Atlas de Anatomia Palpatória

Page 1

SOBRE O AUTOR

Henrique Jatobá Fisioterapeuta pelo Instituto Brasileiro de Medicina de Reabilitação (IBMR), RJ. Pós-graduado em Anatomia Humana e em Fisioterapia Esportiva pelo IBMR. Pós-graduado em Fisioterapia Traumatoortopédica pela Universidade Estácio de Sá (Unesa), RJ. Ex-coordenador de Fisioterapia do Comitê Olímpico do Brasil (COB) – 2000 a 2017. Ex-coordenador de Fisioterapia do Futebol Profissional do Botafogo de Futebol e Regatas – 2002 a 2003. Ex-fisioterapeuta responsável das Equipes de Basquetebol Adulto do Botafogo de Futebol e Regatas (1997 a 2000), Fluminense Football Club (2001) e Telemar/Rio Pan 2007 (2004 a 2007).

OUTROS TÍTULOS DE INTERESSE

Atlas de Anatomia Palpatória destina-se a profissionais de saúde que trabalham com terapia manual e corporal e fazem uso da avaliação física e, principalmente, palpatória como recurso investigativo obrigatório. Esta obra foi idealizada com o objetivo de simplificar o entendimento da anatomia topográfica, identificar e aplicar as técnicas mais adequadas de palpação com o máximo de acurácia, valendo-se de textos de fácil entendimento que descrevem, com detalhes, o posicionamento do examinador e do indivíduo que será examinado. É ilustrada com fotos com a aplicação das técnicas palpatórias tanto na peça anatômica, quanto no indivíduo vivo, lado a lado. Contém 16 capítulos que estão divididos em: bases gerais, anatomia, tipos de palpação, cabeça, pescoço, tórax, coluna vertebral, ombro e braço, cotovelo, punho e mão, quadril, coxa, joelho, perna, tornozelo e pé. Do capítulo 4 (cabeça) ao capítulo 16 (tornozelo e pé), subdividem-se, didaticamente, em osteologia, artrologia, miologia e principais vasos e nervos, que podem ser acessados por meio da palpação. Espero que este livro possa estar ao alcance de todos os ortopedistas, traumatologistas, fisioterapeutas, osteopatas, quiropraxistas, massoterapeutas e terapeutas manuais em geral, para rápida consulta e fácil aplicabilidade das técnicas palpatórias investigativas em seus respectivos pacientes. Boa leitura e sucesso a todos!

Bizu – O X da Questão – 2.500 Questões para Concursos de Fisioterapia Alexandre do Nascimento Justiniano (Coord. Téc.) Fisioterapia em Gerontologia Patricia Morsch Gustavo Nunes Pereira Ângelo José Gonçalves Bós Fisioterapia em Terapia Intensiva Leonardo Cordeiro de Souza Interpretação de Exames Laboratoriais para o Fisioterapeuta – 2a ed. Alexandre do Nascimento Justiniano Terapia Manual nas Disfunções da ATM, 2a ed. Marcelo Tenreiro Robson Santos

Área de interesse Fisioterapia

Saiba mais sobre estes e outros títulos em nosso site:

www.rubio.com.br 9 788584 111381

Barreto - Palpatoria.indd 1

10/02/22 11:04


00-Atlas de Anatomia Palpatoria.indd 10

03/02/2022 11:28:43


00-Atlas de Anatomia Palpatoria.indd 1

03/02/2022 11:28:42


00-Atlas de Anatomia Palpatoria.indd 2

03/02/2022 11:28:42


Autor

Henrique Jatobá Fisioterapeuta pelo Instituto Brasileiro de Medicina de Reabilitação (IBMR), RJ. Pós-graduado em Anatomia Humana e em Fisioterapia Esportiva pelo IBMR. Pós-graduado em Fisioterapia Traumato-ortopédica pela Universidade Estácio de Sá (Unesa), RJ. Ex-coordenador de Fisioterapia do Comitê Olímpico do Brasil (COB) – 2000 a 2017. Ex-coordenador de Fisioterapia do Futebol Profissional do Botafogo de Futebol e Regatas – 2002 a 2003. Ex-fisioterapeuta responsável das Equipes de Basquetebol Adulto do Botafogo de Futebol e Regatas (1997 a 2000), Fluminense Football Club (2001) e Telemar/Rio Pan 2007 (2004 a 2007).

00-Atlas de Anatomia Palpatoria.indd 3

03/02/2022 11:28:42


Atlas de Anatomia Palpatória Copyright © 2022 Editora Rubio Ltda. ISBN 978-85-8411-138-1 Todos os direitos reservados. É expressamente proibida a reprodução desta obra, no todo ou em parte, sem autorização por escrito da Editora. Produção Equipe Rubio Capa Bruno Sales Imagem de Capa ©iStock.com/Jan-Otto/AndreyPopov/Filip_Krstic/Bubball Editoração Eletrônica Edel

CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃO SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ B262a Barreto, Henrique Jorge Jatobá. Atlas de anatomia palpatória/ Henrique Jorge Jatobá Barreto. – 1. ed. – Rio de Janeiro: Rubio, 2022. 432p.; 21cm. Inclui bibliografia e índice ISBN 978-85-8411-138-1 1. Palpação – Atlas. 2. Anatomia cirúrgica e topográfica. 3. Anatomia humana. 4. Manipulação (Tratamento). I. Título. 21-69095

CDD: 611.90222 CDU: 611.9 (084.4)

Editora Rubio Ltda. Av. Franklin Roosevelt, 194 s/l. 204 – Castelo 20021-120 – Rio de Janeiro – RJ Telefone: +55 (21) 2262-3779 E-mail: rubio@rubio.com.br www.rubio.com.br Impresso no Brasil Printed in Brazil

00-Atlas de Anatomia Palpatoria.indd 4

03/02/2022 11:28:42


Sobre o Autor

Henrique Jorge Jatobá Barreto nasceu na cidade do Rio de Janeiro em 16 de junho de 1971. Fisioterapeuta graduado pelo Instituto Brasileiro de Medicina de Reabilitação (IBMR) em 1995 e pós-­graduado em Anatomia Humana em 1998 pela mesma instituição, desde o início do curso de graduação tinha plena convicção de que queria se dedicar intensamente à Anatomia Humana e à fisioterapia traumato-ortopédica e desportiva. A partir do segundo ano de graduação, atuou como monitor até o final do curso. Concluída a pós-graduação, foi contratado pelo IBMR para ministrar a disciplina Anatomia Humana no curso de Fisioterapia, e lá permaneceu como docente até 2010, tendo também atuado como coordenador do Departamento de Anatomia Humana no decorrer de parte desse período. Atuou como professor de Anatomia Humana em cursos de graduação de Fisioterapia, Medicina, Odontologia e Enfermagem e em cursos de pós-graduação em Fisioterapia Traumato-Ortopédica e Fisioterapia Esportiva, em diferentes instituições de ensino, em várias cidades brasileiras, por quase 20 anos. Como fisioterapeuta, atuou em vários clubes, como: Botafogo de Futebol e Regatas (basquetebol adulto masculino e futebol profissional); Fluminense Football Club (basquetebol adulto masculino); e Rio Pan 2007 Telemar (basquetebol adulto masculino). Em 2000, foi convocado para atuar como fisioterapeuta da delegação brasileira nos Jogos Olímpicos de Sidney e, daí em diante, permaneceu no Comitê Olímpico do Brasil (COB), atuando nos Jogos Olímpicos de Atenas 2004, Beijing 2008, Londres 2012 e Rio de Janeiro 2016. Foram 17 anos, dos quais 10 como coordenador. Atuou também nos Jogos Sul-Americanos de 2002 no Brasil, 2006 na Argentina, 2010 na Colômbia e 2014 no Chile, e Pan-Americanos de Santo Domingo,

00-Atlas de Anatomia Palpatoria.indd 5

03/02/2022 11:28:42


na República Dominicana em 2003, Rio de Janeiro 2007, Guadalajara, no México, em 2011, e Toronto, no Canadá, em 2015. Agraciado em 2015 com a medalha de Honra ao Mérito Dr. Fernando Lemos pelo Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 2a Região (Crefito-2), é membro efetivo da Sociedade Brasileira de Anatomia (SBA). Atualmente, além de dedicar-se ao aprofundamento de seus estudos, atende a seus pacientes em suas duas clínicas, situadas nos bairros de Ipanema e Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.

00-Atlas de Anatomia Palpatoria.indd 6

03/02/2022 11:28:42


Dedicatória

Aos meus pais, Humberto Jatobá Barreto (in memoriam) e Maria Ilca Jorge Barreto, que sempre se preocuparam em demostrar a importância da educação, não somente por intermédio dos livros e da formação acadêmica, mas principalmente por meio de ensinamentos repassados por suas atitudes e seu comportamento, que sempre foram pautados na ética e na veracidade. Aos meus irmãos Elisabete Regina Jorge Barreto e Humberto Jatobá Barreto Júnior, referências desde a minha infância, que tiveram participação fundamental no meu crescimento e na formação do meu caráter, com o amor incondicional que até hoje me dedicam. Obrigado a vocês por sempre acreditarem em mim.

00-Atlas de Anatomia Palpatoria.indd 7

03/02/2022 11:28:43


00-Atlas de Anatomia Palpatoria.indd 8

03/02/2022 11:28:43


Agradecimentos

Sou imensamente grato ao meu eterno mestre, Professor Doutor Hélio Alves, pela dedicação do seu precioso tempo nos últimos meses, na preparação do prefácio e na revisão técnica de todos os capítulos, dando-me a honra de me sentir mais uma vez seu aluno. Gratidão também por despertar em mim o amor pela Anatomia Humana e me presentear com as fabulosas aulas na graduação e na pós-graduação. Aos meus ex-alunos e monitores Dr. Daniel Paulino Nogueira, hoje fisioterapeuta, e Vinícius Motta Borges, fisioterapeuta e médico especializado em Clínica da Dor, que me ajudaram na preparação das peças anatômicas, assim como nas fotografias e na iluminação. Aos modelos, que disponibilizaram inúmeras noites para as sessões de fotografia no laboratório anatômico e na clínica de fisioterapia. São eles: Marco Antônio de Oliveira, nosso técnico de laboratório com participação no Capítulo 4; e o Professor Douglas Lorite Motta, educador físico, ex-atleta de basquetebol, que nos beneficiou com seu interesse, comprometimento e baixíssimo percentual de gordura corporal, sempre se antecipando em procurar saber quais seriam os grupos musculares a serem fotografados a cada noite, para que pudesse treiná-los na sala de musculação, visando deixá-los mais evidentes. A todos os meus alunos que compartilharam comigo o seu tempo e seu interesse em aprender Anatomia Humana. Com vocês, aprendi muito. Ao cadáver desconhecido, que nos permitiu fazer um trabalho sério e diferenciado. Gratidão especial à minha família e aos meus amigos, que sempre estiveram do meu lado, me estimulando e acreditando neste projeto.

00-Atlas de Anatomia Palpatoria.indd 9

03/02/2022 11:28:43


00-Atlas de Anatomia Palpatoria.indd 10

03/02/2022 11:28:43


Apresentação

Inúmeras pessoas contribuíram de diversas maneiras para que este projeto, que se iniciou em 2005, se transformasse em realidade. A necessidade de oferecer aos leitores uma obra que consiga suprir as carências dos profissionais que, como acadêmicos, não tiveram oportunidade de ter contato com um tipo de anatomia tão específica, voltada para a prática clínica diária, não só na avaliação, mas também na intervenção terapêutica, por meio das inúmeras técnicas de terapia manual, foi o que motivou a preparação deste livro. O projeto ficou abandonado por quase 12 anos, em razão de inúmeras atividades que se sucederam e exigiram de mim atenção prioritária e dedicação integral. Hoje, tenho orgulho de ter concluído o projeto, com o auxílio técnico da Editora Rubio, por meio do ex-paciente e amigo Fabio Rubio, que desde o início mostrou-se interessado em publicar a obra. Este livro tem dois objetivos principais. O primeiro consiste em rever estruturas anatômicas estudadas na graduação que não receberam a devida atenção por grande parte dos alunos. O pouco preparo e o reduzido nível de maturidade para assimilar o extenso conteúdo de informações que são recebidas revelam-se a cada ano letivo, faltando na rotina de cada aluno o hábito de estudo diário, associando diversas referências bibliográficas e anotações baseadas nos comentários feitos pelo professor em sala de aula. O professor também tem grande parcela de responsabilidade quando propõe esse conteúdo tão extenso sem uma metodologia de ensino que desperte o interesse e a curiosidade do aluno pela disciplina, fazendo-o também entender a incontestável importância da disciplina Anatomia Humana para o curso. O grande erro cometido pelos alunos é tentar decorar o conteúdo programático de Anatomia Humana, visando obter aprovação na disciplina, quando, na verdade, deveriam buscar o seu entendimento, o que é possível por meio de estratégia e didática do professor, principalmente com os recursos audiovisuais e exemplos clínicos de sua prática diária, que levarão o aluno a associar o conteúdo lecionado a sua importância e aplicabilidade. A associação visual obtida nas aulas práticas e em estudos práticos complementares no laboratório anatômico, com a utilização de peças anatômicas de cadáveres e consulta aos diversos atlas ilustrados e monitores da disciplina, tem importância fundamental para complementar o conteúdo ministrado em sala de aula pelo professor.

00-Atlas de Anatomia Palpatoria.indd 11

03/02/2022 11:28:43


O segundo objetivo deste livro, e de importância complementar, é fornecer noções de anatomia topográfica e apresentar as mais diversas técnicas palpatórias que podem ser aplicadas na prática clínica diária, facilitando a identificação das estruturas anatômicas que possam ter relação com a dor, ocasionada muitas vezes por disfunções articulares, bem como noções dos possíveis desequilíbrios de tensão dos tecidos moles, tais como cápsula, ligamentos, bursas, tendões, bainhas, fáscia e músculos, com a possível identificação, no tecido muscular, de “pontos-gatilho” que possam justificar inúmeras queixas de dor referida. Para todos os profissionais de saúde que lidam com o corpo, em especial o fisioterapeuta, é de suma importância o conhecimento da anatomia topográfica e palpatória, para que possam aplicar com maior precisão e acurácia o seu arsenal de recursos físicos disponíveis para o tratamento fisioterapêutico, principalmente por meio das técnicas de terapia manual. Que este livro esteja sempre ao alcance de todos os profissionais de saúde, para estudo e fácil consulta em suas clínicas, consultórios, hospitais e universidades, e que tenha bastante utilidade em sua prática clínica diária ou nos cursos de capacitação. O Autor “Aprender é a única coisa de que a mente nunca se cansa, nunca tem medo e nunca se arrepende.” Leonardo da Vinci Oração ao Cadáver Desconhecido “Ao curvar-te com a lâmina rija de teu bisturi sobre o cadáver desconhecido, lembra-te que este corpo nasceu do amor de duas almas; cresceu embalado pela fé e esperança daquela que em seu seio o agasalhou, sorriu e sonhou os mesmos sonhos das crianças e dos jovens; por certo amou e foi amado e sentiu saudades dos outros que partiram, acalentou um amanhã feliz e agora jaz na fria lousa, sem que por ele tivesse derramado uma lágrima sequer, sem que tivesse uma só prece. Seu nome só Deus o sabe; mas o destino inexorável deu-lhe o poder e a grandeza de servir a humanidade que por ele passou indiferente.” Karl Rokitansky (1876) Ao cadáver, respeito e agradecimento.

