RevistaBAB - Ano 2 - 7ª Edição

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Nossa Capa

Michael Alisson

By: Inรกcio Rocha

Expediente Revista e Site BAB Diretor e Webdesigner: Inรกcio Rocha Diagramadora: Viviane Rocha Digitadora: Victรณria Rocha Historiador: Prof. Valentim Santos (85)

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HISTÓRIA ATLETAS DO BAIRRO

Por Valentim Santos, Professor, Historiador e Sociólogo

Padaria Santa Maria Um gosto de saudade

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uando entro nas padarias existentes no nosso bairro, vem à lembrança a saudosa e inesquecível Padaria Santa Maria. Ela funcionou por muitos anos em um prédio que ficava na esquina da rua Dr. Vale Costa com Av. Mister Hull. Era um casarão de cor branca com três portas altas, existia um portão com grades na lateral esquerda para entrada de veículos. Na parte da frente tinha um enorme salão onde eram atendidos os consumidores que diariamente visitavam a padaria.

A padaria era o ponto de encontro dos moradores do bairro, que pela manhã se reuniam para saber das novidades”. Existia um enorme balcão de atendimento na parte central formando um L, no lado direito e um grande balcão geladeira, onde eram guardados os refrigerantes: Kacique, Tay, Grapett, Chush, Luk, Wilson, Tim e a tradicional Coca-Cola. Na parte frontal existia um balcão mostruário de vidro onde ficavam expostas as guloseimas que davam água na boca só de pensar em consumir tanta gostosura. Na padaria eram fabricados pães simolis, sovados, d’água além dos inesquecíveis pães doces recheados de côco. Na semana santa os famosos pães de côco Santa Maria eram irresistíveis. Nesta época o leite das marcas Ma-

ranguape e Cila, eram vendidos em garrafas de vidros que eram devolvidas, na próxima compra, sempre bem limpas. As garrafas eram vendidas de duas ou quatro, dentro de um engradado de ferro onde as mesmas ficavam acomodadas para não quebrar. Existia o macarrão Santa Maria com seus pacotes longos que eram quebrados em meio pacote. Suas prateleiras eram repletas de sacos de roscas, bolachas amanteigadas e guarus; café das marcas gostosura, walcan e verdes mares, açúcar e fermento. Não existiam plásticos e as embalagens eram de papel sempre com a marca da Santa Maria. Na véspera de Natal a concorrência pelo forno da padaria era muito grande, pois todos queriam assar seus perus da ceia natalina no forno da padaria, no dia 24 formava-se uma fila na porta pela manhã, onde as pessoas com seus perus em bandejas cobertas com panos de rendas aguardavam sua vez de entregar para receber a noite. Os pães eram entregues nas portas pelos padeiros que carregavam em cestos de cipós, levados nas costas para entregas nas bodegas e algumas casas mais distantes. Nesta época algumas famílias pagavam os pães e leite por semana ou por mês, anotados nas cadernetas do fiado. A padaria era o ponto de encon-

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tro dos moradores do bairro, que pela manhã se reuniam para a compra dos pães e leite e saber das novidades, os assuntos discutidos geralmente eram política e futebol. Além da padaria os moradores se reuniam nas missas aos domingos e na feira comercial localizada vizinho a padaria nos sábados. A Padaria Santa Maria foi fundada em fevereiro de 1949 pelo Sr. Ildefonso Monteiro que também era proprietário da Panificadora Santa Terezinha localizada no centro da cidade. Na mesma padaria trabalhava um senhor, que foi padeiro e gerente, chamado Antônio Gerôncio Bezerra, que foi vereador por vários mandatos e deputado estadual. Com o alargamento da Avenida Mister Hull o prédio foi demolido, ficando apenas a saudade dos seus produtos e a lembrança para quem teve o prazer de saborear os inesquecíveis pães e derivados dos seus saborosos produtos assim como eu, que tive o privilégio de conviver ainda criança na inesquecível Padaria Santa Maria.

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Becos de nosso bairro Na imagem: Av.: Mr. Hull em 1960

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xistiam no bairro ruas que estavam se formando, não tinham nomes e a população sempre criava nomes para estas ruas, que na maioria das vezes lembrava alguma coisa. Eram os famosos “becos”. Os mais conhecidos eram: Beco da Cachoeirinha: ficava em frente a Escola de Agronomia, era a entrada para o bairro Padre Andrade, conhecido como Cachoeirinha. Hoje é a rua Evandro Luz. Beco da Barra: também conhecido como “calçamento da Barra”, era a entrada para a Barra do Ceará. Hoje é a rua Demétrio de Meneses ou Perimetral, que passa ao lado do terminal de ônibus.

Beco do Boatan: era o antigo nome da rua Capitão Brasil, indicava a entrada para o Parque Boatan, hoje esquecido por seus moradores. Beco da Estação: conhecido como a entrada para a Estação Ferroviária. Hoje rua Manoel Nunes, mais conhecida como a rua da entrada do Frotinha/Hospital Distrital Dr. Evandro Ayres de Moura. Beco da Delegacia: hoje rua Hugo Vitor. Indicava a delegacia que por muitos anos funcionou no nº 44 da mesma rua. Ficava em frente ao 10º distrito Policial. Beco do Cemitério: era a entrada para o cemitério do bairro. Hoje rua Dr. Vale Costa. Beco do Seminário: ficava locali-

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zado na entrada do Seminário São Vicente de Paulo. Hoje Travessa São Vicente. Beco do Campo do São Joaquim: hoje rua Dr. João Guilherme. Dava acesso ao campo de futebol do time do São Joaquim, atrás do Colégio Polivalente, onde foi construído um edifício residencial. Beco da Chaguinha: era muito conhecido no bairro, pois existia uma boate pertencente a D. Chaguinha. Ficava localizado na rua Anário Braga, entre a rua Manoel Nunes e a Travessa Bertoldo Mota. Hoje esses becos tornaram-se ruas e ficaram apenas na lembrança de um passado nostálgico.

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SOCIEDADE SAÚDE

Por José Robson de Sousa - Acadêmico de Biomedicina

Aedes Aegypti e suas faces Esse problema vem à tona todos os anos

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a história da humanidade podemos acompanhar através de relatos históricos a incidência de epidemias e até pandemias que foram tidas como grandes acontecimentos marcantes para as civilizações antigas, fazendo com que os especialistas desenvolvessem metas de combate, através de uma organização que visasse olhar para o coletivo, para a população, deixando de lado as práticas de saúde individual com políticas de incentivo e de conscientização da massa popular em relação a práticas e execução de atos, propiciando o advento da epidemiologia que culminou com o monitoramento de doenças e do seu risco no ambiente e na sociedade, desde o seu aparecimento, manifestação e contágio, tendo as informações que necessitavam ser trabalhadas para a obtenção de dados concretos, para tomar iniciativas visando o controle e erradicação de doenças, persistindo até a atualidade. O Aedes aegypti é um mosquito que se originou na África e atualmente está bem distribuído nos demais continentes. Esse pernilongo é um vetor de doenças virais, como: a febre amarela, dengue, chikungunya e o zica vírus. Ele tem hábitos diurnos e geralmente voa em uma altura intermediaria, picando os membros inferiores. As fêmeas são hematófagas, visando a maturação de seus ovos, enquanto os machos são frutívoros. Ao picar um indivíduo infectado a fêmea do mosquito passa a ser portadora do vírus

disseminando-o a cada picada, propagando a doença. Nos dias atuais podemos observar casos de dengue e a constatação de outros vírus que provocam uma sintomatologia parecida, como a chikungunya e o zica que até então não se sabia de suas proporções, gerando confusão no diagnóstico dessas doenças. Nos últimos meses aconteceram casos de microcefalia na região nordeste, mais precisamente em Recife - Pe, onde se estipulou a possível relação desses casos com o zica vírus, que posteriormente foi confirmado pelo ministério da saúde,

