A REVISTA DO KART - ANO II - JANEIRO 2014
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ENTREVISTAS
RUBEN CARRAPATOSO BILL WRIGHT
O PARQUE É DELE
RUBENS BARRICHELLO COMANDA EQUIPE VENCEDORA DAS 500 MILHAS DO BETO CARRERO
KART E SAÚDE A IMPORTÂNCIA DA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL
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EDITORIAL
A REVISTA DO KART - ANO II - JANEIRO 2014
n. 2
“irmãs” da itália e Internacional. Entre a primeira edição e a segunda, também levamos informações através de vídeos, como o especial de nutrição para pilotos e o clipe
ES ERAÇÕ AS FEDição COPA DCommgpaenthaando ve
das 500 Milhas de Kart. Foram
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milhares de acessos, dos cinco continentes. O lançamento da Vroom Brasil
ENTREVISTAS
mostrou qual é o espírito de quem
RUBEN CARRAPATOSO BILL WRIGHT
O PARQUE É DELE
cobre o kartismo brasileiro. Todos os RUBENS BARRICHELLO COMANDA EQUIPE VENCEDORA DAS 500 MILHAS DO BETO CARRERO
KART E SAÚDE A IMPORTÂNCIA DA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL
excelentes veículos de comunicação que cobrem, diariamente, o kart nacional, noticiaram e noticiam informações sobre
FELIZ 2014
a Vroom Kart
O que é bom, ficou ainda melhor.
irreverentes
Brasil. Então, vale um agradecimento especial ao eterno parceiro Portal Kart Motor, aos paulistas
A frase é clichê, mas serve para
do AllKart.net e aos parceiros do
ilustrar nosso sentimento em
KartOnline. Juntos, faremos um
entregar para vocês a segunda
kartismo mais forte no Brasil.
edição da Revista Vroom Brasil.
Para 2014, serão outras seis edições,
Recebemos diversos e-mails com
repletas de informações, matérias
elogios, sugestões e até algumas
especiais e conteúdo de qualidade.
críticas – sempre construtivas. Bom,
Que venha mais uma temporada de
tudo isso tem um motivo: o sucesso
sucesso.
da primeira edição. Foram mais de 3500 leituras únicas, ou seja, atingimos números expressivos, muito próximos dos resultados obtidos por nossas
José Barone, Editor-Chefe da Vroom Kart Brasil.
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Last updated on 31.12.2013
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LA 3 GIORNI IN PISTA DELLA ART GRAND PRIX PER I TEST APERTI A TUTTI
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IL MANUALE DELL'AMATORE LA CARBURAZIONE
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FOTO: D. PASTANELLA
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QUESTIONI
Non soltanto quella per avviare il CRG-Maxter Sudam, il 125 a presa diretta che abbiamo provato, ma anche l'impulso dei promoter al karting amatoriale
ESCLUSIVA DI DATO E BAU PRESENTANO IL MOVIMENTO KARTING ITALIANO
1964-2013
Issues to date: 152
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MEMBRANAS PARA ROTAX MAX. NO DA PROBLEMAS Y AUMENTA LAS PRESTACIONES
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ROTAX GRAND FINALS 2013
TOM JOYNER
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BAHRAIN, SKILLFUL DRIVING PLACES FIFTH BRIT EVER AT THE TOP
ENTREVISTAS
EN LAS GRAN FINALS
TILLOTSON HM-2A FOR ROTAX MAX
HODGSON AND JOYNER SUPERONE'S JOHN HOYLE BUCKMORE'S BILL SISLEY
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ĨÄIJļİĢğĞ RUSSIA & UKRAINE KARTING MAGAZINE
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A MAIS TRADICIONAL REVISTA DE KART DO MUNDO, DESEMBARCA NO BRASIL
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Oriol Dalmau logra el tercer puesto final en DD2 y EspaĂąa se proclama subcampeona de la Copa de Naciones
PILOTOS ESPAĂ&#x2018;OLES
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LA REVISTA DE KARTING - N. 5 - EDICION I - DICIEMBRE 2013
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CIK-FIA HALL OF FAME 1964-2013
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JANEIRO 2014
INDEX
ATUALIDADES 14 VROOMKIDS Aqui os jovens pilotos aprenderão sobre as regras para a largada em movimento.
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18 RÁDIO PADDOCK Em notinhas curtas, veja o que rolou nos últimos meses.
© ARCHIMEDE EDITORE
28 COPA KGV Fique esperto e veja as novidades da competição para 2014. 60 TÉCNICA Tire as suas conclusões sobre a polêmica dos carburadores na categoria KF. 64 KART E SAÚDE A nutrição e o acompanhamento para pilotos na era digital.
68 Grupo BDI LTDA. R. Vila Nova, 700 Balneário Camboriú, Santa Catarina Brasil - CEP: 88330-000 contato@vroomkart.com.br www.vroomkart.com.br José Barone (Editor-Chefe) barone@vroom.it ERNO DREHMER (Editor-Especial) PEDRO JACOBSEN (Editor-Competições) jacobsen@vroomkart.com.br ISADORA DUTRA (Marketing-Relacionamento) contato@vroomkart.com.br MARIO FERREIRA (Editor-Fotografia) ALEX JÚNIOR (Editor-Assistente) CARLA DILETTI (Diretor de Arte) CONTATOS contato@vroomkart.com.br imprensa@vroomkart.com.br A VROOM KART BRASIL É UMA PUBLICAÇÃO VIRTUAL DO GRUPO BDI. © Copyright 2000 - Copyright concedida pela Archimede Editore Srl O nome Vroom e o logotipo sao marcas registradas de propriedade exclusiva de Archimede Editore Srl
Todos os direitos são reservados. www.vroom.it
72 OPEN DAY DA ART GRAND PRIX A equipe de Manerbio organizou três dias de Open Day, em Castelnuovo Berardenga, na Itália (IT).
22 36
ENTREVISTAS 22 RUBEN CARRAPATOSO A personalidade forte do nosso campeão mundial. 68 BILL WRIGHT O dono do jogo do FWT.
ESPECIAL
54 500 MILHAS Confira os bastidores e resultados desse grande evento.
CORRIDAS 10 SELETIVA PETROBRAS 2013 32 COPA DAS FEDERAÇÕES 36 SKUSA 2013 42 REGIONAL DA SERRA 44 ROTAX GRAND FINALS
CALENDÁRIO 80 PRÓXIMAS PROVAS
60
10 CORRidAs
finAl dA sElEtiVA pEtROBRAs
Olin GAlli
lEVA A sElEtiVA 2013 Piloto de 17 anos vence a edição histórica
11 A Seletiva de Kart Petrobras tem um novo campeão. O título, da edição histórica de 15 anos do evento, ficou com o piloto Olin Galli, o primeiro carioca vencedor do torneio. TEXT FROM: FGCOM - PHOTO: FABIO OLIVEIRA/RADICAL MOTORS
a
disputa, que começou na terça-feira (29), com as tomadas de tempo e a primeira eliminatória, terminou nesta quarta (30), com as corridas finais, envolvendo os 12 melhores kartistas, selecionados ao longo do ano em campeonatos regionais de todo o Brasil. Galli, que disputou a final pela terceira vez, fez valer a sua experiência para ficar com o título no Kartódromo da Granja Viana, em Cotia (SP). O carioca, de 17 anos, faturou o prêmio de 123 mil reais, o maior do kartismo nacional, para
ajudar na continuidade de sua carreira no esporte a motor. Também ganhou um teste na equipe HP Tech Motorsports na F2000, categoria de base do automobilismo norteamericano, oferecido pela XYZ Sports, que fechou uma parceria com os organizadores da Seletiva. O valor do teste nos Estados Unidos corresponde a aproximadamente 25 mil reais. No “vestibular” mais concorrido do automobilismo nacional, o gaúcho Matheus Leist, de 15 anos, foi o segundo colocado e conquistou o prêmio de 8,5 mil reais. O paulista
Pietro Rimbano, também de 15 anos, ficou em terceiro e ganhou 3,7 mil reais. Com apenas 14 anos e único piloto da categoria Júnior, o brasiliense Pedro Cardoso também se destacou e ficou em quarto lugar. Veterano, Galli liderou a final desde o começo das disputas na terça-feira. “Graças a minha experiência e ao meu bom retrospecto desde o começo do campeonato consegui o título. Mantive a cabeça fria e foco. Mas não foi fácil! O Leist e o Pietro deram muito trabalho para mim”, comentou o piloto, que é tricampeão Brasileiro de Kart, tetracampeão do Super Kart
de 15 anos no Kartódromo da Granja Viana
12 CORRidAs
finAl dA sElEtiVA pEtROBRAs
Brasil (SKB), pentacampeão Paulista, tricampeão Carioca e campeão Sul-americano. “Mas sem dúvida, esta foi a conquista mais importante da minha carreira até aqui”, comemorou.
os pilotos do país. Desde 2012, ex-campeões não podem defender seus títulos. Em média, aproximadamente 110 pilotos tentam a vaga na final da Seletiva por ano e, em 15 anos, mais de 150 já estiveram disputando a final.
Galli já planeja agora o destino da premiação. “Eu “Foi muito gratificante ver essa festa, que acontece desde pretendo investir o dinheiro do prêmio na minha carreira 1999. O evento, que já está consolidado, reeditou o que no automobilismo e também na minha vida pessoal. acontece desde a primeira edição. Podemos dizer que Essa chance que a prova vai me dar de testar nos EUA vai tivemos um domínio do Olin Galli. Ele foi muito bem e ser muito importante. Quero me adaptar para chamar conquistou o título merecidamente e de forma leal. Mas a atenção lá. Isso pode dar um pulo na minha carreira. houve muita competição também. Até o fim, três kartistas Estou me sentindo honrado e feliz de ter estavam lutando pelo título. E marcado meu nome entre os campeões. todos muito jovens e com talento. dA l finA dA Os ltAd Ainda mais que essa temporada foi, Fico feliz que a Seletiva de Kart REsu Os iRA COnf para mim, a mais equilibrada das que eu Petrobras esteja contribuindo na A sElEtiVA dE KARt pEtROBRAs nEst participei. Todos estavam bem nivelados”, formação desses kartistas, que QuARtA-fEiRA: destacou o carioca, que também são o futuro do automobilismo chamou a atenção por seu macacão, brasileiro”, declarou Luís : tos) (pon PONTUAÇÃO FINAL imitando um traje de gala. Fernando Meinicke, Gerente de 43 ........ ........ ........ 1º Olin Gali (RJ) ........ Planejamento de Comunicação 40 .. ........ ........ (RS) t 2º Matheus Leis Estreando na competição, o gaúcho da Petrobras Distribuidora, que 3º Pietro Rimbano (SP) ............... 33 Leist também gostou da disputa. “A também esteve presente ao 4º Pedro Cardoso (DF) ................ 33 competição foi bem legal. Eu andei bem evento. 5º Vinicius Papareli (SP) ............ 26 rápido todo o campeonato, mas acho 6º Bruno Bertoncello (RS) ........ 21 que tive um erro na segunda tomada de “Estou feliz por ter comemorado 7º Vitor Baptista (SP) ................... 16 tempo, que custou o meu título. Fiquei os 15 anos da Seletiva de Kart 8º Joaquim Junqueira (GO) ....... 15 com um gosto de quero mais, mas o Olin Petrobras no Kartódromo da 14 9º Renato Silveira Jr. (RJ) ......... teve méritos”, ressaltou o piloto de Novo Granja Viana, que é o mesmo 11 .... 10º Paulo Victor (MG) ................ Hamburgo. lugar onde começamos o evento 10 ........ 11º Nano Monteiro (PE) ........ em 1999. E, como daquela vez, 7 .. ........ 12º Marcos Vieira (TO) ........ Rimbano também ficou feliz com o seu hoje deu tudo certo, porque resultado em sua primeira participação mais uma vez ganhou um piloto na final. “Gostei bastante da competição e talentoso, o que é o objetivo da do meu resultado. Uma pena que comecei Seletiva”, comentou Binho Carcasci, promotor do evento, um pouco mal nas primeiras tomadas e isso me prejudicou. que está à frente da organização da Seletiva nestes 15 Antes da final, eu venci as duas eliminatórias que participei. anos. Já, na primeira final, acho que falhei em alguns acertos do kart e fiquei em quarto. Na segunda, consegui um bom “Gostaria de aproveitar a oportunidade para agradecer a segundo que valeu meu terceiro lugar geral”, declarou. Petrobras e a Petrobras Distribuidora pela confiança e a Um dos projetos mais respeitados do esporte a motor iniciativa de seguir patrocinando o evento, que só chegou a brasileiro e um dos mais duradouros, a Seletiva de estes 15 anos graças ao apoio deles”, finalizou Carcasci. Kart Petrobras foi criada em 1999, com o patrocínio da Petrobras e da Petrobras Distribuidora, e teve sua Nas seis etapas classificatórias de 2013, a Seletiva de primeira final também na Granja Viana, quando Danilo Kart Petrobras passou por cinco estados, em diversas Dirani foi o campeão. regiões do país, fortalecendo o kartismo nacional e selecionando os melhores talentos entre 14 e 18 anos. O projeto confirma o apoio da Petrobras à base A final teve sete estados representados, mais o Distrito do automobilismo nacional, sempre em busca de Federal. alternativas e oportunidades para ajudar a modalidade e
Galli, que disputou a final pela terceira ve para ficar com o título no Ka
13 As disputAs dA finAl Com um regulamento particular, que visa mostrar o talento do campeão, todos os pilotos disputaram a final com equipamentos iguais. Os pilotos utilizaram o mesmo chassis da fábrica Birel Sudam - que há mais de 10 anos apoia o evento. Os pneus, motores e combustível também foram iguais para todos. A quarta-feira começou com a repescagem, após a primeira eliminatória de terça. Nano Monteiro e Marcos Vieira já deram adeus ao sonho da Seletiva e o goiano Joaquim Junqueira seguiu na competição. Na segunda bateria eliminatória, com a disputa de 20 voltas, os 10 pilotos foram divididos em dois grupos com cinco e, os dois primeiros de cada garantiram vaga na final. Passaram: Rimbano, Galli, Leist e Cardoso. Vinícius Papareli, piloto com maior pontuação entre o restante, também foi para a final. E os demais brigaram pela última vaga na segunda repescagem, que teve a vitória de Bruno Bertoncello. Vitor Baptista, Renato Silveira Jr., Paulo Victor e Junqueira foram eliminados. Na primeira final, com a disputa de 24 voltas, Galli foi o vencedor, seguido por Leist e Cardoso. Privilegiado pela vantagem que abriu desde o primeiro dia, o carioca já foi para a bateria decisiva com as mãos na taça. Galli só perderia o título se Leist ou Cardoso vencessem e ele terminasse em último. O piloto administrou a disputa e terminou em terceiro. Leist foi o vencedor e Rimbano ficou em segundo. Com os resultados, Galli chegou ao título com 43 pontos, três de vantagem para Leist.
ez, fez valer a sua experiência artódromo da Granja Viana, em Cotia (SP).
