Revista Gente Nova - nº 06

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revista Mensal Ano 3 Julho 2012 Número 6

CRIACIONISMO EVOLUCIONISMO uma discussão sempre atual

O livro de Enoque

Profissão

Será que existiu?

Papo real da vida real

Vício ou Defeito Você conhece seus direitos?

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aperte a flecha do seu teclado para mudar de página

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Profissão

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cotidiano

religião

educação

O livro de Enoque

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Criacionismo Evolucionismo

capa

Vício ou Defeito?

Nossa língua

entretenimento

Mensal Ano 3 Julho 2012 Número 6

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comportamento

revista

Férias Ainda dá tempo

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e mais

5 19 20 22

Agenda Curiosidades Acontece-Dia dos Pais Aconteceu


Editores

Coordenação editorial:

Claudia Giron Munck Marcelo Prado dos Anjos Marcos M. Munck Newton Munck Roberta Evelise Tchobnian Newton Munck

Diagramação:

EPR Editora Ltda.

Comercial:

Eny Brisola M. Munck 11 4441‐4137

Correspondências:

Caixa Postal 722 cep 07747‐970 Caieiras ‐ S.Paulo

Redação:

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EDITORIAL

Revista Gente Nova‐Publicada pela EPR Editora Ltda. Circulação Mensal ‐ Enviada para 3 mil educadores Caso queira cadastrar alguém para receber a revista gratuitamente envie solicitação para: contato@epreditora.com.br

Cada edição um desafio gratifican‐ te. Buscar informação, reuni‐las e apresen‐ tá‐las mensalmente é um compromisso que temos com você. Criacionismo‐ Evolucionismo, matéria de capa, traz esclarecimentos interessantes sobre este assunto onde a discussão sai do científico e passa para o filosófico. Uma abordagem sobre o Livro de Enoque, considerado um livro apócrifo, mostra de onde surgiram determinadas linhas teológicas discutidas em nossos dias. Algumas opções para este final de férias, orientações na busca de uma profis‐ são e um alerta para nós consumidores quando estivermos com um produto em mãos que não atendeu às nossas expectati‐ vas. Curiosidades, concursos e outros assuntos fazem parte desta edição. Boa leitura!


Sistema Renovar de Educação Cristã soluções educacionais

Serviços Editoriais

Soluções Interdisciplinares para Educação Cristã Ensino Bíblico para crianças dos 3 aos 12 anos

Livros de histórias infantis c/jogos educativos

Livros de Aplicações Bíblicas Oração,Mandamentos e outros

Livros de Aplicativos Didáticos Jogos competitivos e cooperativos

Os Melhores Amigos Transformando o Mundo

Criação de capas Projeto gráfico Diagramação Editoração Revisão gramatical e ortográfica

SÉRIE APRENDENDO

aiu e o ABC

Registros Impressão em qualquer quantidade

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A G E N D A

Prêmio Microsoft Educadores Inovadores 2012

Estendendo a Mão 2012

Está de volta em 2012 a iniciativa da Microsoft Parceiros na Aprendizagem, que valoriza e reconhece os melhores projetos educacionais desenvolvidos por professores de escolas públicas, particulares e técnicas que utilizam a tecnologia para melhorar a aprendizagem dos estudantes. Com inscrições abertas até o dia 6 de agosto, o Prêmio Microsoft Educadores Inovadores está em sua sétima edição e tem por objetivo incentivar o desenvolvimento de ações de incorporação das tecnologias em atividades que proporcionem um melhor desempenho da comunidade escolar. As inscrições deverão ser feitas pelos próprios professores que desenvolveram os projetos, através do site www.educa‐ doresinovadores.com.br/index.asp.

Este será o 2º Estendendo a Mão para quem reside na região de Caieiras e proximidades. Um projeto social mantido pela Associação Estendendo a Mão uma ONG que tem por objetivo conscientizar a sociedade para a necessidade de promo‐ ver ajuda a crianças e casas de recupera‐ ção. O evento acontece no P E C Parque Ecológico Caieiras no dia 04 de agosto das 14h00 às 22h00 horas. Uma orquestra de violões formada por crianças do Projeto Música é Esperança e mais a apresentação de várias bandas vão trazer boa música aliada a diversão disponível nas diversas barracas que estarão representando nações com suas comidas típicas e curiosidades. O evento tem apoio da Prefeitura Municipal de Caieiras. Entrada franca.

