PÓS-VENDA PESADOS 5

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N.º 5 AGOSTO / SETEMBRO 2016 2€

WWW.POSVENDA.PT

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DOSSIER Conheça as mais recentes novidades ao nível dos equipamentos para as oficinas de manutenção de veículos pesados

PERSONALIDADE DO MÊS

JOÃO JERVELL LIDERA O MAIOR GROSSISTA DE PEÇAS PARA VEÍCULOS PESADOS EM PORTUGAL. SAIBA QUAIS OS PRÓXIMOS PASSOS DA CIVIPARTS

MERCADO

A SHELL LANÇOU UMA NOVA TECNOLOGIA EM MATÉRIA DE LUBRIFICANTES, QUE VISA REDUZIR OS CUSTOS OPERACIONAIS

ESPECIAL

TUDO SOBRE A OFERTA DOS PRINCIPAIS OPERADORES AO NÍVEL DO CARTÕES FROTA E RESPETIVAS VANTAGENS

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EQUIPAMENTOS

OFICINAIS



SUMÁRIO

Nº 5 AGOSTO / SETEMBRO 2016

EM DESTAQUE Via Pesados __________________________________________ P. 6 NOTÍCIAS _____________________________________________ P. 8

PROPRIETÁRIA E EDITORA ORMP Pós-Venda Media, Lda Miraflores Office Center - R. Santa Teresa

MERCADO Tempanálise __________________________________________ Ivepeças ______________________________________________ Shell __________________________________________________ WebEye _______________________________________________

P. 14 P. 18 P. 20 P. 22

do Menino Jesus Nº 4 Esc. 7º - E Miraflores 1495 - 048 Algés Nº Contribuinte: 513 634 398 CONTACTOS Telefone: +351 218 068 949

OFICINA Ferreira & Filhos ______________________________________ P. 24 Fontão Auto ___________________________________________ P. 28

Telemóvel: +351 939 995 128 E.mail: geral@posvenda.pt Website: www.posvenda.pt Facebook: www.facebook.com/revistaposvenda

PERSONALIDADE DO MÊS João Jervell - Civiparts ________________________________ P. 30

Linkedin: www.linkedin.com/company/ revista-pós-venda DIRETOR

DOSSIER Equipamentos oficinais _______________________________ P. 36

Paulo Homem paulo.homem@posvenda.pt REDAÇÃO

ESPECIAL Cartões frota _________________________________________ P. 46

Cláudio Delicado claudio.delicado@posvenda.pt DIRETORA COMERCIAL

VISÃO Tendências nos camiões ______________________________ P. 50

Anabela Machado anabela.machado@posvenda.pt PAGINAÇÃO Ricardo Santos geral@posvenda.pt SEDE DE REDAÇÃO Miraflores Office Center - R. Santa Teresa do Menino Jesus Nº 4 Esc. 7º - E Miraflores 1495 - 048 Algés TIRAGEM 5.000 Exemplares Nº REGISTO ERC 126723 DEPÓSITO LEGAL 403162/15 PERIODICIDADE Bimestral

CAMIÕES Novidades de mercado ________________________________ P. 54 AUTOCARROS Novidades de mercado ________________________________ P. 55 TÉCNICA Reparação Iveco Stralis _______________________________ P. 56 Dados técnicos Mecatrónica Online ___________________ P. 60 OPINIÃO Jorge Figueiredo - APVGN _____________________________ P. 62 PNEUS Pneus Cruzeiro ________________________________________ P. 64 Notícias de produto ___________________________________ P. 66

IMPRESSÃO DPS – Digital Printing Solutions MLP Quinta do Grajal – Venda Seca, 2739-511 Agualva Cacém Tel: 214337000 AGOSTO/SETEMBRO 2016

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EDITORIAL

Formação é o caminho

PAULO HOMEM DIRETOR paulo.homem@posvenda.pt

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negócio Pós-Venda no setor dos veículos pesados é cada vez mais profissionalizado. A tecnologia atual de um moderno veículo pesado, falando apenas das questões relacionados com o Euro 6, coloca enormes desafios técnicos a quem está na área da manutenção / reparação de um pesado, nomeadamente às oficinas independentes. Para além da questão tecnológica em si do Euro 6, que é muito exigente para um tradicional mecânico de pesados, existe toda uma componente técnica a que poucos terão acesso nos próximos anos. Daqui a 10 anos já serão muitos, talvez a maioria, os camiões que circularam nas nossas estradas com este tipo de tecnologias e são esses pesados que qualquer oficina independente vai receber nas suas instalações já muito em breve. Quer isto dizer que o desafio da tecnologia está mesmo aí à porta de cada oficina e a única forma de esta poder corresponder é ter a equipa o mais formada possível, por um lado, mas por outro, ter equipamentos que correspondam a essas necessidades tecnológicas. Sem formação e sem acesso à mesma, muitas das oficinas que hoje estão a trabalhar com veículos Euro 2, 3 e 4, sentiriam muitas dificuldades em conseguir dar uma resposta adequada aos seus clientes. Este será também um desafio para quem vende peças. Se os seus clientes não se atualizarem, no futuro não lhes venderão peças, pois não têm capacidade para fazer a manutenção

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A melhor forma de acrescentar valor à peça é adicionar-lhe formação, para que a oficina sinta que tem algo mais a ganhar com aquele fornecedor do que a mera questão preço / qualidade / rapidez de entrega

/ reparação de um camião moderno. Como tal, qualquer estrutura que venda peças deve ter a responsabilidade perante o cliente de lhe fornecer também a formação. Aliás, a melhor forma de acrescentar valor à peça é adicionar-lhe formação, para que a oficina sinta que tem algo mais a ganhar com aquele fornecedor do que a mera questão preço / qualidade / rapidez de entrega. Das muitas reportagens que temos feito no terreno, junto das oficinas de marca e inde-

pendentes (e mesmo as que estão ligadas aos transportadores), a preocupação com a formação é, felizmente, cada vez maior e, por vezes, nem estamos a falar de formação de topo mas sim formação de base para que aquele mecânico possa evoluir no futuro. Para além de uma obrigatoriedade legal das empresas para com os seus empregados, a formação é e deve ser entendida como valor acrescentado para a empresa e para o mecânico.



EM DESTAQUE VIAPESADOS TRUCK PARTS

Servir, servir e servir

Composta por um conjunto de profissionais conhecedores do negócio de peças, a Viapesados quer diferenciar-se pelo preço, stock e qualidade. Este operador de Viana do Castelo vai aumentar em breve as suas instalações. { TEXTO PAULO HOMEM }

C

om um percurso no negócio dos camiões e das peças, Ricardo Carvalho e Albino Assembleia iniciaram, em 2005, a Viapesados, em Viana do Castelo, onde gerem atualmente uma equipa de 12 profi ssionais. “Não havia ninguém a trabalhar as peças para pesados na região de Viana do Castelo. Como tal, entendemos que havia aqui uma boa oportunidade de desenvolver este negócio”, conta Ricardo Carvalho, explicando que, atualmente, todos os operadores de peças vendem na região e que a Viapesados, apesar de ser muito forte nesta região, é uma empresa de âmbito nacional, comercializando peças para pesados em todo o país (para além da exportação). “No

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CONTACTOS VIAPESADOS TRUCK PARTS Albino Assembleia / Ricardo Carvalho 258 322 651 viapesados@gmail.com

Minho está apenas 30% do nosso negócio, o restante está em todo o país e também no estrangeiro”, ressalva Albino Assembleia, explicando que “a presença constante de comerciais no terreno levou-nos a alargar o nosso raio de ação. Por outro lado, o passa palavra entre clientes também foi importante para conquistar mercado e, não menos importante, a evolução que a logística de peças tem tido, o que nos permite entregar em todo o país”. Face a alguns operadores de peças para pesados, a Viapesados aposta muito forte na distribuição própria. Dispõe de três veículos comerciais, que abastecem os clientes no próprio dia num raio de 100 km (Porto, Gaia, Braga, etc), com entregas bi-diárias. Os restantes clientes são


fornecidos em menos de 24 horas através da logística tradicional, diretamente do armazém de Viana do Castelo (mais concretamente da Zona Industrial do Neiva). EQUIPA NO TERRENO No terreno a Viapesados tem constantemente três comerciais (função que também é feita por vezes por Albino Assembleia), divididos por zonas geográficas definidas em função da concentração de clientes. “A nossa posição geográfica obriga a ter os comerciais no terreno. Por outro lado, é uma opção estratégica nossa, pois os comerciais trazem-nos muita informação do mercado”, refere Albino Assembleia, que explica que os clientes da Viapesados são transportadores, frotistas, oficinas e alguma revenda. Não menos importante na atividade da Viapesados é o balcão, servido também por um conjunto de especialistas em peças de pesados, todos eles com muitos anos de serviço nas peças originais. “Quer no atendimento presencial, quer no telefónico, estamos muito bem servidos de profissionais para atender as necessidades dos clientes, com recurso também a plataformas de identificação de peças.

