RevistaBAB - Ano 1 - 2ª Edição

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Chácara Salúbre, a construção mais antiga do Antônio Bezerra

Oprédio é antigo. Bicentenário. Construído em 1802, tem paredes grossas, que resistem bravamente ao tempo. O telhado é feito com caibros e ripas de carnaúba. Seis cômodos estão distribuídos em 400 metros quadrados. Um espaçoso alpendre cerca toda a edificação. A única alteração foi em parte do piso, que recebeu novo azulejo. Dezenas de árvores de muitas as espécies cercam a casa.

A descrição acima é da Chácara Salúbre, uma das mais antigas lembranças do Barro Vermelho (como era chamado o bairro Antônio Bezerra). Defronte à movimentada BR-020 ou avenida Mister Hull, o tempo lá passa de maneira diferente, mais lento, e o frescor da brisa na varanda nem de longe lembra a calorenta Fortaleza.

Proprietária do imóvel, a professora aposentada Juraci da Silva Gomes, 92 anos, é uma das mais antigas do bairro. Lecionou por mais de 30 anos na escola Joaquim Nogueira. Conhecida e respeitada por formar gerações de alunos, confidencia que até já enterrou alguns deles. “Muitos já se foram e eu fiquei”, diz. Sentada na cadeira de rodas, vestida com uma camisola azul e cheia de pequenos corações brancos, dona Juraci vai desfiando histórias sobre o bairro onde nasceu e morou a vida toda. “Nasci aqui em 15 de dezembro de 1920”, informa. Apesar do AVC aos 86 anos, que chegou a paralisar parte do corpo, a memória e a lucidez mantêm-se impressionantes.

A chácara foi adquirida pela mãe dela, Alexandrina de Sousa e Silva, em 1917. Naquela época, passava em frente ao imóvel uma estreita e poeirenta estradinha de terra, que ligava Fortaleza ao Soure (hoje Caucaia). Daí o nome Barro Vermelho. O

ônibus, só duas vezes ao dia. Para pegar o bonde, era preciso caminhar até onde, hoje, é o início da avenida Bezerra de Menezes. Próximo, só existiam três outras residências. O resto era só vegetação nativa. Onde tinha até onça! O motorista José Levi, 66, lembra que, ao longo da via, depois, foram surgindo algumas bodeguinhas.

“A chácara tinha um cacimbão que abastecia todo mundo”, comenta a professora Francisca Pereira, 61. O poço ainda existe e dona Juraci garante que ele nunca secou. O local, inclusive, era paragem dos antigos retirantes da seca.

O terreno da chácara era bem maior do que o de hoje. Aos poucos, foi sendo vendido para a construção de moradias. E a proprietária já recebeu boas ofertas para se desfazer dele de uma vez por todas. Mas foram recusadas. “Aqui eu me criei e criei meus filhos”, diz a aposentada, para quem os laços afetivos não podem ter um valor financeiro.

Hoje, a casa é ponto de encontro da família, que se reúne aos domingos “para tomar uma cervejinha”. “Sou farrista. Gostava muito de dançar”, relembra dona Juraci, enfatizando que gosta de conversar mesmo é com gente mais jovem.

Na década de 1960, o bairro mudou de nome, passando a se chamar Antônio Bezerra. Não mudou só a denominação, mas também o perfil. De chácaras e sítios ao predomínio de casas e pontos comerciais. “Foi mudando devagarinho”, explica.

Já a antiga estrada de terra deu lugar a uma das avenidas mais movimentadas de Fortaleza, a Mister Hull. Porém, a chácara Salubre permanece lá, firme, teimando em manter viva a história do bairro.

Geimison Maia

Chácara Salúbre, uma das mais antigas lembranças do Barro Vermelho (como era chamado o bairro Antônio Bezerra).”

Mister Hull

O Homem que emprestou o

a

importante avenida em Antônio Bezerra

Francis Reginald Hull, nasceu em Wimblendon, subúrbio de Londres no dia 21 de novembro de 1872. Filho do Comandante da Marinha Real Britânica, Thomas Arthur Hull. Realizou seus primeiros estudos no Philological School, em Marylebone e concluiu brilhantemente seus estudos superiores na School of Practical Engineering, no Cristal Palace, uma das mais renomadas instituições educacionais da GrãBretanha.

Em 1892 chega ao Brasil pela primeira vez, sendo contratado como Engenheiro Assistente da São Paulo Railway (Santos/Jundiaí) onde foi encarregado dos levantamentos topográficos e da localização de dois terços do ramal ferroviário, no alto da Serra do Mar, onde após alguns meses foi promovido a Chefe da 3a Secção.

Retorna a Grã-Bretanha (Albion) em junho de 1893 para cursar Astronomia e Agrimensura na Royal Geografical Society. Viaja em 1894 para África do Sul onde trabalha no distrito aurífero de Selukwe.

Regressa ao Brasil em dezembro de 1895, desembarcando pela segunda vez no porto de Santos. Foi novamente nomeado Engenheiro Assistente da São Paulo Railway e incumbido da construção de parte dos Novos Planos Inclinados da Serra do Mar. Entre as obras d’arte por ele executadas incluem-se: três túneis, três viadutos com estrutura metálica, viadutos de pedra e cimento portland e trinta eclusas abobadadas.

Regressou a Grã-Bretanha no ano de 1900, onde passa a supervisionar trabalhos de construção de inúmeros reservatórios e serviços de distribuição de água. Em 1905 foi eleito Membro Assistente da Associação de Engenheiros Hidráulicos e no ano seguinte foi proclamado Membro da Associação de Engenheiros Civis da Grã-Bretanha.

Chega ao Ceará em 1913, nomeado para o cargo de Superintendente Geral da Brazil North Easterm Railway arrendatária da Rede Ferroviária Cearense (Estrada de Ferro Sobral e Baturité), da South American Railway Construction Company Limited e da Ceará Tramway Light & Power Co. Ltd.