Concurso Procura‐se Professor‐Autor O prazo para encerramento do Concurso Procura‐se Professor‐Autor foi prorrogado até 08/10/2012 Torne‐se Professor‐Autor escrevendo relatos de suas experiências com a exibição dos filmes do DVD Coleção Curta Na Escola – Literatura Brasileira em salas de aula e concorra a prêmios de R$ 1.000 e R$ 500,00. A escola onde o Professor‐Autor Vencedor leciona também sairá premiada com um projetor novinho! Baixe o Cartaz do Concurso e divulgue no mural da sua escola! Leia o Regulamento do “Concurso Procura‐se Professor‐Autor 2012”. Participe, divulgue, seja um Professor‐ Autor! Acesse o site: www.curtanaescola.‐ com.br para mais informações.

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AO INVÉS DE ou EM VEZ DE?

PERDA OU PERCA? E D U C A Ç Ã O

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sa s o N gua Lín

s duas, cada uma com seu sentido. Elas são palavras parônimas e costumam ser indevidamente empregadas uma pela outra. Entretanto, se estivermos atentos para seus significados, não há razão para as confundirmos. Vejamos: · Perda ‐ Substantivo que significa "privação de alguém ou de alguma coisa que se possuía", como em "Houve perda de receita no último ano" e "Júlio entristeceu‐se com a perda do amigo". · Perca ‐ Flexão do verbo "perder" na primeira e terceira pessoas do singular do presente do subjuntivo e primeira e terceira pessoas do singular do imperativo: "Você quer que eu perca a partida, não é?" e "Não perca a esperança". Obs.: Há autores que, na descrição das conjugações, omitem a primeira pessoa do singular do imperativo. São, pois, incorretas frases como "Não desejo que ele perda a fortuna" ® (correto: perca) e "Isso é perca de tempo" ® (correto: perda).

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s duas formas estão corretas, cada uma com seu sentido. Veja como usá‐las:

"Ao invés de" significa "ao contrário de" e usa‐se quando se colocam em oposição idéias contrárias. Exemplos: "Ao invés de economizar, Gilda gastou todo o dinheiro" e "Teria sido melhor se Mário, ao invés de falar, ficasse quieto". "Em vez de" quer dizer "no lugar de" e usa‐se tanto no primeiro caso como quando as idéias não são contrárias, por exemplo: "Manifeste‐se, em vez de se omitir", "Em vez de crase, estude regência nominal agora" e "Por que você não usa a blusa amarela, em vez dessa (de + essa) feiosa aí?". Assim, é incorreto dizer‐se "Ao invés de ir à padaria, foi ao supermercado", pois padaria não encerra idéia contrária à de Clique Aqui supermercado. PARA

COMENTAR

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R E L

I G I Ã O

O Livro de Enoque Um personagem de que pouco se fala na Bíblia

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a primavera de 1947, um pastor árabe, deixou cair um objeto acidentalmente por uma fenda, próximo das ruínas do Qumrán. Ao descer para recuperar o artefato, o pastor ficou surpreso ao perceber que haviam 20 vasos naquela câmara, a arma tinha quebrado um dos vasos ao cair encima, ele notou que dentro do vaso havia uma bolsa de couro revestido com uma espécie de piche, dentro dessa bolsa haviam vários pergaminhos. Foram descobertas várias câmaras iguais àquela, todas contendo vasos com rolos de escritura. Os rolos continham vários livros de escrituras muito bem conservadas, os textos em Hebráico antigo desconhecido, foram traduzidos por um períto ( encontrado por um milagre) nesse tipo de caracteres. Grande parte dos manuscrítos tratava a respeito de uma sociedade judáica até então desconhecida, os Essénios, haviam vários registros contendo relatos sobre os seus rituais e sobre sua cultura, eles

estavam muito familiarizados e amigados com Jesus Cristo e guardavam consigo o evangelho escrito por seus apóstolos, alias, evangelhos que não foram incluídos em nossa Bíblia, como o "Evangelho de Felipe" (amigo de infância de Jesus), textos conservados em sua pureza para a nossa alegria. Um dos Lívros, incrívelmente interessante, e já traduzido para o nosso idioma foi o Livro de Enoque que também não faz parte da Bíblia adotada pelo protestantismo. Ele foi montado e dividido em 5 partes Resumo: Book I (The Book of Watchers) ‐"Livro dos observadores" ‐Enoque é ordenado um profeta por Deus ‐A Terra é povoada por homens e anjos.

