Vroom Kart Brasil #1 - Outubro 2013

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A REVISTA DO KART - EDICAO I - OUTUBRO 2013

n. 1 P

A MAIS TRADICIONAL REVISTA DE KART DO MUNDO, DESEMBARCA NO BRASIL

ESTE T E D ISTA Rok r e hifto S 125 estad t

É RUSSO ENTREVISTAMOS UM DOS PRINCIPAIS KARTISTAS DO BRASIL: RENATO RUSSO

na pista Quais ferramentas

FOTO: MARIO FERREIRA

eu levo para o kartódromo?

SAÚDE MANTENDO O CORPO E A MENTE EM FORMA PARA AS CORRIDAS




EDITORIAL

A REVISTA DO KART - EDICAO I - OUTUBRO 2013

n. 1 PISTA

A MAIS TRADICIONAL REVISTA DE KART DO MUNDO, DESEMBARCA NO BRASIL

DREoTkES

TE

ter Shif 125 estado t

É RUSSO ENTREVISTAMOS UM DOS PRINCIPAIS KARTISTAS DO BRASIL: RENATO RUSSO

na pista Quais ferramentas eu levo para o kartódromo?

mundial, na Itália. Em 25

tradicionais da Vroom

anos, a revista se tornou

espalhadas pelo Mundo, a

referência em assuntos

Vroom Kart Brasil promoverá

relacionados à base do

testes de equipamentos,

automobilismo mundial.

com análises técnicas de

Por suas páginas passaram

profissionais altamente

grande parte dos pilotos,

qualificados.

atualmente, consagrados FOTO: MARIO FERREIRA

4

nas principais pistas de

A Vroom Kart Brasil

competição do planeta.

chega para ser mais uma ferramenta de divulgação

O projeto Vroom Kart Brasil

do kartismo nacional, sendo

tem o objetivo de dar maior

parceira dos veículos de

visibilidade ao kartismo

mídia já consolidados e

brasileiro no cenário

que realizam um trabalho

FOI DADA A LARGADA!

internacional. Com um

importante em prol do

intercâmbio de informações,

esporte.

SAÚDE MANTENDO O CORPO E A MENTE EM FORMA PARA AS CORRIDAS

as notícias daqui serão publicadas também em

Então, você, apaixonado

outros “braços” da Vroom

pelo kartismo. Sinta-se a

no Mundo, como na Itália,

vontade para opinar e dar

Espanha, Polônia e Russia.

sugestões.

Ciao Pessoal,

Inicialmente, a Vroom

Essa é a Vroom Kart Brasil!

é com grande satisfação

Kart Brasil acompanha a

Dos kartistas brasileiros…

que entregamos a vocês

tecnologia e disponibilizará

a primeira edição da

edições bimestrais da

Vroom Kart Brasil. A mais

revista em formato digital

tradicional publicação sobre

e gratuito. A linha editorial

kart do Mundo tem, agora,

segue os padrões da Vroom

sua edição Brasileira.

italiana, com matérias que buscam informar e priorizar

Aos que não conhecem, vale

o profissionalismo do

apresentar: A Vroom Kart

kartismo mundial.

Magazine foi lançada em 1989, no berço do kartismo

Assim como nas versões

José Barone - Editor-chefe


An_Amnet_CoolMagazine.pdf 1 04/09/2013 12:26:00

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Last updated on 24.0 9.2013

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LA TOP TEN INTERNAZIONALE DEI PILOTI ANNI '60 E '70

GENERAZIONI DI FENOMENI In KZ come in KF, Max Verstappen approfitta di ogni opportunità per vincere e dimostrarsi in grado di ripercorrere la carriera di papà Jos (ex F1) che gli fa anche da preparatore, offrendo spunto per un’inchiesta sul ruolo odierno dei tecnici motoristi, con una serie di interviste che si affiancano a quella di un organizzatore, Sergio Di Dato, che ha sfidato la crisi, vincendola

COME VINCERE NEL KART AMATORIALE 1-LE TRAIETTORIE

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Alex Palou (CRG/Modena Engines) sumĂł dos vitorias incontestables en Zuera y se sitĂşa lĂ­der en KZ2

ENTREVISTAS ADRIAN MUĂ‘OZ ALFONSO MARTĂ?NEZ

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8 INDEX

OUTUBRO 2013

ATUALIDADES 12 © ARCHIMEDE EDITORE

10 COMO COMEÇAR Quer começar a competir? Veja por onde iniciar. 12 VROOMKIDS Nada melhor do que dedicar um espaço só para as crianças. 16 RÁDIO PADDOCK Em notinhas curtas, veja o que rolou nos últimos meses. 46 COMO REGULAR O BANCO Fomos buscar os melhores acertos em um dos pontos mais fundamentais do kart.

20 Grupo BDI LTDA. R. Vila Nova, 700 Balneário Camboriú, Santa Catarina Brasil - CEP: 88330-000 contato@vroomkart.com.br www.vroomkart.com.br José Barone (Editor-Chefe) barone@vroom.it ERNO DREHMER (Editor-Especial) PEDRO JACOBSEN (Editor-Competições) jacobsen@vroomkart.com.br ISADORA DUTRA (Marketing-Relacionamento) contato@vroomkart.com.br MARIO FERREIRA (Editor-Fotografia) ALEX JÚNIOR (Editor-Assistente) CARLA DILETTI (Diretor de Arte) CONTATOS contato@vroomkart.com.br imprensa@vroomkart.com.br A VROOM KART BRASIL É UMA PUBLICAÇÃO VIRTUAL DO GRUPO BDI. © Copyright 2000 - Copyright concedida pela Archimede Editore Srl O nome Vroom e o logotipo sao marcas registradas de propriedade exclusiva de Archimede Editore Srl

Todos os direitos são reservados. www.vroom.it

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50 O QUE LEVAR Não tem mecânico e vai treinar sozinho? Veja o que não pode faltar na mala de ferramentas. 56 KART E SAÚDE Não adianta só competir. Tem que se cuidar.

ENTREVISTAS 20 RENATO RUSSO A lenda viva do kartismo brasileiro.

60

60 ARMANDO FILINI O “CARA” da ART Grand Prix.

CORRIDAS 26 SUPER KART BRASIL 30 KANKART 32 SELETIVA PETROBRAS 36 REGIONAL DA SERRA

TESTES

40 ROK SHIFTER Confira as impressões da equipe da Vroom.

CALENDÁRIO 66 PRÓXIMAS PROVAS

50

30



10 Como ComeçAr

Conselhos para principiantes que querem participar pela primeira vez de uma corrida de kart e ainda não sabem diferenciar o esporte e a burocracia. Quer começar a correr? Bem, antes das questões mais técnicas e de pilotagem, seguramente você já deu algumas voltas em uma pista de kart e isso não será problema, deve passar na sua mente algumas dúvidas como: em qual categoria posso correr? Quais são os documentos e requisitos obrigatórios? A Vroom Brasil trará algumas informações para te ajudar a solucionar os problemas burocráticos que podem surgir.

Primeiro a saúde Não ache que competir de kart é o

mesmo do que correr com os amigos no final de semana. O kart é um esporte que o desgaste físico é excessivo e exige preparo. É necessário que as condições físicas do piloto estejam em dia para conseguir aguentar o esforço exigido ao pilotar um kart. Afinal, disputar 20, 25 voltas a mais de 100 km/h, com pilotos preparados, não é uma tarefa fácil.

é obrigatório e deve conter uma avaliação oftalmológica, auditiva, ortopédica, cardiopulmonar e um eletrocardiograma para obter a primeira licença para disputar as provas. Acima dos 30 anos deverá ser realizada uma prova de esforço físico a cada 2 anos. Mesmo que no Brasil não tenha essa exigência, procure fazer esse check-up.

Independente dos treinos físicos na academia e nas pistas, também é recomendado um pequeno exame médico. Na Europa esse exame

Licença do piloto O próximo passo é solicitar a licença de piloto depois de efetuar o seu pagamento a Confederação Brasileira


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de Automobilismo (CBA), já tendo claro qual tipo de licença irá buscar. O caminho obrigatório é pedir a licença através de sua federação estadual. Quando o piloto for menor de idade, ou seja, menor de 18 anos, os pais devem se responsabilizar pelo pedido de filiação. A licença dos pilotos varia conforme a idade e a categoria escolhida.

Por idade e por categoria Já foi dito anteriormente que a idade determina o tipo de licença que cada piloto receberá, bem como a categoria que poderá competir. Na tabela acima a Vroom Brasil dá uma visão geral sobre o assunto, tomando como referência as categorias do Campeonato Brasileiro de Kart. No Brasil não é exigido nenhum curso nem teste para que as carteiras sejam emitidas. Nas categorias de entrada (Novatos, Mirim, Cadete, Junior Menor, Júnior e Sênior B e Kart Indoor), o piloto poderá solicitar

sua carteira e começar a competir. Porém, vale ressaltar que todo o cuidado é pouco. Procure entrar em competições menores, para depois disputar campeonatos maiores. Apesar de serem consideradas categorias de entrada, vários pilotos que disputam as provas nacionais já possuem experiência em competições. Outras categorias, como Super Sênior, Shifter, Sudam, Super Cadete e F4 fazem parte das competições

nacionais, mas obedecem alguns critérios: Super Cadete (Nascidos entre 2001 a 2003), Shifter (Nascidos antes de 1997 ou com cédula PGK), Super Sênior (Nascidos antes de 1978), F4 (Nascidos antes de 1999), Sudam (Pilotos com cédula PGK e PSK-A). Existe ainda a carteira PKI (Piloto de Kart Indoor), destinado a competições de kart indoor, com foco em competições amadoras.

A tAbelA AbAixo simulA o pedido de filiAção reAlizAdo em 2013: PMK – PILOTO MIRIM DE KART – NASCIMENTO 2005 A 2006 PCK – PILOTO CADETE DE KART – NASCIMENTO 2002 A 2004 PJMK – PILOTO JUNIOR MENOR DE KART – NASCIMENTO 2000 A 2002 PJK – PILOTO JUNIOR DE KART – NASCIMENTO 1999 A 2000 PK – PILOTO NOVATO DE KART – NASCIMENTO 1988 A 1999 PGK – PILOTO GRADUADO DE KART – 1988 A 1998 PSKB OU PSKA – PILOTO SÊNIOR A E B DE KART – NASCIMENTO ANTES DE 1988 (PSKB é equivalente a PK, porém com mais de 25 anos de idade).

Mais informações: www.cba.org.br


kids

Bem, pilotos. Vocês já fizeram as suas inscrições para a sua primeira corrida? Nas inscrições vocês precisam dizer quem são, em qual categoria querem competir e outros dados. Depois disso vieram os treinos oficiais? Perfeito, então já estamos prontos para seguir em frente na nossa emocionante corrida.

Glenda Cappello, Pedagoga, Monitora Green Karting School

etapas de uma (As corrida

OS TREINOS DE CLASSIFICAÇÃO

Nessa fase que é terminado a pole position. Mas o que significa POLE POSITION? Em

Estão preparados? Estamos entrando em uma etapa importante da competição. A partir de agora, tudo o que faremos será crucial para alcançar um bom resultado final. É a hora dos TREINOS CRONOMETRADOS. © ARCHIMEDE EDITORE

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Espanhol, se traduz como a “posição do cavalo”, isso porque é um termo que vem da época das corridas de cavalo. Aqui não existiam o cavalo dos motores do kart, mas sim animais em carne e osso! E o que tudo isso significa para nós que temos mais que


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um cavalo? Durante as tomadas de tempo, os cronômetros marcam quanto tempo o piloto leva para dar uma volta na pista e quem tiver o melhor tenho consegue a Pole Position. Começar a corrida na frente não é pouco importante, amigos. Como dizem

Briefing

os pilotos mais experientes, “quem começa bem, termina bem.”. Além de descobrir quem sai na frente, a tomada de tempo define a posição de todos os outros pilotos. Quem fez o segundo melhor tempo fica ao lado do “Pole” na 1ª fila, e os outros pilotos seguem essa lógica sucessivamente. Quando todos estiverem nos seus lugares, nós chamamos de GRID DE LARGADA

O BRIEFING Agora que está tudo pronto, só temos que ir para as pistas e ver quem serão os primerios pilotos a cruzar a linha de chega. Ihh, mas esquecemos de algo. Antes da corrida tem o BRIEFING! O briefing é uma reunião entre os pilotos e o DIRETOR DE PROVA. Nesta reunião, serão passadas algumas normas e o diretor explicará todos os detalhes da prova. É importante ficar bem atento à tudo o que for dito e anotar se for

necessário. Lembre-se que é obrigatório participar do briefing, correndo o risco de ser punido quem não comparecer. Imagine você ficar de fora depois de tantos treinos e tanto trabalho? Agora estamos prontos para a corrida. Aqueçam os motores e….até a próxima!