Com a Primeira Guerra Mundial, incorpora-se ao Corpo de Engenheiros Reais de sua Majestade Britânica, comissionado como Tenente Engenheiro, foi deslocado para a Mesopotâmia onde combate contra turcos e alemães. Foi promovido a Major da Ativa em 1918 e nomeado Governador da Mesopotâmia (Iraque). Promovido ao posto de Tenente Coronel em fevereiro de 1919, foi nomeado Consultor Militar para Assuntos Ferroviários da Missão

seu nome

uma

Militar Britânica no sul da Rússia. Recebe o grau de Coronel e entre outras condecorações recebe a da Legião Britânica.

Mr. Hull desembarca pela terceira vez no Brasil, desta vez em Ilheus-Bahia. No dia 5 de abril de 1921 é designado Vice-Cônsul de Ilhéus e logo após, Superintendente Geral da The State of Bahia South Western Railway Company, Limited. Desenvolveu um intenso trabalho no projeto e execução da construção da ferrovia unindo Ilhéus à Vitória da Conquista, que lhe valeu o reconhecimento público e participação em um romance de Jorge Amado no personagem do “coronel inglês”.

O grande prêmio, a consagração final, o reconhecimento do Império Britânico ao seu ilustre súdito, chega no dia 1º de janeiro de 1932. Sua Majestade Britânica, o Rei George V, através da Central Chancery of the Orders of Knigthood, St James’s Palace, S.W.I., conferia ao Coronel Hull o título honorífico no grau de ESQUIRE (Escudeiro) e as Divisas Honoríficas de MEMBER OF MOST EXCELLENT ORDER OF THE BRITISH ENPIRE (M.B.E.).

Retorna ao Ceará a 6 de maio de 1933, desta vez definitivamente, como Superintendente da The Ceará Tramway Light & Power Co. Ltda, dividindo seu tempo com atividades de Vice-Cônsul do Governo Britânico no Ceará.

Lançou-se também com extremo afinco na pesquisa do fenômeno secular das secas. Observando o ciclo das mesmas ocorridas no Nordeste brasileiro, descobriu que havia uma estreita correlação entre a freqüência dessas anomalias meteorológicas e o ciclo undecimal das manchas solares. No dia 15 de março de 1939 apresenta pela primeira vez, durante uma conferencia, o “Diagrama das Secas”.

Francis Reginald Hull – Frank Hull, nutre um grande amor pelo Ceará e que pode ser resumido em uma de suas disposições testamentárias: “Desejo que após a minha morte, meu corpo seja envolvido na bandeira da minha pátria e que aos meus pés sejam amarradas barras de ferro da usina da Ceará Light; em seguida coloquem-me numa jangada e lancem meus despojos mortais a três milhas da costa cearense.

Morre com 79 anos, no dia 1º de março de 1951 e está enterrado na cidade de Fortaleza no cemitério de São João Batista.

Residente no Antônio Bezerra, Gilson Break foi o responsável pela implantação do Hip-Hop no bairro. Hoje, relembra com muita alegria da época que chegou aqui e se apaixonou completamente por esse estilo de dança.

“Eu morava no Henrique Jorge, na rua Manaus. Certo dia, assistindo um programa de televisão, o Super Special, com Serginho Caffé, na Rede Bandeirantes, comecei a imitar os passos frenéticos de James Brown, na sala da minha casa. Foi aí que a dedicação no hip hop começou! Comecei a ver vídeos com a galera dançando break. Dançava em casa mesmo, pois, naquele tempo as pessoas chamavam a gente de maluco quando dançava em público, na rua ou nas praças.

Foi surgindo aquele gosto intenso correndo nas veias e comecei a dançar nos clubes aparecendo devagarzinho, vendo a galera apaixonada pelo funk Soul, porém, não dançavam break. Era só eu no Henrique Jorge.

Um dia, estava chegando no Antônio Bezerra, quando ouvi um som distante. Fui me aproximando e reconheci, tava tocando Kurtis Blow. Gostei e fui ficando. Naquela época eu já curtia aquelas músicas, o freestyle... Depois descobri que aquele canto lá era o Kelp’s Clube, onde aconteciam várias festas dessas. Aí vim pra cá, me mudei de mala e cuia!”, relembra, com um sorriso.

Neste clube conheci muitos amigos que dançavam também mas, não dançavam como eu, pois eu me dedicava muito. Conheci o bairro e fiquei por aqui. Era na década de 90 e ainda não tinha nenhum grupo aqui no bairro. Comecei a praticar no Rio Branco onde conheci o Luciano Rufino e Luciano Bolcão. Foi quando começou a star break aqui no bairro com 3 dançarinos. Nós nos apresentávamos em vários lugares. Daí em diante a galera começou a gostar de ver a gente dançando. Na mesma época eu comecei a jogar bola no campo e certo dia fiz um gol. Saí comemorando, dançando break, Daí a galera começou a me chamar de Gilson Break

Antes de ser conhecido aqui no bairro, era muito conhecido no Quintino Cunha como Gilsão, outra galera que era doida pra que os ensinassem. Por isso comecei a ensinar lá.

Hoje temos a Star Break com mais de 30 dançarinos. Existe Star Break em Paramoti, Tejuçuoca, Pentecostes, Apunharés, General Sampaio, Itapipoca.

Gilson é professor de tantos jovens, que nem sabe quantos, isso há vários anos. Muitos vão ter aulas na própria casa dele. Ensina porque gosta.

Paralelo a dança, exerce o ofício de sapateiro, talento esse herdado do pai. Cresceu dentro da oficina, fazendo sandálias de cordão com os restos de couro que sobravam e saía pra vender.

Aos 16, já era mestre em seu ofício, trabalhando em oficinas. Morou em vários locais da periferia de Fortaleza. “Nasci no São Gerardo. Depois mudei pro Bom Jardim, Autran Nunes, João XXIII, Henrique Jorge e só então pro Antônio Bezerra!”, relaciona.

Já morando no Antônio Bezerra, com seu trabalho de sapateiro, incluindo agora entre seus diversos trabalhos a fabricação de sapatos para os b-boys, criando a sua marca: Star Break.

