Protocolos para Pesquisas em Nutrição Clínica: Avaliação Antropométrica, Dietética e Metabolismo...

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ORGANIZADORAS

Eliane Lopes Rosado

Graduada em Nutrição pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), MG.

Mestre em Ciência e Tecnologia de Alimentos pela UFV.

Doutora em Ciência e Tecnologia de Alimentos pela UFV/Fisiología y Nutrición pela Facultad de Farmacia de la Universidad de Navarra, Espanha.

Professora Titular de Nutrição Clínica do Departamento de Nutrição e Dietética do Instituto de Nutrição Josué de Castro (INJC) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Maisa Cruz Martins

Graduada em Nutrição pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Especialista em Controle de Qualidade de Alimento pela UFBA. Mestre em Nutrição pela UFBA.

Doutora em Ciências Nutricionais pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Nutricionista do Laboratório de Avaliação Nutricional (Lanutri) do Instituto de Nutrição Josué de Castro (INJC) da UFRJ.

Protocolos para Pesquisas em Nutrição Clínica: Avaliação Antropométrica, Dietética e Metabolismo Energético

Copyright © 2023 Editora Rubio Ltda.

ISBN 978-65-88340-52-3

Todos os direitos reservados. É expressamente proibida a reprodução desta obra, no todo ou em parte, sem autorização por escrito da Editora.

Produção

Equipe Rubio

Diagramação

IO Design

Capa

Bruno Sales

Imagens de capa

©iStock.com/iljubaphoto/chameleonseye/supparsorn

Ilustradores

Alunos do curso de graduação em Comunicação Visual Design da Escola de Belas Artes (EBA) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), sob a supervisão da professora Raquel Ferreira da Ponte (professora adjunta do curso Comunicação Visual/Design da EBA): Ana Carolina da Silva Lento, Clara Monteiro da Silva, Geovanna Ferreira Ribeiro, Maiko de Paula Gonçalves, Raissa Dias de Souza e Suzana Martins Francisco.

CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃO

SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ

P96

Protocolos para pesquisas em nutrição clínica : avaliação antropométrica, dietética e metabolismo energético / organizadoras Eliane Lopes Rosado, Maisa Cruz Martins. - 1. ed. - Rio de Janeiro : Rubio, 2023.

144 p. ; 21 cm.

Inclui bibliografia e índice

ISBN 978-65-88340-52-3

1. Antropometria. 2. Composição corporal - Medição. 3. Metabolismo energético.

4. Nutrição - Avaliação. I. Rosado, Eliane Lopes. II. Martins, Maisa Cruz.

23-83078

CDD: 599.94

CDU: 613.2:616-071.3

Editora Rubio Ltda.

Av. Franklin Roosevelt, 194 s/l. 204 – Castelo

20021-120 – Rio de Janeiro – RJ

Telefone: 55(21) 2262-3779

E-mail: rubio@rubio.com.br

www.rubio.com.br

Impresso no Brasil

Printed in Brazil

Colaboradoras

Marcelly Cunha Oliveira dos Santos Lopes

Graduada em Nutrição pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).

Especialista em Nutrição Clínica pela Universidade Gama Filho (UGF), RJ.

Mestre em Nutrição Humana pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Nutricionista do Laboratório de Avaliação Nutricional (Lanutri) do Instituto de Nutrição Josué de Castro (INJC) da UFRJ.

Vanessa Chaia Kaippert

Graduada em Nutrição pela Universidade Estácio de Sá (Unesa), RJ.

Especialista em Nutrição Esportiva pela Unesa.

Mestre em Nutrição Humana pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Doutora em Ciências Biológicas (Fisiologia) pela UFRJ.

Nutricionista do Laboratório de Avaliação Nutricional (Lanutri) do Instituto de Nutrição Josué de Castro (INJC) da UFRJ.

Vívian Oberhofer Ribeiro Coimbra

Graduada em Nutrição pela Universidade Veiga de Almeida (UVA), RJ.

Especialista em Nutrição Clínica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Mestre em Nutrição Clínica pela UFRJ.