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R E L

I G I Ã O

‐Os anjos são enviados por Deus para ensinar as leis que regem ‐Uma curiosa conversa de Enoque com o anjo que guarda a o universo aos homens. entrada que leva à "Árvore da Vida" no "Jardim do Édem". ‐Alguns anjos se apaixonam pelas filhas dos homens e se Book II (The Book of Parables) acasalam com elas ‐Livro de parábolas ‐Da união anjos com as mulheres terrenas surgem aberrações, Book III (The Astronomical Book) os gigantes nefilins (ver: Gênesis 6:4 e números ‐Visão dos portais do céu. Enoque o homem 13:33) ferozes que matam e devoram humanos. ‐Os mistérios do amanhecer e do entardecer do dia. que “andou com Deus”. ‐Deus se enfurece pela iniquidade desses anjos e os ‐Descrição do lugar onde Deus vive. Teria existido castiga lançando‐os num lugar de trevas. Book IV (The Book of Dreams) realmente um livro escrito por ‐Enoque prega arrependimento ao povo que estava ‐Sonhos e profecias sobre o grande dilúvio. esse personagem corrompido por causa da iniquidade dos anjos. Book V (The Epistle of Enoch) bíblico? O Nascimento de Noé: ‐Sábios conselhos de Enoque ao seu filho Matusalém ‐Enoque conta a Lameque (seu neto) sobre a visão em Interessante notar que alguns dos relatos são hoje que via seu bisneto nascer, seu nome deveria ser "Noé", " seria adotados por algumas linhas teológicas, embora na Biblia um profeta" e "ele verá a humanidade ser destruída", adotada pelo ramo protestante não exista detalhes da vida de recomeçando novamente com ele. Enoque onde apenas menciona que Deus o tomou para si. ‐Noé nasce, ao abrir seus olhos pela primeira vez a sala se Clique enche de luz e começa a profetizar diante de sua família. Aqui ‐A história de Noé e sua família PARA COMENTAR ‐Viagem de Enoque atráves do céu (em visão) GN

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Defeito ou Vício C O T I D I A N O

Você sabe como reclamar seu direito?

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ocê sabe a diferença entre Defeito e Vício de um produto? Você acaba de comprar aquele produto tão desejado e ele não vem como o esperado. E aí, estamos diante de um defeito ou de um vício? Como agir? É comum achar que compramos um produto com “defeito”, quando na verdade o problema pode se tratar de um vício. Embora se pense que defeito e vício seja a mesma coisa, existe uma grande diferença, principalmente no que se refere ao seu direito. E você, sabe identificar? O Código de Defesa do Consumidor traz o conceito de vício e determina que os fornecedores de produtos duráveis ou não duráveis respondam solidariamente pelos vícios de qualidade ou quantidade que torne o produto impróprio ou inadequado ao consumo a que se destinam, ou lhes diminuam o

valor, bem como serão responsáveis pelos vícios de quantidade do produto sempre que respeitadas as variações decorrentes de sua natureza. Exemplificando, estamos diante de um produto com vício quando compramos uma bicicleta, por exemplo, e ao utilizarmos percebemos que o freio não funciona porque o mecanismo que o aciona está travado ou lhe falta um componente. Outro exemplo seria o do processador de alimentos que tem a função triturar comprometida de forma a não triturar adequadamente os alimentos. Assim, configura‐se o vício do produto quando desrespeitadas as características que se esperam em sua qualidade ou quantidade, sendo que a extensão e profundidade do vício se fazem sentir tão somente no próprio produto. Ou seja, vício se configura quando o “defeito” é originado pela falta ou inadequação de alguma peça ou componente. Já o defeito, este decorre do vício, trazendo danos ao consumidor seja de origem moral ou material, isto é, conforme prevê o Código do Consumidor, é defeituoso o produto que não oferece a segurança que dele se espera. continua na página seguinte

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C O T I D I A N O

Este dano deverá ser demonstrado pelo consumidor, que precisa provar a relação entre o produto e o vício bem como o dano causado. O mesmo exemplo deve ser utilizado para demonstrar quando o vício se torna defeito: quando a bicicleta, com a falta do freio vier a causar ao consumidor algum acidente. Mas porque é tão importante sabermos essa diferença? A identificação desta diferença é fundamental no momento de exigência de reparação, vejamos: Uma vez constatado o vício de qualidade do produto, o consumidor pode se valer das alternativas trazidas no Código de Defesa do Consumidor, conforme art. 18: “Art. 18. [...] § 1° Não sendo o vício sanado no prazo máximo de trinta dias, pode o consumidor exigir, alternativamente e à sua escolha: I ‐ a substituição do produto por outro da mesma espécie, em perfeitas condições de uso; II ‐ a restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos; III ‐ o abatimento proporcional do preço.” (grifo) Poderá ainda o consumidor, no que diz respeito ao vício

