Revista Projeto 2 2018/2 - Arq Urb UEG - Victória Larissa Guimarães

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UEG18.2

escola Victรณria Larissa Guimarรฃes


Universidade Estadual de Goiás Arquitetura e Urbanismo Projeto de Arquitetura 2 3º Período 2018/2


UEG18.2

orientadores

Fernando Camargo Chapadeiro Rodrigo Santana Alves




o t o a f m r u t


2018.2 Este volume faz parte da quinta coleção da "revista prjt2" disciplina de projeto de arquitetura do 3º período do curso de Arquitetura e Urbanismo da UEG que investiga temas básicos de reexão e metodologia do projeto contemporâneo na escala do estudo preliminar e tem como meta a elaboração de projeto arquitetônico para uso educacional ou saúde com a capacidade de ordenação de espaços de complexidade moderada. Investiga a escala das relações entre arquitetura e espaço urbano: arquitetura, lugar e cidade e dá ênfase no estudo do programa de necessidades, na topograa e na preocupação com a acessibilidade. Neste semestre tratamos dos temas escola de ensino fundamental e biblioteca comunitária em um bairro e seu entorno com demanda reprimida para estes temas. Por isso temos dois volumes um tratado desde o começo do semestre a escola e o outro a biblioteca orientado partir da metade do semestre como meio de recuperar um processo mal sucedido. Este último, através de uma metodologia criada pelo professor Ricardo Frageli e adaptado ao projeto de arquitetura e urbanismo pelos professores Fernando Chapadeiro e Rodrigo Santana denominado 300, que visa a inversão da sala de aula e o aprendizado colaborativo entre

os estudantes LUGAR, PROGRAMA, VOLUME, CIRCULAÇÃO e MATERIALIDADE são os elementos trabalhados durante o processo e foram abordados como camadas durante as orientações. Isso permitiu o entendimento do processo de projetação, utilizando como apoio, desde do início, a maquete de estudo em duas escalas (a do bairro e a do entorno imediato). Para a exteriorização das ideias foram exaustivamente trabalhados os diagramas de conceito como resumo da proposta e evidencia os elementos citados. A interdisciplinaridade do Projeto 2 foi realizada com as disciplinas de Maquete, Computação Gráca 1 e Sistemas Estruturais 1 que serviram como apoio para alcançar os objetivos propostos.

Fernando Camargo Chapadeiro Rodrigo Santana Alves



tema O tema projetual se trata de uma Escola localizada no bairro Copacabana na região Sul de Anápolis. A qual terá como usuários alunos entre 6 e 12 anos, que cursaram do 1° ao 5° ano. O programa foi subdividido entre Administrativo, Pedagógico, Serviços e Convivência. Tem como condicionantes iniciais o objetivo de criar espaços interligados am de obter certa uidez, unidade e fácil interação entre os usuários. Assim como também a necessidade de um pátio comum a todos os setores .



lugar O Residencial Cobacabana está localizado na região Sul periférica de Anápolis. É um dos maiores núcleos de moradias populares de Goiás nanciado pelo Programa minha casa minha vida, a tipologia social do local é de classe média baixa. O local onde será implantado a escola está situado entre o Residencial Reny Cury e o Residencial Cobacabana, onde também se encontram outras unidades educacionais, como o Centro de Educação Infantil CMEI Carlos Drummond de Andrade e uma futura Escola Municipal de Educação do Ensino Fundamental II que está em andamento. Além de uma feira coberta que está localizada na Avenida José Cury. O terreno é marcado por um desnível acentuado de 4 metros, em direção a rua Rc4. As vias do entorno são de circulação de automóvel nos dois sentidos. O bairro é caracterizado por um Arborização escassa, e marcado também pela ausência de espaços de lazer para a comunidade.





projeto O projeto analisa as Exigência para uma escola de Ensino fundamental I , assim como o perl dos usuários e necessidades do local implantado. Com o intuito de gerar um espaço propicio para o desenvolvimento da educação e lazer tanto para os alunos como para a comunidade, compondo uma edicação funcional e agradável através de uma linguagem contemporânea. Como metodologia de projeto, utilizouse inicialmente o condicionante da importância de obter um edifício interligado, am de gerar uidez e interação entre os usuários. E também foi levado em conta a necessidade de um pátio central comum a todos os setores. Quando interligados, os 3 setores ( administrativo, pedagógico e serviços) formam o 4° setor convivência no centro nos demais, onde estará o pátio aberto.

Optou-se pela implantação do bloco de convivência no nível 1,20 m sendo um subtérreo com acesso direto para escola e acima deste um terraço, de acesso para a feira coberta e também para escola por meio de rampa e escadas. O terraço tem como característica o lazer para os alunos da escola, onde esses poderão correr, brincar e passar os intervalos entre aulas, sendo também uma passagem de acesso para as aulas de Educação física que aconteceram na feira coberta, bem como uma extensão da feira coberta para a comunidade, com uma pequena praça arborizada.



lugar. programa. volume.



lugar. programa. volume. circulação. materialidade.



estudo preliminar


Serviços

Administrativo

Pedagógico

SERVIÇOS Sala dos Funcionários Área de Serviços DML Despensa Depósito de Lixo Cozinha Servir Banheiros M/F