Doutoranda em Ciências Nutricionais pela UFRJ.

Agradecimentos

Agradecemos, em especial, à colaboração da professora Raquel Ferreira da Ponte, professora adjunta do curso de Comunicação Visual/Design da Escola de Belas Artes (EBA) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Nosso obrigado pela orientação aos alunos Ana Carolina da Silva Lento, Clara Monteiro da Silva, Geovanna Ferreira Ribeiro, Maiko de Paula Gonçalves, Raissa Dias de Souza e Suzana Martins Francisco desta graduação durante o desenvolvimento da arte gráfica (desenhos) dos equipamentos e procedimentos técnicos utilizados nesta obra para ilustrar a obtenção das medidas antropométricas.

As Organizadoras

Apresentação

A avaliação nutricional, sobretudo antropométrica e dietética, apresenta relevância considerável, tanto na prática clínica quanto em pesquisas em nutrição clínica, em que é utilizada para caracterizar a população estudada ou como indicadores importantes para verificar o efeito ou a influência de intervenções nutricionais em seres humanos saudáveis ou com diferentes morbidades. Para isso, é essencial que a obtenção desses indicadores seja padronizada para prover confiabilidade, validade e reprodutibilidade.

A calorimetria indireta é uma técnica-padrão para avaliação do gasto energético e da oxidação dos substratos com relevância em pesquisas clínicas, para fins de cálculo das necessidades energéticas essenciais para as prescrições dietéticas, podendo ser utilizada, também, como indicador para verificação da influência de intervenções nutricionais.

As organizadoras envolvidas na elaboração deste material vêm atuando em pesquisas em nutrição clínica no Instituto de Nutrição Josué de Castro (INJC) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), utilizando indicadores de avaliação nutricional antropométrica, dietética e da composição corporal, além da calorimetria indireta. A relevância do tema impulsionou o grupo a compilar os materiais elaborados ao longo dos anos na prática clínica, atualizados e adaptados, a fim de auxiliar na padronização da obtenção de dados em nutrição clínica.

A presente obra – intitulada Protocolos para Pesquisas em Nutrição Clínica: Avaliação Antropométrica, Dietética e Metabolismo Energético – apresenta introdução e sete capítulos. O(a) leitor(a) encontrará capítulos que abordam, sequencialmente, os protocolos para a avaliação antropométrica, da composição corporal, do metabolismo energético por calorimetria indireta e dietética compilados, com metodologia atualizada e aplicada a pesquisas em nutrição clínica.

As organizadoras desejam que esta publicação possa estimular ainda mais a produção científica nacional, utilizando o rigor científico na condução das pesquisas de forma padronizada, o que possibilita a reprodução dos trabalhos de forma confiável. Além disso, espera-se que esta obra contribua para o avanço das pesquisas nessa área de notória relevância clínica para o país, bem como auxilie, de forma confiável, na caracterização do perfil nutricional dos indivíduos na prática clínica.

As Organizadoras

Prefácio

Sinto-me muito honrada em ter sido convidada para escrever o prefácio do livro Protocolos para Pesquisas em Nutrição Clínica: Avaliação Antropométrica, Dietética e Metabolismo Energético. A proposta desta publicação é de extrema relevância e aplicabilidade clínica, sendo passível de utilização nas áreas de pesquisa e de assistência em nutrição. Trata-se de uma obra bastante completa, pois detalha procedimentos técnicos e orientações para a realização de medidas antropométricas e de bioimpedância elétrica, avaliação do metabolismo energético e dietética. Este detalhamento permite a padronização de protocolos que podem se adequar a diferentes cenários da área de nutrição clínica.

Os capítulos apresentados trazem a descrição de procedimentos utilizando os conceitos teóricos organizados na forma de recomendações com embasamento bibliográfico, com o auxílio de imagens, o que facilita sobremaneira o entendimento do(a) leitor(a). A publicação traz, ainda, especificações técnicas e discussões a respeito dos equipamentos que podem ser utilizados na avaliação antropométrica e de metabolismo energético. No capítulo de avaliação dietética, o leitor depara-se com a apresentação dos diversos métodos de avaliação do consumo e, ainda, com a descrição de conceitos importantes para contextualizar o tipo de investigação que se pretende fazer.

