Revista Pós-Venda 31

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N.º31

ABRIL 2018 - 2€

www.posvenda.pt

f revistaposvenda i company/revista-pos-venda l RevistaPOSVENDA DESTAQUE O CAR PERFORMANCE PLAN É UM CONCEITO QUE AJUDA AS OFICINAS A RENTABILIZAREM A SUA ATIVIDADE PERSONALIDADE DO MÊS PAUL CEZANNE EXPLICA PORQUE RAZÃO A FUCHS CONTINUA A APOSTAR NA QUALIDADE TÉCNICA DOS SEUS PRODUTOS PARA SE DIFERENCIAR OFICINA DO MÊS UM DOS CONCEITOS OFICINAIS MAIS ATUAIS QUE EXISTE EM PORTUGAL PODE-SE ENCONTRAR NA AUTO IRMÃOS BATEIRA NUNES EM CASTELO DE PAIVA PUBLICIDADE

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Coimbra ESPECIAL

Estudantes. Universidade. Académica. Mondego. Tecnologia. Exportação. Conhecimento. Serviços. Modernidade. São alguns elementos que identificam Coimbra e que caracterizam também o seu Pós-Venda



PROPRIETÁRIA E EDITORA ORMP Pós-Venda Media, Lda Rua do Sol N.º 8A Vila Fria 2740-166 Porto Salvo Nº Contribuinte: 513 634 398 CONTACTOS Telefone: +351 218 068 949 Telemóvel: +351 939 995 128 E.mail: geral@posvenda.pt www.posvenda.pt f facebook.com/revistaposvenda i linkedin.com/company/ revista-pós-venda DIRETOR Paulo Homem paulo.homem@posvenda.pt REDAÇÃO Nádia Conceição nadia.conceicao@posvenda.pt DIRETORA COMERCIAL Anabela Machado anabela.machado@posvenda.pt ADMINISTRATIVA Anabela Rodrigues anabela.rodrigues@posvenda.pt PAGINAÇÃO Ricardo Santos geral@posvenda.pt SEDE DE REDAÇÃO Rua do Sol N.º 8A Vila Fria 2740-166 Porto Salvo TIRAGEM 10.000 Exemplares ISSN 2183-6647 Nº REGISTO ERC 126724 DEPÓSITO LEGAL 399246/15 PERIODICIDADE Mensal IMPRESSÃO DPS – Digital Printing Solutions MLP, Quinta do Grajal – Venda Seca, 2739511 Agualva Cacém – Tel: 214337000 ESTATUTO EDITORIAL Disponível em www.posvenda.pt PUBLICIDADE

Sumário

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S N.º31 ABRIL 2018

www.posvenda.pt

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DESTAQUE Car Performance Plan Liqui Moly.......................................................................................... P.06

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NOTÍCIAS........................................................................................................................................... P.08

ATUALIDADE Expomecânica.................................................................................................................................. P.18 Espogama........................................................................................................................................... P.22 Gamobar / Distrigo........................................................................................................................ P.24 Sofrapa / Distrigo........................................................................................................................... P.26

28

MERCADO Mr. Cap .............................................................................................................................................. P.28 Soarauto.............................................................................................................................................. P.30

32

MERCADO INTERNACIONAL Ractronicos........................................................................................................................................ P.32 AS-PL................................................................................................................................................... P.34

36

FORMAÇÃO Inete...................................................................................................................................................... P.36

38

SEGUROS Seguro Direto.................................................................................................................................... P.38

40

OFICINA DO MÊS Auto Irmãos Bateira Nunes....................................................................................................... P.40

42

PERSONALIDADE DO MÊS Paul Cezanne, Fuchs..................................................................................................................... P.42

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ESPECIAL REGIÕES Coimbra............................................................................................................................................... P.47

72

TÉCNICA Carkeynetwork................................................................................................................................ P.72 Cesvimap / ADAS.......................................................................................................................... P.75 Dados Técnicos............................................................................................................................... P.78

80

FORMAÇÃO Gestão oficinal (Capítulo 8)....................................................................................................... P.80

82

DADOS E ESTATÍSTICAS............................................................................................................. P.82


Editorial

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E PAULO HOMEM DIRETOR

A liderança também é nossa

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ão é por se repetir muitas vezes uma mentira que ela se torna verdade. Há 10 ou 15 anos não era fácil recolher dados e medir o impacto que um órgão de comunicação tem junto do seu público alvo, mas atualmente com a expansão dos meios digitais tudo mudou de figura. A verdade é que para quem está neste mercado da edição de revistas sabe bem os custos que tem que suportar com a produção das publicações e com a expedição da mesma, nomeadamente através dos correios. Se anunciam números de

paulo.homem@posvenda.pt

O trabalho que estamos a desenvolver fala por si e a nossa maneira de estar no mercado é séria, credível e responsável, pois achamos que não vale tudo para atingir os fins.

tiragem que a própria angariação de publicidade não consegue cobrir, também é verdade que fazem milagres, por exemplo, na publicação das visualizações dos vídeos. Cada um acredita no que quiser e anuncia o que quiser aos seus clientes, o que não pode fazer é ir dizer mentiras a esses clientes sobre o seu concorrente. O trabalho que estamos a desenvolver fala por si e a nossa maneira de estar no mercado é séria, credível e responsável, pois achamos que não vale tudo para atingir os fins. Aliás, diga-se que os nossos fins é sermos uma publicação rentável, com conteúdos exclusivos e em primeira mão, focado numa grande proximidade com o mercado, pois é daí que recolhemos as sementes para tudo aquilo que fazemos. Depois vem a liderança, que para a Pósvenda, não é um objetivo prioritário, mas apenas uma consequência do nosso trabalho diário em que todos, neste mercado, podem e devem participar. Aliás, a liderança não se atribui por decreto ou por antiguidade nem muito menos levando à exaustão esse termo. A liderança conquista-se dia-a-dia com trabalho e foco no que é essencial e importante neste setor do pós-venda, e avalia-se com números concretos que alguns não querem mostrar. Hoje, através do site e das visualizações do mesmo, das partilhas nas redes sociais e dos dados resultantes do trabalho editorial feito noutras plataformas digitais, conseguimos quantificar com clareza o que nós e os outros andam a fazer. São dados reais, claros e que demonstram que também já somos líderes em algumas destas plataformas noticiosas. Está por isso na altura de desmitificar está ideia da liderança, que para nós e para uma boa parte do mercado é bem evidente na qualidade dos conteúdos que editamos e na rapidez com que os publicamos.



Destaque

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D SERVIÇOS

CAR PERFORMANCE PLAN

Serviço diferenciador para as oficinas

A Liqui Moly está a implementar o Car Performance Plan em Portugal, um programa de serviços que visa aumentar a rentabilidade das oficinas TEXTO NÁDIA CONCEIÇÃO

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m pacote de serviços que aumentam a fiabilidade do veículo, ao reduzir o risco de avarias, prolongando a vida útil do motor: é este o objetivo do Car Performance Plan, que está já a ser implementado em Portugal. Para além das vantagens para o cliente, a Liqui Moly pretende

aumentar os fatores de diferenciação das oficinas em relação à concorrência, garantir-lhes negócio adicional e aumentar a fidelização dos clientes. “É um programa de rentabilidade, porque estes serviços garantem que, com os mesmos recursos humanos e utilizando produtos de aplicação simples, as oficinas conseguem obter lucro


7 extra, fidelizar o cliente e prestar um serviço diferenciador”, explica Sadhna Monteiro, Dir. marketing / Business Development da Liqui Moly Iberia. O Car Performance Plan surge com a intenção de vender serviços e não apenas produtos. Cada um dos 13 serviços pré-definidos utiliza, maioritariamente, produtos da linha Pro-Line, a gama para profissionais da Liqui Moly. A oficina tem a possibilidade de iniciar com o número de serviços que estiver de acordo com as suas necessidades, podendo adicionar outros serviços que considere relevantes para os seus clientes. “O pack tem uma encomenda mínima de arranque, mas as oficinas podem escolher os serviços que pretendem ter disponíveis. Temos oficinas que já incluíram diferentes serviços no pack.” Ao receber um cliente para qualquer tipo de intervenção, a oficina recomenda um ou mais serviços Car Performance Plan, de acordo com as necessidades da viatura e o orçamento disponível por parte do cliente. “Qualquer oficina é um potencial cliente deste programa, seja uma rede, uma ofici-

na independente, ou um concessionário, porque é totalmente flexível e adaptável às necessidades de cada uma”. Numa primeira fase, o plano foi apresentado às oficinas, em conjunto com a rede de distribuidores e casas de peças. “Tal como em todo o negócio da Liqui Moly, a venda de produtos é feita através do distribuidor. As oficinas continuam a comprar a quem já compravam. Isto faz com que, do lado dos retalhistas, se crie uma fidelização muito importante com as oficinas com quem trabalham”. A cada oficina que adere ao Car Performance Plan, juntamente com a apresentação do pack de serviços, a Liqui Moly efetua uma previsão de rentabilidade, e faculta uma folha de cálculo, onde é possível à oficina verificar quais os serviços que dão mais rentabilidade e ir definindo a sua estratégia. A Liqui Moly disponibiliza também um pack de imagem, assim como toda a formação técnica e comercial. “Fazemos também a divulgação, através da listagem destas oficinas no website, assim como o acompanhamento, em conjunto com os distribuidores e casas de peças, por forma a avaliar resultados. O investimento por parte da oficina será em termos de proatividade. A compra dos produtos gera receita. Por isso, com um investimento quase nulo, as oficinas conseguem obter uma rentabilidade extra”.

necessidades muito específicas se compararmos, por exemplo, com uma oficina em Portimão. Para isso é fundamental o acompanhamento comercial, técnico e formação que a Liqui Moly garante.

Matthias Bleicher Diretor-Geral da Liqui Moly Iberia

Que tipo de campanhas irão existir para as oficinas aderentes ao Car Performance Plan? Na adesão, as oficinas vão receber um pack de imagem que as identifica com o programa, as coloca num patamar distinto e as ajuda a vender os serviços, através da explicação dos serviços e de material de apoio. A Liqui Moly aposta muito no sell-out dos seus produtos e esse é um apoio importante. Ao longo do ano vamos desenhar algumas campanhas exclusivas para as oficinas que integrem o Car Performance Plan, aumentando a sua visibilidade. Quais os critérios para a adesão das oficinas ao Car Performance Plan? Existe um plano que é traçado inicialmente e as oficinas têm que cumprir alguns requisitos que passam, sobretudo, por trabalhar este programa de serviços e ajudar a fazê-lo crescer. Pedimos às oficinas aderentes o que pedimos a todos os nossos clientes: compromisso com a marca. Não implica nenhuma mudança radical na forma de trabalhar, já que todo o negócio será sempre feito através da nossa rede de distribuição. Pretendem incluir mais serviços base? São 13 os serviços pré-definidos. Porém, ao ser totalmente flexível e uma vez que a Liqui Moly tem 4000 produtos, é normal que surjam novos serviços. As oficinas vão perceber que é possível adaptar este conceito às suas necessidades e às oportunidades que existam especificamente para eles, usando os nossos produtos. Uma oficina na Guarda terá

Há objetivos de vendas para cada oficina? O objetivo é definido por cada oficina. Quando fechamos o acordo, as oficinas sabem exatamente quanto podem ganhar com cada serviço. E essa é a maior motivação porque vamos dar formação de como vender os serviços e as oficinas vão saber sempre quanto podem ganhar ao final do dia, da semana, do mês ou do ano. É um plano completamente transparente, com resultados garantidos e com muito apoio no sell-out porque o nosso objetivo enquanto marca não termina quando os nossos produtos chegam à oficina. Termina quando a oficina consegue realizar uma venda com os nossos produtos e o seu cliente sai satisfeito.

Serviços Car Performance Plan Mudança de óleo:

>> Lavagem do motor >> Tratamento de óleo >> Proteção do motor Sistema de gasolina :

>> Limpeza das válvulas borboleta >> Limpeza do sistema de injeção >> Manutenção do combustível Sistema diesel : >> Redução dos gases de escape >> Limpeza do filtro de partículas diesel >> Manutenção do combustível Serviço de limpeza : >> Limpeza do motor >> Abertura fácil da porta Limpeza do sistema de ar condicionado:

>> Serviço de ar fresco >> Limpeza do sistema de ar condicionado Pro


Notícias

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GAIAFOR

Pick & Go nas peças A Gaiafor, histórico retalhista de peças de Canelas (Vila Nova de Gaia), abriu a sua primeira filial no Porto, tendo aproveitado para lançar o inovador conceito Pick & Go neste setor das peças

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TEXTO PAULO HOMEM

or ocasião dos seus 30 anos, a Gaiafor deu um importante passo na expansão do seu negócio de retalho de peças ao abrir uma nova loja na cidade do Porto, que está localizada na Rua da Alegria (735). “Trabalhar no Porto era um projeto com quatro anos na Gaiafor e uma ambição antiga dos gerentes”, começa por dizer Rui Costa, Diretor Comercial da Gaiafor. O crescimento acelerado dos últimos anos da Gaiafor, fruto de uma série de estratégias que levaram a tal (criação de um call center, ajuste da atividade ao nível do atendimento e armazém, novas linhas de produto, crescimento da equipa, etc), foram atrasando o projeto “Porto” que, em março passado, acabou mesmo por ser uma realidade. “Pretendíamos outra zona da cidade do Porto, mas estas novas instalações foram de encontro ao que nós pretendíamos, que era termos muito espaço para disponibilizarmos um stock alargado”, refere Rui Costa, argumentando “sempre fomos conhecidos por distribuir muito rapidamente e nestas novas instalações pretendíamos manter a mesma política de serviço e que sempre nos caracterizou no mercado”. Estas novas instalações do Porto (com 1.200 m2), estão situadas no meio da cidade, o que trazia o problema do estacionamento

para quem se desloca ao balcão. Do problema criou-se uma oportunidade, atendendo ao espaço disponível, passando a Gaiafor a disponibilizar o conceito Pick & Go. “O cliente encomenda as peças, e se a opção for a recolha no balcão, quando as vier buscar não precisa sair sequer do carro”, afirma do Diretor Comercial da Gaiafor. Nesse mesmo espaço, se o cliente o pretender, poderá estacionar e dirigir-se ao balcão na mesma, podendo “ver o nosso armazém e perceber a dimensão do stock. Para além da aposta que fazemos nas entregas rápidas, em alguns clientes chegamos a servir oito vezes ao dia, queremos também que o cliente venha às nossas instalações”, explica Rui Costa. Estas novas instalações têm em vista servir alguns clientes do Porto, mas também o desenvolvimento do negócio para outras regiões e angariar mais negócio, tendo em conta que o “objetivo é continuar a crescer e ganhar volume”, diz. Historicamente especialista em peças Ford, mas também em peças originais do Grupo Volkswagen, a Gaiafor há muitos anos que diversificou para as marcas de peças de aftermarket, essencialmente as que estão no primeiro equipamento. “Temos vindo a introduzir novas marcas e a alargar a gama de produtos, por exemplo, para os equipamentos e para as ferramentas especiais”, refere Rui Costa, dizendo que “como estamos constantemente nas oficinas, sabemos identificar as necessidades das mesmas e, por isso, temos que fornecer um serviço completo e não apenas entregar as peças”. A empresa vai também aumentar o armazém em Canelas, como está para muito breve o lançamento da webshop, que permitirá potenciar a relação da Gaiafor com as oficinas.



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Liqui Moly eleita melhor marca de óleo

NOTÍCIAS

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Liqui Moly foi eleita, pelos leitores de quatro revistas automóveis da Alemanha, como a melhor marca de óleo. A marca ficou no topo das preferências dos leitores da Auto Bild, na Auto Motor und Sport, na Auto Zeitung e na Motor Klassik. “Este voto claro é uma distinção, mas também representa uma obrigação. Para nós, ter um bom resultado nas votações de

leitores é muito importante porque se trata de uma escolha democrática que dá uma verdadeira noção da realidade”, afirmou Ernst Prost, diretor da marca especialista em óleos e aditivos. Para atingir estes níveis de popularidade, a marca investe continuamente no patrocínio de atividades mundiais e muitas outras campanhas publicitárias, assim como na investigação e desenvolvimento.

Oscaro promove-se através do desporto automóvel

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Oscaro, um dos mais conceituados sites de venda de peças online, celebrou uma parceria com a Eurosport Events, promotora do Campeonato Europeu de Ralis da FIA. Esta parceria surge logo depois da confirmação da Oscaro em manter a parceria com o WTCR – FIA World Touring Car Cup. Em todos os eventos do ERC, a Oscaro terá uma zona de demonstração, onde serão dadas todas as informações e explicados todos os serviços e filosofia da marca.

Falperraweb é uma aplicação na cloud inovadora para o setor das oficinas

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Ponto 25 – informática, apresentou uma nova aplicação na cloud para a gestão de oficinas e stands automóveis, designada por Falperraweb. No seguimento de uma das soluções mais conhecidas da empresa – o Falperra – gestão de oficinas – é agora lançado o Falperraweb – uma aplicação

online para o ramo das oficinas e stands automóveis. Na área da oficina, a aplicação permite fazer a gestão de agendamento, fichas de receção da viatura, controlo de viaturas em oficina, histórico de reparações por viatura, faturação a cliente e seguradoras, entre outras funcionalidades.

Num minuto... A Create comemorou os seus primeiros 15 anos de vida. A empresa nacional entrou recentemente no mercado espanhol, sendo precisamente esta a aposta da empresa (em termos de expansão) para os próximos anos.

A Federal-Mogul Motorparts acaba de anunciar o lançamento de um plano de melhoria da Jurid, marca de produtos para travões, com novas embalagens, conteúdo web e reforço no apoio técnico.

OPINIÃO As garantias: Como gerir os litígios em garantia (II) A grande maioria dos litígios deverá resolver-se sem extremar posições e com bom senso de ambas as partes. Uma das principais questões que se colocam nos litígios é o que sucedeu para que o incidente se verificasse no veículo. A questão gira quase sistematicamente ao redor da má utilização do veículo, da peça ou órgão defeituoso, do tempo de vida útil da peça em questão (caso seja o caso), de peças de desgaste desconhecidas do utilizador/ proprietário, etc. O conceito dos proprietários de que se o veículo está dentro do período de garantia então deverá ser o vendedor/produtor a suportar todos os incidentes está mais do que enraizado na sociedade de consumo. Parte-se, erradamente, desde logo do pressuposto que se o veículo avariou, não se admite outra coisa que não seja um defeito do mesmo, exigindo-se, frequentemente, a troca do mesmo ou a resolução do contrato. Dentro ou fora do período de garantia deve-se sempre analisar o incidente e atribuir responsabilidades na causa/efeito do mesmo. Uma boa parte dos incidentes são da responsabilidade do utilizador do veículo pela forma como o utilizou ou o conduziu e não forçosamente de uma qualquer inconformidade do mesmo o que torna o incidente não coberto pela garantia. Normalmente isto gera conflito. Deverá existir uma demonstração e explicação técnica transparente ao proprietário do veículo para que o mesmo não se sinta “enganado” e que perceba que o incidente é da responsabilidade do utilizador do veículo de forma a evitar um conflito. PAULO QUARESMA GTAVA.PT


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Kroon Oil investe nos ralis

Consciente da importância do desporto automóvel na promoção de produtos e marcas, a Kroon Oil vai ao longo de 2018 apoiar o piloto Jourdan Serderidis que estará ao volante de um Ford Fiesta WRC EcoBoost da nova geração no Mundial de Ralis. Esta parceria remonta a 2013, ano em que Serderidis corre com o apoio da Kroon Oil. A mesma marca patrocinará um segundo carro, desta feita para Kevin Demaerschalk que irá tripular o novíssimo Citroën C3 R5, que intrega a Citroen Benelux, a Citroën Racing, a Fleetback e a J-Motorsport. Demaerschalk estará inscrito no Campeonato Belga de ralis, com a Kroon Oil (www.kroon-oil-portugal.com). PUBLICIDADE

Norton com nova lixadora elétrica

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Norton Saint-Gobain lançou uma gama de lixadoras orbitais eléctricas, com aspiração central e órbitas de ø2,5mm e de ø5mm. Já disponíveis para fornecimento, estas máquinas elétricas, além de estarem alinhadas com a tendência atual do mercado, completam a oferta da já conhecida “Solução Completa do Processo” Norton

Cyclonic Multi-Air. Com uma oferta ampla e variada de discos, suportes, pratos, tiras e rolos, blocos e acessórios, kits e dispensadores, surgem finalmente as roto orbitais elétricas como parte integrante deste processo único e exclusivo da Norton, que tem vindo a revolucionar o trabalho nas oficinas.

Grupo Japanparts lança gama de juntas homocinéticas

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om uma cobertura de 93% do parque circulante, o Japanparts Group apresenta uma gama de mais de 800 juntas homocinéticas disponíveis para veículos asiáticos, europeus e americanos, incluindo várias aplicações que normalmente são difíceis de encontrar no aftermarket.

Os produtos Japanparts, Ashika e Japko dispõem de uma garantia de 24 meses e oferecem uma alternativa de qualidade ao produto original. Para aceder ao catálogo das juntas homocinéticas e cross reference, visite: www.japanpartsgroup.com/splash/giunti-omocinetici


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NOTÍCIAS

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Auto Delta disponibiliza gama completa KS Tools

Dica Ambiental by

Eco­‑Partner Importância do pavimento numa oficina do ponto de vista ambiental O regime jurídico da Responsabilidade Ambiental estabelece que cada empresa deve monitorizar os seus riscos do ponto de vista de poder causar um dano ambiental significativo no âmbito da sua atividade. Assim, considerando que a atividade de reparação automóvel é desenvolvida numa oficina, o armazenamento de óleos usados, a descarga de águas residuais e as características do pavimento são os pontos de verificação obrigatória para efeitos de estabelecimento de

cenários de risco. O pavimento deverá garantir: >> Impermeabilização do solo >> Sistemas de drenagem de eventuais derrames ou efluentes resultantes da lavagem >> Resistência mecânica suficiente para suportar equipamentos destinados à atividade Estas questões devem ser devidamente ponderadas quando se decide iniciar a atividade ou reformar o espaço onde a mesma é exercida.

Não arrisque! Se necessitar de ajuda contacte a Eco-Partner www.eco-partner.pt .

Hepu disponibiliza AdBlue

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HEPU lançou recentemente o AdBlue, para a redução do óxido de nitrogénio (NOx) nocivo, vendido em em bidões de 10 litros com mangueira, para facilitar o enchimento regular do depósito. São cada vez mais os Diesel equipados com a tecnologia Diesel SCR (Selective Catalytic Reduction), que tem como objetivo reduzir as emissões do óxido

de nitrogénio prejudiciais ao ambiente e dessa forma cumprir com os rigorosos limites de emissões de gases estabelecidos pelas normas europeias Euro 6. Esta tecnologia faz parte tanto de viaturas pesados como de ligeiras. O AdBlue da HEPU é fabricado na Alemanha segundo a ISO 22241/1 e DIN70070 e já está disponível nos revendedores habituais da marca em Portugal.

Novos i-Sint da Eni para motores Volvo A Eni lançou o novo lubrificante i-Sint tech VV 0W-20, em embalagens de 5 lt, 20 lt e 205 lt. É um lubrificante “synthetic technology”, desenvolvido especificamente para motores a gasolina e diesel de viaturas de passageiros Volvo.

