Revista Pós-Venda Pesados 19

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N.º19

DEZEMBRO 2018 / JANEIRO 2019 - 2€

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Lubrificantes e aditivos alemães PUBLICIDADE

PERSONALIDADE

DESTAQUE

DOSSIER

FERNANDO GOMES DA COSTA LIDERA UMA DAS MAIORES EMPRESAS QUE GERE VERDADEIRAMENTE TODO O CICLO DE VIDA DOS PNEUS

A ITRACK SOLUTIONS DISPONIBILIZA UMA SOLUÇÃO DE GESTÃO DE FROTAS QUE VAI MUITO ALÉM DOS BANAIS SISTEMAS GPS

FIZEMOS UM LEVANTAMENTO DE TODAS AS NOVIDADES QUE EXISTEM AO NÍVEL DOS LUBRIFICANTES PARA PESADOS

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TAGEM

Telemática

Poderá ler nesta edição diversos artigos sobre a forma como a telemática entrou no pós-venda de pesados

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PROPRIETÁRIA E EDITORA ORMP Pós-Venda Media, Lda Rua do Sol N.º 8A Vila Fria 2740-166 Porto Salvo Nº Contribuinte: 513 634 398 CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Paulo Homem Anabela Machado Hugo Jorge CONTACTOS Telefone: +351 218 068 949 Telemóvel: +351 939 995 128 E.mail: geral@posvenda.pt www.posvenda.pt f facebook.com/revistaposvenda i linkedin.com/company/ revista-pós-venda DIRETOR Paulo Homem paulo.homem@posvenda.pt REDAÇÃO Nádia Conceição nadia.conceicao@posvenda.pt COLABORADOR TÉCNICO Jorge Pereira DIRETORA COMERCIAL Anabela Machado anabela.machado@posvenda.pt COMERCIAL José Ferreira jose.ferreira@posvenda.pt ADMINISTRATIVA Anabela Rodrigues anabela.rodrigues@posvenda.pt PAGINAÇÃO Ricardo Santos geral@posvenda.pt SEDE DE REDAÇÃO Rua do Sol N.º 8A Vila Fria 2740-166 Porto Salvo TIRAGEM 5.000 Exemplares Nº REGISTO ERC 126723 DEPÓSITO LEGAL 403162/15 PERIODICIDADE Bimestral IMPRESSÃO DPS – Digital Printing Solutions MLP, Quinta do Grajal – Venda Seca, 2739511 Agualva Cacém – Tel: 214337000 ESTATUTO EDITORIAL Disponível em www.posvenda.pt

Sumário

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S

8 12 20

Destaque

iTrack......................................................................................................................................................................P.08

Notícias.............................................................................................................................................................P.12

Atualidade

DEKRA...................................................................................................................................................................P.20

22 Mercado

Olimec....................................................................................................................................................................P.22 Wabco....................................................................................................................................................................P.24 Auto diesel..........................................................................................................................................................P.26

28 Oficina

Carbus....................................................................................................................................................................P.28

30 Frota

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TPCF.......................................................................................................................................................................P.30

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Personalidade do mês

Gomes da Costa - Bandague...................................................................................................................P.34

40 Dossier

Lubrificantes.......................................................................................................................................................P.40

54

Camiões / Autocarros

Novidades............................................................................................................................................................P.54

56 Técnica

Cesvimap.............................................................................................................................................................P.56 Filtros partículas (II)......................................................................................................................................P.60

64 Pneus

Bridgestone / Bandag...................................................................................................................................P.64 Manatec................................................................................................................................................................P.65

66

Formação

Car Academy 03..............................................................................................................................................P.66


Editorial

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E PAULO HOMEM DIRETOR

paulo.homem@posvenda.pt

Passo a passo

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uma altura em que se fala tanto de comunicação, estranha-se um pouco que o setor do pós-venda de pesados continue tão fechado sobre si mesmo. Com a revista PÓS-VENDA PESADOS temos vindo a dar o nosso contributo para uma maior abertura deste setor, falando não só das empresas que o compõem, mas também dos diversos eventos anuais que existem dedicados ao mesmo, sem esquecer as constantes inovações que têm vindo a ser introduzidas e que vão causar uma enorme mudança no pós-venda. Basta dar uma vista de olhos nos principais artigos desta edição, para perceber um pouco da realidade do mercado, mas também perceber que o setor entre numa enorme espiral tecnológica que não mais terá fim. Tudo isto para dizer que temos feito na revista PÓS-VENDA PESADOS um enorme esforço e um enorme investimento para lhe trazemos a realidade do setor do pós-venda nesta área dos pesados e que o mesmo tem vindo a ser recompensado pela forma como a publicação tem sido aceite neste setor dos pesados, como já é reconhecida pelas diversas entidades e associações setoriais, sem esquecer as demais empresas que vendem peças, componentes, lubrificantes, software, tacógrafos, serviços, pneus, etc., que periodicamente são alvo de assunto aqui nestas páginas. Temos tido a confiança de cada vez mais investidores (leia-se anunciantes), que já perceberam claramente que esta é a única revista do setor do pós-venda / aftermarket ligada aos pesados que existe em Portugal. Mais nenhuma publicação, seja em jornal ou revista, em Portugal, tem distribuição gratuita e exclusivamente dedicada a este setor, com foco

nas empresas que fazem manutenção e reparação de veículos pesados, sejam transportadores sejam oficinas de marca, redes ou independentes. É por esse motivo (e mais nenhum) que este é o meio de excelência para editorial e comercialmente as empresas que comercializam produtos e serviços na área do pós-venda estarem presentes regularmente na revista PÓS-VENDA PESADOS, como felizmente tem vindo a acontecer cada vez mais, confirmando a validade deste projeto editorial único e exclusivo. Por isso, quero agradecer a todas as empresas que de alguma forma interagiram connosco ao longo de 2018, esperando que o continuem a fazer e que muitas outras o façam e que manifestem o desejo comercial de marcar presença na PÓS-VENDA PESADOS, da mesma forma como o manifestam em relação à componente editorial. Boas festas e um excelente 2019 para todos.

Temos tido a confiança de cada vez mais investidores (leia-se anunciantes), que já perceberam claramente que esta é a única revista do setor do pós-venda / aftermarket ligada aos pesados que existe em Portugal.



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PUBLIREPORTAGEM

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A Carglass debate o tema ADAS camiões: É preciso calibrar! ®

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Carglass® demonstra, uma vez mais, estar na linha da frente no desenvolvimento da tecnologia automóvel e substituição de vidro de viaturas, realizando, no passado dia 30 de novembro, a primeira conferência sobre o sistema ADAS Camião, em Portugal, com o nome de Sistemas de Assistência à Condução de Camiões (ADAS). O tema ADAS, quer em veículos ligeiros quer em pesados de mercadorias, assume hoje em dia uma importância vital, em termos de segurança na circulação rodoviária. Em 2010, a Comissão Europeia adotou um ambicioso programa de segurança rodoviária, com vista a reduzir para metade o número de vítimas mortais na Europa nos próximos dez anos, pretendendo até 2050 atingir as “zero mortes”. Entre as medidas adoptadas, destaca-se o desenvolvimento e implementação de tecnologia em veículos automóveis ligeiros e mercadorias, equipando-os com cada vez mais funcionalidades automáticas. Esta tecnologia constitui um Sistema

Avançado de Assistência ao Condutor de Camião (ADAS). No caso dos camiões, O ADAS já permite detetar e alertar para a saída da faixa de rodagem (Lane Departure Warning System) e alertar para a excessiva aproximação ao veículo da frente (Forward Collision Warning). Estas funções dependem da correta leitura da câmara instalada no para-brisas. Por recomendação dos fabricantes é necessária a sua calibração em algumas situações: quando são substituídos os pneus; quando é efetuado o alinhamento de direção; alteração da configuração da suspensão; alteração na configuração do chassis e após a substituição do para-brisas. A calibração da câmara do para-brisas é fundamental. O desvio de 1 grau face à sua posição original é suficiente para causar um desvio de leitura que deixa invisível à câmara os traços no pavimento e a viatura que circula à frente, podendo tomar outra viatura ao lado como referência. A calibração de uma câmara no para-brisas de camiões é um serviço complexo

e a Carglass® é a primeira marca, em Portugal, com equipamento dedicado e técnicos especializados. Esta calibração divide-se em dois tipos: Estática e Dinâmica. A primeira faz-se com a viatura imobilizada na oficina, e a segunda é executada com a viatura em circulação na estrada. Em ambas as calibrações, primeiro faz-se o diagnóstico completo de todo o sistema, obtendo-se um relatório dos erros que poderão existir. Depois efetua-se a substituição do para-brisas e, em seguida, é efetuada a calibração da câmara, através


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de procedimentos e de equipamento especializado. Por fim, executa-se um novo diagnóstico para verificar e confirmar que tudo foi devidamente corrigido e a câmara não apresenta erros na leitura. As questões legais da implementação e utilização do ADAS para camiões foram também abordadas e foram muitas as dúvidas esclarecidas durante a intervenção de uma oradora, advogada, especializada neste domínio. Para além do foco na extrema importância da calibração ADAS para camiões, o propósito desta Conferência foi também

apresentar as tendências da mobilidade no futuro próximo, e dar a conhecer o desenvolvimento de tecnologias que acrescentam ainda mais à segurança e assistência ao condutor, como por exemplo, a possibilidade dos veículos comunicarem entre si e circularem de forma colaborativa. Para a Carglass® o futuro na mobilidade não está apenas nas tecnologias que incorporam as viaturas mas também no desenvolvimento de soluções e técnicas avançadas que garantam que todo o sistema funciona na sua máxima perfeição.


Destaque

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ITRACK SOLUTIONS

Muito para além da monitorização do veículo A iTrack Solutions disponibiliza para o mercado uma solução verdadeiramente revolucionária, designada por Fleet Copilot, que permite monitorizar e agir sobre o veículo, controlando eletronicamente o seu desempenho através de um computador ou de um telemóvel... em tempo real TEXTO PAULO HOMEM

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iTrack Solutions é uma nova “spin off ” da TIS ( Te c h n o l o g i c a l a n d Intelligent Systems) que se autonomizou no mercado, desenvolvendo sistemas de monitorização em três áreas: automóvel, aeronáutica e indústria. A empresa desenvolve tecnologias não só de monitorização mas de atuação sobre os sistemas e também de análise preditiva. Na sua área automóvel, onde a empresa possui muito know-how, apresentou recentemente no mercado o Fleet Copilot. “Como empresa de I&D, face à expe-

riência que tínhamos no setor automóvel, achávamos que existia uma grande necessidade do mercado para a monitorização de veículos de uma forma mais ativa, apelativa, interessante e diferenciada”, refere Filipa Brandão, Chief Marketing Officer da iTrack Solutions. Esta startup de Coimbra desenvolveu assim um sistema de monitorização, de atuação e de análise preditiva, para quem utiliza frotas de veículos, que designou precisamente por Fleet Copilot. FLEET COPILOT O Fleet Copilot é uma tecnologia que


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permite não só monitorizar como agir sobre o carro, limitando em tempo real, através de uma plataforma web, fatores como a velocidade máxima ou as rotações máximas de um veículo. “Este sistema vai muito além da monitorização pois atua verdadeiramente no automóvel, sendo aí que reside a sua principal finalidade, que é a poupança que gera de forma direta e indireta”, refere Filipa Brandão, explicando que “quando o sistema de monitorização tradicional nos dá indícios de uma má condução ou má utilização do veículo, o Fleet Copilot proporciona também a comodidade dos sistemas de tracking e de GPS, mas além disso fornece um serviço que atua diretamente no automóvel, controlando a aceleração, a velocidade máxima e as rotações máximas a que pode circular”. No fundo qualquer veículo (neste caso de uma frota) pode ver limitadas as suas prestações através do Fleet Copilot, sendo essa informação gerida sempre que o veículo estiver parado. A aceleração, a velocidade e as rotações do veículo podem ser alteradas em tempo real (com o veículo em circulação), mas tal só será feito em situações extremas (como roubo ou outras situações de emergência, por exemplo). “Percebemos que, na maior parte das frotas, uma má utilização dos veículos pode

levar a um desgaste e a custos desnecessários. Nestes casos, não é eficiente um sistema de alertas, mas sim um sistema que atue sobre os veículos”, refere a Chief Marketing Officer da iTrack Solutions. Com este sistema, os gestores de frota podem reduzir os consumos de combustível (poupança direta) assim como alcançar muitas outras poupanças que resultam de um menor desgaste do motor e de muitos outros componentes do veículo (poupança indireta). Para além de permitir esta verdadeira gestão em tempo real, a recolha de dados feita pelo sistema permite prever problemas futuros ou potenciais falhas do veículo, tais como avarias na centralina ou de um turbo. Para além da vantagem da redução dos custos, este sistema vai ajudar a aumentar o tempo de vida das frotas, assim como ajudar à segurança dos condutores. “O Fleet Copilot gera muita informação, que é também importante para as oficinas, ajudando assim na reparação e manutenção do veículo” revela a mesma responsável. CASO PRÁTICO O Fleet Copilot não é apenas um estudo, mais sim uma solução real, que tem sido testada permanentemente pela iTrack Solutions (que a PÓS-VENDA

Módulos do serviço do Fleet Copilot Dynamic Power Manager Module >> Permite limitar a potência, de acordo com a temperatura do motor; >> Permite limitar a velocidade; >> Permite limitar as rotações por minuto; >> Permite ajudar a potência do veículo de acordo com a aceleração; >> Regista utilizações do veículo impróprias. Diagnostic Trouble Codes Module >> Permite ver erros na ECU/módulos de injecção e monitorizar outras falhas; >> Permite eliminar erros na ECU/ módulos de injecção; >> Grava os últimos 60 segundos antes de acender qualquer luz emergência. Pulse Module >> Monitoriza todos os valores do veículo e utiliza inteligência artificial para analisar e prever qualquer problema. Tracking Module >> Sistema de GPS; >> Regista todas as trajectórias dos veículos.


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TECNOLOGIA

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iTrack Solutions Coimbra Filipa Brandão 239 050 559 info@itrack.solutions itrack.solutions/ fleetcopilot.com

PESADOS também testou), mas também em ambiente real, por exemplo, com uma frota de camiões do lixo. “O teste foi realizado em cerca de 1000 veículos pesados durante alguns meses, o que nos permite estimar uma poupança de mais de 2 milhões de euros por ano só em combustível”, afirma Filipa Brandão, dizendo ainda que “ao final de um mês de utilização do Fleet Copilot os custos baixaram de forma muitíssimo evidente e ainda falta estimar os custos indiretos que também são muito importantes”. CLIENTES ALVOS Nesta fase a iTrack Solutions tem como clientes alvo para o Fleet Copilot as frotas de autocarros e as frotas de furgões, mas a solução é “parametrizável para qualquer tipo de frota e aplicada a uma grande diversidade de utilizações e de

clientes”, assegura Filipa Brandão, que diz que a empresa irá trabalhar sobretudo o mercado internacional. A instalação do Fleet Copilot é rápida e pode ser feita em qualquer veículo, ficando a “caixa negra” dissimulada no veículo, sendo que o acesso à plataforma para recolha dos dados não exige qualquer instalação, já que a solução é acedida via browser. O custo da solução para o cliente não é mais do que uma renda mensal, sendo esta a única forma de comercialização do Fleet Copilot. No futuro, esta mesma solução poderá vir a limitar a ação do veículo em termos geográficos, definindo diferentes velocidades máximas (por exemplo) em função da zona que o veículo circula. Já em desenvolvimento está a identificação do condutor, através de um cartão, que associado ao Fleet Copilot, permite saber sempre quem utilizou a viatura. “Este sistema Fleet Copilot é escalável, pois a nossa intenção é integrar outras funcionalidades no futuro, algumas delas já estão definidas e a seu tempo serão introduzidas”, afirma Filipa Brandão, dizendo para terminar que “em três anos queremos ter mais de 100 mil veículos instalados com o Fleet Copilot, a nível nacional e internacional”.

Start-up com implicação na área automóvel A TIS - Technological and Intelligent Systems é uma startup portuguesa que desenvolve soluções tecnológicas inovadoras para as áreas automóvel, aeronáutica, energia e tecnologias de informação. A TIS, com sede em Coimbra, tem uma equipa de mais de 30 pessoas com formação e experiência nas mais variadas áreas: engenharia informática, engenharia metalomecânica, engenharia electrónica e design industrial. Factura mais de 2,5 milhões de euros por ano no seu grupo de empresas e já lançou duas spin offs: a TurboClinic, que desenvolve equipamentos para reparação de turbos, e a iTrack, de desenvolvimento de sistemas de monitorização de motores que permitam a antecipação de problemas assim como gestão da potência dos veículos, através de uma aplicação web e em real-time.



Notícias

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TACÓGRAFO VDO DTCO 4.0

Entrada numa nova era dos tacógrafos A Krautli, como representante dos tacógrafos VDO para Portugal, apresentou às marcas de pesados e a todos os seus parceiros de negócio o DTCO 4.0 o novo “Tacógrafo Inteligente” que vai passar a ser obrigatório em todos os novos veículos pesados

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partir de 15 de junho de 2019, todos os novos veículos pesados passarão a ter, obrigatoriamente, tacógrafo inteligente instalado de fábrica. Segundo a escala dos diversos fabricantes de veículos pesados, é muito provável que já em fevereiro ou março de 2019, comecem a circular os primeiros camiões com estes novos tacógrafos. Quer isto dizer que se vai assistir a uma tremenda revolução no que aos tacógrafos diz respeito, pois haverá neste domínio um antes e um depois, tão só porque com este

novo equipamento entra-se claramente na era da telemática, levando o digital para um outro patamar, quer na forma de fazer as aferições periódicas, controlo (por parte das entidades de fiscalização), ou ainda na forma de transmissão da informação entre o tacógrafo e a própria empresa de transportes. Como empresa especializada em tacógrafos e representante da única marca que até ao momento pode disponibilizar tacógrafos inteligentes homologados, a Krautli realizou diversas ações de informação e esclarecimento, para os responsáveis das marcas de veículos pesados em Portugal e para a sua rede de agentes oficiais VDO, precisamente sobre o novo DTCO 4.0, também conhecido como tacógrafo inteligente. Para se ter uma ideia, o tacógrafo VDO DTCO 4.0 não é compatível com a versão 3.0, embora ambos sejam digitais. “Em 2019, com o DTCO 4.0, vamos ter uma realidade completamente nova ao nível dos tacógrafos, que será muito exigente para todos os operadores”, referiu António Costa, Service Manager da Krautli Portugal, dizendo que “está é a maior revolução tecnológica desde que


Recambios Frain abre empresa em Portugal e passa a distribuir Nokian Tyres

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existem tacógrafos, que obrigou a um regulamento técnico completamente novo por parte da União Europeia”. Dessa forma, todos os veículos pesados que tiveram montado de série o novo tacógrafo inteligente 4.0, não poderão alterar esse equipamento para outros de gerações anteriores, não só porque a legislação não permite nem tecnicamente isso será viável. São muito os detalhes e pormenores que irão envolver os dados do tacógrafo e a forma de lhes aceder. Por exemplo, as descargas remotas deixarão de ser efetuadas sem a autorização do motorista (também devido à proteção de dados). Outro aspeto é a comunicação de posições via GPS associado ao tacógrafo inteligente, que terá que ser feita de 3 em 3 horas (se o registo de posição tiver maior frequência, o motorista terá que autorizar). Para quem efetua aferições periódicas (de dois em dois anos) aos tacógrafos (todos os centros técnicos), vai ter necessitar de uma série de novos equipamentos (nomeadamente o de descarga, pois existirá um novo protocolo de comunicação), embora alguns deles já são usados para o tacógrafo 3.0 e que poderão ser atualizados para o 4.0 (como é o caso do tablet da VDO). Diga-se ainda que os cartões técnicos, que permitem fazer as verificações, terão de ser da segunda geração. Muitas outras alterações serão introduzidas com o novo tacógrafo inteligente, nomeadamente no que diz respeito aos procedimentos de controlo à fraude, dificultando ainda mais as manipulações.

partir do próximo dia 1 de Janeiro de 2019, iniciará em Portugal a nova empresa RFP – Recambios Frain Portugal Unipessoal LDA, dando assim continuidade às vendas que a empresa já vinha fazendo no nosso país há alguns anos. Esta nova empresa, nasce como consequência da “nossa continua intenção de melhorar constantemente, tendo sempre em conta os valores que nos caracterizam: stock e serviço”, refere em comunicado Francisco Dorado Vizcaíno, gerente da Recambios Frain Portugal. A nova estrutura, formada por um armazém na Maia, um call center, e uma equipa comercial, irá permitir a esta grande empresa abordar o mercado com uma nova visão, agilizando as entregas e melhorando as relações com os seus clientes portugueses. “Podemos anunciar também que chegamos a acordo com a prestigiosa marca Nokian Tyres, para a distribuição exclusiva da sua gama de turismo, comercial, 4×4, camião, agrícola, industrial e florestal em todo o territorio português”, refere o responsável da Recambios Frain Portugal, explicando que “o apoio incondicional da Nokian para com a nossa empresa, unido à força de vendas que temos tido em Portugal desde há muitos anos, faz com que tenhamos uma total confiança no sucesso e no êxito deste novo projeto”. A Recambios Frain é um grossista de peças, componentes, pneus e acessórios e equipamentos, que tem a sua sede em Lugo (Espanha) tendo uma forte presença comercial no mercado espanhol.


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NOTÍCIAS

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Escape Forte reconstrói filtros de partículas Euro 6 para pesados

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pós ter sido a primeira empresa portuguesa a desenvolver técnicas de reparação e reconstrução de DPFs de ligeiros, a Escape Forte torna-se pioneira na reconstrução de filtros com normativa Euro 6. As viaturas equipadas com a norma Euro 6 (pesados), requerem um serviço célere, de qualidade e de confiança, de forma a diminuir o tempo de paragem do veículo. Este é um serviço que a Escape Forte tem toda a capacidade e experiência

Embraiagens para pesados agora na febi Truck

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febi Truck adicionou o 20º grupo de produtos à sua gama, oferecendo agora embraiagens para

comprovada para providenciar, apresentando aos seus clientes um serviço rápido, eficaz e com garantia, inédito a nível nacional.

veículos pesados com qualidade equivalente OE. Desde discos de embraiagem a rolamentos e volantes de motor – o especialista no aftermarket oferece mais de 120 kits de embraiagem e mais de 330 componentes individuais com uma cobertura de 80% de todos os veículos pesados. A gama de produto também inclui soluções de embraiagens com sistemas de embraiagem dupla. As embraiagens da febi Truck cumprem exigentes padrões de qualidade para garantir uma substituição direta e equivalente à instalação original.