Barão Karl von Rokitansky (em alemão: Carl Freiherr von Rokitansky; em tcheco: Karel Rokytanský) (19 de fevereiro de 1804 – 23 de julho de 1878) foi um médico boêmio, patologista, filósofo humanista e político liberal.

00-Atlas de Anatomia Palpatoria.indd 12

03/02/2022 11:28:43


Prefácio

Dizer que a Anatomia é uma ciência complexa e constitui a base para o entendimento de todas as profissões que lidam com a saúde das pessoas seria repetitivo na apresentação de um compêndio dedicado a este tipo de conhecimento. No mercado editorial existem muitos livros-texto de anatomia voltados para a descrição da anatomia humana em sua totalidade, alguns com abordagem sistemática e outros com abordagem topográfica. Também existem muitos atlas com lindas ilustrações em desenhos coloridos e outros com fotografias. Em sua maioria, são excelentes fontes de consulta e estudo para alunos dos diversos cursos relacionados à área de saúde. Contudo, havia ainda uma lacuna a ser preenchida... um bom livro de Anatomia Palpatória com ilustrações claras e texto simples e direto. Agora, com este livro em mãos, os alunos dos diversos cursos da área de saúde, principalmente aqueles que lidam diretamente com o aspecto físico do paciente, como os de Fisioterapia, Educação Física, Medicina e Enfermagem, dispõem de um excelente compêndio que pode suprir suas necessidades ao precisarem abordar manualmente o paciente. Esse conhecimento é fundamental para o exame e a avaliação física do ser humano. Tenho o maior orgulho de prefaciar e apresentar o livro do professor Henrique Jorge Jatobá Barreto, ex-aluno meu, dedicado e estudioso, e que, durante sua participação como monitor de Anatomia na graduação em Fisioterapia, já mostrava enorme potencial para seu futuro. Formou-se com distinção e logo se destacou na profissão. Retornou como meu aluno na pós-graduação de Anatomia Humana, onde novamente se mostrou o melhor da turma. Desde então, vem galgando lugares de destaque no cenário da Anatomia e da Fisioterapia no Rio de Janeiro e no Brasil, e atuando como fisioterapeuta de importantes equipes desportivas. Conhecedor do seu potencial, não me causou espanto seu desejo de imortalizar parte do seu conhecimento em um livro de linguagem tão acessível e de ilustrações tão bem descritivas.

00-Atlas de Anatomia Palpatoria.indd 13

03/02/2022 11:28:43


Melhor do que ficar tecendo elogios, convido o leitor a desfrutar este compêndio. Tenho certeza de que o leitor saberá usufruir o conhecimento aqui exposto de forma fácil e agradável. Boa leitura! Hélio Alves Médico, Pediatra, Cirurgião Pediátrico, Mestre em Morfologia. Professor de Anatomia e Neuroanatomia, Cirurgia Ambulatorial e Cirurgia Pediátrica da Faculdade de Medicina de Itajubá (FMIT) – (Grupo Afya), MG. Responsável pelo Serviço de Cirurgia Pediátrica do Hospital de Clínicas de Itajubá, MG.

00-Atlas de Anatomia Palpatoria.indd 14

03/02/2022 11:28:43


Sumário

Sumário

Bases Gerais, 1

2

Anatomia, 7

3

Tipos de Palpação, 13

4

Cabeça, 19

5

Pescoço, 29

6

Tórax, 53

7

Coluna Toracolombar, 83

8

Ombro e Braço, 111

9

Cotovelo, 147

10

Antebraço, 161

11

Punho e Mão, 191

12

Pelve e Quadril, 227

13

Coxa, 241

14

Joelho, 285

15

Perna, 319

16

Tornozelo e Pé, 351

1

Referências, 405 Índice, 407

00-Atlas de Anatomia Palpatoria.indd 15

03/02/2022 11:28:43


00-Atlas de Anatomia Palpatoria.indd 16

03/02/2022 11:28:43


C APÍTULO

Bases Gerais

1

A mão como instrumento de avaliação O sentido do tato é um dos cinco sentidos; mas, diferentemente dos outros sentidos, o tato não é percebido em uma região específica do corpo, e sim em toda a extensão da pele. A pele é o maior órgão do corpo humano. É repleta de terminações nervosas aptas a captar estímulos térmicos, mecânicos ou dolorosos. Cada terminação nervosa ou receptor cutâneo é especializado em receber estímulos específicos; cada receptor tem um dendrito e, com exceção das terminações nervosas livres, todos fazem associação com tecidos não neurais. As regiões da pele que apresentam pêlos possuem, nos folículos capilares, terminações nervosas específicas, cujos dendritos envolvem o folículo piloso, captando as forças mecânicas aplicadas contra o pêlo. Nessas regiões também podemos encontrar os receptores de Ruffini, também chamados corpúsculos de Ruffini, que são estimulados quando a pele é distendida (Figura 1.1). Pele com pelo

Disco de Merkel

Pele glabra

Epiderme

Limite epiderme-derme Fibras nuas

Corpúsculo de Meissner

Derme

Receptor do folículo piloso Corpúsculo de Pacini

Corpúsculo de Ruffini

Figura 1.1 Camadas da pele e receptores do folículo piloso

01-Atlas de Anatomia Palpatoria.indd 1

19/02/2021 10:33:52


ATLAS DE ANATOMIA PALPATÓRIA

Podemos encontrar três tipos de receptores na pele: os corpúsculos de Pacini ou de Vater-Pacini; os corpúsculos de Meissner; e os discos de Merkel, que podem ser visualizados na Figura 1.2. Os corpúsculos de Pacini são especializados em captar estímulos vibráteis e táteis. Os corpúsculos de Meissner são encontrados nas regiões da pele que

Epiderme

1 5 2 6

A mão como instrumento de avaliação

3 7

Derme

4

1

5 Corpúsculo de Meissner

Fibras nuas

2

6 Corpúsculo de Pacini

Discos de Merkel 3

7 Terminações de Krause

Terminações de Ruffini

4 Terminações nervosas peritriquiais

Figura 1.2 Tipos e formas dos receptores sensitivos da pele, com suas respectivas localizações

2

01-Atlas de Anatomia Palpatoria.indd 2

19/02/2021 10:33:54


Bases Gerais A mão como instrumento de avaliação

não apresentam pêlos e são especializados em captar estímulos táteis. Os discos de Merkel são especializados na captação de estímulos táteis e também de pressão. Nas regiões da pele que são desprovidas de pêlos, podemos encontrar os bulbos terminais de Krause, que são receptores térmicos de frio. Esses bulbos podem ser encontrados nas partes limítrofes da pele, como ao redor dos genitais e dos lábios. As terminações nervosas livres, como os receptores de dor, acusam estímulos mecânicos, térmicos, químicos, e especialmente, dolorosos. A mão é uma ferramenta extremamente rica e complexa, além de indispensável em uma avaliação clínica. Por apresentar grande número de terminações nervosas livres em uma área relativamente pequena, a mão nos confere a percepção mais apurada das sensações mencionadas anteriormente, podendo alcançar e percorrer facilmente as mais diversas regiões do corpo com caráter investigativo. A mão apresenta a melhor característica somestésica do corpo humano, ou seja, somestesia (do latim soma, que quer dizer ‘corpo’, e aesthesia, que significa ‘sensibilidade’) é a capacidade que homens e animais têm de receber informações sobre as diferentes partes do seu corpo. Essas informações podem ser referentes ao meio ambiente ou ao próprio corpo do animal, e nem todas se tornam conscientes. Embora não tenhamos consciência de todas as informações recebidas pelo organismo, estamos sujeitos a diversos tipos de estímulos provenientes do meio. A detecção de um estímulo propriamente dito é denominada sensação, e a interpretação do estímulo que envolve a consciência é chamada percepção. O sistema somestésico divide-se em um subsistema epicrítico e um protopático. O sistema epicrítico é considerado preciso, rápido, discriminativo e apresenta uma representação espacial detalhada, podendo ser dividido em tato fino, que lhe confere a percepção das características dos objetos que tocam a pele (p. ex., tamanho, formato e relevos do objeto); e propriocepção consciente, que nos permite localizar a posição e o movimento das diferentes partes do corpo sem utilizar a visão. No caso da mão, é possível observar um exemplo de conjugação de tato epicrítico e propriocepção consciente em um violonista ou guitarrista ao percorrer o braço do instrumento e configurar um acorde complexo sem sequer utilizar a visão como auxiliar. O sistema protopático é considerado grosseiro, lento e impreciso, ou seja, os estímulos são conduzidos até o córtex por intermédio de vias de fibras lentas com menor quantidade de bainha de mielina, não configurando uma corrente saltatória, e sim contínua. Enquadram-se neste exemplo a termossensibilidade (percepção da temperatura do ambiente e dos objetos) e a dor (percepção de estímulos fortes e capazes de lesionar o organismo). Como treinamento para o desenvolvimento e o refinamento do tato epicrítico fino podemos realizar um exercício extremamente interessante que consiste em utilizar material simples e de fácil acesso (Figura 1.3A e B). O material necessário será: 1 edredom espesso e macio. Grãos crus de feijão, pimenta-do-reino, massa do formato penne crua, amendoim, cravo, assim como massas cruas dos mais diversos formatos e tamanhos. 3

01-Atlas de Anatomia Palpatoria.indd 3

19/02/2021 10:33:54


ATLAS DE ANATOMIA PALPATÓRIA

A atividade consiste em tentar inicialmente identificar os diferentes grãos, com suas respectivas formas e tamanhos, através da superfície do edredom, tocando-se levemente e aprofundando a polpa digital de maneira cautelosa, aumentando a pressão até que se identifiquem todos os itens. De acordo com a melhora da capacidade de identificação de cada item, aumenta-se o grau de dificuldade: dobra-se o edredom gradativamente, até que o número de dobras impossibilite a localização e a identificação da forma de cada item. Este exercício é uma simulação das sensações táteis percebidas entre os dedos do examinador e a estrutura anatômica pesquisada, com possíveis variações da espessura do tecido adiposo interposto, simulado pelas dobras do edredom (Figura 1.3C e D).

Cuidados e recomendações

A

B

Figura 1.3 (A e B) Edredom espesso e macio com várias dobras (A). Grãos de feijão, amendoim, pimenta-do-reino, cravo e massa do formato penne crua (B)

A

B

C

D

C

D

Figura 1.3 (C e D) Palpação e identificação de objetos de várias formas através da superfície do edredom, com dobras variadas sobrepostas até que a percepção não seja mais possível

Cuidados e recomendações Para aplicar a técnica de palpação de modo mais adequado e preciso, podemos fazer uso da mão de inúmeras maneiras, sempre adequando a região da mão à estrutura anatômica que está sendo pesquisada. É muito importante que tenhamos uma série de cuidados não só com nossas mãos, mas também com a região que será investigada. A sala de exames deverá ser bem iluminada e com climatização adequada para o indivíduo até porque, se estiver sob temperatura muito baixa, deixará o indivíduo desconfortável, promovendo contração da musculatura, tensionando simultaneamente tendões e fáscia e, assim, dificultando o acesso a estas estruturas. A musculatura eretora de pêlos, neste caso, será estimulada para manter o calor do corpo entre os pêlos e a superfície da pele; desta forma, poderá 4

01-Atlas de Anatomia Palpatoria.indd 4

19/02/2021 10:33:57


C APÍTULO

Anatomia

2

Introdução O termo anatomia deriva do grego anatemnein, que significa ‘cortar sucessivamente’, ‘destroçar’. A anatomia transmite as bases da forma e da estrutura do corpo humano sadio e de seus órgãos, e constitui a base de todos os procedimentos médicos e ciências afins. Portanto, não pode ser considerada simplesmente uma ciência teórica “pura”, mas como a base do conhecimento que todos os profissionais de saúde, independentemente de suas especializações, permanentemente aplicam. A forma descreve a morfologia externa do indivíduo, de seus membros e seus órgãos. A estrutura corresponde à organização interna dos órgãos e de seus componentes nos níveis macroscópico, microscópico, submicroscópico e molecular; o termo “estrutura” inclui a função.

Subáreas da Anatomia A disciplina Anatomia divide-se nas seguintes subáreas: Anatomia macroscópica. Anatomia microscópica. Anatomia molecular Embriologia. A anatomia descritiva dedica-se à representação de achados nessas subáreas da anatomia. A anatomia funcional consolida as informações sobre a estrutura do corpo humano, derivadas das áreas macroscópica, microscópica e molecular, em um contexto funcional integrado.

^^ Anatomia Macroscópica A anatomia macroscópica descreve as estruturas que têm dimensões acima de 1mm, ou seja, as estruturas que podem ser identificadas a olho nu ou com auxílio de uma lupa.

02-Atlas de Anatomia Palpatoria.indd 7

10/02/2021 20:59:02


O estabelecimento da posição anatômica foi feito com o objetivo de prover um posicionamento padronizado do corpo humano para que suas estruturas possam ser descritas e estudadas detalhadamente de forma segmentar e topográfica, ou seja, para que se possa localizar as estruturas e segmentos do corpo humano criando referências com o espaço. Temos, por exemplo, algumas estruturas e segmentos do corpo humano cuja descrição, se não for respeitada a posição anatômica, poderá gerar erros de interpretação e localização. Um indivíduo que seja descrito como estando em posição ortostática encontra-se em pé, com o tronco ereto, face voltada para a frente, membros superiores estendidos e pendentes ao longo do tronco com as mãos espalmadas para a frente, e pés ligeiramente afastados (cerca de 15cm), formando um ângulo de 90º com o chão (Figura 2.1).

Posição Anatômica

ATLAS DE ANATOMIA PALPATÓRIA

Posição Anatômica

A

C

B

Figura 2.1 (A a C) Indivíduo em posição ortostática. Vista anterior (A). Vista lateral (B). Vista posterior (C)

10

02-Atlas de Anatomia Palpatoria.indd 10

10/02/2021 20:59:02


C APÍTULO

Tipos de Palpação

3

Introdução Como instrumento de investigação, a mão pode ser utilizada de inúmeras maneiras, com o examinador adequando a versatilidade de movimentos combinados por seus inúmeros músculos, ossos e articulações, para proporcionar um contato mais adequado da superfície da pele dos seus dedos com a superfície da pele do indivíduo, buscando, de forma bem delicada e sutil, identificar, delimitar e entender a estrutura anatômica que está sendo abordada.