A aditivação do Eni i-Sint tech VV 0W-20 (Low SAPS) garante a proteção do filtro de partículas diesel (DPF), em eficiência e prevenção do fenómeno de obstrução. As Especificações e aprovações são a Volvo RBS0-2AE e ACEA C5.

A Auto Delta acaba de concretizar uma parceria com a KS Tools, marca especializada em ferramentas. A KS Tools conta com um portefólio abrangente de produtos essenciais ao bom funcionamento das oficinas. Já destacada no folheto promocional do mês de março da Auto Delta, o catálogo da marca já está disponível para download com toda a gama KS Tools. Atualmente, a marca apresenta catálogos específicos para os diferentes grupos alvo, que cobrem uma multiplicidade de 32 mil produtos.

Spies hecker com novo aditivo para Verniz A Spies Hecker apresentou recentemente o novo Aditivo Colorido para Verniz 9048 Permasolid, para reparações precisas de vermelhos específicos. O Aditivo Colorido para Verniz 9048 Permasolid é o 9º aditivo para a gama de vernizes da marca e é particularmente adequado para a reparação da nova cor Soul Red Crystal da Mazda. A reparação de veículos com Aditivos coloridos para verniz requer muito pouco aditivo, e é por isso que a Spies Hecker oferece todos os seus aditivos de cor em latas económicas de 100 ml.

Num minuto... A Create Business by JF Auto Peças inaugurou as suas novas instalações em Castelo Branco. Com este novo espaço a JF Auto Peças passa a ter quatro lojas no distrito marcando presença em na Covilhã, Fundão e Castelo Branco.

Os equipamentos da HPA FAIP receberam a aprovação do Grupo PSA. Os equipamentos de alinhar, equilibrar e desmontar fazem parte do extenso leque de equipamentos que a Gonçalteam comercializa no mercado português.

A Mota & Pimenta está de parabéns. A empresa comemora, este ano, os seus 40 anos de história, com um percurso iniciado em 1978, por Virgilio Mota e Margarida Mota.


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Nova gama de escovas Magneti Marelli Flat A Magneti Marelli acaba de apresentar a nova gama de escovas Magneti Marelli Flat, com as quais continua a expandir a sua oferta para manutenção de veículo. A nova gama de escovas Magneti Marelli Flat divide-se em: >> Touch Flat: escovas planas individuais de alta qualidade com conectores incluídos, que permitem a adaptação a praticamente todas as aplicações do parque europeu. Composto por 14 referências de 35 a 80 cm; >> Twin Flat: dois kits de escova plana por aplicação. Projetado para simplificar ao máximo a substituição das escovas em cada carro.

Spanjaard com a Toyota na Competição

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epois do segundo e terceiro lugar do pódio no Dakar 2018, os carros da equipa Toyota Gazoo Racing / Spanjaard estão agora preparados para o resto da temporada de 2018 no campeonato de Todo-o-Terreno da África do Sul. Mas como a equipa é sul-africana (tal como a Spanjaard), competir neste país é extremamente importante, esperando a mesma alcançar os primeiros lugares no

AZ Auto passa a disponibilizar Lemförder

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epois de adicionar INA, LUK e FAG no início do ano, a AZ Auto anuncia agora a chegada da marca Lemförder ao seu portefólio. A mundialmente conhecida marca alemã,

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final do ano. A equipa competirá com o seu novo e revolucionário Toyota Hilux, com especificações quase idênticas às usadas no Rally Dakar deste ano. A To y o t a Motorsport South Africa reconhece seus patrocinadores e fornecedores oficiais especializados e parceiros técnicos, com destaque para a Spanjaard, que em Portugal é representada pela Adir Viseu (www.spanjaard-portugal.com/).

junta-se assim a outras insígnias, contribuindo para uma oferta diversificada e de grande qualidade. A Lemförder produz peças de direção e de chassis da mais elevada qualidade.


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NOTÍCIAS

35 anos Lusilectra

Denso amplia gama de alternadores e motores de arranque

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Lusilectra, empresa do universo Grupo Salvador Caetano, celebrou no dia 18 de março o 35º aniversário de atividade. A marca Lusilectra afirma-se no mercado como uma marca de prestigio, sobretudo pela diversidade das suas atividades, pela vontade de vencer e pela forma como encara todos os desafios, acreditando plenamente que a principal razão do seu sucesso são as pessoas que diariamente

superam as expectativas impostas por este mercado altamente competitivo. Esta comemoração torna-se assim, um reconhecimento do empenho, dedicação e cooperação de toda a equipa Lusilectra.

ZF vai lançar airbag de joelho

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ZF lançará, em 2019, o primeiro airbag para joelhos com invólucro em tecido do setor, para um grande fabricante automóvel europeu.

O novo airbag, que usa um invólucro em tecido, será 30 por cento mais leve do que um airbag para joelhos com um invólucro de metal tradicional e ajudará a melhorar a proteção dos passageiros em caso de colisão. Este novo módulo de airbag fará com que os fabricantes de automóveis possam ajudar a otimizar as exigências de remodelação dos interiores, tais como o reforço do painel de instrumentos. Nalguns casos, isto reduzirá ainda mais o peso e os custos.

Novo website Valeo

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Valeo, multinacional francesa, reconhecida no mercado pela capacidade de inovação em tecnologia automóvel, acaba de renovar o seu website. A marca é, atualmente, um dos maiores fabricantes mundiais da industria automóvel,

desenvolvendo em parceria com os principais construtores, uma ampla gama de produtos para o primeiro equipamento. Toda a informação pode ser consultada no novo website, disponível em www.valeoservice.pt/pt-pt.

Parceria Car Academy / Soulima

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Car Academy e a Soulima assinaram um acordo para a realização de formações técnicas durante o ano de 2018. A primeira ação decorreu nos dias 15 e 22 de março, nas instalações do distribuidor em Vialonga, e foi subordinada

ao tema do Diagnóstico em Filtros de Partículas e Pós Tratamento de Gases de Escape. Ao longo de 2018 irão ser realizadas muitas outras formações que a seu tempo irão ser divulgadas pela Car Academy e pela Soulima.

A Denso ampliou a gama disponível para alternadores e motores de arranque, com 23 novas referências. A gama conta agora com cinco novas referências de motores de arranque e 18 de alternadores. Esta atualização da gama irá cobrir um total de 481 aplicações, para marcas como: Toyota, Opel, Suzuki, Honda, Fiat, BMW, Jaguar Land Rover e Ferrari, e 90 novas referências de qualidade OE.

CARF lança serviços especiais A CARF disponibiliza agora aos seus clientes os Serviços Especiais CARF, que se destinam a todo e qualquer serviço ocasional que careça de uma necessidade específica e que não esteja enquadrado no âmbito de distribuição da empresa. A CARF efetua, assim, qualquer tipo de serviço de qualquer tipo de mercadoria e em qualquer parte do mundo: >> Serviços diretos; >> Serviços de grande volumetria; >> Exportação/Importação; >> Terrestre/Aéreo/Marítimo; >> Serviços aduaneiros; >> Pesados/Ligeiros; >> Serviços com mão de obra especializada; >> Serviços com montagem de equipamentos;

Num minuto... A Nexa Autocolor acaba de introduzir o RapidMatch Go, o espectrofotómetro compacto mais preciso no mercado, graças à sua capacidade de medir a cor de 5 ângulos usando luzes LED que melhoram a leitura.

Depois de ter completado os seus primeiros 20 anos de existência, em janeiro passado, a Leatronic alterou a sua designação, passando a goar a ter o nome “GT Tronic – Sistemas de Alarme, Lda”.

Dando continuidade à aposta que a AD Portugal faz na formação técnica/ comercial, realizou-se no dia 20 de março uma ação de formação Valeo, dirigida aos clientes oficinais e comerciais.



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SOLUÇÃO

NOTÍCIAS

PROBLEMA

Nos automóveis diesel os problemas com o filtro de partículas são recorrentes, em especial para quem faz uma utilização citadina do veículo.

Tensor automático Breda Lorett para aplicações VAG

As regenerações interrompidas são uma constante em carros que fazem essencialmente percursos citadinos. A LIQUI MOLY disponibiliza duas soluções que resolvem este problema: por um lado, a prevenção com um aditivo que se junta ao combustível; por outro, a manutenção quando o filtro de partículas já está entupido. Uma solução rápida e eficaz.

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Breda Lorett acaba de ampliar a sua gama de produtos, com a introdução de um novo tensor automático da correia, para aplicações em alguns modelos Audi, Seat, Skoda e Volkswagen. As aplicações principais do novo tensor automático Breda Lorett TDI3787, são para motores 2.0 TDI e 2.0 TDI 16V: Audi A3, A4, A5, A6, Q5, TT; Seat Altea, Exeo, Leon; Skoda

O Diesel Partikelfilter Schutz (Ref. 2146) é um aditivo que garante uma combustão ótima, evita a formação de fuligem e protege o filtro de partículas diesel. O aditivo ajuda na regeneração eficaz dos sistemas DPF, aumentando a temperatura de forma química para que a regeneração tenha lugar mesmo em percursos citadinos. A aplicação a cada 2000 km mantém o filtro em boas condições de funcionamento, prolonga a sua vida útil e evita custos elevados de reparação.

VANTAGENS

>> Ajuda à regeneração de filtros de partículas diesel >> Garante uma combustão ideal >> Reduz as emissões de partículas >> Muito eficaz em percursos citadinos >> Protege o filtro de partículas diesel

Quando já está entupido, o filtro de partículas diesel deve ser tratado com o Sistema de Limpeza DPF LIQUI MOLY (Ref. 5169 + 5171). Através do uso de uma pistola específica e da respetiva sonda pulverizadora aplica-se o produto de limpeza primeiro para dissolver as partículas, aplicandose posteriormente o líquido de lavagem que vai soltar e dissolver as partículas, permitindo uma regeneração normal através de um percurso em estrada de 20 a 30 minutos.

VANTAGENS

>> Permite limpar em vez de substituir o DPF >> Sem desmontar >> Serviço feito em 1 hora >> Limpeza eficaz >> Serviço rentável >> Pode ser usado preventiva ou corretivamente

FICHAS TÉCNICAS E MODO DE UTILIZAÇÃO EM

www.liqui-moly.pt INFORMAÇÕES

comercial.iberia@liqui-moly.com

Cromax lança novo aditivo colorido para verniz

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Cromax apresentou o aditivo colorido para verniz AM951 Special Maroon, por forma a ajudar os pintores a obterem a melhor reparação da Mazda Soul Red Crystal. Esta nova base para verniz é a solução

Octavia, Superb e Yeti; Volkswagen Eos, Golf Jetta, New Beetle, Passat, Scirocco e Tiguan. Recorde-se que o fabricante italiano tem uma relação muito próxima com o primeiro equipamento, com uma forte especialização em tensores e distribuição. Nos tensores automáticos é, inclusive, uma das poucas marcas que os fabrica. que os pintores precisam para reparar a Mazda 46V – Soul Red Crystal, uma cor difícil de combinar. Agora graças à AM951 Special Maroon e às ferramentas digitais de cores da Cromax, os pintores têm tudo à sua disposição para obter a combinação perfeita. As fórmulas da Base Bicamada Cromax, Base Bicamada Cromax Pro e Base Bicamada Centari para a Mazda 46V Soul Red Crystal estão disponíveis agora no ChromaWeb.

FAE adiciona 24 referências à sua gama

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FAE acaba de expandir novamente a sua gama, adicionando 24 novas referências de sensores lambda, sensores ABS, sensores de pulso e válvulas solenóide. Estas 24 novas referências abrangem as principais aplicações do parque automóvel europeu, asiático e americano. As novas referências incorporadas são: 19 novas sondas lambda; 2 novos sensores de ABS; 2 novos sensores de pulso; 1 nova válvula solenóide.

Num minuto... A MM Peças, empresa de referência na distribuição de peças na região do Alto Douro, abriu nova filial em S. Pedro da Cova, Gondomar.

Errata Na edição 30, foi publicada uma lista com as PME Excelência do setor do Pós-Venda. Nessa lista PME Excelência não constava o nome da Manuel Guedes Martins, empresa de manutenção de equipamentos oficinas, que também recebeu esta distinção, fruto do seu trabalho e dedicação dentro do setor automóvel.



Atualidade

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A EXPOMECÂNICA 2018

A maior feira de pós-venda O Expomecânica 2018 promete ser o maior salão de pósvenda alguma vez realizado em Portugal, com uma área expositiva ampliada em mais de 50% e muitas novidades TEXTO NÁDIA CONCEIÇÃO

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Expomecânica 2018 leva à Exponor todas as inovações e soluções nas áreas de peças e sistemas, acessórios, reparação e manutenção, TI e gestão de estações de serviço. De acordo com a organização, a cargo da Kikai Eventos, o número de expositores neste salão terá um aumento significativo, comparativamente aos anos anteriores. Dos mais de 200 operadores económicos do aftermarket que irão participar, cerca de 20% serão oriundos de fora

de Portugal. A feira terá também, pela primeira vez, um pavilhão internacional, organizado pela Câmara de Comércio Italiana em Portugal. Outra das novidades será a “Arena dos Pneus”, que irá focar-se em debater a importância deste componente na segurança rodoviária. Os visitantes poderão ainda visitar a exposição “Memórias do aftermarket”, que propõe um regresso aos bastidores das oficinas do século XX. O salão contará ainda com cerca de 50 iniciativas paralelas, repartidas por vários cená-



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EXPOMECÂNICA

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Expomecânica 2018 – 5º Salão de Equipamentos, Serviços e Peças Auto Organização: KiKai Eventos Local: EXPONOR – Feira Internacional do Porto, Pav. 4 e 5 Datas e horários: 20 de abril – 10h às 20h 21 de abril – 10h às 21h 22 de abril – 10h às 19h

Atividades: Expotalks - Valente e Lopes 20, 21 e 22 de abril >> CASA - Boas práticas na reparação; Os direitos das empresas na compra e venda; >> LD AUTO - Caixas de velocidades automáticas; Manutenção e reparação; >> NATUREZA VERDE - Gestão de resíduos e guias eletrónicas de resíduos em oficina; >> QUALIFICA - Reconhecer a experiência: como obter um certificado profissional; >> ANTRAM - Regulamento proteção de dados; >> ROSETE - Multas de Tacógrafos; >> GT MOTIVE - Mobilidade e digitalização no setor de reparação.

rios, mas com epicentro no espaço da exposição. Com esta nova dinâmica, o Expomecânica pretende reforçar o estatuto de evento de referência, onde as empresas poderão promover os seus produtos e serviços, fortalecer a imagem, fidelizar e conquistar novos clientes. “Está em marcha a edição recordista do Expomecânica”, afirma José Manuel Costa, diretor-geral da KiKai Eventos. GUIA DO AFTERMARKET

Este ano, a Revista Pós-Venda volta a ser responsável pelo Guia Oficial da

Expomecânica, que compila toda a informação do salão, no que diz respeito aos expositores e patrocinadores. Durante o salão, serão distribuídos 10 mil exemplares do Guia Oficial da Expomecânica, que ficará também disponível para consulta no website da Pós-Venda – www.posvenda.pt – onde poderá também fazer o download do convite para visitar o salão e irá encontrar toda a informação relativa às empresas participantes, bem como todos os produtos e serviços que estas irão apresentar.

Demotec - CEPRA - 20, 21 e 22 de abril >> Baterias de veículos elétricos; >> Motor Puretech - Distribuição por correia em contacto com óleo; >> Diagnóstico de alternadores LIN.

Workshop formativo ARAN – 21 de abril >> Inovação na Comunicação; >> Obrigações Legais; >> Obrigações Ambientais; >> Inovação Automóvel.



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1ªS JORNADAS DA REPARAÇÃO AUTOMÓVEL ESPOGAMA

Desenvolver o negócio em parceria

A Espogama, dinâmico retalhista de peças de Esposende, organizou as 1ªs Jornadas da Reparação Automóvel, num momento aproveitado também para lançar importantes novidades e comemorar o seu 26º aniversário TEXTO PAULO HOMEM

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postando sempre em ser diferente no mercado das peças, a Espogama deu mais um passo nesse sentido com o sucesso organizativo das 1ªs Jornadas da Reparação Automóvel. A ideia de realizar este evento surgiu no seguimento da necessidade de dar continuidade à política de fidelização do cliente e também evoluir no apoio ao desenvolvimento da oficina. O grande objetivo da Espogama é de ser reconhecida como a parceira ideal da oficina e, como tal, está a trabalhar no sentido de valorizar, promover a visibilidade e a notoriedade dos seus clientes. “O objetivo principal do evento era passar a ideia da necessidade de unir esforços

para fazer face às dificuldades do setor”, começa por referir Carminda Catarino, gerente da Espogama. Durante a realização destas 1ªs Jornadas da Reparação Automóvel, num evento em que marcaram presença 28 expositores (SNR, Osram, Beru, Yuasa, Mann Filter, Mannol, Texa, Sachs, Eni, Meyle, entre outros) e uma série de clientes da empresa de Esposende, uma das mais importantes novidades, foi a apresentação do Clube Espogama, que tem como objetivo desenvolver sinergias entre fornecedores, parceiros e clientes, de forma a promover o crescimento e o desenvolvimento mútuo. Integram este Clube dinamizado pela Espogama, clientes premium, empresas

fornecedoras de serviços e outras marcas parceiras da Espogama. “Esta união facilitará a redução dos custos gerais das oficinas e o aumento de contactos para potenciais clientes”, refere Carminda Catarino. O projeto piloto, já em desenvolvimento, tem como membros oficinas selecionadas pela sua dedicação à Espogama, pelo seu espírito inovador e pela seriedade e credibilidade no mercado. Outros fatores de critério serão a qualidade dos produtos e serviços apresentados (marcas de primeiro equipamento e formação certificada), imagem e o desenvolvimento tecnológico. O Clube Espogama terá presença nas plataformas digitais, site e Facebook, de forma a chegar rapidamente ao cliente final, sendo ainda dinamizadas uma série de inciativas. “O balanço foi bastante positivo. Conseguimos associar a um ambiente de festa (aniversário) uma temática mais empresarial de negócio (expositores). A dinâmica foi criada no sentido de incentivar o networking”, afirma a gerente da Espogama, reforçando que “este evento serviu para fortalecer os laços e sensibilizar todos os presentes da mais valia do trabalho em equipa. No entanto é no terreno que diariamente, com a filosofia empresarial certa e os valores alinhados, que podemos implementar esta regra do WIN- WIN, ou seja, juntos criamos valor!”. Este evento revelou-se um sucesso, impulsionando desde já a programação para 2019, da segunda edição das Jornadas da Reparação Automóvel.



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GAMOBAR PEÇAS

Maior especialização nas peças A Gamobar Peças é um dos operadores do projeto Distrigo que o Grupo PSA iniciou em Portugal. Fomos conhecer o presente e o futuro da Gamobar Peças dentro desta nova realidade

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TEXTO PAULO HOMEM

onhecido distribuidor de peças originais de diferentes marcas desde 2004, a Gamobar Peças é agora também uma das três placas de distribuição da Distrigo em Portugal. Com uma histórica ligação de mais de 50 anos à marca Peugeot, a Gamobar considerou, desde que o projeto Distrigo lhe foi apresentado, que estavam reunidas as condições para o integrar. Decorrente deste novo projeto, ainda em 2016, inicia-se a

mudança de instalações (com efeitos já em 2017), período em que os responsáveis da Gamobar Peças se apresentaram ao mercado, com visitas a toda a rede Peugeot e Citroen (parceiros PSA), para apresentação como placa Distrigo. “Foi um período intenso de conquista, mas felizmente que o nome Gamobar tem muita notoriedade no mercado”, começou por referir o diretor da Gamobar Peças, Pedro Santos. A Gamobar Peças manteve a comercia-

lização de todas as marcas de peças de origem que já tinha no seu portfólio (Opel, Chevrolet, Fiat, Alfa Romeo, Lancia, BMW, Mini, Renault e SsangYong), mas as marcas do Grupo PSA (Peugeot, Citroen e DS) passaram a estar dentro da Distrigo ao qual se juntam nesta fase as peças Eurorepar e em 2020 as peças de aftermarket. “A nossa empresa é a Gamobar Peças, que inclui dentro do mesmo chapéu o projeto Distrigo, bem como todas as outras marcas que sempre comercializámos”, afirma Pedro Santos. O leque de clientes da Gamobar Peças aumentou, logo a começar pelos parceiros PSA, mas mais do que isso “aumentou também noutros parceiros que agora começaram a perceber a dimensão do projeto Distrigo. Estamos, igualmente, a dinamizar o projeto Euro Repar Car Service, que se encontra em fase de crescimento e que nos traz mais clientes”, revela Pedro Santos, acrescentando ainda que “apesar da forte presença na região do Porto, também estamos em Lisboa e isso tem permitido alargar bastante a nossa área de intervenção”. Considerando que o projeto Distrigo foi uma alavanca para o negócio da Gamobar Peças, o responsável por esta empresa diz


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que “queremos estar dentro do conceito one-stop-shop, isto é, sermos um fornecedor de todo o tipo de peças”. As peças Eurorepar, que já têm 42 famílias de produto e 10 mil referências, funcionam para a Gamobar Peças como uma primeira abordagem às peças de aftermarket, apesar de existir uma outra empresa no grupo Gamobar (a Europeças) que está há muitos anos nesse negócio das peças multimarca. “Temos pessoas dedicadas à Eurorepar que dão todo o apoio ao nível das peças de aftermarket aos nossos clientes das oficinas independentes e da rede Euro Repar Car Service, recorrendo também ao suporte da Europeças”, afirma Pedro Santos. Para o desenvolvimento de todo este projeto, a Gamobar Peças aumentou também a sua equipa, que passou para 60 pessoas, o que permite (entre outras coisas) que a logística interna funcione agora desde as 4 da manhã até às 19 horas. A Gamobar Peças não tem frota própria, mas sim frota de distribuição dedicada, que “nos permite garantir as saídas e as entregas do material, segundo um processo logístico gerido de forma eficiente, de modo a cumprir os prazos comunicados aos clientes”, explica Pedro Santos. A Gamobar Peças consegue garantir quatro entregas em

Gamobar Peças Pedro Santos 226 152 708 pecas&acessorios@gamobar.pt www.gamobarpecas.pt

diversas regiões a norte de Portugal (Porto, Braga e Guimarães, por exemplo), estando com duas entregas diárias para o resto do país, incluindo o Algarve, sendo que para as ilhas pratica a logística que qualquer operador utiliza. Sabendo que um negócio como este tem que ter escala e que tem que otimizar processos para gerar rentabilidade, Pedro Santos acredita que “depois das dores de crescimento com a entrada no projeto Distrigo”, o crescimento da atividade já é uma realidade, até porque “estão criadas todas as condições para a evolução do mesmo. Já estamos num bom patamar, com excelentes instalações, uma equipa muito profissional e com os processos desenvolvidos para novas integrações no stock. Com a entrada da Distrigo, o peso das peças PSA e Eurorepar aumentou exponencialmente dentro da Gamobar Peças”. Um dos projetos que corre em paralelo é a dinamização da rede Euro Repar Car

Service (a Gamobar tem duas oficinas desta rede), que já conta com 20 aderentes (fidelizados pela Gamobar Peças). “A implementação da rede está no seu início, mas vamos dinamizar algumas iniciativas no sentido de haver uma maior partilha de informação para elevar o nosso nível de eficácia”, assume Pedro Santos, que diz que os planos da Gamobar Peças estão alinhados com os da PSA Groupe no que diz respeito ao desenvolvimento desta rede. Uma das novidades recentes foi a introdução dos pneus Reliance, marca própria da Eurorepar, embora a Gamobar Peças já antes comercializasse pneus, bem como da Forwelt, uma marca de consumíveis para profissionais. A Gamobar Peças já se está a preparar para em 2020 integrar as peças aftermarket, dentro do projeto Distrigo. “É um negócio diferente, com um nível de stock distinto e que terá uma equipa dedicada, mas que nos permite potenciar sinergias na logística, nos clientes, na plataforma B2B e no call center, bem como a outros níveis. No fundo, vai permitir uma maior especialização nas peças e fazer crescer bastante a nossa atividade”, conclui Pedro Santos.