Não falhar na identificação do material é muito importante para nós e para o cliente”, revela Ricardo Carvalho, explicando que estes ativos da empresa e o know-how que possuem são um dos pontos de diferenciação da Viapesados no mercado, onde se destaca “a qualidade do nosso trabalho”. TRÊS MÁXIMAS Preço, stock e qualidade. Estão são as três máximas que os responsáveis das Viapesados dizem ser fundamentais para o desenvolvimento do negócio da empresa. A competitividade do preço surge na compra (mais de 90% do material em stock é importado), enquanto a qualidade tem a ver com a aposta feita ao nível das marcas comercializadas. “A nossa aposta é, sobretudo, nas marcas que fornecem também o primeiro equipamento”, refere Ricardo Carvalho, que não esconde que a Viapesados possui também linhas “brancas”, nomeadamente “porque existem também clientes que pedem esse material”. DT Spare Parts, Dinex, Federal Mogul e Mahle, são algumas das marcas de relevo que este operador oferece ao mercado (tendo também

material original), num “esforço que tem sido grande para tentar ter sempre uma oferta de qualidade. É nesse sentido que trabalhamos cada vez mais”, refere Ricardo Carvalho. Material de mecânica, motor, caixa de velocidades, lubrificantes e chaparia para camiões, autocarros e reboques, permitem à Viapesados estar em praticamente em todo o negócio de pós-venda na área dos pesados. Quanto ao stock, ou melhor, à diversidade e quantidade do mesmo, a Viapesados vai também investir no aumento do armazém, sendo uma das razões desse investimento o aumento da capacidade de stock. A segunda razão para o aumento das instalações passa também pelo investimento que a empresa quer fazer na formação, estando previsto um espaço próprio para poder potenciar ainda mais essa área (juntamente com os seus fornecedores) para os seus clientes. O alargamento das instalações e o aumento do stock são os grandes investimentos que a Viapesados vai fazer. Contudo, a empresa está atenta ao mercado pelo que o desenvolvimento do negócio B2B via portal pode vir a ser uma realidade, mas não para já. AGOSTO / SETEMBRO 2016

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NOTÍCIAS

Custos operacionais reduzidos com aditivo Super Diesel Com a utilização do aditivo Super Diesel, a Liqui Moly garante que os custos operacionais de uma frota de camiões são mais reduzidos.

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aditivo Super Diesel da Liqui Moly tem múltiplas vantagens para o motor. Primeiro, limpa o sistema de injeção: elimina os depósitos existentes nos sensíveis injetores e impede a formação de novos depósitos. A pulverização de combustível torna-se novamente mais fina e a combustão é mais eficiente. Segundo, lubrifica os injetores e prolonga a sua vida útil. Terceiro, aumenta o número de cetano: a capacidade de ignição do combustível é melhorada e o motor trabalha de forma mais silenciosa e económica. Em quarto e último lugar, protege todo o sistema de combustível contra a corrosão. Para os operadores de frotas, o aditivo Super Diesel também está disponível em recipientes com capacidade até 205 litros e sob a forma de concentrado. Desse modo, o custo por litro é reduzido, tornando a utilização do aditivo Super Diesel especialmente económica. Este aditivo também pode ser colocado no próprio posto de combustível. Assim, evita-se o trabalhoso manuseamento das latas de produto ao abastecer.

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Além disso, garante-se que todos os veículos beneficiam das vantagens deste aditivo. UM EXEMPLO Dirk Sauer opera uma empresa de transporte de mercadorias na Alemanha. Os seus camiões já são abastecidos com óleo para motores da Liqui Moly. O passo seguinte foi testar os aditivos. Para isso, o empresário escolheu os motores estacionários para camiões da sua central de cogeração. Estes motores estão submetidos a cargas extremas, por vezes durante 24 horas seguidas. “Conseguimos reduzir o consumo

de 75 para 72 litros por hora”, refere Dirk Sauer. “Para nós, representa uma poupança mensal de cerca de 2160 litros de combustível. É bom para a nossa carteira e para o ambiente.” O segundo efeito de poupança reflete-se na diminuição dos custos de manutenção e dos tempos de paragem. “Devido às elevadas solicitações, tínhamos de substituir anualmente os injetores”, prossegue Dirk Sauer. “Desde que utilizamos produtos Liqui Moly, deixámos de ter danos ou avarias nestes componentes tão dispendiosos”. O potencial de poupança é enorme, principalmente para os operadores de frotas. Uma redução do consumo de 4% significa uma poupança de dezenas de milhares de euros por ano em despesas de combustível. Este valor já inclui os custos adicionais para a aquisição do aditivo. Por outro lado, diminuem outros custos relacionados com reparações e tempos de paragem imprevistos. Se a frota já for antiga ou se o gasóleo não for de boa qualidade, o efeito de poupança pode ser ainda maior.


Dayco lança catálogo “Trucks” A Dayco, especialista em produtos para motor e sistemas de propulsão, disponibiliza o seu novo catálogo 2016 de pós-venda para veículos pesados. Representa uma evolução natural da gama Dayco que, com mais de 700 referências e 350 mil aplicações, garante uma cobertura europeia de mais de 97% do parque circulante. Entre as novidades do catálogo de 1300 páginas destaque para ampliação de aplicações e códigos, com um foco nos kits de correia Poly-V (KPV) e tensores (APV). A atualização mais significativa do catálogo é

a adição de importantes marcas de fabricantes russos, como a Kamaz, Gaz, Kavz Nefaz, com o objetivo de satisfazer a crescente procura de peças de reposição para os veículos provenientes da Europa de Leste. O catálogo da marca está disponível em formato impresso e digital, com aplicações específicas para smartphones e tablet Apple, Android e Windows. O catálogo digital está disponível em www. daycogarage.com e permite uma identificação rápida das características do produto, ver instruções de montagem, assim como aceder a informação de diagnóstico.

Novo sistema de filtragem Hengst A Hengst apresentou o Blue.maxx, o seu novo sistema de filtragem diesel para veículos pesados. Trata-se de um sistema modular que combina pré-filtros e filtros principais. “Ao estar adaptado às respetivas condições, as etapas de filtragem podem ser definidas para qualquer aplicação”, explica a marca. Dadas as suas características multi-etapa, este conceito Blue.maxx “trará vantagens a longo

prazo: melhorias significativas na filtragem de partículas, a separação da água e o rendimento diferencial, juntamente com uma redução do espaço de instalação necessário”, garante a marca. A Hengst vai apresentar o protótipo, juntamente com outras soluções para filtragem e gestão de fluídos para veículos pesados, no Salão IAA Hannover 2016 (que decorre de 22 a 29 de setembro).

Europart com muitas novidades A Europart está apostada em fazer crescer a sua gama de produtos, nomeadamente os da marca própria, sem esquecer outras marcas. A gama de produtos da marca Europart compreende atualmente mais de 6500 peças. A par de consumíveis e equipamento de oficina, tais como produtos químicos, óleos e ferramentas, os clientes têm à sua disposição uma enorme escolha de peças para áreas tão diversas como eixos, travões, suspensão, acessórios de motor, luzes e sistemas eléctricos, assim como equipamentos e acessórios. Todos os anos a marca incorpora mais de 500 novos produtos, o que se traduzirá, no final de 2016, em cerca de 7000 artigos na gama de produtos da marca. A previsão é de mais de 8500 artigos até 2019. O alargamento da gama compreende não só o suplemento do principal segmento atual com novos tamanhos, modelos atuais ou versões adicionais, mas também novos grupos de produtos, que vêm expandir a gama. Aqui se enquadram, a título de exemplo, produtos para refrigeração do motor, sistemas elétricos ou ferramentas manuais para oficinas de veículos comerciais.