Há quase 30 anos, Gilson segue ensinando e costurando. Quando descobre que alguém dança bem e não tem condições, faz questão de doar um tênis dando todo o apoio para que consiga aperfeiçoar seus passos.

Agora, o Kelp’s Clube não mais existe. Em seu lugar foi construída uma escola, a EEFM Gerardo Milton de Sá. Nela Gilson passou a dar suas aulas,

durante o período escolar. Nas férias, período em que a mesma está fechada, o seu quintal vira o point pros meninos poderem ter um canto para treinar.

Gilson tem três sonhos: Ser reconhecido pelo seu trabalho, dar aulas de confecção de calçados em penitenciárias e o terceiro, dançar break em Paris.

PING-PONG:

Revista BAB (RB): Nome Completo. Gilson Break (GB): Francisco Gilson Bezerra.

RB: Idade.

GB: 49 anos.

RB: Tempo de dança.

GB: 32 anos.

RB: Música.

GB: James Brown.

RB: Sonho.

GB: Viajar dançando.

RB: O que é ser b-boy pra vc?

GB: Ser aberto, ter coração, dançar por amor.

RB: Campeonato marcante.

GB: Paramoti, onde fui campeão competindo com um dos melhores b-boys daqui.

RB: Tempo pra treino.

GB: Sempre treino na minha casa, no fundo do quintal, onde surgiram vários b-boys.

RB: Um recadinho.

GB: Seja humilde aonde for.

Gilson é professor de tantos jovens, que nem sabe quantos, isso há vários anos. Muitos vão ter aulas na própria casa dele. Ensina porque gosta.

Maria José Bezerra de Menezes

A primeira professora de Antônio Bezerra

Aprofessora Maria José Bezerra de Menezes, conhecida por Zezinha Bezerra, nasceu no dia 17 de fevereiro de 1886, em Fortaleza – capital do Ceará. Era filha do jornalista de “o pão da padaria espiritual”, escritor da Academia Cearense de Letras, poeta popular, historiador do Instituto Histórico Geográfico Antropológico do Ceará (Instituto do Ceará).

Abolicionista da Sociedade Libertadora Cearense Antônio Bezerra de Menezes, sua mãe era a dona Joana Antônio Bezerra de Menezes (conhecida por Noca Bezerra) a qual é homenageada com seu nome em uma das ruas do nosso bairro Antônio Bezerra. Em 12 de setembro de 1934 foi criada a paróquia do São Gerardo e a capela de Jesus, Maria e José do Barro Vermelho e nomeado seu 1º vigário Padre Expedito Eduardo de Oliveira, que recebeu de dona Zezinha Bezerra e suas irmãs para desenvolvimento espiritual social da citada paróquia e capela um grande apoio.

Zezinha, como era conhecida, foi a 1ª professora do Barro Vermelho (hoje o bairro Antônio Bezerra a partir de 14 de julho de 1940). Começou bem jovem a sua missão de educadora. Nessa época não existia escola. Ela colocou em sua casa uma escola, para ensinar as crianças do bairro, como também de outras comunidades. Sua casa era localizada na Avenida Mister Hull, nº 4806. Com o decorrer do tempo, eram tantos alunos, que foi necessário o auxílio de suas irmãs: Joanita, Geórgia e Salete Bezerra de Menezes e a partir de 1942, sua escola foi reconhecida pela Secretaria Estadual de Educação, concedendo-lhe a nomeação como professora efetiva.

Lotada no grupo escolar Antônio Bezerra, lecionou até a sua aposentadoria. A professora Zezinha Bezerra, com muito amor e dedicação, lançou no bairro Antônio Bezerra as bases da educação e devoção a Sagrada Família de Nazaré, através da oração, de sua doação e exemplo de vida cristã. No dia 27 de novembro de 1936, foi fundada em nossa comunidade a Associação das Filhas de Maria Imaculada, sendo escolhida para presidente Zezinha Bezerra, a mesma teve grande atuação na parte religiosa da paróquia Jesus,Maria e José, durante toda sua vida foi presidente de associações existentes na paróquia.

Participou das entidades culturais e movimentos filantrópicos, como catequista, organizou teatro e pastoril com o objetivo de angariar recursos para a igreja matriz. A catequese foi o 1º movimento religioso do Barro Vermelho quando era capela Jesus, Maria e José e foi assumida pelas irmãs Bezerra, nas pessoas de Zezinha, Salete, Joanita e Geórgia. O método que elas usaram era aprender as primeiras orações preliminares, como também perguntas e respostas do 1º catecismo sobre a 1ª comunhão das crianças.

Ensinaram o catecismo sentadas na calçada da capela de Jesus, Maria e José do velho Barro Vermelho, as irmãs Bezerra que souberam levar avante aquele projeto religioso a frente de pessoas humildes, anônimas, desempenharam importantes benefícios. Dona Zezinha Bezerra desempenhara a função de enfermeira aplicando injeções e fazendo curativos para ajudar as pessoas, fazia parte de um programa de radio, A HORA DO POBRE, e com isso procurava amenizar o sofrimento dos mais necessitados.

Faleceu na cidade 2000 em Fortaleza, no dia 23 de setembro de 1976 aos 90 anos de idade. Foi sepultada no Cemitério Santo Antônio, no bairro Antônio Bezerra, com um grande acompanhamento. Antes do sepultamento foi celebrada a missa de corpo presente na igreja matriz pelo pároco padre João Pessoa de Carvalho, participada por um grande número de alunos, professores e direção da escola de ensino fundamental e médio Antônio Bezerra. Discursou a beira do túmulo o professor Pedro dos Santos Teixeira seguindo-se de alguns de seus filhos os professores Péricles e Reinaldo. Enfim, dona Zezinha Bezerra viveu para fazer o bem e hoje, aqui na Revista BAB, prestamos nossa homenagem a professora Zezinha.

“

NESSA ÉPOCA NÃO EXISTIA ESCOLA. ELA COLOCOU EM SUA CASA

UMA ESCOLA PARA ENSINAR AS CRIANÇAS DO BAIRRO, COMO TAMBÉM DE OUTRAS COMUNIDADES.