de quantidade do produto: “Art. 19. (...) pode o consumidor exigir, alternativamente e à sua escolha: I ‐ o abatimento proporcional do preço; II ‐ complementação do peso ou medida; III ‐ a substituição do produto por outro da mesma espécie, marca ou modelo, sem os aludidos vícios; IV ‐ a restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos”.(grifo) No caso de defeito, para o consumidor não existe a possibilidade de troca ou substituição do produto, e sim a reparação de dano seja ele moral ou material, na esfera extra ou judicial. Conclui‐se que o produto defeituoso traz a existência do vício, enquanto que o vício nem sempre decorre de um defeito. É muito importante conhecermos a diferença entre esses dois problemas, bem como a forma correta de exigir nossos direitos. GN Roberta Evelise Tchobnian advogada

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E N T R E T E N I ME N T O

JULHO FÉRIAS ESCOLARES!

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sse é um mês em que os pais quase ficam loucos com toda a garotada em casa sem ter o que fazer. Para alguns, o vídeo game é a saída para deixá‐los entretidos, mas lembre‐se que essa não é uma atividade muito saudável, pois não tem envolvimento social ou familiar. Sabemos que existem as famosas opções como hotel fazenda, praia, acampamento e muitos outros que precisaríamos dispor de dinheiro sobrando. Mas com um pouco de criatividade e disposição, podemos fazer bons programas de férias, com qualidade e gastando pouco. Nosso país está repleto de parques e praças. Em São Paulo, você encontra opções como os parques Ibirapuera, do Carmo, da Aclimação, Ecológico do Tietê e muitos outros. A sugestão é um piquenique saboroso, para passar momentos inesquecíveis. Então, pegue os pimpolhos, uma toalha de mesa, se tiver xadrez para dar um clima típico, algumas frutas, sanduíches, sucos, um dominó, damas, bolas (futebol, vôlei),

coloque tudo em uma cesta e escolha um parque pra conhecer a cada dia. Deixe sua garotada gastar energia! Aproveite para se exercitar também e compartilhar a magia familiar. Como ainda faltam alguns dias pra terminar as férias, no final você vai ver quanto o desenvolvimento emocional e cultural de seu filho ganhou em histórias para contar na escola. Se você não conseguir visitar todos os parques, prepare‐se para as próximas férias. Não seja pego de surpresa, deixe tudo planejado. E boas Férias! GN

I n f ormações sobre Parques da Cidade de S.Paulo acesse: Clique Aqui

PARA SABER MAIS

continua na página seguinte

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Instituto Butantan promove, entre os dias 17 e 29 de julho, uma programação especial de férias. Além das atividades para as crianças, os deficientes visuais também poderão participar dos eventos. O público poderá sentir a textura de diferentes serpentes, através do projeto “Carrinho Microtoque”. As crianças poderão entender o funcionamento de um laboratório de pesquisa e como é o dia‐a‐dia de um biólogo. Durante a oficina “Pesquisador por um dia”, os visitantes poderão ver, através de uma visita ao Horto do Instituto Butantan, como é o trabalho desses profissionais, passeando por uma trilha e conhecendo diferentes espécies de aranhas e serpentes. As atividades educativas, espaço de leitura e jogos, contação de histórias e sessões de cinema também fazem parte dos eventos oferecidos durante as atividades de férias. Instituto Butantan fica aberto de segunda a domingo das 8h às 17h. Os museus abrem de terça a domingo, das 9h às 16h30, e a entrada custa R$ 6,00. Estudantes com identificação pagam R$ 2,50 e crianças de até sete anos, idosos a partir de 60 anos e portadores de necessidades especiais não pagam. O ingresso dá direito à entrada nos três museus. O Instituto fica localizado na Avenida Vital Brasil 1.500, Butantã, Zona Oeste.