Oi amigos! Como estão as férias? Tenho certeza que ótimas, na praia ou na piscina ids com os amigos, mas loucos para subir em um kart e ler a nossa revista. Acertei? Pois bem, chegou a hora! Coloquem as luvas, o macacão e o capacete que vamos aprender mais uma lição, venha aprender em que consiste uma largada em movimento!
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Glenda Cappello, pedagoga Monitora Green Karting School
(LARGADA EM MOVIMENTO
Com certeza a largada em movimento é a que você está mais acostumado, já que é a que mais se adapta nas categorias infantis do kart. É um tipo de largada © ARCHIMEDE EDITORE que exige uma atenção maior tanto por parte dos pilotos quanto por parte do já conhecido pela gente, o diretor de prova. Vejamos o porquê!
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A VOLTA DE FORMAÇÃO Os pilotos já entram na pista em ordem, quer dizer, em função dos seus tempos nas classificatórias. No entanto, não ficam parados no grid de largada e dão uma volta na pista em baixa velocidade, a VOLTA DE FORMAÇÃO.
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CARTA DO LEITOR
TODOS EM FILA! Quem decide a velocidade do pelotão é o piloto que ficou com a pole e, que neste caso, realiza a função do safety car. Durante a volta de formação, ninguém pode ultrapassar o piloto que estiver a sua frente e, principalmente, não se pode ultrapassar o colega que estiver na posição de safety car. Você deve estar se perguntando: então quando poderei pisar fundo no acelerador e ultrapassar os meus rivais? 25 METROS ANTES DA LINHA DE LARGADA existe uma linha amarela que para muitos passa despercebida. Ou até mesmo tem quem acredite que está lá somente para decorar a pista! Somente quando o piloto da pole (o primeiro) passar por essa linha é que poderá ser dada a bandeirada de larga ou o apagar das luzes do semáforo. Aí sim começa a corrida. PORÉM, MUITO CUIDADO! Cada piloto só poderá ultrapassar depois que passar pela linha amarela e não antes. Caso isso ocorra, o competidor poderá sofrer punição. Alguma dúvida? Caso sim, pode enviar para contato@ vroomkart.com.br que nós vamos respondê-lo! As etapas de uma corrida ainda não terminaram! Nos encontramos na próxima edição!
Glenda Cappello
Formada em Pedagogia, foi comisaria de kart, desempenhando essa função em eventos nacionais e internacionais. No mundo do kart, é considerada um dos maiores nomes de pedagogia esportiva e há alguns anos é instrutora de kart, na área de psicopedagogia dos jovens pilotos e das suas relações com seus pais. Trabalha em universidades e assessora algumas das maiores instituições esportivas na Itália.
Olá, me chamo Sami Worship e comecei a correr de kart aos 5 anos. Meu primeiro kart era alugado, mas gostei tanto que depois de um ano meus pais me deram um no Natal. Aos 6 anos meu pai me inscreveu no campeonato do Circuito de Torrejón, em Madri (Espanha) e foi ali que comecei a treinar e competir para valer. Ganhei minha primeira competição aos oito anos, aos nove ganhei o campeonato de Madri e aos 10 ganhei as Séries Rotax Espanha. Em 2012 consegui vencer a final nacional Rotax e também as Séries. O que eu mais gosto Sami Worship no kart é de ganhar e sentar no kart e ver que tudo está ajustado, funcionando bem. Tenho um pouco de preguiça para treinar, sendo assim, muitas vezes meu chefe de equipe fica bravo e diz que é preciso treinar bastante para sofrer menos na corrida. No entanto, o que me diverte são as coisas e a “briga” com os meus rivais. Eu tenho o sonho de correr na Fórmula 1. Como minha mãe é do Marrocos, meu sonho é ser o primeiro árabe a vencer a F1. Meu piloto favorito é Lewis Hamilton porque ele é o mais rápido. Eu adoro ver seus vídeos de quando era pequeno correndo de kart, porque parece que não mudou nada desde os seus oito anos e quero ser igual.
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CLICK VROOM
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desde os tempos do kart FOTO: MARIO FERREIRA
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18 RÁDIO PADDOCK Por José Barone
1 POR ANO
Criado em 2010, o Super Kart Brasil se tornou referência de competição no Brasil, com 13 edições realizadas. Para 2014, o SKB anunciou uma novidade: Será realizada apenas uma edição por ano. Para esta temporada, o SKB 14 já tem data e local definidos. O Kartódromo de Interlagos, em São Paulo, recebe os pilotos entre os dias 25 e 26 de janeiro.
NA INTERNET Além dA REvIsTA dIgITAl, A vRo o ENdEREço é www.vRoomKART.com.BR.
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BRASILEIRO SEM CHÃO
O objetivo da CBA era anunciar as praças do Campeonato Brasileiro de 2014 de forma antecipada. E assim foi. O problema é que uma das pistas anunciadas, o Velopark, desistiu de receber a primeira fase da competição. A pista gaúcha que é, sem sombra de dúvidas, o melhor kartódromo da América Latina, não revelou os motivos da desistência.
PARTE 2 Inicialmente, o Velopark receberia a primeira fase e o Kartódromo Raceland, em Pinhais (PR), a segunda. Depois, nos bastidores, comentou-se a possibilidade da pista gaúcha receber as duas fases da competição. Com a desistencia do Velopark, nem mesmo a pista paranaense está confirmada, já que o kartódromo sede terá que receber as duas fases da competição. Itú (SP) e Beto Carrero (SC) são as mais novas candidatas.
oom KART BRAsIl TAmBém EsTá NA INTERNET.
20 RÁDIO PADDOCK Por José Barone
FLÓRIDA WINTER TOUR
Está aberta a temporada do Florida Winter Tour 2014. Carinhosamente frequentada por brasileiros, a competição norte-americana vem se mostrando cada vez mais competitiva. Tem muito brasileiro se valorizando por lá.
BERTONCELLO DEIXA A TECHSPEED
Cria da fábrica catarinense, o gaúcho Bruno Bertoncello, piloto da Graduados, anunciou que deixará de competir representando as cores da Techspeed em 2014. O piloto, que conquistou seis campeonatos nacionais e um internacional pela fabricante, agradeceu todo o apoio que recebeu da marca ao longo de sua carreira. Até o fechamento desta edição, Bertoncello não havia anunciado qual será seu chassi nesta temporada.
PAPAI BARRICHELLO
Quem tem acompanhado a vida de Rubens Barrichello nas redes sociais, tem percebido o enorme destaque que ele dá ao kartismo. Seja através dele, ou de seus filhos. Rubinho tem mostrado que o kart pode ser uma boa escola para as crianças. Além disso, o ex-piloto de Fórmula 1 dá uma verdadeira aula de comportamento para os pais de pilotos. Ele curte e se diverte e ponto final.
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ENTREVISTA
RUBEN CARRAPATOSO
ELE É O CARA! Ruben Carrapatoso, campeão
mundial de kart em 1998, é uma das figuras mais influentes do kartismo nacional e bateu um papo descontraído com a nossa redação. Sem muitos “rodeios”, “Carrapa” falou tudo o que pensa e deu mais sinais de que o kartismo tem muito o que aprender com ele. POR ERNO DREHMER E JOSÉ BARONE FOTOS ARQUIVO PESSOAL
VK Ruben, a primeira pergunta não poderia ser diferente: Como foi conquistar o título de campeão mundial de kart em 1998? Alonso era o seu principal concorrente? RC Sempre me perguntam isso, mas sinceramente, muito difícil descrever como me senti ganhando esse titulo. Com certeza foi a realização de um sonho e o resultado de muito trabalho e esforço, porque para a maioria pode parecer simples, mas eu abdiquei de muita coisa e da família para poder conquistá-lo. O Alonso, com certeza naquele fim de semana, era um dos candidatos ao título, mas estamos falando de um Campenato Mundial, então tinhamos com certeza uns 20 nomes que poderiam ganhar, dentre eles: André Nicastro, Cesar Campaniço, Ryan Briscoe, Patrick Long, Marino Spinozzi, Felipe Silva, etc. VK Você é uma pessoa muito querida na Europa até hoje. Todos falam com muito carinho de você e se recordam de sua conquista. Qual a principal diferença entre o kartismo europeu e o brasileiro? RC A diferença é simples, no Europeu nos temos o kartismo profissional, onde estão as maiores fabricas disputando os maiores campeonatos do Planeta. No Brasil, temos um Kartismo crescente, mas comparado com a Europa ainda somos considerados como um kartismo amador. Temos que melhorar muito ainda, em termos de organização e incentivo.
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VK Você havia ficado um pouco ausente do kartismo brasileiro e depois voltou a competir nos campeonatos nacionais. Em 2010, durante o Campeonato Brasileiro de Florianópolis, você fez uma corrida épica na final da Graduados e desabafou depois da corrida, nas entrevistas, dizendo que para conquistar bons resultados, não era necessário bater (em 2010, o grid foi unificado entre as categorias Graduados A e B. As corridas eram marcadas por muitos toques e acidentes). Então, gostaríamos de saber a sua visão de como está a maturidade dos pilotos graduados atualmente? RC Sinceramente, bem fraca. Com certeza quem ler “fraca” vai achar que eu estou sendo “duro”, mas é a triste realidade. Temos sim pilotos rápidos, mas não sabem gerir uma corrida. Acham que a corrida tem somente duas voltas e acabam com tudo logo no começo. Mas, de certo modo, não é de total culpa dos pilotos. O regulamento técnico, somado a falta de punição, leva a eles terem esse comportamento. Vou explicar melhor: há 15 anos atrás, quando eu e todos da minha geração fomos formados, não tínhamos a proteção lateral total do kart, então se quisessemos dar um “totó” no piloto da frente, com certeza, ficaríamos sem o pé, pois não existia bico. Mais tarde, quando colocaram o bico, ele não era fixo, justamente para cair se encostássemos no kart da frente. Então, tudo isso induzia voce a aprender a não bater nos concorrentes. Hoje em dia, temos proteção total do kart, então se voce bater em alguém, não acontece nada com você e muito
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ENTREVISTA
RUBEN CARRAPATOSO
menos com o kart. Então os meninos vem desde a cadete com esse molde, aliado a não punição dos comissários. Temos assim nossa “Graduados Bate-Bate”, que foi um dos motivos que eu me mudei para Senior esse ano. Não acredito que foi a unificação das graduados B e A que aconteceu isso, até porque as corridas na Europa estão iguais aqui, pelo mesmo motivo. O kart, hoje em dia, é feito para resistir ao máximo as porradas. Se por um lado temos mais segurança, por outro temos péssimos pilotos. Repito, não estou colocando a velocidade deles, e sim o comportamento em pista.
A ART Grand Prix Brasil é um projeto totalmente novo, que peguei com ele ja andando no Brasil. Fico feliz que, em tão pouco tempo, conseguimos resultados muito expressivos, como o Titulo Brasileiro esse ano.
VK Atualmente, quais são os pilotos que se destacam mais no kartismo nacional? RC Acho que no Brasil o piloto da nova geração que é mais preparado e sei que tem uma visão de corrida e o Gaetano Di Mauro. Agora, que tem potencial (velocidade), mas precisa de acompanhamento para lapidar isso, temos uma porção: Olin Gali, Vitor Batista, Bruno Bertoncelo, Sergio Camara, Joao Vieira, Pietro Rimbano, Felipe Drugovich, Pedro Cardoso, Rafael Martins, etc. VK Muitos pilotos lhe tem como espelho para as suas carreiras. Qual o conselho que você pode dar a eles? RC Nunca desista. Com muito trabalho e dedicação “tudo é possível”. VK Você tem feito algumas ações em prol do kartismo brasileiro, como por exemplo fazer parte do Super Kart Brasil e apoiar novidades, como a própria revista Vroom Brasil. Qual seria o cenário ideal para o kartismo brasileiro? O que você acha que deve melhorar? RC Termos mais apoio fora da mídia especializada. Termos uma Comissão Nacional que viva do kartismo e seja paga para realizar essa função (porque so tendo dedicação fulltime a isso, que teremos resultados mais satisfatórios). É impossível voce
25 fazer bem aquilo que você não se dedica 100%. Só temos que melhorar a nossa atitude, como um todo. Falar mal das coisas não resolve nada. Temos que ter mais solução e menos criticas, além de pensar no coletivo e não no individual. Quando as pessoas tiverem isso em mente, teremos um kart melhor no Brasil.
VK Atualmente, você está em uma nova fase de sua carreira. Além de piloto, é empresário também. Como está essa sua nova empreitada com a ART Grand Prix? RC A ART Grand Prix Brasil é um projeto totalmente novo, que peguei com ele ja andando no Brasil. Fico feliz que, em tão pouco tempo, conseguimos resultados muito expressivos, como o Titulo Brasileiro esse ano. O projeto é a longo prazo, não tenho pressa, estamos dentro das metas que traçamos. A partir da próxima homologação, que sera em 2014, estaremos já com
nossa nova fábrica, no Rio de Janeiro, onde conseguiremos atender nossos cliente 100%. Então, pode ter certeza que muita coisa nova ainda vem por aí.
VK Na Europa, a ART Grand Prix é muito conhecida pelos projetos de carreira de pilotos, como o Jules Bianchi. Os brasileiros também terão acesso a esses programas? RC A ART Grand Prix Europa, além de ter um produto muito bom, tem o interesse de descobrir novos talentos no automobilismo. E não seria diferente na ART Grand Prix Brasil. VK Agora, para descontrair: Fora das pistas, você é também Dj e “arrebenta” nas pick-ups. Comente um pouco sobre essa sua paixão… RC “Arrebenta” é otimo (gargalhadas). Mas isso é um Hobby que tenho ja faz quase 5 anos, paralelo ao automobilismo, mas foi por pura influencia de muitos amigos meus que “tocam” e hoje são bem sucedidos no meio e tem como eu a Musica Eletronica como paixão. Hoje em dia, toco muito pouco em casas noturnas, estou mais para consumo proprio mesmo, pois é muito dificil eu ter fins de semanas livres. Os poucos que tenho, procuro passar com as minhas filhas. Mas, tenho um mini estúdio em casa, onde toco quase toda semana. VK A última pergunta, na realidade, não é uma pergunta e sim o famoso...Deixe um recado para os que lhe lêem nesse momento. RC Acredite nos seus sonhos. Tem uma frase que eu gosto muito, do Roberto Shinyashiki, no qual tive o prazer de conviver, nos tempos que eu treinava no Jose Rubens D’Elia. Diz assim: “Tudo o que um sonho precisa para ser realizado é alguém que acredite que ele possa ser realizado.”