Amortecedores de suspensão agora na gama ALEA

A

través da marca ALEA, a Civiparts acaba de aumentar a sua oferta gama de amortecedores de suspensão para veículos pesados. A partir de agora, a gama de amortecedores ALEA para pesados contará com 40 referências – 26 especialmente dirigidas para o segmento de reboques e 14 para o segmento camiões. De fabrico equivalente à qualidade OE,

MS Motorservice apresenta novas embalagens A MS Motorservice acaba de lançar novas embalagens para os seus produtos, para uma maior proteção contra falsificações. O especialista em peças de reposição apresentou as suas novas embalagens com a última geração de elementos de segurança nas etiquetas, a tesa PrioSpot desenvolvida pela tesa scribos. Esta identificação de proteção contra falsificação contém vários elementos de segurança abertos e ocultos. Alguns são visíveis a olho nu, outros apenas usando meios auxiliares, como lupas ou leitores especiais. Graças à tecnologia patenteada, podem ser rotulados simultaneamente até sete níveis diferentes de verificação de etiquetas, conferindo a cada produto uma identidade única. Além disso, o código de matriz 2D na etiqueta é substituído por um código QR. Isso permite uma verificação de autenticidade rápida do produto: basta digitalizar o código QR com o smartphone, segundos depois, aparece no visor uma luz verde para um produto original ou uma luz vermelha para uma falsificação.

esta gama de amortecedores provém de um fabricante especialista em amortecedores, que assegura uma elevada fiabilidade. A gama tem aplicação nas marcas de camiões mais vendidas em Portugal: Volvo, Scania, Renault, Mercedes, DAF e Iveco, assim como nas principais marcas de reboques, BPW, SAF, FRUEHAUF, SCHMITZ CARGOBULL, ROR, SCHMITZ, etc.

Num minuto... No passado dia 29 de Setembro, realizou-se a festa do 50º aniversário da Recauchutagem Ramôa e paralelamente o 90º aniversário do seu fundador, Manuel Ramôa.

A Mecânica em 2019 será realizada de 22 a 24 de novembro, mantendo a Exposalão a aposta na FIL, a exemplo do que sucedeu na duas últimas edições. Refira-se

que a Mecânica de 2019 não contará com a Expotransporte, já este certame se irá realizar na Batalha nos pavilhões da Exposalão entre os dias 15 e 17 de março.

Após a incorporação da Cati e Demauto na Itália, da Nuic na Bósnia e da Embrepar no Brasil, a partir de 1 de janeiro de 2019, a Europart também iniciará a sua atividade na Global One.


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Scania abriu novas instalações na Maia A Scania inaugurou novas instalações na Maia que dependem do concessionário oficial Scania Portugal Região Norte, melhorando assim o serviço aos seus clientes. As novas instalações, inauguradas oficialmente no passado dia 1 de dezembro, estão situadas em Moreira, uma freguesia do concelho da Maia, e contam com uma área total próxima dos 15.000 m2, dos quais 2.000 m2 estão destinados a oficina e peças e 928 m2 a zona de escritórios, sendo de destacar que estas instalações contam com um terreno envolvente de 11.800 m2. Neste ponto de serviço, que implicou um investimento significativo para a marca, trabalham 26 pessoas.

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Produtos DT Spare Parts com novo selo de qualidade

O

s produtos da marca DT Spare Parts são submetidos a testes de qualidade no Diesel Technic Quality System (DTQS) e apresentam agora um novo selo de qualidade que pode ser encontrado no fecho da embalagem do produto. Com base no sistema abrangente de gestão de qualidade da Diesel Technic, o DTQS garante a confiabilidade, segurança e qualidade dos produtos. A marcação na cor verde indica simbolicamente que esse produto DT Spare Parts passou no teste de qualidade com base em diretrizes atuais da indústria automóvel e inclui uma garantia mundial de 24 meses, que se inicia quando da aquisição do produto pelo cliente final. O Diesel Technic Quality System é uma solução desenvolvida pela própria Diesel Technic na Alemanha, que

é refletida no novo posicionamento “Global Automotive Solutions – Made in Germany”.


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DAYCO aumenta a sua gama de Kits Auxiliares

NOTÍCIAS

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omo líder mundial na fabricação de componentes de transmissão de potência, a DAYCO continua com um programa ambicioso de reforço de gama de Kits Auxiliares para pesados. Com mais de 130 referências disponíveis em stock, a DAYCO oferece ao aftermarket o mesmo serviço de excelência que a todas as marcas: CAT; Cummis; DAF; Detroit Diesel; Freightliner; Irisbus; Iveco; Kamaz; Kassboehrer; MAN; MercedesBenz; Mitsubishi/Fuso; Renault Trucks; Scania; Setra; Volvo. Cada vez mais os requisitos de qualidade das marcas exigem a substituição de todos os componentes e não só os componentes individuais, assegurando a maior fiabilidade

António Garcia adere à rede Alltrucks em Portugal

A

empresa António Garcia, com instalações na Guarda (Porto da Carne), aderiu recentemente à rede de oficinas de pesados Alltrucks. A Auto Garcia é atualmente uma oficina Mercedes e Iveco, dispõe de serviço Schmitz CargoBull, que historicamente sempre se dedicou aos serviços multimarca de pesados.

Visoparts apresenta o seu novo website

V

alorizando como uma estratégia fundamental a aposta nos meios digitais, a Visoparts caba de apresentar o nosso novo website (www.visoparts.com) oferecendo novos conteúdos e funcionalidades. O site aparece com um design atrativo e moderno e distribui as informações de forma mais funcional a pensar nas

das reparações e prazos mais alargados de manutenção. Os kits auxiliares DAYCO asseguram reparações completas de acordo com as especificações de origem.

Ao integrar a rede Alltrucks a Auto Garcia potencia assim as suas competências técnicas na área da manutenção multimarca quer em termos de camiões e autocarros, quer os nível dos semirreboques. Refira-se que a rede Alltrucks em Portugal é neste momento constituída por cinco oficinas (HBC, Carbus, Vitória Mecânica, Eletro Extra e agora a António Garcia), estando neste momento a decorrer negociações com outras oficinas para integrarem esta rede internacional que tem como parceiros a Bosch, ZF e Knorr Bremse. facilidades que a Visoparts pode oferecer aos seus clientes e fornecedores. Esta ferramenta digital também será uma ajuda para os seus próprios vendedores, visto que servirá como um catálogo de todos os produtos e parceiros que a empresa tem. “Todos os dias estamos em busca de novas parcerias, de marcas e produtos de excelência no mercado e, sempre que incluirmos novos produtos no nosso portfólio, estas informações ficarão automaticamente atualizadas no nosso site”, refere José Carlos Oliveira, gerente da Visoparts.

Novo wash-primer sem cromato de zinco da Spies Hecker Os veículos pesados estão sujeitos a um esforço extremo todos os dias, pelo que o primário é particularmente importante não só para preparar a superfície, como também para proteger contra a corrosão. O novo wash-primer Permafleet 4140 da Spies Hecker faz isso sem a adição de cromato de zinco. O Primário Especial 4140 Permafleet é ideal para ser utilizado em alumínio e aço inoxidável e pode ser usado juntamente com o Ativador 3689 Permafleet ou o Endurecedor Lento 3691 Permafleet. Foi formulado especialmente para grandes superfícies de camiões e autocarros. Pode ser facilmente aplicado, seca rapidamente e oferece uma proteção fiável contra a corrosão. O novo Primário Especial sem cromato de zinco 4140 Permafleet já está disponível no mercado e substitui o Primário de Proteção contra a Corrosão 1: 1 4130 Permafleet e o Primário de Lavagem Especial 2:1 4120 Permafleet. Mais informações em www. spieshecker.com/pt.

Num minuto... A Frost & Sullivan nomeou a ZF como “Empresa do Ano de 2018” em termos europeus, ao nível do pósvenda automóvel. A ZF foi premiada pelas suas

excelentes competências de liderança e parceria, visão e preparação para a mobilidade do futuro.

A Schmitz Cargobull acaba de lançar duas páginas na rede social Facebook: Schmitz Cargobull Portugal e Schmitz Cargobull Trailer Store Rio Maior.

Depois do lançamento da marca de pneus PCR no nosso país, a Tiresur Portugal passou a representar também a marca de pneus Triangle.


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NOTÍCIAS

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Garrett inicia nova era como empresa independente

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dia 1 de outubro foi o primeiro de uma nova era para a Garrett, ao tornar-se uma entidade independente, depois do bem sucedido Spin-off da Honeywell. Além dos clientes do fabricante de equipamento original (OEM), a Garrett também fornece peças de reposição para o mercado de aftermarket global. A empresa fornece mais de 40 marcas automóvel, possui 13 fábricas e mais cinco

Tenneco anuncia aquisição da Federal Mogul

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Tenneco Inc. anunciou que completou a aquisição, no dia 1 de outubro, da Federal Mogul LLC. As duas empresas, com fortes presenças no primeiro equipamento e no aftermarkert, dão assim um passo decisivo com esta aquisição que já tinha sido anunciada no segundo semestre de 2018. “Este anúncio marca um passo impor-

Cepsa lança novo sistema de pagamento de portagens StarRessa

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Cepsa apresentou o seu novo sistema de pagamento de portagens por satélite: StarRessa Sat. Trata-se de um dispositivo que permite integrar pagamentos e procedimentos administrativos realizados por transportadores profissionais durante as viagens internacionais. StarRessa Sat é uma solução de pagamen-

centros de pesquisa e desenvolvimento a nível mundial. A Garrett tem mais de 7.500 funcionários, incluindo cerca de 1.200 engenheiros que contribuem para as mais de 1.400 patentes emitidas ou pendentes. Em 2017, as receitas da Garrett foram de aproximadamente 3,1 mil milhões. Mais informações sobre a Garrett estão disponíveis em seu novo website em www. garrettmotion.com. tante para Tenneco na medida em que progredimos em direção à transformação da nossa empresa por parte de duas empresas líderes globais fortes com a escala e flexibilidade financeira para impulsionar a criação de valor a longo prazo”, disse Brian Kesseler, co-CEO, Tenneco. Esta operação, que estará concluída no final de 2019, dará origem a duas empresas (Aftermarket and Ride Performance e Powertrain Technology), que “permitirão captar oportunidades únicas nos respetivos mercados em que se encontram”, disse Roger Wood, co-CEO, Tenneco.

to válida em Portugal, Espanha, França, Bélgica, Itália, Áustria e na fração da autoestrada A4 Cracóvia-Katowice na Polónia. Entre os serviços que integram o equipamento, destaca-se a possibilidade de obter uma única fatura fiscal mensal com os consumos de cada país e a possibilidade de financiamento da taxa de IVA internacional (Faturação Líquida), evitando a espera do seu reembolso. Além disso, o StarRessa Sat também pode ser usado como meio de pagamento em parques de estacionamento e áreas de descanso vigiadas na Europa.

Num minuto... A Goodyear apresentou uma gama de pneus para camiões de serviço misto totalmente nova, denominada OMNITRAC que apresenta a nova tecnologia DuraShield.

Após a apresentação do Mopar Connect é agora disponibilizado ao mercado a Mopar Connect Fleet, um conjunto de serviços do setor automóvel dedicados

Liqui Moly desenvolve lubrificante para correntes de empilhadores

A Liqui Moly desenvolveu um lubrificante específico para as correntes dos empilhadores, por forma a garantir um melhor funcionamento e uma vida útil alargada. O novo lubrificante é adequado para todo o tipo de correntes de empilhadores e deve ser usado na manutenção regular para manter sempre a corrente em bom estado de conservação. Para alcançar uma longa vida útil, as correntes dos empilhadores devem ser lubrificadas regularmente. O novo lubrificante desenvolvido pela Liqui Moly é um composto lubrificante de alta qualidade, termicamente estável, aderente e sintético com lubrificantes sólidos brancos selecionados que oferecem propriedades de lubrificação adicionais e aplicação visível. Entre os efeitos do novo lubrificante estão a redução do alongamento da corrente graças à capacidade de absorção de alta pressão. Os aditivos aderentes garantem longos intervalos de lubrificação e um fornecimento seguro nos pontos de lubrificação.

à gestão de frotas e à segurança dos veículos FCA (Fiat), para gestores de frota de pequenas e médias empresas, sobretudo na área dos comerciais.

Nos onze meses de 2018 forma comercializados 5189 veículos pesados, isto é, mais 0,8 por cento relativamente ao período homólogo de 2017.



Atualidade

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DEKRA - ROAD SAFETY REPORT 2018

Menos riscos, mais segurança No Road Safety Report 2018, a Dekra realça a importância dos novos sistemas eletrónicos na prevenção de acidentes, a importância da formação dos motoristas e da construção de infraestruturas adequadas às novas realidades de mobilidade

A

TEXTO NÁDIA CONCEIÇÃO

Dekra apresentou as conclusões do Road Safety Report 2018: Transporte de Mercadorias, num seminário onde estiveram presentes vários responsáveis de empresas e associações do setor. Sandro Campos, da empresa, apresentou aos convidados alguns dados relativos ao Road Safety Report, através da apresentação de indicadores de sinistralidade e alguns exemplos de acidentes que envolvem veículos de transporte de mercadorias e as suas causas, assim como os fatores que podem reduzir

estes índices, como sistemas de assistência à travagem, platooning e sistemas de deteção de ângulo morto. Este responsável indicou a importância da massificação deste tipo de tecnologias para a redução de acidentes. “Acreditamos que os sistemas de assistência à travagem, em termos estatísticos, permitem poupar vidas e reduzir acidentes na ordem dos 25%. Mas só estão ainda equipados em cerca de 25% do parque circulante. Há aqui uma margem muito significativa de melhoria e otimização. Em relação ao platooning, há uma tendência


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Road Safety Report 2018 - Transporte de Mercadorias

para a massificação. Tem várias vantagens: o fator da segurança e por outro lado permite a redução do consumo de combustível.” Foram referidas também as ações de prevenção rodoviária que a Dekra tem vindo a promover, no sentido da sensibilização dos condutores: o Gulliver Autos, um simulador de atravessamento da via por crianças, que permite aos condutores experimentar as dificuldades de atravessamento da via; o simulador de capotamento, que realça a importância do uso do cinto de segurança; o simulador de condução de veículos pesados e as campanhas de prevenção rodoviária realizadas através de vídeos, para minorar hábitos, tais como o uso do telemóvel durante a condução. Em seguida, Gustavo Paulo Duarte, da ANTRAM, discursou sob o tema “O Panorama da Segurança nos Transportes”, focando-se na importância da renovação das frotas para novos veículos, dotados das mais recentes tecnologias, assim como do fator humano, das condições do veículo e da via, para

melhorar a segurança na circulação rodoviária. “Devem ser conjugados esforços no sentido de atingir o equilíbrio entre os principais elementos que compõem o sistema de transportes rodoviários: o homem, o veículo e a via”, disse. E demonstrou de que forma a informação dada pelo software de gestão de frotas FleetBoard pode ser aproveitada, de forma a reduzir custos e aumentar a segurança das frotas e motoristas. Por fim, Carlos Julião, da LASO, referiu as principais especificidades e soluções que a empresa oferece para o transporte especial de mercadorias, assim como as principais dificuldades com que se depara para a realização deste tipo de transportes, sob o tema: “A Segurança nos Transportes Especiais”. Apresentou um caso prático de transporte efetuado pela empresa, o maior transporte especial de sempre realizado em Portugal, de um transformador fabricado na EFACEC, com 405 toneladas, que foi realizado de Gaia para o Porto de Leixões.

Tecnologia automóvel Apesar dos sistemas eletrónicos, o potencial de prevenção de acidentes está longe de ser totalmente explorado. O fator humano A formação ganha cada vez mais importância num contexto de crescente automatização. Infraestrutura Os novos conceitos de mobilidade e as combinações de veículos constituem os maiores desafios na construção de estradas. Conclusões >> O cinto de segurança é o dispositivo que salva mais vidas na circulação rodoviária; >> Os sistemas de assistência devem ser acionados automaticamente após alguns segundos sem reação do condutor; >> É fundamental a formação dos motoristas perante o funcionamento dos sistemas de assistência à condução; >> O assistente de ângulo morto deve fazer parte do equipamento obrigatório; >> O funcionamento dos componentes mecânicos e eletrónicos de segurança tem de estar garantido. Importância da manutenção e renovação do parque automóvel; >> É importante a sensibilização para os perigos da distração ao volante; >> Devem ser definidos padrões de segurança para a circulação em platooning; >> É urgente um maior conhecimento sobre a segurança adequada à carga e ao transporte de mercadorias perigosas; >> Definir pontos negros de segurança nas estradas através de exames técnicos e efetuar correções; >> Defender métricas uniformes na análise estatística na UE, para facilitar a análise dos dados e a prevenção.


Mercado

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M OLIMEC

Agora também nas peças A Olimec decidiu investir em mais um setor de atividade dentro da empresa, neste caso as peças. Desta forma a empresa passou a disponibilizar aos clientes peças e componentes para veículos pesados

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TEXTO PAULO HOMEM

Olimec é uma empresa da área da metalomecânica e da manutenção de pesados, que se especializou na reparação de todo o tipo de estruturas de veículos do lixo. É também representante em Portugal das superestruturas (do lixo) da marca italiana Farid, disponibilizando para esta marca todo o serviço oficial de manutenção, bem como para as restantes marcas existentes no mercado. Simultaneamente a esta especialização, a Olimec faz também a manutenção mecâ-

nica dos veículos pesados que recebe nas suas instalações na Maia e em Palmela, as duas oficinas que esta empresa tem para servir os seus clientes, embora disponha ainda de uma série de veículos comerciais totalmente equipados (seis, em concreto) com os quais se desloca aos clientes para acudir a todas as necessidades de manutenção e reparação das estruturas e dos seus veículos. Quando em setembro de 2017 a revista PÓS-VENDA PESADOS falou com Juliana Oliveira, CEO da Olimec, ficou


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desde logo o aviso que a empresa tinha muitos outros projetos em carteira para implementar durante os próximos anos, assim que o seu negócio principal se fosse consolidando. Um dos desses projetos viu recentemente a luz do dia. Estamos a falar das peças, uma área que não era estratégica para esta empresa, mas que se tornou importante tão só porque “fomos ouvindo o que os nossos clientes nos pediam cada vez mais”, refere Juliana Oliveira, dizendo que “depois das etapas que já passamos em quase três anos, a Olimec foi uma empresa que sempre apostou nos seus próprios serviços, não recorrendo praticamente à subcontratação, para podermos cumprir os nossos prazos de entrega. Esta aposta que fizemos pode-nos sair mais dispendiosa numa fase inicial, mas traduz-se numa melhor qualidade de serviço”. O negócio das peças surge um pouco dentro desta lógica de serviço, mas também porque na representação da Farid, a Olimec, para além das superestruturas, passou a fornecer também as peças originais da marca. “Fizemos um trabalho de fundo com a marca Farid, identificando todas as estruturas que existiam em Portugal, apos-

Olimec Maia Juliana Oliveira 223 229 966 geral@olimec.pt www.olimec.pt

tamos na reparação das mesmas, quer nas nossas instalações, quer na casa do cliente, e isso levou a que cada vez mais tenha existido um elevado número de clientes a pedirem-nos as peças para pequenas reparações”, conta a CEO da Olimec. Com o crescimento do pedido de peças, a Olimec criou um departamento de peças Farid, pois “os clientes começaram a pedir peças com muita regularidade, como consequência da nossa estratégia de manutenção e reparação. Dessa forma, começamos a perceber que havia mercado de peças para além da própria Farid e que estávamos muito próximo dele”, afirma Juliana Oliveira. Avaliando o mercado e o negócio, a Olimec decidiu assumir a sua presença de forma estruturada nas peças, seguindo a mesma

lógica de profissionalização já conseguida na área da manutenção e da reparação. Começando passo a passo nas peças, a verdade é que a Olimec admitiu um profissional experiente para essa área, contactou com diversos fornecedores (visitando-os no estrangeiro), passando a ter um pequeno stock de peças que serve não só para abastecer a sua própria oficina como também para acudir às necessidades de manutenção dos seus clientes. “Percebemos que no setor das peças, à semelhança do que a Olimec faz na reparação e manutenção, a relação de proximidade, quer com os fornecedores, quer com os clientes, é muito importante”, salienta a CEO da Olimec, que explica que “temos uma pessoa que identifica peças, que gere o stock, mesmo sendo muito pequeno nesta fase, que agiliza a relação com os transportadores e com os fornecedores, para o caso de precisarmos de uma peça, por exemplo, da manhã para a tarde”. Desta forma, assegura a responsável da Olimec, a empresa tornou-se mais competitiva, permitindo este negócio de peças ”alavancar tudo o resto, até porque muitos dos nossos clientes são empresas de grande dimensão, sendo que muitos deles fazem também a manutenção própria da sua frota, sendo aí que entra o nosso departamento de peças”. Desta forma, a Olimec fecha o ciclo da relação comercial com os seus clientes estabelecendo-se, de acordo com Juliana Oliveira, uma relação de confiança muito importante pois “os clientes já confiam em nós para a manutenção e reparação, e essa confiança começa a passar também para as peças, confiando naquilo que lhes estamos a propor, com a vantagem de termos um conhecimento intrínseco das exigências técnicas dos veículos onde fazemos os nossos serviços”. Tomada esta decisão estratégica de entrar nas peças, até como forma de diversificar o risco da empresa e atendendo a que se trata de um negócio sazonal, Juliana Oliveira diz que este negócio de peças para já está sediado na Maia, mas poderá evoluir também para Palmela e no futuro estará sempre integrado nas oficinas Olimec, se eventualmente a empresa abrir mais oficinas.


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SOFTWARE

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WABCO TX-DIAGNOSTIX

Diagnóstico remoto é o futuro A TX-DIAGNOSTIX é uma solução de diagnóstico remoto da Transics, uma empresa da WABCO, que permite a redução do tempo de inatividade e a economia de custos de uma frota, maximizando a eficiência operacional TEXTO PAULO HOMEM

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indústria dos transportes enfrenta o desafio contínuo de um mercado que está sempre em rápida evolução. Há uma grande procura de soluções para operações mais eficientes e rentáveis. Neste cenário, a conectividade é o segredo para o sucesso do negócio. Ligando os camiões, reboques e cargas com soluções inteligentes, tornam-se disponíveis para as várias partes interessadas diversas informações em tempo real e, consequentemente, visões práticas - com capacidade para otimizarem o processo de tomada de decisões e melhorarem as operações. O diagnóstico remoto (deteção de falhas à distância), em particular, desempenhará um papel fundamental no futuro da indústria dos transportes. Permite que os operadores analisem o estado de saúde das respetivas frotas a qualquer momento, mesmo enquanto circulam na estrada.

