Assurn Notícias junho 2017

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Notícias ASSOCIAÇÃO DOS SUPERMERCADOS DO RIO GRANDE DO NORTE PUBLICAÇÃO MENSAL — NATAL, JUNHO DE 2017 | EDIÇÃO 2

ASSURN INICIA FUNCIONAMENTO EM NOVA SEDE A PARTIR DE AGOSTO

A Associação dos Supermercados do Rio Grande do Norte (ASSURN) passará a funcionar em novo endereço a partir do mês de agosto. O espaço, com mais de 80 metros quadrados, fica no sétimo andar do prédio comercial Villa Park Hotel, localizado na avenida Senador Salgado Filho, em Natal. Com uma estrutura totalmente nova, a sede possui salas climatizadas, acessibilidade e um ambiente para reunião com capacidade para 20 pessoas. A mudança visa proporcionar maior comodidade para os associados de todo o estado. PÁG. 3

ASSOCIADOS PARTICIPAM DE PALESTRA SOBRE TENDÊNCIAS DE CONSUMO

PROCON/RN REALIZA EVENTO E ORIENTA SOBRE MEDIDAS PREVENTIVAS EM MOSSORÓ

Evento realizado pela ASSURN, em parceria com o Projeto Arena Supermercadista, apresentou novidades de mercado, tendências de consumo e dicas de como conquistar o cliente. A apresentação ficou por conta do consultor Frederico Gorgulho e reuniu empresários, gerentes, supervisores de supermercados do Rio Grande do Norte, além de fornecedores.

A palestra apresentou aos operadores de supermercados como proceder em relação à venda, exposição e armazenamento de produtos, de acordo com as normas de fiscalização, de modo a prevenir eventuais irregularidades e aprimorar as práticas comerciais.

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EXPEDIENTE

EDITORIAL

DIRETORIA EXECUTIVA DA ASSURN 2016/2018 Presidente: Luiz Antônio de Moura Vice-Presidente: Eugênio Pacelli de Medeiros Secretário Geral: Manoel Etelvino de Medeiros Diretor Administrativo: Jair Urbano de Queiroz Diretor Financeiro: Geraldo Paiva dos Santos Junior VICE-PRESIDENTES REGIONAIS Raclenir Lopes Galvão Radir Azevedo Meira Gilvan Mikelyson Delmiro de Gois CONSELHO CONSULTIVO Severino Pereira do Nascimento Pedro Alexandre da Silva Sergio Bernades de Oliveira Geraldo Etelvino de Medeiros Júnior José Junior Maia Rebouças Ronaldo Souza de Araújo CONSELHO FISCAL EFETIVOS

Nelson Wellington Leiros Venicio Gama Pacheco Cristiano Campos de Andrade SUPLENTES

Vinicius II Gama Pacheco Carlos Raniere Alves Souza Amaury Amarante Maia DELEGADO JUNTO À ABRAS Edmilson Marques da Silva SECRETÁRIA EXECUTIVA Cida Alves

Avenida Amintas Barros, 4272 - Lagoa Nova Natal - RN CEP.: 59075-250 Tel.: 3231-6491 Email: assurn@hotmail.com comunicacaoassurn@gmail.com Emanuela Freitas Assessoria de Comunicação

@assurn.rn

Caros associados, Dando continuidade as ações desenvolvidas pela diretoria da ASSURN, queremos ressaltar as iniciativas realizadas pela associação ao longo do mês de junho de 2017 para fortalecimento da nossa entidade e melhoria na prestação de serviços aos nossos associados. Citamos alguns destaques. Nova sede: a ASSURN passa a funcionar a partir de agora em novo endereço. Um lugar mais amplo, estruturado, centralizado em um prédio totalmente novo. O espaço está disponível a todos os associados sem custo algum. Palestras: Em maio, realizamos eventos com especialistas do setor que apresentaram conteúdo de aprimoramento e capacitação para os associados. Em Natal, o tema foi sobre tendências de consumo e teve como palestrante o consultor Federico Gorgulho, professor autônomo da Associação Paulista de Supermercados (APAS), conhecidamente como uma das maiores e mais desenvolvidas associações do setor. Para atender os associados do oeste potiguar, realizamos, em conjunto com o Procon/RN, a palestra sobre medidas preventivas, apresentação esta que aconteceu em Mossoró. Os dois eventos citados acima se mostraram de grande sucesso e foram bastante elogiados pelos participantes. Comunicação: no último mês, a ASSURN teve mais visibilidade perante a sociedade. Isso devido ao trabalho desenvolvido pela assessoria de comunicação. Através dela, a associação teve suas ações divulgadas na mídia, como em programas de TV, rádio e jornais online. Meios esses necessários para sermos vistos e reconhecidos como um importante órgão na sociedade. Além disso, nossos associados recebem diariamente, via mensagens de celular, um informativo com notícias relevantes e de interesse do setor. Uma forma de sempre ficarem informados sobre os principais assuntos do dia. Convênios: Como parte do projeto de desenvolvimento de ações, lembramos da importância do fechamento e negociação de acordos e convênios. O primeiro deles já foi concretizado, e os associados já podem usufruir dos descontos fornecidos em cursos, treinamentos e serviços oferecidos pelo SEBRAE/RN. Em fase avançada de negociação, está uma parceria com o Procon/RN. O acordo visa assegurar aos nossos associados uma atitude preventiva ante as fiscalizações realizadas pelo órgão. Também estamos em acerto de convênios com o Banco do Nordeste, gráficas, transporte de valores e outros serviços importantes para o trabalho no setor supermercadista. Assim como os novos convênios e parcerias, outras ações estão sendo projetadas para os nossos associados. Entre elas, novas palestras com especialistas e autoridades, treinamentos específicos para o segmento de supermercados, capacitação de equipe e estreitamento de relações com órgãos e entidades importantes para o setor. Os avanços que conquistamos até agora e que ainda conquistaremos é sempre em busca de oferecer aos nossos associados cada vez mais benefícios e prestarmos os melhores serviços possíveis. A diretoria da ASSURN agradece o apoio e convida a todos a se unirem e fazer com que a associação cresça cada vez mais. A DIRETORIA.