Glenda Cappello

Formada em Pedagogia, foi comisaria de kart, desempenhando essa função em eventos nacionais e internacionais. No mundo do kart, é considerada um dos maiores nomes de pedagogia esportiva e há alguns anos é instrutora de kart, na área de psicopedagogia dos jovens pilotos e das suas relações com seus pais. Trabalha em universidades e assessora algumas das maiores instituições esportivas na Itália. © ARCHIMEDE EDITORE

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CLICK VROOM


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de o r i e l i s a r B Campeonato

Kart 2013 - Júnior Menor FOTO: MARIO FERREIRA/MFRACING


16 RÁDIO PADDOCK Por José Barone

BOA OPORTUNIDADE A fábrica catarinense Techspeed disponibilizará para venda todos os chassis utilizados por seus pilotos de fábrica, logo após as competições. Ou seja, os equipamentos utilizados pelos pilotos Bruno Bertoncello, André Nicastro e Eduardo Dieter poderão ser comprados após as provas. Foto: Divulgação

NA INTERNET ALéM DA REvISTA DIGITAL, A vRO O ENDEREçO é www.vROOMKART.COM.BR.


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NOS AUTÓDROMOS

A categoria Fórmula Júnior vem cumprindo seu papel dentro do automobilismo brasileiro. Promovida pela Federação Gaúcha de Automobilismo, os grids estão cada vez melhores e as corridas mais movimentadas. A garotada tem mostrado muito talento e maturidade em todas as provas. Boa exposição de mídia e pacote técnico interessante atraem novos competidores. Foto: Divulgação

SUL-AMERICANO NO URUGUAI Assim como nesta temporada, o Campeonato SulAmericano de Kart será realizado no Uruguai. A competição foi confirmada para ser realizada entre os dias 28 a 30 de Março, no Kartódromo Luis Serra, em San José. A FUK (Federação Uruguaia de Kart) promete realizar reformas no kartódromo.

REGIONAIS AQUECIDOS Cada vez mais, os campeonatos regionais de kart estão se mostrando aquecidos. Várias competições no Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro ganham destaque pelo número de participantes e qualidade dos pilotos. Belo cenário para descobrir novos talentos…

OOM KART BRASIL TAMBéM ESTá NA INTERNET.


18 Rテ.IO PADDOCK Por Josテゥ Barone

TALENTO RECONHECIDO

Um dos melhores kartistas do Brasil, o tocantinense Felipe Fraga, comeテァa a ter seu talento reconhecido no automobilismo. Bastaram algumas corridas no Brasileiro de Turismo para o garoto mostrar seu talento e ser apontado como uma das grandes estrelas do automobilismo nacional.



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ENTREVISTA

RENATO RUSSO

Campeão Brasileiro em 1981,1995, 1996, 2002, 2004, 2006, 2009 e 2013. Campeão da Copa Brasil em 2002, 2003, 2004, 2009 e 2012. São treze títulos nacionais, sem contar os inúmeros sucessos em campeonatos estaduais e regionais.

Nesta entrevista conversamos com Renato Russo a respeito de sua carreira, de como ela iniciou e que rumos tomou, e também sobre seus alunos famosos. Falamos também sobre sua relação com os dirigentes, sobre a situação de nosso kartismo, sobre o dia de parar, sobre o Super Kart Brasil (do qual é um dos Leia a entrevista... e divirta-se. Quando foi seu início no kartismo? O que lhe levou a praticar nosso esporte? Foi em 1975, cursei a escolinha, que se chamava KallKart e que tinha como professor o mestre Maurizio Sandro Sala, o Salinha. Foi depois de assistir uma corrida no Kartódromo de Interlagos! Conte um pouco da tua história no kartismo. Quem te apoiou nesta trajetória? No inicio foi muito difícil, pois não existia categoria de base, então peguei uma ‘pedreira’ logo no inicio. Eu corria contra garotos de 14 anos, tinha apenas 8 e era totalmente cru. Houve uma época que meu apelido era “quintão” (risos), pois eu só

RENATO RUSSO, O MESTRE!

chegava em quinto! Depois veio a primeira vitória e o primeiro título brasileiro, em 1981, e fechei um patrocínio com o extinto Banco Econômico, que me levou para dois mundiais, na Itália e Alemanha. Cheguei a receber convite para ser piloto de fábrica, mas acabei voltando para o Brasil. Se arrependimento matasse....

Falamos do paulista Renato

Russo, nascido em 19 de junho de 1967, hoje, portanto, com 46 anos, por sinal bem vividos. POR ERNO DREHMER - FOTO: MARIO FERREIRA/MFRACING

A experiência adquirida lhe permitiu ser professor de vários pilotos. Quais os mais expressivos nomes que passaram por suas mãos? Quem deu certo? Comecei a experiência de coach com 13 anos e de cara peguei o Rubens Barrichello, que já mostrava que teria um futuro brilhante. Ele escutava o que era pedido e fazia na pista. Logo depois venho o Tony Kanaan, que é outra fera no kart e não demorou muito para me encher de orgulho. Passaram muitos pilotos por mim: Carlos Iaconelli, Rafael Suzuki, Bia Figueiredo (que foi fantástica no kart), Gastão Fráguas (que depois seria campeão mundial), Beto Gresse.

Quais objetivos passaram a ser traçados a partir do momento em que o kartismo deu certo? Eles foram atingidos? Não. Infelizmente é um esporte caro, amador e sem respaldo da Quando você sai do kart e migra para os carros – turismo ou


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ENTREVISTA

RENATO RUSSO traça um plano que nunca imagina que pode dar errado de uma hora para outra! No meu caso estava tudo bem encaminhado, eu tinha acabado de ser Vice-campeão Brasileiro de Fórmula Ford, categoria de maior sucesso no Brasil, e tinha tomado meu rumo para Fórmula 3 Sul-Americana, com patrocínio total fechado. Ganhei a primeira etapa com um monoposto argentino, um Berta, com motor Renault. E no dia seguinte a triste notícia de que havia perdido a etapa e mais o patrocínio. Por causa do plano Collor meu patrocinador perdera tudo! A única solução naquele momento era voltar ao kart, pois eu era muito respeitado, entrando na equipe do Mário Sergio e fazendo a função de coach e pilotando ao mesmo tempo! De lá pra cá, não larguei mais o kart. Estou até hoje e faço tudo com muito prazer, profissionalismo e, principalmente, com muita dedicação ao esporte pelo qual sou apaixonado!

Renato Russo no Sul Brasileiro

Acho que tivemos muitas mudanças no esporte em termos de homologações, o que acaba gerando custos para pilotos e pais de pilotos. Sei que temos que mudar para melhorar, mas foram duas homologações em sequência, chassis e depois motores!

Em uma recente edição das 500 Milhas Rubens Barrichello lhe homenageou, lhe convidando para correr no time dele e ainda usou um capacete com a sua pintura. Como foi isso? Que sensações essa homenagem rendeu? Acho que ele fez pela amizade e carinho que tem por mim. O Rubinho é um cara muito autêntico, muito família, e já foram duas homenagens. Para quem ainda esta na ativa e bem vivo, eu só posso ter muito orgulho de ser homenageado ainda em vida. Houve outra homenagem de uma categoria no kart, que se chamou Troféu Renato Russo na Granja Viana. Fiquei muito feliz também. Tenho aquele capacete guardado até hoje (risos).

Como está o kartismo brasileiro atualmente em sua opinião? Há como crescer? O que deve ser feito para melhorar? Como comparar nosso kartismo com o kartismo europeu? Acho que tivemos muitas mudanças no esporte em termos de homologações, o que acaba gerando custos para pilotos e pais de pilotos. Sei que temos que mudar para melhorar, mas foram duas homologações em sequência, chassis e depois motores! Tudo isso só faz crescer nacionalmente, mas tem que ser com os pés no chão! Devemos manter campeonatos que já dão certo e não inventar outros que só encarecem e dificultam a escolha dos pilotos. Temos que manter as pistas boas e não fazer naquelas que não tem condições adequadas ao esporte por vontades políticas. Deveríamos ter pelo menos uma ajuda de custo para transporte quando fossem corridas nacionais muito longe do centro, descontos em hotéis, aviões, locadoras de carros e sem cobrança de taxas de credenciais, água do motorhome, taxas de caminhões, loja. E Comissários Desportivos mais preparados para saber lidar com eventuais toques, quem sabe com a ajuda de ex-pilotos!


23 Porque nasceu o Super Kart Brasil? O que deveria ser “tirado” dele para melhorar o kartismo brasileiro? E no que o SKB precisa melhorar? Nasceu exatamente da necessidade de termos um campeonato com disputas de alto nível, com pistas boas, prêmios, e pilotos a fim de melhorar sua tocada e quem sabe sair do país preparado para bater de frente com os europeus! O SKB tem como mentalidade melhorar o kartismo nacional no geral, com preparadores satisfeitos, donos de equipe e, principalmente, pilotos e pais de pilotos contentes em correr num campeonato com formato estilo brasileiro! Precisamos, sim, melhorar na parte de pessoal competente para algumas áreas extra-pista, como marketing, logística, patrocinadores, algo que ajudaria e muito nosso evento, patrocinadores fortes, com premiações importantes e significativas! Qual é a “data marcada” para abandonar de vez o kartismo? E quando e se isso acontecer, qual seria o sentimento? Putz (risos). Nem penso nisso ainda, mas se acontecer será naturalmente. Tenho uma enorme paixão pelo kart e sinto prazer de estar formando novos pilotos. Acho que ficarei uma semana dentro de casa, chorando e relembrando as vitorias,assistindo vídeos e vendo fotos do meu passado (risos). Renato Russo, o maior vencedor do kartismo nacional, é encarado com relevância quando conversa com a CBA ou CNK? Na verdade o meu maior erro é não ser político (risos), não sei lidar com toda essa política de estados e Federações. Não tenho paciência para pessoas que uma hora falam uma coisa e depois, quando pressionados, voltam atrás em suas atitudes. Se você disse que é 10, porque agora fala que é 20??? Na verdade chamam outros pilotos de renome para conversar, acho que pensam que sou uma ameaça (risos). No fundo, o heptacampeão esta colhendo os frutos depois de velho (risos). Europa, Estados Unidos, Aldeia da Serra, Granja Viana, Interlagos, e por aí vai, sempre tentando passar para os pequenos e para os “seniores júnior” (risos) tudo o que aprendi. Eu estava nos Estados Unidos e cruzei com o Tony Kanaan. Ele me mostrou um vídeo em que aparecia com o filho no kart. E me disse: essa foi só para ver se ele vai querer continuar, porque depois será você que vai cuidar. Demais ouvir isso, né??? O que dizer aos novos pilotos e seus pais no que diz respeito a traçar seu futuro no automobilismo? Que o kart será apenas uma escola onde o moleque vai aprender a respeitar seu adversário, achar milésimo de segundo em uma curva, saber disputar uma freada com seu concorrente, pois títulos no kart não ajudam em nada quando se chega ao monoposto, seja Brasil ou Europa. As equipes querem saber se você tem a verba para fazer a temporada inteira. A partir dai sim terá que mostrar resultados. É lógico que se ganhar tudo no kart é bom, mas não o suficiente para garantir uma temporada em monoposto ou turismo!!!


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CLICK VROOM , r o n e M r o i n O piloto Jú Pedro Goulart, a bordo de seu novo equipame nto! FOTO: MARIO FERREIRA/MFRACING


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26 EVEntoS

SUPEr Kart BraSiL 13

INTERLAGOS (SP) - 15/09/2013

Sob o calor forte no kartódromo de Interlagos, em São Paulo (SP), mais de 100 pilotos participaram do Super Kart Brasil 13 - Troféu Marcus Zamponi, que fechou com chave de ouro o calendário 2013 de um dos maiores eventos brasileiros na categoria. Foram dois dias de muitas disputas e que somou muita experiência aos kartistas que participaram das provas traçado inédito da pista paulista.

u

ma das novidades foi a premiação do kart mais bonito. Eleito em votação entre os membros da organização do evento, Adibe Marques levou para casa o novo troféu. “O SKB é um campeonato muito legal que sempre traz inovações. A partir de agora vou sempre tentar colocar alguma novidade no kart pra vencer de novo”, disse o piloto do kart #737 da categoria Graduados. Na Jr Menor , o campeão foi o mineiro Gabriel Paturle. O piloto do kart #80 conquistou o SKB 13 vencendo apenas uma bateria e somou dois segundos e um terceiro lugar. “Estou muito feliz de conquistar meu primeiro SKB. O kart estava muito bom nesse final de semana e agora quero vencer mais vezes”, declarou o piloto que superou Yanny Fontana e Caio Collet. Pela Junior , quem se deu bem foi o brasiliense Pedro Cardoso. Pela terceira vez seguida, o dono do kart #43 conquistou o título do SKB. Mesmo sem pontuar na primeira corrida, Cardoso superou Felipe Drugovich e João Pedro Guim. “Nos treinamentos o kart não parecia muito bom, mas conseguimos melhorar pro fim de semana. Hoje tivemos um pequeno problema na tomada de tempo, mas depois disso o dia foi perfeito. Quero agradecer

