REVISTA PÓS-VENDA 51

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Motores PUBLICIDADE

N.º51

DEZEMBRO 2019 - 2€ PERIODICIDADE MENSAL

www.posvenda.pt

Motores novos, reconstruídos e usados. Ouvimos alguns dos principais player´s deste negócio que demonstram que o mesmo está cada vez mais profissionalizado

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EXTRA COM ESTA EDIÇÃO GUIA DO AFTERMARKET 2019/2020

PRODUTO QUE EM DESTA PUBLICIDADE

bilstein group PÁG. 5

ATUALIDADE

O SALÃO MECÂNICA CONTOU ESTE ANO COM UMA FORTE PRESENÇA CHINESA, MAS O DESTAQUE FOI PARA AS EMPRESAS PORTUGUESAS

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PERSONALIDADE

AS RELAÇÕES DE LONGO PRAZO COM OS SEUS PARCEIROS SÃO UM DOS PONTOS FORTES DA BOLAS, COMO EXPLICA RUI BOLAS NESTA ENTREVISTA

DESTAQUE

CONHEÇA A POLÍTICA DE FORNECEDORES PÓS-VENDA DA ARVAL, UMA DAS MAIS IMPORTANTES GESTORAS DE FROTA A OPERAR EM PORTUGAL



PROPRIETÁRIA E EDITORA ORMP Pós-Venda Media, Lda Estrada de Polima Centro Industrial da Abóboda nº 1007 2º andar, Escritório I 2785-543 São Domingos de Rana Nº Contribuinte: 513 634 398 CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Paulo Homem Anabela Machado CAPITAL SOCIAL DA ORMP Bettencourt & Mendes, Lda - 50% Paulofimedia Unipessoal, Lda - 50% CONTACTOS Telefone: +351 218 068 949 Telemóvel: +351 939 995 128 E.mail: geral@posvenda.pt www.posvenda.pt f facebook.com/revistaposvenda i linkedin.com/company/ revista-pós-venda DIRETOR Paulo Homem paulo.homem@posvenda.pt REDAÇÃO Nádia Conceição nadia.conceicao@posvenda.pt COLABORADOR TÉCNICO Jorge Pereira DIRETORA COMERCIAL Anabela Machado anabela.machado@posvenda.pt COMERCIAL José Ferreira jose.ferreira@posvenda.pt ADMINISTRATIVA Anabela Rodrigues anabela.rodrigues@posvenda.pt FOTOGRAFIA Micaela Neto PAGINAÇÃO Ricardo Santos SEDE DE REDAÇÃO Estrada de Polima Centro Industrial da Abóboda nº 1007 2º andar, Escritório I 2785-543 São Domingos de Rana TIRAGEM 10.000 Exemplares ISSN 2183-6647 Nº REGISTO ERC 126724 DEPÓSITO LEGAL 399246/15 PERIODICIDADE Mensal IMPRESSÃO DPS – Digital Printing Solutions MLP, Quinta do Grajal – Venda Seca, 2739-511 Agualva Cacém – Tel: 214337000 ESTATUTO EDITORIAL Disponível em www.posvenda.pt

Sumário

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S N.º51

DEZEMBRO 2019

www.posvenda.pt

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DESTAQUE Arval............................................................................................................................................................................P.06

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NOTÍCIAS.................................................................................................................................................................P.10

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INICIATIVA Especial Motores.................................................................................................................................................P.20

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ATUALIDADE Salão Mecânica....................................................................................................................................................P.26 Convenção Offical Meyle Dealer..............................................................................................................P.38 CASA...........................................................................................................................................................................P.40 Convenção ANECRA.........................................................................................................................................P.42

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MERCADO RM OIL / Olipes..................................................................................................................................................P.44 Lubristar....................................................................................................................................................................P.46

48

MERCADO INTERNACIONAL Open Parts...............................................................................................................................................................P.48

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OFICINA DO MÊS Auto Visto................................................................................................................................................................P.50

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PERSONALIDADE DO MÊS Rui Bolas (Bolas) ...............................................................................................................................................P.52

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DOSSIER Alternadores e Motores de Arranque....................................................................................................P.58

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TÉCNICA Mecatrónica – Dados técnicos...................................................................................................................P.72 Nissens – Substituição do intercooler....................................................................................................P.74

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FORMAÇÃO Car Academy – Sensores (Cap.04)...........................................................................................................P.76

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ABERTURAS Novas instalações...............................................................................................................................................P.78


Editorial

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E PAULO HOMEM DIRETOR

paulo.homem@posvenda.pt

Mão-de-obra é cada vez mais importante

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m dos comentários que mais tenho ouvido nas minhas idas ao terreno falar com os operadores deste setor pós-venda é que existe uma grande falta de mão-de-obra. A mim não me espanta mesmo nada. A política de educação e formação pouco se desenvolveu nos últimos 30 anos, continuando a apostar-se num ensino que visa acima de tudo criar muitos engenheiros e doutores com muita teoria e pouca ou nenhuma prática. A malta mais nova não quer muito meter a “mão na massa”, e assim que acaba os estudos vai logo tirar pós-graduações e mestrados, sem ter a experiência que só a prática pode proporcionar em termos de conhecimento real do que é uma atividade profissional. Colocando de parte o problema das baixas remunerações (que é um grande problema), o mercado pós-venda tem estado em alta e são muitas as oficinas de mecânica e de colisão que procuram urgentemente por profissionais minimamente qualificados para funções técnicas e não encontram. Eu sei que não é fácil cativar jovens para trabalhar em certos ambientes oficinais, nomeadamente no setor da colisão, em

Eu sei que não é fácil cativar jovens para trabalhar em certos ambientes oficinais, nomeadamente no setor da colisão, em que as condições de trabalho nem sempre são as melhores

que as condições de trabalho nem sempre são as melhores. Preferem optar por realizar outras atividades profissionais no setor dos serviços, com pouca ou nenhuma exigência técnica (e onde nem estudos são precisos). Alguns operadores especializados em formação profissional para as áreas técnicas do setor pós-venda, revelam que têm dificuldade em fazer turmas para determinados cursos, nomeadamente na área da repintura. Curiosamente, nunca se falou tanto em formação profissional neste setor e no entanto a mão-de-obra continua a escassear, aparecendo ofertas de emprego todos os dias nas mais diversas plataformas online. Temo que este problema não se resolva tão depressa, pois mais que um problema de falta de formação ou de falta de mão-de-obra, é uma questão geracional, que agora irá demorar muitos anos a contrariar. Porém, a boa notícia, é que a mão-de-obra se irá valorizar cada vez mais, por ser cada vez mais escassa, não faltando por certo boas oportunidades para os bons profissionais do pós-venda. Para terminar, já que este é o último editorial do ano, queria dizer a todos os player´s deste setor pós-venda que na nossa editora de conteúdos estamos cada vez mais absorvidos em fazer um trabalho editorial de grande qualidade, tão atual quanto nos seja possível, de grande proximidade com o mercado e cada vez mais multi-plataforma (papel e digital). São poucos os que seguem a mesma lógica que a PÓS-VENDA e, por isso, esperamos que certo mercado em vez de ir atrás de prémios vazios de conteúdo para mostrar nas redes sociais, consiga avaliar claramente quem de facto está a trabalhar de modo profissional em prol deste setor. Tal como a vocês no setor pós-venda, também a nós a concorrência desleal e paralela, que também existe no nosso setor (vendendo conteúdos como se fosse publicidade), nos causa desconforto mas não nos desvia da rota definida. Bom ano de 2020.


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Desgaste da corrente de distribuição e o seu impacto na performance do motor

O

s motores muito rotativos instalados nos veículos ligeiros e em LCVs utilizam, normalmente, uma corrente de distribuição metálica, instalada junto ao motor e lubrificada com óleo do motor, ligando a cambota à árvore de cames, controlando a abertura e fecho das válvulas de admissão e de escape. Durante longos períodos de utilização contínua, a corrente alonga gradualmente. Isto pode levar a problemas de sincronização da árvore de cames e da cambota, interrompendo o controlo preciso da distribuição da válvula de admissão e de escape, levando a um mau desempenho do motor e ao aumento dos níveis de emissão levando a uma eventual falha. O alongamento da corrente de distribuição pode ocorrer em várias partes do sistema.

por diversos fatores, incluindo o movimento repetido de rotação dos elos ou casquilhos acionados contra os pinos estáticos, além da presença de quantidades excessivas de fuligem e o ácido no óleo, bem como a relação com outros componentes de distribuição.

Tensor Enfraquece-se com o tempo, controlo de tensão incorreto.

Tensor e barras de deslize

Corrente Pode ocorrer principalmente nos pinos e casquilhos.

Roda de Corrente Área de contacto com a corrente, desgaste no dente da roda.

Desgastam-se à medida que outros componentes se desgastam também, rasurando a superfície de revestimento. À medida que os motores dos veículos se desenvolvem, reduzem o peso e a capacidade, aumentando a potência. Estes componentes de ligação encontram-se sobre grande stress, particularmente em motores diesel de elevada eficiência e de injeção direta a gasolina. Em conjunto com outras tecnologias de redução de emissões, tais como os veículos com sistema Start-Stop e Híbridos, torna-se necessário minimizar o desgaste da corrente de distribuição, à medida que a legislação sobre emissões continua a aumentar. O constante stress na corrente e nas rodas de corrente juntamente com as forças dinâmicas no interior do motor de combustão, contribui para o desgaste assim como a degradação do óleo. O desgaste da corrente pode ser acelerado

À medida que a corrente de distribuição se desgasta e se desenvolve uma folga entre as superfícies que estão em contacto direito, a folga faz com que a corrente se alongue ocorrendo o deslocamento relativo dos elos. Isto é detetado nos rolos e suportes de uma corrente de rolos, pinos e elos de ligação, que podem eventualmente enfraquecer o sistema, levando a uma falha no sistema de distribuição. Os kits de corrente de distribuição da febi correspondem aos mais recentes desenvolvimentos, com componentes atualizados, incluindo correntes reforçadas com uma superfície otimizada e qualidade superior com revestimento TRITAN ®. Este revestimento melhora as propriedades de atrito de modo a reduzir o desgaste e otimiza o consumo de combustível. As rodas de corrente no kit foram projetadas para reduzir a carga da corrente e os tensores foram melhorados com características de amortecimento. Um kit completo de corrente da febi possui propriedades significativas de melhoria de atrito e força para uma substituição de confiança, com melhorias ao nível de ruído, vibração e aspereza e funcionalidades mais eficientes. Confie nas peças febi com qualidade equivalente OE. A gama completa de correntes de distribuição pode ser encontrada em: partsfinder.bilsteingroup.com A marca febi é parte do bilstein group, a marca umbrella de outras marcas fortes. MAIS INFORMAÇÕES

www.bilsteingroup.com www.febi.com


Destaque

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SUSANA ALVES, DIRETORA DE OPERAÇÕES DA ARVAL

Gerir serviços com qualidade

A mobilidade dos condutores é a prioridade da Arval, que presta um serviço cada vez mais completo, adaptado às novas exigências do mercado ENTREVISTA PAULO HOMEM E NÁDIA CONCEIÇÃO

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Arval, empresa de renting e gestão de frotas, está atualmente presente em 29 países e em crescimento no mercado português. Susana Alves, Diretora de Operações da Arval, revela a estratégia da empresa perante os novos desafios do mercado, no que se refere à manutenção e reparação da frota de veículos que a Arval gere. Quais as funções da Direção de Operações da Arval? A Direção de Operações é responsável por liderar as equipas que prestam serviço de apoio aos condutores na duração do contrato, fazendo a ponte de ligação entre o condutor e os parceiros: oficinas, casas de pneus e vidros, rent-a-car, assistência e viagem e seguradoras. Prestamos serviço com qualidade e isto engloba, do ponto de vista

do grupo Arval, todo o serviço ao condutor, nomeadamente a manutenção e assistência dos veículos, a gestão dos sinistros e a área de seguros. Esta última é mais complexa, porque inclui o pricing e a análise do risco. Estão excluídos o remarketing e o procurement. Estes últimos são feitos também no grupo Arval, mas estão alocados a outro departamento. É muito importante termos uma relação de proximidade com os nossos parceiros e que estejam alinhados com a nossa estratégia, para conseguirmos prestar um bom serviço. Os protocolos são feitos pelo procurement, de acordo com as necessidades das operações, que depois são responsáveis por adaptar a rede de protocolos aos seus parceiros preferenciais, de acordo com vários critérios. Porque temos parceiros protocolares e dentro destes temos os preferenciais.


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Qual o número que veículos e clientes que gerem atualmente? Neste momento estamos a gerir 13 mil veículos e 1400 clientes em Portugal. Tem vindo a crescer o número de clientes em relação ao número de veículos, porque estamos a crescer também no negócio dos particulares e, por isso, já começamos a ter um veículo por cada cliente. Neste momento, o private lease neste momento é de 1000 veículos. Há cada vez mais a tendência para o uso do veículo, em detrimento da posse. Quem são os parceiros preferenciais da Arval, em termos de oficinas de mecânica? A nossa rede em termos de mecânica é constituída por oficinas multimarca e concessões. Com as oficinas multimarca, optámos por ter acordos diretos com oficinas e não com redes. Temos acordos diretos com cerca de 50 oficinas multimarca para a mecânica. Algumas têm mais do que uma oficina, e temos também as concessões de marca. Dentro destas, temos algumas com quem temos acordos diretos e também temos acordos com grupos. Neste momento, em termos de mecânica, temos 50% do volume em multimarca e 50% em marca. A nossa estratégia não tem que ver com o facto de ser marca ou multimarca, mas com a qualidade do serviço prestado, onde se inclui também a imagem da oficina, os serviços adicionais, nomeadamente a lavagem do carro, o veículo de substituição ou o pick up and delivery. Damos muita importância ao serviço que os parceiros prestam aos nossos clientes. De que forma é feita a análise de qualidade das oficinas? O nosso melhor indicador é a pontuação

dada pelo condutor, através de uma chamada telefónica, quando sai com o veículo da oficina, em que este avalia dois itens: a qualidade da reparação – incluindo a imagem da oficina, a forma como foi atendido, quanto tempo esteve à espera do veículo de substituição, se o veículo lhe foi entregue lavado ou se teve de regressar à oficina – e também a qualidade do serviço da Arval. Este controlo de qualidade é feito da mesma forma para todos os parceiros. Temos ainda o network manager, que visita as oficinas. Comunicamos muito com as nossas oficinas em visitas e eventos, alinhando-os com a estratégia da Arval. E isto é muito importante, porque as oficinas da rede preferencial, que estão dentro da rede protocolada, sentem-se parte de uma elite de oficinas escolhidas por nós. De que forma são escolhidos os parceiros e como são feitos os contratos? No caso de interesse por parte da oficina, esta entra em contacto com a Arval e é feita uma visita às suas instalações. Avaliamos quais os serviços que existem, quais as áreas em que o potencial parceiro é especialista, o que se propõe a fazer e avaliamos se existe espaço, no momento, para entrar na rede. Do ponto de vista operacional, avaliamos se satisfaz as nossas necessidades de localização, de qualidade do serviço, etc. É feito um acordo e uma análise – o know your supplier –, e, portanto, há regras definidas para podermos trabalhar com os parceiros. Não trabalhamos com oficinas com quem não exista um acordo. Muitos dos nossos parceiros são de longa data, quer os grupos, quer as oficinas multimarca. Pode haver espaço para entrarem novos parceiros e recentemente fizemos um acordo na zona de

Carnaxide, porque por vezes há necessidades específicas de frotas para determinados locais e, nesse caso, procuramos oficinas em determinadas localizações. A Arval é muito exigente quanto à imagem dos parceiros oficinais, porque o condutor não vê a Arval, mas sim os parceiros. A maior parte dos parceiros estão concentrados em Lisboa e Porto, onde estão a maioria dos nossos clientes. Mas estamos representados a nível nacional, porque temos frota circulante em todo o país. De que forma se processa o envio dos veículos às oficinas? O condutor entra em contacto com a Arval, caso haja uma avaria ou acidente, por telefone ou através da app que disponibilizamos. Todo o processo é feito pela Arval, incluindo o agendamento. O cliente nunca se relaciona diretamente com um prestador. Quantos veículos da Arval, em média, são alvo de serviços de manutenção/reparação? Em mecânica e pneus temos cerca de 130 autorizações por dia para o veículo ser intervencionado num serviço pós-venda. E, no caso dos sinistros, cerca de 10 a 12 autorizações. Quais as vantagens dos parceiros em trabalhar com as gestoras de frota? As gestoras de frota como a Arval são interessantes, porque não estamos preocupados só com preço, mas também com a qualidade do serviço. E representamos um grande volume de serviço para o setor. Não podemos procurar só preço porque não podemos esgotar as oficinas, temos uma responsabilidade social muito grande. E, se baixarmos


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DESTAQUE

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cas e gerimos cerca de 15 mil pneus por ano. Neste momento, trabalhamos com a Michelin e a Goodyear, e, consoante estes acordos, decidimos localmente as redes com as quais vamos trabalhar. Em Portugal trabalhamos com a Euromaster, 4Fleet e Midas. São sempre colocados pneus com as mesmas especificidades técnicas do equipamento de origem. E, por isso, trabalhamos com marcas premium. Todos os pneus são geridos dentro dos contratos? Neste momento 90% dos nossos clientes têm os pneus contratados connosco. Porque já perceberam que existem vantagens nisso. Os restantes, ao abrigo do contrato, têm de colocar o pneu de acordo com a especificidade, mas podem optar pela marca. o custo da manutenção ao máximo, além de ser insustentável, não conseguimos um serviço de qualidade para o nosso cliente. Os critérios para uma oficina de mecânica ser parceiro Arval são os mesmos que para uma oficina de chapa e pintura? Temos 90% em multimarca, com 40 oficinas multimarca na nossa rede preferencial, onde fazemos 90% do volume. Os restan-

Susana Alves DIRETORA DE OPERAÇÕES DA ARVAL

Qual o futuro da mobilidade para a Arval? Os veículos elétricos? A percentagem de veículos elétricos não é ainda representativa. A mobilidade é o tema do momento e faz parte da estratégia da Arval adaptar-se a esta rápida mudança. Há uma tendência clara para elétricos, híbridos e gasolina. A Arval acredita que vão existir sempre veículos a diesel, e o que é importante é que o trabalho que fazemos no acompanhamento ao cliente, no sentido de estudar o uso do veículo e aquilo que o cliente pretende, e depois adaptar o tipo de veículo a cada tipo de utilização.

tes 10% são feitos em marca. Tem que ver com a especialização, com o smart repair. Sempre com a perspetiva da qualidade do serviço e do custo da reparação. Se optamos por fazer smart repair, o valor de mão-de-obra é inferior numa multimarca.

No caso dos vidros, existe algum protocolo? Sim, trabalhamos com a Glassdrive e Expressglass, com as redes completas. É um negócio muito especializado, muito focado na qualidade e funcionam muito bem.

Como são escolhidos os parceiros no caso dos pneus? Temos acordos internacionais com mar-

Todos estes parceiros devem ter identificação da Arval visível para o cliente? É algo que vamos trabalhar no futuro.

O que poderá mudar ao nível da manutenção? A relação com os prestadores de serviço da área do pós-venda irá ter de evoluir. No que diz respeito aos elétricos, as manutenções serão cada vez menos e, por isso, o parceiro terá de se adaptar à transferência da margem das peças para a mão-de-obra. Provavelmente haverá cada vez menos prestadores, e vão sobreviver os que apostarem na qualidade. O conceito da mobilidade não se coaduna com um veículo imobilizado na oficina. O veículo vai à oficina, mas o cliente não irá esperar, terá de ter outra forma de se mover. Ou seja, vamos gerir mobilidade e não veículos. Mas irá ser uma transferência gradual. Serão cada vez mais as frotas e gestoras de frotas, em vez do cliente final, a decidir onde os veículos realizam a manutenção? No caso da Arval, só conseguimos ser responsáveis pela qualidade do serviço se formos responsáveis pela rede, e por isso, se for o cliente a enviar o carro para uma

oficina, não podemos ser responsáveis pela qualidade do serviço. E, portanto, é importante termos um controlo sobre a rede, para prestarmos um serviço de excelência. Os veículos vão passar a estar conectados com a marca, com a gestora de frota, etc. Como vê esta digitalização do veículo e das operações? Irá transformar a forma como fazemos a gestão. Temos o Arval Active Link, uma box colocada nos veículos que faz a gestão, quer para o gestor de frota, quer para a Arval. Está nos veículos de mid term rental, um produto em que os veículos da Arval são alugados até um limite de 24 meses. Já temos clientes a subscrever este serviço. E isto permitenos fazer o tracking do veículo, a análise de consumos, os sinistros, a localização do veículo, relatórios de manutenção, pneus, quilometragem, etc. É muito mais do que um simples GPS. É uma forma de, por exemplo, estimar os custos de manutenção.


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Notícias

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N 40 ANOS MOURAUTO

Diversificar a atividade A Mourauto fez 40 anos. Está por isso de parabéns a empresa que Manuel Moura um dia criou a partir de um sonho tornado realidade. O momento não foi só para comemorar, mas também para apresentar as novas instalações, que permitem a esta empresa diversificar a sua atividade

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TEXTO PAULO HOMEM

Mourauto reuniu no dia 23 de novembro alguns clientes e parceiros, para comemorar os seus 40 anos de atividade no setor da reparação e manutenção automóvel. A longa história da empresa, agora gerida pelos filhos Rui Oliveira e Joana Moura, que publicamos na passada edição da revista PÓSVENDA, entrou agora numa nova fase que passa por umas novas instalações (mais 1.400 m2) também apresentadas

neste mesmo evento. “É sem dúvida uma longa história, num trajeto que foi sempre em crescimento e que agora resultou na duplicação do espaço disponível para melhor podermos servir os nossos clientes abrindo a empresa a novos serviços”, afirma Joana Moura. Nas novas instalações, mesmo ao lado das atuais em Santa Maria da Feira (que continuam a funcionar como oficina de automóveis Bosch Car Service), passam a funcionar “as componentes mais técnicas,


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nomeadamente a área diesel, os turbos e a mecânica especializada ao nível dos motores e caixas de velocidades, passamos ainda a ter mais espaço para elevadores”, explica a gerente da Mourauto, anunciando ainda que “passamos a integrar o conceito AllTrucks, que nos permite alargar a nossa atividade à manutenção e reparação de veículos pesados, e que irá ter também um espaço dedicado”. A empresa já era agente VDO, ao nível dos tacógrafos, trabalhando por isso com pesados há alguns anos, mas agora passa também a disponibilizar serviços técnicos para pesados e semirreboques, integrando a rede europeia AllTrucks, mantendo contudo, a sua longa e histórica ligação à rede Bosch Car Service, da qual foi pioneira. “A indefinição que existe neste setor com a chegada do veículo elétrico, para o qual já estamos preparados e temos PUBLICIDADE

todas as ferramentas necessárias para os trabalhar, leva-nos a ter que diversificar a nossa atividade, procurando outras oportunidades, neste caso nos veículos pesados, apostando sobretudo nos serviços técnicos especializados, onde temos um forte conhecimento, sem esquecer a mecânica mais tradicional”, explica Joana Moura. Atualmente trabalham na Mourauto 17 profissionais, mais dois vão ser admitidos, com Joana Moura a considerar que também se deve à equipa a confiança que os clientes têm na Mourauto, dizendo que “estamos preparados para dar assistência a tudo o que tenha motor de combustão, como já nos estamos a preparar para ter serviço no que diz respeito a novos sistemas de propulsão, sejam eles elétricos ou outros. Pensamos que nos elétricos também existem oportunidades de negócio e a Mourauto quer lá estar”.

Tranquilidade acelera processo de regularização de sinistros

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Tranquilidade disponibiliza,em Portugal Continental, a resolução de sinistros “Solução na Hora’ que permite a deslocação de um perito da companhia junto do veículo acidentado. A presença do perito no local permite a avaliação imediata de danos e a possibilidade de acordo ou regularização em oficina convencionada com base no valor acordado. A escolha do local onde o perito se deve deslocar é feita pelo cliente ou terceiro, na sua casa, local de trabalho ou outro. Esta opção simplifica o processo e permite a sua conclusão num prazo máximo de dois dias úteis. A Tranquilidade aposta assim num serviço mais rápido e cómodo. Esta solução é a mais adequada para sinistros automóvel de menor gravidade.


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NOTÍCIAS

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Spies Hecker dá mais brilho ao laranja com novo verniz

Pro4matic abriu sucursal no Algarve

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novo Aditivo de Cor para Verniz 9051 Permasolid da Spies Hecker permite às oficinas reparar a última tendência de cor de laranja. Até agora, o laranja era raramente visto em veículos, mas com esta nova luminosidade intensa, está a tornar-se novamente popular. A reparação da pintura do Orange Valencia (EQB) da Renault, que se destaca graças ao verniz colorido, é agora muito mais fácil com este aditivo de cor.

A fórmula do Orange Valencia (EQB) da Renault, inclui o novo Aditivo de Cor para Verniz 9051 Permasolid, está agora disponível no software de cor, Phoenix.

Multipartes juntou parceiros nos seus 20 anos

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Multipartes é um reconhecido retalhista de peças da cidade de Setúbal, que comemorou, os seus 20 anos de existência, na companhia de fornecedores, clientes e amigos. O momento não foi para grandes discursos nem para grandes homenagens, mas sim para festejar com todos os seus parceiros os 20 anos da Multipartes, com o apoio

incondicional do seu fornecedor de referência a Auto Delta. Com sede em Setúbal, a Multipartes é um retalhista de peças, que tem apostado ao longo da sua história na qualidade das peças que vende às oficinais. Essa política, que trouxe reconhecimento à Multipartes, permite-lhe hoje ser um operador de peças de referência na margem sul do tejo, com uma grande proximidade aos seus clientes. José Santos, gerente da empresa, agradeceu a todos os seus clientes e fornecedores o facto de ter comemorado agora 20 anos da Multipartes, reforçando que espera no futuro incrementar ainda mais a parceria com todos.