NOTÍCIAS

Mais benefícios com o Titan Trucks Plus SAE 15W-40

A Fuchs apresenta o seu renovado lubrificante de elevado desempenho Titan Trucks Plus SAE 15W-40, com garantias de desempenho ainda mais elevadas. Cumprindo a especificação ACEA E7, o que equivale a um óleo de motor “SHPD”+EGR+SCR, a sua utilização resulta numa maior limpeza e num melhor desempenho do motor. O renovado produto tem demonstrado em vários testes, um maior fluxo interno e uma maior proteção do turbocompressor e do veio de excêntricos, o que se traduz numa manutenção real da potência do motor, além de uma redução no consumo de óleo e numa excelente resistência ao desgaste e à corrosão. O resultado: maior

desempenho, maior durabilidade e melhor economia para o seu bolso. O Titan Truck Plus SAE 15W-40 tem aplicação universal em diversos veículos comerciais e pesados a Diesel e em motores de maquinaria de construção. É indicado para serviço de longa distância, podendo ser utilizado em todas as estações do ano. Especificamente, é adequado para motores com e sem turbo de veículos de passageiros, de veículos pesados, de autocarros e de equipamentos industriais com elevadas exigências no que diz respeito aos intervalos de manutenção. O lubrificante tem uma formulação avançada que garante um funcionamento suave dos motores em todas as condições meteorológicas. O novo óleo oferece excelente proteção do motor no arranque a frio, porque a sua capacidade de bombagem a baixas temperaturas (esta característica garante que o óleo consegue alcançar rapidamente as partes críticas do motor) é ainda maior do que no óleo Titan Truck normal. Além disso, assegura uma elevada proteção contra o desgaste, o que evita a perda de potência do motor, mantendo a sua eficiência por mais tempo de vida. Todos os motores a Diesel de veículos comerciais podem mudar para o Titan Truck Plus SAE 15W-40, o que é muito importante para as empresas de autocarros, de obras públicas e de construção que operam em todo o país. O Titan Truck Plus SAE 15W-40 é também o lubrificante mais apropriado para utilização em veículos pesados e em maquinaria de construção. O novo lubrificante cumpre e supera as exigências dos fabricantes de motores americanos e europeus, graças à sua formulação, especialmente de motores com especificações Cummins CES 20071 / -2 / -6 / -7 / -8 e Volvo VDS-3.

Novos catálogos de bombas de água da Metelli

O Grupo Metelli lançou os novos catálogos das bombas de água dedicadas às aplicações Truck para as marcas Metelli, Graf e KWP. Com cerca de 100 referências, a gama irá abranger mais de 250 modelos do parque europeu. As cores das capas lembram a embalagem da marca, que foi reforçada para suportar o peso das bombas. Além disso, a consulta dos novos catálogos é muito simples, graças a seções divididas por marca, aplicação, código de referência

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e código OE. As novas referências podem ser consultadas também no site www.metelligroup.it, onde é possível realizar pesquisas de forma simples e rápida, ou descarregar diretamente os catálogos em formato PDF.Graças a esta expansão da gama, a Metelli apresenta-se no mercado com toda a sua experiência e profissionalismo, não somente no segmento dos veículos de passageiros mas também no dos camiões.

Siegel Automotive é a nova marca de peças da Diesel Technic A Diesel Technic vai estar presente na Automechanika com diversas novidades importantes, entre elas uma nova marca de peças, designada Siegel Automotive. De 13 a 17 de setembro de 2016 os visitantes da Automechanika em Frankfurt irão experimentar as diversas novidades na oferta de produtos da marca e prestações de serviços da Diesel Technic. Sob o lema “Aftermarket 4.0 – Upgrade now!“ o fornecedor completo de peças de reposição para veículos comerciais apresentará suas atrações na feira. No stand B48 do pavilhão 5.0 os visitantes conhecerão a marca Siegel Automotive, que se trata de uma oferta adicional de confiança para parceiros de distribuição da Diesel Technic, para oferecer aos clientes sensíveis a preço uma alternativa confiável e para aumentar seu sucesso.

Civiparts lança novo óleo de transmissão Wolf

A Civiparts acaba de lançar no mercado o óleo de transmissão Wolf Officialtech Multi Vehicle ATF HD-LD, para transmissões automáticas de veículos pesados de elevadas performances. Este novo óleo vem completar a gama ATF da Wolf, sendo um fluido de transmissão sintético de desempenho ultraelevado e tecnologias avançadas de aditivos. Foi concebido para os sistemas de transmissão automática de camiões e autocarros, proporcionando intervalos significativamente prolongados entre mudanças (120.000 kms). Benefícios: economia de combustível, prolonga a vida útil da transmissão, excelente estabilidade térmica e resistência à oxidação e suavidade na engrenagem de velocidades e arranque a frio. Especificações: ZF TE-ML 04D, TE-ML 14C, TE-ML 20C | MAN 339 V1, 339 Z3 | MERCEDES 236.9 | VOITH H55.6335xx, 6336xx | VOLVO STD 1273,40 (97340), STD 1273,41 (97341).


ASAE apreende equipamentos de diagnóstico contrafeitos Call Center de peças na Galius / Renault Trucks A Galius acaba de lançar um novo Call Center de peças para os estabelecimentos de Vila do Conde e Castanheira do Ribatejo, criando uma “via rápida” para os seus clientes. O acesso ao Call Center da Galius, empresa do Grupo Nors que representa a Renault Trucks em Portugal, está à distância de uma chamada para o número 808 100 105, com o custo de chamada local para o cliente, independentemente da operadora ou local onde o mesmo seja efectuado. Os operadores do novo Call Center estão em condições de prestar com rapidez qualquer informação relacionada com peças genuínas Renault Trucks – identificação da referência, indicação de preço e disponibilidade para qualquer um dos estabelecimentos Galius (Vila do Conde ou Castanheira do Ribatejo).

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) anunciou a apreensão de equipamento de diagnóstico automóvel contrafeito, numa operação de fiscalização no âmbito da contrafação de equipamentos no país. No decurso da investigação foram fiscalizados 26 operadores económicos e apreendidos 28 aparelhos de diagnóstico automóvel, 13 computadores, diverso ‘software’ e ainda 50 munições de calibre 9 mm, num total estimado de 20 mil euros, adiantou a Autoridade em comunicado. A operação ‘Digitalauto’, realizada nos últimos dois meses, teve como alvo equipamentos “utilizados em oficinas de reparação de automóveis para detenção de avarias, através de programas informáticos específicos”. Foram instaurados 26 processos-crime “por contrafação e uso ilegal de marca, usurpação de direitos de autor e reprodução ilegítima de programas protegidos”, avançou a autoridade, adiantando que as ações dirigidas ao setor continuarão a ser promovidas.

Novo site Visoparts Com o objetivo de consolidar a sua presença online, a Visoparts apostou na reformulação do seu website (www.visoparts.com), fazendo uso das mais recentes tecnologias em termos de motor de busca, sistemas operativos e multi dispositivos, para comunicar cada vez melhor com os seus clientes e fornecedores. Neste sentido a Visoparts apresenta um website totalmente renovado, com um design moderno, com novas funcionalidades, pesquisa rápida de produtos e com uma navegação mais intuitiva. O novo site está totalmente integrado com as redes sociais, Facebook, Twitter e Linkedin permitindo atualizar e informar os seus seguidores sobre novidades, promoções e tendências do setor. Através da nova página os visitantes poderão contactar a Visoparts, com mais facilidade, para solicitar um orçamento e/ou subscrever as newsletters, de modo a ficarem informados das promoções e conteúdos relevantes para o seu negócio.


NOTÍCIAS

NUM MINUTO...

Valeo lança embraiagens para camiões japoneses

Patrick Goetz assumiu funções como Country Manager da MAN Truck & Bus Portugal no passado mês de junho. Desde o dia 14 de Junho que Patrick Goetz, de 42 anos, é o novo Country Manager da MAN Truck & Bus Portugal, sucedendo a Richard Frenz, anteriormente responsável pela organização em Portugal. A Bahco, marca premium de ferramentas para o setor automóvel e industrial, tem vindo a investir muito no mercado português. A face visível dessa estratégia é o novo site da Bahco em português, disponível em www.bahco.com. A Rede de Oficinas First Stop passou a ter um novo espaço em Amarante, com a recente inauguração, no passado dia 16 julho, da Leite & Janeiro. Este novo espaço vem oferecer a esta região todos os serviços que a rede First Stop preconiza, nomeadamente pneus, revisão oficial sem perder a garantia do fabricante, serviços rápidos, entre outros. A Frotcom, empresa portuguesa líder em sistemas de localização e gestão de veículos (ligeiros e pesados), acaba de anunciar que renovou a sua aplicação, agora mais atualizada, acessível e userfriendly, para a monitorização de veículos e gestão de frotas. Com uma interface renovada, esta APP proporciona uma nova experiência aos seus utilizadores, apresentando-se agora com mais ícones, tabelas e permitindo um acesso mais imediato à informação que é realmente essencial e útil. A oferta online de serviços da DT Spare Parts foi ampliada em muitas funções práticas. Informações adicionais de produtos e novas ofertas de serviços estão à disposição para todos os usuários do site da marca. A partir de agora estarão listadas todas as peças de instalação e montagem para o produto procurado, bem como os Kits de reparo. Mais informações úteis são oferecidas pelos links para os Product Portraits e Video Podcasts. Para mais de 3 000 produtos da marca DT Spare Parts foram colocadas instruções de montagem à disposição para serem baixadas, as quais oferecem suporte e auxiliam na montagem de peças de reposição, evitando assim erros de montagem. Informações de produtos periódicas serão enviadas a cada 14 dias pela newsletter “Parts info“, que pode ser assinado em newsletter.dt-spareparts.com.

