XVI SNDS - Fortaleza

Page 1

( 01 - 03 / julho / 2015 ) ( cumbuco / CEar谩 / Brasil )

60 anos de hist贸ria comemorados em grande estilo!



XVI Seminário Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura

O Seminário Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura (SNDS) chega a XVI edição se consolidando como o mais estratégico evento da suinocultura nacional. Realizado a cada dois anos, o encontro tem se consagrado pelo seleto público presente e por abordar com profundidade os temas mais importantes do nosso setor. A cada edição do Seminário Nacional a ABCS procura colocar em pauta os assuntos mais importantes para a suinocultura brasileira, tendo como foco a discussão dos temas políticos, econômicos e de mercado que afetam a produção de suínos no Brasil. Para essa edição, com o tema “ABCS, há 60 anos associando sonhos e construindo o futuro”, nosso tradicional evento vai reunir as principais lideranças da suinocultura brasileira para comemorar os 60 anos da entidade, apresentar conteúdo de alta qualidade, fomentar o diálogo entre os diferentes elos do setor e contribuir para fortalecimento da atividade no Brasil. Nas edições 2011 e 2013, tivemos líderes que representam, juntos, mais de 70% das matrizes do país. A união formada por estes líderes durante os SNDS possibilitou alguns dos maiores passos da história recente da suinocultura brasileira. Nesta edição, buscaremos surpreender os participantes! Em 2015, estaremos onde o sol brilha o ano todo, no estado do Ceará. Promoveremos um amplo debate sobre as principais perspectivas da suinocultura para os próximos anos, discutindo competividade, produção sustentável, gestão e inovação. Nosso desejo é que o principal objetivo de atualizar conhecimentos e discutir os desafios e oportunidades na suinocultura seja mais uma vez coroado com um evento inesquecível! Espero por você! Marcelo lopes Presidente da ABCS

4

5


Ceará, terra da luz É com muito orgulho que o estado do Ceará recebe, após sediar a 2ª edição do encontro realizado em 1986, o XVI Seminário Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura e uma satisfação para a Associação de Suinocultores do Ceará (ASCE). Desde então, a atividade no Ceará desenvolveu-se fortemente, com instalações de alto nível tecnológico, manejo e material genético adequado. O crescimento foi vertiginoso, atingindo também produtores de pequeno e médio porte, totalizando hoje mais de 12 mil matrizes. Além disso, nosso estado celebra o aumento de consumo e a mudança nos hábitos alimentares da população que somente foi possível com as ações do Projeto Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura (PNDS) promovidas desde 2012. O Nordeste tem um grande potencial para o crescimento da suinocultura e com o setor vencendo barreiras e trabalhando, constantemente, poderemos alcançar a média nacional de consumo. Com esta perspectiva, sediar pela segunda vez o maior Seminário da suinocultura brasileira é trazer os olhos do setor para o potencial do Ceará e do Nordeste, estimulando os incentivos governamentais e de instituições ligadas ao agronegócio. Esperamos todos vocês nesse local de paisagens inesquecíveis, culinária local excelente e população acolhedora e bem humorada. Será um belíssimo encontro de líderes da suinocultura nacional!

Paulo Helder Braga Presidente da ASCE

7

7


ABCS, HÁ 60 ANOS ASSOCIANDO SONHOS E CONSTRUINDO O FUTURO”

D

écada de 50. O ano era 1955 e o Brasil um país que ansiava por desenvolvimento e modernização. O fim da Segunda Guerra Mundial, em 1945, alterou significativamente o cenário internacional e por aqui seguiam a pleno vapor a campanha “O Petróleo é Nosso”

e o discurso desenvolvimentista de JK popularizado no slogan “Cinquenta anos em Cinco” e no seu Plano de Metas. A era pós Vargas imprimia uma imagem de mudança nos mais diversos setores da economia e cultura e, ao mesmo tempo que o país conhecia um ritmo frenético nos acordos políticos e crescimento econômico, surgia, de outro lado, um novo ritmo musical, a bossa nova. Dentro desse cenário, precisamente em 13 de Novembro, 48 suinocultores se reuniram para tomar uma decisão corajosa, baseada na ideia do associativismo e do coletivismo como ferramenta na busca de tecnologias e profissionalização e que mais a frente transformariam a atividade tímida e pouco produtiva em um negócio

8

9

9


lucrativo e sustentável. Começava a ser escrita a história da moderna suinocultura brasileira com a criação da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS). A pacata cidade de Estrela, norte do Rio Grande do Sul, foi escolhida para sediar o movimento. A região, conhecida como Vale do Taquari, era o berço da melhor e mais moderna suinocultura da época. O sistema de produção contava com o apoio e incentivo de lideranças locais inclusive o prefeito Adão Henrique Fett, também criador.