EAATA lança nova solução de diagnóstico

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esde o mês de Outubro, a EAATA traz a Portugal mais uma novidade: Autel MaxiCOM MK908P. Em colaboração com a Autel no desenvolvimento de novos produtos, o plano estratégico da empresa inclui trazer a solução a Portugal e como diferencial oferece o serviço de suporte técnico dos equipamentos da Autel. A Autel MaxiCOM MK908P realiza principalmente, diagnóstico OEM de 80

marcas, programação online de BMW e Mercedes e reset de serviços. O objetivo da empresa de maneira geral, é oferecer as ferramentas profissionais mais competentes do setor automóvel e fornecer suporte pós-venda para que os clientes cumpram com eficiência os seus serviços de reparação e atualização. A recente parceria com a empresa Mecatrónica Online, especialista em assistência técnica a oficinas mecânicas, garante que esse objetivo seja cumprido.

Sediada na zona centro do país, em Montemor-o-Velho, a Pro4matic – Suspensões Pneumáticas avançou, em parceria com a Konzept Automobile, para um novo centro de distribuição e reparação no zona sul de Portugal. Esta iniciativa, segundo Nuno Durão, da Pro4matic, “permite melhorar o nosso serviço e estar mais perto dos nossos clientes. Espera-se assim uma maior celeridade e eficiência no apoio ao cliente”. A Pro4matic, a empresa líder na distribuição de suspensões pneumáticas na europa, passa assim a estar presente na região do Algarve, em Almancil, em parceria com a Konzept Automobile.

Vieira & Freitas apresenta gama de centralinas ABS da Meta & Doria A Vieira & Freitas, apresentou mais uma linha de produtos, centralinas ABS, continuando assim a expandir a sua oferta nas gamas de produtos elétricos e de eletrónica, através da marca Meat & Doria. Neste sentido, a Vieira & Freitas, volta a apostar, na segurança do condutor, e assim atender cada vez mais às necessidades do mercado do aftermarket. Graças às Centralinas ABS, são detetados os indícios do bloqueio de uma ou mais rodas e diminuir de maneira seletiva a tensão da travagem. Isto possibilita o condutor parar o veículo de forma segura e rápida.

Num minuto... A Magneti Marelli Aftermarket disponibiliza agora para os seus clientes novo website corporativo vocacionado para o setor profissional, mas também para o condutor, disponível em www. magnetimarelli-aftermarket.pt.

A Sidem, fabricante de peças de direção e suspensão, adicionou mais de 200 referências de suportes de suspensão à sua gama.

A Herth+Buss está a fortalecer a sua presença internacional, tendo avançado com uma parceria com o Nexus Automotive International Group, que nomeou a Herth+Buss como fornecedor preferencial.



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ZF recomenda verificação do chassis no inverno

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ZF recomenda que se faça uma verificação do chassis do automóvel, para que este passe o inverno sem complicações. A empresa lembra que, durante as viagens de inverno, as molas de suspensão, os amortecedores e as peças da direção e suspensão são submetidas a condições extremas e que as oficinas devem, por isso, encontrar formas de convencer os clientes da necessidade de uma visita sazonal à oficina, pois danos ligeiros nas peças do chassis podem conduzir a reparações dispendiosas devido à sujidade e humidade no inverno. A ZF indica algumas informações sobre danos que podem ser incluídas pelas oficinas na sua abordagem ao cliente: Exemplo 1: Se uma pedra solta danifica um

fole da direção, a água e a sujidade podem entrar nas juntas da haste e da engrenagem da direção. Como resultado, há corrosão e fricção nas peças da caixa de direção, incluindo os vedantes. A perda de óleo e a falha da direção assistida são iminentes. Mesmo os sistemas de direção elétricos não são poupados a danos, uma vez que as peças com corrosão podem causar ruídos, rigidez e outros problemas. Exemplo 2: A haste do pistão do amortecedor e a mola da suspensão também sofrem com as pequenas pedras ou fragmentos soltos que entram neste mecanismo. Pequenas crateras no pistão cromado podem danificar os vedantes, o que leva à perda de óleo no amortecedor e, portanto, a uma perda do efeito de amortecimento. No caso da mola da suspensão, os pontos de ferrugem corroem o material e a longo prazo, a mola pode partir nesses pontos. Exemplo 3: Em relação aos travões, o mecânico que efetua a verificação deve prestar atenção não só ao desgaste das pastilhas e dos discos, mas também a escoriações no disco. Isso ocorre porque as pequenas pedras ou fragmentos soltos ficam alojados na área de fricção e provocam danos nos componentes de travagem.

Meyle aumenta gama eletrónica com Kit de sensores ABS

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Meyle disponibiliza agora uma nova solução de reparação económica para reparações rápidas do sensor de ABS. O kit de sensores ABS com qualidade Meyle-Original permite a substituição pontual do sensor ABS e do anel de sensor ABS defeituosos. Se um defeito no sensor ABS fosse causado por um anel de sensor danificado, até à data, era necessário substituir todo o cubo da roda, o que também implicava custos elevados para o condutor e a oficina. O kit Meyle, composto por sensor ABS, anel de sensor e material de montagem resolve esse problema, até porque o cubo

da roda costuma ainda estar completamente funcional, podendo ser reutilizado. Atualmente, a solução encontra-se disponível para os veículos Audi A3, VW Golf, VW Jetta, Seat Altea e Seat Leon. Nestes veículos, o anel de sensor ABS nos cubos da roda OE pode ser substituído em separado com a ajuda do kit Meyle. As duas novas referências permitem cobrir uma frota de veículos de aproximadamente 4 milhões veículos na Europa.

Num minuto... A DDS auto, distribuidor em Portugal da prestigiada marca NK, incorpora mais uma linha de produto deste seu fornecedor, neste caso os amortecedores.

Com a efeitos a partir do dia 31 de dezembro de 2019, Ana Ramos, profissional com largo curriculum na BMW Portugal, será a nova responsável pela direção Após-Venda.

O OPINIÃO O Contacto Após a Entrega – A satisfação (I) Após a restituição do veículo, é importante que o seu utilizador volte a disfrutar do mesmo. Com toda a certeza que a primeira coisa que irá verificar é se o problema para o qual solicitou correcção já não existe, verificando nos dias seguintes se o mesmo está definitivamente resolvido ou se ainda se manifesta. Ao entrar no veículo, ainda na oficina, irá ter boas ou más sensações em função da forma como lhe restituíram o veículo em relação à limpeza interior, à posição do banco, em relação ao posto de rádio que escuta frequentemente bem como à intensidade de som com que está regulado. Com frequência entramos em oficinas onde os colaboradores de oficina escutam rádio nos seus postos preferidos e com a intensidade de som adaptada à oficina nos veículos que estão na oficina, nada sendo reposto da forma como entrou para restituição do veículo. Se já é violento para o cliente ter a percepção de que “invadiram o seu rádio” mais violento se transforma se a intensidade sonora for perto da resistência das colunas de som. Claro que estamos a descrever extremos, mas não impossíveis e que infelizmente acontecem com alguma frequência. Todos estes pormenores, independentemente da qualidade do trabalho efectuado, contribuem para uma maior ou menor satisfação do cliente. É nos pormenores e nos pequenos detalhes que se faz a diferença entre a nota atribuída pelo cliente quer na sua satisfação quer na recomendação da oficina e se volta ou não para futuras reparações ou manutenções. Só existem notas de excelência quando o trabalho é de excelência. Com a concorrência existente neste sector, facilmente, e por vezes por pequenos detalhes, se perde um cliente. É, por isso, importante o contacto com o cliente uns dias após a entrega do veículo. PAULO QUARESMA GTAVA.PT


Brembo lança nova tecnologia para pinças de travão

O Flexira, um novo conceito de pinças de travão de alumínio de alto desempenho desenvolvido pela Brembo, anteriormente exclusivo para veículos desportivos, está agora disponível para fabricantes de uma maior variedade de veículos ligeiros compactos. O Flexira, tecnologia aplicada à pinça fixa compacta Brembo, foi concebida e desenvolvida para poder ser inserida em espaços reduzidos. A pinça possui pistões de 38 e 42 mm de diâmetro. Esta solução, patenteada pela Brembo, garante uma redução significativa de massa em comparação com as pinças flutuantes de ferro fundido normalmente usadas em veículos dos segmentos A, B e C.

DUAL parceira da rede Motrio na formação técnica A DUAL, centro de Qualificação Profissional da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã, e Motrio, através da Renault Portugal, assinaram um protocolo de que tem como objetivo o desenvolvimento de um Plano de Formação anual para a rede de oficinas Motrio, adequado e adaptado às necessidades de qualificação dos colaboradores das mesmas. Alinhado com os objetivos estratégicos da Motrio, as ações de formação integradas neste plano irão garantir às oficinas os conhecimentos técnicos necessários para dominar o diagnóstico e reparação dos vários sistemas do automóvel. A DUAL irá conceber e desenvolver um plano de formação composto por ações de curta duração, nas áreas Técnicas, Comercial e de Gestão, em que as componentes teóricas e praticas estarão sempre interligadas e no integral respeito da filosofia da marca MOTRIO.

TMD Friction introduz novo selo de segurança nas embalagens Textar

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Textar lançou o PROriginal, um novo selo de segurança para as suas embalagens para proteger os clientes dos produtos falsificados. Todos os produtos Textar serão protegidos passo a passo com uma vedação que deve ser removida antes de ser aberta. Na parte de trás do selo, há um código QR e um código alfanumérico de doze dígitos, ambos associados exclusivamente ao produto. Isso permite ao cliente duas maneiras de verificar a autenticidade do produto: eles podem passar o código QR com o aplicativo Textar Brakebook (gratuito para iOS e Android) ou outro scanner de código QR; em alternativa, podem inserir o código alfanumérico no site www.fightingthefakes.com. Depois de inserido o código, o cliente recebe uma das seguintes respostas: – Tem um produto Textar original; – O código já foi digitalizado. Entre em contacto connosco se a caixa não tiver sido aberta; – Aviso! Este não é um código válido. Isso permite que o cliente descubra imediatamente se o produto que possui é original ou falsificado.

Novas funcionalidades das APP Sogefi

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s aplicações Sogefi para o aftermarket foram melhoradas, com a introdução de novas funcionalidades: leitura de código de barras e novo acesso ao “mini espaço” dedicado à gama Cabin3tech+. Com a leitura do código de barras, os utilizadores podem visualizar a folha do produto da referência digitalizada. Quanto ao Cabin3Tech+, este é o novo filtro de cabine lançado pela Sogefi que combina os melhores avanços na tecnologia de filtros de cabine. Os clientes podem agora obter informações detalhadas sobre os produtos directamente na página inicial da aplicação e aceder a 56 novas referências, abrangendo até 150 milhões de veículos na Europa. A aplicação está disponível em iOS e Android.


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SOLUÇÃO

Uma das consequências deste problema é a contaminação do óleo, prejudicial ao funcionamento ideal do diferencial. Para solucionar o problema, a LIQUI MOLY propõe uma limpeza eficaz e um óleo especial específico para garantir a máxima performance do diferencial. O produto de Limpeza para Caixas de Velocidades (Ref. 3321) dissolve toda a sujidade. O aditivo deve ser colocado na proporção correta e colocar o eixo a rolar normalmente no elevador durante alguns minutos. Esta operação vai garantir uma longa vida útil para o diferencial e um funcionamento silencioso. Vantagens >> Elimina problemas com a troca de velocidades >> Elimina resíduos >> Limpeza preventiva >> Garante um funcionamento ótimo do diferencial >> Apto para diferenciais e para caixas de velocidades manuais e auxiliares >> Neutro face a metais, plásticos e juntas de borracha

O Óleo 100% sintético para engrenagens hipoides (GL5) LS SAE 75W-140 (Ref. 4421) foi especialmente desenvolvido para uso em acionamentos de eixo com e sem diferencial autoblocante. Este óleo altera o coeficiente de atrito entre os discos da embraiagem, garantindo um excelente comportamento viscosidadetemperatura. Satisfaz os critérios dos principais fabricantes, como a BMW ou construtores japoneses.

Vantagens >> Reduz o ruído de funcionamento >> Excelente proteção contra corrosão e desgaste >> Elevada compatibilidade com as juntas >> Alta capacidade de absorção de pressão >> Excelente resistência ao envelhecimento FICHAS TÉCNICAS E MODO DE UTILIZAÇÃO EM

www.liqui-moly.pt INFORMAÇÕES

comercial.iberia@liqui-moly.com

NOTÍCIAS

PROBLEMA

O cárter do diferencial sujo e com resíduos de óleo ou lamas resulta numa menor vida útil das engrenagens e rolamentos.

Dica Ambiental by

Eco­‑Partner

Resíduos nos Açores Este mês apresentamos aquela que será a última edição voltada para a temática das oficinas auto na Região Autónoma dos Açores e nas necessidades legais introduzidas pela implementação do Plano Estratégico de Gestão de Resíduos da Região Autónoma dos Açores (PEGRA). Posso queimar os meus resíduos a céu aberto? A queima de qualquer tipologia de resíduos não perigosos a céu aberto, constitui uma contraordenação leve. Posso colocar todos os resíduos num terreno que possuo? O abandono ou a descarga de resíduos não perigosos em instalações ou locais não licenciados para a realização de operações de gestão de resíduos constitui uma contraordenação grave. O abandono ou a descarga de resíduos em instalações ou locais não licenciados para a realização de operações de gestão de resíduos perigosos constitui uma contraordenação muito grave. Caso exista injecção de resíduos no solo (resíduos enterrados), ocorre uma violação do disposto no artigo 15 e constitui uma contraordenação muito grave.

Quais as entidades que poderão proceder à inspecção e fiscalização das minhas instalações? A inspecção e fiscalização do cumprimento das disposições previstas no Decreto Legislativo Regional n.º 29/2011/A competem aos serviços inspectivos competentes em matéria de ambiente: • Entidades Licenciadoras; • ERSARA; • Sistemas municipais; • Autoridades policiais; Uma contraordenação grave, conforme descrito Decreto Legislativo Regional n.º 29/2011/A, de 16 de Novembro é punível com as seguintes coimas • de 2.000€ a 10.000€ em caso de negligência e de 6.000€ a 20.000€ em caso de dolo se praticada por pessoa singular; • de 15.000€ a 30.000€ em caso de negligência e de 30.000€ a 48.000€ em caso de dolo se praticada por pessoa coletiva; Uma contraordenação muito grave, conforme descrito Decreto Legislativo Regional n.º 29/2011/A, de 16 de Novembro é punível com as seguintes coimas • de 20.000€ a 30.000€ em caso de negligência e de 30.000€ a 37.500€ em caso de dolo se praticada por pessoa singular; • de 38.500€ a 70.000€ em caso de negligência e de 200.000€ a 2.500.000€ em caso de dolo se praticada por pessoa coletiva; Não facilite! Cumpra sempre a legislação e todas as obrigações legais decorrentes da sua actividade.

Num minuto... A rede de oficinas automóveis Auto Check Center, promovida pela Create Business, alargou a sua oferta com a entrada de mais duas oficinas, a Auto Check Center – Green Garage e a Auto Check Center Auto Moeda.

A Zaphiro acaba de renovar completamente o seu catálogo de equipamentos para ar comprimido com novidades no que respeita à segurança, nas pistolas e nas mangueiras.


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Cromax introduziu o aditivo para Verniz Laranja Puro AM54 O cor de laranja combina a energia do vermelho e a alegria do amarelo numa cor vibrante, que cria sentimentos de liberdade, otimismo e felicidade. Assim, não é de admirar que mais fabricantes de automóveis estejam a introduzir esta cor nas respetivas opções de cores. O mais notável é o novo Renault Clio, numa extraordinária cor metalizada vibrante chamada Orange Valencia. Para permitir que as suas oficinas possam reparar de forma precisa esta nova cor, a Cromax introduziu o Aditivo para Verniz Laranja Puro AM54. As fórmulas da Base Bicamada Cromax Pro, Cromax e Centari que usam o Laranja Puro AM54 já se encontram disponíveis no ChromaWeb, o software abrangente de busca de cor baseado na Web da Cromax.

Novo catálogo Magneti Marelli dedicado à iluminação A Magneti Marelli Aftermarket já publicou o seu mais recente catálogo de iluminação. Uma gama de mais de 3.000 referências, 100% originais, que integram a maioria dos sistemas de iluminação fabricados pela Automotive Lighting, a empresa do grupo Magneti Marelli especializada em sistemas de iluminação automóvel. É um dos líderes globais na produção de faróis, luzes traseiras, componentes eletrónicos e outros componentes de iluminação, que é fornecedor dos principais fabricantes de automóveis. Os produtos de iluminação automóvel que compõem este catálogo demonstram o compromisso na busca de novas soluções no campo da segurança ativa e passiva, economia no consumo de combustível e também ao nível do design. A oferta da Magneti Marelli inclui cerca de 1.350 faróis principais, 1.500 pilotos montados na parte traseira, de nevoeiro e de luzes laterais e 300 referências de várias partes, como quadros, suportes de lâmpadas e sistemas lava faróis, entre muitos outros.

Krautli disponibiliza fechaduras de porta da KSH Europe

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e modo a diversificar e especializar a sua oferta ao nível das peças aftermarket, a Krautli Portugal acaba de incorporar no seu portefólio de produtos fechaduras de porta do fornecedor KSH Europe. Com a crescente procura por este tipo de produtos no mercado foi realizado pela Krautli um importante investimento em

stock, de modo a disponibiliza toda a gama KSH, garantindo assim uma excelente taxa de serviço aos seus parceiros. As fechaduras de porta da HKS Europe, são uma nova gama de produtos para a Krautli, com muita procura no mercado, com bons níveis de qualidade e preço competitivo, que está presente como fornecedor no TecDoc e que tem uma gama muito alargada.

Imagens 360º no catálogo online da Veneporte

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ançado recentemente pela Veneporte, o catálogo online, que pode ser consultado através do seu website, possui uma nova funcionalidade que permite aos seus utilizadores visualizar a 360º a imagem dos seus produtos. Esta funcionalidade foi desenvolvida com o objetivo de melhorar e enriquecer a experiência do utilizador quando recorre ao nosso catálogo online na procura de um determinado produto.

Após efetuar a pesquisa do produto que pode ser realizada por modelo de automóvel, por matrícula ou por referência, para além de toda a informação técnica que o catálogo já disponibilizava, atualmente já consegue visualizar a 360º a respetiva peça. Assim, de uma forma rápida, fácil e intuitiva, o utilizador consegue em 3 cliques ter acesso a toda informação técnica do seu Catalisador, Filtro de Partículas, SCR, Silencioso ou Acessório. PUBLICIDADE


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NOTÍCIAS

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TECH comemora 80 anos com novidades

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TECH, empresa que é propriedade da Technical Rubber Company (TRC), comemora 80 anos e está investindo no futuro. Para isso reformulou a sua imagem a diversos níveis, extensível às embalagens e ao catálogo de produtos. A experiência de utilização dos produtos

TECH também foi melhorada. As novas embalagens foram criadas para as linhas de produtos de serviço de pneus e rodas da TECH. A embalagem atualizada fornece uma aparência moderna e limpa e uma identificação mais fácil do produto para o técnico, o que acelera o processo de reparação. A TECH também atualizou as embalagens usadas para os seus produtos químicos de reparação. Através do feedback dos seus clientes, os novos recipientes de plástico são fáceis de usar, apresentam escovas mais amplas e uma tampa “flip-top” para facilitar a aplicação do produto. A Alta Roda representa em Portugal os produtos TECH.

Mastercool aposta da Centrocor

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s equipamentos de ar condicionado Mastercool, são a mais recente representação da Centrocor. Para além dos equipamentos, a empresa comercializa também acessórios e ferramentas para esta área do ar condicionado. A Mastercool é uma empresa americana que fornece equipamentos, ferramentas e acessórios para a área do ar condicionado automóvel há mais de 35 anos. Encontra-se atualmente representada em mais de 60 países, sendo uma empresa líder no que

toca à inovação nesta área. As máquinas de ar condicionado Mastercool, estão equipadas com as mais recentes tecnologias e com soluções para os diferentes gases existentes na área automóvel. Estas máquinas são produzidas nos Estados Unidos da América com um cuidado “artesanal”, o que garante uma qualidade única aos seus equipamentos. Características como uma interface gráfica intuitiva ou tutoriais com vídeos instalados na própria máquina, tornam a sua utilização muito fácil e intuitiva.

Mota & Pimenta lança protetor de acabamento exterior da 3D

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epresentante em Portugal da marca 3D, produtos consumíveis para o automóvel, a Mota & Pimenta apresenta agora o Magic Blue, um protetor de acabamento desenvolvido para utilizar em praticamente todas as superfícies sólidas do veículo. O 3D Magic Blue pode ser usado com eficácia em qualquer acaba-

mento, vinil, pára-choques ou pneus de qualquer veículo. A alta viscosidade do 3D Magic Blue garantirá que não escorra pela superfície enquanto estiver a aplicar nas áreas mais minuciosas e específicas do automóvel. O 3D Magic Blue é resistente à água, por isso ajudará a impedir a formação de manchas de água no veículo.

Glassbroker é a nova solução digital da Glassdrive A Glassdrive desenvolveu a plataforma Glassbroker, que mais não é do que uma ferramenta digital que visa simplificar o processo de sinistros relativamente à Quebra de Vidros. A simplificação dos processos corresponde a uma necessidade atual, uma vez que com a sua implementação advêm ganhos de produtividade para as organizações. Com o Glassbroker bastará um simples clique para a Glassdrive contatar de imediato o automobilista da viatura, prestando-lhe todo o apoio e assistência e simplificando, desta forma, o processo de sinistro para todos os intervenientes. A utilização da plataforma é bastante intuitiva e bastará a inserção do contacto telefónico e nome do automobilista para iniciar o processo de Quebra de Vidros. Além destes dados, existe a possibilidade de inserção de mais elementos, tais como os dados inerentes à viatura e o respetivo seguro automóvel. Através do Glassbroker poderse-á, de igual modo, consultar o desenvolvimento do processo de Quebra de Vidros até à sua conclusão garantindo, assim, uma gestão e acompanhamento muito próximo e profissional deste processamento.

Num minuto... A CARF passou a disponibilizar aos seus clientes do setor das peças e dos pneus um novo serviço de distribuição, tendo já disponível o serviço Bi-diário Porto para Leiria.

Os agentes da ContiService passam a contar cada um com uma APP, identificada com o nome da oficina e com a rede, que lhes permite comunicar de forma mais direta com os automobilistas.

A CGA Car Service acaba de chegar ao distrito de Braga, mais concretamente a Cabeceiras de Basto, com a adesão da Moscoso Pneus a esta rede.



Especial

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MOTORES NOVOS, RECONSTRUÍDOS E USADOS

O motor do negócio Quando surge o momento de se substituir um motor de um automóvel, a opção por um novo tem pouca expressão. A opção do cliente normalmente é por um motor reconstruído e com garantia, enquanto a opção por um usado ainda tem alguma expressão. Conheça melhor este negócio dos motores, pela perspetiva de quem nele trabalha diariamente TEXTO PAULO HOMEM

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ão existem dados objetivos sobre o comércio de motores de automóveis em Portugal. Sabe-se contudo que é um negócio que tem vindo a ganhar peso de ano para ano, nomeadamente aquele que diz respeito aos motores reconstruídos, até porque a qualidade das reconstruções tem vindo a melhorar gradualmente e a forma como é embalado e entregue ao cliente também reflete o cada vez maior profissionalismo que se atingiu neste setor. Trata-se de também de um mercado que sofre muita concorrência das unidades de veículos em fim de vida, nomeadamente através da comercialização de motores usados sem garantia, mas também de menor qualidade e que são apenas atrativos aparentemente por causa do preço. Diz-se aparentemente, pois muitas vezes o preço de um motor reconstruído, sendo no ato da compra mais caro, acaba por ter

garantia e, por consequência, traz menos problemas para o clientes oficinal e final. O mais difícil que existe é estabelecer um padrão quando se fala em motores reconstruídos, embora existam normas (BSI BS AU 257), que alguns operadores seguem. Nem sempre a qualidade das peças introduzidas na reconstrução do motor é a mesma, nem sequer a profundidade da reconstrução pode ser comparável, pelo que analisar a questão preço deveria ser secundária no momento da decisão, sem se ter em concreto a certeza da intervenção feita no motor. O que nos propusemos fazer com este trabalho foi contatar alguns dos principais operadores nacionais que comercializam motores novos, reconstruídos e usados, sendo que alguns também os intervencionam em instalações próprias, fazendo um importante levantamento sobre este negócio, as suas necessidades e critérios, sem esquecer a avaliação do mercado.


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QUESTÕES 1 - Que tipo de motores comercializam: novos, reconstruídos ou usados? 2 - Quais são os principais critérios definidos, pela vossa empresa, para a comercialização de motores novos, reconstruídos e usados? 3 - Qual o tipo de motores que são mais comercializados (% de novos, % de reconstruídos e % de usados)? 4 - Como se garante a qualidade nos motores reconstruídos? A reconstrução dos motores é feita pela vossa empresa em oficinas próprias? 5 - Que tipo de intervenção é feita nos motores usados antes de serem entregues aos clientes? 6 - Que garantia é dada aos motores novos, reconstruídos e usados? 7 - Quais são as razões objetivas que existem para uma oficina escolher a vossa empresa para o fornecimento de motores novos, reconstruídos e usados? 8 - Para além da disponibilização e entrega do motor, que outros serviços dispõem para o cliente (acompanhamento técnico, site de vendas B2B, venda de peças de motor, etc)?

R.O.R. Engine Rebuilders & Repair José Rodrigues 253 843 221 geral@ror.pt www.ror.pt

1 - Somos uma empresa unicamente especializada em reconstrução de motores. 2 – Podemos dizer que são a transparência, qualidade, fiabilidade, rapidez e a assistência técnica especializada. 3 - Apenas comercializamos motores 100% reconstruídos.