O planeamento e agendamento atempados de tarefas de manutenção e reparação reduzirão o tempo de inatividade e proporcionarão uma economia de custos. A TX-DIAGNOSTIX, uma solução de diagnóstico remoto da Transics, uma empresa da WABCO, é exemplo disso. Totalmente integrados na solução de gestão de frotas (FMS - fleet management solution) da Transic, os códigos de anomalia são encaminhados através do computador de bordo para a plataforma de back office, onde serão traduzidos para linguagem simples explicando qual o problema do camião, o que causou o problema e como pode ser resolvido. A solução Advanced FMS combina dados em tempo real provenientes do sistema de travagem, como a pressão dos pneus, velocidade das rodas, desgaste do revestimento ou informações de carga, com outros dados operacionais do veículo. É recolhido

um amplo espectro de dados, incluindo dados relativos ao veículo, condutor e carga, como temperatura da carga, e avaliado para melhorar a eficiência do veículo e da frota. Os transportadores podem utilizar estes dados para, por exemplo, avaliarem o desempenho do condutor e, consequentemente, debruçarem-se sobre parâmetros específicos, como o comportamento de travagem, a velocidade de marcha lenta e a velocidade de rotação, sendo que esses parâmetros melhorarão o comportamento do condutor e, portanto, a segurança na estrada. Mas a solução FMS também alerta os operadores de frotas em tempo real no caso de potenciais problemas, como perda de pressão nos pneus, desgaste nos calços dos travões, e ajuda a preparar manutenções. VASTA GAMA DE SOLUÇÕES A Transics possui uma vasta carteira de soluções de diagnóstico no sentido de melhorar


25 globalmente a produtividade e segurança da frota. A TX-DIAGNOSTIX fornece às frotas uma avaliação detalhada “over-the-air” relativamente ao estado técnico de todas as marcas de camiões enquanto circulam na estrada. Como solução de diagnóstico remoto, a TX-DIAGNOSTIX elimina a necessidade de demoradas sessões de leitura na oficina. A solução fornece uma visão precisa do estado de saúde da frota enquanto os veículos circulam na estrada, o que significa que os operadores conseguem detetar antecipadamente anomalias ou falhas graves. Deste modo, podem planear antecipadamente tarefas de manutenção ou reparação, pré-encomendar peças de substituição e minimizar a intervenção de assistência efetiva na oficina. A TX-DIAGNOSTIX reduz o tempo de inatividade do veículo e, consequentemente, reduz os custos ajudando a acompanhar remotamente o estado dos camiões. É ligada à tomada OBD (On-Board Diagnostics - Diagnóstico a Bordo) do camião e lê os códigos de anomalias gerados pela tecnologia eletronicamente controlada do veículo. Estes dados são encaminhados através do computador de bordo TX-SKY para a plataforma de “back office” TX-CONNECT.

O TX-SKY é um computador de bordo de instalação fixa totalmente integrado no software de back office TX-CONNECT e ligado ao sistema CAN bus e ao tacógrafo do veículo. Regista todas as informações do condutor e do camião, assim como os dados de outras fontes, como sensores de temperatura e scanners de documentos. Sendo um gateway seguro, permite que o condutor e o gestor de frota troquem informações em tempo real. TX-CONNECT é uma solução de back office baseada na Web que gere a apresenta informações em tempo real relativas a camiões, condutores, reboques e parceiros de negócio. NA PRÁTICA Em detalhe, a utilização prática da TXDIAGNOSTIX consiste no alarme em tempo real que indica um problema com o camião. O utilizador pode optar por uma análise “rápida” ao estado da MIL (Malfunction Indicator Lamp - Luz de Indicação de Avaria), ou uma sessão de leitura de diagnóstico “completo” analisando toda a tecnologia orientada eletronicamente, variando entre 15 a 25 sistemas. Em seguida, a TX-CONNECT traduz o código de anomalia técnica para linguagem simples, explicando o problema e a causa,

deixando indicações de reparação. Estes dados podem ser encaminhados como um relatório de diagnóstico para a oficina, para que possam preparar-se através do planeamento, organização de recursos e peças de substituição ou upgrades ao software. Portanto, o diagnóstico remoto oferece um processo bastante mais rápido para chegar ao problema exato, à(s) causa(s) subjacente(s) e às medidas de reparação com o simples clique de um botão, em vez de tentar perceber o problema através de uma chamada telefónica com o condutor ou ter de aguardar pela chegada do camião. Para além disso, a equipa de assistência pode utilizar este conhecimento para garantir que todos os recursos necessários, como faixa horária, peças de substituição, software e pessoal habilitado, estão prontos e disponíveis à chegada do veículo. Deste modo o veículo regressará à estrada bem mais depressa. A oficina também pode sugerir manutenções proativas e preventivas para evitar tempos de inatividade não planeados e possivelmente mais dispendiosos. A verificação dos resultados após reparações ou ajustes elimina a necessidade de uma visita extra à oficina e contribui para o aumento da capacidade da oficina.


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TECNOLOGIA

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AUTO DIESEL - OFICINA 4.0

Oficina sempre conectada com o camião A Auto Diesel é uma oficina que faz todo o tipo de serviço em veículos pesados e semirreboques, e é uma das principais oficinas a utilizar a solução “Oficina 4.0” que a Jaltest disponibiliza para o setor dos pesados TEXTO PAULO HOMEM

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um ano particularmente marcante para a Auto Diesel, que está a comemorar os seus 50 anos de existência, não deixa de ser curioso a atualidade tecnológica que esta oficina demonstra. Ao longo da sua história como oficina que sempre esteve no topo de atualidade, investindo não só em modernos equipamentos tecnológicos, como em constante formação profissional, sem esquecer as diversas parcerias que tem vindo a estabelecer com os mais variados fabricantes de componentes, parcerias essas, que fazem com que a Auto Diesel, seja hoje serviço oficial de muitas marcas de relevo no setor dos veículos pesados. Paulo Tomás, para além de gerente da oficina e profissional da mecânica/eletrónica, é também um profundo interessado no desenvolvimento tecnológico do setor dos pesados e, sobretudo, de todas as tecnologias que hoje (e no futuro) permitem “encurtar” a ligação entre o camião e a oficina. Os últimos anos têm sido dedicados ao

Auto Diesel Casal do Reguengo - Alenquer Paulo Tomás 263 730 150 auto.diesel@auto-diesel.com www.auto-diesel.com

teste de diversas soluções de telemática desenvolvidas por alguns fabricantes, que ao estarem embarcadas no pesado (e até no semirreboque) permitam que a sua oficina possa saber em tempo real o estado mecânico e eletrónico do veículo e reportar possíveis avarias, possibilitando assim uma intervenção atempada e se possível remotamente com a intenção de permitir que o pesado continue a rodar na estrada. Isto não é de facto futurismo no que às oficinas independentes diz respeito, mas sim uma realidade na Auto Diesel, agora designada também “Oficina 4.0”, um conceito que mais não é do que conectar


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Vantagens da Oficina 4.0

a tecnologia do camião com a tecnologia da oficina, em tempo real, aproveitando a informação daí retirada para tomar decisões atempadas, tendentes a evitar ao máximo a imobilização do veículo e, dessa forma, reduzir custos de operação e de manutenção. JALTEST Com o software de gestão de frotas Jaltest Telematics, a Auto Diesel poderá fazer o “Cloud Diagnostics” do veículo, num âmbito multimarca. Esta solução de telemática é intuitiva e tem uma ligação rápida a todos os sistemas eletrónicos do veículo, seja camião, autocarro, ou reboques e semirreboques com diagnóstico e telemática independente do camião, e tem a possibilidade de deteção do reboque para monitorizar alguns parâmetros da mercadoria. O software Jaltest promove a comunicação em tempo real entre o gestor de frota, a oficina e o condutor e é complementado pelos serviços de apoio ao cliente, formação e assistência técnica Jaltest, neste caso

dinamizados através da Auto Diesel. Por outras palavras, a Auto Diesel com a solução Jaltest Telematics poderá facilmente limpar códigos de erros sobre situações que não incorram contra nenhuma norma de segurança na condução e/ou circulação de veículos, como também diagnosticar avarias e, mais importante ainda, prevenir potenciais avarias através desta solução telemática, com todas as vantagens que estão associados e que são evidentes. Outra das vantagens desta solução “Oficina 4.0” será também a de poder ligar a oficina ao seu distribuidor de peças e, dessa forma, tornar a reparação mais eficiente e mais rápida. Neste momento a Auto Diesel já tem esta solução em funcionamento em alguns camiões de clientes da oficina, embora tenha enormes expetativas de que a mesma se possa vir a democratizar, atendendo às muitas vantagens que a mesma tem, nomeadamente na diminuição dos custos de manutenção e reparação.

Em contraste com o modelo de manutenção preventiva, o conceito Oficina 4.0 é baseado em um modelo preventivo através do qual o técnico recebe um acesso rápido às informações do veículo em tempo real e remotamente podendo antecipar sua manutenção ou reparação, permitindo que eles tenham tudo pronto quando o veículo entra na oficina. A tecnologia da Jaltest Telematics permite que os motoristas, técnicos ou gestores de frota tenham remotamente os sistemas com controlo eletrónico onboard (ECU, FMS, CAN bus), usando um computador ou um dispositivo móvel e obtenham os dados necessários para gerir o veículo, reduzir custos e até antecipar manutenções e avarias. O modelo Oficina 4.0 também é importante para a capacidade de integrar esses dados aos diferentes sistemas já utilizados pela empresa, permitindo que decisões objetivas sejam tomadas e facilitando o trabalho de todas as partes envolvidas no processo.


Oficina

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O CARBUS / UIC

Forte identidade nos autocarros A Carbus, juntamente com a UIC, são empresas que se dedicam à comercialização de autocarros novos e usados, mas também à sua manutenção e reparação, através dos seus serviços de chapa e pintura e de mecânica. Recentemente, a Carbus aderiu à rede Alltrucks TEXTO PAULO HOMEM

É

muito longa e rica a história que une a Carbus à UIC (Unidade de Indústria Auto Mecânica do Centro), que dava um livro, pela relação que esta empresa teve com a privatização da Rodoviária Nacional, no século passado. A UIC esteve quase para fechar, levando Vitor Melo (gerente) a constituir a Carbus (janeiro de 2010), em Cernache do Bonjardim, mas a verdade é que ainda hoje as duas empresas coabitam e têm como objeto principal o comércio de autocarros novos e usados, mas também serviços multimarca na área do pós-venda. Por curiosidade, refira-se que a Carbus comercializa a marca de autocarros TEMSA

(turca), sendo serviço oficial de pós-venda em todo o país (representa também os motores Cummins para autocarros), sendo que a UIC representa as marcas Karsan e Otokar (de origem turca), sendo ainda responsável pela assistência das mesmas, tendo já na sua oferta autocarros elétricos. Apesar do maior volume de faturação ser na venda de autocarros, a verdade é que o pós-venda é uma intensa atividade nestas duas empresas que partilham o mesmo espaço e os mesmos funcionários. “A UIC já detinha um longo historial na área do serviço técnico, mais tarde na Carbus, associado às vendas, começou também a dinamizar-se o pós-venda. Porém, o know-


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-how já estava dentro de casa, sendo empresas que se complementam atualmente”, conta Vitor Melo, explicando que historicamente em Cernache do Bonjardim sempre foram efetuadas grandes reparações e reconstruções em autocarros, chegou-se a fazer a construção de carroçarias (atividade já abandonada), mas também transformações de furgões em autocarros e projetos especiais em autocarros. SERVIÇO Atualmente na Carbus / UIC existem três equipas técnicas dedicadas à pintura, chapa e acabamentos em autocarros, existindo depois uma outra equipa, com mecânicos e eletricistas, que faz todo o tipo de serviços técnicos de mecânica e eletricidade nas enormes instalações em Cernache do Bonjardim, mas que também efetua serviço externo. “Muitos dos nossos clientes são empresas de grande dimensão que têm oficinas próprias nas suas instalações. Sempre que necessário deslocamos a nossa equipa técnica aos clientes em todo o país, nomeadamente para fazer trabalhos em garantia das marcas que representamos, embora também fazemos outros serviços técnicos, já fora da garantia, sempre que os clientes nos solicitem”, refere Pedro Antunes, responsável pelo departamento de pós-venda da Carbus.

Internamente, nas suas próprias instalações, a grande maioria do serviço pós-venda da Carbus é multimarca, estando todos os seus profissionais habilitados para qualquer tipo de reparação, seja na área da colisão, seja na mecânica. Aliás, a equipa técnica da Carbus conta com 30 profissionais, que incluem não só chapeiros, pintores e mecânicos, como também estofadores. Se a área de colisão ainda continua a ser o grosso da atividade da Carbus, a verdade é que com a venda dos autocarros novos (e também usados), os serviços de mecânica e eletricidade começam a ganhar cada vez mais representatividade dentro do leque de serviços oficinais desta empresa. No que às peças diz respeito, a Carbus tem vindo a aumentar cada vez mais os seus stocks, muito por culpa das marcas que representa, mas a oferta que disponibiliza estende-se também à parte da carroçaria por razões históricas. Para as restantes peças, a Carbus recorre muitas vezes aos principais distribuidores que existem no mercado (como também à origem), fazendo ainda algumas compras diretas no estrangeiro, sobretudo por questões de maior competitividade no preço. “Praticamente não fazemos revenda, a não ser para as marcas que representamos. A grande maioria é para consumo na nossa atividade pós-venda”, refere Pedro Antunes. ALLTRUCKS Um dos grandes investimentos da Carbus tem sido na formação dos seus técnicos, algo que o responsável pós-venda diz ser crucial para a atividade da empresa, numa altura em que os serviços de mecânica

CARBUS Cernache do Bonjardim Vitor Melo 274 801 122 info@carbus.net www.carbus.net

são cada vez mais, atendendo também ao grau tecnológico crescente dos autocarros que comercializa e que assiste nas suas instalações. Não é por isso de estranhar que a Carbus tenha aderido ao conceito Alltrucks, sobretudo porque “cada vez mais assistimos autocarros que usam componentes Knorr-Bremse, Bosch e ZF, e isso leva-nos a procurar formação para perceber como funcionam estes sistemas, bem como o respetivo diagnóstico. Isso foi uma das razões que nos levou a integrar este projeto, pois existe uma mais valia técnica muito grande, até pelas marcas que o integram e que equipam muitos autocarros”, explica Pedro Antunes, reconhecendo que “o continuo plano de formação que temos ao dispor, permite estarmos sempre muito atualizados”. Esta união com a rede Alltrucks permite ainda que a Carbus olhe já para o futuro podendo vir a apostar, por exemplo, na mudança de motores de combustão para eixos de tração elétrica em alguns autocarros. “Queremos acompanhar a revolução tecnológica que se irá assistir no nosso setor e esta união com a Alltrucks abre-nos perspetivas muito interessantes do ponto de vista técnico, até porque já temos autocarros elétricos para comercializar que amanhã terão que ser assistidos”, revela o responsável do pós-venda da Carbus. Assumindo o negócio de autocarros na sua totalidade (venda e pós-venda) como a Carbus o faz, os responsáveis desta empresa de Cernache do Bonjardim, entendem que só conseguirá passar confiança a todos os seus parceiros de negócio, se estiver plenamente preparada para trabalhar as garantias e a assistência no pós-venda, pelo que a relação com a rede Alltrucks acaba por ser um passo nesse sentido. Quanto ao futuro, a Carbus pretende investir na zona de Lisboa com uma oficina de apoio na área da pós-venda, sendo que a seguir poderá também vir a estar presente no Porto, como tem muitos outros projetos, associados à tecnologia, mas que a seu tempo serão divulgados.


Frota

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TPCF – TRANSPORTES PAULO COSTA & FERREIRA, LDA.

Manutenção adaptada à realidade

A TPCF tem duas oficinas, uma em Arruda dos Vinhos e outra no Porto, para fazer a manutenção da grande maioria dos veículos pesados da sua frota. Para além da mecânica, também os pneus são geridos internamente TEXTO PAULO HOMEM

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undada no ano 2000, a TPCF (Transportes Paulo Costa & Ferreira, Lda) é uma empresa de Arruda dos Vinhos. Paulo Ferreira, gerente da empresa, antes de fundar a TPCF, já se dedicava ao negócio da reparação e manutenção de veículos ligeiros e pesados, como à venda de veículos. Numa altura em que tendo dois camiões para venda, acabou (juntamente com o seu sócio da altura) por dar início à atividade de transportes. Daí para cá, a empresa de transportes TPCF não mais parou de crescer, tendo atualmente cerca de 220 viaturas pesadas (apenas 15 são furgões), sendo alguns rígidos.

Nos furgões até aos veículos de 14 toneladas, a TPCF trabalha maioritariamente com veículos da marca Iveco, sendo que os veículos de 19 toneladas são da marca Renault e DAF. Ao nível dos semirreboques, a aposta tem sido na marca Chereau, não só pela qualidade do produto mas também pela especialização em “frio”, tendo a TPCF poucos em lona, fruto da tipologia de produto que transporta (essencialmente da área alimentar) e dos clientes que tem (grande distribuição e clientes da grande distribuição). A grande aposta da TPCF é o transporte nacional, com alguns carros (cerca de 15) a fazerem transporte internacional. “A idade média da nossa frota ronda os


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TPCF Arruda dos Vinhos Paulo Ferreira 263 978 115 geral@tpcf.pt www.tpcf.pt

cinco anos, sendo que o pesado com mais idade que temos em frota tem no máximo 10 anos”, explica Paulo Ferreira, que refere que a frota para o internacional está com contratos de manutenção com as marcas (tendo também alguns contratos de manutenção em alguns camiões para o nacional). “Grande parte da nossa frota vai à marca enquanto tiver a garantia de novo, mas depois disso somos nós que assumimos toda a manutenção” afirma o responsável, revelando que cerca de 75 a 80% da frota tem manutenção assegurada nas instalações da TPCF. “Seja mecânica, pneus ou eletrónica, tudo é feito internamente em termos de manutenção e reparação, apenas subcontra-

tamos sempre que são trabalhos de colisão com alguma dimensão, pois até os pequenos trabalhos de chapa somos nós que fazemos”, refere o gerente da TPCF. A TPCF possui na sua estrutura duas oficinas. Uma está localizada na sede em Arruda dos Vinhos, com os serviços de mecânica e de pneus, enquanto a oficina que a empresa tem no Porto faz apenas serviços de mecânica. “A razão que nos leva a ter esta política de fazer a manutenção própria dos nossos veículos tem a ver com a redução de custos, mas também com uma questão de rapidez, conseguindo-se dessa forma rentabilizar melhor a nossa operação de transportes”, refere Paulo Ferreira, que


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FROTA

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explica que “a gestão da manutenção é feita também em função dos horários do motorista. Quando ele regressa ao serviço já a sua viatura está em condições de continuar a circular, enquanto se tivermos que levar a uma oficina externa, a logística de levar a viatura, compatibilizar os horários da oficina com os do motorista e depois ir buscar a viatura, acaba por se perder muito tempo e a gestão deste processo pode ser complexa”. GESTÃO DAS PEÇAS Fazendo a gestão da manutenção para grande parte da frota, a gestão das peças torna-se muito importante para a TPCF, tendo a empresa um responsável para essa área. “É feito um caderno de encargos anual com as peças de maior rotação na nossa frota, depois são contactados os fornecedores de modo a obtermos as melhores condições para o ano seguinte. Nas peças de menor rotação, fazemos consultas ao mercado regularmente, procurando sempre o melhor preço. No fundo, trabalhamos com quase todos os grandes operadores, mas também com as marcas de pesados”, refere Paulo Ferreira, explicando que “nos veículos até aos 6 ou 7 anos só colocamos filtros de origem. Nas restantes peças, também poderemos em

alguns casos optar por peças de origem, se o preço for muito semelhante a uma peça aftermarket”. Com um volume de peças muito considerável por ano, o responsável da TPCF diz que a aposta na qualidade, em termos de peças, é muito importante, sendo por isso que nas pastilhas a empresa trabalha com Textar e nos lubrificantes com a Cepsa, que “não são os mais baratos, mas são aqueles produtos que nos dão mais confiança. Esta é uma política que seguimos para as restantes peças e produtos que consumimos na manutenção dos nossos veículos”. Com uma equipa de 11 mecânicos (um deles só para pneus), divididos pelas duas oficinas, na TPCF os serviços de reparação e manutenção dos semirreboques são também efetuados internamente, embora a reparação dos sistemas de frio dos camiões sejam efetuadas por uma empresa externa. Quanto à questão dos pneus, que representa uma fatura anual muito considerável para a TPCF, a gestão é feita internamente (trocas, pressões, rotações, etc), tendo a empresa nas suas instalações de Arruda dos Vinhos, todos os meios técnicos para efetuar essa gestão. Assim que os pneus chegam ao limite de desgaste

são enviados para a Bandague, para recauchutar. “Não compramos pneus recauchutados, apenas utilizamos as nossas carcaças para serem recauchutadas”, refere Paulo Ferreira, que diz que os camiões da TPCF praticamente só usam pneus Bridgestone. “Fazemos praticamente toda a gestão do ciclo de vida dos pneus dentro da Bridgestone, quer em novo quer no recauchutado, usando pisos Bandag, através precisamente da Bandague”. Muito importante na perspetiva de Paulo Ferreira é a gestão da pressão dos pneus, pois de acordo com este responsável é enorme a influência das pressões incorretas dos pneus nos custos de operação e no rápido desgaste dos mesmos. Refira-se ainda que para suportar toda esta operação de manutenção, a TPCF dispõe ainda de um veículo oficina, para assistir 24 horas a frota da empresa, seja do ponto de vista da mecânica seja dos pneus. Em conclusão, Paulo Ferreira diz que para a TPCF é muito importante uma gestão da manutenção de forma preventiva, sendo que cada camião é avaliado mensalmente, como se fosse um centro de custos, permitindo dessa forma à empresa ter um grande controlo sobre os custos por viatura.



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A nossa estratégia tem sido sempre estar próximo do cliente FERNANDO GOMES DA COSTA ADMINISTRADOR EXECUTIVO DA BANDAGUE

Fernando Gomes da Costa, à frente dos destinos da Bandague, revelou à Pós-Venda Pesados a estratégia de prestação de serviços para as frotas de pesados, que passa pelos pneus novos e recauchutados, assim como da rede Fix’n’Go, através da qual a empresa tem apostado também nos serviços rápidos para ligeiros

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ENTREVISTA PAULO HOMEM E NÁDIA CONCEIÇÃO

ma referência no mercado de recauchutagem de pneus a frio em Portugal, a Bandague iniciou recentemente a internacionalização e procura adaptar-se constantemente às necessidades dos seus clientes, com a aposta na qualidade dos produtos que fabrica, assim como na prestação de um serviço de pneus completo ao cliente, que vai desde a aquisição à manutenção preventiva. Como caracteriza atualmente a Bandague? Nestes 46 anos desde a fundação da Bandague, existem duas etapas: a primeira, em que a Bandague era essencialmente uma empresa de recauchutagem e que durou cerca de 30 anos, tendo sido líder de mercado durante grande parte deste

período. Mas, com as alterações do mercado, foi necessário tornarmo-nos mais do que uma empresa de recauchutagem. Para continuarmos a ser líderes era necessário alterar a estratégia: passar de um mero recauchutador para um prestador de serviços. Esta transição dá-se em 1998 e, com base nessa mudança de estratégia, foram necessários alguns ajustes: as três fábricas já existiam, mas os postos de assistência começaram a ser criados há 15 anos e foram resultantes desta nova visão. À parte dos serviços prestados pelos nossos veículos de assistência, como a mudança de pneus, rotações ou verificação de pressões, havia uma parte que não existia e que era importante, como por exemplo os alinhamentos. Hoje, a Bandague é um prestador global de serviços na área dos pneus. Foi a estratégia correta? Sim. O mercado adaptou-se rapidamen-


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te e hoje grande parte das frotas recorrem ao outsourcing na manutenção dos pneus. Temos muitos contratos de manutenção. O conceito de gestão de frotas de pneus é hoje fundamental para o cliente. Mais do que um mero vendedor de pneus, tentamos ser também consultores. Estamos há 46 anos no mercado e por isso temos obrigação de conseguir otimizar a manutenção de pneus, com a diversidade de produtos, serviços, testes e controlos que temos, assim como através da experiência, que nos permite otimizar essa gestão. A Bandague mantém-se mais vocacionada para a área dos pesados? Sim, a maior parte do volume de negócios continua a ser de pesados. Mas, com a mudança de estratégia e a criação da rede de postos “Fix’n’Go”, entrámos também nos ligeiros. E aqui, também temos notado um crescimento a cada ano.