Dados bibliográficos pesquisados por Maria José Moreira Leitão, licenciada em pedagogia, como também em teologia, pela Faculdade de Filosofia de Fortaleza (FAFIFOR).

“ANTÔNIO BEZERRA, O ANCIÃO DO BARRO VERMELHO”

* Palavras proferidas da pesquisa do homem e da obra Antônio Bezerra de Menezes feitas pelo historiador e sobrinho bisneto de Antônio Bezerra o Dr. Francisco de Assis de Arruda Furtado para as comemorações de 70º aniversário de Fundação do bairro Antônio Bezerra.

Lettícia Lins

Uma vida dedicada ao Karatê

Com a vida quase toda dedicada ao karatê, a cearense Letticia Lins é um dos principais nomes do esporte no ceará. Tem títulos expressivos na carreira e esbanja vitalidade para um futuro mais promissor ainda. Só para se ter ideia, ela tem três títulos mundiais, além dos títulos nacionais.

Lettícia começou a praticar karatê, em 1998, com cinco anos de idade, em uma academia, localizada na época no bairro São Gerardo, com os professores Wagner Teles e Karlos Melo, em seguida passou alguns anos com os professores Francisco Bezerra e Juliana Bezerra na qual Lettícia se espelha, hoje treina e dar aulas com os professores Calos Tobias e Kalwillin Jonnathan.

Desde a época de criança, ela já se dedicava aos treinos ficando sempre atenta a todos os ensinamentos de seus professores. Conquistou o primeiro campeonato em 1999. Hoje há 4 anos que é faixa preta, continua se preparando para mais conquistas.

Além do Karatê, sua grande paixão, joga bola na escola, treina jiujitsu, toca violão e pandeiro para relaxar dos treinos sempre intensos.

Em toda sua trajetória o que mais lhe entristece é a falta de patrocínio e apoio do estado. Tem muito a agradecer o apoio da família, de amigos, mestres e de alguns empresários e políticos que cooperam com suas viagens.

Além dos treinos, ministrou aulas no curso de formação profissio-

nal do concurso publico para agente penitenciário da Sejus/CE, ministra aulas no curso de defesa pessoal com o uso da tonfa policial para mulheres na guarda municipal de fortaleza, ministra aulas de defesa pessoal e tonfa policial em cursos.

PERFIL:

Nome: Lettícia Maria Lins de Souza.

Data de Nascimento: 6 de janeiro de 1993.

Principais Títulos:

* Campeonatos Brasileiros:

- Open Mundial (Buenos AiresArgentina): 1º Lugar Kumitê individual, 1º lugar Kumitê equipe e 2º lugar Katá individual.

- 5º Wuko World (Campeonato Mundial) - Teresina/PI 2012: 1º Lugar Kumitê individual, 1º lugar Kumitê equipe mista e 3º lugar Katá individual, 2º lugar Katá equipe e 2º lugar Kumitê equipe.

- Campeã Mundial 2014 em Veneza/ Itália.

* Campeonatos Brasileiros:

- São Paulo: 1º lugar Katá individual; Bahia: 1º lugar Katá individual, 1º lugar Katá equipe, 1º Lugar Kumitê individual e 2º lugar Kumitê equipe; Fortaleza: 2º lugar Katá individual e 3º Lugar Kumitê individual; Taboão da Serra/SP: 1º Lugar Kumitê individual, 1º lugar Kumitê equipe e 2º lugar Katá equipe.

* Campeonatos Norte-Nordeste:

- Natal/RN: 1º lugar Kumitê individual e 1º lugar Katá; Recife/PE: três vezes campeã Katá individual, 2º lugar Katá equipe e 2º Lugar Kumitê individual; Parauapebas/PA:

1º lugar Katá equipe, 2º lugar Katá individual e 2º Lugar Kumitê individual.

* Campeonatos Cearenses:

- Três vezes campeã Katá individual, três vezes campeã Kumitê individual, três vezes 2º lugar Katá individual, duas vezes 3º lugar Katá equipe, duas vezes 2º lugar Kumitê equipe e uma vez 3º lugar Kumitê equipe.

* Copas e torneios regionais estaduais:

- Copa Leão Bezerra: 2º lugar Kumitê individual; Copa Canindé: 1º lugar Katá individual e 1º lugar Kumitê individual; Copa Santa Isabel: 1º Lugar Kumitê individual, 2º Lugar Kumitê individual e 2º lugar Kumitê equipe; Copa Cidade: 1º lugar Kumitê individual; Copa Messejana: 1º lugar Katá individual e 1º lugar Kumitê individual; Copa Estadual Vale do Acaraú: 1º lugar Kumitê individual, 1º lugar Katá individual e 2º lugar Katá individual; Copa Askawa: 1º lugar Kumitê individual e 1º lugar Katá individual; Copa Caririense (Crato/CE): 1º lugar Katá individual e 1º lugar Kumitê individual; Copa Amizade: 1º lugar Kumitê individual e 1º lugar Katá individual; Copa Maia Martins (Messejana): 1º lugar Kumitê individual; Copa Becad: 2º lugar Kumitê individual.

Padre Pedro Van Erk

Fundador do Colégio São Vicente

Pe. Pedro Van Erk, nasceu na Holanda no dia 12 de Novembro de 1922 como segundo de cinco filhos do casal: Henrique Adriano Van Erk e Joana Jacoba Dictus.

Em Setembro de 1935 entrou no Seminário Menor da Congregação da Missão dos Padres Lazaristas, onde fez o curso preparatório e curso ginasial de seis anos.

No dia 05 de Setembro de 1944 fez os votos perpétuos de obediência, pobreza e castidade, logo após iniciou o curso de Filosofia de dois anos seguido do curso de teologia de 4 anos.

Nas férias escolares do final do ano de 1950 fez o curso de primeiros socorros e veio definitivamente para o Brasil em Outubro de 1950.

