Série CP – Vol. 2 – Cuidados Paliativos – Estrutura e Organização dos Cuidados Paliativos

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SOBRE OS ORGANIZADORES

OUTROS TÍTULOS DE INTERESSE

Luís Fernando Rodrigues Graduado em Medicina pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). Residência em Clínica Médica e Gastrenterologia no Hospital Universitário Regional do Norte do Paraná.

Conhecimento se adquire por meio do estudo, e foi nesse

Membro Fundador e Vice-presidente da Academia Nacional de Cuidados Paliativos (ANCP) – 2011-2013.

vos – Estrutura e Organização dos Cuidados Paliativos

Conselheiro do Conselho Regional de Medicina do Estado do Paraná (CRM-PR) – 2008-2013.

sentido que o volume 2 da Série CP – Cuidados Paliati-

foi desenvolvido. Este, sem dúvida, é um livro fundamental para a montagem de uma equipe de cuidados paliativos.

Especialista em Cuidados Paliativos pelo Instituto Pallium Latinoamerica.

Nos 26 capítulos, distribuídos em quatro partes, apresen-

Mestre em Cuidados Paliativos pela Universidade de Lancaster, Inglaterra.

tam-se aspectos significantes da estruturação de um ser-

Médico Titular da Unidade de Cuidados Paliativos e Responsável Técnico pelo Serviço de Atendimento Domiciliar Paliativo do Hospital de Amor de Barretos, SP.

viço especializado; desde os desafios que se manifestam,

Membro do Comitê de Políticas Públicas da ANCP.

passando pelos diversos modelos de atenção em cuidados paliativos, as peculiaridades de alguns grupos específicos de pacientes, até a atuação de cada membro da equipe,

Distúrbios da Deglutição – Receitas e Viscosidades Luciano Bruno de Carvalho-Silva

Oncologia Clínica no Dia a Dia Daniella Ramone Cristiano de Pádua Souza Sergio Vicente Serrano Série CP – Volume 1 – Cuidados Paliativos – Comunicação, Bioética e os Últimos Momentos Luís Fernando Rodrigues Rodrigo Alves dos Santos

Série Neurociências Aplicadas – Neurociências e Longevidade: Sobre o Envelhecimento Saudável e Patológico

Rodrigo Alves dos Santos

reforçando a relevância da construção do cuidado por ação

Graduado em Medicina pela Faculdade de Medicina de Marília (Famema), SP.

de uma equipe multidisciplinar.

Bruna Brandão Velasques Pedro Ribeiro

Residência Médica em Clínica Médica pela Famema.

Novamente, assim como foi feito com o volume 1 desta sé-

Terapia Intensiva em Oncologia

Residência Médica em Medicina Intensiva pelo Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa – Hospital Sírio-Libanês, SP.

rie, o intuito é abordar, de maneira clara e direta, conceitos em cuidados paliativos que sejam aplicados na prática.

Título de Especialista em Medicina Intensiva pela Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib).

Cristina Prata Amendola Rodrigo Alves dos Santos Ulysses Vasconcelos de Andrade e Silva

Terapia Nutricional Domiciliar

Título de Área de Atuação em Medicina Paliativa pela Associação Médica Brasileira (AMB).

Maria Eliana Madalozzo Schieferdecker Rubia Daniela Thieme

Docente do Curso de Medicina do Centro Universitário Barão de Mauá, Ribeirão Preto, SP. Docente da Pós-graduação em Cuidados Paliativos do Hospital Israelita Albert Einstein, SP. Membro do Comitê de Medicina Intensiva da Academia Nacional de Cuidados Paliativos (ANCP).

Área de interesse Cuidados Paliativos

Saiba mais sobre estes e outros títulos em nosso site:

Membro do Comitê de Terminalidade da Vida e Cuidados Paliativos da Amib. Diretor-presidente da Academia Nacional de Cuidados Paliativos do Estado de São Paulo (ANCP-SP) – 2022-2023.

Rodrigues - Cuidados Paliativos Vol2.indd 1

www.rubio.com.br 9 786588 34064 6

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Organizadores

Luís Fernando Rodrigues

Graduado em Medicina pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). Residência em Clínica Médica e Gastrenterologia no Hospital Universitário Regional do Norte do Paraná. Membro Fundador e Vice-presidente da Academia Nacional de Cuidados Paliativos (ANCP) – 2011-2013. Conselheiro do Conselho Regional de Medicina do Estado do Paraná (CRM-PR) – 2008-2013. Especialista em Cuidados Paliativos pelo Instituto Pallium Latinoamerica. Mestre em Cuidados Paliativos pela Universidade de Lancaster, Inglaterra. Médico Titular da Unidade de Cuidados Paliativos e Responsável Técnico pelo Serviço de Atendimento Domiciliar Paliativo do Hospital de Amor de Barretos, SP. Membro do Comitê de Políticas Públicas da ANCP.

Rodrigo Alves dos Santos

Graduado em Medicina pela Faculdade de Medicina de Marília (Famema), SP. Residência Médica em Clínica Médica pela Famema. Residência Médica em Medicina Intensiva pelo Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa – Hospital Sírio-Libanês, SP. Título de Especialista em Medicina Intensiva pela Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib). Título de Área de Atuação em Medicina Paliativa pela Associação Médica Brasileira (AMB). Docente do Curso de Medicina do Centro Universitário Barão de Mauá, Ribeirão Preto, SP. Docente da Pós-graduação em Cuidados Paliativos do Hospital Israelita Albert Einstein, SP. Membro do Comitê de Medicina Intensiva da Academia Nacional de Cuidados Paliativos (ANCP). Membro do Comitê de Terminalidade da Vida e Cuidados Paliativos da Amib. Diretor-presidente da Academia Nacional de Cuidados Paliativos do Estado de São Paulo (ANCP-SP) – 2022-2023.


Série Cuidados Paliativos – Volume 2 – Estrutura e Organização dos Cuidados Paliativos Copyright © 2024 Editora Rubio Ltda. ISBN 978-65-88340-64-6 Todos os direitos reservados. É expressamente proibida a reprodução desta obra, no todo ou em parte, sem autorização por escrito da Editora. Produção Equipe Rubio Diagramação IO Design Capa Bruno Sales Imagens de Capa ©iStok.com/baona/AndreyPopov CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃO SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ R696c Cuidados paliativos: estrutura e organização dos cuidados paliativos, volume 2 / Organização Luís Fernando Rodrigues, Rodrigo Alves dos Santos. – 1. ed. – Rio de Janeiro: Rubio, 2024. 424p.: il.; 23cm. Inclui bibliografia e índice ISBN 978-65-88340-64-6 1. Medicina. 2. Saúde. 3. Cuidados paliativos. I. Rodrigues, Luís Fernando. II. Santos, Rodrigo Alves dos. III. Série. CDD: 616.029 CDU: 616.036.8

Editora Rubio Ltda. Av. Franklin Roosevelt, 194 s/l. 204 – Castelo 20021-120 – Rio de Janeiro – RJ Telefone: 55(21) 2262-3779 E-mail: rubio@rubio.com.br www.rubio.com.br Impresso no Brasil Printed in Brazil


Colaboradores

Amanda Cristina Franco de Vechi Graduada em Medicina pela Faculdade de Ciências da Saúde de Barretos Dr. Paulo Prata (Facisb), SP. Residência em Medicina de Família e Comunidade pelo Hospital de Amor de Barretos, SP. Pós-graduação em Saúde Integrativa pelo Hospital Israelita Albert Einstein, SP. Pós-graduação em Fitoterapia Clínica pela Universidade de São Paulo (USP). Idealizadora do Núcleo de Saúde Integrativa do Hospital de Amor de Barretos, SP. Bianca Cristina Soares Graduada em Farmácia-Bioquímica pelo Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos (Unifeb), SP. Especialista em Farmácia Hospitalar e Clínica pela Universidade de Ribeirão Preto (Unaerp), SP. Especialista em Farmácia Clínica Oncológica pela Faculdade de Tecnologia em Saúde (Fatesa), SP. Farmacêutica Clínica do Hospital de Amor de Barretos, SP. Carolina da Silva Nunes Cirurgiã-dentista pela Faculdade de Odontologia do Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos (Unifeb), SP. Residência Multiprofissional em Odontologia pelo Hospital de Amor de Barretos, SP. Atualização em Cirurgia Buco-Maxilo-Facial pela Associação Paulista de Cirurgiões-dentistas (APCD). Atualização em Endodontia pela APCD. Mestranda no Programa de Ciências Odontológicas, Área de Diagnóstico e Cirurgia, pela Faculdade de Odontologia de Araraquara, SP (FOAr) – Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp). Cristiane Aparecida Gomes-Ferraz Terapeuta Ocupacional pelo Centro Universitário de Araraquara, SP. Doutora em Ciências pelo Programa de Enfermagem em Saúde Pública da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo (EERP-USP). Mestra em Ciências pelo Programa de Enfermagem em Saúde Pública da EERP-USP. Pós-graduação em Dor pela Universidade Federal de São Carlos (UfsCar), SP. Aprimoramento Profissional em Terapia Ocupacional na Saúde Mental pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (HC-FMUSP), SP. Cristiane Freitas do Amaral Sampaio Graduada em Fonoaudiologia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp). Especialista em Disfagia pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Especialista em Cuidados Paliativos pelo Instituto Pallium Latinoamerica, Argentina. Membro do Comitê de Fonoaudiologia da Academia Nacional de Cuidados Paliativos (ANCP). Coordenadora da Equipe de Fonoaudiologia da Empresa Fonocare.