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o d o d n a d i u c , ed e p s h c e T a d , Neco detalhes do chassi FOTO: MARIO FERREIRA
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noVidades
Copa KGV anunCia noVidades Copa KGV anuncia novidades para 2014 Em 2014, competição será disputada em dois turnos texto isaDoRa DutRa Foto BRuno teRena/RF1
C
opa São Paulo de Kart KGV anunciou as principais novidades de regulamento para a temporada 2014, bem como o calendário de competições, que começa no dia 15
de fevereiro e termina 15 de novembro. Segundo o diretor do Kartódromo Internacional Granja Viana, Felipe Giaffone, o motivo de anunciar as datas com bastante antecedência é fazer com que os pilotos consigam se organizar e confirmar presença no evento. Além disso, citou diversas novidades, como as duas etapas de cinco horas de duração na Pró 500, utilizando o traçado oval e também o das 500 Milhas de Kart.
Confira a seGuir a Calendário
1º TURNO: 15/02/14 - 22/03/14 - 05/04/14 26/04/14 - 10/05/14 2º TURNO: 07/06/14 - 23/08/14 - 20/09/14 18/10/14 - 15/11/14 Categorias para 2014
Categorias para 2014
MiRiM, caDete e caDete RooKie: estas categorias terão um subsídio de 50% no valor da Inscrição e serão utilizados apenas 2 jogos de pneus durante a temporada; eixos serão sorteados no começo do ano. MicRo Max -Categoria Internacional para crianças a partir de 7 anos até 10 anos. Seguirá o mesmo regulamento de chassis da Cadete e como premiação terá um subsidio para participar do Florida Winter Tour 2015. Mini Max - Categoria Internacional para crianças a partir de 10 anos até 13 anos. Seguirá o mesmo regulamento de chassis da Cadete e como premiação terá um subsídio para participar do Florida Winter Tour 2015.
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para 2014
as prinCipais noVidades Rotax JunioR Max - Categoria Internacional para crianças a partir de 12 anos até 15 anos. Será aberta a chassis com homologação CIK/FIA desde que tenha a representação no Brasil e como premiação terá a participação garantida nas Olimpíadas do Kart, Rotax Max Challenge Grand Finals. Rotax Max - Categoria Internacional para pilotos a partir de 15 anos até 32 anos. Será aberta a chassis com homologação CIK/FIA desde que tenha a representação no Brasil e como premiação terá a participação garantida nas Olimpíadas do Kart, Rotax Max Challenge Grand Finals. Rotax Max MasteRs - Categoria Internacional para pilotos a partir de 32 anos. Será aberta a chassis com homologação CIK/FIA desde que tenha a representação no Brasil e como premiação terá a participaçãvo garantida nas Olimpíadas do Kart, Rotax Max Challenge Grand Finals.
DD2 - Categoria Internacional motor Shifter com 2 velocidades e sem corrente para pilotos a partir de 15 anos até 32 anos. Será aberta a chassis com homologação CIK/FIA desde que tenha a representação no Brasil e como premiação terá a participação garantida nas Olimpíadas do Kart, Rotax Max Challenge Grand Finals. DD2 MasteRs - Categoria Internacional motor Shifter com 2 velocidades e sem corrente para pilotos a partir de 32 anos. Será aberta a chassis com homologação CIK/ FIA desde que tenha a representação no Brasil e como premiação terá a participação garantida nas Olimpíadas do Kart, Rotax Max Challenge Grand Finals. executive - Categoria para pilotos a partir de 30 anos, motor RAPTOR PPK 125, refrigerado à água, sem partida elétrica.
PRó 500 - Prova com 1h20 de duração que este ano terá 2 etapas de Endurance: 5a Etapa (Traçado Oval) e 10ª Etapa (Traçado Original das 500 Milhas). Estas provas terão 5h de duração. iaMe tag - Prova com 55 Minutos de duração, para pilotos acima de 14 anos, podendo andar em dupla (desde que o outro piloto tenha acima de 16); dividida em TAG e SUPER TAG a partir de 32 anos. E como premiação o campeão terá a vaga garantida para o Mundial Iame X30. KaRt aDaPtaDo - Para pilotos portadores de alguma deficiência, todos os karts são adaptados com comando Manual, mesmo aqueles que não necessitam de adaptação. Shifter Kart - Categoria para portadores de carteira CBA PJK, PK, PGK, PSK-A e PSK-B. Novo motor aceito na categoria MOTORI SEVEN L3 125 (34/M/09).
CORRIDAS
GANHANDO FORÇA
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Copa das Federações teve sua terceira edição e vem se valorizando entre os pilotos. TEXTO J. BARONE FOTOS M. FERREIRA
COPA DAS FEDERAÇÕES
33 Promovido pela CBA para se tornar um dos principais campeonatos do calendário do kartismo brasileiro, a Copa das Federações vem se valorizando entre os pilotos e alcançando seus objetivos iniciais. O objetivo da competição é dar o devido valor aos certames estaduais, premiando os pilotos melhores colocados nas competições das federações filiadas à CBA com as vagas na Copa das Federações, que por sua vez, distribui prêmios aos vencedores. Em sua terceira edição, realizada entre os dias 11 e 14 de dezembro, no Kartódromo Beto Carrero, em Santa Catarina, a Copa das Federações reuniu os melhores pilotos do Brasil, que protagonizaram disputas eletrizantes. Sempre muito bem organizado, o Kartódromo Beto Carrero foi o palco ideal para que os mais de 100 pilotos disputassem as corridas. O primeiro campeão de 2013 foi conhecido após bons pegas entre os pilotos da Júnior Menor. Representando Pernambuco, Sergio Crispim Filho superou os talentosos Gianluca Petecof e Caio Collet (representantes de São Paulo) e conquistou seu primeiro título nacional. Na categoria Júnior, o paulista Rafael Martins mostrou sua superioridade durante todo o final de semana e conquistou o título, deixando a disputa pelo vice-campeonato aberta entre Santa Catarina e Paraná, com Eduardo Souto e Felipe Drugovich, respectivamente. No final, Drugovich foi o segundo colocado e Souto o terceiro. As sempre empolgantes corridas da categoria
Cadete levantaram o público na Copa das Federações. Com o título decidido na última volta, o representante de Pernambuco, Guilherme Teixeira, abusou de seu talento para conquistar o título.
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CORRIDAS
Júnior Menor
1 SERGIO CRISPIM FILHO (FPEA), 2 GIANLUCA PETECOF (FASP), à 0.454 3 CAIO COLLET (FASP), à 0.558 4 YANNI FONTANA (FASP), à 4.312 5 PEDRO GOULART (FGA), à 6.113 6 PEDRO MARQUES (FGA), à 6.814 7 ARTHUR VARGAS (FAUESC), à 8.088 8 GUSTAVO JORGE (FPRA), à 11.459 9 GABRIEL PATURLE (FASP), à 15.366 10 EDGAR BUENO NETO (FPRA), à 15.829
Júnior
1 RAFAEL MARTINS (FASP), 2 FELIPE DRUGOVICH (FPRA), à 2.106 3 EDUARDO SOUTO (FAUESC), à 2.521 4 PAULO VICTOR (FMA), à 3.293 5 ZAIYA FONTANA (FASP), à 8.749 6 GIUSEPPE DURANTE (FAUESC), à 15.132 7 JOÃO ANTONIO BEDIN (FAUESC), à 32.214 8 JOÃO VASCONCELOS (FAEES), à 43.188 9 MATHEUS REBOUÇAS (FPEA), à 14 voltas
Cadete
1 GUILHERME TEIXEIRA (FPEA), 2 GABRIEL CREPALDI (FMA), à 0.119 3 JOÃO VITOR BARCELOS (FAUESC), à 0.211 4 JOSE MUGGIATI NETO (FPRA), à 1.735 5 PEDRO ADAMI (FAUESC), à 1.835 6 STEFANO MARINS (FAUESC), à 8.368 7 LEONARDO RUFINO (FASP), à 8.692 8 ENRICO DE LUCCA (FASP), à 10.289 9 PEDRO LUCA DE LARA (FPRA), à 10.861 10 GUILHERME OLIVA (FAERJ), à 11.026
Mirim
1 RAFAEL CAMARA (FASP), 2 PEDRO BRAGA (FAERJ), à 0.051 3 GABRIEL GOMEZ (FAUESC), à 0.158 4 PEDRO AIZZA (FPRA), à 7.715 5 KADU SCHEFFER (FEMTAU), à 8.189 6 MAYKE NADERER (FAUESC), à 8.192 7 ESTEVÃO BIASUTTI (FAEES), à 11.918 8 ENZO MARINS (FAUESC), à 14.229 9 JOÃO VITOR JARDIM (FPRA), à 14.632 10 ISABELLE TORRES (FPRA), à 25.360
Sênior B
1 SIDNEY LOPES (FADF), 2 ANDRE GUIDALLI (FGA), à 3.168 3 EDWARD FACHINI (FAUESC), à 4.023 4 JULIO CESAR CONTE (FPRA), à 5.023 5 EDUARDO MORATELLI (FAUESC), à 12.277 6 FLAVIO PACHECO (FPRA), à 20.470 7 VALDIR GERMINIANI (FAUESC), à 23.553 8 MARCIO HISAMATSU (FAMS), à 33.946 9 ROOSEVELT MATOS (FPRA), à 37.798 10 LUCIANO KARAM (FPRA), à 45.487
COPA DAS FEDERAÇÕES
35 Representando São Paulo, o pernambucano Rafael Câmara superou a pressão de 15 voltas eletrizantes e venceu a corrida final da categoria Mirim. O carioca Pedro Braga e o catarinense Gabriel Gomez completaram os três primeiros colocados. Na categoria Sênior B, o representante do Distrito Federal, Sidney Lopes, teve um final de semana tranquilo para garantir o título. Já na Sênior A, o domínio foi do Rio Grande do Sul, com Eduardo Dieter, que vem se destacando nas competições nacionais. Colecionador de títulos, o campeão da categoria Super Sênior é um velho conhecido das pistas: Renato Russo conquistou seu 14o título nacional ao vencer, de forma tranquila, a Copa das Federações. E para quem pensa que Russo não comemorou a vitória, se engana. O piloto foi um dos mais animados após a bandeira quadriculada e faturou mais um título para São Paulo. Foi da F-4 o único título dos donos da casa. O piloto Henrique Lioi venceu, em grande estilo, a corrida final. Para encerrar, o multicampeão Felipe Guimarães conquistou seu 17o título nacional. O piloto de Fórmula 3 fez uma corrida cerebral e mostrou o porque é apontado como um dos principais kartistas da história do Brasil.
Sênior A
1 DUDU DIETER (FGA), 2 FRANCESCO VENTRE (FGA), à 1.566 3 JULIANO RIGON (FAUESC), à 12.657 4 JAIME AGOSTINHO (FPRA), à 2 voltas 5 JULIANA PETRUSCHKY (FAUESC), à 11 voltas
Super Sênior
1 RENATO RUSSO (FASP), 2 FERNANDO PASTRO (FGA), à 1.778 3 ANDERSON FAITA (FASP), à 2.315 4 JEDSON JOÃO VICENTE (FPRA), à 2.946 5 MARCIO DO LAGO (FPRA), à 3.187 6 HEURO TORTATO (FAUESC), à 14.429 7 MARCIO RUDIGER (FAUESC), à 19.350 8 JUNIOR DRUGOVICH (FPRA), à 23.222 9 ALEXANDRE DA FONSECA (FAUESC), à 24.870 10 SAULO RUDECK (FAUESC), à 7 voltas 11 CARLOS SADERI (FPRA), à 10 voltas
F-4
1 HENRIQUE LIOI (FAUESC), 2 PEDRO GUILHERME LIMA (FAUGO), à 1.406 3 GUSTAVO PINHEIRO (FAUESC), à 2.386 4 CARLOS BOLEZINA (FGA), à 3.340 5 ANDRE FEZER (FAUESC), à 5.104 6 ALLAN RAMOS (FAUESC), à 7.834 7 JOÃO RICARDO DE TOLEDO (FAUGO), à 11.122 8 FABRICIO MOTA (FAMS), à 18.702 9 RONALDO RIEDI (FAUESC), à 22.103 10 FERNANDO DONDONI (FAUESC), à 26.614
Graduados
1 FELIPE GUIMARÃES (FADF), 2 JOÃO VIEIRA (FAEM), à 5.240 3 PEDRO SADERI (FPRA), à 5.746 4 LUCAS NOGUEIRA (FMA), à 10.447 5 ARIEL VARELLA (FAEES), à 11.834 6 ANDRE VOLLMER (FGA), à 12.041 7 GUSTAVO DALL PIZZOL (FAUESC), à 18.565 8 HENRIQUE BASSO (FAUESC), à 18.969 9 RODRIGO GONZALEZ (FGA), à 24.882 10 JONATHAN LOUIS (FPRA), à 43.353
SANTA CATARINA VENCEU ENTRE OS ESTADOS
Com o objetivo de representar os Estados brasileiros, a Copa das Federações também faz uma contagem de pontos para coroar o Estado Campeão. Apesar de conquistar apenas um título, com Henrique Lioi na F-4, os pilotos de Santa Catarina mantiveram a regularidade e conquistaram mais pontos para o Estado. Confira a pontuação dos Estados: 1º) Santa Catarina, com 150 pontos; 2º) Paraná, 94; 3º) São Paulo, 89; 4º) Rio Grande do Sul, 63; 5º) Pernambuco, 28; 6º) Espírito Santo, 24; 7º) Minas Gerais, 23; 8º) Distrito Federal, 22; 9º) Rio de Janeiro, 15; 10º) Goiás, 13; 11º) Maranhão, 9; 12º) Mato Grosso do Sul, 6; 13º) Mato Grosso, 6; e 14º) Rio Grande do Norte, sem pontos.
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EVENTOS
SKUSA 2013
LAS VEGAS
CADA VEZ MAIS BRASILEIRA Em uma das edições mais difíceis da competição o Brasil manteve a tradição de fazer campeões TEXTO E FOTOS: FLÁVIO QUICK
No dia 24 de novembro foi encerrada em Las Vegas, nos Estados Unidos, a edição 17 do SKUSA - Super Karts USA. As corridas finais encerraram o evento que teve duração de cinco dias em uma mega estrutura montada no estacionamento do Rio All-Suites Hotel e Casino. A conhecida capital mundial dos jogos recebeu exatos 605 inscritos e, segundo informações oficiais, tornou-se a maior edição da história do evento.