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CAPA

ASSURN INICIA FUNCIONAMENTO EM NOVA SEDE A PARTIR DE AGOSTO A estrutura tem 82 metros quadrados e fica em um prédio totalmente novo, com salas climatizadas e acessibilidade

A Associação dos Supermercados do Rio Grande do Norte (ASSURN) passará a funcionar em novo endereço a partir do mês de agosto. A estrutura fica no sétimo andar do prédio comercial Villa Park Hotel, localizado na Avenida Senador Salgado Filho, número 1515, no bairro do Tirol. A área tem 82 metros quadrados e comportará as salas das presidências da ASSURN e do Sindicato do Comércio Varejista e Gêneros Alimentícios do

Rio Grande do Norte (SINCOVAGARN), da secretaria executiva da associação, além de um ambiente para reunião com capacidade para 20 pessoas. Com uma infraestrutura totalmente nova, o espaço possui salas climatizadas, estacionamento interno, elevadores e é completamente acessível para pessoas com deficiência. "A nova sede da ASSURN tanto em estrutura como em localização, é mais adequada para atender ao novo momento

Espaço para reunião terá capacidade para 20 pessoas, além de acomodar as salas das presidências e secretaria executiva

da associação. E devemos também informar aos nossos associados, que esta mudança não impactará os nossos custos atuais”, afirmou o presidente da ASSURN, Luiz Antônio de Moura. A mudança visa proporcionar um ambiente de trabalho mais amplo, estruturado e com mais conforto para os funcionários e para os associados de todo o estado. A nova sede é mais uma iniciativa do projeto de desenvolvimento da ASSURN, que busca proporcionar melhoria na prestação de serviços aos associados. "A nova diretoria da associação assumiu este mandato tendo como um dos objetivos, melhorar o atendimentos aos associados. E a mudança de sede é mais um passo para atender este objetivo. Esperamos que os nossos associados, principalmente os do interior, usem esta nova estrutura para fazer reuniões de seu interesse. Aproveitamos a oportunidade para convidar nossos associados a visitar a nova sede da nossa associação,” declarou o presidente. O horário de funcionamento da associação é de segunda a sexta-feira das 8h às 12h e das 14h às 18h. A nova sede poderá ser usada pelos associados sem nenhum custo.

Nova sede possui salas climatizadas, estacionamento interno, acessibilidade e elevadores


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NATAL

ASSOCIADOS PARTICIPAM DE PALESTRA SOBRE TENDÊNCIAS DE CONSUMO Novidades de mercado, tendências de consumo e dicas de como conquistar o cliente. Esses foram alguns dos temas abordados durante a palestra “Novas tendências de consumo e estratégias para crescer em vendas, atrair e fidelizar o consumidor em sua loja”, realizada no último dia 30 de maio. O evento, que foi organizado pela Associação dos Supermercados do Rio Grande do Norte (ASSURN), em parceria com o Projeto Arena Supermercadista, foi ministrado pelo consultor Frederico Gorgulho, e reuniu empresários, gerentes, supervisores de supermercados do Rio Grande do Norte, além de fornecedores, que lotaram o auditório do SEBRAE/RN, apoiador do evento. Durante os 90 minutos de apresentação, o público interagiu e ouviu com atenção as dicas apresentadas pelo especialista, que tem mais de 10 anos de experiência no setor. “A palestra foi muito boa. Muitas coisas que foram apresentadas aqui podem ser implantadas facilmente no nosso dia a dia. Com certeza irei adotar muitas dicas que foram passadas na palestra”, declarou o gerente de loja, Antônio Celestino. A gerente de frente de lojas, Fátima Martins, elogiou o evento e ressaltou a importância de sempre aprimorar o conhecimento. “Foi uma palestra com muitas informações interessantes. Algumas coisas a gente até já conhece, mas tiveram dicas novas que valem a pena serem colocadas em prática. Com certeza eu vou enriquecer alguns treinamentos com o que eu aprendi aqui”, declarou a gerente. O palestrante Frederico Gorgulho falou sobre a necessidade do setor sempre procurar se renovar, principalmente em época de dificuldade econômica. “Nesse nosso país que está sofrendo essa turbulência sociopolítica e econômica, precisamos ser estratégicos e nos destacarmos da concorrência para conseguirmos a fidelização do nosso cliente, e claro, a nossa rentabilidade, porque é o que paga a nossa conta, salários e impostos”, explicou. O palestrante ainda elogiou o público

