REVISTA PÓS-VENDA 39

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N.º39

DEZEMBRO 2018 - 2€

www.posvenda.pt

f revistaposvenda i company/revista-pos-venda l RevistaPOSVENDA DESTAQUE A EUROPARTNER É UM NOVO CONCEITO DE GRUPO DE RETALHO INDEPENDENTE QUE ESTÁ A SER DINAMIZADO PARA AS CASAS DE PEÇAS

OFICINA DO MÊS A EVOLUTION SERVICE CENTER É UMA REDE DE OFICINAS PARA AUTOMÓVEIS ELÉTRICOS E HÍBRIDOS

MERCADO AS BATERIAS POLACAS DO FABRICANTE AUTOPART ENTRARAM NO MERCADO PORTUGUÊS ATRAVÉS DO GRUPO TRUSTAUTO

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O impacto económico das inspeções periódicas nas oficinas de reparação é muito significativo Paulo Areal, Presidente da Direção da ANCIA, aborda todos os assuntos mais sensíveis da atualidade no que diz respeito às inspeções automóveis

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PROPRIETÁRIA E EDITORA ORMP Pós-Venda Media, Lda Rua do Sol N.º 8A Vila Fria 2740-166 Porto Salvo Nº Contribuinte: 513 634 398 CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Paulo Homem Anabela Machado Hugo Jorge CONTACTOS Telefone: +351 218 068 949 Telemóvel: +351 939 995 128 E.mail: geral@posvenda.pt www.posvenda.pt f facebook.com/revistaposvenda i linkedin.com/company/ revista-pós-venda DIRETOR Paulo Homem paulo.homem@posvenda.pt REDAÇÃO Nádia Conceição nadia.conceicao@posvenda.pt COLABORADOR Hugo Jorge COLABORADOR TÉCNICO Jorge Pereira DIRETORA COMERCIAL Anabela Machado anabela.machado@posvenda.pt COMERCIAL José Ferreira jose.ferreira@posvenda.pt ADMINISTRATIVA Anabela Rodrigues anabela.rodrigues@posvenda.pt FOTOGRAFIA António Silva, Micaela Neto PAGINAÇÃO Ricardo Santos SEDE DE REDAÇÃO Rua do Sol N.º 8A Vila Fria 2740-166 Porto Salvo TIRAGEM 10.000 Exemplares ISSN 2183-6647 Nº REGISTO ERC 126724 DEPÓSITO LEGAL 399246/15 PERIODICIDADE Mensal IMPRESSÃO DPS – Digital Printing Solutions MLP, Quinta do Grajal – Venda Seca, 2739-511 Agualva Cacém – Tel: 214337000 ESTATUTO EDITORIAL Disponível em www.posvenda.pt PUBLICIDADE

Sumário

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S N.º39

DEZEMBRO 2018

www.posvenda.pt

6DESTAQUE

Europartner........................................................................................................................................ P.06

10 NOTÍCIAS........................................................................................................................................... P.10 20 ATUALIDADE

Convenção Anecra 18................................................................................................................... P.20 Convenção Bosch Car Service................................................................................................. P.24 CASA – Livro de Reclamações................................................................................................ P.26 Câmra Nac. de Peritos Reguladores...................................................................................... P.28

30 MERCADO

Atomic ................................................................................................................................................ P.30 Catflex................................................................................................................................................. P.32 Pro4Matic.......................................................................................................................................... P.34 GTAVA.................................................................................................................................................. P.36 AutoPart.............................................................................................................................................. P.38

40 OFICINA DO MÊS

EVolution - Batalha....................................................................................................................... P.40

42 SEGUROS

Ageas.................................................................................................................................................... P.42

44 FORMAÇÃO

Escola Tecnológica Artística e Profissional de Pombal............................................... P.44

46 PERSONALIDADE DO MÊS

Paulo Areal, Ancia......................................................................................................................... P.46

54 REPINTURA

Dijocarros........................................................................................................................................... P.54 CIN......................................................................................................................................................... P.56 Notícias................................................................................................................................................ P.58

60 DOSSIER

Equipamentos de Diagnóstico.................................................................................................. P.60

72 TÉCNICA

Elevadores oficinais (Cesvimap).............................................................................................. P.72 Carkeynetwork - Chaves automóvel.................................................................................... P.76 Dados Técnicos............................................................................................................................... P.78

80 FORMAÇÃO

Car Academy - Elétricos e Híbridos (Cap. 4).................................................................... P.80

82 NOVAS ABERTURAS................................................................................................................... P.82


Editorial

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E PAULO HOMEM DIRETOR

paulo.homem@posvenda.pt

Época de balanços

O

ano de 2018 não foi o melhor ano de vendas do pós-venda em Portugal, mas terá sido seguramente dos melhores anos de sempre no que ao investimento neste setor diz respeito. Tenho para mim que nunca se terá investido tanto em armazéns de peças e em abertura de novas oficinas, o que é um excelente sinal de vitalidade do setor do aftermarket. Os representantes portugueses de marcas internacionais de peças e componentes voltaram a crescer, quando parecia que estariam a desaparecer e nunca os retalhistas de peças assumiram uma posição tão forte no mercado, passando muitos deles a trabalhar neste negócio como se fossem grossistas. O contrário também foi verdade. Alguns grossistas não pararam de investir no retalho e na procura de novas posições geográficas no mercado, fazendo com que o caminho da peça entre o fabricante e a oficina esteja agora mais curto. Alguma parte do setor já anda a olhar mais para a frente, esperando que os veículos elétricos e híbridos se comecem a vender tal como os veículos a diesel num passado

Felizmente não foi em vão que fizemos milhares de quilómetros de norte a sul de Portugal (e também no estrangeiro) sempre em contacto direto, frentea-frente, com o nosso mercado.

recente, embora a infraestrutura que os suporta ainda continue a ser muito débil. Foi um ano das conferências disruptivas, em que se falou tanto do veículo autónomo como se isto fosse uma realidade ao virar da esquina. Na verdade é uma área que para já ainda não tem qualquer impacto no aftermarket, nem no pós-venda quotidiano, mas as marcas e os seus fornecedores de peças e componentes não andam por certo a investir milhões nestas coisas à toa. Num setor que tem um enorme défice de conhecimento e de gestão, este futuro medonho dos elétricos e dos autónomos vai por certo causar mossa se não se investir muito mais do que aquilo que se investe em formação profissional. Aliás, este continua a ser já hoje o grande problema do setor, sendo grande a distância que vai da oferta formativa atual à realidade das necessidades do setor. Para a REVISTA PÓS-VENDA, com as suas diversas plataformas de comunicação para este setor (revista, site, newsletter, etc), o balanço de 2018 é muito positivo. Como estrategicamente gostamos de estar sempre em cima da atualidade e da novidade e este foi um ano pródigo nisso, tudo fizemos para nos diferenciamos como publicação especializada neste setor e, sinceramente, acho que o temos vindo a conseguir, derrubando alguns mitos irritantemente estabelecidos sobre publicações há mais tempo no mercado. Felizmente não foi em vão que fizemos milhares de quilómetros de norte a sul de Portugal (e também no estrangeiro) sempre em contacto direto, frente-a-frente, com o nosso mercado. Obrigado a todos as empresas que connosco colaboraram quer do ponto de vista editorial (e nos deram muitos exclusivos), quer comercialmente (que são cada vez mais), e que sabem que em parceria com a REVISTA PÓS-VENDA podem criar ainda mais valor e mais reconhecimento (logo mais vendas) para as suas marcas, produtos e serviços. Bom Natal, Boas Festas e um excelente 2019.



Destaque

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EXCLU SIVO REVIS EUROPARTNER

PÓS V TA ENDA

Um novo conceito de retalho

A Europartner é um novo conceito de rede de retalho de peças independente que a Euro Tyre apresentou muito recentemente ao mercado, no decorrer da última edição da Mecânica TEXTO PAULO HOMEM

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om uma vasta experiência no setor grossista dos pneus, a Euro Tyre lançou-se há já quatro anos no negócio das peças. Como grossista de peças, a Euro Tyre tem feito o seu percurso neste setor, investindo em peças de qualidade, em marcas exclusivas e marcas próprias, além de dispor de modernas ferramentas digitais B2B adaptadas a este negócio. A evolução deste projeto nas peças, conheceu agora um novo patamar, com o objetivo da Euro Tyre de dinamizar uma rede de parceiros de âmbito nacional, mas com presença regional, que são designados como Europartner, que mais não são do que retalhistas de peças independentes. “O que procuramos são parceiros de negócio, neste caso retalhistas de peças independentes, que pretendam, juntamente

com a Euro Tyre, desenvolver um relacionamento comercial que permita o crescimento de ambas as empresas, dentro de um enquadramento empresarial de inovação e de empreendedorismo”, começa por afirmar César Branco, Marketing & Sales Manager da Euro Tyre e responsável pela dinamização do projeto Europartner. Na angariação de retalhistas de peças independentes para o conceito Europartner, a Euro Tyre definiu uma série de compromissos que sustentarem o desenvolvimento desta rede. Um dos primeiros compromissos é o da garantia da exclusividade territorial para o parceiro, como forma de “ele poder comercializar os produtos fornecidos pela Euro Tyre, nomeadamente os exclusivos e de marca própria em exclusividade”, realça César Branco, dizendo que “a Euro Tyre garante não vender peças das marcas


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exclusivas e próprias a outros operadores na zona atribuída ao parceiro”, garantido além da exclusividade territorial a exclusividade das marcas. Outro dos compromissos da Euro Tyre passa por formar as equipas comerciais dos parceiros aderentes de forma a dinamizar as vendas dos próprios parceiros aos seus clientes oficinais. Do ponto de vista tecnológico, a Euro Tyre dará acesso ao portal online para as oficinas, para dessa forma os clientes do parceiro Europartner poderem efetuar compras do seu próprio stock, tendo ainda acesso ao TecPartner (Tec Doc) para mais fácil identificação das peças, com pesquisa ilimitada de matrículas e de referências. “Como a Euro Tyre é grossista de pneus, permitirá que os seus parceiros Europartner possam ainda alargar as suas vendas aos pneus, sem necessidade de fazerem stock, podendo assim trazer negócio adicional”, refere César Branco. Para além de garantir aos parceiros os melhores preços líquidos na compra de peças, a Euro Tyre apresenta ainda soluções de financiamento do stock inicial nas marcas exclusivas (até 6 meses) aos aderentes, reduzindo assim o seu encargo na fase de arranque. Não menos importante é o projeto de formação técnica que a Euro Tyre está a implementar para os parceiros Europartner.

Europartner Murtede César Branco 231 419 196 geral@europartner.pt www.europartner.pt

A empresa não só dispõe de um responsável de formação, como tem um enorme espaço de formação com oficina própria e sala. “Já temos um série de formações técnicas programadas e um plano de formação para 2019, que servirá para os parceiros dinamizarem junto dos seus clientes oficinais, pois achamos que isso é hoje em dia fundamental”, argumenta César Branco. Toda esta operação terá o apoio de um call center dedicado à operação, dinamizando a Euro Tyre toda uma série de ferramentas para o parceiro, dentro da área do marketing, comunicação e gestão, com vista à dinamização do negócio. “Logicamente que também existem compromissos por parte dos parceiros, nomeadamente no que diz respeito à utilização das plataformas tecnológicos, a dinâmica da logística própria e dedicada, à formação e à partilha de informação que garanta uma relação saudável entre as oficinas, o parceiro e a Euro Tyre”, afirma o responsável pela dinamização da Europartner. Todos os parceiros terão acesso a marcas

exclusivas (Motaquip e Europatner) em lubrificantes, baterias, anticongelantes, filtros, travagem, suspensão, direção, embraiagens, distribuição, equipamentos e pneus nas marcas Infinity, Achiles e Vicking, mas também a toda a restante oferta da Euro Tyre em peças e pneus. Apesar de estar numa fase de arranque, neste momento já existem dois Europartner aderentes, mas segundo César Branco “os nossos objetivos passam por atingir os 25 parceiros no final de 2019 e, num espaço de três anos, termos mais de 100 aderentes. Acho sinceramente que tem tudo para correr bem e penso que existem condições para que tal aconteça até porque não vamos pedir aos retalhistas que trabalhem em exclusivo connosco, mas sim dar-lhes uma oportunidade de potenciarem as suas vendas, juntamente com um parceiro de referência Ibérica e fornecedor global de aftermarket que tem uma história comercial assente num modelo de inovação, de rotura com o que é tradicional e com uma total clareza de processos, utilizando modernas plataformas tecnológicas”. No desenvolvimento futuro da rede de retalhistas de peças independente, surge também o possível desenvolvimento de uma rede de oficinas independente, a Eurotechnic, que resultará do maior envolvimento de todos os parceiros neste projeto.


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PUBLIREPORTAGEM

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Pastilhas de travão: Alcançar o fator XTRA Uma década após o lançamento das suas primeiras pastilhas de travão no Mercado pós-venda, o líder mundial especialista em sistemas de travagem revela as etapas que conduziram à sua mais recente inovação

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o olhar para uma pastilha de travão, poderá julgar que é um componente bastante simples. Mas as aparências podem ser enganadoras. Na verdade, as pastilhas de travão têm de estar repletas de produtos avançados e materiais inovadores para proporcionarem a resistência e a resposta de travagem fiável que esperamos em todas as condições, ao longo de milhares de quilómetros. A Brembo, líder mundial em tecnologia de travagem automóvel, foi responsável por muitos dos mais relevantes progressos de travagem no mercado, incluindo o design de pastilhas. Fundada em 1961, inicialmente orientada para os discos, a empresa cresceu, tornando-se especialista em sistemas de travagem completos, em equipamento original (OE) e em Mercado pós-venda, graças à experiência como fornecedor de confiança para os fabricantes de veículos e equipas de competição em todo o mundo e ao trabalho inovador em investigação e desenvolvimento (I&D) no seu Laboratório de Fricção em Bérgamo, Itália.

CATIVANDO O MERCADO PÓS-VENDA Relembrando a sua orientação de OE inicial, o primeiro lançamento da Brembo para os clientes do Mercado pós-venda foi uma gama de discos de travagem. Em 2008, estes eram complementados com pastilhas de travão de substituição. Atualmente, após uma década de desenvolvimento, a Brembo disponibiliza este sistema de travagem integrado, completo. Tem trabalhado, em particular, na importantíssima harmonização de discos e pastilhas, como explica Marco Moretti, Diretor do Mercado Pós-Venda do Marketing da Brembo: “Os discos e pastilhas de travão funcionam em interação e devem ser concebidos em conjunto para uma máxima eficiência – especialmente porque a tecnologia de travagem é cada vez mais diversificada para corresponder às necessidades atuais.” A atual gama de pastilhas de travão da empresa inclui mais de 1200 referências de qualidade de OE, abrangendo uns notáveis 98% de automóveis de passageiros na Europa. Fornecem clientes em mais de 80 países, incluindo na Europa, Ásia e EUA.

As pastilhas de travão da Brembo apresentam características de design únicas que proporcionam uma travagem excecionalmente eficiente e segura. As pastilhas contêm cerca de 100 materiais diferentes e são elaboradas utilizando um processo preciso de moldagem direta de OE. Uma subcamada especial atenua o ruído e protege a pinça do calor, enquanto uma placa de fixação e um calço metálico de Elastómero-Aço-Elastómero (ESE) reduzem ainda mais o ruído e aumentam a segurança. As pastilhas da Brembo são também termicamente vulcanizadas de acordo com as respetivas especificações de OE para minimizar o desgaste e a perda de potência de travagem (“enfraquecimento”). ANTECIPAÇÃO ÀS NECESSIDADES DO MERCADO A Brembo sempre esteve muito próxima dos seus clientes para antecipar as necessidades do mercado. Marco Moretti acrescenta: “A confiança numa marca depende de como esta ouve o que os seus clientes querem. Falar com condutores e


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QUALIDADE DE OE Cerca de 100 misturas diferentes de materiais são utilizadas nas pastilhas de travão Brembo. Este é o resultado da investigação contínua e dos extensos ensaios laboratoriais e rodoviários. A Brembo proporciona as melhores soluções para todas as aplicações.

2 SCORCHING As pastilhas Brembo são termicamente vulcanizadas de acordo com as especificações de OE da Brembo para minimizar o desgaste e o enfraquecimento. 3 MOLDAGEM DIRETA DE OE Processo de Prensagem de Moldagem Direta do OE para garantir a máxima precisão do produto. O processo de moldagem positiva usa pressão extrema para comprimir o material de fricção e uni-lo à placa de fixação. 4 SUBCAMADA Proporciona a atenuação de ruído e protege do calor para reduzir a transferência de calor à pinça. 5 PLACA DE FIXAÇÃO E CALÇO METÁLICO DE QUALIDADE SUPERIOR Para reduzir o ruído e proporcionar uma experiência segura de travagem. Com calço ESE (Elastómero - Aço Elastómero) multicamadas da Brembo para minimizar as vibrações e o ruído.

com mecânicos revela informações cruciais. A paixão e expectativas destes aumentam constantemente!” A partir desta abordagem, a empresa identificou a necessidade de um sistema de travagem com o “fator X” – dando aos entusiastas da condução desportiva um desempenho superior sem afetar o conforto e a segurança. Após muita I&D, a Brembo lançou duas novas gamas de discos desportivos: os discos de travão ranhurados MAX, no início dos anos 2000, e os discos especialmente perfurados XTRA, em 2016, que proporcionam uma aderência excelente em qualquer condição meteorológica. Um grande inquérito da Brembo junto de 10 000 mecânicos e concessionários europeus conduziu à etapa seguinte. A pesquisa revelou que 90% dos especialistas inquiridos afirmaram que instalar uma boa combinação de pastilhas e discos tem uma grande influência na função de travagem. Quase 60% relataram também uma melhoria significativa ao instalar discos e pastilhas da mesma marca. “O inquérito demonstrou que é fundamental combinar a pastilha de travão certa com o disco certo”, afirma Moretti. “Também salientou três fatores que não comprometem o sistema de travagem perfeito: desempenho, resistência ao desgaste e conforto.” DESEMPENHO DE PASTILHAS SUPERLATIVO Depois de mais trabalhos de desenvolvimento, em setembro de 2018, na Automechanika, em Frankfurt, a Brembo revelou o parceiro ideal para os seus discos desportivos: uma nova geração de pastilhas de travão, concebidas para dar aos condutores desportivos uma combinação perfeita

de desempenho, conforto e durabilidade. Marco Moretti confirma: “Os entusiastas da condução desportiva querem sempre um melhor desempenho, mesmo ao travar – mas não em detrimento do conforto. As nossas novas pastilhas de travão XTRA proporcionam uma máxima resposta de travagem em todas as viagens, especialmente quando conjugadas com discos MAX e XTRA.” O segredo desse desempenho avançado é um material de fricção avançado, desenvolvido pelos engenheiros da Brembo. “Foi um enorme desafio criar uma pastilha que proporcionasse um desempenho e durabilidade excecionais, mas após uma investigação exaustiva e ensaios rodoviários, encontrámos a solução”, revela Moretti. O material, BRM X L01, resulta da combinação de mais de 30 componentes. Torna a travagem mais efetiva e estável devido a um coeficiente de travagem maior do que em pastilhas comuns, tanto a baixas como a altas temperaturas de ciclos de travagem – contudo, com um desgaste mínimo dos discos. O tratamento de vulcanização da Brembo também elimina os gases que podem reduzir a fricção entre o disco e a pastilha a altas temperaturas, causando o “enfraquecimento” da travagem. “Os condutores sentem realmente a diferença”, conclui Moretti. “A reação do pedal e o conforto da viagem são melhorados a todas as temperaturas, não há ruído nem prejuízo da quilometragem das pastilhas de travão. É a solução do fator X.” DESCUBRA MAIS As pastilhas de travão XTRA da Brembo estarão à venda a partir do final de 2018. Para mais informações, visite www.bremboparts.com


Notícias

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N MOTA & PIMENTA

Que venham mais 40 anos... Atualmente com 19 colaboradores, a Mota & Pimenta, é um dos operadores da área da repintura automóvel com maior longevidade no mercado português. A empresa comemorou agora os seus primeiros 40 anos de atividade TEXTO PAULO HOMEM

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m 2018, a Mota & Pimenta, uma das mais antigas e referenciais empresas do setor da repintura automóvel, celebrou os seus 40 anos de atividade com uma festa em família, para todos aqueles que fazem o dia-a-dia desta empresa. O negócio que Virgílio Mota e Margarida

Pimenta Mota levaram por diante durante estes 40 anos teve muitos momentos altos, sendo assente na perseverança, na seriedade, na qualidade, na proximidade e, sobretudo, no conhecimento. A Mota & Pimenta iniciou a sua atividade em fevereiro de 1978, curiosamente nas tintas para a construção civil, tendo nos anos 80 entrado para o setor da repintura automóvel, ao qual se passou a dedicar de forma exclusiva até aos nossos dias. Um dos marcos desta empresa foi a representação, ainda nos anos 80, da Abel Auto, que catapultou a empresa no mercado nacional. Nos anos 90 passou a representar oficialmente a DeBeer, marca à qual se ligou até agora, sendo uma época de forte expansão, já que a empresa trabalhou com muitos concessionários automóveis em Portugal. Foi ainda nos anos 90 que inaugurou as instalações que ainda hoje mantém, para nos anos 2000 ter aberto o seu centro de formação e passado a ser empresa certifi-


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cada. Já nesta década, apareceram os certificados de PME Líder e PME Excelência. Atualmente, a Mota & Pimenta é uma empresa perfeitamente consolidada no setor da repintura automóvel, que aposta muito na formação (tem 4 técnicos que se dedicam a acompanhar constantemente os clientes e a dar formação), pois entende Virgílio Mota que essa é a única forma dos seus clientes poderem acompanhar a evolução que o mercado da repintura tem vindo a atravessar, sendo também esse aspecto que marcou a diferença da empresa para toda a sua concorrência. Virgílio Mota e Margarida Pimenta Mota, os fundadores da empresa, acabaram por ter uma festa surpresa, organizada pelas suas filhas Alexandre Mota e Margarida Mota, para comemorem, juntamente com todos os funcionários da Mota & Pimenta os 40 anos da empresa. Parabéns Mota & Pimenta.

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Campanha de Natal SACHS para oficinas

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té 31 de dezembro de 2018, a ZF Aftermarket está a promover uma campanha de Natal para os kits de embraiagem com volante bimassa da marca SACHS. Por cada kit, para veículos ligeiros de passageiros, adquirido num distribuidor ZF, durante o mês de dezembro, as oficinas ganham uma garrafa de vinho Campo Viejo Rioja. Com o lançamento desta promoção, a ZF Aftermarket possibilita que as oficinas ofereçam, aos seus clientes finais, um artigo muito apreciado na época de Natal, por cada kit de embraiagem com volante bimassa SACHS, que instalem nos seus automóveis. Ao mesmo tempo, as oficinas contribuem, de forma ativa, para

corresponder às crescentes expectativas dos condutores em termos de redução de ruídos e suavidade na condução. A ZF fornece kits de embraiagens com volante bimassa da marca SACHS a mais de 20 fabricantes de veículos em todo o mundo. Para além disso, a SACHS desenvolve este tipo de embraiagens especificamente para o mercado de pós-venda, oferecendo uma cobertura de 95% do parque automóvel europeu. Os volantes bimassa SACHS oferecem inúmeros benefícios, nomeadamente, a eliminação das vibrações do motor, a redução de ruídos e maior conforto na condução, entre outros. Mais informações sobre esta campanha em sachs.pt ou nos distribuidor SACHS.


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Maxilas de travão da TRW com novo design

NOTÍCIAS

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s maxilas de travão da TRW, a exemplo do que já tinha acontecido com os discos de travão, recebem agora um revestimento especial que lhes confere uma superfície única e que garante uma proteção contra a corrosão que é particularmente eficaz. Além do revestimento especial e do design atrativo, os produtos com a qualidade do equipamento original (EO) são particularmente convincentes graças à sua produção mais respeitadora do ambiente. As maxilas de travão da TRW estão certificadas em conformidade com a norma ECE R90 e, por conseguinte, não contêm crómio VI nem metais pesados ou amianto. O facto de a gama de produtos TRW para sistemas de travões de tambor abranger 95% dos automóveis também é determinante.

GNR fiscalizou 931 oficinas e levantou 395 multas A Guarda Nacional Republicana levou a efeito um ação de fiscalização em oficinas de automóveis, juntamente com a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) e a Autoridade Tributária e Aduaneira (AT). Segundo a GNR, esta ação de fiscalização, que decorreu entre os dias 19 e 20 de novembro, em todo o território continental, teve como objetivo identificar e reprimir possíveis incumprimentos à legislação sobre normas de funcionamento de operadores de reparação de veículos automóveis. No âmbito das ações foram fiscalizadas 931 oficinas e elaborados 395 autos de notícia por contraordenação, destacando-se: >> 51 por não realização de comunicação prévia de início da atividade; >> 41 por falta de licença de utilização; >> 40 por não separação dos resíduos

Também é prático para as oficinas que as maxilas de travão possam ser encomendadas individualmente ou pré-montadas em kit. Existem agora mais de 300 kits de travões com instruções detalhadas para a instalação rápida e fácil destas maxilas de travão com qualidade EO comprovada.

produzidos de forma a promover a sua valorização; >> 39 por não cumprimento da obrigatoriedade de inscrição e registo no SIRER (Sistema Integrado de Registo Eletrónico de Resíduos); >> 26 por incumprimento do dever de assegurar a gestão de resíduos; >> 16 por posse de extintores fora do prazo de validade; >> 13 por rejeição de águas degradadas diretamente para o sistema de disposição de águas residuais ou para o solo, sem qualquer tipo de mecanismos que assegurem a depuração destas; >> 12 por falta de livro de reclamações; >> 11 por falta de extintores de incêndio; >> Sete por depósito ou descarga de óleos usados no solo. Esta operação foi realizada conjuntamente com a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) e a Autoridade Tributária e Aduaneira (AT). Estiveram empenhados 429 militares da GNR, 185 inspetores da AT e 103 inspetores da ASAE.

Num minuto... A Mecânica em 20 19 será realizada de 2 2 a 24 de novembro, mantendo a Exposalão a aposta na FIL, a exemplo do que sucedeu na duas últimas edições. Refira-se que a Mecânica de 20 19 não contará com

a Expotransporte, já este certame se irá realizar na Batalha nos pavilhões da Exposalão entre os dias 15 e 1 7 de março.