4 - Muita gente diz que comercializa motores reconstruídos quando não é verdade. Não se pode equiparar motores reconstruídos a motores reparados. Quando um motor é reparado, apenas se repara o problema do motor. No entanto, no motor reconstruído pressupõe-se que todas as componentes internas de maior desgaste, como: bombas de óleo, pistões, tuches, martelos, bronzes, pernos (etc) são sempre substituídos, aproveitando-se apenas os cascos. Os nossos motores são 100% reconstruídos, isto é, todas as componentes internas de desgaste são substituídas por novas. Todos os motores que comercializamos são produzidos pela nossa empresa. Dispomos de todo o tipo de equipamento de retificação necessário para a operação. Para além do equipamento, temos também o know-how em montagem e retificação, fruto do conhecimento adquirido ao longo dos anos pela nossa empresa mãe - Rectificadora Oliveira. Atualmente, a ROR é uma empresa exclusivamente dedicada à reconstrução de motores. Penso que é a única em Portugal que se dedica exclusivamente a esta área tão minuciosa. Neste sentido, dispomos de uma vasta gama de motores em stock e conseguimos dar resposta a quase todas as necessidades de mercado. 5 - A partir do momento em que um motor dá entrada nas nossas instalações tem de passar pelas diferentes etapas: - Desmontagem (separação dos componentes que fazem parte do motor); - Seleção (seleção dos componentes reutilizáveis); - Avaliação (todas as peças reaproveitadas passam por uma minuciosa avaliação, através de testes em equipamentos de medição, respeitando na integra as normas e manuais de procedimentos dos fabricantes); - Retificação (análise e retificação conforme medidas de cada motor); - Lavagem (giratória, descarbonização ultra-sons, jato de areia); - Pintura; - Montagem. 6 - Todos os nossos motores são fornecidos com um ano de garantia sem limite de quilómetros. 7 - Somos uma empresa 100% dedicada à reconstrução de motores, possuímos um know how aprofundado, adquirido ao longo dos anos. Os motores por nós fornecidos são produzidos 100% dentro de portas, ou seja, todo o processo é feito na nossa fábrica. Damos assistência técnica especializada em todo o país e abrangemos

todo o território nacional com entregas e recolhas em 24h. Damos ao cliente garantia de qualidade máxima, por um ano sem limite de quilómetros. 8 - Todo o serviço de entrega e recolha é feito por nós, através de viatura própria ou transportadora (de forma gratuita). Estamos a trabalhar na reformulação do nosso site, sendo esperado no início do próximo ano, o seu lançamento com plataforma de venda B2B & B2C. O nosso acompanhamento técnico é diário, pois qualquer dúvida que o nosso cliente tenha pode sempre contactar-nos e caso seja necessário fazemos deslocar uma viatura nossa até ao cliente. Procuramos também monitorizar o processo de pós-venda de forma a perceber o grau de satisfação do cliente, e melhorar dia a dia todos os nossos processos.

Auto-Acessórios Formigosa Hélder Ruel 251 809 600 valenca@formigosa.com www.formigosa.com

1 - A empresa Auto Acessórios Formigosa comercializa os três tipos de motores (novos, usados e reconstruídos). 2 – O principal critério nos motores que constam no nosso lote de comercialização, cumprem a norma BSI BS AU 257 e estão classificados como produtos de substituição originais ou equivalentes à origem. Todos os componentes amovíveis internos são novos/originais. 3 - Os motores mais comercializados são: Novos 10% (611), Reconstruídos 55% (7317) e Usados 35% (5320). 4 - Todos os nossos produtos mecânicos, estão classificados como produtos de substituição originais ou equivalentes à origem, onde são fabricados e reconstruídos em laboratórios próprios, designado por fábricas, nas quais são efetuados diversos ensaios e a equipa de investigação e desenvolvimento apresenta em média, excelentes resultados de fiabilidade e durabilidade. Assim, ga-


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rante um produto original, com qualidade irrepreensível, a um preço competitivo. A reconstrução dos motores não é feita pela nossa empresa. Todos os nossos motores reconstruídos ou novos, vêm sempre de fábricas que usam tecnologia de ponta e mais recente do mercado, porque algumas desenvolvem produtos para as marcas automóvel mundiais. 5 – Os nossos fornecedores fazem as seguintes intervenções nos motores: 1. Antes de retirar o motor da viatura, colocam a trabalhar para verificar se está tudo bem; 2. Fazem a medição da taxa de compressão dos cilindros; 3. Verificam se os acessórios do motor se encontram em bom estado. Procedimentos efetuados em Portugal antes da entrega ao cliente: • Rodamos o motor, para verificar se o motor não tem nenhuma prisão; • Verificamos se os acessórios não estão partidos; • Damos uma limpeza ligeira e aplicamos o spray de verniz de motores. • Embalamos nas nossas caixas de transporte. 6 – No produto reconstruído e novo temos a considerar: • Motor Reconstruído / Novo de Fábrica todos os componentes são novos; • Motor de viatura ligeira é fornecido com cabeça, bloco e cárter, sem sistema de injeção e turbo e sem parte elétrica; • Oferecido kit de distribuição + bomba de água, Óleo e filtro de óleo e respetivas juntas para os elementos periféricos; • Serviço após-venda de excelência; • Devolução do material avariado: Sim (Montado e Sem rotura externa); • Prazo de entrega: 5/12 dias úteis; • Temos um seguro de garantia que paga o todo o trabalho, (em caso de qualquer problema durante os 2 anos); • Se necessário durante a garantia, oferecemos um carro alugado; • Portes de logística: Entrega gratuita nas vossas instalações. • Pagamento: 50% na encomenda 50% na entrega • Garantia de 2 anos, sem limite de quilómetros; No produto usado, seguimos estes procedimentos: • Motor usado de viatura acidentada é tudo verificado; • Motor de viatura ligeira é fornecido com cabeça, bloco e cárter, com sistema de injeção e turbo, sem parte elétrica;

• Serviço após-venda de excelência; • Por ser motores retirados de viaturas acidentadas, oficina poderá em alguns motores de substituir ou trocar algumas peças que sejam diferentes ou que estejam danificadas; • Devolução do material avariado: Sim (Montado e Sem rotura externa); • Prazo de entrega: 5/8 dias úteis; • Temos um seguro de garantia que paga o trabalho, no valor de 300 euros (em caso de qualquer problema durante os 6 meses); • Portes de logística: Entrega gratuita nas vossas instalações. • Pagamento: 50% na encomenda 50% na entrega • Garantia de 6 meses ou 1 ano, sem limite de quilômetros; 7 - Apostar nos produtos premium e na forte ligação aos principais fabricantes mundiais tendo o privilégio de obter informações e ferramentas que outras empresas não possuem. A forma como são selecionadas as marcas, a sua qualidade e presença no mercado original, são critérios que se concretizam na nossa parceria com fornecedores premium o que nos permite aceder aos construtores. Adequamos, normalmente, uma fábrica e fornecedores para cada gama de motores, tendo em linha de conta vários fatores importantes, como por exemplo: a fiabilidade e a durabilidade. 8 – Para além dos serviços descritos antes, temos a ainda as peças auto e acessórios, como também serviço de entregas.

2 - Na MCnur somos meticulosos até na hora de contratar um novo colaborador, uma boa equipa é fundamental para o sucesso de uma empresa e o seu clima organizacional. Por isso posso dizer que somos meticulosos em todas as nossas escolhas e obviamente com especial atenção para a qualidade dos nossos produtos. Por vezes o nosso lema é “Mais vale perder uma venda, do que fornecer um mau produto e perder um cliente” Somos profissionais rigorosos e empenhados na procura da melhor solução ao cliente. 3 - Na MCnur estão as pessoas responsáveis pela introdução dos motores reconstruídos no mercado Português, e a aposta foi totalmente ganha, pois neste momento o percentual de vendas no produto reconstruído atinge 65% da nossa facturação mensal, isto obviamente dado à qualidade e garantia que estes produtos oferecem ao consumidor final. Temos depois os produtos novos 20% e usados com 15% E isto no mercado Português. Uma curiosidade é que nos últimos 2 anos iniciamos o projecto MCnur em Espanha, e num mercado onde o produto usado é o mais pedido 80%, já temos bastantes vendas e procura para o nosso produto reconstruído e estamos a ter bastante destaque na introdução deste produto no país vizinho. Vejo que o povo português neste campo, procura muito mais qualidade e prefere investir um pouco mais no presente, para ter benefícios no futuro.

Daniel Fernandes 219 364 236 geral@mcnur.com www.mcnur.com

4 - Os motores reconstruídos têm que respeitar os padrões dos fabricantes seguindo as normas BSI BS AU 257. Em Portugal não existem fábricas reconstrutoras, por esse motivo os nossos motores reconstruídos vem diretamente dos melhores fabricantes mundiais de motores com quem temos parcerias. Se estivermos a falar de produto reconstruído (e não reparado) então o primeiro ponto é dar sempre uma garantia de 2 anos ilimitados, essa é uma expressa prova de qualidade e confiança a passar ao cliente.

1 - Comercializamos todo o tipo de motores; uma curiosidade, o próprio nome da empresa assim o indica MCnur - Motores Caixas Novos Usados Reconstruídos. Adotando as normativas europeias ao nível da qualidade. Mas não ficamos por aqui, temos ainda a gama dos reparados e já estamos a preparar uma grande novidade para 2020…

5 - Para quem cumpre, hoje em dia o motor usado é sujeito a uma série de regras e intervenções para um bom fornecimento (medir taxa de compressão, não derrame de óleos, cambotas a rodar, banco de ensaios, motor a trabalhar antes de serem fornecidos) mas mesmo assim é sempre complicado garantir a 100% qualidade neste produto. A verdade é que só depois

MCnur


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do cliente receber o motor e andar na estrada, é que vamos ter um retorno da parte do nosso cliente como está o mesmo. Porém e como prova de confiança, damos sempre uma garantia de 1 ano ilimitado. 6 - Nos motores usados damos sempre uma garantia de 1 ano, salvo algumas exceções. Já nos nossos produtos novos e reconstruídos são sempre 2 anos sem limite de quilometragem. 7 - Costumamos dizer que fazer vendas e quando tudo corre bem é fácil, agora o problema é quando os produtos dão garantias ou estamos perante situações de difícil resolução. E é aí que reside muita da nossa força e sermos escolhidos como principal empresa no mercado. Sabemos atender, ouvir e agir em prol do nosso cliente. Sabemos também aconselhar sobre a melhor compra a fazer. Temos um atendimento permanente que atende à necessidade de cada caso. As nossas garantias nos nossos produtos são de quilometragem ilimitadas, serviços de transportes gratuitos, criação de seguros para pagamentos de mão de obra aos profissionais mecânicos para não serem sempre eles a ficarem com os prejuízos junto dos seus clientes e claro a qualidade dos nossos produtos e mais de 20 anos de experiência no mercado. Tudo isto faz a diferença. E prova disso é o aumento significativo de novos clientes que chegam até nós através do “passa palavra, de um amigo satisfeito que me falou de vocês”

internos, tendo garantia certificada de 1 ano. Os motores usados são testados com as mais recentes tecnologias em banco de ensaio e aferidos com garantia até 1 ano. 3 - Os motores mais comercializados são os usados, devido á relação preço qualidade. Durante o ano de 2019, a SantaremMOTOR atingiu uma cota de 60% de usados, 38% de recondicionados e 2% novos. 4 - A SantaremMOTOR, faz o recondicionamento dos motores em sede própria, dispondo das mais recentes tecnologias, todos os motores recondicionados passam por reparações extensas, incluindo retificação de bloco, cambota, e cabeça do motor, todas as peças de desgaste são substituídas por novas, ex: segmentos, pistons, bielas, camisas, bomba de óleo, bomba de água, distribuição e filtros, garantindo assim uma segunda vida ao motor e garantir ao cliente uma compra segura e certificada. 5 - Os motores usados comercializados pela SantaremMOTOR, são selecionados, passando por um exame rigoroso que inclui: comprovar compressões, revisão de fugas em banco de provas.

MotorPortugal

Bruno Rocha 212 351 170 geral@motorportugal.com www.motorportugal.pt

SantaremMOTOR Carla Pereira 243 104 913 santaremmotor@jpsf.pt www.santaremmotor.com

1 - A S SantaremMOTOR comercializa motores novos, recondicionados e usados. 2 - A SantaremMOTOR tem parcerias com os principais fornecedores europeus. Os motores novos comercializados vêm diretamente de fábrica, sendo que são vendidos com garantia certificada de 2 anos. Os motores recondicionados, são retificados em todos os componentes mecânicos

1 - Na MotorPortugal comercializamos motores novos, reconstruídos e usados. 2 - Irá sempre depender de vários e diferentes critérios, que têm que ser analisados consoante o caso, a necessidade do cliente, e o motor em questão. Tentamos sempre em conjunto com o cliente, apresentar uma ou várias soluções, consoante o tipo de motor de que estamos a falar, a disponibilidade desse mesmo motor em fábrica, e o próprio critério do cliente, isto porque os valores podem diferenciar significativamente, tal como os componentes fornecidos com o motor podem ser diferentes, seja ele novo, reconstruído ou usado.

3 - Percentualmente é complicado assumir um valor, mas digamos que temos no motor reconstruído um produto de alta qualidade, com valores muito interessantes para o mercado, é uma das nossas apostas, e por isso acabamos por comercializar uma percentagem bastante alta de motores reconstruídos. 4 - Os nossos motores vêm diretamente da fábrica da ASYSUM em Espanha, onde todas as peças são processadas em máquinas da mais alta e recente tecnologia pela nossa equipa de profissionais altamente qualificada. Atualmente a ASYSUM utiliza em muitos dos processos da reconstrução de motores, maquinaria robotizada CNC, oferecendo desta forma um aumento de qualidade e agilidade. O motor reconstruído é um motor zero quilómetros, tem substituídas todas as peças e componentes de desgaste por peças novas, sendo totalmente restaurado para as suas especificações originais de fábrica, são submetidos a provas de qualidade e controlos exaustivos, segundo as normas de qualidade ISO 9001:2008. 5 - Ao contrário de um motor proveniente de sucata, oferecemos um motor de maior qualidade e com melhor apresentação. Os nossos motores são testados e verificados, onde se incluem entre outros: verificações de compressão, fugas e controlo de peças. Peças que não cumpram o nossos rigorosos controlos e testes, são substituídas. Finalmente, estes motores passam pelo nosso banco de ensaios em vácuo, onde é realizado um teste de funcionamento completo. 6 - Os motores novos e reconstruídos têm garantia até dois anos, e os usados até um ano. 7 - Na MotorPortugal o cliente sabe de onde vem o seu produto. A nossa fábrica em Espanha tem todas as condições e garantias de qualidade, que nos permite colocar no mercado um produto de qualidade superior, produzida por profissionais experientes, todas as peças são processadas em máquinas da mais alta e recente tecnologia, processo esse, acompanhado de um sistema de controlo e gestão de qualidade, aprovado pela Lloyd’s Register Quality Assurance, em acordo com a norma de sistema de gestão da qualidade (SGD): ISO 9001:2008. Este reconhecimento de qualidade é um compromisso com a contínua melhoria e excelência dos nossos produtos e serviços, garantido o cumprimento dos


E requisitos legais aplicáveis, assim como as necessidades dos nossos clientes. MOTORES NOVOS, RECONSTRUÍDOS E USADOS

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8 - Na MotorPortugal a entrega do motor em Portugal Continental é gratuita, e disponibilizamos todo o acompanhamento técnico ao nosso cliente, tanto de montagem como de análise de algum componente do veículo. Por vezes na compra e substituição de um motor, é necessário proceder-se a alguns testes e diagnósticos, dou-lhe como exemplo na substituição de um motor de um carro a diesel, os injectores devem ser testados no sentido de evitar possíveis problemas no motor reconstruído, podemos enviar para fábrica, onde técnicos especializados, com a mais recente tecnologia, irão testar e diagnosticar os injectores.

A Retificadora Guimarães Miguel Matos 917 798 499 miguel.matos@rgmotores.pt www.rgmotores.pt

1 – Comercializamos motores reconstruídos.

Que análise faz do negócio de motores automóveis (novos, reconstruídos e usados) em Portugal? José Rodrigues R.O.R.

Neste caso só posso falar em motores reconstruídos porque é o nosso foco, e neste caso em Portugal, existem várias casas a comercializar motores reconstruídos, no entanto esses motores muitas das vezes são importados. Acontece que, em caso de garantia, o processo torna-se logo mais longo e complexo visto que se tratam de produtos importados, e a assistência técnica especializada de quem produziu o motor não é fornecida. Achamos também que ainda existe um certo nível de desconfiança por parte do cliente final relativamente ao motor reconstruído visto como um motor “0” km. O mundo automóvel está em constante evolução e a cada dia que passa surge cada vez mais inovação, com isto nós procuramos estar sempre a par das necessidades do mercado, com a exigência máxima que o mercado necessita e acima de tudo transparência no nosso trabalho pois sabemos que a confiança e satisfação do cliente é o mais importante.

2 - Em suma, um motor reconstruído é completamente desmontado e todos os seus componentes são analisados e posteriormente retificados ou substituídos por novos ficando assim novamente com os standards originais do fabricante.

cada vez mais nesta área. Para além disso os nossos técnicos também se encontram disponíveis para esclarecer qualquer dúvida que possa surgir por parte do mecânico aquando da instalação do motor na viatura.

3 – 100% motores reconstruídos.

8 - Como referi anteriormente, os nossos técnicos estão disponíveis para esclarecer qualquer dúvida que possa surgir durante a instalação do motor no veículo. Para alem disso todos os nossos motores vão acompanhados de uma ficha com as precauções que devem ser tidas em conta antes de colocar o motor em marcha pela primeira vez, de modo a evitar alguns problemas que possam surgir por descuidos por parte do cliente.

4 - Todas as peças internas do motor são analisadas de modo a termos a certeza de que estão em boas condições. Alguns dos componentes (Ex: pistões, segmentos, bronzes, entre outros) são sempre substituídos por novos, e outros (Ex: cambota, bloco de motor, cabeça de motor, entre outros) são retificados de modo a ficarem de novo dentro das tolerâncias do fabricante. 6 - Os nossos motores reconstruídos têm garantia de 1 ano sem limite de quilómetros 7 - A nossa empresa possui técnicos qualificados e tecnologia de ponta de modo a conseguir entregar ao nosso cliente um produto final com qualidade. Somos uma empresa certificada e trabalhamos com padrões muito rigorosos de controlo de qualidade, procurando sempre evoluir

Hélder Ruel AUTO-ACESSÓRIOS FORMIGOSA

Embora Portugal seja um país muito pequeno demonstra um mercado cada vez mais sustentável com um bom ritmo de crescimento e expansão comercial. Notamos que a concorrência é muita, mas na nossa opinião também é muito saudável pois obriga as empresas a dinamizarem os seus procedimentos e oferta, beneficiando os clientes com melhores produtos o que se traduz numa maior confiança e satisfação por parte destes. Falando um pouco dos motores reconstruídos, estes têm se destacado mais nos segmentos comerciais, pela maior procura e por serem um produto com elevada fiabilidade e satisfação dos clientes. Tem demonstrado ser uma excelente opção com valores mais atrativos face aos motores novos e usados.

que acabam por estragar o mercado e sem terem qualquer conhecimento da realidade e da verdadeira exigência que o mercado procura. Bruno Rocha MOTORPORTUGAL

Depende do que queiramos analisar mais especificamente. Numa análise mais genérica, é um mercado que em Portugal tem crescido de ano para ano, não só na procura, mas na oferta. A nível de motores a MotorPortugal como grande fornecedor de produtos reconstruídos, notamos neste segmento do mercado que o nosso cliente profissional está também mais informado, mas onde ainda impera algum desconhecimento e dúvida relativamente ao que é um motor reconstruído, como funciona a reconstrução, como é fornecido este motor, e o porquê da necessidade de quem fornece o material, pedir o material velho.

Daniel Fernandes MCNUR

Miguel Matos

Infelizmente está saturado! Somos um país demasiado pequeno para a quantidade de oportunistas que surgem. Empresas e sucatas que aparecem todos os dias e toda a hora, sem ideias, sem qualidade e

A RETIFICADORA GUIMARÃES

É um pouco complicado com a concorrência das sucatas, no entanto é algo que está a ser cada vez mais procurado e esta a ganhar cada vez mais confiança no mercado.



Atualidade

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A

MECÂNICA 2019

Repensar o futuro Caiu o pano sobre a edição 2019 do Salão Mecânica que, não sendo a mais participada, ficou marcado pela presença de um largo conjunto de empresas chinesas. Porém, o grande destaque foi mesmo para as empresas portuguesas que repetiram, algumas delas, a presença neste salão

A

TEXTO PAULO HOMEM E NÁDIA CONCEIÇÃO

pesar de um forte contingente chinês, a edição da Mecânica 2019, não se pode dizer que tenha sido a mais concorrida por parte de empresas portuguesas. Mesmo assim, estiveram presentes mais de 50 empresas nacionais que tentaram dar brilho a esta edição do mais antigo salão de pós-venda que se realiza em Portugal. Uma das boas novidades, que refletia o desejo dos expositores em geral, é que também o salão Mecânica vai passar a realizar-se de dois em dois anos, pelo que a próxima edição será apenas em 2021, muito possivelmente na FIL em Lisboa,

mas terá um mês de realização diferente que poderá ser abril ou maio. Apesar de uma menor presença de empresas nacionais, nem por isso as novidades estiveram ausentes do salão Mecânica, existindo também algumas estreias de relevo. O que não faltou nesta edição foram eventos paralelos, alguns muito concorridos, conhecendo o salão por esta via algum dinamismo superior ao de anos anteriores. Nas próximas páginas, como é habitual na revista PÓS-VENDA, contamos-lhe o que é que a maioria das empresas trouxeram a este evento, nomeadamente as novidades.


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AB LUBS

ACRILAC

LUBRIFICANTES

REPINTURA

A Alves Bandeira apostou forte nesta edição da Mecânica, ao relançar o conceito de Rede de Oficinas AB Lubs. Atualmente são já 50 oficinas aderentes a este conceito de embandeiramento, que agora surge com uma imagem completamente nova e sustentada por uma completa linha de lubrificantes e outros produtos com a marca AB Lubs. Aliás, o packing AB Lubs surge com novas embalagens em função do tipo de produtos. Campanhas, suporte de comunicação, formação em lubrificantes, bónus comercial, merchandising específico e outras vantagens, são as mais valias de pertencer à Rede de Oficinas AB Lubs, agora relançada.

As pistolas de gravidade profissional SATAjet X 5500 e SATAjet 1500 B, os abrasivos Siapro, Siaspeed Fibotec e Sianet, assim como o processo Xteme da Standox, foram os destaques da Acrilac, que, para além das demonstrações práticas da SIA Abrasives e Moldex, apresentou também a gama das suas restantes marcas que comercializa: Acrilmix, Pirmo, Festool e Dinol.

ACI AVESA TURBOS

A ACI Avesa, especialista em turbos, injeção diesel e gasolina e que está há mais de 40 anos no mercado, destacou no seu espaço a nova linha de turbos da marca DT com juntas e parafusos de substituição incluídos, assim como o programa de reconstrução própria.

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realizada entre a equipa deste retalhista de tintas e os fornecedores e clientes. O grande destaque foi para o recém lançado novo serviço “ASB on the road”. A aposta neste serviço sobre rodas prende-se com a crescente procura de formação direcionada essencialmente às questões com as quais as oficinas se deparam todos os dias. A empresa contou mais uma vez com a parceria da 3M e da Festool, embora uma das novidades desta edição foi a aposta na marca Iwata, com a mostra da nova gama de pistolas de pintura.

ALDIFRIO

ANECRA

AR CONDICIONADO

ASSOCIAÇÃO

A Aldifrio apresentou o gás refrigerante OPteon YF (R-1234yf ), que está de acordo com a regulamentação EU F-gas, como refrigerante substituto para o setor automóvel. Este gás não é prejudicial à camada de ozono e tem um Baixo Potencial de Aquecimento Global, desenvolvido de acordo com a diretiva EU Mobile Air Conditioning para sistemas de ar condicionado automóvel.

A ANECRA lançou no decorrer do salão Mecânica uma nova solução designada por ANECRA Cardata. Trata-se de uma solução de informação técnica que contém dados técnicos sobre automóveis (utiliza a base técnica da TecAlliance), bastando para tal inserir a matrícula. Trata-se de uma ferramenta de fácil consulta, muito útil para o dia-a-dia de qualquer oficina e com um valor de aquisição por créditos, que permite usar em função das necessidades da própria oficina (mesmo as mais pequenas).

ÁLVARO SOUSA BORREGO REPINTURA

Foi muito importante para a ASB este salão, tendo em vista a dinamização comercial


A mostrava uma ampla gama de produtos e consumíveis para o setor oficinal. O destaque foi para um produto que está a ganhar cada vez mais adeptos, que é o renovador de faróis, que permite num curto espaço de tempo dar vida nova às ópticas, sendo de aplicação muito simples e fácil, gerando uma boa rentabilidade para a oficina.

MECÂNICA 2019

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CETRUS

FLIXODUR COATINGS

EQUIPAMENTOS

REPINTURA AUTO

A Cetrus é um das empresas líderes na montagem de unidade de pintura. Por isso, tinha nesta exposição as suas soluções em cabinas e zonas de preparação, mas também um conjunto de outros equipamentos. A grande mutação que o setor automóvel está a sofrer, leva a empresa nortenha a apresentar soluções cada vez mais rentáveis, mas também mais económicas para os seus clientes.

A empresa de Guimarães, recém chegada ao mercado, é especializada na comercialização de produtos para as oficinas de chapa e pintura, em tudo o que é o “no-paint”. Para além dos produtos de marca própria Flixodur Coatings, esta empresa representa em exclusivo para Portugal a AKEMI, de origem alemã, que possui uma linha muito completa de colas, betumes, massas de polir, etc. Para os seus clientes, a empresa disponibiliza ainda uma nova loja online, onde podem ver os produtos mas também adquiri-los (www.flixodur.pt).

GONÇALTEAM EQUIPAMENTOS

A formação da Launch em sistemas ADAS foi a grande novidade na presença da Gonçalteam, que valoriza a formação contínua para os seus clientes. As máquinas de desmontar pneus e a gama de produtos Haweka – nomeadamente a nova máquina de alinhar Axis 4000 –, também estiveram em destaque.

EQUIPOTALLER EQUIPAMENTOS

A empresa espanhola de equipamento, que em Portugal é comercializada pela Equipoauto, deu uma nova roupagem aos seus equipamentos, agora todos em cor azul, destacando-se também a nova imagem. Para esta feira não trouxe nenhuma novidade ao nível dos equipamentos.

FORMACAN EQUIPAMENTOS

A Formacan esteve presente para dar a conhecer aos visitantes as ações de formação profissional certificada que ministra nas áreas de diagnóstico, ar condicionado e mecatrónica automóvel. Um dos trunfos desta empresa é o apoio técnico pós-venda que presta aos seus clientes, nomeadamente ao nível dos equipamentos de diagnóstico Autel que comercializa, sendo um dos importadores oficiais desta marca.

FERBASA II EQUIPAMENTOS

A Ferbasa destacou no seu stand a gama de produtos da USAG, marca de ferramentas manuais que representa em Portugal, para além da restante gama de produtos de outras marcas que disponibiliza, como as ferramentas Kroftools, a gama de diagnóstico Autel ou os equipamentos Robinair.