Consultor Frederico Gorgulho ministra palestra sobre tendências de consumo para empresários, gestores e gerentes do setor supermercadista do Rio Grande do Norte

potiguar que esteve atento o tempo todo. “É um público muito participativo e interessado. Por estar observando as telas, tirando fotos, isso me deixa muito feliz, porque o conteúdo que a gente apresentou se mostrou interessante e espero que levem isso por toda a vida”, ressaltou. O representante da ASSURN no evento, o diretor financeiro Geraldo Paiva Júnior, falou da importância da associação em buscar apresentar conteúdos que auxiliem os supermercadistas a desenvolver táticas e estratégias para melhorar o atendimento ao cliente, além de manter a equipe produtiva e satisfeita.

“O papel da ASSURN é esse. Integrar todos com esse objetivo de melhorar o serviço. A qualidade dos supermercados do Rio Grande do Norte tem que melhorar. Se nós compararmos com o Ceará, estamos um pouquinho mais atrás. Se compararmos com a Paraíba, estamos um pouco mais a frente. Então tem que ter qualidade. Os serviços dos supermercados do Rio Grande do Norte precisam ser conhecidos pela qualidade. E essa atitude da ASSURN é exatamente para qualificar cada vez mais o nosso pessoal”, declarou. Durante o evento foram arrecadadas latas de leite em pó que serão destinadas a uma entidade beneficente.


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MOSSORÓ PROCON/RN REALIZA EVENTO E ORIENTA SUPERMERCADISTAS DA REGIÃO OESTE SOBRE MEDIDAS PREVENTIVAS O coordenador do Órgão de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon/RN), o advogado Cyrus Benavides, ministrou uma palestra sobre medidas preventivas voltada para funcionários e gestores de supermercados associados de Mossoró e cidades vizinhas. O evento aconteceu no último dia 30 de maio, no auditório da Câmara de Dirigentes Lojistas de Mossoró (CDL), e foi organizada em parceria com a Associação dos Supermercados do Rio Grande do Norte (ASSURN). A palestra apresentou aos operadores de supermercados como proceder em relação à

venda, exposição e armazenamento de produtos, de acordo com as normas de fiscalização, de modo a prevenir eventuais irregularidades e aprimorar as práticas comerciais. “As orientações de prevenção vão desde um trabalho realizado de orientação e educação dos gerentes para com os órgãos fiscalizadores e, principalmente, da informação, averiguação e cuidados com os produtos no interior dos estabelecimentos”, declarou o coordenador do Procon/ RN, Cyrus Benavides. Sobre as fiscalizações, que vêm acontecendo constantemente nos supermercados de

Mossoró e cidades vizinhas, o coordenador avaliou os resultados de forma positiva. “Pela quantidade de itens que os supermercados trabalham, a quantidade que apresenta algum problema é pequena. A gente acha satisfatórios os cuidados que os supermercados têm. E o objetivo desse evento aqui é que cada vez menos sejam encontradas irregularidades e possíveis autuações”, declarou Benavides. A relação entre o Procon e os supermercados da região tem se estreitado devido às fiscalizações. Algo avaliado como benéfica pela ASSURN.

“É importante essa parceria para tirar dúvidas. O Procon, além de um órgão fiscalizador é um órgão instrutivo, que faz com que cada vez mais a qualidade dos nossos serviços sejam melhores, falou o diretor administrativo da ASSURN, Jair Queiroz. PALESTRA EM NATAL

A palestra sobre medidas preventivas, ministrada pelo Procon/RN, também será realizada para os associados de Natal e da região metropolitana. A data e o local do evento serão divulgados em breve.

CONSUMO

QUALIDADE É O CRITÉRIO QUE MAIS CRESCE NA ESCOLHA DO CONSUMIDOR Pesquisa da Fecomércio RJ também aponta que a internet avança como fonte de informação O preço é fator preponderante para a decisão de consumo, embora tenha perdido dois pontos percentuais em 2017 na comparação com o ano anterior, passando de 86% para 84%. Na hora da compra, o critério qualidade cresceu em importância e avançou 6 pontos percentuais no mesmo período de comparação. É o que revela pesquisa nacional da Fecomércio RJ (Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro), em parceria com o Instituto Ipsos, realizada entre os dias 5 a 18 de janeiro de 2017. Quando analisado de acordo com as classes sociais, há uma inversão nos critérios considerados prioritários para as compras. Na classe AB, o

fator qualidade chega ao topo do ranking, com 80% das citações, ante 77% de menções ao preço. Já na classe C, 85% dos consumidores apontam o preço como preponderante e 76%, a qualidade. Entre os brasileiros da DE, o quesito preço atinge 91% das menções, ante 64% da qualidade. De uma forma geral, a pesquisa coloca o fator marca na terceira colocação, com 20% das menções, à frente do conforto, fator citado por 10% dos entrevistados. Em relação à prioridade de consumo no ano, reforma da casa (25%) segue no topo – já ocupava essa posição no ano passado -, acompanhada por aquisição de imóvel (14%) e compra de eletrodomésticos