A região conhecida como Vale do Taquari era o berço da melhor e mais moderna suinocultura da época

A suinocultura dessa década, concentrada nos estados do Sul, era voltada para o mercado interno e a produção vendida principalmente para a região Sudeste.

Paralelamente, o mesmo Brasil que fizera uma clara opção pelo desenvolvi-

Até então, o “porco” era abatido com 50% de banha no aproveitamento final, o

mento econômico ampliou essa tendência para o aspecto comportamental.

seu principal produto, amplamente utilizado na culinária doméstica. Os criadores

Cuidados com a saúde e bem-estar ganharam importância e nessa intenção

não eram organizados e sofriam tanto na compra de grãos, quanto na logística

o consumidor dava sinais de que não queria mais o porco-banha. O país aca-

e distribuição do produto. Baixa produtividade e preços baixos, predominavam

bava de ser apresentado ao óleo vegetal, introduzido por companhias mul-

como realidade na suinocultura brasileira, travando seu potencial de produção e

tinacionais e amplamente associado a hábitos saudáveis. Jogada comercial

reconhecimento no agronegócio. Faltava controle sanitário e uma transforma-

ou não, a campanha de incentivo aos óleos se disseminou e o consumo da

ção radical no modo de ver a suinocultura.

banha passou a ser vinculado a vários problemas da saúde humana. Os suinocultores perceberam a mensagem clara do mercado que exigia uma mudança de rumos. O melhoramento genético deixou de ser uma opção para ser tornar uma questão de sobrevivência. Era preciso construir um novo animal. Tinha início a era do “suíno”. O primeiro passo nessa construção foi o convênio firmado em 1958, entre a ABCS e o Ministério da Agricultura, por meio do qual a entidade passou a ser responsável pela operação do registro genealógico dos suínos. Uma base indispen-

10

11


Era preciso construir um novo animal. Tinha início a era do “suíno”

safristas com abates anuais passa por uma profunda transformação para um modelo vigente até os dias de hoje, com ação de grandes empresas que montaram seus fomentos e mudaram o perfil da suinocultura brasileira. Surge então o modelo de integração em substituição às criações independentes, consolidado fortemente na década de 80, experiência que começou em Santa Catarina e migrou fortemente para o Rio Grande do Sul com o nascimento de grandes empresas de abate de suínos como Sadia e Perdigão.

sável para o trabalho de substituição do plantel que estava apenas começando. É nessa época que os primeiros animais de alta linhagem começam a chegar dos

Passados os desafios primários de unir os criadores para garantir representati-

Estados Unidos e da Argentina. No início dos anos 60 chega ao Brasil as raças

vidade política, melhorar o rebanho com raças importadas e iniciar um processo

Landrace e Large White, provenientes da Europa.

de reestruturação do setor com profissionais qualificados, estava constituída a estrutura e logística, restava agora o desafio de expandir as fronteiras e a atua-

Além do registro genealógico, a ABCS passou a fazer provas zootécnicas e

ção da ABCS como entidade nacional.

estimular a realização de exposições de animais. As granjas do Rio Grande do Sul passaram a distribuir reprodutores por todo o país. A introdução da ração

A disseminação, apoio e consolidação das entidades filiadas veio como ponto

balanceada contribuiu decisivamente para mudar a estrutura do suíno pro-

marcante da década de 80 com a ampliação de sua atuação para os estados do

duzido. A idade do abate foi reduzida sistematicamente, ao mesmo tempo

Sudeste e Centro-Oeste confirmando seu prestígio e força em âmbito nacional.

em que registrava-se a melhoria na taxa de conversão e no ganho de peso. Empresas norte-americanas e europeias chegaram ao país nos anos 70 oferecendo o melhor material genético disponível no mercado internacional. Junto com elas vieram melhorias nas técnicas de manejo, nas instalações e nos cuidados sanitários. Com o estabelecimento de um produto diferenciado no mercado e o aumento dos índices de produtividade, o modelo de produção que antes era de criadores