Tomou o navio Inglês, “ O ALCÂNTARA “ em Cherboug, na França no dia 4 de Outubro de 1950 e chegou no Brasil no dia 14 de Outubro de 1950 na cidade de Recife.

No dia 28 de Outubro de 1950 viajou de navio “O SANTOS” para Fortaleza com três colegas, novos padres e padres veteranos, no porto do mucuripe. A turma dos padres Lazaristas só viam casebres e pensavam ter chegado na capital do Ceará. Ficaram na casa da Congregação da missão do Benfica onde começaram a pronunciar a gramática.

Foram até Maranguape, onde vieram a ser apresentados ao Arcebisbo de Fortaleza, Dom Antônio

de Almeida Lustosa, às filhas da caridade e aos vigários das paróquias vizinhas.

No dia 27 de Novembro de 1950 foi sozinho a Caicó receber sua primeira nomeação, passou a noite em Mossoró na casa de co-irmãos.

O Vaticano decidiu começar uma Escola Apostólica para formar Padres na congregação da missão. Indicaram o Antigo Barro Vermelho e a sua Escola Apostólica São Vicente de Paulo. Era um seminário muito bem dirigido pelos padres Lazaristas do Rio de Janeiro.

O Padre Pedro Van Erk após várias tentativas, funda o Ginásio São Vicente, começando com a primeira série ginasial com duas turmas. Com a extinção do curso primário e do curso ginasial e com a criação do curso de primeiro grau admitido em 1972 para seu estabelecimento de ensino particular e religioso.

Pe. Pedro recorda-se da professora e Psicóloga educacional Dra. Maria Necy Teles de Menezes e afirma “ A professora Necy muito me ajudou na época do convênio com a prefeitura” ainda relembra “nunca ví pessoas tão interessadas em resolver o ensino como o prefeito Dr. Evandro Ayres de Moura e a sua secretária de educação professora Maria Liduina Correia Leite.”

Em 1988 quando da administração da Prefeita Maria Luiza este convênio foi extinto

Em 1997 o Pe. Pedro deixa de-

pois de 35 anos a frente da diretoria administrativa do Ginásio São Vicente e a entrega ao Padre Antônio Garcês de sua inteira confiança dando uma nova denominação para COLÉGIO SÃO VICENTE.

Seu falecimento ocorreu em Fortaleza no dia 22 de outubro de 2010, às 0h30, no Hospital Waldemar Alcântara em decorrência de um AVC. Contava 87 anos.

Emoção, dor, tristeza, esperança. Esse foi o clima que marcou a missa de Corpo presente do Pe. Pedro Van Erk.

A missa foi concelebrada por diversos padres, dentre eles foi destacado a presença de Pe. João Pessoa, que por durante 26 anos foi pároco de nossa matriz do Antônio Bezerra.

Foto: Inácio Rocha

José Rodrigues de Freitas

Um homem que tem a ousadia de desafiar o tempo

Imaginem um homem que nunca parou de sonhar...e que tem a ousadia de desafiar o tempo... é sobre esse homem que vamos discorrer a partir de agora, contando resumidamente a sua trajetória permeada por emoções, desilusões, realizações e persistência.

Nascido no dia 16 de fevereiro de 1915 no município de Paracuru, anteriormente denominado Parazinho, JOSÉ RODRIGUES DE FREITAS tendo como pais Manoel Rodrigues e Ana Ferreira. São seus irmãos Francisco (in memoriam), Raimunda (in memoriam), Manoel (in memoriam), Zilda (in memoriam), Deldía, Lourdes e Maria.

Desde criança, já demonstrava que seria um homem honrado, trabalhador e obstinado em seu desejo de ven-

cer e ser alguém na vida. Daqui por diante vamos designar nosso homenageado pelo apelido no qual é conhecido em todo o Paracuru, ZÉ GUAJÁ, apelido esse herdado de seu pai, por ser muito alvo e corado, semelhante a uma espécie de siri muito comum no nosso litoral paracuruense.

Aos sete anos de idade Zé Guajá começou a vislumbrar as primeiras letras, tendo como instrutora sua mãe Ana, conhecida como D.Naninha, também parteira na região. O tempo passava e D. Naninha lutava para criar seus filhos com dignidade. José Guajá crescia,e já era um rapazinho, trabalhando juntamente com seu pai e o irmão Francisco na agricultura.

Percebendo que, naquela vida, jamais conseguiria realizar seus sonhos, Zé Guajá, com a intervenção de sua mãe, conseguiu seu primeiro

emprego, ajudante de comércio do Sr. Manoel Militão por quem, até hoje tem uma enorme gratidão.

Mesmo sendo grato, JOSÉ GUAJÁ, queria ir além, pois acreditava que tinha capacidade de ser mais do que um simples ajudante, já que muitas vezes realizava atividades meramente domésticas. Desiludido, volta para a casa de seus pais, que o acolheram, incentivando-o que dias melhores viriam. Dois dias depois dessa primeira decepção, o destino começou a mudar sua vida.

O Sr. Pedro Nunes, sogro do Sr. Manoel Militão, sabendo que Zé Guajá, não trabalhava mais com o seu genro, convidou-o para ser caixeiro e homem de sua confiança em seu comércio...chegava então a oportunidade que ele queria. O tempo ia passando, porém o destino mais uma vez, mudaria seus planos.

Seu patrão resolvera acabar com o comércio. Desempregado, José, decidiu mudar totalmente de rumo. Resolveu vir pra Fortaleza sentar praça, ou seja, ser soldado.

31 de dezembro de 1936. JOSÉ , muito próximo de deixar sua terra querida e partir rumo a Fortaleza, recebeu um convite para trabalhar novamente no comércio, ironicamente, do seu primeiro patrão, Sr. Manoel Militão. José relutou, mas, felizmente o amor por seus pais e sua terra falaram mais alto, e o jovem arrojado voltou ao comércio, embora acalentando o projeto de partir para Fortaleza.