HELDER MÁQUINAS EQUIPAMENTOS

O equipamento portátil de alinhamento de direções 5D da FCAR, com o modelo FD-505, foi o grande destaque da presença da Hélder Máquinas. A máquina de limpeza por ultrassons Tierratech MOT-185 esteve em demonstração durante o evento. O equipamento de autodiagnóstico Brain Bee Connex, os equipamentos de recarga A/C Brain Bee Airnex e Clima e a estação de serviço ATF Brain Bee AGC-8250 para troca de óleo de caixas de velocidades automáticas, estiveram também em exposição.

INFOPRO DIGITAL AUTOMOTIVE PLATAFORMA ONLINE

FORCH CONSUMÍVEIS

Ocupando um stand mais pequeno que aquele que esperava ter, a verdade é a Forch

Em implementação no mercado português, a Infopro Digital Automotive é uma plataforma digital que disponibiliza várias soluções online, tais como catálogos, informação técnica para reparações e bases de



A dados para as oficinas, estando atualmente a procurar novos clientes no nosso país. MECÂNICA 2019

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já com 300 oficinas aderentes, e pretende agora aumentar o número de clientes e o tráfego na plataforma, tendo estado presente para divulgar os seus serviços a potenciais parceiros.

Bloco de Notas INTERMACO EQUIPAMENTOS

A nova máquina de limpeza e tratamento de peças Teknox, para lavagem a alta pressão para válvulas EGR e turbos, foi novidade no espaço da Intermaco, que apresentou também o novo módulo de diagnóstico Texa DoIP NODE, um adaptador multimarca que permite realizar operações de diagnóstico DoIP de alta velocidade, nos novos veículos com comunicação BUS Ethernet.

JERÓNIMO & MORAIS CAR CARE

Dois novos produtos Kenotek estiveram em destaque neste stand: o Multi D, um desengordurante que funciona para limpeza de interiores do automóvel, lavagem de rodas e pneus, detergente de pré-lavagem e desengordurante de chãos, bombas e mangueiras de combustível, e também o Easywash Foam Set, um aplicador de espuma que faz a dosagem de forma automática e pretende reduzir o tempo, custos, consumo de água e energia.

REPINTURA

IZIREPAIR PLATAFORMA ONLINE

Com uma equipa em crescimento, a plataforma de oficinas IziRepair, associada à plataforma Auto Sapo Oficinas, conta

A Eticadata teve uma presença discreta nesta edição da Mecânica. Como sempre o destaque foi para o software de gestão oficinal que a empresa de Braga continua a apostar e a desenvolver. A solução de orçamentação da GT Motive foi o destaque no stand desta empresa, assim como todas as novas atualizações que esta plataforma vai introduzindo constantemente. A Cartrack apresentou, no seu espaço, as várias soluções que disponibiliza nas áreas da gestão de frotas e da segurança.

IXELL / MOTRIO A presença da Motrio teve como objetivo divulgar a maior oferta de produtos que a empresa oferece atualmente ao nível das novas embalagens de óleo, triângulos de suspensão, ponteiras e catalisadores, para além dos restantes produtos que já disponibiliza. Neste mesmo stand o destaque foi também para os produtos de repintura da marca Ixell, nomeadamente a nova gama Ixeltech.

A CRPB, Lda, empresa que se dedica ao retalho ao nível da repintura automóvel, apresentou nesta feira as pistolas de repintura automóvel da marca ANI.

JMCS LAVAGENS

A JMCS levou à Mecânica uma nova representação, exclusiva em Portugal, destinada a facilitar o pagamento em dinheiro ou cartões, nas lavagens automáticas, da marca Comestero, do grupo Suzohapp.

JP TOOLS EQUIPAMENTOS

Novamente presente na Mecânica, a JP Tools diferenciava desta vez a sua oferta, ao apresentar para os modernos veículos híbridos e elétricos uma gama completa de

A Guimotores veio à Mecânica dar a conhecer a sua oferta de motores armados para o setor oficinal. A empresa de Guimarães, comercializa ainda uma série de outros componentes auto, como caixas de velocidades, motores de arranque, alternadores, entre outros. A SOSI voltou à FIL apenas e só para divulgar que continua a ser um dos distribudores dos lubrificantes Repsol.


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carregadores rápidos da VOLT-E. Destaque também para os equipamentos de diagnóstico da Autel, sendo apresentada a nova MaxiCOM MK908Pro bem como toda a restante gama de diagnósticos da Autel e da Foxwell com a nova GT90. Sendo distribuidor exclusivo da MagicMotorSport, a JP Tools apresenta como novidade os equipamentos de reconfiguração de ECU’s, nomeadamente o MAGPro2 X17 e o novo FLEX2.

LUSILECTRA EQUIPAMENTOS

A Lusilectra levou praticamente todas as suas áreas de negócio para esta feira. O grande destaque foi para os equipamentos

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para pneus (equilibrar, desmontar e alinhar) da Hofmann (grupo Snap-On), que a empresa do Porto passou a representar, apesar da marca já ter um bom historial no mercado português. Outro dos destaques foi para o sistema ADAS da Mahle, que passou a ser uma das referências do setor, por evitar a utilização dos painéis, tornando dessa forma a operação mais simples. Outro destaque, por ser uma novidade, foi para a ferramenta elétrica da marca EcoPro.

LYNXPORT FERRAMENTAS

Embora grande parte do stand fosse dedicado às ferramentas Snap-On, este ano a Lynxport apresenta uma nova re-

presentação, neste caso os equipamentos de diagnóstico SUN. Esta marca, que também faz parte do Grupo Snap-On, passa a ser comercializada em Portugal de forma exclusiva pela empresa de Fátima, estando disponíveis duas versões: PDL 5600 (com osciloscópio) e PDL 4100 (sem osciloscópio). Os clientes passarão a ter acompanhamento técnico diretamente de Madrid, mas também de um técnico português da Lynxport.

MANUEL GUEDES MARTINS EQUIPAMENTOS

Com uma nova certificação da Certif, para reparar equipamentos fixos de refrigeração e ar condicionado que contenham gases fluorados com efeito de estufa, a MGM,


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empresa de referência no setor da reparação e manutenção de equipamentos, teve em evidência no seu stand os compressores de baixa rotação.

PACEC

Bloco de Notas

PEÇAS

MEMODERIVA EQUIPAMENTOS

O novo mobiliário Fasano, que dá a possibilidade a cada cliente de escolher apenas os módulos que necessita e adaptá-los à medida do espaço de que dispõe, foi a grande novidade apresentada no stand da Memoderiva.

A Pacec apresentou novos produtos e marcas que integrou este ano na sua oferta de componentes para veículos MercedesBenz, assim como as soluções de material de motor Mahle, as novas referências de travagem Zimermann, a gama de veios de transmissão Welte e os produtos da Hepu, que também comercializa.

PMA MRT ENGINES MOTORES

A MRT Engines é o fornecedor de excelência da Provmec ao nível dos motores que comercializa no mercado português. Desta forma, a empresa veio a Portugal com o seu tradicional stand para expor alguns motores, como forma de os clientes poderem constatar a qualidade dos mesmos.

NEOVALUE SERVIÇOS

A NeoValue esteve presente para divulgar os serviços chave na mão de gestão ambiental em ambiente de oficina, onde se incluem os serviços de consultoria, gestão global de resíduos, fornecimento e limpeza de equipamentos, máquinas de limpeza de peças e equipamentos e monitorização de águas residuais.

Durante o salão, o Centro de Arbitragem do Sector Automóvel realizou workshops gratuitos: “Novidades legislativas para o sector: arbitragem e pré-mediação obrigatórias. Letreiros informativos. Livro de reclamações electrónico” e “Garantias na reparação e na venda de peças. Direitos e obrigações das oficinas e empresas de venda de peças”. A Bluechem está a expandirse nos mercados francês e marroquino. A especialista em soluções de abastecimento de AdBlue marcou presença para divulgar o seu negócio junto de potenciais clientes.

CONSUMÍVEIS

A presença da empresa da Batalha na Fil foi sobretudo orientada para os pequenos equipamentos BigBoi, nomeadamente a variante Pro e Mini. Trata-se de máquinas de secagem de exterior de viaturas, muito utilizadas em diversos serviços oficinais, nomeadamente no setor das oficinas de colisão.

PSA RETAIL / DISTRIGO PEÇAS

Pela primeira vez a PSA Retail, como placa Distrigo, marcou presença num evento do pós-venda, neste caso no Salão Mecânica, que decorreu em Lisboa no passado fim-de-semana. No stand da PSA Retail estavam em exposição as peças Eurorepar, com enfoque na gama de baterias, sem esquecer o cada vez mais alargado leque de gamas de produto, onde se incluem também os pneus. Neste espaço foi também mostrado

A Comertim comercializa produtos para a reparação automóvel ao nível da repintura e, durante o evento, dinamizou várias demonstrações de massas de polir. A gama de produtos Anti-Fricção Faher esteve em exposição na Mundialub, assim como os equipamentos Engine Carbon Cleaner. A grande novidade no espaço da empresa Procuraonline foi a disponibilização da aplicação ProcuraOnline na app store.



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o logo Opel, que estava na imagem do stand, sendo que a partir de janeiro as placas Distrigo vão passar a comercializar também as peças desta marca do grupo.

RECAUCHUTAGEM S. MAMEDE PNEUS

A carrinha de assistência 24 horas para a zona de Lisboa, destinada a pesados e ligeiros, foi novidade neste stand. A empresa estava apenas na zona Norte e oferece agora um serviço de maior proximidade e rapidez aos seus clientes de Lisboa, para além dos restantes serviços que oferece: reparação de pneus, gestão de frotas, pneus novos e recauchutados, e oficina auto & truck.

RECTIFICADORA DE GUIMARÃES MOTORES

A Rectificadora de Guimarães divulgou os serviços de reparação e reconstrução de motores para clássicos, ligeiros e pesados. A empresa de Guimarães quis sobretudo demonstrar a qualidade técnica dos produtos que comercializa, tendo em conta que se trata de um dos maiores especialistas nacionais na reconstrução de motores. Outra novidade é que a empresa vai construir novas instalações.

China Brand Show Mais de 60 empresas, com cerca de 80 tipos de produtos (entre os quais radiadores, iluminação, sistemas de ignição, sensores, travões, válvulas, volantes) de empresas oriundas de várias províncias da China, participaram como expositores nesta edição da Mecânica. Estes participantes, liderados pela Sinomachint – empresa pública chinesa pertencente à Sinomach – e com o apoio e a coorganização da Perfeição Companhia, uma consultora de Macau responsável pela ligação entre a parte portuguesa e chinesa, pretenderam, durante os três dias do evento, “mostrar que os produtos da China, além de preço, também têm grande qualidade. Estes expositores pretendem encontrar novos mercados”, explicou, à PÓS-VENDA, Guan Xin, Product Manager deste evento pela China Nat. Machinery Ind. Int., que justificou a escolha do mercado português devido “à boa

relação entre a China e Portugal, que existe há cerca de 40 anos. Foi a principal razão da escolha do mercado Português. A atmosfera económica internacional é muito boa, tanto na China como na Europa. E, por isso, a nossa intenção foi a de ajudar os expositores a encontrar novos mercados”, explicou Guan Xin, que acrescentou: “Estes expositores procuram os grossistas, as empresas de grande dimensão. Queremos que encontrem os melhores mercados e dar-lhes cada vez mais visibilidade no mercado. O mercado chinês é conhecido por ter baixos preços, mas queremos mostrar que também temos produtos de alta qualidade. O que se pretende é que os nossos expositores fiquem satisfeitos, encontrando novos clientes e realizando vendas”. Para além de uma sessão de abertura e de conferências referentes ao setor durante o salão, teve também lugar uma sessão B2B personalizada, para a procura de novas oportunidades por parte de empresas chinesas e portuguesas, entre compradores e vendedores.


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possíveis interessados em fazer parte da rede de oficinas Roady.

(França), MWM (Itália), XPRESS, MEC 600 (Alemanha), entre outros. A realização de demonstrações ao vivo foram uma constante deste stand, sendo por isso um dos mais concorridos e visitados deste salão.

R.O.R. ENGINE REBUILDERS & REPAIR MOTORES

A empresa de Barcelos veio até ao salão Mecânica para mostrar a qualidade e a diversidade das reconstruções de motores que efetua. Para além da reconstrução de motores a empresa disponibiliza também um alargado stock de motores recondicionados para fornecimento imediato.

ROADY CENTROS AUTO

A insígnia oficinal do Grupo Os Mosqueteiros esteve novamente no certame, com o objetivo de esclarecer e angariar PUBLICIDADE

SANTARÉM MOTOR PEÇAS

RODRIBENCH EQUIPAMENTOS

A empresa, como de costume, esteve presente na Mecânica com um stand de 72m², que teve como pontos fortes o equipamento Miracle System (Japão), IMS welding

A empresa, dedicada à comercialização de caixas de velocidades usadas, recondicionadas e reconstruídas, assim como motores e componentes mecânicos para motor, dos quais realizam também a montagem, marcou presença para divulgar todos estes serviços aos visitantes.


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MECÂNICA 2019

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LuzDeAirbag

A LuzDeAirbag realizou o seminário Autel MaxiIM IM608: Diagnóstico avançado + Programação de Chaves, durante o salão. Segundo João Silva, este equipamento, que junta o diagnóstico avançado automóvel com a programação de chaves, “é um complemento à j2534 ECU, permitindo utilizar PassThru, com a capacidade de fazer chaves para todo o mercado automóvel. Este equipamento está também preparado para ler centralinas e microcontroladores”. Do ponto de vista do investimento, explicou que este equipamento “permite às oficinas terem mais rentabilidade. Este equipamento tem várias funções, o que permite às oficinas conseguirem uma diferenciação, pelos serviços que podem disponibilizar aos seus clientes”. A LuzDeAirbag disponibiliza também aos seus clientes toda a assistência técnica necessária.

SMARTOIL PORTUGAL ADITIVOS

A SmartOil, marca de aditivos de nanotecnologia para óleos e combustíveis, estreou-se na Mecânica para apresentar os aditivos que comercializam, e que pretendem recuperar o desgaste dos motores, caixas de velocidades, bombas e rolamentos.

VALLUX CONSUMÍVEIS

SNA EUROPE

Com presença habitual nos salões nacionais, a gama de produtos de limpeza Flowey foi um dos principais destaques da presença da Vallux na Mecânica, para além de toda a restante gama que comercializa: produtos de iluminação e segurança automóvel, sistemas multimédia, car audio e acessórios.

FERRAMENTAS

A Bahco voltou a ter um dos stand´s mais bonitos do salão, tendo em destaque uma das mais completas gamas de chaves dinamométricas que existem no mercado, com a norma ISO e garantia de dois anos. Outro dos destaques foi o carro de ferramenta personalizado, neste caso com o nome Mário Patrão (fruto do patrocínio ao piloto que disputa o Dakar), podendo a mesma lógica ser adaptada a qualquer cliente que pretenda personalizar o seu carro de ferramentas. Outra novidade foi o lançamento do renovado site (bahco.com).

SPARKES & SPARKES CAIXAS DE VELOCIDADES

A presença junto de clientes e parceiros foi o mote da presença da Sparkes & Sparkes, especialista em caixas de velocidades, dando continuidade à estratégia de proximidade com o mercado, que tem vindo a consolidar nos últimos anos.

WURTH EQUIPAMENTOS

Uma das novidades neste espaço foi a nova geração de diagnóstico automóvel Snooper+, comercializada pela WOW, com ligação Bluetooth, cabo USB para comunicação firmware, gravador de parâmetros para registo de dados, conector de 16 pinos com LED integrado, gancho 350 graus e revestimento de borracha. Juntamente com o software de diagnóstico WOW!, o Snooper+ pretende ser uma ajuda no diagnóstico de automóveis novos e também mais antigos.

EAATA

A presença da EAATA na Mecânica ficou marcada pela realização de uma formação dedicada aos profissionais do ramo automóvel – Reprogramação de Unidades Eletrónicas de Motor ECU –, com o objetivo de ensinar os métodos de leitura e escrita aplicados às unidades de controle do motor, microcontrolador e memórias e também sobre portas OBD, BDM, SERIAL (comunicação serial com fio ou BOOT MODE) e leitura direta. O evento contou com a presença de muitos cliente e potenciais clientes, que assim tiveram oportunidade de aprofundar o pouco mais os seus conhecimentos ao nível da reprogramação de unidades, sendo este um tema que tem vindo suscitar por interesse dentro do negócio oficinal. Refira-se ainda que a EAATA passou a estar representada oficialmente em Portugal, fruto de uma recente parceria com a Mecatrónicaonline.



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CONVENÇÃO

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I CONVENÇÃO OFFICIAL MEYLE DEALER

Debater o futuro

A I Convenção Official Meyle Dealer fez uma retrospetiva da parceria da Meyle com a Auto Delta e os distribuidores OMD, e discutiu importantes tendências do aftermarket TEXTO NÁDIA CONCEIÇÃO

N

uma conferência que debateu as tendências do pós-venda e a estratégia futura da Meyle perante estas novas realidades, a I Convenção Official Meyle Dealer juntou responsáveis da Auto Delta e da Meyle, assim como os parceiros Official Meyle Dealer. Tiago Domingos, da Auto Delta, apresentou os resultados do projeto OMD. “Há seis meses começámos este projeto com 14 membros, estamos atualmente com 18. O resultado de 2019 aponta para mais de 120 mil peças vendidas, sendo que o grupo mais forte foi a gama de suspensão e direção, que é uma grande mais-valia desta marca. A Meyle, a Auto Delta e os OMD são como peças de um mecanismo, onde nos focamos no apoio

por parte do fabricante ao retalhista, através do distribuidor”. Lars Peters, da Meyle anunciou a visão da marca para 2020: “mais peças Meyle-HD, mais soluções Meyle Kit, a expansão da gama Meyle, e também mais promoções especiais, formação, eventos, o reforço da digitalização, material promocional e sinalética OMD para os retalhistas. Esta é uma parceria estratégica, onde todos beneficiam”. Almerindo Alfaiate, da Auto Delta, apresentou alguns números relativos à importância dos produtos Meyle, destacando as principais vantagens de trabalhar com esta marca, nomeadamente as soluções inteligentes que a Meyle disponibiliza, a rapidez de stocks, adaptação, competitividade, distribuição controlada, imagem

diferenciadora e apelativa e registo de patentes constante por parte da marca. “A Auto Delta quer oferecer ao mercado peças que os outros não oferecem e a Meyle é um parceiro que nos faz crescer nessa perspetiva. Todos os meses, a Meyle apresenta mais de 100 novas referências, tem uma enorme capacidade de inovar”, e anunciou algumas novas gamas de produto para 2020: a gama de ar condicionado e os kits de distribuição com corrente. Manuel Pena apresentou em seguida algumas considerações sobre o presente e o futuro das redes oficinais em Portugal. Guillermo de Llera terminou os trabalhos, tendo apresentado alguns números relativos às tendências do parque automóvel português e do mercado oficinal independente.


39 Eletrónica automóvel – A evolução continua Dominik Overmann, Meyle Electronics Product Manager, deu aos presentes uma visão sobre a estratégia da Meyle perante o crescente aumento da eletrónica nos veículos. “Com a evolução na indústria automóvel, em direção às tendências de eletrificação, a uma condução cada vez mais autónoma, a uma maior conectividade e conforto para o condutor e à proteção ambiental, um automóvel moderno tem cada vez mais componentes eletrónicos, nomeadamente centenas de sensores, unidades de comando e bombas que, mais tarde ou mais cedo, terão de ser reparados, o que é uma oportunidade para nós”. Nos sensores, Dominik Overmann afirmou que a Meyle está constantemente a inovar, “para acompanhar estas tendências de mercado, em sensores para segurança funcional e proteção ambiental, sistemas de conforto, sistemas de

OMD Talks Responsáveis da Auto Delta, da Meyle e dos OMD refletiram sobre alguns temas atuais: “Como vencer num aftermarket cada vez mais competitivo” Carla Marques, da NPeças, lembrou que “cada vez mais é necessário definirmos claramente o posicionamento da empresa e os fatores de diferenciação que queremos introduzir. A regra de ouro é passarmos a vender valor e não preço: é oferecermos uma boa qualidade de serviço, proximidade ao cliente e trabalhar com as pessoas certas”. Paulo Prino, da M.A.E., seguiu esta linha de pensamento, acrescentando a importância de uma equipa profissional e motivada, rigor em todos os aspetos e persistência, para as empresas evoluírem no setor. “A eletrificação do setor” Bernardo Lopes, da Auto Delta, lembrou as problemáticas ambientais e restrições nas cidades, que têm levado à eletrificação dos veículos e ao aumento de novos componentes elétricos nos veículos a combustão, desde alternadores, motores de arranque e tensores. João Teixeira, da Auto Aval, falou no impacto destas mudanças: “a redução do número de veículos a combustão e o aumento dos veículos elétricos e autónomos, onde se irá privilegiar o conforto e a segurança”.

segurança e assistência, nomeadamente com sensores de temperatura, velocidade, pressão, posição, fluidez, combustível, aceleração, força, ultrassónicos, acústicos, sistemas de laser e de câmara. Queremos ter uma gama cada vez mais alargada, para chegar a todos os tipos de veículo e a cada um destes tipos de produto. É importante termos um portfolio cada vez mais complexo, para conseguirmos dar resposta a todas as necessidades dos clientes, para também fidelizarem os seus clientes. A complexidade é cada vez mais desafiante, e para o nosso negócio traduz-se em maiores volumes e margens, mas também uma maior necessidade de qualidade e knowhow, que estamos constantemente a melhorar e temos de transmitir aos nossos parceiros, para o transmitirem às oficinas e estas poderem prestar um serviço de qualidade. Estes novos componentes têm custos elevados e pouca concorrência, quando surgem no mercado, o que representa uma grande oportunidade para nós”.

“O futuro do automóvel no Séc. XXI” “No futuro, o parque automóvel será mais verde, mais preocupado com o meio ambiente. Mas o automóvel continuará a ser o meio de transporte privilegiado”, afirmou Marco Pereira, da Auto Delta. Soenke Schwenck, da Meyle, indiciou que a evolução do automóvel continuará a passar pela maior hibridização e eletrificação, “devido às normas da UE relativamente às emissões poluentes”. “Produtos de qualidade superior vs. foco no preço” António Franco, da Viseldiesel Figueira, considerou que “não é pelo preço que conseguimos ser mais competitivos, mas pelos produtos e serviço de qualidade, através de: engenharia e processos de produção, materiais, revestimentos e acessórios de qualidade e também pelo serviço pós-venda dado ao cliente”. Thomas Schwarz, da Meyle, lembrou a baixa qualidade dos produtos que se vendem por preço. “O conhecimento, experiência e tecnologia, são aspetos que não é possível termos, se quisermos vender produtos apenas por preço. Os veículos são cada vez mais exigentes em termos de qualidade e eficiência dos produtos”. quando surgem no mercado, o que representa uma grande oportunidade para nós”.


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CENTRO DE ARBITRAGEM DO SECTOR AUTOMÓVEL

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CASA

Nova lei da arbitragem necessária O CASA está a apoiar ativamente as empresas no cumprimento da nova lei da arbitragem necessária TEXTO NÁDIA CONCEIÇÃO

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om a entrada em vigor, a 16 de setembro, da lei 63/2019, que tornou a arbitragem necessária para todos os conflitos de consumo até 5000€, as empresas estão agora obrigadas a aceitar a mediação ou a arbitragem no caso de conflitos até este valor, se essa for a vontade do consumidor. “Estamos a falar de conflitos entre uma empresa e um particular, sejam compra e venda, reparação, venda de peças ou outra área, que tenham como limite o valor até 5000€, e esta instituição da arbitragem necessária significa que todas as empresas a operar em Portugal estão obrigadas a aceitar que os litígios sejam resolvidos nos centros de arbitragem de conflitos de consumo”, explica Sara Mendes, Diretora do Centro de Arbitragem do Sector Automóvel. “Todas as empresas, em relação às quais os consumidores tenham direitos, estão obrigadas. No caso da venda de peças, por exemplo, o consumidor pode agir não só contra o balcão ou distribuidor que lhe vendeu a peça, mas também contra o fabricante. Isto traz aos consumidores a garantia de

que os conflitos podem ser resolvidos de uma forma mais célere e a custos mais reduzidos, através de um centro de arbitragem”. Esta nova lei, além de incidir sobre a arbitragem necessária, também inclui a mediação. “Se a empresa for à mediação, tem a possibilidade de, num mecanismo que também é célere e de custos bastante reduzidos ou, em alguns casos, gratuito, contribuir ativamente para a resolução do problema, através da intervenção dos mediadores do centro de arbitragem”. VANTAGENS Sara Mendes indica que a entrada da nova legislação tem vantagens para as empresas, no que diz respeito à forma como vão olhar para a mediação: “como última oportunidade de resolverem o conflito sem se sujeitarem a uma decisão imposta pelo Tribunal”. A rapidez dos processos no CASA é outra vantagem, explica Sara Mendes. “O tempo médio de duração de um processo no CASA, nos últimos 10 anos, foi de 74 dias. Falamos, no caso da mediação, de semanas, e no caso da arbitragem, de meses”.

Informação aos consumidores O CASA está a apoiar todas as empresas, mesmo as não aderentes a este centro, a divulgar de forma correta esta informação aos consumidores. “A lei diz que todas as empresas que estejam vinculadas por meio da arbitragem necessária têm de informar os consumidores de quais os centros de arbitragem competentes para a resolução dos conflitos. Isto significa que têm que prestar uma informação correta e eficaz: têm de dizer exatamente quais os centros de arbitragem de conflitos de consumo aos quais estão vinculadas por competência e divulgar no site das empresas, nos contratos e através de outro meio duradouro, como, por exemplo, um letreiro a afixar na zona de receção ao cliente. Produzimos letreiros para as empresas aderentes e também letreiros personalizados para todas as empresas que nos contactam. Com a informação que a empresa nos presta,, vamos ver pela lista dos centros de arbitragem que existem e pela sua competência territorial quais os que se adequam a cada empresa”, indica Sara Mendes.