OPINIÃO Normas e Métodos Após Venda: A Recepção – O acto nobre da reparação (II) Após a marcação o cliente deverá comparecer a horas no dia que ficou acordado, o que nem sempre acontece. A recepção deverá saber lidar com este tipo de situações de forma simpática e profissional tentando indicar uma outra hora não muito distante. Caso tenha a agenda das horas seguintes bastante preenchida não será tarefa fácil, no entanto não podemos prejudicar e insatisfazer os clientes que estão a horas para a sua recepção. Na primeira oportunidade far-se-á a recepção do cliente atrasado. Porque é que a recepção é o acto nobre da reparação? Na realidade a percepção com que o cliente fica do reparador é a mesma com que fica da recepção efectuada. Simpatia quanto baste, mas acima de tudo profissionalismo. O local deve ser moderno, com luz, arrumado e organizado, se possível com algumas amabilidades, café, água, internet, etc... O mais importantes é a comunicação, desde os prazos de reparação ao preço. Deve-se ouvir com atenção o que o cliente tem para nos dizer e transcrever, sem introdução pessoal de novos elementos, para a Ordem de Reparação (OR), de todos os pormenores descritos. Estes serão essenciais para o diagnóstico do incidente. A recepção não tem que os fazer, mas sim a oficina. A estas indicações do cliente poderemos chamar “efeito cliente”. Tal como na medicina, devemos colocar sempre algumas questões complementares sobre o incidente e relacionadas com o mesmo e mencioná-las na OR. Acontece sempre? Em que situações? Etc… O conjunto destas informações poderá fazer a diferença entre um diagnóstico rápido e barato ou um diagnóstico longo, dispendioso gerando insatisfação no cliente e a eventual perda do mesmo. PAULO QUARESMA GTAVA.PT


Novo kit de escovas flat e híbridas da Japanparts Group

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om um kit de 80 Escovas Híbridas e um kit de 140 Escovas Flat para automóveis, carrinhas e viaturas comerciais, a Japanparts Group é capaz de oferecer 99% de cobertura em todos os veículos em circulação. Cada escova contida nos kits é equipada com 8 adaptadores, que aplicados à escova permitem a adaptabilidade tanto nas hastes tradicionais como nas hastes de nova geração. E mais, um prático expositor que pode ser novamente sortido faz parte de cada kit para as escovas da marca Japanparts, Ashika e Japko, e é concebido pela Japanparts Group para a área de exposição dos próprios clientes. A gama de escovas limpa-vidros Flat e Híbridas está disponível nos tamanhos de 35mm a 70 mm, e pode ser instalada no lado do condutor, no lado do passageiro e no óculo traseiro. É caracterizada por uma estrutura externa em material plástico de alta resistência para as temperaturas mais rígidas.

A AS-PL aumentou a sua oferta, com o lançamento de um novo motor de arranque. O novo produto tem a referência S1167S e pertence à linha Standard, sendo usado no Opel Vectra, Astra, Signum, Speedster, Zafira e no SA AB 9-3.


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Dica Ambiental by

Eco­‑Partner Instalação do separador de hidrocarbonetos na oficina – obrigatório ou opcional? Que obrigações legais passam a existir depois de instalar o separador? Todas as oficinas devem ter separador de hidrocarbonetos? Sempre que ocorrerem lavagens na oficina (lavagem de pavimentos, de motores ou de viaturas) são geradas águas contaminadas com hidrocarbonetos, que devem ser pré-tratadas antes da descarga para natureza, para o sistema de drenagem de águas pluviais ou para o coletor municipal, consoante o caso. O correto dimensionamento do separador de hidrocarbonetos permite racionalizar o investimento e os custos recorrentes relacionados com limpezas e análises (obrigatórias).

Se produzir muita lama (lavagens de viaturas de todo o terreno, por exemplo) deve prever uma caixa de decantação de lamas a montante, para evitar que o separador fique saturado rapidamente (limpezas mais frequentes), comprometendo a qualidade da água descarregada e o cumprimento dos parâmetros. Qualquer que seja o destino das águas, a descarga deve ser licenciada quer junto dos serviços municipalizados (caso de descargas em coletores municipais), quer junto da Agência Portuguesa do Ambiente (se for para meio natural). Cada licença emitida estipula limites para os poluentes e uma periodicidade para as campanhas de monitorização que devem ser comunicadas à entidade respetiva. As coimas aplicáveis em situações de descargas ilegais podem assumir montantes milhares de euros, dependendo das características do efluente, meio recetor e caudais descarregados. Não arrisque! Se necessitar de ajuda contacte a Eco-Partner www.eco-partner.pt.

Novo recorde de vendas na Liqui Moly

A Tenneco anunciou a assinatura de um contrato definitivo para adquirir a Öhlins Racing A.B. (“Öhlins”), uma empresa de tecnologia sueca que desenvolve sistemas e componentes de suspensão premium para o setor automóvel. A adição da Öhlins acelerará o desenvolvimento de soluções inteligentes de suspensão de equipamentos originais (OE), além de acelerar o tempo de lançamento no mercado. Também irá melhorar o portfólio da Tenneco em mercados de mobilidade mais amplos, com a adição da gama Öhlins de OE premium e de produtos de desempenho automóvel no mercado de pós-venda. O fundador Kenth Öhlin manterá uma participação minoritária na Öhlins e fará parceria com a Tenneco para dar continuidade à sua visão estratégica e tecnológica. A Tenneco pagou cerca de 160 milhões de dólares pela Öhlins.

Magneti Marelli reforça cobertura na gama de travagem

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Liqui Moly começa o último trimestre do ano com o melhor resultado de sempre. Em outubro, a empresa registou um volume de negócios de 53,8 milhões. O último recorde conseguido há onze meses volta assim a fazer parte do passado. “O nosso conceito global e a nossa ampla gama de produtos são os pilares que estão na base deste êxito”, afirmou Ernst Prost, CEO da Liqui Moly. Com 53,8 milhões de euros, a empresa teve o melhor mês da sua história, sendo este valor 34 por cento superior ao valor de outubro de 2017. “Diversificamos muito o

Tenneco assinou contrato para a compra da Öhlins

nosso posicionamento, e isso compensa”, realçou Ernst Prost, que acrescenta: “Temos diferentes canais de comercialização e uma grande diversidade de produtos. Não nos podemos posicionar para um só canal porque a procura de determinados produtos pode mudar da noite para o dia”. Por isso, a Liqui Moly tomou medidas atempadamente para continuar no caminho do êxito se surgirem tempos mais conturbados na economia.

A Magneti Marelli realizou um importante aumento do número de referências na sua gama de travagem automóvel, reforçando assim a sua cobertura nesta linha de produtos. Ao todo a Magneti Marelli lançou 226 novas referências, que pretendem continuar a desenvolver e a melhorar a sua cobertura na linha de componentes para travões. Desta forma, a marca passa a dispor de uma gama de 400 referências na linha de Discos de Travões, alcançando uma cobertura de 89% do mercado.

Num minuto... No sentido de melhorar a relação com o cliente ao nível do serviço pós-venda, os concessionários da Nissan passam a disponibilizar verificações eletrónicas gratuitas do estado do automóvel.

Acompanhando o caminho de inovação e desenvolvimento de produtos da Millers Oils, a FMF disponibiliza agora um novo produto na linha “Premium”, denominado XF Longlife 0w20.

A JP Tools, empresa especialista e líder em equipamentos de diagnóstico para o ramo automóvel, celebrou o seu 10º aniversário em 2018, e conta com o know-how de uma equipa com mais de 20 anos de experiência no sector.



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SOLUÇÃO

NOTÍCIAS

PROBLEMA

A chuva, geada e gelo no Inverno dificultam a utilização normal do veículo e comprometem consideravelmente a visibilidade e segurança de condução.

Novo KTS para quem faz serviços rápidos

A LIQUI MOLY tem dois produtos específicos que acabam com dois problemas muito comuns, de forma simples. Um descongela facilmente os vidros, sem esforço, um problema recorrente nas manhãs frias de Inverno; o outro, garante uma visibilidade perfeita quando chove, afastando a água da chuva de forma “mágica” do para-brisas.

O Spray Descongelante de Vidros (Ref. 6902) atua de forma rápida, eficaz e sem esforço. Basta pulverizar o produto nos vidros e deixar atuar por breves momentos. O spray faz tudo sozinho e não é necessário raspar o gelo, que se dissolve sozinho. Previne ainda que o vidro volte a congelar e garante uma visibilidade ótima, aumentando a segurança, sem que o condutor perca tempo. Vantagens >> Não ataca plásticos, borrachas ou pintura >> Limpa de forma suave >> Aumenta a segurança de condução >> Remove rápida e facilmente o gelo e a geada >> Assegura uma visão clara e segura >> Muito simples de usar

Com a aplicação do defletor de chuva Fix-Klar (Ref. 1590), os pingos de chuva deslizam rapidamente dos vidros através do efeito do vento, garantindo uma melhor visibilidade e mais segurança. Basta aplicar no vidro com movimentos circulares exercendo pressão. 10 minutos depois, polir com um pano até os vidros ficarem transparentes. Já está! Vantagens >> Aumenta a segurança de condução >> Garante visibilidade clara e segurança >> Ajuda na remoção fácil de insetos >> Pode ser usado em vidros de veículos e em viseiras de capacetes >> Aplicação simples e duradoura

FICHAS TÉCNICAS E MODO DE UTILIZAÇÃO EM

www.liqui-moly.pt INFORMAÇÕES

comercial.iberia@liqui-moly.com

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Bosch acaba de lançar um novo equipamento de diagnóstico, especificamente desenvolvido para o uso móvel e rápido na oficina. O Bosch KTS 250 é compacto e robusto

é adequado para pequenas oficinas, para uso na recepção de oficinas ou como um dispositivo adicional para oficinas maiores. O equipamento destaca-se pela sua alta facilidade de uso devido a um novo interface intuitivo e baseado no Android. Equipado com o software de oficina Bosch Esitronic, o KTS 250 permite diagnósticos ECU em praticamente qualquer tipo de veículo de passageiros do mercado. Até agora, o software cobre cerca de 150 marcas de carros e é, portanto, igualmente completo como o Esitronic 2.0 instalado em equipamentos de diagnóstico maiores da Bosch. A identificação do veículo é realizada automaticamente através do código VIN e da base de dados VIN mais abrangente no mercado até o momento.

Nova gama de lubrificantes Open Parts

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e acordo com o plano de expansão da marca Open Parts em Portugal, a Alecarpeças apresenta a nova gama de lubrificantes de motor desta marca da Exo Automotive. Esta nova gama caracteriza-se pela elevada qualidade e respeito pelas mais exigentes

normas dos fabricantes de automóveis. Nesta primeira fase, são lançados 8 produtos distintos, que cumprem as mais recentes normas e especificações de OE. Todos os produtos estão disponíveis em embalagens de 1, 5, 20 e 205 Litros, com um design moderno e apelativo.

Tips4y apresenta nova versão do VRC

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nova versão do VRC (3.0), a solução de orçamentação e informação técnica da Tips4y, já se encontra disponível para todos os utilizadores. Uma experiência de navegação ainda mais intuitiva e novas funcionalidades com enorme valor no processo de orçamentação e acesso à informação técnica, são os principais destaques.

Como novidades, destaque para a edição de orçamentos e possibilidade de eleger um valor de mão-de-obra favorito que servirá de base para o cálculo do valor do orçamento. A navegação está ainda mais direta e simplificada, nomeadamente no acesso aos manuais técnicos, boletins técnicos e módulo de pneus.

Num minuto... Após a incorporação da Cati e Demauto na Itália, da Nuic na BósniaHerzegobina e da Embrepar no Brasil, a partir de 1 de janeiro de 2019, a Europart também iniciará a sua atividade na Global One.

Depois da apresentação do novo website, a TIPS 4Y vai agora uma pouco mais longe na relação que pretende manter com os seus publicos alvo, através da dinamização de um Blog.



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NOTÍCIAS

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Krautli incorpora a gama de produtos de hidráulica da Brembo

Novo conjunto de reparação para rolamento da roda MEYLE ORIGINAL

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Krautli Portugal acaba de lançar no seu portefólio de produtos a gama de componentes hidráulicos da Brembo, reforçando assim a sua relação com esta reconhecida marca. Com esta novidade a Krautli completa ainda mais a sua já vasta gama de discos, pastilhas e maxilas de travões, que tem disponível para veículos ligeiros e comerciais.

Com mais de 2.000 referências em stock, a Krautli Portugal consolida a sua posição de destaque na distribuição da prestigiada marca Brembo, com destaque agora para os produtos de hidráulica desta marca.

Mais gama disponível nos vedantes Corteco

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Corteco acaba de anunciar que a mais recente extensão dos seus componentes já está disponível. A última versão traz uma variedade de vedantes e controlo de vibração, que podem ser consultadas em www.findyourseal.com. A gama de peças de reposição da Corteco está catalogada em três principais grupos de produtos: vedantes, controlo de vibração e filtros de ar. A gama inclui uma variedade de produtos auto genuínos, considerados

Rede NewCar vai apostar na notoriedade da marca

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NewCar juntou a sua Rede Nacional de franchisados na XI Convenção. Foram dois dias de trabalho conjugado com momentos de lazer e convívio, que serviram também para fortalecer relações, nos quais foi fortemente retratada a vontade apostar na notoriedade da marca NewCar. A aposta continua na qualidade e na diferenciação foram os temas dominantes. A rede NewCar tem vindo a concentrar muito do seu negócio na área do vidro

clássicos, como o filtro Simmerring ou o micronAir. Refira-se ainda que a Corteco lançou em Portugal uma revista mensal, enviada para os distribuidores, onde se encontra alguma informação sobre as peças lançadas recentemente pela Corteco mas também aquelas que mais se comercializam no nosso mercado. Esta revista em PDF tem como objectivo informar os distribuidores de novas referências e destaques mensais. automóvel, mantendo ainda em muitos centros a especialização noutros serviços na área automóvel, os quais vão de encontro às atuais solicitações do mercado. Perante as mais de 90 pessoas que marcaram presença nesta Convenção, um dos aspetos mais focados foi o tema da notoriedade da marca, especialmente no atual contexto da celebração dos 20 anos da marca NewCar.

A MEYLE acaba de lançar o novo conjunto de reparação para rolamento da roda MEYLE ORIGINAL, que facilita a rotina diária na oficina. O novo kit All-In-One da MEYLE é mais uma solução de reparação inteligente, com a qual as oficinas podem poupar tempo valioso: o rolamento de roda e cubo de roda já estão pré-montados no conjunto de reparação para rolamento da roda MEYLE-ORIGINAL. A compressão e descompressão morosas da flange antes da montagem são eliminadas deste modo. A solução cobre um “Car Park” mundial superior a três milhões de veículos, entre eles modelos da Audi, Ford, Mercedes-Benz e VW.

Nova imagem Olipes chega às oficinas através da RM Oil

No âmbito do processo de implantação da nova imagem da Olipes, foi iniciada nas oficinas portuguesas a instalação da nova imagem dos lubrificantes Olipes, com a colaboração do distribuidor RM Oil. Um dos primeiros a receber e instalar a sua placa Olipes personalizada foi a Auto Reparadora de Gandra, uma oficina que está há mais de 20 anos a oferecer os seus serviços de manutenção, eletricidade, chapa e pintura e preparação de competição para automóveis, no distrito do Porto.

Num minuto... A AleCarPeças, empresa com 36 anos de presença no mercado do aftermaket, acaba de lançar o seu novo site corporativo, através do endereço w w w.alecarpecas.pt.

A Continental adquiriu a Kathrein Automotive GmbH (subsidiária da Kathrein SE), uma das principais especialistas e fabricantes de antenas para veículos e a maior empregadora privada em Vila Real.

Valorizando como uma estratégia fundamental a aposta nos meios digitais, a Visoparts caba de apresentar o nosso novo website (w w w.visoparts.com) oferecendo novos conteúdos e funcionalidades.


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PUBLIREPORTAGEM

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Têm sido anos de muita dedicação, esforço, mas sempre com muito dinamismo para a sua evolução e empenho. Estes são os pontos forte que a empresa dedica, diariamente, não só aos seus clientes, como também, nas prestigiadas marcas que representa. A evolução é uma busca constante para

os funcionários e os respetivos familiares diretos. A empresa conta com a consecutiva distinção como PME Líder e entre 2014 e 2016 também como PME Excelência. Ambos são resultado de um empenho e controlo financeiro estável que a empresa tem mantido. Todo este reconhecimento só é conseguido graças a toda uma equipa motivada e orientada para o sucesso. Os benefícios que nos traz são a distinção e imagem que temos no mercado que nos distingue da demais concorrência e que para nós nos enche de orgulho sermos reconhecidos como lideres e qualidade. Esta ocasião foi marcada com alguns momentos onde se recordaram várias fases dos últimos 40 anos, e os antigos funcionários que passaram pela empresa. A Associação Empresarial de Famalicão marcou a sua presença sem deixar de homenagear a empresa pela sua evolução e crescimento marcantes para o concelho. E os próximos anos? Segundo o seu fundador, Virgílio Mota, “pretendemos manter o nosso bom trabalho, respondendo às

a empresa. Procuram evoluir e melhorar a oferta de produtos para um mercado que está cada vez mais exigente. No ano em que comemora os seus 40 anos de profissionalismo, passa a contar com a representação da marca americana 3D, destinada ao cuidado automóvel. Estes 40 anos só foram possíveis com a perseverança e garra dos seus fundadores, Virgílio Mota e Margarida Mota. Como tal, no passado dia 24 novembro foram homenageados com um evento surpresa e intimista, onde estiveram presentes apenas

expectativas e exigências que o mercado vai demonstrando. Apresentar sempre novas e inovadoras soluções no ramo da repintura automóvel. Temos uma visão de médio e longo prazo e queremos crescer e evoluir mas de forma sustentada e step by step. Queremos ser cada vez mais lideres e tentar sempre inovar e melhorar a nossa a qualidade de produtos e serviços aos nossos clientes, conseguindo cada vez mais de forma alargada preencher todos os requisitos de mercado, respondendo as necessidades e aumentando a quota de mercado.”

MOTA & PIMENTA

40 anos baseados no conhecimento

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ota & Pimenta, Lda. conta atualmente com 40 anos de existência. Iniciou a sua atividade numa pequena loja em Bairro com a comercialização de produtos de construção civil. Pouco tempo depois, alargou o seu ramo para o sector automóvel no qual se encontra atualmente. É nesta evolução comercial que se desloca para uma loja central em Vila Nova de Famalicão. A procura de crescimento no sector automóvel fez com que Mota & Pimenta, Lda. buscasse fornecedores de produtos de alta qualidade. Assim, em 1986 inicia a procura no mercado internacional, iniciando parcerias com marcas como a Abel Auto e Soudal, com as quais mantém o seu relacionamento comercial. Desde muito cedo que apostam no apoio técnico aos seus clientes, fazendo então várias formações teóricas e práticas de aplicação dos produtos que representa. Desta forma, e antecipando as alterações legislativas que se avizinhavam, cria o seu próprio centro de formação. Sendo esta uma atividade em que há necessidade constante de apoio técnico, Mota & Pimenta, Lda. apostou em formar os seus clientes nos seus locais de trabalho. Foi então necessário ampliar os seus colaboradores, passando a ter técnicos da área com disponibilidade total para os seus clientes. Hoje em dia a formação é primordial para a liderança e distinção entre a concorrência e a Mota & Pimenta, Lda. investe muito na formação de clientes e funcionários, com as portas abertas diariamente do nosso centro de formação para os clientes No seu percurso procuraram sempre disponibilizar aos seus clientes, os melhores produtos do ramo e o apoio técnico necessário na área. Em 1997 passa a representar de uma forma exclusiva, a marca de tinta de repintura automóvel, DeBeer, para todo o país incluindo o arquipélago dos Açores e da Madeira.


Atualidade

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29ª CONVENÇÃO ANUAL DA ANECRA

Tudo vai mudar no pós-venda, mas não se sabe bem como e quando O futuro do automóvel e do pós-venda estiveram em debate, durante dia e meio, na tradicional Convenção da ANECRA, este ano em 29ª edição, que mais uma vez se realizou na FIL, na Junqueira, em Lisboa. O pós-venda vai mudar é certo, mas ninguém sabe bem como TEXTO PAULO HOMEM

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o primeiro dia da Convenção da ANECRA, subordinada ao tema “Não é o fim do negócio... É sim, um novo começo!”, o destaque foi para intervenção do Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, António Mendonça Mendes, que falou sobretudo sobre fiscalidade automóvel e os efeitos do WLTP (nova fórmula de cálculo dos consumos) na mesma. Este responsável governamental deixou a certeza de que se apostou na neutralidade da fiscal, apesar dessas alterações

e que os efeitos na fiscalidade automóvel não serão de modo a penalizar o mercado automóvel. Augusto Mateus, economista, falou do futuro da economia e do automóvel, centrando o seu discurso na mobilidade partilhada e reforçando que essa será a tendência futura, com efeitos muito profundos no setor automóvel e na economia num futuro a médio prazo. Ainda no primeiro dia, destaque para a apresentação da Motortec Automechanika, salão de pós-venda que se irá realizar em


21 Tendências e desafios “O número de veículos em circulação tem tendência a diminuir, o que só por si levará a que entrem menos carros nas oficinas”, Ignacio Juaréz Pérez, Cesvimap. “A tecnologia vai claramente mudar o negócio dos automóveis e essa mudança já está a acontecer, talvez em pézinhos de lã. Esta transformação vai acelerar muito. A tecnologia só levará serviço às oficinas que estiverem preparadas. Julgo que será preciso investir nas pessoas”, Ricardo Oliveira Renault.

março de 2019 em Madrid. A organização da Motortec está cada vez mais a dar uma cunho ibérico a este evento, tendo David Moneo, diretor do salão, referido a importância do mercado português para esta feira. O primeiro dia terminou com um debate sobre o comércio automóvel e os efeitos do WLTP, assim como as principais tendências do setor, tendo-se falado da eletrificação do automóvel e da mobilidade. Neste mesmo painel, foi abordado muito sucintamente o tema do elétrico na reparação, que terá um futuro em que a própria reparação será muito menor e mais barata, tendo sido afirmado que a ANECRA começa a tomar atenção a este problema, com grande impacto nos seus associados, nomeadamente os que têm oficinas de automóveis. O segundo dia da Convenção da ANECRA, teve uma incidência muito maior nos temas dedicados ao setor do pós-venda, com a curiosidade de muitos deles terem sido temas abordados em diversos artigos da REVISTA PÓS-VENDA ao longo das últimas edições. Um desses temas foi a apresentação da plataforma Caruso, que esteve em destaque nesta Convenção, a importância da formação para o desenvolvimento das competências das oficinas, ou a forma como as empresas seguradoras e bancárias olham para o futuro do automóvel e do pós-venda. FUTURO DA COLISÃO Uma das mais importantes apresentações desta Convenção da ANECRA foi de Ignacio Juaréz Pérez, CEO do Cesvimap, que apresentou alguns estudos e as tendências do setor da reparação automóvel

ao nível das oficinas de chapa e pintura, revelando que o mercado vai diminuir, mas que vai haver mais mercado para os que se especializarem. Segundo este profissional vai reduzir-se a frequência com que os carros vão às oficinas, como haverá uma redução dos custos da manutenção e do custo de um acidente (colisão). “O desafio para as oficinas é a mudança tecnológica, só não sabemos quando é que ela se vai realizar”, disse Ignacio Juaréz Pérez, afirmando que “a complicação da tecnologia nos automóveis pode ser uma complicação para as oficinas. A tecnologia vai aumentar as necessidades de investimento das oficinas. Vai ser um desafio muito grande para as pequenas oficinas de duas a três pessoas, que não terão hipóteses de ter todo o conhecimento e por isso a aposta será especializarem em algo onde sejam realmente bons”. Na área da colisão, os desafios para a reparação, de acordo com o CEO do Cesvimap, passam pelos novos materiais da carroçaria e sobre os novos sistemas de união dos painéis, pela melhoria dos equipamentos e ferramentas, sem esquecer o processo no seu todo, para o aumento da qualidade dos produtos de repintura, para os enormes problemas que a eletricidade e a eletrónica vão colocar no momento de intervencionar o carro na oficina. “Tudo isto terá muita influência nos custos da reparação”, referiu Ignacio Juaréz Pérez. Na intervenção do CEO do Cesvimap, foi ainda abordada a questão dos sistemas ADAS (sistema de assistência à condução), que cada vez mais vêm de série nos automóveis. “Todos os sistemas ADAS devem ser calibrados após cada reparação? Não é totalmente verdade”, diz Ignacio Juaréz

“Sempre acompanhamos as tendências e as alterações. A mudança será um processo como outros. Notamos que já começam a chegar às oficinas carros com todos os novos sistemas tecnológicos, e isso faz com que tenhamos que ter atenção. A tendência é haver menos oficinas, agora terão que se especializar”, Luís Santos, Impoeste. “A complexidade tecnológica do automóvel do futuro, levará a uma maior especialização das oficinas, deixando as mesmas de poder dar uma resposta multimarca ao nível do serviço, pois será impossível as oficinas mais pequenas terem competência para trabalhar em todos os veículos”, Ignacio Juaréz Pérez, Cesvimap. “Em 2040 só se venderão carros de 0 emissões ou de muito baixas emissões, pelo menos é essa a meta deste governo”, José Gomes Mendes, Secretário de Estado Ajunto e da Mobilidade. “Sempre que há mudanças há oportunidades e as oportunidades trazem negócio. O futuro vai trazer-nos exatamente o mesmo, sabemos que tudo está a mudar mas isso trará novos desafios e novas oportunidades”, Fernando Relva, LDauto. “A tecnologia vai afetar, como sempre afetou, e como entidade de formação, temos que mostrar esse caminho. Temos que intervir nos que se preocupam menos com estas coisas da tecnologia”, António Caldeira, CEPRA.


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“O acesso à informação de momento é limitado aos dados por parte dos fabricantes. Tudo tem o seu desenvolvimento orgânico e natural. É importante ter a mente aberta ao futuro”, Joaquim Candeias, DPAI.

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“As pessoas deste setor têm muita dificuldade em aceitar a inovação, quem aceitar a inovação poderá servir os futuros clientes”, Emanuel Proença, Prio. “A oficina e um distribuidor de peças vão ter acesso a um enorme conjunto de informação... muito mais que agora”, Tiago Ribeiro, Audatex.

Pérez, argumentando que “no futuro os sistemas vão auto calibrar-se”. Refira-se que os sistemas ADAS irão exponenciar os custos numa oficina e por isso terão um enorme impacto no setor da reparação. Ignacio Juaréz Pérez, deixou alguns importantes conselhos para as oficinas de colisão, destacando que “o investimento em formação e equipamento são inevitáveis, para se poder acompanhar à escalada tecnológica. Por outro lado, o controlo de gestão em tempo real é importantíssimo. Temos que ser empresários, isto é, não basta ser bom reparador, é preciso ser bom gestor do nosso negócio. As oficinas têm que procurar rácios de gestão mais eficientes”. No final da sua apresentação, Ignacio Juaréz Pérez, deixou em síntese, as principais tendências que vão implicar nas operações de reparação automóvel: “cada vez mais, os automóveis serão mais complexos, haverá menos frequência de acidentes, os acidentes serão cada vez menos graves, haverá menos manutenção para fazer, as reparação serão tendencialmente de alta qualificação e os modelos de negócio no setor auto serão diferentes, apostando em novos modelos de mobilidade e em novos negócios associados”. CARUSO Não menos importante foi a apresentação de Gwenael de Calan, Head of Sales & Marketing da Caruso. Na edição nº27 da REVISTA PÓS-VENDA (Dezembro de 2017), trouxemos em exclusivo a reportagem do que era a Plataforma Caruso, que tinha sido apresentado ao mercado um mês antes. A Caruso é uma plataforma central de serviços e dados, dedicada essencialmente ao setor do pós-venda independente.