12

13


Passados 40 anos desde o início dos trabalhos, com o produto transformado e de qualidade, um sistema organizado, pronto para atender a demanda de um mercado atual e exigente é chegado o momento de se estabelecer como entidade representativa e respeitada, a serviço do suinocultor brasileiro. A cidade de Estrela havia ficado pequena para o alcance e papel político que a entidade conquistara. Em 2005, exatos 50 anos após sua fundação, a ABCS novamente se reinventa com a criação de um escritório executivo na sede do Poder Público, nasce a ABCS Brasília.

Uma nova era surge no contexto político da cadeia e o momento é de reposicionar a ABCS como entidade líder do setor

Uma nova era surge no contexto político da cadeia e o momento é de reposicionar a ABCS como entidade líder do setor tanto para a discussão e defesa das questões de interesse político, quanto para o desenvolvimento de um programa de

A partir de 2008 a estratégia de trabalho foi o estabelecimento de um programa

marketing nacional para a promoção da carne suína com foco na disseminação de

de marketing que comunicasse aos brasileiros o potencial da carne suína, aliado

informações. A conquista pelo mercado interno se consolida como bandeira fun-

à quebra de paradigmas e a disseminação da informação de qualidade. Nasce

damental na busca pela sustentabilidade da produção e crescimento do negócio.

o slogan “Um Novo Olhar para a Carne Suína”, que encabeçou um projeto piloto que previa ações e aproximação da produção junto ao varejo, trabalhando a apresentação do produto e seu aproveitamento total, ampliando o mix de cortes oferecidos no mercado e repaginando a carne suína. A nova roupagem invade supermercados de todo o país num modelo teste e ao final da campanha foram verificados aumentos de até 158% nas vendas. Essa revolução no consumo dá folego para que a entidade ampliasse sua forma de atuação e tivesse a confirmação da sua estratégia de investir no mercado interno. Após dois anos de elaboração, planejamento e articulações em busca de parcerias nasce aquele que viria a se consolidar como um divisor de águas na trajetória da

14

15


A ABCS chega aos seus 60 anos com vigor de 30 e vontade de 20

Discutidas as proposições imediatas de combate à crise, é firmada também a intenção e apoio do MAPA para a maior ação de varejo já modelada pelo setor. Em outubro do mesmo ano, é lançada a Semana Nacional da Carne Suína, que em 2013 consolida parceria com o Grupo Pão de Açúcar e unifica as ações de marketing pontuais produzidas pelo PNDS em todo o Brasil em um modelo nacional de encadeamento produtivo e venda do produto suíno. Ao final da iniciativa o setor produtivo viu seu produto estampado em mais de 500 lojas do grupo es-

ABCS, de suas filiadas e da suinocultura brasileira. É aprovado, em 2009 o Projeto

palhadas pelo Brasil que juntas aumentaram em 77% as vendas de carne suína

Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura (PNDS), que apresentou propostas

no Brasil no período da campanha.

sólidas de trabalho nos âmbitos da produção, indústria e comercialização, trabalhando de forma sistêmica e coordenado nacionalmente com o apoio direto do

A ABCS chega aos seus 60 anos com vigor de 30 e coragem de 20. Suas reali-

Sebrae Nacional e da Confederação Nacional de Agricultura e Pecuária do Brasil

zações a transformaram numa entidade forte, que efetivamente trabalha e se

(CNA). Desde então o PNDS vem sofrendo sucessivas transformações, conservan-

compromete e defende os interesses dos produtores de suínos brasileiros, tra-

do sua atuação em todos os elos da cadeia e trazendo benefícios diretos ao setor.

balha pela geração de informação e conhecimento e busca a garantia de sustentabilidade da cadeia produtiva em todos os seus elos. A tudo isso, e aos próxi-

No âmbito político a aproximação com órgãos do poder público federal, enti-

mos 60 anos, viva!

dades de classe, federações e outras associações, levou ao planalto a visão do produtor frente a discussões antigas como a formatação da política de preços mínimos e a reformulação da lei das integrações. Em 2012, a força dessa construção e consolidação é retratada na realização do maior levante político que a cadeia já presenciou em toda a sua história: em resposta a grave crise daquele ano o Ato Público da Suinocultura reuniu mais de 700 produtores que ocuparam o Congresso Nacional e puderam ser ouvidos e apresentar suas propostas de soluções reais ao governo. A ABCS atua como seu principal porta voz, coordenando o movimento que gerou frutos muito além dos esperados.