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ANECRA

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30.ª CONVENÇÃO DA ANECRA

Negócio oficinal em grande destaque A ANECRA realizou uma das suas melhores convenções dos últimos anos, ao focar grande parte dos seus conteúdos na área oficinal, sem cair no erro de falar exageradamente do futuro da atividade TEXTO PAULO HOMEM

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o longo de um dia e meio de Convenção da ANECRA, este ano em 30ª edição, as oficinas e o negócio oficinal estiveram em grande destaque. O primeiro destaque foi para a intervenção de José Maria Cancer, diretor geral da Cesvimap, que fez uma explicação muito concreta e explicativa sobre todos os serviços do Cesvimap, ficando evidente que este centro já trabalha em tudo o que sejam veículos elétricos, veículos autónomos e novas formas de mobilidade, tendo também uma extensa oferta de serviços e até de produtos (peças reaproveitáveis) para as oficinas. IMPORTÂNCIA DAS REDES Dentro do painel Seguradoras, Gestoras de frotas e Oficinas, João Ferreira do Amaral, da Tranquilidade, comentou que as oficinas independentes são fulcrais na estratégia da sua empresa, enquanto Carlos Carvalho, diretor de manutenção e serviços da Arval, diz que 50% dos fornecedores (da Arval) são oficinas independentes, com tendência a crescer, mesmo quando chegarem em

força os veículos elétricos. A facilidade de comunicação com as oficinas independentes é importante neste negócio, face à dificuldade de falar com os grandes grupos auto, diz o mesmo responsável da Arval. Segundo João Ferreira do Amaral, a digitalização dos serviços em geral e o processo de decisão do cliente, que é cada vez mais rápido (por via da utilização da tecnologia) obriga a que as oficinas se unam e tenham cada vez uma maior escala. MÃO-DE-OBRA ASSUMIRÁ MAIS IMPORTÂNCIA Do lado da Audatex, Tiago Ribeiro, falando sobre a rentabilidade das oficinas, disse que no futuro a pressão estará na mão-de-obra e no aumento do valor da mesma, até porque existe cada vez mais escassez de recursos a este nível. O mesmo responsável refutou que a tónica da relação dos grandes clientes (seguradoras, gestoras, etc) com as oficinas não deve estar nunca do lado dos descontos. Sobre a rentabilidade da operação nas oficinas de colisão e pintura, Luís Santos, da Impoeste, disse que a tendência é que a

rentabilidade das peças vai diminuir, por via da entrada dos grandes operadores de peças (sobretudo online) e que isso levará a um aumento da importância da mão-de-obra, por via da especialização da mesma e da sua escassez. Sobre os tempários, José Maria Cancer afirmou que de nada valem se as oficinas não tiveram a formação adequada e os meios adequados. Neste aspeto, é importante que quem pede a reparação e quem a executa falem a mesma linguagem. Já para Luís Santos, um bom serviço nesta área da repintura, começa por uma boa orçamentação, uma realidade que infelizmente ainda está longe de acontecer em muitos reparadores. Tiago Ribeiro, não coloca a questão nos tempários, mas sim na necessidade que existe na correta identificação do tipo de carros que se está a reparar em termos de chapa, pois isso irá fazer variar muito o custo da reparação. Quanto ao tema da certificação do reparador, João Ferreira do Amaral diz que o essencial é ter níveis de serviços contratados com esses mesmos reparadores, mas que a sua seguradora não entra em “fundamentalismos”.


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muito o Team Viewer, que permite entrar nos aparelhos de diagnóstico remotamente e assim ajudar as oficinas sem que exista a necessidade de uma deslocação física.

DIGITALIZAÇÃO DO PÓS-VENDA Carlos López, da Launch Ibérica, abordou o tema dos sistemas ADAS e da sua importância crescente no negócio oficinal, dizendo que atualmente é já um negócio rentável para as oficinas e que o será ainda mais no futuro, tanto mais que a partir de 2022, todos os carros vão passar a ter obrigatoriamente de série sistemas ADAS. Carlos Valentim, do departamento técnico, garantias e formação após-venda da Toyota em Portugal, fez uma apresentação sobre os novos desafios do setor automóvel e das tecnologias emergentes (sobretudo a eletrificação do automóvel), mas o foco da sua exposição esteve na formação e na importância da mesma. Considera este responsável que a formação por si nada resolve, mas sim a importância também da transferência de conhecimentos entre os técnicos mais antigos e os mais novos. Referiu este responsável que os intervalos de manutenção serão maiores no futuro, sendo necessário reinventar novos serviços, com a chegada dos veículos eletrificados. A digitalização da oficina, segundo este profissional da Toyota, obriga a um maior controlo da atividade, a uma constante monitorização dos indicadores de atividade, ao uso de ferramentas de orçamentação e de dados técnicos, mas também a melhorar a comunicação com os clientes através de novos canais. Sobre o diagnóstico remoto, Carlos Valentim falou da importância de utilizar ferramentas que facilitem o trabalho das oficinas nomeadamente aquelas que as possam ajudar no diagnóstico. No caso da rede Toyota, usa-se

VENDAS ONLINE Nuno Medeiros, Coordenador de lojas da Soulima, começou a sua intervenção falando dos sites de venda B2C, que exigem algum cuidado na sua análise, são uma realidade crescente, mas têm que ser combatidos com Know-how, algo que esses sites nunca poderão vender. Ao nível do B2B, área onde a Soulima atua, o futuro traz novos desafios onde não poderão ser só comercializadas as peças. Terá que ser dada uma solução global aos clientes que envolva parte técnica, os equipamentos, o ambiente, etc. Para Nuno Medeiros, também aqui é necessário Know-how, formar e informar os clientes e perceber que apesar dos desafios do futuro terá que existir um ambiente de melhoria constante. No painel “Oficina do futuro”, Carlos Ferraz, gestor de desenvolvimento da Prio, falou do projeto que a empresa desenvolveu com cinco institutos politécnicos a nível nacional, sobre o tema da formação dos veículos elétricos (Priolabs), destinado não só aos postos de carregamento, mas também ao pós-venda. Manuel Pena, da Auto Delta, gestor da rede CGA Car Service

em Portugal, falou sobre redes oficinais, dizendo que o futuro passa claramente pelo desenvolvimento dessas redes, e do apoio que as redes podem dar às oficinas mais pequenas que têm que se centrar no seu negócio de reparação. José Cid Proença, diretor geral da Spinerg (Shell), falou da importância das redes no apoio que podem dar às oficinas, atendendo à tremenda evolução tecnológica dos automóveis, sendo que uma pequena oficina não terá capacidade de dar resposta a essa evolução e, por isso, deve entrar numa rede. Artur Teixeira, sócio gerente da Yes Car comentou que existe uma grande mudança na relação das gestoras de frotas com as oficinas, e que em Portugal vai começar a acontecer o que acontece no estrangeiro, em que a gestora (dominada cada vez mais por fundos de investimento) dá o serviço às oficinas e entrega também as peças. Sobre a eletrificação do automóvel, as redes já começam a ter know-how para assistir esses carros, o problema é que não há ainda parque circulante em quantidade. Sobre este assunto o responsável da Yes Car disse ainda que a empresa vai abrir duas oficinas (uma em Lisboa e outra no Porto) apenas para a reparação de veículos elétricos. Refira-se para terminar que a 31ª Convenção da Anecra será realizada nos dias 20 e 21 de novembro de 2020. PUBLICIDADE


Mercado

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M RM OIL - OLIPES

LUBRIFICANTES

Vestir a camisola da Olipes A RM Oil tem a responsabilidade de comercializar em nove distritos a norte de Portugal a marca de lubrificantes Olipes. Um projeto estruturado e dinamizado em parceria com esta marca de lubrificantes, que em 2020 vai ter novos desenvolvimentos TEXTO NÁDIA CONCEIÇÃO

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om uma longa experiência comercial no setor dos lubrificantes, com passagem em algumas empresas de referência, Rui Mesquita fundou em 2008 a RM Oil. Para este seu projeto, trouxe não só a experiência comercial mas também a componente técnica, que acabaram por moldar a sua estratégia que passava por “poder trabalhar uma marca de qualidade, com alguma exclusividade e que pudesse acreditar no nosso projeto”, começa por referir Rui Mesquita, explicando que “acabei

por conhecer a Olipes, que tinha alguma expressão no setor industrial, mas que queria também entrar no setor automóvel em Portugal. O meu projeto foi muito bem aceite, começando a RM Oil a trabalhar Olipes desde há oito anos e nunca parou”. O responsável da empresa portuguesa comentou que com a Olipes houve uma proximidade muito grande e uma partilha de ponto de vista que passavam “por fazer uma trabalho sustentado, sem pressões comerciais e focado no longo prazo”. A Olipes foi ganhando expressão no ne-


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gócio oficinal por via do trabalho que a RM Oil foi desenvolvendo, pelo que em 2018 surgiu um compromisso mais efetivo entre as duas empresas. Desta forma, a RM Oil ficou com a responsabilidade do desenvolvimento de uma rede de distribuidores e agentes da Olipes em nove distritos (Viana do Castelo, Braga, Vila Real, Bragança, Porto, Aveiro, Viseu, Guarda e Coimbra), passando a deter a exclusividade desta marca de lubrificantes nestas regiões. “Mais do que os contratos existe, essencialmente, uma grande relação de confiança estabelecida entre a Olipes e a RM Oil, o que nos permite encarar o futuro com outra confiança”, refere Rui Mesquita. De tal forma é assim, que a RM Oil vai contratar dois gestores de negócio, com a função desenvolver não só as vendas mas também poder dinamizar uma rede de revendedores nestes nove distritos. “Entendemos que a revenda é a melhor forma de podermos trabalhar neste negócio tendo em conta que são eles que trabalham diretamente com a oficina, por isso, os dois gestores de negócios terão a responsabilidade de acompanhar exclusivamente a nossa futura rede de revenda. Para além disso, irão também

RM OIL Rui Mesquita São Mamede de Infesta 220 350 752 geral@rm-oil.com www.rm-oil.com

começar a trabalhar a parte da industria”. Para sustentar o crescimento que o negócio Olipes tem tido, a RM Oil está também numa fase de transição para um novo armazém. “Estamos a dar o salto. Entendemos que é o momento de pensar no negócio em termos futuros”, refere Rui Mesquita, reconhecendo que “estamos a falar de um negócio em que o cliente já não faz stocks e quando pede é sempre para ontem, o que causa uma maior pressão na nossa atividade”. Um dos projetos que tem vindo a ser dinamizado pela RM Oil é o do embandeiramento das oficinas e que no futuro poderá ser dinamizado pelos revendedores. Este projeto, que se iniciou em 2018, já tem neste momento quase 20 oficinas que dispõem de imagem Olipes. “O nosso ob-

jetivo é criar confiança no produto Olipes. Alguns destes clientes já antes tinham visitado a fábrica em Espanha e perceberam o que é a Olipes, a sua dimensão e a aposta que fazem na qualidade dos seus produtos”, explica o responsável da RM Oil. Outra das áreas que tem sido desenvolvidas são as formações técnicas, dinamizadas para as oficinas numa parceria entre a RM Oil e a própria Olipes. “São uma ferramenta de valorização das oficinas, que queremos promover ainda mais no futuro” diz Rui Mesquita, valorizando a relação de trabalhar diretamente com uma marca “que pode disponibilizar informação sempre atualizada e relevante para a atividade das oficinas”. A Olipes tem um posicionamento muito bem definido, com um ampla gama de referências, mesmo os mais modernos 0W20 e 0W30. Trata-se de um produtor de lubrificantes, que fabrica os seus próprios produtos, que os testa e controla a qualidade. Por isso Rui Mesquita não tem dúvidas em considerar que se trata “de uma marca de topo com produto de muita qualidade que permite fazer um trabalho de fundo e de continuidade com os nossos clientes. Em termos de qualidade podemos comparar a Olipes às marcas premium, mas com um posicionamento de preço ligeiramente mais competitivo”. Para além dos lubrificantes Olipes, a RM Oil disponibiliza ainda aos seus clientes uma alargada gama de produtos químicos para o automóvel, que complementam a sua oferta. “Gostamos muito de trabalhar em equipa, temos um produto de muita qualidade que se destina a oficinas que a procuram, com o apoio muito grande da fábrica e com ferramentas que nos permitem dinamizar o negócio. Queremos ter cada vez mais um compromisso vencedor com as oficinas e com os revendedores, numa aliança que julgamos que vai ser vencedora para o futuro”, comenta Rui Mesquita, explicando que o nosso lema é precisamente “muito para além dos lubrificantes...! ao teu lado a cada Km e trabalho”. Refira-se que a RM Oil vai apostar cada vez mais na imagem da Olipes junto das oficinas, fruto também da nova imagem da Olipes (lançada há um ano), estando já prevista nova e destacada presença conjunta na próxima edição do salão Expomecânica em 2020.


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LUBRIFICANTES E ADITIVOS

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LUBRISTAR

Chegar a novos mercados

A Lubristar chegou ao mercado da distribuição para dinamizar e aumentar a presença da Lucas Oil em Portugal

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TEXTO NÁDIA CONCEIÇÃO

Lubristar, em atividade desde o passado mês de maio, assumiu a distribuição da Lucas Oil em Portugal. “Fazemos a distribuição local de várias marcas na zona centro do país, como a Cepsa, por exemplo. Além disso, também comercializamos lubrificantes OEM. A Lubristar também comercializa anticongelante, cuja produção é feita nas suas instalações. A Lubristar comercializa ainda uma marca própria de lubrificantes, sendo que também fornece marcas de lubrificantes OEM. O intuito de ter a Lucas é vender a nível nacional e no futuro, provavelmente a nível ibérico”, explica Juan Santos, diretor-geral da Lubristar. “O Ruben Oliveira é o nosso responsável comercial, e é um profissional que tem uma vasta experiência com a Lucas Oil, e isso é uma mais-valia no contacto com o cliente, facto que facilita

a alavancagem das vendas”. Já com toda esta oferta, faltavam à empresa os aditivos. “Faltavam-nos os aditivos. E é com este tipo de produtos que nos focamos com a Lucas Oil, mais do que nos lubrificantes, apesar de comercializarmos toda a gama desta marca”. O objetivo da introdução da Lucas é não fazer venda direta, mas através da revenda, sendo as vendas feitas diretamente às casas de peças, e o de constituir uma rede de distribuição que leve o produto até às oficinas, e, neste momento, conta já com perto de uma centena de clientes de revenda. “O nosso objetivo é fazer crescer ainda mais esta rede, fazer um trabalho de longo prazo com a dinamização da marca. Já conseguimos abrir novos clientes que não trabalhavam com a Lucas Oil anteriormente. Queremos abrir novos caminhos no mercado e fazer um trabalho de continuidade, sempre com stock dis-

ponível para dar continuidade às vendas e não perder clientes. Estamos a tentar ter sempre stock, sem ter ruturas”, explica Juan Santos, que adianta: “Não queremos entrar numa guerra de preço. Queremos proteger a marca. E este tipo de produtos não são vendidos pelo preço, são produtos que se vendem pela qualidade e pelas provas de qualidade dadas. Este é um mercado difícil, com muita concorrência, onde há várias marcas de renome e muitos produtos, mas estamos a apostar na marca, na formação e no apoio aos distribuidores: explicamos quais as aplicações, as vantagens, a aplicação correta e as desvantagens de não utilizar. Também vamos estar presentes em feiras, como a Expomecânica, onde vamos marcar presença para divulgar a Lucas Oil. Para combater isso, estamos a apostar na formação”, explica Ruben Oliveira, responsável comercial da Lubristar. “A Lucas Oil tem cerca de 10 referências de maior rotação, em que a qualidade fala por si: o aditivo de óleo de motor, o tapa fugas de óleo, o aditivo das caixas de velocidade, o tapa fugas de direção, o aditivo de combustível, mas disponibilizamos toda a linha de produtos. E é em torno destes produtos que construímos a estratégia do negócio, são produtos que saem todos os dias e já são conhecidos pelos clientes. Mas pretendemos, obviamente, dinamizar também a restante gama”.



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PEÇAS

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OPEN PARTS

Extensão de gama focada na qualidade A Open Parts está a reforçar a sua gama, mantendo os requisitos de qualidade para continuar a afirmar-se como uma alternativa à marca premium TEXTO NÁDIA CONCEIÇÃO

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EXO Automotive, empresa italiana com quase 30 anos de experiência no aftermarket oferece, através da marca Open Parts, uma gama de produtos que cobrem, atualmente, mais de 95% do parque europeu. “Para alcançar a mais alta qualidade em produtos e serviços, a empresa possui o seu próprio departamento de pesquisa e desenvolvimento, acompanhando assim toda a

cadeia de valor até à comercialização, para garantir a qualidade, certificando cada processo através do sistema TUV, conforme comprovado pelo novo certificado ISO 9001: 2015, obtido há dois anos”, explica Ivan Foria, Export Sales Manager da EXO Automotive, que adianta que o armazém italiano da empresa foi equipado há alguns anos com um laboratório metrológico, com equipamentos que permitem testar os produtos, por forma

a garantir a conformidade com a produção e as características de qualidade exigidas. “A marca Open Parts está a conquistar uma forte posição no mercado, graças a uma estratégia que presta atenção à qualidade e a todos os detalhes, através de um rigoroso controlo dos processos de produção. Pela sua relação qualidade/ preço, a Open Parts é uma alternativa à marca premium”. E acrescenta: “desde a seleção da matéria-prima, ao processo de produção, cada etapa é monitorizada conforme comprovado pelo teste EOL, que garante a máxima qualidade em 100% da produção”. Este ano, a EXO passou a contar com 42 000 m² de área logística, o que permite uma maior capacidade de stock. Em Portugal, a EXO Automotive mantém a sua parceria com as empresas Alecarpecas e Soarauto, com as quais a empresa tem consolidado a presença da marca Open Parts, através da criação de uma rede de lojas com grande capilaridade. GAMA Após o lançamento em julho das correias Poly V e amortecedores a gás, em outubro


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Nova imagem

a marca lançou dois novos produtos: Strut Mounting Kits e termostatos. Além disso, a marca acaba de lançar a nova linha de lubrificantes XK1. O objetivo para 2020 é expandir a gama e a introduzir novas linhas de produto – como o lançamento dos cubos de roda e kits de corrente com bomba de água. No início do próximo ano, irão ser apresentados os novos kits de maxilas de travão, compostos por calços com molas pré-montados, ajustadores e cilindros do travão, embalados aos pares para intervenção no eixo. O Strut Mounting Kit, projetado para conectar o chassis ao amortecedor, é composto por um suporte de amortecedor com rolamento. O produto é fabricado com

materiais especialmente projetados para torná-lo mais resistente ao desgaste e capaz de absorver vibrações da melhor maneira. As peças de borracha passam por um tratamento de vulcanização, enquanto os componentes metálicos são finalizados com uma limpeza ultrassónica e tratados com processos anticorrosivos, como a fosfatização. Os termostatos, juntamente com as bombas de água, fazem parte do grupo de refrigeração. A gama inclui 78 referências. “Os testes de resistência realizados no produto - como o teste de resistência a altas e baixas temperaturas - mostram que o termostato não sofre deformações ou quebras, mesmo em condições extremas” explica Ivan Foria.

A EXO Automotive lançou, durante a Autopromotec 2019, a nova imagem Open Parts, parte de um processo de rebranding concebido para consolidar e completar o caminho percorrido há dois anos com a inclusão do novo logótipo. “Não se trata de uma simples mudança de imagem, mas de uma verdadeira intervenção de reestruturação, projetada para destacar a Open Parts como uma marca e garantir que seja imediatamente reconhecível na aparência e reconhecida pela qualidade dos seus produtos”, refere Ivan Foria. “Entre os pontoschave da Open Parts, encontramos um alto conteúdo tecnológico e de qualidade do produto, numa embalagem atrativa e que pretende evitar danos no transporte e armazenamento”, conclui.


Oficina

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AUTO VISTO

Tendo em vista o futuro

No momento em que comemorou os 21 anos de existência, a Auto Visto inaugurou umas novas instalações, em Sever do Vouga, que estão adaptadas sobretudo aos desafios futuros que esta oficina irá enfrentar TEXTO PAULO HOMEM

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ostuma dizer-se que quem vai para mar prepara-se em terra. Este pode muito ser o caso da Auto Visto, uma oficina independente multimarca de Server Vouga, que ao longo do seus 21 anos de existência foi sempre investindo no desenvolvimento do seu negócio. Porém, 2019 terá um lugar especial na

história desta empresa, não só porque o investimento foi bem mais avultado, mas também porque a empresa decidiu fazê-lo segundo uma determinada estratégia avaliando a evolução que o negócio automóvel terá, pele menos, nos próximos 21 anos. Jorge Loureiro já tinha antecedentes oficinais como empregado, mas no decorrer de uma formação de criação de um negócio, submeteu um projeto, no âmbito de um programa de apoio, que veio a ser aprovado e que deu origem à Auto Visto. “Nessa fase de lançamento investimos numa série de equipamentos poucos habituais nas oficinas locais, que nos permitia prestar um leque alargado e diferenciado de serviços”, comenta o gerente da Auto Visto, Jorge Loureiro, relevando que dois anos depois concorreu a um novo programa de apoio, “já que queria mais, pois a oficina não estava como eu gostava” levando-o a investir desta vez na melhoria das instalações, introduzindo mais tecnologia, novos serviços e a apostar em formação. “Estivemos sempre focados em investir no negócio e na formação continua. Tendo sido uma constante ao longo dos 21 anos da Auto Visto”, refere o mesmo responsável, explicando que “chegamos


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a um ponto, há cerca de cinco anos, em que tínhamos que investir nas instalações, mas como eram alugadas e não nos foi permitido ficar com as mesmas, decidimos adquirir um novo pavilhão, que remodelamos e alteramos à nossa imagem”. Mais uma vez, Jorge Loureiro, desenvolveu um projeto de apoio ao investimento que resultou no que é a nova Auto Visto, pensado de modo “a dar o salto, investindo na modernização tecnológica da oficina”. Da anterior oficina pouco se aproveitou, passando a empresa a ter mais sistemas de diagnóstico, calibração de sistemas ADAS, equipamento de manutenção de caixas automáticas e ainda alguns desenvolvimentos pensados para a assistência a veículos elétricos e híbridos. Para breve, no exterior, haverá um posto de carregamento de elétricos e híbridos, bem como gradualmente a oficina será dotada de todas as condições para ser uma referência ao nível do serviço de manutenção e reparação automóvel em Sever do Vouga. Atento ao que se está a passar no setor automóvel, Jorge Loureiro diz, com alguma graça, que “foi um investimento feito a pensar nos próximos 21 anos. Alguns chamam-me louco, mas

Auto Visto Jorge Coutinho Sever do Vouga 234 551 082 autovisto@autovisto.pt www.autovisto.pt

entendo que nos temos que preparar a tempo com as condições necessárias para enfrentar os desafios do futuro”. É muito amplo o leque de serviços que a empresa realiza, embora nem todos dentro das próprias instalações, já que o serviço de colisão é realizado em parceria com duas das mais conceituadas oficinas de chapa e pintura da região. Entre os serviços complementares estão as lavagens e limpezas (que estarão operacionais em fevereiro de 2020), o serviço de vidros, tendo em conta que a Auto Visto é agente Glassdrive (desde o aparecimento desta rede) para a região de Sever do Vouga (em ligeiros e pesados), mas também o serviço de pneus, também aqui com alguns dos mais modernos equipamentos. Como em Sever do Vouga não existe centro de inspeções automóveis, Jorge

Loureiro dotou a Auto Visto com os mesmos equipamentos que qualquer ITV, podendo assim disponibilizar o serviço de pé-inspeção (levando o carro do cliente à inspeção), que é aproveitado também para fazer um “check-list” total ao automóvel. Outros investimentos importantes foram feitos ao nível do software hardware, com o objetivo de a empresa poder trabalhar o CRM (relação com o cliente), embora desde 2002 que “trabalhamos o histórico do carro do nosso cliente”, refere Jorge Loureiro. Outro objetivo, explica o gerente da Auto Visto é “poder ligar todos os aparelhos e equipamentos com o nosso software, podendo fornecer ao cliente o acesso à informação de forma digital. No fundo queremos digitalizar a oficina e os nossos serviços”. Sendo uma oficina independente multimarca, a verdade é que ao longo da sua história de 21 anos a Auto Visto abraçou diferentes conceitos oficinais, alguns com mais sucesso que outros, mesmo que nos últimos cinco anos tenha estado apenas na Glassdrive. A verdade é que já depois de já ter sido RINO no passado (quando este conceito estava ligado à Anecra), a Auto Visto regressou novamente a este conceito (agora pertencente à MCoutinho Peças) com as novas instalações. “Pareceu-me um projeto aliciante e como entendemos que devemos trabalhar em parcerias decidimos avançar”, explica Jorge Loureiro. Com três mecânicos, numa equipa de seis pessoas, a Auto Visto ocupa agora 780 m2 de área coberta, num espaço de 1.600 m2, totalmente funcional e pensado de raiz para a atividade oficinal, provando que também no interior do país se está muito atento ao desenvolvimento do negócio automóvel.


Personalidade

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Temos uma visão otimista do nosso negócio RUI BOLAS

ADMINISTRADOR DA BOLAS

A Bolas é uma empresa de Évora que tem feito um percurso muito consistente no setor pós-venda em Portugal. Mantendo os seus princípios de gestão, a Bolas tem acompanhado as necessidades logísticas do negócio. O recente armazém é apenas mais um exemplo

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ENTREVISTA PAULO HOMEM

om uma história que já vai além das cinco décadas, a Bolas é uma empresa que tem a sua sede e armazéns em Évora, embora já tenha expandido a sua presença física a Lisboa e ao Porto. A interioridade não tem sido um óbice ao seu desenvolvimento, antes pelo contrário, estando a empresa continuamente a adaptar-se aos desafios constantes que o seu negócio de ferramentas e equipamentos enfrenta. Ao longo desta entrevista ao seu administrador, Rui Bolas, fica evidente o caminho que a empresa tem vindo a trilhar e, apesar de manter os princípios que norteiam o seu negócio, que lhe conferem no mercado um enorme prestígio e confiança dos seus parceiros, a verdade é que a Bolas está cada vez mais próxima dos seus clientes. Como é que hoje se pode caracterizar a Bolas? A Bolas é um representante, regra geral, em regime de exclusividade, de diversas marcas de ferramentas e de equipamentos para diversos setores de atividade. Das cerca de 30 marcas que representamos, apenas em duas partilhamos a representação, competindo-nos, portanto, assegurar todas as vertentes que podem potenciar os objetivos de vendas, quotas de mercado, nível de serviço, etc. dessas mesmas marcas no mercado nacional.