Aberta, neutra e segura, esta plataforma conecta oficinas, fabricantes de automóveis, fabricante de peças, sistemas de gestão de frotas e de leasing, seguradoras e muitos outros players do setor automóvel e fora do setor automóvel, através da recolha, padronização e disponibilização dos dados relevantes dos veículos pelos diferentes operadores. Esta plataforma permite que todos os parceiros comercializem dados num ambiente B2B seguro, tornando o mercado do pós-venda digital e totalmente conectado. Gwenael de Calan abordou as enormes vantagens que uma plataforma como esta poderá trazer ao setor do pós-venda independente conetado face ao setor tradicional como o conhecemos hoje, ao nível das peças. “É um sistema que trará mais negócio, permitirá reduzir custos logísticos e fará com existam mais rotações de stock, nas peças, por ano”, afirmou o responsável da Caruso, adiantando ainda que “o comércio de peças IAM conectado fará com que a relação das oficinas com os fornecedores de peças seja diferente, já que as oficinas irão cada vez mais pedir as peças on-line para efetuar manutenção preventiva e mais programada. E fará com a logística tenha mais eficiência, aumenta a rotatividade de stock e a sua consequente redução. Passará também a haver uma maior transparência de preços em toda a cadeia”. Muitos outos assuntos e temas foram debatidos nesta edição da Convenção da Anecra, ficando-se com a noção de que o futuro do pós-venda será seguramente diferente, muito mais tecnológico e desafiante para as futuras gerações que irão ter a responsabilidade de reparar e fazer a manutenção aos automóveis.

“No futuro será muito mais o dono do veículo a decidir a reparação, peças, etc, pois hoje isso ainda está do lado da oficina”, Joaquim Candeias, DPAI. “O automóvel vai deixar de existir como o conhecemos e os modelos de negócio vão ser transformados. A mobilidade e os veículos conectados trarão veículos mais leves, sem párachoques e sem muitas outras coisas que estamos habituados a ver num automóvel”, António Pereira Joaquim, Nissan. “O Automóvel vai ser cada vez mais um data-center, com milhões de linhas de código”, António Pereira Joaquim, Nissan. “Estamos a caminhar para o automóvel passar de um bem para um serviço e isso vai ter impacto no seguro. Vão-se reduzir o número de veículos e vai haver uma redefinição do risco das seguradoras que tem a ver com a evolução da tecnologia”, João Ferreira do Amaral, Tanquilidade. “Mais de 75% dos clientes novos chegam das micro empresas e são também particulares, que nunca tinham trabalhado em renting. Isto diz que os clientes estão a migrar para outro tipos de utilização do automóvel”, Pedro Pessoa, Leaseplan. “A forma de o carro ser reparado vai ser diferente num futuro a curto prazo acima de tudo por causa da tecnologia. Com o desenvolvimento das soluções de mobilidade, tenderá a haver menos carros a circularem”, Pedro Nuno Ferreira, Cetelem.


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OFICINAS

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CONVENÇÃO BOSCH CAR SERVICE

Novas soluções para novos cenários A Convenção Ibérica da Bosch Car Service deu a conhecer a nova estratégia, sobretudo digital, e as mais recentes soluções para a sua rede de oficinas TEXTO NÁDIA CONCEIÇÃO

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o passado mês de novembro, teve lugar em Madrid a Convenção Ibérica da Bosch Car Service, onde foram discutidos temas como a digitalização, automatização de processos e gestão de informação, e a forma como irão influenciar o futuro das oficinas da rede. Foi também apresentado o novo programa de gestão oficinal, que integra as mais recentes soluções digitais e tecnológicas com os serviços oficinais. Sob o mote “Conectividade e Digitalização”, o evento reuniu representantes ibéricos da Bosch Car Service, distribuidores e imprensa especializada. Os oradores focaram-se na estratégia da empresa, que visa a cada vez simplificar e automatizar processos, tirando partido da IoT (Internet of Things), para

melhorar o serviço e desenvolver o negócio dos seus parceiros. OPORTUNIDADES Marian Luno, Diretora Geral da Divisão Aftermarket para Espanha e Portugal da Bosch, centrou-se nas oportunidades que as oficinas da rede poderão ter no futuro. Indicou que, nos próximos três anos, haverá um aumento do parque automóvel de 9% em Portugal, o que gera novas oportunidades de negócio para as oficinas. Afirmou que o futuro será híbrido, mas que “o diesel não vai desaparecer, e as tecnologias alternativas são aumentar. Até 2030 não haverá um impacto significativo ao nível de carros elétricos, o futuro vai ser híbrido. As oficinas deverão preparar-se, e por isso dis-

ponibilizamos ações de formação constante. Queremos que os nossos parceiros tenham uma oficina preparada para o futuro, conectada com os veículos. Isto traz muitas oportunidades: antes de o veículo entrar na oficina, prestamos serviço de diagnóstico, porque queremos estar sempre ligados ao cliente, em vez de estarmos à espera de avarias. O futuro também é autónomo, e as oportunidades passam por estes sistemas de diagnóstico, sistemas de reparação dos sensores e de manutenção preventiva”. TENDÊNCIAS Javier Gonzalez Pareja, Presidente da Bosch Iberia, falou sobre tendências futuras: a mudança da propriedade dos veículos, carros conectados e inteligência artificial. Apresentou alguns dados do crescimento do grupo e dos investimentos em Investigação e Desenvolvimento, e lembrou que a estratégia de desenvolvimento de novas soluções da Bosch acompanha as mudanças na sociedade: o aumento da população nas cidades e das necessidades de mobilidade, os novos desafios de energia e as alterações climáticas. Salientou também o investimento no aumento da segurança dos veículos. Ricardo Olalla, Vice-President Sales & Engineering Services Mobility Solutions da Bosch Espanha, focou-se também nas novas soluções de mobilidade: “Estamos a desenvolver soluções para as viaturas que irão ser lançadas nos próximos anos. Temos de fornecer tecnologias para as oficinas, para que possam dar resposta a


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estes veículos. Trabalhamos com todas as tecnologias futuras de propulsão, nomeadamente a eletrificação. Queremos aumentar a satisfação do cliente e chegar ao objetivo de zero acidentes na estrada, através da tecnologia automatizada, que irá proporcionar mais segurança, conforto, eficiência e divertimento, assim como ligar o veículo ao exterior”. Indicou que, em 2030, as viaturas elétricas não irão ter uma quota de mercado superior a 20%. “É mais importante falar em eletrificação e hibridização, porque a longo prazo os principais veículos nas oficinas serão ainda a combustão. Estamos focados na eletrificação e hibridização de 48 volts”. PROGRAMA DE GESTÃO Miguel Ángel Gavilanes, Director Channel Marketing e Sinforiano Gallo García, Diretor de Marketing Automotive Aftermarket para Portugal e Espanha da Bosch, demonstraram que, através das novas ferramentas que lança constantemente para o mercado, a Bosch pretende promover a melhoria da eficiência dos processos de trabalho na sua rede de oficinas e melhorar a experiência dos seus clientes. Para isso, explicaram de que forma os novos serviços adicionam valor ao cliente, desde que procura a oficina até ficar fidelizado à marca: na pesquisa da oficina, estando presentes nas plataformas onde está o cliente; durante a entrada na oficina e orçamento, com a oferta de serviços de forma transparente; no diagnóstico, através da recolha do máximo

NOVOS SERVIÇOS MyBoschCarService: Plataforma Digital de Comunicação e Venda de Serviços que permite a geolocalização das oficinas, confirmação de marcações em tempo real ou a elaboração automática de orçamentos. Bosch Car Service Connect: Dispositivo telemático que “liga” o veículo ao telemóvel, proporcionando ao cliente informações sobre o estado do veículo e que o mantém sempre ligado à oficina. Serviços de suporte à reparação: >> Plataforma EBR - com soluções técnicas de reparação; >> Aplicação da Realidade Aumentada - integrada nos Cursos de Formação Técnica; >> ESI [tronic] disponível online; >> Software CORE - permite a troca de informação entre os equipamentos e os sistemas de gestão de forma sincronizada; >> Software de Gestão para a rede Bosch Car Service - como integrador dos processos de gestão e das oficinas.

de informação do cliente; nos pedidos de peças, através da sua identificação correta; na reparação, garantindo o máximo de conhecimento e informação técnica; na entrega do veículo, ao superar as expectativas do cliente; na fidelização do cliente, através do lançamento de novos serviços. “O programa de gestão acompanha a oficina no seu crescimento, e está integrado com as restantes ferramentas, clientes e fornecedores. No primeiro trimestre de 2019 serão iniciados os testes-piloto e no segundo trimestre o programa será implementado em toda a rede. Desta forma, as oficinas conseguem diferenciar-se e atrair clientes, aumentando a rentabilidade, através da interligação de vários processos e sistemas, que ajudam a simplificar tarefas. Istro traz mais valor à oficina, à rede e ao cliente. Queremos automatizar processos e criar um ecossistema digital: um marco no desenvolvimento da rede de oficinas Bosch Car Service”, afirmou Sinforiano Gallo García. Os novos serviços para as oficinas da rede Bosch Car Service e o novo Programa de Gestão, que integra as várias soluções tecnológicas e processos de gestão das oficinas da rede, por forma a melhorar a experiência do cliente, a gestão interna e a gestão da informação, foram apresentados durante a Conveção por Eva Moreno, Channel Marketing Bosch Car Service Espanha, Raquel Marinho, Channel Marketing Bosch Car Service Portugal, e Eduardo Rodríguez, Chefe de Produto de Serviços para a Oficina.


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CENTRO DE ARBITRAGEM DO SETOR AUTOMÓVEL

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RELAÇÃO COM O CLIENTE

Como se precaver de futuros conflitos Os direitos dos clientes devem ser conhecidos para que se diminuam ao máximo os choques entre estes e as oficinas. Preços, orçamentos e as reparações efetuadas sem conhecimento do cliente são as causas mais comuns de conflito TEXTO HUGO JORGE

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CASA (Centro de Arbitragem do Setor Automóvel) apresentou no último salão Mecânica os casos mais comuns de problemas que têm acontecido com as oficinas. O objetivo era não só dar a conhecer os casos mais típicos, como também mostrar às oficinas a forma de resolver os conflitos mais comuns. Os problemas mais reportados ao CASA têm sido no âmbito da reparação (saber qual a reparação que foi feita realmente), nos pagamentos e no abandono de viaturas nas oficinas. Sobre estes temas, é importante o respon-

sável da oficina fazer algumas questões. Uma delas é qual o problema do veículo; a outra, perceber qual a expetativa e disponibilidade do cliente. Com a primeira pergunta, fica com um diagnóstico correto da avaria da viatura. Um dos problemas que é reportado é o cliente não saber o que é que tinha sido feito e ter sido reparado mais do que o solicitado. Quanto a saber qual a expetativa do cliente, consegue-se saber desta forma o que o cliente quer, por causa do preço, estimativa e orçamento. Uma informação que muitas oficinas desconhecem é que as reparações de viaturas

têm um enquadramento legal próprio. Nessa lei, diz-se que o carro tem que ser devolvido melhor do que entrou e tem que sair reparado. É a chamada “obrigação de resultado”, um dever legal a que, por exemplo, os advogados e médicos não estão sujeitos. No caso de haver um cumprimento defeituoso deste dever, ou seja, que a viatura não seja devolvida em melhor situação, a oficina tem que eliminar gratuitamente os defeitos e indemnizar os prejuízos, tal como acontece com a caução que é deixada no aluguer de uma viatura de rent-a-car. Por outro lado, os clientes não são obrigados a pagar serviços não autorizados. Está é uma questão que Sara Mendes, diretora do CASA, fez questão de salientar, dado que está muito enraizada nas oficinas. A Lei até indica quais os preços que devem estar afixados (ver caixa), embora todos os restantes serviços possam ser orçamentados à medida. Contudo, o preço tem que incluir já o IVA. Sempre que se recorre a tempários, esses têm que ser conhecidos e não podem ser alterados no decurso de uma reparação, quer sejam gastos ou excedidos. Por exemplo, se forem preconizados 30 minutos para a substituição


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Serviços com preços de fixação obrigatória

de um farol e este serviço, por qualquer motivo, ultrapassar esses 30 minutos, a reparação tem que contemplar apenas os 30 minutos. Para as reparações onde não é preciso existir preços afixados ou impossível de calcular o valor de reparação, faz-se uma estimativa. Esta estimativa pode ser verbal e não é vinculativa. Se for necessário fazer desmontagens, apresenta-se um orçamento. O orçamento deve ser apresentado sempre que se desconhece a causa ou extensão da avaria e é necessário fazer desmontagens ou ser for solicitado pelo cliente. Este pedido deve ser feito por escrito, em impresso próprio, e a sua forma é escrita, assinada pela oficina e cliente. O valor é fixo e vinculativo e não pode ser utilizado unilateralmente. É muito importante ter documentos escritos. Por exemplo, quando se fica com um carro parqueado, a única forma de obrigar o cliente a pagar é através deste documento escrito. De outra forma, tem que se provar em tribunal que houve um dano para a oficina. Depois do orçamento, deve existir também uma ordem de reparação, que deve ter a informação sobre subcontratação de serviços. Em termos práticos, deve ter PUBLICIDADE

duas cópias e assinada pelo cliente e pela oficina. A identificação das pessoas e do estado do veículo devem constar, bem como a descrição das avarias e reparações a realizar ou remissão para orçamento. Importante também, é que apareça o prazo de reparação e o prazo para levantar o veículo e valor a cobrar pelo parqueamento. A autorização para sub-contratação, circulação e testes de estrada deve estar legível, bem como deve conter a indicação do CASA como entidade de resolução de conflitos. O cliente pode, no entanto, recusar os serviços orçamentados. Se forem reparações que não afetem a utilização normal e segurança dos veículos, a oficina deve obter uma declaração escrita de recusa, assinada pelo cliente, para se salvaguardar. Se estas reparações afetarem a utilização normal e segurança do veículo, a oficina não deve realizar, dado que existe responsabilidade deste pelo cumprimento das normas técnicas da reparação. Por outro lado, a ordem de reparação alterada sem conhecimento do cliente é considerada defeituosa legalmente. O cliente pode, no entanto, considerá-la como válida (aceitando as alterações) e não é obrigado a pagar.

Recolha de automóveis Lavagem de automóveis à mão Lavagem de automóveis em máquinas automáticas Lavagem de estrada com ou sem parafinação Lubrificações Mudança de filtros de óleo Calibragem de rodas Alinhamento de direcção Focagem de faróis Verificação dos níveis de baterias e suas cargas Colocação de fusíveis Limpeza de velas Mão-de-obra/obra

Que cláusulas devem ter os orçamentos? >> A necessidade de pagar o serviço (se for o caso) >> Prazo para aceitação e validade do orçamento >> Obrigação de ser o cliente a retirar o veículo da oficina, caso não aceite o orçamento >> Possibilidade de cobrar valor diário pelo parqueamento, desde que indicado no impresso para pedido de orçamento >> Indicar o CASA como entidade de resolução de conflitos


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PERITAGEM

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CÂMARA NACIONAL DE PERITOS REGULADORES

Cada vez maior complexidade

A Câmara Nacional de Peritos Reguladores, através do seu colégio automóvel, levou a efeito mais uma ação de formação, debatendo desta vez a “Peritagem e Orçamentação” no setor automóvel TEXTO PAULO HOMEM

P

erante uma plateia de cerca de 50 profissionais ligados ao ramo da peritagem automóvel, seguradoras, oficinas, entre outros fornecedores, a Câmara Nacional de Peritos Reguladores debateu, em Coimbra, diversos temas de interesse para a avaliação/ valorização dos danos provenientes de sinistros na área automóvel. Numa altura em que sobre o setor paira uma nuvem com a possível substituição do elemento humano pela máquina, no que às peritagens diz respeito, a verdade é que a prática deixa a entender que o elemento humano é cada vez mais importante, como é também cada vez mais importante o elemento técnico, muito por culpa do avanço tecnológico que o automóvel tem registado em termos mecânicos, eletrónicos e ao nível da repintura. O primeiro orador foi Timóteo Xavier, Key Account Manager da Audatex/Solera, que falou da importância do rigor na peritagem/

orçamentação, que referiu que “atualmente não era possível fazer uma peritagem sem tem uma solução tecnológica de suporte. O que estas soluções permitem é acima de tudo uma detalhe e uma objetividade na recolha de informação, que antes não era possível”. O mesmo responsável alertou para o facto de que em peritagem nunca existem duas situações iguais, falou da importância e sensibilidade do perito e da especificidade da atividade de colisão. A segunda intervenção foi de Alexandre Santos, responsável técnico da Carglass, que abordou a problemática dos sistemas ADAS (sistemas de assistência à condução). O responsável da Carglass falou da cada vez maior complexidade dos pára-brisas, mas revelou que a crescente introdução dos sistemas ADAS nos automóveis levará a um aumento dos custos adicionais. “100% da taxa de penetração do ADAS nos automóveis levará a 30% de custos adi-

cionais em toda a cadeia de distribuição”, disse o responsável técnico da Carglass. Um dos exemplos fornecido foi de um vidro convencional, que para um carro do segmento B tem um valor de 348 Euros, subindo esse valor para 1.081 Euros, se tiver incorporado o sistema ADAS. Outro dado revelado é que a taxa de penetração dos sistemas ADAS é de 5%, mas a cada ano que passa os sistemas ADAS duplicam a sua penetração, o que quer dizer que será exponencial o aumento de carros com estes sistemas. Foi também referido que a calibração dos sistemas ADAS é obrigatória sempre que for substituído o pára-brisas, a câmara, os pneus, se for efetuado o alinhamento da suspensão ou se forem efetuados trabalhos no chassis (o que acontece muito na colisão). Os sistemas ADAS não precisam ser também calibrados se for efetuado uma reparação num pára-brisas (a reparação de pára-brisas já representa 28% na Carglass). A última intervenção foi de Fernando Teixeira, Key Account Market Development da BASF (Glasurit e R-M), que abordou todas as novas tecnologias ao nível da pintura e repintura que atualmente são empregues nos modernos automóveis. “Os novos substratos utilizados na construção do automóvel, diferentes tipos de aço, plásticos, alumínio, etc, são de uma grande exigência quando falamos de tintas auto. Por sua vez, é crescente o aumento das cores complicas, como o tri-camada e bicolor, o que resulta numa grande dificuldade de uniformização da cor”, explicou o responsável da BASF. Num contexto de mercado de redução das operações de colisão e de repintura, em que os desafios já cada vez mais exigentes para quem está neste setor, Fernando Teixeira deixou o tónico na rentabilidade e na performance do negócio. “A oficinas deverão olhar cada vez mais para a eficiência do processo. 10% do custo de uma reparação tem a ver com as tintas/consumíveis e mais de 40% tem a ver com o custo da mão-de-obra. As oficinas devem olhar não para o custo dos produtos, mas para todos os outros fatores que influenciam muito mais o custo da repração”, conclui Fernando Teixeira. Refira-se que em 2019, a Câmara Nacional de Peritos Reguladores, através do seu colégio automóvel, voltará a dinamizar mais ações de formação.


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Mercado

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M ATOMIC

Explorar novos segmentos A Atomic é uma empresa multinacional que chegou a Portugal com o objetivo de comercializar peças de performance e equipamentos para competição, na área automóvel, apostando muito no negócio B2B TEXTO PAULO HOMEM

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Atomic é atualmente uma multinacional, que foi fundada na Ucrânia em 2005, iniciando desde logo a sua atividade na comercialização de peças de performance e de competição. Um ano depois, o fundador da empresa entrou com a Atomic na Rússia, tendo em conta que se tratava de um mercado “virgem” em termos de grandes marcas dentro da sua área de negócio, mas com um enorme potencial de negócio. Em 2014, a empresa voltou a alargar horizontes e estabeleceu-se também com uma filial nos Emiratos Árabes Unidos, com a

dupla vantagem de trabalhar o mercado local mas também potenciar a ligação com o mercado asiático. O passo seguinte foi a abertura da filial na Alemanha, com dois espaços, um deles muito perto do conceituado circuito de Nurburgring (que fornece muito material para quem utiliza o circuito) e outro em Dusseldorf, onde dispõe para além da loja de um centro logístico. Outro centro logístico foi mais recentemente aberto no Estados Unidos, sendo aqui que são centralizadas as compras naquele mercado, que depois exporta para o centro logístico na Alemanha e no futuro também para


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Portugal, onde a empresa já dispõe de um armazém de 1.100 m2. Aliás, a entrada no mercado português aconteceu muito recentemente, pela iniciativa de Vincent Labedan, que na sua passagem pela Rússia conheceu o conceito Atomic, sendo agora o gerente da empresa em Portugal, país ao qual chegou por razões familiares. “Portugal é um país com uma grande paixão pelo desporto automóvel e no qual se gosta muito de carros e de competição”, aponta Vincent Labedan como sendo a razão pela qual decidiu avançar com a Atomic em Portugal, empresa que efetuou as suas primeiras vendas no nosso mercado em agosto passado. “Estamos numa fase muito inicial em que queremos perceber um pouco melhor este mercado e quais as suas necessidades. Porém, uma das razões que nos levou a entrar também no mercado português, tem a ver com o facto de queremos disponibilizar rapidamente as peças aos nossos clientes, isto é, a nossa ideia é ter sempre em stock aquilo que mais se vende para poder servir o mercado rapidamente”, explica o mesmo responsável. A empresa desenvolveu-se bastante e tornou-se um dos principais importadores das principais marcas de peças e componentes que são conhecidas no setor da performance e da competição (OMP, Sparco, AlpineStar, Stilo, ACL, Bilstein, KW, Eibach, Ferodo, Garret Performance, Red Line e muitos outras), apostando desde sempre no canal B2B e mais tarde

Atomic Alcabideche Vicent Labedan 214 451 124 info@atomic-shop.pt www.atomic-shop.pt

também no B2C com um portal online (www.atomic-shop.pt), com mais de 12 mil referências, que também está obviamente disponível no mercado português. “Cerca de 70% do mercado da Atomic é feito através do B2B. Obviamente que

Forte presença online Um dos pontos fortes da Atomic está no seu site. Trata-se de um site dinamizado para o comércio online, onde a empresa disponibiliza para Portugal produtos de competição e performance para automóveis, jipes, ATV&UTV e ainda uma série de outros produtos ao nível dos equipamentos de segurança. Poderá ainda ser feita a pesquisa por modelos de veículo, como conhecer toda a oferta disponível através dos fornecedores da Atomic. Para tal basta uma visita em www.atomic-shop.pt.

estes são dados com o histórico da empresa noutros mercados, mas queremos também apostar muito forte na revenda para o mercado de Portugal, pois sabemos que conseguimos ter os melhores preços”, esclarece Vincent Labedan. Nesta fase de arranque, a Atomic vai apostar sobretudo nas peças de maior consumo e que são universais para todos os automóveis, não só comercializando todas essas marcas de referência, como também uma gama de produtos genéricos (vendidos em separado ou em Kit) que têm marca própria Atomic. “São produtos de qualidade que nos permite ser muito competitivos no mercado, nomeadamente nos produtos vendidos em Kit”, argumenta o mesmo responsável, dizendo que “à exceção dos pneus podemos fornecer tudo que o cliente procure para competição ou performance, sempre com produtos de qualidade”. Com instalações em Alcabideche, onde tem um grande espaço para stock, a Atomic tem estado a atravessar uma fase de divulgação da empresa junto dos clientes-alvo, marcando presença regular em diversos eventos, nomeadamente competições automóveis e salões. “São eventos que consideramos muito importantes para promovermos a Atomic e aquilo que comercializamos, e os primeiros resultados deixam-nos bastante satisfeitos”, diz o gerente da empresa. Do ponto de vista estratégico, a Atomic pretende também apostar no mercado espanhol, assim como no mercado dos Palop, embora estes sejam projetos de futuro.


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ESCAPES

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CATFLEX

Em Lisboa para acompanhar os clientes A CATFLEX é uma empresa especialista em todo o tipo de componentes que tenham a ver com o sistema de escape. A grande novidade desta empresa é a abertura de um armazém na região de Lisboa, mas existem outras TEXTO PAULO HOMEM

A

presença no mercado da CATFLEX data de 2002, tendo desde essa altura iniciado a sua especialização em tudo o que são componentes para os sistemas de escape. A empresa de Ermesinde comercializava inicialmente acessórios, flexíveis universais e catalisa-

dores universais, mas as exigências dos clientes levaram a que a empresa passasse mais tarde a disponibilizar também o sistema de escape propriamente dito. Isso levou a que a CATFLEX passasse a dispor de catalisadores, filtros de partículas e todo um conjunto de outros pequenos componentes (sensores, juntas, braçadeiras, etc), o que lhe permite ter hoje uma oferta muito completa e muito especializada em tudo o que tenha a ver com o escape de um automóvel. “O que nos permite ser um pouco diferenciados em relação aos nossos concorrentes é precisamente o facto de podermos dispor de uma oferta muito complementar, no que ao sistema de escape diz respeito, tendo sempre em stock aquilo que o cliente procura”, refere José Sampaio, gerente da CATFLEX, que sabe que esse é um trunfo da empresa, explicando que

“sendo o filtro de partículas uma obrigatoriedade nos automóveis, a procura é cada vez maior e isso reflete no nosso negócio”. Neste momento, a empresa de Ermesinde aposta apenas numa oferta de componentes novos, mas devido à exigência do mercado “estamos em vias de trabalhar com um parceiro que nos possa também dar soluções ao nível dos componentes reconstruídos, sobretudo dos filtros de partículas”, refere José Sampaio, que coloca de lado a hipótese de ser a própria CATFLEX a investir em equipamentos para fazer a reconstrução, pois devemos “deixar a reconstrução para quem a sabe fazer de facto”. Outra das apostas da CATFLEX tem sido na formação técnica, que vem de encontro há cada vez maior complexidade do sistema de escape de um automóvel. “Sentimos que há pouca informação disponível no mercado sobre estes sistemas, nomeadamente nas sondas lambda, sensores de temperatura, termóstatos e filtros de partículas”, refere o responsável da CATFLEX. “Só dessa forma, com formação, é que temos vindo a sentir que podemos diminuir o número de devoluções e reclamações, que na grande maioria das vezes nada ter a ver com a peça, mas sim com algum desconhecimento que existe por parte de quem


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monta a peça num automóvel. Ninguém pode olhar para um escape como acontecia há 20 anos atrás, e quem trabalha no sistema de escape atualmente tem que verificar muitos outros componentes, olhando a certos procedimentos, para que a peça funcione corretamente assim como tudo o que rodeia o escape”. LISBOA A grande novidade da CATFLEX neste momento é a sua entrada direta no mercado de Lisboa, com a abertura de um armazém em São Domingos de Rana. “A principal razão para termos investido num armazém em Lisboa, foi a de estarmos mais próximo dos nossos clientes desta região, mas também potenciar negócio em toda a região sul, incluindo o Alentejo e o Algarve”, afirma José Sampaio, que reconhece que “a nossa preocupação é a de servir cada vez melhor os nossos clientes nesta região, pois existia uma dificuldade de fazer chegar os nossos produtos a tempo e horas”. Assim, desta forma os clientes a sul de Leiria, poderão receber os produPUBLICIDADE

CATFLEX Ermesinde / Lisboa José Sampaio 229 746 167 comercial.lisboa@catflex.net www.catflex.net

tos da CATFLEX com uma distribuição bidiária, através deste novo armazém na região de Lisboa. A localização do armazém em São Domingos de Rana acaba por ser também estratégica no entender de José Sampaio, não só porque se evita estar muito próximo dos concorrentes, mas também porque logística e geograficamente vão de encontro ao que a empresa pretendia. Ao todo, são 350 m2 de armazém, sem loja, onde para já existe um stock inicial que é uma réplica do que a empresa tem na sua sede em Ermesinde, mas que “agora será ajustado face à procura dos clientes desta região”, diz o responsável

desta empresa. Em termos de clientes o foco da CATFLEX não se irá alterar, apostando a empresa na revenda, sobretudo casas de peças e especialistas em escapes, mas também algumas oficinas. “Vamos manter a nossa política comercial que tem resultado muito bem, com patamares de desconto, que defendem todos os nossos clientes”, diz. Para manter também é a política de distribuição seguida na sede, recorrendo a CATFLEX em Lisboa a empresas de logística para levar as suas peças aos clientes, apesar de pontualmente também ter entregas próprias em função da proximidade e do potencial do cliente. Sendo a CATFLEX especialista em sistemas de escape, José Sampaio já olha para o futuro, sabendo que os veículos elétricos não usam escapes e que as vendas deste tipo de componentes têm vindo a diminuir. “Já temos ideias de como poderemos diversificar a nossa atividade em termos de produtos, mas para já vamos estar concentrados em consolidar a operação em Lisboa”, concluiu José Sampaio.