A 13ª edição do Super Kart Brasil tem o patrocínio da America Net e apoio das e


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Somatória dos resultados Jr. Menor: 1) Gabriel Paturle - 72 pontos; 2) Yanny Fontana - 53; 3) Juan Crespi Neto - 47; 4) Caio Collet - 46; 5) Marcel Della Coletta - 41; 6) Edgar Bueno Neto - 38; 7) João Rosatte - 23; 8) Gianluca Petecof - 21; 9) Gustavo Jorge - 14; 10) Arthur Vagas 13; 11) Pedro Goulart - 12; 12) Guilherme Peixoto - 11; 13) Vinicius Ponce - 5; 14) Pedro Lopes - 4; 15) Ruan Belizário - 2; 16) Enzo Gianfratti - 2; 17) Diego Ramos - 0; 18) Andrey Fortes - 0 Junior: 1) Pedro Cardoso - 70 pontos; 2) Felipe Drugovich - 60; 3) João Pedro Guim - 58; 4) Rafael Martins - 51; 5) Igor Melo 40; 6) Lucca Parizotto - 25; 7) Alan Croce - 23; 8) José Victor Farias - 23; 9) Murilo Della Coletta - 16; 10) Luca Castiglia - 15; 11) José Augusto Filho - 14; 12) João Vasconcellos - 6; 13) Zaya Fontana - 0 Graduados: 1) Vitor Baptista - 82 pontos; 2) Felipe Guimarães 58; 3) Vinicius Papareli - 57; 4) Artur Fortunato - 50; 5) Fustavo Myasava - 41; 6) Yurik Carvalho - 16; 7) João Vieira - 16; 8) Olin Galli - 15; 9) Ernani Kuhn - 13; 10) Luca Travaglini - 13;

a minha família, amigos e todos que me apoiam para estar aqui”, disse o piloto de 14 anos. O paulista Vitor Baptista venceu na Graduados e conquistou o seu quinto SKB. O piloto do kart #120 superou Felipe Guimarães e Vinicius Papareli. “Das quatro baterias nós vencemos três. A largada dessa última foi um pouco complicada, perdi algumas posições mas consegui recuperar e terminar em segundo e na somatória consegui mais um título”, comemorou. João Cunha superou Renato Russo por três pontos e definiu seu primeiro título do SKB como muito competitivo. “Foi muito disputado. Na primeira prova acabei sendo desclassificado, isso acontece. Mas fui buscar o resultado, foi um excelente campeonato”. Pela Super Cadete, o mato-grossense de 10 anos, Paulo Coelho terminou a última bateria em segundo e conquistou o seu terceiro título no campeonato. “Esse título foi muito difícil. No começo o motor estava pior e fui melhorando. Na disputa com o (Vanderlei) ‘Pachequinho’ eu quase rodei quando tentei colocar por fora, mas consegui terminar em segundo e garantir o resultado”. Na categoria KZ , quem levou a melhor foi o piloto Dennis Dirani - um dos fundadores do SKB - que superou os pilotos Guilherme Samaia e o irmão Danilo. Dennis também fez um balanço do evento. “As disputas do SKB 13 foram muito boas. Tivemos um grid bom e todas as categorias foram disputadas desde a primeira bateria. Consegui vencer na KZ, com o Danilo (Dirani) andando bem perto. Foi uma pena ele ter quebrado na segunda bateria. Agora temos até janeiro, que é a próxima etapa do SKB e vamos planejar para trazer sempre melhorias ao evento e ao kartismo”, considerou Dennis.

11) Mauro Auricchio - 13; 12) Adibe Marques - 10; 13) Rodrigo Gonzalez - 8; 14) Enzo Bortoleto - 6; 15) Renato Silveira Jr. - 0 Sênior: 1) João Cunha - 61 pontos; 2) Renato Russo - 58; 3) Diego Zucarelli - 52; 4) Daniel Croce - 50; 5) Márcio do Lago (SS) - 50; 6) Fernando Oizumi - 33; 7) Paulo Grança - 33; 8) Ricardo Thomazi - 31; 9) Lincoln Farias - 28; 10) Jeferson Stutz (SS) - 26; 11) Rodrigo Soares - 13; 12) Adriano Filadoro - 11; 13) Marcelo Meneghel - 7 Super Cadete: 1) Paulo Coelho - 62 pontos; 2) Vanderlei Pacheco Jr. - 59; 3) Rafael Rigueiro - 55; 4) Felipe Baptista - 51; 5) Matheus Morgatto - 39; 6) Diego Ramos - 30; 7) Pedro Adami - 26; 8) João Pedro Correa - 25; 9) Derek Ryan - 25; 10) Gabriel Bortoleto - 18; 11) Vinicius Rosate - 13 KZ/KZ2: 1) Dennis Dirani - 73 pontos; 2) Guilherme Samaia (KZ2) - 68; 3) Danilo Dirani - 65; 4) Andreas Visnardi (KZ2) - 51; 5) Sérgio Serrano (KZ2) - 42; 6) Pedro Feitosa (KZ2) - 5; 7) Arthur Fortunato (KZ) - 0

A KZ2 ficou nas mãos de Guilherme Samaia, piloto paulista de 16 anos. “Foi um fim de semana muito bom. Consegui andar bem perto dos kartistas mais experientes e isso é quase um sonho. Esse é o meu segundo SKB, quase fiz a pole. Estou feliz e vamos sempre procurar melhorar”, comentou Samaia. O Super Kart Brasil 13 homenageou o jornalista Marcus Zamponi, falecido em julho deste ano. Bruno e Ugo Zamponi (filhos do jornalista) estiveram no kartódromo para dar a bandeirada final para as categorias Graduados e KZ/KZ2. Os familiares também receberam o troféu que leva o nome de Zampa. “Foi uma grande emoção receber a notícia da homenagem ao meu pai. Na hora da bandeirada eu senti uma emoção muito grande. Realmente é um orgulho ver o quanto meu pai é querido dentro do esporte”, disse Ugo Zamponi.

Patrocínio

A 13ª edição do Super Kart Brasil tem o patrocínio da America Net e apoio das empresas: Vortex, Art Grand Prix, JB Kart Parts, Paralego Racing e Birel Sudam. O evento corresponde à quinta edição do SKB em 2013 e a terceira da temporada disputada no kartódromo de Interlagos. O Super Kart Brasil é formado pelos pilotos Danilo Dirani, Dennis Dirani, Paulo Carcasci, Renato Russo, Ruben Carrapatoso e Sérgio Jimenez.

empresas: Vortex, Art Grand Prix, JB Kart Parts, Paralego Racing e Birel Sudam




30 AMADOR

KANTANKART

SAN MARINO, PAULÍNIA - 22/09/2013

KANTANKART

ESTREIA TRAZENDO INOVAÇÕES E PRÊMIOS PARA O KARTISMO NACIONAL Competição começa dias 20, 21 e 22 em Paulínia. Campeão da temporada vai correr na Europa

u

ma nova competição estreia no cenário do kartismo

nacional trazendo novos conceitos para a prática do esporte no país. É o KantanKart, categoriVa monomarca idealizada pelo empresário Walter Savaglia para oferecer aos atletas maiores condições de igualdade e a possibilidade de ganhar muitos prêmios e aparecer na mídia. De cara já se pode observar grandes diferenças em relação às competições tradicionais da modalidade. Até então no Brasil não existiam competições utilizando uma única marca de chassis e motores como acontecerá no KantanKart, que será realizado com equipamentos da marca italiana PCR, sendo os chassis do modelo MXK8 e os motores de 125 cilindradas com 32 cavalos, refrigerados a água com embreagens centrífugas. O modelo de competição também será diferente dos nacionais, e mais próximo do que se vê em muitos campeonatos na Europa. O piloto não precisa adquirir o equipamento, que será totalmente fornecido pela organização do campeonato. Além disso, será permitido o auxílio de apenas um mecânico, determinando mais responsabilidades ao piloto na preparação do kart. “Kantan em japonês significa fácil. É isso que queremos oferecer aos pilotos, um campeonato fácil, descomplicado, onde ele vem com o macacão e capacete e encontra tudo o que precisa. Além disso, oferecemos um bom pacote de mídia, um evento muito interessante e um modelo de competição que valoriza o aprendizado e as habilidades pessoais” afirma Savaglia. Outras grandes diferenças em relação às competições tradicionais estão relacionadas à cobertura de mídia, configuração do evento e premiações. A organização do KantanKart fechou parcerias com três veículos de comunicação para transmitir as corridas. O Portal R7 transmitirá as corridas finais de cada etapa ao vivo, e a PlayTV produzirá um programa de uma hora com os melhores momentos das corridas e matérias sobre pilotos, mecânicos e bastidores do evento. Este programa será transmitido também pela AllTV.

No quesito premiação, o campeão da temporada terá direito à participação gratuita na etapa europeia do Campeonato Mundial de Kart U-18 em 2014 como piloto oficial da Scuderia PCR. Também estão sendo estudadas outras premiações e parcerias estão sendo acordadas, como descontos para a participação dos pilotos em qualquer etapa do Campeonato Europeu, que já estão sendo concedidos pela própria PCR. O evento em si será uma atração à parte. Com estrutura bem montada, contará com acomodações para o público, serviços e paddocks de negócios, onde os pais de pilotos terão contato com empresários convidados, que podem vir a ser patrocinadores de seus filhos. O KantanKart é destinado a pilotos com idades entre 12 e 16 anos completos ao final de 2014. Na categoria U-13 estarão os pilotos com 12 ou 13 anos ao final do próximo ano, e na categoria principal os pilotos com 14, 15 ou 16. As duas categorias competirão juntas, mas terão pontuação e premiação independentes.

Quinze pilotos já estão confirmados para a primeira etapa, que será realizada nos dias 20, 21 e 22 de setembro, no Kartódromo San Marino, em Paulínia (SP). Veja o calendário completo: 1ª etapa - 20, 21 e 22 de setembro - Paulínia 2ª etapa - 18, 19 e 20 de outubro - Limeira 3ª etapa - 13, 14 e 15 de dezembro - Nova Odessa 4ª etapa - 17, 18 e 19 de janeiro - Granja Viana 5ª etapa - 31, 1 e 2 de fevereiro - Nova Odessa 6ª etapa - 21, 22 e 23 de fevereiro - Guaratingueta ou Praia Grande (a definir) 7ª etapa - 13, 14 e 15 de março - Interlagos

Mais informações em www.kantankart.com.br


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RACE

SELETIVA DE KART PETROBRAS 5陋 ETAPA - IMPERATRIZ (MA) - 28 DE SETEMBRO

NOVOS FINALIS

NA SELETIVA DE KART PET FINAL: 29 e 30 de outubro - Kart贸dromo


33 Kim Junqueira e Marcos Vieira garantem as duas vagas na disputa da 5ª etapa classificatória da Seletiva realizada neste fim de semana em Imperatriz, no Maranhão POR: FERNANDA GONÇALVES / BEATRIZ DE PAULA – FG COM

STAS

TROBRAS

n

este domingo (29) a Seletiva de Kart Petrobras conheceu mais dois, dos 12 finalistas, da temporada 2013. Sob forte calor em Imperatriz, no Maranhão, Joaquim Junqueira e Marcos Vieira garantiram as duas vagas da disputa referente a quinta e penúltima etapa classificatória. Em outubro, na Granja Viana, na cidade de Cotia (SP), será conhecido o campeão da temporada, que receberá o prêmio de 123 mil reais, a maior premiação do kartismo nacional. A sexta e última etapa da fase classificatória, que vai definir os dois últimos finalistas, será no dia 19 de outubro no município de Penha, no estado de Santa Catarina. Devido ao calor forte e as altas temperaturas em Imperatriz, a direção

da prova, comissários e os pilotos definiram conjuntamente que as duas baterias seriam mais curtas e realizadas em 15 voltas, evitando dessa forma, o desgaste excessivo dos kartistas. Com a soma dos resultados das duas baterias, Joaquim Junqueira foi o vencedor da etapa, com 34 pontos e Marcos Vieira ficou com o segundo lugar, totalizando 26 pontos. Ambos garantiram as duas vagas para a final. Desde o início das atividades em Imperatriz, o goiano Joaquim Junqueira, conhecido como Kim, vinha se destacando. Ele foi o mais rápido nos treinos livres do sábado (28) e cravou a pole position da primeira bateria, com o tempo

Internacional da Granja Viana - Cotia/ SP


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RACE

SELETIVA DE KART PETROBRAS SELETIVA DE KART PETROBRAS

Criada em 1999, com o patrocínio da Petrobras e Petrobras Distribuidora, a Seletiva é composta por seis etapas classificatórias, realizadas dentro dos principais campeonatos regionais do país. Doze pilotos são selecionados para a grande final, onde competem em condições de igualdade. Participam do torneio kartistas entre 14 e 18 anos. Desde 2012, ex-campeões não podem defender seus títulos. Em média, aproximadamente 110 pilotos tentam a vaga na final da Seletiva por ano e, em 15 anos, mais de 150 já estiveram disputando a final. O campeão da Seletiva de Kart Petrobras de 2013 mais uma vez receberá o maior prêmio do kartismo nacional (123 mil reais). O vice-campeão ganhará 8,5 mil reais, e o terceiro, 3,7 mil reais. A premiação total da temporada (somando as quantias distribuídas nas etapas classificatórias) chegará a 145 mil reais. Os finalistas disputam o título com chassis da fábrica Birel Sudam que há mais de 10 anos apoia o evento.

de 52s069. Depois, nas duas baterias válidas para a definição das vagas, ele continuou com ritmo forte. Não deu chance aos concorrentes, faturando a vitória em ambas as disputas. O piloto de Goiânia comentou sobre a classificação. “Tive um fim de semana muito bom. Meu kart rendeu bem desde os treinos. Fiz a pole e consegui andar bem também durante as baterias. Fiquei muito feliz com as vitórias. Mas não foi tão fácil, porque o Marquinhos (Vieira) estava andando bem perto e tive que me segurar para garantir o primeiro lugar e a vaga para a final”, comemorou o kartista de 17 anos. Com experiência de já ter disputado uma final (participou da disputa de 2012), Kim está confiante para a decisão, que acontece em outubro em Cotia (SP). “Ano passado também garanti a vaga aqui na etapa do Maranhão. Então já vou para a final um pouco mais experiente para a final. Conheço o circuito da Granja e espero poder andar bem e fazer uma boa disputa”, considerou o kartista de Goiás que garantiu a vaga a bordo do kart #1. O outro finalista é Marcos Vieira, piloto de Palmas, no Tocantins. O kartista do equipamento #119 percorreu mais de 600 km para poder disputar a etapa em Imperatriz. Mesmo sem competir com regularidade durante o ano, Marquinhos conseguiu manter um bom ritmo para garantir a segunda vaga do Maranhão “Tive algumas dificuldades no fim de semana. Senti o calor forte, porque estava meio destreinado, sem contar que eu e meu pai decidimos vir para cá de última hora. Mas, fico feliz que tenha conseguido a vaga. Espero manter o título na família

Ano passado também garanti a vaga aqui Então já vou para a fin


35 e garantir o título na decisão em São Paulo”, disse Marcos, de 17 anos, que é irmão de João Vieira, campeão da Seletiva de 2012. Binho Carcasci, promotor da Seletiva de Kart Petrobras, mais uma vez, ficou muito satisfeito com as disputas animadas do Maranhão. “Fiquei feliz com a realização de mais essa etapa. Conseguimos cumprir o principal objetivo que era atender os pilotos da região. E demos chances aos kartistas daqui e dos locais próximos, de disputar um campeonato como esse, que classifica para a final, com o prêmio importante”, enfatizou Carcasci. A próxima etapa classificatória da Seletiva de Kart Petrobras será no dia 19 de outubro na cidade de Penha, em Santa Catarina. A disputa no sul do país define as duas últimas vagas para a final.