Clique Aqui

Maiores informações:

PARA SABER MAIS

Se você quiser algo mais cibernético para o pessoal mais velho vale a pena conferir o 13º File ‐ Festival Clique Aqui Internacional de Linguagem Eletrônica com PARA apresentação de novidades da arte eletrônica. SABER MAIS Acontece no Centro Cultural Fiesp de Ter a Sab das 10h às 20 hs na Av. Paulitsa,1313 ‐ tel 3146‐7405 ‐ Gratis Mais uma boa opção de diversão certa para um dia inteiro e a um custo bem pequeno é o Catavento Cultural

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PARA SABER MAIS

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C A P A

Criacionismo - Evolucionismo uma discussão sempre atual

Ele é azul, redondo e cheio de vida. É, até os conhecimentos de hoje, o único local ideal para se habitar. Mas, como surgiu nosso planeta e tudo que nele existe?

considerado criacionismo todas as filosofias e religiões que creem que o mundo surgiu a partir de um criador e, cada uma dessas filosofias, tem uma versão sobre quem é esse criador e como foi o “Momento da Criação”. As mais predominantes nos dias de hoje são o cristianismo (inclui‐se aqui todas as vertentes de católicos, evangélicos e cristãos), os judeus e os mulçumanos que, não por acaso, todos creem na mesma origem. São muitos os estudiosos que defendem e discutem a teoria a fundo, classificando‐a mais como filosofia que ciência. O criacionismo em si não alcança o status de teoria científica porque é baseado em um fenômeno, digamos, extra físico (Deus), apesar de a definição da palavra “ciência”, segundo o dicionário Michaelis, ser “Ramo de conhecimento sistematizado como campo de estudo ou observação e classificação dos fatos atinentes a um determinado grupo de fenômenos e formulação das leis gerais que os regem”, o que não excluiria o fenômeno do “Design inteligente” dessa classificação. Já os evolucionistas, defendem a teoria criada por Darwin, onde toda forma de vida nasceu de uma célula simples e foi

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C A P A

Acho difícil que um indivíduo contemplando o céu, possa dizer que não existe um criador. Abraham Lincoln

desenvolvendo até se tornarem as diversas espécies que existem e que já existiram, pois, hoje conhecemos apenas 0,1% das espécies. Há anos esses dois pensamentos são conflitantes porque os evolucionistas usam a teoria para descartar Deus, e algumas vertentes criacionistas, por extremismos, querem invalidar a ciência.

O que poucos sabem, é que, há um aspecto em que elas caminham juntas. Darwin e a Bíblia concordam em uma coisa: a vida começou na água. Para a “Evolução”, o primeiro microrganismo surgiu no mar, foi se desenvolvendo, se adaptando, gerando novas espécies, que se transformaram em répteis, saíram da água, viraram terrestres. A Bíblia diz que Deus criou primeiro os animais marinhos, depois os répteis e os animais terrestres. Porém, o restante vai se transformando em um abismo entre as duas teses, que sai da esfera do pensamento científico para permear o imaginário de um conflito recheado de parcialidades, perdendo o foco da origem do Universo para discutir sobre a existência ou não de Deus. Se por um lado a ciência se esquiva do embate alegando que não irá autenticar pesquisas porque o criacionismo para eles não passa de filosofia, por outro, deixa a desejar quando tenta forjar provas do evolucionismo. Por exemplo, na Inglaterra foi descoberto que um laboratório lixava e passava química em

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C A P A

ossos, para adulterar a datação da descoberta em favor da evolução. Em países considerados “gelados” um corpo foi avaliado com 15.000 anos, depois se constatou que não passava de um caçador que sumira anos antes. Tudo porque um dos pontos mais divergentes entre as duas teses é “a idade da Terra”, onde os evolucionistas acreditam que seja milhares de anos a mais. O embate e as escolas Os ânimos esquentam tanto sobre esse tema que a discussão já saiu dos laboratórios para permear a área educacional: porque a teoria da evolução é ensinada como absoluta e esse assunto não é debatido nas escolas? Talvez porque ao invés de investigar e colocar comparações que podem se enquadrar na esfera cientifica, o mundo tem discutido um jogo de interesses. Se deixássemos a parcialidade de lado conseguiríamos ir além nesta questão. Você já ouviu falar sobre DI – Design Inteligente? É uma teoria que tem dividido a opinião da classe científica, mas não tem sido aceita porque alguns cientistas a consideram como “o reconhecimento de que Deus existe” e

isso, para eles, é inaceitável. A tese surgiu dos próprios estudiosos que observaram que há uma inteligência na vida e em todo o nosso sistema. Há sinais de que nada surgiu ao acaso, mas tudo tem um ponto perfeito de encaixe no universo: tem inteligência na “existência”. O apelo não é para discutir religião e sim validar os testes de observação e aprofundar os estudos, comparando e realinhando as teorias. Uma vez que o evolucionismo ainda apresenta muitas falhas e não chegou a uma conclusão concreta, apenas a uma suposição sobre a origem do Universo, nada mais justo que considerar novas propostas e testá‐las. Afinal, é disso que a ciência é feita... ir além. É lamentável pensar que um assunto tão importante para a humanidade tem sido tratado com obscuridade e exclusões.