16

17


Galeria de Presidentes Reinaldo Afonso Augustin 1955 a 1958

Luiz Carlos Pinheiro Machado 1963 a 1964 e 1983 a 1986

Foi o primeiro presidente da ABCS. É dele a ideia do convênio que acabou sendo assinado em 1958, entre a ABCS e o Ministério da Agricultura, através do qual a entidade passou a ser responsável pela operação do registro genealógico dos suínos.

Responsável pela criação das normas técnicas na suinocultura brasileira. Criou o 1º Seminário Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura, hoje na sua 16ª edição. No segundo mandato acumulou a presidência da ABCS e também da Embrapa.

1980 1950

Nei Marques Moreira 1982 a 1983 Com o falecimento do presidente Hélio Miguel De Rose deu continuidade no mandato de seu antecessor, permanecendo no cargo apenas 1 ano.

João Luis Seimetz 1991 a 1994

José Adão Braun 1999 a 2005

Irineu Wessler 2009 a 2011

Incentivou a busca por conhecimento técnico no exterior, com a participação de suinocultores em eventos relacionado à atividade, como o Seminário Ibero-Americano.

Segundo presidente que por mais tempo administrou a entidade. Se notabilizou pela organização e austeridade administrativa. Sua gestão foi marcada pela simbólica audiência pública, em Brasília, com a presença de suínos vindos de todas as regiões do país.

Sua gestão foi marcada pela plena execução, continuidade e ampliação das ações de marketing da entidade. Nesse período, a ABCS firma importantes parceiras com destaque para o Senar e Ministério da Agricultura (MAPA).

1990

2010

1960

2000

Hélio Augustin 1959 a 1962

Hélio Miguel de Rose 1965 a 1982

Deu continuidade na organização e regulamentação do serviço de registro genealógico criado na gestão anterior.

Presidente que mais acumulou mandatos. Teve papel decisivo na criação de normas técnicas para exposições, testes de desempenho e criação das centrais de inseminações artificiais. Foi determinante sua atuação na escolha da região sul para a criação da Embrapa.

18

Paulo Tramontini 1987 a 1990 Pioneiro na divulgação da carne suína, criando o fundo de promoção e divulgação da carne suína e seus derivados, na década de 80

Valdomiro Ferreira 1995 a 1998

Rubens Valentini 2005 a 2009

Marcelo Lopes 2011

Criador do Sindicato Nacional da Suinocultura (Sinasui), responsável pela visibilidade da ABCS em outros estados. Precursor do escritório executivo em Brasília e pioneiro na demonstração de tipificação de carcaça junto ao ITAL/SP.

Responsável pela estruturação do escritório executivo em Brasília, com investimento na formação de equipe e destaque na elaboração do 1º planejamento estratégico da entidade. Seu foco no marketing da carne suína para o mercado interno culminou na criação do PNDS que revolucionou a visão da atividade no Brasil e o posicionamento da ABCS na cadeia de suínos.

Posicionou a entidade na esfera política e redefiniu as estratégias de articulação e engajamento setorial, ampliando a visibilidade e a credibilidade da entidade nas discussões de interesse dos suinocultores. Sua gestão tem como marca a inovação e a entrega de serviços e produtos inéditos para todos os elos da cadeia produtiva, com destaque para a Semana Nacional da Carne Suína.

19


Entidades Afiliadas à AssociaçAo Brasileira dos Criadores de Suínos

AGS

DFSUIN

Associação Goiana de Suinocultores

Associação de Criadores de Suínos do Distrito Federal

ASUIMA

Associação dos Suinocultores do Maranhão

APISUI

Associação Piauiense de Suinocultura

ASCE

Ú

MA

nica representante dos produtores em nível nacional, a ABCS tem

CE PI

como missão representar os interesses dos suinocultores brasileiros, lutar por condições de mercado justas, ampliar a participação

Associação Criadores de Suinos Do Mato Grosso

Associação de Suinocultores de Sergipe

ABS

GO

A ABCS congrega atualmente 16 entidades estaduais de produtores de suínos,

Associação Baiana de Suinocultores

MG

MS

ASUMAS

ES

ASES

PR APS

APCS

SC

Associação Paranaense de Suinocultores

ACCS

Associação Catarinense de Criadores de Suinos

ACSURS

Associação de Criadores de Suinos do RS

21

Associação dos Suinocultores do Espirito Santo

Associação Paulista de Criadores de Suinos

RS

ASEMG

Associação dos Suinocultores do Estado de MG

SP

Associação Sul-Matogrossense de Suinocultores

20

SUINSE

DF

ACRISMAT

zes tecnificadas.