A Bandague é líder no setor de recauchutagem em Portugal? Sim, é a empresa que produz mais pneus recauchutados. A nossa ideia é que vendemos o produto porque prestamos o serviço, e não o contrário. E se fizermos um bom serviço vamos vender o produto. Cada vez há mais concorrência e as margens cada vez estão mais esmagadas. O produto é importante, tem de ter qualidade, mas cada vez mais, aquilo que diferencia é a qualidade do serviço. Como é que atualmente caracteriza o produto recauchutado da Bandague? Somos nós que o produzimos, nas nossas fábricas. É um produto para pesados. Na Bandague, apostamos muito na qualidade, queremos que o cliente tenha confiança no produto e que este seja fiável. Mesmo que, em alguns casos, se tenha de recusar, preferimos fazê-lo do que ter problemas e

perder a confiança do cliente. É isso que nos tem permitido sermos líderes há muitos anos. Não há nenhum país europeu que tenha um rácio de recauchutagem tão alto como o nosso. Isto advém, não só do nosso trabalho, mas da qualidade do produto que se faz em Portugal, na generalidade. Sendo que as medidas que têm vindo a ser tomadas nos últimos anos têm obrigado todos a melhorar a qualidade do seu serviço, nomeadamente a homologação, o que fez uma seleção pela qualidade, porque agora há um conjunto de regras que têm de ser cumpridas. A relação que estabeleceram com a Bandag/Bridgestone também potenciou a melhoria da qualidade do produto? Sempre usámos em exclusividade a marca Bandag. Há cerca de 10 anos, a Bridgestone comprou a Bandag e houve uma evolução: algumas mudanças estratégicas e um


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foco maior no desenho Bridgestone. Mas a Bandag sempre foi líder mundial na borracha para recauchutagem. E devido à dimensão que tem, possui uma base de sustentação de investigação, desenvolvimento e novas tecnologias, o que se reflete na qualidade do produto. Quantos produtos vendem atualmente? Vendemos cerca de 40 mil pneus recauchutados por ano. O mercado nos últimos 10 anos baixou cerca de 40%, da mesma forma que baixou também o mercado de pneus novos. Isto foi consequência da redução das obras públicas, do menor volume de serviço dos transportadores, etc. A utilização de pneus recauchutados nos pesados deve-se mais ao custo ou à qualidade do pneu? Diria que às duas coisas: ao custo e à fiabilidade do produto. Se não existisse qualidade, o cliente não iria utilizar, porque os frotistas estão cada vez mais exigentes, têm de cumprir prazos de entrega e por isso não querem correr riscos. Se o produto não fosse fiável e se tivessem constantemente a ter problemas, não utilizavam o pneu recauchutado. Os transportadores têm cada vez mais noção que uma boa manutenção ajuda à redução de custos e à fiabilidade. E a esse nível a evolução tem sido muito positiva. O pneu recauchutado tem alguma tipologia específica de uso? Usamo-lo na generalidade, mas há vários tipos de piso em função do serviço e da tipologia da viatura: autocarro, camião ou reboque. E se efetua serviço regional ou internacional. Essa é uma das vantagens da Bandague, temos um leque muito grande de produtos. E, pela nossa experiência de décadas, já sabemos, em função do tipo da viatura e de serviço, qual o piso mais indicado. Depende muito também da frota e da zona, porque há exceções, mas indicamos sempre ao cliente qual o piso mais indicado para aquela viatura. Nas nossas frotas, a utilização é transversal ao serviço internacional e nacional. Apenas não aconselhamos a utilização de pneus recauchutados no eixo da direção, por uma questão de segurança, apesar de ser um pneu muito fiável. Aí sugerimos que se use o novo, que depois será recauchutado e utilizado nos outros eixos.

Também vendem pneus novos. Qual o rácio entre novos e recauchutados? É cerca de metade, cerca de 20 mil pneus por ano cada. O negócio dos pneus novos é também importante na nossa estratégia. Porque queremos celebrar contratos em que fazemos tudo o que tenha a ver com a manutenção dos pneus e isto implica ter

Hoje, a Bandague é um prestador global de serviços na área dos pneus

também o leque de produtos e serviços necessários para o ciclo destes contratos: pneu novo, recauchutado e serviço. Representam alguma marca em exclusivo nessa área? Não temos nenhuma marca em exclusivo. Vendemos marcas premium, porque são as que dão um custo por quilómetro mais baixo. Um pneu de qualidade vai fazer muitos quilómetros, depois com a recauchutagem vai fazer também mais quilómetros e, dependendo do tipo de serviço, poderá ainda fazer uma segunda recauchutagem. Portanto, se somarmos os quilómetros percorridos por este pneu, o custo por quilómetro vai ser menor do que se utilizarmos um pneu novo mais barato e de menor qualidade que, na maior parte dos casos, faz menos quilómetros e não vai dar poder ser recauchutado. Por termos uma oferta completa em pneus, podemos


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viaturas por problemas com pneus. Com a manutenção otimizada e um produto adequado e de qualidade, conseguimos fazer isto. Porque a manutenção tem aqui um papel muito importante: ter sempre as pressões corretas, o que fazemos de dois em dois meses nos contratos, e realizar as rotações, o que pode aumentar em 30% a performance do pneu. Quando detetamos anomalias mecânicas, avisamos o cliente, porque isso tem um grande impacto na performance dos pneus. Aqui existem duas situações diferentes: ou peça a peça, em que cada serviço prestado ou produto é cobrado, ou com um valor fixo para os serviços, sendo depois feita a venda do produto. No contrato de custo por quilómetro, os objetivos são os mesmos, mas a diferença é a de existir um custo fixo. O cliente paga um valor por cada quilómetro percorrido.

potenciar a relação com os clientes, que assim têm um pneu novo, depois um recauchutado de qualidade, um bom serviço, e ainda os sete postos “Fix’n’Go” que, conjugados com os carros de assistência, nos permitem prestar um bom serviço. Têm três tipos de contrato: contrato de manutenção, contrato por objetivos e contrato de custos por quilómetro. Qual a importância de cada um deles? O contrato por objetivos é um serviço que não temos efetivado, porque para funcionar o cliente teria de nos mostrar os custos totais que tem com pneus, para que fosse possível qual a redução de custos por ano. Os outros dois tipos de contrato têm crescido muito nos últimos anos. No contrato de manutenção assumimos o fornecimento e toda a manutenção dos pneus, tendo como contrapartida tentar otimizar ou reduzir os custos e as paragens das

A que tipo de contrato os clientes mais recorrem? Recorrem mais ao contrato por manutenção. Embora tenhamos começado com muitos clientes em custo por quilómetro, especialmente na área dos autocarros. No contrato de manutenção o cliente contrata, mas pode acompanhar. No caso do contrato por custo por quilómetro, a gestão passa integralmente para o lado da Bandague. Assumimos integralmente a responsabilidade, e aqui é importante a manutenção e a utilização. E para isso, fazemos periodicamente uma ação de sensibilização junto das frotas. Porque o motorista é uma peça fundamental, tem de estar consciencializado e perceber o impacto que a utilização tem em termos de custos para a empresa e em termos de segurança para si. Qual a importância das novas ferramentas eletrónicas neste aspeto? É um processo que ainda está numa fase inicial, mas vai simplificar o nosso trabalho e o do cliente. Neste momento ainda são produtos muito caros, difíceis de rentabilizar. Seria uma ajuda, porque iria facilitar o trabalho de manutenção preventiva. Porque, no caso de termos a informação da pressão incorreta de um pneu, vamos logo atuar a esse nível. Não é interessante para a Bandague fazer a aquisição dessas ferramentas e colocar nas frotas? Claro que sim. Mas para que se possa fa-

zer isso, as marcas terão de ter preços mais competitivos. Quantas viaturas de assistência possui a Bandague? Atualmente temos 16 carrinhas de assistência a viaturas, que partem dos sete centros “Fix’n’Go” e das fábricas. É um investimento muito importante, que teve que ver com a mudança estratégia da empresa, porque para termos um serviço de qualidade temos de ter estas viaturas. Se os nossos clientes tiverem um problema na estrada relacionado com pneus, fornecemos assistência 24 horas por dia, todos os dias da semana. Este serviço está associado aos contratos de manutenção e aos contratos de custo por quilómetro. Ao entrar em contacto connosco, o cliente sabe qual será o custo que terá com esse serviço. Em Portugal somos o operador com mais carrinhas na estrada, somos os únicos com dimensão nacional. A questão de ter vários vendedores e carros de assistência por todo o país tem sido sempre o foco da empresa. A nossa estratégia é estarmos sempre próximos do cliente. A rede “Fix’n’Go” tem uma importância estratégica no negócio? Sim, claro. Fez também parte da nova estratégia, para dar apoio à prestação de serviços. Tirando o posto de Alcoitão, mais virado para o turismo, todos os outros foram direcionados para locais estratégicos, onde há várias frotas, para que o posto possa servir de apoio à prestação de serviços. Está prevista a abertura de mais algum posto “Fix’n’Go”? Não há nada definido, mas se surgir uma oportunidade interessante, vamos avaliar e decidir. Do ponto de vista do pesado, achamos que os pontos mais estratégicos já estão cobertos atualmente. Temos em Alcoitão, Maia, Oliveira de Azeméis, Mealhada, Leiria, Castanheira do Ribatejo e Viseu. Apesar de ser uma área vocacionada para os pesados, todos os postos efetuam serviço a ligeiros? Sim. E, enquanto para os pesados só realizamos serviço de pneus, no caso dos ligeiros fazemos também serviços rápidos: mudanças de óleo, pastilhas, discos, filtros, etc. Queremos ser rápidos e ter rotação, para o cliente não esperar muito tempo.


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E temos a vantagem de ter preços muito competitivos. O desenvolvimento da rede poderá passar pelo foco nestes serviços rápidos de ligeiros? Nos dias de hoje há um problema, nas grandes cidades, que são os locais estratégicos para o serviço a ligeiros: o preço dos espaços é proibitivo. Nunca pensaram franchisar o conceito? Inicialmente pensámos nisso, mas a dimensão de Portugal é muito pequena e já há muita concorrência. Temos as redes internacionais todas em Portugal, com uma estratégia diferente, de pequenos postos, em maior quantidade, e dedicadas apenas a esses serviços. E temos o problema de tentar conjugar ligeiros com pesados, quando definimos uma nova localização. Em 2017 adquiriram a ELMA, em Espanha. Foi o primeiro passo da internacionalização? Sim. O mercado em Portugal estabilizou nos últimos três anos, mas não se prevê um grande crescimento. Achámos que seria um bom ponto de entrada, adquirir um espaço em Madrid, para entrar no mercado espanhol, porque queremos crescer, e Espanha é um mercado apetecível. O posto tem 10.000 m2 para serviços de ligeiros e pesados, mas, neste caso, a estratégia para os pesados é di-

ferente, porque funciona também com serviços rápidos e de mecânica, e está a correr muito bem. O posto de Madrid é um agente First Stop, não fomos com a nossa rede Fix’n’Go. Fizemos uma parceria com a Bridgestone e o posto é First Stop. Ir para Espanha sem uma parceria com uma marca seria muito difícil. Estão previstos mais investimentos para breve? Estamos sempre a analisar eventuais oportunidades, nomeadamente em Espanha, caso surja algum negócio que seja oportuno e traga mais-valias. Estamos sempre prontos a analisar, mas tem de ser um investimento sustentado. Do ponto de vista da recauchutagem, o negócio está estabilizado, temos investido muito em equipamentos e também na imagem. Qual a sua opinião sobre o mercado de pneus recauchutados? É um mercado que evoluiu muito nos últimos 15 anos. Hoje, os maiores recauchutadores já usam equipamento moderno, o que dá fiabilidade ao negócio. Temos a tendência a pensar que a recauchutagem é o piso, mas o piso é performance, não tem nada a ver com eventuais problemas de rebentamentos. O que tem que ver com rebentamentos é o serviço da recauchutagem, que passa muito pela análise da carcaça e pelas reparações que são feitas. Há algo que também é fundamental: a

experiência do operador. O mercado de pneus novos e recauchutados dos pesados é um mercado muito maduro, que caiu durante sete anos. E agora estamos numa fase de estabilização, não tem havido grandes variações nos últimos anos. Em relação aos pneus de origem chinesa, hoje em dia pagam uma taxa de importação, e isso também veio reduzir a procura por esse tipo de produto, porque deixou de ser competitivo ao nível do preço. Houve uma grande força do setor, quer da recauchutagem quer dos pneus novos, junto das instâncias da comunidade europeia, para que este problema fosse corrigido. A qualidade do pneu que chega à recauchutagem já é superior do que há quatro ou cinco anos? Sim, embora isso não seja linear. Porque há transportadores que já desinvestiram um pouco. Mas diria que tem melhorado, cada vez se aposta mais em marcas de qualidade. Dos 40 mil pneus que produziram este ano, quantos chegam das frotas e quantos compra a Bandague? Cerca de 30 mil nominativos, chegam-nos das frotas, e 10 mil são carcaças próprias, que compramos para fazer stock. No primeiro semestre deste ano houve uma quebra nas carcaças nominativas, mas no segundo semestre já se notou uma evolução, que agora voltou ao normal.



Dossier

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D LUBRIFICANTES

Cada vez mais tecnológicos Os lubrificantes para pesados estão cada vez mais desenvolvidos tecnologicamente, de forma a acompanharem a evolução dos motores e as mais recentes normas ambientais TEXTO NÁDIA CONCEIÇÃO

O

mercado de óleos de motor para pesados em Portugal está cada vez mais exigente no que se refere à qualidade dos produtos, principalmente devido à evolução tecnológica dos motores. Com o objetivo de reduzir o consumo de combustível e os custos de manutenção, assim como assegurar o cumprimento das exigências ambientais mais recentes e aumentar a vida útil do motor, os lubrificantes têm uma viscosidade cada vez mais baixa e são desenvolvidos especificamente para cada tipo de motor,

resultando numa grande complexidade e variedade de produtos disponíveis no mercado, havendo uma tendência atualmente para a propagação de óleos 100% sintéticos. A utilização de lubrificantes de valor e qualidade mais reduzida, que não satisfazem as recomendações definidas pelos fabricantes, assim como o não cumprimento dos intervalos estabelecidos no que diz respeito à utilização dos produtos, podem ter como consequência avarias mais dispendiosas para os frotistas, para além de um maior consumo de combustível e desgaste dos componentes.


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QUESTÕES

1 - Qual foi a mais recente novidade introduzida no mercado, ao nível dos lubrificantes para veículos pesados, na vossa marca? 2 - Que mais valia existe, para uma empresa que faça manutenção de veículos pesados, em usar os vossos lubrificantes? 3 - Os lubrificantes influenciam os consumos dos veículos. O que tem a vossa marca feito, do ponto de vista tecnológico, para ajudar quem tem veículos pesados a reduzir os consumos? 4 - Que tipo de apoio técnico disponibilizam a quem realiza manutenção de veículos pesados?

4 - Oferecemos um apoio especializado. Os nossos técnicos recebem formação regularmente, tendo um treino específico nas capacidades técnicas dos nossos produtos comercializados. Propomos o objetivo de resolver qualquer problema que posso surgir durante o seu uso.

Krautli

Paulo Santos - Brand Manager p.santos@krautli.pt 219 535 616 www.krautli.pt www.valvolineeurope.com

Póvoa Hidráulica

Ramón Mayor – Diretor Unidade de Negócio de Lubrificantes phidraulica@phidraulica.com 252 623 736 www.phidraulica.com 1 - A última novidade colocada no mercado pela AVIA são os óleos com viscosidades: 10W30: Lubrificante de base mineral super reforçado com aditivos da mais avançada tecnologia para o sector; 5W30: Óleo lubrificante desenhado com tecnologia 100% sintético; 10W40: Lubrificante com tecnologia sintética. Com níveis de qualidade ACEA E4 / E6 / E7 / E9, são produtos “mid saps” válidos para veículos com ou sem sistema DPF. 2 - A mais-valia encontra-se principalmente na qualidade dos nossos produtos. Estes são produzidos com óleos base de primeiro refino. A proximidade que mantemos com os nossos distribuidores é séria e contínua. Estamos sempre presentes para atender às necessidades do cliente. 3 - Os nossos produtos são desenvolvidos de forma a tentar reduzir o consumo do veículo. O segredo é que dentro da tolerância da viscosidade, os nossos óleos são fabricados para serem o mais viscosos possível, o que gera mais pressão e, desta forma, reduz o consumo.

1 - Os produtos mais recentes da Valvoline passam pela gama NextGen, com uma abrangência adequada às necessidades das novas frotas, produtos da gama Profleet de viscosidade 5W30 com baixas emissões de cinzas sulfatadas, VAL Gear Oil 75W80W, 75W90 em termos de caixas de velocidades manuais com intervalos de manutenção alargados e VAL Axle Oil 75W90, 75W140 em termos de diferenciais com intervalos de manutenção alargados, em termos de caixas automáticas ATFFuel economy para viaturas mais recentes e em termos de anticongelantes adequados às novas normas long live SI-OAT e OAT da gama ZEREX, com aprovações OEM. 2 - A diferenciação passa por inúmeros pontos: a Valvoline é o fabricante de lubrificantes mais antigo do mundo, com capacidade de desenvolvimento próprio em todos os continentes; a marca disponibiliza inúmeras gamas de produtos destinadas a vários níveis de exigência, dos quais se destaca a gama de produtos Premium-Blue de equipamento original CUMMINS, a gama Profleet com produtos de base sintética fuel economy, a gama All Fleet com produtos de base Mineral, a gama NextGen com produtos de base regenerada que pode se tornar uma forte ferramenta comercial nas frotas que operem com cliente empenhado na redução da pegada ambiental e por fim a gama ZEREX de anticongelantes, capaz de garantir as mais recentes exigências OEM no que toca a tecnologia SI-OAT e OAT, com destaque para as cartas de aprovação OEM dos principais fabricantes de viaturas pesadas, motores industriais, caixas de velocidades e diferenciais; disponibilizamos de mais de 60 produtos para fazer face às necessidades completas de qualquer frota;

disponibilizamos uma capacidade de consultadoria do ponto de vista dos lubrificantes. 3 - A Valvoline acompanha as necessidades OEM que estão a ser lançadas, prova disso é a grande quantidade de cartas de aprovação OEM que estão associadas, em especial as gamas Profleet, NextGen para óleos de motor e respetivas gama VAL Gear Oil eVAL Axle Oil para óleos de caixa de velocidades e diferencial. A Valvoline garante todas as exigências OEM das viaturas circulantes no nosso mercado e tem produtos que podem garantir reduções no consumo até 3%. 4 - Temos levado a cabo centenas de ações de formação junto dos nossos clientes, no sentido de os sensibilizar para a atual complexidade da lubrificação. Temos uma ferramenta de identificação de produtos para cada aplicação, mas para frotas mistas e de maior dimensão tentamos assumir sempre um papel consultor na identificação das melhores soluções, em função da particularidade de cada frota e equipamento. Para isso, contribui o laboratório da Valvoline que facilita a análise personalizada de cada equipamento e respetivo desempenho do lubrificante. Fazemos um acompanhamento personalizado, suportado na primeira linha pelo nosso distribuidor oficial, por nós na segunda linha e na terceira linha pelo laboratório da Valvoline.

FMF

Stephen Ainslie - Departamento Técnico sainslie@fmf-ferramentas.com 218 610 610 www.fmf-ferramentas.com 1 - A Millers Oils lançou recentemente um novo lubrificante de tecnologia avançada, totalmente sintético para veículos pesados, desenvolvido para motores Euro VI – Trucksynth 10W-40. Este produto também é compatível com motores Euro IV e V. O novo lubrificante foi formulado para ajudar a otimizar consumos, reduzir emissões e aumentar a eficácia de motores diesel modernos de serviços pesados. Além de proporcionar a máxima proteção ao motor ao reduzir o atrito, ajuda a reduzir o desgaste do motor e maximiza os intervalos entre mudas de óleo. O Trucksynth 10W-40 continua a proteger contra o desgaste do motor e otimiza a eficácia da frota, mesmo


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para frotas com idades mistas. Sendo totalmente sintético, o Trucksynth foi formulado para otimizar os benefícios trazidos pelo AdBlue, e sistemas EGR e DPF, funcionando perfeitamente com tecnologias de redução de emissões existentes. A Millers Oils trabalha arduamente para assegurar que a gama de lubrificantes para pesados cumprem as especificações corretas e assim têm as aprovações OEM corretas. 2 - A Millers Oils pode proporcionar uma gama de produtos de qualidade para pesados, para os gestores de frota, que reduzem o tempo de indisponibilidade. O Trucksynth EE 5w30 da Millers Oils é perfeito para as empresas que procuram a eficiência, sendo um produto de eficiência de energia, desenhado para viaturas novas para emissões inferiores. A gama de lubrificantes de eficiência energética “EE” foi formulada especificamente com tecnologia de ultrabaixo atrito, minimizando as perdas e ao mesmo tempo mantendo uma espessura de camada de óleo otimizada para lubrificar e proteger contra o desgaste. O Trucksynth EE 5w30 traz benefícios de maiores períodos de mudas de óleo e uma redução de 2% a 3% no consumo de combustível. 3 - A gama de lubrificantes tem as aprovações de diversos OEM. As aprovações são de uma gama de fabricantes reconhecidos e incluem Mercedes, MAN, Volvo, Renault e Scania. A Millers Oils introduziu uma série de produtos de viscosidade inferior na sua gama para pesados, tais como 5w30 e 10w30. Veículos que usam a viscosidade 15w40 irão notar uma diferença na eficiência de combustível ao mudar para uma viscosidade inferior. O TRucksynth EE 5w30 totalmente sintético e o Truckmaster FE 10w30 semi-sintético da Millers Oils são os produtos perfeitos da nossa gama para conseguir reduções de custos do combustível com viscosidade inferior. Como uma solução às reivindicações das frotas para se manterem eficientes, a Millers Oils tem o Eclipse, um tratamento de combustível para pesados que não só aumenta a eficiência do combustível como também diminui as emissões e limpa os injetores. 4 - Oferecemos a linha de ajuda “technical helpline” onde pode falar com especialistas, que podem encontrar a tecnologia mais indicada para usar ou numa só viatura ou numa frota. Esta ajuda reduz o risco de encomendar incorretamente e assegura um serviço de qualidade. A nossa linha de ajuda técnica pode ser contactada por telefone ou email. A Millers Oils também oferece um serviço de verificação de amostras. O serviço de análise de óleo da Millers Oils permite que descubra a condição do óleo.

território e que pode dar assistência técnica a qualquer frotista.