Resultado da tomada de tempos (GRID BATERIA 1 - SEIS PRIMEIROS) 1- #1 Joaquim Junqueira (GO), 52s069 2- #19 Jr. Pinto (MA), 52s,083 3- #119 Marcos Vieira (TO), 52s086 4- #4 Leonardo Mendes (MA), 53s028 5- #57 José Rezende Neto (MA), 53s052 6- #99 Rafael Lopes (PA), 53s053

Resultado 1ª bateira

(GRID BATERIA 2 - SEIS PRIMEIROS) 1- #1 Joaquim Junqueira (GO), 15 voltas 2- # 19 Jr. Pinto (MA) 3- # 119 Marcos Vieira (TO) 4- # 57 José Rezende Neto (MA) 5- # 99 Rafael Lopes (PA) 6 - #98 João Vitor (MA)

Resultado 2ª bateira

(SEIS PRIMEIROS) 1- #1 Joaquim Junqueira (GO), 15 voltas 2- #119 Marcos Vieira (TO) 3 - # 57 José Rezende Neto (MA) 4 - #98 João Vitor (MA) 5 - # 99 Rafael Lopes (PA) 6 - #4 Leonardo Mendes (MA)

Pontuação final da etapa em Imperatriz: (CINCO PRIMEIROS) 1- Joaquim Junqueira (GO), 34 pontos 2- Marcos Vieira (TO), 26 3- José Rezendo Neto (MA), 23 4- João Vitor (MA), 18 5- Rafael Lopes (PA), 18

VEJA QUEM JÁ ESTÁ SELECIONADO PARA A FINAL DE 2013 DA SELETIVA DE KART PETROBRAS: ✔ Vitor Baptista (SP) ✔ Bruno Bertoncello (RS) ✔ Renato Silveira Jr. (RJ) ✔ Matheus Leist (RS) ✔ Vinícius Papareli (SP) ✔ Paulo Victor (MG) ✔ Pedro Cardoso (DF) ✔ Nano Monteiro (PE) ✔ Joaquim Junqueira (GO) ✔ Marcos Vieira (TO)

na etapa do Maranhão. nal um pouco mais experiente para a final


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RACE

CAMPEONATO REGIONAL DA SERRA 4ª E PENÚLTIMA ETAPA - FARROUPILHA (RS)

REGIONAL DA SERRA DE KARTBATE RECORDE DE INSCRITOS EM SUA 4ª ETAPA EM FARROUPILHA (RS):

75 PILOTOS

Competição oferece mais de R$ 45 mil em prêmios distribuídos pelas principais empresas do kartismo brasileiro POR: ERNO DREHMER

Marcada para os dias 30/11 e 1º/12, a pontuação dobrada e oferecerá 30 p


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s

ucesso absoluto e quebra de recorde. Assim foi a 4ª e penúltima etapa do Campeonato Regional da Serra, disputada no último domingo (29) em Farroupilha e que levou 75 pilotos à pista, número que superou o recorde anterior, 74, estabelecido na etapa que valeu como Open do Sul-Brasileiro do ano passado.

Augusto Rotta, atual campeão gaúcho da categoria, venceu as duas baterias da Cadete e assumiu a ponta na tabela de classificação do campeonato. Gabriel Pires foi o segundo nas duas provas e é o novo vice-líder, empatado com Henrique Vieira. Eduardo Lazzari, Vieira e Jean Vitor Boniatti fecharam o pódio.

O sábado foi de chuva pela manhã e esta previsão acabou por afugentar alguns pilotos. Mas, no dia seguinte, sol e muitas disputas nos cinco grids, bastante “povoados”. A categoria Cadete teve nove inscritos, a Fórmula levou 12 pilotos e a Fireball reuniu 23 competidores. Em nova demonstração de crescimento, a Speed Kart teve 10 pilotos e a TaG, que disputava a etapa final da Copa TaG Sul, teve 21 inscritos.

A Fireball , com 23 pilotos, teve em suas provas as tradicionais divisões internas, Sprinter e Master. E Francisco Sousa foi o vencedor da rodada na Master depois de uma vitória e um segundo lugar. Jairo Kobe, com um 1º e um 3º, ficou em segundo e viu sua vantagem na liderança do campeonato cair para dois pontos, exatamente para Sousa. No pódio, além de Sousa e Kobe, Rafael Mohr, Cezar Cauduro e Renato do Prado.

última rodada - assim como esta - terá pontos por baterias, em um total de 60


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RACE

CAMPEONATO REGIONAL DA SERRA

F4, foi o segundo no pódio, seguido por Zili, Binsfeld e Rui Perin. A TaG e TaG Super tiveram sua participação abrilhantada por seis pilotos que vieram de Santa Catarina e Paraná para disputar a final da Copa TaG Sul: Carlos Saderi, Juliano Rigon, Marcos Prestes, Markenson Marques, Sérgio Ramos, Valdir Germiniani

O Regional da Serra tem o apoio da Birel Sudam, Ciabe, Grupo Uniserv, IR Criações, JB Parts (Ibea, JB Righetti e Ital Sistem), Kart Mini, Mega Kart, Megstar, MG Pneus, NA Carrera, Pablo Racing, Paralego, P Racing, RBC Preparações, Speed Pneus, Techspeed, Thunder, Tecnokart e ULV. Na divisão Sprinter da Fireball o vencedor foi outro campeão gaúcho, Arthur Metzdorf. Ele fez um 2º e um 1º e abriu larga vantagem na liderança do campeonato. Rômulo Nascimento, com regularidade, garantiu o 2º lugar no pódio após marcar dois segundos lugares. Matheus Castro foi o 3º, seguido por Carlos Duarte vencedor da 1ª bateria - e por Sérgio Schuck. Na TaG, dividida em TaG Super e TaG, Francesco Ventre foi soberano nas três baterias, programação diferenciada em razão da Copa TaG Sul. Ele venceu as três provas e aumentou sua vantagem na liderança da TaG no Regional. Jeferson Abel, também muito regular, foi 3º nas três provas e compôs o pódio com Luiz Fernando Trevisan (3º), Fernando Pastro (4º) e Daniel Rotta (5º). Giovani Dalmina venceu duas das três provas da TaG Super e terminou em 2º na outra. Estes resultados lhe deram a vitória na etapa, mas a liderança do campeonato permanece sendo disputada por Milton Zili e Claudir Binsfeld. Luciano Tavares, que normalmente compete na

Com 10 pilotos na pista, a Speed Kart trocou de líder na pontuação do Regional da Serra. Maurício Stapassola venceu as duas baterias, subiu no pódio em 1º e superou Rafael Moreira na classificação geral do campeonato. Moreira, com dois segundos, foi o 2º no pódio, seguido por Rogério Daltoé, Camila Valduga e André Vollmer, campeão gaúcho da Graduados e estreante na Speed Kart. Um 1º e um 2º garantiram a vitória de Rodrigo Gonzalez na rodada pela categoria Fórmula Graduados, resultados que lhe valeram a vice-liderança no Regional, antes nas mãos de Renan Busse, que não teve um bom final de semana. Augusto Fontanella foi o 2º e Claudio de Moraes - que corre pelo regulamento da Fórmula Sênior o 3º, assumindo a ponta na classificação. Por fim, Claudio de Moraes venceu na Fórmula Sênior e fecha a rodada com dois feitos interessantes. Ele é o único piloto em todo o campeonato que venceu as oito baterias disputadas e, além disso, lidera em duas categorias. Marcelo de Moraes foi o 2º na rodada e é também o 2º na classificação geral. Dirceu Thomé foi o 3º, completando o pódio. Antes do pódio foram sorteados quase 30 prêmios, oferecidos pela Mega Kart e Techspeed, tais como conjunto de carenagens, volante, escapes, filtros de ar, coroas e desnucadores de volantes. E, por falar em prêmios, a última rodada do campeonato terá farta distribuição. No pódio desta etapa, que também revelará os campeões, serão sorteados três chassis, motores, pneus, carburadores, filtros, macacões, eixos, painel


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CONFIRA O RESULTADO DA ETAPA: CADETE

Alfano, carburadores, abafadores e carrinhos para kart, entre outros produtos oferecidos pelos patrocinadores do Regional da Serra. Para participar do sorteio os pilotos inscritos nas etapas anteriores receberam tickets numerados e, de acordo com sua participação, terão mais ou menos chances. E estes prêmios serão sorteados entre todos os pilotos que estiverem inscritos na última etapa, sempre levando em consideração os tickets distribuídos ao longo da temporada. Ou seja, para estar apto a ser premiado, o piloto terá que estar inscrito na última etapa.

“Fizemos uma excelente etapa e quero agradecer e parabenizar a todos os presentes pelo ótimo final de semana que tivemos. Quebramos o recorde de inscritos na curta história do Regional, criado em 2011 pelo Carlos Giacomello e pelo Bepi, e só posso dizer que o campeonato ainda tem muito para crescer. E, com a ajuda de todos, certamente se tornará ainda maior”, agradece Erno Drehmer, o promotor do Regional da Serra.

PONTOS

1 Augusto Rotta ....................................60 2 Gabriel Pires .......................................48 3 Eduardo Lazzari ................................28 4 Henrique Vieira ................................26 5 Jean Vitor Boniatti ...........................26 6 Breno Rubin ........................................24 7 Henrique Cruz....................................22 8 Artur Cousseau..................................16 9 Filipi da Cás .........................................10 FIREBALL MASTER

PONTOS

1 Francisco Sousa ................................54 2 Jairo Kobe .............................................50 3 Rafael Mohr .........................................44 4 Cezar Cauduro ...................................24 5 Renato do Prado ...............................22 6 Emílio Otto ..........................................20 7 Beto Bandeira.....................................16 8 Ricardo Audino ..................................12 9 Saulo Ramos .......................................10 10 Davi Oliveira .......................................8 FIREBALL SPRINTER

PONTOS

1 Arthur Metzdorf ................................54 2 Rômulo Nascimento .......................40 3 Matheus Castro .................................34 4 Carlos Duarte .....................................32 5 Sérgio Shuck .......................................28 6 Daniel Prado .......................................24 7 Eduardo Rayn .....................................22 8 Saulo Ramos Filho ...........................12 9 Nicola Guerrieri ...................................8 10 Cleiton Zimmermann .....................6 11 Joel Grasselli .......................................4 12 Daniel Claudino.................................0 13 Vilson Viapiana..................................0 TaG

PONTOS

1 Francesco Ventre ..............................90 2 Jeferson Abel......................................60 3 Luiz Fernando Trevisan .................56 4 Fernando Pastro ...............................48 5 Daniel Rotta ........................................34 6 Marlo Binsfeld ...................................30 7 André Vollmer ....................................26 8 Carlos Saderi ......................................18 9 Markenson Marques .......................12 10 Juliano Rigon ...................................10 11 Julio Pires..............................................4

TaG SUPER

PONTOS

1 Giovani Dalmina ...............................84 2 Luciano Tavares.................................70 3 Milton Zili .............................................56 4 Claudir Binsfeld ................................44 5 Rui Perin ................................................34 6 Flávio Azevedo..................................28 7 Saulo Rudeck ......................................24 8 Valdir Germiniani .............................22 9 Sérgio Ramos .....................................20 10 Marcos Prestes...................................6 SPEED KART

PONTOS

1 Mauricio Stapassola .......................60 2 Rafael Moreira....................................48 3 Rogério Daltoé...................................30 4 Camila Valduga .................................28 5 André Vollmer ....................................28 6 Juliano Sebben..................................20 7 Wagner Casagrande .......................18 8 Rodrigo Vucari ...................................14 9 Marcos Piccoli ....................................10 10 Evangelo Antunes ............................0 FÓRMULA GRADUADOS