(12%). No ano anterior, essas também estavam entre as prioridades de consumo, porém em outra ordem: reforma da casa (21%), aquisição de carro (12%) e de imóvel (10%). Artigos de vestuário foram citados por 11% como prioridade de consumo em 2016, parcela que passou a 8% neste ano. A opção reforma da casa, em 2017, é a mais mencionada por todas as classes, porém com mais intensidade na DE (29%).

8 pontos percentuais na comparação com 2016. A segunda colocação ficou para carro de som, com 23% das menções. A pesquisa tem mostrado o crescimento do meio internet na publicidade: o percentual de consumidores que considera essa a melhor forma de se informar sobre promoções chegou a 9%. Em 2010, era mencionado por somente 1% dos entrevistados. A pesquisa foi realizada entre os dias 5 e 18 de janeiro, com amostra de 1.200 entrevistados no Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, Porto Alegre, Belo Horizonte, Florianópolis, Salvador, Recife e em mais 64 cidades brasileiras.

Internet como fonte A televisão segue como o meio de comunicação pelo qual o brasileiro mais percebe ofertas e promoções, segundo 42% dos consumidores, porém, com uma queda de Fonte: Supermercado Moderno


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DIREÇÃO DA ASSURN SE REÚNE COM REPRESENTANTES DO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA PARA DISCUTIR A IMPORTÂNCIA DOS ALIMENTOS ORGÂNICOS

O vice-presidente da Associação dos Supermercados do Rio Grande do Norte (ASSURN), Eugênio Pacelli de Medeiros, e a executiva da entidade, Cida Alves, se reuniram no dia 31 de maio com

representantes do Ministério da Agricultura e coordenadoras do SEBRAE/RN para tratar sobre o agronegócio, certificação e produção de alimentos orgânicos no estado. Durante o encontro, que aconteceu na sede do SEBRAE/RN, foram apresentados à ASSURN alguns projetos que estão sendo desenvolvidos pelos órgãos para iniciar um trabalho junto ao varejo. Entre as propostas apontadas na reunião estão ações para promover ampla divulgação dos alimentos orgânicos nos estabelecimentos, além de capacitação dos colabo-

radores do setor supermercadista. Outra medida apresentada foi a orientação direcionada aos empresários na compra de orgânicos, e os cuidados preventivos no manuseio do produto, evitando assim deformidades e contaminação. O vice-presidente da ASSURN elogiou as iniciativas por parte do Ministério da Agricultura e pelo SEBRAE/RN. Eugênio Pacelli explicou ainda que a nova gestão da associação vem trabalhando cada vez mais para o crescimento do setor e que existe bastante interesse da entidade nos assuntos apresentados.

EVENTO ASSURN PARTICIPA DA ABERTURA DA SEMANA NACIONAL DO ALIMENTO ORGÂNICO NO RN Foto: Divulgação

Foto: Tribuna do Norte

O presidente da Associação dos Supermercados do Rio Grande do Norte (ASSURN) participou da abertura da 13ª edição da Semana Nacional dos Alimentos Orgânicos no estado. Com o tema “Você também faz parte desta rede: ajude a garantir a qualidade orgânica”, o lançamento aconteceu no auditório da Central de Agricultura Familiar, no bairro de Lagoa Nova, no dia 21 de junho. O evento teve entre seus objetivos, conscientizar os consumidores sobre os princípios agroecológicos da produção orgânica. Para isso, foram realizadas palestras, além de exposições no Shopping Via Direta e no parque Bosque das Mangueiras, dois lugares com organizadas feirinhas de orgânicos. O lançamento reuniu, além da ASSURN, representantes das cadeias de produção, rede varejista, bares e restau-

rantes, alta gastronomia e consumidores. Atualmente há 450 produtores regularizados no Rio Grande do Norte. A maior parte desses produtores estão distribuídos entre três pólos: região metropolitana de Natal, Mossoró e Apodi. “A produção orgânica no Estado cresceu, mas ainda é considerada incipiente em relação ao mercado nacional”, afirma Tibério Souza, chefe da divisão de Política, Produção e Desenvolvimento Agropecuário do Ministério da Agricultura no RN. As iniciativas em agricultura familiar aumentaram, mas nem todas se relacionam com uma produção orgânica. Ressaltando que esse tipo de produção se caracteriza por não usar agrotóxicos, fertilizantes e adubos com elementos químicos que danifiquem o solo, o meio ambiente, e a saúde do consumidor. É aí que entram em cena ações de incentivo e educação junto aos produtores, estimulando o seguimento da linha orgânica. “Promovemos ações que envolvem todas as partes, desde o agricultor até os restaurantes, supermercados, e o consumidor final”, diz Tibério. Tibério Souza ressaltou ainda a importância de pequenas iniciativas que ajudam muito na difusão dos orgânicos.