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DAN MENAHEM, CEO SOFRAPA

Faz parte do nosso ADN

Integrar o novo modelo de distribuição de peças Distrigo, trouxe à Sofrapa um crescimento ainda maior ao nível das peças do Grupo PSA. Uma união que se quer ainda mais proveitosa no futuro, a diferentes níveis TEXTO PAULO HOMEM

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om ou sem Distrigo, a Sofrapa já tinha o crescimento nos seus planos, nomeadamente na área do aftermarket. Os planos da Sofrapa já foram divulgados na revista PÓS-VENDA durante 2017, numa entrevista ao próprio CEO da empresa, Dan Menahem. Na altura, comentava que 55% do negócio Sofrapa estava nas Peças Peugeot e Citroen, que deriva de uma histórica relação que a empresa tem com o Grupo PSA. Porém, passado um ano dessa entrevista, o mercado mudou, assim como o Grupo PSA divulgou de forma oficial os seus planos para Portugal com a Distrigo, também através de uma recente entrevista publicada a David Correia. Por isso, estava na altura de retomar o assunto Sofrapa/Distrigo, novamente com

Dan Menahem, a explicar o desenvolvimento da atividade da sua empresa nesta nova realidade. O que altera na vossa atividade, sendo agora uma das três plataformas Distrigo em Portugal? Pouco altera, a Sofrapa já era um distribuidor de peso da PSA pelo que tivemos que nos adaptar a este novo modelo do negócio. O que poderá aportar de novo à vossa atividade o facto de integrarem este projeto Distrigo? Se o grupo PSA consegue colocar à nossa disposição um leque de marcas conceituadas a um preço competitivo para que nós façamos a distribuição será um grande trunfo.

O facto de terem uma distribuição muito capilar, é uma vantagem adicional da Sofrapa dentro do projeto Distrigo? O facto de estarmos distribuídos geograficamente pelo território nacional permite-nos chegar rapidamente a todos os clientes, isso é uma mais valia para o projecto Distrigo. O negócio Distrigo dentro da Sofrapa é trabalhado de forma paralela à restante atividade de grossista de peças ou é trabalhada em conjunto? É trabalhado em conjunto com a nossa atividade. Está completamente integrada na nossa atividade, faz parte do nosso ADN. A Sofrapa reforçou a sua estrutura logística (em termos de meios humanos e materiais) para trabalhar o negócio Distrigo? Em que medida? Sim, esse trabalho foi feito durante o ano de 2017 com a expansão do armazém de Odivelas para os 15.000m2 e com a duplicação do pessoal afeto à logística. Que vantagens trouxe e trará para a Sofrapa a integração do negócio Distrigo? A sofrapa já tem uma tradição de peso na PSA e agora reforçamos essa parceria que é muito interessante para ambos.


Sofrapa Dan Menahem 219 379 970 marketing@sofrapa.pt www.sofrapa.pt

Estar associado a um parceiro como o PSA Group é uma vantagem adicional para a Sofrapa, tendo em vista que o projeto Distrigo é um projeto de dimensão internacional? Sim, mas somos portugueses e estamos focados no nosso mercado nacional. O que poderá representar o negócio Distrigo dentro do negócio Sofrapa (ao nível das peças)? Neste momento o grupo PSA representa 60% das vendas da Sofrapa, no futuro veremos… de qualquer forma é sempre muito significativo na nossa estrutura. Para além das peças, a Distrigo vai trabalhar também pneus. A sofrapa encara esta nova tipologia de produtos como uma oportunidade? A Sofrapa já trabalha pneus com cautela, pois é um mercado que não dominamos. A integração dos pneus Eurorepar é uma mais valia para nós. Em 2020 a Distrigo vai ter, para além das peças Eurorepar, as peças das marcas do aftermarket (algumas delas já comercializadas por vocês). Será benéfico? Sim claro, atualmente já trabalhamos quase 50 marcas, quem fica a ganhar são os clientes com esta diversidade de marcas e produtos num só operador. Mas repito: se o grupo PSA consegue colocar à nossa disposição um leque de marcas conceituadas a um preço competitivo para que nós façamos a distribuição será um grande trunfo. Como está a decorrer o Euro Repar Car Service? Fomos dos primeiros a ter uma oficina desta rede e atualmente estamos a trabalhar com 32 oficinas que ajudamos a dinamizar.


Mercado

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M DETALHE

MR. CAP

Aperfeiçoar e valorizar

Há quase 30 anos no mercado e há 15 em Portugal, o conceito Mr. Cap está direcionado para a área da estética dos veículos, com um modelo de negócio em franchising a operar em 14 países e com mais de 100 lojas por todo o mundo TEXTO NÁDIA CONCEIÇÃO

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s centros Mr. Cap disponibilizam uma variedade de produtos e serviços especializados no tratamento do interior e exterior dos automóveis, com o objetivo de os proteger, renovar e restaurar, oferecendo ao cliente uma alternativa às tradicionais lavagens e limpeza auto. “A variedade e qualidade dos serviços que disponibilizamos, posicionam-nos num patamar de alta qualidade, destinado à classe média-alta”. A equipa Mr. Cap garante a competência e qualidade de todos os serviços que presta e produtos que disponibiliza aos seus clientes. “O nosso objetivo é tentar manter o automóvel por um maior período de tempo com o mínimo de desvalorização e proporcionar ao cliente a agradável sensação de condução de um carro novo. O con-

ceito Mr. Cap gira à volta da conceção de que preservar, requalificar e conservar são a melhor forma de aumentar o valor do automóvel”, explica Miguel Ângelo, Master Franchising Mr. Cap em Portugal. No programa de serviços Mr. Cap encontram-se tratamentos para pintura, couro, têxteis, vidros e outros materiais, assim como soluções para outro tipo de problemas frequentes nos veículos, tais como odores, manchas ou riscos, que têm como finalidade tornar o automóvel mais atraente e otimizar o seu valor. “Todos os tratamentos que oferecemos aos nossos clientes, são uma forma de garantir a aparência cuidada dos automóveis, mantendo ou aumentando o seu valor comercial”. Miguel Ângelo evidencia a exigência técnica necessária aos profissionais que trabalham nos centros Mr. Cap: “Este


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Produtos e Serviços MasterTreatment Tratamento completo para o exterior e interior do automóvel. Consiste em dois serviços: FormulaU, um tratamento superficial da pintura do automóvel, e também o NewMatizing e UG-2 para o interior. Além dos têxteis e couro, o motor e todos os compartimentos da bagagem são também tratados. Este tratamento refina a pintura do automóvel, tornando-a resistente aos poluentes, estradas de terra, raios UV e outros elementos nocivos. FormulaU Tratamento de superfície para a pintura, proporcionando resistência contra os elementos nocivos. Este revestimento liga-se quimicamente com a pintura e cria uma superfície que a protege. Este tratamento preserva e mantém a aparência de um automóvel novo. Resealant Mantém a aparência da pintura. FormulaU Resealant Reforço de um tratamento anterior superficial de pintura FormulaU. MasterResealant Para manter o efeito protetor e a aparência do automóvel.

Mr. Cap Miguel Ângelo Penafiel 255 724 234 master.portugal@mrcap.com www.mrcap.com

negócio requer um trabalho manual especializado e hábil, combinado com uma competência e técnica modernas e sempre em evolução”. FRANCHISING

O conceito Mr. Cap funciona através de um sistema de franchising com origem na Suécia em 1990 e que está presente, atualmente, em 14 países. Em Portugal, a marca conta com três lojas, em Loures, Porto e Penafiel, e até ao final do ano está prevista a abertura mais cinco. No processo de expansão, a marca pretende encontrar parceiros nas ilhas e em cidades com características adequadas à sua aceitação, tendo em conta critérios tais como a densidade populacional, o número de automóveis e a distância entre lojas.

MasterResealant Reformulação e reforço de um tratamento MasterTreatment anterior. NewMatizing e UG-2 Limpeza química profunda. Penetra nos estofos do carro, dissolve e remove a sujidade entranhada e manchas. Depois de limpos, os tecidos são impregnados com UG-2, com uma capacidade repelente de sujidade. Para interiores de couro, é feito o tratamento LeatherGard. UG-2 Cria uma película transparente, que repele a sujidade. Leather Care & InteriorService Limpeza exaustiva do interior do automóvel. Após a limpeza, o interior é impregnado com produtos contra a sujidade e manchas comuns. O Leather Care funciona preventivamente em interiores de couro novos. DentRemoval Remoção de pequenas amolgadelas, sem afetar a pintura original.

GlassShield Tratamento para o pára-brisas, que funciona como um repelente de água. WindowTinting Película protetora nos vidros que desvia até 99% dos raios UV. Também evita o desbotamento de cores dos materiais no interior do automóvel, protege equipamentos eletrónicos e protege contra a fragmentação no caso de quebra. Damage & Sanitation Resolve problemas na pintura dos automóveis e interior, tais como danos devido à humidade, mofo, fuligem ou derramamento de tinta, sem a necessidade de repintura ou de substituição de peças interiores. SmellStop Depois da limpeza NewMatizing são utilizadas diferentes técnicas e produtos para remover odores fortes. LeatherRestore Tratamento para restaurar interiores de couro desgastados e danificados. Após uma preparação da superfície, é aplicada uma nova cor, utilizando o tratamento Mr. Cap LeatherColor. O material é depois protegido usando LeatherGard. AllergyControl Ideal para prevenir alergias. AfterTreatment Limpeza meticulosa da carroçaria e do interior. O compartimento do motor também pode precisar de ser limpo. MachineClean & Dressing Limpeza cuidadosa de tudo sob o capô. WashAll Limpeza manual meticulosa, desenvolvida para clientes que não ficam satisfeitos com as lavagens simples normais e que inclui a carroçaria do automóvel, jantes, “caixas de roda”, aros das janelas, etc. InteriorService Limpeza meticulosa e exaustiva, para clientes que pretendem mais od que a limpeza habitual do interior do automóvel. Inclui o chão, assentos, janelas, painéis e tronco.


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PEÇAS

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SOARAUTO

Tudo pela proximidade

Ao longo da sua história a Soarauto sempre teve como motivação principal a proximidade ao cliente como aos fornecedores. Um conceito que fazia tanto sentido em 1983 como o faz em 2018, sendo essa uma das razões da longevidade da empresa

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udo começou com uma pequena loja no interior de Braga em 1983, mas o histórico de José Soares, fundador da empresa, já vinha de outras empresas de peças. Um dos primeiros grandes passos da Soarauto foi a inauguração das suas instalações, em 1998, onde ainda hoje funciona a loja principal, o armazém (agora com mais de 2.000 m2) e a sede da empresa. Assumindo a sua natureza retalhista, José Soares sabia que era fundamental estar o mais próximo possível dos seus clientes oficinais, mas como muitos deles já não estavam propriamente às portas de Braga, a Soarauto começou a abrir uma série de lojas de retalho (filiais), a primeira das quais em 2000 em Arcos de Valdevez, ao que se seguiu Amares (por via de aqui-

Soarauto Renato Soares 253 607 290 geral@soarauto.com www.soarauto.com

sição de uma outra empresa de peças) em 2001. Um ano volvido a Soarauto chega a Cerdeirinhas (Vieira do Minho), investindo também no reforço da sua equipa de profissionais e no reforço do stock, ajustado à realidade de cada região. A 4ª filial “só” apareceu em 2007 na Póvoa de Lanhoso, seguindo-se uma renovação da imagem da empresa, que era muito importante, atendendo à sua cada vez mais forte presença local na região. Em 2009 a Soarauto adquire mais duas lojas, agora em Viana do Castelo e

Ponte Lima, que usam a designação de Peçaslímia, e no ano seguinte decide que o investimento será feito numa segunda loja em Braga (Ferreiros). Durante alguns anos, e já com uma forte presença na região, de grande proximidade aos clientes oficinais, a empresa renova as suas instalações principais, apresenta também um novo site e em 2016... volta a crescer, com a aquisição de mais uma loja, desta feita na zona das Taipas (Guimarães). “De momento não temos previsto mais nenhuma abertura, mas por vezes aparecem algumas oportunidades, que iremos avaliar e possivelmente aproveitar seguindo o nosso modelo de grande proximidade às oficinas”, refere José Soares, dizendo que “com este modelo conseguimos repor stock diariamente nas nossas lojas e ter sempre para entrega aquilo que os


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COM O APOIO

Parceria alargada com a Petronas

nossos clientes procuram”. A proximidade funciona também dentro da própria Soarauto, que diariamente reúne os seus gerentes de loja, como forma de todos estarem em sintonia com o que se passa no terreno e assim mais rapidamente responderem às necessidades dos clientes, como existe também uma grande complementariedade entre todas as lojas. “Nunca dizemos ao cliente não ao cliente. A forma como trabalhamos e a relação que temos com os principais fornecedores, permite-nos ter sempre reposta para o nosso cliente”, afirma Renato Soares, Diretor geral da Soarauto. Para além das peças de mecânica (e também de colisão), nas quais a aposta passa sempre por marcas de qualidade original (algumas das quais com importação direta), a Soarauto tem focado muito a sua

ação na formação essencial técnica, com o apoio dos seus fornecedores, numa aposta que vai ter continuidade. “Serviço, rapidez, proximidade, disponibilidade e seriedade são alguns dos nossos principais argumentos. Temos também bons preços, mas não é aí que somos diferentes”, refere Renato Soares. Novos projetos estão a ser pensados e desenvolvidos pela Soarauto, com destaque para a nova Webshop, que poderá estar disponível dentro de dois meses. “Primeiro teremos que internamente nos familiarizarmos com essa ferramenta para depois gradualmente a implementarmos nos nossos clientes”, refere o mesmo responsável, que termina a dizer que “nunca queremos perder o contacto direto com os nossos clientes, pois a proximidade para nós é fundamental”.

A Soarauto foi em 2017 o maior distribuidor da Petronas em Portugal. Uma das razões para tal, deve-se ao desafio que a Petronas fez à Soarauto para iniciar um projeto de distribuição alargada para os distritos de Braga, Vila Real, Bragança, Viseu e Guarda, trabalhando toda a tipologia de produtos da Petronas e de clientes que os possam usar, abrindo assim as portas aos pesados, máquinas agrícolas, etc. Trabalhando com alguns parceiros logísticos, a Soarauto formou uma pequena equipa dedicada e especializada na área da lubrificação, passando a garantir um serviço ainda mais profissional do ponto de vista técnico e comercial aos seus clientes. “Trabalhar com a Petronas foi uma aposta acertada. Trata-se de um parceiro que investe muito em investigação, desenvolvimento, tecnologia, marketing e na parte logística. Nada disto seria importante se o produto não fosse de qualidade e se a política de distribuição, pelo menos em Portugal, não fosse acertada”, refere Renato Soares, explicando que “com esta política de distribuição, conseguimos todos ganhar com este negócio, pois permite-nos trabalhar de uma forma sustentada a Petronas nas regiões que temos a nosso cargo com esta marca, como nos incute uma responsabilidade maior”. A sintonia entre a Soarauto e a Petronas está assente numa parceria, que envolve também a formação, eventos, visitas técnicas às fábricas, entre outras ferramentas “que ajudam muito a fidelizar clientes à Petronas”, afirma Renato Soares. Após uma campanha comercial, refira-se que a Soarauto e a Petronas levaram à fábrica de Espanha da Petronas, alguns dos melhores clientes deste retalhista, o que é “muito importante para todos, pois a confiança na marca e nos seus produtos sai muito reforçada”, conclui o mesmo responsável.


Internacional

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RACTRONICOS

Por uma maior vida útil

A Ractronicos oferece soluções tecnológicas inovadoras para fornecer o mercado automóvel com componentes eletrónicos reconstruídos TEXTO NÁDIA CONCEIÇÃO

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Ractronicos é a filial em Portugal da ACtronics, empresa de referência na reconstrução de peças eletrónicas automóveis na Europa, para a maioria das marcas e modelos de veículos. A Ractronicos trabalha exclusivamente com oficinas e concessionários e tem, atualmente, uma carteira de cerca de 16 mil clientes. Anualmente, a empresa efetua a remanufatura de 90 mil peças, através de uma equipa de 117 profissionais. A Ractronicos pretende, a curto prazo, crescer ainda mais no mercado e tornar-se a primeira escolha para a regeneração de componentes eletrónicos com

Produtos remanufaturados pela Ractronicos >> Centralinas de motor (ECUs) >> Unidades de ABS >> Unidades de transmissão (TCUs) >> Corpos do acelerador >> Quadros de instrumentos >> Displays


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prazo irá acabar por ter qualquer outra falha, e isso irá implicar mais custos”. TECNOLOGIA

qualidade, apresentando-se como uma alternativa às peças OE. “Na Ractronicos desenvolvemos, a nível interno, diversos componentes que são comparáveis ou até melhores do que os originais, o que significa que estamos aptos a garantir uma elevada qualidade”, afirma Karin Assink, Marketing Manager, que explica que o processo de recosntrução consegue dar uma vida útil superior aos componentes eletrónicos ou mecânicos, comparativamente a uma reparação convencional. “Com as soluções de remanufatura da Ractronicos, as peças ficam como novas. A reparação de uma peça pode parecer vantajosa a curto prazo, mas a longo

A Ractronicos possui equipamento tecnologicamente avançado na área da pesquisa e diagnóstico disponível no mercado, incluindo máquinas de interligação automáticas com ultrassons, utilizadas na remanufatura das centralinas híbridas mais modernas. “Dispomos também de um aparelho de soldadura a laser completamente automático, uma máquina de passagem de bandas de suspensão e um banco de testes para corpo borboleta. Temos todas as máquinas inteligentes que exsitem atualmente no mercado, desenvolvidas para dar suporte aos nossos funcionários, que possuem elevada experiência e conhecimento neste setor, e para conseguirmos um processo de reconstrução de componentes de alta qualidade. Os nossos equipamentos de teste foram concebidos e desenvolvidos a nível interno, o que demonstra o nível de especialização das nossas operações e a vastidão do nosso conhecimento”. A empresa não se limita a adicionar peças reconstruídas à sua gama, e dá também prioridade à pesquisa e desenvolvimento. Os especialistas da Ractronicos estudam e testam cada peça, todos os possíveis danos e até eventuais melhorias que possam ser feitas para uma maior qualidade e durabilidade do componente. “Não queremos fazer só a reconstrução, sempre que possível pretendemos efetuar melhorias estruturais. O processo de reconstrução que fazemos na maioria dos produtos necessita de conhecimento especializado e, acima de tudo, equipamento de diagnóstico específico. Um diagnóstico correto contribui para evitar a recorrência do problema reparado”. Todas as revisões efetuadas pela Ractronicos, ocorrem em ambiente 5D lean Sigma. Os especialistas da empresa efetuam auditorias constantes para otimizar todos os processos e detetar eventuais falhas. “Cada peça tem dois anos de garantia, isto é revelador da nossa qualidade. Além disso, oferecemos dois anos de garantia sobre os produtos reconstruídos por nós, enviados por uma oficina ou concessionário automóvel. Os nossos produtos garantem sempre a melhor qualidade, com preços acessíveis”.

O processo de reconstrução Ao chegarem às instalações da Ractronicos, as peças são alvo de uma inspeção e é verificado, de forma exaustiva, se apresentam alguma falha. O processo de reconstrução é efetuado pelo Departamento de Investigação e Desenvolvimento, no qual os componentes são substituídos ou melhorados. O processo de regeneração de um atuador de turbo, por exemplo, consiste em duas fases: a parte mecânica e a parte eletrónica. As avarias mecânicas são tratadas pelo Departamento de Mecatrónica. Os especialistas da Ractronicos reparam os componentes avariados e identificam os pontos críticos, substituindo todas as peças rotativas, como forma de precaução e para garantir a qualidade do produto. A parte eletrónica é tratada pelo departamento “Bond”, que estabelece novas ligações na placa de circuitos. Este procedimento utiliza vibrações ultrassónicas para que as novas ligações adiram ao ponto de contacto existente. “É um método extremamente preciso e, comparativamente à soldadura, tem a vantagem de que nenhum dos componentes existentes na placa de circuitos fica exposto ao calor”. Após a reparação, é feito um teste final exaustivo. “Não testamos apenas para ver se tudo está a ser executado de modo uniforme, mas também conseguimos verificar se o sistema eletrónico das placas de circuitos responde de forma adequada”. Após a realização dos testes, a Ractronicos garante que o produto funciona pelo menos tão bem como o produto original.