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Na próxima edição da Revista Gente Nova, você confere uma matéria completa sobre Design Inteligente: os fatos onde a criação é percebida e validada por cientistas.

THE GUARDIAN ‐ O Estadão de S.Paulo ‐ Janeiro de 2012 Mais de um quarto dos professores de ciências das escolas públicas da Grã‐Bretanha acredita que o criacionismo deveria ser ensinado com a Teoria da Evolução nas escolas, de acordo com uma pesquisa realizada com profissionais do ensino fundamental e médio do país. A maioria dos professores (73%) respondeu que o tema poderia ser debatido em sala de aula ao se falar sobre evolução e Big Bang.

Notícias interessantes: Revista Science Aos 59 anos, Didier Raoult é o mais produtivo e influente microbiologista na França, liderando uma equipe de 200 cientistas e estudantes da Universidade de Aix‐Marseille. Ele descobriu ou co‐descobriu dezenas de novas bactérias, e em 2003, ele surpreendeu os colegas com um vírus de tamanho recorde, apelidado de Mimivirus, o primeiro membro de uma família que lança uma nova intrigante luz na evolução do vírus e da árvore da vida. Polêmico e franco, Raoult publicou no ano passado um livro popular de ciências que francamente declara que a teoria da evolução de Darwin está errada. Por essa razão, ele foi temporariamente banido de publicações em dezenas de revistas científicas de ponta da área de microbiologia em 2006.

Revista Veja Veja o que ocorre nos EUA. O país dispõe das melhores universidades do mundo, detém metade dos cientistas premiados com o Nobel e registra mais patentes do que todos os seus concorrentes diretos somados. Ainda assim, só um em cada dois americanos acredita que o homem possa ser produto de milhões de anos de evolução. O outro considera razoável que nós, e todas as coisas que nos cercam, estejamos aqui por dádiva da criação divina. Mesmo na Inglaterra, país natal de Darwin, o fato de ele ser festejado como herói nacional não impede que um em cada quatro ingleses duvide de suas ideias ou as veja como pura enganação.

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GN

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C O M P O R T A M E N T O

Profissão papo real da vida real

Todos nós passamos a vida decidindo, escolhendo. Escolhemos a melhor roupa para uma festa ou um evento esportivo, escolhemos o que comer, nossos amigos, nossos médicos, os programas de TV que mais nos agradam e assim por diante. Sendo assim, não seria IMPORTANTE parar e pensar na ESCOLHA DA PROFISSÃO, uma vez que esta é, se não a mais importante, uma das mais significativas de nossas vidas? Será que paramos para pensar os motivos de nossas escolhas e não‐escolhas? O que leva alguém a decidir por esta ou aquela profissão? A escolha é mais complexa do que parece, quando a olhamos de perto. Ela é constituída por uma série de determi‐ nantes. A profissão faz parte da vida das pessoas. Em geral, na

nossa sociedade, sua escolha se dá entre os 16 e 18 anos, quando se termina o 3º ano do Ensino Médio. Portanto, o processo de escolha profissional inicia‐se na adolescência, período de busca de uma identidade própria, período de crises e questionamen‐ tos. E quem é o jovem que necessita escolher? É alguém em fase de transição entre o mundo infantil, até então bastante conhecido e o mundo adulto, do qual ele tem algum conheci‐ mento. Seu comportamento é oscilante entre estes dois universos. Imaturo para uma série de questões e às vezes surpreendentemente maduro para outras. Nessa fase de transição, são possíveis comportamen‐ tos motivados por inseguranças e medos, numa tentativa de autoafirmação. Pode rebelar‐se e enfrentar os mais velhos para afirmar que pode, que sabe. Une‐se ao grupo de colegas e continua na página seguinte