A Valeo apresentou a sua oferta de embraiagens para veículos pesados japoneses. São 73 referências que cobrem 758 aplicações de

ZF agrega operações de aftermarket da TRW em 2017 A ZF acaba de dar mais um importante passo na reorganização das suas operações no aftermarket, com a integração, já anunciada, da TRW Automotive. Com efeito a partir de 1 de janeiro de 2017, a nova organização tornar-se-á na segunda maior empresa de serviços do mundo ao nível dos fornecedores auto. Todos os detalhes desta reorganização, nomeadamente ao nível

veículos, o que inclui uma nova gama de kits e componentes de embraiagens para veículos médios e pesados de marcas japonesas. Esta família de produtos inclui 18 novas referências de kits de embraiagem, 26 de pratos de pressão e 29 de discos de embraiagem. As embraiagens de gama japonesa da Valeo para camiões são 100% equivalentes às de primeiro equipamento. As referências incluem aplicações para modelos como a Toyota Dyna, Isuzu N Series ou Mitsubishi Fuso Canter, entre outras. O fabricante destaca ainda como a tecnologia da Valeo aplicada a esta gama melhorou o rendimento em dois aspetos essenciais como agilidade e robustez.

do portefólio de produtos e serviços associados, serão divulgados oficialmente e em primeira mão na Automechanika de Frankfurt, em setembro. A ZF adquiriu a TRW Automotive em maio de 2015, tendo integrado esta empresa na estrutura organizacional da ZF na Divisão de Tecnologia da Segurança Ativa e Passiva, onde se enquadram as respetivas atividades de aftermarket. A partir de 1 de janeiro de 2017, haverá apenas um negócio de revenda único na ZF. O nome TRW será mantido como uma marca de produto juntando-se ao portefólio de marcas da ZF (Sachs, Lemförder, Boge e Openmatics).

Iberequipe representa Barin A Iberequipe apresentou uma nova gama de produtos indispensáveis para as oficinas e indústrias. Trata-se da Barin, uma nova representada ao nível dos Enroladores de Mangueiras, de Cabos e Enroladores Especiais. Com a nova representada Barin, fundada em 1973, os clientes da Iberequipe passam a dispor de uma vasta gama de Enroladores de Mangueiras, de Cabos e Enroladores Especiais, para todo o tipo de fluídos, usos e necessidades: ar comprimido, água fria ou quente (alta ou baixa pressão), óleos, gorduras de lubrificação, etc… accionadas quer por manivela, mola ou motor

20 anos Civiparts Seixal A presença da Civiparts no Seixal tem 20 anos. É uma das mais importantes instalações da empresa que, apesar da proximidade da sede, às portas de Lisboa (na Bobadela), cobre uma importante região do país na famosa “margem sul”. Ocupando atualmente umas modernas instalações, onde tem armazém e balcão de peças, a Civiparts decidiu comemorar os 20 anos da presença desta loja no Parque industrial do Seixal. A empresa convidou fornecedores e clientes para com eles festejar este importante marco. “O mercado não tem momentos bons nem maus,

(eléctrico, hidráulico ou pneumático). Os enroladores são um elemento fundamental de segurança, que elimina o risco de acidentes, de fios quebrados, de roturas de mangueiras e evita a acumulação de sujidade, ajudando a manter as instalações limpas, sem cabos nem mangueiras no chão.

tem é oportunidades para aproveitar. Enquanto tivermos concorrência existem sempre oportunidades”, referiu Predo Torres, Diretor Comercial da Civiparts, dizendo que que “não há dois dias iguais neste negócio e, por isso, estamos sempre a tentar corresponder às necessidades dos nossos clientes. Essa é a nossa missão aqui no Seixal como em toda a Civiparts”. Tendo por hábito abrir as portas das suas instalações aos seus clientes por ocasião de momentos especiais, como foi o caso da comemoração dos 20 anos no Seixal, Pedro Torres considera que “todas as nossas oito lojas são importante na atividade da Civiparts, mas esta foi a primeira a seguir à sede.”


Luzes para trabalho na oficina da Osram

A Osram acaba de dar a conhecer as novas luzes LED para inspeção. O novo portefólio LEDinspect PRO oferece produtos para utilizadores profissionais, como por exemplo em

oficinas de manutenção / reparação. A nova gama de LEDinspect PRO compreende cinco luzes LED de alto desempenho para inspeção: a Slimline 280, a Bonnet 1400, a Pocket 280, a Penlight 150 e a Penlight 150 UV-A. Esteja no poço de inspeção a verificar o chassis ou a trabalhar no compartimento do motor, as luzes de inspeção da gama LEDinspect PRO da Osram irão fornecer iluminação fiável para que possa realizar o seu trabalho de manutenção e reparo. Estas luzes LED podem ser fixadas diretamente ao veículo pelo íman embutido ou através do gancho flexível. As luzes LED funcionam com bateria para que não haja cabos onde tropeçar. Todas as luzes de inspeção da gama LEDinspect PRO têm uma garantia de três anos.

Reta disponibiliza novo semirreboque frigorífico A Lecitrailer, fabricante espanhola representada a nível nacional exclusivamente pela Reta, apresenta um novo modelo de semirreboque frigorífico com chassis aligeirado, dando assim resposta às exigências e necessidades do mercado nacional. O novo semirreboque, que acaba de ser incorporado no portfólio Lecitrailer, apresenta características inovadoras tais como painéis laterais e teto tipo sandwich com reforço “Z” e poliéster com fibra de vidro. Para além de ser mais leve, o novo modelo apresenta um quadro traseiro em

aço inoxidável e um soalho em monobloco de alumínio, entre outras características. Paulo Caires, diretor de marketing e de vendas da Reta, demonstrou a sua satisfação com a constante inovação da sua parceira exclusiva “A Lecitrailer foi capaz de identificar as necessidades do mercado e o seu processo de adaptação à exigente procura é notória. É nas suas constantes propostas de inovação e na reação positiva do mercado que constatamos o sucesso desta nossa aposta”.

Manutenção Scania baseada no uso real do veículo Graças à evolução da tecnologia, a Scania dispõe de ferramentas que permitem que os veículos estejam ligados, enviando e partilhando dados em tempo real. Esta conectividade torna possível o acesso imediato e remoto a uma grande quantidade de informação sobre o veículo. Essa informação é muito valiosa, já que permite efetuar um diagnóstico do estado do veículo e programar as visitas à oficina em função de dados precisos e não de estimativas; ou seja, planifica-se a manutenção em função do trabalho “real” que o veículo executa. Este avanço era impensável antes do atual desenvolvimento tecnológico, onde era necessário esperar que o veículo chegasse à oficina para conhecer em pormenor o seu estado. Em vez de uma assistência baseada na quilometragem, os veículos passam a realizar uma revisão quando os dados de funcionamento indicam a sua necessidade. Isto significa que o veículo recebe exatamente a manutenção de que necessita, ou seja, o plano de assistência

é adaptado às necessidades do veículo. Se o uso ou as condições do veículo se alterarem, a manutenção é adaptada de imediato. Deste modo, otimiza-se o número de deslocações à oficina em função do trabalho realizado. Também se otimiza o tempo de paragem na oficina, já que, o conhecimento do estado do veículo antes da sua chegada, permite preparar com antecedência tudo o que é necessário para a sua rápida manutenção.


MERCADO TEMPANÁLISE

Disponibilidade total para o cliente

A Tempanálise é uma empresa que se dedica 100% ao negócio dos tacógrafos, mas a sua história remonta à empresa Auto Romão. Pelo meio nasceu a Resultalentos. Disponibilidade total para o cliente é o lema destas empresas.