“As feirinhas são fundamentais nesse contexto. Já temos aquelas que misturam produtos orgânicos e convencionais, como as da UFRN, Ponta Negra e Praça das Flores, e outras feiras que já são 100% orgânicas, como as do Via Direta (sextas), Bosque das Mangueiras (sábados) e Parque das Dunas”, diz. Outra iniciativa crescente são as feiras em condomínios e instituições públicas. Mesmo privadas, difundem conhecimento. O evento foi realizado pela Superintendência Federal de Agricultura (SFA/ RN) e pela Comissão de Produção Orgânica do RN em parecia com a Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária e Pesca, SEBRAE/RN e outras instituições.

*Com informações da Tribuna do Norte


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PREÇOS 62% DOS CONSUMIDORES APONTAM PREÇO COMO PRINCIPAL FATOR PARA NÃO COMPRAR ORGÂNICOS Esse e outros “gargalos” foram identificados na pesquisa inédita realizada pelo Organis (Conselho Brasileiro da Produção Orgânica e Sustentável) A maior parte dos consumidores brasileiros não compra, não se interessa e não relaciona alimentos orgânicos a marcas consolidadas nesse segmento de negócio. E grande parte dos que dizem já consumir orgânicos com alguma frequência restringem as compras a verduras, legumes e frutas devido ao preço alto cobrado por esses produtos, o que ajuda a explicar a dificuldade do segmento em verticalizar sua cadeia. As constatações estão em uma pesquisa inédita realizada a pedido do Organis (Conselho Brasileiro da Produção Orgânica e Sustentável), na qual 905 pessoas foram ouvidas em nove capitais de quatro regiões do País, entre março e abril. Segundo o levantamento, o primeiro dedicado ao tema, apenas 15% da população urbana entrevistada disse ter consumido algum alimento ou bebida orgânica no último mês. Desses, 11% afirmaram consumir orgâ-

nicos mais de uma vez por semana e 37% disseram consumir apenas uma vez por mês. "Para nós, descobrir o real universo de consumidores de orgânicos é orientador", diz Ming Liu, diretorexecutivo da Organis. "Pode parecer pouco pra mim, que vivo no meio de consumidores orgânicos. Mas os pesquisadores foram à periferia, a outras regiões que não circulamos. E é essa é a realidade do consumo". Grande parte dos entrevistados (62%) afirmou que o preço é o fator que mais desencoraja a compra de alimentos orgânicos - em alguns casos, paga-se mais que o dobro do equivalente convencional. Outros 32% relataram a falta de lugares próximos com oferta de orgânicos, e 4% acusaram falta de confiança no segmento. Praticamente metade dos entrevistados tampouco lembrou de ter visto o selo obrigatório - emitido pelo Ministério da

Agricultura, que atesta a produção orgânica no país. Há ainda uma gama de consumidores que demonstrou graus de confiança variados em relação ao selo. Quando indagados sobre as marcas que vêm à cabeça quando se fala em alimento orgânico, 84% dos entrevistados não souberam citar uma marca orgânica. Dentre o grupo restrito que arriscou, a Korin foi a mais lembrada (por 3% dos respondentes). Curiosamente, a empresa atua principalmente no mercado de frango sem antibióticos, sendo a produção de orgânicos uma parte menor da sua produção avícola. "O que vemos é que há uma oportunidade para as empresas fazerem um trabalho de marketing melhor e de o governo aperfeiçoar a educação do consumidor sobre o selo", afirma Liu.

Fonte: Valor Econômico

ITENS PARA CAFÉ DA MANHÃ ESTÃO MAIS CAROS NOS SUPERMERCADOS Preços foram impactados pelos custos de produção e por questões climáticas mento se refletiu nos seus derivados: a manteiga subiu 7,86% ao longo deste ano e chegou a 19,80% nos últimos 12 meses. Quanto ao pão francês, este teve alta em 2017 de 0,43%, enquanto em 12 meses subiu 4,45%.

O pão com manteiga e o café com leite ficaram mais caros em 2017, aponta levantamento da APAS (Associação Paulista de Supermercados), com base no Índice de Preços nos Supermercados (IPS/APAS/FIPE). A alta mais significativa foi notada no preço do café, que chegou a 14,58% só neste ano e em 12 meses foi a 26,44%. Já o leite longa vida tipo B registrou aumento de 6,55% no ano, mas teve queda de 2,35% em 12 meses. Este au-