A experiência prática das organizadoras desta publicação traz um diferencial no entendimento das limitações dos métodos e das dificuldades da aplicação dos procedimentos técnicos. A apresentação – extremamente didática e técnica –denota claramente o conhecimento prático do assunto.

Desse modo, posso afirmar que a leitura deste material é de suma importância para a construção de protocolos técnicos que podem, inclusive, ser utilizados de forma bem otimizada no treinamento de equipes de pesquisa, subsidiando a coleta de dados fidedignos. Além disso, serve de instrumental nos atendimentos nutricionais tanto em nível ambulatorial quanto hospitalar.

Sumário

INTRODUÇÃO, 1

Vívian Oberhofer Ribeiro Coimbra

CAPÍTULO 1

Massa Corporal, Estatura e Índice de Massa Corporal, 5

Maisa Cruz Martins

CAPÍTULO 2

Perímetros Corporais (Pescoço, Braço, Cintura, Abdome, Quadril e Panturrilha), 23

Maisa Cruz Martins

CAPÍTULO 3

Diâmetro Abdominal Sagital, 51

Marcelly Cunha Oliveira dos Santos Lopes

CAPÍTULO 4

Dobras Cutâneas – Tricipital, Bicipital, Subescapular, Suprailíaca e Panturrilha Medial, 61

Marcelly Cunha Oliveira dos Santos Lopes

CAPÍTULO 5

Avaliação da Composição Corporal por Bioimpedância Elétrica, 81

Vanessa Chaia Kaippert | Vívian Oberhofer Ribeiro Coimbra

CAPÍTULO 6

Calorimetria Indireta, 93

Vanessa Chaia Kaippert

CAPÍTULO 7

Avaliação Dietética, 111

Eliane Lopes Rosado

ANEXO I, 123

ANEXO II, 125

ANEXO III, 127

ÍNDICE, 129

Massa Corporal, Estatura e Índice de Massa Corporal

DESCRIÇÃO DAS MEDIDAS

1

A massa corporal e a estatura são medidas de dimensão corporal rotineiramente utilizadas na área da saúde para subsidiar o diagnóstico e o monitoramento do estado nutricional. Ambas as medidas têm potencial para medições imprecisas e podem levar a erros cumulativos com a capacidade de impactar na categorização diagnóstica, com implicações importantes para a prática clínica.1 A massa corporal e a estatura são medidas antropométricas geralmente utilizadas para derivar proporções diferentes de massa corporal em relação à estatura, a fim de prever o estado nutricional dos indivíduos, a exemplo do índice de massa corporal (IMC).

Massa corporal

A massa corporal ou o peso corporal são variáveis diferentes do ponto de vista físico.2 O peso (P) é resultante do sistema de forças exercidas pela gravidade (g) sobre a massa corporal (m), ou seja:

P = m × g

A massa corporal é a quantidade de matéria do corpo quando pesada em um campo gravitacional padrão. Embora os termos massa corporal e peso corporal possam ser considerados biologicamente sinônimos, o mais adequado é empregar o termo massa corporal nas medidas antropométricas. Massa corporal corresponde a uma grandeza escalar, medida com auxílio de balança, da qual a unidade de medida no sistema internacional é o quilograma (kg).