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SUSPENSÕES

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AIR SUSPENSION CENTER / PRO4MATIC

Um outro nível de serviço A Pro4Matic vai inaugurar em 2019 o Air Suspension Center. Trata-se de uma oficina multimarca, com especialização em suspensões pneumáticas, num espaço que tem também um armazém, uma sala de formação e uma área de convívio destinada a quem realmente gosta de automóveis, como é o caso de Nuno Durão, gerente da Pro4Matic e mentor deste novo projeto TEXTO PAULO HOMEM

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Air Suspension Center é uma moderníssima oficina de automóveis, pertencente à Pro4matic, que é o primeiro centro na Europa desenvolvido de raiz especializado em suspensões pneumáticas. Neste espaço de muito bom gosto, que mais não é do que uma oficina, vão começar em breve a ser desenvolvidos serviços técnicos de manutenção, reparação e substituição de suspensões pneumáticas, mas também outros serviços de

Air Suspension Center Montemor-o-Velho Nuno Durão 239 700 760 info@pro4matic.com www.pro4matic.com

manutenção e reparação automóvel de âmbito geral. Servirá também como um centro de formação e também de loja / armazém das diversas representações da Pro4matic, como é o caso da marca Arnott e da Bilstein.

Algo inovador, na lógica de todo o edifício do Air Suspension Center, é o espaço previsto para showroom (4Bar) de produtos e para a exposição de automóveis (e outros exposições), que servirá também como uma zona de lazer com bar incluído. O Air Suspension Center, onde irão trabalhar cerca de 8 a 10 profissionais, está situado no parque de negócios de Montemor-o-Velho, junto à EN 111 que atravessa esta vila, possuindo uma imagem exterior muito impactante quer de dia quer de noite.


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RECEÇÃO / LAUNCH A receção é um espaço muito acolhedor, com sala de espera, que permite ao cliente acompanhar o trabalho na oficina, mas também ter acesso ao showroom e a outros serviços, sempre acompanhado por música ambiente (presente em todo o edifício).

4BAR O 4Bar mais não é do que um espaço de exposição e showroom (dos produtos e marcas que a empresa comercializa), onde serão dinamizadas exposições temáticas, tendo por base o automóvel, mas onde existe também um bar, para provas de vinhos, cerveja artesanal, etc.

OFICINA A área oficinal é constituída por uma linha de testes de travões, verificação de toda a parte das suspensões e alinhamentos. Ao lado está todo o departamento de eletrónica (diagnóstico, reprogramações, performance, etc). Em frente existem quatro elevadores de manutenção (dois de tesoura e dois de piston). Anexo a este espaço, existe uma zona de lavagem (todos os carros serão lavados antes de cada operação) e existe ainda uma sala de órgãos.

ARMAZÉM Espaço dedicado ao stock de todas as peças e componentes das diversas representações da Pro4Matic, com destaque para as suspensões pneumáticas e para as suspensões convencionais. Trata-se de um espaço muito funcional, bastante modular e que permitirá crescer em função do crescimento do próprio negócio.

ESCRITÓRIOS No primeiro piso encontra-se uma sala, que servirá para reuniões e para formações, funcionando ainda o call center, bem como existem dois gabinetes, tudo num ambiente “open space”, muito funcional e com uma decoração simples mas de muito bom gosto.


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SOFTWARE

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GTAVA - GABINETE TÉCNICO APÓS VENDA AUTOMÓVEL

Novas ferramentas para as oficinas

EXCLU SIVO REVIS PÓS V TA ENDA

No âmbito do desenvolvimento das suas competências, o GTAVA – Gabinete Técnico Após Venda Automóvel, passou a disponibilizar ao mercado uma ferramenta informática dirigida às oficinas através do seu novo portal myGTAVA TEXTO PAULO HOMEM

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GTAVA - Gabinete Técnico Após Venda Automóvel é uma empresa que desenvolve a sua atividade na área das peritagens técnicas de veículos automóveis, tendo também uma componente de consultoria e gestão de após-venda, bem como de gestão das relações com clientes. Devido à experiência de Paulo Quaresma e no desenvolvimento da sua atividade com o GTAVA, a empresa tem vindo a adaptar-se às solicitações de mercado, dinamizando os seus serviços de acordo com as necessidades dos clientes. “Temos apostado muito na consultoria após-venda, nomeadamente na área da gestão oficinal, rentabilidade de oficina e implementação de standard das marcas, junto de alguns clientes”, refere Paulo Quaresma, explicando que “esta situação levou-nos a desenvolver uma parceria com uma empresa de software, que já tinha um DMS muito simples para oficinas, que aprovei-

GTAVA Mafra Paulo Quaresma 261 853 291 geral@gtava.pt www.gtava.pt mygtava.gtava.pt

tamos para adaptar aquilo que os nossos clientes procuravam”. Este DMS já se encontra em funcionamento numa oficina cliente do GTAVA, tendo o desenvolvimento sido feito a pensar na adaptabilidade que o mesmo pode ter, sobretudo, para pequenas e médias oficinas, que representam mais de 90% do mercado oficinal que existe no nosso país. O objetivo do GTAVA foi desenvolver um DMS (software de gestão oficinal) muito eficaz, que funciona de uma forma muito simples e que “seja sobretudo adaptável a qualquer oficina e às necessidades que

essas oficinas têm”, afirma o responsável do GTAVA, que reconhece que muitas vezes a dificuldade pode estar do lado das oficinas em identificarem as suas necessidades de gestão, área onde a própria empresa de Mafra também pode apoiar. Não menos importante, na perspetiva da Paulo Quaresma, é o custo da solução que propõe para os clientes, que é muito baixo em relação a outras soluções muito mais complexas que existem no mercado, pois não tem licenças nem custos de instalação. O gDMS, nome da solução proposta pelo GTAVA, é acessível através da internet (não precisa de qualquer instalação no computador ou no tablet), permitindo que o dono da oficina faça uma gestão operacional do seu negócio, controlando os tempos de serviço, rentabilidade da operação, análise de produtividade, controlar as tarefas por serviço e por colaborador, incluir outros documentos em cada folha de obra (fotografias, por


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exemplo) e, dessa forma, ter um histórico de intervenções. Para além do DMS em si, o GTAVA tem vindo a desenvolver uma série de módulos que permitem às oficinas organizar o seu trabalho de uma forma mais estruturada. Um desses módulos é o gDOC, que mais não é do que uma aplicação para a gestão documental, que permite arquivar todos os documentos que concorram para uma reparação, nos mais variados formatos (PDF, JPG, Excel, word, etc), tendo-os sempre disponíveis ao alcance de um click. “Muitas vezes temos que recorrer a documentos sobre uma reparação, perdendo-se muito tempo a encontrar todos os papeis. Com este módulo simplificamos muito a pesquisa de qualquer documento afeto a qualquer reparação”, explica Paulo Quaresma. No portal do GTAVA, está ainda disponível o gEMS, um módulo para a gestão de peritagens técnicas que liga a oficina, o perito e o GTAVA, que permite a todos os envolvidos saber todos os passos do processo de peritagens e o seu estado. Por sua vez o módulo gCAL permite a realização de inquéritos de qualidade, PUBLICIDADE

sendo possível ser utilizado para a realização de chamadas pelo reparador ou pelo GTAVA sendo a consulta das estatísticas em tempo real. O gSYM faz a gestão de mensagens e de campanhas, permitindo neste caso às oficinas potenciar a relação com os seus clientes, podendo a gestão das mesmas ser feito pelo GTAVA ou pelo próprio cliente. “São ferramentas que permitem, por exemplo, o contacto com o cliente de modo a avaliar o seu grau de satisfação face a uma reparação”, explica o responsável do GTAVA. Para terminar, Paulo Quaresma assume que as oficinais independentes devem cada vez mais ter regras que lhes permitam fazer o controlo da sua atividade. “O nível de responsabilidade numa oficina independente é tão grande como numa oficina de marca quando falamos em reparação e, por isso, qualquer oficina independente deve-se preocupar cada vez mais com a qualidade da reparação como com a satisfação do cliente, a exemplo do que fazem as marcas e as principais redes de oficinas. Por isso, estas ferramentas que propomos às oficinas independentes vão nesse sentido, “conclui.


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BATERIAS

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EXCLU SIVO REVIS PÓS V TA ENDA

BATERIAS AUTOPART

Posicionada pela qualidade Presente em Portugal pelas mãos do Grupo TRUSTAUTO, a marca de baterias AutoPart, de origem polaca, possui uma longa história de inovação e desenvolvimento, que a posiciona como uma das referências quando se fala em qualidade TEXTO PAULO HOMEM

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AutoPart iniciou a sua atividade em 1982, focada na produção de baterias de arranque de alta qualidade para veículos. Os primeiros anos foram, por um lado, de consolidação tecnológica e, por outro, de desenvolvimento de uma rede de distribuição a nível internacional. Após esse período, e depois de estar devidamente estabelecida, dá-se início à ampliação das infraestruturas de fabrico, permitindo uma maior capacidade de produção e incrementar a qualidade do produto. É após este período que são obtidas as primeiras certificações de qualidade. Hoje em dia, a AutoPart está dotada dos mais modernos meios de fabricação existentes no sector da automatização e robó-

TRUSTAUTO Lisboa Ricardo Ribeiro 210 534 808 geral@afkt.pt www.trustauto.pt

tica, contribuindo grandemente para os elevados padrões de qualidade dos seus produtos, mantendo assim aquela que sempre foi a estratégia da empresa: fabricar baterias de alta qualidade. Atualmente, a AutoPart tem um nível de produção anual superior a 2,5 milhões de baterias. Através da sua fábrica em Mielec, na Polónia, está representada em mais de 50 países em todo o mundo, ope-

rando sobre uma ampla rede de serviços e distribuição no centro da Europa e exportando a uma escala global, incluindo para Portugal. Portugal A marca AutoPart chega a Portugal através do Grupo TRUSTAUTO (ver caixa), sendo distribuída pelos 14 pontos de venda que representam este grupo de retalho, que têm ainda função de garantir todo o pós-venda da marca. “Além da distribuição há que ressalvar que o Grupo TRUSTAUTO é representante exclusivo da marca AutoPart em Portugal, tendo também uma função de assessoria para mercado português” começa por referir Ricardo Ribeiro, administrador do Grupo


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TRUSTAUTO. Segundo o mesmo responsável, a empresa está disponível para avaliar o crescimento de distribuição para além do Grupo TRUSTAUTO, sendo “óbvio que queremos ganhar penetração de mercado, mas não à custa da perda dos princípios da sustentabilidade que definimos para o produto”. Gama AutoPart A gama de baterias AutoPart abrange quatro grandes áreas. Na área dos veículos ligeiros estão disponíveis seis famílias de produto: Galaxy EFB (Enhanced Flooded Battery), Galaxy Silver, Galaxy Gold, Galaxy Plus, Galaxy Plus Japanese e Galaxy SMF (Sealed Maintenance Free). Para os veículos pesados estão disponíveis quatro famílias de produto: Galaxy Plus, Galaxy Plus Heavy Duty, Galaxy Gold Super Heavy Duty e Galaxy Gold Extreme VR (vibration resistance). Por sua vez, na área dos tratores e máquinas agrícolas estão disponíveis três famílias de produto: Galaxy Plus, Galaxy Plus Heavy Duty e Galaxy Gold Extreme VR. Por último, a AutoPart possui um setor de de aplicações

Grupo TRUSTAUTO O Grupo TRUSTAUTO é um grupo de retalho na área das peças, desenvolvido pela Automotive Distribution Aftermarket, S.A.. O projeto teve início há dois anos, mas só durante 2018 é que assumiu o nome e a imagem TRUSTAUTO, tendo iniciado a sua comunicação institucional em outubro passado. Neste momento são 9 os retalhistas de peças que fazem parte do Grupo TRUSTAUTO (Alvercapeças, Auto Acessórios Jalema, Auto Peças da Gafanha da Nazaré, Centralbat, Loucar, Peciloures, Turbo Peças, Violantecar e 3R Parts), que têm a responsabilidade de comercializar as marcas representadas pelo grupo que têm também gamas de produtos com marca própria.

específicas com a oferta Galaxy Voyager Deep Cycle. “No mercado português vamos apostar na oferta Galaxy Plus e Galaxy SMF, às quais indiscutivelmente se associam a qualidade excecional, pouco comum numa bateria de grande consumo, e um preço altamente competitivo. Digamos que esta relação qualidade/preço é o nosso cartão de visita”, explica Ricardo Ribeiro Para além das linhas fast-movers, “iremos também apostar na diferenciação pela alta performance, nomeadamente com a premiada Galaxy Gold e a start&stop Galaxy EFB”, afirma o administrador do Grupo TRUSTAUTO, reforçando que “a família Galaxy Gold é perfeita para carros com grande número de recetores tecnológicos (equipamento adicional), bem como para automóveis sujeitos a elevadas performances. Já a bateria Galaxy EFB é a solução ideal para a máxima eficiência em automóveis equipados com grande número de recetores de corrente e ciclos de inicialização frequentes, como sistemas Start&Stop ou carros utilitários, como por exemplo o caso dos táxis”. A Autopart está posicionada no mercado como um produto de qualidade a um preço justo, alertando Ricardo Ribeiro que “não nos podemos esquecer que a Autopart não é um rótulo! Este fabricante fornece para o aftermarket mas também para o primeiro equipamento. Por isso, acreditamos que através de uma postura profissional perante o mercado, com distribuição equilibrada, um bom suporte técnico, fiabilidade e condições comerciais justas, podemos fazer a diferença com a marca AutoPart”. Ao longo dos 36 anos de atividade, a AutoPart tem recebido inúmeros prémios de prestígio tanto na Polónia como a nível internacional. De destacar a certificação pelo organismo ABR (Seal of Quality) que distingue a Galaxy Gold como uma das melhores na sua categoria. Refira-se que as baterias encontram-se certificadas pela ISO9001 (primeira certificação atribuída em 2003), especificação técnica IATF16949 e ISO14001 pela TUV Nord. Ricardo Ribeiro sintetiza ainda as vantagens que as oficinas têm em trabalhar uma marca como a AutoPart, dizendo que “possuímos uma ampla oferta, que cobre todas as áreas de aplicação, qualidade e um preço altamente competitivo. A somar, os nossos clientes poderão dizer que efetivamente a sua bateria não é uma segunda marca de qualquer outra coisa”.


Oficina

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O EVOLUTION SERVICE CENTER BATALHA

A primeira oficina independente para elétricos no centro Há cerca de um mês foi inaugurada na Batalha a segunda oficina EVolution Service Center, que deu início à expansão desta rede em Portugal, que tem como objetivo assegurar a assistência técnica exclusiva a veículos elétricos e híbridos TEXTO PAULO HOMEM

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uma altura em que ainda é residual a presença de veículos híbridos e, sobretudo, elétricos nas nossas estradas, a verdade é que estas novas formas de propulsão já aí estão e representam cerca de 3% das vendas de automóveis. Muitas vezes nem a rede oficial que os comercializou dá resposta em termos de manutenção (nomeadamente fora dos grandes centros), pelo que os desafios geram oportunidades e a verdade é que já se está a desenvolver em Portugal uma rede de serviços técnicos e manutenção para todo o tipo de veículos híbridos e elétricos.

Em termos de enquadramento, a rede EVolution faz parte do grupo ZEEV e foi criada em 2016 (já foi alvo de reportagem na revista PÓS-VENDA), sendo o primeiro centro especializado de reparação e baterias de veículos elétricos em Portugal. Para além de toda a componente de manutenção e reparação, está focada na componente mais tecnológica das viaturas elétricas com desenvolvimento de soluções tecnológicas “in-house”. O primeiro passo na expansão da rede EVolution nasce do acordo entre a ZEEV e a empresa NTA – Novas Tecnologias Auto, do empresário Edgar Sousa, que está ligado a diversos negócios na área automóvel na região da Batalha.


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Mais cinco Service Centers no próximo ano João Guerra DIRETOR DE MARKETING EVOLUTION

Evolution Service Center Batalha Edgar Sousa service.batalha@evolutionsbc.pt www.evolutionsbc.pt

“Em primeiro lugar esta oficina é um complemento às diversas atividades que temos na área automóvel. Depois acreditamos que o veículo elétrico vai crescer muito no ambiente urbano e, por último, achamos que não existia nada, aqui na região, que fosse uma alternativa às marcas na manutenção de veículos elétricos e híbridos”, explica Edgar Sousa, como sendo estas as razões principais que o levaram a investir nesta espaço. Em vez de partir do zero, Edgar Sousa, apostou em associar-se ao conceito da rede EVolution, já que “a nossa intenção é fazer este serviço de uma forma profissional, conhecedora e com regras. Dessa forma, acabou por ser natural esta associação à rede EVoltuion pelo KnowHow que têm neste setor e pelo apoio que nos podem fornecer”, reconhece este responsável, dizendo ainda “não colocamos de parte sermos serviço oficial de algumas marcas que não têm serviço de manutenção oficial para este tipo de veículos nesta região”. Assumindo a imagem a rede EVolution, nesta oficina da Batalha, Edgar Sousa vê “com bons olhos o futuro da rede.

A forma como ela se irá desenvolver, permitirá a partilha de informação entre todos, e isso será muito positivo, pois todos iremos crescer em conjunto”. Esta nova oficina está totalmente equipada para prestar assistência a veículos 100 % elétricos e a veículos híbridos (carros, mas também motas, bicicletas, etc), mas também a converter carros de combustão para elétrico e ajudar na formação de novos profissionais, através de formações certificadas no domínio da eletrificação de veículos. A empresa já dispõe de um técnico especializado, que esteve em formação na ZEEV, que garante a manutenção dos veículos elétricos e híbridos. “A diferença para uma oficina tradicional é que esta será muito mais limpa, praticamente não existem óleos nem grandes resíduos que poluam”, afirma Edgar Sousa, explicando ainda que “outras das diferenças está na zona de laboratório para as baterias, e para o fato de termos ainda um equipamento de teste de baterias, desenvolvimento pela ZEEV”. Com uma área de 1.100 m2, esta oficina EVolution Service Center Batalha terá agora o seu percurso no mercado da manutenção automóvel, afirmando Edgar Sousa que “a nossa perspetiva neste primeiro ano é dinamizar o espaço e dar a conhecer o mesmo dentro da nossa região. Mas estamos muito confiantes com esta aposta”.

Várias coisas estão a acontecer em Portugal. As vendas de veículos elétricos continua a acelerar e tudo aponta para que o mercado já represente 3% do parque circulante total. O carregamento rápido já começou a ser pago, o que incentiva o crescimento da oferta e suporte à operação, o que é um ponto fundamental para que o mercado de VEs continuar a crescer a nível nacional. É neste contexto que a EVolution surge como uma peça fundamental para a manutenção e reparação especializada em VEs e híbridos. Quem entra na nossa rede de franchisados, sabe que é pioneiro num mercado em crescimento e forte aceleração. Para alem da Batalha, irá abrir Almada, no início de 2019, e a nossa expectativa, no próximo ano é abrir mais cinco Service Centers, que estão a ser negociados. A EVolution quer ser mais que uma oficina e está a desenvolver e investir em desenvolvimento de tecnologia “dentro-de-portas” para ser aplicada no ecossistema da mobilidade elétrica. Embora este desenvolvimento seja realizado na EVolution Master, toda a rede irá beneficiar destes desenvolvimentos.


Seguros

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GRUPO AGEAS PORTUGAL

Preparado para o futuro Com um processo de integração de serviços e prestadores iniciado no passado mês de novembro, o Grupo Ageas Portugal oferece agora uma oferta oficinal completa e transversal nas várias marcas que detém TEXTO NÁDIA CONCEIÇÃO

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Grupo Ageas Portugal integrou, no passado mês de novembro, os serviços e prestadores das três marcas que representa: Ageas Seguros, Ocidental e Seguro Directo, por forma a oferecer aos seus clientes uma oferta oficinal e de serviços mais completa. “Foi feita uma uniformização, para uma solução integrada, não só de sinistros, mas também de gestão de parceiros, para sermos mais ágeis e darmos mais comodidade ao cliente”, explica Luís Gouveia, Responsável de Prestadores do Grupo Ageas Portugal. “Os serviços de sinistros e gestão de parcerias estão agora integrados entre todas as seguradoras: rede de oficinas recomendadas, peritagens e averiguações”. REDE OFICINAL

Em termos de oficinas de reparação, o grupo possui duas tipologias de parceiros: a rede de oficinas recomendadas na área da colisão para chapa e pintura, divididas entre oficinas independentes e concessionários,

e a rede de reparadores e substituição de vidros. O grupo possui equipas próprias, dedicadas à gestão da relação com a rede de oficinas. “Isto garante a proximidade junto dos nossos prestadores. A presença física no terreno permite-nos identificar as necessidades das oficinas e apoiá-las, bem como garantir a qualidade do serviço. Isto também leva a que as oficinas percebam as nossas necessidades e as dos nossos clientes”. O responsável indica que tem havido um aumento da adesão do cliente final à rede de oficinas recomendadas do grupo. “No caso da Seguro Direto, mais de 50% dos clientes já utilizam a rede. No caso da Ocidental e Ageas Seguros, a taxa é mais baixa, mas todos os meses tem vindo a aumentar”. Luís Gouveia aponta a comodidade como uma das causas para este crescimento. “O cliente tem aumentado a perceção das vantagens que tem em utilizar a rede. Há prioridade para as reparações e outras vantagens, que levam a que se sinta satisfeito com o serviço e passe a palavra”. Outro fator é a proximidade: “Procuramos ter uma capilaridade


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Grupo Ageas Portugal Lisboa 217 943 002 www.linkedin.com/company/ grupo-ageas-portugal

certificação, em entidades como o Centro Zaragoza. “Temos requisitos técnicos em termos de ferramentas, estufas de pintura ou bancos de ensaio. É importante também percebermos se as oficinas estão habilitadas para fazer reparações dos veículos mais recentes, equipados com novas tecnologias”. NOVAS MOTORIZAÇÕES

ajustada às necessidades de cada região. Analisamos periodicamente as manchas de sinistralidade no país, para, caso exista uma lacuna, incluirmos uma nova oficina na rede”. As seguradoras do grupo recebem frequentemente propostas de adesão por parte das oficinas. “No caso de ser necessário reforçar essa zona geográfica, analisamos se a oficina corresponde aos nossos critérios. Noutros casos, se tivermos necessidade de parceiros em determinada zona, é o próprio grupo a realizar a procura. Há um limite de oficinas em cada zona, porque queremos ter uma relação win-win, a oficina tem de priorizar as nossas marcas nos inícios de reparação, facultar viaturas de cortesia, check up gratuitos e a limpeza da viatura, que são ofertas que fazem parte da nossa proposta de valor. E as oficinas aumentam assim o seu volume de negócio, assim como a notoriedade que têm, ao trabalhar connosco. “Não é só o negócio que ganham naquele momento, porque o cliente, tendo uma boa experiência, fica fidelizado, seja para manutenções, seja em sinistros ou noutra situação, e beneficia, a título particular, das condições que o grupo tem nessa oficina. ADERIR À REDE

Os critérios para adesão à rede de oficinas recomendadas vão desde a localização às condições técnicas, tecnológicas e humanas das instalações, passando também pela

A rede já tem oficinas preparadas para assistir veículos híbridos e elétricos. “Temos, por exemplo, uma parceria com a Tesla, através da Seguro Direto, onde nos foi proposto identificar, na nossa rede, as oficinas que poderiam realizar essas reparações. Tivemos algumas oficinas que fizeram investimentos e conseguem ter essa capacidade de resposta”. PERITAGEM REMOTA

Atualmente, 25% dos serviços das seguradoras do grupo já são realizados através da peritagem remota. “Isto dá comodidade ao cliente e também traz vantagens à oficina. Acompanhamos todo o processo de reparação, realizando inclusivamente inquéritos de satisfação, para perceber se o cliente ficou satisfeito com o serviço”. FRAUDE

O Grupo Ageas valoriza a relação de confiança com as oficinas. “A fraude é um tema que levamos com muita atenção, nesse sentido, a nossa rede assenta em fortes níveis de confiança. E por isso a importância do encaminhamento para a rede, para termos um ambiente controlado e sabermos que, o que efetivamente foi orçamentado, será realizado e com isso garantirmos a qualidade da reparação e também a segurança dos clientes. Fazemos o controlo de qualidade e auditoria, dentro e fora da rede.

A peritagem vai alterar-se completamente no futuro? “A peritagem já mudou, atualmente já fazemos 25% das peritagens remotamente, isto significa que já há uma alteração significativa no modo de peritar. E por isso os próprios gabinetes de peritagem já se estão a adaptar à nova realidade, com ofertas de serviço nesta natureza. Ou seja, em vez de ter 100 peritos no terreno, com todos os custos inerentes, conseguem ter menos e realizar mais serviços. E aqui beneficia a seguradora e o gabinete de peritagem. A peritagem irá manterse, mas a forma de a realizar é que será diferente. Num primeiro momento, ou para sinistros de pequena dimensão, é feita a foto ou vídeo peritagem, mas caso existam danos de maior dimensão, há sempre a deslocação de um técnico à oficina, para concluir o orçamento. A figura do perito tem vindo a mudar, já não é apenas alguém que percebe muito de automóveis e tem uma componente técnica muito grande. Com as ferramentas de orçamentação e o evoluir da tecnologia, o perito tem de ter outras capacidades, nomeadamente ao nível da negociação e da relação com a oficina, e irá trabalhar cada vez mais de forma remota”.


Formação

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ESCOLA TECNOLÓGICA, ARTÍSTICA E PROFISSIONAL DE POMBAL

Adequar a formação ao mercado

A ETAP pretende formar técnicos especializados na área da mecatrónica automóvel de forma articulada com as necessidades do setor empresarial regional

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TEXTO NÁDIA CONCEIÇÃO

Escola Tecnológica, Artística e Profissional de Pombal foi a primeira escola profissional de Portugal, tendo sido inaugurada em 1989. “Surgiu com o objetivo de responder às necessidades de formar jovens qualificados, a fim de suprir as carências de quadros intermédios sentidas na Região Centro. Pretende-se que a ETAP se assuma como a primeira empresa para os alunos”, explica Ângela Susano, do Departamento de Comunicação e Marketing da ETAP. “A par da aquisição de competências técnicas, a ETAP aposta, igualmente, que os seus alunos adquiram competências comportamentais que possam fazer a diferença no mundo laboral”. MECATRÓNICA

Para o ramo automóvel, a escola disponibiliza o curso de Técnico de Mecatrónica Automóvel, procurado por jovens que

pretendem um ensino mais prático e voltado para o mundo do trabalho e cujo plano de estudos inclui três componentes de formação: sociocultural, científica e téc-

Técnico de Mecatrónica Automóvel Duração Três anos letivos Horário Laboral Público-alvo Alunos que concluíram o 9º ano de escolaridade ou formação equivalente, que tenham idade inferior a 20 anos. Equivalências Dupla certificação, escolar e profissional Diploma de técnico de nível IV do Quadro Europeu de Qualificações e 12º ano de escolaridade.