Trusaco

Fernando Abrantes - Portugal Business Manager f.abrantes@trusaco.es trusaco.portugal@gmail.com 965 361 144 www.mtlubricantes.com 1 - O Grupo Trusaco lançou no início deste ano uma série de lubrificantes nomeadamente para camiões com sistemas de tratamento de gases, sendo que podemos salientar os FE – Fuel Economy 5W30 (ACEA E4/E6/ E9), os 10W40 com ACEA(E4/E6/E9) e até a referência 15W40 E9, obedecendo às normas Euro V e Euro VI e permitindo manter eficazes e sem obstruções os sistemas de filtro de partículas ou outros que as viaturas possuam, conseguindo uma poupança elevada nos custos de manutenção. 2 - Possuímos uma gama alargada de referências, com a vantagem de nos situarmos num patamar de preços muito competitivo, ou seja, apostamos em colocar no mercado lubrificantes com baixo preço e qualidade Superior (TQLP-Top Quality Low Price). Conseguimos isso minimizando ao máximo os custos. Procuramos dar ao cliente a necessária tranquilidade da qualidade dos óleos que fabricamos através das normas de qualidade que a nossa fábrica possui (ISO 9001) assim como as devidas aprovações que os nossos lubrificantes conseguem ter, como é o caso das homologações da Mercedes-Benz e outras em aprovação ou homologação. 3 - Estamos atentos às necessidades do mercado e ao lançamento de novos motores para acompanhar as suas necessidades. Temos uma parceria com uma multinacional do setor dos aditivos para podermos aceder a toda a informação necessária para fabricar os lubrificantes mais modernos. Se forem usados os lubrificantes corretos e se efetuarem planos de lubrificação para as diversas viaturas podemos obter ganhos consideráveis nos consumos. 4 - Temos um departamento técnico com um engenheiro especializado, para podermos recomendar o óleo adequado para qualquer tipo de viatura. Existe um colaborador em Portugal que cobre todo o

ABLUBS

Catarina Almeida - Gestora Canal Retalho geral@ablubs.pt 231 244 200 www.ablubs.pt portugal.havoline.com 1 - A mais recente novidade da AB Lubs é o AB TRUCK ULTRA LS 5w30, com aprovação da MAN e a cumprir as restantes especificações: ACEA E6/E7/E9-16, API CJ-4/SN, MB 228.51/228.31/235.28, MAN M3677/M3477/M3271-1, MTU Type 3.1, Volvo VDS-4/- VDS-3/CNG, Renault Trucks RXD/RLD-3/RLD-2/ RGD, Mack EO-O PP/EO-N PP/EO-M Plus, Cummins CES 20081, JASO DH-2, Caterpillar ECF-3, Deutz DQC IV-10LA. Detroit Diesel DDC 93K218, Voith Oil Class B e Scania Low Ash/LDF-4. 2 - As mais valias são: a garantia de produtos de elevada qualidade, com aprovações de marcas construtoras, assumindo as vantagens preço/qualidade, apoio técnico dos nossos comerciais altamente formados e respetivo acompanhamento, assim como uma disponibilidade quase imediata de produto. 3 - Do ponto de vista tecnológico, a AB Lubs optou por integrar na sua gama produtos com baixas concentrações de enxofre e fósforo (baixos teores de cinzas), denominados de LOW SAPS, que protegem o funcionamento dos catalisadores e dos filtros de partículas reduzindo assim o desgaste e consumo dos materiais. Os nossos lubrificantes são feitos com bases da Petrogal e da Repsol, considerados os melhores produtores de bases, assim como aditivos da Lubrizol, garantindo a elevada qualidade dos nossos produtos. 4 - O apoio técnico passa pela disponibilidade de comercias altamente formados, permitindo um acompanhamento próximo da aplicação e desempenho do produto, possibilidade de análises periódicas ao lubrificante utilizado e especialistas externos da marca Texaco.


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Fuchs

Filipe Peralta - Gestor de Produto Automotive fuchs@fuchs.pt / f.peralta@fuchs.pt 229 479 360 ; 937 650 042 www.fuchs.com/pt 1 - Em 2018 foi disponibilizado o TITAN CARGO LD4 SAE 5W-30, um novo óleo de motor de Ultra Elevada Performance, especialmente para intervalos de mudança alargados em motores SCANIA Euro VI. O TITAN CARGO LD4 SAE 5W-30 foi desenvolvido de acordo com a especificação SCANIA LDF-4, que permite que o óleo de motor seja usado em motores SCANIA D9, D13 e motores a gás, com classes de emissão desde a EURO I até a EURO VI. Graças à compatibilidade com versões PUBLICIDADE

anteriores, o TITAN CARGO LD4 SAE 5W-30 garante operações seguras ao longo do ano em praticamente todos os motores SCANIA e proporciona grande potencial de racionalização. As exceções são os motores SCANIA V8, que cumprem as especificações SCANIA LDF-3 ou SCANIA LA. Especificações que são cumpridas pelos produtos FUCHS TITAN CARGO LD3 SAE 5W-30 ou TITAN CARGO MAXX SAE 5W-30. 2 - A primeira grande mais-valia é que uma empresa tem a garantia de estar a escolher produtos de qualidade, onde consegue verificar quais as especificações, as aprovações oficiais e as recomendações. As aprovações dos produtos apresentadas pela Fuchs são oficiais e podem ser comprovadas por carta oficial da marca. Outra mais-valia é o facto de a Fuchs possuir uma gama de produtos abrangente. O cliente Fuchs tem a garantia de ter sempre uma solução de lubrificação para as suas necessidades e de acordo com as exigências dos fabricantes dos veículos que constituem a sua frota. 3 - A Fuchs desenvolve produtos em parceria com os principais fabricantes de equipamentos. Quando sai uma nova especificação que

tem de ser cumprida por um determinado produto, a Fuchs desenvolve-a para que venha a cumprir todos os requisitos desta especificação. Para isso, temos em conta todos os requisitos, tais como economia de combustível, economia de óleos lubrificantes, baixas emissões e elevados intervalos de mudança. Outra inovação da Fuchs é a tecnologia XTL. A sua principal vantagem tecnológica é o comportamento otimizado da viscosidade-temperatura. Esta tecnologia, quando comparada com os óleos base convencionais, possui um índice de viscosidade particularmente elevado, oferecendo um excelente potencial de performance sob condições de funcionamento muito quentes ou muito frias. Os testes confirmaram as vantagens da tecnologia XTL relativamente aos óleos de motor convencionais SAE 5W30: melhor comportamento no arranque a frio (os tempos foram reduzidos até 55% na lubrificação e 35% no arranque), menor consumo de combustível (redução até 1,7%), menor consumo de óleo (até 18% menos), estabilidade melhorada do envelhecimento e desgaste reduzido (redução em 38% na variação da viscosidade), melhor proteção com E10. Os óleos premium de elevada qualidade – TITAN CARGO MAXX SAE 5W-30 e TITAN CARGO


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MAXX SAE 10W-40 – incluem a nova tecnologia XTL e já foram aprovados por fabricantes de motores de renome. 4 - Acompanhamento regular e imediato de acordo com as necessidades. Com um laboratório local, a Fuchs disponibiliza um serviço de análises de rápida resposta para comprovar o comportamento do óleo usado após o número de horas de funcionamento. Por exemplo, se um cliente necessita de ajustar o intervalo de mudança de um determinado óleo, a Fuchs pode fornecer o serviço de análises periódicas para determinar o comportamento do lubrificante ao longo do seu tempo de vida e prever quando este deve ser mudado.

Lubrigrupo

Marco Pacheco - Administrador marco.pacheco@lubrigrupo.pt 932 255 111 www.lubrigrupo.pt 1 - O que temos a destacar são melhoramentos nas formulações dos Mobil Delvac MX ESP 15W-40 e Mobil Delvac MX ESP 10W-30, por forma a cumprirem os novos padrões para a próxima geração de óleos para motores a diesel de veículos pesados estabelecidos pelo American Petroleum Institute. Os benefícios destes óleos incluem: redução da taxa de oxidação para ajudar a manter a viscosidade ideal do óleo e reduzir os depósitos de verniz e de lamas no motor; maior resistência ao cisalhamento, resultando na manutenção da viscosidade do óleo, ao longo de toda a sua vida útil, no valor ideal para a janela operacional da temperatura de trabalho do motor; maior controle de aeração, reduzindo o nível de ar retido no lubrificante e diminuindo o desgaste do motor. Estes lubrificantes agora atualizados são aprovados de acordo com as mais recentes especificações da Volvo (VDS-4.5) e da Renault (RLD-4), juntamente com outros principais construtores (OEMs), incluindo Mercedes-Benz MB- 228.31, MAN M 3575, Mack EOS-4.5 (10W30), Caterpillar ECF-3, Cummins CES 20086, Isuzu DEO (C/ DPD), ACEA E9, E7 e API CK-4, CJ4, CI-4 PLUS, CI-4, CH-4 / SN, SM. De referir também a muito recente introdução do Mobil Delvac XHP ESP M 10W-40, que resultou da atualização do anterior Mobil Delvac XHP ESP 10W-40, estando

agora aprovado segundo a MB 228.51 e a MACK EO-O Premium Plus, para além das aprovações anteriores ACEA E9/E7/ E6/E4, API CJ-4/ CI-4 Plus/ CI-4, JASO DH-2, DAF Extended Drain, Cummins CES 20081, CAT ECF-3, Isuzu DEO (c/ DPD), MAN M 3477/ M 3575/ M 32711, MTU Oil Category 3.1, Volvo VDS-4/ VDS-3, Renault Truck RLD-3/ RLD-2, Deutz DQC IV-10 LA, SCANIA SCANIA LOW ASH. Este lubrificante pode assim suprir as necessidades de frotas com veículos pesados com e sem filtros de partículas. 2 - A mais-valia está na garantia de qualidade comprovável que os produtos Mobil proporcionam. Os produtos Mobil Delvac ajudam a proteger os equipamentos, além de possibilitarem economia nos custos. Para além do apoio direto dos nossos serviços técnicos à oficina através da elaboração de planos de lubrificação e de racionalização de produtos, a Mobil desenvolveu um conjunto de recursos para apoiar a oficina na sua laboração: um site de pesquisa e aconselhamento de lubrificantes e o novo apoio laboratorial Mobil Serv para acompanhar o estado dos lubrificantes em utilização e o estado da frota. Também proporcionamos módulos de treino sobre lubrificantes e lubrificação para os nossos clientes. 3 - A Mobil não tem ficado parada face à oportunidade da redução dos consumos por via da evolução da tecnologia dos lubrificantes, e em consonância com isso, lançou ao longo dos últimos anos lubrificantes de motor e de transmissão que indubitavelmente promovem essa mesma redução de consumos. Dentro dos lubrificantes para motor, destacamos o Mobil Delvac 1 LE 5W30, Mobil Delvac 1 FF-01 D 5W-30, Mobil Delvac XHP Ultra 5W30 e Mobil Delvac MX ESP 10W30. São lubrificantes com tecnologias distintas para aplicações diferentes, que no seu conjunto possibilitam abarcar uma grande fatia do mercado. Relativamente aos lubrificantes para transmissões, foram lançados produtos sintéticos e semi-sintéticos, que em conjunto com os lubrificantes de motor adequados, promovem a redução de consumo. Dentro destes, destacamos o multifacetado Mobilube 1 SHC 75W90, Mobil Delvac 1 Transmission Fluid 75W80, Mobil Delvac 1 Transmission Fluid V30, Mobil Delvac Synthetic Gear Oil 75W90, Mobil Synthetic Gear Oil 75W90 e o Mobil Delvac 1 Gear Oil LS 75W90. 4 - A Lubrigrupo dispõe de apoio técnico especializado, efetuando a elaboração de planos de lubrificação, racionalização de produtos, colheita de amostras para análise no laboratório Mobil Serv, aconselhamento para resolução de problemas relacionados com a lubrificação, análises rápidas in loco

para despistagem imediata de problemas e formação sobre lubrificantes, lubrificação e boas práticas na oficina e no armazém. Também proporcionamos sempre que requerido e necessário o apoio direto de técnicos especializados da Mobil.

GALP

Sofia Ribeiro - Gestora de Lubrificantes Galp – Ramo Auto galp@galp.com 217 242 500 www.galpenergia.com 1 - A Galp lançou recentemente o lubrificante GALP GALÁXIA EXTREME SUPRA X 5W30, um produto 100% sintético, destinado aos novos motores diesel de veículos pesados de elevada potência. Este lubrificante cumpre a última norma do American Petroleum Institute: API CK-4, os níveis ACEA E6/E7/E9 e as especificações mais recentes de um leque alargado de construtores de equipamentos (OEM): MB 228.51; VOLVO VDS-4.5; RENAULT VI RLD-4; MACK EO-S 4.5; DETROIT DIESEL DFS 93K222; CUMMINS CES 20086; MACK EO-S 4.5; CAT ECF-3. Permite alcançar intervalos de mudança de óleo muito alargados, mesmo em condições severas de utilização, maximizando a disponibilidade do veículo e minimizando os custos de operação. A sua baixa viscosidade (5W-30) permite obter poupança de combustível, sem comprometer a proteção ao desgaste do motor. A tecnologia de aditivação utilizada na formulação deste produto apresenta baixo teor em cinzas sulfatadas, fósforo e enxofre, garantindo a proteção e longevidade dos sistemas avançados de tratamento de gases de escape tais como Filtros de Partículas Diesel, sistemas de Recirculação de Gases de Escape e conversores catalíticos de óxidos de azoto. 2 - Existem diversos aspetos que diferenciam a proposta de valor da Galp: A Galp é uma marca credível; os lubrificantes Galp foram sujeitos aos testes dos construtores de equipamento e dispõem de aprovações formais dos OEM´s; existe uma estrutura de pré e pós-venda, de produção, laboratório, assistência técnica e equipas comerciais; a Galp tem grande presença nos principais grupos de retalho; a Galp tem o centro de decisão e produção em Portugal, tornando mais simples e célere o desenvolvimento de


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produtos à medida; a Galp dispõe de uma área de assessoria técnica que dá apoio aos clientes, executa planos lubrificação, auxilia na preconização de produtos e efetua o acompanhamento de óleos em serviço; apresentamos soluções ambientais, através de produtos e serviços tais como os kits de combate à poluição, depósitos de recolha de óleos usados (Ecoil’s) e a gestão integrada de resíduos; os lubrificantes Galp estão disponíveis em todo o país, através do abastecimento directo ou via parceiros distribuidores. 3 - A gama Galp Galáxia é constituída por produtos tecnologicamente avançados e com elevada performance, comprovada pelas diversas aprovações dos construtores de equipamentos. Dentro desta gama, dispomos de três lubrificantes, que devido ao seu baixo grade viscosimétrico (5W30) proporcionam uma elevada poupança de combustível: GALP GALÁXIA EXTREME 5W30; GALP GALÁXIA EXTREME SUPRA 5W30 e GALP GALÁXIA EXTREME SUPRA X5W30. 4 - A GALP dispõe de uma área de assessoria técnica composta por técnicos especializados que dão apoio aos nossos clientes; desenvolvem ações de formação, executam planos de lubrificação e auxiliam os clientes na preconização de produtos. Efetuamos ainda o acompanhamento de óleos em serviço, através de análises físico-químicas personalizadas, análises de campo para o acompanhamento de operações e de produção, fornecimento de kits de análises expeditas e soluções para o tratamento de óleos em serviço.

Petronas

Jacques Chemidlin - Marketing Manager Cluster Iberia, France, Benelux www.pli-petronas.pt 1 - O mais recente lubrificante para veículos pesados que lançámos em Portugal foi o PETRONAS URANIA 5000 LSE 10W-40, que tem API CI-4, ACEA E6 / E7, e também MB 228.51, MAN M3477, MACK EO-N, VOLVO VDS-3 e Renault VI RLD2, complementando a gama existente. 2 - Os lubrificantes Petronas Urania com tecnologia Viscguard são formulados para proteger contra depósitos e manter a viscosidade ideal, tendo produtos concebidos para cobrir a maior percentagem possível da frota. Temos lubrificantes com maiores viscosidades, como 20W-50 e 15W-40, com viscosidade média (10W-40) e lubrificantes de baixa viscosidade (5W-30). Os produtos Petronas Urania apresentam aprovações Mercedes, MAN, Scania, Deutz, Volvo,

Renault, Mack, Cummins, DAF e MTU entre outros. 3 - Na Petronas, os óleos totalmente sintéticos e de baixa viscosidade permitem intervalos de troca mais longos e reduzem o consumo de combustível na maioria dos casos, e também são adequados para veículos que cumpram com o regulamento Euro VI. 4 - Temos uma equipa de três pessoas no Departamento de Tecnologia ibérico, que fornece suporte técnico aos nossos clientes em Portugal e Espanha. Também oferecemos a qualquer utilizador a utilização da nossa ferramenta Lub Recommender no nosso site, para encontrar o lubrificante mais adequado. E também damos aos nossos clientes a possibilidade de realizarem análises de óleo usado.

site, a consulta é completa, com o conhecimento de todos os pontos de lubrificação para além dos óleos de motor e caixa, relaciona com o tipo de utilização da máquina através dos aspetos de trabalho, consumo de combustível, carga média transportada e o tipo de clima. 3 - Sim, os lubrificantes tribológicos, que tem como missão o estudo aprofundado do desgaste e fricção e o seu combate através de lubrificantes exta-aditivados. A tribologia une os campos da mecânica, física, química, materiais e os conhecimentos em lubrificação atrito e desgaste para prever o comportamento de sistemas físicos. O site de recomendação que disponibilizamos é um sinónimo deste conhecimento entre o tipo de utilização e o lubrificante mais adequado ao desgaste em curso através do conhecimento do consumo médio, carga média, clima e tipologia de terreno e trabalho executado. A Kroon Oil, tem também na sua oferta produtos extra aditivados para todas viscosidades, com a tecnologia e referência Poli Tech, onde os parâmetros de proteção são todos extremados para oferecer o melhor produto possível para cada viscosidade. 4 - Temos ferramentas e formação para o cliente. Para além das manutenções regulares, oferecemos ainda um programa de manutenção especializado nos pontos fulcrais de cada máquina para correções sem intervenção mecânica e de proteções extra para casos críticos, especialmente com gama de lubrificantes especiais Spanjaard.

Spanjaard

Amadeu Teixeira Fernandes – Country Manager amadeu.fernandes@kroon-oil-portugal.com 919 984 951 www.kroon-oil.com www.spanjaard-portugal.com 1 - Houve recentemente a introdução de um novo refrigerante/anticongelante com novas normas Caterpillar, CAT EC-1 MAK, A4.05.09.01. Assim surgiu o Kroon Oil Coolant SP 17 (com a adição de ácidos fenólicos especiais, nitrito e molibdénio) e também um novo ADBlue de qualidade máxima. Queremos introduzir no mercado uma segunda marca fabricada por nós, a VAT OIL, que terá gamas completas para todos os setores. 2 - Ter a certeza que poderá usar produtos aprovados pelos fabricantes para uma verdadeira alternativa à origem de qualidade máxima! É possível consultar o nosso site de recomendação para obter o produto certo, as quantidades necessárias e os tempos de manutenção para cada tipo de serviço. No

Liqui Moly

Miguel Ribeiro - Heavy Duty Sales Executive Iberia comercial.iberia@liqui-moly.com 219 250 732 www.liqui-moly.pt 1 - A Liqui Moly adicionou à sua gama de lubrificantes para pesados o mais recente TRUCK TOP TRUCK 4350 5w30, que entre outros argumentos destaca a sua total compatibilidade com os sistemas EURO 4, EURO 5 e também o mais recente EURO 6. Entre as aprovações mais comuns, incluem-se a ACEA E9, Volvo VDS-4, Scania LDF-4 e a MB 228.51. 2 - O lema da Liqui Moly é “Qualidade


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Garantida”. Conseguimos que os nossos produtos exibam excelentes características e sejam verdadeiramente um aliado de uma frota porque controlamos o processo de produção desde o início, já que todos os nossos óleos são desenvolvidos e produzidos exclusivamente dentro das nossas instalações, na Alemanha. Depois, determinamos rigorosos padrões de qualidade que têm que ser atingidos ou superados dentro dos nossos laboratórios. Só assim conseguimos assumir e garantir perante o mercado uma qualidade absoluta em qualquer circunstância.

zes motorizações. Esta nova gama eleva os óleos de motor Diesel Pesado a um padrão mais elevado, superando a API CJ-4 com uma formulação avançada para otimizar o desempenho e proporcionando uma proteção excecional contra o desgaste (+56%), uma melhoria da limpeza dos pistões (+70%) e um excelente controlo da oxidação (+83%). Os lubrificantes TOTAL RUBIA OPTIMA que respondem às exigências API FA-4 em termos de economia de combustível, permitem em simultâneo uma redução das emissões de dióxido de carbono.

3 - O desenvolvimento dos lubrificantes obedece a determinadas normas impostas pelos fabricantes dos veículos. Essas normas por si só já exigem que o lubrificante a ser aprovado deva cumprir com determinados parâmetros - entre eles, a capacidade de redução do atrito entre as peças móveis e consequentemente a maior ou menor dissipação de calor. Na Liqui Moly, utilizamos óleos-base criteriosamente selecionados e aditivos exclusivos para criar um produto final que excede as exigências do fabricante, não só pela aprovação necessária, mas também porque temos sempre presente a necessidade de preservar o ambiente.

2 - A Total comercializa uma gama completa de lubrificantes de alta performance, que responde às mais apertadas exigências dos principias construtores. Aos lubrificantes associa-se também uma gama inovadora de fluidos refrigeração de tecnologia Orgânica, Hibrida e Lobrid, e produtos ADBLUE com garantia de qualidade. Os clientes podem disfrutar da solução mais adequado à sua frota e utilização, do ponto de vista operacional económico, e do melhor acompanhamento técnico no dia a dia.

4 - A Liqui Moly Iberia tem em Portugal uma equipa de oito profissionais com formação específica e disponibilidade para fornecer apoio técnico. Uma ajuda muito eficaz e valorizada é o nosso Guia de Óleos online, com uma extensa base de dados que permite saber qual o óleo/produto indicado para cada sistema de um determinado veículo pesado.