Esse problema vem à tona todos os anos e requer atitudes eficazes desde já, para que não aconteçam proporções piores.” constatando a maior epidemia do Brasil, que comprova que as medidas de erradicação do vetor foram fracassadas. Sabe-se muito sobre esse mosquito, pois muitas vezes visualizamos as campanhas de divulgação contra esse vetor. O que nos falta para pôr em prática tais cuidados? A falta de responsabilidade e de cuidado remete ao próprio indivíduo irresponsável

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e aqueles ao seu redor um perigo iminente para a saúde, conferindo dados estatísticos lamentáveis de casos em massa e até de óbitos, que jogam fora toda a tentativa positiva e todo empenho de profissionais qualificados para o entendimento e execução de tal assunto. O problema não está somente na “vista grossa” de descuidados, mas também da existência de lotes de terras isolados que não passam por cuidados e muitas vezes são particulares aos agentes de saúde e não são vistos pelas autoridades. Esse problema vem à tona todos os anos e requer atitudes eficazes desde já, para que não aconteçam proporções piores, com a mutação dos vírus, conferindo o aparecimento de novas cepas virais e até mesmo do surgimento de novas doenças mediadas pelo mesmo agente causador. Não podemos cruzar os braços diante de tal situação, causada pelo não cumprimento de pequenos atos. É um desafio para os profissionais de saúde no ato de valorizar e cultivar a vida.

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COMPORTAMENTO Desmatamento

Por Inácio Rocha - Graduando em Jornalismo

Desmatamento

Visível em todos os locais, põe em ameaça os recursos naturais, o meio ambiente e o equilíbrio ecológico da terra

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qui na cidade de Fortaleza, registramos um acontecimento curioso e ao mesmo tempo triste. O grande número de árvores que nos deixam felizes nos dias de calor intenso é absurdamente destruído por novos e até antigos moradores. Observamos que é sempre a mesma coisa. Quando uma pessoa compra um terreno, sua atitude primordial é “limpá-lo” completamente, seja por, comodismo, desinformação ou como por exemplo, para construir uma “mansão” sem respeitar os vegetais daquele local. “Descampar” um terreno geralmente significa não apenas capinar. Devemos defender, fiscalizar e denunciar pessoas que sem autori-

zação dos órgãos responsáveis derrubam árvores – mesmo sendo em suas propriedades particulares. É nosso dever, principalmente pelos mais afetados pelas conseqüências negativas. Não é porque uma árvore está dentro do terreno de uma pessoa que isso lhe dá o poder de fazer o que bem entenda com a vegetação existente. Sabemos que as vegetações são responsáveis por manutenções ambientais como amenização climática e produção de oxigênio. Esses são direitos, bens e serviços coletivos, e não apenas de alguns. Derrubando, mesmo que pareça poucas árvores, a pessoa está também destruindo um pouco de ar e de sombra produzidos pelas mesmas.

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Queremos salientar que não estamos defendendo, pois isto seria impossível, o ponto de vista radical de não se derrubar árvores ou qualquer outro tipo de vegetação. Mas, se precisar ou desejar cortar alguma(s), a pessoa tem a obrigação de procurar a SEMACE, para ter primeiro o parecer técnico e o licenciamento necessário. Superintendência Estadual do Meio Ambiente do Ceará Rua Jaime Benévolo, 1400, Bairro de Fátima, 60050-155. FortalezaCE, Brasil. Fone: (85) 3101-5580/ Disque natureza: 0800 275 22 33

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SOCIEDADE VIOLÊNCIA Por Claudiane Lopes

Jornalista do Jornal A Verdade

Cultura do Estupro

A cada 11 minutos uma mulher é violentada no Brasil

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hocou e fez milhares de mulheres denunciar na internet, o caso de violência sexual de uma jovem de 16 anos do Rio de Janeiro. A vítima de um estupro coletivo foi encontrada três dias depois do crime. O vídeo do estupro apareceu nas redes sociais, onde as imagens mostram o estuprador dizendo que ela foi violentada por mais de 33 homens. Esta jovem foi dopada, estuprada e exposta nas redes sociais. Fruto dessa violência, ela teve hemorragias e ruptura na bexiga. A exposição na internet prova a total banalização do corpo da mulher, da impunidade aos criminosos, e ainda fortalece a cultura do estupro em nosso país. Os casos como o da adolescente carioca são comuns em nosso país. No Ceará, em 2015, a cada seis horas, houve um caso de estupro. No ano passado, 1.580 pessoas foram vítimas de violência sexual no Estado — 86% são do sexo feminino. São cerca de quatro pessoas vítimas por dia. Desse número, quase 80% são crianças e adolescentes; e, dentro deste percentual, há mais vítimas com faixa etária de zero a 11 anos. Os dados foram levantados pela Secretaria Estadual da Segurança Pública e Defesa Social. No estado do Piauí, ocorreu no ano passado, o caso de quatro garotas vítimas de um estupro coletivo, serem atiradas de um penhasco, uma delas veio a falecer. Mas os estupros

podem ocorrer em qualquer lugar, até nas universidades, local onde há segurança e movimentação da comunidade acadêmica. A Cultura do Estupro: O Estado classifica o estupro como um crime hediondo, mas por outro lado, naturaliza a cultura do estupro, quando nos depararmos com as propagandas de cervejas por qualificarem mulheres como objetos de consumo associados ao prazer masculino, quando os programas de TV, principalmente de comédias e outras campanhas publicitárias

fortalecerem estereótipos onde representam a mulher como coisas ou objetos sexuais. Segundo o Fórum Nacional de Segurança Pública foi divulgado que no ano passado, foram registrados em todo o país 47.643 casos de estupro - um estupro a cada 11 minutos. As estimativas são de que estes casos não representam nem 10% dos estupros que acontecem todos os dias. Estamos falando de meio milhão de estupros todos os anos. As mais atingidas são as jovens entre 16 a 24 anos. Naturalização da violência contra a mulher A naturalização da violência contra a mulher coloca as agressões dentro de um relacionamento como

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um mero desentendimento, um problema privado, no caso do estupro a própria vítima é culpabilizada pela ação dos homens, seja pela roupa curta que estava usando ou estava bêbada, pediu pra ser estuprada. Isso faz com que o silêncio e a vergonha façam parte do cotidiano de muitas mulheres. A violência sexual não é apenas aquela que agride nossos corpos de forma física, como é o ato tradicional do estupro. As mulheres são violentadas todos os dias de várias maneiras, seja por olhares libidinosos em vias públicas, com assovios, com propostas ou comentários erotizados e grosseiros, que lesam, desqualificam, objetifica, constrangem o ser humano do sexo feminino. Um crime de violência sexual causa grandes danos físicos e psicológicos à vitima. Muitas mulheres se recuperam dessa violência com o apoio de amigos e da família. Mas muitas delas carregam consigo traumas que geram consequências nas relações profissionais e pessoais. Vivemos em uma sociedade que educa as mulheres a se protegerem de homens estupradores, seja nas roupas que usam, de deixar de sair à noite por falta de segurança, de viver com medo de serem agredidas e violentadas, por isso que é necessário ter um processo de reeducação dos homens, combater o machismo é parte fundamental para uma sociedade emancipada. - Delegacias da Mulher, Dececa (rua Tabelião Fabião, 114, São Gerardo, em Fortaleza) ou em qualquer distrito policial. Telefone: 190 - Central de Atendimento à Mulher é o canal criado para receber denúncias e orientar mulheres vítimas de violência: 180 BairroAntonioBezerra.Com.Br