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COMPONENTES

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Leszek Moritz, Engenheiro de Produção na AS-PL

AS-PL

Reforço da oferta em componentes regenerados A AS-PL apostou nos últimos dois anos nos componentes reconstruídos, a que chama regenerados, reforçando muito a sua oferta ao nível dos alternadores e motores de arranque TEXTO PAULO HOMEM

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AS-PL ocupa-se não apenas com a venda de peças de reposição e componentes para veículos ligeiros, comerciais, máquinas agrícolas, embarcações e motocicletas. Uma parte importante da atividade da empresa é a regeneração de alternadores e motores de arranque. A capacidade atual de montagem de produtos regenerados, por parte da AS-PL é de cerca de 10 mil peças por mês. “Apostamos em normas altas de qualidade e na durabilidade dos nossos produtos, por isso em 2016 iniciamos uma nova fábrica localizada em Lubichów perto de Starogard Gdanski, na Polónia. Graças a isso, pudemos aumentar a quantidade de dispositivos regenerados e desenvolver também esta parte da nossa oferta”, explica Leszek Moritz, Engenheiro de Produção na AS-PL. Todos os alternadores e motores de arranque oferecidos pela empresa são testados por máquinas especializadas, e os resultados dos testes são anexados aos produtos oferecidos. Estas ações têm como objetivo fornecer um produto verificado e certificado ao cliente. O sistema de gestão de qualidade de acordo com as normas ISO 9001:2008, introduzido na empresa em 2015, confirma que a atividade da empresa não apenas cumpre os padrões de qualidade, mas também

controla o seu impacto no meio ambiente. O processo de regeneração é constituído por algumas etapas. O primeiro é uma análise inicial do estado e a classificação (do assim chamado) núcleo do produto antes de ser desmontado em elementos primários. As partes são submetidas à lavagem e limpeza em equipamentos industriais, o que permite uma verificação minuciosa do seu estado real. Em seguida, analisa-se detalhadamente os componentes elétricos e eletrónicos através de medições e testes. Empenhamo-nos em recuperar parâmetros originais a todos os elementos. Enfatizamos o refinamento para que os elementos regenerados individuais não sejam de menor qualidade do que os produtos OEM (Original Equipment Manufacturer). A etapa seguinte é a cosmética, ou seja, a preparação de estatores e rotores para a aplicação de verniz. O alvo é proteger as bobinagens contra a perfuração de isolamento e de elementos de aço contra corrosão. Nesta etapa todos os componentes renovados são devidamente protegidos, descritos, embalados e armazenados até o momento de encomenda da produção. A penúltima etapa é a finalização do produto. Em vários postos separados as seguintes ações são realizadas – o encaixa-

mento de rolamentos, estatores, montagem de componentes individuais e montagem final. As peças velhas e gastas são trocadas sempre, com ênfase especial para os rolamentos. Em seguida, o produto é submetido a um teste inicial. “A etapa do teste inicial é bastante importante, porque verificamos algumas coisas decisivas. Uma delas é a montagem correta, ou seja, a falta de momentos de fricção ou resistência mecânica durante o trabalho dos elementos rolantes. Uma outra é a verificação do funcionamento correto do sistema elétrico”, explica Leszek Moritz. A última etapa é o teste final realizado em equipamentos D&V Electronics (ST-16, ST-24, ST-116, ALT-98, ALT-198). O resultado tem a forma de um relatório, confirmando assim que o produto regenerado passou a série de testes com sucesso. O relatório junto com o produto é embalado e colocado no armazém, onde espera o transporte para a rede de distribuidores. “Se a regeneração for realizada de forma profissional, as características do produto regenerado são equivalentes a seu correspondente OEM. A solução ótima é a escolha de produtos da marca AS da série Premium Line, pois as partes utilizadas são da mais alta qualidade, mas a opção por componentes regenerados é também uma aposta na qualidade”, acrescenta por fim Leszek Moritz.



Formação

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INETE

Formar para o futuro

Os cursos do INETE ligados à mecatrónica foram iniciados em 2012, e, desde então, a escola tem tido uma procura crescente nesta área TEXTO NÁDIA CONCEIÇÃO

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INETE - Instituto de Educação Técnica, foi a primeira escola profissional de Lisboa e a segunda a nível nacional. Fundada há 28 anos, é atualmente uma referência na formação de profissionais qualificados para o setor automóvel, afirma Fernanda Torres, diretora da escola. A instituição orgulha-se da forte componente prática dos seus cursos. “Os alunos procuram o curso pela parte prática, que representa cerca de 50% do plano curricular. Tentamos que os conceitos teóricos sejam apreendidos a partir do trabalho prático, sem descurar os conhecimentos teóricos. Quem sai da nossa escola não é um mero executante, tem de perceber porque é que faz de determinada maneira, para perceber se há outras formas de o fazer e para saber resolver problemas”. CURSOS

O Instituto disponibiliza três tipos de cursos: profissionais, de aprendizagem e de educação e formação. “Os cursos profissionais estão mais virados para a vertente profissional e limitados aos jovens até aos 19 anos, enquanto os de aprendizagem,

até aos 25 anos, estão mais direcionados para a vertente escolar. Temos vindo a ser muito procurados por alunos que chegam diretamente do 9º ano. O ensino profissional deixou de ser uma saída de recurso e está a tornar-se uma primeira escolha”. ESTÁGIOS

Todos os cursos do INETE incluem estágio. “A parte prática é muito importante. Sempre optámos por fazer estágios nas empresas, no final do plano curricular, excepto no caso dos cursos de aprendizagem, em que o estágio acontece no final de cada período de formação”. Os alunos de mecatrónica automóvel, dos cursos profissionais e de aprendizagem, realizam também estágios intercalares, durante as férias escolares. “Fazem 40 horas de estágio no 10º ano e 80 no 11º ano, e depois o estágio final”. A escola tem parcerias com várias empresas, onde decorrem os estágios, mas o aluno tem sempre a possibilidade de sugerir outro local onde tenha interesse em estagiar. “Se essa empresa tiver capacidade para dar resposta às exigências do estágio, fazemos a proposta. Todos os anos, integramos empresas novas. Neste momento, somos muito procurados


e não conseguimos dar resposta a todos os pedidos de estágio”. Fernanda Torres diz ainda que, na maioria dos casos, os alunos são convidados a ficar nas empresas depois do estágio. “Trabalhamos muito a parte humana, que é tão importante como a técnica. Preparamos os alunos em termos de atitude, solidariedade, tolerância, pontualidade e humildade, o que se reflete depois no contexto profissional. Temos uma taxa de empregabilidade superior a 93%”. Depois da conclusão do curso, o INETE faz o seguimento de todos os seus diplomados, para perceber o seu grau de satisfação e obter feedback por parte dos empregadores. EQUIPAMENTO

A escola tenta acompanhar a evolução da tecnologia e acredita na formação base dos alunos como garantia do seu sucesso futuro. “Temos os equipamentos necessários para os alunos fazerem os trabalhos práticos e depois complementamos com as empresas. Se tiverem uma boa formação base, é fácil adaptarem-se às inovações”. Neste sentido, para além dos estágios, o INETE promove a formação nas empresas. “Temos dois módulos de diagnóstico automóvel, eletrónico e mecânico. Como não temos equipamentos que satisfaçam estas necessidades, os alunos passam algumas manhãs nas empresas, onde fazem um trabalho prático de diagnóstico. E isto serve também como uma primeira abordagem ao estágio”. FORMADORES

Para além dos formadores da escola, o INETE recebe também alguns profissionais do ramo automóvel, que lecionam alguns módulos dentro da sua especialidade. A escola tem também alguns acordos com empresas, para dar formação aos seus quadros. “Assim, conseguimos absorver as novidades do mercado. Temos de estar sempre atentos às inovações, para manter a qualidade da formação. Não podemos estar a formar para o passado, temos de formar para o presente e para o futuro”, explica. FUTURO

A curto prazo, Fernanda Torres revela que o INETE tem alguns projetos com outras escolas para se adaptar às novas exigências do mercado automóvel, nomeadamente no que se refere aos veículos elétricos e híbridos. A escola pretende também reforçar os conhecimentos de eletrónica para os alunos de mecatrónica automóvel. “Há falta de técnicos de mecatrónica. As empresas pedem-nos estagiários, porque estes alunos têm uma formação muito especializada na área da eletrónica, algo que se está a tornar essencial na área da mecatrónica”.

Formação para empresas O INETE permite que seja feita formação a empresas, mediante interesse das mesmas. “Através do financiamento pelas empresas, estamos sempre disponíveis para fazer este tipo de ações. Neste momento estamos a trabalhar no plano de formação para empresas”.

Cursos Todos os cursos dão equivalência ao secundário - Nível 4. Cursos Profissionais Certificação: Diploma do Ensino Secundário e Qualificação Profissional de Nível 4. >> Técnico de Manutenção Industrial - Mecatrónica Automóvel >> Técnico de Mecatrónica Cursos de Aprendizagem Certificação: Diploma do Ensino Secundário e Qualificação Profissional de Nível 4. >> Técnico/a de Mecatrónica Automóvel Cursos de Educação e Formação (CEF) Certificação: 9º ano de escolaridade e Nível 4 de qualificação do Quadro Nacional de Qualificações. >> Mecânico de Serviços Rápidos


Seguros

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Forte investimento tecnológico DIRECT – SEGURO DIRECTO

A Direct - Seguro Directo, aposta em disponibilizar novas soluções aos seus clientes, para se diferenciar da concorrência na oferta de serviço oficinal TEXTO NÁDIA CONCEIÇÃO

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tualmente, a Direct - Seguro Directo, companhia de seguros especializada no ramo auto, tem uma rede de cerca de 300 oficinas recomendadas, composta por oficinas de marca e multimarca. “A nossa rede de oficinas criteriosamente selecionadas dispõem de muitas vantagens para o cliente e de um acompanhamento da nossa parte durante todo o processo de sinistro, desde a marcação da peritagem até ao final da reparação”, explica Eduardo Caria, Diretor da Direct - Seguro Directo. A seleção destas oficinas é feita a partir da avaliação de vários critérios, baseados na disponibilidade e qualidade dos recursos técnicos e humanos, localização, e horário de funcionamento da oficina. A rede de oficinas recomendadas Direct - Seguro Directo não possui uma imagem própria uniformizada, mas a seguradora presta aos seus parceiros todo o apoio necessário: “Vemos estas oficinas como parceiros e não como um simples prestador, pelo que, através de uma equipa dedicada, damos todo o apoio, preocupando-nos com o seu negócio. Entendemo-las como fazendo parte do nosso negócio e correspondemos sempre tendo em conta essa base”. E acrescenta que, em termos de oferta de rede oficinal,

a Direct - Seguro Directo se diferencia da concorrência pelo facto de se dedicar a fomentar esta proximidade às oficinas. Eduardo Caria considera esta parceria uma mais-valia para as oficinas e para a própria Direct - Seguro Directo: as oficinas beneficiam do aumento do volume de serviço e da ligação ao nome da seguradora, enquanto a Direct - Seguro Directo, beneficia, com esta ligação, de um maior controlo de todo o processo dos seus clientes, “garantindo a qualidade nas reparações e a sua satisfação, através de uma proposta de valor muito atrativa”. A Direct - Seguro Directo tem tido uma adesão crescente dos clientes à sua Rede de Oficinas Recomendadas, tendo encaminhado, no último ano, mais de metade dos seus clientes de sinistros para estas oficinas. Eduardo Caria refere que este fator demonstra a confiança que os clientes possuem na empresa e no trabalho efetuado pela linha de atendimento da seguradora. INOVAÇÃO

Quanto à qualidade técnica da rede e ao acompanhamento da evolução tecnológica dos veículos, Eduardo Caria revela que, nos últimos anos, as oficinas da rede têm feito fortes investimentos tecnológicos ao nível da formação, dos equipamentos e ferramentas.


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“Tem-se atingido um patamar muito elevado de evolução que dá resposta às novas necessidades da indústria automóvel. Os clientes encontram um serviço de excelência nas oficinas e que é complementar com tudo aquilo que procuramos proporcionar enquanto marca”. A seguradora considera que as novas tecnologias são fundamentais para uma resposta mais rápida aos seus clientes. “Através de plataformas como a loja Yubuy, asseguramos, por exemplo, a possibilidade de um cliente adquirir o seguro através da televisão. E a nova app mobile disponibiliza novas formas de pagamento instantâneo. Paralelamente, temos uma rede de colaboradores que procura estar próximo do cliente em todos os momentos e apoiá-lo nas diversas plataformas digitais”. Para além disso, a empresa oferece também aos seus clientes outros serviços inovadores, tais como a possibilidade de realização de foto e vídeo peritagens. FRAUDE

Eduardo Caria é da opinião que, no âmbito oficinal, as principais situações de fraude, atualmente, prendem-se com a conivência com os lesados e o envolvimento de alguns prestadores em redes organizadas, nomeaPUBLICIDADE

Qual a estratégia futura relativamente à oferta oficinal? “A Direct - Seguro Directo irá continuar a apostar na relação de confiança e proximidade. Estamos determinados em criar uma experiência cada vez mais simples, com produtos inovadores e que ofereçam uma qualidade de serviço de excelência, sempre com o objetivo de responder às necessidades atuais e futuras dos nossos clientes. Temos várias ideias em curso, mas não queremos ainda desvendar muito. Estamos a desenvolver ideias inovadoras e de serviço acrescentado para o nosso cliente. Tanto do ponto de vista da oferta de serviço, como da fase de reparação automóvel” – Eduardo Caria.

damente através de acidentes simulados, agravamento de danos inexistentes ou faturação fantasma. “Estes riscos implicam, por exemplo, a introdução de um maior número de auditorias aos prestadores no momento da reparação e seu acompanhamento e um maior envolvimento das autoridades, nomeadamente nas situações de acidentes simulados, prática usual de redes organizadas, que têm vindo cada vez mais a ser alvo por parte das autoridades, que estão mais alertadas para este fenómeno e com as quais existe uma maior interação, nomeadamente com os denominados Núcleos de Investigação”. A Direct - Seguro Directo procura ter sempre identificadas todas as entidades suspeitas, para assim poder agir de forma preventiva no processo do evento que se relaciona com esse prestador. “Ao nível da peritagem, temos também identificados procedimentos que procuram relacionar o serviço solicitado versus o tipo de danos e a sua dimensão, situações essas que permitem identificar situações de potencial risco de irregularidade, que possibilitam ao gestor solicitar serviços de averiguação ao evento participado. A curto prazo iremos migrar toda esta informação para um modelo analítico de prevenção e deteção de irregularidades”, adianta.


Oficina

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O AUTO IRMÃOS BATEIRA NUNES

A diferença está na atitude

Estar em Castelo de Paiva, bem no interior norte de Portugal, não é para a Auto Irmãos Bateira Nunes um entrave, mas sim uma tremenda oportunidade de se diferenciar da concorrência. Vale a pena ler e perceber a razão

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TEXTO PAULO HOMEM

o chegar próximo da Auto Irmãos Bateira Nunes, em Castelo de Paiva, perto da antiga N222, vemos o passado e futuro desta oficina, já com mais de 20 anos de história. A par das antigas instalações, surge um moderno edifício oficinal, construído de raiz para essa finalidade, no qual a empresa desenvolve os serviços. As novas instalações não representam apenas uma modernização da atividade da empresa, mas permitem dar uma noção muito mais real do seu modelo de negócio, que tem algumas particularidades face ao que é normal encontrar em oficinas de automóveis. “Não se trata apenas de criar

uma nova imagem, mas sim proporcionar melhores condições aos nossos clientes, mas também aos profissionais que trabalham na nossa oficina”, começa por dizer Inácio Nunes, gerente da Auto Irmãos Bateira Nunes. Além de ser uma oficina de mecânica, colisão e pneus, a empresa tem ainda os reboques e os táxis, a venda de viaturas e está também já em perspetiva adicionar o serviço de vidros automóveis, já que muitos destes negócios se interligam com os seguros. “A nossa ideia é fechar o ciclo e podemos prestar ao nosso cliente todos os serviços na área automóvel. Por exemplo, se o cliente comprar aqui o seu automóvel isso permite-nos efetuar a partir desse


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Auto Irmãos Bateira Nunes Inácio Nunes 255 698 591 geralirmaosbateira@gmail.com

momento um trabalho de fidelização, prestando-lhe depois todos os serviços”, explica Inácio Nunes. O pioneirismo da Auto Irmãos Bateira Nunes é uma marca desta oficina desde sempre, pelo que também quando foi para integrar uma rede, a opção acabou por ser por um projeto que na ocasião estava a dar os primeiros passos. “Ainda o projeto da rede A Oficina estava no seu início quando nós decidimos passar a integrar o mesmo, acreditando sobretudo nas pessoas e no conceito que nos traziam”, refere Inácio Nunes, dizendo que “fomos crescendo com o nosso parceiro, a Arsipeças, que tem o seu foco no profissional e nos dá todo o apoio à nossa atividade e uma grande proteção, o que gera confiança para continuar a acreditar neste modelo de negócio”. Depois de terem realizado todo o tipo de formação no CEPRA, o gerente da Auto Irmãos Bateira Nunes diz que outra das razões para integrar a rede A Oficina foi

o projeto formativo que tem vindo a ser disponibilizado pela Create. “A formação é algo de fundamental para nós e como temos acesso a formações muito atualizadas acabamos por beneficiar desta parceria com a Arsipeças”, explica o gerente desta oficina. Olhando para o seu negócio de forma muito profissional, Inácio Nunes adotou desde 2013 as marcações das revisões e manutenções, mas também os tempos preconizados para as mesmas. “A verdade é que desta forma conseguimos controlar de forma muito rigorosa toda a nossa atividade oficinal, sabendo exatamente o que fizemos, o que estamos e o que vamos fazer”, explica o gerente da oficina, assegurando que 90% dos serviços são agendados e apenas 10% são serviços na hora. Do ponto de vista das peças na Auto Irmãos Bateira Nunes aposta-se na qualidade original em termos de aftermarket e nas peças originais. “Só nos poderemos diferenciar pela qualidade e isso prova-se também pela baixa taxa de reclamações”, afirma Inácio Nunes, que diz que a sua oficina está numa fase em que é importante gerir o sucesso consolidando cada vez mais os seus serviços e dinamizando as parcerias para que todos possam crescer nos seus negócios.

Loja de peças e automóveis Estando a oficina à entrada de Castelo de Paiva, a Auto Irmãos Bateira Nunes decidiu lançar-se num projeto inovador que foi a abertura de uma loja de venda de peças (e também de automóveis) precisamente no centro da vila. “A loja permite passar a imagem da nossa oficina e dos nossos serviços, tendo ainda a venda de peças de rotação, estando muito vocacionada para o particular”, afirma Inácio Nunes, explicando que “o cliente que comprar peças na loja tem um desconto associado se vier depois montar as peças na oficina. O objetivo desta loja passa por canalizar os clientes para a oficina”. Sendo um projeto com pouco mais de um mês, a verdade é que o responsável pela empresa não se importa de fazer já um balanço positivo deste investimento, dizendo “que está a correr mesmo muito bem. Nós vendemos serviços e se o cliente trouxer as peças, compradas na nossa loja ou não, não temos qualquer problema em servir o cliente”.


Personalidade

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Fomos pioneiros no desenvolvimento de óleos de motor biodegradáveis PAUL CEZANNE, FUCHS

Há quase 30 anos no mercado português, a Fuchs tem apostado desde sempre na inovação e desenvolvimento de produtos de elevada qualidade, acompanhando a evolução tecnológica do mercado ENTREVISTA NÁDIA CONCEIÇÃO FOTOS MICAELA NETO

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aposta na formação e divulgação de informação técnica sobre os produtos aos seus técnicos comerciais e às oficinas representa um dos maiores investimentos da Fuchs em Portugal, sendo a marca, atualmente, uma referência no aftermarket quando se fala em lubri-


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ficantes de alta qualidade. Paul Cezanne, Diretor Geral da Fuchs Lubrificantes, dá a conhecer à Pós-Venda a história do crescimento da Fuchs no nosso país. Há quantos anos é que a Fuchs está em Portugal? Estamos desde 1989 como Fuchs Lubrificantes, quando o grupo decidiu abrir cá uma filial, com a entrada de Portugal no mercado comum. Anteriormente éramos representados por uma multinacional química, que era a HOECHST Portuguesa, desde 1980. E

eu também estou na empresa desde 1989. Desde 1989, quais foram os marcos mais importantes para a Fuchs? No início, foi a construção de uma unidade de blending em Portugal. Os anos iniciais foram um pouco difíceis porque houve a crise petrolífera nos anos 90 e uma subida do preço das matérias-primas. Depois, houve uma decisão estratégica no grupo, de comprar uma empresa que atuava no setor dos lubrificantes na Península Ibérica, a Hispano Química, que tinha uma filial em Portugal, a Luso Química. Estas ins-

talações são as mesmas onde continuamos atualmente, na zona industrial da Maia. Esta empresa tinha também uma unidade de blending, e em 1996 juntámos as duas unidades e ganhámos dimensão. O negócio da Hispano Química é industria, mas nos continuámos nos dois setores, automóvel e industrial. Quando a Fuchs entrou no mercado, a marca já era reconhecida, por já ser vendida em Portugal? Não, o brand awareness era difícil. Éramos mais conhecidos na indústria do que no


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PERSONALIDADE

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Sempre apostámos em introduzir tecnologias de ponta no mercado

aftermarket automóvel. A Fuchs sempre esteve muito perto dos fabricantes automóveis, somos parceiros no primeiro enchimento com várias marcas, mas no aftermarket não era tão conhecida. Havia necessidade de aumentar o conhecimento da marca, através de alguma publicidade que na altura foi feita para o mercado especializado. Vendemos os nossos lubrificantes só através dos canais profissionais, não vendemos nas grandes superfícies. Ou seja, o importante era dar a conhecer às oficinas a qualidade do produto. Nesta fase inicial, como não éramos conhecidos, ganhávamos clientes pela qualidade do produto: se o cliente comprava os nossos produtos, ficava fidelizado. E íamos buscar outros clientes pelo passa-palavra. Tivemos alguns produtos, como o Titan CFE, que teve um sucesso muito grande porque tinha partículas sólidas que davam uma proteção especial ao motor. Apostaram na diferenciação do ponto de vista tecnológico… Sim, sempre apostámos em introduzir no mercado tecnologia de ponta e novas tecnologias. Mais tarde lançámos a linha XTL de que fomos pioneiros, tanto no mercado de ligeiros como de pesados. Que análise faz do mercado dos lubrificantes em Portugal?

É um mercado que tem tido consumos a decrescer. Temos um mercado maduro, onde os operacionais muitas vezes não vendem lubrificantes, vendem óleos. O lubrificante para a Fuchs é uma peça técnica, necessita de esclarecimento, de aconselhamento, e há muitos operadores no mercado atualmente, o que tem causado a proliferação de marcas brancas. Os grandes importadores resolveram, por questões de preço devido à crise dos últimos anos, onde o fator preço estava à frente do fator qualidade, ter uma marca branca de lubrificantes que a colocavam no mercado a preço. Nós estamos no patamar da qualidade. A evolução tecnológica recente das viaturas exige qualidade. Quando iniciámos a nossa atividade havia três tipos de produto, hoje em dia na nossa gama de ligeiros temos mais de 20 referências, para satisfazer as exigências do fabricante. Hoje em dia são os fabricantes que, para se diferenciarem, seguiram tecnologias diferenciadas e têm exigências próprias. Nós temos acompanhado essa evolução. E por isso é preciso que os clientes estejam esclarecidos e informados. O cliente ainda compra em função do preço? Depende, porque quem escolhe é a oficina, que recomenda ao cliente final. E

há oficinas que só olham ao fator preço e outras que olham à qualidade e querem servir bem os seus clientes. E a oficina também escolhe em função do cliente que tem. Por isso depende do posicionamento da oficina. Considera que existem marcas de lubrificantes a mais? Marcas de supermercado temos três ou quatro, e operadores no aftermarket temos 10 ou 15. Penso que, se as marcas existem, é porque há mercado para todas. E a longo prazo? Creio que, tecnologicamente, com a renovação do parque automóvel, os produtos menos tecnológicos têm tendência a desaparecer, o que irá dificultar o negócio dessas marcas, porque terão de ter mais referências e passam a ter menos volume de compra. Considera que este setor está regulado? Não está. É preciso que os operadores façam um esclarecimento. Mas sou adepto da livre concorrência. Deveria haver uma preocupação ambiental, para que os lubrificantes durem o mais possível. A Fuchs foi pioneira no desenvolvimento de óleos de motor biodegradáveis. Mas os equipamentos é que determinam os lubrificantes a serem utilizados, em função da tecnologia que os fabricantes colocam no mercado.


