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Manual europeu aponta projecto Amor’à Arte como caso exemplar

Nesta peça, com a duração de 50 minutos, para maiores de três anos, pretende-se “valorizar a floresta como recurso fundamental à vida de todos os que a habitam, valorizar a amizade e o trabalho em equipa. Afinal, cuidar da floresta é um dever de todos nós”. As entradas custam cinco euros, sendo que as reservas de bilhetes devem ser efectuadas de segunda a sexta-feira, das 10 às 13 e das 15 às 18 horas.

Desenvolvido pela Câmara Municipal do Seixal desde Junho de 2021, o projecto Amor’à Arte é um dos casos apontados como exemplo e foi agora incluído no manual Security by Design: Protection of Public Spaces from Terrorist Attacks, editado pela Comissão Europeia no âmbito da Agenda Europeia Contra o Terrorismo.

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Desenvolvida pelo Joint Research Center, entidade semelhante ao LNEC – Laboratório Nacional de Engenharia Civil, mas de âmbito europeu, a publicação teve a colaboração de diversos peritos, entre os quais Ana Verónica Neves, investigadora social portuguesa especializada em Prevenção da Criminalidade através do Espaço Construído.

Para a investigadora, o projecto Amor’à Arte é uma “boa prática e um exemplo nacional a incluir na edição europeia”, isto por “demonstrar como a arte urbana participada e inclusiva pode reduzir a insegurança e melhorar a ima- gem do espaço público”, cita a autarquia.

O projecto Amor’à Arte tem assim por matriz a intervenção artística e social no espaço público, e conta com a colaboração de diversos grupos da comunidade local.

“O objectivo é envolver a população na qualificação da área envolvente à sua habitação, zona de lazer ou trabalho, criando dessa forma uma identificação com o espaço público e contribuir para a sua preservação e valorização, aspectos que são também relevantes sob o ponto de vista

Com Dia De Costumes

da protecção contra o terrorismo”, explica a autarquia.

O mesmo tempo, realça que o manual Security by Design: Protection of Public Spaces from Terrorist Attacks poderá vir a ser “uma ferramenta a considerar no planeamento das cidades, ao fornecer um conjunto de orientações a implementar na protecção de pessoas, edifícios icónicos ou infra-estruturas, demonstrando que, mesmo neste contexto, é possível tornar os espaços seguros, confortáveis e atractivos, evitando o medo”.

Teatro da Terra leva "Maluquinha de Arroios" a palco

O Teatro da Terra vai levar ao Auditório Municipal do Fórum Cultural do Seixal a célebre peça de André Brun, a “Maluquinha de Arroios", uma comédia de costumes que estreou em 1919 no Teatro República. Com este texto a companhia residente no Seixal regressa à comédia.

A história, que vai estar em palco na quinta-feira, 19 de Janeiro, às 21h30, e dias seguintes, conta sobre Baltazar Esteves, o “Esteves do Bacalhau”, que “fez fortuna ao balcão a vender bacalhau, grão e batatas. É casado com a Capitolina e tem um filho e uma filha. O filho é um poeta, a filha lá conseguiu casar com um visconde”.

“Baltazar Esteves é também dono de vários prédios em Lisboa, entre os quais um, em Arroios, onde vive Alzira de Meneses, a quem todos chamam a Maluquinha de Arroios”.

A descrição da peça conta ainda que “Alzira de Meneses, além de ser um pouco destrambelhada, é também uma mulher deslumbrante por quem todos os homens perdem a cabeça. E isso vai acontecer ao Baltazar, ao filho e ao genro”.

Há ainda a D. Perpétua, manicura, calhandreira e alcoviteira; Aniceto Abranches, um procurador romântico; o pai da Maluquinha, um estroina do

13 De Janeiro

A Voz única de Sara Correia no Forum Cultural do Seixal

Voz incrível, poderosa e intensa; são apenas três adjetivos utilizados pela Imprensa nacional e internacional, para se referir a Sara Correia. Tudo isto para confirmar em concerto ao vivo no Fórum Municipal do Seixal, a 13 de janeiro.

Não se anda longe da verdade se se disser que Sara Correia é Fado, respira Fado. Aos 13 anos venceu a mítica noite do fado, o que lhe valeria um convite para cantar numa das mais prestigiadas casas de Fado de Lisboa, Casa de Linhares, onde canta ao lado de nomes como Celeste Rodrigues e Jorge Fernando, entre outros e essa experiência, considera-a fundamental.

No ano seguinte vence o Prémio Play da Música Portuguesa, na categoria de “Melhor Álbum de Fado”, com uma concorrência de respeito: Mariza, Cuca Roseta e Buba Espinho e atua no concerto de inauguração da Presidência Portuguesa do Conselho da União Europeia, no Centro Cultural de Belém, onde cantou acompanhada pela Orquestra Sinfónica Portuguesa, dirigida pela maestrina Joana Carneiro, ao lado dos consagrados Camané, Carminho e Ana Moura. 2021 foi marcado pela nomeação de Sara Correia para o Grammy Latino, os mais importantes prémios mundiais de música, cuja cerimónia de entrega se realiza em Las Vegas, na qual Sara actuaria. “Do Coração” esteve nomeado na categoria “Melhor Álbum de Raízes Portuguesas”.

pior; a mãe da Maluquinha, meia louca e apaixonada, vários criados e ainda um macaco que se enfurece quando chove. Classificada para maiores de seis anos, as entradas podem ser adquiridas na Ticketline ou bilheteira do Auditório Municipal, que abre hora e meia antes de qualquer espectáculo e encerra 15 minutos após o seu o início. Para bilhetes adquiridos na bilheteira do Fórum Cultural do Seixal o custo é de 10 euros para o público em geral, seis euros para jovens até aos 25 anos, reformados, trabalhadores das autarquias do Seixal, profissionais do espectáculo e Teatro da Terra.

Há cinco anos, em 2018, surge em grande com um álbum produzido por Diogo Clemente, intitulado “Sara Correia”, com o qual é nomeada para os prémios Play, e lança-a para uma tour internacional que a leva a palcos de Espanha, Coreia do Sul, Noruega, Itália, Áustria, Ilhas Reunião, India, Bélgica, Holanda e Chile, em 2019 e 2020.

Ainda em 2020, em setembro, um novo álbum – “Do Coração” – novamente produzido por Diogo Clemente, apresenta composições de Joana Espadinha, Carolina Deslandes, António Zambujo, Luísa Sobral e Jorge Cruz.

Há cerca de um ano, Sara Correia voltaria a estoirar nos meios musicais com uma arrebatadora interpretação de “Quero é Viver”, um original de António Variações, com cerca de 40 anos.

Com novo disco anunciado para muito breve, Sara Correia chega ao Fórum Cultural do Seixal para um concerto – há muito esgotado - no próximo dia 13, pelas 21h30, concerto inicialmente previsto para setembro último, mas adiado por motivo de doença da fadista.

Será uma grande noite com o vulcão chamado Sara Correia. Opinião Musical

ENVERGOU CAMISOLA ENTRE 1986 E 1989

Antigo guardião sadino Ferenc Mészáros morre aos 72 anos

Guarda-redes fez um total de 96 jogos pelo Vitória e contribuiu para o 5.º lugar em 1988/89

O Vitória está de luto pela morte do antigo guarda-redes Ferenc Mészáros, que faleceu ontem aos 72 anos de idade. O húngaro, que colocou em Setúbal um ponto final na sua carreira em 1988/89, aos 39 anos, fica na história como um dos donos da baliza mais carismáticos que o clube teve na sua história. A causa da sua morte não foi divulgada.