EDUCAÇÃO INFÂNCIA

Por Veruza Viana Souza - Prof. de Educação Física

Psicomotricidade

A primeira linguagem que a criança compreende

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educação infantil é uma etapa de suma importância no processo de desenvolvimento global da criança, por se tratar do momento onde se desenvolverá o seu repertório autônomo corporal e por fim galgar a maturação social e emocional de uma forma geral. A psicomotricidade é a ciência que estuda o movimento humano em sua totalidade, o corpo e mente usufrui de uma intrínseca relação com o ambiente o qual estão inseridos. A partir deste pressuposto a educação psicomotora alerta para importância do diálogo-tônico, do conforto pré-existente da maternagem produzindo marcas e efeitos maturacionais do sistema nervoso e por sua vez estruturando a evolução motriz cognitiva e emocional. A criança tem a necessidade latente de ter momentos que propiciem seu desenvolver através da emissão de seus movimentos corporais e o seu estabelecer de relações.

O aprender está vinculado as suas trocas corporais com outrem e com os objetos. A psicomotricidade age como mediadora entre criança e o meio ampliando suas experiências, ampliando o alcance de seu aprendizado. Segundo D’Abronzo (2008), apud Winnicott, o brincar não pode ser banalizado, além disso, é a primeira forma de simbolizar e descobrir o seu eu (self) e neste simbolismo poderá se desenvolver e construir seus conhecimentos. A criança explora o mundo através de seu corpo. A psicomotricidade na educação infantil lança mão desse brincar para apresentar as regras sociais, desenvolver a imaginação, a inteligência, explorar sentimentos, desenvolver conceitos, construir relações sociais e reforçar as competências física, mobilidade e autonomia. A psicomotricidade é auxiliar então do movimento consciente,

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pois ela desenvolve as funções motoras e sua relação com as funções mentais. É um instrumento privilegiado através do qual a consciência se forma e se materializa. A escola deve sim abrir espaços para as brincadeiras, e mais que isso deve propor, orientar essas atividades de forma a atender as necessidades de todas as crianças que ela acolhe. Quando se coloca no currículo escolar a psicomotricidade tem um compromisso efetivo com o desenvolvimento integral do aluno, considerando seus elementos psíquicos, emocionais, cognitivos, corporais e sociais. Então, convidamos você a pensar sobre educação no sentido mais amplo e agir, garantindo que nossas crianças possam, de fato, ter uma educação de qualidade e com todos os recursos da pedagogia atual.

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CAPA Sindrome de Down

Por Rodolfo Paes

Psicólogo em formação e Profº de Segurança e Saúde no Trabalho

Síndrome de Down

A importância da inclusão estimula a independência.

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lá, caros leitores. Hoje iremos abordar um assunto que é cheio de tabus e que, infelizmente, existe preconceito diante da sociedade, que é sobre a pessoa com síndrome de down. No ensino médio, aprendemos que essa síndrome tem relação com nossa formação genética, onde acrescenta-se mais um cromossomo 21, ficando também conhecida como a trissomia do cromossomo 21. Hoje, com o avanço da tecnologia, os médicos já podem fazer um diagnóstico na própria gestação da mãe, verificando se a criança é portadora dessa síndrome, onde desde já, caso positivo, os pais já recebem orientação de quais são seus direitos e como deve ser a adaptação dessa realidade. Hoje, os direitos das pessoas com Down, assim como Autismo, Asperger e outras síndromes, tem em si a igualdade, acessibilidade, emprego, saúde e educação respaldados pela lei 13.146/2015. Essa lei é de suma importância para as famílias que tem alguma pessoa com

necessidades especiais, onde é um fator motivante e de igualdade perante a sociedade. Não é possível que, em pleno século XXI, possamos ter uma visão reducionista, onde pessoas que são ditas “anormais” sejam separadas das “normais”.

O estímulo a independência é muito importante para o aumento da expectativa de vida de pessoas com Down.” Uma realidade que está mudando positivamente em nosso país, mas que ainda precisa bastante da atenção do poder público, é a nova adaptação que as escolas, públicas e privadas, estão realizando. Até meados dos anos 2005 a 2010, os downs tinham um espaço muito restrito na sociedade, onde poucas eram as escolas que aceitavam a inserção dos mesmos no espaço educacional, onde eram e ainda é uma preocupa-

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ção muito grande dos pais dessas crianças. Com a lei da acessibilidade, essa realidade muda, e proporciona direitos iguais à pessoas com deficiência física e mental. Os direitos são iguais para todos em ambos os aspectos, sejam eles políticos, culturais, econômicos e sociais. Estudos apontam que o portador de síndrome de down pode ter uma vida plena e de saúde. É importante deixar claro que, o down, tem normalmente uma boa sociabilidade, são pessoas meigas, carinhosas, de grande potencial intelectual. Destaca-se também que, as crianças, logo na sua primeira infância, além de cuidados especiais, devem ser instruídas à leitura, ao brincar, à fala, ao contato com as pessoas, para assim, poder desenvolver melhor suas funções cognitivas e psicomotoras. Necessitamos acabar com a cultura arcaica de rotular e estereotipar as pessoas que tem essa deficiência mental. Não somos mais ou menos do que ninguém. Eles apenas querem seus direitos assegurados, assim como qualquer cidadão. Para isso, BairroAntonioBezerra.Com.Br


temos que eliminar o preconceito que prevalece em nossa sociedade, começando pelas brincadeiras de “mau gosto”, quando chamamos uma pessoa de “mongol, doente mental, doido, dentre outros”. São nos pequenos gestos que conseguimos entrar em um denominador comum para o bem-estar social. Façamos a reflexão de que cada um tem papel importante na sociedade, e com os portadores de síndrome de down, não é diferente eles querem abraçar a vida. Seja você parte desse abraço.

Av. Rogaciano Leite, 2001 Luciano Cavalcante, Fortaleza - CE, 60810-000 Fone: (85) 4012-1441

Música

Arte para a inclusão social

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conceito de inclusão social está relacionado ao processo pelo qual a sociedade procura se adaptar para poder incluir. Esta inclusão acontece dentro de sistemas sociais gerais contemplando pessoas com necessidades especiais, em situações marginalizantes ou excludentes. Os problemas são solucionados proporcionando oportunidades para todos construindo então uma parceria do excluído com a sociedade. Nesse sentido a cultura contribui significativamente na recuperação do indivíduo, realizando uma reconstrução sócio-cultural e a música especificamente se destaca entre as atividades utilizadas nesse processo. Diversos estudos apontam para a importância da música na recuperação da identidade e auto-estima dos envolvidos. No caso dos portadores de deficiência, que segundo a Organização