Essa lógica da exclusividade faz sentido aos dias de hoje? As fronteiras efetivamente deixaram de existir, ou são menos percetíveis, não apenas na União Europeia, mas até em termos gerais, devido à globalização dos mercados. Mas, quando falamos em regime de exclusividade, falamos sobretudo do compromisso que o nosso parceiro (fabricante) tem que assumir ao nomear-nos como o seu único representante para o mercado nacional. Seguindo o mesmo princípio, a Bolas assume o compromisso de não introduzir, no seu portfolio, linhas de produto similares de marcas concorrentes. Introduzir uma marca no mercado exige um esforço e um investimento consideráveis a todos os níveis, do ponto de vista material, humano e financeiro e, se queremos dar o nosso melhor em prol dessas marcas, temos que ter a confiança de que os resultados do trabalho que vamos desenvolver serão, para o bem ou para o mal, da nossa responsabilidade. Não podemos andar a despender tempo e recursos com guerras de concorrência dentro da mesma marca, que geralmente só afetam o preço, tendo em conta que, num pequeno mercado como o nosso, este acabará por ser o único elemento diferenciador quando se partilha uma representação. O vosso histórico com alguns fornecedores é sinónimo de que a vossa estratégia está definida há muito tempo... As mais de cinco décadas que levamos de negócio e o trabalhar com algumas marcas há mais de 20, 30 e 40 anos, demonstra


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que a aposta que esses fornecedores fizeram em nós foi bem sucedida e que deu, e continua a dar, os frutos desejados. Essa estabilidade relacional com os seus parceiros tem sido um dos trunfos da Bolas? Seguramente. Damos muito valor às parcerias, sendo que estas têm que ser válidas nos momentos bons e menos bons. É impossível construir uma parceria quando se foge à primeira dificuldade. Para além da relação comercial, também se têm vindo a estabelecer relações pessoais muito importantes, que acabam por se fortalecer ao longo dos anos. Tirando a Beta, que é a mais recente introdução no vosso portfólio, a Bolas não tem apresentado novas marcas? Somos representantes da Beta desde 2013. É uma marca com enorme notoriedade e, portanto, mais visível. Porém, desde 2013, já introduzimos no nosso portfolio 6 mar-

cas adicionais: Biemmedue, Ecoservice, Epple, Lukas, Schumacher e Winmax. Portanto, respondendo à sua questão, desde 2013, em termos médios, introduzimos mais uma marca por ano. É um indicador que revela bem o trabalho que tem vindo a ser desenvolvido. Contudo, a este nível, o nosso objetivo primordial não é alargar o número de representações, mas sim trabalhar melhor as marcas que já temos. Sempre que existe uma oportunidade que realmente possa acrescentar valor ao nosso negócio e ao dos nossos clientes, então fazemos ajustamentos à nossa oferta. Pode-se atualmente dizer que é uma empresa de ferramentas que vende equipamentos ou vice-versa? Não existe um mix de produto que nos permita posicionar a empresa numa ou noutra área. Podemos dizer que a ferramenta portátil e ligeira representa um pouco mais nas nossas vendas que os equipamen-

tos estacionários, mas não é uma diferença muito significativa. O mesmo acontece em relação aos setores de atividade para os quais se dirige a nossa oferta, isto é, o setor automóvel, o da metalomecânica, da construção, manutenção industrial, entre outros: todos estão bem equilibrados e representados nas nossas vendas. Quanto é que o setor auto representa na vossa atividade? Temos alguma dificuldade em dizer, com rigor, quanto é que o setor auto representa dentro da nossa atividade. Temos várias marcas onde não é fácil traçar uma linha divisória, porque muitos dos produtos são utilizados em múltiplos setores. Mesmo na Beta, que é uma marca com forte tradição e bem implantada no setor auto, quando a introduzimos no nosso portfólio, conseguimos reforçar a sua posição na indústria. O mesmo exemplo é extensível a muitas das nossas marcas. Como vendemos ex-


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clusivamente através de distribuidores, e muitos deles também atuam em diversos setores, torna-se difícil fazer essa separação. Posso contudo afirmar, com alguma segurança, que o setor auto deve representar seguramente mais de um terço da nossa atividade, sendo, por isso, um setor onde continuamos a investir fortemente. A empresa tem registado um crescimento gradual da sua atividade nos últimos anos. Quais foram os principais fatores que explicam esse crescimento? A entrada da Beta, em finais de 2012, teve a sua importância. Também a melhoria da conjuntura económica teve a sua influência. Vamos para o sétimo ano de crescimento consecutivo no mercado nacional, sendo que atualmente mais de 95% das vendas são feitas em Portugal. Diria, porém, que a responsabilidade cabe sobretudo à qualidade e abrangência da nossa linha de produtos, à constante preocupação com a melhoria dos nossos níveis de serviço, às estruturas criadas para apoiar os distribuidores, à transparência e estabilidade da nossa política comercial, à nossa equipa de trabalho e, consequentemente, à confiança que temos conseguido conquistar junto dos nossos clientes e demais parceiros de negócio. Como sabemos, a

confiança demora muito tempo a construir, mas também rapidamente se perde, se o trabalho não for bem feito. Fazer bem feito continua a ser o nosso desafio diário. O nosso crescimento como empresa é fruto de todos estes fatores. A interioridade pode ser considerado um fator chave do vosso sucesso? Não. Se o interior fosse sinonimo de sucesso não estaria tão desertificado como está. Nem tudo é fácil no interior, nomeadamente o recrutamento de pessoas qualificadas, que é uma das grandes dificuldades que sentimos na nossa atividade. Grande parte das pessoas que trabalham na Bolas foram formadas internamente para as funções que desempenham. Os dados que a Bolas tem vindo a tornar públicos, nomeadamente ao nível dos indicadores da atividade para com os distribuidores, revelam que tem sempre uma grande preocupação da empresa com o serviço... Sem dúvida que o nível de serviço é entendido como um fator critico de sucesso. Como trabalhamos exclusivamente com distribuidores, para além do apoio que lhes damos na área de marketing, em eventos, demonstrações, formação, feiras, etc., es-

ses mesmos distribuidores precisam de ter o produto disponível, e rapidamente. Os distribuidores estão cada vez mais atentos ao investimento que fazem em stocks, e ambicionam reduzi-lo, o que aumenta muito a pressão sobre a Bolas, obrigando-nos a ser muito mais eficientes ao nível das entregas. Como entendemos que o que não é medido dificilmente pode ser melhorado, preocupamo-nos em analisar constantemente onde estamos e o que podemos fazer para melhorar os nossos principais indicadores. Um desses indicadores é, sem dúvida, o prazo de entrega. Avaliamos também a componente da assistência técnica, que é uma área onde nem todos os nossos distribuidores investem, mas que nós temos que assegurar. Por isso, e por estarmos muito conscientes da importância desta área, medimos com frequência o seu indicador mais relevante – o prazo de reparação – que, felizmente, revela uma tendência de melhoria contínua. De nada valiam esses indicadores de melhoria de serviço se na prática não se verificassem? Absolutamente. Mas achamos que é importante divulgar essas tendências sempre que nos reunimos com os nossos distribuidores, para que todos saibam como esta-


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mos a trabalhar aos mais diferentes níveis e o que podem esperar de nós. Só assim podemos justificar a aposta que fazem na nossa empresa. A Bolas investiu nos códigos de barras em 2018 e este ano inaugurou um novo armazém. Mais uma vez a aposta no serviço... São tudo investimentos que nos permitem acelerar os processos e garantir um melhor serviço. No fundo, são uma série de medidas que temos vindo a levar por diante, que individualmente podem significar pouco, mas que no seu conjunto acabam por ter um grande significado e impacto na qualidade do nosso serviço, por via da agilização dos processos. O que representa este novo investimento num novo armazém? Em primeiro lugar a necessidade que tínhamos de espaço, de incrementar a nossa área de armazenagem. O crescimento das vendas, o aumento do número de novos produtos e referências e a necessidade de prestar um melhor serviço, obriga a um investimento adicional em termos de stocks. Com mais espaço, podemos também efetuar algumas compras em maior quantidade, desejavelmente com melhores condições, aumentando também assim a nossa competitividade no mercado. São estas as razões que nos levaram a investir num novo armazém. No fundo o negócio da Bolas está a ficar muitos parecido com o negócio das peças aftermarket... Não conheço em detalhe o negócio das peças aftermarket, mas é claro que a rapidez de entrega, a disponibilidade de produto, a oferta ampla e uma logística muito eficiente são fatores muito importantes também para o nosso negócio. A Bolas possui diversas marcas emblemáticas, como a Beta, Telwin e Metabo, entre outras. Qual a marca mais representativa no portfólio da Bolas? Sem dúvida que, em termos de representatividade no volume de vendas, é a Beta. Em termos de notoriedade também, e não esquecemos que o sucesso desta marca no mercado nacional também se deve ao excelente trabalho desenvolvido pelo anterior representante. As três marcas que refere, Beta, Metabo e Telwin, representam mais de 50% do nosso

volume de negócios. Mas, temos também marcas como a Fini nos compressores, a IPC nas máquinas de lavar a alta pressão e a Raasm nos equipamento de lubrificação, que são muitos importantes para a Bolas, assim como as diversas representações de componentes e acessórios que complementam muito bem a nossa oferta. A Bolas não terá investido tanto nos equipamentos de oficina tradicionais, como, por exemplo, os elevadores? A nossa política, em traços gerais, não é diferente de marca para marca. Tentamos colocar ao serviço de cada uma das marcas que representamos os nossos melhores e maiores recursos. Depois, cada marca, cada fabricante, também tem que nos apoiar

Perguntas rápidas Qual foi o seu primeiro carro? Foi um Renault 5, que era da minha mãe. Quantos quilómetros faz por ano? Faço cerca de 25.000 kms. O que mais gosta no sector pós-venda automóvel? Gosto essencialmente do seu dinamismo, que todos os dias nos obriga a procurar soluções, novas ideias, novas iniciativas, que possam trazer valor acrescentado para a nossa atividade. E o que menos gosta? Não lido bem com a falta de rigor, falta de organização e com a falta de seriedade. É importante ir ao terreno (aos clientes)? É muito importante, embora não vá com a frequência que gostava de ir, mas foram criadas as condições para que quem tem essa importante missão depois reporte para o interior da empresa as reais necessidades do mercado. O que gosta de fazer nos tempos livres? Gosto de estar em família, de viajar, ver um bom filme, ou ler um livro que instrua e inspire. Mas também gosto de coisas mais banais, como ver um bom jogo de futebol ou ir correr ao fim-de-semana.

devidamente, pois, no final, os resultados que advém desse esforço de investimento são mútuos. O nível de investimento que fazemos numa determinada marca também tem que ser compatível com a rentabilidade que a mesma gera e, em relação à tipologia de equipamento que menciona, desde há muito que optamos por oferecer um produto de qualidade e um serviço de assistência pré e pós-venda que consome muitos recursos. Tudo isso, aliado ao facto de sermos confrontados no mercado com alternativas de primeiro preço, de qualidade duvidosa e nível de serviço questionável, obriga-nos a seguir uma politica de preços que depois não deixa muita margem de manobra para investimentos adicionais aos já mencionados. A Bolas possui diversas viaturas de demonstração (Beta, Telwin e Metabo). Trata-se de um investimento reprodutor no apoio à vossa distribuição? Em primeiro lugar, desde há alguns anos para cá, decidimos dotar a empresa de uma maior especialização nas linhas de produtos que comercializamos, criando para o efeito uma estrutura com gestores de marca. Esses gestores recebem formação nas fábricas e transpõem esse conhecimento, através de ações de formação e de demonstração, para a nossa equipa comercial e para os nossos distribuidores. É aqui que entram as viaturas de demonstração, que são utilizadas para que os nossos gestores de marca ou demonstradores, em conjunto com os nossos distribuidores, promovam as marcas junto do cliente final, divulgando as novidades, apresentando soluções, recolhendo as suas necessidades, etc, etc. Para a Bolas é muito importante este contacto com os utilizadores finais, pois só sentindo as suas necessidades e constrangimentos é que podemos apresentar ou estudar soluções. A pós-venda acaba por estar também associado a estas iniciativas de pré-venda? As atividades de pré-venda, nomeadamente as demonstrações, a formação, o aconselhamento do equipamento certo para determinado trabalho, são asseguradas maioritariamente pelos gestores de marca ou demonstradores. As equipas pós-venda têm a seu cargo a montagem, reparação e manutenção dos equipamentos que comercializamos. Neste momento, na pré-venda, temos três gestores de marca e um demonstrador, e


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Perfil

Rui Bolas exerce funções na empresa há mais de 27 anos. O percurso profissional começou na banca, embora de forma breve, pelo que se pode dizer que toda a sua carreira tem sido feita dentro deste negócio familiar, que já tem mais de 50 anos.

no pós-venda temos seis técnicos de manutenção. Considera que o serviço pós-venda é uma das áreas onde mais se tem que apostar... É uma área extremamente importante da nossa atividade. Sempre que um equipamento avaria, o cliente quer vê-lo rapidamente reparado, e isso obriga-nos a investir bastante nesta área. Por outro lado, é também uma forma de apoiar os nossos distribuidores, pois muitos deles não disponibilizam serviços pós-venda. Para além do serviço de reparação propriamente dito, os serviços pós-venda são também importantes em termos da montagem dos equipamentos, da formação inicial dos operadores, do aconselhamento em termos de manutenção preventiva, etc. A Bolas trabalha unicamente com distribuidores, deixando para eles a venda direta ao cliente utilizador? A política de distribuição é para manter? Sim, é para manter. Estou na empresa há 27 anos e, já nessa altura, quando por exemplo visitava os grandes salões internacionais, se falava que o futuro iria residir na moderna distribuição e nas vendas diretas. A verdade é que, desde então, existiram muitas mudanças, muitas alterações, mas neste momento não temos nada que nos leve a equacionar alterar o nosso modelo de negócio. Aliás, o que sentimos é uma confiança e colaboração crescentes por parte dos nossos distribuidores, que se tem traduzido num reforço da atividade comercial e no crescimento das nossas vendas. Obviamente que estamos muito atentos a tudo o que nos vai rodeando e à necessidade de nos adaptarmos de forma contínua, de fazermos alguns ajustamentos.

Vivemos, efetivamente, como agora se diz, num ambiente VUCA: volátil, incerto, complexo e ambíguo, mas, no que diz respeito à estratégia de distribuição, continuamos tranquilos com a que definimos e seguimos, há quase quatro décadas. A questão é que muitos dos produtos que comercializam estão disponíveis online... É outra realidade a que nos temos que adaptar e que nos obriga a estar mais atentos, a oferecer novos serviços, a ser mais eficientes, a ser mais competitivos. Ainda em relação à venda online, é importante referir que nós vendemos produtos exclusivamente para utilização profissional e, como tal, isso muda um pouco o paradigma, pois o profissional tem que ser aconselhado e apoiado presencialmente e com regularidade, tem que ter a garantia de um serviço de excelência em termos de entregas, de montagem, reparação e manutenção das ferramentas e do equipamento que adquire. Nem todas essas vertentes são asseguradas, pelo menos por enquanto, na venda online. Qual é a estratégia digital da Bolas, em termos de ferramentas B2B, de apoio aos seus clientes? Através do nosso portal do cliente, disponibilizamos informação sobre as principais interações destes com a nossa empresa, nomeadamente sobre encomendas, reparações, condições comerciais, preços dos produtos, entre outros. Disponibilizamos ainda, através do nosso website, uma vasta informação sobre as nossas marcas, a possibilidade de visualizar ou fazer download de catálogos, folhetos promocionais, vídeos de demonstração dos nossos equipamentos, etc.. Temos vindo também a dinamizar bastante a nossa presença nas redes so-

ciais, divulgando notícias, novidades, etc. Quais são as tendências que existem ao nível das ferramentas e equipamentos? Temos assistido claramente a uma introdução progressiva de mais e melhor tecnologia nas ferramentas e nos equipamentos, com o objetivo, não só de recolher mais dados e informação sobre a sua utilização/operação, mas também tentando agilizar ao máximo o trabalho e minimizar o erro. Essa tendência tornará os equipamentos mais caros? O custo do equipamento não se pode apenas medir no momento da compra, mas na rentabilidade futura que a sua utilização pode trazer. Estas inovações trazem normalmente associada uma mais valia, caso contrário não vingam no mercado. Mesmo que o custo de aquisição inicialmente possa parecer um pouco mais elevado, a inovação incorporada tem por objetivo acrescentar-lhe valor. Se assim for, o equipamento, no final do seu ciclo de vida, terá sido um investimento rentável, e esse é o fator mais importante. Como perspetiva o futuro da atividade da Bolas? Tendo em conta os indicadores mais recentes da nossa atividade, bem como os investimentos que continuamos a fazer, encaramos o futuro com otimismo. Obviamente que estamos conscientes da enorme competitividade que se regista no nosso mercado, e também dos novos e crescentes desafios com que somos diariamente confrontados, mas pensamos que, com a determinação que sempre nos tem movido, e prosseguindo a política de proximidade no relacionamento com os nossos parceiros comerciais e de aposta em produtos e serviços de qualidade, continuaremos a conseguir alcançar os objetivos a que nos propomos.



Dossier

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Mercado segmentado

O mercado de motores de arranque e alternadores tem atualmente uma oferta tão vasta e diversificada, que nem sempre é fácil o cliente conseguir distinguir o que está a comprar TEXTO NÁDIA CONCEIÇÃO

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redomina, nos dias que correm, uma grande oferta, com uma quantidade elevada de marcas brancas e de produtos de baixo preço no mercado de motores de arranque e alternadores, que, “na maioria dos casos, têm uma qualidade duvidosa”, explica Bruno Pires Peres, da RecOficial. André Martins, da TRW, reforça esta ideia: “Trata-se de um mercado muito competitivo, com muitas marcas com diferentes posicionamentos e uma forte presença do produto reconstruído. O produto barato terá sempre o seu espaço no mercado, mas não deverá crescer desmesuradamente, normalmente é sinónimo de menor qualidade”. Hélder Sardinha, da Bosch, é da opinião que este é um mercado onde cada vez mais se privilegia o preço em detrimento da qualidade: “basta analisar a quantidade de segundas marcas que proliferam atualmente. A aposta em produtos novos é também um fator importante, mas que não é sustentável a médio prazo, existem já marcas que, apesar de não oferecerem produtos remanufaturados, recolhem os cores nas oficinas, como forma de garantir o seu futuro”. André Xisto, da Krautli, lembra a presença de poucos fabricantes OE neste mercado, onde tem predomi-

nado a oferta de programas de unidades reconstruídas. “Todavia, nos últimos anos aumentou muito a oferta de unidades alternativas e marcas brancas com diferentes posicionamentos de preço e qualidade, provocando muita confusão no mercado. A oferta é muita e nem sempre é fácil para o cliente saber se está a comprar uma peça nova com qualidade OE ou uma cópia”, e acrescenta que esta é ainda uma categoria de produto em que o cliente procura satisfazer o seu cliente final no menor tempo possível, o que implica um elevado investimento de stock para o distribuidor. Nuno Fonseca, da MF Pinto, considera que a procura por preço, independentemente da diminuição da qualidade, será cada vez mais a tendência do mercado. Por outro lado, Cristiana Costa, Vieira & Freitas, indica que, apesar da oferta de artigos de qualidade inferior, os clientes procuram cada vez mais produtos originais ou de qualidade superior. Tiago Domingos, da Auto Delta, é da opinião que a crescente evolução tecnológica irá, nos próximos tempos, criar uma segmentação de mercado, dividindo as marcas que apostam na qualidade e know-how, capazes de se adaptar, daquelas que apenas se centram no fator preço.


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QUESTÕES

tores de arranque reconstruídos. Importa salientar que estes são reconstruídos seguindo os mais elevados padrões de qualidade, apresentando as mesmas características físicas e de desempenho do produto novo.

1 - Qual a oferta que têm em alternadores e motores de arranque (extensão de gama, cobertura do parque, etc.)? 2 - A vossa oferta também contempla alternadores e motores de arranque reconstruídos? Qual a importância dessa gama? 3 - Quais são as principais características dos alternadores e motores de arranque que comercializam? 4 – Quais foram as mais recentes novidades em termos de alternadores e motores de arranque? Que novidades serão lançadas em breve? 5 - Quais os principais aspetos diferenciadores dos vossos alternadores e motores de arranque? 6 - Que outras marcas de alternadores e motores de arranque comercializam?

CGA

Auto Delta Tiago Domingos tdomingos@autodelta.pt 244 830 070 www.autodelta.pt 1 – Com o início da comercialização da gama de alternadores e motores de arranque da CGA apostámos numa gama que, com 60 referências, abrange cerca de 95% do parque automóvel nacional. 2 – Sim, a gama conta também com diversas referências de alternadores e mo-

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3 – Em primeiro lugar, a qualidade do produto disponibilizado, que segue os padrões de qualidade do produto original, transmitindo mais confiança, tanto a quem monta a peça como ao dono da viatura reparada. Por outro lado, a relação qualidade/preço é quase imbatível. A capacidade de oferecer este tipo de produto a um preço tão competitivo é algo que funciona sempre como um ponto a favor e, numa gama tão disputada e complexa como esta, é essencial para o sucesso. 4 – A maior novidade foi mesmo a disponibilização da gama na Auto Delta. Apesar de já disponibilizarmos este tipo de artigo, a entrada da CGA foi importante para ter uma gama completa


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e com capacidade de resposta ao aftermarket português. Brevemente, e de forma contínua, iremos trabalhar para o alargamento da gama, respondendo aos novos desafios que este tipo de produto enfrenta. 5 – Os principais aspetos diferenciadores são a qualidade, preço e rapidez de entrega. Qualidade de produto, seja novo ou recondicionado, para oferecer ao mercado o que de melhor se faz. Preço para vencer num setor altamente competitivo. Rapidez de entrega pois, hoje em dia, este é um fator que tem igual ou maior importância que os dois anteriores no que toca à escolha do cliente.

extremamente benéfica para o ambiente, uma vez que reduz drasticamente o impacto ambiental envolvido neste tipo de componentes. Tanto os componentes novos como os reconstruídos apresentam elevada qualidade e os padrões são aplicados com a mesma exigência para ambas as gamas. No entanto, as peças reconstruídas permitem uma redução significativa do impacto ambiental e também a possibilidade de poupança económica para o cliente.

1 – Atualmente, o bilstein group comercializa uma vasta gama de alternadores e motores de arranque, através das suas marcas de produto: febi e Blue Print. A marca febi disponibiliza 70 referências de alternadores e 66 referências de motores de arranque, o que exprime mais de 12 mil aplicações. No caso da marca Blue Print, é possível identificar 408 referências de alternadores e 310 referências de motores de arranque, o que se traduz em 6857 aplicações.

3 – À semelhança da restante gama das marcas de produtos do bilstein group, os motores de arranque e os alternadores destacam-se pela sua elevada qualidade, tendo sempre em conta os requisitos e indicações dos fabricantes de equipamento original. Além disso, tanto os alternadores como os motores de arranque apresentam características distas, que permitem apresentar benefícios ao mercado. Relativamente aos motores de arranque, podemos referir que a construção robusta e compacta protege o motor de arranque das vibrações, sujidade e infiltrações de água; o interruptor magnético com elevado preenchimento em cobre assegura a selagem da ponte de contacto; o desempenho estável com elevada frequência de comutação é possível graças ao cobre de elevada qualidade; destaca-se também o excelente a arranque a frio e a baixas temperaturas; e por fim, o material da escova otimizado garante a frequência de comutações elevadas e, tal como já mencionado, uma vida útil prolongada. Em relação aos alternadores, podem identificar-se como características distintivas o arrefecimento melhorado, devido à incorporação de ventoinhas internas, o carregamento otimizado que permite um aumento da vida útil da bateria, a construção robusta com selagem integrada garante uma elevada eficiência e a proteção dos componentes e do gerador, e ainda, devido aos rolamentos de esferas de elevada qualidade, regista-se uma fiabilidade excecional.

2 – No caso dos motores de arranque de alternadores da marca febi, apenas trabalhamos com peças novas e sem core, não existindo a necessidade de devolver peças usadas. No caso da Blue Print, existem referências novas e reconstruídas, sendo que é então dada a possibilidade ao cliente de devolver o componente usado para que, mais tarde, possa ser reconstruído. A gama de componentes reconstruídos é

4 – As gamas febi e Blue Print encontram-se em constante desenvolvimento, com o intuito de introduzir melhorias contínuas na gama, para satisfazer as necessidades do mercado. Este desenvolvimento constante traduz-se em lançamentos consecutivos, tanto em gama, através da introdução de novos produtos e respetiva extensão de aplicação, mas também tendo em conta os rigorosos

6 – A Auto Delta também comercializa a gama de alternadores e motores de arranque da Era e Valeo.

febi, Blue Print

bilsteingroup Filipa Pereira filipa.pereira@bilsteingroup.com 219 663 720 www.bilsteingroup.com

controlos de qualidade, de modo a assegurar um desempenho e uma eficiência superiores. Assim, as novidades tanto podem incluir aumento do número de artigos e respetivas aplicações como também melhorias e desenvolvimento dos existentes. 5 - A febi e a Blue Print oferecem uma vasta gama de alternadores e motores de arranque, que se encontram em constante desenvolvimento. Os nossos alternadores e motores de arranque são construídos com os mesmos materiais e dimensões dos produtos OE, fazendo com o produto apresente qualidade equivalente OE. A qualidade é um fator relevante em todas as gamas, incluindo nesta, onde a qualidade é testada na produção e precisão de montagem. Oferecemos uma alargada cobertura de mercado com mais de 800 referências, registando um crescimento contínuo da gama. Todos os componentes desta gama se encontram em conformidade com os padrões de qualidade ISO 9001. Adicionalmente, a gama é melhorada através da disponibilidade rápida e constante através do stock local. No que concerne ao serviço, os nossos clientes podem contar com uma disponibilidade quase imediata e uma entrega atempada. Por fim, toda a gama pode ser consultada através do catálogo online partsfinder, onde os clientes têm acesso a informações adicionais sobre cada peça. O bilstein group não se limita a fornecer peças ao mercado, apresentando uma preocupação cada vez maior em oferecer aos seus clientes informações adicionais.