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As oficinas estão informadas para acompanhar estas novas especificidades técnicas? Vemos a necessidade de os informar. Ao tornarem-se multimarca, muitas delas têm necessidade de mais informação, para satisfazer todas as viaturas. Temos catálogos específicos para essas áreas, investimos muito na informação técnica que procuramos que chegue aos nossos aplicadores. Já se nota uma maior informação por parte das oficinas. E a nossa marca, hoje em dia, já é reconhecida no aftermarket como marca de posicionamento alto. Para além da formação, têm feito algumas ações no terreno, junto dos clientes… Sim. Através dos distribuidores com quem trabalhamos, organizamos ações de formação em conjunto. Procuramos chegar à oficina, porque é onde precisamos de formar. E também os nossos técnicos comerciais, damos-lhes formação para que possam transmitir essa informação técnica ao cliente. A Fuchs está à procura de novos parceiros? Temos uma rede muito seletiva, porque achamos que não é qualquer operador que tem capacidade para vender a nossa marca. A filosofia na venda de uma peça

técnica tem de estar nos nossos parceiros. Têm de compreender que é um lubrificante que irá ser vendido como peça técnica. Procuramos não exagerar no número de parceiros, porque quem se dedica a este negócio tem de ter rentabilidade, tem de ter volume. E por isso temos de ser seletivos.

Perguntas rápidas Qual foi o seu primeiro carro? Um Peugeot 104. Quantos quilómetros faz por ano? Cerca de 30 mil. O que gosta mais neste setor? A aprendizagem constante. E o que menos gosta? A concorrência desleal. Considera importante ir ao terreno visitar clientes, oficinas? Vou menos do que gostaria. Visito mais a rede de distribuidores. O que faz nos tempos livres? Leio, passo tempo em família e viajo.

Como analisa os novos modelos de distribuição do aftermarket? Em Portugal existem muitos pequenos grossistas. Faz mais sentido estar presente junto dos pequenos grossistas ou manter a ligação aos grandes? Os grandes grossistas têm tantos produtos para vender, que se perdem. Como têm uma imensidão de representação de marcas, não estão tão bem preparados para fazer a venda técnica que é necessária. Penso que parceiros mais pequenos, com apetência pela tecnologia, conseguem ser os parceiros ideais para, a nível local, fazer a divulgação do nosso produto, garantindo um retorno do investimento que fazem. E como analisa o mercado oficinal em Portugal? É um mercado muito atomizado. Mas temos de diferenciar o que existe: temos concessionários, e oficinas autorizadas que também se ligam a parceiros, nomeadamente OEM. Depois temos as oficinas multimarca, onde há uma tendência para


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Perfil

Paul Cezanne é um alemão nascido no Porto há 59 anos. Licenciou-se em Gestão e Administração de Empresas pela Universidade de Frankfurt depois de ter tirado o curso de dois anos de Comerciante de Industria na Hoechst. Em Portugal, foi responsável de vendas e marketing numa empresa de componentes para a Indústria de Calçado. Paul Cezanne assumiu a liderança da Fuchs em 1989.

ganhar economia de escala a nível de redes. E permite também às oficinas das redes terem credibilidade junto dos seus potenciais clientes, porque o que diferencia hoje em dia as oficinas é o serviço. As oficinas “vão de escada” vão desaparecer com a evolução tecnológica? Sim, com a inovação tecnológica e o acesso à tecnologia e à informação que os próprios OEM darão ao mercado. Apesar de haver ferramentas, o investimento é grande, com as novas viaturas, que têm muita eletrónica. E já sem falar nos veículos elétricos. Será difícil para essas oficinas. Para além dos lubrificantes, que ferramentas disponibilizam às oficinas? Somos focados 100% em lubrificantes, na tecnologia e nas pessoas. Temos uma ferramenta, o Oil Chooser, em que, por exemplo, uma oficina multimarca, consegue saber qual o óleo adequado para determinado veículo. Coloca a marca, modelo, ano e automaticamente pode tirar o plano de lubrificação adequado para aquela viatura. Quais os maiores problemas do setor dos lubrificantes em Portugal? O esclarecimento, o conhecimento da parte técnica do produto e das capacidades técnicas do produto. Falta formação, por parte das marcas, aos clientes. Para uma oficina, não é fácil, hoje em dia, identificar um lubrificante adequado. Daí termos esta ferramenta, para auxiliar as oficinas. Como analisa a concorrência da Fuchs? Respeitamos todo o tipo de concorrência. Há segmentos de mercado para todos, desde que diferenciado em termos de produto. Em termos de linha de produto, podemos dizer que somos um “full

tecnológicos para poder evoluir com eles.

Temos uma rede de distribuidores muito seletiva

supplier”, enquanto alguns concorrentes se posicionam em ter uma gama menos alargada. Porque, para se ter uma variedade de produto grande como nós temos, é necessário um grande empate de capital. O que diferencia a Fuchs em relação à concorrência? Creio que trabalhar com os fabricantes OEM coloca-nos numa posição de, no lançamento de produtos para o aftermarket, sermos os primeiros a colocar determinados produtos que depois surgem mais tarde, na concorrência. Temos a vantagem de estar na primeira linha. Normalmente somos dos primeiros a lançar novas tecnologias para o mercado. Temos um banco de ensaios na Alemanha onde desenvolvemos vários produtos em conjunto com o fabricante, para as exigências OEM. Porque hoje em dia um lubrificante é uma peça, tem de ser desenvolvido em conjunto com o fabricante. Cada motor tem as suas especificidades, porque os fabricantes querem diferenciar-se uns dos outros. Evoluindo tecnologicamente precisam de um parceiro que tenha conhecimentos

A contrafação continua a ser um problema no mercado? Temos algumas embalagens que podem ser contrafeitas. Mas penso que hoje em dia, com as questões ambientais, não é tão fácil acontecer. Não temos esse problema, temos algumas importações paralelas, mas dentro do grupo não temos, em Portugal, problemas neste aspeto. A Fuchs nunca apostou em segundas linhas de produto. Esta estratégia é para continuar? A Fuchs cresceu, ao longo dos anos, por aquisições de outros independentes. Numa fase inicial mantivemos, principalmente nos anos 90, quando tivemos maior crescimento, várias marcas de lubrificantes que comprámos, com produtos de alta qualidade. Só há ainda um mercado em França que tem uma marca que é a LABO e temos também a Cofran, uma marca francesa que também ainda vendemos nos mercados internacionais. De resto, uniformizamos e temos a marca Titan para os ligeiros, pesados, comerciais e máquinas industriais. Disponibilizam todas as fichas técnicas e de segurança? Sim. E temos o catálogo onde apresentamos tudo, com todas as especificidades, em Português. Fazemos algo que é muito importante: diferenciamos, nos nossos lubrificantes, o que são especificações, aprovações e recomendações. Ou seja, quando falamos em aprovações, temos as cartas de aprovações dos fabricantes, e muitos outros operadores juntam tudo e não é tão percetível. Queremos ser transparentes, para o utilizador saber o que está a comprar. É uma garantia de qualidade.


Especial

Coimbra

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COIMBRA

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Setor Pós-venda em Crescimento Apesar de ser um distrito com grandes assimetrias regionais entre o interior e o litoral, a verdade é que o setor do pós-venda na região está em evolução e até com alguma pujança TEXTOS PAULO HOMEM FOTOS TIAGO FONSECA


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ESPECIAL COIMBRA

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e existe algo que caracteriza o setor do pós-venda no distrito de Coimbra é a vocação nacional (e até internacional) de algumas das suas empresas. Empresas de serviços, de equipamentos, peças e até de pneus, mas também tecnológicas, estão em Coimbra por questões meramente sociais e familiares, pois a sua dimensão só é conseguida pelas vendas que fazem fora do distrito. Nos últimos anos, muitos dos grossistas de peças nacionais têm-se vindo a estabelecer em Coimbra, não propriamente com o intuito de trabalhar apenas com os operadores da região (oficinas e casas de peças), mas para potenciar o negócio logístico para a região interior, já que o setor logístico cresceu bastante, permitindo entregas bi-diárias praticamente em todo o distrito. Os “carocas” (oficinas de vão de escada, como são conhecidas na região) continuam a ser um problema, por um lado, mas também uma oportunidade para alguns operadores de peças. Diz quem trabalha nas peças que isso é um problema nacional (a concorrência desleal), mas o seu significado no negócio de pós-venda não se pode escamotear.

Mesmo assim, nota-se que tem havido uma reconversão visível ao nível das oficinas no distrito do ponto de vista tecnológico, algumas em fase de sucessão, outras novas. Parte do mérito deve-se às oficinas das principais redes oficinais que estão todas (ou praticamente todas) representadas em Coimbra. O negócio grossista de pneus é muito importante na região. Existem dois grandes grossistas na região (mais um terceiro mesmo às portas do distrito), que têm uma imensa projeção a nível nacional e internacional, sendo mesmo das empresas mais exportadoras. Sendo a cidade dos estudantes e com uma forte presença universitária (são diversos os cursos de engenharia), o que disponibiliza uma mão-de-obra muito qualificada, mas que pouco se fixa na região, existe, contudo, um grande défice em termos de formação técnica especifica para o setor das oficinas. Os retalhistas de peças começaram a investir precisamente nestas áreas muito recentemente, criando mesmo “academias” de formação, que todos os operadores consideram fundamentais. O setor onde existe mais formação é na área das tintas (repintura), mas isso não invalida que no setor do pós-venda na região de Coimbra se continue a procurar por profissionais da repintura

(pintores) e mecatrónicos. É também curioso observar que se encontram em Coimbra (e também na região) algumas empresas bastante desenvolvidas no ponto de vista da tecnológica para o setor automóvel e para o setor da reparação automóvel. Diz a grande maioria dos operadores que o parque automóvel da região se tem vindo a atualizar bastante, mas o facto de não haver muita indústria na região acaba por ter reflexos precisamente na qualidade (número de anos) e na quantidade do parque. Algumas empresas do setor receberam recentemente o estatuto de PME Líder e PME Excelência, o que significa boas práticas do ponto de vista da gestão. Não é por acaso que muitas das empresas que integram este trabalho revelam que as suas vendas têm vindo a aumentar constantemente nos últimos anos. Interessante é também verificar os investimentos que muitas empresas, também presentes neste trabalho, têm vindo a fazer no alargamento das suas atividades para outras regiões limítrofes. Coimbra está a querer recuperar lentamente o seu protagonismo de outros tempos, o que é bem evidente pelo crescente protagonismo que as empresas do setor do pós-venda têm vindo a evidenciar.


Parque automóvel circulante DISTRITO DE COIMBRA. DADOS DE 2016

193 758 51 914 245 672 5037 824 251 533 2,2 1,7 Ligeiros de passageiros (inclui TT)

Comerciais Ligeiros

Total Ligeiros

Pesados de mercadorias

Pesados de passageiros

Total de veículos

Habitantes por ligeiro de passageiros

Habitantes por veículos automóveis

Vendas automóveis Ano Distrito Coimbra 2017 7.155 4.209 2016 6.561 3.736 2015 5.924 3.504 2014 4.333 2.522 2013 3.200 1.973 2012 3.163 1.641 2011 4.010 2.037 2010 7.466 3.654 2009 5.110 2.585 2008 6.481 3.163

Marcas automóveis mais vendidas em 2017 DISTRITO DE COIMBRA

RENAULT 1418 PEUGEOT 770 OPEL 512 NISSAN 471 MERCEDES-BENZ 443 BMW 399 VOLKSWAGEN 391 AUDI 271 FORD 260 TOYOTA 243


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Frases soltas

“Não se distingue do parque automóvel do resto do país. Nestes últimos 2 anos, houve mesmo uma renovação importante” Francisco Andrade, Carsistema. “Considero que existe muita vontade das oficinas em termos formação técnica e comportamental que os ajude a desenvolverem os seus negócios” Pedro Teixeira, Grupo Beirauto.

“O negócio do retalho de peças é muito competitivo na região. Temos também a concorrência dos vendedores que vêm de outras regiões, e a presença dos grossistas em Coimbra trouxe mais concorrência” José Henriques, Poiarpeças.

“O negócio está a correr bem, mas isso devese também ao facto de estar a correr bem às oficinas. Notamos que o mercado está com saúde” Pedro Teixeira, Mondegopeças.

“Temos clientes que nos dão muito confiança, pois estão a preparar-se para os novos desafios do setor” Pedro Teixeira, Mondegopeças.

“Com cada vez há mais carros atuais a circular na região, mas as oficinas devem começar a pensar em atualizar. É o conselho que lhes dou” Gonçalo Santos, Segmento Positivo.

“Temos na região muitas e boas empresas na área do pós-venda” Carlos Marcos, FastKey.

“Estamos muito bem servidos em termos de pós-venda no distrito de Coimbra” Nuno Durão, Pro4Matic.

“Estamos a ver o nosso parque automóvel no distrito a renovar-se” Carlos Marcos, FastKey.

“Nota-se que tem havido um desinvestimento por parte das oficinas, que agora estabilizou, mas que penso que se irá evoluir no bom sentido nos próximos tempos. Por isso, quem investir e tiver os pés bem assentes, poderá ver a sua atividade crescer” Lurdes Amaral, Amaral & Delgado.

“Atualmente as oficinas procuram por formação técnica e sentem necessidade dessa formação. Antes só queriam saber o que era o jantar” Filipe Teixeira, X-Action.

“Aqui na região existe mesmo muita oficina, o que não é muito bom, pois baixa-se a qualidade e o preço” Gonçalo Santos, Segmento Positivo.

“As oficinas de Coimbra tem tido preocupação em crescer e em atualizarem-se tecnologicamente” Filipe Teixeira, X-Action.

“Coimbra tem muitos serviços, mas a industria é muito reduzida, e isso acaba por ter reflexos no parque automóvel” Telmo Barradas, Euro Tyre.

“É um parque oficinal algo envelhecido e que não se tem renovado suficientemente”, Francisco Andrade, Carsistema.

“Hoje em dia não faz sentido uma oficina recorrer a outras para efetuar o diagnóstico” Paulo Teixeira, Autoaval. “No distrito de Coimbra temos um parque automóvel muito diversificado. Compra-se e vende-se muito carro” Filipe Teixeira, X-Action.

“Várias oficinas estão a sofrer o processo de renovação por via da sucessão familiar” Carlos Marcos, FastKey

“Não há formação ténica aqui na região. Mas aí a culpa também é nossa. Compete a nós dar formação às oficinas do material que lhes estamos a entregar” Gonçalo Santos, Segmento Positivo. “O negócio está a ficar concentrado em alguns concessionários, o que faz com que o negócio de colisão não vá ter a evolução pretendida” Lurdes Amaral, Amaral & Delgado.


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“A evolução no setor do Pós-Venda em Coimbra é a mesmo que no restante país. Excessiva pulverização de operadores, muita concorrência, margens esmagadas e rentabilidades sofríveis” Francisco Andrade, Carsistema. “Hoje em dia quase já não se encontram oficinas que não tenham o mínimo cuidado com a limpeza e com a sua imagem”. Paulo Teixeira, Autoaval. “Na nossa região existe muita oficina, mas também muito negócio paralelo. Diz-se por brincadeira que cada casa é uma oficina” José Henriques, Poiarpeças. “Atualmente o setor do pós-venda está muito bem representada no distrito, mas achamos que faz falta mais formação profissional” João Machado, Euro Tyre. “Os pintores têm uma fazia etária muito elevada e existe uma enorme falta de pintores auto” Lurdes Amaral, Amaral & Delgado. “O setor dos pós-venda em Coimbra está muito bem representado” Filipe Teixeira, X-Action. PUBLICIDADE

“Os grandes importadores de peças estão presentes em Coimbra” Paulo Teixeira, Autoaval. “A logística permitiu um boom da atividade de peças na região” José Henriques, Poiapeças. “Existe a necessidade de haver centros de formação em Coimbra mais abrangentes nos seus cursos profissionais” Lurdes Amaral, Amaral & Delgado. “A região centro é muito dinâmica ao nível do aftermarket. Nos pneus, conseguiu mesmo libertar-se do poderio das grandes cidades, como Lisboa e Porto” Luís Aniceto, São José Logística de Pneus. “Noto que muitas das oficinas evoluíram muito porque existe uma nova geração que procura formação e que investiu no seu negócio” João Machado, Euro Tyre. “Poiares é a capital do automóvel, também devido à competição e aos clássicos. A economia ligada ao ramo automóvel, na região, tem uma percentagem muito elevada” José Henriques, Poiarpeças.

Coimbra à lupa >> Elevada concentração de oficinas >> Presença de quase todas as redes oficinais >> Parque auto diversificado (ligeiros e 4x4) >> Oficinas em conversão e atualização tecnológica >> Pouca formação técnica “independente” para o setor >> Retalho de peças começa a investir na formação técnica >> Presença dos grandes grossistas de peças em Coimbra >> Logística de peças potenciou negócio pós-venda na região >> Investimento do retalho automóvel em novos concessionários >> Investimento em novas lojas no retalho de peças >> Empresas de pós-venda com muita representatividade nacional e internacional >> Cultura de mundialização de serviços e produtos >> Muitas empresas com grande presença nacional e em toda a região centro >> Algumas empresas com forte aposta em tecnologia >> Componente universitária nos negócios pós-venda


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O OPINIÃO A importância da formação em tecnologia e gestão automóvel no ISEC|IPC António Simões, Coordenador do CTeSP em Tecnologia Automóvel do ISEC|IPC O setor automóvel e o setor dos transportes nacional sempre viram no Instituto Politécnico de Coimbra (IPC), através da sua unidade orgânica Instituto Superior de Engenharia de Coimbra (ISEC), um parceiro de excelência no desenvolvimento de competências para o desempenho de funções técnicas de manutenção e reparação de veículos, de gestão oficinal e de conceptualização e fabrico de componentes automóveis. A constatação de que nos anos setenta e oitenta do século passado o ensino de Engenharia Mecânica do ISEC constituiu um dos principais polos de atratividade por parte de alunos de todo o país, incluindo os arquipélagos dos Açores e da Madeira, teve enorme reprodutibilidade na procura de cursos de curta duração. A partir do ano letivo de 2007/08, com a criação do Curso de Especialização Tecnológica (CET) em Tecnologia e Gestão Automóvel (TGA), posteriormente substituído pelo Curso Técnico Superior Profissional (CTeSP) em Tecnologia e Gestão Automóvel a partir de 2015/16, foram restabelecidos os pergaminhos de escola superior de formação com uma procura nacional em área tecnológica de importância relevante para a fiabilidade dos ativos e qualidade da mobilidade de pessoas e bens. O plano de estudos do CTeSP em TGA compreende 120 ECTS, distribuídos por 2 anos letivos, com três semestres letivos lecionados em contexto escolar e um semestre de formação em contexto de trabalho, através da realização de um estágio. O desenvolvimento de competências na componente letiva foi recentemente reforçado com a aquisição de uma linha de inspeção mais completa que, para além de permitir o desenvolvimento de trabalhos e projetos, permite efetuar inspeções à semelhança das realizadas em centros de inspeção automóvel de categoria B. Para realização do estágio curricular foram estabelecidos cerca de uma centena de protocolos com empresas, as quais permitem o acolhimento de mais de 200 formandos estagiários em

instalações distribuídas por todo o país. Do total de protocolos, cerca de 50% circunscrevem-se à região de Coimbra, 20 % aos distritos de Aveiro, Leiria e Viseu e 30% distribuem-se pelo restante território nacional, entre Algarve e Minho. Em cada uma das 8 edições dos CET foram admitidos 25 alunos. A partir de 2015, com a introdução dos CTeSP, o número de candidatos admitidos aumentou para 60, na sequência da identificação de elevados níveis de procura, a qual se tem sempre revelado superior às expetativas. Cerca de 65 % dos alunos admitidos são oriundos do concelho de Coimbra ou concelhos limítrofes, 25 % provêm da região norte e interior e os restantes 10 % têm origem na região de Lisboa e sul do país. Os setores automóvel e dos transportes acolhem, para além dos diplomados nos cursos anteriormente mencionados, os licenciados do ISEC em Engenharia Mecânica e em Engenharia Eletromecânica, pela sólida formação obtida em unidades curriculares afins, com destaque para Máquinas Alternativas, Laboratório de Engenharia Térmica, Novas Tecnologias de Motores, Motores de Combustão Interna e Projeto. Importa ainda relevar as competências adquiridas por outros alunos que, com a realização do Projeto de fim de curso de Mestrado, desenvolvem as suas competências em soluções inovadoras no âmbito da tecnologia automóvel. São de realçar as parcerias estabelecidas com empresas dos setores automóvel e dos transportes para o desenvolvimento de projetos e soluções tecnológicas, as quais muito têm contribuído para a consolidação da instituição no contexto regional e local. A título de exemplo, pode indicar-se a parceria com os Serviços Municipalizados de Transportes Urbanos de Coimbra, com desenvolvimento de projetos não apenas para o material circulante, mas também para a infraestrutura de rede de tração de troleicarros. São também relevantes para a região e para o país a promoção e organização de eventos técnico-científicos, as iniciativas de empreendedorismo e as sessões técnicas desenvolvidas nos espaços do ISEC, fruto da colaboração entre empresas e docentes, tendo como públicoalvo não só a comunidade académica, mas também fornecedores e clientes do domínio empresarial. Após mais de uma década de formação de diplomados nas áreas de tecnologia e gestão automóvel, é sentida a presença dos nossos diplomados em diversas empresas especializadas, em Portugal e no estrangeiro, cobrindo funções no âmbito da manutenção e reparação, organização e gestão oficinal.

Inteligência artificial na manutenção automóvel Miguel Franco, Stratio

A tecnológica portuguesa Stratio continua a expandir a sua operação ao mercado Global e a colher os frutos da sua tecnologia inovadora que aplica algoritmos de inteligência artificial à manutenção automóvel para prever avarias e monitorizar a saúde dos veículos. Com veículos monitorizados em todo o mundo, a Stratio continua a evoluir a capacidade de predição da sua tecnologia ao entrar em 2018 implementando a sua tecnologia desde fábrica em conjunto com alguns dos principais construtores mundiais de camiões e autocarros. Após abrir delegações comerciais em Espanha, Estados Unidos e Inglaterra, a Stratio encontra-se agora focada em aumentar as funcionalidades disponibilizadas aos seus clientes, criando novas formas de interacção com a sua plataforma que poderão aumentar a eficiência quer das operações, quer das oficinas das frotas. A capacidade presente e o potencial da tecnologia da Stratio são reconhecidos já em todo o mundo, sendo alvo de destaque por algumas das mais importantes publicações do segmento de transportes de Mercadorias e Passageiros e também devido ao reconhecimento da solução da Stratio como “Melhor Produto/Serviço” durante a BusCon, um evento exclusivamente dedicado ao segmento de autocarros para o continente norte-americano, realizado em Indianápolis. A capacidade da tecnologia da Stratio é especialmente relevada após a sua implementação nos principais operadores de Transportes Públicos de várias capitais europeias como Londres, Paris, Madrid e Lisboa. A atingir a marca dos 30 Colaboradores, na sua maioria Engenheiros Mecânicos e Data Scientists, a Stratio (empresa de Coimbra) não pára de fazer crescer quer a sua carteira de clientes quer o potencial e as funcionalidades da sua tecnologia, continuando a procurar recrutar os melhores talentos nacionais e internacionais na área.