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Os treinos começaram de forma tranquila e nas quatro sessões livres do primeiro dia os pilotos procuraram se adaptar ao traçado e conforme a pista ia limpando naturalmente os tempos caíam. Na quinta-feira, então, teve início o drama que acabou por definir toda a história do Campeonato. De forma bastante intensa a cidade de Las Vegas recebeu um impressionante volume de chuva que seguiu até a noite de sábado, quando já estavam sendo finalizadas as últimas baterias classificatórias. Para piorar a situação o frio chegou muito forte à região do deserto do estado de Nevada e, com temperaturas que não passavam dos oito graus e muito vento os sites de meteorologia apontavam sensação térmica de cerca de 3 graus. Nessas condições extremas a competição desse ano acabou por ter seus momentos de disputas muitas vezes definidos pelos pilotos que mais conseguiram regularidade e se manter na pista.
Outro grande drama dessa edição do SKUSA foi a falta de pneus de chuva. Como o regulamento não obriga os pilotos a comprarem estes pneus a organização não tinha estoque suficiente para suprir a todos os concorrentes. Por outro lado, as equipes, contando que não choveria no deserto, acabaram não levando os pneus causando assim um enorme problema. Vários representantes dos Estados Unidos foram acionados e enviaram os compostos, por via aérea, para Vegas. Porém, ainda assim, muitos pilotos ficaram sem pneus ou mesmo tiveram de utilizar compostos usados e até mesmo ressacados. Para a alegria de todos o sol voltou a brilhar forte e as temperaturas subiram bastante no domingo. Desta forma, o Super Sunday, nome dado pelos organizadores para o dia das corridas finais,
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EVENTOS
SKUSA 2013 levou de volta ao SKUSA a competitividade e, acima de tudo,deixou na mão dos pilotos e equipes a definição dos campeões. A participação brasileira começou de forma muito positiva e, em todas as condições de pistas, os "brazucas" sempre mostravam sua força liderando treinos e ditando de certa forma o ritmo que os concorrentes teriam de seguir. Na classe TaG Cadete o piloto Gianluca Petecof foi o único brasileiro. Com o retrospecto do título do Campeonato Brasileiro e da Copa Brasil desta temporada ele chegou bastante credenciado para lutar pelo título. Na bateria final ele foi muito bem. Desde a largada ele partiu para a disputa por posições e, mesmo diante de concorrentes mais experientes e com várias provas utilizando este equipamento, ele conseguiu se destacar finalizando o SKUSA na sétima posição. Dos sete brasileiros inicialmente inscritos na TaG Junior quatro deles passaram para a final - Yurik
S4 - PEDRO SERRANO
TAG CADETE - GIANLUCA PETECOF
TAG SENIOR - JOAO VIEIRA
Na classe TaG Cadete o piloto Gianluca Petecof foi o único brasileiro.
Carvalho, Vinícius Paparelli, Mauro Auricchio e Gustavo Bandeira. Partindo da segunda posição Yurik fez uma manobra fantástica na largada e assumiu a ponta. Passada a confusão da curva um Paparelli conseguiu um bom espaço e logo pulou para quinto. A corrida seguiu e, muito rápidos, Yurik seguia na ponta enquanto que Paparelli escalava o pelotão. Com cinco voltas completadas os dois brasileiros lideravam a corrida se revezando no primeiro lugar. Na metade da prova, porém, outros dois karts chegaram na briga e, então, a disputa ficou ainda mais apertada. Yurik, aproveitandose do troca troca de posições, conseguiu abrir um pouco e, de certa forma, garantiu o seu título. Paparelli, por sua
39 vez, teve uma pequena queda de rendimento nas últimas cinco voltas e acabou finalizando no quarto lugar. Auricchio e Bandeira, ambos em corrida de recuperação, terminaram em 11º e 18º respectivamente. Cabe ressaltar que Yurik conquistou também o título do SKUSA Pro Tour, Campeonato que tem três provas sendo a Final a prova do Supernationals. A categoria que talvez tivesse a maior quantidade de brasileiros com chance de título acabou por não levar nenhum ao pódio. A TaG Senior teve, desde os treinos livres, o domínio de João Vieira que foi inclusive o pole-position da categoria. Nesta classe também estiveram muito rápidos André Nicastro, Felipe Fraga, Marco Túlio Souza e Renato Jader Davi. Após as provas na chuva e, principalmente, a última corrida classificatória os brasileiros acabaram ficando um pouco para trás devido às inevitáveis batidas. Nicastro e Marco Túlio foram para a repescagem e, Marco, após um toque, deu adeus à competição. Nicastro venceu e, com isso, teve o direito de partir da 35ª posição na final. A corrida decisiva teve na largada como melhor brasileiro Jader David, partindo da 14ª posição. Logo na largada Vieira, que planejava recuperação,
TAG JUNIOR - YURIK CARVALHO, BANDEIRADA TITULO tomou um forte toque e teve de abandonar. Fraga, vindo de 31º, teve literalmente que parar porque a pista ficou fechada na curva um com vários karts batidos. Nicastro, por sua vez, se deu bem nessa confusão e ganhou várias posições. Em corrida espetacular André passava três ou quatro karts a cada volta e, com cinco giros completados estava na 11ª posição quando, para sua sorte, a prova foi interrompida com bandeira vermelha para reparos nas barreiras de proteção da pista. Com o pelotão realinhado André passou a acreditar, realmente, na possibilidade de título. Outro que se deu bem com a bandeira vermelha foi Fraga, que pôde voltar para o pelotão após ter ficado muito para trás. Cerca de 15 minutos depois a corrida foi reiniciada e André seguia muito veloz. Na metade da corrida ele já era o quarto colocado e, ao tentar ganhar a terceira posição, acabou se chocando TAG MASTER - LEONARDO NIENKOTTER
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EVENTOS
SKUSA 2013
TAG MASTER - BRUNO FUSARO
TAG JUNIOR - PODIO: VINICIUS PAPARELLI QUARTO
Vinicius Paparelli, por sua vez, teve uma pequena queda de rendimento nas Ăşltimas cinco voltas e acabou finalizando no quarto lugar.
41 contra o concorrente e sendo excluído da corrida. Fraga, por sua vez, conseguiu uma destacada prova de recuperação e fechou o SKUSA em nono, como o melhor brasileiro na categoria. Jader David também não terminou. Dos seis brasileiros que foram para a final da TaG Master os destaques ficaram por conta de Diego Pelosi, Bruno Fusaro e Leonardo Nienkotter. Nienkotter, em corrida de recuperação, chegou a liderar a prova, mas, acabou se enroscando com um concorrente e perdendo várias posições. Ele ainda se recuperou bastante e recebeu a bandeirada no quarto lugar. Bruno Fusaro, que também foi rápido a semana inteira, recebeu um toque na traseira e, com o kart empenado, ainda conseguiu ser competitivo e terminou a prova em 10º. Diego Pelosi foi o sexto em bateria marcada por várias trocas de posição. Sandrei Silva foi o 13º, Markenson Marques e Francisco Marques não completaram a prova. Apesar da tradição boa dos pilotos brasileiros na classe S4 neste ano a categoria que utiliza motores de motos Honda não teve nenhum dos representantes do Brasil no pódio. Quem esteve na briga pelas primeiras posições foi Eduardo Martins, mas, acabou sendo tocado e não completou a prova. Christian Bartz chegou na 23ª posição e Emílio Padron em 29º. Completando a participação brasileira os pilotos Felipe Ortiz e Juan Crespi competiram pela classe Rotax Junior Max . Felipe, largando no meio de pelotão, vinha em prova de recuperação, porém, recebeu uma forte batida e teve de abandonar. Crespi, por sua vez, partiu da última posição, no 41º lugar. Em uma corrida espetacular o piloto conseguia achar espaços e, com isso, ganhou várias posições. Escapando das batidas e das barreiras de proteção ele teve uma prova muito boa e conseguiu terminar em 13º. Yurik Carvalho, único brasileiro no alto do pódio, comentou sua conquista: "Estou muito feliz. Tive um ano de dificuldades, participei de poucas provas, mas, nessas competições consegui mostrar o meu valor. Conquistei o Brasileiro com o dedo quebrado e agora, o SKUSA. Mais do que isso, sou o campeão do Pro Tour. Nunca, nenhum piloto brasileiro conseguiu este feito. Quero agradecer muito ao apoio da Everlast, do Colégio Fereguetti, da Camargo Racing e, principalmente, da minha família. Continuamos em nossa luta na temporada 2014 e espero, sinceramente, dar mais um importante passo em busca de novos títulos", comentou o piloto de 15 anos.
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CAMPEONATO REGIONAL DA SERRA
REGIONAL DA SERRA
CONFIRMA SUCESSO NO SUL
Sucesso comprovado, competição realizada em Farroupilha (RS) teve média de 70 pilotos por etapa TEXT: ERNO DREHMER FOTO IDALICIO UMPIERRE
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última etapa de qualquer campeonato de kart é, normalmente, sinônimo de quantidade menor de inscritos, uma vez que muitos, sem chances de serem campeões, acabam optando por não competir. Não foi o que aconteceu com o Regional da Serra, que teve sua 5ª e decisiva etapa disputada no último domingo (1º) em Farroupilha (RS). Mantendo a média das quatro etapas anteriores, 71 pilotos estiveram presentes, divididos nas cinco categorias da competição, que teve, ao longo do ano, a inscrição de 117 competidores diferentes. E todos estes dados consagraram o Regional da Serra, criado por Carlos Giacomello e pelo preparador Bepi em 2011, como o melhor campeonato de kart do Rio Grande do Sul. “Foi um campeonato fantástico, bem organizado, sem maiores problemas e, especialmente, sem acidentes graves. Em resumo, entregamos aos
pilotos um evento à altura do que eles merecem e que, tenho certeza, foi ao encontro do anseio deles”, diz Erno Drehmer, promotor do Regional da Serra a partir desta temporada. “Alcançamos números excelentes e chegarmos à última etapa com 71 participantes corrobora o sucesso de toda a temporada”, emendou. Na pista, as duas baterias de cada categoria, disputadas sob bastante calor, definiram os novos campeões. Augusto Rotta foi o primeiro campeão revelado em Farroupilha neste domingo. Com uma vitória e um segundo lugar, ele garantiu a vitória na etapa e o título na Cadete, que ao longo do ano teve dez pilotos e manteve seu crescimento no kartismo gaúcho. Henrique Vieira foi o vice-campeão, seguido muito de perto por Gabriel Pires. Arthur Metzdorf venceu as duas baterias da Fireball Sprinter e garantiu o título da categoria, que teve Carlos Duarte - com dois
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71 pilotos estiveram presentes, divididos nas cinco categorias da competição segundos - como o vice-campeão. Cleiton Zimmermann foi o 3º colocado. Na Fireball Master, que compete agrupada com a Sprinter, o campeão foi Francisco Sousa, quev terminou a etapa em 3º. O vice ficou com Jairo Kobe e o 3º lugar com Rafael Mohr, vencedor da etapa. A Fireball foi, ao longo do ano, a categoria que mais pilotos levou ao Regional da Serra, com 37 competidores divididos em suas cinco etapas. A Speed Kart, que levou 18 pilotos ao Regional da Serra em 2013, teve como campeão Maurício Stapassola, que garantiu o título após vencer uma bateria e terminar a outra em 3º. Rafael Moreira, que disputou o título até o final, ficou com o vice, e Rogério Daltoé foi o 3º. A etapa foi vencida por Juliano Sebben, quarto no campeonato. Claudio de Moraes foi campeão em duas categorias, na Fórmula Sênior e na Fórmula Graduados, sempre competindo com seu kart enquadrado
no regulamento da categoria mais pesada, a Sênior. Na Graduados o vice foi Renan Busse, que chegou à decisão em 5º, e o terceiro lugar ficou com Rodrigo Gonzalez. O vice da Fórmula Sênior foi Dirceu Thomé após acirrada batalha com Marcelo Moraes, o 3º colocado ao final da competição. E, com 24 pilotos ao longo do ano, a Fórmula também foi destaque no Regional. Por fim, a TaG - que, dividida em TaG e TaG Super, teve 28 competidores em 2013 - viu Jefferson Abel e Milton Zili sagrarem-se campeões do 3º Regional da Serra. Abel sagrou-se campeão após vencer as duas baterias na geral, enquanto o vice ficava com Francesco Ventre, que disputou as 500 Milhas Beto Carrero e não esteve presente na etapa. Fernando Pastro foi o 3º no campeonato. Já Zili garantiu o título mesmo terminando a etapa em 5º. Claudir Binsfeld, 4º na etapa, foi o vice-campeão, enquanto Luciano Tavares terminou em 3º.
Depois da festa do pódio, foram sorteados e entregues os produtos oferecidos pelos patrocinadores do evento, que totalizaram, ao longo do ano, valores acima de R$ 45 mil. Henrique Vieira, que dentre os pilotos que competiram com chassi Techspeed na Cadete foi o melhor classificado, levou da fabricante catarinense um chassi completo. Jean Vitor Boniatti ganhou um chassi completo da Birel para a categoria Cadete e Claudir Binsfeld foi o piloto de melhor sorte entre os campeões e vices e levou, por sorteio, um chassi Mini completo. “Agradeço imensamente o apoio dos patrocinadores, que confiaram no campeonato, e também ao Farroupilha Kart Clube e à Federação Gaúcha de Automobilismo. E, especialmente aos pilotos, os donos do espetáculo, que participaram ativamente do Regional da Serra. Ano que vem tem mais, obrigado a todos”, finaliza Erno Drehmer.
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EVENTOS
ROTAX GRAND FINALS
ESTADOS UNIDOS É O TOPO DO Os Estados Unidos foram os grandes protagonistas da 14ª edição do mundial Rotax. Além da vitória nas pistas, o país mostrou que sabe como fazer eventos de sucesso. TEXTO S. MURTAS - TRADUÇÃO I. DUTRA FOTOS KSP.CKN
GRAND FINALS
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pós o sucesso da edição de 2012 do Rotax Grand Finals, em Portimao (PO), parecia difícil algum evento superá-la, mas sem dúvidas a última edição conseguiu superar as expectativas, que eram muito altas por parte do público. A Rotax norte-americana fez um esforço sem igual para que não existissem falhas. Começando com o novo circuito inaugurado no Rotax PanAm um mês antes. Em seguida, a banda local responsável por fazer a trilha sonora do desfile dos pilotos com a típica música crioula, o talentoso cantor de soul que cantou o Hino Nacional, a Guarda Nacional e o caça F18 que brilhou sobre as cabeças dos mais de 2.000 espectadores. Tudo isso com um timing digno da NASA, e apenas alguns minutos antes de os finalistas das seis categorias fazerem um verdadeiro espetáculo nas pistas. Porque nos EUA tudo é maior, mais altivo, mais alto ...