Mundial de Saúde corresponde a 10% da população no mundo, a musicoterapia tem se destacado por ser uma terapia alternativa que usa elementos musicais (ritmo, melodia e harmonia) que auxiliam nos processos de inclusão social e reabilitação, através de mediações facilitadoras para a comunicação, relacionamento, aprendizado e etc. O tratamento musicoterapêutico é direcionado para públicos diversos como: pessoas com lesões traumáticas, tratamento de dores, pessoas que sofreram AVC, além de auxiliar na coordenação motora de crianças, jovens e idosos com deficiência neurológica. No caso dos portadores de síndrome de Down a musicoterapia atuará para um melhor entendimento das patologias que envolvem o paciente. Apesar dos portadores de síndrome de Down terem muitas características em comum existem diferenças marcantes: como a maneira de brincar, de ser, de se comunicar além do tempo de aprendizagem de cada um, a musicoterapia utiliza elementos musicais e técnicas (estímulos sonoros) com o objetivo de compreender e respeitar cada etapa dessa, estimulando a expressão do paciente. Portanto a música trabalhará aspectos afetivos, funcionais e cor-

porais fazendo uma intervenção no sentido de aprimorar a comunicação e a dicção do paciente, estimular a expressão corporal através da dança, podendo ainda oferecer uma gama de novas possibilidades a serem trabalhadas. Pesquisas comprovam a boa relação que os Downs têm com a música. Esse é mais um fator favorável á musicoterapia, pois estudos constatam que pacientes que tiveram contato com a música durante o tratamento conseguiram amplas condições de melhoras. Isso mostra o enorme potencial que a música tem e sua vasta contribuição para o desenvolvimento físico, mental, emocional, psicomotor e social para todos inclusive para os portadores de deficiência. É preciso entender que atrás da deficiência existe uma pessoa.

Por Jonhson Rocha

Graduado Licenciatura em Música e Especializado em Arte Educação para o Ensino de Música


Web Rede Social Por Felipe Augusto Estudante

Real x Virtual

Uns dias sem rede social valorizando a sociabilidade

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assei umas semanas sem acessar uma determinada rede social. Nos primeiros dias, até chegar o costume, pareceu estranho a sensação de não estar ali o tempo todo conectado por meio de um celular, ou de um computador. Felizmente, procurando o que fazer e ocupações, a vontade de estar online, foi passando e até que não senti mais a necessidade outrora sentida. Descobri, mesmo num breve Ainda existe quem prefira o período de tempo, que existe um cara a cara do que a virtualidade. ” mundo de detalhes aqui fora, que numa visão particular, parece que se torna submergido pela necessidade e quase obrigação de estar o tempo todo online, curtindo, compartilhando, comentando, postando… É um tipo de prisão em que não dá pra perceber que se está aprisionado, mas de um modo silencioso e ao mesmo tempo gritante, a rede social (nome bem sugestivo), toma conta de uma forma dominadora do seu tempo, dos seus afazeres, e do seu convívio realmente social. Cogitei a certa possibilidade, de que muitas pessoas sobrevivem em plenos tempos atuais, sem utilizarem tais meios interativos. Então é possível, não anunciar tudo que se faz, não registrar fotos apenas para postar, não transparecer falsas impressões apenas para exibição no ambiente virtual. Sim, ainda bem que é possível. Ainda existe quem prefira o cara a cara do que a virtualidade. Deve existir. Engraçado é que não tomamos conhecimento de muitas informações de pessoas próximas, acontecimentos na vida de amigos, notícias em geral, nesses dias em que a opção que prevaleceu foi a de desprezar a enxurrada de coisas desnecessárias, numa atitude não de generalizar, mas de selecionar.

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E no fim desse período, por um motivo ou outro, a necessidade de acessar a rede social se mostrou expressa, numa notificação que apareceu no meu celular mesmo tendo desconectado tudo. Cheguei à conclusão de que o negócio é feito de uma maneira tendenciosa mesmo. Proposital mesmo. Parcial mesmo. Reafirmei a mim mesmo esse pensamento, e segui com meu acordo comigo mesmo. Devido a motivos de força maior, tive que retornar ao acesso da rede, não pelo motivo geral que se tornou convencional, disfarçado em vício, mas por justificativa que satisfez meu acordo a abrir um prazo, por enquanto sem determinação de tempo. Não desprezo totalmente o lado bom que esses meios oferecem, porém a pulga faz questão de permanecer atrás da orelha. Não poderia deixar de fazer uma conexão desses dias com a teoria da modernidade líquida de Bauman. Certamente, as relações sociais tornam-se líquidas na medida em que as redes ganham mais adeptos. Ele classifica as redes como armadilhas, embora tenham utilidade. Armadilha disfarçada e utilidade necessária. Combinação que entorpece desapercebidamente e resulta numa sociedade virtual desprovida de sociabilidade.

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POEMAS LETRAS E CANÇÕES Por Isabelle Pertenelli Formanda em Design de Moda Blogueira http://www.culturabrs.com/

Emerson Bastos

Descobriu o rock nacional e a poesia contida em suas letras

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m dia, no cursinho, eu estava com minha amiga, a qual estava guardando as coisas para ir embora. Ao fechar um caderno, ela deixa cair um bloquinho amarelo que continha muitos poemas e o nome do autor: “Emerson Bastos”. Me encantei pelos poemas e ali começou minha peregrinação para achar e conhecer um pouco mais da arte desse moço. Depois de algumas cutucadas no facebook, achei o rapaz e ao invés

Não sei exatamente como foi. Acho que apenas acordei com vontade de ser músico.” de enchê-lo de perguntas, quis saber da sua história. Foi então que descobri que o mesmo tem 29 anos, é poeta, músico e designer gráfico. Emerson contou-me que teve seu primeiro contato significativo com a arte através do desenho, ainda criança. Por volta dos anos 90, o mesmo tinha 14 anos e começou a ouvir os clássicos do pop rock nacional. “ No meu aniversário de 15 anos ganhei um violão e aprendi a tocar observando meus amigos do colégio que já tocavam e com revistas de música cifrada. Ainda com 15 anos formei com amigos de sala

uma banda de rock para participar de um festival de artes da rede pública de educação de Fortaleza. Eu era o vocalista. Não passamos da segunda fase do festival mas demos continuidade a banda que, em meio a mudanças de formação e nome, ainda durou 6 anos.” Com o fim da banda, ele aumentou seu ritmo de leitura, se interessando principalmente por poesia, contos e crônicas de autores brasileiros. Aos 22 anos começou a escrever suas poesias, as quais escreve até hoje. Seu interesse por trabalhar com música voltou a surgir no final de 2013. “ Não sei exatamente como foi. Acho que apenas acordei com vontade de ser músico.” E como gravar um CD, quando os custos são altos? Foi quando ele teve uma ideia, que como o mesmo diz “inspirada nos antigos poetas da Praça do Ferreira e da Beira Mar”: vender livretos pelos bares e ruas da Praia de Iracema. “ Comecei, em janeiro deste ano, a publicar meus poemas numa série de livretos chamada retratoS de dentrO de miM. A ideia é pagar a gravação do CD que se chamará relacionamentoS afetivoS romanticamentE políticoS com a venda dos livretos.”

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Uma ideia criativa, que com certeza esta ajudando-o a juntar dinheiro e ainda o proporcionando conhecer muita gente! “Pretendo, assim que o CD estiver pronto, formar uma banda para me acompanhar nos shows e explorar ao máximo as possibilidades de tocar por aí.” E essa foi minha mini entrevista com esse artista, que ainda vai bombar muito, Emerson Bastos!

Foto: Marshall Nhemetz

Quer conhecer a história e os poemas do Emerson? Então entra no site dele para ver mais e de quebra ouvir um pouco do seu trabalho: www.emersonbastos.com/

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TRÂNSITO

CONSCIENTIZAÇÃO

Educação no trânsito

Formação de adultos responsáveis para a sociedade Muitos motoristas e pedestres não seguem as leis, o que pode provocar a ocorrência de vários acidentes de trânsito. Os dados estatísticos mostram índices preocupantes. Para as pessoas se conscientizarem desse perigo, o Brasil sempre elabora campanhas para a educação no trânsito, que chamam a atenção para a necessidade de respeitar a faixa de pedestres, usar cinto de segurança, não dirigir alcoolizado, utilizar cadeirinha para crianças no carro, etc. Educação para o trânsito não se limita apenas a ensinar regras de circulação, mas também deve contribuir para formar cidadãos responsáveis, autônomos, comprometidos com a preservação da vida.