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AMARAL & DELGADO

Prestígio e idoneidade Empresa retalhista no setor da chapa e pintura, a Amaral & Delgado é uma empresa histórica da região neste setor, sendo ainda um dos dois representantes oficiais da marca de tintas Glasurit

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longo o percurso da Amaral & Delgado no setor da repintura automóvel. Através da sua história de quase meio século, algumas marcas, como a Glasurit, assumiram preponderância na atividade. “É uma marca de topo, que dá um excelente apoio a nós e aos nossos clientes, com formações não só da área da repintura mas também da área da gestão oficinal”, explica Lurdes Amaral, gerente da Amaral & Delgado, reforçando que “temos que ajudar no negócio do nosso cliente, pois entendemos que se o nosso cliente gerir melhor o seu negócio vai conseguir rentabilizá-lo também melhor. Por isso, vamos continuar a aposta na formação aos nossos clientes, tanto na área dos pintores como dos gestores”. Além da Glasurit e da importância que esta marca tem para a empresa, a Amaral & Delgado, trabalha “com as melhores marcas e parceiros do mercado, como é o caso da 3M, Festool, DeVilbiss, entre outros” refere a mesma responsável, que acrescenta que “desta forma temos soluções e formação componente e certificada

Amaral & Delgado Lurdes Amaral 239 495 037 geral@amaraldelgado.pt www.amaraldelgado.pt

que nos permite ajudar melhor o nosso cliente no processo de rentabilização do seu negócio”. Desta forma, a empresa de Coimbra quer ter sempre uma grande proximidade ao cliente pois “a sua satisfação é a nossa principal preocupação”, diz Lurdes Amaral. A Amaral & Delgado é uma empresa que tem cerca de 90% do seu negócio concentrado no distrito de Coimbra, com vendas ainda nos distritos de Leiria e Aveiro. Os seus principais pontos fortes, no entender de Lurdes Amaral, são “o prestígio e a experiência (a empresa nasceu em 1970), o facto de ser uma empresa muito idónea e a relação de muitos anos com os nossos principais parceiros, todos eles de topo, o que nos dá um conhecimento

muito pormenorizado dos produtos e da sua aplicação”. Uma das recentes novidades foi o aumento da equipa no terreno, como forma da empresa estar mais perto dos seus clientes e dessa forma poder dar mais assistência comercial e técnica. “Tem tudo a ver com uma questão de estratégia, no sentido de termos mais tempo para o cliente e poder dar-lhe uma resposta pronta às suas necessidades”, refere Lurdes Amaral, dizendo que “isto trouxe os seus frutos quer para os clientes, quer em termos de dinâmica interna. Temos de facto uma equipa extraordinária”. Devido a ligação da 3M com a Festool, a Amaral & Delgado (por ser distribuidor 3M premium) potenciou o negócio Festool, “que sempre foi uma marca com que quisemos trabalhar”, revela a mesma responsável, acrescentando como novidades apresentadas ao mercado a nova massa de polir Fast Cut Extreme da 3M, bem como facto da Glasurit se ter especializado também em carros clássicos, apresentando o Classic Car Colors o que lhe permite ter o maior banco de dados de cores do mundo.


AUTOAVAL

A força da tradição Há mais de 40 anos que a Autoaval se dedica ao comércio de peças aftermarket na região de Coimbra. O peso dessa história e da sua experiente equipa é precisamente um dos trunfos da empresa

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mpresa de origem familiar, atualmente gerida por Pedro e Paulo Teixeira, faz da sua história uma das suas mais-valias. Nos últimos anos, a empresa cresceu, apostando sobretudo em servir as oficinas do concelho de Coimbra, mesmo que tenha clientes também em concelhos limítrofes. A empresa não tem comerciais, mas tem a sua atividade retalhista divida por dois balcões (e respetivos armazéns) estrategicamente posicionadas a sul (Antanhol) e a norte (Torre de Vilela) de Coimbra, apoiados por cinco veículos comerciais que garantem toda a logística de entregas de peças nos seus clientes. Apesar da sua longa história, tem sabido adaptar-se às novas “regras” do negócio. Paulo Teixeira reconhece que a importância do balcão nas vendas tem vindo a diminuir, “embora ainda seja importante”. E acrescenta ainda que as entregas diretas são avaliadas em função do potencial do cliente numa perspetiva anual e não pontual. “O nosso modelo de negócio está focado na rentabilidade. Fazemos a gestão de cada cliente como concentramos as nossas compras essencialmente num fornecedor principal, o que nos permite ter mais rentabilidade na compra e ser mais competitivo nas vendas”, explica Paulo Teixeira. Historicamente, a Autoaval sempre assumiu a sua especialização em material de motor, que ainda hoje se mantém, até porque a maioria dos profissionais que estão ao balcão na Autoaval têm 40 anos de casa e um imenso know-how neste tipo de peças. “Muitos dos nossos clientes oficinais va-

Autoaval Paulo Teixeira 239 823 486 contabilidade@autoavalcoimbra.pt www.autoavalcoimbra.pt

lorizam muito esta relação com os nossos profissionais pelo enorme conhecimento que eles têm sobre peças”, realça o gerente da Autoaval. Os pontos fortes da empresa são precisamente “a credibilidade, a confiança e a competência dos nossos recursos humanos”, acrescenta. Além desta especialização em material de motor, a Autoaval tem também as peças de maior rotação. O recurso às modernas plataformas digitais de identificação de peças permitem que a Autoaval não fique apenas agarrada ao seu passado, acompanhando, também neste nível, o melhor que se vai fazendo neste ramo. “Nenhum retalhista que se queira manter no mercado poderá abdicar do recurso aos meios digitais, que são fundamentais à nossa operação”, refere Paulo Teixeira. Outra das apostas da empresa de Coimbra é na formação, através da parceria com algumas das marcas que representa, como está previsto um investimento numa sala de formação nas instalações de Torre de Vilela, de modo a reforçar essa aposta formativa. Também as instalações de Antanhol vão crescer, o que permitirá à Autoaval reforçar o seu stock, com a introdução, por exemplo, da ATE e do reforço da presença da Meyle, dando continuidade à sua política de produto assente sobretudo em peças de qualidade.


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CARSISTEMA

Projeção internacional Especializada em todo o tipo de produtos, equipamentos e acessórios para a preparação e reparação de veículos na área da colisão, a Carsistema assume, para além da sua presença nacional, um posicionamento internacional

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Carsistema é uma empresa comercial especializada no acabamento de superfícies, concentrando-se essencialmente na repintura automóvel. Com sede e instalações em Coimbra, onde possui um enorme stock de produto, a Carsistema representa conceituadas marcas internacionais, como é o caso da Farécla, Rupes, DeVilbiss e Mirka (entre outras), possuindo também uma marca registada, com o nome Car Repair System, através da qual estão disponíveis uma extensa gama de produtos e equipamentos para a preparação e reparação automóvel. A empresa desenvolve a sua atividade à escala mundial, sobretudo na Europa Ocidental, com presença em importantes mercados internacionais. Desde o ano 2000 a empresa operou um processo de internacionalização, tendo neste momento empresas próprias em Espanha, França, Itália e Marrocos - Grupo Car Repair System – e exportando os seus produtos, sob marca própria, para destinos como Eslováquia, Irlanda, Austria, Sérvia, Austrália, Uruguay, Martinica, EAU, Moçambique, Angola, São Tomé e Principe e Cabo Verde. Toda esta pujança internacional é também refletida no mercado português, onde a Carsistema está fortemente representada.

Carsistema SA Francisco Andrade 239 433 720 carsistema@carsistema.pt www.carsistema.pt

Neste caso, a empresa cobre a totalidade do território nacional com uma vasta rede de distribuição, seis dos quais integrantes do grupo empresarial encabeçado pela Carsistema SA – Grupo Sotinar - incluindo também operadores nos Açores e Madeira. “No negócio nacional, o distrito de Coimbra representa apenas cerca de 6%”, refere Francisco Andrade, Diretor Geral Executivo da Carsistema sobre a importância do mercado de proximidade para esta empresa. Como se compreende, a Carsistema diferencia-se pela dimensão ímpar, no setor, em Portugal. Mas muito mais do que ser grande, refere Francisco Andrade, “a empresa pretende ser referência é na qualidade da sua organização, primando pela melhoria contínua e sobretudo diferenciando-se pela contínua inovação e apresentação ao mercado dos melhores produtos com a melhor relação qualidade/preço”.

O responsável da Carsistema assegura mesmo que a empresa tem conseguido alcançar estes seus objetivos, estimando Francisco Andrade “que os produtos da Carsistema sejam consumidos em cerca de 2.200 oficinas em Portugal, num universo total que se estima rondar as 2.500 a 2800”. Com esta aposta contínua na inovação e na renovação de produto, leva a que a Carsistema esteja permanentemente a lançar novidades. “É esse o seu ADN e fator diferenciador”, diz Francisco Andrade. Assim, as principais novidades da Carsistema são: - Verniz HE – é um verniz de secagem rápida, com um ótimo acabamento, potenciador da produtividade oficinal e sobretudo de poupança de energia em cabine, promovendo pois a rentabilidade dos nossos clientes; - Polidora LH 19 RUPES – polidora com mais capacidade e de enorme resistência; - DEOS lixadeira eléctrica MIRKA. Pelo que ficou exposto, facilmente se depreende que o desafio da Carsistema continuará a ser sempre a inovação e o desenvolvimento de novos produtos, como a procura constante de novos clientes e novos mercados que potenciem ainda mais esta empresa como uma referência no setor em Portugal e além-fronteiras.



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EURO TYRE

De profissionais para profissionais Um dos maiores grossistas de pneus a nível nacional, iniciou há quase três anos o negócio das peças de aftermarket que é agora a aposta da empresa já que o negócio dos pneus está consolidado

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or mérito próprio a Euro Tyre é um dos maiores grossistas de pneus de Portugal, tendo atualmente o mercado espanhol um forte impacto no negócio da empresa. Nas peças, o negócio é ainda para já nacional, mas com uma expressão maior na região centro, tendo em conta que a empresa tem presença física (lojas e armazém) em Coimbra, Pombal e recentemente em Vagos, para além das próprias instalações em Murtede (Cantanhede). Nos pneus, segundo Telmo Barradas, gestor de produto da Euro Tyre, a estratégia da empresa continua “a passar pela enorme disponibilidade de produto, com um foco muito grande na diversidade de oferta, no serviço ao cliente e no preço competitivo. Estes aspetos fazem criar uma enorme dinâmica de mercado na área de distribuição de pneus”. Replicar o negócio dos pneus nas peças é um pouco o conceito que a empresa optou, seguindo sensivelmente a mesma estratégia, reforçando João Machado, gestor de vendas da Euro Tyre que “apostamos também em marcas de muita qualidade, no acompanhamento técnico e

Eurotyre Telmo Barradas / João Machado 231 419 190 geral@eurotyre.pt www.eurotyre.pt

focando a nossa atividade claramente nos profissionais”. A mais recente novidade da empresa ao nível das peças, foi a abertura da loja de Vagos, com o mesmo conceito das já existentes, estando a Euro Tyre a reforçar também a sua presença no mercado de Lisboa, onde também irá abrir uma loja. “Continuamos a ter a ideia de abrir mais lojas na zona centro, seguindo o plano definido inicialmente”, refere João Machado, que diz que a Euro Tyre vai continuar a apostar cada vez mais em produtos de marca própria e na marca bandeira que é a Motaequip. Infinity, Achiles e Viking são três das marcas de peso da Euro Tyre, estando a empresa desenvolver um novo projeto nos pneus, neste caso com a marca Avon, que “pretendemos que se torne uma marca de relevo, a exemplo da importância que

já teve no passado em Portugal”, afirma Telmo Barradas. Tendo a Euro Tyre caminhado dos pneus para as peças, fazendo o percurso inverso ao que outros operadores estão a realizar, Telmo Barradas refere que são dois negócios que se estão a cruzar cada vez mais, dizendo que “o negócio é agora a oficina na sua globalidade, que podemos servir em peças e em pneus”. Porém, refere João Machado que a chegada das peças à Euro Tyre permitiu a alargar muito a carteira de clientes, mas “logicamente que os nossos clientes tradicionais nos pneus começam cada vez mais a consumir peças, até porque estão a alargar cada vez mais o seu leque de serviços”. No portal da Euro Tyre recai outras das suas vantagens, onde o cliente poderá encontrar toda a oferta de peças, ferramentas, pneus e equipamentos que esta empresa disponibiliza. “Entendemos que o futuro passará por disponibilizar este tipo de soluções completas para o cliente, é nisso que a Euro Tyre está a apostar cada vez mais. Queremos, no fundo, dar conforto ao nosso cliente”, refere João Machado.


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FASTKEY

Forte especialização A FastKey faz do seu conhecimento técnico ao nível da eletrónica automóvel a sua diferenciação. Cada vez mais a empresa quer partilhar esse conhecimento com outros profissionais, estando a desenvolver soluções para tal

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á cerca de 15 anos que Carlos Marcos se dedicou à reparação de componentes eletrónicos (unidades de comando, centralinas de airbag, painéis, etc). Apostando numa área onde a formação e a informação era escassa (o que ainda hoje acontece), Carlos Marcos investigou muito sobre o assunto o que fez com que a sua empresa (Centralinas Auto) se tornasse uma referência nacional e internacional nesta área. As chaves auto, daí o nome Fastkey, aparecerem um pouco mais tarde, pois de acordo com Carlos Marcos “certas reparações eletrónicas obrigam à reprogramação das chaves do automóvel. Isso levou-me a investir também muito nesta área das chaves, juntamente com outros parceiros, pelo que assumimos também essa especialização”. Há três anos Carlos Marcos decidiu abrir portas ao público, como nome e imagem “FastKey Soluções Automotivas” indica, já que em Coimbra “não existia nenhuma empresa que fizesse o nosso tipo de serviços quer ao nível das chaves quer nas reparações eletrónicas”. Com o forte desenvolvimento do ne-

Fastkey Carlos Marcos 239 150 080 geral@fastkey.pt

gócio das chaves, a FastKey ficou com a representação de alguns equipamentos de programação de chaves, como é o caso da Simon Touch, efetuando a revenda para outros operadores que pretendam investir neste negócio das chaves automóvel. Uma das novidades que a empresa vai lançar ainda este ano será a plataforma de informação online sobre chaves, máquinas e soluções técnicas precisamente na área das chaves e das centralinas. “Vamos ter uma loja online aberta ao público para venda de produtos, mas depois haverá uma componente reservada unicamente aos profissionais desta área”, revela Carlos Marcos. Para repetir, serão as ações de formação na área da eletrónica e chaves (destinada aos operadores desta área e a oficinas). São formações com uma forte componente técnica, genéricas e abrangentes, que não têm por finalidade a venda de um

equipamento. “Existem muitos a vender, mas existem poucas empresas com o intuito de dar apoio técnico aos clientes. É aqui que nos diferenciamos no mercado, pois temos a noção da importância do apoio pós-venda real”, refere o mesmo responsável. “Nesta área das chaves, nada é linear, o que se faz para uma marca ou para um modelo é diferente para outra marca ou modelo de automóvel”, acrescenta. Porém, Carlos Marcos diz que nas chaves “em 99% dos casos consegue-se dar resposta a tudo, mesmo em caso de perda total das chaves”. O passa-palavra entre clientes é um dos principais ativos da empresa, que lhe tem granjeado sucesso comercial a nível nacional e mesmo internacional. “Somos uma empresa de âmbito nacional, que se diferencia pelo seu know-how, pela resposta imediata ao cliente e pelo apoio que lhes damos e por estarmos constantemente atualizados para antecipar as necessidades do mercado”, refere Carlos Marcos, que assegura, para concluir “que não lançamos nada para o mercado que não tenha sido previamente testado e aprovado por nós”.


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MINIPEÇAS

Negócio particular Em Mira existe uma empresa que se dedicou a comercializar peças de um veículo que já não é fabricado!!! A Minipeças atualmente tem tudo o que é peças para Mini, mas também desenvolve uma importante atividade oficinal na sua reparação

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uem normalmente visita feiras e exposições sobre automóveis clássicos em Portugal por certo que não terá deixado de reparar na Minipeças. Normalmente é um dos maiores e mais solicitados stands de exposição, o que demonstra bem que a sua ação comercial vai muito para além da região em que tem as suas instalações. “Cerca de 70% do nosso negócio é feito em Portugal e 30% já é realizado a nível internacional”, diz João Alcaide, revelando que o negócio de peças é atualmente tão importante como o da reparação/manutenção dos Mini. “Fazemos muita reparação de Mini para clientes internacionais, onde não é tão difícil encontrar clientes que invistam dinheiro na recuperação total deste tipo de veículos, mas também porque a mão de obra em Portugal é muito mais barata e compensa fazer este serviço no nosso país”, assegura o gerente da Minipeças. Totalmente especializado neste negócio da reparação, João Alcaide diz que a grande diferenciação está na qualidade. “Se tiver-

Minipeças João Alcaide 231 488 101 geral@minipecas.com www.minipecas.com

mos qualidade naquilo que fazemos, o cliente aparece. A qualidade vende, mesmo assumindo que pode não ser um serviço barato”, assegura o mesmo responsável, reconhecendo que este “é um negócio de passa-palavra e isso só acontece porque não abdicamos da qualidade. Por isso é que investimos num bom mecânico e em excelentes parceiros ao nível das oficinas de chapa e pintura”. Ao nível das peças, a qualidade é também importante. É por isso que o stock de peças da Minipeças é quase na totalidade de peças novas, maioritariamente importadas de fornecedores também eles especializados em Mini. “Temos praticamente tudo para Mini antigos, e quando não temos peças em stock, pois algumas estão obsoletas, temos forma de as arranjar, pois

também estamos presentes em eventos internacionais de Mini, onde ainda se tem acesso a muitas peças”, assegura o mesmo responsável. Com muitos clientes particulares e profissionais, a Minipeças comercializa também peças para a revenda, como a exportação é uma realidade. Para este facto, muito contribui também o site da Minipeças, onde se pode encontrar o catálogo online, com preços e referências de todas as peças. Revela João Alcaide que “grande parte das vendas de peças, a nível nacional e internacional, são feitas através desta plataforma, que é também muito usada para fazer orçamentos”. O responsável da Minipeças chegou a pensar lançar-se também nas peças para a nova geração de Mini (pós 2003), mas foi um projeto que ficou na gaveta, até porque continua a ter cada vez mais clientes para os Mini antigos. Refira-se que este ano a Minipeças irá estar presente no IMM 2018 (International Mini Meeting) que pela primeira vez se realiza em Portugal, neste caso em Vagos, entre o dia 17 e 21 de maio de 2018.


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MONDEGOPEÇAS

Dar ferramentas aos profissionais

Assumidamente a trabalhar para profissionais, a Mondegopeças tem vindo a criar ferramentas para dinamizar o negócio dos seus clientes. Novos projetos não têm faltado nesta empresa de Coimbra

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Mondegopeças (Grupo Beirauto) tem 38 anos de mercado no negócio das peças que, como o nome sugere, nasceu na cidade de Coimbra. Além das unidades de retalho que dispõe em Coimbra (Antanhol e Eiras), há 12 anos que abriu umas instalações em Aveiro tendo chegado a Águeda em 2016. “O nosso projeto e a nossa ambição passa por alargar o âmbito geográfico da empresa. Ainda este ano devemos abrir uma nova loja fora do distrito”, assume Pedro Ferreira, gerente da empresa, revelando que atualmente 45% das vendas são feitas precisamente fora do distrito de Coimbra. “Temos uma estratégia de crescimento clara, pois achamos que isso nos irá trazer algumas mais-valias”, diz o mesmo responsável. “O objetivo é proporcionar cada vez condições mais competitivas aos nossos clientes, mas também dar-lhes mais ferramentas para eles dinamizarem o negócio e isso sem alguma escala e dimensão será mais difícil”, assume. Uma dessas ferramentas é a Academia Beirauto, que recentemente realizou o seu primeiro curso de formação, ao que se se-

Mondegopeças Pedro Ferreira Mondegopeças 239 497 250 pecas.coimbra@grupobeirauto.pt

guirão outras formações segundo um plano anual (uma será de gestão oficinal), em parceria com o CEPRA e ATEC, mas também com o Instituto Superior de Engenharia de Coimbra (Departamento de Mecânica) e a Universidade de Aveiro. Outra ferramenta que está a ser desenvolvida é a Webshop, que estará pronta no segundo semestre, destinada unicamente aos profissionais e que lhes vai permitir a identificação de peças e orçamentação. “Começa a haver necessidade dos nossos clientes para este tipo de ferramentas, que entendem que isso é uma mais-valia para eles, sendo para nós muito benéfico do ponto de vista logístico”, refere Pedro Ferreira. Apesar de tudo, a empresa possui um negócio logístico montado e bem estruturado, possuindo 11 carrinhas de distribuição e um

serviço de balcão cada vez mais profissional. “Temos algo que nos diferencia claramente de alguma concorrência: condições comerciais distintas e perfeitamente diferenciadas para o profissional relativamente ao particular que vem ao nosso balcão”, assegura Pedro Ferreira. “Assumimos claramente que somos uma empresa que trabalha para profissionais”, diz ainda. Tendo em conta que o “serviço” é algo que diferencia a empresa neste ramo nas áreas geográficas onde opera, Pedro Ferreira explica que a experiência, o profissionalismo, a disponibilidade de stock, a escolha das marcas e as ferramentas que disponibiliza aos clientes acabam precisamente concorrer para esse serviço, mas “não podemos deixar de ser competitivos nos preços”. Em termos de produto, uma das novidades foi a recentemente introdução da Monroe, estando ainda previsto outras novidades em termos de marcas e no reforço de linhas de produto. “Temos a ambição de lançar também os pneus na nossa gama de produtos, o que vai na lógica de lhe proporcionar um melhor serviço”, refere Pedro Ferreira.


POIARPEÇAS

A amizade conta

A Poiarpeças é um retalhista de peças de aftermarket de Vila Nova de Poiares em que os clientes são acima de tudo amigos. Nunca o conceito de proximidade fez tanto sentido, potenciado agora pela evolução da logística

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ratar os clientes como amigos é o lema de José Henriques, gerente da Poiarpeças. São 32 anos de mercado e isso conta muito, já que a experiência e conhecimento do negócio das peças é uma mais-valia que os clientes (aliás, amigos) da Poiarespeças reconhecem a esta empresa, segundo o seu responsável. Há dois anos, a empresa deu um passo importante com a mudança de instalações, mais modernas e apelativas, com espaços mais amplos e uma ainda melhor localização, que garante uma outra visibilidade. “Estávamos a precisar de modernizar os nossos serviços, mas também de aumentar um pouco mais o nosso espaço, o que nos permite explorar outras oportunidades”, refere José Henriques. A empresa sempre comercializou peças para veículos ligeiros, mas aproveitando as novas instalações e atendendo um pouco à realidade local, iniciou a comercialização de peças para pesados. “É para já uma pequena aposta e apenas em material de desgaste rápido, mas temos stock para dar resposta imediata em pastilhas, pneumáticos, filtros, tubo de ar e outro material, já que temos muitas frotas de pesados na região e alguns dos nossos clientes de peças de ligeiros também têm pesados”, afirma o gerente da Poiarpeças. A evolução da logística permite que atualmente a Poiarpeças tenha duas entregas diárias, o que acontece desde meados de 2017. “Isso é também uma evolução para o nosso negócio, já que nos permite dar um melhor serviço aos nossos clientes. Tem sido uma evolução fantástica, que nos permitiu ser ainda mais competitivos”, refere José

Poiarpeças José Henriques 239 098 905 poiarpecas@gmail.com

Henriques. O recurso às mais modernas plataformas tecnológicas de peças tem sido também fundamental. Da mesma forma, os portais de peças originais são muito úteis na atividade da Poiarpeças, levando o gerente da empresa a comentar “que temos que nos atualizar para acompanhar o mercado”. Além de Vila Nova de Poiares, os concelhos limítrofes são áreas de ação da Poiarpeças, que possui uma carrinha de distribuição com a qual serve os seus clientes. Com as novas instalações, o balcão assumiu uma maior relevância no negócio não só para os profissionais como para o cliente final. “Sempre nos focamos no profissional e assim continua a ser, mas o consumidor final cresceu muito na nossa atividade”, revela o mesmo responsável. “Obviamente que temos condições distintas entre o profissional e o particular, embora estes procurem muito os consumíveis e acessórios auto. Aliás, os produtos que temos em exposição revelam precisamente isso”, acrescenta. De acordo com José Henriques, a diferenciação da Poiarpeças acaba por se fazer “pela experiência, pela postura, pela simpatia, pela honestidade e pela forma de trabalhar, que temos tido ao longo da nossa história e que nos carateriza”. “Temos visto muitos a chegar e a partir e nós continuamos no mercado há 32 anos”, diz.