ESFORÇO EM GRUPO
O Rotax Grand Finals sediado em
NOLA foi um grande sucesso graças à organização e a supervisão da Max Speed e da BRP – Rotax, o suporte técnico dos fabricantes italianos e a qualidade e ao espírito esportivo dos 358 pilotos no grid. Além disso, um circuito perfeito, as mais de mil pessoas divididas entre parentes, amigos e mecânicos e os 60 membros da imprensa foram fundamentais para que o resultado final agradasse a todos.
A CORRIDA A propaganda em torno do evento mais falado do ano foi inteiramente justificado pela corrida último dia em New Orleans. Um evento fantástico, uma real demonstração do que é formado o kartismo mundial e ações de muita emoção na pista foram parte dos Acima, a final da Senior Max começa com Brit Hodgson (259) lado a lado com o atual campeão, Charlie Eastwood (2010). A corrida teve boas disputas na pista, com destaque para o excelente retorno do piloto norteamericano, Askew, que veio da 30ª posição do grid para alcançar o terceiro lugar. À esquerda, o pódio da DD2 com Juodvirsis levando a melhor sobre Wimsett e Dalmau na bandeirada final.
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EVENTOS
ingredientes que fazem a 14ª edição do mundial Rotax ser considerada o evento do ano. E no final, o kartismo foi o grande vencedor da competição. Para fazer apreciar um grande evento, foi preciso um bom público. Uma enorme arquibancada com mais de 2.000 espectadores e moradores torciam com muita empolgação, sendo assim, a grande força motriz por trás do sucesso da equipe dos EUA em várias categorias, e na Copa das Nações também. Na Júnior Max, o piloto dos Estados Unidos, Kirkwood fez a volta mais rápida das classificatórias com 56”589, deixando o canadense Kingsley para trás por um décimo e meio. Com uma vitória e duas segundas posições no pódio, o piloto americano também levou a pole da préfinal, seguido pelo canadense que teve duas vitórias, fechando a última na quarta posição. A vitória do piloto da Estônia, Vips, acompanhado pelo jamaicano Issa na segunda fila, com outro piloto americano, Correa, e o sul – africano, Van der Watt, pronto para pular da terceira fila. Na pré-final, parte da corrida ocorreu com as bandeiras amarelas devido à um acidente. Kirkwood assumiu a liderança ficando à frente de Vips, Correa, Kingsley e Ward, mas no reinicio o líder perdeu
ROTAX GRAND FINALS
diversas posições escorregando para o grupo do meio, bem como Kingsley. Na frente, Ward, Vips, Selliken e BurtonHarris brigavam pela liderança enquanto Harvey, Correa e Rogero seguiam logo atrás. Antes do fim, Kirkwood entrou entre os dez melhores, enquanto Ward e Vips cruzavam a linha de chegada seguidos por Harvey, que ficou com a terceira posição. Antes da linha de chegada, o piloto da Estônia foi excluído por aspectos técnicos. A final foi de tirar o fôlego com Harvey assumindo a liderança com Correa, Aron, Ward e Guan Yu na sua cola. O líder conseguiu abrir uma boa vantagem deixando o grupo brigando pelas outras posições. Ward passou por Aron e Correa e se manteve vivo na competição para alcançar o líder, com o piloto americano logo atrás dentro. Guan Yu também passou o Estoniano, enquanto nas três voltas finais os três primeiros estavam praticamente amontoados na pista. Correa tentou de tudo para avançar, acabou assumindo a liderança na última volta e a perdeu faltando duas curvas para a linha de chegada para Ward, mas este último perdeu o ápice na última curva e foi batido por Correa no último segundo. Os estandes estavam repletos de fãs que se mantiveram com os dedos cruzados durante toda a prova pelo herói local.
Enquanto isso Guan Yu também fez bonito e conquistou um brilhante terceiro lugar sobre Aron e Harvey, os cinco primeiros colocados com uma diferença menor que 1’’. Na Sênior MAX, o espanhol Carlos Gil conquistou a pole com 55”199, ficando o Estoniano Talvar e o inglês Hodgson com a segunda e a terceira colocação. As seis voltas ocorreram com um incontestável domínio dos britânicos, com a vitória do Brand, Hodgson, Fowlie, e o atual campeão, Eastwood, da Irlanda, com o sueco Morin e Talvar as outras duas colocações. Graças aos resultados das
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Acima, a equipe Energia Corse posando no paddock. À esquerda, o piloto dos EUA, Correa (173), guardou o melhor do show para as últimas voltas da final da Júnior Max, levando o título na última curva às custas de piloto britânico Ward por apenas 2 décimos. No topo da esquerda, o folclore da música New Orleans, trilha sonora do desfile dos pilotos. Na página oposta, os vencedores das duas categorias de marcha, Simas Juodvirsis (335) e Cristiano Morgado (437).
outras duas baterias, Hodgson conquistou a pole para a pré-final, seguido pelo estoniano. Na segunda linha estava Morin e os dinamarqueses Henckel-Mortens, ficando Gil e Eastwood na terceira. O australiano Lehane começou na sexta fila após duas boas baterias, bem como o tcheco Bezel (3 º, 2 º, e 28) da 8 ª fila, o canadense Claman-Demélo (4 º, 3 º, 33) e o americano Askew (30, 3 º, 7) da 12 ª fila. A pré-final lutou para continuar enquanto a bandeira vermelha era mostrada para os pilotos acalmarem os ânimos. O início real recompensou Hodgson que disparou na liderança, seguido por Morin e Talvar, com
Gil, Brand e Eastwood logo atrás. Com Webb fora da corrida devido à um choque com outro piloto, Hodgson aumentou a vantagem, enquanto atrás dele as posições alternavam entre Talvar e Gil e Morin perdia algumas posições. Enquanto isso, Fowlie seguida firme, mas o americano foi forçado a parar duas voltas antes do final da prova. Com uma vantagem de 3 “5, Hodgson ganhou a pole para a final, seguido por Eastwood, Gil e Fowlie, estes três separados por apenas 3 décimos. A final mais uma vez viu Hodgson puxando o grupo, com Gil, Fowlie e
Eastwood perseguindo fortemente. Um pouco mais atrás, Talvar, Morin e Brand não desistiram dos três à frente. Mesmo Bisel e Askew avançaram e conseguiram se juntar ao grupo. A luta pela liderança foi muito intensa, Hodgson tirou cinco décimos sobre Talvar enquanto Brand avançou na 3 ª posição com Askew e Benzel logo atrás. A última volta foi digna de fazer o público roer as unhas! O inglês conseguiu manter a liderança e conquistou o título por apenas 0 “042, Askew, dos Estados Unidos, completou o seu fantástico retorno da 30º posição para o último degrau do pódio, após
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EVENTOS
ROTAX GRAND FINALS
DD2 FINAL P 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34
N 335 369 327 336 333 314 350 365 376 324 337 340 334 316 319 328 313 317 347 321 355 323 349 310 332 326 348 329 359 344 320 318 354 368
Driver Juodvirsis, Simas Wimsett, Joey Dalmau Caballer, Oriol Wagner, Simon Arme, Thomas Detige, Mathias Pringle, Jason Kancsar, Ferenc Slavin, Shaun Lüdi, Kevin Babington, Sean Nishio, Kazusa Laiho, Miika Zenkin, Alexander Canderle, Luca Kalesis, Philippos Marschall, Pascal Frost, Ryan Steinerts, Martins Moh, Melvin Joly, Lucas Crosbie, Shane Ward, Lucas Reittu, Joona Thum, Denis Stanisci Netto, Nelson Dontje, Milan Ouellette, Pier-Luc Birizdo, Imre Nelson, Brendan de Ruwe, Xen Cooper, Ben Simoni, Mauro Laurent, Thomas
JUNIOR MAX FINAL NAT Lithuania USA Spain Austria United Kingdom Belgium Australia Hungary United Kingdom Switzerland United Kingdom Japan Finland Russia South Africa Greece Germany South Africa Latvia Malaysia France Ireland Australia Finland Germany Brazil Netherlands Canada Hungary Australia Belgium Canada Lithuania USA
20 LAPS in 18:31.560 + 2.870 + 2.905 + 3.990 + 5.108 + 5.161 + 5.324 + 5.369 + 5.382 + 9.018 + 9.643 + 10.316 + 10.360 + 11.194 + 12.652 + 12.946 + 12.961 + 14.066 + 15.695 + 17.985 + 18.198 + 18.922 + 29.460 + 30.430 + 33.335 -1 L -3 L -4 L -9 L -10 L -14 L -19 L -19 L -20 L
NAT South Africa Australia Canada Portugal Ireland Brazil Colombia Japan Australia Sweden Finland USA Greece Mexico Spain Venezuela France Thailand France France Brazil Russia USA Colombia USA Brazil USA Argentina France Argentina Latvia Equador France USA
20 LAPS in 18:41,152 + 2.302 + 3.477 + 9.710 + 12.001 + 12.698 + 19.847 + 21.539 + 22.096 + 24.704 + 26.251 + 30.266 + 30.535 + 32.328 + 32.963 + 33.683 + 34.636 + 35.946 + 39.102 + 40.499 + 41.616 + 42.984 + 49.991 +1:12.126 -1 L -1 L -2 L -9 L -12 L -13 L -15 L -19 L ---
N 437 474 419 453 436 424 480 418 450 423 421 460 477 448 481 469 456 426 458 445 432 416 459 472 475 430 461 434 468 433 454 478 428 476
Driver Morgado Cristiano Richert Daniel Campbell Scott Ribeiro Tiago Pierce Martin Guzzi Fernando Mejia Santiago Sato Yuji Hunter Adam Victorsson Martin Lailavuo Jussi Rudolph Alan Edipidis Ioannis Medina Carlos Chicharro JoseLuis Friso Enrico Dauphin Michael Tirachaimongkol Yongboon Berteaux Marc Hipp Morgan Vasconcelos Josmar Mukhin Igor Wang Derek Matiz Camilo Martinelli Rene Azana Roberto Falcone Scott Hoffmann Andres Berteaux Guillaume Salerno JuanPablo Aloskins Ilja Larrea Patricio Adams Christophe Jones Mike
N 173 131 110 154 132 161 155 172 136 167 171 148 153 174 144 116 133 125 152 169 138 122 179 119 142 121 170 157 177 137 118 147 143 156
Driver Correa Juan Ward Brett Guan Yu Zhou Aron Ralf Harvey Tom Gallier Robbie Rogero Ashely Selliken Luke Abela James Habsburg Ferdinand Kirkwood Kyle Endo Shogo Mclellan Liam Rocha Blaine Vips Jüri Mavlanov Denis Preining Thomas van Kalmthout Rinus Hofer Max Timmermans Max Razas Laurynas Del Valle Jon Caizares Manuel Sherratt Jordan Toikka Toni Kingsley Jeffrey Garcia Ricardo Leguay Bastien Pionke Marvin Markkanen Roope van der Watt Julian Burton-Harris Joseph Lamborelle Lars Issa Thomas
NAT USA United Kingdom United Kingdom Estonia United Kingdom United Kingdom USA USA Australia Hungary USA Japan Australia USA Estonia Russia Austria Netherlands Austria Belgium Lithuania Spain Spain South Africa Finland Canada Spain France Germany Finland South Africa Australia Netherlands Jamaica
15 LAPS in 14:36,336 + 0.245 + 0.654 + 0.724 + 0.906 + 4.839 + 6.425 + 7.144 + 7.306 + 7.958 + 8.260 + 10.963 + 12.136 + 12.889 + 13.541 + 13.996 + 14.466 + 14.528 + 14.758 + 15.200 + 17.345 + 21.368 + 22.009 + 24.660 + 25.068 + 25.434 + 26.438 + 30.210 -6 L -10 L -14 L -20 L -20 L EXCLUDED
ultrapassar Fowlie e ter feito a volta mais rápida (55 “907).
DD2 MASTERS FINAL P 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34
P 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34
Na DD2 todos os olhos estavam no tricampeão, Ben Cooper. Depois de uma excelente temporada , as chances eram todas dele e os treinos classificatórios pareciam confirmar isso. De fato, o inglês com licença canadense fez a segunda volta mais rápida por apenas 4 milésimos do pole, Formal. As seis baterias foram para o lituano Vasiliauskas (que conquistou a pole para a pré-final) , o piloto inglês Slavin (na primeira fila ) ,o belga Ruwe , Cooper ( duas vitórias e um abandono de prova que o fez cair para o 17 º lugar ) e Babington , que também ficou pra trás após deixar a prova. A segunda fila ficou para o finlandês Laiho e para o americano Wimsett. A pré-final começou com o lituano decolando na liderança e fechando em mais de 4 “ sobre os rivais. A batalha para a primeira fila da pré-final foi muito emocionante, com Slavin e Wimsett lutando arduamente permitindo de Ruwe , Formal e o outro lituâno, Juodvirsis, preencherem a lacuna e se aproximarem. Com o belga forçado a parar devido a problemas técnicos , Juodvirsis e Formal completou os três primeiros à frente de Wimsett , o espanhol Dalmau e Cooper. Além de Ruwe , mesmo Babington e a estrela canadense Ouellette foram
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A categoria DD2 Masters foi muito disputada com o piloto francês Christophe Adams (428) tentando se livrar do brasileiro Fernando Guzzi (424), os dois estando entre os protagonistas de todo o fim de semana. Adams foi forçado a abandonar na primeira volta da final, enquanto Guzzi parecia capaz de conquistar o pódio, mas perdeu o título nas últimas voltas da final. Na página ao lado, o pódio da Sênior, Júnior e DD2 Masters.