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são angariados pela ETAP. A estratégia da escola em relação aos locais de estágio tem permitido que um elevado número de alunos fiquem empregados após o término do estágio realizado no final do curso e que os níveis de empregabilidade sejam muito próximos dos 100%”, indica Ângela Susano. FORMADORES

ETAP Pombal 236 200 810 info@etap.edu.pt www.etap.edu.pt

nica. A componente de formação técnica inclui um estágio, estando mais de 50% das horas letivas ligadas à formação prática, nas instalações da escola, que conta com oficinas de mecânica e mecatrónica equipadas com todos os instrumentos de ensino e investigação necessários, explica Ângela Susano, que adianta: “O curso tem uma estrutura curricular organizada por módulos, o que permite maior flexibilidade e respeito pelos ritmos individuais de aprendizagem”. ESTÁGIOS

Os estágios têm uma duração de 640 horas e são maioritariamente realizados em empresas e instituições nacionais do setor, ou em entidades internacionais, ao abrigo do programa ERASMUS +. A escola oferece estágios com bolsa de profissionalização, nos três anos de curso, tendo protocolos com várias entidades. Os concessionários das marcas automóveis têm sido os locais de eleição para os estágios dos alunos do curso de Mecatrónica Automóvel da ETAP, como por exemplo o Centro Porsche de Leiria, a Bomcar, a Lubrigaz e a Silva e Santos. “Os estágios

ETAP O que diferencia a oferta formativa da ETAP? “A ETAP tem investido no estreitamento da ligação ao tecido empresarial, o que se tem repercutido na empregabilidade dos seus alunos e na oferta formativa, procurando proporcionar formação nas áreas onde as empresas denotam mais carência de técnicos especializados”. Qual o futuro da formação automóvel em Portugal? “A formação no setor irá, previsivelmente, assumir um papel de grande importância, fruto das enormes transformações que o setor tem vindo a ter. As limitações efetuadas aos veículos com motor a combustão e a introdução de novas motorizações, nomeadamente elétrica e a hidrogénio, bem como a valorização da componente eletrónica e informática dos veículos, vem lançar novos desafios na formação do setor”. Haverá novidades na oferta formativa da ETAP brevemente? A ETAP tem estado atenta à transformação do setor e, por via disso, irá apresentar, brevemente, novidades na formaço dirigida aos profissionais desta área”.

A ETAP tem apostado no reforço da sua equipa com profissionais que desempenham funções técnicas nas respetivas áreas de formação nas empresas da região. “Com tal aposta pretende-se, por um lado, que a transferência de conhecimentos seja mais rica, em sintonia com as boas e reais práticas utilizadas nas empresas, bem como em coerência com as tecnologias atualmente utilizadas. Por outro lado, pretende-se reforçar a ligação com o meio empresarial, criando canais privilegiados de comunicação com as empresas e um meio facilitador de acompanhamento de estagiários”. FORMAÇÃO À MEDIDA

A escola dá a possibilidade, a oficinas ou empresas, da realização de ações de formação à medida. “A ETAP tem uma equipa de profissionais que desenvolve formação para empresas que pretendam desenvolver ou rentabilizar os seus recursos humanos, mediante levantamento de necessidades. A ETAP proporciona serviço de formação à medida, que consiste no desenvolvimento de raíz de um plano de formação 100% ajustado aos requisitos do cliente nos mais variados níveis. Enquanto entidade formadora, a ETAP está dispensada de Certificação por parte da DGERT, sendo entidade formadora reconhecida no âmbito do Sistema Nacional de Qualificações, podendo ministrar formação em todas as áreas do Catálogo Nacional de Formação”. A formação pode ser ministrada nas instalações na ETAP ou noutros locais, nomeadamente nas instalações das empresas ou oficinas.


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Vamos continuar a ser chatos na defesa do nosso setor PAULO AREAL, PRESIDENTE DA DIREÇÃO DA ANCIA ENTREVISTA PAULO HOMEM

A ANCIA defende que deve existir muito mais controlo e fiscalização para os centros de inspeção por parte das entidades que o regulam. Está também preocupada com a sustentabilidade do setor. Estes são apenas alguns dos muitos problemas abordados nesta entrevista, cheia de temas quentes, a Paulo Areal, Presidente da Direção da ANCIA

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ANCIA, como Associação que representa o setor dos Centros de Inspeção Automóveis, tem hoje um papel central neste setor que é fortemente regulado por

instituições do Estado. Paulo Areal está ligado à ANCIA há muitos anos sendo atualmente o Presidente da Direção, tendo nos últimos anos levado as inquietações do setor das Inspeções Técnicas de Veículos (ITV) a todas essas instituições, como tem sido uma voz ativa na defesa dos interesses dos associados. Nesta entrevista, Paulo Areal aborda os temas mais quentes deste setor (e são de facto muitos), aponta soluções e explica a abordagem que a ANCIA tem tido perante o meio que a rodeia. Em primeiro lugar, fale-me um pouco sobre a realidade de hoje da ANCIA. A ANCIA vai celebrar no próximo ano 25 anos de existência. Foi criada com o objetivo de ser a única associação do setor, que resultou de duas tendências que existiam, o que lhe permitiu ser a única no setor

durante 10 anos. Mais tarde houve um divisão, tendo passado a existir mais uma Associação e houve um momento em que existiram mesmo três associações neste setor. Percebemos depois que num setor em que o número de operadores era reduzido que não se justifica tantas associações, o que se tornava complexo na defesa do setor junto da tutela com tantos interlocutores. Assim, em 2014 /2015 iniciou-se um processo de unificação das duas maiores associações do setor, tendo os associados da ANEIA sido englobados dentro da ANCIA, depois de um processo demorado. Hoje é, portanto, uma associação com forte representação no setor das ITV? Sim, a ANCIA é a maior associação do setor em Portugal, com uma representatividade de 85% das empresas que operam como centros de inspeção automóvel. É muito representativa, com a particularidade de o ser num universo que vai desde as pequenas entidades até aos grandes operadores. Essa representatividade dentro um “poder” redobrado à ANCIA... Exerci diversos cargos dentro da associação e, depois de um período em que estive um pouco afastado, voltei novamente no decorrer do processo de integração dos associados da ANEIA na ANCIA, pelo que tenho vivido profundamente esta realidade. Por isso, estou em posição de dizer que nestes últimos mandatos, temos criado um conjunto de iniciativas que posiciona a associação como um interlocutor privilegiado nesta área. Parece-me uma associação mais ativa do que era habitual no passado? Sim, sem dúvida. Para além da sua função empresarial, comunicando apenas com as instituições, a associação caminhou também


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numa vertente, que considero importante pela sua componente social, que tem a ver com a segurança rodoviária e levar, dentro das suas limitações, esse assunto à agenda mediática. A segurança rodoviária é um tema que achamos importantíssimo e por isso temos feito diversas ações, também em parceria com outras entidades, como temos também abordado outros assuntos.

é saudável e recomenda-se, mas o primeiro objetivo é que o veículo quando saia de um centro de inspeção esteja em segurança e de acordo com os princípios de uma centro de inspeção e uma oficina devem ter em prol da segurança. Por isso, queremos que as oficinas sejam um parceiro fundamental para que os veículos que circulem nas nossas estradas o façam em segurança.

Sendo a nossa publicação muito dirigida às oficinas, como vê a relação entre as oficinas de automóveis e os centros de inspeção? As oficinas são o principal prescritor dos clientes automobilistas em relação aos centros de inspeção... Os centros de inspeção convivem com um diversificado leque de clientes. Existe de facto uma enorme participação das oficinas nos centros de inspeção pois são aqueles que mais carros trazem aos centros e são os que mais intervêm após a reprovação do carro, pois terá que regressar à oficina para nova intervenção.

Não existe dados económicos que relacionem estes dois setores? Não existem de facto esses dados. Os únicos dados têm a ver com a taxa de reprovação. Em 2016 foram cerca de 600 mil veículos, que pelo facto de terem reprovado tiveram que recorrer às oficinas para a sua reparação, aos quais podemos agregar os veículos onde foram detetadas deficiências. Sabemos também que existe um número grande de veículos que vão às oficinas antes de irem a uma inspeção. Tudo isto faz com que o impacto económico desta atividade nas oficinas de reparação seja muito significativo.

Muitas oficinas incluem no seu pacote de serviços o serviço de inspeção... E não vejo mal nenhum nisso, desde que a relação seja transparente e no benefício da segurança do veículo. A convivência do nosso setor com as oficinas

Entende que deveria haver mais colaboração entre a ANCIA e as associações que representam as oficinas de automóveis como a ARAN, ANECRA e a té a ACAP? Tudo o que se possa fazer em conjunto para trazer uma melhoria do lado das oficinas

e do lados dos centros de inspeção é naturalmente importante. A nossa associação tem tido uma enorme colaboração com essas associações, mas estamos disponíveis para a intensificar. A partilha de informação sobre os dados das inspeções é muito sensível, por questões legais, mas achamos que existe que uma terceira entidade poderia fazer um cruzamento de informações e estatísticas que seria muito útil para o setor das inspeções quer para as restantes associações. A ANCIA defende o alargamento das inspeções a todos veículos motorizados que circulem nas estradas. Será isso necessário ou seria mais importante tornar as inspeções mais rigorosas para veículos com mais idade? Uma situação não invalida a outra. A ANCIA tem vindo a defender, até por uma questão de equidade, que todos os veículos que circulem na via pública deviam ser sujeitos a inspeção, o que nos parece muito óbvio. A questão do rigor e do calendário, por exemplo no caso dos pesados, já foram sujeitos a um calendário mais apertado, que depois foi novamente alargada. Segundo dados do IMT houve um agravamento das condições de segurança desses veículos e nós


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A ANCIA tem vindo a sensibilizar o IMT e os poderes políticos centralizando-se nas questões ambientais

Perguntas rápidas Qual foi o seu primeiro carro? Foi um Opel 1204. Quantos quilómetros faz por ano? Mais de 80.000 quilómetros. O que mais gosta no seu sector? Gosto do setor das inspeções em geral. E o que menos gosta? As práticas menos corretas, como as notícias que recentemente foram conhecidas. É importante ir ao terreno visitar os centros? Muito. Sinto que uma das falhas, enquanto Presidente da ANCIA, é não ter disponibilidade para estar mais próximo dos associados. Contudo, lembro que estou na ANCIA por carolice. O que gosta de fazer nos tempos livres / quando não está a falar de inspeções? Pratico e gosto muito de futebol.

temos vindo a defender que se deve apertar um pouco mais o calendário de inspeções. Outra área que temos vindo a defender tem sido as condições ambientais, e que vai de encontra à pergunta. Temos tido uma posição muito firme, pois o que se faz hoje em termos de condições da emissão de gazes é qualquer coisa que tem de evoluir. O calendário que coincide com o calendário da inspeção periódica tem um intervalo muito longo e existem determinados veículos que só fazem uma primeira análise de emissão de gases na primeira inspeção, isto é, só depois de quatro anos é que são sujeitos a um controlo de emissão de gases. Temos vindo a defender que esse tipo de veículos sejam sujeitos a uma inspeção intercalar à inspeção periódica, com condições técnicas diferentes em que poderíamos fazer ensaios dinâmicos. A recente abertura de novos centros trouxe mais pressão a este setor? Na sua opinião eram necessários mais centros? Não, não eram necessários. Essa é uma das nossas grandes preocupações. Atualmente temos cerca de 240 centros de inspeção e vão abrir mais, sendo um número muito acima das necessidades do setor e do país, com a agravamente que muitos desses novos centros abriram “paredes meias” com outros já existentes o que não faz sentido. Isto traz outro problema que tem a ver com o controlo e fiscalização da atividade, ou seja, a abertura de mais centros de inspeção não foi acompanhado com o aumento das equipas de fiscalização, o que tendencialmente trouxe um menor número de fiscalizações por centro. Por isso, temos vindo a notar junto do IMT que deveria haver um reforço na fiscalização da atividade. Já que os centros de inspeção canalizam 15% da sua receita para o IMT, então que o IMT utilize parte dessa verba para aumentar as equipas de fiscalização, reforçando a mesma e criando novas metodologias de

fiscalização. Quanto falo em fiscalização, não estou só a falar que exista uma presença física nos centros de inspeção. Hoje quando fazemos uma inspeção em 3 a 4 minutos o IMT tem acesso a essa informação e por isso entendemos que devia haver mais fiscalização. Porém, operadores como a Dekra são bem-vindos a este setor... Todos os operadores que venham para o setor com princípios de qualidade e rigor no serviço prestado são sempre bem-vindos. Qual a razão para a especulação das transações de ITVs em Portugal, a que se tem assistido? Não sei quais são os valores das transações e por isso não me posso prenunciar sobre isso. O que posso dizer é que é um setor muito massacrado em termos de carga fiscal. Hoje uma inspeção custa 31,11 euros, 23% é IVA e 15% é taxa para o IMT (quando há poucos anos era de 5%), o que quer dizer que 38% do que o cidadão paga por uma inspeção vai para o estado. Isto causa claramente problemas de sustentabilidade da atividade, tanto mais que o universo de veículos a inspecionar não altera muito de ano para ano e os centros são cada vez mais. A tarifa da inspeção também não se tem vindo a atualizar, o que tudo junto tem trazido problemas de sustentabilidade, nomeadamente para os operadores mais pequenos, tendo a ANCIA feito chegar esse problema ao IMT. Mas ainda digo mais. Hoje um inspetor está regulamentado quanto ao número de inspeções que pode fazer por hora e por dia, e os centros de inspeção foram obrigados a investir nas linhas de inspeção L, para os motociclos, que depois não avançaram. Tudo isto criou uma carga muito grande sobre os centros de inspeção que podem causar a curto prazo, se não forem


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tomadas medidas, problemas de sustentabilidade no setor. Quando é que devia ser a tarifa da inspeção para um veículo ligeiro para garantir a sustentabilidade do setor? Não vou adiantar um número, mas posso dizer que em Espanha e em França é substancialmente mais caro que em Portugal. Achamos que o Estado deverá ajustar o valor não por uma mas por duas vias, isto é, reduzindo a comparticipação financeira dos centros de inspeção para o IMT e aumentando o valor da tarifa. Considera que os atuais procedimentos/ critérios de inspeção, alguns dos quais com quase duas décadas, são eficazes quando aplicados às viaturas com tecnologia mais recente? Devemos, em primeiro lugar, enquadrar o que é uma inspeção periódica, que deve ser um ato fácil, rápido e barato, segundo a diretiva. E dentro do seu âmbito não podemos englobar tudo, como por exemplo a desmontagem de órgãos ou componentes. Mas isto não invalida que não haja uma evolução tecnológica dos procedimentos de verificação dos veículos e que não haja um acompanhamento da legislação de acordo com essa evolução. Portugal está a retardar muito a transposição de determinadas pontos de diretivas comunitárias, no que diz respeito ao controlo das emissões do veículos, em concreto via OBD, o que já acontece em Espanha. Atualmente nenhum veículo é inspecionado nos centros utilizando a “porta” OBD, quando muitos deles com quatro anos já possuem múltiplos sistemas eletrónicos que podem ser controlado via OBD... Estou plenamente de acordo que isso já

Portugal está a retardar muito a transposição de determinadas pontos de diretivas comunitárias, no que diz respeito ao controlo das emissões do veículos devia ser feito e considero que deve evoluir rapidamente para o controlo de determinados parâmetros eletrónicos via OBD. É um caminho tem que ser percorrido e que o IMT já devia ter começado a trabalhar há algum tempo. O que se tem feito é que em Portugal legislamos muito rapidamente e executamos muito lentamente, como aconteceu com a simulação de carga nos pesados. Esperamos que agora com o OBD deve legislar e atuar rapidamente. De que forma a componente ambiental relacionada com as emissões de poluentes é eficazmente controlada pelos centros de inspeção? Como analisa o grave problema das viaturas diesel que são objeto de remoção de filtros de partículas? É um problema gravíssimo que podia ser resolvido com a introdução das inspeções via OBD. Temos vindo a fazer algumas iniciativas técnicas e chamado a atenção para esta necessidade. Atualmente estamos a medir as emissões que mediamos há 20 anos!!! A ANCIA tem vindo a sensibilizar o IMT

e os poderes políticos centralizando-se nas questões ambientais. As inspeções têm que começar a trabalhar rapidamente esta questão ambiental, através das inspeções intercalares que temos defendido ou através de outras medidas. A ANCIA defende que os aparelhos de diagnóstico já deviam estar dentro dos centros de inspeção? Absolutamente. São conhecidas as múltiplas “ofertas” por parte de diferentes operadores que promovem a redução do custo da inspeção. Como analisa a atual situação no mercado em que as reivindicações da ANCIA perante a tutela, nomeadamente quanto à sustentabilidade do setor, são contrariadas pela prática comum de se promoverem ofertas relativas a baixar o “custo” da inspeção? É um dos pontos que vem cruzar com a questão dos novos centros de inspeção. O Estado permitiu a abertura de novos centros de inspeção mas não tem sido capaz de controlar essas práticas. São práticas que surgem pela entrada de novos operadores no setor, que permite que tudo acabe por ser possível. Daí eu ter dito que era importante reforçar a fiscalização a todos os níveis. Quer dizer que o custo da inspeção acaba por ser menor com estas práticas que estão mais de acordo com a distribuição alimentar... Sem dúvida. Entendo que sobre esta questão o IMT ou a entidade que for tem que rapidamente definir se são aceitáveis essas práticas. Qual a posição da ANCIA? A minha posição e a da ANCIA é frontalmente contra essas práticas e considero


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que ou Estado rapidamente intervém sobre estas questões de uma forma transversal ou será mais uma contributo para o setor continuar a perder credibilidade. Está aqui um grande desafio para o Estado. Que medidas tem a ANCIA implementado, ou prevê implementar, para combater a situação, tendo em conta que algumas dessas práticas são realizadas por alguns dos seus associados? A ANCIA já desenvolveu um código de ética e tem uma comissão de ética que está muito atenta a esta questão. De qualquer forma temos alertado as entidades que o aumento do número de centros exigia um reforço do controlo e da fiscalização. Alguns promotores dessas campanhas são associados da ANCIA. Não considera que o acolhimento da tutela, relativamente às suas reivindicações, pode estar a ser comprometido pelo facto de alguns operadores que fazem parte dos órgãos sociais da associação serem os principais promotores das referidas ofertas, que são conhecidas, por exemplo, através na comunicação social? Como disse temos um Comissão de Ética que está muito atenta a estes factos. Porém, a atuação da ANCIA é limitada mas insisto

que os reguladores e as entidades fiscalizadoras têm conhecimento destas práticas e por isso existe uma clara necessidade de aturem. Estará em causa a continuidade desses associados na ANCIA? Tudo o que sejam práticas menos corretas e que cheguem ao nosso conhecimento, são encaminhadas para a Comissão de Ética para que sejam analisados e averiguados e posterior chamada de atenção aos associados. Nesta fase é de facto uma grande preocupação minha. Sobre o (não) início das inspeções de motos (categoria L). Há alguns anos que tem vindo a ser divulgado o início destas inspeções. Contudo, parece que a data de arranque efetivo continua distante apesar do aumento de sinistralidade relativa a este tipo de viaturas e apesar de grande parte dos centros de inspeção ter sido obrigado, há já alguns anos, a instalar este tipo de equipamentos. Qual a posição e as ações que a ANCIA tem tomado relativamente a esta situação? Para ser sincero não encontro explicação para esta situação e para os sucessivos adiamentos, seja por base da argumentação seja pela atitude. O custo de uma inspeção ao um motociclo são 12,74 euros, por isso

não poderá ser pelo valor. As inspeções aos motociclos não vão resolver o problema da sinistralidade com este tipo de veículos, mas irão com certeza dar um importante contributo nessa redução. A questão da inspeção tem três componentes, a questão de segurança, a ambiental e a de conformidade dos veículos, por isso não é razoável que o setor tenha investido milhões de euros em equipamentos e instalações, para cumprir o fundamento das inspeções, para que agora ainda esteja tudo parado. Segundo parece os três diplomas que faltam para avançar com as inspeções aos motociclos estão prontos, que tem a ver com a classificação das deficiências, com a formação dos inspetores e outro com a data de início. O próprio Ministro da Administração Interna, disse no início do ano, que no primeiro semestre deste ano arrancavam as inspeções a motociclos... Qual a sua análise relativamente às verdadeiras razões que poderão explicar o inexplicável adiamento deste tipo de inspeções? Não existe explicação. A ANCIA tem feito força junto das entidades que nos querem ouvir. Dependemos, por exemplo, da


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Perfil

Paulo Areal, Presidente de ANCIA Paulo Areal é formado em Engenharia Mecânica. Profissionalmente iniciou a sua carreira praticamente quando as inspeções periódicas se iniciaram em Portugal. Desde essa altura assumiu diferentes cargos na ANCIA, ao mesmo tempo que gere o seu centro de inspeções, sendo atualmente o Presidente da Direção da ANCIA.

Secretaria de Estado das Infraestruturas que lamentavelmente não quis receber a ANCIA, ao contrário de outras entidades. Se o Estado não quer avançar com as inspeções ao motociclos que o diga claramente, pois muitas questões têm de ser clarificadas. Existem demasiadas entidades e organismos de Estado a interferirem nas inspeções de veículos e com os centros de inspeção. Não será isso prejudicial para o setor? Não temos problemas nenhuns em avaliar que o setor seja uma árvore com vários troncos. Agora o que desejamos é que exista de fato uma correta articulação entre eles, sendo este um problema para o setor. Nós defendemos na ANCIA a criação de uma comissão, que reunisse periodicamente, e que pudesse avaliar todas as estas questões. O que sentimos é que se não for a ANCIA a dinamizar esses encontros... eles de facto não existem. Gostava ainda de dizer que acho fundamental que o Estado dê mais poder às associações, porque são elas que conhecem de facto o setor. Como analisa a atual situação relativa às baixas taxas de reprovação nas ITV que se têm vindo a verificar? Por um lado tem a ver com os procedimentos de inspeção que se mantêm há mais de uma década e por isso as pessoas já levam as suas viaturas preparadas. Sempre que existe uma alteração em algumas das matérias, como houve com a intensidade das luzes, levou logo a um aumento das incidências. Não excluo das causas o maior facilitismo que houve com todos estes problemas que hoje afetam o setor, como é o caso da falta de fiscalização. Também é verdade que o parque automóvel está hoje muito melhor em condições de segurança do que estava no passado.

Considero, porém, que os procedimentos de inspeção devem evoluir e não fazer o que se fazia há 20 anos atrás. Perante a recente ação policial que provocou a detenção de 10 inspectores, a ANCIA divulgou uma nota de imprensa em que “rejeitou veementemente qualquer prática profissional que viole a lei ou o código de ética da atividade de centros de inspeção de automóveis”. Atendendo à gravidade da situação e atendendo ao facto das entidades em causa serem associadas da ANCIA, houve outras ações por parte da ANCIA relativamente a este tema? Em primeiro lugar devo dizer que são práticas que nós repudiamos taxativamente. Na prática solicitamos a três entidades para sermos ouvidos exclusivamente sobre este tema. Em primeiro lugar ao IMT, onde foi abordado exclusivamente a fiscalização da atividade e destes factos recentes, fomos falar também com o AMT, ainda sobre o mesmo tema, assim como o levamos à Comissão de Ética da ANCIA. São práticas lesivas para os cidadãos e para o nosso setor e queremos que a tutela seja implacável nestas situações. Quero deixar claro que este tipo de situações não são a regra mas sim a exceção. Dada a natureza de algumas das infrações detetadas nesta operação (falsificação e falsidade informática), em sua opinião estes crimes poderão configurar o envolvimento e responsabilidade de níveis hierárquicos superiores aos inspetores que normalmente são os únicos penalizados? Não tenho informação sustentada sobre esta questão. Posso adiantar que uma das questões que falamos na reunião recente com o IMT, foi que o software de gestão dos centros de inspeção seja acredi-

tado. Não existe uma entidade que acredite os software dos centros de inspeção. Defendemos ainda, junto do IMT, que esta entidade faça uma auditoria ao software de todos os centros de inspeção. Aliás, terminei essa reunião com o IMT referindo que a ANCIA está mais preocupada com este tema do que, por exemplo, com o tema dos motociclos, pois existem um conjunto de riscos muitos grandes associados a este assunto. Passados mais de duas décadas sobre o início das inspeções, a sensação para o utilizador comum é que a ITV é mais uma taxa que o automobilista é obrigado a pagar em vez de um beneficio no sentido da sua segurança? Considero que já se evoluiu nesse pensamento, embora esteja de acordo que se continue com esta sensação. Temos que alterar esta cultura de responsabilidade não só quanto à inspeção e à segurança, mas também quanto à passividade em relação à segurança rodoviária. Com a chegada dos carros híbridos e elétricos, como vê o futura da ITV´s? A minha perspetiva é que o nosso setor vai continuar, no futuro, a desempenhar um papel muito importante na segurança dos veículos, tenham eles mais tecnologia e sejam cada vez menos mecânicos. Agora é necessário que o setor acompanhe e avance e que não fique no tempo da carroça e que o Estado puxe pelo setor. A ANCIA tem feito um esforço enorme, mesmo em matérias simples, para que o setor avance e vamos continuar a fazê-lo, mesmo sabendo que por vezes não haja consequências das nossas reivindicações. Por isso, vamos continuar a ser chatos na defesa do nosso setor, pois achamos que estamos a contribuir para uma melhoria do ambiente rodoviário.