PONTOS

1 Rodrigo Gonzalez.............................54 2 Augusto Fontanella .........................36 3 Cláudio de Moraes ..........................36 4 Pedro Goulart ....................................30 5 Saulo Ramos Filho ...........................20 6 Lucas Girotto ......................................10 7 Paulo Sulzbach .....................................8 8 Renan Busse...........................................0 FÓRMULA SÊNIOR

PONTOS

1 Cláudio de Moraes ..........................60 2 Marcelo de Moraes ..........................44 3 Dirceu Thomé .....................................24 4 Silvano Fernandes ...........................18 5 Wagner Jacovenko .............................0


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PISTA DE TESTE

ROK 125 SHIFTER TONY-VORTEX

CATEGORI

Rok 125 Shifter testado


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IA DE MARCHA NA ROK A categoria de marchas também

entrou na Copa Vortex com o Rock 125 Shifter que nós testamos em Lonato. Aqui nós vamos dizer sobre como esse motor de 43 Hp funciona e quais são as suas principais características. REPÓRTER: M. VOLTINI – FOTOS: OTK M&C

t

ambém esse ano, a final em Lonato, marcou uma das temporadas mais espetaculares para um dos eventos da marca: a Copa Rok. O mesmo evento que acabou de acontecer, primeiro em Siena com a corrida final nacional e depois com o evento internacional em Lonato surgiu uma nova categoria no campeonato: a Shifter 125. Como o nome sugere, o kart tem marchas, bem, uma marcha variante da categoria 125 comparado aos motores da Tag usados geralmente nesta série. Não é a primeira vez que um promotor de um evento com troféu para as categorias com marcha adiciona outra categoria com marcha. Não é uma novidade que isso pode ser uma tentativa de melhorar essa categoria que não tem sido muito bem sucedida. Sem dúvidas, a motivação para tudo isso são as boas condições da tradicional categoria com marchas (a partir de 125 KZ2 para o 125 Prodriver) que faz quem prefere este tipo de kart grudar neles – diferente do que acontece nas categorias sem marcha – mas também por terem sugerido utilizar motores mais baratos e mais confiáveis, mas ao mesmo tempo com partida elétrica (que por um lado é bom e pelo outro é uma fonte de problemas) e acima de tudo, não são tão poderosos com o 125 com marchas. Isso tem refletido no desempenho e, talvez, os pilotos tenham ficado um pouco inseguros em aceitar.


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PISTA DE TESTE

ROK 125 SHIFTER TONY-VORTEX

track test

ROK 125 SHIFTER TONY-VORTEX

OPINIÃO DE ARDIGÒ E TORSELLINI

Ninguém mais, além dos pilotos oficiais na equipe Vortex, Marco Ardigò e Mirko Torsellini, tem trabalhado juntos para o crescimento do Rok Shifter. Ardigò já venceu na KZ2 em WSK no ano de 2008 e está sempre entre os protagonistas das corridas internacionais, teve a chance de ter se apresentado com uma performance espetacular no evento final, em Lonato. Sem dúvidas, o pé do piloto fez a sua parte, mas evidentemente o Rok Shifter o ajudou Ardigò nessa performance. De acordo com vários testes, vemos que há uma diferença de cerca de três décimos por volta em comparação a um RVXX original. Veja o que Adigò falou sobre o Rok Shift: É verdade que deixa cair um pouco na potência máxima, mas a categoria de marchas da Rok funciona muito melhor para baixas rotações e isso lhe permite compensar as perdas das altas rotações. Na primeira curva ele já está pronto para Eu acho que será uma ir, você sente o carro ansioso para ir. Isso categoria bem sucedida permite você limitar os danos, se você não corretamente ou o set up não é o porque o nível do motor virar ideal, assim você deixa cair a velocidade e é excelente, diz Ardigò a rotação do motor. Por outro lado, é feito para pilotos que não entram para os eventos europeus ou pilotos mais velhos que também pesam mais. Além disso, estamos falando do peso mínimo de 180 kg ao invé dos 175 kg para KZ, tendo esse torque a curva ajuda muito. Já um outro motor teria sofrido. Na minha opinião, é uma categoria que as pessoas irão gostar, pois o nivel do motor é muito bom. Eu rodei com os mesmos raios da KZ, por exemplo, porque todo mundo estará no mesmo nível, a resposta do pneu é brilhante e em termos de rendimento é muito bom. Bem, nós queriamos destáca-lo e dizer que aqueles que o testaram ficaram bem impressionados.


43 NÃO DESPERDÍÇA ENERGIA

No entanto, o Rok 125 shifter é bem diferente: basicamente, o motor feito pela Vortex - que nesse caso é montado em chassis como aqueles usados para a Copa Rok – torque da versão RVXX para a categoria KZ. Além disso, há pequenas alterações técnicas. Isso é tudo. Então, o início permanece com a arrancada normal, marcha e embreagens são as mesmas usadas nas corridas internacionais, o carburador também e no final há somente 3 Hp de diferença de energia em comparação ao padrão Vortex RVXX, que atingiu o pico de 43 Hp para 13,900 rpm. A curva de torque é ligeiramente inferior e, portanto, o que foi perdido em altas rotações é adquirido nas baixas e médias rotações. Isso tudo foi testado pela nossa equipe, em Lonato. Lá foi testado o Rok Shifter montado em um chassi da Tony Kart. Continue lendo e saiba o que nós achamos.

MAIS IMPULSO SUBSTANCIAL

No começo parece que você está em um tradicional Tony – Vortex 125 categoria de marcha, pois realmente não há uma grande diferença perceptível. Se você olhar para o silenciador, a articulação longitudinal das duas metades da estrutura você pode ver diferenças. A articulação é diferente da usual. No entanto, se não fosse por esse elemento “revelador” ele é tão forte como um KZ2 normal: com o tradicional impulso de arrancada, onde a resposta do motor é sempre a mesma. A explosão da largada é tão grande e a saída na curva é ainda melhor devido ao desenvolvimento que foi realizado na médiobaixa rotação. Na grande virada na pista de Lonato você alcança a velocidade máxima, porque, provavelmente, o que foi perdido no final da reta, você ganhou mais cedo na fase inicial da volta. Isso não é apenas uma sensação, é apoiado pelo que os pilotos

Templo da Rok Cup - O circuito de South Garda, em Lonato (below) não tem sido só o cenário da final internacional da Rok Cu, mas também do nosso teste para descobrir tudo que pudemos sobre a nova categoria de marchas Rok 125 Shifter. Na próxima página , diferentes fases do nosso teste, também Opposite page, different phases of our test, também o realizado por Marco Ardigò, um dos principais protagonistas no desenvolvimento desse motor.


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PISTA DE TESTE

ROK 125 SHIFTER TONY-VORTEX também dizem. Esses pilotos são Marco Ardigò e Mirko Torsellini. A opinião deles você pode ler a seguir.

track test

FORMULÁRIO TÉCNICO - SET UP CHASSI

Tony Racer EVRR

FRONT TRACK

1 espaço maior + 1 menor

REAR TRACK ALTURA DO CHASSI

140 cm media dianteira e traseira

CUBOS (HUBS) EIXO DEDO DO PÉ (TOE IN) CURVATURA (CAMBER/CASTER)

padrão de magnésio padrão ø50 mm Open 1 mm neutral

BARRAS SUPLEMENTARES

front flat

MOTOR

Vortex Rok Shifter

PROPORÇÃO

17/25

VELA DE IGNIÇÃO

NGK 105

MISTURA DE COMBUSTÍVEL

At 3% with Rok Lube oil

FORMULÁRIO TÉCNICO - MOTOR TIPO

2 tempos, monocilíndrico

REFRIGERAÇÃO

líquido com bomba externa

DESLOCAMENTO DIÂMETRO X CURSO

125 cc 54.0x54.5 mm

FORÇA CILINDRO INDUCTION MARCHAS

43 hp at 13,900 rotações/min. com cano de ferro fundido Reed in casing 6 ratio, conexões frontais

EMBREAGEM

a seco

LUBRIFICAÇÃO

mistura

IGNIÇÃO

Eletrônica Analógica PVL

CARBURADOR

Dell’Orto VHSH 30 mm float type

NÚMERO DE TRANSFERÊNCIAS 5 PORTAS DE ESCAPE SILENCIADOR

DIFICILMENTE DIFERENTE PARA UM PRODRIVER

ROK 125Quanto SHIFTER TONY-VORTEX ao resto, bem é confirmada a qualidade de base “feita

3 (0oval + 2 booster) expansion molded and Rok silencer

INFO: www.vortex-engines.com - www.vortex-rok.com

por Vortex” e também o chassi de kart Tony Racer. Engrenagens, por exemplo, são absolutamente perfeitos e tetragon para tratamento severo também na mudança de velocidades. As trocas de marchas, por exemplo, são absolutamente perfeitas. Não devemos esquecer que os chassis para a categoria de marchas são praticamente livres e com um poderoso sistema de freagem, tão poderoso que parece muito brusco até os pés se acostumarem com ele. O resto dos componentes são tão bons quanto aqueles usados para categorias de mais série, mas com uma vantagem: você só precisará mudar o cilindro e o escape para se encontrar em um veículo que está pronto para a categoria 125. Bem, o Rock Shifter é na verdade um kart para fazer o simples, mas até certo ponto.

Motor feito pela Vortex “copia” a versão RVXX para a categoria KZ.

UM MOTOR DEMOCRÁTICO

De um ponto de técnicas de fabricação, o Rok Shift da Vortex é (ou quase) basicamente um tradicional 125 RVXX como aqueles feitos para a categoria KZ. O que muda são os “detalhes” (por assim dizer): um é um cilindro alinhado em vez de cromado; o outro é o sistema de escape com um silenciador moldado. Estas duas mudanças visam reduzir os custos e tornar a verificação mais fácil. Na verdade, por um lado, o cano de ferro fundido é mais fácil de lidar (em caso de apreensão de motor tudo o que você tem a fazer é volta do cilindro um pouco), e essas diferenças também permitem que você evite que, tanto para o cilindro e o silenciador, as alterações são mais ou menos permitidas do que aquelas decorrentes da KZ2. Além de ter diagramas que são um pouco menos “evidentes”, o deslocador de Rok não permite qualquer preparação. A fabricação de two half shells para o silenciador torna impossível fazer qualquer alteração com um “soldador”, este é muito eficiente e, além disso, é ainda mais barato. Infelizmente, neste momento, somos incapazes de dizer quanto mais barato que na verdade é: na verdade, o preço do Rok Shifter ainda não foi definido. No entanto, deve estar cerca de 200 a 300 euros menos que o RVXX. Tem as mesmas características técnicas, aquelas que constam no formulário. Portanto, água refrigerado com bomba externa (no eixo), 5 transferências mais três sobre o cilindro de exaustão (oval com booster), ignição PVL, carburador dell’orto VHSH com difusor de 30 mm.



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TÉCNICA

O ASSENTO

COMO REGULAR E AJUSTAR O ASSENTO Seja qual for o motivo, se é necessário ajustar o assento do kart, devese lembrar que não é uma atividade para ser feita às pressas. Veja qual é a forma correta de ajustar esse acessório indispensável no kartismo.

é

M. VOLTINI

possível que você tenha um kart para estrear, recém saído da caixa e tenha que ser todo montado, inclusive o assento ou caso o kart não seja novo e o antigo proprietário tiver medidas bem diferentes das suas. Outro motivo que exige a mudança do assento é em caso de perda ou ganho de peso.

Em qualquer um desses casos, fazer o ajuste do assento não deve ser uma ação subestimada, afinal, ninguém quer ficar encostando no asfalto. Além do desconforto que pode causar, a posição do assento junto ao peso do piloto exerce grande influência no centro de gravidade do kart e na distribuição de peso entre

os eixos. Sendo assim, é preciso prestar atenção à maneira correta de ajustá-lo e adaptá-lo a cada situação. Por exemplo, se você correr em uma categoria com pneus duros, provavelmente será melhor diminuir um ou dois centímetros da posição do seu assento para que se tenha maior tração e estabilidade.


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1 O APOIO

A primeira preocupação deve ser que o assento não toque o chão, para isso, existem utensílios específicos como os que aparecem nas fotos, que ainda têm a função de suporte inferior para manter o assento levantado nos próximos passos e permite deixar as mãos livres. Recorde-se que a distância do chão é um parâmetro de estrutura, pois acostuma-se levantar o assento somente em caso de chuva ou baixa aderência. Também é importante que os suportes do chassi do assento esteja no mesmo nível deste: neste caso para dobrá-los existem alavancas específicas, mas um bom martelo pode ser suficiente, preferencialmente de madeira ou resina.

2 A POSIÇÃO

Como já foi dito, a posição do piloto é fundamental e, por consequência, o assento deve ser ajustado com precisão. Normalmente os fabricantes dos chassis proporcionam todas as medidas necessárias. Os essenciais são a altura da borda superior

do eixo e a distância das bordas laterais do tubo transversal da parte lateral do chassi, mas também é útil em relação a chapa e à distância do volante, para uma posição precisa. É preferível ter paciência e perder um pouco do seu tempo para equilibrar todas estas medidas, embora às vezes pareça mais um desafio de quebra-cabeça.