No cotidiano, o cidadão assume diversos papéis, em diferentes momentos: pedestre, passageiro, condutor. Devemos agir cooperativamente, seja como pedestre, passageiro ou condutor. Uma atenção ou uma delicadeza pode desarmar a irritação do outro. Como evitar acidentes Em todos os levantamentos realizados, o fator humano (humano-condutor, humano-pedestre) tem uma participação significativa como agente causador dos acidentes. O álcool e as demais drogas causam reações que modificam o comportamento das pessoas, comprometendo a sua atenção e retardando seus re-

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flexos e sua capacidade de raciocínio. Observam-se ainda dois hábitos extremamente comuns e perigosos: falar ou digitar mensagens no celular e se maquiar ao volante. Também é importante realizar exames médicos periodicamente. Suas condições de visão, audição e reflexos são importantes para a sua segurança e a de terceiros.

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SAÚDE

ESTÉTICA

Tratamento dentário

Sorriso e dentes saudáveis para uma boa saúde Porque as pessoas perdem dentes? As pessoas perdem dentes o tempo todo, seja através de trauma (quando os dentes sofrem algum impacto) ou devido às cáries, doenças gengivais ou velhice. Seja qual for a razão para a perda dos dentes, eles precisam ser substituídos, tanto por razões estéticas quanto funcionais. Os tratamentos mais comuns para a falta de dentes são uma dentadura ou uma ponte fixa. No entanto, os implantes dentários estão agora se tornando um tratamento mais popular para substituir dentes perdidos, já que fornecem uma solução de longo prazo, diminuem a perda óssea e preservam o tecido dentário.

O que é um implante dentário? É um substituto artificial da raiz de seu dente natural e está ancorado em um conector préperfurado no osso de sua mandíbula para suportar uma coroa, ponte ou garantir uma prótese firme no lugar. Os implantes são feitos de titânio, um material bem tolerado por osso e integra-se facilmente com o tecido ósseo. Durante a colocação de um implante dentário, o objetivo é conseguir um contato íntimo entre a superfície exterior do implante e o tecido ósseo circundante, para que possam “fundir” em conjunto (osseointegração), criando um suporte estável para os dentes novos.


RECEITA DICAS SAUDÁVEIS

Tapioca Nordestina com Banana caramelizada. Ingredientes: Tapioca: - 200g de goma fresca D. Inês - 50g de castanha de caju picada - 50g de queijo coalho - Folhas de manjericão - Sal a gosto Banana: - 3 bananas pratas em rodelas - 100g de açúcar mascavo ou rapadura ralada - Manteiga da terra à gosto

- Banana: Frite a banana na manteiga em uma frigideira anti aderente e polvilhe o açúcar ou a rapadura ralada, até dourar.

Modo de preparo: - Tapioca: processe o manjericão e o queijo, misture com a goma e a castanha. Acerte o sal. Faça mini tapioquinha e reserve.

Essa receita é uma sobremesa sem glúten, saborosa e acima de tudo saudável! Ela leva manjericão, uma erva altamente nutritiva, rica em vitamina A, B, C, E e K,

Montagem: Disponha a tapioca em uma bandejinha, despeje por cima uma porção à gosto de banana. Pronto, agora é só servir!

e minerais como zinco, cálcio, manganês, magnésio, ferro e potássio. É uma fonte de fibra dietética, e contém óleos esEdyslane Ribeiro senciais que fornecem vári- PorFormanda em Gstronomia os benefícios à saúde. Ele harmoniza-se muito bem com a castanha de caju (uma iguaria rica em ácido oleico que se torna ótima para o coração.), dando um contraste agridoce com a tapioca (não contém gluten) e a banana que também é absorvida de vários tipos de nutrientes. Concluindo assim uma sobremesa deliciosa e saudável para o seu dia a dia!

WRAPS DE TAPIOCA COM SALADA CAPRESE Ingredientes: - 2 Discos de tapioca DONA INÊS; - 2 folhas de alface americana ( higienizadas)

Por Patrícia Uchôa

Formanda em Gstronomia

- 50 ml de azeite de oliva - 10 ml de vinagre - sal e pimenta do reino OQB

Modo de preparo: Modo de preparo: Cortar os tomates e mussarelas em Prepare as tapiocas conforme indicado na fatias, juntar ao manjericão retirando embalagem da goma fresca Dona Inês. as folhas dos talos em um recipiente à parte misture o vinagre, sal , pimenta e SALADA CAPRESE: o azeite, dê uma batidinha com um garfo Ingredientes: para a mistura ficar homogênea, misture - 100gr de tomate (de pre-ferência to- aos ingredientes anteriores. Seguida com mate cereja) os discos de TAPIOCA DONA INÊS - 100gr de mussarela prontas, coloque uma folha de alface - Manjericão fresco OQB ( O QUANTO americana e a salada. Seguida enrole a BASTE) tapioca com o recheio e sirva.

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URBANISMO

Por Carlos Bertiher

SEGURANÇA

Artista Plástico

Urbanismo

Ocupação do solo de forma adequada

U

ma cena que observamos comumente nas ruas do bairro Antônio bezerra, bem como em muitos locais de nossa cidade, e com certeza não deve servir de exemplo, é a ocupação irregular das esquinas impossibilitando a visibilidade de

motoristas e pedestres que nesses locais transitam. Conforme rege o Código de Obras do município. De acordo com a lei, no artigo 23 do Código, “os muros em terrenos de esquina quando com mais de um metro de altura em relação ao passeio, deverão deixar livre um canto chanfrado de 3,00m (três metros) perpendicular à bissetriz do ângulo formado”. Esta Lei refere-se a posturas

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urbanas e a exigências aplicáveis a obras em geral, no município de fortaleza. O uso e ocupação do solo de forma adequada seria o princípio fundamental do urbanismo que tem como prioridade o objetivo de criar condições satisfatórias de vida nos grandes centros urbanos. Não precisamos ir muito longe para detectar essa violação nas vias de nossa comunidade, de nossa cidade, ficando a pergunta: Quem irá orientar os habitantes?

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Peixaria

Peixaria Ir. Márcio Rua: Joaquim Leitão, 613 Antônio Bezerra

(85) 98588.5352

Auto Peças

Vidrão

Av: Perdigão Sampaio, 295 - Lj 8 Antônio Bezerra

(85) 98820.0730 99610.5868

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GENTE GATA BAB

Foto: Inรกcio Rocha

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MODA ESTILO E TENDÊNCIAS Por Daniela Gutierrez Blogueira

Coroa de Flores

Essa nova tendência não vai sair da sua cabeça

D

epois de serem a sensação nos casamentos entre noivas, madrinhas e convidadas, as coroas de flores ganharam novas formas de uso. Hoje as flower headpieces são as grandes estrelas do post, com um

montão de imagens de inspiração e dicas de como usar o acessório do momento sem receios, seja no carnaval, em festivais de música ou – por que, não? – para dar um toque delicado e charmoso aos looks mais básicos do dia a dia. Aposte! As coroas de flores tem inspiração em um movimento sociocultural que surgiu lá no final da década de 60 e perdurou até a década seguinte. As garotas hippies eram apaixonadas por headbands feitas de vários tipos de materiais, incluindo as feitas com flores, e as usavam com frequência nos festivais de música – Woodstock. Não é coincidência que a tendência das coroas de flores também tenha vindo à tona, ano passado, através do streetstyle de festivais de música

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como a Coachella, Glastonbury e Lollapalooza. Além da onda de estilo dos festivais de música, dois outros fatos auxiliaram na popularização das flower headpieces, e eles incluem Dolce & Gabbana. A grife trouxe este acessório de modo bem delicado na sua coleção de Prima-vera/Verão 2014. O legal da coroa de flores é que você pode tanto fazer o estilo romântica, com um vestido rendado branco, ou o estilo mais rock´n´roll com um make carregado, shorts jeans detonado e coturno. A moda é democrática e tem para todos os gostos! É possível encontrar coroas mais discretas com flores pequenas e, se você gostar de chamar atenção, vai adorar as coroas com flores bem grandes e coloridas!