Associação Pernambucana dos Criadores de Suínos

BA

MT

comercialização reflitam os conceitos de responsabilidade social, de respeito ao

que representam mais de 50 mil suinocultores, somando 1,6 milhão de matri-

APECS

PE SE

da carne suína no mercado interno e zelar para que a produção e a

meio ambiente e de bem-estar animal.

Associação dos Suinocultores do Ceará


Seminário Nacional

de Desenvolvimento da Suinocultura

e marketing, na busca de prever os

O Seminário foi repaginado a partir da sua XII edição, realizada em CuiabáMT, em 2007

desafios futuros, desenvolvendo estratégias para superá-los e encontrar oportunidades num mercado cada vez mais dinâmico e competitivo. Realizado há mais de 30 anos pela Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), o Seminário foi repaginado a partir da sua XII edição, realizada em Cuiabá/MT, em 2007, onde passou a discutir apenas temas estratégicos à suinocultura nacional, deixando os temas técnicos para os congressos específicos. Já em 2009, na cidade de Foz do Iguaçu/PR, aboliu-se a realização da feira de expositores de insumos, que até então era realizada juntamente com o seminário nacional,

C

para se concentrar na discussão dos

fissionais de diversos setores da cadeia produtiva para debater as mais recen-

A edição em 2011, realizada na cida-

tes tendências mundiais e nacionais nos quesitos política, economia, mercado

de de Salvador/BA, inovou mais uma

onsiderado um dos encontros mais estratégicos da suinocultura nacio-

temas mais importantes da suinocul-

nal, o Seminário Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura (SNDS)

tura brasileira.

é um evento itinerante que a cada dois anos reúne especialistas e pro-

22

23


vez, e apresentou um novo perfil para o congresso, muito mais focado na discussão dos temas econômicos e de mercado, e com público mais diversificado, onde além dos produtores de suínos contou com representantes e líderes de toda cadeia produtiva, trazendo para o debate a agroindústria, os produtores de insumos e o merca-

A edição em 2011, apresentou um novo perfil muito mais focado na discussão dos temas econômicos e de mercado

do de varejo. A mudança surgiu a partir da necessidade de um encontro nacional que propusesse discussões a cer-

O XV Seminário realizado na cidade de Gramado/RS foi pla-

ca do futuro da atividade para “além

nejado para colocar em pauta os assuntos mais relevantes

da porteira”, ou seja, discutir questões

sobre economia, política, marketing, estratégia e mercado

socioeconômicas, comportamentais e

além de sua interface com a suinocultura brasileira. Para

oportunidades que venham a refletir

isso, o SNDS contou com palestras de especialistas de altís-

no sucesso da atividade.

simo gabarito e amplo reconhecimento nacional e internacional em cada um destes temas.

24

25


Entre eles o jornalista e membro da Academia Brasileira de Letras, Merval Pereira; o fundador da Embraer e ex-ministro, Ozires Silva; o diretor do Grupo Pão de Açúcar, Leonardo Miyao; o vice-presidente da BRF, Wilson Mello; um dos palestrantes mais requisitados do Brasil, César Souza; a executiva que esteve à frente da expansão internacional de marcas brasileiras, Angela Hirata; o sócio-diretor da Agroconsult, André Pessôa; o coordenador do estudo Brazil Foods Trends 2020, Raul Amaral Rego; e o diretor da Anprogapor, Miguel Angel Higuera.

XVI EdiçAo

O

XVI Seminário Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura (SNDS) comemorará os 60 anos da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) e promoverá palestras de excelência sobre a cadeia

suinícola nacional, entre os dias 1º e 3 de julho de 2015, no Hotel Vila Galé Cumbuco, Ceará.