ADMINISTRATIVO Secretária Arquivo Reprograa Coordenação Pedagógica Sala de acompanhamento Sala dos Professores Sanitários M/F

PEDAGÓGICO Salas de Aula Sala Multiuso Sanitários

Convivência

CONVIVÊNCIA Pátio Coberto Pativo Aberto Terraço


programa Os usuários são 250 alunos, de 6 a 12 anos, que cursaram do 1° ao 5° ano. O Programa foi subdividido em Administrativo, Serviços e pedagógico. Tendo em vista a idéia de que o bairro é dotado de poucas área de lazer, o programa dá forte atenção ao Setor convívio, contanto com uma ampla área para atividades de lazer. Os setores Administrativo e Serviços foram dispostos no mesmo bloco , por serem locais mais burocráticos e de maior permanência dos funcionários da instituição. Já o Pedagógico está em um único volume o qual apresenta 10 salas de Aula para 25 alunos cada , assim como uma sala multi uso para atender aulas com metodologias diversas. A área de convívio, apresenta um refeitório e um amplo pátio coberto no subtérreo, e conta no piso superior com uma grande zona de lazer, projetada a m de atender os mais diversos tipos de atividades, onde os alunos poderão correr e brincar ao ar livre. Anexado a esse terraço existe uma pequena praça tida como local de circulação direta para a feira coberta onde serão exercidas atividades de Educação Física , local este que também tem por objetivo atender os usuários da feira coberta.



diagramas de conceito


O Programa denido em 4 setores, de diferentes áreas , devem ser organizados de maneira com que tenham uma interação direta entre os mesmos.

Unindo os 3 volumes de se obtêm um espaço central comum a todos eles, reforçando a idéia de ligação. O espaço central é um local seguro, fechado.

A pré organização dos setores leva em conta a idéia da separação entre setores mais burocráticos como administração e serviços, do setor pedagógico de maior permanência dos alunos, assim como também o distanciamento do bloco de convivência, sem perder a idéia de interligação entre os mesmos.


Fatores que determinam os acessos: - CMEI - Feira Coberta - Vias de Acessos - Ponto de ônibus

Denição do Acesso Principal. A entrada principal no bloco de serviços dá acesso direto ao pedagógico e acesso direto ao Administrativo, am de facilitar a entrada e saída diária dos alunos, e também a ingressão dos funcionários . Assim como proporciona a rápida transição dos pais para o contato com o corpo administrativo.

A forma possibilita a existência de importantes espaços adjacentes, como o que está em verde sendo um possível espaço de Convivência, e em rosa o estacionamento.







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5,60

SAN

A= 30 ITÁRIO .00 1,20 m²

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A= 54 ITÁRIO .20 1,20 m²

PÁTIO

C

A=31 OBER 0.00 TO 1,20 m²

AUL

A=67 A .00 m 1,20 ²

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A=21 ITÓRIO 0.00 1,20 m²

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A= 57 A .00 1,20 m²

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A= 57 .00 1,20 m²

1,20

AULA

A= 57 .00 1,20 m²

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A= 62 ZINHA .00 1,20 m²

AUL

A= 57 A .00 1,20 m²

SALA

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A=9.00. LIXO m 1,20 ²

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A= 18 NSA .00 1,20 m²

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A= 22 NCION .20 ÁRIO S 1,20 m²

A = 57 A .00m 1,20 ²

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A= 50 VIR .00 1,20 m²

PÁTIO A A=27 BERTO 0.00 m

DM

A= 11 L .00 1,20 m²

A. S

AULA

A= 15 ER. .00 1,20 m²

A= 57 .00 1,20 m²

SALA

A= 50 PROF .00 1,20 m²

ARQU

A= 17 IVO .50 1,20 m²

AUL

A= 40 A .00 1,20 m²

SEC

A= 22 RETÁ RIA .00 1,20 m²

HAL

A= 60 L .00 1,20 m²

HAL

A= 30 L .00 1,20 m²

AUL

A= 54 A .20 1,20 m²

SL. A C

O

A= 18 MPAN . .00 1,20 m²

1,20

COO

RD

A= 37 . PED. .00 1,20 m²

AUL

A= 54 A .20 1,20 m²

3

PLANTA

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a t n a l p rreo e t 1º AUL

A= 61 A .20 1,20 m²



% Cober Cerâm tura em Te lh ica Ti po PLA a N 30

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3

COBERTURA

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C Ce obe râ rtu 30% m ra ica e Tip m T o elh PL a AN




4.85

5,80

6,80

PRAÇA

PÁTIO ABERTO

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t r o c 2.40

PÁTIO COBERTO

0.70 1.50

1.60

3.00

2.30

1,20

0.45

PATAMAR RAMPA

0.10 0.45

1.00 1.30 0.70 0.10

0.45 0.45

1.80

3.30

0.17 0.80

0.15

5.60

L.N.T.

1,20

e t r o

c 1,20

1,20

1,20

1,20

1,20

1,20

1,20

SALA AULA

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SALA AULA

PÁTIO ABERTO

SANITÁRIO

CIRC.

SALA PROFESSORES

1,2

ES


3.90

L.N.T.

1

CORTE 1

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CORTE 2

2

0.90 0.10 0.71

STACIONAMENTO

3.00

20

0.90

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1,20 CIRCULAÇÃO

A te







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