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amigos para ter mais força e apoio emocional. Também pode ser utópico, idealista, querer mudar o mundo, a sociedade, o núcleo social em que vive, com ideias às vezes mirabolantes. Mas será que em meio a esse turbilhão de mudanças, é possível parar para pensar nos motivos das escolhas? Um jovem pode ir mal em “ciências” por estar brigado com sua mãe que é “bióloga”, por exemplo. Ou pode escolher Engenharia por ir bem em matemática e achar que isso é suficiente para desenvol‐ ver bem uma profissão. Porém, ao ingressar na Universidade, pode se dar conta de que é preciso mais do que gostar de matemática para ter sucesso. Com a falta de ligações entre as matérias ensinadas na escola e a próxima, alguns jovens se perguntam: para que saber tal coisa se nem sei no que vou usar? Assim, como deseja que esse mesmo jovem estude com afinco para o Vestibular? E mais ainda: estudar para o vestibular para qual profissão, se não sabe QUEM ELE QUER SER? O QUE VAI FAZER? Além de todas essas questões, ainda encontram‐se as “pressões” familiares, as do seu grupo de iguais, as dele consigo mesmo.

Resumi damente, a escolha é uma aprendizagem. Não nascemos sabendo escolher, mas aprende‐ mos a escolher de acordo com o desenrolar de nossas vidas, de nossas relações com a família, colegas, professores, amigos, mídia, etc. Só é possível escolher bem conhecendo os fatos que nos levam a isso. Uma pessoa só “escolhe bem” se puder levar em consideração seus fatores internos, psicológicos, emocionais: sua história de vida. Nenhum teste vocacional por si só auxiliará a desvendar este mundo interno de cada um de nós. Os testes já trazem resultados prontos, engessados por uma época em que o mundo profissional era mais estável. Hoje, no século XXI, com as mudanças impostas pela era da informação, novas tendências econômicas, novas relações entre o homem e o trabalho, globalização, etc... Só é possível escolher com mais precisão, passando‐se por um processo de Orientação Vocacional. Aliciene dos Santos Psicóloga GN

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C U R I O S I D A D E S

De

Ond ee De Ond Vem??

Cor de burro quando foge

quando se trata de dicionários “pai dos

nenhuma cor especial quando se põe em fuga. Existem histórias curiosas a respeito

burros”. São expressões antigas, mas que

da origem dessa palavra. Uma delas sugere

ainda costumamos ouvir. O nome burro, para o animal, se

que burro, significando pessoa pouco inteligente, tenha vindo do nome latino da cor

origina do nome latino burrus, que designa a

vermelha burrus, porque os dicionários

cor ruça ou avermelhada. Em Portugal, o burro

tinham antigamente a capa vermelha. Como

é vulgar e freqüentemente denominado

aquele que os consultava era ignorante ou

“ruço”. Mas parece que não é exatamente

burro, o nome da cor do livro, por metonímia,

essa a explicação adequada. “Cor de burro quando foge”,

extensão, teria passado a designar todo

acredita‐se ser corruptela de “corre de burro

aquele que fosse curto de inteligência.

“Cor de burro quando foge” ou ainda

teria passado a designar o consulente e, por GN

quando foge”. Afinal, burro não apresenta

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A C O N T E C E

DIA DOS PAIS Existem pais como antigamente? O dia dos Pais está chegando. Não com o mesmo entusiasmo pelo comércio como no dia das mães, mas também tem sua parcela de representatividade na atividade econômica. Aliás a questão econômica me parece que hoje é a única importante para a sociedade como um todo. Valores foram perdidos ou, pelo menos, esquecidos. Hoje se dá mais valor a coisas do que a pessoas. Esta é, com certeza, a geração mais abandonada de todos os tempos. Os pais se esqueceram de ser pais. A falta de tempo para se dedicar aos filhos, é uma consequência da época em que vivemos e tem afetado drasticamente a educação das crianças. A mãe sempre teve um papel mais forte na educação dos filhos, mas a presença paterna é tão significativa que dizem que o primeiro a comemorar o Dia dos Pais foi um jovem chamado Elmesu, na Babilônia, há mais de 4.000 anos. Ele teria esculpido em argila um cartão para seu pai. Mas a instituição de uma data para comemorar esse dia todos os anos é bem mais

recente... Não queremos discutir o dia, mas os pais. Uma das características do século XXI é a terceiriza‐ ção, ou seja, passar para terceiros a realização de determina‐ das tarefas. Para evitar trabalho e dores de cabeça contrata‐se uma firma especializada, para cuidar de certos setores. Chegamos a ponto de terceirizar até a criação de nossos filhos! O que deveria ser um apoio para os pais na formação do ser humano acabou tomando o lugar deles. A formação do caráter, agora é eletrônica. Televisão e jogos eletrônicos agora cuidam disto. O ator da televisão corpo escultural, “boa pinta” é o “pegador”. O cantor que está nas paradas de sucesso, o artista do comercial de cerveja são as referências de conduta e comportamento. Isto para não falar em detalhes dos jogos eletrônicos onde os “machões” são os continua na página seguinte

