho, parabéns por ser esse encanto de menina e que realize sempre seus sonhos. Loira, linda e arrojada, a jovem médica Samara Salman, vem fazendo o maior sucesso nas redes sociais com dicas incríveis sobre alimentação e mudanças na rotina. Dinâmica, além dos plantões, ainda tem disposição para manter sua rotina de treinos na academia antes mesmo das 6h da manhã. "Buscar mais qualidade de vida e performance, não é um bicho de sete cabeças, nem é preciso viver com restrições" declarou a médica. Siga-na nas redes sociais e fiquem por dentro do universo saudável.

Por SAMIRA KALLAS,

colunista social, pessoa super de bem com a vida e proprietária da loja Mimos Presentes Inesquecíveis, em Itajubá (MG) /mimospresentesinesqueciveis



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