Alta nos custos Conforme explicou Rodrigo Mariano, gerente de economia e pesquisa da APAS, os . A alta no preço do pão francês, por exemplo, foi ocasionada pelos ingredientes de seu preparo, principalmente o preço do trigo. Já o preço do leite foi em decorrência do aumento nos custos da ração animal e da redução da quantidade e qualidade do pasto, que geram menor produção de leite, impactando nos preços do produto final. E, consequentemente, a alta se refletiu nos derivados do leite, como a

manteiga, por exemplo. Já a alta no preço do café se deve ao ritmo lento da colheita, diante da demorada maturação dos grãos frente a um período de excesso de chuvas, o que gera uma menor disponibilidade do item, pressionando os preços para cima. Aliado a isto, a maior demanda internacional pelo grão favoreceu os preços nos mercados externo e interno, contribuindo para um comportamento de alta ao longo do ano. A APAS reforça que a tendência para os meses de julho e agosto ainda é de pressão sobre os preços de alguns itens, mas a partir de setembro deve se estabilizar e, posteriormente, os preços podem apresentar queda, diante do equilíbrio entre a oferta e a demanda destes itens. Fonte: Supermercado Moderno


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ECONOMIA

VENDAS DO SETOR SUPERMERCADISTA REGISTRAM ALTA DE 0,50% As vendas do setor supermercadista em valores reais acumulam alta de 0,50% de janeiro a abril, na comparação com o mesmo período do ano anterior, de acordo com o Índice Nacional de Vendas ABRAS, apurado pelo Departamento de Economia e Pesquisa da entidade, divulgado no final de maio. Em abril, as vendas, deflacionadas pelo IPCA/IBGE, apresentaram alta de 4,06% na comparação com o mês de março e alta de 6,27% em relação ao mesmo mês do ano de 2016. Em valores nominais, as vendas do setor registraram alta de 4,20% em relação ao mês de março e, quando compara-

das a abril do ano anterior, alta de 10,65%. No acumulado do ano, as vendas cresceram 5,25%. "A alta nas vendas em abril já era esperada devido à Páscoa. No acumulado do ano, verificamos que o setor já começa a dar um leve sinal de crescimento. Os empresários supermercadistas têm trabalhado muito para manter suas vendas ativas. A inflação tem diminuído, o que favorece o poder de compra, mas o país continua vivendo uma instabilidade econômica e política, ainda com elevada taxa de desemprego, o que impacta diretamente na renda da população", afirma o presidente da ABRAS, João Sanzovo Neto.

EMPRESAS FAMILIARES TÊM MAIOR DIFICULDADE PARA OBTER CRÉDITO

Abrasmercado No mês de abril, a cesta de produtos *Abrasmercado, pesquisada pela GfK e analisada pelo Departamento de Economia e Pesquisa da ABRAS, registrou alta de 0,99%, passando de R$ 465,55 para R$ 470,16. Já no acumulado do ano, de janeiro a abril, a cesta apresentou alta de 1,05%.

As maiores altas de preço no mês de abril foram registradas em produtos como: tomate, batata, farinha de mandioca e cebola. Já as maiores quedas foram nos itens: óleo de soja, desinfetante, feijão e leite em pó integral. Confira a tabela abaixo:

Exigência de mais garantias pelas instituições financeiras explica o acesso mais difícil a financiamentos De um ano para cá, aumentou de 37% para 43% o percentual de empresas familiares com maior dificuldade para ter acesso a crédito. O dado é de um estudo da KPMG. "As instituições financeiras passaram a exigir mais garantias reais e fazer avaliações de crédito mais detalhadas, sendo mais rigorosas", explica Sebastian Soares, sócio da consultoria no Brasil. A principal forma de captação de recursos das empresas familiares, segundo a KPMG, são empréstimos e financiamentos bancários (64%), seguidos de investimentos dos próprios proprietários (24%). O levantamento também identificou outras preocupações dessas empresas. A inflação, por exemplo, foi apontada por 9% das companhias, contra 34% do estudo anterior. Os participantes do estudo estão mais confiantes do que

um ano atrás: 70% disseram se sentir dessa forma, ante 42% da pesquisa anterior. A KPMG considera que empresas familiares são as que têm uma ou mais famílias no controle, independentemente do porte. "No Brasil, essas organizações querem continuar sendo familiares, diferentemente dos Estados Unidos, onde a primeira ideia é vender o negócio", diz Sidney Ito, também sócio da consultoria. A pesquisa analisa ainda a quantidade de reuniões de conselho de administração – mais de dez por ano, em 53% das empresas-, o que demonstra independência na gestão. No Brasil, 53% das empresas familiares têm um conselho de administração. Na Europa, são 73%. Fonte: Folha de S. Paulo/ SM

Regiões Em abril, três regiões apresentaram alta: Sudeste (2,38%), Sul (2,06%) e Centro-Oeste (0,69%). As maiores quedas foram registradas no Nordeste (-0,14%) e na Região Norte (-0,12%). *Abrasmercado (cesta composta por 35 produtos mais consumidos nos supermercados: alimentos, incluindo cerveja e refrigerante, higiene, beleza e limpeza doméstica). Fonte: Portal Abras