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á mais de 30 anos que a Auto Romão é uma empresa especializada na área elétrica, nomeadamente nos tacógrafos. Hoje em dia abrange muitas outras áreas e deu também origem, por via da sua especialização, a outras empresas, neste caso à Tempanálise e à Resultalentos. Com formação específica na área dos tacógrafos analógicos, tanto na vertente de instalador como de reparador, que inclui os limitadores de velocidade, António Romão foi desenvolvendo a atividade da empresa desde 1997. Mais tarde surgiu a qualificação para instalador de tacógrafos digitais e, com o passar dos anos, a

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{ TEXTO PAULO HOMEM } empresa foi apurando, junto dos clientes, uma série de novas necessidades que os mesmos iam tendo. Dessa forma, foi entendido que a empresa deveria complementar os seus serviços com formação, tornando-se António Romão formador (na área dos tacógrafos) desde 2008, acima de tudo numa vertente de apoio. Foi desta forma que surgiu uma segunda empresa (em 2011), neste caso a Resultalentos, especificamente dedicada à formação, mas que também presta outros serviços como a consultoria na área dos transportes, peritagem (para o Ministério Público) e auxílio

nas características técnicas associadas às multas (sempre na área dos transporte e dos veículos pesados). “80% da formação que damos é em tacógrafos, mas fazemos também formação de manutenção, condução ecológica, segurança, entre outras formações”, refere António Romão, que recorre também a formadores externos para ministrar os cursos, que podem ser dados nas instalações do cliente se assim for solicitado. A Tempanálise, mais recente (2012), surge precisamente pela necessidade da prestação da mesma tipologia de serviços, na área dos tacógrafos, numa outra zona geográfica, por


sinal com muita densidade de veículos pesados (junto à EN1, entre Leiria e Pombal), e onde existiam também muitos clientes. “Existe uma interligação total entre as três empresas, mas cada empresa tem hoje um objetivo distinto”, diz António Romão, explicando que “a Auto Romão foca-se muito na reparação elétrica e mecânica quer em pesados quer em ligeiros, enquanto a Tempanálise é uma empresa 100% especializada na área dos tacógrafos, não sendo o complemento de nenhuma outra atividade. Isto é muito importante pois queremos que os nossos clientes nos vejam como especialistas em tacógrafos e em tudo o que daí advém”. Por outro lado, explica também António Romão, que o IPQ (Instituto Português da Qualidade) tende a certificar as empresas que se foquem a 100% nos tacógrafos, o que

significa que “damos garantia ao mercado e ao próprio IPQ que estamos totalmente focados na temática dos tacógrafos”, realça o mesmo responsável. Tendo sido bem sucedida a aposta na Tempanálise, os responsáveis da empresa, António Romão e Vasco Romão, olham agora para o futuro e para o desenvolvimento deste negócio. Por isso, está já prevista a expansão geográfica da empresa para outras regiões, mas sempre com objetivos bem definidos: foco total nos tacógrafos e proximidade ao cliente. “Ao contrário de muitos outros trabalhos que se podem fazer ao domicílio nos setor dos pesados, como é o caso dos pneus, eletricidade, mecânica, etc, nos tacógrafos não existe essa possibilidade, tendo o cliente que se deslocar às nossas instalações. Dessa forma, temos que ser nós a estar presentes em pontos estratégi-

FORA DA REDE...

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pesar da especialização em tacógrafos e do nível de serviço que a empresa tem para os seus clientes, a verdade é que a Tempanálise não pertence a nenhuma das duas redes de agentes de tacógrafos que operam em Portugal. “Temos formação em todos os tipos de tacógrafos e não queremos passar a ideia de que somos especializados numa ou noutra marca, pois trabalhamos com qualquer marca de tacógrafos”, refere António Romão, dizendo que “queremos ser independentes e essa é uma opção que é para manter, até porque conseguimos obter todo o tipo de formação que queremos por diferentes meios. Por outro lado, achamos que prestamos um serviço melhor e com menos custos para os clientes, e nem sentimos que estamos a perder mercado por não pertencer a uma rede”. Cerca de 90% das compras que faz vêm do estrangeiro, em tudo o que tenha a ver com os tacógrafos, assume o responsável da Tempanálise, sendo todas as mais valias “refletidas em benefício do cliente”, garante o mesmo responsável.

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MERCADO TEMPANÁLISE

cos, onde temos clientes que nos garantam o serviço, daí termos já um projeto de expansão geográfica”, explica António Romão. DISPONIBILIDADE Para além da especialização e da proximidade ao cliente, existe um terceiro fator que, para António Romão, é tão ou mais importante que estes dois, que é a disponibilidade para o cliente. “Todas as pessoas que são formadas para trabalhar connosco sabem que um dos fatores principais é a disponibilidade para o cliente”, refere António Romão, dizendo que “nós temos que transmitir segurança ao cliente e ter uma forma de estar que transmita confiança e disponibilidade sempre que o cliente se dirigir a nós”. Para além dos tacógrafos, a Tempanálise co-

CONTACTOS TEMPANÁLISE António Romão 244 724 823 geral@tempanalise.pt

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mercializa também todo o tipo de acessórios, componentes e equipamentos necessários para se trabalhar com os tacógrafos. Contudo, mais uma vez, António Romão diz que “o importante não é a venda em si de um produto ou serviço, mas sim acompanhar sempre o cliente em todos os passos a partir do momento em que é nosso cliente. O nosso número de telefone está sempre em tudo o que vendemos para que o cliente nos contacte sempre que precise”. TELEMÁTICA Para quem está nos tacógrafos de forma tão proativa, como a Tempanálise está, por certo que a telemática é algo que fará parte do futuro da empresa. António Romão diz que “é uma área que estamos a implementar e que temos já alguns negócios em vista. As empresas de transportes já começam a estar cada vez mais viradas para a prevenção, evitando através da telemática possíveis infrações”. Por isso, assume o mesmo responsável da Tempanálise que a telemática é, neste momento, um dos principais focos de análise e estudo, como forma de dar possibilidade às empresas de ter acesso à informação em tempo real. A Tempanálise pode já disponibilizar esses equipamentos telemáticos (FM 4500), oferecendo aos clientes a opção de compra do mesmo ou a opção de utilização (através do pagamento de um valor mensal).

MUITO SERVIÇO EXTERNO NA AUTO ROMÃO

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a empresa onde tudo nasceu, a Auto Romão, o leque de serviços é muito extenso e vai muito além dos tacógrafos. A empresa tem o seu foco em pesados e máquinas (embora também faça serviço em ligeiros), sendo que aposta muito em serviços no exterior, nomeadamente na área elétrica (só faz serviços de mecânica em ligeiros). “Tudo o que tenha a ver com eletricidade e eletrónica nos pesados, estamos muito bem apetrechados para tal”, refere António Romão, explicando que no futuro a Auto Romão poderá vir também a evoluir nos serviços de mecânica para pesados, sendo quase certo que irá também ter serviço de pneus, mas apenas como complemento da sua atividade atual. Com uma área de 450m2 , a Auto Romão tem previsto, por via dessas novas apostas, a ampliação das atuais instalações.



MERCADO IVEPEÇAS

Experiência e especialização A experiência e a especialização são provavelmente as duas grandes armas que a Ivepeças joga no mercado dos operadores de peças para veículos pesados.

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longa a experiência de Rui Tavares no setor das peças de veículos para pesados. Em 1989 fundou a Ivepeças, mas para trás deixou duas década de serviço orientadas para as peças neste setor. O nome Ivepeças não é inocente, pois foi esta a marca (Iveco) que Rui Tavares trabalhou, partindo desse capital de conhecimento para se lançar nas peças precisamente com especialização nesta marca. Atualmente mais de 85% das peças que comercializa são de importação direta, sendo as restantes adquiridas localmente, nomeadamente as peças originais Mercedes e MAN, que são também duas marcas que a Ivepeças trabalha ao nível das peças. Porém, na Iveco a oferta da Ivepeças é muito abrangente, dispondo de uma linha de pro-