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PRO4MATIC

Especialização máxima Operando num nicho de mercado, a Pro4Matic não teve receio de apostar forte no comércio de suspensões pneumáticas, área de negócio onde é claramente o especialista de referência a nível nacional

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ontar um projeto orientado para um nicho do pós-venda automóvel, como são as suspensões pneumáticas, foi a tarefa que Nuno Durão, gerente da Pro4Matic, não teve receio. Apesar de ser uma empresa sediada em Montemor-o-Velho, a verdade é que a Pro4Matic tem ganho muita notoriedade em Portugal e no estrageiro, fruto de uma política de produto assente em marcas de qualidade e prestígio, mas também numa política de acompanhamento ao cliente ao nível da assistência técnica e do pós-venda. “Cerca de 90% das nossas vendas são praticamente fora do distrito”, afirma Nuno Durão, revelando que a dimensão da empresa vai bem além das fronteiras da região onde opera ao ponto de “todos os dias estarmos a vender em Espanha onde, aliás, já temos empresa constituída, mas também já vendemos regularmente para França”. A Arnott, empresa multinacional que chegou à Europa em 2014, mas que esta empresa de Montemor-o-Velho já trabalha desde a sua fundação em 2009 é uma

Pro4Matic Nuno Durão 239 700 760 info@pro4matic.com www.pro4matic.com

das marcas bandeira da Pro4Matic. Para além da marca, trabalham também com a Bilstein e têm ainda a marca própria Pro4Matic, entre outras pequenas representações. No entender de Nuno Durão, as grandes vantagens da Pro4Matic são a especialização, serviço e transparência. “Estas são as áreas-chave do nosso negócio e das quais não queremos abdicar”, refere o mesmo responsável. “São fatores que se interligam entre si e muito importantes para o desenvolvimento deste negócio, sendo que o mercado também já os reconhece em nós”. A grande novidade da Pro4Matic são as modernas instalações que este operador vai estrear ainda este ano e que serão um passo em frente na sua forma de estar no mercado. “Tudo indica que as novas instalações estarão em funcionamento já em 2018, mas a sua abertura oficial será

muito provavelmente para o início de 2019, o que nos permitirá afinar todos os pormenores para arrancar em força no início do próximo ano”, revela Nuno Durão. Com estas novas instalações, a Pro4Matic vai desenvolver um conceito de serviço inédito e até inovador em Portugal. “Vamos concentrar tudo numas únicas instalações, isto é, vamos ter oficina, centro de desenvolvimento, showroom, armazém, stock, call-center, apoio técnico e o nosso escritório”, refere o diretor-geral da Pro4Matic. Apesar de considerar que a Pro4Matic já tem uma boa capacidade de resposta aos clientes “que é quase imediata”, com estas novas instalações Nuno Durão refere que “vamos poder prestar um serviço ainda melhor e de maior proximidade ao cliente, proporcionando-lhe condições excecionais, com o foco sempre na qualidade de serviço”. Para o futuro estão previstas ainda mais novidades do ponto de vista logístico, com a possível abertura de um ponto de entrega na região de Lisboa, mas também o lançamento de algumas importantes novidades de produto, que a seu tempo serão divulgadas.


SEGMENTO POSITIVO

Retalho moderno

Focada no profissional da reparação e manutenção automóvel, a Segmento Positivo apostou nos serviços pós-venda para a oficina e na qualidade das peças para se diferenciar

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azendo toda a sua carreira nas peças, Gonçalo Santos decidiu em 2014 abrir a Segmento Positivo, em Oliveira do Hospital, terra de que é natural. Avaliado o potencial que existia na região, Gonçalo Santos decidiu arriscar e avançar para um negócio que começou com 2.500 euros de stock!!! “Passados quatro anos o balanço é positivo e atingimos alguma estabilidade, depois de muitas dificuldades para fazer crescer este negócio”, refere Gonçalo Santos, que tem a seu cargo neste momento mais quatro profissionais. A empresa opera essencialmente no concelho de Oliveira do Hospital, mas a sua ação comercial encontra-se num raio de 40 quilómetros das instalações, levando a empresa a vender peças em Coja, Arganil, Tábua, Canais de Senhorim, Nelas e até em Seia. Representando a nova geração de empresários no retalho das peças, Gonçalo Santos é um defensor da logística e das suas potencialidades neste negócio. “Os pedidos feitos de manhã aos operadores de Lisboa e Leiria, por exemplo, estão disponíveis para entrega logo ao início da tarde, quando ainda muitas das oficinas estão a abrir depois do almoço. Esta rapidez é muito boa para o nosso negócio”, refere o mesmo responsável, que diz que a Segmento Positivo tem ainda três carrinhas para a logística própria com rotas que são definidas em função das vendas, bem como recorre a modernas plataformas de identificação de peças. A grande maioria das vendas chegam por telefone, tendo o balcão menos representatividade, o que se justifica tendo em conta que o foco da Segmento Positivo é

Segmento Positivo Gonçalo Santos 238 094 280 geral@segmentopositivo.pt www.segmentopositivo.pt

o profissional da oficina. Através de uma boa estratégia digital, a Segmento Positivo começa a ter algumas vendas exteriores (bem fora da região), sempre orientadas para o profissional, o que tem incentivado Gonçalo Santos a continuar a investir algum “tempo” nesse tipo de comunicação. Dizendo que um dos fatores diferenciadores da Segmento Positivo é a qualidade dos produtos que vende, pois “99% das nossas representações são marca premium”, Gonçalo Santos refere ainda que “nos diferenciamos também pelo acompanhamento pós-venda que fazemos aos nossos clientes. Nós queremos que o nosso cliente esteja sempre focado no seu trabalho da oficina e que não venha aqui buscar as peças”. O responsável da Segmento Positivo revela ainda que tem sido feita uma aposta muito decisiva na Liqui Moly (que se tornará exclusiva na empresa em termos de lubrificantes) bem como na marca Brembo. “A prova de que estamos a fazer um bom trabalho é ver que os fornecedores já nos procuram”, afirma com orgulho Gonçalo Santos que admite, face ao crescimento da atividade, que num futuro a curto/médio prazo a Segmento Positivo possa mudar de instalações, pois as atuais começam a ser demasiadas curtas para o stock existente. Com essas novas instalações, poderão depois aparecer outros projetos, nomeadamente ao nível da formação técnica.


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SÃO JOSÉ LOGÍSTICA PNEUS

14 anos de crescimento

Há 52 anos no setor dos pneus a São José Logística de Pneus, desenvolveu muito a sua atividade, nos últimos anos, em Espanha, muito impulsionada pela representação da marca de pneus BKT para a região ibérica

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ai longe o ano de 1966 quando a empresa se iniciou na recauchutagem de pneus. Assim se manteve, juntamente com um posto de retalho, durante muito anos até que em 2004 iniciou a revenda da Semperit. Rapidamente a atividade grossista ganhou força por via da incorporação de outras marcas de pneus (algumas delas premium), até que a representação dos pneus agrícolas da BKT ganhou uma dimensão tal em Portugal que a marca pediu à São José que também fosse trabalhar o mercado espanhol. Em 2011, foi feito um enorme investimento num armazém para pneus ligeiros. E em 2012, foi realizado novo investimento num outro armazém essencialmente para trabalhar os pneus BKT, o que levou “a um crescimento contínuo da atividade da empresa nos últimos 14 anos”, refere Luís Aniceto, gerente da São José Logística de Pneus, empresa que é há sete anos PME Excelência. Com uma fortíssima presença como gros-

São José Pneus Luís Aniceto 231 419 290 geral@sjosepneus.com www.sjosepneus.com

sista em Portugal, a São José Logística de Pneus faz entregas bi-diárias em quase todo país ao nível do retalho, dizendo o mesmo responsável que “somos um dos líderes do setor, que tem vindo a criar valor e mais-valias para os nossos clientes, disponibilizando a gama de pneus mais diversificada do mercado, num sistema B2B, muito orientado para profissionais”. Aliás, um dos aspetos em que se quer mais diferenciar esta empresa de Cantanhede é precisamente na disponibilidade do produto. “Mesmo quando o cliente nos pede medidas de pneus um pouco fora de normal, conseguimos dar sempre resposta”, diz Luís Aniceto. O distrito de Coimbra é tão representativo para as vendas da São José Logística de Pneus como qualquer outro distrito, as-

sumindo Luís Aniceto que “uma empresa que é ibérica, e que no futuro poderá ser muito mais que ibérica, encara a sua presença no mercado de uma forma global e não regional”. Quanto a novidades, o responsável da São José Logística de Pneus diz que apesar de ser “uma empresa com 52 anos, continua a ser uma entidade com muitos projetos e uma dinâmica muito própria a pensar sempre no futuro. Vamos ter na realidade muitas novidades, por exemplo, ao nível do digital. Estamos em mutação para novos sistemas e novos interfaces, e mesmo a nível interno estamos a investir muito no digital. Com o esmagamento de margens temos que apurar a nossa gestão, pois só os mais fortes no futuro é que irão prevalecer”. Para Luís Aniceto, o importante mesmo é “trabalhar para estarmos sempre ao lado dos nossos clientes, partilhando as dificuldades que eles têm, fornecendo-lhe soluções e um acompanhamento técnico que advém também dos nossos 52 anos de existência”.


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TURBOCLINIC

Liderança global

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A TurboClinic é uma empresa que lidera, na sua área de negócio, a nível mundial. A empresa dedica-se à conceção e produção de equipamentos para o diagnóstico e reparação de turbocompressores

TurboClinic é uma empresa especializada em equipamentos de diagnóstico e reparação de turbocompressores. Esta empresa da cidade do Mondego é líder mundial de mercado, com clientes em aproximadamente 60 países. Como tal, a sua área geográfica não se circunscreve sequer ao mercado nacional, sendo antes uma empresa de âmbito mundial. “O mercado europeu continua assumir especial importância no volume das nossas vendas, sendo que cada vez mais vamos crescendo também em mercados extra-comunitários”, refere Nuno Lopes, Assistant Manager da TurboClinic. Embora todas as vendas sejam importantes, a percentagem de negócio realizado na região de Coimbra, pela TurboClinic, é de aproximadamente 2%. “Tendo em conta a nossa posição de líder nacional e internacional de mercado é natural que a maior percentagem de vendas seja internacional, onde o equipamento TC Workbench (equipamento que permite fazer uma reparação completa de turbos) tem sido o equipamento mais procurado”, afirma o mesmo responsável.

TurboClinic Nuno Lopes 239 155 737 info@turboclinic.com www.turboclinic.com

A TurboClinic tem apostado sempre em disponibilizar aos seus clientes os equipamentos tecnologicamente mais evoluídos aos preços mais competitivos. “Tal só é possível graças ao desejo constante de inovar os nossos produtos e de acrescentar cada vez mais valor ao mercado, sem nunca perder de vista as necessidades, atuais e futuras, dos nossos clientes”, afirma Nuno Lopes, explicando que “distinguimo pela atitude com que abraçamos e encaramos novos desafios, assim como pelo facto de não nos limitarmos a comercializar os nossos produtos; sendo responsáveis pelo seu desenvolvimento, detemos um conhecimento pleno dos produtos que comercializamos permitindo-nos desenvolver e implementar rapidamente novas soluções que vão ao encontro das necessidades dos clientes”. De outro ponto de vista, refere o mesmo responsável “a política de grande proximi-

dade com os nossos clientes permite-nos acompanhar as suas sugestões e as suas dificuldades (disponibilizando uma linha de suporte técnico em tempo real) que tem sido decisiva no sucesso da TurboClinic”. Em termos de novidades, a TCA PRO é o equipamento mais recente e o primeiro equipamento para equilibrar turbocompressores que permite medir a eficiência da compressora, sendo por isso especialmente vocacionado para os clientes que trabalham em performance (turbos híbridos). As novas funções aplicáveis aos equipamentos para ajuste de turbos de geometria variável são: - Ajuste automático para turbos com atuadores elétricos; - Ajuste simplificado de atuadores de vácuo; - Valores otimizados para melhor eficiência; - Atuadores pneumáticos com sensor de posição. Outra novidade ainda é o Escape Universal, um novo acessório para os equipamentos de calibrar da TurboClinic, que permite um encaixe rápido de diferentes modelos de turbos e economizar tempo no equilíbrio dos mesmos.


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X-ACTION

Compromisso com os clientes Tem sido dos retalhistas de peças mais ativos do distrito Coimbra. Apostou numa imagem e num conceito de distribuição na ideia de ter um cada vez maior compromisso com os seus clientes

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undada em 2009 por três sócios, a X-Action conseguiu ao longo destes anos assumir um grande protagonismo na região. Depois de Coimbra, onde tem o armazém principal, a X-Action abriu também uma loja em Condeixa e mais recente na Lousã, tendo desenvolvido entretanto o X-Action Store, um conceito de loja orientado para a receção ao cliente num ambiente pouco comum de encontrar em retalhistas de peças. “Um dos nossos pontos fortes é ter uma oferta muito abrangente, seja em peças de aftermarket ou mesmo em peças originais”, afirma Filipe Teixeira, gerente da X-Action, que explica que “não nos limitamos a vender as peças de maior rotação. Queremos que o cliente seja servido dentro daquilo que procura, oferecendo a X-Action várias opções”. Outro ponto forte da empresa, de acordo com Filipe Teixeira é a “equipa que temos a trabalhar connosco e a forma como nos relacionamos com os nossos clientes. Queremos estar sempre próximos deles”. Mesmo dizendo que já não existe fidelidade neste negócio das peças, o responsável

X-Action Filipe Teixeira 239 432 494 geral.coimbra@x-action.pt www.x-action.pt

da X-Action assegura que “a nossa forma de trabalhar faz com que o cliente esteja confortável connosco. Apoiamos todos aqueles que realmente queiram trabalhar com a nossa empresa de uma forma séria e transparente”. Sendo um retalhista de peças, a X-Action tem vindo a apostar em algumas representações próprias e exclusivas, como é o caso dos lubrificantes Kennol, das peças de travagem da ABS e da MDR, estando na calha outras novidades ao nível do produto que a seu tempo irão ser divulgadas. “A nossa intenção já não é propriamente vender mais, mas sim aperfeiçoar aquilo que já disponibilizamos à oficina”, refere Filipe Teixeira, que diz que a X-Action tem feito grandes investimentos ao nível do armazém (para ter mais quantidade e

variedade), do picking e da identificação das peças. O reforço da equipa tem sido constante (atualmente são 22 profissionais), mesmo em áreas que não eram exploradas, como é o caso do marketing, onde a empresa vai também investir. A logística para as lojas passou a ser feita maioritariamente pelas transportadoras, o que libertou os profissionais da X-Action para atender melhor o cliente e isso têm-se vindo a refletir positivamente nas vendas. Além disso, a logística interna continua a ser uma aposta da X-Action como forma de servir rapidamente o cliente. A formação técnica, para as oficinas, tem sido também uma das apostas deste operador, que possui um plano anual de formações que, segundo Filipe Teixeira, é cada vez mais concorrido e mais valorizado pelos seus clientes. Em termos de futuro a curto prazo, a X-Action quer ainda crescer do ponto de vista geográfico, estando a estudar novas localizações para a abertura de mais uma loja, que será ainda dentro do distrito de Coimbra.



Técnica

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T PUBLIREPORTAGEM

WOLF

Ao sistema de controlo de qualidade da Wolf Interroga-se acerca de como a Wolf garante que todos os seus produtos são de alta qualidade? Ao longo dos anos, implementamos um rigoroso procedimento de testes para garantir a excelência dos produtos. Visite o nosso laboratório e descubra como os nossos especialistas influenciam diretamente a funcionalidade de um automóvel!

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a Wolf, orgulhamo-nos de oferecer produtos de alta qualidade. É por isso que analisamos uma variedade de indicadores de controlo de qualidade, para assegurar que todos os produtos correspondem às expectativas. Mas como é que o nosso painel de especialistas faz isso? Ao longo dos anos, a Wolf implementou um rigoroso procedimento de testes. Na nova série “Do laboratório para o automóvel”, levamo-lo a conhecer o processo de controlo de qualidade da Wolf. Espreite

por trás da cortina e descubra como a Wolf garante que apenas os melhores lubrificantes chegam ao mercado. COLOCÁ-LO À PROVA Primeiro, vamos analisar o procedimento de amostragem antes de lhe mostrarmos que testes estão a ser efetuados. As amostras são recolhidas em pontos definidos ao longo de todo o processo de produção, para assegurar a qualidade do produto final. Todas as amostras são levadas para o nosso laboratório, onde uma equipa


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de peritos efetua uma análise minuciosa. As primeiras amostras são recolhidas logo após a chegada dos óloes de base e dos aditivos à fábrica. Não é possível misturar um lubrificante de elevada qualidade quando os produtos de base não são da máxima qualidade, pelo que as amostras dos produtos de base são levadas para o laboratório para garantir que apenas os produtos da mais alta qualidade são utilizados. A segunda amostragem ocorre após a mistura dos aditivos e óleos de base. Nesta fase, o produto final está concluído, por isso, é de extrema importância que seja realizada uma análise minuciosa para determinar se este cumpre os requisitos. Quando os produtos saem das linhas de enchimento, é efetuado um último conjunto de testes. Esta análise adicional anula o risco de contaminação não detetada durante o armazenamento, o transporte interno ou o enchimento. Todos os tipos de embalagens, desde os recipientes de 250 ml aos barris de 205 l, são testados antes de saírem da fábrica.

ACRESCENTAR VALOR AOS MOTORES Os óleos do motor usados não têm segredos para o nosso laboratório. As informações sobre o funcionamento interno do motor estão escondidas no interior destes fluidos usados! As partículas de metal contidas no óleo usado mostram-nos que peças estão a sofrer desgaste, enquanto a ausência de determinados aditivos nos mostra que estes estão a ser consumidos rapidamente. As informações obtidas através deste processo podem ser usadas para melhorar as nossas fórmulas de óleo do motor no futuro. Além disso, permite-nos ainda dar aconselhamento personalizado aos nossos clientes, o que significa que a Wolf melhora diretamente a longevidade das aplicações dos nossos clientes. O laboratório da Wolf consegue extrair esta informação não apenas do óleo do motor; os fluidos de transmissão, os óleos hidráulicos e os óleos industriais também podem ser analisados pela nossa equipa de especialistas. Gostaria de saber que propriedades testa-

mos e como a Wolf melhora a experiência de condução dos seus clientes? Fique de olho na nossa próxima publicação “Do laboratório para o automóvel” no blogue, onde os nossos especialistas lhe irão mostrar o nosso primeiro conjunto de testes laboratoriais. RESUMO >> A Wolf implementou um sistema de controlo de qualidade para assegurar a alta qualidade dos seus produtos. >> Ao longo de todo o processo de produção e enchimento são recolhidas amostras. >> As amostras de óleo usado podem ser testadas.

Para mais informações, visite a página wolflubes.com ou contacte o distribuidor local AS Parts.


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CARKEYNETWORK

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Sistemas imobilizadores de arranque no automóvel CAPITULO 2

2.1

Tipos de comandos utilizados

Os sistemas baseados em comando de fecho central utilizam dois tipos principais de comandos: com emissão de infra-vermelho (IV) e com emissão de radiofrequencia (RF). Os primeiros a serem utilizados foram os de IV, que apresentam habitualmente apenas um botão, pelo que o trancamento e o destrancamento das portas é feito no mesmo botão. Os comandos de RF já apresentavam, em muitos casos, dois botões, sendo um para trancamento e outro para destrancamento, a frequencia de funcionamento na Europa é de 433 MHz.

2.2

los de série, tinha algumas particularidades. A porta do condutor não tinha fechadura mecânica, para obrigar a utilização do comando; no manípulo do fecho da porta e no retrovisor interior existiam duas luzes, uma verde e outra vermelha, que, quando o comando era accionado, funcionavam do seguinte modo: ao trancar acendia a luz vermelha; ao destrancar acendia a luz verde; ao ligar a ignição se o veiculo estivesse “desimobilizado”, acendia a luz verde do retrovisor, se não, a luz vermelha e verde do retrovisor ficavam a piscar indicando que o veículo estava imobilizado. Neste sistema, se faltarem as pilhas aos comandos, ou se estes avariarem, não conseguimos “desimobilizar” o veículo, pois não existe qualquer procedimento de emergência que o condutor possa fazer para que o veículo funcione. A Mercedes -Benz foi abandonando este sistema, inicialmente com a introdução do transponder, mas deixando o mesmo comando de IV só para fecho central. Em 1998, abandonou por completo este sistema.

Sistemas passivos e activos

Aos sistemas em que o veículo só se imobiliza se utilizarmos o comando para trancar as portas, chamamos sistemas activos, ou seja, é preciso acção para que o veículo imobilize. Por oposição, nos sistemas em que o veículo se imobiliza passados alguns segundos ou minutos de retirarmos a chave da ignição, mesmo não trancando as portas, chamamos sistemas passivos, porque não é necessária qualquer acção para que o veículo se imobilize.

2.3

Comandos imobilizadores na Mercedes-Benz

A Mercedes-Benz utilizou um sistema activo, com comandos de IV, nos veículos classe C e E entre 1994 e 1998. Este sistema sendo dos primeiros a ser implementado em veícu-

2.4

Comandos imobilizadores na Renault

A Renault utilizou sistemas passivos com comandos IV, desde 1994, nos modelos: Laguna, Safrane, Megane, Scenic, Twingo e alguns, muito poucos, Clio. A pouco e pouco, os sistemas foram sendo substituídos por sistemas de transponder, tendo os comandos imobilizadores desaparecido em 1998/99. O sistema da Renault tem uma luz avizadora no quadrante que permanece a piscar lentamente se o veículo estiver

imobilizado ou rapidamente se ligarmos a ignição; se o veículo estiver “desimobilizado” a luz fica apagada. A esta luz passou a chamar-se a luz do imobilizador. A particularidade de todos os sistemas Renault é existir um procedimento de arranque de emergência no caso dos comandos não funcionarem. Para executar este procedimento, diferente de modelo para modelo, é necessário conhecer o que a marca chamou de código de anti-arranque e que habitualmente chamamos PIN code. Esse código era habitualmente fornecido na compra do veículo e é constituído por 4 algarismos de 1 a 9. Efectuando o procedimento de arranque de emergência, que não é mais do que introduzir o PIN code manualmente, através da ignição e de um interruptor do painel ou de um pedal, fica então o veículo desimobilizado.

