entidade médica “Associação Norte-Americana do Coração” recomenda pelo menos doze receitas diferentes com carne suína. A população sabe que o lombinho resseca com facilidade no forno, mas não sabe que isto se deve ao fato de ser a carne com menor teor de gordura intramuscular (2% contra 4% do filé mignon bovino). O Brasil é o quarto maior produtor e exportador mundial. No ano passado, 28 milhões de animais abatidos tiveram origem na produção tecnificada e passaram pelo sistema de inspeção governamental em todos os seus níveis. É relevante destacar que o simples fato da produção ser feita em ambiente tecnificado, por si só já gera parâmetros de segurança do alimento. E cerca de um milhão de brasileiros trabalham
diretamente ligados à produção, ao processamento e à comercialização de carne suína. É possível afirmar que nenhum outro item do mercado de alimentação registre tão significativo hiato entre a qualidade com que é produzido e a forma com que é percebido pela sociedade. A ABCS não dispõe de recursos para dar visibilidade nacional, através da mídia, das informações que se seguem neste livreto. Porém, a entidade está determinada a desenvolver todos os esforços possíveis para levar estas informações às pessoas que têm papel decisivo na escolha do cardápio de milhões de crianças. O Brasil conta com mais de 60 mil granjas produtoras de suínos. Entre funcionários e famílias dos suinocultores envolvidas no processo, empregados da indústria de processamento e de produção de insumos (nutrição, genética, medicamentos...) e, por fim, da área de comercialização, nos aproximamos de um milhão de brasileiros que têm sua renda e emprego diretamente relacionados com a carne suína. Por isto entendemos que semear informação científica de qualidade, aqui, não é apenas uma obrigação associativa. Vai muito além. Tem a ver com os valores estratégicos de uma Nação cujo futuro passa necessariamente por um setor agrícola forte, sustentável e responsável. *Presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos
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