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SEÇÃO JURÍDICA LEI QUE PERMITE PREÇO DIFERENTE PARA CADA FORMA DE PAGAMENTO É SANCIONADA O presidente Michel Temer sancionou a lei que permite aos comerciantes cobrarem preços diferentes para um mesmo produto, dependendo da forma como o cliente paga e do prazo de pagamento. Assim, o comerciante fica autorizado a cobrar um preço de quem paga com cartão e outro de quem paga em dinheiro, por exemplo. A prática, apesar de já ser comum no comércio, era proibida. A mudança foi proposta em dezembro pelo governo em forma de uma medida provisória. Como MPs têm validade imediata, a regra já estava em vigor desde aquela época. O texto, porém, teve que passar pelo Congresso, onde foi aprovado e enviado para sanção ou veto presidencial. Quando do anúncio, em dezembro, o governo disse esperar que a nova regra contribua para a redução dos custos do crédito ao consumidor. Ao passar pela análise do Congresso, os parlamentares incluíram no texto que o

fornecedor do produto ou serviço deverá informar, em local visível ao consumidor, eventuais descontos oferecidos em função do prazo ou do instrumento de pagamento usado. No caso de descumprimento das regras, os comerciantes ficarão sujeitos a punições previstas em uma lei de 1990, como multa, apreensão de produtos, cassação de licença da atividade e interdição do estabelecimento. Em discurso após a sanção, Temer afirmou que a medida traz transparência para a economia. Para o presidente, a lei vai estimular a concorrência entre as operadoras de cartões, reduzir custos para o comerciante e beneficiar o consumidor. Transferência de renda O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou, também durante a cerimônia, que a lei promove a modernização do sistema de pagamento e do sistema financeiro brasileiro em geral.

De acordo com ele, um dos principais impactos é a redução do subsídio cruzado entre consumidores que pagam em dinheiro e no cartão. As compras em cartão envolvem a cobrança de taxas pelas operadoras e que são repassadas aos consumidores. Com a regra que previa preço único para os produtos, tanto aqueles que pagam em dinheiro quanto os que pagam com o cartão acabavam sendo onerados por esse custo extra. Com a mudança, a expectativa é que, a partir de agora, quem paga em dinheiro fique livre dessa cobrança e acabe tendo desconto no valor dos produtos. "Famílias de baixa renda, que pouco usam o cartão, estão transferindo renda para famílias de renda mais elevada, que usam mais o cartão", apontou Meirelles.

Fonte: Portal G1

CÂMARA DOS VEREADORES DE NATAL APROVA PROJETO SOBRE AFIXAÇÃO DE PLACAS INFORMATIVAS EM ESTACIONAMENTOS A Câmara Municipal de Natal (CMN), aprovou o projeto de Lei, de autoria do vereador Kleber Fernandes (PDT), que obriga os estacionamentos de veículos, remunerados ou não pela prestação dos serviços, a afixarem placas informativas comunicando aos clientes que tais estabelecimentos são responsáveis pelos danos ocorridos aos veículos que estejam sob seus cuidados, e informando também que os mesmos estão proibidos de cobrar qualquer tipo de multa aos consumidores. Após ter conquistado a aprovação da CMN, o projeto deve ser sancionado em breve pelo Executivo Municipal. De acordo com Kleber, “É importante que os estacionamentos da capital potiguar procurem se adequar o quanto antes às normas estabelecidas no projeto. Não só pela

iminência de se tornar Lei sancionada, mas como pelo respeito e tratamento ético que esses estabelecimentos devem ao consumidor, já que, esta obrigatoriedade também encontra respaldo e consonância na Lei Federal nº 8.078/90, Código de Defesa do Consumidor e a súmula 130 do STJ; e no artigo 39, V, do Código de Defesa do Consumidor”, aconselha o parlamentar. O texto do projeto também determina que as placas a que se refere esta Lei deverão ser fixadas em locais de fácil visualização por parte dos clientes, nas entradas de cada estacionamento, em suas respectivas cancelas e nos guichês. Além disso, deve manter a metragem mínima de 30cm de largura por 50cm de comprimento. Fonte: Assessoria Vereador Kleber Fernandes

Divulgação

Projeto aprovado na Câmara agora segue para sanção do prefeito Carlos Eduardo Alves


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ARTIGO AFINAL DE CONTAS, O QUE SÃO FERIADOS E PONTOS FACULTATIVOS? Por Marcello Rocha Assessor Jurídico da ASSURN