Total

Sandra Domingos - Responsável Marketing e Serviço Cliente sandra.domingos@total.com 211 957 847 www.total.pt blog.total.pt 1 - A Total lançou recentemente a gama Rubia OPTIMA, com três novos lubrificantes para motor: os produtos TOTAL RUBIA OPTIMA 1100 15W-40, TOTAL RUBIA OPTIMA 1100 FE 10W-30 e RUBIA OPTIMA 2100 XFE 10W-30. Com as certificações API CK-4 e FA-4 A os TOTAL RUBIA OPTIMA foram desenvolvidos para as mais recentes e efica-

3 - Há mais de 20 anos que o grupo Total desenvolve produtos com a tecnologia FUEL ECONOMY: lubrificantes que permitem uma clara economia de combustível, assegurando um elevado rendimento. Desenvolvidos nos laboratórios da Total, os lubrificantes FUEL ECONOMY foram alvo de uma série de ensaios e experiências em laboratórios independentes; experiências reais em serviço em frotas, confirmam os excelentes resultados dos nossos lubrificantes Fuel Economy. Nesse âmbito, a MILLBROOK certifica que a utilização de lubrificantes TOTAL Fuel Economy – tanto para motores como para transmissões – ajuda a conseguir uma economia de combustível de 3% em média. Além da clara economia de combustível, a gama TOTAL FE permite ainda uma maior proteção ambiental e redução das emissões. 4 - A Total disponibiliza uma série de serviços de apoio, tais como o seguimento analítico dos óleos e refrigerantes em serviço através da ANAC, a gestão informática da manutenção pelo sistema TIG, otimização da manutenção através da elaboração de planos de manutenção e a realização de formações dedicadas e apoio técnico especializado.

ARMOR+ UHPD 5W30 Low Saps Full Synthetic, com as normas: E9/E7/E6/ E4-16, CJ-4 MB 228.51/228.31/235.28; M3677/3477/3271-1; MTU: Type3.1, VDS4/VDS3/CNG; RLDX/RLD3/RLD2/ RGD, EO-O PP/N PP/O M PLUS; JASO: DH2; CES20081, Cat ECF-3, Deutz: DQC IV-10 LA, DDC 93K-218; Voith: Oil Class B; Scania Low Ash/LDF-4; INGRATRUCK RANGER+ THPD 5W40 Mid Saps, Com as Normas E9-16 CJ-4/SM/SN, MB228.31, M3575, MAN TYPE2, VDS4, MACK EOOPP, RLD-3, CES 20081, ECF-3 DQC III-10LA; INGRATRUCK ARMOR+ UHPD 5W30 Low Saps Full Synthetic (Ultra High Performance Diesel), pensado e desenvolvido para EURO 5 e EURO 6. O seu baixo teor de cinzas adequa-se aos motores de veículos pesados já montados com filtro de partículas, conversores catalíticos de três vias e recirculação de gases. Os aditivos que compõem este lubrificante contém um reduzido valor de enxofre e de fósforo, protegem todos os sistemas e ajudam na redução da emissão de gases tóxicos, bem como elevam o intervalo de serviço, e reduzem a fricção, ajudando também na poupança de combustível, mesmo nos veículos em que se recomenda a utilização de combustível com baixo teor de enxofre.

2 - Ter a garantia de estar a utilizar produtos com garantia de qualidade, concebidos com óleos de base sem adição de produtos reciclados, e compostos com produtos do mais prestigiado fabricante mundial de aditivos. Por outro lado, o facto de estarmos em Portugal, faz com que exista uma grande proximidade ao consumidor final, o que permite uma rápida intervenção por parte do nosso Gabinete Técnico em caso de dúvidas ou esclarecimentos.

Sílvio Pacheco - Sales Manager silvio@ingralub.pt 932 777 340 www.ingralub.pt

3 - A Ingralub tem ao seu alcance os melhores pacotes de aditivos com os quais integra suas formulações. As especificações modernas dos fabricantes vão no sentido da redução de combustível e da emissão dos gases tóxicos. Aqui, o óleo desempenha uma tarefa muito importante, pois permite uma lubrificação imediata e o alcance de uma temperatura de trabalho ideal, e também diminui a fricção, contribuindo para a redução de consumo e de gases de escape.

1 - Aumentámos recentemente a gama, com duas mais referências: INGRATRUCK

4 - Disponibilizamos um caderno técnico com as indicações e recomendações para

Ingralub


cada tipo de veículo, com as normas dos fabricantes. Em breve será disponibilizado online um quadro de consulta rápida com o cruzamento da marca, modelo e ano e com a recomendação dos produtos a aplicar. Em 2019 serão iniciadas jornadas de formação junto dos nossos distribuidores.

Sintetica

José Nunes - Direção Lubrificantes jose.nunes@sintetica.pt 917 561 376 www.sintetica.enilubes.com 1 - Eni i-Sigma top MS 10W-30, com a aprovação Volvo VDS-4.5 2 - Com a linha i-Sigma, o motor está protegido mesmo nas condições de condução mais severas e em todos os tipos de clima e temperaturas. Os lubrificantes i-Sigma podem utilizar-se com total segurança para os máximos intervalos de mudança de óleo recomendados pelos fabricantes, ao mesmo tempo que mantém os seus níveis iniciais de qualidade. A linha i-Sigma não só satisfaz os requisitos típicos dos transportes por estrada, mas melhora a sua compatibilidade com o meio ambiente. 3 - A linha i-Sigma inclui produtos que empregam fórmulas fiáveis, provadas e ensaiadas e com excelentes características de economia de combustível, assim como tecnologias de vanguarda, adequadas aos modernos motores dotados de sistemas de redução das emissões dos gases de escape. 4 - Um guia online, que permite elaborar um plano de lubrificação bastante pormenorizado, que inclui os vários órgãos mecânicos do veículo pesado, e os lubrificantes recomendados para cada aplicação; formação técnica certificada e validada pela DGERT; um serviço de análises gratuito, que promove a manutenção preventiva, identificando no seu estágio inicial, problemas de fiabilidade nos componentes mecânicos.

Spinerg

Catarina Ramalho Bastos - Marketing and Customer Service Manager catarina.bastos@spinerg.com 214 200 421 www.spinerg.com 1 - 2016 foi o ano de lançamento da nova gama Shell Rimula, dedicada a motores de


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veículos pesados, onde foram introduzidos produtos com Dynamic Protection Plus – óleos com base GTL e aditivos adaptativos. A maioria dos produtos foi melhorada e introduzimos dois novos produtos: Shell Rimula Ultra 5W30 - o nosso produto topo, que oferece maior proteção aos motores, maior durabilidade do óleo e um aumento da poupança em combustível; e o Rimula R3 Turbo 15W40, lubrificante mineral aprovado pelos principais fabricantes para uma variedade de motores. Protege o motor das constantes alterações nas condições de condução, controla o espessamento do óleo e oferece ao motor maior limpeza e vida útil. Iremos ter novidades ligadas às transmissões de pesados – Shell Spirax S6 ADME 75W90 lubrificantes para diferenciais de veículos MB segundo a norma 235.8. Introduzimos no início do ano o Shell Rimula R5 LE 10W30 para motores que requeiram entre outras as normas ACEA E9, API CK4 (nova norma que saiu em dezembro de 2016) VOLVO VDS 4.5 e 4, Renault RLD4.

base sintética de elevada qualidade totalmente cristalino) oferece aos motores benefícios que se traduzem em poupanças, não só ao nível da manutenção da viatura, mas também ao nível da operação, com economias de combustível que podem chegar a 3%. 4 - Desde a análise e diagnóstico de situações relacionadas com o óleo até ao apoio técnico-comercial para seleção do produto adequado, passando pela gestão otimizada da lubrificação, com acompanhamento personalizado.

2 - A diferenciação pela gama Shell Rimula, com tecnologia GTL (Gas to Liquid - óleos base produzidos a partir do gás natural), uma tecnologia completamente diferente, com bases muito mais estáveis e limpas, que têm uma muito maior durabilidade e deixam muito menos resíduos e permitem percorrer muito mais quilómetros.

CEPSA

3 - A Shell introduziu no portfólio produtos com tecnologia Dynamic Protection Plus – produtos feitos a partir de Gás Natural com aditivos adaptativos. Estes produtos respondem à necessidade de desempenhos mais amigos do ambiente, nomeadamente com redução de resíduos e emissões e com mais quilómetros percorridos. Por outro lado, esta tecnologia (o óleo base GTL é um óleo de

1 - A nossa gama é dinâmica, estando previstas para 2019 algumas alterações na gama, que irão ao encontro das mais recentes e futuras necessidades no segmento. O nosso

Quais são os pontos fortes e fracos deste mercado de lubrificantes de pesados e as ameaças e oportunidades que existem? Ramón Mayor PÓVOA HIDRÁULICA

“Pontos fortes, a introdução de óleos 100% sintéticos em todos os veículos pesados. Para ajudar a reduzir o consumo de combustível, menos tempo de paragem para a manutenção, maior vida útil do motor. E poluir menos o ambiente. Pontos fracos, O rápido crescimento do mercado e a oscilação de preços das matérias-primas no mercado mundial”.

Paulo Santos KRAUTLI

“Os pontos fortes passam pelos volumes

Carla Rosado - Assistência Técnica / Direção de Lubrificantes carla.rosado@cepsa.com 217 217 805 www.cepsa.com

último projeto, EAGLE- novas embalagens de lubrificantes, as quais são diferenciadas por cores e com códigos aplicáveis a toda a gama de lubrificantes da Cepsa, permitindo uma identificação rápida do produto. Garantimos a estanquidade, redesenhando as nossas embalagens. Aumentámos a ergonomia da embalagem, procurando a máxima comodidade e aderência devido à sua pega e linhas laterais. As novas embalagens para os lubrificantes da Cepsa são ainda fabricadas com cerca de 30% de plástico reciclado. 2 - Temos uma elevada experiência no fornecimento e assistência técnica a frotas multimarca e os nossos lubrificantes cumprem as homologações e níveis de qualidade exigidos pelos construtores. Oferecemos um serviço de proximidade: acompanhamento permanente, disponibilidade de produto, assistência Técnica - Centro de Investigação e AT em Alcalá de Henares, que proporciona a investigação e analise a lubrificantes em serviço, sistema OILMONITOR (manutenção preditiva), formação, lubrificantes em serviço e lubrificação dos diferentes componentes, atualizações constantes e estudos de lubrificação. 3 - O reposicionamento da gama diesel pesado HDMO, devido à introdução das novas especificações, das novas exigências a nível ambiental e dos novos ensaios dos lubrificantes para veículos pesados é uma constante, assim como a reformulação da gama de modo a irmos de encontro às exigências das novas especificações e do mercado, sempre focados numa economia de combustível e no aumento do período de muda. 4 - A nossa equipa técnica está envolvida permanentemente no controlo e monito-

que se podem atingir quando conseguimos captar uma frota de equipamentos, no entanto estamos muito condicionados à forma como o frotista tem a manutenção das suas viaturas, caso tenha oficina própria e assuma ele a manutenção. Os pontos fracos são a pressão sobre o preço, que leva a baixos níveis de rentabilidade. Associado a este tema encontramos um crescente número de frotas que recorrem a planos de aluguer operacional, no qual está incluída a manutenção das viaturas, o que se torna uma enorme ameaça”.

exigências ambientais. Os lubrificantes têm acompanhado esta evolução e a contribuir para o cumprimento destes requisitos, resultando numa maior complexidade e variedade disponível. Existe muito mercado a ser explorado, podendo ser potenciado ao nível dos nossos distribuidores, pois existe uma enorme panóplia de produtos no nosso catálogo. A velha história das marcas mais conhecidas dizerem aos clientes para terem cuidado com os lubrificantes LOW COST, está ultrapassada”.

Fernando Abrantes

ABLUBS

TRUSACO

“O setor tem assistido a um desenvolvimento tecnológico muito rápido, com o objetivo de reduzir o consumo de combustível e os custos de manutenção, assim como assegurar o cumprimento das mais recentes

Catarina Almeida “O maior ponto forte talvez seja o elevado número de transportadores existentes em Portugal, o que leva a um elevado volume de consumo de lubrificantes. Este elevado consumo é uma caraterística de mercado que pode ser visto como uma oportunidade de


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rização dos produtos que comercializamos. Colocamos à disposição dos nossos clientes o Programa de Cepsa OilMonitor- um programa da Cepsa de análises e diagnóstico dos lubrificantes em serviço. O serviço de assistência disponibiliza um apoio personalizado aos clientes através de técnicos especializados, de modo a esclarecer dúvidas, apoio técnico, realização de planos de lubrificação e racionalização da gama, de modo a otimizar a manutenção, os stocks e a vida útil dos equipamentos.

2 - O Castrol VECTON com System Pro Technology contém uma reserva de desempenho extra que combate a quebra térmica do lubrificante ao ajudar a controlar a oxidação, a reduzir os depósitos, a neutralizar os ácidos prejudiciais e ao adaptar-se a temperaturas elevadas, preservando a viscosidade, o que significa que a vida útil do lubrificante será mais longa. O Castrol VECTON Fuel Saver 5W-30 E6/E9 e o Castrol VECTON Fuel Saver 5W-30 E7 são lubrificantes totalmente sintéticos para motores de grande

potência a diesel de veículos pesados, que cumpram os requisitos de emissões Euro I a Euro VI. São indicados para motores com ou sem filtros de partículas, para a maioria dos motores EGR e a maioria dos motores equipados com sistemas de redução de emissões de NOx SCR, proporcionando poupanças de combustível e excelente desempenho a baixas temperaturas, sendo certificados como neutros em CO2, de acordo com a norma internacional PAS2060. O primeiro foi concebido para ser utilizado com combustíveis diesel com baixo teor de enxofre e mantém a eficiência dos sistemas de pós-tratamento de gases de escape, garantindo a conformidade com a legislação relativa a emissões. Por sua vez, o Castrol VECTON Long Drain 10W-30 E6/E9 e o Castrol VECTON Long Drain 10W40 E6/E9 são lubrificantes parcialmente sintéticos para motores de grande potência a diesel de veículos pesados, que cumpram os requisitos de emissões Euro I a Euro VI, recomendados para motores equipados com filtros de partículas e concebidos também para utilização com combustíveis diesel com baixo teor de enxofre. Foram testados para intervalos prolongados até 120.000 km, mantém a eficiência dos sistemas de pós-tratamento de gases de escape e garantem a conformidade com a legislação relativa a emissões. São também certificados como neutros em CO2. O Castrol VECTON Long Drain 10W-40 E7 com System Pro TechnologyTM é um lubrificante de motor avançado totalmente sintético para motores a diesel a quatro tempos de alta velocidade de veículos pesados que utilizam uma ampla gama de qualidades de combustível. É compatível com motores a diesel equipados com sistemas de recirculação dos gases de escape e foi testado para intervalos prolongados até 12.000 km, sendo também certificado como

neutro em CO2. O Castrol Vecton 15W-40 CJ-4/E9 com System Pro TechnologyTM é um lubrificante mineral para motores a diesel a quatro tempos de alta velocidade de veículos pesados e é compatível com motores a diesel equipados com EGR e com os mais recentes sistemas de pós-tratamento dos gases de escape. Também é certificado como neutro em CO2. Em relação à gama CRB, o Castrol CRB Turbomax com DuraShield Boosters protege contra o desgaste e garante uma vida útil longa e o perfeito funcionamento do motor, impedindo a acumulação de fuligem e formando uma camada protetora. O Castrol CRB Turbomax 10W-40 E4/E7 é um lubrificante para motores de grande potência a diesel de veículos pesados que cumpram os requisitos de emissões Euro I a Euro V, indicado para motores sem filtros de partículas, para alguns motores EGR e alguns motores equipados com sistemas de redução de emissões de NOx SCR. Proporciona uma melhoria até 40% da proteção contra o desgaste. O Castrol CRB Multi 15W-40 CI-4/E7 é um lubrificante multifunções para motores a diesel de veículos pesados, adequado para motores a diesel a quatro tempos de alta velocidade que utilizam várias qualidades de combustível. Também é compatível com motores a diesel equipados com sistemas de recirculação dos gases de escape. Ajuda a fornecer proteção e contém agentes de limpeza que ajudam a deslocar as partículas que se acumulam nas superfícies do motor, assim como antioxidantes. O CASTROL CRB MONOGRADE 10W CF, 30 CF, 40 CF/CF-2 é concebido para motores a diesel, sistemas hidráulicos e transmissões de veículos pesados que necessitam de um lubrificante para motores a diesel monograduado. Ajuda a fornecer proteção, contém agentes de limpeza e também antioxidantes.

crescimento para as marcas de lubrificantes. Por outro lado, a existência de muitos contratos de renting com as marcas de pesados leva a que a manutenção seja feita com os lubrificantes próprios ou indicados pela marca”.

ser necessários lubrificantes mais específicos. O aumento exponencial dos óleos sintéticos como substitutos dos minerais é uma das características mais evidentes deste mercado em acentuada mudança”.

Filipe Peralta

Marco Pacheco

lubrificantes e do mercado. Tendência para se passar a utilizar veículos elétricos, sem grande consumo de lubrificantes. Oportunidades: com as novas regulamentações, os fabricantes mais ágeis e que invistam em nova tecnologia terão vantagem.

FUCHS

LUBRIGRUPO

Sofia Ribeiro

“É um mercado com uma concorrência forte. Para além das marcas conceituadas, existe um grande número de marcas brancas ou menos conhecidas. A introdução de novas normas europeias, nomeadamente a EURO VI, veio trazer maior responsabilidade a quem tem frotas. Estas empresas têm de assegurar que os lubrificantes têm a qualidade e as características necessárias para proporcionar uma boa performance. A nova geração das caixas automáticas também vai alterar bastante o mercado, pois cada vez mais vão

“Pontos fortes: mercado novamente em ligeira expansão e novas oportunidades em oficinas multimarca e em novos investimentos em oficinas de clientes. Pontos fracos: mercado muito concorrencial e nem sempre a qualidade do produto é o principal fator de escolha. Muitas vezes apenas se leva em conta o preço. Marcas ligam cada vez mais as vendas a contratos de assistência na marca, onde utilizam os próprios lubrificantes. Ameaças: novas regulamentações mais restritivas que vão sair e necessidade de adaptação dos

GALP

Castrol

lubrificantes@castrol.com 213 891 000 www.castrol.com/pt_pt/portugal.html 1 - A gama Castrol VECTON e a gama Castrol CRB.

“O mercado português, ao nível dos lubrificantes para motor, é ainda um mercado em evolução, dominado por produtos minerais, normal SAPS e com grade viscosimétrico 15W40. O lubrificante teve obrigatoriamente de acompanhar a evolução e contribuir de forma efetiva para o cumprimento dos novos requisitos, resultando numa maior complexidade e variedade dos lubrificantes. À medida que o parque vai sendo renovado, há necessidade de alterar o lubrificante. Desta forma, é


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3 - O CASTROL VECTON FUEL SAVER 5W-30 e o CASTROL VECTON FUEL SAVER 5W-30 E7 permitem poupanças de combustível de até 1% num motor Euro V com o Ciclo Transiente Europeu em comparação com um lubrificante de motor 15W-40 de alto nível moderno.

Motul

Departamento de Marketing e técnico da Motul Ibérica. motul@es.motul.com +34 93 208 11 30 www.motul.com www.motul.com/es/es/lubricants 1 - A Motul lançou o Tekma Mega + 15W40 E9, um lubrificante para motores de última geração equipados com sistemas antipoluição. Pode ser usado como o único produto para motores de tecnologia antiga e moderna. Produto com inúmeras aprovações, como o Mercedes 228.31 ou o Volvo VDS4. A Motul desenvolve lubrificantes de acordo com as necessidades do mercado; um lubrificante com alta viscosidade combinado com um moderno pacote de aditivos que ajuda a proteger contra o acúmulo de fuligem nos filtros de partículas. Além disso, a Motul lançou ao mercado uma gama de refrigerantes especialmente concebidos para expectável que nos lubrificantes para motores de veículos pesados se continue a assistir a um maior consumo de produtos sintéticos e 100% sintéticos, à utilização de grades viscosimétricos cada vez mais baixos, e ao aumento da percentagem de lubrificantes low-SAPS utilizados. Um dos desafios permanentes é esclarecer o cliente de que os lubrificantes não são todos iguais e demonstrar-lhe a importância e ganhos associados à utilização do lubrificante adequado”.

Jacques Chemidlin PETRONAS

“A elevada pressão sobre os preços facilita a chegada de produtos de muito baixa qualidade ao mercado. Isso pode representar uma vantagem a curto prazo para o cliente final, mas a longo prazo a deterioração que esse tipo de óleo gera significará um Custo Total de

serviços pesados, incluindo as aprovações de grandes fabricantes como a Mercedes. HD COOL ORA, um refrigerante com tecnologia orgânica que abrange uma ampla gama de regulamentações dos fabricantes. HD COOL Inter, com tecnologia híbrida e homologação para MTU, com potente poder anticorrosivo. E finalmente a HDCOOL TEK, com tecnologia Lobrid - SI-OAT e homologações MAN e Mercedes entre outras. 2 - A compra dos nossos lubrificantes e toda a gama de produtos para veículos pesados, inclui um serviço pós-venda eficiente, com um aconselhamento exclusivo via e-mail e telefone, para que os clientes da Motul tenham sempre à disposição todas as informações do mercado e assistência privada em caso de dúvida ao aplicar ou escolher o melhor produto para cada ocasião. Além do desenvolvimento de lubrificantes, a Motul inclui uma ampla gama de produtos adequados para a manutenção, cuidado e proteção de cada veículo, de lubrificantes de travão, caixas de velocidades, refrigerantes e aditivos. 3 - Dentro da gama de produtos dedicados a veículos pesados, existem produtos que oferecem este tipo de vantagens devido à sua formulação. Entre eles, por exemplo, podemos encontrar o TEKMA ULTIMA + 5W30 ou o TEKMA OPTIMA 5W30. Os lubrificantes da Motul são projetados para manter os motores em ótimas condições, tanto no nível de proteção quanto de limpeza, para que o motor funcione de maneira eficiente e ajude a reduzir o consumo de lubrificantes e combustíveis. 4 - Em primeiro lugar, a Motul School é um projeto que visa oferecer ao assistente todas as ferramentas para reconhecer e identificar Propriedade maior do que seria gerado pelo uso de um óleo de qualidade superior”.

Amadeu Teixeira Fernandes SPANJAARD

“É um mercado muito competitivo, mas com espaço para quem procura qualidade, solução técnica, no fundo a melhor economia e sustentabilidade”.

