Notícias do Mar n.º 378

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Pesca Desportiva

pargos não pode desistir. Insista do princípio ao fim e não mude a pesca pois eles acabarão por entrar…afinal, tanta sardinha no fundo vai chamá-los longe graças à aguagem.

1 – Cana e carreto

2 – Linha e “trabalho” da pesca 56

2018 Junho 378

seguir apresentar a pesca corretamente. Mas isto não deve estar a ajudá-lo… Pois bem, a pesca à chumbadinha faz-se com o barco fundeado, tentando – regra geral – aproveitar uma aguagem que corra preferencialmente no sentido do vento. A montagem é simples e deve ser lançada no sentido dessa aguagem/ vento, sendo constituída por uma chumbada de bola furada que bate no anzol, tal como se fosse uma tradicional pesca de chumbadinha que fazemos de costa. O detalhe é que os pesos são quase idênticos e chega-se a pescar com 50 gramas em 100 metros de profundidade, assim as condições o permitam. O objetivo é apanhar pargos e para o efeito usam-se linhas fortes e anzóis grandes pois as iscadas convém serem “generosas”. Mas vamos analisar os pontos-chave da técnica para que da próxima vez embarque com a garantia de ter a lição bem estudada. E não se esqueça: se é para tentar apanhar

1 – Cana e carreto Esta é logo a questão que muitos pescadores colocam quando alguém os convida para uma saída de pesca aos pargos à chumbadinha. Questões como “será que se tem de comprar uma cana nova?”, “que tipo de cana servirá melhor?” ou “será que a minha cana de pesca de barco serve?”, são habituais e mais do que lógicas. Já correu moda e inclusive já se fizeram algumas canas de propósito para a técnica mas deixem que vos diga que uma cana de spinning de três metros serve na perfeição; permite lançar uma chumbadinha até 80, 90 gramas, é sensível o suficiente para sentir o peixe a comer


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