Daniela Aceti Coordenadora do Serviço de Psicologia e das Pós-graduações em Saúde Mental e Cuidados Paliativos do Instituto de Ensino e Pesquisa (IEP) – Hospital Sírio-Libanês, SP. Mestra em Ciências da Saúde pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Membro da Diretoria da Academia Nacional de Cuidados Paliativos (ANCP) – Gestão 2023-2024. Darlene Cristina Donda Mestre em Enfermagem pela Faculdade Israelita de Ciências da Saúde Albert Einstein (Ficsae). Especialista em Enfermagem Psiquiátrica e Saúde Mental pela Universidade de São Paulo (USP), Ribeirão Preto, SP. Especialista em Formação Pedagógica em Educação Profissional na Área de Saúde-Enfermagem pelo Centro Universitário da Fundação Hermínio Ometto (Uniararas). Docente de Enfermagem nos Cursos de Graduação e Pós-graduação, e Coordenadora do Grupo em Pesquisa em Saúde Mental no Centro Universitário Adventista de São Paulo (Unasp). Deny Munari Trevisani Cirurgião-dentista do Departamento de Odontologia do Hospital de Amor de Barretos, SP – Unidade de Cuidados Paliativos. Mestre em Microbiologia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp) – campus Jaboticabal. PhD pela University of California at Davis, School of Medicine, Department of Medical Microbiology and Immunology. Pós-graduação em Cuidados Paliativos pelo Instituto Pallium Latinoamerica. Especialista em Periodontia pelo Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos (Unifeb), SP. Especialista em Odontologia do Trabalho, pela Faculdade São Leopoldo Mandic. Docente do Curso de Odontologia do Unifeb. Habilitado em Odontologia Hospitalar. Elaine de Fátima Barbalho Melo Portela Graduada em Serviço Social pelo Instituto Superior de Tecnologia Aplicada (Inta). Especialista em Serviço Social em Hospital Geral pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP). Eliseth Ribeiro Leão Graduada em Letras pela Universidade Ibirapuera (Unib), SP. Graduada em Enfermagem pela Faculdade de Enfermagem do Hospital Israelita Albert Einstein. Especialista em Saúde Pública pela Universidade de Ribeirão Preto e em Educação a Distância pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial. Mestre e Doutora pela Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo (USP). Pós-doutora pela Universidade Marc Bloch, França. Pesquisadora e Docente do Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein, SP. Fabiana Lúcio Nutricionista do Centro de Oncologia e Hematologia do Hospital Israelita Albert Einstein, SP. Especialista em Nutrição nas Doenças Renais da Criança e do Adulto pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), SP. Especialista em Nutrição Oncológica pela Sociedade Brasileira de Nutrição Oncológica (SBNO).


Fabiana Rossi Varallo Graduada em Farmácia-Bioquímica, Modalidade Fármacos e Medicamentos pela Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCFar) da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp). Professora Doutora do Departamento de Ciências Farmacêuticas da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP) da Universidade de São Paulo (USP). Doutora em Ciências Farmacêuticas pela FCFar-Unesp com período sanduíche na Universidade de Aveiro, Portugal. Mestre e Especialista em Saúde Pública pela FCFar-Unesp. Atuou como Analista de Farmacovigilância e Farmacêutica Clínica no Hospital Estadual Américo Brasiliense, SP. Fernanda de Souza Lopes Graduada em Serviço Social pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp)/campus Franca, SP. Mestra em Serviço Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Especialização em Hospital Geral pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP). Assistente Social da Divisão de Serviço Social Médico do HC e do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp). Fernando Cesar Iwamoto Marcucci Graduado em Fisioterapia pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). Coordenador da Comissão de Cuidados Paliativos do Hospital Dr. Anísio Figueiredo – Zona Norte de Londrina/Secretaria de Saúde do Paraná. Vice-presidente do Instituto Palliare, de Londrina. Doutor em Saúde Coletiva pela UEL, com Estágio Doutoral em Pesquisa em Cuidados Paliativos na Queensland University of Technology, Austrália. Pós-doutorando em Bioética pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR). Franciellen Katiuccy Notaro Moretto Enfermeira pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). Residência em Enfermagem Oncológica pelo Hospital Erasto Gaertner, Curitiba, PR. Pós-graduação em Cuidados Paliativos pelo Instituto Pallium Latinoamerica. Francimar Felipa da Silva Costa Graduada em Serviço Social pelo Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU), SP. Especialista em Gerontologia Clínica e Social pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Mestra em Gerontologia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Aperfeiçoamento em Serviço Social pelo Instituto Paliar, SP. Supervisora do Serviço Social do Hospital Municipal Santa Marcelina Cidade Tiradentes, SP. Gabriela Rezende Terapeuta Ocupacional pela Universidade de São Paulo (USP). Professora do Curso de Terapia Ocupacional, no Departamento de Ciências da Saúde da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP.


Mestra e Doutora em Ciências pelo Programa de Pós-graduação de Enfermagem em Saúde Pública da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, da USP com período sanduíche CAPES/Print em Kingston & St. George’s University of London, Londres, Inglaterra. Pesquisadora Convidada da St. George’s University of London e da Kingston University, Reino Unido. Docente Tutora do Programa de Residência Multiprofissional de Atenção ao Câncer do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (HC-FMRP), da USP. Líder do Grupo de Pesquisa “Laboratório de Re(H)abilitação e do Desempenho Ocupacional (Labilita)” da USP-RP, credenciado no Diretório de Grupos do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Ex-membro da Occupational Therapy Task Force da European Association of Palliative Care (EAPC). Membro da Rehabilitation in Palliative Care Taskforce da EAPC. Germana Hunes Grassi Gomes Victor Graduada em Medicina pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UFRJ). Residência em Clínica Médica no Hospital Municipal Miguel Couto, Rio de Janeiro. Gerente Médica da Clínica São Vicente, RJ. Ex-diretora do Hospital do Câncer IV – Unidade de Cuidados Paliativos do Instituto Nacional de Câncer (Inca) – 2014-2019. Programa de Desenvolvimento Gerencial pela Fundação Getulio Vargas; Liderança Inovadora em Saúde pela Coppead da UFRJ. Curso de Extensão em Cuidados Paliativos pelo Inca – 2012. Título de Área de Atuação em Medicina Paliativa pela Associação Médica Brasileira (AMB). Hélio Massaiochi Tanimoto Cirurgião-dentista do Departamento de Odontologia do Hospital de Amor de Barretos, SP. Doutor em Estomatologia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp), campus Araçatuba. Especialista em Periodontia pela Associação Paulista de Cirurgiões-dentistas (APCD), campus Araraquara, SP. Especialista em Prótese Dental pela APCD, Araraquara, SP. Especialista em Implantodontia pela APCD, Araraquara, SP. Docente do Curso de Odontologia do Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos (Unifeb), SP. Habilitado em Odontologia Hospitalar. Inês Gimenes Rodrigues Graduada em Enfermagem pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). Aperfeiçoamento em Cuidados Paliativos pelo Centro de Estudos Pallium Latinoamerica. Mestra em Enfermagem Fundamental pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da Universidade de São Paulo (USP). Doutora em Ciências pela EERP-USP. Professora Aposentada da UEL. Ex-coordenadora e Professora do Curso de Especialização Multiprofissional em Cuidados Paliativos da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), campus Londrina. Membro da Academia Nacional de Cuidados Paliativos (ANCP). Ex-coordenadora do Comitê de Enfermagem da ANCP – 2021-2022.


Janete Maria da Silva Graduada em Fisioterapia pelo Centro Universitário São Camilo, SP. Mestra em Ciências da Reabilitação pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). Título de Especialista em Fisioterapia em Terapia Intensiva pela Associação Brasileira de Fisioterapia Respiratória e Terapia Intensiva (Assobrafir)/Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Coffito). Título de Especialista em Fisioterapia em Gerontologia pela Associação Brasileira de Fisioterapia em Gerontologia (Abrafige)/Coffito. Docente do Centro Universitário São Camilo e Instituto Paliar, SP. Responsável Técnica da Empresa JMDS Reabilitação Integrada, destinada à Reabilitação de Pacientes em Cuidados Paliativos e Pessoas Idosas. Membro da Câmara Técnica de Fisioterapia em Cuidados Paliativos do Creffito 3. Jaqueline Freitas de Souza Graduada em Fonoaudiologia pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da Universidade de São Paulo (USP). Aperfeiçoamento em Diagnóstico e Reabilitação em Linguagem e Gagueira em Adulto e Criança pela USP. Aperfeiçoamento em Oclusão, Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial em Pacientes com Necessidades Especiais. Mestra pelo Programa de Oftalmologia, Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e Pescoço pela FMRP-USP. Realizou o Curso Introdutório de Orientação em Cuidados Paliativos e Psicossocio-oncologia pelo Instituto Pallium Latinoamerica. Responsável pela Criação do Comitê de Fonoaudiologia em Cuidados Paliativos pela Academia Nacional de Cuidados Paliativos (ANCP). Gestora em Saúde e Fonoaudiologia Hospitalar e Voluntária em Terapia Quântica e Bioenergética. José Carlos dos Santos Junqueira Coordenador (e Fundador) do Serviço de Cuidados Paliativos do Hospital de Clínicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), SP. Título de Especialista (Área de Atuação) em Medicina Paliativa pela Associação Médica Brasileira (AMB). Título de Especialista em Medicina Intensiva pela Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB). Título de Especialista em Geriatria pela Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG). Mestre em Ciências Médicas pela Unicamp. Professor do Curso de Pós-graduação em Cuidados Paliativos Lato Sensu em Terapia Intensiva pela AMIB. Membro do Comitê de Terminalidade da Vida e Cuidados Paliativos da AMIB. Membro do Comitê de Gestão da Academia Nacional de Cuidados Paliativos (ANCP). Ex-membro da Câmara Temática Interdisciplinar de Cuidados Paliativos do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) – 2017-2018. Josirlei Aparecido da Silva Graduado em Teologia pela Associação Faculdade de Ribeirão Preto (Afarp), SP. Padre e Capelão Hospitalar da Arquidiocese de Ribeirão Preto.