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EVENTOS
obrigados a deixarem a prova. Se a pré-final reservada várias reviravoltas , a final foi ainda mais explosiva. A empolgação estava alta , os canadenses tiveram que compensar a falta de resultados nas outras categorias , e todo o peso foi sobre os ombros de Cooper . A má sorte quis que o inglês terminasse em um engavetamento com o líder Vasiliauskas, forçando os dois a abandonarem a pista. Wimsett aproveitou e passou na frente, seguido por Juodvirsis , Dalmau e o piloto australiano Pringle , sumido na corrida até então . Mas o lituano não perdeu tempo e foi rumo à liderança, mantendo-se com uma boa vantagem até a bandeirada quadriculada. Com Formal fora do jogo, logo após
ROTAX GRAND FINALS
o início da prova,, a luta foi toda pelo pódio. Dalmau , Wimsett , Pringle e o piloto alemão Wagner estavam juntos, mas logo dois pequenos grupos se formaram e seguiu com o espanhol e o americano brigando duramente pelo pódio. Uma série de troca de posições ocorreu, deixando a corrida ainda mais emocionante e, eventualmente, Wimsett venceu com um mero 0 “ 035, enlouquecendo o público presente. O espanhol teve de se contentar com o terceiro lugar, como Pringle escorregou na 7 ª e Slavin ficando entre os dez mais, após largar em 28º no grid e ainda fazer a volta mais rápida da corrida ( 54 “ 616) . A categoria DD2 Masters, para pilotos acima dos 32 anos, viu mais uma vez
a dominante performance de Morgado em fase final , mas o multi- intitulado Alan Rudolph levou esperança para seus muitos fãs de mais um título após conseguir a pole ( 54 “ 693 ) na nos treinos classificatórios e ganhar todas as três baterias. Por sua vez , o português, com licença sul africana, teve um bom desempenho na qualificação com o terceiro melhor tempo e uma vitória, um 2 º e um 5 º lugar nas eliminatórias , ficando na primeira fila para a pré-final . Mas, como sempre , nada está acabado até que realmente acabe , e Morgado se impôs no primeiro da pré- final sobre o brasileiro Guzzi, o australiano Hunter e o americano Rudolph . Em seguida, ele dominou a final depois de
EVENTO MUNDIAL PARA TODAS AS IDADES
O evento de apoio para os pilotos mais jovens, a Micro e Mini Invitational viu 35 jovens esperançosos do Canadá, dos EUA e do México em cada categoria (em conformidade com o artigo 18 dos regulamentos desportivos internacionais ) que fizeram com que desde as classificatórias até a última volta da final fossem extremamente disputadas. Na Micro MAX , a estrela local, Dylan Tavella, fez a volta mais rápida com 1’06 “ 853, apenas 0” 009 mais rápido do que sensação do Canadá, Matthew Latifi , com todos os cinco primeiros com a diferença de um décimo. Na Mini MAX , Devin Boutot dos EUA venceu a concorrência com 1’03 “ 143, com o 2 º mais rápido, David Malukas, abaixo de 0” 142 de seu compatriota . Os dois canadenses, Serravalle e de Angelis - 3 º e 4 º mais rápido - foram separados por meros 0 “001 ! Ambas as finais foram verdadeiramente emocionantes . A luta pela vitória não parou e os resultados tanto da Micro quanto Mini foram decididos na última volta. Dylan Tavella conseguiu sair na frente da Micro, à frente do piloto companheiro norte-americano, Waithman, e dos canadenses, Woods e Toth , enquanto que na Mini o resultado está pendente devido à exclusão do vencedor final Antonio Serravalle do final devido a uma irregularidade técnica. O pilotos dos EUA, David Malukas, poderia ser o beneficiário , com o canadense Lupien e Boutot também dos Estados Unidos completando o pódio .
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O trofĂŠu F1 GP canadense criado pela BRP. Na pĂĄgina ao lado, Malukas (72) e Tavella protagonistas da Mini e Micro.
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EVENTOS
ROTAX GRAND FINALS SENIOR MAX FINAL P 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34
N 259 257 272 223 225 245 230 266 274 210 267 251 276 218 212 281 255 240 236 279 271 277 222 242 229 250 278 256 252 237 235 241 260 220
ter eliminado Guzzi , Richert e Rudolph, que alcançou ele durante a primeira volta. Enquanto Guzzi e Richert lutavam, Rudolph cometeu um erro largando assim no final do grupo, Morgado conseguiu aproximar-se dos dois primeiros colocados, colocando extrema pressão em uma briga muito intensa pelo título. Morgado ultrapassou Richert deixando alguns décimos entre ele e seus perseguidores , enquanto Campbell tentou ter a melhor sobre o australiano pelo segundo lugar. Faltando três voltas para o final , Richert tentou surpreender Morgado , sem sucesso e Campbell não conseguiu
Driver Hodgson Oliver Talvar Aavo Askew Oliver Fowlie Kyle Morin Philip Gil Carlos Bezel Petr Brand Edward Neri Nick Eastwood Charlie Greenbury Tyler Zabalza Alfredo Palmer Andrew Parkins Nathan Bielecki Kacper Gil Albert Henckel Mortens M. Vitar JorgeArturo Borlido Bruno Nakanishi Musashi Schippers Sam Jakab Sandor Magnusson Jesper Kivi Kairo Eerden Bryan Ferencz Mark Aitken Max Pozzoli Xavier Rochford Daniel Lehane Pierce Webb Harry Weinzierl Maximilian Arscott Phillip Claman-Demelo Zac.
MINI MAX FINAL NAT United Kingdom Estonia USA United Kingdom Sweden Spain Czech United Kingdom USA Ireland Australia Mexico USA South Africa Poland Spain Denmark Argentina Portugal Japan Belgium Slovakia Sweden Estonia Netherlands Hungary United Kingdom France Australia Australia United Kingdom Austria USA Canada
20 LAPS in 18:54,455 + 0.042 + 3.559 + 4.301 + 4.680 + 4.875 + 4.966 + 5.068 + 6.863 + 12.156 + 12.196 + 15.796 + 15.841 + 15.958 + 17.201 + 18.027 + 19.531 + 19.709 + 22.756 + 22.853 + 23.574 + 25.964 + 27.145 + 28.492 + 29.572 + 29.739 + 38.419 + 44.822 -4 L -4 L -10 L -10 L -20 L -20 L
tirar proveito dela, permitindo que o sul- africano conquistasse o seu quarto título do Rotax Grand Finals . Campbell teve a volta mais rápida ( 55 “ 254) , o que não foi o suficiente para ganhar o segundo degrau do pódio, mas Richert foi penalizado em 10” pela sua manobra na última volta.
P 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34
N 72 53 62 69 51 61 76 66 77 83 52 58 50 73 75 63 82 71 55 79 60 68 59 85 64 80 65 70 56 74 57 67 78 81
Driver Malukas David Lupien Samuel Boutot Devin Keel Aidan de Angelis Roman Benyahia Michael Ramirez-Barrero M. Fittipaldi da C Enzo Robb StingRay Verhagen Neil Dowler Griffin Sulaiman Manuel Cote Thierry Miller Jack Rafailov David Brueckner Nick Tisdale SamLouis Lamberth Joseph Soranno Joe Sparks Trenton Hutchinson J.P. Groenstein Sean Richards Emiliano Crowell Jeremy Chase Parker Stojakovic George D Orlando Michael Kuehl Taylor Simard Thomas Morgan Mathew Vogel Carson Fitz Simon Horatio Sirgany Justin Stuart Kollin
NAT USA Canada USA USA Canada USA USA USA USA USA Canada Mexico Canada USA USA USA USA USA Canada USA Canada USA Mexico USA USA USA USA USA Canada USA Canada USA USA USA
12 LAPS in 12:51,115 + 0.373 + 0.520 + 1.701 + 1.855 + 1.950 + 2.197 + 2.646 + 2.910 + 2.938 + 4.615 + 6.146 + 6.552 + 7.003 + 9.322 + 10.337 + 10.420 + 11.726 + 13.133 + 13.228 + 13.499 + 14.456 + 14.640 + 15.223 + 16.400 + 17.987 + 18.071 + 19.269 + 22.611 + 27.196 + 31.344 + 32.130 + 54.600 -2 L
NAT USA USA Canada Canada USA Canada USA USA USA USA USA USA USA Canada Canada USA USA Canada Canada USA Canada Mexico USA USA USA Canada USA Canada USA USA Canada USA USA USA
10 LAPS in 11:12,665 + 0.393 + 0.488 + 0.994 + 1.216 + 1.354 + 1.424 + 1.518 + 1.708 + 1.930 + 2.382 + 3.887 + 7.648 + 7.930 + 8.027 + 8.163 + 8.749 + 8.854 + 8.908 + 8.979 + 12.835 + 13.156 + 13.198 + 13.239 + 13.369 + 13.667 + 13.823 + 22.761 + 22.806 + 22.926 + 29.549 + 30.476 + 34.248 -3 L
MICRO MX FINAL P 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34
N 39 40 44 18 28 11 31 24 26 33 25 41 43 10 17 23 22 14 19 30 12 20 36 45 32 13 29 15 38 35 16 27 37 34
Driver Tavella Dylan Waithman Maxwell Woods-Toth Patrick Latifi Matthew D Orlando Nicholas Nepveu Thomas Gonzalez Tyler Bromante Giovanni Coulton Harry Heffner Jordan Carmenate Derek White Justin Yesnick Jacob Kacic Marco Chayer William Arndt Ethan Harrington Aidan Cunha Joshua Harris Xavier Fairbaim Jeremy Novota Jordan Lopez Eloy Palomino Kai Mitchell JesseJames Greenmeier Hannah Legare Alexandre Durrant Payton Tallon Jeremy Sandoval Gino Massimino Pauly Dezall Ryan Davis Sebastian Salaverria Dustin Laroque Diego
À esquerda, excelente final para Askew (272), de 30º no grid de largada para o pódio na Sênior Max, vencido por Hodgson (259).
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EsPECial
500 milhas DE Kart
500 milhas DE sUCEssO
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Edição de 2013 voltou a ter a vitória de uma das equipes comandadas por Rubens Barrichello. TexTo J. Barone FoTos M. Ferreira
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EsPECial
500 milhas DE Kart A cada ano, as 500 Milhas de Kart se consolida como a grande festa de final de temporada do kartismo mundial. É lá que pilotos profissionais se juntam a amadores para disputar a prova de longa duração. Neste ano, a equipe comandada por Rubens Barrichello voltou a vencer e quebrou um jejum de cinco edições sem vitória. Além de pilotos consagrados do automobilismo mundial, algumas estrelas do kartismo europeu também participaram do evento, realizado no dia 30 de novembro, no Parque Beto Carrero World, em Penha, litoral de Santa Catarina. A largada foi dada às 10 horas da manhã e a expectativa é de que seria uma das mais disputadas corridas da história das 500 milhas, que completava a sua 17a edição. Na primeira hora da prova, pouca coisa aconteceu, com os karts se respeitando muito na pista.
Neste ano, a equipe comandada por Rubens Barrichello voltou a vencer e quebrou um jejum de cinco edições sem vitória
A partir da segunda hora de prova, a chuva compareceu e se tornou protagonista da disputa. A partir daí, as equipes compostas por pilotos mais experientes despontaram e protagonizaram grandes disputas até a sexta hora da corrida. Com estratégias diferentes, onde a troca de pneus era fundamental, a liderança alternava de mãos a cada volta. A chuva começava e parava a todo instante, fazendo com que se formasse um trilho seco na pista, cercado de muita lama.
57 Na metade da corrida, o kart 72 era comandado por Rubens Barrichello. Naquele instante, as equipes que disputavam a liderança apostaram nos pneus slicks, porém a chuva voltou a cair forte, obrigando os pilotos a voltarem aos boxes para colocarem pneus de chuva. Apenas um dos pilotos não voltou aos boxes: Rubens Barrichello. Utilizando de todo o seu talento na pista molhada, Barrichello levou seu kart com pneus slicks em um asfalto extremamente molhado, levando seus fãs ao delírio, relembrando sua primeira vitória na Fórmula 1, na Alemanha, quando se manteve na corrida com pneus de pista seca. Com essa estratégia, a equipe de Barrichello conquistou quatro voltas de vantagem em relação a equipe segunda colocada. Após 7 horas e 30 minutos de corrida, a chuva parou. Com o asfalto mais seco, a disputa pela segunda posição foi intensa, entre os karts 610 (Alberto Catucci, Giuliu Borlenghi e Enzo Bortoletto) e 45 (Bruno Bertoncello, Matheus Leist, Pedro Cardoso, André Nicastro, Eduardo Dieter e Francesco Ventre). Enquanto as disputas aconteciam, a equipe de Barrichello, composta por ele, Gaetano di Mauro, Tony Kanaan, Rafael Suzuki e Felipe Giaffone caminhavam, tranquilamente, para a vitória. Após 12 horas de corrida e 612 voltas, o kart 72 cruzou a linha de chegada na primeira colocação, conquistando a nona vitória das 500 Milhas de Kart e quebrando um jejum que já durava cinco temporadas. A segunda colocação ficou com o kart 610 e a terceira com o 45. Após liderar a corrida na primeira metade, o kart 1, da equipe Fittipaldi Piquet terminou as 500 milhas na quarta posição, seguido da equipe Marquinhos & Nelsino, composta por jovens promessas do kartismo brasileiro.
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EsPECial
500 milhas DE Kart
shiftEr DE E
CONfira Os DEZ PrimEirOs COlOCaDOs Das 500 milhas 2013 1. 72 (G. Di Mauro, R. Barrichello, R. Suzuki, F. Giaffone, T. Kanaan) 2. 610 (A . Cattucci, G. Borlenghi, E. Bortoletto) 3. 45 (B. Bertoncello, M. Leist, P. Cardoso, A . Nicastro, E. Dieter, F. Ventre) 4. 1 (N. Piquet, C. Fittipaldi, D. Dirani, H. Baptista, P. Piquet, V. Baptista) 5. 213 (Z. Fontana, A . Sisdelli, B. Mazon, A . Castro, M. Aurichio, R. Baptista, E. Souto) 6. 87 (C. Castro, M. Castro, P. Castro, G. Justo) 7. 2 (V. Baptista, P. Piquet, H. Baptista, N. Piquet, D. Dirani, C. Fittipaldi) 8. 28 (A . Camargo, P. Farias, R. Pacetta, B. Pero) 9. 3 (B. Figueiredo, A . Khodair, M. Breda, R. Cardoso, P. Nigro) 10. 69 (A . Pedrotti, N. Marconde, A . Roschel, R. Natel, L. Carvalho, W. Castro)
EstrElas
59 O Kartódromo Beto Carrero World prepara uma grande festa na semana das 500 Milhas, com apresentações do maior parque temático da América Latina dentro do kartódromo. Além das 500 Milhas, várias provas fazem parte da programação. Os garotos da
Cadete, os jovens da Rotax e as estrelas da Shifter mostram para o público como são as corridas tradicionais do kartismo. A categoria Shifter é um capítulo a parte, já que consegue reunir estrelas do kartismo mundial e astros do automobilismo. Imagine um grid composto por Davide Foré e Rubens Barrichello? Pois é, esse encontro aconteceu e foi de tirar o fôlego. Barrichello aceitou o desafio de competir na categoria Shifter e mostrou que ainda é um dos grandes pilotos do automobilismo mundial. Logo na tomada de tempos, o ex-piloto de Fórmula 1 conquistou a segunda posição no grid de largada, dividindo a primeira fila com a lenda Davide Foré. Na corrida, Barrichello foi superado pelos jovens competidores, como Gaetano di Mauro, Guilherme Sallas e Jordon Lennox-Lamb. No final, Lennox-Lamb mostrou porque é um dos principais pilotos da atualidade e venceu a disputada prova.