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{ TEXTO PAULO HOMEM } dutos muito completa de A a Z. Lemforder, Hella, Federal Mogul, KS, Behr, Pierburg, Sachs, Reinz, entre outras, são algumas das marcas de aftermarket que a Ivepeças comercializa. “Com estas marcas não temos tido grandes problemas”, reconhece Rui Tavares, dizendo que, muitas vezes, os problemas acabam por ser de identificação insuficiente ou aplicação incorreta, explicando ainda que “os programas que usamos para identificação de peças, em parceria com as marcas com que trabalhamos, são perfeitamente esclarecedores para os profissionais e ajudam muito na melhoria, rapidez e na qualidade da reparação”. Nas peças originais, Rui Tavares revela que o apoio das marcas tem sido cada vez menor, um problema que se tem vindo a agravar. “Temos sentido

dificuldades e uma concorrência cada vez maior das marcas no apoio ao nosso negócio”, assegura o responsável da Ivepeças, dizendo ainda que “as marcas têm vendido camiões novos associados a contratos de manutenção com 4, 5 ou mais anos, o que também não beneficia quem vende peças no aftermarket”. Contudo, o crescimento das vendas ao nível dos usados e das importações de veículos usados (camiões e autocarros), acaba por trazer “alguns benefícios ao nosso negócio, alguns deles até com reflexos diretos, como o caso das peças para autocarros”. De fora das apostas da Ivepeças estão as peças de menor qualidade. Apesar de já ter feito uma experiência nesse campo, que correu mal e que a empresa assumiu perante os clientes, Rui Tavares diz que com as marcas com que


trabalha “existe sempre acompanhamento e suporte técnico, o que nos deixa mais descansados perante o cliente”. ESPECIALIZAÇÃO Nos últimos anos a Ivepeças reforçou ainda mais a oferta ao nível do equipamento original Iveco, com condições melhoradas, e como o diferencial de preços entre o orginal e aftermarket (na Iveco) é reduzido (em algumas linhas de produto), cada vez o cliente tem optado por colocar original, segundo explica Rui Tavares. Um dos fatores diferenciadores na Ivepeças é mesmo a especialização em peças para veículos pesados Iveco. “O nosso know-how em Iveco é enorme desde o tempo da Magirus”, refere Rui Tavares, dizendo que “os clientes sabem disso e reconhecem que a Ivepeças, apesar da concorrência, é especializada em Iveco. Por isso, vamos continuar a apostar nas peças Iveco como fator diferenciador, pois temos uma posição de destaque mesmo a nível nacional”. MERCADO CONFUSO Referindo que o mercado está muito confuso

ao nível dos preços, Rui Tavares diz que “na Ivepeças impera o rigor, existindo uma margem de lucro da qual não vale a pena abdicar. Não podemos nem queremos entrar na guerra de preços”. Aliás, o responsável desta empresa, garante que “ninguém dura 27 anos no mercado se andar a tentar enganar o próximo. Por isso, nós não fazemos negócios para baralhar o mercado. Os fornecedores com quem trabalhamos e os clientes que nos compram peças sabem bem a forma como trabalhamos”. Operando numa zona do país (Grande Porto) em que têm chegado novos players (nomeadamente empresas espanholas) e outros se têm

CONTACTOS IVEPEÇAS Rui Tavares 227 727 280 geral@ivepecas.com www.ivepecas.com

tornado mais fortes, o responsável da Ivepeças reconhece também que a crise em Angola trouxe ainda mais pressão para este setor. Com uma equipa de oito pessoas, a Ivepeças, que é uma empresa certificada pela norma EN ISO 9001:2008, tem totalmente estruturada a sua atividade. Recorre normalmente a empresas logísticas para as entregas aos clientes, fazendo também as suas vendas em balcão. A Ivepeças tem como clientes oficinas e frotistas, embora Rui Tavares considera muitas frotas têm cada vez mais dificuldades em fazer a manutenção devido ao cada vez maior grau tecnológico dos veículos pesados. A Ivepeças tem vindo a apostar na presença em feiras, nomeadamente na Expomecânica, “onde temos obtido resultados muito positivos”, diz Rui Tavares, não estando colocada de parte a presença em futuros eventos. Também não está colocada de parte a evolução para uma plataforma B2B de venda de peças, mas Rui Tavares acredita que “a especificidade do pesado e o facto de não podermos fazer investimento desmesurados em stocks, leva-nos a pensar que as vendas aos clientes vão continuar a ser feitas pelos meios tradicionais”. AGOSTO / SETEMBRO 2016

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MERCADO DYNAMIC PROTECTION PLUS DA SHELL

Lubrificantes de alta tecnologia para pesados

Há 40 anos que a Shell iniciou os testes de desenvolvimento de um novo lubrificante que permite converter gás natural num óleo de base sintética de elevada qualidade. Diz a Shell que a Dynamic Protection Plus, para pesados, é a melhor tecnologia de lubrificantes do mundo para veículos pesados. { TEXTO PAULO HOMEM }

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m finais de 2014, a Shell apresentou ao mercado uma tecnologia totalmente revolucionária para os seus lubrificantes de topo. A PurePlus Technology foi o resultado de 40 anos de investigação e de mais de 3.500 patentes, que foi aplicada à gama alta de lubrificantes Shell Helix para veículos ligeiros. Um ano e meio depois, a Shell volta a puxar dos galões de líder mundial em matéria de lubrificação e lança no mercado uma outra tecnologia, a Dynamic Protection Plus, desta vez destinada especificamente aos veículos pesados. A Dynamic Protection Plus é a associação da tecnologia PurePlus com uma outra tecnologia, a Adaptative Additive Technology (tecnologia de aditivos adaptativos), que estará disponível nos produtos das gamas Shell Rimula R5 e R6. A tecnologia Shell PurePlus, patenteada pela Shell, permite que esta seja a única empresa no mercado a comercializar lubrificantes com este óleo de base sintética produzido através de gás natural sendo, por inerência, a única empresa que disponibiliza a Dynamic Protection Plus para os veículos pesados. Como novidade absoluta em termos de produto, o Shell Rimula Ultra 5W-30, que incorpora a Dynamic Protection Plus, permite uma proteção contra o desgaste do motor superior. Quer isto dizer que os benefícios para as frotas de pesados são enormes com o uso deste lubrificante premium, já permite uma maior durabilidade do motor, maior economia de combustível, maior durabilidade do óleo, facilidade no arranque e maior proteção. BENEFÍCIO Em números, dizem os técnicos da Shell, que a utilização deste lubrificante nos veículos pesados permite proteger até 56% mais contra o desgaste do motor, limpando até 34% mais os êmbolos, pelo que reduz automaticamente os custos de manutenção. Permite uma poupança de combustível de mais de 2%, já que reduz a energia desperdiçada em aplicações diárias. Por outro lado, tem como consequência menores emissões, uma vez que o sistema de aditivos com baixo teor de cinzas ajuda a reduzir o entupimento de filtros, o que diminui o consumo de combustível, e mantém o controlo do desgaste e de depósitos. Não menos importante para as frotas é que, com este lubrificante, são aumentados os intervalos de mudança de óleo para até 150.000 km, já que oferece durabilidade, traduzindo-se numa possível redução na inatividade dos veículos. MERCADO Para a apresentação da nova tecnologia Dynamic Protection Plus, a Spinerg, Macro Distribuidor da Shell em Portugal, contou com a presença


NOVOS RÓTULOS, MAIS INFORMAÇÃO Para uma melhor perceção de que o Shell Rimula Ultra R5 e R6 com Dynamic Protection Plus são produtos realmente diferenciadores no mercado, a marca da concha decidiu desenhar um novo rótulo a 360º, maior e com um nível de informação superior, onde se destacam acima de tudo os benefícios da sua utilização.

de alguns quadros internacionais (e nacionais) desta marca. Todas as apresentações efetuadas foram no sentido de demonstrar a grandeza da Shell a nível mundial nos lubrificantes, bem como os imensos esforços feitos por esta marca em termos de investigação e desenvolvimento. “A nossa liderança tecnológica assenta em três fatores essenciais: inovação, aplicação dos produtos e parcerias”, afirmou Roberto Paganuzzi, Med & South Africa Cluster Technical Manager da Shell, que destacou as parcerias de longo prazo como algo “fundamental, pois as mesmas são desenvolvidas desde o início da investigação dos produtos, em conjunto com as marcas de veículos, o que nos permite estar integrados e desenvolver as tecnologias em comum”. Filipe Atouguia, Director Serviços Técnicos & Indústria da Spinerg, destacou a importância da Academia Spinerg, como forma de “passar informação para os nossos clientes, ajudando-os na procura das melhores soluções. Temos um conjunto muito importante de conteúdos para fornecer a todos aqueles que usam os nossos lubrificantes”. Diga-se que a Daimler e a MAN são duas empresas que usam nos seus veículos os lubrificantes Shell em primeiro enchimento, tendo os seus produtos, nomeadamente os novos óleos com Dynamic Protection Plus, as especificações para praticamente todo o tipo de motores de veículos pesados.