Formação em Filosofia e Teologia pelo Centro de Estudos da Arquidiocese de Ribeirão Preto (Cearp), SP. Especialização em Logoterapia Aplicada na Educação pela Faculdade Claretiano. Capelão Hospitalar e Cuidados Paliativos do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (HC-FMRP) da Universidade de São Paulo (USP) e Unidade de Emergência do HC-FMRP. Juraci Aparecida Rocha Médica Intensivista com Área de Atuação em Cuidados Paliativos. Doutora em Ciências da Saúde pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Professora Colaboradora da FMUSP. Médica Assistente do Núcleo Técnico Científico de Cuidados Paliativos do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP). Coordenadora do Núcleo de Cuidados Paliativos do Hospital Cruz Azul, SP. Karina Silva Moreira Macari Cirurgiã-dentista do Departamento de Odontologia do Hospital de Amor Infantojuvenil de Barretos, SP. Mestre em Odontopediatria pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp), campus Araçatuba, SP. Doutora em Odontopediatria pela Unesp, campus Araçatuba, SP. Especialista em Odontopediatria pela Unesp, campus Araçatuba, SP. Especialista em Saúde da Família pela Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp), São José do Rio Preto, SP. Docente do Curso de Odontologia do Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos (Unifeb), SP. Habilitada em Odontologia Hospitalar pelo Conselho Federal de Odontologia (CFO). Habilitada em Laserterapia pela International Academy of Lasers in Dentistry (IALD). Layra Minuncio Nogueira Graduada em Enfermagem pela Universidade de Franca (Unifran), SP. Especialista em Cuidados Paliativos pelo Instituto Pallium Latinoamerica. Curso Básico em Gerontologia pelo Instituto Paulista de Geriatria e Gerontologia (IPGG). Enfermeira em Cuidados Paliativos no Hospital de Amor de Barretos, SP. Letícia Andrade Graduada em Serviço Social pela Faculdade Paulista de Serviço Social (FAPSS), SP. Mestra, Doutora e Pós-doutora em Serviço Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Coordenadora da Comissão de Treinamento e Ensino em Serviço Social do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP). Lucas Borges Pereira Graduado em Farmácia pela Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FCFRP-USP). Mestre e Doutor em Ciências pela FCFRP-USP – Linha de Pesquisa voltada para Estudos de Utilização de Medicamentos, Avaliação de Estratégias de Promoção do Uso Racional de Medicamentos e Antimicrobial Stewardship.


Docente do Curso de Medicina da Faculdade de Ciências da Saúde de Barretos Dr. Paulo Prata (Facisb). Especialista em Serviços Clínicos Farmacêuticos para Suporte Técnico a Distância no Apoio à Implantação do Cuidado Farmacêutico na Atenção Básica nos Municípios. Marcelo Gobbo Júnior Graduado em Medicina pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), MG. Médico com Residência em Medicina de Família e Comunidade pelo Hospital de Amor de Barretos, SP. Mestrando em Psicologia pela UFU. Professor de Comunicação Clínica no Instituto Master de Ensino Presidente Antônio Carlos (Imepac), Araguari, MG. Mentor e Product Owner na MEVBrasil. Editor Médico Associado de Medicina de Família e Comunidade no Portal Afya. Associado Efetivo do Colégio Brasileiro de Executivos de Saúde (CBEXS). Márcia Bovaroti Armando Maranho Graduada em Serviço Social pelo Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU), SP. Especialista em Serviço Social em Hospital Geral pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP). Residência Multiprofissional em Saúde do Idoso em Cuidados Paliativos. Márcia Tanaka Nutricionista do Centro de Oncologia e Hematologia do Hospital Israelita Albert Einstein, SP. Especialista em Nutrição Parenteral e Enteral pela Sociedade Brasileira de Nutrição Parenteral e Enteral (Braspen/SBNPE), em Nutrição Clínica pela Associação Brasileira de Nutrição (Asbran), em Oncologia pelo Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Israelita Albert Einstein e em Doenças Crônicas Degenerativas pelo Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Israelita Albert Einstein. Especialista em Nutrição Oncológica pela Sociedade Brasileira de Nutrição Oncológica (SBNO). Maria Izaura Sedoguti Scudeler Agnollitto Especialista em Geriatria pela Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG). Professora Doutora da Divisão de Clínica Médica Geral e Geriatria do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP). Marina Sevilha Balthazar dos Santos Graduada em Medicina pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). Residência Médica em Pediatria pela Uerj. Residência Médica em Oncologia Pediátrica pelo Instituto Nacional de Câncer (Inca). Especialização em Dor pelo Hospital Sírio-Libanês, SP. Curso de Educação e Prática em Cuidados Paliativos pela Universidade de Harvard, EUA. Mestrado Internacional em Gestão pelo Instituto Universitário de Lisboa, Portugal. Coordenadora da Equipe de Cuidados Paliativos do Complexo de Clínicas Americas e Oncologia Americas, RJ. Coordenadora da Pós-graduação em Cuidados Paliativos – Americas/Afya. Coordenadora de Operações Médicas do Americas Clínicas de Oncologia.


Martins Fideles dos Santos Neto Doutor em Ciências da Saúde (Ênfase em Oncologia – Medicina nos Cuidados Paliativos) pelo Hospital de Amor de Barretos, Fundação PIO XII. Escritor e Coordenador de Projetos do Departamento de Saúde Digital do Hospital de Amor de Barretos, SP. Professor do Programa de Pós-graduação Lato Sensu da Faculdade de Ciências da Saúde de Barretos Dr. Paulo Prata (Facisb). Membro do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da Facisb. Professor de Metodologia Científica, Didática-Oratória, Gestão de Referência Bibliográfica, Levantamento Bibliográfico da Informação em Saúde e Evidências Médicas e Estudos Qualitativos com Ênfase em Revisões Integrativas, de Escopo e Sistemáticas. Membro dos Grupos de Pesquisa Cisper – Câncer Infantil sem Peregrinação e – Gestão & Tecnologia: Inovação em Saúde (Geisatec). Mestre em Ciência da Informação pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp), campus Marília, SP. Graduando em Ciência da Informação pela Unesp, campus Marília, SP. Marysia Mara Rodrigues do Prado De Carlo Professora Associada, Livre-docente do Curso de Terapia Ocupacional, no Departamento de Ciências da Saúde da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) e Docente Credenciada do Programa de Pós-graduação de Enfermagem em Saúde Pública da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP), ambas da Universidade de São Paulo (USP). Mestra e Doutora pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), SP. Realizou dois Programas de Pós-doutorado pela USP (2005 e 2017) com Estágio no Exterior e Cursou Pós-graduação em Cuidados Paliativos pelo Instituto Pallium Latinoamerica, Argentina. Líder do Grupo de Pesquisa “Laboratório de Investigação sobre a Atividade Humana e Cuidados Paliativos” (LIATH-CP), da USP. Docente Tutora da Área de Terapia Ocupacional do Programa de Residência Multiprofissional de Atenção ao Câncer do Hospital das Clínicas da FMRP-USP e da “Liga de Espiritualidade em Saúde e Cuidados Paliativos” (LESCP). Ex-presidente da Associação Científica de Terapia Ocupacional em Contextos Hospitalares e Cuidados Paliativos (ATOHosP) – 2012-2019. Vice-coordenadora do Comitê de Ligas Acadêmicas da Academia Nacional de Cuidados Paliativos (ANCP). Membro da Diretoria da ANCP-SP. Ex-membro da Força-tarefa de Terapia Ocupacional (OT Task Force) (EAPC, 2020-2022) e da EAPC Rehabilitation in Palliative Care Taskforce, da European Association of Palliative Care (2023 – atual). Paula da Silva Kioroglo Reine Mestre em Ciências da Saúde pelo Instituto de Ensino e Pesquisa Sírio-Libanês (IEP-HSL), SP. Especialista em Psicologia Hospitalar pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Aperfeiçoamento em Cuidados Paliativos pelo IEP-HSL. Aperfeiçoamento em Processos Educacionais na Saúde pelo IEP-HSL. Distinção de Conhecimento em Psico-Oncologia pela Sociedade Brasileira de Psico-Oncologia (SBPO). Psicóloga da Unidade de Psicologia Hospitalar do Hospital Sírio-Libanês, SP. Coordenadora Pedagógica e Tutora da Pós-graduação em Cuidados Paliativos Pediátricos do IEP-HSL.


Polianna Mara Rodrigues de Souza Médica Geriatra pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Formação em Cuidados Paliativos pelo Instituto Pallium Latinoamerica. Formação pelo Curso Avançado em Oncologia Geriátrica pela Sociedade Internacional de Oncologia Geriátrica (Siog) e Università Cattolica del Sacro Cuore, Roma, Itália. Áreas de Atuação em Dor e em Medicina Paliativa pela Associação Médica Brasileira (AMB). Membro do Comitê de Bioética do Hospital Israelita Albert Einstein, SP. Coordenadora do Grupo de Suporte ao Paciente Oncológico do Centro de Oncologia e Hematologia do Hospital Israelita Albert Einstein, SP. Coordenadora da Pós-graduação em Oncogeriatria do Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein. Rita de Cássia Quaglio Enfermeira Licenciada pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo (EERP-USP). Formação Avançada em Cuidados Paliativos por Faculdade de Medicina e Instituto Pallium Latinoamerica, Buenos Aires, com Chancela da Universidad del Salvador (Usal). Especialista em Gestão em Enfermagem pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Mestre em Ciências pela EERP-USP. Docente convidada do Curso de Especialização em Cuidados Paliativos na Universidade Federal de São Carlos (UFScar), SP. Docente Convidada do Centro de Formação de Pessoal para a Saúde (Cefor) de Araraquara da Secretaria do Estado da Saúde de São Paulo. Integrante do Núcleo de Experiência do Paciente (NExp) e da Equipe de Interconsulta em Cuidados Paliativos da Unidade de Emergência do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (HC-FMRP)-USP. Silvia Seligmann Soares Graduada em Medicina pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Residência Médica em Clínica Médica pelo Hospital Santo Antônio (Obras Sociais Irmã Dulce), Salvador, BA. Residência Médica em Pneumologia pelo Hospital São Rafael, Salvador, BA. Especialista em Medicina Paliativa pela Associação Médica Brasileira (AMB). Taciana Moura Sales Oliveira Médica Infectologista. Pós-graduação em Cuidados Paliativos pelo Instituto Pallium Latinoamerica. Médica do Núcleo Interdisciplinar de Cuidados Paliativos do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, SP. Docente da Pós-graduação em Cuidados Paliativos do Hospital Israelita Albert Einstein, SP. Tatiana de Oliveira Lima Graduada em Serviço Social pela Universidade São Francisco (USF), Bragança Paulista, SP. Mestra em Ciências da Saúde pela Universidade de Santo Amaro (Unisa), Santo Amaro, SP. Doutoranda do Curso de Pós-graduação do Serviço Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Assistente Social da Secretaria Municipal da Habitação da Cidade de São Paulo.