Passaram-se os anos, e em 16 de Fevereiro de 1942, o encontramos novamente arrumando as malas. Resolvera, de vez, partir para a capital e tentar a vida militar, queria ser soldado. Nos preparativos para a

viagem, Zé foi visitar seu amigo alfaiate Jaime Militão, que o convidou para ir até o JARDIM, mais precisamente a casa do Sr. Zeca Batista.

Na conversa, ficaram sabendo que o Sr. Zeca precisava de uma pessoa de confiança para assumir o seu comércio, pois o mesmo já não dava conta de tudo, mas JOSÉ não queria mudar seus planos mais uma vez.

Mais uma vez o destino pregara uma peça em JOSÉ, desta vez, uma peça grande. Dia seguinte, ele recebeu um chamado do Sr. Zeca para conversar. O susto foi maior ainda, pois o homem não queria apenas seus serviços, o queria para sócio. Adeus Fortaleza, pelo menos nesse momento.

Bem apessoado, como se dizia na época, logo conheceu Maura, única filha de Sabino Braúna, moça prendada e de reputação ilibada, além de ser o bem querer do pai e dos seis irmãos homens. Não demorou muito e através de bilhetes e recados surgiu

uma forte atração entre os dois. Veio o namoro, noivado e o casamento no dia 12 de julho de 1943. Dessa união nasceram 05 filhos: Mauricio, Fátima, Fatimy, Zé Nato e Lúcio.

O sonho de mudarem para Fortaleza finalmente se concretizou em fevereiro de 1958, quando toda a família mudou-se para a cidade grande. Nesse período José arrendou suas propriedades no Jardim e dedicou-se ao que mais ele sabia fazer, o comércio.

O tempo passando e outros sonhos sendo realizados. A casa própria, os filhos estudando, cada um trilhando seus próprios destinos.

Raciocinando que poderia ir além, José aceita convite para ingressar na política e tenta seu primeiro mandato como vereador. Com obstinação, alcança mais um sucesso na sua vida ao eleger-se para o cargo.

Animado e encantado com a vida pública, candidata-se mais uma vez e consegue a reeleição, tornando-se

Durante seus mandatos, destacou-se como grande defensor da educação, conseguindo a construção de varias unidades escolares nos diferentes distritos de nosso município. Exemplo maior é o Grupo Sabino Alves Braúna e o posto de saúde Maura Braúna construídos em áreas doadas por ele.

Hoje, afastado da vida pública, continua acalentando o sonho de ver sua cidade oferecendo uma melhor educação, mais empregos, uma saúde de qualidade para todos. Zé Guajá, pai, avô, bisavô, tataravô, conselheiro, lutador incansável, orgulho para todos.

Encerramos este capítulo da sua história por agora, pois muito ainda será contado, e nada mais justo do que citar uma frase de sua autoria, que talvez nem lembre de tê-la dito: “Um homem de bem deveria viver 200 anos; os 100 primeiros serviriam para aprender e os outros 100 para realizar”

Ainda tens chance

O que você deve fazer é simples...analisa sua vida. É isso mesmo que você quer pra você?

Suas decisões hoje serão fatos em seu futuro.

Quero encerrar dizendo: Tem um brother amigão de verdade que ama você. Pode contar com ele, podes crer, JESUS CRISTO.

com vitoria em tudo.

A historia diz que ele voltou à casa do Pai , e o mesmo que estava há muito tempo o esperando, o recebeu com alegria, com festa; e não jogou nada na cara, só abraçou, só beijou, só o amou.

Galera, é o seguinte:

Tem uma história que Jesus contou sobre um pai e dois irmãos.

Conta que o filho mais novo tava “cabuloso”, deu doidera nele. Pediu a sua herança antecipada ao pai. Ele é o tipo do cara que não pensa. Toma decisões precipitadas e fica de “jaca” na vida, todo atrapalhado.

Esse cara foi curtir a vida, gastou todo o dinheiro, ficou sem nada e começou a passar o pior. É brother, geralmente quando você tem alguma coisa, muita galera procura ficar ao seu redor, mas quando você fica sem nada, é, somem um bocado e se você ficar na sarjeta aí não fica um.

Isso é a vida, é fato. Assim ele ficou, sem dinheiro, sem amigos, sem nada. Tem coisas na vida da gente que precisamos ter muito cuidado que no inicio pode estar sendo be-

leza demais, muito massa, mas depois acaba com a gente. E há casos que nem volta tem mais.

A história disse que esse menino doidera “caiu em si”, pois é, ele viu que com quem o ama é melhor de se viver. Ele tinha um pai que o amava e ele desperdiçou por um tempo esse amor.

Brother, olha ao teu redor. Valorize pessoas que te quer o bem. Talvez você fique irritado com os conselhos destes, mas no fundo é pro seu bem. Tem ondas perigosas na vida e que não é bom pegar, tem lugares perigosos no mar e que não devemos ir por mais que seja atraente brother. Se cuida.

Talvez você diga: “Mas, meus pais são péssimos...” mas, sempre existe alguém que te quer bem, e quem te quer bem não te usa, não te leva pra morte não. Tem coisas na vida que nos dirige pra morte, sabia?

Ele é pessoal, se envolve, nos guia, nos alivia, dá sentido a nossa vida. O estilo de vida dEle é massa demais brother, demais mesmo. A gente pode até passar por algumas dificuldades, mas dentro estamos fortes e passamos

Esse pai simboliza Deus. Esse que te espera, vá a ele se você ainda não foi, porque há chances de tudo mudar e você curtir a melhor onda de sua vida. Se você já é dEle e está cabisbaixo e sem direção, se levante do chão, erga sua cabeça, Deus é contigo e quer restaurar sua vida e reconstruir sua historia.

“Jesus conta que o filho mais novo tava “cabuloso”,deu doidera nele. Pediu a sua herança antecipada ao pai. Ele é o tipo do cara que não pensa. Toma decisões precipitadas e fica de “jaca” na vida, todo atrapalhado.”