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C

erto dia, eu estava olhando as mensagens deixadas nas minhas redes sociais quando me deparei com uma fotografia de uma cachorrinha linda, cujo dono a estava oferecendo para doação. Para quem quisesse adotá-la, bastaria que fosse buscar. Apaixonei-me imediatamente por aquela “pinguinho de cachorro” e apressei-me em responder que gostaria de adotar aquela coisinha linda. E assim fiz. No dia seguinte ela já estava conosco. Muito sapeca e pequenina, logo passou a fazer parte da família, sendo tratada como uma criança, com muito amor e cuidado. Logo passamos a conhecê-la e a história que desejo contar é algo que para mim foi uma grande novidade, já que nunca tinha ouvido falar nesse assunto, mesmo já tendo criado outros cães. Como disse anteriormente, Pitty, como a chamamos, por se tratar de uma descendente de Pitbul, é uma cachorrinha muito alegre e sapeca, ela é a alegria da casa, e quando ela fica quietinha, logo procuramos saber o que está acontecendo. Com o tempo, adquirimos o hábito de dividir com ela, algumas coisas que comemos e passamos a observar que, entre alguns alimentos, havia algo que sempre que ela comia seu comportamento modificava. Ela ficava no cantinho, quietinha, porém, não sabíamos o que seria.

Passei a fazer umas pesquisas na internet, na busca de descobrir qual seria esse alimento, até que um dia descobri que era chocolate. Isso mesmo! Descobri que o chocolate é altamente prejudicial aos nossos amiguinhos cães. Diante dessa descoberta, resolvi escrever sobre isso, com o objetivo de compartilhar a minha experiência. Na verdade, esse assunto não é absolutamente novo,

existem várias matérias a respeito, mas acredito que, assim como eu não conhecia, muitos de nossos leitores também não conheçam. Seguem algumas informações a respeito das reações causadas pelo chocolate na saúde dos cães. 1. Caso você seja aquela pessoa que gosta de dividir tudo o que come com o seu cão, fique sabendo que poderá estar envenenando seu amigo. Embora seja inofensivo para nós, seres humanos, o chocolate é altamente tóxico para os cachorros podendo causar até mesmo a sua morte. 2. Dependendo do tamanho do cão, a dose por ele ingerida pode ser fa-

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tal. Isso vai depender da quantidade que seu organismo poderá resistir, porém, não é aconselhável que seja oferecido qualquer quantidade por menor que seja. 3. Esse componente tóxico que causa tanto mal se chama teobromina. O organismo dos humanos o metaboliza com facilidade, mas, o dos cães não consegue expelir a toxina que acaba causando intoxicação 4. Se você deixar seu cão ingerir um pedaço pequeno de chocolate, poderá leva-lo a vomitar, uma quantidade maior causará tremores musculares, ataques cardíacos e hemorragias internas. 5. Também existe diferença entre os diversos tipos de chocolate. Alguns têm mais ou menos quantidade de teobromina. Os chocolates brancos contém menos perigo do que os escuros. Quanto mais escuros, mas quantidade da toxina contém. Por via das dúvidas, não deverá ser oferecido ao cãozinho, nenhum tipo de chocolate. Nunca!!! Agora você deve estar se perguntando: O que poderei dar ao meu cachorro quando estiver comendo chocolate e ele ficar me olhando com aquela carinha de pidão? Tenho uma ótima notícia para você, caro(a) leitor(a)!!! Existem vários chocolates que são feitos especialmente para os cães. Eles são feitos com extrato proteico vegetal e outros ingredientes, e o melhor...livres de teobromina, e você pode encontrar com facilidade. Assim seu cãozinho não precisará ficar de fora da festa!!! E o mais importante, continuará saudável!!! BairroAntonioBezerra.Com.Br


PARÓQUIA JMJ

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REFERÊNCIA

oje, quando passamos em frente ou entramos na Igreja católica, Jesus Maria e José, não imaginamos como aconteceu sua construção e sua trajetória para tornar-se o marco de referência religiosa do nosso bairro. Tudo teve início com a família de Antônio Bezerra de Meneses, que era muito religioso, sendo devoto da Sagrada Família. O ponto inicial surgiu na residência do Dr. Teófilo Rufino Bezerra de Meneses, que existia uma capela de caráter particular denominada de Jesus, Maria e José. Em 1915 o padre Rodolfo Ferreira da Cunha que visitava sempre a residência do Dr. Teófilo, formou uma comissão que tinha como objetivo construir uma capela maior para a comunidade do barro vermelho que crescia cada vez mais. Esta comissão foi formada por Antônio Bezerra de Meneses, Presidente; Vicente Bandeira, José Monte, Raimundo Martins de Castro, Joanita Bezerra de Meneses, João Bandeira e Teófilo Rufino Bezerra de Meneses. O documento autorizando a construção da capela foi entregue pela Cúria Metropolitana em março de 1916, quando foi lançada a pedra fundamental da futura igreja pelo padre Rodolfo. A capela foi inaugurada em 22 de Setembro de 1918, com a entronização da imagem da Sagrada Família, com uma

Por Valentim Santos

missa celebrada pelo Padre Rodolfo Ferreira da Cunha. Com a presença do Governador do Estado, Dr. João Tomé de Sabóia e Silva e demais autoridades convidadas, nota-se o prestígio que tinha Antônio Bezerra. O terreno foi doado por ele, onde seria construído a futura igreja matriz. O terreno para construção da casa paroquial e da quadra foi doado pela filha de Antônio Bezerra, Geórgia Bezerra de Meneses. Após a inauguração, as missas passaram a ser realizadas mensalmente a cada segundo domingo. Em março de 1922, as missas passaram a ser semanais, celebradas pelo Padre Otávio de Castro; de 1922 a 1926 pelo Padre Rocha; de 1926 a 1930 pelo Padre Paulino. Em julho de 1940, chegam no Barro Vermelho os padres Lazaristas: Padre Geraldo Pedro de Morais Gondim. Padre Vicente Silva e Padre Tachard, acompanhados por vários seminaristas que tinham como missão fundar a Escola Apostólica do Barro Vermelho. A pedido do Arcebispo de Fortaleza, D. Almeida Lustosa, Padre Gondim e Padre Vicente ficaram responsáveis pela Igreja Jesus, Maria e José. Em 12 de janeiro de 1946, foi criada a Paróquia Jesus, Maria e José, pelo Decreto Eclesiástico, assinado pelo Arcebispo de Fortaleza D. Almeida Lustosa, que deu posse ao primeiro vigário da paróquia, Padre Geraldo Gondim.