Messmer

ERA Elena Borello ventas@eraspares.it +39 011 68.91.548 www.eraspares.com 1 – A gama de máquinas rotativas (alternadores e motores de arranque) é comercializada sob a marca Messmer. Os produtos Messmer podem ser originais



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ou equivalentes, com uma ampla cobertura do parque europeu e asiático. Os produtos equivalentes representam uma alternativa válida de compra, garantem alto desempenho e passam por rigoroso controlo de qualidade pela ERA. A gama de motores de arranque e alternadores foi bastante expandida nos últimos anos, agora com 1400 referências de alternador e 900 referências de motor de partida. A ERA vende todas as suas máquinas sem devolução do core. 2 – Existem muito poucas referências reconstruídas na nossa oferta. Ao longo dos anos, o produto reconstruído foi substituído por um novo produto (original ou equivalente). 3 – As principais características das nossas máquinas são a fiabilidade do produto, a disponibilidade do stock, a cobertura, o alto nível qualitativo e o preço, o que nos permite ser competitivos num mercado cada vez mais global. 4 – No ano passado, após a incorporação da marca Nipparts, a gama de motores de arranque e alternadores expandiu-se bastante para o segmento asiático, agora com 400 novas máquinas com aplicação asiática (230 alternadores + 175 motor de partida) 6 – A ERA comercializa apenas sua própria marca Messmer. A mesma marca é usada para o desmontar das máquinas. Temos também máquinas com a marca Nipparts, uma referência para peças de reposição do veículo asiático.

Kavo Parts

Solucas Darja Bronsvoort +31 (0)55 53 939 67 darja@kavoparts.com www.kavoparts.com 1 – A Kavo Parts possui uma ampla gama de alternadores e motores de arranque para veículos asiáticos. Com a nossa oferta, cobrimos mais de 90% do

parque automóvel asiático em Portugal. 2 – A Kavo Parts oferece apenas alternadores e motores de arranque 100% novos. 3 – Como todos os nossos produtos, os alternadores e motores de arranque são fabricados de acordo com as rigorosas especificações do OEM. Utilizando componentes de alta qualidade, como reguladores OEM, rolamentos e polias de embraiagem para alternadores e drivers OEM, armaduras e solenoides para motores de arranque. 4 – Componentes elétricos comunicam entre si com mais rapidez e eficiência, ajudando a reduzir as emissões. 5 – Equilíbrio perfeito entre qualidade, preço e disponibilidade. 6 – Todos os nossos motores de arranque e alternadores são vendidos sob a nossa própria marca Kavo Parts.

Mitsubishi / HC-Parts Vieira & Freitas Cristiana Costa geral@vieirafreitas.pt 253 607 320 www.vieirafreitas.pt

1 – A Vieira & Freitas Lda opera no mercado do aftermarket, com produtos de equipamento original [OEM] e mercado independente [IAM]. O nosso stock conta com cerca de 3000 referências desta categoria de produtos. A nossa oferta, cobre o parque automóvel ligeiro e grande parte do parque de pesados, assim como industrial e agrícola. 2 – Sim, a nossa gama contempla alternadores e motores de arranque reconstruídos, mas a maioria sem core. A importância de contemplar na nossa gama, produtos reconstruídos, coaduna-se com a necessidade de oferecer uma excelente alternativa aos produtos originais. Pois, o facto, de ser um produto reconstruído

com elevadas normas de qualidade, certificados, com aplicação de elementos de reparação de qualidade superior e mão de obra creditada, o produto final só poderá exibir grandes níveis de qualidade. 3 – A principal característica dos nossos produtos é a qualidade, todos os artigos desta gama de produtos passam por testes meticulosos no departamento de qualidade, para respeitar todas as normas europeias, garantindo aos nossos clientes produtos de alta qualidade. Além dos produtos originais OE, grande parte dos produtos [IAM] também contém componentes originais, neste sentido procuramos sempre garantir o máximo de qualidade aos nossos clientes, seja original ou equivalente. 4 – No que diz respeito ao lançamento de novidades em alternadores e motores de arranque, esta gama não tem sofrido grandes evoluções nos últimos anos, apesar do aparecimento dos carros híbridos, com dupla função, alternador e motor de arranque, a tendência tende para os produtos ligados a veículos com sistemas “start & stop”. 5 – O mercado dos alternadores e motores de arranque é similar às restantes gamas, extremamente competitivo. Logo, existe uma necessidade constante de ter em atenção às inovações tecnológicas e as tendências do mercado. O elemento diferenciador dos nossos alternadores e motores de arranque relativamente aos restantes players é a disponibilidade de produtos, a quantidade de oferta que temos para os nossos clientes, a capacidade de colocar em em stock as mais recentes novidades do mercado. Porque falar de qualidade, não faz sentido, é impensável não contemplar este elemento no momento da aquisição do produto. O nosso posicionamento no mercado, é a melhor relação qualidade/preço. 6 – A HC Cargo, [Grupo Bosch] é um fornecedor de grande representatividade nesta categoria. Além deste, importamos de outros fornecedores Europeus e Japoneses de material OEM (Mitsubishi, Bosch, Denso, Valeo, entre outros) para colmatar necessidades específicas do mercado. A nossa gama de produtos é composta por várias marcas de qualidade superior, procuramos nos nossos fornecedores a melhor relação preço-qualidade, e sendo a Vieira & Freitas, um fornecedor de referência nesta gama de produtos.


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Magneti Marelli

Javier Martinez marketing.es@marelli.com +39 02-97227111 www.magnetimarelli-aftermarket.pt 1 – Atualmente, temos uma oferta completa de motores de arranque e alternadores que cobrem a maioria das aplicações do atual parque. Temos três gamas diferenciadas: motores de arranque e alternadores originais, os mesmos que são fornecidos aos principais fabricantes de veículos das fábricas do grupo Marelli e de fábricas de outras marcas PUBLICIDADE

que também trabalham com os construtores; motores de arranque e alternadores reconstruídos: produtos com a mesma qualidade e fiabilidade e também sustentáveis com o meio ambiente; motores de arranque e alternadores eQual: referências de qualidade equivalente, qualidade endossada por uma marca especializada como a Marelli, a um preço mais competitivo. Ao oferecer essas três gamas ao mercado, a Magneti Marelli consegue atingir 85% de cobertura do parque e responder às necessidades de muitos utilizadores. 2 – A Magneti Marelli presta muita atenção à gama reconstruída. É uma gama muito comprometida com o meio ambiente, pois aproveita os produtos já usados e recebe uma segunda vida útil, sem comprometer a fiabilidade ou a qualidade. Todos os componentes são limpos, verificados e processados sob rigorosos controlos de qualidade, garantindo que o produto final reconstruído corresponda às especificações dos

fabricantes de veículos. É uma gama em constante evolução, atualmente temos aproximadamente 650 referências divididas em 350 alternadores e 300 motores de arranque e estão a ser preparados importantes desenvolvimentos para o final deste ano e o início do próximo. 3 – Duas características principais aparecem durante o processo de produção. Primeiro, a seleção de componentes de alta qualidade para fornecer desempenho ideal e vida útil mais longa. O segundo é a fiabilidade, cada produto é testado para verificar a sua fiabilidade. Todos os produtos são testados sob os mais altos padrões de qualidade e fiabilidade. 4 – O parque envelheceu muito e o custo da peça de reposição original nem sempre responde às suas necessidades. Por esse motivo, a Magneti Marelli propõe uma alternativa para esse tipo de veículos. Ciente desses requisitos, a Magneti Marelli lançou no ano passado 2016 a linha eQual, que vem sendo reforçada,


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ano após ano, com várias inovações. Este ano, foram lançados cerca de 200 novos lançamentos apenas na linha Magneti Marelli eQual. Esta gama pretende responder às necessidades dos condutores conscientes da qualidade e do custo. A linha foi projetada para oferecer uma alternativa, a um preço competitivo.

a Bosch garantes o futuro desta linha de produtos a medio longo prazo, uma vez que se estima que a indústria da remanufaturação triplique nos próximos 15 anos na Europa. A Bosch é um pioneiro na área da remanufaturação onde contamos com mais de 50 anos de experiência.

5 - Todo o património histórico e experiência da Magneti Marelli são aspetos fundamentais e diferenciadores em relação ao restante dos produtos do aftermarket. Além disso, não devemos esquecer todo o comprometimento e inovação demonstrados ao longo dos anos com o mundo automóvel e, principalmente, no automobilismo, onde se compromete a mostrar suas mais recentes soluções tecnológicas em termos de produtos, segurança e sustentabilidade.

3 - Os elevados standards de qualidade, a ampla cobertura de mercado ou a oferta para todo o tipo de veículos, já para não falar na excelente relação qualidade vs. preço.

6 – Não temos outras marcas.

4 - Motores de arranque para sistemas start&stop que permitem poupar até 8% em combustível quando comparados com sistemas convencionais e Alternadores Efficiency Line, o complemento perfeito para os sistemas start&stop que têm um grau de eficiência melhorada de até 77%. 5 - A qualidade e know-how (a Bosch tem mais de 100 anos de experiência no fabrico de máquinas elétricas) são claramente os fatores diferenciadores da nossa marca, que conta com o mesmo standard de qualidade dos produtos originais fornecidos aos fabricantes de veículos, também na nossa linha de remanufaturados.

Bosch

Hélder Valadas Sardinha https://pt.bosch-automotive.com 1 - A Bosch tem uma ampla oferta de motores de arranque e alternadores em duas linhas de produto, a de máquinas reconstruídas e a de máquinas novas qualidade OE. A linha de reconstruídos tem uma cobertura de mais de 90% do parque circulante europeu com apenas 1800 referências e oferece soluções para todos os segmentos do mercado, ligeiros, pesados, maquinaria agrícola e de obra publica e indústria. Além de produto completo a Bosch oferece ainda um amplo programa de peças de reparação para motores de arranque e alternadores. 2 - A importância da gama de reconstruídos da Bosch é enorme, além do seu peso no total da faturação do negócio de motores de arranque e alternadores, está ainda a componente meio ambiental, muito importante para a sustentabilidade do planeta. Com três fábricas na Europa onde remanufactura a sua gama de motores de arranque e alternadores

6 - Apenas Bosch.

Eurorepar

Gamobar Jorge Teixeira antonioj.teixeira@gamobar.pt 226 152 700 http://gamobar.pt 1 – Atualmente, a gama de alternadores e motores de arranque conta com 367 referências, sendo que 179 são alternadores e as restantes 188 motores de arranque. Esta gama foi recentemente renovada e cobre mais de 70% do parque europeu, ou seja, o dobro da gama anterior. Para além de contemplar as aplicações para veículos de outras mar-

cas, a nova gama abrange hoje em dia os veículos PSA equipados com motores diesel e a gasolina. 3 - Os alternadores e motores de arranque Eurorepar têm um excelente posicionamente no mercado em termos de preço/qualidade. A aquisição desta gama não pressupõe a entrega da velha matéria. Os motores de arranque têm uma potência e fiabilidade elevadas no arranque, mesmo em condições extremas, beneficiam de uma excelente estanqueidade, o que impede a entrada de pó e líquidos, utilizam rolamentos com fricção reduzidos ao mínimo o que permite a consequente redução do desgaste. Os alternadores dispõem de duas tecnologias diferentes: os comandados e os não comandados, assegurando assim as reais necessidades do mercado. Em termos de montagem é muito semelhante à da peça de origem, pois cumprem 100% das especificações originais. 5 - Uma vez que o alternador e o motor de arranque são componentes essenciais para o arranque e bom funcionamento do veículo, a Eurorepar dedica uma especial atenção à qualidade destas peças. Todos os alternadores e motores de arranque são testados individualmente, passando por mais de 30 pontos de controlo. A Eurorepar para garantir a fiabilidade desta gama realiza vários testes de velocidade, potência e temperatura. Depois de montadas, 100% das peças acabadas são novamente testadas nas mesmas condições, antes de serem etiquetadas e embaladas. Os componentes reutilizáveis são sujeitos a lavagem e a tratamentos específicos, de forma a assegurar o seu correto funcionamento elétrico e mecânico. 6 - Para além da gama Eurorepar, a Gamobar Peças dispõe de uma vasta gama de alternadores e motores de arranque das várias marcas que representa: Peugeot, Citroen, DS, Fiat, Abarth, Alfa Romeo, Lancia, Opel, Chevrolet, BMW, Mini e SsangYong.


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clientes. Tentamos cada vez mais satisfazer as necessidades do mercado indo de encontro também ao feedback que vamos obtendo junto dos nossos clientes. 6 – Preferencialmente comercializamos a nossa marca, a DTS Electric, podendo também comercializar outras marcas originais como Bosch, Denso, Valeo, Lucas, etc.

DTS

MF Pinto Nuno Fonseca info@mfpinto.com 214 251 740 www.mfpinto.com 1 – Neste momento, a oferta que temos disponível baseia-se essencialmente no mercado de viaturas ligeiras, tanto nos alternadores como nos motores de arranque. Tentamos que a nossa gama de produtos consiga abranger uma maior variedade possível dentro daquilo que consideramos serem as necessidades e a procura do mercado nacional. 2 – Não, a nossa oferta é somente de alternadores e motores de arranque novos. Não consideramos que em termos de rentabilidade e fiabilidade os reconstruídos constituam uma boa opção de momento. Com a constante evolução que o mercado tem, pensamos que cada vez mais deixará ser uma opção viável para os nossos clientes, visto estes serem os dois aspetos mais importantes deste setor. 3 – As principais características são a de garantirmos uma cada vez maior fiabilidade nos produtos que comercializamos para que consigamos uma satisfação e confiança cada vez maior junto dos clientes que nos procuram. Sabendo que é um mercado muito competitivo e concorrencial tentamos ir de encontro as necessidades do mercado: um produto fiável ao menor preço possível. 4 – Como já referimos anteriormente estamos sempre atentos as várias exigências que o mercado nos vai solicitando. Estamos já a preparar o ano de 2020 e certamente que aquilo que o mercado exigir estaremos prontos para o satisfazer. 5 - Os nossos alternadores e motores de arranque caracterizam-se por uma grande fiabilidade e com uma excelente relação preço-qualidade para os nossos

Remy

Krautli André Xisto a.xisto@krautli.pt 219 535 635 www.krautli.pt 1 – Na Krautli comercializamos máquinas elétricas para veículos ligeiros, comerciais e pesados. Como marca estrela, distribuímos desde há mais de 20 anos a prestigiada marca Remy. Enquanto fornecedor OE, a Remy centra-se em garantir a reconstrução e fabrico de unidades novas com elevada qualidade e cobertura do parque automóvel. Para complementarmos a nossa oferta, incorporámos no início de Dezembro a marca HC-CARGO, que nos permite aumentar a nossa oferta de máquinas elétricas novas sem core. 2 – Sim, sendo um dos principais atores do mercado, a Remy é reconhecida principalmente pelo seu programa de máquinas elétricas reconstruídas. A experiência diz-nos que o cliente que procura um alternador ou motor de arranque reconstruído não é o mesmo que procura uma unidade alternativa “cópia”. Esse cliente sabe que uma máquina reconstruída mantém a qualidade original e é totalmente reconstruída com peças de reparação de elevada qualidade e segundo os padrões de qualidade originais. Para sustentar a qualidade das suas máquinas reconstruídas, a Remy oferece aos seus clientes 3 anos de garantia. 3 – Qualidade premium, assegurada por uma gama com uma elevada co-

bertura do parque circulante baseada numa oferta de unidades reconstruídas e novas, garantindo dessa forma um posicionamento de preços altamente competitivo. Como um dos principais distribuidores de máquinas elétricas, sabemos que estes são os fatores mais críticos para garantir a satisfação dos nossos clientes e parceiros. 4 – Verificámos este ano uma importante extensão de gama de máquinas elétricas Remy, não só de máquinas reconstruídas, mas principalmente de unidades novas (gama Remy Smart) com foco nas aplicações mais recentes com start&stop. Com o aumento da oferta no mercado de unidades alternativas, necessitamos de estar muito atentos e posicionar os preços das máquinas reconstruídas Remy e respetivas cores com o intuito de manter a competitividade desta linha. 5 - Sem dúvida, a qualidade. Para além da garantia imposta por lei para aplicações particulares e profissionais, a Remy oferece um plano de garantia de três anos nas unidades reconstruídas e dois anos de garantia nas máquinas novas Smart. 6 – Percebemos que a procura de máquinas elétricas não associadas à devolução do core tem sofrido um aumento progressivo. Para satisfazer esta procura, e como sabemos que é impossível ter uma cobertura completa do parque automóvel e garantir a melhor oferta aos nossos parceiros com apenas uma marca, optámos por complementar o nosso portefólio de produtos com alternadores e motores de arranque HC-CARGO. É uma novidade muito recente que tem o objetivo de complementar a nossa oferta nesta gama para prestarmos o melhor serviço aos nossos parceiros de negócio.

Sacorge

Leirilis Ana Rita Soares leirilis@leirilis.com 244 850 080 www.leirilis.com 1 / 6 – A Leirilis comercializa as marcas Bosch, Sacorge e Valeo. Comercializando motores de arranque e alternadores tanto para veículos ligeiros, como para pesados, cobrindo mais de 90% do parque automóvel. 2 – Sim, a Leirilis também comerciali-


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za alternadores e motores de arranque reconstruídos da marca Bosch. A marca garante a qualidade do produto, uma vez que apenas são utilizados cascos em excelentes condições, onde todas as peças de desgaste são substituídas e todos os produtos da gama de reposição são devidamente testados. Em termos de relação preço/qualidade, a linha Bosch Reconstruídos acaba por ser a melhor opção, assim sendo é uma linha com bastante peso no volume de vendas em toda a gama de alternadores e motores de arranque. 3 – Todas as marcas apresentam as seguintes características: larga cobertura do mercado (mais de 90%); boa relação qualidade-preço, onde a qualidade está alinhada com o equipamento original; produtos e peças de reparação com qualidade de equipamento original; acompanhamento das novas tecnologias, como desenvolvimento de produtos para sistemas start & stop. 4 – Não está previsto nada em específico, diariamente é realizada uma análise às novidades que os nossos fornecedores nos enviam e assim responder às necessidades do mercado. 5 - Motores de arranque: excelente rendimento e fiabilidade máxima, potência de arranque superior, grandes desempenhos em condições adversas, resistentes à corrosão. Alternadores: rendimento e potência constantes, fiabilidade máxima, tempo de vida útil maximizado e funcionamento silencioso.

mento em desenvolvimento, cobrindo no total 98% do parque automóvel de ligeiros passageiros e comerciais. 2 – A oferta da TRW Portugal centra-se exclusivamente em máquinas reconstruídas, com a vantagem ecológica e económica que acarreta este sistema. Para além de motores de arranque e alternadores, a gama Lucas conta ainda com compressores de ar condicionado e Válvulas EGR igualmente reconstruídos e testados com base em especificações OE. 3 – Os motores de arranque e alternadores Lucas são reconstruídos com base apenas em cores originais, sendo que todas máquinas são produzidas e testadas individualmente para garantirem as especificações OE, para garantir que o cliente obtém uma durabilidade e performance muito similares à de uma máquina original. 4 – Através do seu próprio departamento de investigação e desenvolvimento a Lucas busca constantemente o desenvolvimento de novos produtos, como sejam máquinas para veículos híbridos e aplicações 48V e formas mais avançadas de testar toda a gama para obter um produto final cada vez mais aperfeiçoado. 5 - Os motores de arranque e alternadores Lucas distinguem-se pela qualidade que advém da utilização de cores originais, da referida produção e controlo com base em especificações OE e do facto de todas as unidades serem galvanizadas para proteção à corrosão. Todas as unidades são 100% testadas e rastreadas 6 – A TRW Portugal comercializa apenas e em exclusivo a marca Lucas.

Lucas

TRW André Martins marketing.portugal@trw.com 214 228 300 http://lucas.info 1 – A Lucas conta atualmente com cerca de 6000 referências de motores de arranque e alternadores às quais se juntarão mais cerca de 350 referencias neste mo-

RecOficial

Atlantic Parts Bruno Pires Peres geral@recoficial.pt 21 910 69 80 | 912 532 220 www.atlantic-parts.com www.recoficial.pt

1 – A RecOficial dispõe de uma gama abrangente de alternadores e motores de arranque com um índice de cobertura do parque ibérico acima dos 95% (veículos ligeiros e comerciais ligeiros). 2 – Não trabalhamos praticamente com nenhuma referência de reconstruídos. Consideramos que os custos de logística e os recursos envolvidos em todo o processo de recolha, “stockagem” e envio de carcaças ao fornecedor, tornam esta opção pouco viável. Todas as referências da gama de reconstruídos foram, gradualmente, substituídas por uma linha de produtos novos originais fornecidos por produtores OEM e OES. 3 – Os produtos RecOficial caracterizam-se pelos elevados padrões de qualidade que garantem uma grande fiabilidade e vida útil. Tratam-se de produtos novos originais fornecidos por produtores OEM e OES com uma relação qualidade-preço muito competitiva. 4 – O alargamento e expansão regular e constante da gama de forma a adequarmos o nosso stock e o nosso catálogo ao parque automóvel atual a à procura dos nossos clientes e do mercado. 5 - O binómio qualidade-preço, a alargada extensão da gama, a disponibilidade de stock e a garantia e fiabilidade pelo facto de se tratarem de produtos novos originais são aspetos que diferenciam positivamente os alternadores e motores de arranque RecOficial. A ausência de devoluções e o ritmo de crescimento anual de vendas desta gama espelham o impacto positivo da mesma. 6 – Atualmente, a Atlantic Parts centra-se na comercialização de alternadores e motores de arranque da marca RecOficial.


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Quasar

Óscar Rocha orocha@qsr.es / quasar@qsr.com.pt 936 980 841 www.qsr.com.pt 1 – A Quasar tem uma ampla cobertura de mercado através da marca própria, QSR, e outras linhas assentes em marcas de renome: setor automóvel, agrícola, industrial e náutico, passando por maquinaria pesada, no que toca a motores de arranque e alternadores. Somos especialistas nesta área, é o que fazemos, alternadores e motores de arranque. PUBLICIDADE

2 – Sim, a Quasar ao ter como missão prestar um serviço completo a fim de dar solução aos clientes, disponibiliza motores de arranque e alternadores reconstruídos, nomeadamente referências já descontinuadas em que a nossa empresa consegue dar resposta. Sendo assim a importância desta gama resume-se a que o cliente tenha a garantia que obtém sempre uma resposta. Vale a pena salientar, como ponto positivo que recondicionar uma máquina é ecologicamente mais benéfico, provocando uma pegada ecológica menor. 3 – A relação qualidade-preço é a grande mais valia do produto que comercializamos. Conseguimos oferecer fiabilidade e qualidade a um preço competitivo, aliado a um excelente serviço pós-venda. 4 – A principal novidade prende-se com a chegada ao mercado aftermarket dos veículos com tecnologia start/stop. Isto obrigou a quasar a investir nesta nova linha de produto com sistema start/stop.

5 - O que nos difere é o serviço. Conseguimos controlar o nível de qualidade das nossas máquinas e não vendemos nenhum produto sem termos a certeza do que estamos a vender. Outra característica diferenciadora, é o enorme stock que dispomos, que nos permite dar uma resposta “Just in time” ao cliente. Temos também um departamento técnico, com larga experiência no sector, que conta com a mais atual tecnologia e que nos permite ter um excelente acompanhamento pós-venda. 6 – Para além da marca QSR, comercializamos outras marcas que estão equipadas em primeiro equipamento, Bosch, Mahle, Mitsubishi, Prestolite, Denso, Valeo.


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nos 90/95% do mercado automóvel incluindo máquinas agrícolas e camiões. 2 - Cada vez temos menos reconstruídos devido não à qualidade, mas ao custo inerente dos cores, que são uma fatia grande de valor no stock.

Comline Iberica

Elena Alina elena@comlineiberica.com +34 663 91 32 59 www.comlineiberica.com 1 – A Comline tem a cobertura mais ampla no mercado, 98%. A nossa gama combina motores de arranque e alternadores para todos os segmentos: automóveis de passageiros, industriais, agrícolas, autocarros, náuticos, motocicletas, equipamentos de construção, marítimos.

3 - São artigos quase na totalidade com componentes compatíveis as referências originais muito fiáveis e de muita qualidade. 4 - Estando sempre atentos ao mercado continuamos a apostar forte nas novidades e a colocar de imediato no nosso stock. 5 - A qualidade e a diversidade dos nossos artigos, aliada ao nosso serviço, continuam a ser diferenciador. 6 - Trabalhamos outras marcas para servir o nosso cliente, quando não temos das nossas marcas (Elstock, casco e QSR).

2 – Não. 3 – Fabrico europeu, principais fabricantes europeus; Oferta principal composta por nova máquina, sem gerenciamento ou troca de capacetes; Construção idêntica à original; Usamos componentes originais; Todos os produtos são testados e testados na fábrica antes de serem embalados; Controlos de qualidade abrangentes; serviço de distribuição 24 horas; para todos os tipos de veículos europeus, americanos e asiáticos.

2 – Atualmente, toda a nossa gama está formada por motores e alternadores novos que não precisam a devolução da carcaça, o que facilita à oficina o trabalho com o seu distribuidor e evita custes logísticos e imobilizados financeiros. Não temos gama de recondicionados. 3 – A nossa gama é uma gama Premium com 2 anos de garantia extensível a 3 anos, com a máxima qualidade, equivalente à EO que garante uma reparação segura e garantia na oficina. Atualmente os nossos motores e alternadores respondem às mais altas exigências dos sistemas de veículos Start and Stop e que já precisam de uma alta qualidade que garanta o correto funcionamento e todas as nossas máquinas contam com esse plus de qualidade. 4 – Este ano de 2019 vamos incorporar 100 novas referências e no primeiro semestre de 2020 vamos a incorporar outras 400 novas referências tendo uma especial atenção às máquinas de 24V e de maquinaria de obras públicas e agrícolas. 5 - Sem dúvida a alta qualidade Premium que permite à oficina ter a tranquilidade de que monta um produto equivalente ao original, mas a um preço muito competitivo, novo e sem carcaça. 6 – Apenas a nossa marca Hella.

4 – São constantemente adicionadas novas referências ao nosso catálogo, atualizadas ao ritmo do mercado. 5 – Utilizamos novos produtos sem devolução do core. 6 – Apenas Comline.