Rev. Fábio Edson e Pra. Edna

Igreja Manancial da Graça

Rua: Joaquim Franklin, 500, Antonio Bezerra

Os 3 Pilares de um Estilo de Vida Saudável

Paula Duma

Fisioterapeuta CREFITO 170552

Muito se fala da importância de se ter uma vida mais ativa e saudável, mas na prática a mudança não é tão simples assim. A dica é, nada de mudanças radicais, pequenas atitudes podem ser bem mais duradouras e seus resultados bem mais satisfatórios. Seguindo os 3 Pilares de uma Vida Ativa e Saudável.

2. Exercício Físico

Além de ajudar na manutenção do peso ideal, também contribui para melhorar sua saúde e qualidade de vida enquanto você envelhece. Algumas dicas simples para fazer pequenas mudanças na sua alimentação:

- Coma mais frutas. Adicione até 3 porções por dia, além de serem super saborosas, ainda são fonte de antioxidantes, fibras e vitaminas.

- Inclua alguns legumes e vegetais no seu dia a dia.

- Substitua molhos gordurosos com muito óleo e muitos queijos por molhos mais leves. Automaticamente, você diminuirá o número de calorias ingeridas;

- Opte por leite e iogurte desnatado. Essa é outra maneira de diminuir o número de calorias ingeridas sem modificar muito sua dieta diária.

- Aumente a sua ingestão de água

Incluir o mínimo de movimento na sua vida pode:

- Diminuir o risco de problemas no coração e diabetes;

- Melhorar a estabilidade articular;

- Aumentar e melhorar a amplitude do movimento articular;

- Ajudar a melhorar e manter a flexibilidade;

- Manter a massa óssea;

- Ajudar a prevenir osteoporose e fraturas;

- Melhorar o humor e diminuir a ansiedade e depressão;

- Melhorar a autoestima;

- Melhorar a memória em pessoas mais idosas;

- Reduzir o estresse.

Para que você esteja totalmente alerta, produtivo e cheio de energia durante o dia você precisa de uma quantidade adequada de sono, que restaura e energiza nosso corpo e cérebro. Obtendo a quantidade certa de sono podemos obter efeitos positivos como:

- Humor

- Estado de alerta

- Energia

- Memória

- Produtividade

- Habilidades de comunicação

Ter um estilo de vida saudável não significa ter que fazer mudanças drásticas. Na verdade, elas quase sempre resultam em fracasso. Fazer pequenas mudanças no seu estilo de vida provavelmente o levará a uma recompensa maior. Então descubra o que você pode fazer para ser mais saudável hoje. Qualquer dúvida, procure um especialista.

Vida Longa e saudável!

1. Alimentação Balanceada

3. Sono adequado

Rua: São Vicente de Paulo, 49 (atrás da rodoviária) Antônio Bezerra

(85) 3235.2595

Rua: Virgílio Brandão, 149 Autran Nunes

(85) 3290.9151

Rua: Martins Neto, 530-A Antônio Bezerra

Rua: Pedro Melo, 183 Antônio Bezerra

Rua: Rui Monte, 131 Antônio Bezerra

Rua: Dr. Vale Costa, 681 Antônio Bezerra

Av. Mister Hull, 5260 Antônio Bezerra

(85)

Rua: Capitão Brasil, 241 Antônio Bezerra

Capitão Brasil, 688 Antônio Bezerra

Rua: Pe.Perdigão Sampaio, 526 Antônio Bezerra

Rua: Perdigão Sampaio, 527 Antônio Bezerra

Rua: Martins Neto, 630 Antônio Bezerra

Rua: Martins Neto, 483 Antônio Bezerra

Rua: Alagoas, 4291 Planalto Pici

Elisângela Email: chiqueteli@live.com

Rua: Dr.Periguari, 216 Antônio Bezerra

Assembléia de Deus

Histórico de Sua Fundação

Teve inicio o trabalho evangelístico no bairro de Antônio Bezerra em 16 de Julho de 1934. Este local era desabitado. Poucas e distanciadas eram as casas. Os caminhos estreitos. No entanto, os servos de Deus caminhavam com alegria em busca de reuniões para alegrarem e confortarem seus corações, semeando o evangelho de Cristo na humildade, pureza e poder.

Um casal recém convertido: irmão Regino e irmã Conceição, que moravam às margens do açude Genibaú, hoje lago do Genibaú, ofereceu de bom grado o seu lar para ser o lugar de adoração a Deus e cultuar o seu louvor, estando à frente deste trabalho o Pastor Antônio Ferreira (Pr. Toinho) que no seu dinamismo espiritual semeava a palavra com amor e dedicação.

As reuniões eram as mais alegres possíveis, mesmo sendo pequeno o número de irmãos que ali se congregavam. Testemunhavam do poder renovador da palavra de Deus e eram cheios do Espírito Santo, falavam línguas, profetizavam, tinham visões, oravam pelos enfermos, expulsaram demônios, além de orientarem e confortarem uns aos outros.

Eram verdadeiros cristãos, porque se podiam ver Cristo em suas vidas e eram dotados de amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, mansidão e domínio próprio, podendo ser visto neles o retrato fiel da igreja “primitiva”.

Com o deslocamento de alguns irmãos, o trabalho veio a sofrer um pouco, mais não podia parar, pois era uma igreja criada de joelhos, em jejum e oração.

Entretanto, Deus providenciou meios para manter a igreja no mesmo fervor de outrora. Em 1958, o saudoso irmão João Freire de Alencar ofereceu sua residência ao Ev. José Rodrigues da Silva (José Vaqueiro), de saudosa memória... Um servo de Deus de larga experiência no trabalho e de grande visão espiritual.

As bênçãos seguiam-se e o trabalho se expandiu maravilhosamente. Sentindo, então, a necessidade de um

“ Os servos de Deus caminhavam com alegria em busca de reuniões para alegrarem e confortarem seus corações.”

templo maior para congregar o número de salvos que crescia dia a dia. Foi então que Deus tocou o irmão João Freire de Alencar para doar um terreno na Rua Prof. Jorge de Sousa, 522 (Hoje Rua Tomás Rodrigues), onde mais tarde seria construído um que atualmente, abriga os santos e remidos do Senhor.