48

TÉCNICA

O ASSENTO

3 PERFURAÇÃO

Uma vez encontrada a posição do assento, é melhor marcar imediatamente com um marca texto a localização dos orifícios de montagem, antes de perdê-los de vista. Continuando, deve-se furar a uma velocidade mais alta, para reduzir as lascas da fibra de vidro e imediatamente depois colocar o parafuso (sem apertar) para manter o assento em sua posição.

4 OS SEPARADORES

Os suportes inferiores são mais difíceis, já que se deve colocar travas para poder ajustá-la à altura do assento. Pode-se utilizar arandelas normais e com a arandela em contato com o assento maior, uma boa ideia é envolve-la com fita adesiva para facilitar a operação.


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5 TIRANTES DE ASSENTO

O próximo passo são os tirantes, úteis para proporcionar um apoio adicional ao assento e também para um melhor desempenho do kart, já que libera o peso do piloto diretamente sobre o eixo. Estes também devem ser colocados de maneira precisa e geometricamente linear, levando em conta que as alças do lado do motor, provavelmente, tem que curvá-los para que não toquem no cilindro ou no escape.

As medidas ideais para o assento indicadas pela Vroom, deverão levar em conta as próprias medidas do piloto. Deve-se encaixar bem, mas sem ficar muito apertado e também, levar em conta o uso do colete de corrida ou protetores de costelas.

6 SEGURANÇA

É muito importante colocar em contato direto com o assento, arandelas de pelo menos 5 cm de diâmetro, no chão para proporcionar uma alavancagem em uma superfície maior, a qual favorecerá uma maior duração do próprio assento, além disso, proporcionam um importante elemento de segurança (por este motivo é obrigatório por regulamento), já que evitam que em caso de acidente, as alças atravessem o assento e, consequentemente, o piloto. Também é importante prestar atenção para que os parafusos não sobrecarreguem o interior.


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sos kart

o Que devemos levar para a pIsta?

fIQue prevInIdo antes da corrIda

figura 2

Quantas vezes nós já nos perguntamos o que devemos levar enquanto estamos nos preparando para ir à corrida?

A questão está sempre presente e, ao menos que se tenha um caminhão com bastante espaço, é muito difícil decidir o que levar conosco e o que devemos deixar em casa. Afinal, o que sempre nos vem em mente é a Lei de Murphy: se eu levar este item, provavelmente, vou precisar do outro que deixei em casa. Para começar vamos falar da caixa de ferramenta, fundamental para organizar todos os utensílios necessários para a corrida. Ela não deve ser escolhida pela estética e sim pela sua praticidade e utilidade. O tamanho ideal é aquele que consegue guardar todas as ferramentas de forma organizada.

Além disso, deve ser levado em conta que, quando fechada, a caixa deve ser a prova da água. Outro fator importante é reparar se a caixa e as suas divisórias têm ligações, para que com os pesos das ferramentas essas divisórias não afundem (Veja detalhes na imagem 5). É muito comum o uso de pequenas peças e para isso é preciso que a caixa de ferramentas tenha compartimentos específicos para guardá-los. Isso facilita e muito o momento de encontrar o que se precisa em momentos de pressa e quando as ferramentas já estão todas misturadas. Vamos começar com uma visita casual. Todos os objetos dentro da caixa são fruto de uma contínua seleção e evolução das temporadas de corridas.


51 É importante lembrar que as ferramentas selecionadas para serem levadas à corrida devem ser aquelas mais utilizadas no dia a dia e ainda, aquelas fundamentais para batidas entre karts, durante as competições, ou até mesmo batidas contra as barreiras de proteção e entre outros eventuais problemas comuns nas corridas. Na figura 1 você tem a visão externa de uma caixa de ferramentas com a alça dobrável e a parte de cima da tampa transparente. Isso facilita a visualização de peças pequenas, como por exemplo, porcas e parafusos. Ainda, há um gancho duplo para mechar a caixa e mantê-la segura. Quando você levanta a tampa transparente (foto de abertura 2), você pode chegar aos compartimentos de peças pequenas, que podem ser melhor visualizadas nas fotos 3 e 4. Nestas imagens você encontra fios de estanho de 1,5mm muito importante para medir aqui você encontra um fio de estanho de 1.5 mm, importante para medir SQUISH HEIGHT e para soldagem. Alguns faston que é necessária para a ligação eléctrica com as baterias de arranque e de alta tensão bobinas, há alguns elos da cadeia falsos para a cadeia (KZ) e alguns anéis de encontro para o pinhão; tem também algumas tiras adesivas para a fixação dos cabos Starlane para a base sem ter que fazer furos, há algumas nozes de auto-travamento para a fixação

das rodas e alguns pesos adesivas para equilibrá-las. É indispensável carregar na caixa, um pequeno rolo de Teflon, muito útil para vedar a entrada de água nos conectores de entrada e saída do motor. Um pedaço de revestimento termoretráctil também é fundamental para o isolamento estável de cabos eléctricos que tem sido reparado ou em que o isolamento está desgastado.

figura 1

figura 3

Sempre deve se ter na mão velas de reposição e pipetas de silício, podendo ser novos ou de segunda mão, mas o importante é que você tenha um. Agora, sobre a figura 4: aqui vemos dois contrapinos para as buchas do sistema de frenagem, bonés e inserções para as válvulas de rodas. Também tem um pequeno saco de parafusos M3x6, alguns poderosos ímãs, figura 4

As divisórias internas removíveis, devem ter ganchos ligados à caixa de ferramentas para prevenir de cair dentro da caixa.

figura 5


52

sos kart figura 6

figura 8

que são úteis para ver se a sonda tempo Starlane está funcionando corretamente e também para encontrar qualquer peça de metal que pode ter caído no chão. No compartimento adjacente existem alguns beadlocks, com estepes O-ring e a chave para a sua fixação ou remoção. Abaixo está o cabo elétrico utilizado no transporte de sinal de rotações do motor para o Starlane e também para o trabalho de reparação de emergência. Ao lado, um isqueiro vem sempre a calhar. O isqueiro é uma peça em forma de gancho de arame, que é utilizado para ajudar a tirar o filtro de gasolina de carburadores Dell’Orto. Nos dois últimos compartimentos você encontra, na esquerda, um pouco de tudo, porque você nunca sabe o que irá precisar (também o que os outros precisarão e não só você), algumas arruelas de ajuste para os assentos, espaçadores para as rodas dianteiras, uma braçadeira

para o acelerador e algumas tampas para o escape e os coletores de admissão do motor. Abra a caixa (imagem 5) e nós temos todas as ferramentas que sempre devem estar disponíveis em caso de necessidade. Na imagem 7 você pode ver todas as ferramentas necessárias para o momento da corrida. Elas são selecionadas de acordo com a real necessidade, pois levar itens desnecessários implicaria em peso extra e dificuldade de achar o que realmente procura. Já na imagem 8 aparece

Nos dois últimos compartimentos, no lado da mão esquerda, você tem algumas miudezas, bem você nunca tem certeza do que vai precisar, só para prevenir

as chaves de boca de segunda necessidade, aquelas que você até pode precisar, mas que geralmente só ocupam lugar na caixa de ferramentas. Em contrapartida, há aquelas que com certeza serão utilizadas. Você pode vê-las assim que abre a caixa de ferramentas no suporte de plástico. Entre as chaves está evidenciada na foto uma com a 12 mm que é a menor, de modo que você pode facilmente obter para as porcas que fixam o cilindro para motores de KZ feitas por Tm. À direita, você verá uma presença sinistra. Sim, é o que você pensa que é: um alicate para fixação que é geralmente utilizado em salas de cirurgias . Não se preocupe: ela será usada somente para ajeitar o tubo de gasolina quando é preciso trabalhar no carburador. Na imagem 9, nós temos uma série das chaves de Allen. A chave


53 figura 7

figura 9

longa com extremidade esférica é recomendada para trabalhar sobre as alavancas de engrenagem do motor KZ e nos colectores de indução. Chaves - T de 3 – 8 mme os outros uma T-chaves de 3-8 mm e chaves de Allen com extremidades arredondadas de 2 a 10 mm são todas que você precisa para trabalhar durante as corridas. Depois, há lixas e alicates de ponta fina, que são muito importantes para tirar os garfos de bloqueio vara bifurcada bloqueio dos elos da cadeia falsos. De acordo com os alicates de pontas finas existe outro anel de

pressão para o exterior, com o ponto de inclinação de 90 °, indispensáveis para retirar o anel de encaixe que fixa o pinhão com o veio de transmissão dos motores da KZ. Na figura 10 há uma chave – T de10 mm. Sem essa chave é impossível tirar as porcas que seguram a parte de fora do aro. Próximo a ele, há uma chave para a vela de ignição. A alavanca é curta, pois o torque de bloqueio aplicado não é muito e também porque torna-se portátil, você pode carregá-lo em seu bolso, por isso é facilmente disponível. Sob a vela há uma chave de tamanho médio ajustável: além de apertar as conexões


54

sos kart figura 10

figura 11

Chaves de encaixe de, há outra 20x22 hidráulicas grandes (não encontrado em karts), é muito útil para endireitar, em casos de emergência, os suportes do eixo que se dobram depois de um acidente. Então encontramos uma chave soquete de 8 mm, cujas extremidades foram transformados de modo que seria possível chegar ao detalhe que corrige a agulha no KZ carburadores Dell’Orto. A propósito: se acontecer de você perder a mola que pressiona a agulha, em caso de uma emergência, você pode usar um anel de vedação para parafusos para evitar jantes de beading. Ao lado da chave de soquete 8mm, há outra 20x22 usada para as porcas que fixam as calotas dianteiras ao eixo. Ela não deve ser muito grossa, pois na maioria dos casos, o furo na calota é muito pequeno e uma chave boa não vai passar, por isso, é sempre melhor ir a um mercadinho e comprar uma chave feita com um pedaço de tubo selado. Mais à direita, há uma chave para a realização do rotor de ignição quando você tem que tirar a porca que corrige isso. Essa operação deve ser feita quando você tem a sorte de acabar no teste prático após uma eliminatória Na imagem 11, há diversas chaves de fenda com tamanhos, formas e comprimentos diferentes. Agora, uma caneta de feltro que poderia se tornar útil e o melhor é que não é pesado nem ocupa muito

espaço. Próximo a ele, há um instrumento de vital importância: o extrator de mola. Para desprender uma mola você também pode usar um alicate ou uma chave inglesa, no entanto, essa operação poderá ser um pouco difícil e até perigoso se você perder a mola. Depois, há os rolos de fita isolante, uma das melhores para trabalhos de reparação, a outra , (amarelo) / verde) para identificar as ferramentas em sua caixa: isso é algo que tem que ser feito antes de emprestar suas ferramentas ou se houver mais do que um mecânico trabalhando ao mesmo tempo ou se há mais caixas de ferramentas juntas, caso contrário, quando a noite cai você não saberá onde encontrar as suas ferramentas. Sob o alicate anel de pressão há alguns alicate de corte: você pode ter que cortar um pedaço de arame,

ou um cabo de acelerador ou uma tira de velcro. Sob o recorte de corte há um par de tesouras para eletricistas: se você tem que trabalhar em um cabo elétrico ou tesoura adesivos são uma obrigação. Uma faca de Stanley, que está ao lado é muito útil para cortar tiras ou adesivos e números para as corridas, mas você pode usá-lo para remover as arruelas de papel que permanecem presos ao fundo do cilindro ou na carcaça do motor. Já com o calibrador é possível verificar a distância entre os eletrodos da vela de ignição, bloquear o pistão no ponto morto superior, colocando-o entre o rotor e o estator de ignição para verificar a distância entre os eletrodos e estator (outro teste técnico, se você tiver sorte ou habilidade suficiente para chegar ao pódio), ou para endireitar as palhetas do radiador de

ALÉM DO OLEO PARA A MISTURA DE COMBUSTÍVEL, VOCÊ DEVE TER UMA VARIEDADE DE SPRAYS PARA: CORRENTE, LIMPADOR DE FREIO E MULTIUSO, E AÍ, SE VOCÊ REALMENTE QUISER TUDO, HÁ O SPRAY PARA LIMPAR O CARBURADOR E OUTRO PARA LIMPAR O VISOR DO CAPACETE.