Modalidades de Palpação Visando à melhor precisão na investigação palpatória por meio de identificação e localização da forma e da textura da estrutura anatômica, levando-se em conta os diferentes tamanhos de mãos dos examinadores, desenvolveram-se sete formas de utilização da mão por intermédio do ápice e da polpa dos dedos, de maneira individual ou conjugada, bem como de outras partes da mão, como a articulação interfalângica distal ou mesmo a margem ungueal do polegar ou do indicador. As modalidades de palpação investigativa são: Palpação bidigital. Palpação unidigital. Palpação tridigital. Palpação interfalângica. Palpação em pinça. Palpação com a borda ou dobra ungueal lateral. Palpação com polegar.

^^ Palpação Bidigital Trata-se de uma técnica pela qual se utilizam simultaneamente o ápice e a polpa digitais do segundo e terceiro quirodáctilos, mantendo-os com o mesmo comprimento, de modo a poder percorrer em sentido longitudinal, com aplicação de leve pressão, estruturas anatômicas de formato roliço e arredondado (p. ex., certos tendões), bem como sulcos ósseos ou septos intermusculares (Figura 3.1).

03-Atlas de Anatomia Palpatoria.indd 13

12/05/2021 11:04:21


ATLAS DE ANATOMIA PALPATÓRIA Modalidades de Palpação

Figura 3.1 Exemplo de palpação bidigital lançando mão das vantagens conjugadas da utilização do ápice e da polpa digitais em sentido longitudinal, com leve pressão, para percepção do tendão de formato cilíndrico do tibial posterior, localizado no sulco maleolar medial

A mesma técnica pode ser utilizada com menor aplicação de pressão na superfície da pele do indivíduo e utilizando-se apenas a polpa digital dos quirodáctilos 2 e 3, colocados também de forma longitudinal à estrutura pesquisada, que, neste caso, poderá ser o pulso arterial (Figura 3.2).

Figura 3.2 Aplicação da técnica de palpação bidigital utilizando somente a polpa digital tocando levemente a pele da face anterior da extremidade distal do antebraço, buscando identificar o pulso da artéria radial

^^ Palpação Unidigital Técnica pela qual se utilizam o ápice e a polpa do indicador com leve pressão para identificar e delimitar sulcos, incisuras e proeminências, cuja presença pode ser confirmada por meio de discretos movimentos longitudinais ou transversais, a depender do posicionamento (Figura 3.3).

Figura 3.3 Exemplo de palpação unidigital com a polpa, bastante apropriada para identificação de sulcos e incisuras superficiais (p. ex., incisura jugular do manúbrio do osso esterno)

14

03-Atlas de Anatomia Palpatoria.indd 14

12/05/2021 11:04:22


Figura 3.4 Utilização dos dois indicadores, em aplicação da técnica unidigital, para delimitação do osso clavícula

Tipos de Palpação

Por meio da utilização simultânea dos dois indicadores para aplicação desta técnica, podemos delimitar algumas regiões, estruturas anatômicas ou partes delas (Figura 3.4).

Modalidades de Palpação

^^ Palpação Tridigital Similar às técnicas anteriores, a palpação tridigital inclui o quarto quirodáctilo, que deverá estar alinhado com os demais, oferecendo o mesmo comprimento (Figura 3.5). Técnica utilizada para identificação de estruturas maiores, pela qual se pode delimitar facilmente ventres musculares superficiais, bem como identificar um osso ou acidente anatômico longitudinal encoberto por um músculo de formato plano.

Figura 3.5 Utilização da palpação tridigital para identificação longitudinal do corpo da segunda costela e seus respectivos espaços intercostais por sobre o ventre do músculo peitoral maior. Recomendam-se, para melhor identificação, movimentos transversais pequenos e leves dos três dedos simultaneamente

^^ Palpação InterfalÂngica Esta palpação é feita com a face anterior da articulação interfalângica distal do terceiro quirodáctilo (dedo médio), tocando-se levemente a superfície convexa de qualquer osso que se encontre localizado no espaço subcutâneo e percorrendo com pequenos movimentos transversais todo o relevo e contornos do osso em questão (Figura 3.6). 15

03-Atlas de Anatomia Palpatoria.indd 15

12/05/2021 11:04:23


ATLAS DE ANATOMIA PALPATÓRIA

Figura 3.6 Face anterior da articulação interfalângica distal do terceiro quirodáctilo toca levemente o contorno do acrômio da escápula; por meio de pequenos movimentos transversais, poderá ser possível explorar todo o seu contorno, seguindo em direção à espinha escapular

Modalidades de Palpação

^^ Palpação em Pinça Essa modalidade de palpação é feita inicialmente com os dedos polegar e indicador, mas também o dedo médio muitas vezes poderá ser incluído. Faz-se um tipo de oponência que oferecerá uma pinça precisa, que será utilizada para delimitar e isolar com precisão determinados músculos fusiformes longos dos demais músculos da mesma região (Figuras 3.7 e 3.8). O conhecimento da ação de tais músculos facilitará a sua identificação quando o examinador aplicar resistência ao movimento que será feito pelo indivíduo, igualando-se à resistência imposta. Logo o ventre muscular se pronunciará, facilitando, assim, a aplicação da palpação em pinça, que poderá percorrer todo o ventre, desde a sua origem até sua inserção.

Figura 3.7 Palpação em pinça (com polegar e indicador) do músculo esternoclidomastóideo direito, solicitando a rotação da cabeça para o lado esquerdo e aplicando resistência contrária na região frontal da cabeça à esquerda

16

03-Atlas de Anatomia Palpatoria.indd 16

12/05/2021 11:04:24


C APÍTULO

Pescoço

5

Introdução Devido à sua localização como região de união da cabeça com o tronco, o pescoço é uma importante área de passagem, tanto das vias digestórias e respiratórias quanto dos principais vasos e nervos. O pescoço é separado da cabeça e limitado superiormente por uma linha que passa desde a margem inferior da mandíbula, em direção ao processo mastoide, seguindo ao longo da linha nucal superior, até a protuberância occipital externa do osso occipital. É separado do tronco por, ou apresenta como limite inferior, uma linha que se projeta desde a margem superior do esterno, passando pela clavícula, pelo acrômio da escápula até o processo espinhoso da sétima vértebra cervical (C7) (Figura 5.1).

A

B

Figura 5.1 (A e B) Vista anterior do pescoço (A). Vista posterior do pescoço (B)

REGIÃO CERVICAL (Osteologia) A região cervical corresponde à região do pescoço e, do ponto de vista ósseo, está representada pelo osso hioide e por sete vértebras cervicais (o termo vértebra vem do latim verte, ‘virar’, ‘girar’), das quais três são atípicas (C1, C2 e C7), ou seja, apresentam características morfológicas próprias. As quatro restantes formam o grupo típico (C3 a C6), ou seja, apresentam características morfológicas quase idênticas. As vértebras podem ser facilmente palpadas pelo ápice de seus processos espinhosos. Todavia, deve-se perceber que, quanto mais fletido estiver o pescoço,

05-Atlas de Anatomia Palpatoria.indd 29

12/05/2021 11:09:29


ATLAS DE ANATOMIA PALPATÓRIA

mais tenso estará o ligamento da nuca, que pode dificultar a delimitação dos processos espinhosos; portanto, devemos ajustar o grau de flexão adequado para melhor identificação por meio do uso do dedo indicador (Figura 5.2).

A

B

Figura 5.2 (A e B) Vista global lateral da região cervical, delimitada pelos dedos indicadores (A). Os dedos indicadores delimitam a região cervical tocando no tubérculo posterior de C1 e no processo espinhoso de C7 (B)

REGIÃO CERVICAL (Osteologia)

^^ VÉRTEBRA ATLAS (C1) Na mitologia grega, Atlas era um gigante, um titã que sustentava a Terra em seus ombros e que, com os demais gigantes, pretendia escalar o céu e destronar o deus Júpiter (Figura 5.3). Sendo assim, a primeira vértebra cervical, também chamada Atlas, é atípica dentro do grupo cervical, apresentando características morfológicas próprias além de apoiar o crânio, que, em sentido figurativo, simboliza a Terra.

Figura 5.3 O titã Atlas sustentando a Terra em seus ombros, uma representação mitológica

30

05-Atlas de Anatomia Palpatoria.indd 30

12/05/2021 11:09:30


Pescoço

percebe o desaparecimento do processo espinhoso de C7 sobre o processo espinhoso de T1. A palpação dos processos espinhosos de C7 e T1 é feita, respectivamente, pelos dedos médio e indicador (Figura 5.7B).

B

^^ PROCESSO ESPINHOSO DA SEXTA VÉRTEBRA CERVICAL (C6)

REGIÃO CERVICAL (Osteologia)

A

Figura 5.7 (A e B) Percepção do movimento rotacional discreto de C7 sobre T1 por intermédio dos dedos médio e indicador, respectivamente (A). Na mesma posição anterior, realiza-se passivamente, com a outra mão na região frontal, hiperextensão da cabeça: o processo espinhoso de C7 desaparecerá sob o dedo médio em relação ao processo espinhoso de T1, palpado pelo ápice do indicador (B)

O processo espinhoso da sexta vértebra cervical (C6) pode ser facilmente identificado e palpado após se ter identificado o processo espinhoso de C7. Mantém-se o dedo médio sobre o processo espinhoso de C7 e, com o dedo indicador, palpa-se o de C6 (Figura 5.8), realizando-se os mesmos movimentos de rotação para ambos os lados; serão percebidos movimentos um pouco mais amplos de C6 em relação a C7 sob os dedos.

Figura 5.8 Palpação do processo espinhoso de C6 a partir da identificação de C7. O mesmo teste de rotação será realizado, porém agora com os dedos sobre os processos espinhosos de C6 e C7. Nota-se maior mobilidade rotacional de C6 em relação a C7

33

05-Atlas de Anatomia Palpatoria.indd 33

12/05/2021 11:09:32


ATLAS DE ANATOMIA PALPATÓRIA LARINGE

de conformação tubular que pode estar sustentada mais ou menos firmemente, sobretudo por meio de feixes musculares internamente localizados. O esqueleto da laringe é composto por três pequenas cartilagens e quatro grandes cartilagens, de importante significado funcional: Cartilagem epiglótica. Cartilagem tireóidea. Cartilagem cricóidea. Cartilagens aritenoides. Cartilagens corniculadas. Cartilagem cuneiforme. Cartilagem tritícea. De todas essas cartilagens, somente duas podem ser palpadas através do pescoço: 1. Cartilagem tireóidea. 2. Cartilagem cricóidea.

^^ CARTILAGEM TIREÓIDEA A cartilagem tireóidea (do grego thyreos, ‘escudo’ + eidos, ‘em forma de’ (escudo que protege a laringe) encontra-se imediatamente abaixo do osso hioide e conecta-se a este por meio de membrana e ligamento tíreo-hióideo. Já como

1

2

3

2

4

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8.

Cartilagem epiglótica Lâminas da cartilagem tireóidea Incisura tireóidea superior Proeminência laríngea Arco da cartilagem cricóidea Lobos da glândula tireoide Istmo da glândula tireoide Anéis traqueais

4

2

5

5

6 7

6

7

6 8

8

A

6

8

B

8

Figura 5.14 (A e B) Região laríngea (vista anterior) (A). Região laríngea (vista anterolateral) (B). Cartilagem epiglótica (1). Lâminas da cartilagem tireóidea (2). Incisura tireóidea superior (3). Proeminência laríngea (4). Arco da cartilagem cricóidea (5). Lobos da glândula tireoide (6). Istmo da glândula tireoide (7). Anéis traqueais (8)

38

05-Atlas de Anatomia Palpatoria.indd 38

12/05/2021 11:09:37


C APÍTULO

Pelve e Quadril

12

Introdução O cíngulo do membro inferior, ou cíngulo pélvico, une os dois membros inferiores à porção pélvica do tronco. Esta se articula posteriormente com o osso sacro, a rigor, com os rudimentos costais fundidos com o osso sacro, constituindo uma cintura robusta e quase imóvel para poder garantir firme apoio do tronco sobre os membros inferiores, tanto na posição ereta quanto na marcha. Assim sendo, verifica-se a diferença marcante: com o relativamente menor e mais leve cíngulo do membro superior, cuja função principal é permitir os mais amplos movimentos do membro superior, para explorar e manipular o ambiente. A cintura pélvica ou do membro inferior compõe-se dos ossos do quadril direito e esquerdo, que se articulam entre si anteriormente. Com as vértebras coccígeas e o osso sacro, os ossos do quadril constituem a pelve óssea (do latim pelvis, ‘bacia’) (Figura 12.1).

A

C

B

D

E

Figura 12.1 (A a E) Pelve (vista posterior) (A). Pelve (vista anterior) (B). Pelve (vista oblíqua anterolateral direita) (C). Pelve (vista oblíqua posterolateral direita) (D). Pelve (vista lateral direita) (E)

12-Atlas de Anatomia Palpatoria.indd 227

12/05/2021 11:19:16


ATLAS DE ANATOMIA PALPATÓRIA

11

A

B B

Figura 12.4 (A e B) Palpação em pinça de polegar com indicador na espinha ilíaca anterossuperior, em cadáver em decúbito dorsal (A). Identificação da espinha ilíaca anterossuperior (1) com indivíduo em decúbito dorsal (B)

OSSO ÍLIO

^^ TUBÉRCULO DO GLÚTEO MÉDIO OU TUBÉRCULO ILÍACO O tubérculo do glúteo médio, ou tubérculo ilíaco, está situado lateral e posteriormente à espinha ilíaca anterossuperior, a aproximadamente três dedos transversos. A primeira opção de identificação e palpação desse acidente anatômico é percorrer a crista ilíaca da frente para trás com uma pegada em pinça de polegar com indicador, para perceber o espessamento na margem superior do osso (Figura 12.5A e B). A segunda forma de palpação, também em decúbito dorsal, pode ser feita com o dedo indicador colocado sobre a espinha ilíaca anterossuperior e com os dedos indicador, médio e anular colocados imediatamente ao lado, seguindo a extensão da crista ilíaca; depois, retira-se o dedo indicador que foi colocado sobre a espinha ilíaca anterossuperior e coloca-se esse dedo imediatamente após o dedo anular, alcançando, assim, o nível do tubérculo do glúteo médio ou tubérculo ilíaco, que poderá ser palpado por meio de pinça de polegar com indicador (Figura 12.5C e D).