Segundo a comissão organizadora, o XVI Seminário terá como base o sucesso dos eventos anteriores e tem como

O SNDS consolidou-se como o principal evento de mobilização da

meta oferecer oportunidade de debater desafios atuais e fu-

suinocultura nacional pela excelência de seus palestrantes, encontro

turos da suinocultura. Por meio de discussões sobre as prin-

dos principais representantes da produção, processamento e varejo

cipais tendências do agronegócio nacional, será promovido

e, também, pelo ambiente estimulante ao diálogo em favor do setor.

um amplo debate sobre as principais perspectivas da sui-

É uma edição muito especial pois, além destes fatores, comemora-

nocultura para os próximos anos, discutindo competividade,

mos os 60 anos da entidade nacional em um local paradisíaco.

produção sustentável, gestão e inovação. Com o tema “ABCS, há 60 anos associando sonhos e construindo o futuro”, o tradicional evento vai reunir as principais lideranças da suinocultura brasileira para apresentar conteúdo de alta qualidade, fomentar o diálogo entre os diferentes elos do setor e contribuir para fortalecimento da atividade no Brasil. Para isso, a ABCS já definiu os painéis temáticos para os três dias de evento.

26

27

( 01 - 03 / julho / 2015 ) ( cumbuco / CEará / Brasil )


ProgramaçAo

1° Painel o

Quarta-feira (01/07) 15h – Welcome coffee 19h – Cerimônia de Abertura Oficial do XVI SNDS | “ABCS, há 60 anos associando sonhos e construindo o futuro” 20h – Conferência Magna XVI SNDS 21h – Baile de Abertura XVI SNDS

O Desafio da Adaptabilidade: A Suinocultura no Mundo Competitivo e Sustentável.

D

esde a publicação da Origem das Espécies há 150 anos e da popularização das ideias de seu autor, Charles Darwin, a ciência entende a necessidade de adaptação das espécies como o caminho do processo de evolução. Mais que

isso, sobrevivem aqueles que têm a capacidade de se adaptar mais rapidamente às al-

Quinta-feira (02/07)

terações do meio. Estes estão sempre um passo à frente, dominam o ambiente.

09h às 12h – 1° Painel

O agronegócio brasileiro caminha para a próxima década com foco na competitividade

O Desafio da Adaptabilidade: A Suinocultura

e na modernidade, fazendo da utilização permanente da tecnologia um caminho para a

no Mundo Competitivo e Sustentável

sustentabilidade. Em um cenário promissor, os resultados das projeções oficiais mostram um crescimento do setor agropecuário entre 2013 a 2023 que nos permitirá abastecer

14h às 19h – 2° Painel

anualmente um total de 200 milhões de brasileiros e gerar excedentes exportáveis para

Atitudes Empreendedoras: Um diferencial

algo em torno de 200 países. O saldo é um mercado agrícola e pecuário interno forte e

no Mercado Contemporâneo

uma balança comercial com potencial para gerar mais de US$ 100 bilhões a cada ano.

Sexta-feira (03/07) |

Acompanhar esse ritmo de crescimento e garantir a manutenção da posição de destaque

09h às 12h – 3° Painel

produtivo na busca pelo aprimoramento tecnológico, na área de bem-estar animal, da ca-

Geração de Valor: Quando Reinventar é Preciso

deia de distribuição e do fornecimento de insumos. O desafio da adaptabilidade propõe, re-

que a suinocultura ocupa no contexto do agronegócio exige ainda muitos passos do setor

memorando Darwin, discutir ideias e soluções para os principais gargalos da cadeia como mola propulsora na conquista da sustentabilidade e da competitividade da atividade.

28

29


2° Painel

3° Painel

Atitudes Empreendedoras: Um diferencial no Mercado Contemporâneo.

GeraçAo de Valor: Quando Reinventar é Preciso

o

o

O

segredo de empreender não está ligado apenas na criação de novos negócios, mas na capacidade de inovação destes em mercados já existentes, provando que mais difícil que fazer sucesso é mantê-lo.