55 figura 12

todos. Depois, há também o fio de arame macio, um relicário para pilotos de 100cc, no entanto, é útil para a KZ quando você precisa fazer alguns laços de segurança antes de uma final que parece ser uma batalha até a última gota de sangue. Com o fio há antera rolo de fita isolante, mais amplo do que os do topo empates, esta pode vir a calhar como uma barreira de proteção em caso de necessidade. Para reparações eléctricas que são, feitas melhor com o tempo, há um soldador para a reparação de cabos eléctricos danificados. Se você está pensando em reparar um cabo da sonda Starlane, é bom estar preparado para iniciar um trabalho muito meticuloso porque os fios são multi-polar (mais fios juntos) e eles são co-axial, com um monte de tranças de proteção. Na caixa de ferramentas existe também um tubo de lubrificante para lubrificar os rolamentos e refrigeração como vimos na última edição da outros bloqueadores de rosca, deverá sempre ter VROOM. um pouco disso, ele deve ser o tipo médio. Todos O inquilino última da parte superior da caixa de os parafusos, mas especialmente o grãos que fixam ferramentas é a caixa de medidor. Nela se mede o eixo para os rolamentos, sem isso, eles o desenvolvimento de pneus, a pista de No topo, uma “segunda iriam para “fertilizar” a grama ao lado da kartkart trilha, toe-in e cambamento (se necessidade” mostrou um tipo você não tem um sistema de laser então, de chave pode ser útil, mas nem pista depois de algumas voltas. Próximo a ele, há uma casa feita de tocha para checar sem isso, é impossível a realização de sempre. Um par de alicates para as condições do pistão sem retirar o cilindro: qualquer uma dessas medidas). Agora, na fixação, estes são geralmente se você quiser fazer um, como eu fiz, use sua parte inferior (figura 12) temos os itens usados em uma sala de cirugia, imaginação, se não você pode comprar um de necessidade secundária, mas que ainda eles são utilizados para que eles estão prontamente disponíveis. são importantes. A primeira de todas são as comprimir o tubo de gasolina luvas. Elas são fundamentais para proteger quando você tem que trabalhar Então é uma coisa boa também a ter uma série de chaves torx: os conectores dos as mãos de arranhões ou substâncias que no carburador. sistemas de controle que a FIA montados em absorvem através de sua pele. Depois, karts são fixados com este tipo de parafuso. há as tiras de Velcro. Além das diferenças Há também um outro t-chave para as rodas, neste caso, cromáticas (a aparência é importante também), você é uma de 13 mm porque nem todo mundo usa porcas deve ter tiras de diferentes larguras e comprimentos de luz com cabeça hexagonal de 10mm. Na minha caixa para ser capaz de lidar com qualquer inconveniente que de ferramentas, eu também mantive duas alavancas possa surgir. para pneus, mas eu só os utilizo para situações de Você nunca deve esquecer de uma lixa fina (com o emergência, como por exemplo, depois de um acidente. mínimo de 800 grãos). Em caso de detonação você pode usá-lo para reduzir os danos no pistão, limpando Por último, mas não menos importante, temos um a coroa. Próximo a ele há uma pedra para a remoção de martelo com inserção de nylon e uma lavadora líquido dentes a partir dos níveis de acoplamento do motor: negro: um simples blow-by da coroa O-ring pode nos se o cilindro deve escapar de nossas mãos e seu lado custar muito, se não temos nenhum, mas com uma acoplamento com a caixa deve ficar prejudicada em camada de lavadoras de líquidos, que estão prontos bater os parafusos ou alguma outra parte fixa, a pedra para começar em um instante. Entre as ferramentas pode ser usado para nivelá-lo em nenhum momento a para levar com a gente, mas nós não temos em nossa caixa de ferramentas Para reparações elétricas, é a beader de pneus e um manômetro, realizadas quando você de preferência um de boa qualidade tem todo o tempo do digital de um. mundo, você tem um soldador que lhe permitirá reparar os cabos elétricos danificados.

Isso tudo é para este mês. em caso de dúvIdas ou para maIs Informações sobre o assunto envIe um e-maIl para: soskart@vroom.It ou no fórum dIsponível no sIte da revIsta: www.vroom.It .


FOTO: L. IWANIAK

56

Kart e SaUDe

ao treiname


57 No esporte e na vida você se torna um vencedor usando a cabeça e deixando muito pouco à sorte. “A diferença entre um campeão e outro é de apenas 20 centímetros - o tamanho do seu cérebro.” NicoliNi Giada PsicoloGo do EsPortE

P

erguntaremos a um atleta, quanto tempo você dedica à preparação física em sua carreira? Quanto você dedica à preparação técnica? Quanto você dedica ao treinamento mental durante sua carreira?

Uma expressão de surpresa, provavelmente, será a nossa resposta. No esporte, a sua capacidade de concentrar, controlar as emoções, evitar distrações, tolerar a frustração e ansiedade, a capacidade de enfrentar decisões e executar com precisão é muito importante. Todos sabemos disso, porém muitas vezes a real importância da preparação mental é subestimada!

Um oficial militar americano, Coronel George Hall, foi capturado e mantido como prisioneiro no Vietnã durante alguns anos e em péssimas condições. Certamente, ele não estava autorizado a praticar seu esporte favorito, o golfe. Para manter sua mente ocupada e um equilíbrio mental que costumava ter, decidiu jogar golfe mentalmente. Fazia uma partida de golfe em seu campo favorito, pelo menos uma vez ao dia. Fez isso por cinco anos e meio, todo tempo que passou como prisioneiro, isolado em uma cela que media 2,5m x 2,5m. Antes de partir ao Vietnã havia, George havia atingido um nível entre amador e profissional de golf. Quando voltou para casa, foi convidado para jogar uma partida com seus amigos. Ficaram surpresos que, apesar de sua fraqueza e debilidade física, jogou tão bem quanto antes de passar cinco anos e meio isolado. Seus amigos ficaram espantados e surpreenderam-se por ele não ter jogado tanto tempo e ainda assim mantido sua habilidade. George respondeu contando que, ao contrário do que imaginavam ele tinha jogado mentalmente todos os dias naquele tempo e por isso conhecia cada obstáculo e paisagem daquele campo e ainda conseguia prever cada tacada que estava prestes a dar.

ento mental


58

Kart e SaUDe

Esta história prova a importância do nosso psicológico. A implantação de informações na memória é muito importante para obter os resultados desejados. Muitas vezes, as preparações físicas, técnicas e estratégicas perfeitas não são o suficiente para obter o resultado máximo de um determinado assunto, seja no esporte ou não. Na Itália, diferente do resto do mundo, especialmente na América do Norte, Austrália ou Brasil, muitas pessoas já estão cientes disso (por isso, a maioria dessas matérias tem maior sucesso nas edições dos países por último citados). Ninguém sabe que os atletas de “elite”, por exemplo, não fazem apenas a preparação física para melhorar suas habilidades. Combinam a parte física com a preparação psicológica e ainda contam com especialistas no assunto que acompanham todo ciclo de preparo do atleta, o que representa o seu troféu de vencedor. É o que os coloca um passo a frente dos competidores igualmente qualificados na parte técnica. Não é exagero, mas realidade dizer que grandes campeões passaram por treinamentos psicológicos, e sem dúvida passaram pelo menos uma vez em sua carreira por momentos difíceis. Michael Schumacher entende que é apenas um ser humano com algumas limitações. Mesmo depois de ser chamado de salvador da “Ferrari Land”, ele teve que deixar a Fórmula 1 devido a uma dor no pescoço que prejudicou seu retorno a mesma. Campeões como o homem mais rápido do mundo, Usain Bolt, que bateu recordes impossíveis, também enfrentaram um rival inesperado: seu psicológico. “Nos últimos 10 anos, a parte psicológica de um atleta tem se tornado cada vez mais importante”, diz Piero Astegiano, vice-diretor do Instituto de Medicina do esporte, em Turim, Itália. “Eu vi inesperadas fragilidades psicológicas em atletas de alto nível. No entanto, devemos lembrar que estamos falando de pessoas com apenas 20 anos de idade ou menos. “ O próprio nome diz, Preparo Psicológico. São técnicas que preparam mentalmente o atleta para ultrapassar barreiras e obstáculos impostos pelo esporte. Permitem desenvolver a harmonia entre corpo e mente para momentos de alta tensão, controle de ansiedade e dor, mantendo a sua concentração intacta, independentemente, da situação.

“Não há curva que não se possa ultrapassar.” Ayrton Senna



60 THE ITALIAN JOB

ARMANDO FILINI

Un conto

italiano Armando Filini é um daqueles que preferem agir do que conversar, um homem pragmático. Sua coerência sempre fez ele se destacar. Filini começou a trabalhar quando era muito jovem. Ainda hoje, realiza suas tarefas com paixão. É por isso que o ‘Team Manager’ e caçador de talentos é um dos mais amados e tem uma série de resultados importantes em nível internacional. E pensar que sua esposa Laura lhe deu seu primeiro kart. POR GIULIANO CIUCCI GIULIANI

V

ocê quase nunca o vê irritado e, mesmo que ele esteja, certamente nunca verá ele ‘descontando a raiva’ nos outros. Você pode encontrar Armando Filini a qualquer hora do dia e ele sempre te receberá com o sorriso aberto. Eu o conheço há muito tempo e posso dizer que há poucas pessoas tão agradáveis como ele. No entanto, Filini não se destaca apenas por ser uma pessoa muito agradável e sociavel, mas também por conta de seu trabalho e, especialmente, por conta de sua capacidade de orientar pilotos de corrida.

Em pouco tempo (2 ou 3 anos), seus pilotos conseguem o sucesso desejado em um curto espaço de tempo. Isso é exatamente como tem acontecido com pilotos sob sua orientação: Hanley, Bianchi, Harvey, Kobayashi, Monras, Vainio e Leclerc. Todos eles já fizeram

história no kartismo internacional.

Armando Filini tem a mesma idade de


61

Armando Filini esteve no topo do kart internacional por 10 anos. O sucesso da equipe Maranello mostrou seu talento como manager. E não é por acaso que em sua primeira temporada à frente da ART Grand Prix, fundada juntamente com Nicolas Todt e Armando Filini, ele já conquistou diversas vitórias e o título europeu da KF2.

e Roberto Robazzi Giancarlo Tinini...


62 THE ITALIAN JOB

ARMANDO FILINI

Acima, o irmão mais novo de Armando, Massimo Filini, que morreu em 2003. Massimo correu pela equipe DAM e venceu o Campeonato Europeu de Comer. À direita, Armando sendo recompensado por uma corrida da cidade e acima (o segundo da direita) em outro evento. Você pode ver Robazzi e Cancarini (quarta e quinta a partir da esquerda) mais tarde, juntos, fundaram aTony Kart. Acima, Armando (12) na curva Ciak, seguido por Pietro Sassi (6).

Agora é hora de conhecer melhor Armando Filini, um caça talentos da melhor qualidade que vem mostrando, cada vez mais, profissionalismo no kartismo mundial.

Armando Filini tem a mesma idade de Roberto Robazzi Giancarlo Tinini, só para citar um ou dois dos importantes nomes que compõem esta grande história. Com 16 anos, Armando decidiu se tornar um funileiro. Naquela época, o amor pelos motores era comum entre os jovens. Assim, ele decidiu se juntar ao seu primo Bruno como mecanico. Com Bruno, ele participou de uma ou duas etapas do campeonato italiano de Abarth 500. Em 1977, com 20 anos, Armando se casou com Laura. Ambos eram muito jovens, porém o amor e as ideias promissoras em comum mostravam que a relação poderia dar certo. Na verdade, Laura teve um papel fundamental em sua vida, quando lhe presenteou com um kart (um Tony Kart, equipado com um motor Aspes 125cc, refrigerado a ar). Assim, Armando passou a disputar corridas, principalmente na Itália. Filini chegou até a

disputar o Campeonato Europeu de 1985, na cidade de Laval, quando Pietro Sassi conquistou o título. Uma das curiosidades da história de Filini é que em um campeonato italiano, realizado na década de 80, Roberto Robazzi o ajudou na competição. Foi

nessa ocasião que Robazzi, atualmente uma das figuras mais importantes da Tony Kart, conheceu sua esposa, Ângela, que é irmã de Laura.

Quando Filini parou de correr, ele se concentrou em auxiliar pilotos nos acertos de chassis. Ele sempre havia regulado seus próprios karts e mostrava muito talento no assunto. Não demorou muito e ele se tornou conhecido no kartismo europeu. A marca de sua ‘empresa’ era a FAAK (Filini Armando Assistenza Kart) e era vista em diversos adesivos colados nas carenagens dos pilotos. Para quem não sabe, naquela época, era normal que os pilotos que não estavam correndo ajudassem os outros competidores, um sendo mecânico do outro e vice-versa. Cazzago foi o piloto com quem Armando compartilhou uma


63

Acima, Armando Filini entre seus alunos Ben Hanley e Jules Bianchi, durante o GP da Italia de F-1, em Monza. Novamente com Gandolfi e Hanley (abaixo) e a direita com Nicolas Todt e Ben Hanley. A direita, com Jules Bianchi, quando era manager da Maranello. Abaixo, a direita, Leclerc e seus mecânicos da ART Grand Prix, Machac Jiri e Petr, da República Checa.

grande parte de sua vida e, de certa forma, ajudou em sua evolução. No início dos anos 90, Giancarlo Tinini, idealizador do projeto CRG, juntamente com Carlo e Roberto Vanaria, o convidou para fazer parte da equipe CRG como mecânico e como um ‘faz tudo’. Foi neste ano que Armando entrou no projeto DAM, sigla de Dino Chiesa, Armando and Marina Vanaria. Na DAM, Armando era o chefe de equipe. Naquela época, haviam vários pilotos que Armando gerenciava e ajudava, como Piccini, Rossi, Pantano, Gandolfi, Sophie Kumpen, Lotta Hellberg, Liuzzi, Beggio e Jos Verstappen. Em 1994, ele se junta a outro projeto: Bonetti´s BRM. Em 1998, a BRM passou para as mãos de Pinzoni e Armando ainda estava no comando do departamento de competições. Essa função se estendeu até o novo milênio e Armando vivia seu melhor momento como manager. Em 2001, apoiado por Frascari, um cara com bons recursos e que teve seu chassi feito por Calogero Vanaria. A partir dai, Giusti, Armando e Tinini estruturaram a criação de uma nova empresa: a