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ORDEM CRONOLÓGICA DOS PADRES DA PARÓQUIA. - Pe. Geraldo Gondim. 12/01/1946 à 17/02/1952. - Pe. Jairo Frederico da Silva. 17/02/1952 à 15/02/1955. - Pe. Hélio de Andrade. 17/02/1955 à 18/03/1955. - Pe. Antonio Pinheiro de Freire. 18/03/1955 à 05/06/1955. - Pe. João Pessoa de Carvalho. 06/06/1955 à 14/04/1981. - Pe. Frederico Kanibbeler. 06/04/1981 à 06/02/1983. - Pe. Fco Antônio C. de Meneses. 06/02/1983 à 12/051985. - Pe. Oscar Martins da Fonseca. 15/05/1985 à 22/04/1987. - Padres Lazaristas. 22/04/1987 à 08/08/1987. - Pe. Luciano Furtado Sampaio. 06/08/1987 à 21/01/1990. - Pe. Antonio Almir Magalhães. 24/02/1990 à 10/01/1995. - Pe. Luciano Furtado Sampaio. 15/02/1995 à 28/02/1998. - Pe. Juarez de Brito Cardoso. 01/03/1998 à 07/02/2004. - Pe. Edmilson Mendes Menezes. 07/02/2004 à 2010. - Pe. Marcos Oliveira. 02/01/2010 à 2015. - Pe. Francisco de Assis. Fevereiro de 2016 (atual)

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Por: Francisco Pessoa

SOCIEDADE REFLEXÕES

Jornalista

Buscar culpado ou solução Todo problema ou conflito possui uma causa

O

que somos em meio aos tiroteios de escândalos que enodam a sociedade do poder político de nosso país, se estamos prestes a mais um pleito eleitoral que se avizinha, enquanto parecemos cachorro que cai de mudança? Ficamos sem destino, seguimos o desconhecido, ou ficamos rodando vários lugares que não levam a nenhum lugar seguro. Assim, o individuo segue com notícias ao seu modo, mas que sirvam de defesa do seu segmento partidário. Tudo acontece até que um novo fato apareça e não se fala mais, pois fora suplantado pelo novo. É vida que se segue, aguenta a sociedade os arrochos do desemprego e todas as consequências oriundas das famigeradas gestões públicas. Enfim, o que somos mesmos? Com a palavra, quem possa diagnosticar as causa e efeitos, mas que também saiba que não é só passar a receita, mas assistir em todo o tratamento do paciente chamado Brasil. Resta dúvida que o aprendizado acadêmico em todos os níveis sejam os fundamentos dos conhecimentos, mas incorporados a cada tese só tem enriquecimento profissional, quando atrelados ao aprendizado técnico. Essa engrenagem forma o ser, um individuo pensador, com ideais de crescimento pessoal e coletivo e está quase imune de se envolver com os escândalos que invadem os meios de comunicação, deixando que as opiniões sejam formadas em meio a maioria da sociedade em todas as camadas, todavia quem mais absolve tais fatos são os de menos conhecimentos, ou esclarecidos para formar juízo concludente no assunto. Eles podem democraticamente se expressar, mesmo que nada mas ativa os tribunais nos mais recônditos encontros de pró e

contra notícias sobre irregularidades de gestores público e político. Os julgamentos acontecem em qualquer lugar, pois, muitos conseguiram perder seus ideais e outros nunca os tiveram, mas são fanáticos por um seguimento que nem eles percebem que foram poluídos ao longo do tempo ao se coligarem com aos mais diversos tipos de ideias, porém, pouco importa para quem quer chegar a ponta. Se meus votos ficaram garantidos e mais foram indexados e meus servos acham legal! O que importa é que a militância ficou numerosa, enquanto em cada lugar mesmo poderão julgar meus opositores sentenciando de crimes nunca mencionados, mas fazem parte da cultura do invencionismo, ou seja, do disseram, não sei mais se é verdade... Debates ou bate boca crescem muito quando o meio é menos esclarecido ou sem conhecimento das provas dos autos, todavia os manda chuvas bebem do mesmo pote, mas com copos diferente na cor, na sigla partidária, sendo com as mesmas finalidades. Tais fatos são constatados quando se busca sair da paixão e ver com a razão a prática na troca partidária, as coligações, os comprometimentos com as coligações e recebimento das empreiteiras e empresas com numerosas quantias, as quais no final das contas estão dentro da Lei , elaboradas por quem teve o conhecimento e o convencimento e fez suas aplicabilidades e logram êxito. Toda essa chaqualhada permite o enfraquecimento

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das classes tornando poucos com muito e muitos sem nada, enquanto a economia do país sofre as consequências interna e externa. Assim, caminha a humanidade no paraíso da utopia, transformando em povo masoquista, o que deveria ser dentro dos avanços tecnológicos e na era da modernidade e do conhecimento, passou ao período das trevas, como cita bem Platão no livro das Cavernas “O individuo contempla a luz sai e após beber na fonte do saber e do conhecimento, volta para a caverna e irradia os demais. A política é avessa a história “O individuo contempla a luz do poder com a ajuda de quem está nas trevas, volta para implantar o convencimento das massas, com falsas promessas e muita mentira, mas com tal convencimento manipula e são endeusados”. Foi com o pensamento de Augusto Cury no seu livro O vendedor de Sonhos, quando cita “Não é a dor que nos muda, como há milhares de anos pensamos, mas a utilização inteligente dessa dor que fazemos ao longo da vida” que percebi que se não a utilizasse, continuaria sendo um ser humano doente: um gigante na cultura e um menino na emoção. Com essa mensagem espero ter contribuído para alguma coisa essencial que construa alguma opinião.

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Por: Renan Santos

POLÍTICA ELEIÇÕES MUNICIPAIS

Graduando em direito

Eleições municipais

(Foto: Kaio Machado)

A caixinha de surpresas

O

pleito municipal se aproxima, e quanto mais o tempo se esvai, as mais diversas ‘’surpresas’’ saltitam da caixinha. Articulações; nomes inesperados; inimigos que antes inconciliáveis se reaproximam. Como isso sempre foi de costume, já não se causa certo espanto. Mas o maior interesse da Cidade, não apenas de Fortaleza, é o retorno que a cidade vai ter, em serviços públicos de qualidade e que funcionem. Não, não adianta obras faraônicas, não adianta postos de saúde com a tinta fresca, não adianta obras que mais atrapalham o trânsito do que realmente cumpra seu real papel de mobilidade.

A população quer obras que funcionem, postos de saúde que tenham ao menos o remédio básico para atendimento, enfim. Os últimos acontecimentos no cenário político fazem com que as próximas eleições municipais em todo o Brasil sejam bastante árduas, não será fácil. Em Fortaleza já se ventilam vários nomes ao Paço Municipal, uns à reeleição como: Roberto Cláudio, a petista Luizianne Lins. Outros que continuam tentando administrar a capital cearense, à exemplo o Dep. Estadual Heitor Férrer. Mas dentre os nomes também surgem novos protagonistas, Capitão Wagner que já tem o apoio do PSDB, e o Dep. Federal Ronaldo Martins que pode

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apresentar novos ideais do que já fora exposto outrora. Fortaleza anseia por propostas que seus eleitores se sintam representados, e assim possa respirar a preocupação ao cidadão e não apenas ao concreto armado.