Thiago Gomes Romano Professor Assistente da Disciplina de Nefrologia da Faculdade de Medicina do ABC. Coordenador Médico da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Geral do Hospital Vila Nova Star e da UTI Oncológica e UTI Neurológica do Hospital São Luiz – Itaim, SP. Vinicius de Oliveira Mestre em Nefrologia pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Nefrologista em Agudos do Hospital Israelita Albert Einstein, SP. Nefrologista em Agudos do Hospital Vila Nova Star, SP. Vítor Carlos Silva Graduado em Medicina pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, Salvador, BA. Residência Médica em Oncologia Cirúrgica pelo Instituto de Câncer Dr. Arnaldo Vieira de Carvalho, SP. Residência Médica em Terapia Intensiva pela Beneficência Portuguesa, Salvador, BA. Especialista em Medicina Intensiva pela Associação Médica Brasileira (AMB). Especialista em Medicina Paliativa pela AMB. Coordenador Médico do Capítulo de Atenção Integral da Clínica Assistência Multidisciplinar em Oncologia (AMO)/DASA. Coordenador Médico do Comitê de Cuidados Paliativos do Hospital da Bahia/DASA, Salvador, BA. Membro da Câmara Técnica de Cuidados Paliativos do Conselho Regional de Medicina do Estado da Bahia (Cremeb). Yanne Dannielly Santos Amorim de Carvalho Graduada em Medicina pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Especialista em Pneumologia e Tisiologia pela Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT). Zilfran Carneiro Teixeira Médico com Título de Especialista em Medicina Intensiva pela Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB). Título de Especialista em Medicina Paliativa pela Associação Médica Brasileira (AMB). Mestre em Oncologia Clínica pela Universidade do Porto, Portugal. Membro do Curso de Medicina Paliativa da Pós-graduação de Medicina Intensiva UniRedentor/AMIB. Membro do Comitê de Medicina Intensiva da Academia Nacional de Cuidados Paliativos (ANCP). Membro da Equipe de Cuidados Paliativos do Hospital Antônio Prudente, Fortaleza. Coordenador do Comitê de Humanização da AMIB.


Dedicatória

Dedico esta obra à memória de meu pai, que retornou à pátria espiritual há 30 dias, depois de um ano e meio de cuidados domiciliares, sem ne-

cessidade de hospital ou unidade de terapia intensiva (UTI), e que deixou como legado a possibilidade de eu me tornar quem sou. Luís Fernando Rodrigues

Aos meus filhos Lucas e Enrico. Papai ama vocês!

Rodrigo Alves dos Santos


Agradecimentos

Somos gratos a todos que contribuíram direta e indiretamente para a elaboração deste livro. Gratidão também aos profissionais que acreditam nos cuidados paliativos como meio de melhorar o modo de assistir pessoas que vivenciam situações de fragi-

lidade e sofrimento. Nossa luta pela ampliação de serviços e disponibilidade de acesso a um maior número de pessoas também é digna de reconhecimento e gratidão. Sigamos juntos, pois assim somos ainda mais fortes!

Os Organizadores


Apresentação

Em nossa apresentação do volume 1 da Série CP – Comunicação Bioética e os Últi-

mos Momentos, ressaltamos a importância do cuidar. Um princípio básico da relação entre a equipe de saúde, o paciente e seu familiar. Agora, assumimos que, além

disso, nosso objetivo é levar mais conhecimento a quem precisa e a quem deseja. Saber cuidar exige conhecimento e experiência. Conhecimento se adquire por meio do estudo, e foi nesse sentido que planejamos o volume 2 da Série CP – Estrutura e

Organização dos Cuidados Paliativos, livro fundamental para a montagem de uma equipe de cuidados paliativos. Nos 26 capítulos, distribuídos em quatro partes, pre-

tendemos trazer aspectos significantes da estruturação de um serviço especializado; desde os desafios que se apresentam, passando pelos diversos modelos de atenção em cuidados paliativos, as peculiaridades de alguns grupos específicos de pacientes,

até a atuação de cada membro da equipe, reforçando a relevância da construção do cuidado por ação de uma equipe multidisciplinar.

Novamente, nosso intuito é abordar, de maneira clara e direta, conceitos em cui-

dados paliativos que sejam aplicados na prática. Queremos crescer como área de atuação e, em um futuro próximo, nos transformar em especialidade médica.

A quem está chegando agora, seja muito bem-vindo e compartilhe conhecimen-

to, pois é dessa revolução que nosso movimento paliativo precisa. A quem conheceu o volume 1, nosso agradecimento e satisfação com o fato de que você fez e faz a diferença no seu cuidado.

A todos vocês, ótima leitura! Os Organizadores



Prefácio

Sinto-me honrado com o convite dos autores para prefaciar o segundo volume des-

ta obra tão fundamental para a educação dos Cuidados Paliativos e quero agradecer a Deus e minha família por esta participação.

Há algumas décadas tenho contribuído para colocar os Cuidados Paliativos

em seu devido lugar na área médica. A Academia Nacional de Cuidados Paliati-

vos (ANCP) tem realizado cada vez mais avanços e conseguido fazer com que os

Cuidados Paliativos obtenham o destaque merecido, tão importante na formação dos profissionais de saúde. Este novo volume é uma contribuição para expandir o

conhecimento que vem evoluindo nesses anos, com novos conceitos, aumentando a nossa capacidade de lidar com o sofrimento humano e ampliando a expertise na

evolução dos tratamentos e abordagens do padecimento causado pelas doenças crônicas degenerativas.

As perspectivas trazidas por esta obra são bem mais amplas e completas no que

diz respeito aos conceitos, às definições e ao panorama geral dos Cuidados Paliativos. Por estas razões, dentre outros aspectos contidos neste volume, é com orgulho e

satisfação que apresento e recomendo este livro. Ótima leitura a todos.

Roberto Teixeira de Castro Bettega

Membro Fundador e Ex-presidente da Academia Nacional de Cuidados Paliativos (ANCP).



Sumário

Parte I

Desafio dos Cuidados Paliativos, 1

1 Definições, Conceitos e Panorama Geral dos Cuidados Paliativos, 3 Luís Fernando Rodrigues

2 Desafio da Promoção dos Cuidados Paliativos nos Países em Desenvolvimento, 19

Germana Hunes Grassi Gomes Victor • Marina Sevilha Balthazar dos Santos

3 Mortalidade: Aspectos Epidemiológicos e Planejamento dos Cuidados Paliativos nas Diferentes Populações, 27 Fernando Cesar Iwamoto Marcucci

4 Medicamentos Essenciais para Controlar Sintomas, 47

Bianca Cristina Soares • Layra Minuncio Nogueira • Lucas Borges Pereira

5 Aprimorando a Busca de Evidências Científicas em Cuidados Paliativos: Como Usar Melhor as Bases de Dados, 63 Martins Fideles dos Santos Neto

Parte II

Organização e Modelos de Atenção Paliativa, 73

6 Cuidados Paliativos na Atenção Primária à Saúde, 75 Amanda Cristina Franco de Vechi • Marcelo Gobbo Júnior

7 Interface entre os Cuidados Paliativos e os Serviços de Urgência e Emergência, 87 Luís Fernando Rodrigues

8 Cuidados Paliativos na Unidade de Terapia Intensiva, 109 José Carlos dos Santos Junqueira • Rodrigo Alves dos Santos

9 Cuidados Paliativos em Domicílio, 135 Luís Fernando Rodrigues


Parte III Os Cuidados Paliativos nas Populações Especiais, 153 10 Doença Pulmonar Crônica, 155

Vítor Carlos Silva • Silvia Seligmann Soares • Yanne Dannielly Santos Amorim de Carvalho

11 Insuficiência Cardíaca, 163 Zilfran Carneiro Teixeira

12 Demência, 173

Polianna Mara Rodrigues de Souza

13 Doenças Neurológicas Motoras, 185 Juraci Aparecida Rocha

14 Doença Renal Crônica do Idoso, 205

Thiago Gomes Romano • Vinicius de Oliveira

15 Paciente Portador de HIV/AIDS, 213 Taciana Moura Sales Oliveira

Parte IV A Importância da Equipe Interdisciplinar, 237 16 Atuação da Enfermagem, 239

Inês Gimenes Rodrigues • Rita de Cássia Quaglio • Franciellen Katiuccy Notaro Moretto

17 Atuação da Fisioterapia, 255 Janete Maria da Silva

18 Atuação da Psicologia, 261

Daniela Aceti • Paula da Silva Kioroglo Reine

19 Atuação da Fonoaudiologia, 271

Jaqueline Freitas de Souza • Cristiane Freitas do Amaral Sampaio

20 Atuação do Farmacêutico, 279 Fabiana Rossi Varallo

21 Atuação da Nutrição, 309

Márcia Tanaka • Fabiana Lúcio

22 Atuação do Cirurgião-Dentista, 315

Deny Munari Trevisani • Karina Silva Moreira Macari Hélio Massaiochi Tanimoto • Carolina da Silva Nunes