Maranello. Além de ser sócio da nova marca, Armando também assumiu o cargo de chefe de equipe. Foram nestes anos que Armando deixou sua marca, com a criação de um programa de formação de pilotos, que lhe rendeu vários títulos continentais de KF3. Armando nos diz que era seu momento mais importante. “Começamos com o pé direito e com as pessoas certas para a equipe. Nós nos demos bem juntos. Era um grupo de confiança que partilhava a mesma filosifia do que eu. Na minha opinião, tudo depende da harmonia da equipe. Isso é muito importante dentro do time, pois influencia positivamente nos pilotos e tudo o que é proposto, a resposta vem rápido. A consequência disso aparece na pista, com bons resultados”. Que tipo de estratégia você aplica na formação dos pilotos? Paciência. Você nunca deve apressar as coisas, porque você precisa de tempo para otimizar a relação piloto X equipe. Um piloto que


64 THE ITALIAN JOB

ARMANDO FILINI

BUS DOLORIAE NIHILLU PTATEM EIC TOR ADI AUT VELENDENI DOLORPOS EOS SAE. UM LATIBUS IDERNAM ARCHIL INTIISI MUSAPERROVI

Pilotos como Bianchi, sairam da Maranello e foram para a ART Grand Prix. corre pela primeira vez em uma temporada internacional, necessita ter suas reações avaliadas pela equipe. É uma coisa mútua. A equipe deve ser capaz de ler os sinais dados pelo piloto e o piloto deve sentir as reações da equipe. Ambas as partes precisam de tempo para desenvolver as melhores estratégias para o piloto. E quanto tempo você precisa? Vamos dizer que 1 ano é o tempo necessário para a preparação. Depois disso, vamos em busca de resultados. E para pilotos talentosos, o tempo é o mesmo? Na triagem com o piloto para entrar na equipe, você já pode verificar isso também. Obviamente, você reconhece quando o piloto tem as qualidades necessárias para ser rápido. Mas não é apenas uma questão de ser rápido. Há situações que o piloto, apesar de ser rápido, não consegue canalizar seu talento. Por exemplo, aqueles que largam na frente, mas logo estão brigando por posições intermediarias. Ou há também os pilotos que são rápidos devido ao bom equipamento que possui. Então, você deve ter em mente todos esses aspectos e tentar entender se um piloto faz, realmente, a diferença, sem esquecer seu equipamento e as condições enfrentadas na pista. Na minha opinião, um piloto talentoso é aquele que se destaca, mesmo em condições difíceis. Jules Bianchi e Ben Hanley estão entre estes. É legal lembrar de Kobayashi também. Me lembro que ele estava pela primeira vez em Sarno e, na pista molhada, foi mais de 1s mais rápido que seus rivais. Muitos ficavam surpresos e se perguntavam quem era aquele piloto. Com sua experiência de mais de 10 anos de Maranello, onde ganhou um monte de títulos continentais e da Copa do Mundo, em Suzuka, com Foré, você está aqui agora com uma nova aventura. Você é como um vulcão em erupção contínua? Não vamos exagerar. É só porque eu gosto muito de trabalhar em uma determinada maneira e eu gosto de pessoas que partilham

o meu projeto e podem apreciar minhas ideias e inovações. É um aspecto importante quando você tem que trabalhar em conjunto. Estes pressupostos não estavam mais presentes na Maranello e eu pensei que seria melhor começar de novo com novos parceiros. Que parceiros? Foi uma oportunidade que surgiu com o apoio de Nicolas Todt. Pilotos como Bianchi, sairam da Maranello e foram para a ART Grand Prix. Assim, no final do ano (2011), eu tinha decidido homologar um chassi novo e perguntei se Nicolas estava interessado em se juntar a mim nesta aventura. Quais são as diferenças entre a Maranello e a ART Grand Prix? Meu trabalho é o mesmo, mas tem o objetivos diferentes. Neste projeto, a equipe consegue chegar com mais méritos, por conta dos diferentes objetivos. Vamos dizer que nós ganhamos um valor que devemos capitalizar melhor: investir em pilotos estabelecidos no kart, que irão começar a guiar carros de fórmula. A filosofia da ART Grand Prix, além de preparar o piloto para as corridas, apoia a continuidade de sua carreira? Sim. O programa que queremos oferecer é o mais adequado para os dias de hoje. Devido à experiência adquirida com os pilotos da ART Grand Prix no kart, os pilotos já levam a experiência para os carros de fórmula. Hoje, no kart, você tem a telemetria. Este é um dos pontos de nosso programa. O piloto registra uma enorme quantidade de dados e, consequentemente, tudo isso será estudado pela equipe e pelo próprio piloto. A ART Grand Prix também está preocupada com a preparação psico-fisica do piloto. Nós temos uma parceria com a F.Medicine. Temos desenvolvido também um programa de testes em simulador, que permite ao piloto ter uma ideia de como será quando ele realmente entrar no cockpit de um carro de corrida. Será Bianchi e Hanley os pilotos /exemplo desse projeto no futuro? Jules Bianchi já é. Ben Hanley, apesar de ter apenas 27 anos, está envolvido em um programa de Driver Coach, com suporte da ART Grand Prix. Ao mesmo tempo, ele é piloto de testes oficial da GP2 e GP3 e piloto de testes de pneus da GP2 e F-1.


65 No canto dos troféus, com as conquistas do primeiro ano da ART Grand Prix (menos o do título continental). Na esquerda, Vainio e Ben Hanley estudam os dados, juntamente com Francesco Parisio e o engenheiro checo, Yan Straka. Straka, pai e filho, são os mesmos que acabaram de ganhar a Copa do Mundo KF2, com Tiene. Foi Armando quem os ajudou a entrar no cenário internacional. Na extrema esquerda, toda a equipe ART Grand Prix reunida, com Armando Todt e os pilotos que disputaram a temporada de 2012.

PALMARES ARMANDO FILINI TITOLI CIK

2012

1° European Championship (KF2) B. Barnicoat (GB) ART w/Parilla 2009

1° European Championship (SKF) A. Vainio (FIN) Maranello/Maxter 1° Asia-Pacific Championship (KF3) J. King (GB) Maranello/Tm 2008

1° Suzuka World Cup (KF1) D. Forè (I) Maranello/Maxter 1° European Championship (KF3) A. Vainio (FIN) Maranello/Maxter 1° Viking Trophy (KF3) M. Zimin (RUS) Maranello/Xtr 1° Monaco Kart Cup (KF3) A. Vainio (FIN) Maranello/Maxter 2007

1° European Championship (KF3) J. Harvey (GB) Maranello/Xtr 1° Monaco Kart Cup (KF3) M. Goff (GB) Maranello/Xtr 2006

1° European Championship (JICA) M. Monras (E) Maranello/Parilla 1° Viking Trophy (JICA) P. Suvanto (FIN) Maranello/Parilla 2005

1° Asia-Pacific Championship (FA) J. Bianchi (F) Maranello/Parilla 2003

1° Asia-Pacific Championship (ICA) K. Kimura (J) Maranello/Maxter 2002

1° Monaco Kart Cup (JICA) A. Sims (GB) Maranello/Maxter PODI CIK

2012

2° European Championship (KF2) C. Leclerc (MCO) ART GP/Parilla 3° World Cup (KZ1) B. Hanley (GB) ART GP/Tm 3° Viking Trophy (KF2)

N. Nylund (FIN) ART GP/Parilla 2006

2° U18 World Championship P. Ovaska (FIN) Maranello/Wke 3° European Championship (KF2) A.S. Hansen (DEN) Maranello/Maranello 2010

2° U18 World Championship M. Koykka (FIN) Maranello/Wke 3° European Championship (KF2) T. Suninen (FIN) Maranello/Maranello 2009

2° World Championship (SKF) A. Vainio (FIN) Maranello/Maxter 3° World Championship (SKF) B. Hanley (GB) Maranello/Maxter 2008

2° World Cup (KF2) Z. Groman (CZ) Maranello/Parilla 2° European Championship (KF3) J. Wiman (FIN) Maranello/Maxter 3° World Cup (KZ1) D. Forè (I) Maranello/Maxter 3° Asia-Pacific Championship (KF2) Giaguaro Nero (I) Maranello/Parilla 2007

2° European Championship (KF2) M. Monras (E) Maranello/Parilla 2° Monaco Kart Cup (KF3) J. Harvey (GB) Maranello/Xtr 2006

2° World Cup (FA) J. Bianchi (F) Maranello/Parilla 2° Asia-Pacific Championship (ICA) K. Meters (CZ) Maranello/Parilla 2° Viking Trophy (ICA) M. Laine (FIN) Maranello/Parilla 2003

3° World Championship (FA) B. Hanley (GB) Maranello/Maxter 3° Viking Trophy (ICA) N. Vestergaard (DEN) Maranello/Maxter TROFEI / GARE INTERNAZIONALI

2012

1° - WSK Euro Series (KF2) C. Leclerc (MCO) ART GP/Parilla 1° WSK Euro Cup for Team (KF2)

ART Grand Prix 2011

1° Winter Cup (KF2) T. Suninen (FIN) Maranello/Maranello 2009

2° Winter Cup (KF2) M. Goff (GB) Maranello/Maxter 2008

1° Winter Cup (KF3) A. Vainio (FIN) Maranello/Xtr 1° Trofeo Andrea Margutti (KF2) Z. Groman (CZ) Maranello/Parilla 2° Italian Open Masters (KF3) K. Ceccon (I) Maranello/Tm 2° Trofeo Andrea Margutti (KF2) A. Vainio (FIN) Maranello/Xtr 3° Trofeo Andrea Margutti (KF2) K. Ceccon (I) Maranello/Tm 3° Winter Cup (KF3) K. Ceccon (I) Maranello/Tm 3° Bridgestone Cup European Final (KF2) A. Vainio (FIN) Maranello/Maxter 2007

1° Trofeo Andrea Margutti (KF3) J. Harvey (GB) Maranello/Xtr 1° Winter Cup (KF2) Y. De Brabander (F) Maranello/Parilla 2° Italian Open Masters (KF1) D. Forè (I) Maranello/Parilla 2° Italian Open Masters (KF3) J. Harvey (GB) Maranello/Xtr 3° WSK International Series (KF2) M. Monras (E) Maranello/Parilla 3° WSK International Series (KF3) J. Harvey (GB) Maranello/Xtr 3° Italian Open Masters (KF1) M. Laine (FIN) Maranello/Parilla 3° Trofeo Andrea Margutti (KF3) P. Suvanto (FIN) Maranello/Xtr 2006

1° WSK International Series (ICC) J. Bianchi (F) Maranello/Maxter 2° Winter Cup (FA) J. Bianchi (F) Maranello/Parilla 3° Italian Open Masters (FA) J. Bianchi (F) Maranello/Parilla


66 CALENDÁRIO


67

Outubro Fecha

05/10/2013 06/10/2013 06/10/2013 06/10/2013 06/10/2013 09/10/2013 19/10/2013 19/10/2013 19/10/2013 19/10/2013 20/10/2013 26/10/2013 26/10/2013 27/10/2013 27/10/2013 29/10/2013

Campeonato

Light Copa Paulista do Interior Regional KM Copa VKC Catarinense de Endurance Copa Brasil Nova Schin Mineiro Copa Pinhais Seletiva Petrobras Nova Schin Copa São Paulo Granja Viana Goiano Copa Paulista do Interior Metropolitano de Londrina Seletiva Petrobras

Novembro Fecha

02/11/2013 02/11/2013 07/11/2013 09/11/2013 09/11/2013 10/11/2013 16/11/2013 23/11/2013 24/11/2013 24/11/2013 24/11/2013 30/11/2013 30/11/2013

Campeonato

Light Citadino de Pelotas Sul - Brasileiro Mineiro Goiano Nova Schin Copa AKCA 3 Horas de Venâncio 3 Horas de Guaratinguetá Regional KM Catarinense de Endurance Copa São Paulo Granja Viana Mineiro

Etapa

circuito

8ª 3ª Pré-Final 4ª 3ª Única 7ª 5ª 6ª 6ª 8ª 9ª 5ª e 6 4ª (2º turno) 4ª (final) Final

Aldeia da Serra (SP) Guaratinguetá (SP) Barra Bonita (SP) Venâncio Aires (RS) Caçador A definir Arena Schincariol (SP) RBC Racing (MG) Raceland (PR) Beto Carrero (SC) Arena Schincariol (SP) Granja Viana (SP) Goiânia (GO) Guaratinguetá (SP) Luigi Borguesi (PR) Granja Viana (SP)

Etapa

circuito

9ª 6ª (final) 3ª (final) 6ª 7ª e 8ª 9ª 3ª (final) Única Única Final 4ª etapa 10ª (final) 7ª (final)

Aldeia da Serra (SP) Pelotas (RS) Luigi Borguesi (PR) RBC Racing (MG) Goiânia (GO) Arena Schincariol (SP) Cruz Alta (RS) Venâncio Aires (RS) Guaratinguetá (SP) Jaú (SP) Beto Carrero (SC) Granja Viana (SP) RBC Racing (MG)


KF2 CIK-FIA European Championship

U18 World Championship

WSK Euro Series - KF2

KZ World Cup

And 10 national titles in France (Minimes, Cadets), England (KF2 MSA Championship), Finland (KF1, KF2 & KF3), Brazil‌

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