Repintura

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DIJOCARROS

Satisfação do cliente é fundamental

Uma das maiores preocupações da Dijocarros é que os seus clientes saiam satisfeitos. Para que isso aconteça, esta oficina de colisão e de mecânica tem apostado na certificação, nos equipamentos e na formação dos profissionais

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TEXTO PAULO HOMEM

ionísio Cordeiro deu início à sua carreira profissional como bate-chapas, chegando a chefe de secção na colisão, tendo também sido perito de seguros. Depois estabeleceu-se em nome individual e há 23 anos fundou a Dijocarros. “Tinha a ambição de concretizar os meus sonhos”, comentou Dionísio Cordeiro, sobre a empresa que foi construindo ao longo destas duas últimas décadas sempre com muito empenho e dedicação, “o que me leva a dizer que valeu a pena e que até hoje não tive um processo ou uma reclamação, o que representa a nossa forma de estar e de

resolver os problemas ao cliente”. Desde que fundou a Dijocarros que esta oficina se dedicou à componente da colisão, por razões históricas, mas também à manutenção e reparação mecânica, como ainda à comercialização de viaturas usadas, negócios que ainda hoje mantém na empresa. “O nosso maior volume de negócios é na área da colisão” diz Dionísio Cordeiro, que explica que a Dijocarros apostou sempre “na mais moderna tecnologia que existe no setor da chapa e pintura, que é fundamental para corresponder às exigências dos nossos clientes e para rentabilizar a


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mão-de-obra, que hoje em dia é muito importante neste negócio quando se fala no processo”. Há muitos anos que mantém o mesmo fornecedor na área das tintas, o que o leva a trabalhar nesta altura com a Cromax (que é visível na fachada do edifício), que segundo o responsável da oficina “nos proporciona um excelente produto, com um bom acabamento, que apesar de ser um produto um pouco mais caro, nos proporciona a qualidade que procuramos e sem reclamações por parte do cliente. Temos também um bom apoio técnico sempre que é necessário e isso é importante para nós, mesmo do ponto de vista da formação”. Aliás, para Dionísio Cordeiro, a qualidade é desde sempre uma palavra de ordem na sua oficina, apostando por isso na certificação pelo Centro Zaragoza, o que se revelou uma boa decisão pois “ninguém aqui na região possui esta certificação, o que nos permite ter aquilo que os outros não têm. Por outro lado, queremos ter tudo de acordo com a lei e também ir de encontro aos procedimentos das seguradoras”. A Dijocarros é oficina recomendada de diversos companhias de seguros, sendo o maior cliente nesta área a Fidelidade, pelo que grande parte do serviço de chapa e pintura acaba por vir por esta via. “Não vejo nenhum mal em ter parcerias com as companhias de seguros, que nos obrigam a trabalhar com regras e com mais rigor,

DIJOCARROS Santarém Dionísio Cordeiro 243 499 160 geral@dijocarros.com www.dijocarros.com

mas isso é no meu entender positivo para a nossa atividade”, afirma Dionísio Cordeiro, argumentando que “trabalho com uma companhia de seguros há mais de 20 anos e nunca tivemos qualquer problema, desde que se trabalhe sempre com rigor e com sensibilidade para este negócio”. Seguindo com o seu foco na qualidade, o responsável da Dijocarros diz que não menos importante é a aposta que faz nos seus profissionais, que recebem formação regularmente, sendo essa também uma das mais-valias da sua oficina face à concorrência. Para além de ser uma oficina de colisão, na Dijocarros também se dá atenção à componente da mecânica, seguindo a empresa a mesma lógica de investimento que tem feito na colisão. “Temos que estar sempre atualizados e ter os melhores equipamentos, com profissionais qualificados, para podermos prestar um serviço de qualidade ao nosso cliente”, refere Dionísio Cordeiro, que aposta na complementaridade oficinal (mecânica vs colisão) como um trunfo. Porém, o gerente da Dijocarros, diz que o

que o “assusta” mais neste setor do pós-venda é precisamente a mecânica, e explica: “a mecânica hoje é sobretudo a eletrónica e torna-se muito difícil acompanhar toda essa evolução. Um bom mecânico tem que ter muitos outros conhecimento e tem que dominar a informática”. Mesmo assim, e de modo a acompanhar a evolução tecnológica dos automóveis, a Dijocarros já tem técnicos com formação na área dos veículos elétricos e híbridos. Ao nível das peças, na Dijocarros só entram peças de qualidade equivalente ou de origem, fornecidas por alguns dos principais retalhistas da região, utilizando a Dijocarros as ferramentas digitais necessárias para, por exemplo, proporcionar aos clientes (sobretudo os novos) orçamentos de reparação. Complementar a estes negócios é a venda de carros usados, que “para nós é importante pois quando falamos em garantia, temos todas as condições técnicas para realmente prestar essa garantia”, explica Dionísio Cordeiro. Ao todo na Dijocarros trabalham cinco profissionais, três deles exclusivamente na chapa e pintura, um na mecânica e outro na receção, mantendo-se Dionísio Cordeiro na supervisão do negócio, numa altura em que a idade o leva a pensar na sucessão do negócio, tendo já algum apoio de um dos seus filhos, nomeadamente na comunicação digital, área onde a Dijocarros também já se destaca.


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TINTAS

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CIN - MONOPOL

De regresso às tintas auto

EXCLU SIVO REVIS PÓS V TA ENDA

Após a aquisição da Monopol em França, a CIN decidiu regressar ao negócio das tintas auto, com o lançamento em Portugal do Cromatic Car System TEXTO PAULO HOMEM

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m 2016, a CIN adquiriu a Monopol, uma empresa de origem francesa, com duas unidades fabris (em Espanha e França), sendo que um dos negócios dessa empresa é a repintura automóvel. Desta forma, a empresa portuguesa, regressava novamente a este setor, após um período de estudo e reorganização interna. “Depois de reorganizamos este negócio internamente e de estudarmos bem a gama de produtos, decidimos arrancar em 2017 com a comercialização dos produtos Monopol

de repintura automóvel, nos mercados onde estamos diretamente representados, isto é, em Portugal, Espanha, França, Angola e Moçambique”, explica Pedro Cerquinho, Executive Committee da CIN. A nova gama Cromatic Car System apresenta soluções de pintura especializadas, que incluem acabamentos com brilho directo ou base fosca para sistema bicamada, assim como todos os produtos necessários para a realização do trabalho de pintura de veículos industriais e comerciais, nomeadamente primários, aparelhos de enchimento e ver-

nizes. O Cromatic Car System disponibiliza mais de 20.000 fórmulas de cor, incluindo cores metalizadas e cores perladas, numa paleta extensa e completa. Estes produtos são fabricados nas fábricas da Monopol em França (Reims) e Espanha (Girona), que a CIN recentemente adquiriu, seguindo rigorosos processos de qualidade, explicando Pedro Cerquinho que “a gama Cromatic Car System possui qualidade de topo com um preço muito concorrencial, ou seja, no nosso entender a relação qualidade / preço é excelente. Não temos dúvidas da qualidade dos nossos produtos, nem muitos menos da sua competitividade no mercado, face a produtos concorrentes”. Em termos de distribuição a gama Cromatic Car System é comercializada através de dois canais distintos. Por um lado, o B2B na área da industria (diretamente aos clientes), por


CIN Maia Pedro Cerquinho 226 061 860 www.cin.com

Longa história na repintura automóvel É longa a história da CIN no setor das tintas. A empresa está presente em 15 países a nível mundial, sendo o 18º maior fabricante europeu de tintas e o 48º de todo o mundo. Nos anos 90, a CIN foi distribuidora da R-M em Portugal e em virtude da aquisição da Sotinco, que detinha a ICI Autocolor, comercializava também a Autocolor no nosso país. No ano 2000 a CIN vendeu o negócio R-M e em 2013 o mesmo sucedeu com a Autocolor, mas curiosamente manteve quer os seus recursos humanos para a repintura automóvel, quer os meios materiais, com destaque para o Centro de Formação no Barreiro.

outro, através de distribuição especializada, isto é, através de uma rede de distribuidores especializados na repintura automóvel. “A gama que vendemos para o setor dos veículos comerciais segue para o mercado através de canais especializados em repintura automóvel que depois têm ligação direta com as oficinas”, afirma o responsável da CIN. Em termos de acompanhamento comercial e técnico, a CIN recorreu exatamente aos mesmos profissionais que já anterior tinham experiência na repintura automóvel dentro da empresa e que “nos permitem conhecer profundamente o mercado depois de termos trabalhado muito anos com as marcas R-M e Autocolor”, explica Pedro Cerquinho, dizendo que “foi um retomar do negócio auto, sabendo que estamos em presença de um mercado muito competitivo, em que a oferta excede a procura, mas que com o nosso conhecimento, seriedade e postura, conseguiremos atingir os nossos objetivos”. A formação técnica na gama Cromatic Car System da Monopol pode ser feito no Centro de Formação no Barreiro (que a CIN manteve) ou nas instalações do cliente, com cursos formatados e pré-definidos, mas também com formação à medida das necessidades específicas do cliente. “Temos técnicos e técnicos comerciais dedicados especificamente ao negócio da repintura automóvel, mas os clientes podem também ter acesso direto ao centro de cor, em Girona, para tirar qualquer dúvida”, esclarece Pedro Cerquinho, dizendo que “a nossa forma de estar é que o cliente tenha zero problemas, por isso é que apostamos muito na formação, pois sabemos que as reclamações saem muito caras”. Refira-se que para além da marca Monopol, a CIN vende também alguns produtos complementares da marca Indasa e 3M.


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NOTÍCIAS

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Tendência para os tons verdes e neutros nos automóveis

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cor branca ainda domina as preferências dos condutores. No entanto, e embora o verde dificilmente cubra 1% dos novos modelos produzidos este ano em todo o mundo, a PPG, antecipa um aumento nos pedidos desta cor. O aumento da popularidade previsto para o verde no setor automóvel, assim como para outros tipos de acabamentos neutros, corresponde ao aumento de sua aplicação em outras áreas, como decoração, móveis ou equipamentos eletrónicos, conforme refletido nas conclusões do mais recente relatório de tendências de cores da PPG. A PPG, marca de tintas, atualizou o seu estudo sobre as preferências de cores em 2018, o que mostra que a cor branca continua a ser a cor preferida globalmente para automóveis e SUVs. Na Europa, o branco representa 32% do mercado, comparado a 47% na região Ásia-Pacífico, 38% na América do Sul ou 26% na América do Norte. Apesar deste ‘reinado’ do branco, que dura desde 2010, os especialistas em cores da PPG observam uma estagnação dessa cor na Europa nos últimos anos, enquanto o cinza, preto e azul conquistam seguidores ano após ano. Desta forma, o preto e o azul têm 2 pontos percentuais a mais de quota de mercado desde 2016 e o cinza 3 pontos percentuais desde 2015. No caso do azul, a Europa é a região onde mais condutores optam por esta cor, com 10% do mercado total em 2018, comparado a 7% da média global.

A cor por segmentos No segmento de luxo, o preto corresponde respondem por 34% do mercado, ante 24% de brancos ou 19% de cinza, com presença crescente de azuis (9,5%). No entanto, no segmento de moda na Europa, os SUVs, brancos respondem por 26% do mercado, contra 22% para cinza e 18% para preto. Além disso, o outro grande segmento ‘best-seller’, o compacto, também é dominado por brancos com 30% de participação, muito proeminente em relação ao cinza (19%), preto (16%) e azul (11%). Tendência para o verde Por outro lado, os especialistas da PPG preveem um aumento futuro de carros verdes. “Enquanto os consumidores costumam escolher cores conservadoras para seus veículos, como branco ou preto, o verde tem sido historicamente uma escolha popular de cores, especialmente nos anos 90”, afirmou Jane Harrington, da PPG, estilista de cores. revestimentos OEM automóvel. “Enquanto os verdes representam uma pequena percentagem das atuais preferências gerais de cores, as futuras tendências irão refletir a popularidade do verde em outras áreasda sociedade. Através do processo global de previsão de cores da PPG, notamos que cores neutras complexas e cores verdes influenciadas pela natureza continuam a ter uma forte preferência entre os consumidores em vários setores”, afirmou Harrington.

Altaroda comercializa painel endotérmico portátil Kuadrato Especializada em equipamentos para oficinas de pneus e mecânica, a Altaroda distribui no mercado uma útil ferramenta para oficinas de colisão. Trata-se do Painel Endotérmico Portátil Kuadrato, um método económico e eficiente para a secagem de verniz, que tem como vantagem a melhoria do desempenho. O painel permite uma secagem a 70ºc e proporcionar as mesmas vantagens de uma cabine de pintura no exterior, com um baixo consumo de energia. Este Painel Endotérmico Portátil é constituído por um painel de um metro quadrado e um outro de um metro por 30 centímetros. O painel pequeno pode ser acoplado tanto em cima como em baixo do painel maior, em função do trabalho a ser realizado. Existe ainda a possibilidade de montar dois painéis na vertical para trabalhar em veículos mais altos. O peso deste equipamento é de apenas 12 kg, é fácil de transportar, muito suave nos primários à base de água e apresenta também um baixo consumo de energia.

Máquina de secar carros disponível em Portugal Já se encontra disponível em Portugal a máquina de secar carros Bigboi Blow Pro, que é importada para o nosso país pela PMA, Unipessoal. Trata-se de uma máquina bastante simples na sua conceção, mas de enorme eficácia em relação aos resultados de secagem. Muito simples de manejar, este equipamento possui um forte poder de secagem mesmo nas zonas mais complicadas. A Bigboi Blow Pro possui uma saída de ar com 4 posições sendo que na mais elevada debita ar a uma velocidade próxima dos 300 km/hora, atingindo uma temperatura próxima dos 30 graus.



Dossier

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Muita oferta, pouca especialização Num mercado em crescimento, é notória a procura por equipamentos de diagnóstico que ofereçam qualidade, fiabilidade e correspondam às necessidades dos utilizadores TEXTO NÁDIA CONCEIÇÃO

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setor dos equipamentos de diagnóstico é atualmente muito competitivo, com uma oferta variada e um grande potencial de crescimento, “pois as oficinas são obrigadas a modernizar os seus equipamentos, por forma a estarem preparadas para enfrentar as novas tecnologias dos veículos”, explica Frederico Abecasis, da Hella. Nuno Caetano, da Hélder Máquinas, refere que, apesar da grande oferta, existem poucas empresas realmente especializadas, “o que leva a alguma desconfiança por parte do mercado relativamente a este tipo de

equipamentos. A formação e apoio técnico marcam a diferença, fazendo com que o cliente opte por adquirir equipamentos a empresas que lhe disponibilizem serviços e confiança”. Alberto Rodrigues, da Iberequipe, lembra que a contrafação continua a ser um grande problema neste setor. Sérgio Pinto, da Mecatronicaonline, segue a mesma linha de pensamento: “É um mercado que deveria ser mais transparente, delineado e regulado, uma vez que continuamos a ser confrontados com um enorme mercado de equipamentos de contrafação”, assim como Pedro Resende, da Intermaco: “nos últimos anos, o mer-


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cado evoluiu de forma negativa, com o aparecimento de várias marcas low cost, com equipamentos de fabrico indefinido e software duvidoso. Esse problema está agora a começar e reverter-se, havendo, por parte dos clientes, muito mais consciência da necessidade de trabalhar com equipamentos que garantam fiabilidade, com software oficial, completo e com atualizações atempadas”. IPO Uma das questões mais discutidas atualmente é a utilização de equipamentos de diagnóstico nas Inspeções obrigatórias. Alberto Rodrigues, da Iberequipe, é da opinião que “Portugal deveria acompanhar o que já acontece noutros países na Europa, não só na atualização dos limites de emissões como também no uso de equipamentos de diagnóstico”, ao que Nuno Caetano adianta: “Não um equipamento de diagnóstico convencional, tal como os que encontramos as oficinas de reparação automóvel, mas um software dedicado a este tipo de testes. Os centros de inspeção deveriam estar munidos de equipamento que verifique os veículos com protocolo EOBD, em busca de erros que possam provocar emissões de gases nocivos excessivos”. Ricardo Sousa, da Gonçalteam, é da mesma opinião: “Cada vez mais se impõe essa medida, uma vez que a segurança do automóvel está também relacionada com os seus sistemas eletrónicos, e esses, em muitos casos, só podem ser vistos através de um equipamento de diagnóstico”. Por fim, Vitor Fontes, da Equiassiste, indica que outra das problemáticas é a falta de laboratórios independentes capazes de “calibrar de forma séria e independente os muitos e diferentes equipamentos que existem. Estão a ser dados os primeiros passos nessa matéria”. PUBLICIDADE


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EQUIPAMENTOS DE DIAGNÓSTICO

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QUESTÕES

1 - Qual ou quais as marcas de diagnóstico que representam oficialmente em Portugal? 2 - Qual a mais recente novidade introduzida no mercado português ao nível dos equipamentos de diagnóstico e quais as suas principais características e funcionalidades? 3 - Está previsto o lançamento de alguma novidade para breve ao nível do diagnóstico na(s) marca(s) que representam? 4 - Que tipo de formação e assistência técnica é “oferecida” aos vossos clientes? Existe algum call center técnico?

HELLA

JP Tools

Joel Pinhel - Responsável Comercial geral@jptools.eu 220 936 858 www.jptools.eu

1 - As marcas que representamos oficialmente são: Autel, Foxwell, MagicMotorSport e DiagProg4. 2 - A última novidade é o equipamento da MagicMotorSport que permite a clonagem de software, reconfiguração e recuperação das ECU de motor e caixas automáticas. 3 - Sim, brevemente será lançado o FLEX da MagicMotorSport. 4 - A formação é sempre dada na entrega de um equipamento de diagnóstico bem como acompanhamento ao cliente no pós-venda com o nosso Call Center que permite apoio técnico telefónico, assistência remota e dispomos de bases de dados técnicas para ajuda.

Autologic com o suporte técnico especializado e técnicos treinados em OEM. Com o DrivePro poderá efetuar Programação Flash e Codificações: codifique e programe novas peças usando ou o Software de diagnóstico embutido Autologic ou o Pass-thru emparelhado com OE on-line. Recentemente introduzimos também o novo equipamento de diagnóstico da Picotechnology denominado por “PICO NVH”. Os kits NVH da Pico fornecem um grande avanço na análise precisa dos problemas de ruído, vibração e aspereza de um veículo. 3 - Está previsto brevemente o lançamento de uma nova linha de produtos da BARTEC Auto ID e da VIBRATOOL. 4 - A principal atividade da Iberequipe é na comercialização de equipamentos de diagnóstico e na prestação de um serviço de pós-venda de excelência, que coloca ao dispor de todos os clientes um centro de suporte técnico online e uma linha telefónica e/ou chat disponível para os atender. O nosso departamento técnico que conta com técnicos especializados, capazes de resolver com a máxima eficiência e rapidez os problemas apresentados pelos clientes.

Frederico Abecasis - Area Manager f.abecasis@hella.com 910 035 081 www.hella.com

1 - A HELLA GUTMANN SOLUTIONS. 2 - A HELLA ajuda as oficinas a ter acesso às novas oportunidades de negócio que surgem com a evolução tecnológica do automóvel e oferece uma completa gama de equipamentos para a oficina, com especial atenção ao diagnóstico multimarca sem limites, graças à nova tecnologia PassThru, e ao equipamento de calibração de sistemas ADAS (câmaras e radares). Em ambos campos, a HELLA GUTMANN posiciona-se como uma referência em inovação tecnológica. 3 - Sim, no primeiro semestre de 2019 lançaremos o novo mega macs 77, o topo de gama dos nossos equipamentos de diagnóstico. 4 - Dispomos de uma equipa de Assistência Técnica ao serviço dos nossos clientes para demostrações e instalações dos nossos equipamentos, incluindo Call Center próprio.

Equiassiste

Iberequipe

Alberto Rodrigues - Direção administrativa, comercial e financeira iberequipe@iberequipe.com 212 940 793 www.iberequipe.com

1 - Ao nível do diagnóstico automóvel, a Iberequipe representa oficialmente as marcas AUTOCOM, DELPHI, BOSCH, AUTOLOGIC, PICO TECHNOLOGY, BARTEC Auto ID, VIBRATOOL. 2 - A mais recente novidade introduzida no mercado foi o Equipamento de Diagnóstico Automóvel da Autologic, denominado por “DrivePRO”, uma ferramenta de diagnóstico multifuncional que combina o software de diagnóstico da

Vítor Fontes - Sócio Gerente equiassiste@equiassiste.pt 227 877 150 www.equiassiste.pt

1 - Autel – Rede de distribuição autorizada por “Autel- Europa” com sede na Alemanha. 2 - A principal novidade é a incorporação nos equipamentos Autel do sistema de controlo e calibração ADAS (Advanced Driver Assistance System). Já é uma realidade. Não em todos os equipamentos, somente aqueles que dispõem de “VCI J2534” que é o modelo que a Equiassiste, Lda., recomenda e vende a 92% - desde janeiro de 2015. Este Software disponibilizado pela Autel é complementado com o quadro de calibração e acessórios físicos necessários à calibração de todas as câmaras que o veículo possui e que permite o seu controlo em 360°. 3 - O sistema ADAS já foi lançado no mercado em 2017 e é a principal novi-



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dade, como indicador da capacidade da Autel neste tema tão tecnológico. A partir daí consolida-se todos os dias e, neste momento, está a acompanhar os últimos desenvolvimentos tecnológicos, isto porque, o desenvolvimento é desenfreado e não para de surpreender. Apesar disto, a Autel continua a desenvolver, complementarmente e de forma consolidada, todo o seu potencial de desenvolvimento no sistema de Autodiagnóstico Universal - especialmente a tecnologia “Passthru”. O sistema ADAS é, no entanto, o futuro e, no caso da Autel, está disponível o software e hardware capaz de calibrar a 360°, as câmaras de controlo do veículo. Este sistema é já uma realidade do mercado, presente nos veículos mais recentes e tende a desenvolver-se cada vez mais de acordo com os últimos desenvolvimentos tecnológicos de auxílio à condução, (passiva e ativa) ao condutor, e até mesmo, à condução autónoma. Uma novidade para fim de 2018 ou princípios de 2019 será o autodiagnóstico para veículos pesados. O equipamento já existe, mas está em testes finais de software. Pelas notícias que nos têm chegado, promete ser tão revolucionário, atualizado e poderoso como o seu homólogo para veículos ligeiros. 4 - Sim, existe um “call-center” há muitos anos na Equiassiste, Lda., assim como também existem Terabytes de informação acumulada nos nossos servidores e sempre disponível para os nossos clientes, mas só por si não basta! São conhecidos os falhanços de quem somente apostou numa prestação “robótica” de informação em autodiagnóstico aos seus clientes. Por esse motivo, desde 2015, com o advento da tecnologia “Passthru”, a Equiassiste, Lda., tem apostado em formas mais criativas e humanizadas de prestar informação aos seus clientes. Há vários anos, portanto, que temos investido em melhor formação e melhores manuais pedagógicos de auxílio ao cliente. O autodiagnóstico de hoje não é o mesmo de 2014 e anos anteriores. Desde 2015, com o advento da tecnologia “Passthru”, tem sido essa a vertente em que a Equiassiste, Lda., aposta, sobretudo, ensinar os nossos clientes a “pensar o autodiagnóstico”. O cliente deixou de ser um elemento passivo, como no passado, porque, tem que passar a ser um meio ativo; os novos desenvolvimentos tecnológicos assim o exigem. Tem sido esta a nossa tarefa nos últimos anos, neste ramo de atividade e, pelo que sabemos, tem sido um sucesso. Todo este sucesso não teria sido possível de executar sem o poderoso terminal de autodiagnóstico que a Autel disponibiliza e que constantemente desenvolve e aprimora.

Hélder Máquinas

Como tal, na entrega dos equipamentos, os nossos técnicos ensinam a operar o equipamento e como proceder nas diversas situações. Além disso, possuímos linha de call center totalmente gratuita para todos os clientes que se encontrem com a licença de atualização em dia. De referir também que periodicamente lecionamos cursos de formação profissional, tanto nas nossas instalações como no exterior, por forma a facultar aos reparadores o acesso à informação e às novidades tecnológicas.

Nuno Caetano - Diretor Departamento de Auto Diagnóstico helderlda.nc@hotmail.com 244 834 636 www.heldermaquinas.pt

1 - A marca de equipamentos que representamos em exclusivo para Portugal é a Brain Bee Workshop Solutions, da qual somos importadores exclusivos desde 2002, o que nos torna o importador mais antigo a nível mundial desta marca, que desde este ano pertence ao grupo MAHLE. 2 - A mais recente novidade a nível de diagnóstico apresentada pela Brain bee, é a integração na sua nova linha de diagnóstico Connex, das funções de diagnóstico e calibração do sistema ADAS. Todos nós sabemos que cada vez mais no mercado se encontram veículos equipados com este tipo de sistemas de auxilio à condução, logo, mais uma vez, a Brain Bee acompanha as exigências do mercado apresentando soluções inovadoras a esse nível, neste caso tanto a nível do desenvolvimento de software de calibração dinâmica bem como no tipo de alvos utilizados o que poupa espaço e tempo às oficinas reparadoras, e que lhe valeu o prémio inovação tecnológica 2018 da prestigiada revista alemã Krafthand. De destacar também as funcionalidades de destaque da linha Connex tais como a busca automática, busca por VIN e matrícula, integração com o diagnóstico com a base de dados BPS-Info, para além da enorme cobertura de mercado repleta de adaptações e configurações de componentes em diversos modelos. 3 - A Linha Connex foi apresentada há apenas ano e meio e continuam de dia para dia a surgir mais funcionalidades para a mesma, de forma a tornar o trabalho do reparador automóvel cada vez mais fácil e confortável. Para já, o único lançamento será em dezembro, da funcionalidade ADAS. 4 - Um dos pontos fundamentais nos equipamentos de diagnóstico, para além da eficiência do próprio equipamento, é o acesso à informação e apoio técnico.

Mecatronicaonline Sérgio Pinto - Diretor Geral info@mecatronicaonline.pt 214 451 899 www.mecatronicaonline.pt

1 - O equipamento de diagnóstico que a Mecatrónicaonline representa oficialmente é a ACTIA CAR e TRUCK. 2 - Foram as pesquisas e identificação do veículo por matrículas (com uma simples foto). Acesso à assistência remota de forma facilitada. Lançamento da aplicação Picoscope (osciloscópio). 3 - A partir de 2019 deixará de existir DVD nas atualizações, será tudo via WEB com e com as devias certificações (atualizações 100% online). Adicionalmente, vamos assistir à simplificação do DIRECTORIO EURO 5 ou seja PASS THRU e assistência remota no mesmo. Também implementação de uma cobertura ADAS completa e vídeos e tutoriais online. 4 - A formação do equipamento é gratuita. Na entrega do equipamento é dada uma primeira formação de manuseamento da mesma, 15 a 30 dias depois (depende da disponibilidade do cliente) é dada uma segunda formação que será já para tirar algumas dúvidas e que irá incidir sobre o diagnóstico e regulações avançadas. Se ainda houver necessidade de mais formação relativa ao equipamento, a mesma é ministrada aquando das nossas visitas periódicas ao cliente. Sim, existe CALL CENTER TÉCNICO MECATRONICAONLINE, que é composto por quatro técnicos, disponível de Segunda a Sexta-Feira, das 9h - 13h e das 14h - 18h. Aqui, não só atendemos os


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clientes que têm os “nossos” equipamentos como qualquer outro cliente independentemente da marca de equipamento que utiliza, quer sejam eles multimarca, redes oficinais ou concessionários.

Intermaco

Pedro Resende - Responsável do departamento técnico da Intermaco pedroresende@intermaco.pt 234 520 110 www.intermaco.pt

1 - Representamos a Jaltest, Bosch, Texa e Motorscan. 2 - A mais recente é a inclusão de funcionalidades relacionadas com a ajuda à PUBLICIDADE

condução, tais como a calibrações dos sistemas de controlo de câmaras e radares (ADAS), em viaturas ligeiras e pesadas, assegurada pelas marcas TEXA e Bosch. 3 - Com a evolução da tecnologia e o aparecimento de novas funções de segurança e auxílio ao condutor nos novos veículos, o mais provável é que os próximos meses e anos tragam muitas novidades ao nível do diagnóstico. 4 - A Intermaco tem, na sua génese, o apoio permanente ao cliente. Para além da formação na entrega dos equipamentos, asseguramos que os clientes fiquem com o contacto dos nossos técnicos. Temos vários Call Centers disponíveis, quer para ligeiros, quer para pesados.

Technopompe

Telmo Martins geral@technopompe.pt 223 210 789 www.facebook.com/technopompeservice www.technopompe.pt

1 - Oficialmente temos a representação de MECH5, IDUTEX, MIAC-AUTOCOM e em parceria nacional temos a AUTEL.