2 1 2 1

A

B

Figura 12.5 (A e B) Primeira opção palpatória: identificação do tubérculo do glúteo médio, ou tubérculo ilíaco (1), e palpação em pinça de polegar com indicador da espinha ilíaca anterossuperior (2), em cadáver em decúbito dorsal (A). Com o indivíduo em decúbito dorsal, com pegada em pinça de polegar com indicador, o examinador percorrerá cerca de três dedos transversais a partir da espinha ilíaca anterossuperior (2), mediante de extensão da crista ilíaca, até que a polpa do 2 2 dedo indicador se depare com uma saliência em sua margem lateral, caracterizando o tubérculo 1 do glúteo médio, ou tubérculo ilíaco (1) (B) 1

230

C

12-Atlas de Anatomia Palpatoria.indd 230

D

12/05/2021 11:19:20


Músculo iliopsoas

Ligamento inguinal

LIGAMENTOS DA PELVE

Músculo pectíneo Músculo adutor longo Músculo sartório

Pelve e Quadril

artrocinemáticas das articulações sacroilíacas e interpúbica. Entre eles, temos os ligamentos sacrotuberal e sacroespinhal. Já o ligamento inguinal não apresenta a mesma função de estabilização articular dos outros dois ligamentos citados, por ser uma fita que corre desde o tubérculo púbico do osso púbis até a espinha ilíaca anterossuperior do osso ílio. Sua anatomia é muito importante para cirurgias de indivíduos com hérnia inguinal, por formar o assoalho do canal inguinal, que é o local em que a hérnia inguinal se desenvolve. Formado pela aponeurose do músculo oblíquo externo do abdome, é contínuo à fáscia lata da coxa. Também é conhecido como ligamento de Poupart, porque Poupart percebeu sua importância para o reparo de hérnias. Constitui o limite superior do trígono femoral, ou triângulo de Scarpa, uma região topográfica importante da face anteromedial da coxa que apresenta como limite lateral a margem medial do músculo sartório, sendo o limite medial uma linha ima­ginária vertical paralela entre os músculos adutor longo e grácil (Figura 12.13).

Músculo grácil

A

B

Figura 12.13 (A e B) Trígono femoral ou triângulo de Scarpa, formado superiormente pelo ligamento inguinal, lateralmente pela margem medial do músculo sartório, e medialmente pela margem medial do músculo adutor longo e pela margem anterior do músculo grácil. As estruturas nobres vasculonervosas encontradas em seu interior são (da esquerda para a direita): nervo femoral, artéria femoral e veia femoral

^^ LIGAMENTO INGUINAL O ligamento inguinal, conforme descrição anterior, não tem função estabilizadora, mas sim a função de limite entre a região abdominal e a coxa, interligando, com seu formato de fita, a espinha ilíaca anterossuperior e o tubérculo púbico (Figura 12.14A). Sua palpação se dará com o indivíduo em decúbito dorsal, estando a coxa com discreta abdução associada. Posicionado lateralmente ao indivíduo, o examinador toca suavemente com o ápice dos dedos indicador, médio, anular e mínimo alinhados. Caracterizando uma pegada tetradigital, desliza os dedos transversalmente em relação ao ligamento, com bastante cautela por estar sobre o funículo espermático, o nervo femoral, a artéria femoral, a veia femoral e os linfonodos inguinais (Figura 12.14B). 237

12-Atlas de Anatomia Palpatoria.indd 237

12/05/2021 11:19:28


12-Atlas de Anatomia Palpatoria.indd 240

12/05/2021 11:19:29


C APÍTULO

Coxa

13

Introdução A coxa, o segmento mais proximal do membro inferior, está representado pelo osso fêmur e relaciona-se proximalmente, por intermédio da cabeça do fêmur, com a cavidade acetabular do osso do quadril, que pertence igualmente aos ossos ílio, ísquio e púbis. Distal e anteriormente, o fêmur se articula com o osso patela e, inferiormente, com a tíbia, formando, assim, o complexo articular do joelho.

FÊMUR O fêmur (do latim femur, ‘coxa’), o osso mais longo e mais volumoso do corpo humano, é também o mais resistente, pois suporta uma pressão de 1.230kg/ cm2. Está localizado bilateralmente no segmento proximal do membro inferior, articula-se proximalmente com o osso do quadril e, distalmente, com a patela e a tíbia.

^^ CABEÇA DO FÊMUR A cabeça do fêmur tem formato esferoide, e é o acidente anatômico mais proximal do fêmur, revestido por cartilagem articular do tipo hialino para articular-se com a cavidade acetabular, formando a articulação do quadril. Hoje, é incorreto usar a denominação articulação coxofemoral, uma vez que não se denomina mais o osso do quadril como osso coxal. A cabeça do fêmur poderá ser abordada por meio das técnicas palpatórias posterior e anteriormente. Para abordagem posterior, o indivíduo deverá estar em decúbito ventral, com o joelho fletido a 90º, e o examinador posicionado do lado ipsolateral, levando, com uma das mãos, a coxa em rotação medial, de modo que a cabeça do fêmur se mova para trás. Com a outra mão, mediante pegada tridigital, terá acesso sobre a massa muscular do músculo glúteo máximo, entre o trocanter maior e a face glútea do osso ílio. A confirmação da estrutura pesquisada será feita por meio de vários movimentos de rotação do quadril com a outra mão (Figura 13.1A a C). A técnica de palpação anterior da cabeça do fêmur deverá ser realizada com o indivíduo em decúbito lateral e o examinador posicionado por trás, estabilizando com seu quadril a pelve examinada, não a deixando sair do plano desejado. A mão proximal, por meio de uma pegada tridigital (dedos indicador, médio

13-Atlas de Anatomia Palpatoria.indd 241

12/05/2021 11:20:08


ATLAS DE ANATOMIA PALPATÓRIA

B

Figura 13.26C Palpação tridigital penetrando na margem posterior do ventre do músculo grácil no nível do seu terço médio. ABtécnica é similar à utilizada anteriormente, distinguindo-se apenas por deslizamento dos dedos distalmente

1

C

2

apoiado na maca. O calcâneo deslizará na maca em direção ao períneo, levando o restante do pé medialmente, ou seja, associando flexão e rotação medial da perna com a resistência imposta pela maca. Nitidamente os tendões que compõem a região da pata de ganso, entre eles o tendão do músculo grácil, ficarão 1 em evidência e o examinador poderá introduzir três a quatro dedos alinhados 2 (técnica tridigital ou tetradigital, respectivamente) posteriormente ao tendão pesquisado (Figura 13.26D). C A

MIOLOGIA DA COXA

E

1

Figura 13.26D Primeira técnica: palpação tetradigital sob a margem posterior do tendão 1 distal do músculo grácil, 2 com o joelho fletido a 90º e calcâneo apoiado na maca. O calcâneo será levado ativamente em direção ao períneo arrastando na maca e associando rotação interna tibial para melhor salientar e expor a E estrutura anatômica pesquisada

2

D

A

A segunda técnica palpatória será com o indivíduo em decúbito ventral, realizando flexão e rotação medial da perna sobre a coxa, contra resistência aplicada pelo examinador no nível do tornozelo do indivíduo com uma das mãos, e, com a outra, através do ápice do dedo indicador que será introduzido entre o tendão do músculo grácil, medialmente, e o tendão do músculo semitendíneo, lateralmente (Figura 13.26E).

1 2

E Figura 13.26E Segunda técnica: posicionado em decúbito ventral, o indivíduo realizará flexão da perna sobre a coxa, associando rotação medial da perna. O examinador, com uma das mãos, aplica resistência na face posterior do tornozelo e, com a outra mão, introduz o ápice do dedo indicador entre os tendões dos músculos grácil (1), medialmente, e semitendíneo (2), lateralmente

264

13-Atlas de Anatomia Palpatoria.indd 264

12/05/2021 11:20:30


MÚSCULOS DA PATA DE GANSO

Coxa

A pata de ganso (do latim pes anserinus) é um conjunto de tendões de músculos da coxa que se inserem na face anteromedial da extremidade proximal da tíbia. É formada pelos tendões dos músculos sartório, grácil e semitendíneo, os quais, pela forma como se dispõem inseridos na tíbia, lembram a dis­posição dos dedos de uma pata de ganso. A ação desses músculos no joelho é de rotação medial da tíbia, além de reforçarem a parede medial do joelho (Figura 13.27A a C).

2

1

B

3

C

Figura 13.27 (A a C) Identificação, em cadáver, dos tendões dos músculos que compõem a pata de ganso, 1 com palpação do tendão do músculo sartório (1) (A). Identificação, em cadáver, dos tendões dos músculos que compõem a pata de ganso, com palpação do A tendão do músculo grácil (2) (B). Identificação, em cadáver, dos tendões dos músculos que compõem a pata de ganso, com palpação do D do músculo semitendíneo (3) (C) tendão

2

MIOLOGIA DA COXA

A

B

2

A palpação dos tendões dos músculos que compõem a pata de ganso se faz com o joelho em completa extensão, de forma individual com o ápice do dedo indicador (Figura 13.27D), ou de forma global e abrangente com uma pegada 3 tridigital transversal aos tendões pesquisados (Figura 13.27E).

1

B

C

D

E

3

D

E

Figura 13.27 (D e E) Palpação individual, com o ápice do dedo indicador, da margem inferior do tendão do músculo sartório junto a sua inserção que compõe a pata de ganso (D). Palpação global dos tendões dos músculos que compõem a pata de ganso, por meio de pegada tridigital, transversalmente aos tendões em suas inserções. Para aplicação de ambas as técnicas, o joelho deverá estar em completa extensão (E)

265

13-Atlas de Anatomia Palpatoria.indd 265

12/05/2021 11:20:31


ATLAS DE ANATOMIA PALPATÓRIA

MÚSCULO SEMITENDÍNEO (TENDÃO) Para a investigação do tendão do músculo semitendíneo, o indivíduo deverá estar em decúbito dorsal, com o joelho flexionado a 90º e calcâneo apoiado na maca, que deverá ser arrastado ativamente em direção ao períneo, associando flexão e rotação medial da perna. O examinador, por meio de uma pegada em pinça de polegar com indicador, poderá percorrer toda a extensão do tendão, desde a sua inserção tibial medial. Nessa posição, o tendão do músculo grácil encontra-­se posicionado em frente ao tendão do músculo semitendíneo (Figura 13.29B).

2 1

MIOLOGIA DA COXA

A

B

Figura 13.29A Palpação em pinça, de polegar com indicador, do ventre do músculo semitendíneo, estando o indivíduo em decúbito ventral e o examinador, com a outra mão, resistindo na face posteromedial do calcâneo contra o movimento conjugado de flexão e rotação medial da perna sobre a coxa

2 1

A

B Figura 13.29B Palpação em pinça, de polegar com indicador, do tendão do músculo semitendíneo (1) imediatamente atrás do tendão do músculo grácil (2). O indivíduo tentará arrastar a face posteromedial do calcâneo na maca em direção ao períneo, forçando, assim, flexão e rotação medial da perna sobre a coxa, estando em decúbito dorsal e com o joelho previamente flexionado a 90º

MÚSCULO SEMIMEMBRANÁCEO (TENDÃO) O tendão do músculo semimembranáceo pode ser identificado pelo ápice do dedo indicador quando é realizada uma pegada em pinça de polegar com indicador: o ápice do polegar toca a face medial do tendão do músculo grácil, e o indicador sentirá, sob o seu ápice, dois tendões, um fino e longo, que corresponde ao tendão do músculo semitendíneo, e outro mais grosso e também cilíndrico, que se destaca até a sua inserção na face posteromedial do epicôndilo tibial medial, quando o indivíduo tenta deslizar o calcâneo na superfície da maca, fazendo flexão da perna sobre a coxa, partindo de uma rotação lateral da perna, expondo ainda mais o seu tendão na parede medial proximal da fossa poplítea (Figura 13.30A). 268

13-Atlas de Anatomia Palpatoria.indd 268

12/05/2021 11:20:35


C APÍTULO

16

Tornozelo e Pé

Introdução O tornozelo é um complexo articular composto de duas articulações sinoviais: articulação tibiotársica e articulação subtalar (Figura 16.1). A articulação tibiotársica é do tipo gínglimo ou dobradiça, sendo uniaxial e responsável pela flexão dorsal e pela flexão plantar, que obedecem a um eixo transversal. É composta pela relação da extremidade distal da tíbia e da fíbula com o osso tálus, por intermédio da face articular inferior e da face articular do maléolo medial, na tíbia, e na fíbula, por meio da face articular do maléolo lateral, no tálus por meio da tróclea e das faces maleolares lateral e medial. Entre a tíbia e a fíbula há conexões em toda a sua extensão: as epífises proximais apresentam a articulação tibiofibular, as diáfises são unidas pela membrana interóssea da perna, e as epífises distais, pela sindesmose tibiofibular, que permite movimento pelo qual a fíbula pode se aproximar ou afastar-se da tíbia. A fíbula afasta-se da tíbia por ocasião de flexão dorsal do pé e se aproxima da tíbia na realização de flexão plantar. A articulação subtalar é do tipo pivô ou trocoide, que se estabelece entre a face articular posterior do tálus e a face articular posterior do calcâneo, proporcionando os movimentos de inversão e eversão do pé, respeitando um eixo horizontal oblíquo anteroposterior e medial-lateral. Nos animais terrestres, o pé é o segmento distal dos membros que assenta no solo; tem formato de abóbada simples; é estreito posteriormente e largo, e dividido em cinco raios anteriormente. A face superior é convexa, e a inferior, côncava, sagital e transversalmente. O ápice da abóbada está na união do seu

1 1 2 2

A

B

Figura 16.1 (A e B) Visões medial e anterolateral do tornozelo e do pé, respectivamente, com os limites superior (1) e inferior (2) do tornozelo

16-Atlas de Anatomia Palpatoria.indd 351

12/05/2021 11:22:46


Osteologia

ATLAS DE ANATOMIA PALPATÓRIA

A

B

A porção lateral da tróclea do tálus será palpada com o ápice do dedo indicador, que deslizará pela face lateral e distal da perna do indivíduo, entre a tíbia e a fíbula, ventralmente à borda anterior do maléolo lateral. A técnica será facilitada pela outra mão do examinador, que levará o pé do indivíduo em flexão plantar passiva associada a inversão. Logo abaixo do maléolo lateral, a polpa do dedo indicador encontrará uma estrutura saliente e rígida, que é a estrutura pesquisada (Figura 16.4E e F). Já para palpar a porção medial da tróclea do tálus, 1 2 o examinador lançará mão de uma técnica palpatória similar, levando o pé do indivíduo em flexão plantar associada a eversão, e, com a polpa do dedo indicador da outra mão, que estará posicionada entre a borda anterior do maléolo medial e o tendão do músculo tibial anterior, perceberá uma saliência rígida, que é a estrutura pesquisada (Figura 16.4G e H).