Miguel Ribeiro LIQUI MOLY

“O mercado dos pesados tem como ponto forte o volume, já que cada revisão num veículo pesado representa no mínimo 25 / 30 litros de óleo - só no motor. Há cada vez mais oficinas e frotas a optar por produtos de elevada qualidade, ao mesmo tempo que os veículos mais modernos também necessitam de óleos mais tecnológicos. A mecânica é cada

os diversos tipos de lubrificantes necessários no negócio automóvel. O conhecimento das características que definem os diferentes tipos de lubrificantes, bem como os regulamentos industriais que ajudam a identificá-los, permitem que cada profissional faça o seu trabalho de forma eficiente e sem perdas de tempo. Da mesma forma, programas de formação destinados a aplicadores de produtos, como mecânicos ou gestores de frota, têm acesso à experiência global de gestão de frota da Motul. Além disso, os clientes têm acesso à plataforma online Lubricant Adviser, que oferece a possibilidade de saber rapidamente a recomendação para cada um dos veículos. A documentação de segurança de cada um dos produtos da Motul também está disponível online. A Motul tem um serviço de consultoria técnica por telefone direto para clientes profissionais (900 827 872). Em caso de qualquer problema, a Motul possui um serviço de análise de óleo utilizado no serviço, sem nenhum custo. É um procedimento que inclui a extração da amostra sob condições ótimas.

Olipes

Fernando Díaz - Co-CEO clientes@olipes.com +34 918 765 244 www.olipes.com 1 - As novidades mais recentes são os lubrivez mais evoluída e exigente e o óleo tem um papel fundamental nessa evolução. A criação de contratos de manutenção por parte dos fabricantes veio também limitar de alguma forma a liberdade de uma frota poder escolher o seu lubrificante, ao mesmo tempo que os intervalos de manutenção têm aumentado drasticamente. No entanto, argumentos como o apoio e o acompanhamento técnico são razões muito valiosas para quem procura manter a frota sem problemas e sempre em movimento, não arriscando em produtos de menor qualidade”.

Sandra Domingos TOTAL

“O mercado tem sofrido nos últimos anos uma grande evolução, principalmente ao nível dos motores. Evolução essa derivada por um lado das necessidade de economia


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ficantes HDDEO, baseados em API CK-4/ SN, ACEA E6/E7/EP-16 plus e API FA-4, de base totalmente sintética e longos intervalos de mudança de óleo. Lubrificantes como o AVEROIL UHP 5W-30, formulado com a exclusiva tecnologia LEDL (Low Emission Diesel Lubricant) pensados para reduzirem o consumo de combustível, adaptados aos novos motores Euro 6 com filtro DPF, catalisador SCR (Ad-blue) e OBD, preparado para biocombustíveis e ultrapassando os requisitos dos principais fabricantes de motores. Estas novas formulações complementam uma linha de lubrificantes HDDEO fortemente consolidados no mercado, também de tecnologia sintética, tais como o AVEROIL UHP 10W-40, que conta com a aprovação da Mercedes Benz e o AVEROIL FAP, de uso mais generalizado este último em maquinaria de construção (off-road) e em maquinaria agrícola, preparados para a maioria dos motores Euro VI e Euro V, com ou sem filtro de partículas diesel (DPF) e catalisador SCR. O AVEROIL UHP 10W-40 e AVEROIL FAP são compatíveis com as gerações de motores mais antigas, convertendo-se assim em produtos ideais quando se deseja reduzir o tipo de óleos a utilizar para a lubrificação de uma frota extensa, com diferentes motorizações. 2 - A escolha do nosso fornecedor de lubrificantes é tanto ou mais importante do que a escolha do fornecedor de combustíveis e é a decisão mais importante que uma empresa tem que enfrentar após a aquisição de um veículo, tanto se efetuar a manutenção internamente, como se tiver este serviço contratado a uma empresa externa. Quando uma empresa decide trabalhar com os lubrificantes Olipes, ganha em segurança e em tranquilidade, porque sabe que conta em cada momento com a melhor assessoria do de combustível e por outro das exigências ambientais. Esta realidade tem exigido também por parte dos lubrificantes uma forte evolução: o lubrificante tem de assegurar ao dia de hoje a ótima lubrificação do motor assegurando em simultâneo a sua limpeza, um alargamento importante do período de muda, mantendo as mais elevadas prestações anti desgaste; garantindo o cumprimento das novas especificações e homologações dos construtores”.

Silvio Pacheco INGRALUB

“Como ponto forte é que ainda se consegue é que os utilizadores profissionais têm em consideração o Ponto Qualidade, e a fiabilidade dos produtos a utilizar, sendo por isto ainda um mercado onde se pode estar de uma forma justa em termos de concorrência, apesar

mercado, com uma qualidade garantida e sobretudo com o excelente serviço de entregas e pós-venda que lhe é oferecido pelos nossos parceiros, distribuidores exclusivos, pois não nos devemos esquecer de que é o fabricante que garante a qualidade do produto, mas é o distribuidor que garante a qualidade do serviço. 3 - Com certeza, os lubrificantes de motor, caixa de velocidades, caixa de transferência e diferencial são elementos fundamentais na redução de consumos de combustível, que é a despesa principal da exploração de uma frota. O custo anual dos lubrificantes representa menos de 1% dos custos totais do negócio. Uma correta escolha de lubrificantes e do seu fornecedor pode proporcionar grandes lucros, com reduções de consumo de combustível superiores a 3% e uma má escolha pode ocasionar grandes perdas, maiores consumos, avarias, envelhecimento prematuro e perda de valor dos ativos, paralisações dos veículos em circulação e, nos casos mais extremos, pode chegar a provocar a falência da empresa, pelo que a escolha do fornecedor e dos lubrificantes corretos não é uma decisão que se deva tomar de ânimo leve, e ainda menos comparando unicamente o preço do litro de óleo, que por muito que nos custe, será sempre barato quando a decisão for correta. 4 - Na Olipes implantámos um plano de manutenção pró-ativa para os nossos clientes, atendidos através dos nossos parceiros em cada país (Tecnigradil, Eurolíquido e RMOil em Portugal) e que inclui desde um estudo integral da frota, até um seguimento do comportamento dos lubrificantes em cada veículo, mediante recolha periódica de amostras que são analisadas nos nossos de se assistir a uma utilização também de produtos com integração de reciclados e com baixo preço, o que baixa significativamente a prestação do produto, e neste tipo de veículos de utilização intensa e profissional não é recomendado pois poderá ficar comprometida a prestação do veiculo a vários níveis, nomeadamente o catalisador com filtro de partículas ou o catalisador de óxidos de azoto trazendo custos elevados na sua substituição, a médio ou longo prazo, temos como visão o menor consumo de óleo lubrificante devido aos maiores espaços de mudança nos serviços e a integração dos veículos elétricos”.

José Nunes SINTETICA

“Um mercado muito exigente onde só os melhores têm lugar. Intervalos de mudança do lubrificante cada vez mais

laboratórios certificados da Espanha, determinando os intervalos de mudança de óleo ótimos para os elementos principais e verificando continuamente o estado do motor, sistema de injeção, aspiração ou caixa de velocidades e ajudando o responsável pela manutenção a estabelecer as próximas revisões e intervenções em cada veículo da frota, otimizando assim a disponibilidade de cada veículo e evitando as avarias.

Repsol

André Alexandre - Responsável de AT Lubrificantes Repsol sac.rlesa@repsol.com 213 119 400 www.repsol.pt 1 - O lançamento dos lubrificantes de motores DIESEL TURBO VHPD MID SAPS URBAN e UHPD MID SAPS URBAN, com teor médio de cinzas e disponíveis nas viscosidades SAE 5W-30 e SAE 10W-40 respetivamente. Estes produtos cumprem com as ACEA E6/E7 e as especificações de marcas conceituadas como a MAN (3477/3271), Mercedes-Benz (MB-Approval 228.51), Renault (RLD-2) e Volvo (VDS-3). 2 - Que os lubrificantes Repsol são formulados de modo a cumprir com os requisitos de qualidade exigidos pelos principais espaçados, diminuído assim o volume e a rentabilidade”.

Catarina Ramalho Bastos SPINERG

“O aumento das vendas de veículos pesados é um sinal de renovação do parque, o que irá implicar o consumo de produtos sintéticos que cumpram as exigentes normas dos fabricantes. O desafio continuará a ser a restante parte do mercado que ainda não tem o mindset de investimento para o médio prazo. A opção por produtos tecnologicamente mais avançados, poderão ser mais caros, mas a médio prazo as empresas estarão a ganhar com tudo o que pouparam em gastos de manutenção e combustível. Entender o que um produto Premium pode fazer pelo seu negócio ainda não é percetível por grande parte do mercado”.


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fabricantes, para além dos ensaios de longa duração, realizados em veículos de frotas disponibilizados por clientes, que facultam informações fundamentais para o desenvolvimento de novos produtos. 3 - A Repsol aposta na formulação de lubrificantes com viscosidades mais baixas, na utilização de óleos base de elevada qualidade e a utilização de aditivos de última geração por forma a acompanhar os requisitos de redução de consumo dos principais fabricantes. 4 - O apoio técnico da Repsol disponibiliza uma orientação aos produtos indicados para cada aplicação no veículo, com a execução e/ou atualização de planos de lubrificação personalizados para cada cliente. Disponibilizamos ainda soluções de análise aos lubrificantes em serviço que permitem um ajuste da periodicidade entre mudas, assim como um diagnóstico precoce de avarias realizado a partir dos resultados obtidos da análise dos mesmos.

Wolf

Tania Terron – Global PR and Communication Manager Tania.Terron@wolfoil.com +32 498 867 227 www.wolflubes.com 1 - A WOLF introduziu seis novos produtos na sua gama de pesados em 2018. Os novos produtos são: OFFICIALTECH 10W30 MS EXTRA - A formulação deste inovador óleo de motor foi adaptada para aumentar

Carla Rosado CEPSA

“Os pontos fortes e as oportunidades são o crescimento do mercado de lubrificantes na área dos pesados, em virtude do crescimento económico associados às exportações. Os pontos fracos, o elevado número de operadores e marcas lubrificantes, sendo o fator qualidade por vezes preterido em função do preço”.

Fernando Díaz OLIPES

“Os pontos fortes deste mercado são o crescimento continuado que estamos a observar nestes últimos anos e a renovação do nosso parque automóvel, com a incorporação

os intervalos de mudança de óleo do seu veículo. A elevada estabilidade oxidativa e a capacidade do óleo do motor em manter as partículas em suspensão irá garantir a limpeza do motor e tornar este óleo de motor no parceiro ideal para os proprietários de veículos que procuram intervalos de mudança de óleo mais prolongados. OFFICIALTECH 15W40 MS EXTRA - Manter os motores em funcionamento durante um longo período de tempo constitui um fator da formulação deste produto. A alta resistência ao desgaste oferece uma proteção completa das peças de motor, enquanto a excelente limpeza do motor impede a formação de depósitos prejudiciais, o que faz com que este óleo seja uma referência no mercado em termos de proteção do motor. OFFICIALTECH 5W30 UHPD EXTRA - Os veículos que necessitem de um óleo 5W30 com intervalos de mudança de óleo mais prolongados podem contar com as excecionais propriedades deste óleo de motor. As moléculas complexas permitem manter a resistência da película do óleo com níveis baixa viscosidade, garantindo uma proteção contra o desgaste melhorada ao longo de toda a vida útil do motor. A excelente limpeza do motor é obtida através da capacidade do óleo do motor em manter um maior número partículas em suspensão, aumentando diretamente os intervalos de mudança de óleo do veículo. O produto final que chega ao mercado inclui a especificação FA-4 altamente eficiente em termos de consumo de combustível. OFFICIALTECH 5W30 UHPD EXTRA FE - Este óleo do motor é a solução para reduzir os custos de combustível. Proporciona uma notável redução no consumo de combustível, oferecendo um desempenho estável do óleo com níveis baixa viscosidade. As propriedades redutoras de desgaste do óleo de motor não apenas garantem a proteção do motor, como também sustentam as propriedades de economia de combustível do óleo de motor. As novas condições de condução, os designs de motores em desenvolvimento e os novos

regulamentos têm moldado as formulações destes quatro produtos inovadores da Wolf. OLFOFFICIALTECH10W40 UHPD S, lubrificante de mistura sintética, que pode ser usado em motores equipados com sistemas de pós-tratamento. Proporciona proteção contra a oxidação da fuligem, do desgaste e do óleo. E o WOLFOFFICIALTECH5W30 UHPD EXTRA S, projetado para combinar desempenho de óleo estável com proteção do motor, resultando em intervalos de troca prolongados. Projetado especialmente para aplicações de serviço pesado com ou sem turbocompressores ou sistemas de pós-tratamento.

das novas motorizações adaptadas às exigências das normativas Euro 6 para veículos que circulam por estrada e Tier (EU IV Stage) para fora-de-estrada. Novos veículos, menos contaminantes e que requerem lubrificantes tecnologicamente mais avançados, que desempenham um papel fundamental na poupança de combustível e na redução de emissões contaminantes da atmosfera. Os pontos fracos são a incerteza económica no mercado internacional e no próprio país, juntamente com o baixo preço que é pago por tonelada transportada e que deixa muito pouca margem aos pequenos empresários e aos trabalhadores independentes, que acabam por reduzir a despesa imediata na manutenção

da frota, principalmente em lubrificantes e em pneus, acelerando assim o envelhecimento dos seus veículos, reduzindo a segurança rodoviária e aumentando os custos por avaria e paralisação do veículo a médio e longo prazo”.

2 - Com a crescente sofisticação das máquinas modernas, os lubrificantes desempenham um papel vital para garantir a produtividade da frota. Os nossos lubrificantes são projetados para melhorar o desempenho do motor, aumentar o tempo de operação do veículo, diminuir os custos operacionais, otimizar a economia de combustível e aumentar a vida útil do equipamento. 3 - Produtos com controlo de Fricção: Um óleo de baixa viscosidade contendo aditivos balanceados de redução de atrito permite que todas as superfícies deslizem com o mínimo de atrito, mesmo sob condições de lubrificação limite; Controlo de desgaste: A viscosidade correta é vital para o controlo completo do desgaste; Controlo de depósitos: um óleo de motor adequado irá impedir a formação de depósitos e removerá ativamente os depósitos existentes, aumentando a vida útil do motor. 4 - Graças à nossa equipa de P&D, ao nosso laboratório e à nossa certificação ISO, garantimos a mais alta qualidade em todas as etapas do nosso processo de produção. Através da análise dos óleos, os nossos especialistas estabelec

André Alexandre REPSOL

Como ponto forte identificamos a considerável concentração de marcas e como pontos fracos a reduzida dimensão do mercado e a idade do parque circulante. A principal ameaça deste mercado são as marcas próprias e a grande oportunidade está nos grandes frotistas, que privilegiam a relação direta com as petrolíferas pelo mix de oferta



Camiões e Autocarros

Mercado

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Man Lion´s Coach premiado como “Melhor autocarro turismo/internacional 2018”

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MAN Lion’s Coach recebeu o prémio de “Melhor Veículo Comercial da Rússia” na categoria “Autocarro Turismo/Internacional do Ano”. O prémio foi entregue durante a 2.ª Feira Busworld, na Rússia. O modelo impressionou o júri, que testou o MAN Lion’s Coach no final de maio, devido ao seu sistema de cadeia cinemática otimizada, maior eficiência, graças à sua aerodinâmica melhorada e um elevado nível de segurança e con-

Iveco Bus apresenta Crossway Natural Power

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Iveco Bus acaba de completar a gama Crossway com o Crossway Natural Power, a gás comprimido, dotado das características que fizeram da correspondente versão Diesel um sucesso, tais como a autonomia, lotação e espaço para bagagem, mantendo também a mesma

altura e custos operacionais equivalentes. O Crossway Natural Power está equipado com a mais recente geração do motor IVECO CURSOR 9 NP, produzido pela FPT Industrial e possui uma conceção inteligente, que integra os depósitos de gás comprimido no tejadilho. Esta solução


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MAN Truck & Bus AG é parceiro dos eventos IRONMAN

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MAN Truck & Bus AG e os organizadores do evento de triatlo IRONMAN assinaram um acordo de parceria no passado mês de setembro. A MAN vai lançar no mercado os pacotes de equipamento XLION para os seus modelos de camião e vai fornecer ao IRONMAN Europa veículos com este equipamento, que serão utilizados na logística dos eventos. A parceria inclui o fornecimento de veículos MAN que darão assistência às corridas de triatlo, que decorrem em mais de 10 países europeus. Os camiões MAN XLION serão utilizados na logística das provas IRONMAN desde o início da temporada europeia de 2019.

forto, tanto para o motorista como para os passageiros. Os variados sistemas de assistência foram um dos critérios mais pontuados, assim como os componentes de aço de elevada resistência integrados na estrutura do veículo, e a tecnologia patenteada de tubo no interior do tubo, utilizada nos pilares da coluna B e traseira. Graças à melhor resistência da estrutura, o novo MAN Lion’s Coach consegue absorver 50% mais de energia de impactos.

exclusiva e patenteada otimiza o centro de gravidade do veículo, oferece maior estabilidade dinâmica e aumenta o conforto. Esta conceção torna-o no modelo mais baixo do mercado, em termos de altura total, o que permite a sua utilização sem restrições específicas. Disponível nas variantes de 12 e 13 metros, bem como em versões LINE e POP, o Crossway NP tem uma capacidade total de 1260 litros e até 600 km de autonomia, sendo compatível com abastecimento rápido ou mais lento. O motor CURSOR 9 NP desenvolve 360 cv (265 kW), a mesma potência do bloco diesel equivalente. Para ajudar os seus clientes na sua transição para o gás natural, a empresa desenvolveu um conjunto de serviços associados, que passam de contratos de manutenção a módulos de formação específicos, bem como uma rede de concessionários e de pontos de assistência com longa experiência no campo do gás natural.

Iveco apresenta visão para o futuro do transporte sustentável

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IVECO participou no Congresso Mundial 2018 da International Road Transport Union, evento que decorreu em Muscat (Oman) no passado mês de novembro. Organizado pela associação global da indústria de transporte rodoviário, proporcionou aos decisores mundiais uma plataforma para troca de ideias, debate e perspetivas de futuro da indústria dos transportes. O encontro contou com a presença dos principais construtores, associações de transportes e organizações internacionais, assim como ministros de todo o mundo. Pierre Lahutte, Presidente da Marca IVECO, falou durante a primeira sessão plenária, dedicada ao transporte rodoviário, mobilidade e comércio no século XXI, com o objetivo de responder à questão: “Qual o significado da nova ordem mun-

dial, em constante evolução, no sector do transporte rodoviário?”. O Congresso constitui também uma oportunidade para entabular o diálogo com Ministros dos Transportes e representantes Institucionais de alto nível da região e para além dela, incluindo a Europa, apresentando-lhes a visão da IVECO para o transporte sustentável, que aponta o gás natural como a principal fonte de energia, principalmente para o transporte de mercadorias e transportes de longo curso. A IVECO inclui também a propulsão elétrica, à qual confere um importante papel nas missões a baixa velocidade. O gás natural oferece a vantagem adicional de uma transição harmoniosa para o biometano, fonte de energia renovável capaz de emissões zero ou mesmo de uma pegada de carbono negativa devido à fixação do carbono.


Técnica

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T CESVIMAP

A especialização em peritagem: uma questão pendente? A formação capacita o indivíduo para aceder e deslocar-se dentro do mundo laboral. Em determinados setores, o processo de aprendizagem dura toda a vida, atualizando conhecimentos ou ampliando-os para domínios adjacentes. Na maioria dos casos, além de melhorar uma capacidade ou potenciar uma especialização, a aprendizagem contribui para o desenvolvimento pessoal TEXTO JORGE GARRANDÉS ASPRÓN E TERESA MAJERONI, CESVIMAP


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entro do coletivo de peritos, a percentagem de profissionais com formação ou experiência no trabalho com veículos industriais é ligeiramente inferior à daqueles cuja atividade se centra fundamentalmente em ligeiros e respetivos derivados. Esta situação é um reflexo das estatísticas do parque automóvel espanhol. Nele, o número de veículos industriais (camiões, autocarros, reboques e semirreboques, maquinaria industrial e agrícola) é ligeiramente inferior ao número de veículos ligeiros. O trabalho com industriais está estimado em aproximadamente 20% (especificamente camiões e maquinaria agrícola), embora o número de peritagens e relatórios sobre ligeiros seja muito superior. Face a esta realidade, somos confrontados com uma questão (recorrente) que recebemos na CESVIMAP proveniente de diferentes coletivos – pericial, universitário, etc. –: “Por que motivo deveria

obter formação como perito de veículos industriais?”. A melhoria contínua implica a obtenção de conhecimentos em novas áreas, a especialização aprofundada em âmbitos específicos e, por conseguinte, o aperfeiçoamento das capacidades para o desempenho da atividade profissional. A avaliação de veículos industriais exige uma metodologia diferente porque as dimensões e os equipamentos são diferentes dos utilizados na peritagem de ligeiros. Os elementos mecânicos, as carroçarias e a forma de abordar a reparação tornam os processos extremamente diferentes. OPERAÇÕES A principal atividade destes profissionais centra-se sobretudo na elaboração de peritagens e relatórios técnicos relacionados com sinistros. O trabalho pode ser desenvolvido em todo o tipo de veículos e de máquinas (tal como maquinaria de obras públicas, agrícola, etc.). No

entanto, como é evidente, a maioria dos trabalhos é realizada em camiões. A complexidade e portanto, o seguimento e tempo despendido na análise, a especificidade das peças, os sistemas e os processos tornam as reparações muito diferentes. Tal como a forma de executar as peritagens – muito extensas em inúmeros casos – ou de realizar o seguimento e o controlo da reparação e das peças de substituição. Após a indispensável compilação de informação – dados administrativos, dados identificativos e técnicos do veículo a peritar, equipamento do chassis-cabina, equipamento da carroçaria, pintura, estado de conservação – o perito procederá à inspeção dos danos. Nesta fase, terá de especificar que elementos devem ser reparados (em conjunto com o tempo estimado), que elementos devem ser substituídos e quais as desmontagens necessárias para realizar outras reparações ou verificações. Devido à complexidade que a avaliação


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CESVIMAP

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de todas as peças do veículo industrial acidentado pode apresentar, a ordem de peritagem que aconselhamos é: Cabina > Chassis > Componentes mecânicos > Carroçaria > Outros Para obter os preços das peças, caso seja necessária uma peça de substituição original é possível recorrer ao preço proporcionado pelo fabricante do veículo ou proporcionado pelos sistemas online de peritagem como o Audatex. Para peças de qualidade equivalente, é possível recorrer a qualquer empresa que certifique a sua qualidade. Para obter tempos, é possível recorrer aos tarifários oficiais publicados pelos fabricantes, à Audatex ou a tempos médios acordados entre o perito e a oficina e calculados através de uma média de operações idênticas. Na peritagem por vezes pode ser necessário incluir alguma operação especial de montagem ou desmontagem, como a desmontagem da carroçaria, a retirada por meio de grua, etc. OUTROS COLETIVOS Há algumas décadas, o conhecimento era adquirido através do contacto contínuo com os profissionais das oficinas e complementado com o estudo autodidata, ou a leitura, principalmente, de publicações especializadas. Também não existiam referências nem sistemas informatizados

de peritagem, pelo que a informação referente a chassis, carroçarias e cabinas não apresentava qualquer referência relativamente a tempos. Com o passar do tempo, surgiram cursos de especialização sobre camiões e carroçarias, com um resultado indiscutivelmente positivo. O conhecimento amplo sobre as diversas tipologias de veículos existentes permite que os técnicos desenvolvam a profissão e trabalhem por toda a Espanha ou internacionalmente.