A nível comercial, Rui Cavaleiro, Diretor Comercial da Spinerg, refere que apesar de não existir operação de combustíveis da Shell em Portugal há vários anos, tal não tem representado um problema na comercialização dos lubrificantes, tendo a Shell mantido a sua quota de mercado ao longo dos anos nos lubrificantes em Portugal. “Os nossos lubrificantes têm argumentos tecnológicos muito importantes e isso permite uma diferenciação no setor, no qual os profissionais confiam levando a que as vendas se tenham mantido estáveis”, referiu Rui Cavaleiro. Em termos e distribuição, a Spinerg trabalha em Portugal através de dois canais. Existe uma rede de distribuição Premium, que trabalha com os clientes locais e de menor dimensão, operando a Spinerg de forma direta, com os grandes clientes, nomeadamente na área industrial. “A nossa rede distribuição Premium cumpre a sua função mais diretamente no terreno, por exemplo, junto das oficinas. É uma rede já com alguns anos, que teve poucas evoluções, muito estável e conhecedora do produto”, concluiu Gustavo Guimarães, Presidente do Conselho de Administração da Spinerg. Refira-se que os novos lubrificantes Shell Rimula com tecnologia Dynamic Protection Plus já estão disponíveis no mercado, com um posicionamento Premium, mantendo a Shell todas as restantes gamas de produtos, com diferentes níveis de qualidade técnica.

SERVIÇOS PARA AS FROTAS Para além do novo lubrificante, que apresenta um conjunto de características que permitem uma poupança efetiva às frotas, a Shell disponibiliza uma série de serviços extra, para ajudar as frotas. LubeMatch Uma ferramenta web gratuita para obter instantaneamente recomendações sobre lubrificantes para uma ampla gama de veículos: www.shell.com/ lubematch LubeAnalyst Monitorização do estado do óleo e do equipamento pode antecipar potenciais problemas e reduzir o risco de avarias, com impacto nos custos de manutenção e reparação. Serviços Técnicos Spinerg Oferece aconselhamento técnico para o ajudar a escolher os lubrificantes certos para o seu equipamento e as necessidades da sua empresa. Academia Spinerg Fornece formação relevante sobre tópicos que incluem saúde e segurança, práticas de manutenção, armazenamento e manuseamento.

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MERCADO WEBEYE – MEDIÇÃO DE COMBUSTÍVEL

Controlo mais apertado

Medir o combustível que realmente é gasto por um camião é uma informação que, para qualquer gestor de frota nos pesados, é essencial. A Webeye apresenta uma solução que permite uma contagem mais apertada dos litros consumidos por um camião. { TEXTO PAULO HOMEM }

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WebEye é uma empresa internacional, que opera no mercado português há vários anos, disponibilizando um vasto conjunto de soluções para frotas, nomeadamente na área dos pesados, sobre os quais nos debruçaremos em futuras edições da revista PÓS-VENDA PESADOS. Desta vez, o desafio feito pela WebEye foi o de acompanhar a instalação, num camião da frota da Pombalense, de um sistema de monitorização do combustível por via de sondas. Nos mais recentes camiões, com CAN-BUS, tal informação pode ser obtida de uma forma mais direta, mas em camiões anteriores a essa tecnologia a necessidade de controlar o combustível pode ser feita utilizando outra técnica (a WebEye disponibiliza quatro formas de o fazer).

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Numa dessas formas a medição do nível de combustível é feita através de um sensor específico para cada depósito. O consumo de combustível é indicado em relação à distância percorrida e ao tempo. Mede o nível no depósito, portanto, mudanças no nível de combustível, como por exemplo, reabastecimentos, roubos e consumos, tornam-se fáceis de identificar. FUNÇÃO Os técnicos da WebEye instalam o equipamento dentro dos tanques de combustível vazios. É feito um furo no tanque, sendo introduzida a sonda, em forma de tubo, que no interior tem um fio elétrico, que permite medir o nível de combustível por impulsos (em volts). A sonda envia à unidade, instalada no veículo

pela WebEye, uma determinada voltagem que corresponde ao nível do combustível nos depósitos. Em qualquer das sondas é necessário fazer uma parametrização, através de um software específico, à medida que no depósito vai sendo introduzido, por etapas, o combustível. As duas sondas ficam ligadas à unidade eletrónica do veículo, podendo ter-se, nessa altura, a informação sobre o consumo de combustível. A instalação das duas sondas nos tanques do camião é um processo relativamente longo, que exige técnica mas, fundamentalmente, paciência, nomeadamente na parametrização, que é feita desde “zero” litros no depósito até ele estar completamente cheio (neste caso eram mais de 750 litros por depósito). Para efetuar esta operação é preciso um de-


PROCESSO DE MONTAGEM DAS SONDAS

1 Furo dos depósitos

2 Sonda

3 Instalação da cablagem para a unidade eletrónica

4 Esvaziamento do depósito

5 Colocação da sonda no depósito

6 Sonda já instalada no depósito

7 Início da parametrização da sonda

8 Enchimento do depósito (por níveis) para parametrização da sonda

9 Selagem da sonda

pósito externo e também um bomba de combustível (portátil) que seja aferida, para que realmente a contagem dos litros de combustível seja rigorosa, caso contrário a parametrização das sondas fica com valores errados. Refira-se ainda que a colocação das sondas nos depósitos é também fundamental para que seja rigorosa a contagem do combustível.

lume e do desvio de combustível, a qualidade do combustível (em termos de octanas) e a temperatura dos depósitos. Nos veículos pesados mais modernos, a eletrónica toma conta destas muitas funções, mas em veículos como este em que foram

montadas as sondas, este tipo de equipamento é muito importante. As vantagens de utilizar estas sondas permitem que o operador possa ter um controlo bastante mais efetivo sobre os consumos do camião, o que se traduz numa redução efetiva do consumo, trazendo benefícios reais na redução de custos de operação. A aplicação das sondas exige várias horas de mão de obra, tendo um custo de aplicação (em mão-de-obra e peças) relativamente baixo, tendo em conta que o retorno do investimento feito neste sistema é relativamente rápido. Ao longo de um dia, a revista PÓS-VENDA PESADOS acompanhou com os técnicos da WebEye, a instalação das sondas, num camião Scania (série 4) com motor 124.400, nas instalações da empresa Transportes Pombalense.

VANTAGENS “Para mensurar combustível corretamente face à realidade, não existe praticamente outra maneira a não ser por sonda, tendo em conta os custos de aplicação, isto é, preço vs retorno”, diz Jorge Henriques, Key Account Manager da WebEye. Neste momento já existem sondas no mercado que fornecem informação, para além do vo-

CONTACTOS WEBEYE Jorge Henriques 212 342 382 info@pt.webeye.eu pt.webeye.eu

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OFICINA FERREIRA & FILHOS

Flexibilidade total

Com 25 anos de Iveco, a Ferreira & Filhos é concessionário oficial da marca em Leiria e Coimbra, tendo desenvolvido uma interessante política de serviço pós-venda e de peças. Felxibilidade total para o cliente é um dos lemas desta empresa.

É

longa a história da Ferreira & Filhos, como é longa a sua relação com a Iveco. Antes designada por Auto Mecânica Central, a Ferreira & Filhos iniciou a sua atividade em janeiro de 1992 (na Marinha Grande) e logo em abril desse ano passou a ser oficina autorizada Iveco. O serviço que desenvolveu em prol desta marca levou a que, em 2011 (outubro), fosse nomeada Concessionário Iveco nos importantes distritos de Leiria e Coimbra. “Sempre tentamos criar uma grande proximidade com o cliente, demonstrando uma flexibilidade total em termos de serviço”, começa

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{ TEXTO PAULO HOMEM } por referir Nuno Ferreira, gerente da Ferreira & Filhos, explicando que “qualquer que fosse o serviço, com uma galera, de mecânica, eletricidade, tacógrafo, estofador ou outro, a nossa empresa tinha sempre flexibilidade para fazer o serviço ao veículo do cliente”. Por estar ligada à Iveco, a Ferreira & Filhos sempre esteve muito associada ao veículo comercial e pesado, que normalmente é um cliente que tem um tratamento diferente face ao do carro ligeiro, o que exigiu ainda mais flexibilidade ao nível do serviço por parte desta empresa da Marinha Grande. “A nossa flexibilidade total passou sempre

por termos uma equipa 24 horas disponível para o cliente”, afirma Nuno Ferreira, reconhecendo que “foi sempre isso que nos fez estar próximo do cliente e termos essa flexibilidade de serviço”. No entender do gerente da Ferreira & Filhos, a diferença neste negócio automóvel “fez-se na oficina, pelo que as vendas acabaram por aparecer por esta via, isto é, se fizermos um bom pós-venda a venda está garantida”. Esta é uma lógica de negócio que é transversal aos 25 anos da Ferreira & Filhos que, no fundo, acabou por moldar toda a sua política de serviço. “O cliente sempre nos viu muito mais