C

D

E

F

Figura 16.4 (E e F) Estando o pé do indivíduo posicionado passivamente em flexão plantar, associada a inversão, o examinador deslizará o ápice do dedo indicador pela face lateral e distal da perna, entre a tíbia e a fíbula, ventralmente à borda anterior do maléolo lateral até encontrar, com a polpa do indicador, uma estrutura saliente e rígida, que é a porção lateral da tróclea do tálus

G

H

Figura 16.4 (G e H) Palpação, com a polpa do dedo indicador, da porção medial da tróclea do tálus, entre a borda anterior do maléolo medial e o tendão do músculo tibial anterior. A estrutura saliente e rígida palpada é percebida com mais facilidade quando o examinador, com a outra mão, realiza passivamente flexão plantar associada a discreta eversão do pé do indivíduo

FACE LATERAL DO COLO DO TÁLUS O procedimento palpatório é iniciado com o pé do indivíduo em posição neutra e o dedo indicador do examinador sobre a borda anterior do maléolo lateral; logo I em seguida, o dedo desliza discretamente para frente e medialmente. A partir do momento em que o pé adota um posicionamento em flexão plantar, associada a inversão, imediatamente será percebida sob o dedo a estrutura pesquisada (Figura 16.4I). 358

J 16-Atlas de Anatomia Palpatoria.indd 358

12/05/2021 11:22:53


Tornozelo e Pé

A

C

C

B

B

Osteologia

A

Figura 16.12 (A a C) Visão plantar de pé ósseo com identificação, por intermédio dos ápices dos dedos indicadores do examinador, dos ossos sesamoides medial e lateral simultaneamente. Esses ossos estão localizados sob a cabeça do primeiro osso metatarsal (A). Vista plantar do pé, com identificação e palpação, com o ápice do dedo indicador, dos ossos sesamoides medial e lateral sob a cabeça do primeiro osso metatarsal, respectivamente. Com a outra mão o examinador realiza extensão das articulações metatarsofalângica, em especial a do primeiro metatarsal, expondo melhor as estruturas pesquisadas (B e C)

Figura 16.13 Vista medial e dorsal de pé ósseo com identificação e palpação bidigital da face medial do corpo ou diáfise do primeiro osso metatarsal

377

16-Atlas de Anatomia Palpatoria.indd 377

12/05/2021 11:23:10


00-Atlas de Anatomia Palpatoria.indd 10

03/02/2022 11:28:43


Referências

Ahmed AM, Burke DL. In-vitro measurement of static pressure distribution in synovial joints – Part I: Tibial surface of the knee. J Biomech Eng. 1983; 105(3):216-25. Aumüller G. Anatomia. 1. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. Bardeen CR, Elting AW. A statistical study of the variations in the formation and position the lumbo-sacral plexus in man. Anat Anz. 1901; 19:209-39. Beu CCL, Guedes NLKO, De Quadros ÂAG. Tecido conjuntivo, programa microscópico virtual, 2017. Bigliani LU, Morrison DS, April EW. The morphology of the acromion and rotator cuff impingement. Orthop Trans. 1986; 10:288. Butler DS. Mobilisation of the nervous system. 1. ed. Adelaide, Australia: Churchill Livingstone, 1991. Byfield D, Kissinger S. Terapia Manual: guia de anatomia de superfície e técnicas de palpação. São Paulo: Phorte, 2008. Chohfi M. Recherche sur la vertèbre proéminente chez le vivant: étude d’anatomie ethnique. Bull. De l’Assoc. Anat. 1967; 137:329-36. Di Dio LJA. Radiological study of the anatomical variations of the vertebra prominens in man. Anat. Anz. 1967; 120(2):210-8. Di Dio LJA. Tratado de anatomia sistêmica aplicada – Vol. 1. 2. ed. São Paulo: Ed. Atheneu, 2002. Ellenbecker TS. Reabilitação dos ligamentos do joelho. 1. ed. São Paulo: Manole, 2002. Ellenbecker TS, Mattalino AJ. The elbow in sport: injury, treatment, and rehabilitation. Human Kinetics, 1997. Gabrielli C, Ambrósio JD, Prates JC et al. Relações topográficas entre o nervo ciático e o músculo piriforme. Rev Bras Ciênc Morfol. 1994; 11(3):8-12. Gardner G. O’Rahilly. Anatomia. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1988. Gray HFRS. Anatomy, descriptive and surgical, 1901 Edition. Philadelphia: Running Press, 1974. Hollinshead WH. Livro-texto de anatomia humana. São Paulo: Harper & Row do Brasil; 1980. Holmes SW, Clancy WG Jr. Clinical classification of patellofemoral pain and dysfunction. J Orthop Sports Phys Ther. 1998; 28(5):299-306. Hoppenfeld S. Physical Examination of the Spine and Extremities. Norwalk, CT, Appleton-Century-Crofts; 1976. Hoppenfel S. Propedêutica ortopédica: coluna e extremidades. 1. ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 1987. p. 224.

17-Ref-Atlas de Anatomia Palpatoria.indd 405

12/02/2021 19:06:33


ATLAS DE ANATOMIA PALPATÓRIA

Hughston JC. Patellar subluxation and dislocation. USA: W.B. Saunders Company, 1984. Hunter L, Funk FJ. Rehabilitation of Injured Knees. St. Louis, CV: Mosby, 1984. Junqueira L. Anatomia palpatória, membros inferiores. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. Latarjet M. Anatomia humana. 2. ed. V1/V2. São Paulo: Panamericana, 1996. Lovell WW, Winter RB. Ortopedia Pediátrica. Buenos Aires: Panamericana, 1988. In: Süffert MCP. Osgood Schlatter: Disfunção comum entre os adolescentes, 2009. Moore KL. Anatomia orientada para a prática clínica. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. Magee DJ. Orthopedic Physical Assessment. Philadelphia: WB Saunders; 1987. Mandiola E, Hernández H, Hofer U et al. Variaciones anatómicas del origen del nervio isquiático (en fetos humanos de término). An Anat Norm. 1986; 4(1):40-3. Netter FH. Atlas de Anatomia humana. 4. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. Pecina M. Contribution to the etiological explanation of the piriformis syndrome. Acta Anat 1979; 105(2):181-7. Rohen JN, Yokochi C. Anatomia humana. 4. ed. São Paulo: Manole, 1998. Schünke M. Prometheus – Atlas de anatomia: órgãos internos. 2. ed. rev. ampl. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. Sobotta J. Atlas de anatomia humana. 18. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1984. Spalteholz S. Anatomia humana – Atlas e texto. São Paulo: Roca, 2006. Tixa S. Atlas de anatomia palpatória do membro inferior – Investigação manual de superfície. 1. ed. Barueri, SP: Manole, 2000. Tixa S. Atlas de anatomia palpatória do pescoço, do tronco e do membro superior – Investigação manual de superfície. 1. ed. Barueri, SP: Manole, 2000. Tosse C, Gaddum-Rose P. Tratado de anatomia de Hollinshead. 5. ed. Rio de Janeiro: Josa Bullich S, Rocosa Perés A. Lesiones ligamentosas de la rodilla; Barcelona: JIMS, 1990. Tria AJ Jr, Klein KS. An Illustrated Guide of the Knee. New York: Churchill Livingstone, 1992. p. 18. Tumia N, Maffulli N. Patellofemoral pain in female athletes. Sports Medicine and Arthroscophy Rev. 2002; 10(1):69-75. Wolf-Heidegger G. Atlas de anatomia humana – Vols. 1 e 2. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. Yoshitsugu T, Xerogeanes JW, Livesay GA et al. Biomechanical function of the human anterior cruciate ligament. Arthroscopy. 1994; 10:140.

406

17-Ref-Atlas de Anatomia Palpatoria.indd 406

12/02/2021 19:06:34


Índice

A Abdome, 73 - artérias do tórax e do, 79 - músculos do, 73 - - aponeurose do, transverso, 109 Acidentes anatômicos ósseos, 9 Acrômio, 115 - da clavícula, 117 - da escápula, 16, 115, 117 Anatomia, 7-11 - divisão do corpo, 9 - posição anatômica, 10 - subáreas da, 7 - terminologia anatômica, 9 Anéis traqueais, 38 Ângulo costal, 67 Antebraço, músculos do, 161-190 - da face anterior, 179 - - flexor longo do polegar, 188 - - - tendão, 190 - - - ventre, 188 - - flexor radial do carpo, 181 - - flexor superficial dos dedos, 186 - - - tendão(ões), 188 - - - tendão destinado ao quarto dedo, 186 - - - tendão destinado ao quinto dedo e ao indicador, 187 - - - tendão destinado ao terceiro dedo, 186 - - - ventre, 188 - - flexor ulnar do carpo, 184 - - localização topográfica do epicôndilo medial, 179 - - palmar longo, 183 - - pronador redondo, 181 - - tendão comum do epicôndilo medial, 180 - da face posterior, 162 - - ancôneo, 169 - - braquiorradial, 162

- - extensor dos dedos, 169 - - - abdutor longo do polegar, 175 - - - conexão intertendínea, 173 - - - curto do polegar, 176 - - - dorso da mão, 171 - - - indicador, 172 - - - longo do polegar, 177 - - - mínimo, 174 - - - nível das falanges, 171 - - - nível do punho, 171 - - - porção distal, 170 - - - porção proximal, 169 - - - tendão do quarto dedo, 172 - - - ventre, 170 - - extensor radial curto do carpo, 165 - - extensor radial longo do carpo, 163 - - extensor ulnar do carpo, 168 - - supinador, 167 Aponeurose do músculo, 391 - bíceps, 136 - plantar, 391 - transverso do abdome, 109 Arco, 22 - condral, 65 - zigomático, 22 Artelhos, 379 Artéria(s), 51 - braquial, 158 - - e nervo mediano, 143 - carótida, 51 - do tórax e do abdome, 79 - - aorta, 81 - - axilar, 79 - dorsal do pé, 402 - femoral, 279 - poplítea, 316 - radial, 224 - subclávia, 50 - tibial posterior, 403

18-IN-Atlas de Anatomia Palpatoria.indd 407

- ulnar, 225 Articulação(ões), 386 - acromioclavicular, 115 - cuneonavicular, 368 - interfalângica distal do terceiro quirodáctilo, 16 - mediotarsais, 386 - metatarsofalângica, 387 - radioulnar, 147 - tarsometatarsais, 387 - temporomandibular, 20 - tibiotársica, 381 - umerorradial, 147 - umeroulnar, 147 Artrologia, 302, 381 - joelho, 302 - - ligamento, 310 - - - colateral lateral ou colateral fibular, 303 - - - colateral medial ou colateral tibial, 306 - - - patelar, 310 - - retináculo patelar, 304 - - - medial, 308 - tornozelo e pé, 381 - - articulação(ões), 387 - - - mediotarsais, 386 - - - metatarsofalângica, 387 - - - tarsometatarsais, 397 - - - tibiotársica, 381 - - ligamentos, 383 - - - colateral lateral, 385 - - - deltoide, 383 - - - tibiofibular, 382 B Bainhas e fáscias, 9 Bíceps. 269 Braço, ombro e, 111-145 - artéria braquial, 143 - nervo(s), 142 - - e vasos, 142 - - mediano, 143 - - ulnar, 143 - veia cefálica, 145 - vista lateral, 111

10/06/2021 12:19:03


ATLAS DE ANATOMIA PALPATÓRIA

Braço, ombro e, miologia, 126 - grupo muscular anterior, 133 - - bíceps, 134 - - - aponeurose do, 136 - - - tendão da cabeça longa, 134 - - - tendão distal, 136 - - - ventre da cabeça curta, 134 - - - ventre da cabeça longa, 134 - - braquial, 137 - - coracobraquial, 136 - grupo muscular posterior, 139 - - tríceps, 140 - - - cabeça lateral, 140 - - - cabeça medial, 141 - - - tendão proximal da cabeça longa, 140 - manguito rotador, 129 - - músculo(s), 151 - - - infraespinhal, 131 - - - redondo maior, 132 - - - redondo menor, 131 - - - subescapular, 129 - - - supraespinhal, 129 - músculo deltoide, 126 - - feixe anterior ou clavicular, 128 - - feixe médio ou acromial, 127 - - feixe posterior ou espinhal, 127 Braço, ombro e, osteologia, 112 - clavícula, 112 - - concavidade anterolateral da, 112 - - concavidade posteromedial da, 113 - - convexidade posterolateral da, 112 - - convexidade posteromedial da, 113 - - extremidade acromial da, 114 - - extremidade esternal da, 114 - escápula, 114 - - acrômio da, 117 - - ângulo inferior da, 121 - - ângulo superior da, 122 - - espinha da, 116 - - face anterior da, 115 - - margem medial da, 120 - processo coracoide, 123 - úmero, 123 - - cabeça do, 124 - - sulco intertubercular do, 124 - - tubérculo maior, 124 - - tubérculo menor, 124 Bursas, 9 C Cabeça, 19-28 - miologia, 27 - - músculo esplênio, 44

- - músculo masseter, 28 - - músculo temporal, 27 - osteologia, 19 - - ângulo da mandíbula, 23 - - arco zigomático, 22 - - fossa digástrica, 24 - - linha nucal inferior e superior, 25 - - linhas temporais, 23 - - processo condilar, 21 - - processo coronoide, 22 - - processo estiloide, 20 - - processo mastoide, 19 - - protuberância occipital externa, 25 - - tubérculo articular do osso temporal, 20 - vista lateral da, 19 Cadáver, palpação em, 176, 189, 201, 209, 215, 218, 232, 311, 326 Caixa torácica, 54 Calcâneo, 360 - face articular do cuboide no, 366 - face medial do, 363 - - e lateral, 365 - processo anterior do, 362 - processo medial e lateral da tuberosidade calcânea, 361 - seio do tarso, 363 - sulco do tendão do músculo flexor longo do hálux no, 366 - sustentáculo do tálus, 363 - tróclea fibular do, 363 Carpo, músculos do, 165 - extensor, 168 - - radial curto, 165 - - ulnar, 168 - flexor, 184 - - radial, 181 - - ulnar, 184 - radial longo do, 163 Cartilagem(ns), 9 - aritenoides, 38 - costal, primeira, 58 - cricóidea, 40 - epiglótica, 38 - tireóidea, 38 - - lâminas da, 38 Clavícula, 15, 112 - concavidade da, 112 - convexidade da, 113 - extremidade da, 114 - - acromial, 114 - - esternal, 114 Cóccix, 90, 98 Coluna lombar, 88 Coluna toracolombar, 83-110 - miologia do dorso, 99 - - músculo eretores da espinha, 105 - - músculo iliocostal do lombo e músculo longuíssimo do tórax, 106

- - músculo latíssimo, 101 - - músculo quadrado do lombo, 108 - - músculo romboide, 103 - - músculo trapézio, 99 - - músculos serráteis posterossuperior e posteroinferior, 104 - osteologia, 84 - - ângulo inferolateral do sacro, 95 - - cóccix, 98 - - coluna lombar, 88 - - cornos sacrais e hiato sacral, 97 - - crista(s) sacral(is), 93 - - - intermédias, 93 - - - laterais, 93 - - - mediana, 91 - - forames sacrais posteriores, 95 - - processo costal, 88 - - processo(s) espinhoso(s), 91 - - - de L4 e L5, 88 - - - de L5, 88 - - - de S1 e S2, 91 - - - de T3, 86 - - - de T7, 86 - - processos transversos das vértebras torácicas, 86 - - relação do ângulo superior da escápula com o processo espinhoso de T1, 85 - - sacro, 90 Côndilo(s), 294 - femorais, face articular dos, 294 - tibial, medial, 297 Conexão intertendínea, 173 Cornos sacrais, 97 Corpo, 9 - do esterno, 56 - divisão do, 9 Corpúsculo(s), 1 - de Meissner, 1 - de Pacini, 1 - de Ruffini, 1 Costela(s), 65 - corpo da primeira, 58 - décima primeira, 63 - décima segunda, 65 - extremidade posterior ou vertebral da, 58 - falsas, 62 - músculos levantadores da, 68 - segunda, 59 - verdadeiras, 61 Cotovelo, 147-159 - artéria braquial, 158 - nervos, 157 - - e vasos, 157 - - mediano, 158 - - ulnar, 158