Formação CESVIMAP Investigação, formação e exercício da atividade como peritos. Estes são os três caminhos que a CESVIMAP utiliza como base para preparar a sua oferta formativa de especialização em Avaliação de Danos em Veículos Industriais. Os cursos são complementados com a investigação e a posterior formação técnica na oficina proporcionada pelos nossos mecânicos oficiais de primeira, bate-chapas e pintores de camiões, autocarros e semirreboques. cursos@cesvimap.com

Este conhecimento mais abrangente promove a diversificação das atividades que podem ser desenvolvidas tecnicamente: como comparecer em tribunal como perito especialista para analisar causas de sinistros, sobretudo em casos de especial complexidade. Também para estabelecer causas em sinistros, realizar investigações de acidentes ou participar no desenvolvimento de novos produtos a pedido de diferentes organismos oficiais ou fabricantes de veículos e de maquinaria. Para além dos peritos, também os profissionais de oficinas de reparação de camiões e semirreboques, os chefes de pós-venda e assessores de serviço em concessionários de camiões, etc., têm de conhecer informações detalhadas sobre os veículos industriais. O trabalho em torno do mundo do camião implica inúmeras vertentes como a elaboração de orçamentos de reparação, o controlo das reparações e dos tempos na oficina, ou a área de peças de substituição e a gestão de todas as garantias dos veículos.

PARA MAIS INFORMAÇÕES: Área de veículos industriais vindustriales@cesvimap.com Reparação e peritagem de veículos industriais. CESVIMAP, 2012 @revistacesvimap www.revistacesvimap.com



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FILTRO DE PARTÍCULAS

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2.ª PARTE FILTROS DE PARTÍCULAS

A importância do Filtro de Partículas no motor diesel dos veículos pesados Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), ocorrem por ano em todo o mundo um total de cerca de 7 milhões de mortes devido à exposição a fatores ligados à poluição atmosférica

S

TEXTO JORGE PEREIRA

e o motorista não permitir muitas vezes a regeneração do filtro de partículas, o painel indicará a mensagem “Regenerar o filtro de partículas” e um testemunho luminoso acende-se. Neste momento, o motorista deve conduzir pelo menos 45 minutos a 50 km/h. Durante a regeneração ativa é percetível o aumento do consumo instantâneo de combustível, o ligar dos termo-ventiladores e um ligeiro odor a queimado. REGENERAÇÃO ESTACIONÁRIA Quando não é possível circular em condições que permitam a regeneração passiva ou ativa, e o nível de colmatação do filtro é elevado, surge o alerta para a necessidade de efetuar uma regeneração estacionária.

Alerta do painel de instrumento para se efetuar uma regeneração estacionária

O motorista tem à sua disposição um interruptor que aciona a regeneração estacionária. Quando o motor está frio, ele deve primeiro atingir uma determinada temperatura antes que a regeneração se inicie, funcionando a uma velocidade acima da marcha de ralenti. Precauções de segurança a ter em conta: >> Uma regeneração estacionária deve ocorrer como o nome indica, com o camião parado. >> O travão de estacionamento deve estar ativado. >> O veículo não pode ser estacionado sobre piso inflamável ou em áreas fechadas, de ambiente inflamável ou quimicamente perigoso pois o processo gera temperaturas muito altas.

Imagem térmica das temperaturas no sistema de escape de um camião com o filtro de partículas em regeneração

A regeneração estacionária não pode ser acionada se não houver combustível suficiente no tanque (se o veículo estiver “na reserva”). A regeneração estacionária pode durar até 75 minutos, e consome cerca de 1 litro de diesel por litro de cilindrada do motor. O FILTRO DE PARTÍCULAS E O ÓLEO DO MOTOR A aplicação dos filtros de partículas diesel no mercado foi acompanhada da introdução no mercado de óleos com baixo teor de cinzas, fósforo e enxofre (SAPS). Os óleos convencionais devido ao seu maior teor de cinzas, fósforo e enxofre fazem com que a contaminação e colmatação do filtro de partículas ocorra mais frequentemente, anulando a sua função e causando a degradação deste dispositivo.

Os óleos convencionais também são mais tendenciosos à colmatação do filtro de partículas e sua degradação


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A ACEA (Associação dos Construtores Automóveis Europeus) criou uma nova classe de óleos ACEA E6 e E9 para designar os óleos para motores de camião com baixo teor SAPS. O uso de um óleo com baixo teor de cinzas, fósforo e enxofre (SAPS) é imperativo para a fiabilidade e longevidade do sistema de filtro de partículas. O SISTEMA SCR COMO COMPLEMENTO DO FILTRO DE PARTÍCULAS Com a implementação da norma Euro 6, e de modo a serem cumpridos os limites legais a nível de emissões de NOx (óxido nitroso) foi aplicado o sistema SCR – acrónimo de Selective Catalytic Reduction (em português: redução catalítica seletiva). A redução catalítica seletiva é um método para converter os óxidos de azoto (NOx) em azoto e água, com a ajuda de um catalisador (geralmente à base de TiSo2).

É uma das tecnologias que apresentam um balanço custo-benefício mais vantajoso, podendo atingir uma eficiência de 90 a 95% no caso do NOx. Aos gases de escape é doseado um aditivo à base de ureia (denominado de AdBlue), que depois ao passarem pela PUBLICIDADE

panela de redução catalítica seletiva, os gases NOx são reduzidos a Azoto (que é o componente principal da atmosfera terrestre) e água. O AdBlue é uma solução aquosa de ureia – 32,5% de ureia pura e 67,5% de água desmineralizada. PORQUE NÃO SE DEVE ELIMINAR O FILTRO DE PARTÍCULAS Embora nos últimos anos se tenha assistido ao crescimento de oficinas que oferecem nos seus serviços a possibilidade de eliminar o filtro de partículas, tal não deve ser executado por 3 razões: >> Razões legais; >> Razões de responsabilidade social; >> Razões de ordem técnica do veículo. RAZÕES LEGAIS O filtro de partículas está instalado no veículo para que ele cumpra os requisitos ambientais legais de acordo com a legislação em vigor (Europeia e Nacional), segundo a sua ficha de homologação no IMT. Com a eliminação do filtro de partículas, este requisito legal deixa de ser respeitado sendo como tal passível de sanção. Em Portugal, os veículos equipados de filtro de partículas gozam de uma redução fiscal face aos não-portadores desse dispositivo. Com a eliminação do filtro de partículas, a condição para esse benefício deixa de estar presente sendo como tal passível de sanção fiscal. Em Espanha desde 01/05/2018 que as inspeções periódicas obrigatórias contemplam a verificação da existência e funcionamento do filtro de partículas, quer por via de diagnóstico eletrónico, quer por deteção física do miolo do filtro por via de sensor ultrassons. Em breve esta medida poderá ser aplicada também ao nosso país. Razões de responsabilidade social É dever de todos os cidadãos respeitar a legislação em vigor, tanto mais conhecendo-se as implicações a nível social e ambiental provocadas pela poluição

atmosférica. Como já referido, a poluição atmosférica é um fator de risco elevado para a saúde humana, pois potencia o aparecimento de diversas formas de cancro, doenças cardíacas e doenças respiratórias. Na Europa estima-se que a poluição atmosférica cause cerca de meio milhão de mortes por ano. O impacto da poluição atmosférica no desequilíbrio dos ecossistemas naturais também é largamente conhecido. O eliminar o filtro de partículas é, à luz da imagem social atual onde cada vez mais há consciência ecológica e respeito pelos seus valores, um ato antissocial e de irresponsabilidade social. Razões de ordem técnica do veículo Atualmente o motor e seus componentes são desenhados e otimizados no seu rendimento térmico tendo em conta o seu funcionamento com o filtro de partículas. A sua eliminação ou anulação é origem de fatores de perda de condições de funcionamento em regime otimizado com consequentes posteriores repercussões na fiabilidade. EVITAR PROBLEMAS COM O FILTRO DE PARTÍCULAS Existem pequenas ‘dicas’ de fácil cumprimento que podem resolver muitos dos prolemas ligados ao filtro de partículas: >> Evitar o uso do veículo exclusivamente em condições de condução urbana, deslocações curtas e ‘pára-arranca’; >> Use o óleo motor indicado no manual da viatura, que deverá ser um óleo com baixo teor de cinzas, fósforo e enxofre (SAPS); >> Cumpra o plano de manutenção proposto pelo fabricante da viatura e os seus intervalos de manutenção; >> A duração de uma regeneração estacionária pode ser maior que a duração de uma pausa entre dois períodos de condução. É melhor o motorista iniciá-la no início de uma paragem prolongada. Com o motor quente, não haverá fase de aquecimento e o consumo excessivo será menor.


Opinião

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O APVGN

Jorge Figueiredo Vice-Presidente da Associação Portuguesa do Veículo a Gás Natural (www.apvgn.pt)

(As opiniões expressas neste artigo não reflectem necessariamente as da APVGN)

Questões de método

A

s questões de método são decisivas no planeamento energético. E a ausência de método quase sempre conduz à asneira, ou seja, ao desperdício de recursos devido à sua má aplicação. São os chamados custos do não planeamento. Mas aqueles que endeusam os chamados “mercados” ignoram que estes são construções humanas e só existem na medida em que os seus construtores obtiverem aceitação pública. Na verdade, este “deus mercado” é altamente falível (embora possa encher os bolsos de alguns).

A abordagem científica exige que se parta dos problemas de natureza geral para aqueles de natureza particular. Não é possível resolver estes últimos sem que se tenha previamente clareza acerca dos primeiros. A não adopção deste método quase sempre conduz a “macro-asneiras” ruinosas. No que toca à energia e transportes, isto tem sido sistemático em Portugal. Todos nós podemos lembrar exemplos (basta pensar no nati-morto TGV e agora na CP a alugar vagões a Espanha; na novela do novo aeroporto de Lisboa; na destruição da linha ferro-


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Crescimento anual de veículos a gás natural em Espanha 8000

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2018 PREVISÃO

FONTE: SEAT

viária do Mondego; na rodoviarização desbragada através de PPPs ruinosas, etc, etc). O último exemplo disso é a nova moda dos brinquedos eléctricos, como se o aluguer de trotinetes pudesse resolver problemas de transporte. Problemas fundamentais como por exemplo a factura petrolífera do país, que provoca um rombo anual da ordem dos 6,3 mil milhões de euros na balança comercial, são ignorados. Mas a atitude inteligente, se houvesse planeamento, seria transformar a dificuldade numa oportunidade e reduzir tanto quanto possível a utilização do gasóleo em Portugal. Isto seria perfeitamente factível e economicamente viável através da generalização do gás natural liquefeito (GNL) no transporte de longo curso. Mas, por falta de lucidez (ou seja, do planeamento

que permite a compreensão das questões reais em jogo) o Governo não só desperdiçou a oportunidade como agravou o problema através a criação do “gasóleo rodoviário”). A Proposta 156/XIII de Orçamento para 2019 [1] parece ser mais uma oportunidade perdida para alcançar objectivos fundamentais. Não se trata de asneiras pontuais como essa do artigo 224º da proposta que menciona o “gás de cidade”(!), o qual já não existe no país desde há muitos anos. Trata-se de questões mais fundas, como a da tributação dos veículos em função de um gás que não só não é poluente como é perfeitamente inócuo para a nossa saúde: o dióxido de carbono (CO2). Esta asneira radica no servilismo perante os ditames de Bruxelas [2], a qual resolveu erigir o CO2 como o diabo da nova religião do aquecimento global. É assim que vilões reais e poluentes como os óxidos de azoto (NOx) e em particular o seu dióxido (NO2), o dióxido de enxofre (SO2) e as partículas em suspensão emitidas pelos motores de Ciclo Diesel (particulate matter 2,5 e 10) não são combatidos no âmbito tributário – é o inocente CO2 que paga por estes pecadores. É igualmente preocupante que artigo 179º da proposta de orçamento, que trata da aquisição de dez novos navios para a Transtejo, não mencione qual o combustível previsto. Esta omissão ignora o GNL e, aparentemente, deixa a possibilidade de o Governo incidir no mesmo erro: colocar o Estado, mais uma vez, a financiar a aquisição de navios com combustíveis caros e poluentes. Uma verdadeira política energética e de transportes, se existisse, deveria combater a brutal dieselização do parque automóvel português e ao mesmo tempo promover a qualidade do ar que respiramos. Contudo, a proposta de orçamento para 2019 não

aponta nesse sentido. A conversa acerca da suposta “descarbonização” da sociedade destina-se só a justificar subsídios aos veículos eléctricos (VE), esquecendo que a molécula de Metano (CH4) tem apenas um átomo de Carbono (a do gasóleo tem 10) e que a produção de electricidade também gera Carbono. No entanto, 80% do consumo de combustíveis rodoviários do país deve-se ao segmento dos transportes profissionais (veículos de transportes de mercadorias e passageiros) e estes dificilmente podem ser substituídos por VEs. Se houvesse uma política de Estado correcta, em pouco tempo este segmento profissional poderia ser convertido para o gás natural com vantagens a nível macroeconómico, microeconómico e ambiental. Muitos governos do mundo – Alemanha, Espanha (ver imagem), Itália, Suíça, China, Austrália, Bolívia, etc – já perceberam isso e têm políticas de estímulo à utilização do gás natural e, inclusive, da produção de biometano. Mas em Portugal só alguns poucos empresários avançam, sem apoios do Estado, na boa solução do GNC e GNL. Informação Os cursos de mecânico e técnico de motores a gás natural, em Lisboa e no Porto, terão início em breve. Os interessados devem contactar Susana Oliveira (susana.oliveira@apvgn.pt). Os cursos são promovidos pela APVGN em parceria com a AMB. Nos termos da Deliberação 2062/2015 do Instituto da Mobilidade e dos Transportes os cursos dão direito à certificação do IMT. [1] https://www.oe2019.gov.pt/orcamentoestado-2019/ [2] “Procedimento Global de Testes Harmonizados de Veículos Ligeiros” (Worldwide Harmonized Light Vehicle Test Procedure, WLTP).


BANDAG / BANDAGUE / BRIDGESTONE

Pneus

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Preparar o futuro

A Bridgestone apresentou, nas instalações da empresa de recauchutagem Bandague, em Cascais, duas novidades para o setor dos pesados, o pneu Ecopia H002 e o sistema de gestão de pneus FleetPulse que está integrado no Total Tyre Care 4.0

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TEXTO PAULO HOMEM

oi lançado no passado mês de novembro no nosso país, o novo pneus para camião de longo curso da Bridgestone, designado por Ecopia H002. Desenvolvido sobre o signo da eficiência quilométrica, de modo a reduzir os custos totais de operação para as frotas, o novo Ecopia H002 tem na economia de combustível (classificação A na etiqueta), no desempenho em piso molhado (classificação B na etiqueta) e no facto de poder circular no Inverno nos países do norte da Europa, onde é exigido um pneus com a classificação 3PMSF e M+S. A nova geração dos pneus Ecopia inclui também a marca e certificação TÜV SÜD em qualidade e segurança, aplicado a cada um dos diferentes pneus: direcionais, motrizes e reboque. O novo Ecopia H002 já está no merca-

Esta ferramenta digital foi desenhada para frotas de pequena dimensão, que permite aos gestores de frota ter um controlo mais efetivo sobre o estado da pressão dos pneus, o que necessariamente se traduz numa redução dos custos de operação. O FleetPulse está a ser testado em diversas frotas, estando já disponível para comercialização.

do, tendo iniciado a sua comercialização com as medidas 315/70R22.5 para o eixo direcional e motriz e 385/55R22.5 para reboque. A gama completa, incluindo as séries 60”, será disponibilizada em 2019, de forma a cobrir todas as medidas de longo curso.

que permitirá prolongar as características base deste pneu depois de ser efetuada a recauchutagem, embora a mesma possa ser aplicada a outras carcaças. Na ocasião foi feita uma apresentação da Bandague, e dos seus diversos serviços na área dos pesados, que vão muito além da recauchutagem, passando também pelos pneus novos (de diversas marcas), pelos serviços de gestão de frota e por rede de retalho com 7 estabelecimentos de apoio à atividade (sobretudo nos pesados). Na entrevista de destaque, a Gomes da Costa, nesta edição da Revista Pós-Venda Pesados, poderá a ficar a saber tudo em detalhe sobre a Bandague.

FLEETPULSE Oura importante novidade importante é o FleetPulse, mais não é do que um sistema de monitorização da pressão dos pneus que utiliza uma aplicação para telemóvel, um website centralizado e um hardware de sistema de monitorização de pressão do pneu (SMPP).

BANDAGUE Neste evento foi ainda realizada uma visita à fábrica de pneus recauchutados da Bandague, em Cascais, que utiliza os pisos Bandag, uma marca controlada a 100% pela Bridgestone. Refira-se que a Bandag irá disponibilizar também os novos pisos para recauchutagem FuelTech H002 (com o mesmo desenho do novo pneu Ecopia H002), o


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DOMINGOS & MORGADO - MANATEC JUMBO 3D SUPER

O primeiro no alinhamento 3D para pesados Ao comercializar no nosso país este equipamento de alinhamento de direções, a Domingos & Morgado disponibiliza aos seus clientes o primeiro equipamento do mundo a dispor de alinhamento de rodas 3D para autocarros e camiões multi-eixos TEXTO PAULO HOMEM

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Manatec é uma empresa indiana – pais líder mundial na tecnologia informática – que é especializada na conceção e fabrico de máquinas de alinhar direções para veículos pesados. Representada em Portugal pela Domingos & Morgado, a marca lançou, recentemente, a alinhadora Manatec Jumbo 3D Super, o primeiro equipamento do mundo para alinhamento de camiões e autocarros 3D, podendo medir – em simultâneo – até 5 eixos. Este equipamento foi, no passado mês de Setembro, galardoado com o prestigiado prémio Innovation Award da Automechanika de Frankfurt, ao apresentar o novo sistema de alinhamento de pesados para 6 eixos em simultâneo, com um alcance de medição máximo de 19m! O sistema de medição é semelhante a qualquer máquina full 3D, sendo a medição de todos os ângulos de todos os eixos efetuada em menos de 4 minutos! O equipamento é fornecido com 10 alvos e garras, podendo ainda ser utilizado para o alinhamento de veículos ligeiros e comerciais, aumentando assim a sua polivalência. O sistema de quatro câmaras de 10

Especificações técnicas Manatec Jumbo 3D Super Parâmetros de medição Gama Camber (frente / traseira) ± 15° 00’ Caster ± 28° 00’ Inclinação kingpin ± 25° 00’ Paralelismo ± 20° 00’ Paralelismo total ± 40° 00’ Atraso (frente / traseira) ± 25 mm Arrasto / ângulo de impulso ± 10° 00’ Compensação ± 10° 00’ Ângulo incluso ± 40° 00’ Diferença de via ± 150 mm Divergência em curva ± 20° 00’ Ângulo de bloqueio ± 60° 00’ Dimensão Rodas de 12” Alimentação 230V, AC, 50Hz / 110V AC, 60Hz Potencia consumida Temperatura de funcionamento

Megapixels cada, permite uma rapidíssima recolha dos dados necessários ao alinhamento, através de um software inteligente de última geração. Dispondo de garras auto-centrantes, a Jumbo 3D Super da Manatec recorre a um sistema wi-fi que permite transformar qualquer tablet - ou até um telemóvel

Precisão ± 00° 02’
 ± 00° 05’ ± 00° 05’ ± 00° 02’ ± 00° 04’ ± 2 mm ± 00° 02’ ± 00° 02’ ± 00° 05’ ± 2 mm ± 00° 20’ ± 00° 20’ a 24” 250W 0° - 50°C

do tipo smartphone - num ecrã portátil, evitando constantes deslocações à consola de comando da máquina. Por isso, para quem procura inovação e elevados standard´s de qualidade de serviço, para além da rapidez, a Domingos & Morgado propõe o Jumbo 3D Super da Manatec.


Formação

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N.º

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GESTÃO OFICINAL BY CAR ACADEMY

Gestão de recursos humanos

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este artigo da Gestão Oficinal abordaremos aquele que é um dos recursos mais caros, e quiçá o mais sensível para uma organização: as pessoas. Embora possa parecer uma abordagem um pouco insensível, todos os gestores sabem que só conseguem atingir os objetivos propostos utilizando os seus colaboradores. Funciona desta forma em todos os setores de atividade e, no caso das oficinas de reparação automóvel, assume um papel ainda mais importante na sua subsistência. Quer queiramos quer não, todo o negócio das oficinas passa por um objetivo: venda de mão de obra. A necessidade de gerir devidamente estas relações interpessoais é muitas vezes a chave do sucesso para uma organização, pelo que deixamos algumas dicas: O salário é o fator determinante para trazer os melhores profissionais para a sua equipa. Contudo, estudos apontam que a preocupação com o seu bem-estar é um dos fatores mais valorizados pelos trabalhadores. Se as competências da sua equipa estão ao mesmo nível de ano para ano, não está a potenciar o envolvimento dos seus recursos humanos na empresa. Um dos fatores mais apreciados pelos trabalhadores passa pelo aumentar das suas competências de ano para ano. E não se esqueça que o aumento de competências da sua equipa é o aumento de competitividade da sua organização. Dê mais voz aos seus colaboradores, de modo a que possam participar na tomada de decisões mais ou menos

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importantes para a sua empresa. Este incentivo permite que o seu pessoal tome partido da sua visão, missão e valores. Estudos efetuados demonstram que o fator não monetário mais relevante na motivação dos trabalhadores é o elogio por parte das suas chefias. Por isso, não se esqueça de reconhecer o bom trabalho e motivar quem merece essa distinção. Crie oportunidades de crescimento aos seus colaboradores. Caso contrário, estará a reduzir a sua motivação e a vontade de atingir os objetivos propostos. Alargue desafios para lá da competência dos seus colaboradores. Um trabalhador que seja continuamente desafiado a sair da sua zona de conforto é altamente motivado a atingir as novas metas. Não há motivação sem boas relações interpessoais entre os gestores e os seus subordinados. Fomentar o bom relacionamento transversal a toda a organização e resolver os atritos que possam danificar a engrenagem são fundamentais no sucesso do seu negócio! E lembre-se: Não há organizações sem pessoas; não há boas organizações sem pessoas motivadas; não há resultados sem pessoas dedicadas; não há crescimento sem pessoas realizadas; não há futuro sem pessoas disponíveis. Isso só é possível com uma adequada gestão de carreira que, nos momentos certos, tem de acompanhar a realidade e a complexidade dos novos tempos e saber reconhecer os méritos e a competência que lhes é devida.

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