A massa corporal representa a soma de todos os compartimentos corporais (ou seja, massa gorda, massa muscular, água, ossos e órgão internos), não havendo distinção entre eles.3 Logo, sua avaliação deve ser realizada com cautela,

CAPÍTULO
9 Massa Corporal, Estatura e Índice de Massa Corporal
Figura 1.1 n Balança com plataforma digital Figura 1.2 n Balança com plataforma mecânica Figura 1.3 n Balança portátil digital

Dobras Cutâneas – Tricipital, Bicipital, Subescapular, Suprailíaca e Panturrilha Medial

4

DESCRIÇÃO DAS DOBRAS CUTÂNEAS

A avaliação da gordura subcutânea por meio da medição de dobras cutâneas permite estimar a gordura corporal total e, por diferença, a massa livre de gordura. É considerado um método prático, rápido e de baixo custo, sendo importante para a avaliação do estado nutricional, devido à boa correlação com métodos considerados padrão-ouro para análise da composição corporal e da forte associação ao risco de complicações cardiometabólicas.1,2 No entanto, o método não é adequado para mensurar a gordura visceral, apresentando aplicabilidade limitada para a avaliação de risco.3,4

Embora seja um método bastante utilizado e acessível para a maioria dos profissionais, tem algumas limitações, como a influência do tipo de equipamento utilizado, de fatores individuais, da equação de predição utilizada, do grau de hidratação e espessura da pele e da habilidade do avaliador. Assim, tem baixa reprodutibilidade e elevado grau de variabilidade interavaliador, principalmente devido à dificuldade na identificação do local correto de medição.5-10

Além disso, há variações na compressibilidade das dobras cutâneas de acordo com diferentes regiões do corpo, gênero, idade, tensão cutânea, distribuição de tecido fibroso e vasos sanguíneos e estado nutricional.11-14

Na prática clínica, convém especial atenção para a medição de dobras cutâneas em indivíduos obesos, sobretudo aqueles com obesidade grave, e indivíduos muito magros, pois, em ambos os casos, há maior dificuldade na separação da camada de tecido adiposo do músculo subjacente.15 Em indivíduos com obesidade, a baixa acurácia da medição de dobras cutâneas ocorre principalmente devido a maior compressibilidade do tecido adiposo e pele, dificuldades relativas à técnica de medição e incompatibilidade do equipamento com o tamanho da espessura da dobra, podendo ocorrer subestimação do percentual de gordura corporal.4,14,16,17

CAPÍTULO
Marcelly Cunha Oliveira dos Santos Lopes

Tabela 4.2 n Procedimentos gerais para a medição das dobras cutâneas

1. A marcação dos pontos anatômicos é facultativa, mas altamente recomendada

2. A palpação do local antes da medição ajuda a familiarização do avaliador com o contato da área

3. O polegar e o dedo indicador da mão esquerda (indivíduos destros) devem ser usados para elevar a dupla camada de pele e tecido adiposo subcutâneo (dobra cutânea) aproximadamente 1cm acima do local em que a dobra cutânea deve ser medida. Essa distância entre os dedos e o local de medição é necessária para que a pressão dos dedos não afete o valor a ser medido

4. A dobra cutânea deve ser elevada, colocando-se o polegar e o dedo indicador sobre a pele, a aproximadamente 8cm de distância entre eles, em uma linha perpendicular ao longo do eixo do local a ser medido. O polegar e o dedo indicador devem ser atraídos um para o outro, e uma dobra deve ser pinçada firmemente entre eles

5. A quantidade de tecido elevada deve ser suficiente para formar uma dobra com lados aproximadamente paralelos. Deve ser tomado cuidado para que somente pele e tecido adiposo estejam elevados

6. A quantidade de pele e tecido adiposo que deve ser elevada depende da espessura do tecido adiposo subcutâneo no local

7. Quanto mais espessa a camada de tecido adiposo, maior separação entre o polegar e o dedo indicador será necessária quando o avaliador iniciar a elevação da dobra cutânea. Os erros de medição são maiores em dobras cutânea mais espessas.