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Auto Escola

Auto Escola Nota 10 Av: Mister Hull, 4895 Antônio Bezerra

(85) 3235.2610

Mercantil

Auto-Serviços

Só Retoque

Refrigeração

Metalúrgica

Rua: Vinte e Cinco, 437 Cidade Oeste

Rua: Hipólito Pamplona, 690 Antônio Bezerra

Refri Motores

Metalúrgica Ivaney

(85)98579.8130 99604.9439

(85) 3235.0060 98874.9696

(85) 98932.8706 99839.1513

Turismo

Frigorífico

Odontologia

Rua: Virgílio Brandão, 100 Autran Nunes

Mercantil São Paulo

Cirurgiã Dentista

Casa das Aves

Av: Mister Hull, 4085 Antonio Bezerra

Rua: José Acioly, 157 Antônio Bezerra

Rua: Cel. Joaquim Franklin, 429 Antônio Bezerra

(85) 3235.8888

(85) 3235.6146

(85) 3235.3666

Buffet

Bebidas

Academia

Dedetização

F & L Festas

Russo Bebidas

PH Performance

Fred Wash

Rua: Engenheiro Serraine, 122 Antônio Bezerra

Av.: Mister Hull, 5111 Antônio Bezerra

Rua: Cel. Joaquim Franklin, 723 Antônio Bezerra

Av.: Cel. Matos Dourado, 284 Antônio Bezerra

(85) 98845.5118

(85) 3235.7985

(85) 3235.1506

Móveis

Rádio

Advocacia

Mercadinho

Costa Oeste FM

Dr. Carlos

Mercadinho Central

(85) 3285.9899 3285.9915

Rua: Hugo Vítor, 445 Antônio Bezerra

(85) 3479.1020

(85) 3035.0007 98719.0735 99115.6218

Barbearia

Móveis

Tatuagens

F & C Móveis Rua: Quinze, 143 Cidade Oeste

Barbearia Neuminha Rua: Hugo Vítor, 319 Antônio Bezerra

(85) 98871.6864

Av.: Mister Hull, 5073 - Loja 06 Antônio Bezerra

(85) 98616.1985

(85) 3235.3461

Embalagens

André Tatoo

JM & J Móveis Rua: Tenente Queiroz, 271

Rua: Pedro Melo, 80

Antônio Bezerra

Antônio Bezerra

(85) 98743.6454 98550.6692

(85) 3235.7475

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EDUCAÇÃO MUNDO DA LEITURA Por Marciana Marques

Escritora, contadora de história e pedagoga.

Aninha e a bolha de sabão

As histórias são formas de ensinamento e aprendizagem

N

ascida em Fortaleza-Ce, estudante da escola publica (EEM Antônio Bezerra) foi nessa escola onde contei minhas primeiras histórias. Moradora e apaixonada pelo bairro Antônio Bezerra. Passei a maior parte da minha infância morando com minha avó em uma cidade praiana chamada Camocim. Era de costume, já uma tradição sentarmos todas as noites na calça-

da para ouvir as histórias de minha avó ou de quem quisesse contar. Minha avó contava histórias do seu tempo de criança e suas experiências de vida.

Sempre fui uma criança sonhadora e cheia de imaginação e era assim que todas as tardes o enorme quintal da casa da minha avó se transformava no cenário das minhas brincadeiras. Éramos seis irmãos e os primos que moravam na casa ao lado, brincávamos quase todas as tardes. Era incrível como um quintal cheio de plantas se transformava no que a minha imaginação quisesse, as vezes o quintal virava um grande picadeiro de um circo ou minha casa com minhas filhas (as bonecas) . Que tardes lindas que passei naquele quintal. Foi exatamente daquelas brincadeiras que surgiram minhas historias, pois eu queria contar para as pessoas as aventuras imaginárias que ali vivi. Enfrentei muitas dificuldades, pois até então meu livro era só um sonho, passei cinco anos escrevendo, lia, rabiscava e relia, fazia algumas mudanças, e ainda tinha o desafio de encontrar o caminho certo

para que meu livro fosse publicado. Juntei as brincadeiras de quintal com história que ouvi na infância, livros que li e um pouco de imaginação e então o sonho virou realidade, meu livro foi terminado e publicado “Aninha e a bolha de sabão”

Um livro que conta a história de uma garotinha sonhadora que fazia viagens fantástica por contos e histórias fascinantes dentro de uma bolha de sabão. Um livro que deixa abertura para que o leitor imagine o que quiser nos diálogos dos personagens, e assim professores possam trabalhar temas transversais, bons costumes e assuntos da atualidade e ajude as crianças a compreender de uma forma lúdica o seu papel na sociedade .

Frutaria

Cestão das Frutas Rua: Hugo Vítor, 356 Antônio Bezerra

(85) 98707.7521

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Sociedade Atitude Por Valdenilson Rocha

Administrador, especialista em finanças e professor

Sim, vale a pena acreditar

A

atual situação politica/ econômica no Brasil é um motivo muito forte para desestimular funcionários e empresários que sonham com uma estabilidade ou melhora financeira e social. É duro ver que

quanto mais se trabalha mais se paga impostos que são usados para financiar campanhas milionárias e bancar o estilo de vida de políticos corruptos que viram as costas ao proletariado. Nada destes valores pagos voltam em benefícios. A pergunta que nos fazemos todos os dias é: Vale a pena acreditar? Hoje estou mais convicto que nunca, que vale sim a pena acreditar, vale a pena acreditar que com nossos esforços faremos a diferença, vale a pena acreditar que nós

transformaremos alguma coisa em nossas vidas, vale a pena acreditar que seremos bem sucedidos em nossos empreendimentos por que somos fortes e acreditamos em quem deveríamos, nós mesmos. Cruzar os braços nesta hora só vai deixar a situação ainda pior, se você é como eu que tira o sustento de sua família do seu trabalho o melhor a fazer é arregaçar as mangas e trabalhar mais duro do que já trabalhávamos, sem esperar nada de nosso governo. Ah sim! Podemos esperar sim, mais roubos, mais escândalos e mais brigas partidárias por uma fatia maior do bolo de nossos impostos. Se acreditarmos podemos produzir uma mudança, ainda que pequena, em nossas empresas, casas e famílias, então já estaremos a um passo de realizar algum bem por esta nação. Se fizermos um pouco que seja em prol da educação de nossos filhos, já será um começo. Eu sei bem que todos nós já nos empenhamos e nos multiplicamos em dois às vezes três ou mais para dar conta de tantos compromissos e contas, realmente não é fácil lutar sozinho quando o assunto é saúde, segurança e educação. Porém, podemos mais e somos mais fortes do que pensamos temos uma história de vitórias que nos inspira e temos a proteção de um Deus que acompanha toda nos-

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sa trajetória. Não deixe o desânimo tomar conta do seu dia, diga não ao mal humor, plante boas ideias, celebre com alegria a vida que tem e quando os momentos difíceis vierem, lembre-se que não existe montanha sem subida, não existe vitória sem esforço, não se ganha uma medalha de ouro sem muito treino. A dúvida é a maior ladra que pode existir em nossas mentes, ela rouba nossos sonhos nos enche de medo e nos desanima até que desistimos, ela é mestra em transformar as pessoas. Pessoas corajosas, inteligentes e sonhadoras, se tornam pessoas “meio que”. Uma pessoa “meio que” estuda, um gerente que “meio que” trabalha, um atleta que “meio que” treina... e por aí vai. Se você “meio que” quer algo, você meio que alcançará os resultados. Acredite, lute, trabalhe duro com a força do seu coração, não haverá atalhos, fuja do “meio que”, vamos mudar esta realidade, vamos fazer um ano diferente. Com novos hábitos podemos mudar tudo.

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