23 Atuação do Assistente Social, 325

Letícia Andrade • Elaine de Fátima Barbalho Melo Portela Fernanda de Souza Lopes • Francimar Felipa da Silva Costa Márcia Bovaroti Armando Maranho • Tatiana de Oliveira Lima

24 Reabilitação Paliativa e Contribuições da Terapia Ocupacional, 349

Marysia Mara Rodrigues do Prado De Carlo • Gabriela Rezende Cristiane Aparecida Gomes-Ferraz • Maria Izaura Sedoguti Scudeler Agnollitto

25 Atuação da Musicoterapia, 371

Eliseth Ribeiro Leão • Darlene Cristina Donda

26 Atuação da Capelania, 387 Josirlei Aparecido da Silva

Índice, 393



PARTE

Desafio dos Cuidados Paliativos Capítulo 1 Definições, Conceitos e Panorama Geral dos Cuidados Paliativos, 3 Capítulo 2 Desafio da Promoção dos Cuidados Paliativos nos Países em Desenvolvimento, 19 Capítulo 3 Mortalidade: Aspectos Epidemiológicos e Planejamento dos Cuidados Paliativos nas Diferentes Populações, 27 Capítulo 4 Medicamentos Essenciais para Controlar Sintomas, 47 Capítulo 5 Aprimorando a Busca de Evidências Científicas em Cuidados Paliativos: Como Usar Melhor as Bases de Dados, 63

I



Definições, Conceitos e Panorama Geral dos Cuidados Paliativos

1

Luís Fernando Rodrigues

INTRODUÇÃO Apesar de a história dos cuidados paliativos no Brasil já ter algumas décadas e de

essa área já existir há mais de 50 anos fora do país, ainda é possível perceber a persistência de dúvidas acerca do que exatamente os cuidados paliativos são, o que

fazem, para quem são indicados e quando. Essas dúvidas estão presentes não só no território brasileiro, mas igualmente em outros países.

Há ainda uma forte associação do termo “cuidados paliativos” ao cuidado de

quem morre, talvez em razão da própria história do surgimento dessa abordagem, quando Cicely Saunders cuidou de David Tasma na Inglaterra do pós-guerra, o que

contribuiu para a também expressiva ligação do termo com o câncer. A Organização Mundial da Saúde (OMS), no entanto, bem como vários estudiosos e especialistas

em cuidados paliativos em todo o mundo, rapidamente perceberam que o conjunto de conhecimentos e técnicas empregados para a execução dos processos eram per-

feitamente aplicáveis para diversos grupos de doenças e de condições crônicas.1 Por

conta de tal constatação, foi apenas uma questão de tempo até que esses cuidados se tornassem parte da política pública, pelo menos nos países desenvolvidos. Na

Espanha, por exemplo, encontram-se documentos datados de 20072 e, na Inglaterra,

de 1995, com a publicação do relatório “Calman-Hine”.3 Esse relatório foi produto do trabalho desenvolvido pelo Grupo de Aconselhamento de Especialistas em Câncer

formado pelo National Health Service, o departamento de saúde britânico, o qual

visava a organizar a inequidade do tratamento do câncer na Inglaterra e no País de Gales. Entre outros aspectos, o documento propõe o modelo e o papel dos cuidados paliativos ao estabelecer parâmetros como:


Definições, Conceitos e Panorama Geral dos Cuidados Paliativos

monitoramento de padrões para organizações, disponibilidade de analgésicos e apoio psicossocial para pacientes e familiares, presença de políticas de não ressus-

citação cardiopulmonar, apoio para processo de decisão compartilhada e aplicação de pesquisa de satisfação para pacientes.

A avaliação do envolvimento da comunidade, por sua vez, levou em consideração

o conhecimento do público em geral sobre o que são cuidados paliativos e a disponibilidade de voluntários para receber esses cuidados.

Nesse ranking, liderado pelo Reino Unido, o Brasil ficou na 42a posição de um

total de 80 países pesquisados. A Figura 1.2 mostra o desempenho do país nos parâmetros avaliados.11

Mapeamento mundial de cuidados paliativos No ano de 2006, o professor David Clark e o doutor Michael Wright, ambos do Observatório Internacional de Cuidados de Final de Vida, apresentaram um relató-

rio que identificou o nível de desenvolvimento dos cuidados paliativos nos países, seguindo o modelo adotado pelo Hospice Information Service, fazendo uma aná-

lise mais aprofundada que descreve quatro níveis de desenvolvimento. Em 2011, o

Figura 1.2 Desempenho do Brasil na avaliação do índice de qualidade de morte Fonte: adaptada de The Economist – Intelligence Unit, 2015.10

9


Medicamentos Essenciais para Controlar Sintomas

4

Bianca Cristina Soares Layra Minuncio Nogueira Lucas Borges Pereira

INTRODUÇÃO Os medicamentos classificados como essenciais são fundamentais para garantir o

tratamento eficaz da maioria dos problemas de saúde de uma determinada população.1

Em 1977, a Organização Mundial da Saúde (OMS) desenvolveu esse conceito para ca-

racterizar os medicamentos que satisfazem as necessidades básicas da população.

Em geral, o paciente em cuidados paliativos apresenta, em média, de 7 a 11 sinto-

mas, sendo o principal e mais frequente a dor, seguida de dispneia, náuseas e vômitos, constipação, diarreia, delirium, ansiedade, depressão e fadiga. Estes sintomas devem

ser tratados com o menor número de medicamentos possível a fim de que as asso-

ciações não gerem reações adversas que comprometam o tratamento. Dessa forma, medicar esses pacientes é um grande desafio para o paliativista.2,3

A partir da identificação dos sintomas mais comuns em pacientes em cuidados

paliativos, a OMS, em conjunto com a International Association for Hospice and Palliative Care (IAHPC), elaborou uma lista de medicamentos essenciais para os cuidados paliativos (Tabela 4.1).4,5

Vale destacar que a lista de medicamentos essenciais não tem o objetivo de ser

um protocolo clínico/terapêutico para o profissional da saúde durante o tratamento do paciente, por isso é importante conhecer muito bem o funcionamento e os efei-

tos adversos de cada medicamento dessa lista a fim de proporcionar o melhor efeito farmacoterapêutico possível ao paciente. Esse conhecimento será trabalhado detalhadamente mais adiante neste capítulo.

Para criação dessa lista, foram examinadas as necessidades mínimas de medica-

mentos para um sistema básico de assistência médica, levando em consideração critérios de eficácia e segurança, baseados em evidências e nos sintomas mais prevalentes, e, ao mesmo tempo, tentou-se evitar a polifarmácia.


50

Estrutura e Organização dos Cuidados Paliativos

Tabela 4.2 Lista de medicamentos essenciais para a dor e cuidados paliativos da Organização Mundial da Saúde (versão publicada em 2019) (continuação) Medicamento

Formato Opioides analgésicos

Codeína

▪▪ Comprimido: 30mg

Fentanilac

▪▪ Sistema transdérmico: 12, 25, 50, 75 e 100µg/h

Morfina

▪▪ Grânulos (liberação lenta): 20 a 200mg ▪▪ Injeção: 10mg em ampola de 1mL ▪▪ Líquido oral: 10mg/5mL ▪▪ Comprimido (liberação imediata): 10mg

d

▪▪ Líquido oral: 5mg/5mL, 10mg/5mL ▪▪ Líquido oral concentrado: 5mg/mL, 10mg/mL ▪▪ Comprimido: 5 e 10mg

Metadonac

Medicamentos para outros sintomas comuns nos cuidados paliativos Amitriptilina

▪▪ Comprimido: 10, 25 e 75mg

Ciclizina

▪▪ Injeção: 50mg/mL ▪▪ Comprimido: 50mg

Dexametasona

▪▪ Injeção: 4mg/mL em ampola de 1mL ▪▪ Líquido oral: 2mg/5mL ▪▪ Comprimido: 2 e 4mg

Diazepam

▪▪ Injeção: 5mg/mL ▪▪ Líquido oral: 2mg/5mL ▪▪ Solução retal: 2,5 e 10mg ▪▪ Comprimido: 5 e 10mg

Docusato de sódio

▪▪ Cápsula: 100mg ▪▪ Líquido oral: 50mg/5mL

Fluoxetinae

▪▪ Comprimido: 20mg

Haloperidol

▪▪ Injeção: 5mg em ampola de 1mL ▪▪ Líquido oral: 2mg/mL ▪▪ Sólido oral: 0,5, 2 e 5mg

Escopolamina

▪▪ Injeção: 20mg/mL

Lactulose

▪▪ Líquido oral: 3,1 a 3,7g/5mL

Loperamida

▪▪ Comprimido: 2mg

Metoclopramida

▪▪ Injeção: 5mg/mL em ampola de 2mL ▪▪ Líquido oral: 5mg/5mL

Midazolam

▪▪ Injeção: 1 e 5mg/mL ▪▪ Sólido oral: 7,5 e 15mg ▪▪ Líquido oral: 2mg/mL (continua)


PARTE

Organização e Modelos de Atenção Paliativa Capítulo 6 Cuidados Paliativos na Atenção Primária à Saúde, 75 Capítulo 7 Interface entre os Cuidados Paliativos e os Serviços de Urgência e Emergência, 87 Capítulo 8 Cuidados Paliativos na Unidade de Terapia Intensiva, 109 Capítulo 9 Cuidados Paliativos em Domicílio, 135

II



Interface entre os Cuidados Paliativos e os Serviços de Urgência e Emergência

7

Luís Fernando Rodrigues

INTRODUÇÃO Conceitualmente, os cuidados paliativos direcionam-se às pessoas que estão em

sofrimento decorrente de doenças e condições crônicas, incuráveis, progressivas e ameaçadoras da vida.1 Historicamente, como já abordado no Capítulo 1, Definições, Conceitos e Panorama dos Cuidados Paliativos, os cuidados paliativos desenvolve-

ram-se a partir dos cuidados com o câncer, mas rapidamente se percebeu que suas técnicas e formas de abordagem eram perfeitamente aplicáveis a muitas outras condições, como doenças neurológicas incapacitantes, hepáticas, renais, reumatológicas e pulmonares, malformações congênitas, síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS; do inglês, acquired immunodeficiency syndrome) e muitas outras.1

A experiência mostra que, dentro da cronicidade dessas doenças e condições,

ocorrem com frequência períodos de crises de agudização, particulares de cada caso, mas com muitas características comuns entre si, independentemente da doen-

ça, mas conforme o tipo de suporte que cada pessoa está recebendo,2 como sondas

e outros dispositivos.