2.5

Comandos imobilizadores na Rover/Land Rover/MG

A Rover e, consequentemente, a Land Rover e a MG, foram talvez os primeiros construtores a utilizarem comandos imobilizadores de RF, com sistemas passivos, desde 1994. A Rover e a MG foram as marcas que durante mais tempo utilizaram sistemas imobilizadores baseados em comandos de fecho central, tendo utilizado sistemas de transponder apenas pontualmente em alguns modelos. A Land Rover, em consequência da mudança da marca por vários grupos de construtores automóveis, tem uma diversidade de sistemas quer de comandos imobilizadores quer de transponders. O sistema da Rover consistia em comandos RF imobilizadores acoplados a um alarme de origem, aumentando assim a segurança do veículo, pois se não for aberto com o comando, além de ficar imobilizado, também aciona o alarme. Este sistema também tem luz do imobilizador no quadrante. Tal como na Renault, a Rover também tem um procedimento de emergência, caso os comandos não funcionem. Para efectuar esse procedimento, é necessário conhecer o que a marca chamou de EKA code. Este código também composto por 4 números de 1 a 9 (na Land Rover pode ir de 1 a 15), tem de ser introduzido manualmente com o procedimento de arranque de emergência, com a chave no fecho da porta do condutor, para desimobilizar o veículo. CONTINUA NA PRÓXIMA EDIÇÃO



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CESVIMAP

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74 ELETROMECÂNICA

CESVIMAP, um laboratório de ADAS

Já escrevemos muito sobre os Sistemas Avançados de Ajuda à Condução (ADAS). Também, sobre os sensores que, instalados no veículo, fazem com que os ADAS funcionem (câmaras e radares principalmente). Mas até agora não abordámos os métodos de ensaio desenvolvidos na CESVIMAP para avaliar o funcionamento destes sistemas. Vamos a isso! TEXTO RODRIGO ENCINAR MARTÍN

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esde 2015, a CESVIMAP investiga, testando, desmontando e avaliando os veículos que incluem ADAS de série, tais como o Sistema de Travagem Autónoma de Emergência (AEB), o de Aviso de Saída de Faixa (LDW) ou a sua evolução, que é capaz de corrigir a trajetória: o Sistema de Manutenção de Faixa (LKS), com o objetivo de ter uma visão clara e precisa de como funcionam estes sistemas e os seus limites… Ou seja, em que situações podem não funcionar? Seja porque o sensor não deteta a situação, seja porque a programação do sistema não recolhe esse tipo de casos. Porque avaliamos veículos com ADAS?

O principal objetivo da nossa avaliação é avaliar a capacidade do veículo de evitar acidentes e, assim, danos pessoais e materiais com influência direta na segurança rodoviária. De igual modo, a integração de sensores dos sistemas ADAS pode influenciar no custo de reparação do veículo, visto que se localizam em zonas de relativa exposição em caso de acidente. Assim, em caso de ocorrer um sinistro (por exemplo, batendo numa bola de reboque ao estacionar) haveria amplas repercussões no custo da reparação e, portanto, na conta de resultados das companhias seguradoras ou na carteira do segurado. Trata-se de ponderar o custo e o benefício

Os laboratórios mundiais que realizam testes de avaliação do AEB NOME ADAC CESVIMAP FOLKSAM GDV IDIADA IIHS THATCHAM TNO AUTOMOTIVE UTAC CERAM

PAÍS WEB ALEMANHA www.adac.de ESPANHA www.cesvimap.com SUÉCIA www.folksam.se/ ALEMANHA www.gdv.de/ ESPANHA www.applusidiada.com/es/ E.U.A. www.iihs.org REINO UNIDO www.thatcham.org HOLANDA www.tno.nl/en/ FRANÇA /www.utacceram.com/fr/

QUE ADAS TESTAMOS NA CESVIMAP? AVALIAÇÃO

Travagem Autónoma de Emergência (AEB): urbano, até 50 km/h Com deteção de peões (PDW): urbano, até 50 km/h Sistema de aviso / manutenção de faixa (LDW / LKS): autoestrada, 120 km/h TESTE

Controlo Adaptativo de Velocidade de Cruzeiro (ACC): autoestrada, 120 km/h Aviso de Ângulo Morto (BSD): autoestrada, 100 km/h

NORMA DE ENSAIO DE REFERÊNCIA EURONCAP / ADAC CESVIMAP Investigação teórica Investigação teórica EURO NCAP NHTSA EURO NCAP / RCAR EURO NCAP EURO NCAP

Estacionamento assistido Aviso de trânsito cruzado ao sair de estacionamento Travagem Autónoma de Emergência Marcha-atrás (RAEB) Para os 3 primeiros sistemas desenvolvemos uns protocolos de ensaio universais e repetíveis, com o objetivo de extrapolar os seus resultados a nível mundial. ENSAIO DE AEB E DETEÇÃO DE PEÕES

Na CESVIMAP concebemos um cenário característico tipicamente urbano no qual

destes sistemas, partindo do princípio de que se um sistema ADAS funciona corretamente, o valor da reparação passa para um segundo plano. No entanto, se o sistema funciona mal ou, inclusivamente, não funciona (existem casos), o aumento do valor da reparação não se justifica e, portanto, a relação custo/benefício do sistema é negativa. PORQUE É QUE A CESVIMAP CONCEBEU OS SEUS PRÓPRIOS TESTES DE AVALIAÇÃO?

Globalmente, existem várias normas de âmbito privado acerca destes sistemas; inclusivamente, protocolos de homologação para camiões e autocarros. No entanto, estas normas não reproduzem completamente os casos da sinistralidade europeia, ao não contemplarem certos acidentes muito comuns. Euro NCAP, RCAR, NHTSA… Estes organismos criaram protocolos de ensaio para ADAS. Na realidade, exclusivamente para o protocolo do AEB, sem se centrarem noutros ADAS que possam ser relevantes, como a manutenção na faixa, o aviso de ângulo morto, etc. Os protocolos CESVIMAP foram concebidos tendo por base os dados de sinistralidade mais comuns. se encontram parados vários veículos simulados por uns blocos ABT (AEB Block Tester®), cujo objetivo é reproduzir, para efeitos de perceção dos sensores do veículo, a traseira de um veículo comum. São fabricados com uma espuma aditivada com umas partículas de um material que simula o eco que o radar produz sobre o mesmo, como o que um veículo real produziria. O material externo é de espuma, com o objetivo de não ocorrerem danos no veículo, em caso de mau funcionamento do sistema AEB.


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OS TESTES CESVIMAP DE AVALIAÇÃO DO AEB CONTEMPLAM 5 ENSAIOS DIFERENTES:

3 ENSAIO DE DETEÇÃO DE VEÍCULOS COM SOBREPOSIÇÃO 1 ENSAIO DE FALSO POSITIVO

Circular numa via estreita com veículos ao lado. O objetivo é verificar se o sistema não é ativado por erro.

Num embate por trás é habitual que a pancada não abranja a totalidade da traseira do veículo que sofre o embate ou a parte dianteira do veículo que provoca o embate, pelo que um bom funcionamento do sistema passa por detetar a colisão também nestas situações. Alguns veículos, seja pelo escasso ângulo de abertura do sensor, seja pela programação do software, não estão preparados para este tipo de testes. 4 DETEÇÃO DE MOTOS

2 ENSAIO DE TRAVAGEM

Realiza-se a diferentes velocidades, aumentando a velocidade de 5 em 5 km/h, verificando se trava, se evita ou não a colisão e se mede a distância de segurança. PUBLICIDADE

Em Espanha, especialmente em grandes cidades, existe uma elevada probabilidade de que o acidente por trás seja contra um motociclo. É de vital importância para a segurança que o sistema AEB detete motos.

5 DETEÇÃO DE PEÕES

O teste de detetar a travessia de um peão com um passo normal realiza-se a diferentes velocidades, tanto em campo aberto como aparecendo o peão de trás de obstáculos. O teste de deteção de motos e veículos com sobreposição é onde mais costumam falhar os veículos dos diversos fabricantes,


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CESVIMAP

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SOBRE OS BLOCOS DE ENSAIO ABT

visto que não é contemplado por qualquer sistema de ensaio de outros laboratórios. Em geral, a maioria dos fabricantes de veículos não têm uma boa programação para estes casos. A pontuação máxima para este teste é de 5 pontos. Na atualidade, a CESVIMAP está a desenvolver investigação para realizar os testes em diversos cenários que reproduzam tipologias de acidentes frequentes. SISTEMA DE AVISO / MANUTENÇÃO DE FAIXA (LDW / LKS)

Este sistema é muito comum entre os ADAS, podendo evitar muitos acidentes por despiste, adormecimento ao volante, etc. Como este sistema tem de funcionar bem a alta velocidade, testamos o veículo em estrada. Equipamos o veículo em questão com várias câmaras, tanto no seu interior como no exterior, de modo a que funcionem de forma síncrona e vamos circular. O objetivo é verificar o que acontece com diferentes tipos de linhas, como reage o veículo em linha reta e em curva, e a precisão nas manobras corretivas. Em função destes parâmetros, atribui-se uma pontuação de 0 a 5, que será transferida para a folha de avaliação global do modelo.

AVISO DE ÂNGULO MORTO

O AEB Block Tester®

OUTROS TESTES

A análise é concluída com testes de outros sistemas de menor impacto na sinistralidade: Estacionamento Assistido, Aviso de Ângulo Morto ou Trânsito Cruzado ao sair de estacionamento em espinha.

ESTACIONAMENTO ASSISTIDO

A CESVIMAP possui, desde 2016, o registo de patente internacional, correspondente aos sistemas ABT (AEB Block Tester®), capazes de simular veículos sem que o veículo de teste fique danificado. Além de os utilizar nos ensaios, a CESVIMAP comercializa-os com dois objetivos principais: 1. Proporcionar a marcas e concessionários a presença de um AEB Block Tester® nas respetivas instalações, para mostrar ao cliente as vantagens do sistema, que redunda na diminuição de sinistros 2. Permitir que outros centros de investigação possam avaliar os sensores dos veículos para melhorar os sistemas de travagem autónoma de emergência.

AVISO DE TRÂNSITO CRUZADO

Para a avaliação destes sistemas, utilizamos um método qualitativo de perceção técnica dos ensaios, avaliando-se o seu funcionamento em três categorias: bom, regular e mau. Toda a informação analisada é reunida numa base de dados, juntamente com o custo dos sensores e as operações a realizar, em caso da sua substituição ou calibragem. Dispomos, neste momento, de meia centena de veículos de diferentes marcas completamente analisados; o nosso objetivo é aumentar o número de testes e continuar a participar na melhoria da segurança rodoviária, um dos princípios básicos da CESVIMAP.

É um bloco simulador de outros veículos que ocupam a via, concebido pela CESVIMAP. Está em processo de patente internacional para a realização de testes do sistema de ajuda à condução AEB (Automatic Emergency Braking, travão de emergência automático). Fabricados com uma espuma aditivada e um material que simula o eco de um radar sobre o mesmo, simulam a traseira de um veículo comum contra o qual “não deve” embater o automóvel equipado com este sistema. Caso pretenda adquirir, consulte cesvimap@cesvimap.com

Para saber mais Área de Eletromecânica. electromecánica@cesvimap.com @revistacesvimap www.revistacesvimap.com



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MECATRONICA

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Como resolver os problemas mais comuns nos automóveis? BY MECATRONICAONLINE

VW Polo IV

(9N) 1.4 TDi DPF (BMS) 2006 - 2010

SINTOMA 1 Avaria da ESP A luz de aviso ESP acende-se Unidade de controlo ESP: Códigos de falha: 00493 01ED 01486 05CE Causa Sensor ESP avariado Nota: O sensor contém o sensor de aceleração lateral e o sensor de guinada Soluções Estacione o veículo numa superfície nivelada Ligue a ferramenta de diagnóstico Seleccione ‘03 Brake Electronics’ (sistema electrónico dos travões) Leia os códigos de falha Elimine todos os códigos de falha

Verifique a alimentação eléctrica no pino 5 Valor previsto: 12V Verifique a ligação à massa no pino 2 Verifique o sinal do Bus CAN Verifique o sinal no pino 3 Verifique o sinal no pino 4 Se não forem encontradas falhas, proceda da seguinte forma: Ferramenta de diagnóstico: Seleccione ‘03 Brake Electronics’ (sistema electrónico dos travões) Seleccione a função 08 (valores de medição) Seleccione canal 126, campo 4 Valor previsto: ‘CAN OK’ Se o valor estiver correcto, proceda da seguinte forma: Substitua o sensor ESP Utilizando a ferramenta de diagnóstico: Calibre o sensor de aceleração longitudinal Sensor ESP: Efectue um procedimento básico de calibração Siga o procedimento: Ferramenta de diagnóstico: Seleccione ‘03 Brake Electronics’ (sistema electrónico dos travões) Seleccione a função 04 (definição básica) Seleccione o canal 03 Active o ‘teste ao sistema’ Desligue a ferramenta de diagnóstico Arranque o motor A luz de aviso ESP acende-se Pressione e mantenha pressionado o pedal de travão A luz de aviso ESP deve apagar-se A luz de aviso ABS acende-se Conduza o veículo na sequência mostrada

Seleccione a função 08 (valores de medição) Seleccione canal 05, campo 2 Verifique os parâmetros do sensor de guinada Valor previsto: - 0.5 °/s ... + 0.5°/s Seleccione canal 05, campo 4 Verifique os parâmetros do sensor de aceleração lateral Valor previsto: - 0.4 m/s2 ... + 0.4 m/s2 Se os valores forem correctos, efectue as seguintes verificações: Verifique a existência de quaisquer códigos de falha Se os códigos de falha voltar a ocorrer, proceda da seguinte forma: 00493 01ED Utilize o osciloscópio Sensor ESP:


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Velocidade do veículo (km/h/mph) > 20 - 30 / 12 - 18 Conduza o veículo em linha recta A luz de aviso ABS deve apagar-se Se necessário: Repita o procedimento Peças necessárias Sensor ESP: 0 265 005 252

SINTOMA 2 Maior esforço da direcção Eficiência reduzida da direcção assistida Não é exibido qualquer código de falha Causa Cremalheira da direcção: Perno de união de entrada com obstrução

Soluções Ligue a ferramenta de diagnóstico Seleccione ‘44 Power Steering’ (direcção assistida) Seleccione a função 08 (valores de medição)

Seleccione canal 01, campo 1 Verifique a tensão do terminal 30 Valor previsto: ~ 14V Se o valor estiver correcto Seleccione canal 01, campo 2 Motor eléctrico da direcção assistida: Verifique o consumo de corrente Se o valor for demasiado alto: ~ 70 A Seleccione canal 01, campo 4 Verifique o valor de estado Valor previsto: ‘ON’ Se o valor estiver correcto Seleccione canal 02, campo 1 Verifique os parâmetros do sensor de ângulo de direcção Seleccione canal 02, campo 2 Seleccione canal 02, campo 3 Motor eléctrico da direcção assistida: Verifique os valores correctos e os valores efectivos Se os valores estiverem correctos Seleccione canal 02, campo 4 Verifique o consumo de corrente Se o valor for demasiado alto: ~ 70 A Cremalheira da direcção: Retire o perno de união de entrada Verifique a existência de obstruções Limpe ou substitua se necessário

SINTOMA 2 Avaria do vidro eléctrico Não é exibido qualquer código de falha Causa Unidade de controlo da porta de passageiro: Cablagem danificada Localização: Anel isolante passa-cabos para a cablagem da porta Soluções Unidade de controlo da porta do condutor: Verifique o sinal do Bus CAN Nota: Utilize o osciloscópio Valor previsto:

Se não forem encontradas falhas Unidade de controlo da porta de passageiro: Verifique o sinal do Bus CAN Se não estiver presente nenhum sinal Verifique a cablagem e repare caso necessário

(#) A hora é apresentada em horas e centésimos de horas, por. ex 1 hora 30 minutos = 1.50 horas.

NOTA OS DADOS TÉCNICOS, DA RESPONSABILIDADE DA MECATRÓNICAONLINE (DIREITOS DE AUTOR HAYNESPRO B.V.), EMPRESA DE REFERÊNCIA AO NÍVEL DA INFORMAÇÃO TÉCNICA, SERÃO PUBLICADOS EM TODOS OS NÚMEROS DA REVISTA PÓS-VENDA. SE PRETENDER MAIS ESCLARECIMENTOS SOBRE ESTES DADOS TÉCNICOS, OU CASO TENHA UMA DÚVIDA TÉCNICA QUE PRETENDA VER ESCLARECIDA, ENVIE-NOS UM EMAIL PARA GERAL@POSVENDA.PT

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Formação

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N.º

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GESTÃO OFICINAL BY CAR ACADEMY

Gestão da produção II

Indicadores de gestão oficinal

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o artigo anterior abordámos o tema dos mecanismos para obtenção de tempos de trabalho. Uma vez na posse desses dados, iremos verificar como devem ser utilizados em proveito da organização. O gestor de oficina deve monitorizar e analisar permanentemente três KPI´s (Key Performance Indicators): Taxa de Utilização, Taxa de Eficiência Produtiva, e Taxa de Eficiência Global. Taxa de Utilização: É a percentagem das horas trabalhadas com produtividade em relação às horas disponíveis. Como exemplo, damos uma oficina que no mês de Janeiro apresentava 528 horas disponíveis e produziu 442 horas, o que resulta numa taxa de utilização de 84%. São vários os fatores que influenciam e resultam numa utilização baixa, entre os quais: >> Nível baixo de marketing; >> Má organização e/ou programação do serviço; >> Reconhecimento insuficiente por parte dos clientes; >> Baixa conversão de estimativas em reparações; >> Demasiadas perdas de tempo entre serviços; >> Mau estado dos equipamentos e ferramentas; >> Excesso de pessoal técnico. O facto da taxa de utilização ser elevada, não significa que a oficina esteja “cheia” de viaturas para reparar. Podem estar a ser produzidas várias horas nas mesmas viaturas, o que influenciará os indicadores que veremos em seguida. Taxa de Eficiência Produtiva: Este indicador resulta do rácio entre as horas vendidas, sobre as horas trabalhadas com produtividade. Seguindo com o exemplo anterior, das

442 horas produzidas, a oficina vendeu 430 horas, resultando numa eficiência global de 97%. Tal como na taxa de utilização, carece perceber quais os fatores que estão na origem deste KPI: >> Capacidade operativa de cada funcionário; >> Conhecimento do veículo; >> Conhecimento e aplicação dos métodos de trabalho; >> Utilização das ferramentas adequadas; >> Organização do posto de trabalho; >> Distribuição do serviço pelos técnicos mais rotinados com a operação a efetuar. O objetivo desta taxa será sempre os 100%! Embora este valor seja, à partida, inalcançavél, o gestor deverá determinar a média da eficiência produtiva da sua organização, e ir aumentando o objetivo gradualmente até um valor que seja para si razoável. Em todo o caso, deve ter em consideração que uma taxa bastante elevada poderá estar na origem de retornos à oficina por trabalhos mal executados. Taxa de Eficiência Global: Este KPI resulta da divisão das horas vendidas pelas horas disponíveis. Finalizando o exemplo anterior, obtemos uma taxa de 81% de eficiência global. Este indicador reflete não só a capacidade operativa dos técnicos, mas sim todo o processo desde a receção da viatura até à sua entrega. Ao comparar as taxas de eficiência produtiva e eficiência global, o gestor conseguirá perceber se a origem de um eventual problema estará relacionada com a produção técnica, ou com o processo administrativo de receção e organização do serviço. No próximo artigo concluiremos o capítulo da Gestão da Produção, com o método de cálculo da Mão de Obra.



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Dados e estatísticas

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DeE

PREÇOS MÃO-DE-OBRA DAS OFICINAS EM PORTUGAL (DADOS ANECRA 2016)

Reparador de Marca 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

27,49 € 28,68 € 28,87 € 30,35 € 31,41 € 31,81 € 31,64 € 31,98 € 32,08 € 33,43 €

Reparador Independente 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

21,59 € 22,43 € 23,03 € 23,22 € 23,94 € 24,56 € 24,28 € 25,69 € 25,65 € 27,12 €

2800

É este o número de oficinas de colisão que existem em Portugal.

19%

das oficinas independentes em Portugal têm ligação a uma rede oficinal em Portugal. Em 2004 apenas 5% das oficinas estava em redes oficinais.

65%

das vendas auto foram a empresas em 2017 De acordo com dados fornecidos pela Revista Fleet Magazine 65% das vendas de carros novos foram feitas as empresas (24% a empresas de rent-a-car). Apenas 35% das vendas foram feitas a particulares.

20%

subida do financiamento automóvel A Associação de Instituições de Crédito Especializado registou, no mês de janeiro, uma subida de 12,5% face ao mesmo mês de 2017, totalizando 734,1 milhões de euros. Na base deste crescimento esteve, essencialmente, o aumento de crédito clássico concedido a particulares, que aumentou 26,5% face ao período homólogo de 2017, num total de 249 milhões de euros, representando 34% dos empréstimos concedi-

dos. Analisando o destino dos montantes concedidos em crédito clássico, o financiamento para meios de transporte, que representam 67,9% deste tipo de financiamento, subiu 20% face ao mesmo período de 2017, somando 180 milhões de euros. No que diz respeito ao tipo de viaturas adquiridas, a maioria (71,3%) são ligeiros de passageiros usados, cujo crescimento foi de 25,9%, face ao período homólogo de 2017. As viaturas ligeiras de passageiros novas, que representam 20,4% dos financiamentos, apresentaram uma variação negativa de 3,3% face a janeiro de 2017, apresentando um comportamento idêntico ao verificado no mercado de veículos automóveis novos de ligeiros, o qual, registou 14.490 novas matrículas, menos 3,6% face ao período homólogo de 2017.

58%

dos automobilistas veem futuro nos motores de combustão A Mazda revelou alguns dados sobre o estudo “Mazda Driver Project” – encomendado em conjunto com a Ipsos MORI – que conclui que, em média, 58% dos inquiridos (automobilistas) são da opinião de que “os motores a gasolina e a gasóleo ainda vão evoluir e melhorar muito”.

45%

dos consumidores pesquisam online

Tem em conta dos dados do estudo do Observador Cetelem para o setor automóvel, cresce o peso do online na hora de procurar automóvel : 45% dos consumidores nacionais admitem recorrer a avaliações de outros consumidores em fóruns, blogues e redes sociais, ao passo que 44% recorrem a sites, revistas e outros meios especializados antes de escolher uma marca de automóveis. Ainda assim, o boca-a-boca com parentes e conhecidos é a fonte de informação mais utilizada, admitida por 59% dos inquiridos portugueses. Outras formas de pesquisa são os sites dos fabricantes de automóveis, com 30 pontos percentuais, e a opinião do vendedor/ revendedor no ponto de venda, neste caso, com 29% das respostas nesse sentido.




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