Cargo

Campino & Pereira António Campino geral@campino-pereira.pt 243 391 878 www.campino-pereira.pt 1 - O nosso stock atualmente e composto por aproximadamente 600 referências de alternadores. E de 400 referências de motores de arranque (referências diferentes), abrangendo mais ou me-

Hella

José Luis González Gallardo joseluis.gonzalez@hella.com +34 91 806 19 47 www.hella.com 1 – Trabalhamos com uma gama de motores de arranque e alternadores de qualidade Premium sem carcaça com mais de 1300 referências, tanto para ligeiros e comerciais como para camiões, autocarros e máquinas industriais. Antes do mês de janeiro vamos incorporar mais de 100 novas referências, que darão uma cobertura do parque europeu superior a 90%.

PSH

Manuel Martins sales@psh.nl +32 (0)43 686 499 www.psh.nl 1 / 2 – Com mais de 10500 tipos de motores de arranque e alternadores, a Pos Service Holland cobre mais de 85% do setor automóvel e agrícola, fornecendo também componentes para o setor da camionagem e transportes marítimos. A PSH é importadora de várias marcas, incluindo motores de arranque e alternadores OEM, que vão desde as marcas Bosch, Denso, Leece


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Quais os principais desenvolvimentos tecnológicos dos alternadores e motores de arranque, tendo em conta a redução dos consumos e o aumento da eficiência dos motores?

start/stop, exigem que esses tipos de produto sejam capazes de responder a altas cargas de trabalho durante toda a vida útil do veículo. O próximo grande desafio da indústria é fornecer soluções inovadoras para novas tecnologias de mobilidade, sejam elétricas, híbridas e outros combustíveis alternativos, como o hidrogénio”.

Tiago Domingos

André Martins

AUTO DELTA

TRW

“A questão dos consumos e eficiência energética é um dos maiores desafios com que qualquer fabricante de componentes automóveis se depara. A redução dos consumos e de emissões poluentes, bem como o aumento da eficiência é algo que já tem sido trabalhado por diversos fabricantes deste tipo de componentes através da redução de peso da peça e da utilização de díodos modernos”.

“Em termos de tecnologia os motores de arranque e alternadores não têm sofrido grandes evoluções nos últimos anos, apesar de algumas incursões nas máquinas híbridas, com dupla função alternador e motor de arranque, a tendência que se sente é a necessidade de reforçar a resistência das máquinas afetas a veículos com sistemas “start & stop”, que são muito mais exigentes para o solenoide e demais mecanismos, o que significa que a construção terá de ser mais robusta para resistir á sobrecarga de ciclos. Os sistemas de carga são cada vez mais integrados com os demais sistemas do veículo, pelo que falhas a nível de sensores e comunicação são muitas vezes responsáveis pela falha de funcionamento do sistema. É importante o instalador identificar com exatidão a origem da falha. É igualmente essencial garantir que a unidade a instalar é compatível com a máquina substituída/OE, pois estas máquinas são cada vez mais exclusivas, específicas a um determinado modelo”.

Darja Bronsvoort SOLUCAS

“Uma carga eficiente e inteligente através da avançada tecnologia CAN-BUS. Além disso, os motores de arranque e os alternadores estão a tornar-se mais leves e pequenos. Alternadores reversos ou motores de arranque integrados (ISG) / alternadores de arranque integrados (ISA) é outra tendência futura. A tecnologia combina motores de arranque e alternadores num sistema compacto, que tem efeitos positivos nos motores de arranque start/ stop e na regeneração da travagem. Também aumenta significativamente a capacidade de produção de energia do motor”. Cristiana Costa VIEIRA & FREITAS

“O principal desenvolvimento vai ao encontro do aumento da eficiência dos motores e redução dos consumos. Cada vez mais, os consumidores apostam na sustentabilidade. Os carros eficientes vão fazer parte do futuro, sejam eles elétricos, híbridos ou de combustão. Os automóveis com motor de combustão irão ter sempre em conta as emissões que produzem, pois um carro com baixas emissões é também um carro com baixos consumos, como o exemplo dos motores “Start/Stop”. Javier Martinez MAGNETI MARELLI

“As necessidades ecológicas do mercado exigem produtos com uma eficiência muito alta, fiável em qualquer situação e em qualquer carga de trabalho. Tecnologias recentes e cada vez mais padronizadas, como o sistema

Nuno Fonseca MF PINTO

“Tem havido uma preocupação das várias marcas para que os alternadores e motores de arranque vão acompanhando também as tendências de um mercado que se apresenta cada vez mais elétrico”. André Xisto KRAUTLI

“Com o foco de diminuir o consumo e as emissões, as grandes evoluções foram os alternadores com polia de roda livre que verificam quando a bateria está carregada e deixam de colocar o alternador em esforço permitindo uma importante redução de consumo de combustível. Também os veículos com tecnologia start&stop introduziram no mercado unidades com um elevado nível tecnológico e que implica que os produtos comercializados tenham a qualidade correspondente para não colocar em risco o correto funcionamento destas tecnologias que

defendem a pegada ambiental”. Ana Rita Soares LEIRILIS

“Em termos de tecnologia os motores de arranque e alternadores não têm sofrido grandes evoluções nos últimos anos, existe é a necessidade de reforçar a resistência das máquinas afetas a veículos com sistemas “start & stop”, em que a construção terá de ser mais robusta para resistir á sobrecarga de ciclos e normalmente as máquinas mais baratas não levam este fator em consideração”. Bruno Pires Peres RECOFICIAL

“Por exemplo, face aos sistemas exigentes “Start & Stop”, os alternadores estão a tornarse mais potentes ainda que a baixas rotações. Os próprios motores de arranque, têm que ser projetados e desenhados de forma a resistirem aos arranques e paragens frequentes. O peso mais reduzido dos componentes alia-se a uma maior eficiência e rendimento. O objetivo final visa uma maior poupança de combustível e uma redução das emissões de CO2”. José Luís Gonzalez HELLA

“A implantação do “Start and Stop” permite a redução de emissões poluente e exige que tanto os alternadores reversíveis (têm uma função de fornecer energia aos componentes elétricos e têm a função de arrancar mediante o acionamento das polis quando o veículo está parado no trânsito), como os motores de arranque reforçados, quando o sistema de arranque do veículo é efetuado apenas com o motor de arranque. Em ambos os sistemas, as exigências do arranque tornam necessário que tanto os motores de arranque reforçados como os alternadores devam apresentar um plus de qualidade”. Ricardo Figueiras MCOUTINHO

“As grandes inovações tecnológicas passam pela extinção do alternador como uma peça única, sendo que cada vez mais se vê esta peça como parte integrante de outras, de forma a poder acomodar todas as automatizações que agora os veículos dispõem. Outra mudança é a componente eletrónica, uma vez que a tendência é para que o alternador e o motor de arranque deixem de ser “só” peças mecânicas e passem a ter algum caracter digital”.


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Neville, Mitsubishi, Prestolite, Valeo, Visteon e muitas outras. Além disso, os nossos clientes podem escolher várias qualidades de unidades dentro da mesma faixa de números OE, tal como os novos produtos OEM, Reman ou Imitation. 5 - Devido ao processo de comunicação e logística bem sintonizado entre todas as filiais da PSH, é possível o intercâmbio de existências apenas emalguns dias ou fazer a entrega diretamente aos nossos clientes no mundo inteiro. A PSH tem vários motores de arranque e alternadores em stock que são difíceis de encontrar noutros locais. A PSH possui uma quantidade muito extensa de mercadorias em armazém para cada grupo de produtos e, se a marcadoria desejada não estiver disponível, esforçamo-nos por fazer a entrega num prazo razoável. 6 – A +Line, marca própria. Os motores de arranque e alternadores da +Line são desenvolvidos e produzidos cumprindo rigorosos requisitos e sob a nossa sueprvisão, facto que resulta num produto de alta qualidade com preços muito competitivos. Para satisfazer as exigências do mercado e também para poder fornecer novos motores de arranque e alternadores aos veículos mais recentes, a gama +Line é alargada mensalmente.

DRI

MCoutinho Ricardo Figueiras ricardo.figueiras@mcoutinho.pt 917 845 516 www.azauto.pt 1 – A grande maioria dos alternadores e motores de arranque são comercializados através da DRI, uma marca Europeia com o foco na remanufatura de peças automóveis, entre elas alternadores e motores de arranque. A cobertura do parque para os produtos desta marca é de 97%.

2 – No caso da DRI, a atividade é centrada na reconstrução destes componentes. Quando feita de forma profissional e com a qualidade exigida, essa reconstrução resulta em produtos com certificação de Equipamento Original. Esta chancela garante a toda a cadeia de distribuição que estão a passar para o mercado um produto de qualidade, que cumpre com a exigência dos utilizadores e tem um contributo enorme para o desenvolvimento sustentável do mercado. Esta é a característica mais interessante nestes componentes, o facto de serem amigos do ambiente. Através da reconstrução destes elementos, assistimos a uma poupança enorme na exploração de recursos e uma redução na mesma ordem de grandeza do desperdício. Uma vez que o produto não tem menos qualidade por ser reconstruído e que a sua reconstrução contribui para uma melhoria ambiental, é seguro dizer que este é um cenário onde todos saem a ganhar. 3 – A DRI é uma marca da BORG Automotive que se dedica à remanufatura de peças automóveis, oferecendo um leque muito abrangente de possibilidades que cobre uma grande percentagem do parque automóvel. Neste momento a marca tem disponível uma gama composta por mais de 6000 peças. Todas as unidades são desenvolvidas de acordo com os números e especificações da OE. Correspondência de um para um e, portanto, todas as unidades são rotuladas com o número OE. Para além dos padrões seguidos serem de alta exigência a DRI acaba por melhorar os produtos OE através da inspeção dos núcleos e da identificação das falhas comuns. Posteriormente, as unidades são testadas automaticamente seguindo os mesmos padrões de exigência. 4 – Na AZ Auto queremos ter a maior variedade disponível para os nossos clientes e pensamos que cada vez mais,

é importante estarmos a par das tendências e evolução tecnológica, no mercado automóvel. Por isso, estamos atentos às inovações, como por exemplo os produtos mecatrónicos, sendo que uma das marcas mais atentas a esta tendência é a DRI. Outra novidade é a integração da ignição e do alternador numa peça única, de forma a integrá-lo com outros sistemas no carro, para aumentar as funcionalidades disponíveis para o condutor. Essas unidades podem otimizar o consumo de combustível e reduzir as emissões de CO2 e a AZ Auto pretende disponibiliza-las assim que possível. 5 - Os pontos de diferenciação no caso dos produtos DRI são a atenção aplicada a cada detalhe de cada peça. Todas as peças são recuperadas e remanufaturadas nas fábricas próprias na Polónia, Inglaterra e Bélgica e todos os produtos cumprem as normas OE (equipamento original). Isto faz com que os componentes transmitam a na sua qualidade a filosofia da marca, o que, em última instância, os diferencia dos restantes no mercado. A qualidade, neste mercado, continua a ser um fator de diferenciação, tendo em conta a proliferação de peças de qualidade duvidosa. 6 – Aaposta na qualidade é algo que está no nosso ADN, como tal apostamos também num gigante dos componentes automóveis para comercializar a alternativa, no que a alternadores e motores de arranque diz respeito. A Bosch é sem dúvida uma aposta segura para a comercialização destes e outros componentes.



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MECATRONICA

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Como resolver os problemas mais comuns nos automóveis? BY MECATRONICAONLINE

FIAT Punto Evo (199) 1.3 Multijet 75 DPF (199A9000) 2009 – 2014

SINTOMA 1

Se for detectada uma falha, proceda da seguinte forma: Corte o tubo tal como indicado

Falha da direcção assistida A luz de aviso ESP acende-se A luz de aviso da direcção assistida acende-se Unidade de controlo ESP: Código de falha: 4051 Unidade de controlo da direcção assistida: Códigos de falha: C1002 5002 Causa Sensor do ângulo de direcção defeituoso

Peugeot 208

(A90, A91) 1.6 8V HDi (DV6C (9HD)) 2012 - ...

SINTOMA 1 Arrastamento do motor O motor não pega Hesitação do motor Códigos de falha: P0335 / P0336 Causa Sensor de velocidade do motor: Cablagem defeituosa

Retire a braçadeira Repare os condutores eléctricos Monte uma nova braçadeira Prenda a cablagem, conforme a necessidade

Soluções Ligue a ferramenta de diagnóstico Unidade de controlo da direcção assistida: Elimine todos os códigos de falha Verifique os parâmetros do sensor de ângulo de direcção Rode o volante da direcção O valor deve mudar Se o valor não sofrer uma alteração Calibre o sensor de ângulo de direcção Se a falha persistir: Substitua o conjunto da direcção assistida eléctrica

Solução Ligue a ferramenta de diagnóstico Leia os códigos de falha Siga o procedimento descrito abaixo, se estiverem presentes um ou mais dos seguintes códigos de falha: P0335 / P0336 Sensor de velocidade do motor: Verifique o chicote de cabos quanto a danos Tempo de reparação Repare os condutores eléctricos (OE: 99F09A) 1.1 # Peças necessárias Kit de reparação da cablagem: 1611435080

Calibre o sensor de ângulo de direcção

(#) A hora é apresentada em horas e centésimos de horas, por. ex 1 hora 30 minutos = 1.50 horas.


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SINTOMA 2 Perda de potência O motor passa para o modo “limp home” (mobilidade mínima) A luz de aviso do motor acende-se Unidade de controlo do motor: Código de falha: P0401

Massa de ar: Verifique o sinal no pino 4 Meça a frequência Valores previstos: Quando a ignição é ligada (motor parado) 1.76 - 1.93 kHz Quando a ignição é ligada (motor em funcionamento) 18.5 - 20.8 kHz

Causa Medidor de massa de ar defeituoso

Se o valor for demasiado baixo, proceda da seguinte forma: Retire a válvula da EGR Vede o tubo Ponha o motor a funcionar à velocidade de ralenti Verifique os parâmetros do medidor de massa de ar Se o valor for demasiado baixo, proceda da seguinte forma: ~ 100 mg Pare o motor Retire o medidor de massa de ar Nota: Não desligue os condutores eléctricos Utilize um jacto Ligue a uma fonte de ar comprimido Direccione o caudal de ar de forma intermitente sobre o fio quente Ferramenta de diagnóstico: Verifique os parâmetros do medidor de massa de ar Valor previsto: > 900 mg Se o valor for demasiado baixo, efectue as seguintes verificações: ~ 200 mg Utilize um multímetro Medidor de massa de ar: Verifique a alimentação eléctrica no pino 1 +B Valor previsto: 12V Verifique a ligação à massa no pino 2 Temperatura do ar de admissão: T Verifique o sinal no pino 3

‘noFPS’ aparece no visor Não é exibido qualquer código de falha O veículo funciona normalmente Causa Interruptor de inércia: Pontos de massa soltos/em mau estado Soluções Verifique o estado da cablagem entre os seguintes componentes: Unidade de controlo do airbag Painel de instrumentos Unidade de controlo da carroçaria: Se não forem encontradas falhas Interruptor de inércia: Verifique e limpe o ponto de massa

Soluções Ligue a ferramenta de diagnóstico Unidade de controlo do motor: Leia os códigos de falha Elimine todos os códigos de falha Ponha o motor a funcionar à velocidade de ralenti Verifique os parâmetros do medidor de massa de ar

SINTOMA 4

Se os valores forem incorrectos, proceda da seguinte forma: Substitua o medidor de massa de ar Elimine todos os códigos de falha Verifique para funcionamento correcto Peças necessárias Medidor de massa de ar: 0281002792

SINTOMA 3 Avaria do limpa-vidros traseiro Avaria do aquecedor do vidro traseiro Causa Pontos de massa soltos/em mau estado Soluções Aquecedor do vidro traseiro: Verifique o estado e funcionamento do interruptor Verifique a cablagem Verifique o relé Substitua se necessário Limpa-vidros traseiro: Verifique o estado e funcionamento do interruptor Verifique a cablagem Substitua se necessário Se a falha persistir: Verifique e limpe os pontos de massa

(#) A hora é apresentada em horas e centésimos de horas, por. ex 1 hora 30 minutos = 1.50 horas.

NOTA OS DADOS TÉCNICOS, DA RESPONSABILIDADE DA MECATRÓNICAONLINE (DIREITOS DE AUTOR HAYNESPRO B.V.), EMPRESA DE REFERÊNCIA AO NÍVEL DA INFORMAÇÃO TÉCNICA, SERÃO PUBLICADOS EM TODOS OS NÚMEROS DA REVISTA PÓS-VENDA. SE PRETENDER MAIS ESCLARECIMENTOS SOBRE ESTES DADOS TÉCNICOS, OU CASO TENHA UMA DÚVIDA TÉCNICA QUE PRETENDA VER ESCLARECIDA, ENVIE-NOS UM EMAIL PARA GERAL@POSVENDA.PT


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NISSENS

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Substituição do intercooler após uma avaria do turbocompressor Todos os automóveis a diesel modernos possuem intercooler. O intercooler melhora em grande medida o processo de combustão em sistemas de sobrealimentação, pelo que aumenta a potência do motor

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principal função do intercooler é reduzir a temperatura do ar comprimido pelo turbocompressor antes que chegue à câmara de combustão do motor. Isto produz um impacto significativo no efeito de carga, visto que o ar refrigerado tem uma densidade muito mais alta quanto a moléculas de ar por centímetro cúbico. Isto gera um aumento da quantidade de ar de admissão, o que melhora muito a potência do motor. PROBLEMA A avaria do intercooler costuma estar associada à existência de danos no turbocompressor. A substituição do turbocompressor implica vários riscos se não for realizada de acordo com os guias de instalação. É muito fácil o intercooler ficar obstruído devido aos resíduos do turbo, principalmente óleo, mas também devido a outras partículas e a peças danificadas do turbo.

Resíduos de óleo que causam a obstrução do intercooler e que provocam problemas de funcionamento.

Se a pressão do sistema for demasiado alta, pode originar a deformação do depósito de plástico.

As alhetas são destruídas devido a uma falha de pressão. Este erro está normalmente associado a um erro nos tubos. No entanto, a presença de uma quantidade excessiva de óleo no intercooler indica uma falha de pressão do sistema.

As fugas do intercooler devem-se, frequentemente, a uma elevada pressão do sistema, que pode originar a deformação do depósito de plástico com a consequente fuga do intercooler. A permanência de resíduos no sistema após a instalação pode provocar uma obstrução que aumentará a pressão do sistema. Portanto, o intercooler terá de suportar uma pressão muito mais alta do que a pressão para a qual foi concebido, o que poderá originar uma avaria. O mesmo pode acontecer se a potência do turbo for aumentada manualmente. Este aumento de pressão implica o desgaste adicional do intercooler, com o consequente risco de desgaste do depósito. Se um mecânico instalar um turbocompressor novo sem examinar primeiro o intercooler, o sistema realizará uma sequência de alta pressão na qual o óleo e as partículas que se tenham acumulado no intercooler correrão o risco de entrar na câmara de combustão. A entrada de resíduos na câmara de combustão implicará um elevado risco de avaria do motor. SOLUÇÃO RECOMENDADA Para evitar danos no motor, o intercooler terá de ser substituído sempre que o turbo avarie, para garantir a ausência de resíduos no seu interior, como óleo, metal ou outras partículas. Ao instalar um turbo novo, todos os componentes do sistema terão de ser examinados exaustivamente para garantir a ausência de obstruções provocadas por resquícios de óleo ou metal. Independentemente da causa da avaria ou da substituição do intercooler é imprescindível averiguar sempre a razão do problema antes de instalar uma unidade nova. As peças adjacentes (turbocompressor, ventilação do cárter, recirculação de gases de escape, admissão de ar do turbocompressor, sistema de escape, etc.) devem ser incluídas no processo de resolução de problemas. Caso contrário, a avaria poderá voltar a ocorrer.


Quando substituir o intercooler >> Verifique o percurso do ar entre o turbocompressor e o intercooler para garantir que não existem impurezas, partículas, obstruções ou restrições nas secções reduzidas. >> Verifique o percurso do ar entre o intercooler e o coletor de admissão para garantir que não existem impurezas, partículas, obstruções ou restrições nas secções reduzidas. >> Limpe/substitua as peças envolvidas no percurso do ar e os acessórios que estejam danificados, obstruídos ou sujos. >> Substitua as juntas do percurso do ar e as ligações de refrigeração (no caso de se tratar de um intercooler arrefecido a água) que forem necessárias. >> Assegure-se que todos os elementos de ligação ficam apertados, que não existem fugas e que não se produz aspiração de “ar secundário”. >> Utilize sempre um verificador de fugas entre o turbo e a admissão depois de montar um turbo, um intercooler, tubos e mangueiras novos. >> Verifique a pressão de sobrealimentação com um manómetro ou com a ligação OBD.


Formação

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N.º

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NOVO CURSO - SENSORES

Conceitos de Esquemas Elétricos

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ntes de iniciarmos o estudo de cada tipo de sensor/atuador, pretendemos que o leitor entenda a importância de ler e interpretar um esquema elétrico. Estamos perante uma ferramenta que, devidamente explorada, pode reduzir bastante o tempo de diagnóstico, aumentando a rentabilidade do mesmo. Esquemas elétricos são diagramas, mais ou menos normalizados, que identificam através de linhas, cada fio condutor de uma instalação elétrica. Repare no termo “mais ou menos normalizados”, que resulta do facto de existirem várias formas para a representação de simbologia elétrica nos automóveis. A norma mais utilizada foi definida pelo Deutsches Institut für Normung (Instituto Alemão de Normalização), designada por DIN 72552. Quando, por exemplo, fazemos referência a um “15” numa instalação elétrica, sabemos que se trata de uma alimentação positiva por contacto de chave devido à normalização da DIN 72552. O mesmo se passa quando um técnico utiliza o termo “31”, que identifica uma massa de carroçaria. O grande objetivo da normalização é que todo o setor utilize uma única nomenclatura de forma a agilizar comunicações e processos. Estando muito presente nos fabricantes alemães de automóveis, esta nomenclatura foi sendo gradualmente utilizada por fornecedores de informação técnica,

que a adoptaram com algumas variantes. Paralelamente, os grandes construtores desenvolveram a sua própria simbologia elétrica para identificação de instalações e componentes. Grupos como a VW, PSA ou Renault utilizam uma nomenclatura específica, adaptada aos seus modelos. Como consequência, esta diversificação dificulta o trabalho do técnico multimarcas na hora de encontrar e analizar um esquema elétrico. Salientar que o técnico pode, hoje, aceder facilmente aos esquemas elétricos dos fabricantes, através de Pass Thru. Este conceito, cada vez mais presente no mercado para fazer face aos diagnósticos e atualizações de software dos veículos, apresenta uma mais valia ao nível do acesso a informação técnica, incluindo a esquemática. Felizmente para o aftermarket, existem ferramentas como o reconhecido Autodata, que aglomera uma vasta gama de esquemas elétricos para os mais diversos modelos, e os apresenta de uma forma normalizada e interativa. Com uma representação de base DIN 72552, um técnico que otimize a utilização dos esquemas Autodata, facilmente começará a interpretar esquemas de outros fornecedores, ou até mesmo dos fabricantes. Fica o convite para o leitor aperfeiçoar a sua técnica de leitura de esquemas elétricos, que o ajudará certamente nos diagnósticos mais complexos.



Aberturas

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Phaarmpeças abre em Oliveira de Frades

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empresa retalhista de peças de Viseu, Phaarmpeças, alargou a sua presença geográfica neste distrito, com a abertura da sua terceira loja, em Oliveira de Frades. Esta empresa de peças começou a operar em julho de 1996. A primeira filial foi aberta em 2016, em Tondela, tendo-se revelado uma aposta certeira da Phaarmpeças, tendo agora em novembro de 2019, já depois de ter incrementado as instalações da sede em Abraveses (Viseu), aberto esta segunda filial, muito próximo da Zona Industrial de Oliveira de Frades.

Para além de disponibilizar peças das principais marcas do aftermarket, a Phaarmpeças apostou na entrega direta ao cliente, no apoio técnico às oficinas e na formação técnica, estando para breve o lançamento de mais um novo projeto, que visa dinamizar a relação da empresa com as oficinas suas clientes.

M.A.E. inaugura novas em 2016, tendo inaugurado nesta cidade instalações novas e amplas instalações. Focada numa política de peças com marcas em Torres Novas de referência e num serviço de proximida-

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ascida em Ourém em 1996, a M.A.E. Peças Para Automóveis abriu a sua primeira filial em Torres Novas

EVA Box já integra sete oficinas

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consórcio EVA (representado em Portugal através da EBI I&D) atingiu os objetivos propostos relativamente ao número total de oficinas equipadas com a solução Eva Box para o ano de 2019. NTA (Batalha) e Fafediesel (Fafe) são as mais recentes empresas a receber a solução “chave-na-mão” Eva Box, concebida para suprir as necessidades de certificação, formação, equipamentos e segurança das empresas e seus funcionários e, desta forma, capacitar a sua atividade de reparação e manutenção de viaturas híbridas e elétricas, tal como também a reparação de baterias e sistemas de alta tensão. Os objetivos traçados para o ano de 2019 contemplavam a aquisição de 6 membros e atualmente a EVA BOX conta com 7 oficinas aderentes. As 5 primeiras oficinas a aderir à solução EVA BOX foram A.Gouv (Loures), S&B Motors (Braga), Autovolt (Viana do Castelo), Sadiauto (Almada) e HCenter (Olhão).

de, levou a que a aposta em Torres Novas, em 2016, fosse bem sucedida, ao ponto de agora passar a dispor de instalações maiores e muito mais orientadas para a atividade de venda de peças. Ostentando o estatuto de PME Líder e PME Excelência, a M.A.E. Peças Para Automóveis, dá assim mais um importante passo no seu crescimento como retalhista de peças para automóveis.

Novo concessionário de vendas e após-venda Volvo em Vila Real

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Volvo inaugurou um novo concessionário em Vila Real, no passado dia 7 de novembro, reforçando dessa forma a sua presença na região transmontana também com um espaço dedicado ao após-venda. A estreia da Irmãos Leite, S.A. decorreu no Nosso Shopping, local onde ficará a funcionar, provisoriamente, um ponto oficial de venda da marca sueca. A Irmãos Leite opera há mais de 20 anos no ramo automóvel. Através de um trabalho contínuo a empresa evoluiu, expandindo operações e conquistando quota de mercado. Esta inauguração insere-se no plano de desenvolvimento da Volvo em Portugal no qual a marca pretende assegurar uma política de proximidade capaz de satisfazer os níveis de exigência dos clientes. O após-venda também já funciona na Zona Industrial de Constantim, lote 170, em Vila Real das 8h30 às 18h.




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