De maneira geral, os capítulos dos livros sobre cuidados paliativos trazem uma

lista de sintomas ou condições que se desenvolvem com as agudizações, bem como

seus respectivos tratamentos. Este capítulo trará reflexões sobre um aspecto mais

abrangente, que é a forma como as crises nos pacientes em cuidados paliativos são abordadas nos serviços de urgência e emergência (SUE) e como os pacientes elegíveis para cuidados paliativos (PECP) transitam pelo sistema de saúde entremeados com outras condições favoráveis para urgência e emergência.

No câncer, são muito comuns as crises ou agudizações decorrentes da presença

da própria doença (p. ex., dores por metástases ósseas), dos tratamentos e dos pro-

cedimentos realizados (p. ex., vômitos pós-quimioterapia), derivadas de condições


100

Estrutura e Organização dos Cuidados Paliativos

Caso clínico 1 Paciente do sexo masculino (Sr. J.), 65 anos de idade, portador de neopla-

sia maligna de laringe, foi submetido aos protocolos habituais de tratamento

para sua condição nos 8 meses anteriores. Recebeu sonda nasoenteral para alimentação e traqueostomia com cânula metálica no 5. Foi encaminhado para

o serviço de atendimento domiciliar por apresentar queda de “performance status”, estar com sintomas sem controle (dor, náusea e vômito, constipação intestinal e insônia) e estar sem proposta de continuidade do tratamento es-

pecífico anticâncer. Era cuidado por sua esposa e sua filha, que parou de trabalhar para auxiliar nos cuidados. A filha era casada e tinha uma filha de 9 anos

à época, a qual ia à escola por meio período. Ambas permaneciam na casa do

Sr. J. durante o dia e à noite, e outros filhos se revezavam para dormir na casa do pai e oferecer apoio à mãe e à irmã.

Certa noite, Sr. J. começou a ter crises de dor na região cervical, apesar de

estar bem medicado com morfina na dose de 10mg associada a dipirona na dose de 1g a cada 4h pela sonda, além de outros medicamentos, como laxan-

tes, corticosteroides e benzodiazepínicos. A família estava bem orientada para o uso dos resgates de morfina. Por volta das 21h30, a família decide acionar o celular do plantão noturno e é atendida por um técnico de enfermagem, que

recebe a informação de que o paciente está com quadro de dor desde a tarde e que já usaram cinco resgates de 10mg de morfina sem melhora. A família diz que estão angustiados vendo o sofrimento do pai e com a sensação de impo-

tência frente ao quadro. Ao obter essa informação, o técnico de enfermagem liga para o médico que está na retaguarda. Além do quadro de sofrimento

intenso e do uso de vários resgates, a crise estava acontecendo em horário no qual a equipe não estava disponível para atendimento presencial. O médico

orienta chamar o SAMU e encaminhar o paciente para o pronto-atendimento. O paciente então é levado para um dos hospitais secundários do município, onde é atendido depois de mais de 1h de espera. Após ser medicado, é liberado para casa e recebe a visita da equipe do serviço de atendimento domici-

liar responsável por seu plano terapêutico no dia seguinte. A equipe constata que o paciente foi adequadamente medicado no hospital, mas percebe que o

plantonista lhe deu uma receita de tramadol na dose de 100mg a cada 8h, de

maneira que, ao chegar para visitar o paciente, este se encontrava em quadro de dor intensa (8 em 10 pela escala visual numérica).


PARTE

Os Cuidados Paliativos nas Populações Especiais Capítulo 10 Doença Pulmonar Crônica, 155 Capítulo 11 Insuficiência Cardíaca, 163 Capítulo 12 Demência, 173 Capítulo 13 Doenças Neurológicas Motoras, 185 Capítulo 14 Doença Renal Crônica do Idoso, 205 Capítulo 15 Paciente Portador de HIV/AIDS, 213

III



Doenças Neurológicas Motoras

13

Juraci Aparecida Rocha

INTRODUÇÃO As doenças neurológicas motoras geralmente são ocasionadas por evento cardiovascular, encefalopatia pós-parada cardiorrespiratória (PCR) ou traumatismo craniencefálico (TCE) e são causas importantes de sequelas incapacitantes. Essa condição leva a perda abrupta de funcionalidade, causando transtornos físicos e psicos-

sociais aos pacientes e seus familiares. Segundo a Organização Mundial da Saúde

(OMS), o acidente vascular encefálico (AVE) é considerado a segunda causa mundial de morte, depois da doença coronariana, além de ser uma das principais causas de sequelas permanentes que geram incapacidade e afastamento do trabalho.1

Em 2016, estimou-se mortalidade global de 56,9 milhões de pessoas, dos

quais 5,8 milhões foram decorrentes de AVE. Em cada 100 mil óbitos, 77 foram

causados por AVE e a projeção para 2030 é de 104 para cada 100 mil óbitos.

Por outro lado, cerca de 450 mil americanos sofrem parada cardiorrespiratória anualmente, sendo que 80% desses eventos ocorrem em casa, seguidos em 90% dos casos de óbito.2

Os cuidados necessários a esta população são focados na avaliação da extensão

do dano neurológico, da possibilidade de reversão das sequelas por meio de terapia reabilitadora e do manejo das complicações clínicas inerentes a cada caso específico. O papel dos cuidados paliativos (CP) torna-se evidente nesses casos, pois a necessi-

dade de apoio familiar é clara e o estabelecimento de metas de cuidado se mostra fundamental.3,4 O encaminhamento desses pacientes a essa modalidade de assistên-

cia, no entanto, ainda é precário e irregular. Segundo publicação da área, cerca de 6,6% a 73,8% dos pacientes com AVE são encaminhados com o propósito de controle de sintomas e elaboração de planejamento de cuidados.5 Mesmo para aqueles que

sobrevivem sem deficiências permanentes, a recuperação da perda funcional pode ser


Doenças Neurológicas Motoras

Figura 13.1 Fluxograma para manejo de doença aguda de mau prognóstico AVE: acidente vascular encefálico; AVEh: acidente vascular encefálico hemorrágico; AVEi: acidente vascular encefálico isquêmico; PCR: parada cardiorrespiratória; VM: ventilação mecânica.

de decisão compartilhada com a família, serão encaminhados a instituição de baixa complexidade com foco em qualidade de vida, visando ao controle de sintomas e à dignidade no final de vida. O benefício no manejo racional e diferenciado de

pacientes com sequelas neurológicas devastadoras, respeitando os valores e o en-

tendimento do paciente e de sua família, além de propiciar o uso adequado de

recursos tecnológicos, evita sobrecarga de sofrimento aos pacientes, valorizando e dignificando o processo de terminalidade da vida.15-19

189


PARTE

A Importância da Equipe Interdisciplinar Capítulo 16 Atuação da Enfermagem, 239 Capítulo 17 Atuação da Fisioterapia, 255 Capítulo 18 Atuação da Psicologia, 261 Capítulo 19 Atuação da Fonoaudiologia, 271 Capítulo 20 Atuação do Farmacêutico, 279 Capítulo 21 Atuação da Nutrição, 309 Capítulo 22 Atuação do Cirurgião-Dentista, 315 Capítulo 23 Atuação do Assistente Social, 325 Capítulo 24 Reabilitação Paliativa e Contribuições da Terapia Ocupacional, 349 Capítulo 25 Atuação da Musicoterapia, 371 Capítulo 26 Atuação da Capelania, 387

IV



Atuação da Nutrição

21

Márcia Tanaka Fabiana Lúcio

INTRODUÇÃO O trabalho em equipe multiprofissional é considerado componente-chave na demanda de pacientes em cuidados paliativos (CP). Nesse contexto, há muitas divergências

relacionadas com a adequação da terapia nutricional (TN), seja por via oral com o em-

prego ou não de suplemento nutricional, terapia nutricional enteral (TNE) e/ou terapia nutricional parenteral (TNP). Além disso, a alimentação envolve diversas emoções e

lembranças afetivas, que vão muito além dos conceitos de aporte e recomendações nutricionais e calóricas. O paciente em cuidados paliativos comumente pode apresen-

tar inapetência, que resulta em diminuição da aceitação alimentar e perda de peso e de massa muscular, levando a caquexia.1 A caquexia em paciente com doença avan-

çada tem grandes consequências emocionais que envolvem de forma muito afetiva e social os familiares, em virtude da incapacidade de manejar e gerenciar os motivos que levam o paciente a diminuir a nutrição, os sintomas e a qualidade de vida.2

Em cuidados paliativos, muitos fatores podem levar à diminuição da ingestão ali-

mentar; por exemplo, os efeitos adversos dos tratamentos medicamentosos podem

causar náuseas, vômitos, diarreia, inapetência, má absorção, obstipação intestinal, xerostomia, disgeusia e disfagia, entre outros. O cuidado nutricional necessário em

todos os estágios da doença deve integrar, portanto, a prática assistencial e a es-

tratégia terapêutica. A Nutrição, em especial, oferece meios e vias de alimentação,

sendo capaz de reduzir os efeitos adversos provocados pelos tratamentos, retardar a síndrome anorexia-caquexia e ressignificar o alimento.3

A escolha da terapia nutricional deve ser compartilhada em diálogo aberto com

a equipe multiprofissional, seguindo critérios éticos e clínicos para colaborar com a evolução favorável do paciente e melhorar sua qualidade de vida e tendo como prioridade a beneficência ao indivíduo.3-5


Atuação da Nutrição

Essa suplementação também requer uma seleção cuidadosa do tipo, da consistên-

cia, do sabor e da apresentação.10 Com a evolução da doença, os pacientes podem cursar com vários sintomas adicionais, provocados pela própria doença ou como consequência do tratamento, portanto o controle dos sintomas relacionados com a alimentação é de suma importância, pois eles diminuem a qualidade de vida.9 Exis-

tem diversas estratégias nutricionais que podem auxiliar no controle de sintomas, conforme exemplificado na Tabela 21.1.