408

18-IN-Atlas de Anatomia Palpatoria.indd 408

10/06/2021 12:19:03


- - - músculo máximo, 271-274 - - - músculo médio, 272 - - - músculo mínimo, 274 - - - músculo obturador externo, 277 - - - músculo piriforme, 274 - - - músculo quadrado femoral, 276 - nervo(s), 280 - - femoral, 279 - - isquiático, 280 - - vasos e, 278 Crista(s), 149 - ilíacas, 89, 228 - sacral(is), 91 - - intermédias, 93 - - laterais, 93 - - mediana, 91 - supracondilar, úmero, 149, 151 D Dedo(s), 219 - do pé, 379 - músculo dos, 328 - - abdutor, 175 - - - do mínimo, 395 - - - longo do polegar, 175 - - extensor, 169 - - - conexão intertendínea, 173 - - - curto, 388 - - - curto do polegar, 176 - - - dorso da mão, 171, 175 - - - indicador, 172 - - - longo, 328 - - - longo do polegar, 177 - - - mínimo, 174 - - - nível das falanges, 171 - - - nível do punho, 171 - - - porção distal, 170 - - - porção proximal, 169 - - - relações topográficas dos tendões, 172 - - - tendão, 174 - - - tendão do dorso da mão, 175 - - - tendão do quarto dedo, 172 - - - ventre, 170 - - flexor, 186 - - - curto, 392 - - - curto do mínimo, 395 - - - longo, 346 - - - superficial, 186-188 - polegar, 219 - - falange distal, 220 - - falange proximal, 219 Derme, 1 Disco(s), 9 - de Merkel, 1 Dobra ungueal lateral, 13 - e palpação, 17 Dorso, miologia do, 99 - músculo eretores da espinha, 105

- músculo iliocostal do lombo e músculo longuíssimo do tórax, 106 - músculo latíssimo, 101 - músculo quadrado do lombo, 108 - músculo romboide, 103 - músculo trapézio, 99 - músculos serráteis posterossuperior e posteroinferior, 104 E Embolia cerebral, 52 Eminência hipotenar e tenar, 221 Enxerto alógeno, 266 Epicôndilo, 179 - lateral do fêmur, 299 - medial, 150 - - do fêmur, 294 - - do úmero, 150 - - localização topográfica do, 179 - - tendão comum do, 180 Epiderme, 1 Escápula, 114 - acrômio da, 16, 117 - ângulo da, 122 - - inferior, 121 - - superior, 122 - espinha da, 116 - face anterior da, 115 - margem medial da, 120 - músculo levantador da, 44 Espinha, 229 - clavícular, 116 - escapular, 16 - ilíaca, 229 - - anteroinferior, 231 - - anterossuperior, 229 - - posteroinferior, 233 - - posterossuperior, 233 - músculos eretores da, 105 Esterno, 54 - ângulo do, 55 - corpo do, 56 - manúbrio do, 54 - processo xifoide, 57 Estudos de Mandiola et al, 282 Extrator, uso de, 266 Extremidade, 112 - acromial, 112 - esternal, 112

Índice

- osteologia, 147 - - borda posterior do corpo da ulna, 153 - - cabeça do rádio, 155 - - colo do rádio, 156 - - olécrano, 151 - - - face lateral, 153 - - - face medial, 152 - - processo coronoide da ulna, 154 - - tuberosidade do rádio, 156 - - úmero, 148 - - - capítulo do, 148 - - - crista supracondilar lateral, 149 - - - crista supracondilar medial, 151 - - - epicôndilo lateral, 148 - - - epicôndilo medial, 150 - - - fossa olecraniana, 150 Coxa, 241-283 - artéria femoral, 279 - fêmur, 241 - - cabeça do, 241 - - trocanter maior, 243 - - trocanter menor, 245 - miologia, 246 - - músculos da face anterior, 252 - - - reto femoral, 255 - - - sartório, 252 - - - tendão quadricipital e ligamento patelar, 256 - - - vasto lateral, 254 - - - vasto medial, 253 - - músculos da face anterolateral, 246, 248 - - - reto femoral, 247 - - - sartório, 248 - - - tensor da fáscia lata, 246 - - músculos da face anteromedial, 249 - - - adutor longo, 259 - - - iliopsoas 249, 251 - - - pectíneo, 249 - - músculos da face lateral, 256 - - - tensor da fáscia lata, 257 - - músculos da face medial, 258 - - - adutor curto, 259 - - - adutor longo, 259 - - - adutor magno, 261 - - - da pata de ganso, 265 - - - grácil, 262 - - - pectíneo, 259 - - músculos da face posterior, 266 - - - bíceps, 269 - - - semimembranáceo, 268 - - - semitendíneo, 266 - - região glútea, 271 - - - musculo gêmeo superior, inferior e obturador interno, 276

F Falange, 219 - distal, 220 - proximal, 219 Fáscia(s), 9 - bainhas e, 9 - lata, músculo tensor da, 246, 257 Feixes musculares, 170 Fêmur, 241 - cabeça do, 241

409

18-IN-Atlas de Anatomia Palpatoria.indd 409

10/06/2021 12:19:03


ATLAS DE ANATOMIA PALPATÓRIA

- epicôndilo do, 294 - - lateral, 299 - - medial, 294 - fossa suprapatelar do, 287 - porção lateral da face articular trocleocondilar do, 299 - trocanter, 243, 245 Fetos humanos, estudos em, 282 Fibras nuas, 2 Fíbula, 322 - cabeça da, 301 - face lateral da, 322 - maléolo lateral, 354 Flexão palmar, 194 Folículo piloso, camadas da pele e receptores do, 1 Forame sacral, 95 Fossa, 287 - digástrica, 24 - infratemporal, 23 - olecraniana, 150 - suprapatelar do fêmur, 287 Fóvea ou fovéola radial, 196 G Glândula tireoide, 38 Glúteo, tubérculo do, 230 Gordura peritoneal, 109 Grynfeltt, hérnias de, 109 H Hálux, 380 - músculo do, 326 - - abdutor, 389 - - adutor do, 390 - - extensor, 326 - - - curto, 389 - - - longo, 326 - - flexor curto, 392 - - flexor longo, 349 - - - sulco do tendão do, no calcâneo, 366 Hérnias de Grynfeltt, 109 Hiato sacral, 97 Hipercifose, 83 I Incisura, 14 - da escápula, 122 - isquiática maior e espinha isquiática, 234 - jugular do manúbrio do osso esterno, 14 - radial, 154 - tireóidea superior, 38 Injeção intramuscular, técnica da, na região glútea, 283 Intervenção palpatória, 242, 260 J Jean-Lous Petit, trígono de, 110 Joelho, 285-317 - artrologia, 302

- - ligamento, 310 - - - colateral lateral ou colateral fibular, 303 - - - colateral medial ou colateral tibial, 306 - - - patelar, 310 - - retináculo patelar, 304 - - - medial, 308 - meniscos, 312 - - lateral, 313 - - medial, 312 - miologia, 314 - nervos e vasos, 314 - osteologia, 286 - - patela, 287 - - - ápice da, 288 - - - base da, 287 - - - face anterior da, 287 - - face anteromedial, 294 - - - côndilo medial da tíbia, 297 - - - epicôndilo medial do fêmur, 294 - - - interlinha articular femorotibial anteromedial, 295 - - - margem medial da face articular superior da tíbia, 297 - - - margem medial da tíbia, 298 - - - tubérculo adutor, 295 - - face articular, 293 - - - dos côndilos femorais, 294 - - - superior da tíbia, 293 - - face lateral, 298 - - - cabeça da fíbula, 301 - - - epicôndilo lateral do fêmur, 299 - - - impressão do trato iliotibial, 300 - - - parte lateral da face articular superior da tíbia, 300 - - - porção lateral da face articular trocleocondilar do fêmur, 299 - - - tuberosidade da tíbia, 301 - - facetas articulares da patela, 290 - - fossa suprapatelar do fêmur, 287 - - margens medial e lateral da patela, 289 - - tuberosidade da tíbia, 292 K Kenneth Jones, técnica de, 266 Krause, terminações de, 2 L Laringe, 37 - cartilagem cricóidea, 40 - cartilagem tireóidea, 38 Látex, luvas de, 27

Ligamento(s), 9 - fibular, 303 - deltoide, 383 - patelar, 256, 266, 310 - pélvico, 236 - - inguinal, 237 - - sacroespinhal, 239 - - sacrotuberal, 238 - tibial, 306 - tibiofibular anterior e posterior, 382 Linha(s), 23 - de Heuter, 152 - nucal inferior e superior, 25 - temporais, 23 Lombo, músculo do, 108 - iliocostal, e músculo longuíssimo do tórax, 106 - quadrado, 108 Luvas de látex, 27 M Maca, uso de, 268 Maléolo medial, tíbia, 352 Mandíbula, 21 - ângulo da, 23 - - palpação bidigital do, 23 - palpação do processo condilar da, 22 - ramo da, 21 Mandiola et al, estudo de, 282 Manguito rotador, músculos do, 129 Mão, 171 - como instrumento de avaliação, 1-5 - - cuidados e recomendações, 4 - dorso da, 171 - - tendão, 175 Mão, punho e, 191-226 - artéria, 225 - - radial, 224 - - ulnar, 225 - músculos da mão, 220 - - eminência hipotenar, 221 - - eminência tenar, 221 - - lumbricais, 221 - nervo(s), 224 - - mediano, 225 - - ulnar, 226 - - vasos e, 224 - osteologia, 192 - - cabeça da ulna, 192 - - dedo polegar, 219 - - - falange distal, 220 - - - falange proximal, 219 - - extremidade distal do rádio, 193 - - - borda ulnar ou medial, 194 - - - face lateral do processo estiloide, 195 - - - tubérculo dorsal, 195 - - fóvea ou fovéola radial, 196

410

18-IN-Atlas de Anatomia Palpatoria.indd 410

10/06/2021 12:19:03


- - músculos da face lateral, 256 - - músculos da face medial, 258 - - músculos da face posterior, 266 - - região glútea, 271 - dorso, 99 - - músculo eretores da espinha, 105 - - músculo iliocostal do lombo, 106 - - músculo latíssimo, 101 - - músculo longuíssimo do tórax, 106 - - músculo quadrado do lombo, 108 - - músculo romboide, 103 - - músculo trapézio, 99 - - músculos serráteis posterossuperior e posteroinferior, 104 - joelho, 314 - perna, 322 - - grupo muscular anterior ou músculos da loja anterior, 323 - - - extensor longo do hálux, 326 - - - extensor longo dos dedos, 328 - - - fibular terceiro, 328 - - - tibial anterior, 324 - - grupo muscular lateral ou músculos da loja lateral, 330 - - - fibular curto, 332 - - - fibular longo, 330 - - grupo muscular posterior ou músculos da loja posterior, 334 - - - flexor longo do hálux, 349 - - - flexor longo dos dedos, 346 - - - gastrocnêmio, 335 - - - sóleo, 338 - - - tendão calcâneo, 342 - - - tibial posterior, 343 - pescoço, 40 - - músculo digástrico, 46 - - músculo escaleno, 42 - - músculo esplênio da cabeça, 44 - - músculo esternoclidomastóideo, 40 - - músculo esterno-hióideo, 48 - - músculo esterno-tireóideo, 49 - - músculo levantador da escápula, 44 - - músculo milo-hióideo, 46 - - músculo omo-hióideo, 48 - - músculo platisma, 46 - - músculo trapézio, 43 - - região anterior, 44 - tórax, e da parede abdominal, 68 - - músculo do abdome, 73

- - músculo intercostais externos, 73 - - músculo peitoral, 69 - - músculo serrátil anterior, 72 - - músculo subclávio, 71 - tornozelo e pé, 388 - - aponeurose plantar, 391 - - músculo abdutor, 389 - - - do dedo mínimo, 395 - - - do hálux, 389 - - músculo adutor do hálux, 390 - - músculo extensor curto, 388 - - - do dedo, 388 - - - do hálux, 389 - - músculo flexor curto, 392 - - - do dedo, 392, 395 - - - do hálux, 392 - - músculo quadrado plantar, 395 - - músculos interósseos, 397 - - - dorsais, 398 - - - plantares e lumbricais, 397 Músculo(s), 134 - bíceps, 134 - - aponeurose do, 136 - - tendão, 236 - - - da cabeça longa, 134 - - - distal, 136 - - ventre da cabeça curta e longa, 134 - braquial, 137 - bucinador, 27 - coracobraquial, 136 - da coxa, 253 - - da face anterior, 252 - - - reto femoral, 255 - - - sartório, 252 - - - tendão quadricipital e ligamento patelar, 256 - - - vasto lateral, 254 - - - vasto medial, 253 - - da face anterolateral, 246 - - da face anteromedial, 249 - - - adutor longo, 259 - - - iliopsoas 249-251 - - - pectíneo, 249 - - da face enterolateral,246 - - - reto femoral, 247 - - - sartório, 248 - - - tensor da fáscia lata, 246 - - da face lateral, 256 - - - tensor da fáscia lata, 257 - - da face medial, 258 - - - adutor curto e longo, 259 - - - adutor magno, 261 - - - da pata de ganso, 265 - - - grácil, 262 - - - pectíneo, 259 - - da face posterior, 266 - - - bíceps, 269 - - - semimembranáceo, 268 - - - semitendíneo, 266 - da mão, 220 - - eminência hipotenar e tenar, 221

Índice

- - osso capitato, 209 - - - e osso semilunar, 212 - - - topografia, 209 - - - vista dorsal, 209 - - - vista lateral, 210 - - osso escafoide, 197 - - - abordagem anterior, 198 - - - abordagem global, 200 - - - abordagem lateral, 197 - - - abordagem posterior199 - - - tuberosidade, 198 - - osso hamato, 212 - - osso metacarpal, 214 - - - I, base, 216 - - - I, cabeça, 217 - - - I, corpo, 217 - - - II a V, vista dorsal, 215 - - - II a V, vista palmar, 216 - - - II, 217 - - - III, 218 - - - IV e V, 219 - - osso piramidal, 202 - - osso pisiforme, 203 - - osso semilunar, 200 - - - abordagem proximal, 201 - - - visualização topográfica, 200 - - osso trapézio, 205 - - - abordagem global, 206 - - - topografia, 207 - - - tubérculo, 206 - - ossos sesamoides da articulação metacarpofalângica, 217 - - processo estioloide da ulna, 192 Massa muscular, 108 Meato acústico, 21 Meissner, corpúsculos de, 1 Meniscos, 9, 312 Merkel, disco de, 1 Miologia, 27, 44, 134, 390 - antebraço, 162 - braço e ombro, 126 - - grupo muscular anterior, 133 - - - bíceps, 134 - - - braquial, 137 - - - coracobraquial, 136 - - grupo muscular posterior, 139 - - - tríceps, 140 - - manguito rotador, 129 - - músculo deltoide, 126 - cabeça, 27 - - músculo masseter, 28 - - músculo temporal, 27 - coxa, 246 - - músculos da face anterior, sartório, 252 - - músculos da face anterolateral, 246 - - músculos da face anteromedial, 249