No mercado competitivo e ávido por novidades, a inovação torna-se o grande diferencial. Hoje, mais do que nunca, com os acessos e recursos disponíveis, as pessoas comunicamse intensamente, compartilhando o novo, lançamentos e oportunidades. Inovação é uma estratégia que envolve riscos, precisa ter foco no mercado e deve estar alinhada com os objetivos centrais de qualquer negócio. O suinocultor brasileiro vem se posicionando no cenário atual como empresário e empreendedor, com foco no negócio e direção estratégica. O sistema caminha na constante busca do novo, do diferenciado, do personalizado, e por isso, atitudes empreendedoras e inovação são palavras chave. De toda forma, há muitos desafios diários a serem ultrapassados para levar ao produtor e aos profissionais do setor novas ideias, ações e resultados. A proposta deste painel é discutir todas essas possibilidades e assistir exemplos de construção e reposicionamento de marca, o planejamento de um trabalho estruturado de marketing, promovendo um momento de benchmarking e troca

C

apacidade de identificar novas oportunidades de negócios, mudar a forma tradicional de fazer as coisas, inovar e agir. Utilizar todas essas competências para transformar o mercado, obtendo sucesso e conduzindo seu próprio negócio. Em poucas e fortes palavras esse é o conceito de empreendedor, um perfil profissional facilmente descrito, dificilmente aplicável. Isto porque o grande segredo do empreendedor não está apenas em ter todas essas habilidades, mas saber reconhecê-las como valor profissional. E principalmente, saber como utilizá-las. Se pensarmos em estratégia, como o processo contínuo que deve ser, percebemos que ela está embasada em uma cadeia de geração de valor. Porque ninguém consome um produto ou serviço apenas por suas características, mas pelo valor que agrega a uma necessidade ou a uma vontade específica. Essa cadeia de valor nasce no momento de uma nova ideia e contém tudo aquilo que torna nosso produto ou serviço tão especial, que o faz único. Definir a quais necessidades do mercado você vai agregar o seu valor, de que forma vai entregar o valor que você agrega, com quais atitudes, com qual postura e também de que maneira vai se expor são as principais abordagens desse painel que busca discutir a relevância do comportamento e do autoconhecimento em líderes de sucesso. Assim como nas organizações, só há diferencial naquilo que gera resultados efetivos e que alcancem objetivos. Quando você tiver construído seu valor como profissional será capaz de criar oportunidades e não apenas esperar encontrá-las pela sua trilha.

de experiências.

30

31


Venha conhecer os encantos do Ceará C

amantes de locais paradisíacos. Seja qual for a localidade, italianos, franceses, suíços e portugueses que vêm passar as férias no Ceará não querem voltar para casa - e de fato muitos permanecem ali. A geografia do litoral cearense segue no sentido leste-oeste. Na costa leste,

om 570 quilômetros de litoral divididos entre 120 belas praias, o Cea-

praias repletas de coqueiros oferecem fontes naturais,falésias, areias coloridas

rá representa um dos destinos mais quentes do Brasil. Nesse Estado

e os melhores hotéis. Aqui as rodovias seguem próximas às praias faciltando o

que reúne paisagens inesquecíveis, culinária local excelente e população

acesso. Na costa oeste, pontilhada por graciosas aldeias de pescadores, os visi-

acolhedora e bem-humorada, o sol brilha a 30 graus de temperatura por pelo

tantes se encantam com as dunas de areias claras e lagoas de beleza sem igual.

menos oito meses ao ano. Neste trecho, onde as estradas costumam ser direcionadas ao interior, que Sua capital, Fortaleza, disputa com Salvador o título de cidade mais moderna

conta com belíssimas serras, o litoral fica mais difícil de ser alcançado e os

do Nordeste. Nela edifícios de arquitetura arrojada convivem de forma harmo-

turistas têm duas opções: cruzar estradas mal conservadas ou se aventurar

niosa com casas construídas no início do século. Suas praias, com calçadões

em veículos 4 x 4 pelas praias e dunas. A beleza mesclada à aventura nestas

repletos de aconchegantes barzinhos e quiosques, vida noturna agitada e bons

regiões são de tirar o fôlego.

hotéis atraem turistas do mundo inteiro. Boa parte das pessoas que vêm a Fortaleza usam a cidade como base para explorar as praias cearenses mais afastadas, tidas como as maiores estrelas do Ceará. Jericoacoara, Canoa Quebrada e Lagoinha figuram entre as preferidas dos

32

33


Hotel Vila Galé Cumbuco Eleito o melhor resort do Brasil pelo Guia 4 Rodas

Com cinco restaurantes, no Vila Galé Cumbuco os hóspedes têm à disposição todo tipo de culinária, que atende até ao mais exigente paladar. Um lobby bar, três bares - incluindo um na piscina - e uma discoteca fazem as noites serem mais divertidas e descontraídas.