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http://gentenovarevista.blogspot.com que andam armados até os dentes matando como se isso fosse uma prerrogativa do ser humano contra o seu próximo. Muitas meninas se vestem e agem imitando toda a sensualidade das animado‐ ras de auditório; maquiagem e cantadas nos meninos já são comuns. Os meninos falam e se portam seguindo os modelos que têm de violência e desrespeito; chutam, batem e quebram. Realmente nossos valores estão se invertendo. Hoje o que vale é ter mais e nem tanto ser mais. O que seu filho mais precisa é de você. Não dá para ser pai por correspondência ou só por telefone. Educar é relacionar. Relacionar gasta tempo, energia, paciência, negação de si mesmo; e por outro lado; produz caráter, alegria, equilí‐ brio, saúde, felicidade. Não dá para terceirizar a responsabilida‐ de de educação dos filhos. Agora no Dia dos Pais e nos outros dias também, faça diferente, programe estar com seus filhos, vá empinar uma “pipa”, vá andar de bicicleta, abrace sua filha e lhe diga que

você a ama, vá tomar um sorvete junto, faça algo Informação simples, mas significativo. Seja você o presente para eles. Discussão Que padrão você tem ensinado para Opinião seus filhos? “Você deve meditar nos princípios do Manual do Fabricante ‐ a Bíblia – os quais você deve ensinar aos seus filhos. É preciso que você participe converse sobre estes princípios quando estiver em casa, quando estiver andando por algum caminho, na hora de dormir e logo ao despertar.” Filhos precisam e querem sentir que tem Marcelo Prado um pai. Paternidade quer dizer autoridade, dr.pichuruca direção, caráter, responsabilidade, quer dizer Especialista reconhecimento, quer dizer amor. em humanização de ambiente “Não imitem a conduta e os costumes hospitalar deste mundo, mas seja, uma pessoa nova e Faça a diferença na sua festa infantil diferente, mostrando uma sadia renovação em levando princípios e valores para crianças tudo quanto faz e pensa. E assim você aprenderá, de experiência própria, como os caminhos de Escolas Igrejas Datas Especiais Deus realmente satisfazem a você”. Contato GN

11 5669-3504 11 9332-7858 www.pichuruca.com.br

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A C O N T E C E U

O

Dr. Sergio Harfouche Vídeos das palestras podem ser obtidos através do telefone 11 3052-2012

III Congresso de Educadores Cristãos deste ano realizado nos dias 6 e 7 de julho em São Paulo, apresentou uma proposta significativa para o cenário da educação brasileira. Diante das notícias e situações de descontrole, indisciplina e autoritarismo vivida por professores, diretores e coordenadores de ensino em muitas escolas uma experiência prática foi apresentada pelo Dr. Sergio Harfouche, promotor de Justiça no Mato Grosso do Sul. Um plano de ação foi implementado naquele estado com um manual de orientação para pais, alunos e educadores com o objetivo de resgatar a autoridade. Uma proposta simples focada na família e com ações para trazer os pais para a escola e disponibilizar para a mesma não a religião, mas os princípios contidos na Bíblia. Outro aspecto abordado foi a forma como a questão autoridade é tratada pela escola

atualmente. Com amplo embasamento legal e jurídico os participantes puderam reunir subsídios que permitirão o tratamento dos casos de violência na escola de uma forma diferenciada. O ensino na escola deve ser preservado com autoridade e não com autoritarismo. «É preciso distinguir o que é indisciplina e o que é ato infracional», disse Sergio Harfouche. Falando sobre princípios Luis Scultori do Colégio Geração Nova‐Rio de Janeiro, destacou sete princípios básicos e suas características principais que devem ser adotados de forma ampla no processo educacional como ferramenta para resgate da autoridade no âmbito escolar. Ainda, Eliane Rampasso, diretora da Escola Impacto de Educação por Princípios‐S.Paulo e Maricleyde Cardoso apresentaram diversas soluções para o tratamento de conflitos familiares que sempre acabam refletindo no comportamento e na vida escolar dos alunos. GN

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Projetos Educacionais para Valorização de Vida Uma iniciativa educacional que traz respostas criativas, eficazes e em escala que ge‐ ram impacto e transforma‐ ções permanentes na vida de crianças e jovens, dentro da escola (educação formal) e fo‐ ra dela (educação comple‐ mentar).

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