8. A dobra deve ser levantada perpendicularmente à superfície do corpo no local de medição e deve ficar elevada até o fim da medição

9. A dobra deve ser pinçada com o adipômetro na mão direita, enquanto a dobra é elevada com os dedos da mão esquerda

10. Exerce-se pressão para separar as hastes do adipômetro, e elas são deslizadas sobre a dobra, de modo que o braço fixo do adipômetro esteja posicionado de um lado da dobra

11. As hastes do adipômetro devem ser colocadas de modo que a espessura da dobra seja medida perpendicularmente ao seu eixo longitudinal. Quando a pressão sobre o adipômetro for liberada, as hastes do adipômetro devem vir em direção uma da outra. A liberação de pressão deve ser gradual para evitar o desconforto

12. A medição (leitura) deve ser feita a cerca de 4s após a liberação da pressão, com a haste do adipômetro posicionada de modo que os erros de paralaxe sejam evitados. Se as hastes exercerem força por mais de 4s, uma medida menor será obtida porque os fluidos teciduais serão extrapolados

Observação 1: para evitar que o tecido muscular seja elevado, pode-se deslizar a dobra levemente entre o dedo indicador e o polegar, garantindo também que haja compressão suficiente. Caso haja dificuldade, o indivíduo pode contrair e depois relaxar o músculo até que o avaliador esteja confiante de que somente pele e tecido subcutâneo foram pinçados.37

Observação 2: caso o adipômetro seja colocado muito fundo ou muito raso, valores incorretos podem ser registrados. Como um guia, o centro das faces do compasso deve ser colocado a uma profundidade de aproximadamente meia unha do dedo. A experiência prática também é necessária para garantir que a mesma espessura de dobra cutânea seja elevada no mesmo local para medidas repetidas.37

Fonte: adaptada de Lohman et al., 1988.15

66 Protocolos para Pesquisas em Nutrição Clínica – Avaliação Antropométrica, Dietética e Metabolismo Energético

Anexo I

Fonte: adaptada de Lohman TG. Advances in body composition assessment: Human Kinetics Publishers, 1992. p. 1-24.

Classificação Homens Mulheres Muito baixo ≤5% ≤8% Abaixo da média 6% a 14% 9% a 22% Média 15% 23% Acima da média 16% a 24% 24% a 31% Muito alto ≥25% ≥32%
Tabela A1.1 Classificação do percentual de gordura corporal por gênero

Índice

Abdome, 23

Adequação da massa (peso) corporal, 6

Adipômetro científico, 63

Altura abdominal, 51

Antropômetro vertical, 12

Avaliação

- da composição corporal por bioimpedância elétrica, 81

- da taxa metabólica de repouso por calorimetria indireta, 100

- de calorimetria indireta em repouso com campânula ventilada, 95

- dietética, 111 B

Balança(s)