411

18-IN-Atlas de Anatomia Palpatoria.indd 411

10/06/2021 12:19:03


ATLAS DE ANATOMIA PALPATÓRIA

- - lumbricais, 221 - da região glútea, 272 - - gêmeo superior, inferior e obturador interno, 276 - - máximo, 271 - - médio, 272 - - mínimo, 274 - - obturador externo, 277 - - piriforme, 274 - - quadrado femoral, 276 - deltoide, 126 - - feixe anterior ou clavicular, 128 - - feixe médio ou acromial, 127 - - feixe posterior ou espinhal, 127 - digástrico, 46 - do abdome, 73 - - aponeurose do, transverso, 109 - - oblíquo, 76 - - psoas maior, 77 - - reto, 75 - do antebraço, 176 - - da face anterior, 181 - - - do carpo, 181, 184 - - - do polegar, 176, 188 - - - dos dedos, 186 - - - localização topográfica do epicôndilo medial, 179 - - - palmar longo, 183 - - - pronador redondo, 181 - - - tendão comum do epicôndilo medial, 180 - - da face posterior, 162 - - - ancôneo, 169 - - - braquiorradial, 162 - - - do carpo, 163, 168 - - - dos dedos, 169 - - - supinador, 167 - do dedo, 328 - - abdutor, 389 - - - do dedo mínimo, 395 - - extensor longo, 328 - - flexor curto, 392 - - - mínimo, 395 - - flexor longo, 346 - do hálux, 389 - - adutor, 390 - - extensor, 326 - - flexor , 349 - eretores da espinha, 105 - escaleno(s), 42 - - tubérculo do, anterior, 59 - esplênio da cabeça, 44 - esternoclidomastóideo, 6, 35, 40 - esterno-hiódeo, 48 - esterno-tireóideo, 49 - estilofaríngeo, 20 - estiloglosso, 20 - estilo-hióideo, 20 - fibular, 330 - gastrocnêmio, 335

- iliocostal do lombo e longuíssimo do tórax, 106 - infraespinhal, 131 - intercostais externos, 73 - interósseos, 397 - - dorsais, 398 - - plantares e lumbricais, 397 - latíssimo, 101 - - do dorso da região lombar, 110 - levantador da escápula, 44 - masseter, 28 - milo-hióideo, 46 - omo-hióideo, 48 - paravertebrais toracolombares, 83 - peitoral, 71 - platisma, 46 - quadrado, 395 - - do lombo, 108 - - plantar, 395 - redondo, 131 - romboide, 103 - serrátil, 72, 104 - sóleo, 338 - subclávio, 71 - subescapular, 129 - supraespinhal, 129 - temporal, 27 - tibial, 343 - trapézio, 35, 43, 99 - - fibras inferiores ou ascendentes, 101 - - fibras médias ou transversais, 100 - - fibras superiores ou descendentes, 100 - tríceps, 140 - - cabeça lateral, 140 - - cabeça longa, tendão proximal, 140 - - cabeça medial, 141 N Nélaton, triângulo de, 152 Nervo(s), 143 - cutâneo, 401 - - dorsal, 402 - - lateral da perna, 316 - femoral, 279 - fibular, 315 - - exposição do, comum, 315 - - superficial, 400 - isquiático, 280 - mediano, 143 - - artéria braquial e, 143 - - do cotovelo 158 - - do punho e mão, 225 - tibial, 314 - ulnar, 143, 158, 226 - vasos e, 157 - - da coxa, 278 - - do braço e ombro, 142 - - do cotovelo, 157 - - do joelho, 314

- - do pescoço, 50 - - - artéria carótida, 51 - - - artéria subclávia, 50 - - - plexo braquial, 52 - - do punho e mão, 224 - - do tornozelo e pé, 399 O Obstáculo ósseo, 23 Olécrano, 151-153 Ombro e braço, 111-145 - artéria braquial, 143 - nervo(s), 142 - - e vasos, 142 - - mediano, 143 - - ulnar, 143 - veia cefálica, 145 - vista lateral, 111 Ombro e braço, miologia, 126 - grupo muscular anterior, 133 - - bíceps, 134 - - - aponeurose do, 136 - - - tendão da cabeça longa, 134 - - - tendão distal, 136 - - - ventre da cabeça curta, 134 - - - ventre da cabeça longa, 134 - - braquial, 137 - - coracobraquial, 136 - grupo muscular posterior, 139 - - tríceps, 140 - - - cabeça lateral, 140 - - - cabeça medial, 141 - - - tendão proximal da cabeça longa, 140 - manguito rotador, 129 - - músculo(s), 151 - - - infraespinhal, 131 - - - redondo maior, 132 - - - redondo menor, 131 - - - subescapular, 129 - - - supraespinhal, 129 - músculo deltoide, 126 - - feixe anterior ou clavicular, 128 - - feixe médio ou acromial, 127 - - feixe posterior ou espinhal, 127 Ombro e braço, osteologia, 112 - clavícula, 112 - - concavidade anterolateral da, 112 - - concavidade posteromedial da, 113 - - convexidade posterolateral da, 112 - - convexidade posteromedial da, 113 - - extremidade acromial da, 114 - - extremidade esternal da, 114 - escápula, 114 - - acrômio da, 117 - - ângulo inferior e superior da, 121 - - espinha da, 116

412

18-IN-Atlas de Anatomia Palpatoria.indd 412

10/06/2021 12:19:03


- - processo coronoide, 22 - - processo estiloide, 20 - - processo mastoide, 19 - - protuberância occipital externa, 25 - - tubérculo articular do osso temporal, 20 - coluna toracolombar, 84 - - ângulo inferolateral do sacro, 95 - - cóccix, 98 - - coluna lombar, 88 - - cornos sacrais e hiato sacral, 97 - - crista sacral, 91 - - forames sacrais posteriores, 95 - - processo costal, 88 - - processo espinhoso, 86 - - - de L4 e L5, 88 - - - de L5, 88 - - - de S1 e S2, 91 - - - de T1, 85 - - - de T3, 86 - - - de T7, 86 - - processos transversos das vértebras torácicas, 86 - - relação do ângulo superior da escápula com o processo espinhoso de T1, 85 - - sacro, 90 - cotovelo, 147 - - borda posterior do corpo da ulna, 153 - - cabeça do rádio, 155 - - colo do rádio, 156 - - olécrano, 151 - - processo coronoide da ulna, 154 - - tuberosidade do rádio, 156 - - úmero, 148 - joelho, 286 - - face anteromedial, 294 - - - côndilo medial da tíbia, 297 - - - epicôndilo medial do fêmur, 294 - - - interlinha articular femorotibial anteromedial, 295 - - - margem medial da face articular superior da tíbia, 297 - - - margem medial da tíbia, 298 - - - tubérculo adutor, 295 - - face articular, 293 - - - dos côndilos femorais, 294 - - - superior da tíbia, 293 - - face lateral, 298 - - - cabeça da fíbula, 301 - - - epicôndilo lateral do fêmur, 299 - - - impressão do trato iliotibial, 300

- - - parte lateral da face articular superior da tíbia, 300 - - - porção lateral da face articular trocleocondilar do fêmur, 299 - - - tuberosidade da tíbia, 301 - - fossa suprapatelar do fêmur, 287 - - margens medial e lateral da patela, 289 - - patela, 287 - - - ápice da, 288 - - - base da, 287 - - - face anterior da, 287 - - - facetas articulares da a, 290 - - tuberosidade da tíbia, 292 - mão e punho, 192 - - cabeça da ulna, 192 - - dedo polegar, 219 - - - falange distal, 220 - - - falange proximal, 219 - - extremidade distal do rádio, 193 - - fóvea ou fovéola radial, 196 - - osso(s), 212 - - - capitato, 209 - - - escafoide, 197 - - - hamato, 212 - - - metacarpais, 214, 219 - - - piramidal, 202 - - - pisiforme, 203 - - - semilunar, 200 - - - sesamoides da articulação metacarpofalângica, 217 - - - trapézio, 205 - - processo estiloide da ulna, 192 - perna, 319 - - face lateral da fíbula, 322 - - tíbia, 320 - pescoço, 29 - tórax, 54 - tornozelo e pé, 352 - - articulação cuneonavicular, 368 - - calcâneo, 360 - - fíbula, 354 - - osso(s), 372 - - - cuboide, 369 - - - cuneiformes, 372 - - - metatarsais, 372 - - - navicular, 367 - - - navicular e ossos cuneiformes, 372 - - tálus, 356 - - tíbia, 352

Índice

- - face anterior da, 115 - - margem medial da, 120 - processo coracoide, 123 - úmero, 123 - - cabeça do, 124 - - sulco intertubercular do, 124 - - tubérculo maior e menor, 124 Órgãos dos sentidos, pele e, 8 Ortostatismo, 65 Osso(s), 197 - capitato, 209 - clavicular, 15 - cuboide, 369 - cuneiformes, 372 - escafoide, 197 - esterno, 54 - - incisura jugular do manúbrio do, 14 - hamato, 212 - hioide, 37 - ílio, 228 - - crista ilíaca, 228 - - espinha ilíaca, 233 - - - anteroinferior, 231 - - - anterossuperior, 229 - - - posteroinferior, 233 - - - posterossuperior, 233 - - incisura isquiática maior e espinha isquiática, 234 - - ramo isquiobúbico, 236 - - tubérculo, 231 - - - do glúteo médio ou tubérculo ilíaco, 230 - - - púbico, 231 - - tuberosidade isquiática, 235 - metacarpais, 214-219 - metatarsal(is), 376 - - base do primeiro osso, 367 - - base do quinto osso, 367 - - cabeça do primeiro osso, 375 - - corpo ou diáfise do primeiro osso, 376 - - medial e lateral, 376 - navicular, 367, 372 - occipital, 23 - parietal, 23 - piramidal, 202 - pisiforme, 203 - semilunar, 200 - temporal, 20 - trapézio, 205 Osteologia, 19, 112, 297 - braço e ombro, 112 - - clavícula, 112 - - escápula, 114 - - processo coracoide, 123 - - úmero, 123 - cabeça, 19 - - ângulo da mandíbula, 23 - - arco zigomático, 22 - - fossa digástrica, 24 - - linha nucal, 25 - - linhas temporais, 23 - - processo condilar, 21

P Pacino, corpúsculo de, 1 Palpação, 13-17 - bidigital, 13 - - do ângulo da mandíbula, 23 - com a borda ou dobra ungueal lateral, 17

413

18-IN-Atlas de Anatomia Palpatoria.indd 413

10/06/2021 12:19:03


ATLAS DE ANATOMIA PALPATÓRIA

- com o indicador, 21 - - no processo mastoide do osso temporal, 20 - - no tubérculo articular do osso temporal, 21 - com o polegar, 17 - do processo condilar da mandíbula, 22 - em pinça, 13, 16, 27 - interfalângica, 15 - tridigital, 15 - unidigital, 14 Parede abdominal, 72 - miologia do tórax e da, 68 - - músculo abdominal, 73 - - músculo intercostal externo, 73 - - músculo peitoral, 69 - - músculo serrátil anterior, 72 - - músculo subclávio, 71 - posterolateral, 110 Pata de ganso, músculos da, 265 Patela, 290, 310 - ápice da, 288 - base da, 287 - face anterior da, 287 - facetas articulares da, 290 - margens medial e lateral da, 289 Pé, 381 - artéria dorsal do, 402 - pododáctilos ou artelhos, 379 - tíbia, osteologia, 352 - tornozelo e, 351-404 - tornozelo e, artrologia do, 381 - - articulação(ões), 386 - - - mediotarsais, 386 - - - tarsometatarsais e metatarsofalângica, 387 - - - tibiotársica, 381 - - ligamento, 382 - - - colateral lateral, 385 - - - deltoide, 383 - - - tibiofibular, 382 - tornozelo e, miologia, 388 - - aponeurose plantar, 391 - - músculo(s), 390 - - - abdutor do dedo mínimo, 395 - - - abdutor do hálux, 389 - - - adutor do hálux, 390 - - - extensor curto do hálux, 389 - - - extensor curto dos dedos, 388 - - - flexor curto do dedo mínimo, 395 - - - flexor curto do hálux, 392 - - - flexor curto dos dedos, 392 - - - interósseos dorsais, 398 - - - interósseos plantares e lumbricais, 397 - - - quadrado plantar, 395

- tornozelo e, osteologia, 352 - - articulação cuneonavicular, 368 - - calcâneo, 360 - - - face articular do cuboide no, 366 - - - face medial do, 363 - - - face medial e lateral do, 365 - - - processo anterior do, 362 - - - processo medial e lateral da tuberosidade calcânea, 361 - - - seio do tarso, 363 - - - sulco do tendão do músculo flexor longo do hálux no, 366 - - - sustentáculo do tálus, 363 - - - tróclea fibular do, 363 - - fíbula, 354 - - osso(s), 367 - - - cuboide, 369 - - - cuneiformes, 372 - - - metatarsais, 372 - - - navicular, 367 - - - navicular e ossos cuneiformes, 372 - - tálus, 356 - - - cabeça do, 356 - - - colo do, 358 - - - processo lateral do, 360 - - - tróclea do, 356 - - - tubérculo medial do, 359 - vasos e nervos, 399 - veias superficiais do, 404 Pele, 1 - camadas de, e receptores do folículo piloso, 1 - e órgãos do sentidos, 8 - glabra, 1 Pelve e quadril, 227-239 - ligamento da pelve, 236 - - inguinal, 237 - - sacroespinhal, 239 - - sacrotuberal, 238 - osso ílio, 228 - - crista ilíaca, 228 - - espinha ilíaca, 229 - - - anteroinferior, 231 - - - anterossuperior, 229 - - - posteroinferior, 233 - - - posterossuperior, 233 - - incisura isquiática maior e espinha isquiática, 234 - - ramo isquiobúbico, 236 - - tubérculo, 231 - - - do glúteo médio ou tubérculo ilíaco, 230 - - - púbico, 231 - - tuberosidade isquiática, 235 Perna, 319-350 - miologia, 322 - - grupo muscular anterior ou músculos da loja anterior, 323 - - - extensor longo do hálux, 326