Com a renovação de cada calendário anual e após as boas comemorações de Ano Novo em nosso país, o empresariado, logo nos primeiros dias de janeiro e já aflito com a árdua incumbência de sustentar uma atividade produtiva em tempos difíceis, busca saber em quais dias da semana serão comemorados os diversos feriados nacionais, estaduais e municipais que, desde muito, oneram em demasia a atividade empresarial, tendo em vista que as empresas privadas, por disposição legal, ou não podem funcionar ou têm que adimplir remunerações de forma dobrada nos dias feriados. Todavia, é natural e corriqueiro que, no momento da busca pelas datas de feriado, surjam dúvidas bastante comuns, seja por que vivemos em um país com uma severa obesidade legislativa, com disposições por vezes de difícil compreensão; ou pelo fato de estarmos mergulhados na era da inclusão digital, oportunidade na qual podemos encontrar opiniões das mais variadas sobre um mesmo assunto em um mero acesso a sítios eletrônicos de busca. Não obstante as diversas dúvidas que podem ser suscitadas acerca das implicações jurídicas dos feriados, me presto – porém longe de ser o detentor da verdade absoluta e desde já respeitando o entendimento diverso – à tentativa de sanar questionamento bastante comum entre os Associados da ASSURN: “Afinal de contas, o que são feriados e pontos facultativos?”. Em todos os anos, os Governos das esferas Federal, Estadual e Municipal, com supedâneo em suas competências atribuídas, respectivamente, pela Constituição Federal, Constituição Estadual e Lei Orgânica, formulam Decretos que se prestam a estabelecer as datas consideradas “pontos facultativos”, diferenciando -as, inclusive, dos “feriados” nacionais, estaduais e municipais. Os ditos Decretos, além de causarem dúvidas acerca de seu alcance normativo, acabam por criar ainda mais embaraços no momento em

que classificam como “feriados” datas que juridicamente não o são, induzindo ao erro aqueles que procuram no documento uma segurança para a tomada de decisões administrativas. Porém, para que não permitamos a perpetuação das dúvidas, precisamos interpretar a legislação aplicável e alcançar a resposta para 03 (três) questionamentos básicos acerca da temática, quais sejam: O que são pontos facultativos? O que são feriados? Qual a competência para instituição dos feriados? Tanto os pontos facultativos quanto os feriados, conceitualmente, são todos os dias reservados a alguma comemoração e que, por essência, são destinados ao descanso. Porém, a diferença entre ambos reside na legislação que os institui, nos seus destinatários, e nos efeitos práticos deles advindos. Quanto à origem, tem-se que os pontos facultativos são instituídos por Decretos dos Chefes dos Poderes Executivos Federal, Estadual e Municipal que, valendo-se de competências atribuídas pela Constituição Federal, Constituição Estadual e Lei Orgânica Municipal, têm o condão de criar normas sobre organização e funcionamento da Administração Pública. Por tal razão, diz-se, quanto aos destinatários da legislação, que são atos direcionados exclusivamente à Administração, inaplicáveis, pois, às empresas privadas. No que toca ao seu efeito prático, como o próprio nome sugere, trata-se de um descanso “facultativo”, no qual o Servidor Público poderá descumprir o seu expediente sem sanções administrativas. Por seu turno, os feriados, quanto à origem, se diferenciam dos pontos facultativos a partir do momento em que são instituídos por Leis em sentido estrito, ou seja, proposições apreciadas pelo Poder Legislativo e que têm como destinatária a população em geral, atingindo tanto os tomadores de serviços mediante vínculo empregatício quanto por intermédio de vínculo autônomo quando os trabalhadores estiverem agrupados em Sindicatos, bem como os servidores públicos. No Brasil, a Lei Federal nº 662/49,

em seu artigo 1º, determina que “são feriados nacionais os dias 1º de janeiro, 21 de abril, 1º de maio, 7 de setembro, 2 de novembro, 15 de novembro e 25 de dezembro”. Noutro bordo, os ditames da Lei Federal nº 9.093/95 estabelecem, em seu artigo 1º, que são feriados civis aqueles declarados em Lei Federal, a data magna do Estado fixada em Lei Estadual e os dias do início e do término do ano do centenário de fundação do Município, fixados em Lei Municipal, bem como, em seu artigo 2º, leciona que “são feriados religiosos os dias de guarda, declarados em lei municipal, de acordo com a tradição local e em número não superior a quatro, neste incluída a Sexta-Feira da Paixão”. Com esses conceitos em mente, inclusive, podemos retornar alguns parágrafos acima e aplicá-los para entender que muito embora os Chefes do Executivo, por vezes, editem Decretos nos quais há a menção e classificação de algumas datas como “Feriado Nacional”, a exemplo da terça-feira de Carnaval, é certo que o referido Ato não produz os efeitos de instituir os feriados, de modo que, para esse fim específico, o ato é nulo desde seu nascedouro, devendo ser considerado apenas para a instituição dos pontos facultativos. No concernente aos efeitos práticos dos feriados, cumpre ressaltar que tais datas deverão ser consideradas como descanso semanal remunerado, nos termos do artigo 1º da Lei Federal nº 605/49, ocasião na qual quando o tomador de serviço exigir o labor em tal data – caso seja autorizado a assim proceder –, deverá remunerá-lo em dobro, conforme leciona o artigo 9º da mesma Lei Federal, ou conceder folga compensatória. Dessa forma, após os esclarecimentos prestados, sabemos que enquanto os feriados são instituídos por Leis emanadas do Processo Legislativo, destinadas à toda população, e que deverão ser considerados descansos semanais remunerados; os pontos facultativos são instituídos pelos Chefes dos Poderes Executivos Federal, Estadual e Municipal, sendo destinadas à Administração Pública e não surtindo nenhum efeito às empresas privadas.


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