Tabela 21.1 Manejo nutricional para controle de sintomas Sintoma

Manejo nutricional ▪▪ Oferecer alimentos preferidos e saborosos ▪▪ Fracionar as refeições em pequenas quantidades

Anorexia

▪▪ Enriquecer o valor nutricional dos alimentos (manteiga, óleo, mel, açúcar etc.) ▪▪ Não forçar a alimentação ▪▪ Incentivar o desejo de alimentar-se

Saciedade precoce

▪▪ Fracionar as refeições ▪▪ Diminuir o volume dos alimentos ▪▪ Reduzir a oferta de alimentos gordurosos e vegetais crus ▪▪ Oferecer uma dieta mais úmida, com caldos e molhos

Xerostomia

▪▪ Recomendar mascar chicletes e chupar balas ▪▪ Consumir alimentos de sabor azedo, como picolé de frutas cítricas ▪▪ Estimular a ingestão de líquidos ▪▪ Fracionar as refeições ▪▪ Evitar odores fortes e temperos nos alimentos

Náusea e vômito

▪▪ Evitar alimentos com temperaturas extremas ▪▪ Evitar beber líquidos durante as refeições ▪▪ Chupar picolés de frutas cítricas, como limão, maracujá e abacaxi, 30 minutos antes das refeições ▪▪ Utilizar temperos naturais para realçar o sabor das preparações

Disgeusia

▪▪ Enxaguar a boca antes das refeições ▪▪ Utilizar talheres descartáveis ▪▪ Consumir alimentos macios

Mucosite

▪▪ Evitar alimentos e bebidas irritantes (p. ex., especiarias, condimentos e ácidos) ▪▪ Evitar temperaturas extremas ▪▪ Beber líquidos adequadamente

Constipação

▪▪ Associar diferentes tipos de fibras, como hortaliças, cereais e frutas (p. ex., ameixa, figo, uvas) ▪▪ Considerar uso de probióticos (continua)

311


Reabilitação Paliativa e Contribuições da Terapia Ocupacional

24

Marysia Mara Rodrigues do Prado De Carlo Gabriela Rezende Cristiane Aparecida Gomes-Ferraz Maria Izaura Sedoguti Scudeler Agnollitto

INTRODUÇÃO Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o cuidado paliativo (CP) é um

direito e uma abordagem mais humanizada e sem obstinação terapêutica que confere acolhimento e significado à existência das pessoas que apresentam doenças

graves e limitadoras da vida.1,2 As diferentes práticas em cuidados paliativos estão direcionadas à busca do maior conforto, da dignidade, da qualidade de vida, da

manutenção e/ou do resgate do domínio sobre a própria vida, de forma mais ativa e participativa, e com a redução e/ou eliminação dos processos de exclusão so-

cial.3 Para a promoção da qualidade de vida, são necessárias intervenções especiais, principalmente nos momentos finais da vida.4

Para manter a natureza multidimensional e interdisciplinar dos cuidados paliati-

vos, há uma valorização da atuação em equipes multiprofissionais e a necessidade de

desenvolvimento de conhecimentos por meio de pesquisas e publicações científicas

e do ensino de graduação e pós-graduação, assim como da organização e da gestão

de serviços e práticas assistenciais das diferentes profissões que compõem a equipe na perspectiva da reabilitação em cuidados paliativos e sobre “reabilitação paliativa”.5

Tendo em vista que as pessoas estão vivendo por mais tempo e que fatores como

a filosofia, a cultura e a organização dos cuidados influenciam potencialmente o pro-

cesso de morrer, é necessário que haja recursos para garantir a prestação de bons

cuidados durante todo o tratamento do doente crônico, inclusive no fim de vida, e que esse cuidado seja do mais alto padrão de assistência, de forma multidimensional, multiprofissional e interdisciplinar.

Os transtornos enfrentados pelas pessoas com doenças crônicas ou crônico-de-

generativas atingem múltiplas dimensões da vida humana, e nenhum profissional é


350

Estrutura e Organização dos Cuidados Paliativos

capaz de oferecer sozinho um bom programa de cuidados paliativos. Nesse sentido, o cuidar deve superar o pensar e agir isoladamente e intensificar a assistência interdisciplinar, baseada no princípio da integralidade.

Nenhum profissional tem, sozinho, todas as respostas para o enfrentamento de

uma condição que necessita de cuidados paliativos. A abordagem desses casos deve seguir um modelo multiprofissional e interdisciplinar, de modo a permitir uma organização melhor e mais integrada dos serviços e das ações voltadas para essa po-

pulação, em diferentes contextos e equipamentos da rede de assistência à saúde, incluindo assistência hospitalar, atenção básica e domiciliar e suporte social.6

O modelo de equipe multiprofissional e transdisciplinar composta por profissionais

das diferentes categorias (enfermeiro, terapeuta ocupacional, fisioterapeuta, médico, psicólogo, assistente social, nutricionista, farmacêutico, fonoaudiólogo, odontólogo e assistentes religiosos) necessita de uma grande integração para ser colocado em prá-

tica (Figura 24.1). Profissionais que executam terapias integrativas e complementares,

Figura 24.1 Equipe multiprofissional de cuidados paliativos


Índice

A

Atendimento domiciliar no sistema de

Acetato de megestrol, 296

Atribuições do farmacêutico em cuidados

- agudo, 191

Atuação

Adequação do plano terapêutico, 143

- - no hospital, 387

Abordagem social no luto, 345 Acidente vascular encefálico, 166, 185 Ácido acetilsalicílico, 49

Alimentação e suplementos por via oral, 310

Alterações bucais, 319 Ambiente, 111

Ambulatório, 335

Amitriptilina, 48, 50, 58, 295 Analgésicos opioides, 55 Anorexia, 224, 311 Ansiedade, 58 194

Anti-inflamatórios não esteroides, 55 Anticolinérgicos, 298 Aperto, 53

Apoio de transporte médico de urgência, 142

Arte, 380

Aspectos epidemiológicos e planejamento dos cuidados paliativos, 27

Assistente social, 325

Atenção primária à saúde, 75

saúde, 149

paliativos, 280

- da capelania, 387

- da enfermagem, 239 - da fisioterapia, 255

- da fonoaudiologia, 271 - da musicoterapia, 371 - da nutrição, 309

- da psicologia, 261

- do assistente social, 325

- do cirurgião-dentista, 315 - do farmacêutico, 279 - do psicólogo, 268

- integrativa em cuidados paliativos, 198 Avaliação

- da dispneia, 158

- da funcionalidade, 116

- das doenças de base, 116 - de sintomas, 90 - física, 90 - orofacial, 319 - social, 92


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Estrutura e Organização dos Cuidados Paliativos

B Barreiras - para a utilização de cuidados paliativos no ambiente de terapia intensiva, 125 - para o desenvolvimento dos cuidados paliativos, 20 - psicológicas, sociais, culturais e financeiras, 23 Bases de dados, 63, 70 Bioética, 146 Bisacodil, 48 295 Butilbrometo de hioscina, 295 C Calor, 357 Capacidade funcional, 256 Capelania, 387 Caquexia, 166, 224 Carbamazepina, 48, 295 Ciclizina, 50, 56 Cirurgião-dentista, 315 - em cuidados paliativos pediátricos, 322 - na equipe interdisciplinar, 316 Citalopram, 48, 295 Codeína, 48, 50, 295 Competência(s) - e atribuições da fisioterapia em cuidados paliativos, 258 - emocional, 247 - mínimas de cuidados paliativos para o médico intensivista, 121 Complementação do prognóstico, 117 Componente - hospitalar, 94 - pós-hospitalar, 95 - pré-hospitalar - - fixo, 94 - - móvel, 94 - pré-hospitalar móvel, 94 Composição familiar, 326 Comunicação, 79, 146 - com o paciente, 111

Comunidade, 24 Condições mínimas de água, esgoto e energia elétrica, 142 Constipação, 57, 194, 311 Consumo de morfina, 11 Controle de sintomas, 146, 257 Convulsão, 194 Coordenação, 77 Corticosteroides, 55 Crenças religiosas/espirituais, 361 Cuidado centrado na pessoa, 80 Cuidador do paciente com HIV/AIDS, 227 Cuidados paliativos - aspectos epidemiológicos e planejamento dos, 27 - Brasil e o cenário mundial, 7 - breve histórico, 5 - como escopo da atenção primária, 77 - definições de, 3, 111 - demanda populacional por, 37 - dimensão espiritual dos, 389 - e equipe do serviço de urgência e emergência, 98 - e os serviços de urgência e emergência, 87, 96 - em geriatria, 175 - especializado, 119 - - na unidade de terapia intensiva, 122 - evidências científicas em, 63 - fonoaudiologia nos, 275 - musicoterapia em, 374 - na atenção primária à saúde, 75 - na longevidade e na qualidade de morte, 40 - na unidade de terapia intensiva, 109, 110, 135 - nas demências, 175 - nas populações especiais, 153 - normas e legislação, 12 - nos países em desenvolvimento, 19 - panorama dos, 3 - para pessoas vivendo com HIV/AIDS, 218 - perspectiva reabilitadora em, 351 - primário (básico), 119