60
TÉCNICA
CARBURADOR
OS CARBURADORES SÃO NOVAMENTE OS CULPADOS Mais uma vez, fala-se sobre ser o carburador com diafragma a alternativa para solucionar os problemas relacionados a categorias KF. Porém, isto é apenas um grande mal entendido. TRADUZIDO POR: PEDRO JACOBSEN
61
A
pesar dos vários encontros internacionais e, especialmente,
entre os fabricantes de motores e carburadores ( sugeridos pela CIKFIA para encontrar a solução desses problemas), acredita-se que os grandes culpados são os carburadores, ou melhor, carburadores de diafragma. Portanto, estamos cansados de repetir o quão estúpido é colocar a culpa nos carburadores em uma categoria que falhou sob vários aspectos: poderiam os carburadores serem responsabilizados pela complexidade mecânica desses motores? Seria o peso excessivo, porém não na proporção? Ou por que acessórios inúteis e caros foram acrescentados, aos freios dianteiros? De fato, essa discussão poderia ir longe...
62
TÉCNICA
CARBURADOR
No entanto, acho que é melhor focar
esclarecer alguns aspectos técnicos
nesta questão , ou seja, ver quais
básicos e coloca o VHSH 30 na KF2
realmente são os pontos positivos e os
o que não os torna KF1 , e sim o
negativos. Carburadores de diafragma
contrário . Portanto, do que os atuais
(e válvula do acelerador ), com difusor
carburadores com diafragma utilizados
de 30 milímetros para a KF1 e um de 24
na categoria KF1 estão sendo acusados
mm para KF2 e o outro , é o tipo com
? Fabricantes , as equipes que entram
boias Dell'Orto VHSH 30 já utilizado
em eventos internacionais reclamam
nas categorias de karts com marcha (
que o desenvolvimento contínuo de
Shifters). Tenha em mente que manter
carburadores de diafragma os obrigam
o mesmo diâmetro de 30 mm não é
a sempre comprar a evolução dos testes
sinônimo de equivalência , porque temos
feitos por cada fabricante( que são
sempre visto que, os carburadores de
inúmeros ao decorrer da temporada).
30 milímetros com bóias têm sido tão
Multiplicando os gastos de cada piloto
bom quanto o de 24 milímetros com
torna-se cada vez mais caro e restrito
diafragma.
ao esporte que praticamos . O motor KF com válvula no escapamento é outro
Esta é uma pequena nota para
aspecto questionado recentemente,
63 O mOtOr KF cOm
pois usa-se menos combustível no
, válvulas com diferentes ângulos
carburador com boias. Temos reparado
oblíquos e assim por diante à disposição,
que uma equipe de 4 a 5 pilotos, poderia
que se contentam com os 20 litros do
escapamentO é OutrO
economizar algo o em torno de €200,
tanque, não podem dar-se ao luxo de
aspectO questiOnadO
só de combustível em apenas um dia
ter um preparador de carburador ou
de teste. Por isso vamos deixar nossos
um programa de computador especial
leitores decidirem se é realmente viável
que defina a carburação de acordo com
(ao menos pelas proporções ) lembrando
dados de umidade do ar, temperatura
que o combustível que não entra no
,que é especialmente fornecido por
carburador não gera potência ...
uma pequena estação meteorológica
Vamos então voltar ao tópico anterior
especifica....
válvula nO
recentemente, pOis usase menOs cOmbustível nO carburadOr cOm bOias. temOs reparadO que uma equipe de 4 a 5 pilOtOs, pOderia ecOnOmizar algO O em tOrnO de €200, só de
sobre a diferença no desempenho: Diafragma X Boias.
as classes KF para uma mudança tão Além disso, para verificar se este é um
irrisória . Ou seja, pode-se usar motores
tipo de solução, tudo o que precisa
KF4 que já são feitos conforme os
ser feito é usar carburadores com
regulamentos , com carburadores e boias
boias imediatamente em 2014, em fase
(mas também sem a válvula de escape,
experimental.
o real responsável por muitos problemas
cOmbustível em apenas um dia de teste.
Não há necessidade de " refazer" todas
) . Por que não fazê-lo? Não queremos Em nossa opinião, tais considerações
perder mais três anos com testes que
dão uma idéia de quão longe alguns
não nos levarão a lugar algum.
estão da realidade . Ou
Uma especificação mais simples sem
seja, os pilotos que mudam
quaisquer outras imposições iria sem
de carburador a cada
dúvida, facilitar a vida de todos; então
corrida , e não têm
veríamos Mikuni , Dell'Orto e quem sabe
um conjunto caro de ,
quantas outras marcas competindo por
agulhas, pulverizadores
melhores equipamentos e preços.
64
KART E SAUDE
NUTRIÇÃO NA
65 Como manter uma alimentação balanceada em meio ao calendário de competições e viagens. TexTo JoSÉ BARoNe FoToS VRooM BRASIL
n
esta edição, a Vroom Brasil estreia uma seção fixa em suas publicações: o Kart e Saúde. Este espaço terá o objetivo de dar dicas, informações, de como é importante manter a saúde em dia para disputar as corridas. Para inaugurar este espaço, acompanhamos a nutricionista especializada em esportes, Ivy Aiach, em uma consulta com a piloto catarinense Bruna Tomaselli. Confira: Com muitas viagens e um calendário repleto de atividades, os pilotos de kart, muitas vezes, acabam deixando a boa alimentação de lado, quando, na verdade, este é um dos principais diferenciais de grandes pilotos. Pergunte a Sebastian Vettel se ele come muito fast food durante seu dia a dia. A resposta, certamente, será não. Buscando esclarecer esses assuntos, a redação da Vroom Brasil foi procurar respostas. Então, achamos a nutricionista Ivy Aiach, especializada em esportes a nutricionista trabalha de uma maneira diferente, digamos, bem adaptada a necessidade de cada atleta. Uma das “pacientes” de Ivy é a catarinense Bruna Tomaselli, piloto da Fórmula Júnior. Fomos convidados a participar de um dia de avaliação da piloto. Quando recebemos o convite, pensamos que iriamos até uma clinica, mas o endereço veio via Watts App: “A consulta será no Kartódromo dos Ingleses, pois a Bruna irá treinar hoje”, disse o recadinho da nutricionista. Este indício já mostrava algo de diferente nessa consulta. Chegando lá, acompanhamos toda a avaliação da piloto e, logo depois, batemos um papo com a nutricionista.
VK Já vamos começar com uma pergunta básica: dá para comer direitinho em meio a tantas viagens? IA Sim, com certeza. Muita gente acha que a nutricionista irá passar uma dieta, com alimentos diet e light, quando na verdade, para atletas, o trabalho é diferente. VK Então, qual é esse trabalho? IA Muitas vezes o piloto se alimenta de forma inadequada e acaba deixando
A ERA DIGITAL de consumir nutrientes importantes para o seu desenvolvimento nas pistas. O
66
KART E SAUDE
que eu faço é, basicamente, uma reeducação alimentar, de acordo com a realidade do piloto.
VK Normalmente, nos kartódromos, os pilotos comem o que tem na lanchonete. O que você tem a dizer sobre isso? IA Não é muito aconselhavel. É claro que é mais prático, mas não é o ideal. Os pilotos de categorias maiores se alimentam nos motorhomes das equipes, com uma alimentação controlada por nutricionistas. É claro que no kart a estrutura é diferente e poucos pilotos tem acesso a isso. O ideal é se alimentar de forma equilibrada, seguindo as orientações de um nutricionista. Com o cardápio em mãos, fica mais fácil de seguir as orientações e se alimentar corretamente. VK Mas os pilotos viajam muito, tem uma rotina de treinamentos intensa. Como equilibrar isso? IA Hoje em dia ficou muito mais fácil acompanhar os atletas. A tecnologia ajuda muito. Diariamente, falo com meus atletas por Watts App, E-mail, Mensagem. Se eles tem duvidas, eles me mandam fotos dos pratos e eu vou orientando. Ai, quando eles estão no Brasil, agendamos uma avaliação. VK E quanto uma alimentação saudável ajuda no desempenho dos atletas? IA Quando falamos de atletas de alto desempenho, a alimentação controlada é fundamental. Cada nutriente, cada substância contida nos alimentos pode influenciar no desempenho. No caso dos pilotos, o reflexo rápido pode ter uma relação direta com a alimentação, por exemplo.
O piloto de automobilismo, mesmo o de kart, vive a vida intensamente.
VK Então, podemos dizer que em um esporte onde a luta é por milésimos, uma vitória pode ser definida pela boca (risos)? IA Pode (risos). O piloto de automobilismo, mesmo o de kart, vive a vida intensamente. Além do treinamento na pista, os pilotos fazem academia, pilates, yoga, entre outras atividades. Tudo isso se reflete nos resultados, pois seu desempenho está sempre no limite. Uma alimentação equilibrada, sem grandes variações, pode fazer a diferença, afinal nos alimentamos várias vezes ao dia e basta um item “errado” para influenciar o desempenho. Ficou com dúvidas, quer procurar a ajuda de um profissional? Entre em contato com a nutricionista Ivy Aiach, que ela responde: contato@vroomkart.com.br Em nosso canal oficial do Vimeo, existe um video sobre esta matéria. Acesse www.vimeo.com/vroomkart
An_Amnet_CoolMagazine.pdf 1 04/09/2013 12:26:00
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ENTREVISTA
BILL WRIGHT
O Flórida Winter Tour (FWT) é “o lugar” no inverno Americano. Enquanto na Europa e na maior parte dos Estados Unidos faz frio, a Flórida é o local ideal para preparar a sua temporada de kart em temperaturas de até 30 graus. Tanto, que ao longo dos últimos anos, os principais pilotos e equipes reúnem-se na Costa Leste Americana em busca de melhores condições para as corridas. Os kartódromos escolhidos pelo FWT propiciam um alto nível de competição pois atraem pilotos extremamente talentosos de ambos os lados do Atlântico. E a enorme quantidade de tempo em pista que os pilotos acumulam na preparação de uma temporada tão exigente, é extremamente importante. Veja agora o bate-papo que a equipe da Vroom fez com o promotor do evento, Bill Wright.
69 Fomos conversar com Bill Wright, o promotor do Florida Winter Tour.
Você pode explicar qual o grande diferencial do FWT? “O Flórida Winter Tour consiste em dois programas distintos, mas igualmente emocionantes com corridas em fins de semana alternados: o programa Fórmula Kart é para categorias TAG e karts shifter, e o outro apenas para o Rotax. O FWT teve ótimos resultados e continua crescendo. Durante o ano passado houve uma pequena redução no crescimento do programa Rotax porque nem sempre podemos esperar um aumento de 20-30% como nos últimos sete anos. Em 2014, haverá novamente um aumento no programa Fórmula Kart, enquanto o Rotax provavelmente permanecerá estável, de modo que o FWT como um todo alcançará um aumento pequeno mas significativo. No total, teremos 340 pilotos, sendo 240 no Rotax, e cerca de 100/120 no Fórmula Kart, provenientes de mais de 25 países ao redor do mundo. “ Você mudou sua programação em 2014, tendo o Circuito de Orlando para a rodada final ... O que isso significa? “Isso ajudará a diminuir a redução do número de pilotos que normalmente acontece na última rodada, garantindo assim um campeonato mais atrativo do começo ao fim. Porque Orlando é de fato uma atração. Você pode ir para Miami, Key West, Daytona International Speedway, porque como você sabe o Flórida Winter Tour é muito mais do que apenas uma série de corridas. “
O DONO DO JOGO
Traduzido por pEdro JaCoBSEN
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ENTREVISTA
BILL WRIGHT
proGraMaÇÃo FWT 2014 Fórmula Programa Kart 10-12 janeiro Homestead Miami Speedway 07-09 fevereiro ocala Gran prix 14-16 março orlando Kart Center Programa Rotax 16-19 janeiro Homestead Miami Speedway 13-16 fevereiro ocala Gran prix 20-23 março orlando Kart Center Para mais informações acesse o site www.floridawintertour.com.