- - - extensor longos dos dedos, 328 - - - fibular terceiro, 328 - - - tibial anterior, 324 - - grupo muscular lateral ou músculos da loja lateral, 330 - - - fibular curto, 332 - - - fibular longo, 330 - - grupo muscular posterior ou músculos da loja posterior, 334 - - - flexor longo do hálux, 349 - - - flexor longo dos dedos, 346 - - - gastrocnêmio, 335 - - - sóleo, 338 - - - tendão calcâneo, 342 - - - tibial posterior, 343 - nervo cutâneo lateral da, 316 - osteologia, 319 - - fíbula, face lateral da, 322 - - tíbia, 321 Pescoço, 29-52 - laringe, 37 - - cartilagem cricóidea, 40 - - cartilagem tireóidea, 38 - miologia, 40 - - músculo digástrico, 46 - - músculo esplênio da cabeça, 44 - - músculo esternoclidomastóideo, 40 - - músculo esterno-hióideo, 48 - - músculo esterno-tireóideo, 49 - - músculo levantador da escápula, 44 - - músculo milo-hióideo, 46 - - músculo omo-hióideo, 48 - - músculo platisma, 46 - - músculo trapézio, 43 - - músculos escalenos, 42 - - região anterior, 44 - nervos e vasos do, 50 - - artéria, 50 - - - carótida, 51 - - - subclávia, 50 - - plexo braquial, 52 - região cervical, 29 - - osso hioide, 37 - - vértebra atlas, 30 - - - processo transverso da, 34 - - - tubérculo posterior da, 31 - - vértebra áxis, 34 - - - processo espinhoso da, 31 - - - processo transverso da, 34 - - vértebra(s) cervical(is), 35 - - - processo articular das, 36 - - - processo espinhoso, 32 - - - processo transverso da terceira à sétima, 35 Pinça, palpação em, 13, 16, 27 Plexo, 282 - braquial, 52 - sacral, 282 Pododáctilos, 379

414

18-IN-Atlas de Anatomia Palpatoria.indd 414

10/06/2021 12:19:03


- - - II a V, vista palmar, 216 - - - II, 217 - - - III, 218 - - - IV e V, 219 - - ossos sesamoides da articulação metacarpofalângica, 217 - - processo estioloide da ulna, 192 Q Quadríceps femoral, 254 Quadril, pelve e, 227-239 - ligamento da pelve, 236 - - inguinal, 237 - - sacroespinhal, 239 - - sacrotuberal, 238 - osso ílio, 228 - - crista ilíaca, 228 - - espinha ilíaca, 229 - - - anteroinferior, 231 - - - anterossuperior, 229 - - - posteroinferior, 233 - - - posterossuperior, 233 - - incisura isquiática maior e espinha isquiática, 234 - - ramo isquiobúbico, 236 - - tubérculo, 231 - - - do glúteo médio ou tubérculo ilíaco, 230 - - - púbico, 231 - - tuberosidade isquiática, 235 Quadrilátero, 109 - lombar superior, 109 - lombocostoabdominal, 109 Quirodáctilo, articulação interfalângica distal do terceiro, 16 R Rádio, 193 - cabeça do, 155 - colo do, 156 - extremidade distal do, 193 - - borda ulnar ou medial, 194 - - face lateral do processo estiloide, 195 - - tubérculo dorsal, 195 - tuberosidade do, 156 Ramo isquiobúbico, 23 Receptores do folículo piloso, camadas da pele e, 1 Região cervical, 29 - osso hioide, 37 - vértebra(s), 31 - - atlas, 30 - - - processo transverso da, 34 - - - tubérculo posterior da, 31 - - áxis, 34 - - - processo espinhoso da, 31 - - - processo transverso da, 34 - - cervical(is), 32 - - - processo articular das, 36 - - - processo espinhoso, 32

- - - processo transverso da terceira à sétima, 35 Região do pescoço, anterior, 44 Região glútea, 271 - musculo(s), 277 - - gêmeo superior, inferior e obturador interno, 276 - - máximo, 271 - - médio, 272 - - mínimo, 274 - - obturador externo, 277 - - piriforme, 274 - - quadrado femoral, 276 - técnica da injeção intramuscular na, 283 Região lombar, 90, 109 - músculo latíssimo do dorso da, 110 Região mentoniana, 24 Região sacral, 90 Retináculo patelar, 304, 308 Rotação, teste de, 85 Ruffini, corpúsculo de, 1

Índice

Polegar, 177 - abdutor longo do, 175 - flexor longo do, 188 - músculos do, 176 - palpação com, 13, 17 - tendão, 190 Posição, 244 - anatômica, 10 - ortostática, 244 Prega sinovial, 310 Proeminência laríngea, 38 Protuberância occipital, 25 Punho, 171 - desvio ulnar do, 184 Punho e mão, 191-226 - artéria, 225 - - radial, 224 - - ulnar, 225 - músculos da mão, 220 - - eminência hipotenar, 221 - - eminência tenar, 221 - - lumbricais, 221 - nervo(s), 224 - - mediano, 225 - - ulnar, 226 - - vasos e, 224 - osteologia, 192 - - cabeça da ulna, 192 - - dedo polegar, 219 - - - falange distal, 220 - - - falange proximal, 219 - - extremidade distal do rádio, 193 - - - borda ulnar ou medial, 194 - - - face lateral do processo estiloide, 195 - - - tubérculo dorsal, 195 - - fóvea ou fovéola radial, 196 - - osso capitato, 209 - - - e osso semilunar, 212 - - - topografia, 209 - - - vista dorsal, 209 - - - vista lateral, 210 - - osso escafoide, 197 - - - abordagem anterior, 198 - - - abordagem global, 200 - - - abordagem lateral, 197 - - - abordagem posterior199 - - - tuberosidade, 198 - - osso hamato, 212 - - osso piramidal, 202 - - osso pisiforme, 203 - - osso semilunar, 200 - - - abordagem proximal, 201 - - - visualização topográfica, 200 - - osso trapézio, 205 - - - abordagem global, 206 - - - topografia, 207 - - - tubérculo, 206 - - ossos metacarpais, 214 - - - I, base, 216 - - - I, cabeça, 217 - - - I, corpo, 217 - - - II a V, vista dorsal, 215

S Sacro, 90 - ângulo inferolateral do, 95 Scarpa, triângulo de, 237 Sulco intertubercular do úmero, 124 Sutura lambdoide, 23 T Tálus, 356 - cabeça do, 356 - colo do, 359 - - face lateral do, 358 - processo lateral do, 360 - sustentáculo do, 363 - tróclea do, 356 - tubérculo medial do, 359 Tarso, seio do, 363 Técnica(s), 266 - da injeção intramuscular na região glútea, 283 - de Kenneth Jones, 266 - de palpação, 14 - - integrada, 301 - dos três pontos, 245 Tendão(ões), 9, 172, 174, 188 - calcâneo, 342 - do dorso da mão, 175 - do quarto dedo, 172 - quadricipital e ligamento patelar, 256 Terminações, 2 - de Krause, 2 - de Ruffini, 2 Teste de rotação, 85 Tíbia, 352 - côndilo medial da, 297 - face articular superior da, 293 - - parte lateral da, 300 - - margem medial da, 297 - face medial da, 321

415

18-IN-Atlas de Anatomia Palpatoria.indd 415

10/06/2021 12:19:04


ATLAS DE ANATOMIA PALPATÓRIA

- maléolo medial, 352 - margem anterior da, 320 - margem medial da, 298, 320 - tuberosidade da, 292, 301 Tórax, 53-81 - abertura torácica, 57 - - inferior, 62 - - superior, 57 - ângulo costal, 67 - artérias do, e do abdome, 79 - - aorta, 81 - - axilar, 79 - caixa torácica, 54 - costela(s), 61 - - corpo da primeira, 58 - - décima primeira, 63 - - décima segunda, 65 - - extremidade posterior ou vertebral da primeira, 58 - - falsas, 62 - - segunda, 59 - - verdadeiras, 61 - esterno, 54 - - ângulo do, 55 - - corpo do, 56 - - manúbrio do, 54 - - processo xifoide, 57 - miologia do, e da parede abdominal, 68 - - músculo peitoral maior, 69 - - - porção abdominal, 70 - - - porção clavicular, 69 - - - porção esternocostal, 70 - - músculo peitoral menor, 71 - - músculo serrátil anterior, 72 - - músculo subclávio, 71 - - músculos abdominais, 73 - - - oblíquo, 76 - - - psoas maior, 77 - - - reto, 75 - - músculos intercostais externos, 73 - músculo iliocostal do lombo e músculo linguissimo do, 106 - primeira cartilagem costal, 58 - tubérculo do músculo escaleno anterior, 59 Tornozelo e pé, 351-404 - artrologia, 381 - - articulação(ões), 386 - - - mediotarsais, 386 - - - tarsometatarsais e metatarsofalângica, 387 - - - tibiotársica, 381 - - ligamento, 382 - - - colateral lateral, 385 - - - deltoide, 383 - - - tibiofibular, 382 - miologia, 388 - - aponeurose plantar, 391

- - músculo(s), 390 - - - abdutor do dedo mínimo, 395 - - - abdutor do hálux, 389 - - - adutor do hálux, 390 - - - extensor curto do hálux, 389 - - - extensor curto dos dedos, 388 - - - flexor curto do dedo mínimo, 395 - - - flexor curto do hálux, 392 - - - flexor curto dos dedos, 392 - - - interósseos dorsais, 398 - - - interósseos plantares e lumbricais, 397 - - - quadrado plantar, 395 - osteologia, 352 - - articulação cuneonavicular, 368 - - calcâneo, 360 - - - face articular do cuboide no, 366 - - - face medial do, 363 - - - face medial e lateral do, 365 - - - processo anterior do, 362 - - - processo medial e lateral da tuberosidade calcânea, 361 - - - seio do tarso, 363 - - - sulco do tendão do músculo flexor longo do hálux no, 366 - - - sustentáculo do tálus, 363 - - - tróclea fibular do, 363 - - fíbula, 354 - - osso(s), 367 - - - cuboide, 369 - - - cuneiformes, 372 - - - metatarsais, 372 - - - navicular, 367 - - - navicular e ossos cuneiformes, 372 - - tálus, 356 - - - cabeça do, 356 - - - colo do, 358 - - - processo lateral do, 360 - - - tróclea do, 356 - - - tubérculo medial do, 359 Trato iliotibial, 254 - impressão do, 300 Triângulo, 237 - de Grynfeltt, 109 - de Nélaton, 152 - de Scarpa, 237 Trígono, 110 - femoral, 237, 249 - lombar inferior, 110 Tróclea fibular do calcâneo, 363 Tronco, flexão do, 89

Tubérculo, 59 - articular do osso temporal, 20 - - palpação com o indicador no, 21 - do glúteo médio, 230 - do músculo escaleno anterior, 59 - do úmero, maior e menor, 124 - dorsal, 195 - púbico, 231 Tuberosidade, 154 - calcânea, processo medial e lateral da, 361 - isquiática, 235 - tibial, 292, 301 - ulnar, 154 U Ulna, 154 - borda posterior do corpo da, 153 - cabeça da, 192 - processo coronoide, 154 - processo estiloide, 192 - tuberosidade da, 154 Úmero, 123, 148 - cabeça do, 124 - capítulo do, 148 - crista supracondilar, 151 - - lateral, 17, 149 - - medial, 151 - epicôndilo, 150 - - lateral, 148 - - medial, 150 - fossa olecraniana, 150 - sulco intertubercular, 124 - tubérculo maior e menor, 124 V Vasos e nervos, 314 - do braço e ombro, 142 - do cotovelo, 157 - do joelho, 314 - do pescoço, 50 - do tornozelo e pé, 399 Veia(s), 404 - cefálica, 145 - superficiais do pé, 404 Vértebra(s), 33 - atlas, 30 - - processo transverso, 34 - - tubérculo posterior, 31 - áxis, 34 - - processo espinhoso, 31 - - processo transverso, 34 - cervical, 31 - - processo articular, 36 - - processo espinho, 31, 33 - - processo transverso, 35 - torácicas, 86

416

18-IN-Atlas de Anatomia Palpatoria.indd 416

10/06/2021 12:19:04


00-Atlas de Anatomia Palpatoria.indd 10

03/02/2022 11:28:43


SOBRE O AUTOR

Henrique Jatobá Fisioterapeuta pelo Instituto Brasileiro de Medicina de Reabilitação (IBMR), RJ. Pós-graduado em Anatomia Humana e em Fisioterapia Esportiva pelo IBMR. Pós-graduado em Fisioterapia Traumatoortopédica pela Universidade Estácio de Sá (Unesa), RJ. Ex-coordenador de Fisioterapia do Comitê Olímpico do Brasil (COB) – 2000 a 2017. Ex-coordenador de Fisioterapia do Futebol Profissional do Botafogo de Futebol e Regatas – 2002 a 2003. Ex-fisioterapeuta responsável das Equipes de Basquetebol Adulto do Botafogo de Futebol e Regatas (1997 a 2000), Fluminense Football Club (2001) e Telemar/Rio Pan 2007 (2004 a 2007).

OUTROS TÍTULOS DE INTERESSE

Atlas de Anatomia Palpatória destina-se a profissionais de saúde que trabalham com terapia manual e corporal e fazem uso da avaliação física e, principalmente, palpatória como recurso investigativo obrigatório. Esta obra foi idealizada com o objetivo de simplificar o entendimento da anatomia topográfica, identificar e aplicar as técnicas mais adequadas de palpação com o máximo de acurácia, valendo-se de textos de fácil entendimento que descrevem, com detalhes, o posicionamento do examinador e do indivíduo que será examinado. É ilustrada com fotos com a aplicação das técnicas palpatórias tanto na peça anatômica, quanto no indivíduo vivo, lado a lado. Contém 16 capítulos que estão divididos em: bases gerais, anatomia, tipos de palpação, cabeça, pescoço, tórax, coluna vertebral, ombro e braço, cotovelo, punho e mão, quadril, coxa, joelho, perna, tornozelo e pé. Do capítulo 4 (cabeça) ao capítulo 16 (tornozelo e pé), subdividem-se, didaticamente, em osteologia, artrologia, miologia e principais vasos e nervos, que podem ser acessados por meio da palpação. Espero que este livro possa estar ao alcance de todos os ortopedistas, traumatologistas, fisioterapeutas, osteopatas, quiropraxistas, massoterapeutas e terapeutas manuais em geral, para rápida consulta e fácil aplicabilidade das técnicas palpatórias investigativas em seus respectivos pacientes. Boa leitura e sucesso a todos!

Bizu – O X da Questão – 2.500 Questões para Concursos de Fisioterapia Alexandre do Nascimento Justiniano (Coord. Téc.) Fisioterapia em Gerontologia Patricia Morsch Gustavo Nunes Pereira Ângelo José Gonçalves Bós Fisioterapia em Terapia Intensiva Leonardo Cordeiro de Souza Interpretação de Exames Laboratoriais para o Fisioterapeuta – 2a ed. Alexandre do Nascimento Justiniano Terapia Manual nas Disfunções da ATM, 2a ed. Marcelo Tenreiro Robson Santos

Área de interesse Fisioterapia

Saiba mais sobre estes e outros títulos em nosso site:

www.rubio.com.br 9 788584 111381

Barreto - Palpatoria.indd 1

10/02/22 11:04


Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.