Índice

Cultura profissional, 111 Curso de tempo, 111 D DECS, 69 Definição(ões) - de cuidados paliativos, 3, 111 - de metas e ações, 144 Deglutição, 271 Delirium, 58, 59, 194, 298 Demanda populacional por cuidados paliativos, 37 Demência, 173 - especificidades dos cuidados paliativos na, 175 Depressão, 58, 194 Descontinuação das intervenções inconsistentes para o cuidado, 129 Desprescrição, 297 Dexametasona, 48, 50, 295 Diagnóstico, 143 Diálise paliativa, 210 Diarreia, 57 312 Diazepam, 48, 50, 295 Diclofenaco, 48, 295 Difenidramina, 48, 295 Dimensão - espiritual, 360 389 - física, 355 - psicológica, 359 - social, 362 Diretivas antecipadas de vontade (DAV), 180 Disfagia, 195, 271 Disgeusia, 311 Dispneia, 53, 157, 169, 194 Disponibilidade de medicamentos, 22 Distribuição do local de morte, 31 Divisão de responsabilidades, 144 Docusato de sódio, 50 Doença(s) - crônico-degenerativas limitadoras da vida, 352

- neurológicas motoras, 185 - - na fase aguda, 186 - - na fase crônica, 190 - pulmonar crônica, 155 - - desafios, 156 - - estratégias - - - não farmacológicas, 160 - - - terapêuticas, 159 - - gatilhos para a indicação de cuidados paliativos, 157 - renal crônica, 209 - - do idoso, 205 Domicílio, 341 Dor, 54, 169, 193, 222 - crônica, 54 - emocional, 359 E Educação, 21 Elaboração do plano terapêutico singular, 93 Elegibilidade de um paciente para cuidados paliativos no ambiente de terapia intensiva, 119 Emergência, 94 Emoções, 264 Empatia, 80 Encefalopatia pós-parada cardiorrespiratória, 185 Enema, 48 Enfermagem - em cuidados paliativos, 244 - no domicílio, 249 - paliativa, 242 Enfermaria, 329 - como educador, 247 Equipe - de saúde para cuidar em casa, 145 - multiprofissional de cuidados paliativos, 350 Erros de medicação, 284 Escala - de avaliação - - de dor em demência avançada, 178

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Estrutura e Organização dos Cuidados Paliativos

- - de sintomas de Edmonton (ESSAS), 146 - - funcional das atividades básicas de vida diária, 256 - de dispneia do Medical Research Council, 158 - de Karnofsky, 90, 117 - de Katz, 256 - de performance paliativa, 90, 117 - de prognóstico, 91 - de Rankin modificada, 195 - do Eastern Cooperative Oncology Group (ECOG), 90 Escopolamina, 48, 50 Esforço, 53 Espasticidade, 194 Espiritualidade, 229, 360, 388 Estabilidade clínica, 142 Estimulação nervosa elétrica transcutânea (TENS), 357 Estratégia(s) - de busca em cuidados paliativos, 68 - de comunicação em cuidados paliativos, 245 Evidências científicas em cuidados paliativos, 63 Exercícios e atividade física, 357 F Fadiga, 51, 223 Família no cuidado domiciliar, 148 Farmacêutico, 279 Fentanila, 48, 50 - transdérmica, 295 Ferramenta - de cuidado, 83 - GSF – PIG, 190 Fisioterapia, 255 Fluoxetina, 50, 58 Fonoaudiologia nos cuidados paliativos, 275 Formação, profissão e situação empregatícia do paciente, 328

Frio, 357 Função da arte, 380 G Gabapentina, 48, 295 Gestores e legisladores, 24 H Haloperidol, 48, 50, 295 Higiene bucal, 320 Hipersecretividade, 194 Hipóxia, 159 Hospice, 329 Hospital de retaguarda, 142 Humanização do encontro, 79 I Ibuprofeno, 48, 49, 295 Implementação, 23 Incerteza, 111 Índice de qualidade de morte, 8 Infecção(ões) - oportunistas, 226 - pelo vírus da imunodeficiência humana, 214 - - causas de morte, 217 - - complexidade, 216 - - desafios, 217 - - epidemiologia, 214 - - mudança no perfil da doença, 215 - recorrentes, 195 Inspiração insatisfatória ou “fome de ar”, 53 Instituição, 329 Insuficiência cardíaca, 163, 166 - diagnóstico, 164 - indicação de cuidados paliativos, 166 - manejo de sintomas, 169 - retirada de suporte, 170 - tratamento, 168 Integralidade, 78 Interconsulta, 331 Interdisciplinaridade, 147


Índice

L Lactulose, 50 Levomepromazina, 48, 295 Lista de medicamentos essenciais para cuidados paliativos, 294 Local - de moradia, 327 - do cuidado, 130 Longevidade, 40 Longitudinalidade, 83 Loperamida, 48, 50, 296 Lorazepam, 48, 296 Luto, 265 M Manejo - de dor, 355 - de sintomas, 355 Mapeamento mundial de cuidados paliativos, 9 Massagem, 357 Medicamentos - com grafias e sons semelhantes, 286 - essenciais, 47, 48 - para o tratamento de náusea e vômito, 56 - potencialmente perigosos, 285, 289 - utilizados no tratamento - - da dispneia, 53 - - da dor, 54 - - da fadiga, 51 - - de constipação e diarreia, 57 - - de depressão, ansiedade e delirium, 58 Médicos, 25 Medidas de conforto, 128 Megestrol, 48 MESH, 69 Metadona, 48, 50, 296 Metoclopramida, 48, 50, 56, 296 Midazolam, 48, 50, 296 Mioclonias, 194 Mirtazapina, 48, 296

Modelo(s) - consultivo, 123, 198 - de atendimento de cuidados paliativos na unidade de terapiaa intensiva, 123 - de fluxograma na doença neurológica aguda de mau prognóstico, 187 - do questionário FICA, 79 - integrativo, 124, 198 - misto, 124 Morfina, 48, 50, 296 Mortalidade, 27 Mucosite, 311 Musicoterapia, 371 - em cuidados paliativos, 374 N Náusea e vômito, 56, 225, 311 Necessidades do paciente, 262 Nutrição, 309 O Octreotida, 48, 296 Odinofagia, 312 Ondansetrona, 51, 56 Opioides, 159, 290 Origem do cuidado - domiciliar, 140 - hospitalar, 137 Oxicodona, 49, 296 Oxigênio, 159 P Paciente(s) - em cuidados de fim de vida, 313 - família e rede de suporte social, 325 - portador de HIV/AIDS, 213 Palavras-chave, 64 - sinônimos, 66 Pandemia de Covid-19 na mortalidade, 42 Panorama dos cuidados paliativos, 3 Paracetamol, 49, 55, 296 Perda de peso, 170

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Estrutura e Organização dos Cuidados Paliativos

Pergunta de pesquisa, 64 Perspectiva reabilitadora em cuidados paliativos, 351 Pessoas vivendo com HIV - aspectos - - psicológicos e mentais, 230 - - sociais, 232 - espiritualidade, 229 Pharmaceutical Care Network Europe (PCNE), 284 Planejamento de cuidados futuros, 196 Plano - de cuidados, 126 - terapêutico singular, 93, 143 Polifarmácia, 292, 298 Política, 20 Posicionamento do atendimento domiciliar no sistema de saúde, 149 Predições prognósticas, 113 Prednisolona, 49, 296 Prestação dos serviços farmacêuticos, 280 Problematização da temática, 64 Processo - de tomada de decisão, 126 - de uso, 285 Profissionais de saúde, 25 Prognóstico, 113 - em pacientes graves, 114 - na unidade de terapia intensiva, 113 Pronto-atendimento, 337 Psicologia, 261 Q Quadros agudos, 117 Qualidade de morte, 40 R Reabilitação - bucal, 321 - paliativa, 353 - - e contribuições da terapia ocupacional, 349

Reações adversas a medicamentos, 291 Reavaliação do plano, 144 Recurso escasso e dispendioso, 111 Rede de suporte social, 328 Relação com a morte e o morrer, 147 Relaxamento e distração dirigida, 357 Religião, 328, 388 Religiosidade, 388 Renda familiar, 328 Requisitos para ser cuidado em casa, 142 Revisão dos conceitos gerais de cuidados paliativos, 89 S Saciedade precoce, 311 Sais de reidratação oral, 49, 296 Sene, 49, 51, 296 Serviços de urgência e emergência, 87 Síndrome wasting, 224 Sintomas urêmicos, 208 Sofrimento espiritual, 361 Soluços, 194 Suporte nutricional em cuidados paliativos, 273 Suspensão da terapia antirretroviral combinada, 226 T Técnico e auxiliar de enfermagem, 250 Tema, 64 Teoria humanística de enfermagem, 242 Terapia - antirretroviral combinada (TARV), 213, 226 - nutricional, 310 - ocupacional em reabilitação paliativa, 363 - renal substitutiva, 205 Trabalho, 53 - em equipe, 81


Índice

Trajetória das doenças, 114 Tramadol, 49, 296 Transição - do cuidado, 303 - epidemiológica, 28 - para medidas de conforto, 128 Tratamento - da dispneia, 53 - da dor, 54 - da fadiga, 51 - de constipação e diarreia, 57 - de depressão, ansiedade e delirium, 58 - de náusea e vômito, 56 - odontológico nos cuidados paliativos, 317 Traumatismo craniencefálico, 185 Trazodona, 49, 296

U

Unidade de terapia intensiva, 130 Urgência, 94 V

Via

- alternativas de terapia nutricional, 312 W

Wasting, 224 X

Xerostomia, 311 Z

Zolpidem, 49, 296

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SOBRE OS ORGANIZADORES

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Área de interesse Cuidados Paliativos

Saiba mais sobre estes e outros títulos em nosso site:

Membro do Comitê de Terminalidade da Vida e Cuidados Paliativos da Amib. Diretor-presidente da Academia Nacional de Cuidados Paliativos do Estado de São Paulo (ANCP-SP) – 2022-2023.

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