O

Resort dos sonhos, nas paradisíacas dunas da Costa dos Ventos,

Com tantas vantagens, seus dias hospedado no Vila Galé

este é o Hotel Vila Galé Cumbuco, localizado a apenas 33 Km do

Cumbuco com certeza serão inesquecíveis, proporcionan-

centro de Fortaleza, implantado num terreno de 100.000 m², na

do o máximo em divertimento, conforto e descanso para

linda Praia de Cumbuco. É um magnífico e exótico Resort utilizando

você e sua família!

materiais naturais e aproveitando a vegetação do local, situado entre o mar e as dunas de Cumbuco, integrando-se perfeitamente na paisagem tropical com lagos

É um destino ideal para os participantes do XVI Seminário

por entre os belos bangalôs.

Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura.

34

35


O SNDS na visAo dos participantes “A união de todos os elos promovida pela ABCS favorece a solução de problemas e prepara o desenvolvimento do setor. A suinocultura brasileira dá o exemplo de que pode atender o crescimento populacional e de renda no Brasil e no mundo com um alimento excelente já que comer carne suína é comer melhor”.

“Esta sinergia do setor vai gerar uma melhoria global do nosso negócio. Hoje todos na suinocultura entenderam que todos os elos são fundamentais para atender o consumidor e, assim, todos devem ser remunerados”. Olinto Arruda, suinocultor paulista

Luiz Fernando Mainardi, secretário de Agricultura do Rio Grande do Sul

“É com alegria que vemos a suinocultura avançando com uma oferta de produtos cada vez melhores. Nossa empresa está junto do setor e apoia a ABCS em suas ações”.

“Para a Zoetis, é responsabilidade das empresas de insumos apoiar a ABCS que representa toda a cadeia. Sempre fomos muito próximos e vemos que este trabalho já está rendendo frutos

Décio Bruxel, presidente DB Genética Suína

Ivan Fernandes, gerente da Zoetis “Esta parceria de ABCS, Mapa, Sebrae e Abras levou o consumo a inéditos 15kg per capita em 2011 e seguimos de maneira sólida para os 18kg. É um trabalho impressionante da ABCS”

“A Ourofino investe bastante em suinocultura e estamos sempre junto em todas as ações da ABCS, desde o começo até o final. Isso, para nós, é ser parceiro”.

Luciano Roppa, consultor

Amilton Silva, diretor comercial de aves e suínos da Ourofino

36

“O trabalho da ABCS em articular as esferas de decisão política ajudou a superar a crise do ano passado e, agora, a aumentar o consumo e exportar. Acompanho a suinocultura para formular políticas públicas para combater gargalos como o custo de produção”.

“Somos uma empresa amiga da ABCS que, com uma gestão profissional, já está trazendo resultados concretos. A associação é de todos os produtores e o aumento do consumo vai beneficiar toda a cadeia graças ao profissionalismo e a disposição em agregar forças da ABCS”.

Ernani Polo, deputado estadual do Rio Grande do Sul

Alexandre Rosa, diretor superintendente da Agroceres PIC

“Como indústria de insumos, temos o papel de apoiar as ações da ABCS nos progressos que já conquistou bem como nos que ainda vai alcançar”.

“A ABCS está fazendo um grande trabalho em unir todos os elos da cadeia desde insumos até o consumidor final. Acredito neste trabalho para alcançar as metas de consumo per capita bem como para superá-las”.

Rui Nobrega, diretor de negócios suínos MSD

Sérgio Schuler, diretor de saúde Animal da Bayer

“A suinocultura é estratégica no Brasil pela importância econômica, por gerar 600 mil empregos diretos e por alimentar a população. A ABCS faz um trabalho importante de mobilização e instrução do setor. Quero cumprimentar a associação, em nome do Mapa e da presidenta Dilma, por este trabalho brilhante”.

“Como empresário, agradeço a informação trazida pela ABCS pois a suinocultura deve estar sempre inovando, como faz a ABCS, e precisamos estar cada vez mais preparados”.

Caio Rocha, secretário nacional de desenvolvimento agropecuário do Mapa

Mario Faccin, Master Agropecuária

37




Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.