2 - A mais recente introdução que fizemos foi o nosso novo sistema de diagnóstico MECH5, o qual não necessita da aquisição de equipamento. O conceito utilizador – pagador e usado da forma em que o cliente não adquire equipamento, não tem custos com atualizações. O equipamento a pensar no futuro do diagnostico automóvel abraçando 80% das viaturas Euro4 e seguintes. O equipamento além de ler e apagar as avarias não se limita somente a essas funções, tem disponível reset, programações, regulações e ativadores. O sistema encontra-se na cloud sempre disponível, onde o cliente pode consultar, em qualquer altura, os diagnósticos que efetuou, por forma a gerir da melhor forma o seu trabalho. O sistema esta disponível em diversas plataformas como smartphones, tablets ou pc. e tem incluído o apoio técnico necessário. 3 – Sim. Em janeiro contamos lançar mais uma grande novidade que neste momento se encontra em fase de avaliação pelo departamento mecatrónica da Technopompe, uma plataforma portátil táctil de diagnóstico em que alem do seu diagnostico multimarca, tem a possibilidade do seu interface trabalhar em sistema Passthru,


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como grande novidade também o mesmo interface pode em diversas marcas trabalhar com o software OEM do fabricante. Será uma novidade com um custo bastante atractivo face ao mercado. 4 - Temos disponível um leque de formação que temos vindo a desenvolver ao longo dos anos onde elaboramos todos os meses formações aos clientes que trabalham com a Technopompe e não só, pois as formações estão abertas a todos e não somente a quem tem equipamentos ou muito menos a quem adquiriu a Technopompe. Com isso Technopompe esta em permanente estudo do mercado para constantemente desenvolver formações adequadas ao momento e necessidades do leque de clientes que possui, dessa forma mantemos os clientes actuais e preparados activamente para o desenvolvimento do mercado. A nível de CallCenter possuímos a disponibilidade das 9h as 18h, mas os nossos técnicos têm a liberdade de divulgar o seu contacto aos clientes para serem contactados a qualquer momento.

LAUNCH efectuar um diagnóstico remoto, sem a necessidade de estar perto da viatura. Na mesma vertente, também é possível a assistência técnica, para esses equipamentos de diagnóstico, se realize de igual maneira, proporcionando ao seu utilizador uma grande economia de tempo e dinhero. 3 - A partir do mês de Dezembro já temos o novo modelo CRP339, assim como está na iminência o lançamento da máquina de diagnóstico de pesados. Por último salientar que está iminênte o lançamento para as marcas europeias e asiáticas do calibrador para o sistema ADAS o novo GOLO X 3 (gestão frota e serviço mecânico entre muitas outras funcionalidades). 4 - A Gonçalteam através da LAUNCH, disponibiliza aos seus clientes um callcenter com 15 engenheiros dedicados, que anualmente atendem perto de 60.000 chamadas de teor técnico entre Portugal e Espanha. Internamente colocamos por ano vários workshops de apoio e formação ao serviço dos nossos clientes.

Cardinais

Bruno Cardinal - Sócio-gerente geral@cardinais.pt 918 513 425 www.cardinais.pt www.launchportugal.pt www.diagxteam.com

Gonçalteam

Ricardo Sousa – Product Manager rs@goncalteam.pt 212 251 578 www.gteam.com.pt

1 - A marca que representamos em Portugal é a LAUNCH, equipamento de renome internacional e uma das mais prestigiadas marcas de diagnóstico com I&D próprio. 2 - Para além das actualizações constantes de software que colocam os modelos PADIII e Pro3 no topo do desenvolvimento dos diagnósticos, a mais recente novidade, prende-se com a possibilidade de através de um destes equipamento

1 - As principais marcas representadas são a Launch (diagnostico multimarca), DiagXTeam (assistência técnica personalizada) e Multiecuscan (especialistas Fiat). 2 - A grande novidade dos equipamentos representados pela Cardinais Lda. é a criação da rede DiagXTeam. Um interface DiagXTeam ligado na ficha OBD do veiculo e um equipamento Android são o necessário para ficar ligado à nossa rede e serem executadas as funções pretendidas. Estas funções são realizadas pelo nosso departamento técnico ou pelos nossos parceiros especializados em marcas ou áreas específicas. Este equipamento nas oficinas vem colmatar a lacuna do técnico querer fazer desde um simples diagnóstico até á programação mais complexa quando

Quando é que os equipamentos de diagnóstico multimarca se vão conectar com os automóveis e informar a oficina sobre o estádio mecânico do veículo? Frederico Abecasis Hella “Em breve apresentaremos o equipamento CarForce da HELLA GUTMANN, que será a solução de conectividade multimarca mais avançada do mercado, e que vai gerar uma grande oportunidade de negócio para o setor.” Joel Pinhel JP Tools “Já é possível através de dispositivos EOBD aplicados nas viaturas, conectados à internet, ligados ao servidor de algumas marcas de diagnóstico”. Alberto Rodrigues Iberequipe “Já existe a possibilidade, em alguns fabricantes automóveis, de informar o estado do veículo, efetuando um diagnostico eletrónico. Existem também equipamentos/ferramentas que as oficinas poderão adquirir e monitorizar os veículos dos clientes, alertando a oficina para algum problema o cliente esteja a ter. Será um serviço que poderá fidelizar o cliente à oficina.” Vítor Fontes Equiassiste “Já existe, a Autel tem um equipamento com essa tecnologia. Recebe determinados impulsos elétricos de variadíssimos sensores do veículo e, através de uma APP instalada no telemóvel, avisa um qualquer destinatário (que pode ser o proprietário do veículo, a oficina ou outra entidade) de determinados parâmetros do motor. O futuro reserva muitas novidades neste âmbito, que é também o da domótica e da internet das coisas (IoT). Nos dias de hoje, porém, a Autel concentrou-se no que importa, que é a possibilidade de descarregar a informação contida nas inúmeras unidades de controlo do veículo para posterior análise da oficina. Quanto melhor for essa capacidade, melhor será o desempenho da oficina”.


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os vários equipamentos que possui não estão desenvolvidos para o fazer ou os seus conhecimento ainda não são suficientes. O equipamento pode ser colocado em funcionamento na oficina sob uma pequena caução sendo que o sistema assenta sobre o conceito Pay-per-use. A DiagXTeam possibilita ás oficinas oferecer um serviço de diagnóstico e reparação eletrónica avançada sem necessidade de aquisição de equipamentos de diagnóstico assim como o pagamento de atualizações e até reparações, pois o equipamento sendo colocado sob caução é de total responsabilidade da Cardinais Lda. o seu correto funcionamento. 3 - A marca Launch está em constante desenvolvimento e os próximas grandes novidades da marca na europa serão a possibilidade de calibração das camaras dos vários sistemas ADAS existentes no mercado com os respetivos alvos, assim como o novo Golo X4 que possibilitará a comunicação com a rede 4G. O diagnostico modelo 24v para os camiões e viaturas comerciais mais pesadas e o novo diagnostico de serviços CRP339 são tamPUBLICIDADE

bém novidades que estão a meses do seu lançamento oficial. 4 - A formação inicial aquando da entrega da maquina é essencial para explicações sobre o layout do software para que o nosso cliente tenha uma adaptação mais rápida ao equipamento. Após essa formação inicial os nosso clientes podem contactar o nosso call center na Cardinais Lda. para obter uma explicação sobre o funcionamento de determinada função a executar, sobre o sistema que está com problemas e até mesmo com envio de documentação técnica que o vai ajudar a resolver o problema colocado. Quanto à assistência técnica, esta está desde logo assegurada, qualquer avaria nos equipamentos por nós vendidos é tratada nas nossas instalações. A formação avançada sobre os diversos sistemas dos automóveis é dada por técnicos comprovadamente credenciados nas nossas instalações em Vila Nova de Gaia onde os nossos clientes podem inscrever-se e participar. Para alem dos serviços mencionadas pode o nosso cliente aderir aos serviços fornecidos pela rede de técnicos especializados DiagXTeam.

Bosch

Silvia Sauer - Product Manager de equipamentos oficinais / Mário Maia Responsável Formação AA Portugal info@pt.bosch.com 808 100 202 pt.bosch-automotive.com

1 - Silvia Sauer: A Bosch. 2 - Silvia Sauer: Hardware com garantia de futuro com interfaces PassThru e Ethernet. Com o KTS 560/590, a última geração dos equipamentos de diagnóstico, a Bosch ajuda as oficinas de multimarca independentes nas tarefas de serviço e reparação


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de sistemas de veículos modernos. O regulamento Euro5/6 obriga os fabricantes de automóveis a disponibilizar, a oficinas de reparação independentes, quaisquer informações técnicas de reparação através dos seus portais online. Para aceder aos dados, é necessária uma interface PassThru. Desde 2009, os dispositivos de KTS da Bosch estão habilitados para PassThru e podem ser utilizados para aceder aos dados de reparação. Os equipamentos atuais de KTS 560/590 têm uma interface PassThru melhorada, que dá às oficinas um acesso sem problemas aos dados de quase todos os portais de fabricantes de veículos. Isto permite que oficinas independentes executem a manutenção de modelos de veículos mais recentes e reprogramem unidades de controlo, sem ter que enviar os seus clientes para oficinas autorizadas para executar essas tarefas. Ao utilizar o KTS 560/590, as oficinas estão igualmente bem preparadas para o futuro. Os equipamentos incluem uma nova interface de diagnóstico baseada em Ethernet DoIP – ‘Diagnostics over Internet Protocol’. Isto permite que as taxas de transferência de dados sejam muito altas, o que é particularmente importante, considerando o aumento do volume dos dados necessários, por exemplo, pelos sistemas de assistência ao condutor. Cada vez mais fabricantes de veículos também utilizam o Ethernet para diagnósticos. Os diagnósticos básicos vão ser também possíveis através da interface CAN, mas para diagnóstico completo ou reprogramação das unidades de controlo, será necessária uma interface Ethernet como a que está incluída na geração mais recente de KTS. Com o ESItronic 2.0 on-line, o acesso direto através da pesquisa “Google like” a todas as informações relevantes com base em DTC, sintoma e componente é agora possível e fácil; a orientação do utilizador é direcionada e focada em comportamento e necessidades do utilizador e todos os técnicos têm fácil acesso a todas as informações relevantes. 3 - Silvia Sauer: O KTS 250 - A ferramenta de diagnóstico multifunções na oficina e na estrada, cujo lançamento será no primeiro semestre de 2019: Interface de usuário moderna e baseada em tecnologia Android de fácil utilização e de primeira qualidade; Rápida visualização das unidades de controlo e códigos de erros; Identificação automática do veículo, sem cliques, através da melhor base de dados VIN do mercado; Atualização on-line completa e direta - não é necessário nenhum DVD ou computador adicional; Plug and Play - licenciamento on-line; digite o nome de usuário e senha e está pronto a funcionar; Acesso ao banco

de dados de diagnóstico líder de mercado, num dispositivo leve e multifunção; Ultrarrápido: Menos de um segundo de arranque a partir do modo de espera. 4 - Mário Maia: Temos um vasto programa formação técnica, que qualquer oficina pode participar. No nosso centro de formação temos todas as condições, para oferecer formação dos sistemas mais modernos, tanto nos sistemas a gasolina, eletrónicos e diesel. Temos um laboratório diesel (Único no País) à disposição dos formandos para poderem aperfeiçoar as técnicas de diagnóstico e reparação dos sistemas mais recentes Diesel. Temos como complemento uma linha de apoio técnico para os equipamentos Bosch e para dar o apoio necessário ao diagnóstico e reparação dos veículos, os técnicos têm uma vasta experiência e conhecimento técnico, participam regularmente nas formações onde os seus ”clientes” estão presentes, assim podem trocar conhecimentos, facilitando o trabalho de ambas as partes.

TEXA

Trini Sánchez - Marketing Manager info.es@texa.com +34 936 535 099 www.texaiberica.com

1 - Só a TEXA. 2 - Os dois últimos produtos lançados no mercado no setor de diagnóstico são: Axone Nemo: produto topo de gama, que garante o uso otimizado do mecânico no ambiente oficinal. Permite realizar todas as operações de diagnóstico a alta velocidade, é muito robusto e resistente, com ecrã capacativo de 12 polegadas com resolução de 2160x1440, processador Intel Quad Core N3160, 8 GB de RAM, duas câmaras de 8 megapixels. O “motor” do AXONE Nemo é o software operacional IDC5. Os módulos magnéticos intercambiáveis exclusivos (USB 3.0, Termográfica, Broad R Ethernet / DoIP LAN), que também expandem a sua capacidade. O Navigator nano S pode ser usado em conjunto com os ambientes CAR e BIKE e o Navigator TXT para todos os ambientes CAR, TRUCK, BIKE, AGRI e MARINE. O IDC5 é a mais recente

Nuno Caetano Hélder Máquinas “Neste momento, já algumas marcas automóveis dispõem desse serviço, no entanto não conheço qualquer equipamento multimarca que neste momento esteja a desenvolver, para já, esse sistema”. Sérgio Pinto Mecatronicaonline “Isso já é possível em alguns equipamentos e em breve todos equipamentos de diagnóstico serão capazes de o fazer. É de salientar que não é possível somente com o equipamento de diagnóstico, mas sim com gadgets específicos para essa função. No caso da ACTIA chama-se ICAN e já se encontra disponível e, para além dessa função, tem muitas outras”. Pedro Resende Intermaco “Esta tecnologia está em lançamento para breve. Todas as marcas estão a desenvolver tecnologias de comunicação avançadas, que vão levar o diagnóstico na oficina para um nível completamente diferente. A Bosch fabrica esta tecnologia para os veículos e está na vanguarda também nos sistemas e programas oficinais integrados para diagnóstico nestes sistemas”. Telmo Martins Technopompe “Poderá vir a ser um futuro julgo que é prematuro dizer que é ou vai ser já tanta coisa no ramo tecnológico automóvel em que hoje é, havendo empresas a apostar em equipamentos e no final deixou de ser de um dia para o outro, damos como exemplo os sistemas de Ar Condicionado e o Gas R1234YF será o futuro e hoje?” Ricardo Sousa Gonçalteam “Atualmente a Launch já opera sobre essa solução. Através do equipamento GOLO, (a versão X é a mais recente ) é possível a conexão a qualquer viatura com protocolo OBD legível, esteja ele onde estiver, e pode proceder a um diagnóstico remoto ou a marcar a sua próxima revisão, verificar os parâmetros da viatura como velocidades, temperatura, luzes etc... um sem fim de possibilidades”.



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evolução do software TEXA, mais um passo para ajudar o técnico de reparação. Graças a uma nova estrutura do código, a velocidade aumentou, o que garante uma entrada na comunicação com os painéis de controlo quase de forma imediata. Por sua vez, o Axone 5 é um instrumento completo e de fácil utilização para todas as intervenções de diagnóstico, com um ecrã de capacitivo de 9,7 polegadas com resolução de 2048x1536 pixels e uma câmara de 5 megapixels com flash e autofoco. Tem um processador quad-core ARM Cortex A9, que garante ao instrumento um alto poder de cálculo. Graças ao software IDC5a PLUS, o AXONE 5 é rápido e intuitivo. O Navigator nano S deve ser usado em conjunto com o Axone 5. 3 - Neste momento não há previsão de lançamento de qualquer novo instrumento de diagnóstico para o mercado, já que com o Axone Nemo, Axone 5 e Navigator TXT o cliente já possui diferentes opções para escolher o produto que melhor se adequa à forma de trabalhar e orçamento que quer alocar para a compra de um equipamento de diagnóstico. 4 - Os nossos distribuidores estão totalmente envolvidos com a marca e fornecem assistência técnica em todos os momentos para que o cliente se sinta apoiado. Infelizmente não dispomos de um Call Center para o mercado português, mas oferecemos toda uma série de Boletins Técnicos, assim como o acesso a “Resolved Damages” que também é um suporte para procurar avarias e reparações. Além disso, todos os nossos instrumentos incorporam informações técnicas, com a possibilidade de passar para uma versão PLUS.

capacidade multifunções. Esta ferramenta oferece relatórios rápidos e completos para reparação fácil. Com Sistema operativo Android 5.1, processador 8-core 2.0 GHz, 2 GB de RAM e 64 GB de memória, ecrã de 12 polegadas 1920x1200 e tela de toque capacitiva. Por sua vez, o ArtiMini é uma ferramenta de diagnóstico com 11 funções especiais. Totalmente portátil, com ecrã tátil de 6.9” com bluetooth e Wi-Fi. Trata-se de uma ferramenta de diagnóstico com 11 funções especiais, com sistema operativo Android 5.1, ecrã tátil de 6,9 polegadas, sistems OBDII, scanner, bluetooth e wi-fi.

Bray Martins

Luís Martins - Gerente luis.bray.martins@gmail.com 917 245 845 www.braymartins.pt

1 - A Tecnomotor. 2 - Modelos x5 e x6 equipamentos autónomos com ligação à Internet e link de apoio ao sit Tis Web, programa de apoio à reparação tipo Autodata. 3 - Sim, introdução da plataforma Android. 4 - Sim existe nos nossos serviços internos, disponível gratuitamente a todos os clientes com as atualizações em dia.

Wurth

Bruno Gonçalves - Division Director Auto and Cargo 219 157 200 info@wurth.pt www.wurth.pt

Topdon

+34 954 680 870 ventas@topdoniberica.com topdoniberica.com

1 - A Topdon. 2 - O ArtiPad I, uma ferramenta de diagnóstico oferece relatórios rápidos e completos. É uma solução integral e evolutiva, capaz de diagnosticar veículos de combustão, elétricos e híbridos, com

1 - A Wurth representa em Portugal as marcas WoW especializada em Ligeiros e WabcoWurth para Pesados 2 - Recentemente lançamos novas opções de equipamentos ao nível de computador e Surface de forma a preencher as expectativas dos diversos tipos de clientes. 3 - Para 2019 estão previstas novas atualizações de software em todas as versões WoW e WabcoWurth, bem como novidades de desenvolvimento do sistema ADAS. 4 - Todos os equipamentos adquiridos pelos clientes Wurth tem acesso a instalação e

Bruno Cardinal Cardinais “A Launch foi pioneira neste tema e já possui há alguns anos o equipamento Golo. Este dispositivo ao ser inserido na tomada de diagnóstico é facilmente configurado pelo condutor e com uma App são lhe permitidas diversas funções tais como: localização em tempo real do veiculo, estatísticas das mais variadas com informação da velocidade aceleração e desaceleração brusca e trajetos percorridos etc. dos últimos 6 meses, assim como notificações e avisos de avarias de motor, temperatura do motor excedida, travagem brusca, excesso de velocidade, saída de área limitada pelo operador entre outros. Resumidamente este equipamento permite troca destas informações entre o veículo, o cliente e a oficina em tempo real e em qualquer lugar estando a oficina responsável sempre atenta ao bom funcionamento e manutenção dos veículos dos seus clientes”. Trini Sánchez TEXA “Temos um produto específico para este tipo de gestão, o eTRUCK, que revoluciona o conceito de um instrumento de diagnóstico convencional: é um instrumento que, uma vez instalado na tomada de diagnóstico do veículo e configurado em poucos minutos, oferece um tipo de serviço completamente novo. Tem a possibilidade de monitorar constante e remotamente o estado do veículo, gerindo funções como leitura e cancelamento de erros, lendo os parâmetros de engenharia dos sistemas Powertrain e, mais recentemente, seguindo funções regulatórias, como a regeneração do DPF, que permite restaurar as condições ótimas do veículo. Tudo gerido sob a ótica de monitorização e manutenção preventiva”. Luís Martins Bray Martins “Essa situação já se encontra disponibilizada em todas as marcas. Desconheço as razões pelas quais não são postas em prática no pós-venda”.


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formação técnica. Também ao nível de assistência a WOW dispõe de um serviço de Suporte a clientes disponível todos os dias uteis.

Magneti Marelli

Joan Rubi - Technical Manager Joan.Rubi@magnetimarelli.com +34 841 35 30 www.magnetimarelli-checkstar.pt

1 - Atualmente, a venda de diagnósticos Magneti Marelli está diretamente relacionada à rede Checkstar da Magneti Marelli. Cada oficina da rede tem de ter um equipamento de diagnóstico da linha Magneti Marelli, ativo e atualizado. Essa premissa obriga a marca a responder aos padrões de cobertura diagnóstica adequados às expectativas das oficinas. 2 - Os modelos mais recentes são o Magneti Marelli Vision PRO, um dispositivo autónomo com tela sensível ao toque de 8” e o Magneti Marelli Tester Flex, um interface que se conecta ao veículo através do PC. Ambos trabalham com a mesma base de dados e menu, intuitivo e com uma série de funções que facilitam o manuseamento. A pesquisa pode ser feita por tipo de PUBLICIDADE

veículo (marca / modelo / versão / motor) ou também por código de motor, por tipo de painel de comando ou por pesquisa de todos os sistemas do veículo. O sistema também permite realizar uma pesquisa DTC de todas as centralinas no modo automatizado. O menu possui as chamadas funções OK, por forma a facilitar a execução rápida de algumas funções de ajuste, codificação ou outras. Este menu é muito útil também para aqueles que não estão familiarizados com o diagnóstico específico das unidades de controlo do veículo. Além dos parâmetros oferecidos pelas centralinas, o diagnóstico MM fornece informações sobre parâmetros e valores obtidos em casos reais (sistema + Plus). Os parâmetros adquiridos no veículo diagnosticado podem ser comparados com os parâmetros de referência em duas condições de velocidade do motor, 1000 e 2500 RPM. Os dois modelos também possuem um osciloscópio integrado, e permitem visualizar ao mesmo tempo o diagnóstico e a análise gráfica do mesmo. Como suporte a essas funções, o menu oferece um manual de oficina dinâmico para procedimentos e codificações complexas com a possibilidade de usar o módulo do osciloscópio ou a função de diagnóstico em tempo real (Easy Diag System) e um guia para o uso do osciloscópio e do teste. os componentes de um veículo, como sensores, atuadores, ventiladores, etc. (Sistema de Escopo Fácil). Os dois modelos também possuem um osciloscópio integrado e permitem visualizar ao mesmo tempo o diagnóstico e a análise gráfica do mesmo. Como suporte a essas funções, o menu oferece um manual de oficina dinâmico para procedimentos e codificações complexas com a possibilidade de usar o módulo do osciloscópio ou a função de diagnóstico em tempo real (Easy Diag System) e um guia para o uso do osciloscópio e do teste dos componentes de um veículo, como sensores, atuadores, ventiladores, etc. (Sistema Easy Scope). Os equipamentos permitem o diagnóstico dos sistemas TPMS e também podem ser complementados com o equi-

pamento TPMS Connect EVO Magneti Marelli para cobrir todas as necessidades de programação da tecnologia de controlo de pressão dos pneus. A Magneti Marelli também está a trabalhar numa plataforma que unifica o conceito de diagnóstico do veículo através do reconhecimento por matrícula ou chassis, com outras necessidades técnicas e gestão de reparação como gráficos, tempários, reposição com referências e preços, etc. No mercado português esta opção deve ficar disponível em 2020. Características Tester Vision PRO: Ecrã táctil 8’’. Resolução 1024x768. Visualização horizontal/vertical; Memoria interna de 8GB; Atualizações via WIFI; Câmara fotográfica 5 MP; Bateria dupla de lítio; Características Tester Flex: Ecrã 3’’ no módulo para opções de multímetro / osciloscópio; Conexão via Bluetooth ou USB ao PC. 3 - O fato de o crescimento da rede ser uma prioridade estratégica no crescimento da marca faz com que a gama de diagnósticos seja uma prioridade no desenvolvimento. Além disso, noutros canais de distribuição, quem trabalha os produtos técnicos da Magneti Marelli confia nos seus equipamentos de diagnóstico, valorizando-os devido à sua constante evolução em termos de cobertura e funcionamento.


Técnica

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T PUBLIREPORTAGEM

CHAMPION OIL

Óleo de motor sintético... Mito ou desempenho mítico?

O desempenho dos óleos de motor sintéticos permanece envolto em mistério e ideias erradas, embora estes sejam utilizados há mais de cinquenta anos. Vamos responder a quatro das perguntas mais frequentes sobre óleos de motor sintéticos. Posso utilizar óleos de motor sintéticos em todos os veículos?

Não, não pode. Alguns motores, principalmente os mais antigos, foram concebidos para utilizarem apenas óleos minerais. Os materiais de vedação destes veículos serão afetados por óleos de motor sintéticos, tornando-se quebradiços e provocando fugas. Alguns dos outros designs de motores podem utilizar óleos de motor sintéti-

cos, mas não beneficiam tanto quanto os outros motores das poderosas propriedades dos lubrificantes sintéticos mais dispendiosos. Um bom exemplo disto são os motores mais antigos com espaços grandes entre as cabeças dos pistões e as paredes do cilindro. Os óleos de motor mais fluidos não conseguem fechar estes espaços, o que significa que, se pretende proteger a eficiência do motor, necessita de um óleo de motor mais viscoso. A única propriedade de redução de fricção do óleo de motor sintético é perdida quando a viscosidade é aumentada. Nestes casos, é aconselhável utilizar um óleos de motor mineral ou semissintético de alta qualidade, de modo a que o seu motor esteja bem protegido a um custo mais reduzido.

Posso prolongar os intervalos entre mudanças de óleo ao utilizar um óleo de motor sintético?

Uma das regras de ouro da lubrificação é: não prolongue em demasia o intervalo de mudança de óleo. Isto devido à sujidade, detritos e outras partículas nocivas que entram no sistema. Os óleos de motor sintéticos podem manter uma grande quantidade destas partículas em suspensão, mas estas formam depósitos quando o óleo fica saturado. O perigo não advém apenas das partículas que entram nos sistemas. As próprias moléculas do óleo de motor deterioram-se e transformam-se em moléculas inferiores! A boa notícia é que os óleos de motor sintéticos são mais resistentes a condições de condução extremas, como cargas pesadas e temperaturas elevadas, do que as moléculas minerais. Desta forma, o


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U M A M A R C A D A W O L F O I L C O R P O R AT I O N

desempenho do motor depende menos das condições de condução. A combinação destas propriedades resulta num desempenho mais estável entre as mudanças de óleo. Mas, não abuse da sorte! O risco de formação de depósitos no sistema ou de desgaste das peças do motor aumenta significativamente se prolongar em demasia os intervalos de mudança de óleo. O fabricante do seu veículo incluiu o intervalo máximo de resistência à deterioração dos óleos de motor sintéticos nos procedimentos de teste de mudança de óleo, por isso, cumpra sempre os intervalos de mudança de óleo recomendados no manual.

O óleo de motor sintético melhora verdadeiramente a conomia de combustível?

o 0W, o que significa que a capacidade de arranque a frio é extremamente boa. Um dos trunfos dos óleos de motor sintéticos é a estabilidade da viscosidade. Estes mantêm a capacidade de arranque a frio, mesmo quando se aproxima o final do intervalo de mudança de óleo. A sua próxima aventura pode levá-lo para um clima quente. Combine isto com RPM elevadas e o óleo de motor passará um mau bocado devido às temperaturas do motor! Os óleos de motor sintéticos conseguem manter a fluidez em temperaturas elevadas, o que significa que as condições mais adversas terão um impacto pequeno no desempenho do lubrificante.

Resumo

>> O design do motor define que tipo de óleo pode ser utilizado. >> Nunca prolongue em demasia os intervalos de mudança de óleo. >> Os óleos de motor sintéticos podem ser utilizados para melhorar a economia de combustível. >> Os óleos sintéticos retêm as suas propriedades robustas num amplo intervalo de temperaturas. >> Utilize a ferramenta de pesquisa de produtos da Champion para encontrar o melhor lubrificante para o seu veículo.

Neste caso, não é possível dar uma resposta clara; no entanto, os melhores óleos de motor em termos de consumo de combustível são os sintéticos. O óleo sintético tende a ter uma menor viscosidade e, muitas vezes, contém aditivos de redução de fricção mais potentes do que os seus homólogos minerais. Um dos benefícios exclusivos dos óleos de motor sintéticos é capacidade de serem fabricados em versões de baixa viscosidade, sem compensar na estabilidade da película de óleo, obtendo assim resultados sólidos e de economia de combustível!

Posso utilizar óleos de motor sintéticos em condições quentes e frias?