Mas como iniciar a obra, se os irmãos eram pobres? A inquietação era visível, porem tinha que começar. Então o irmão João Freire de Alencar, como o mais abastado novamente toma resoluto à frente, e inicia a construção juntamente com seus filhos.

A pedra fundamental foi lançada no dia 14 de Outubro de 1959, ocasião em que se encontrava o Pr. Francisco Freire de Alencar, que a convite procedeu com a leitura da palavra de Deus no livro de Esdras, cap. 3 vers. 10-13.

No dia 01 de Janeiro de 1961, foi inaugurado o templo com uma festa que contou com os irmãos de quase todos os quadrantes de nossa capital, estando à frente da cerimônia o Pr. Auxiliar Sebastião Mendes Pereira (Pr. Bastos), que após uma explanação a respeito do ato, dirigiu uma fervorosa oração e em seguida cortou a fita simbólica que estava a porta principal; e todos os irmãos jubilosos de alegria, viram concretizar-se o desejo férreo de um pequeno número que incansavelmente, lutaram até alcançar o alvo. Transcorrida a festa em meio à alegria de todos; e o templo inaugurado recebia seu primeiro dirigente o irmão José

frente este trabalho. Deus abençoou o trabalho de maneira gloriosa que em pouco tempo realizou grandes reformas. Sendo reinaugurado no dia 13 de Junho de 1970 com a presença dos Pastores Emiliano Ferreira da Costa e Sebastião Mendes Pereira. Depois de 07 anos à frente da congregação. Deus o enviou a cidade de Acaraú. Em seguida, assume o trabalho o irmão Raimundo Conrado de Sousa, que com muita boa vontade dirigiu por um ano.

Em 26 de Novembro de 1974, assume o trabalho o Diácono Juracy Barbosa de Lucena, que com espírito de perseverança e abnegação procurou trabalhar, dando continuidade à obra de Deus iniciada, mas por motivo de trabalho teve que se afastar, ficando em seu lugar o Presbítero Horácio Alves de Macedo (Saudosa Memória), que assumiu em 11 de Fevereiro de 1979, sendo empossado pelo Pr. José Deusdedit Farias que em um grande e maravilhoso culto celebrou esta solenidade. Em sua gestão foram construídos vários templos. Tais como: Conj. São Miguel, Pio Saraiva, Pici e Campo Novo.

Por motivo de saúde o Presbítero Horácio Alves de Macedo (Saudosa Memória), deixou o trabalho e assumiu o Presbítero José Valdir Vieira Pinheiro em 07 de Abril de 1996, sendo empossado pelo Reverendíssimo Pr. José Deusdedit Farias que em um grande culto celebrou esta solenidade que contou com a participação de alguns supervisores de congregações vizinhas e uma parte da congregação de Padre Andrade.

O Pb. Valdir levou com toda força e dinamismo este trabalho que cresceu em um ritmo acelerado e em pouco tempo realizou uma grande reforma. Sendo reinaugurado nos dias 28 e 29 de Julho de 1999 com a presença dos Pastores José Deusdedit Farias e Manuel Bernardo da Silva.

Atualmente lidera a igreja com muito fervor, o Pastor Salim Pinheiro

Principais Lideres

1. José Carneiro da Cunha - 1959-1966.

2. Ananias Costa Gadelha - 1966-1973

3. Raimundo Conrado de Sousa - 1973-1974

4. Juracy Barbosa de Lucena - 26/11/1974– 11/02/1979

5. Horácio Alves de Macedo (In Memória) - 11/02/1979 – 07/04/1996

6. José Valdir Vieira Pinheiro – 1996/2009

7. Salim Pinheiro - Líder Atual

Em 1966, assumia a direção da igreja o Diácono Ananias Costa Gadelha, que com toda força e dinamismo levou a

Carneiro da Cunha, auxiliado pelo Pastor Elias Gonçalves Pinheiro.

Janeiro

O casamento de Jivago e Fer nanda aconteceu no Santuário de Nossa Senhora da Assunção na Barra do Ceará, em uma igreja moderna, toda aberta, muito simbólica e arquite tura bem dinâmica. Um par, feito para buscar no Amor de Deus, a construção de uma bela e harmoniosa família.

Abril

O grupo de teatro Ágape realizou a encenação da “Paixão de Cristo”, na Via Sacra da quadra da Paróquia Jesus, Maria e José.

A apresentação foi uma experiência de liturgia com a arte do teatro emocionando dezenas de pessoas. Participaram desse evento, jovens moradores do Antônio Bezerra e convidados de outros bairros que foram disponíveis em apresentar essa atividade tornando um espetáculo que veio para se tornar referência em nosso bairro.

Junho

Meio século compartilhando felicidades, vitórias e edificando com muito esforço e suor uma história digna de ser festejada. Sob o manto e com a

Agosto

O Delivery do Brow, SushiBar, completa seu primeiro aniversário em nosso bairro e para comemorar realizou uma belíssima homenagem às mulheres comemorando também seu dia.

Outubro

Como tradicio nalmente acontece no mês dedicado ao público infantil, o Projeto de Arte Juventude em Ação, PRO AJA, realizou a festa para a crian ça carente em nos so bairro. o evento teve a participação dos moradores na arrecadação de presentes desde o dia 1º ao início das atividades, atendendo um público de aproximadamente 600 crianças na praça Ipiranga, localizada em nossa comunidade.

Dezembro

proteção de Nossa

Senhora Aparecida o casal

Mauro & Alzira Medeiros receberam seus amigos para uma Celebração de Ação de Graças e participou de um belíssimo jantar, promovido por eles.

Mais uma vez o bairro do Antônio Bezerra foi o palco de uma inesquecível noite ao som do dance dos anos 70, 80 e 90. No Centro Cultural Andre Carnaúba, aconteceu o 8º FlashBack promovido pelo “Promoter” Tarcilio Araripe. O evento já se firmou no calendário de festas de nossa comunidade. A cada bimestre a festa vem abalar as estruturas do Espaço Cultural fazendo os frequentadores curtirem e dançarem muito ao som do dance.