Nos últimos anos, o FWT tem recebido muita atenção dos pilotos e equipes européias .Como você explica esta tendência? “ Bem , a cada ano eu gasto cerca de um mês na Europa com minha esposa para visitar alguns dos principais campeonatos de kart.Para que você entenda eu era piloto. Corri com carros e karts por muitos anos. Apaixonei-me pelo kart e cultivei o hábito de descobrir pilotos americanos - e quando eu digo pilotos americanos, refiro-me aos da América do Norte, do Sul e Central - para competir na Europa. Porque o automobilismo na Europa é levado muito mais a sério do que nas Américas. Então, por fim, minha meta ao longo dos últimos dez anos tem sido a de elevar o nosso campeonato até um nível de concorrência comparável à Europa para que os pilotos americanos possam ser competitivos em Campeonatos internacionais . Fazendo isso , atraímos pilotos e equipes da Europa para as corridas. E nossa última viagem à Europa foi realmente encorajadora a este respeito, pois muitos chefes de equipe entenderam que as condições que encontrarão no Flórida Winter Tour são comparavéis com a estação quente da Europa. “ O que você pode nos dizer sobre os locais do FWT de 2014? “Mesmo estando bem avançados com a tecnologia que usamos ( triagem de vídeo, e transmissão de de baterias ao vivo já em 2009), as instalações não são as melhores do mundo. Temos cerca de 50% do potencial a este respeito, mas a corrida real que ocorre nos circuitos que visitamos é muito emocionante. No entanto, estamos cientes do fato de que as comodidades (restaurantes, cervejarias, cafés) não se podem comparar com o que se encontra na Europa. O que está por trás do sucesso do FWT ? “ Somos fiéis à nossa fórmula. O FWT começou como uma série competitiva segura e divertida, ests são os seus princípios. Além disso, em 2013, o FWT teve 8 Campeões e ex-campeões mundiais Rotax. Em minha opinião, foi o mais competitivo desde o inicio . Pilotos continuam escolhendo a nossa série ,
71
porque eles querem competir com os melhores “caras” neste esporte. Isso reforça o meu compromisso em trazer pilotos americanos até o nível de campeonato mundial, que é a verdadeira razão do sucesso FWT . Acredito que estamos chegando lá. Tenho orgulho em dizer que cinco campeões mundiais Rotax classificaram-se através do FWT ao longo dos últimos seis anos, e espero ver muitos mais “ . Você parece ter chegado a uma combinação muito boa entre a estrutura europeia e o jeito americano de fazer as coisas ... O que isto quer dizer? “ Veja, depois da minha primeira reação de choque com o Regulamento Desportivo Internacional da FIA , percebi o quanto fabuloso é nosso regulamento. Certamente este regulamento foi feito por apaixonados por esse esporte e a maneira como o interpretam. Portanto, juntamos o melhor da Europa com o que acreditamos ser o melhor para o nosso campeonato. Se perceber, os regulamentos esportivos do FWT , espelham-se nos regulamentos da FIA e Rotax com algumas pequenas exceções que tornam as coisas mais fáceis. Citando um exemplo: se um piloto estiver atrasado no grid , porque teve um problema, não será excluído , mas receberá uma penalidade. “ O FWT também teve uma sequência muito consistente de pilotos brasileiros. O que você pode dizer a eles sobre a inscrição para o campeonato de 2014? “O último dia para se inscrever é o dia do evento! Infelizmente não conseguimos ter um sistema semelhante ao que existe na Europa, onde pode-se fechar o registro um mês antes do evento. Isso não acontece nos EUA. Por alguma razão, 40% das pessoas que participam optam por inscrever-se até no dia em que inicia o evento. Quanto aos brasileiros, acho que estão entre os pilotos mais competitivos do mundo. Levam isso muito a sério , e quando estão no FWT,encontram um nível muito alto de competição, elevados padrões de organização e muita diversão. “
72
oPen DaY
Da art GranD PriX na eUroPa
A equipe de Manerbio organizou três dias de Open Day, em Castelnuovo Berardenga, na Itália (IT). O evento possibilitou aos espectadores testar os seus chassis e ainda ficar por dentro do programa ART para 2014, além disso, houve distribuição de prêmios para os campeões e parceiros. Texto: Maurizio Voltini Tradução: Isadora Dutra Fotos: Domenico Paolicelli
“Portões abertos” com a art
o evento foi realizado entre os dias 6 e 8 de deze
73
A Vroom Brasil conversou com um dos gestores da ART Brasil, Ruben Carrapatoso, que confirmou que esse tipo de programa será acessível aos pilotos brasileiros. “O projeto da ART Brasil vai muito além nos próximos 5 anos. A ART vem, fortemente, com a Quando a temporada de corridas está em andamento, as equipes têm muito pouco a fazer senão correr nas diversas categorias dos eventos realizados em países de todo o mundo. Mas, como a temporada de inverno se aproxima na Europa, há a oportunidade de organizar outros eventos, obviamente, se o tempo permitir. Assim, a equipe da ART Grand Prix - a equipe de corridas de carros da GP2 e GP3 liderada por Nicolas Todt e Frederic Vasseur - organizou um evento de três dias em Siena, um Open Day dedicado aos seus clientes do passado, do futuro e outros possíveis clientes, dando-lhes a chance de testar os seus chassis, aqueles utilizados para as várias categorias, das 60 cc ao Rotax, da KF para KZ. O evento foi realizado entre os dias 6 e 8 de dezembro, em que centenas de pilotos profissionais e iniciantes se reuniram na pista para ver e testar os equipamentos da fábrica no circuito internacional em Catelnuovo Berardenga e conhecer com os seus próprios olhos as características dos chassis da ART.
política e gestão de desenvolvimento dos pilotos brasileiros rumo ao monoposto”, disse Carrapatoso. A ART chega ao Brasil pelas mãos de Carrapatoso e
Tudo isso sob o olhar atento do “grande chefe” Armando Filini e também dos pilotos oficiais, como Ben Hanley e Charles Leclerc (não esquecendo Mirko Torsellini e Massimo Mazzali, que foram mais do que felizes em fazer algumas voltas). Obviamente, a presença dos parceiros técnicos que apoiaram eventos como o da Rotax e da TM foram de grande importância, mas tão importante quanto, são o LeCont, o Formula Medicine e a Freem, que estavam presentes na pista por meio dos seus representantes.
pelo empresário
Para coroar o evento, foi realizada uma cerimônia de premiação no sábado a noite, incluindo uma passarela para as melhores equipes de pilotos, para os pilotos de vários parceiros técnicos e antes que a noite terminasse todos foram convidados a jantar no restaurante do circuito de Torsellini. Se o evento estava bom, à mesa foi melhor ainda com um jantar repleto de pratos tradicionais da região da Toscana.
target é a fixação
Agora, vamos dar uma olhada em como foi a cerimônia de premiação e também como foram os resultados do nosso rápido teste nos karts disponíveis no circuito. Como os demais presentes, nós da Vroom não resistimos e fomos testar, principalmente os karts da Rotax Max e da TM, o KZ10B.
André de Oliveira. A Sede da ART Brasil está fixada no Rio de Janeiro. “Nosso da marca ART GP e dos produtos, assim como a manutenção deles”, completou Carrapatoso.
embro, em que centenas de pilotos profissionais
Da art GranD PriX na eUroPa
oPen DaY
teste
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VelociDaDe constante
a névoa presente na pista em siena parecia indicar um atraso na programação, mas como havia muitos karts extras, a organização do evento conseguiu disfarçar deixando os pilotos testarem todos sem limites no número de voltas, e também porque com o tempo frio era preciso correr mais voltas na pista para esquentar os pneus. Assim, nós tivemos a oportunidade de testá-los também. A estrutura foi feita pela ART e usada quase todos os lugares, um TS -01 : o projeto é bastante normal, feito com tubos de diâmetro de 30 mm , mas ele vem com quatro tipos diferentes de rigidez, com uma distância entre eixos que vai de 104 a 106 cm. Este último é alterado por meio de diferentes pontos de fixação para os titulares do rolamento traseiro , utilizando-os você pode decidir sobre a sua altura e também o comprimento; geralmente decisão recai sobre uma distância entre eixos mais longa, especialmente com karts com marchas , pois isso ajuda a estabilidade e a tração . Entre outras diferenças , a coluna de direção que permite que você mude a
75 alavanca e Ackermann por meio de uma “placa “adicional , além dos freios , que estão disponíveis também com discos de alumínio e revestimento da pista de frenagem.
sCheDa teCniCa ROTAX Chassis
ART TS-01 tipo 4
DistânCia entre os eixos traseiro: 1040mm Dianteiros/ traseiros Cubos Dianteiros/ traseiros
Os karts que nós testamos, no entanto, montado discos “normais” ferro fundido de freio , e nós não tivemos nenhum problema e isso foi bom porque as condições do tempo significava que haveria pouca aderência na pista , especialmente no início. No decorrer das voltas e com o kart estabilizado fomos capazes de apreciar o comportamento intrínseco dos chassis, já com o motor Rotax. Descobrimos que ele funciona de forma brilhante nas curvas rápidas, quando você não está colado nos freios , mas mantendo um velocidade KZ rápida você consegue sentir o chassi trabalhar melhor e consegue garantir um ART TS-01 tipo 4,2 bom ritmo em toda a volta. traseiro: 1040mm
71/93, magnésio
90/93, magnésio
eixo
ø50 mm, tipo NR3
ø50 mm, tipo NR4
terCeiro rolamento
Não
Sim
alinhamento
abertura 2 mm
abertura 2 mm
Camber
abertura 4 mm abaixo abertura 6 mm abaixo
altura Do Chassi frente/atrás
Caster barras suplementares Não
Não
freios
Padrão
Padrão
pneus
LeCont
LeCont
pressão Dos pneus
8,7 libras
8,7 libras
motor
Rotax 125 Max
TM 125 KZ10b
CarburaDor
Dell'Orto PHBH 34
Dell'Orto VHSH 30
Velas silenCiaDor
105 Padrão
Nesse ponto, você só terá que dar um toque inicial no volante e, em seguida, não será preciso nenhuma outra correção dispersiva. Se você confiar muito nos freios, pode ser que no final da reta o kart fique mais lento (mesmo tendo uma re-aceleração perfeita ). No entanto, uma vez visto como o kart responde , o kart ART está ansioso para enfrentar curvas cada vez mais rápido . O objetivo se torna em encontrar a melhor velocidade (daí o ponto de freio à direita) e dosar a entrada de curva de uma forma bem proveitosa, algo que requer uma boa sensibilidade com o kart (você precisa de mais do que apenas algumas voltas ), mas depois ele traz uma justa recompensa: precisão e constância no desempenho.
Padrão
relação
16/24
mistura De CombustíVel 2%
4%
VALORES
Chassis ts-01: para KfJ e rotax Junior (freio traseiro) .............R$10.351 para Kf2 e rotax max (freios dianteiros manuais)R$12.194 para KZ (sistema de freios completo) ....................R$13003 * Cálculo feito com base no valor do euro corrente, sujeito a alterações. ENDEREÇO ART GRAnd PRix sRl – seToR de KART via Lombardia 9/A - 25025 Manerbio, Brescia, (I) Tel. 030-9937425 - fax 030-9384455 karting.art-grandprix.com
Quanto aos regulamentos, a equipe de mecânicos que nos ajudaram, que realmente não é preciso muito, eles quase nunca mudam o eixo, no máximo trabalham com o comprimento dos eixos, depois que você realmente não precisa de trabalhar no set up mesmo que as pistas sejam diferentes. Bem, é um chassi versátil que permite que você se concentre no estilo de pilotar. Com o TM 125 cc, o efeito é o mesmo, embora o motor ajude a evitar que o kart perca velocidade em caso de erros.
oPen DaY
Da art GranD PriX na eUroPa
CerimÔnia De premiação
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Dos Pilotos Para os Patroc e os PrÊmios Foram Para…
piloti: Benjamin Hanley, Thiago Vivacqua; Charles Leclerc, Mirko Torsellini, Massimo Mazzali. parceiros técnicos e patrocinadores: Riccardo Ceccarelli (Formula Medicine); Aldo Fattore (Imaf); Franco Drudi (TM Racing); Jiri Machac (Machac Motors); Paolo Bombara (LeCont); Luca Dalia (Lucky Design); Massimo Foffano (Freem); Luca Funicello (Starlane); Davide Gaggianesi (KG); Marco Malverti (New Line); Derek Walters (Racing Step Foundation); All Road Management; Richard Mille; OMR; Aethra. representantes comerciais: Dan Parker (Zip Kart); Ghislain Bonduel (ART Benelux); Ilya Dronov (ART Russia); Nicola Marcucci (NKC Racing); Lorenzo Balzan (Official Team Rotax); Rui Gomez (Dinamica Parallela); Mario Salmone (ASD Project); Paolo Zani (New Force); Diego Ferrarini (Ferrarini Racing).
cinaDores
77 a fábrica de kart foi criada em 2011, quando Armando Filini e Nicolas Todt concordaram em se certificar de que a ART Grand Prix tinha algo a mais também no mercado do kartismo, para completar uma cadeia de suprimentos que permite aos pilotos começarem no kart e depois chegarem ao automobilismo. O “relacionamento” com o mundo dos automóveis estava presente também durante a cerimônia de entrega dos prêmio, em foram lembrados os patrocinadores e não apenas os parceiros técnicos. Obviamente, os primeiros e a maioria dos prêmios foram para os pilotos. Então , o apresentador Alessandro Alunni Bravi , Relações Públicas da ART , primeiramente destacou como os passos para criar uma “ real” da equipe de kart foi uma decisão muito difícil de colocar em prática , mas os resultados após dois anos é incrível, ainda melhor do que se tinha esperado : quase 100 vitórias até o momento. Assim, o primeiro dos dois prêmios foram , e não apenas simbolicamente , para Ben Hanley : ele disse que 50% por cento dos resultados foi graças a seu trabalho duro, não só como piloto, mas também no desenvolvimento de veículos e por seu papel de “tutor” para pilotos mais jovens. Em seguida, foi a vez de Charles Leclerc e Thiago Vivacqua, seguido por Massimo Mazzali (que levou a primeira vitória em um campeonato italiano) e Mirko Torsellini (que junto com Hanley são as promessas da KZ para 2014 ) . Mais do que merecido, os parceiros, distribuidores e varejistas também receberam prêmios, como listados a seguir. Mas podemos destacar a presença de um brasileiro, que permitiu a única fábrica europeia homologada naquele país e a expansão para o mercado russo. Uma menção especial também foi para o jovem Lukas , que infelizmente nos deixou com apenas 19 anos de idade. Falando do futuro, os calendários para a próxima temporada foram apresentados Hanley e Torsellini , para a categoria KZ, nós também iremos encontrar Sergio Sette Camara e Yifa Xia na KF, além de Adam Haikal na KF Júnior (mas os principais pilotos dessas categorias ainda precisam ser decididos). A parceria com a equipe TM Racing continua com a assistência de Franco Drudi na categoria de marchas. O anúncio sobre a entrada na Rotax causou um pouco de tumulto, porém nesta ocasião foi afirmado que isso não irá acontecer com uma equipe oficial, mas ajudando tecnicamente a equipe liderada por Lorenzo Balzan, uma espécie de “equipe de teste” para desenvolver chassis de uma maneira específica.
80 CALENDÁRIO 2014 Confira os eventos já confirmados para o início de 2014 Por: Isadora Dutra
81 Janeiro 10/01/2014 – 12/01/2014 Desafio das Estrelas Local: Kartódromo Beto Carrero (Penha – Santa Catarina) Etapa única 26/01/2014 Campeonato Paulista de Kart Local: Kartódromo de Interlagos (SP) 1ª e 2ª etapa 26/01/2014 Super Kart Brasil 14 Local: Kartódromo de Interlagos (SP) Etapa única
Fevereiro 01/02/2014 Light Local: Kartódromo de Interlagos (SP) 1ª etapa 15/02/2014 Copa São Paulo Granja Viana Local: Kartódromo Granja Viana (SP) 1ª etapa 23/02/2014 Copa Verão de Kart Local: Itú (SP) Etapa única
Março 15/03/2014 – 16/03/2014 Regional da Serra Local: a definir (RS) 1ª etapa
15/03/2014 Light Local: Aldeia da Serra (SP) 2ª etapa
22/03/2014 Copa São Paulo Granja Viana Local: Kartódromo Granja Viana (SP) 2ª etapa
23/03/2014 Campeonato Nova Schin de Kart Local: Itú (SP) 1ª etapa
28/03/2014 – 30/03/2014 Sul-Americano Local: a denifir (Uruguai) Etapa única
30/03/2014 Campeonato Paulista de Kart Local: Aldeia da Serra (SP) 3ª e 4ª etapa
2013 INTERNATIONAL RESULTS Winter Cup KZ
KF CIK-FIA European Championship
KZ2 WSK Masters Series
KZ1 CIK-FIA World Championship
KZ1 WSK Euro Series
KF WSK Masters Series
KF CIK-FIA World Championship
KF WSK Euro Series
And 20 national titles in 2013: Australia, Brazil, China, Finland, France, Japan, USA...
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