Os óleos sintéticos são os campeões do clima frio! Pode identificar a capacidade de arranque a frio no rótulo do produto. Alguns dos óleos de motor sintéticos chegam a atingir

Mais informações em www.championlubes.com


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CESVIMAP

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Elevadores de veículos Elevar veículos e mantê-los em segurança a certa altura enquanto se trabalha é uma operação que se repete muito frequentemente nas oficinas. Para isso, os elevadores devem satisfazer as diferentes necessidades, em função do tipo de intervenção sobre o veículo, do seu peso e das respetivas dimensões TEXTO RAMÓN HURTADO SÁNCHEZ

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isponibilizamos em seguida informação detalhada sobre as possibilidades, limitações e utilizações de diferentes elevadores existentes no mercado, a fim de que as oficinas disponham de dados fiáveis – tanto descritivos como de aplicação. TIPOLOGIA DE ELEVADORES A variedade de tipos de elevadores, cada um com diversas prestações, faz com que sejam satisfeitos todos os requisitos e se cumpram os requisitos de segurança. ELEVADOR DE DUAS COLUNAS Os seus dois postes robustos, juntamente com os seus braços móveis, onde se apoiam os estribos do veículo, tornam possível elevar e suster veículos ligeiros, veículos todo-o-terreno e, inclusivamente, veículos industriais ligeiros, quase sem limitações quanto a peso, dimensões ou configuração, o que explica a sua ampla utilização nas oficinas. Este tipo de elevador proporciona um fácil acesso às rodas e à parte de baixo do veículo. Se juntarmos isto à sua excelente fiabilidade, inclusivamente quando é utilizado com grande frequência ao longo

do dia, então, isso faz com que se utilize principalmente em oficinas ou postos de trabalho nos quais se efetuam intervenções mecânicas. Dentro deste tipo, podemos encontrar elevadores simétricos e assimétricos. A diferença entre eles consiste nos seus braços de apoio. Os assimétricos contam com dois braços longos e dois curtos. Isto permite colocar o veículo de tal forma que, tanto as colunas como os braços do elevador, ficam afastados das portas, permitindo aceder ao habitáculo com mais facilidade e espaço. Não obstante, não evita que existam zonas com acesso limitado nas laterais do veículo e nas quais não será possível intervir de forma adequada. ELEVADOR DE TESOURA O elevador de tesoura não tem esta limitação, visto que o veículo fica apoiado sobre um par de plataformas, elevadas através de um mecanismo de tesoura (duplo ou simples), que permite o livre acesso a todo o perímetro e a grande parte da zona inferior do veículo. As possibilidades de acessibilidade desta tipologia de elevadores fazem com que sejam válidos para equipar qualquer pos-

to de trabalho da oficina, independentemente da utilização que se lhes dê, embora sejam especialmente recomendáveis para trabalhos em carroçaria, visto que permitem intervir, com muito poucas limitações, em qualquer parte do veículo. Na sua posição retraída, os elevadores de tesoura ficam rente ao chão ou, inclusivamente, podem ser encastrados no mesmo. Assim, o posto de trabalho fica desimpedido e o elevador não impede a realização de outras tarefas quando a sua utilização não é necessária. Esta característica proporciona grande versatilidade aos postos de trabalho que dispõem deste tipo de elevador. Também são adequados para equipar os postos de receção das oficinas, permitindo umas condições adequadas para a inspeção do veículo e para o desenvolvimento do processo de atendimento ao cliente. É possível classificar estes elevadores de tesoura em função do tamanho das suas plataformas. Com base nesta característica, podemos encontrar elevadores com plataformas pequenas ou grandes. Nas primeiras, o veículo é fixo sobre os seus estribos com a ajuda de uns blocos de apoio que, além de permitirem evitar danos na carroçaria, se tornam indispensáveis do


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ceção do cilindro e dos componentes em que o veículo se apoia. O resultado disso é uma área de trabalho com excelente acesso e, em geral, melhor aspeto estético. Os elevadores de cilindro admitem diferentes configurações, podendo ser instalados vários para elevar veículos de grandes dimensões e elevado peso, e ser combinados com sistemas de apoio baseados em braços ou plataformas. ELEVADORES DE PINTURA Os postos de preparação de superfícies, operação prévia à aplicação dos produtos de acabamento, são um dos pontos das oficinas onde a instalação de meios de elevação de veículos se torna mais interessante. O tempo que se destina aos processos de lixamento é importante, e parte da tarefa obriga à sua realização de joelhos, pelo que caso se disponha de elevador para adaptar a altura do veículo à do pintor melhoram-se significativamente as condições ergonómicas do posto. Nos elevadores de pintura não é necessária uma grande altura de elevação, sendo suficiente um máximo entre 1,2 ou 1,5 metros, mas devem estar adaptados para ser usados em atmosferas com riscos de explosão e cumprir as exigências da norma ATEX aplicável nesta área. ponto de vista da segurança. Desta forma, as rodas e todos os componentes da direção e da suspensão ficam livres para a sua manipulação. Por outro lado, nos elevadores de tesoura que contam com plataformas grandes, os veículos ficam apoiados diretamente sobre as suas rodas. São adequados para realizar a medição da geometria da direção, embora para as tarefas de ajuste seja necessária a ajuda de uma travessa com macaco de elevação, ou de uma plataforma elevatória auxiliar, sobre as plataformas, para suster os eixos do veículo e deixar assim as rodas livres de peso. ELEVADOR DE QUATRO COLUNAS O elevador de quatro colunas oferece uma maior versatilidade quanto a capacidade de peso, graças aos seus quatro postes robustos. É uma boa opção em oficinas especializadas em veículos industriais ou nas quais este parâmetro deve ser tido em conta devido a reparações frequentes de veículos todo-o-terreno de grandes dimensões. Além disso, as suas grandes plataformas agilizam em grande medida as operações de colocação do veículo. Por isso, não se devem descartar em postos de trabalhos

rápidos de mecânica, embora, como no caso anterior, se tenham de combinar com algum meio de elevação adicional a fim de libertar as rodas, caso também seja necessário intervir nestes elementos. ELEVADOR DE COLUNAS MÓVEIS A opção adequada para veículos de grandes dimensões é o elevador de colunas móveis. Este tipo de elevador proporciona flexibilidade e capacidade de elevação para se adaptar a qualquer tipo de veículo industrial. Além disso, os modelos mais avançados dispõem de comunicação sem fios para funcionarem de forma simultânea com oito colunas independentes. A mobilidade das colunas é outra das suas principais vantagens: podem ser utilizadas em qualquer posto de trabalho, sem necessidade de deslocar o veículo, e ser recolocadas num local adequado quando a sua utilização não for necessária. ELEVADOR DE CILINDRO Um pistão encastrado no chão é o sistema utilizado pelos elevadores de cilindro para o seu acionamento. A sua principal característica é que a maior parte do sistema de elevação fica oculto sob o chão, com ex-

ELEVADORES PORTÁTEIS Os elevadores portáteis, que costumam consistir em pequenos elevadores de tesoura ou com um único poste, tornaram-se numa opção viável para satisfazer parte das necessidades de elevação de veículos nas oficinas de reparação. São móveis, o que lhes permite ser colocados com rapidez no posto de trabalho onde sejam necessários meios de elevação. Esta e a pequena superfície que ocupam são as suas principais vantagens, em detrimento das suas prestações, que diminuem quanto à altura e peso máximo de elevação. Se, na oficina, dispusermos de uma adequada dotação de elevadores, que nos proporcionem garantias suficientes em termos de ergonomia e de segurança, poderemos tirar o máximo partido da mão de obra aplicada nos processos de trabalho. Para isso, temos de ter presentes as características e pontos fortes dos diferentes tipos de elevadores, e escolheremos aqueles que melhor se adaptem às necessidades do posto de trabalho a que se destinam. PARA SABER MAIS Área de Engenharia ingeniera@cesvimap.com www.revistacesvimap.com @revistacesvimap


T CAPITULO 4

CARKEYNETWORK

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Sistemas imobilizadores de arranque no automóvel Sistemas imobilizadores Mercedes-Benz DAS3

4.1

Componentes do sistema DAS3 O sistema DAS3 (Drive Authorization System - Stage 3) é o terceiro sistema de imobilizadores de arranque utilizado pela Mercedes-Benz, e foi implementado inicialmente em 1998 nas classes E (W210), C (W202), CLK (W208) e S (W220), mas rapidamente abrangeu todos os modelos da marca, sendo este o sistema que a marca continua a utilizar atualmente. Reservámos um capítulo exclusivo para este sistema, visto apresentarem um funcionamento completamente distinto dos outros sistemas imobilizadores e também por não se basearem nem em transponders, nem em comandos imobilizadores. Este sistema é exclusivo da Mercedes-Benz e não é utilizado por mais nenhuma marca automóvel. Os componentes principais deste sistema são: o comando FOBIK específico (a que iremos chamar chave FOBIK-MBZ) e a ignição FOBIK, conhecida como EIS (Electronic Ignition Switch) ou EZS (do alemão: Elektronische Zundung Schalter) (a que iremos chamar EZS). O componente secundário é a tranca eletrónica da direção, conhecida como ESL (Electronic Steering Lock).

EZS classe E (W210) com chave FOBIK-MBZ introduzida

4.2

Funcionamento básico do sistema DAS3 A ignição tem, na zona onde entra a chave FOBIK-MBZ, um enrolamento (semelhante à antena de transponder) que, ao ser inserida a chave, é energizada eletricamente, criando uma corrente de indução, que vai

alimentar eletricamente a chave FOBIKMBZ introduzida na ignição, provocando a comunicação de dados entre a chave e a EZS. Essa comunicação é feita por infra-vermelhos, existindo quer na chave quer na EZS recetores e emissores de infra-vermelhos, que permitem a existência de uma comunicação bidirecional.

4.3

Informação EZS versus chave FOBIKMBZ Agora que sabemos como a informação é transmitida entre a EZS e a chave FOBIKMBZ, vamos ver que informação é essa. Na EZS existe um grande conjunto de informação, mas para facilitar, vamos apenas descrever a informação mais importante. Todas as EZS’s têm um identificador conhecido como SSID (Service Set IDentifier) e que é diferente de EZS para EZS. Esse SSID é um identificador hexadecimal de 4 bytes (8 dígitos hexadecimais) como por exemplo: A4.7F.66.B0 e tem a particularidade de terminar sempre em 0 ou 8. Do mesmo modo todas as chaves dessa EZS têm o mesmo SSID, com a particularidade de mudar de chave para chave o último digito do SSID, ou seja, no exemplo apresentado, a chave nº 1 tem o SSID A4.7F.66.B0, a chave nº 2 tem o SSID A4.7F.66.B1, até à chave nº 8 que tem o SSID A4.7F.66.B7 e não pode haver chave nº 9, porque o SSID da chave nº 9 já pertenceria a outra EZS, pois se existisse terminaria em 8. Concluímos assim que o sistema DAS3 só permite a existência de 8 chaves para cada EZS e consequentemente para cada veículo. A informação de cada chave na EZS não é só constituída pelo SSID, mas também pelos HASH’s (HASH: algoritmo matemático de função de dispersão criptográfica unidirecional) de cada chave. Para cada chave existe um HASH original aleatório (de 8 bytes) e 3 HASH’s sequenciais (também de 8 bytes cada), distintos de chave para chave. Cada vez que uma chave FOBIK-MBZ é utilizada, um dos HASH’s sequenciais é calculado para sequencia seguinte. Esta sequencia é calculada por um algoritmo criptográfico complexo, que não vamos descrever, que apenas funciona num

sentido (não é possível calcular o HASH anterior da sequencia, só é possível calcular o seguinte) e é um calculo com limite máximo, ou seja, chegando a um determinado número de sequencias, não é possível fazer mais cálculos. As chaves FOBIK-MBZ têm também o respetivo HASH original e o HASH da última utilização, ou seja, da última sequência calculada pela EZS.

EZS classe E (W211), classe C (W203) e classe A (W169)

Passando este conhecimento para o funcionamento da EZS e da chave FOBIKMBZ podemos verificar o seguinte: para uma chave FOBIK-MBZ ser reconhecida pela respetiva EZS, tem de ter o SSID correspondente, que determina a posição da chave na EZS; tem de ter o HASH original dessa posição e o HASH sequencial, também da mesma posição de chave, na EZS. Também por consequência do algoritmo de calculo do HASH, a chave FOBIK-MBZ tem limite de utilizações, ou seja, quando não for possível calcular mais sequencias de HASH, a chave deixa de trabalhar, tendo de ser inevitavelmente substituída. O número de utilizações possíveis da mesma chave FOBIK-MBZ é ligeiramente superior a 200.000 vezes.

4.4

Duplicação de chave FOBIK-MBZ é possível ? Depois desta análise à informação da EZS e da chave FOBIK-MBZ, podemos também concluir que as chaves FOBIK-MBZ não são duplicáveis ou clonáveis, senão vejamos: se fosse possível clonar uma chave deste tipo a posição da chave ficaria igual à original, bem como o HASH original e o HASH sequencial; ao utilizarmos a chave clonada o HASH sequencial “aumentaria” e o da chave original ficaria igual; quando tentássemos utilizar novamente a chave original o HASH sequencial da chave seria muito “inferior” ao HASH sequencial guardado


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na EZS, pelo que a chave nunca seria reconhecida. Também não é possível alterar o SSID da chave para a fazer corresponder a outra posição, pois assim, o HASH original da chave deixa de corresponder ao HASH da EZS para essa nova posição de HASH e como os HASH originais são aleatórios não se consegue conhecer o mesmo sem a leitura da EZS.

Chaves FOBIK-MBZ da 1ª à 4ª geração

4.5

Produção de chaves FOBIK-MBZ A marca tem a informação completa de todas as EZS’s por VIN instaladas nos respetivos veículos e assim sempre que é necessário produzir uma chave, apenas é necessário verificar quais são as posições de chave já ocupadas/utilizadas na EZS do veículo e então produzir uma chave para uma posição livre. Introduzindo a chave produzida na EZS, a chave é reconhecida, ficando completamente operacional. Não existe qualquer método de programação de chaves FOBIK-MBZ por OBD. Nas casas especializadas em chaves automóvel é possível produzir chaves FOBIKMBZ, para isso é necessário ler todos os dados da EZS e então, depois, produzir a chave necessária, com equipamento próprio. Existem hoje equipamentos de leitura da EZS por OBD (atenção: leitura da EZS por OBD e não programação de chaves FOBIK-MBZ por OBD), não estando, no entanto, disponível para todos as versões de EZS, existem também equipamentos para leitura através da entrada da chave na EZS, por infra-vermelhos, e por fim existem equipamentos para leitura direta da EZS em bancada, sendo que, em qualquer dos casos é possível a produção das respetivas chaves.

4.6

Funcionamento do comando à distancia da chave FOBIK-MBZ A chave FOBIK-MBZ é um módulo integrado de “chave de ignição” e “comando à distancia”, pelo que o comando ao emitir um sinal de radio-frequência envia basicamente o SSID e os HASH’s da chave FOBIK-MBZ e o respetivo comando de abertura ou fecho das portas, esse sinal é recebido no veículo, habitualmente pela SAM, que o descodifica e envia para a EZS para validação, se a resposta da EZS for positiva (o SSID e os HASH’s recebidos são iguais aos da EZS) então a SAM aciona o

fecho central do veículo na ação solicitada de fecho ou abertura.

4.7

Funcionamento completo do sistema DAS3 Ao introduzirmos a chave FOBIK-MBZ na EZS, a EZS vai verificar se a chave lhe pertence (confirmação de SSID e HASH’s). Caso não pertença, pura e simplesmente nada acontece, não sendo possível rodar a ignição. Caso a chave seja reconhecida como correta, a EZS comunica com a ESL (que está devidamente emparelhada com a EZS) no sentido de destrancar a direção; depois da ESL destrancar a direção, envia essa confirmação para a EZS, ao que a EZS desliga a alimentação elétrica da ESL (para que não se possa trancar acidentalmente) e permite que a chave FOBIK-MBZ rode para a posição seguinte. Nesta fase a EZS calcula a sequencia do HASH e grava a mesma na EZS e na chave FOBIK-MBZ. A EZS tem mais 3 posições “rádio”, ignição ligada e arranque.

Posições de chave da EZS: 1ª desligado, 2ª “rádio”, 3ª ignição ligada e 4ª arranque

Na posição ignição ligada, a EZS comunica com a centralina do motor, verificando o emparelhamento entre os dois módulos, para assim permitir o arranque do motor. A EZS comunica também com outros módulos fundamentais do veículo e em caso de mau funcionamento de alguns, o arranque do motor pode não ser permitido (ex: módulo da caixa de velocidades automáticas).

4.8

sua grande maioria das vezes reparação, sendo que em último caso pode levar à substituição da própria ESL. As avarias mais comuns da EZS prendem-se com a não identificação da chave ou com a não saída de sinais (como por exemplo o sinal de arranque), avarias estas que costumam obrigar à substituição da EZS. Uma avaria também comum em algumas versões de EZS’s é a informação da mesma (SSID e HASH’s) ficar corrompida e a EZS deixar de reconhecer as chaves e deixar de funcionar mesmo com chaves novas. Neste caso a reparação é mais difícil, no entanto, as casas especializadas em chaves têm métodos de reconstrução da informação da EZS permitindo uma reparação eficaz.

4.9

Diferenças entre a versão FSB3 e a FSB4 Desde a implementação deste sistema que existem vários tipos de EZS distintos, funcionando todos do mesmo modo. Até 2007 este sistema é conhecido como versão FSB3, independente do tipo de EZS utilizada. Em 2007 com a introdução da novo modelo da classe C (W204), a marca fez grandes alterações no fabrico das EZS e das ESL, passando a ser conhecida como versão FSB4. Mais tarde com a introdução do novo modelo da classe E (W212) em 2009, que também passou a FSB4, a marca efetuou também grandes mudanças internas na chave FOBIK-MBZ. A versão FSB4 foi sendo implementada em todos os novos modelos, estando hoje presente em todos os modelos da marca.

ESL classe E (W211)

Avarias habituais no sistema DAS3 Existem várias avarias exclusivas da chave FOBIK-MBZ que não permitem o seu normal funcionamento, na sua grande maioria são avarias com reparação, no entanto existem outras, como por exemplo a corrupção da informação da chave, que não têm reparação. Outra das avarias muito comuns neste sistema, são as avarias da ESL. Se a ESL não destrancar a direção então a EZS não deixa rodar a chave, o que leva muitas vezes a pensar-se que a avaria é da chave, quando na realidade é da ESL. Esta avaria tem na

ESL, chave FOBIK-MBZ e EZS versão FSB4 - classe C (W204)

Embora diferentes internamente, quer a EZS da versão FSB4, quer as chaves FOBIK-MBZ, continuam a ter o mesmo funcionamento e as mesmas informações da versão FSB3. A principal diferença encontra-se no funcionamento da EZS: como vimos na versão FSB3, a EZS só roda se reconhecer a chave e se a ESL destrancar a direção; na versão FSB4 a EZS roda, mesmo que não reconheça a chave e mesmo que a ESL não destranque a direção, é no entanto um rodar “falso”, ou seja, embora a EZS rode, não acontece nada, nem sequer o quadrante é ligado.


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MECATRONICA

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Como resolver os problemas mais comuns nos automóveis? BY MECATRONICAONLINE

Soluções Para confirmar o diagnóstico: Desligue os condutores eléctricos do alternador Ponha o motor a funcionar Se a falha persistir: Desligue a válvula solenóide do compressor de ar condicionado Ponha o motor a funcionar Se a falha persistir: Substitua a polia da cambota

OPEL Corsa C

(X01) 1.3 CDTi 16V (Z 13 DT) 2003 - 2006

SINTOMA 1 Descargas de faísca entre a cambota e o bloco do motor Acumulação de electrostática causada pela rotação do motor Condições em que o sintoma ocorre: Quando o motor está a trabalhar

SINTOMA 2 Após substituição do grupo de instrumentos O motor não pega A luz de aviso do imobilizador acende-se A luz de aviso do motor acende-se Código de falha: P1616 Causa O painel de instrumentos não foi inicializado Soluções Inicie o painel de instrumentos Introduza o código:

Vibrações à velocidade de ralenti Não é exibido qualquer código de falha Causa Isolamento de borracha da polia da cambota danificado

SINTOMA 3 O motor roda mas não arranca A luz de aviso do motor acende-se Unidade de controlo do motor: Código de falha: P0340 Causa Os sinais da posição da árvore de cames e da cambota não estão sincronizados Tensor de corrente defeituoso Soluções Ligue a ferramenta de diagnóstico Unidade de controlo do motor: Elimine todos os códigos de falha Tentar um arranque do motor Verifique a velocidade do motor (rpm) Valor previsto: > 250 rpm Verifique a pressão da calha de injecção de combustível Valor previsto: ~ 270 bar Se os valores estiverem correctos Verifique se a árvore de cames e a cambota estão sincronizadas Se for detectada uma falha Verifique o sinal do sensor de posição da árvore de cames Nota: Utilize o osciloscópio Se o sinal for emitido tal como indicado:

Verifique a sincronização Verifique o tensor da corrente de distribuição Substitua conforme a necessidade

(#) A hora é apresentada em horas e centésimos de horas, por. ex 1 hora 30 minutos = 1.50 horas. NOTA OS DADOS TÉCNICOS, DA RESPONSABILIDADE DA MECATRÓNICAONLINE (DIREITOS DE AUTOR HAYNESPRO B.V.), EMPRESA DE REFERÊNCIA AO NÍVEL DA INFORMAÇÃO TÉCNICA, SERÃO PUBLICADOS EM TODOS OS NÚMEROS DA REVISTA PÓS-VENDA. SE PRETENDER MAIS ESCLARECIMENTOS SOBRE ESTES DADOS TÉCNICOS, OU CASO TENHA UMA DÚVIDA TÉCNICA QUE PRETENDA VER ESCLARECIDA, ENVIE-NOS UM EMAIL PARA GERAL@POSVENDA.PT (#) A HORA É APRESENTADA EM HORAS E CENTÉSIMOS DE HORAS, POR. EX 1 HORA 30 MINUTOS = 1.50 HORAS.



Formação

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N.º

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NOVO CURSO - HÍBRIDOS E ELÉTRICOS

Baterias I

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onhecidas por serem o “calcanhar de Aquiles” dos atuais EV e VHE, as baterias serão o nosso objeto de estudo para os próximos dois artigos, pelo que começaremos por fazer uma descrição detalhada deste componente. A bateria é um dispositivo que armazena energia em forma eletroquímica, e que é utilizado em variadas aplicações. Existem dois tipos básicos de baterias: >> Bateria Primária A sua reação eletroquímica é irreversível, ou seja, depois da bateria ser descarregada não pode voltar a recarregar-se. >> Bateria Secundária A sua reação química é reversível, ou seja, depois de esgotar toda a sua capacidade pode voltar a receber carga através da injeção de corrente contínua de uma fonte externa. As baterias (ou pack de baterias) são caracterizadas segundo alguns parâmetros construtivos, nomeadamente: >> Quantidade de Energia que podem armazenar O número em Wh pode calcular-se multiplicando o valor da tensão nominal pela capacidade em Ah >> Capacidade Nominal Número fracionário que especifica a carga que uma bateria pode entregar ao consumidor. Por exemplo, uma bateria de C=100Ah pode entregar 5A durante 20h >> SOC – State of Charge (Estado de Carga) Representa a quantidade de energia restante que ainda se pode obter de uma bateria antes de ser recarregada. Este valor é dado em %. >> SoH - State of Health (Estado de saúde) Condição de uma bateria em comparação com suas condições ideais, em %.

Normalmente, o SoH de uma bateria é de 100% no momento da sua produção e diminui com o tempo e a utilização. No entanto, o desempenho de uma bateria no momento da produção pode não atender às suas especificações; nesse caso, o seu SoH inicial será inferior a 100%. Como exemplo da utilização destas variáveis, temos as características do pack de bateria de alta tensão utilizado no BMW i3 33kWh. Tensão nominal - 350.4V Capacidade - 94Ah Energia = Tensão nominal x Capacidade Energia = 350.4V x 94Ah = 32938Wh (Aprox. 33kWh) Tecnicamente, aquilo que vulgarmente chamamos de “bateria”, é na verdade um conjunto de células individuais. Normalmente, os dispositivos eletrónicos de baixo consumo têm apenas uma célula, enquanto que os EV utilizam centenas, ou até milhares de células. Da perspetiva construtiva, as células de bateria dispôem de dois elétrodos, o ânodo e o cátodo, que recebem ou emitem carga elétrica, e que estão submersos numa solução eletrolítica rica em iões. Como os elétrodos estão muito próximos um do outro, uma película separadora previne o seu contato e um eventual curto circuito. Quando um consumidor é ligado, a reação eletroquímica da célula tem início. Como exemplos das células mais comuns utilizadas em baterias secundárias, temos: >> Chumbo – Ácido (Pb-Ácido) >> Níquel – Cádmio (NiCd) >> Hidreto Metálico de Níquel (Ni-MH) >> Iõs de Lítio (Li-ion) >> Polímero de Lítio (Li-Po) No próximo artigo iremos detalhar as baterias utilizadas nos VHE e EV: hidreto metálico de níquel e polímero de lítio.



Aberturas

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Mondegopeças abre armazém em Leiria

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Mondegopeças, empresa do Grupo Beirauto, abriu recentemente portas ao mercado de Leiria com uma loja na localidade de Marrazes. Com cerca de 400m2 e uma equipa de profissionais experientes, a loja de Leiria está preparada para responder às necessidades do cliente. O Grupo Beirauto conta agora com cinco lojas na zona centro destinadas a servir os clientes com o seu serviço, marcas de

Magnauto com novas instalações em Oliveira de Frades

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oi inaugurada no passado dia 10 de novembro a “nova” oficina Magnauto, pertencente à rede Rino, em Oliveira de Frades.

Midas inaugura serviço 24 horas na sua rede

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Midas abriu a sua oficina número 80 em Portugal, no estacionamento do El Corte Inglês em Vila Nova de Gaia, dando continuidade ao seu projeto de expansão. Nesta nova oficina a Midas inaugurou ainda

qualidade e profissionalismo que há 38 anos caracterizam este grupo. Durante o ano de 2018 o Grupo Beirauto introduziu mais elementos na sua equipa, mais viaturas, mais stock e marcas de qualidade, o serviço de formação aos profissionais, entre outros. Para o próximo ano de 2019, os profissionais poderão contar com mais novidades que estão em agenda e a ser desenvolvidas, para alargar a oferta atual.

As novas instalações da Magnauto passaram a ser um símbolo de Oliveira de Frades e da reconstrução a que muitos empresas daquela região foram sujeitas depois dos dramáticos incêndios de outubro de 2017, que devastaram toda a zona centro de Portugal. Pouco mais de um ano depois, a Magnauto ergueu-se com umas modernas instalações na Zona Industrial de Vilarinho em Oliveira de Frades, tendo recebido no passado dia 10 de novembro alguns clientes, fornecedores e outras pessoas e entidades para a inauguração do espaço. Este oficina, pertencente à rede Rino, possui agora umas modernas e atrativas instalações, onde realiza praticamente todo o tipo de serviços automóvel, como é o caso da mecânica, eletrónica, pneus, chapa e pintura, entre outros.

o serviço Midas 24h, que permite que o cliente possa entregar e levantar as chaves da sua viatura mesmo fora do horário de funcionamento da oficina, através do acesso a uma plataforma digital e que permite fazer o seu pedido de marcação. Este serviço inovador responde às novas necessidades de um consumidor cada vez mais exigente em relação ao seu tempo e que pede soluções mais flexíveis de atendimento.




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