- antropométrica, 8, 10

- com plataforma digital, 9

- com plataforma mecânica, 9, 10

- portátil digital, 9

- portátil mecânica, 10

Bioimpedância elétrica, 81

- aplicações, vantagens e desvantagens, 84

- descrição do equipamento, 82

- introdução, 81

- mão-mão, 83

- mão-pé, 83

- pé-pé, 83

- preparo e condições ambientais para o exame, 84

- protocolos para a avaliação da composição corporal por, 86, 87

- segmentar, 83

Bloco para a calibração relativa de adipômetro, 63

Braço, 23

Calibração do paquímetro, 54

Calorimetria indireta, 93

- aplicações, 98

- descrição do equipamento, 94

- desvantagens, 98

- na obesidade, 99

- preparo e condições ambientais para o exame, 96

- vantagens, 98 Cintura, 23

Diâmetro abdominal sagital, 51, 52, 54

Dobra(s) cutânea(s), 61

- subescapular, 71

Equação de Weir modificada, 7, 93

Equipamento(s) para medir

- diâmetro abdominal sagital, 52

- dobras cutâneas, 62

- estatura, 12

- massa corporal, 8

- massa corporal e estatura, 8

- perímetros corporais, 30

Estadiômetro, 8, 12

- fixo de parede, 12

- fixo tipo trena, 13

- portátil, 12

Estatura, 5, 7, 18

Fita antropométrica, 30, 31

História alimentar, 117

Impedância, 81 Índice

- C, 27

- de massa corporal, 5, 7

- de Quételet, 7

Ingestão habitual, 113

Localização

- da crista ilíaca, 40

- da última costela, 40

A
C
D
E
F
H
I
L

- do acrômio, 36

- do pomo de adão, 33

- dos pontos anatômicos (acrômio e olécrano), 37 M

Marcação

- da crista ilíaca para medição do diâmetro abdominal sagital, 57

- do perímetro máximo da panturrilha na região medial, 75

- do ponto anatômico para a medição da dobra cutânea subescapular, 72

- do ponto médio, 37, 41

- - na parte anterior do braço, 69

- - na parte posterior do braço, 67

Massa (peso) corporal, 5, 15

- atual, 6

- ideal, 6

- - corrigido, 7

- usual ou habitual, 6

Medição

- da dobra cutânea da panturrilha medial

- - posicionamento 1, 76

- - posicionamento 2, 76

- da estatura, 19

- - em adultos, 18

- da massa corporal em balança

- - com plataforma

- - - digital, 17

- - - mecânica, 17

- - portátil digital, 17

- do diâmetro abdominal sagital, 58

- do perímetro

- - da cintura, 42, 43

- - da panturrilha (posição b), 46

- - do braço, 38

- - do pescoço, 34

- - do quadril, 44

Medidas antropométricas, 23

Métodos e protocolos de medição de dobras

cutâneas, 64

Panturrilha, 23

Paquímetro abdominal, 52

Perímetro(s)

- abdominal, 28, 42

- corporais, 23

- da cintura, 23, 26, 38

- da panturrilha, 29, 45

- do braço, 24, 35

- do pescoço, 24, 32

- do quadril, 23, 29, 43

Pescoço, 23

Peso corporal, 5

Pinçamento da dobra cutânea

- bicipital, 70

- da panturrilha medial, 77

- subescapular, 72

- suprailíaca, 74

- tricipital, 68

Plano horizontal de Frankfurt, 19

Posicionamento

- da fita antropométrica, 41

- - para marcação do ponto de medição do diâmetro abdominal sagital, 57

- da fita no pescoço, 34

- do paquímetro, 58

- para a medição

- - da dobra cutânea

- - - bicipital, 70

- - - subescapular, 71

- - - suprailíaca, 73

- - - tricipital, 68

- - do diâmetro abdominal sagital, 56

- - do perímetro

- - - da cintura, 39

- - - do braço, 36

Protocolos

- de medição

- - da massa corporal e da estatura, 15

- - do diâmetro abdominal sagital, 54

- - dos perímetros corporais, 31

- para a avaliação

- - da taxa metabólica de repouso por calorimetria indireta, 100

- - dietética, 118

Quadril, 23

Questionário de frequência alimentar, 116

Recordatório de 24h, 114

Registro dietético, 115

Resistência

- capacitativa, 81

- resistiva, 81

Variáveis antropométricas, 23

130
Protocolos para Pesquisas em Nutrição Clínica – Avaliação Antropométrica, Dietética e Metabolismo Energético
P
Q
R
V

Protocolos para Pesquisas em Nutrição Clínica: Avaliação Antropométrica, Dietética e Metabolismo Energético é um livro de extrema relevância e aplicabilidade clínica, sendo passível de utilização nas áreas de pesquisa e de assistência em Nutrição.

Trata-se de uma obra bastante completa, pois detalha procedimentos técnicos e orientações para a realização de medidas antropométricas e de bioimpedância elétrica, avaliação do metabolismo energético e dietética.

Apresenta introdução e sete capítulos que abordam, sequencialmente, os protocolos para a avaliação antropométrica, da composição corporal, do metabolismo energético por calorimetria indireta e dietética compilados, com metodologia atualizada e aplicada às pesquisas em Nutrição Clínica. A publicação traz, ainda, especificações técnicas e discussões a respeito dos equipamentos que podem ser utilizados na avaliação antropométrica e de metabolismo energético.

A leitura deste material é de suma importância para a construção de protocolos técnicos que podem, inclusive, ser empregados de forma bem otimizada no treinamento de equipes de pesquisa, subsidiando a coleta de dados fidedignos. Além disso, serve de instrumental nos atendimentos nutricionais tanto em nível ambulatorial quanto hospitalar.

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Área de interesse Nutrição
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