OS PRÓXIMOS 25 ANOS

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como serviço do que como marca. Chegamos a vender mais veículos Iveco que o próprio distribuidor da altura (Batista Russo, n.d.r.), o que revela bem a nossa forma de estar neste negócio”, adianta Nuno Ferreira, explicando que “há muitos anos que, por exemplo, abrimos aos sábados, pois percebemos que para um cliente de um comercial ou de um pesado é um dia de menor mobilização da frota”. O nível de serviço que a empresa atingiu ficou bem evidente dentro da estrutura da Iveco em Portugal, levando a que a Ferreira & Filhos passasse a trabalhar diretamente com a marca, tendo sido a primeira oficina autorizada a fazê-lo. Depois da presença de vários Concessionários Iveco na região, em 2011 a Ferreira & Filhos foi nomeada como tal, remodelando as instalações da Marinha Grande com imagem da marca. Fruto de uma boa saúde financeira e de uma boa estabilidade ao nível do serviço, a empresa selecionou a Garagem Estrela como oficina autorizada Iveco em Coimbra nessa

altura. Há cerca de 3 meses a empresa nomeou uma outra empresa como oficina autorizada, a Salada&Antunes, no Bombarral. “Desta forma, podemos ter uma cobertura nos distritos de Coimbra e Leiria, fazendo fronteira com Aveiro e Lisboa, e eventualmente no futuro poderemos vir a crescer um pouco mais para o interior com a mesma estratégia”, refere Nuno Ferreira. Estas oficinas autorizadas são estruturas independentes, estando ligadas oficialmente à Ferreira&Filhos em tudo o que é negócio Iveco, funcionando como parceiros. “Damos condições a estas oficinas para poderem trabalhar o negócio Iveco, apostando nesta forma de trabalhar pois entendemos que são as pessoas dessas oficinas as que melhor conhecem localmente o negócio”, explica o mesmo responsável. Entretanto, em 2015, a Ferreira & Filhos inaugurou novas instalações em Leiria, junto ao IC2, com imagem Iveco, numa superfície de 1.600 m 2 , dos quais 1.000 m 2 se destinam a

uma altura em que dobra o meio século, a Ferreira & Filhos olha para os próximos 25 anos com a mesma confiança com que enfrentou os primeiros 25. “Estamos atentos à telemática, aos elétricos e aos veículos a gás, mas o desafio está nos recursos humanos”, refere Nuno Ferreira, dizendo que “uma das apostas é começar a preparar o futuro investindo uma equipa muito jovem”. Por isso, um dos grandes investimentos tem sido, sobretudo, na formação e assim continuará a ser. “Somos das empresas que mais formação tem na marca Iveco, mas também fazemos formação fora da marca, junto de alguns outros fornecedores”, explica o gerente da empresa, dizendo que “procuramos sempre ter informação em todas as áreas, incluindo formação base em diversas áreas”. Para o responsável máximo da Ferreira & Filhos, é a formação que “nos garante estar no mercado por mais anos, por isso é que lhe damos tanta importância aqui na empresa e assim vai continuar a ser no futuro”.

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OFICINA FERREIRA & FILHOS

Loja de peças-Leiria

Stock de peças-Leiria

Oficina-Marinha Grande

Serviços técnicos-Leiria

oficinas e à loja de peças / balcão. “Mais uma vez o conceito de proximidade ao cliente foi a principal razão que nos levou a apostar nestas instalações, nas quais dispomos de todo o tipo de serviço Iveco, desde a venda ao pós-venda, passando pelas peças”, refere Nuno Ferreira. PEÇAS Uma das fortes apostas da Ferreira & Filhos tem sido no negócio das peças. Aliás, nas instalações de Leira a empresa dispõe de uma loja de peças, onde é possível encontrar um pouco de tudo aquilo que a empresa comercializa a este nível (peças de origem, Value Line, All Makes e recondicionados). “A nossa estratégia nas peças é que o cliente sempre que pense numa peça para um Iveco associe a marca à Ferreira & Filhos. Para tal, temos que lhe dar de soluções. É por isso que temos a peça original, a segunda linha e a peça reconstruída”, refere Nuno Ferreira, dizendo que “existe uma estratégia própria para as peças, quer ao nível das nossas oficinas quer dos clientes”. Nas oficinas próprias opta-se sempre por

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orçamentar o serviço, propondo ao cliente a solução que mais lhe convém, em função do histórico do carro e do histórico do cliente. A empresa tem um responsável de peças (que está na Marinha Grande), um segundo profissional de peças (em Leiria), dispondo ainda de um comercial que está no terreno em toda a área geográfica. Frotas, oficinas e casas de peças são o tipo de empresas que este comercial mais visita. “As peças são uma boa fatia do nosso negócio,

CONTACTOS FERREIRA & FILHOS Nuno Ferreira 244 573 520 comercial@ferreiraefilhos.pt www.ferreiraefilhos.pt

que ainda não representa 50% da faturação da empresa, mas que temos como objetivo fazer crescer ainda mais dentro da nossa organização”, explica o gerente da Ferreira & Filhos. Uma das apostas da empresa passa por ter entregas bi-diárias, num acordo com a CARF, “mais uma vez como forma de dar serviço cliente e de estarmos sempre o mais próximos possível deles... também nas peças”, revela Nuno Ferreira. Com um stock de peças que satisfaz 80% das necessidades dos seus clientes, a Ferreira & Filhos não tem problema a recorrer ao mercado sempre que é necessário satisfazer o cliente, mas também porque nas suas instalações já faz a manutenção de veículos de outras marcas para além de Iveco. Tacógrafos, pneus (apenas para os ligeiros da Iveco) e muitos outros serviços técnicos em pesados (e também em ligeiros) fazem parte do “menu” da Ferreira & Filhos, numa empresa muito bem estruturada em todas as suas áreas de negócio que sempre viu o pós-venda e as peças como a base do seu crescimento e proximidade ao cliente.



OFICINA FONTÃO AUTO

Preparar o futuro

No Alto Minho a Fontão Auto especializou-se no serviço técnico a pesados, tendo recentemente reunido os padrões necessários para integrar uma rede oficinal na procura de formação técnica e de antecipar o futuro.

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resente no mercado oficinal desde 1996, em Fontão, bem perto de Ponte de Lima, a Fontão Auto começou por ser uma oficina para veículos ligeiros que depois evoluiu também para a área dos pesados (em 2005), com os sucessivos alargamentos e melhoramentos que as instalações foram sofrendo. Atualmente, a Fontão Auto tem dois espaços perfeitamente definidos, um para ligeiros e outro para pesados, tendo este assumido a insígnia da rede Top Truck, fruto de um recente acordo para integrar esta rede nacional. “É uma rede profissional, pelo que o nosso objetivo de a integrar passou por dois fatores essenciais: angariar mais clientes e, mais importante ainda, o acesso a um melhor apoio técnico, nomeadamente em termos de formação”, explica Manuel Vieira, gerente da Fontão Auto, reconhecendo que “necessitavamos de estar

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{ TEXTO PAULO HOMEM } integrados num grupo que nos proporcionasse formação específica, pois a nível particular cada vez tínhamos mais dificuldades em ter acesso à informação técnica nos pesados, que estão cada vez mais tecnológicos”. Ter um forte parceiro em termos de formação foi importante para o desenvolvimento dos negócio de pesados na Fontão Auto, mas por arrasto

CONTACTOS FONTÃO AUTO Manuel Vieira / José Vieira 258 733 569 manuel.fontaoauto@hotmail.com

vieram muitas outras situações. “A imagem, as peças, os equipamentos e o suporte técnico, são tudo razões que nos levaram a integrar este rede”, diz o mesmo responsável, mesmo reconhecendo que este investimento foi feito sobretudo a pensar no futuro, argumentando que “só agora é que alguns clientes da Fontão Auto começam a ter camiões mais recentes, o que nos obriga a ter capacidade técnica para quando for necessário intervencionar esses veículos”. Para além dos serviços técnicos que disponibiliza dentro de portas, a Fontão Auto tem também para os seus clientes um serviço de assistência na estrada 24 horas. “Atualmente pouca assistência fazemos durante a noite, mas é um serviço que frequentemente fazemos durante o dia”, assegura Manuel Vieira, explicando que “fruto de um serviço que estamos a desenvolver juntamente com a Top Truck,


para trabalhar o frio de transporte, a questão do serviço 24 horas passa a ser importante”. PEÇAS Independentemente da tipologia de camiões que assistem, a política de peças da Fontão Auto está perfeitamente definida. “Sendo veículos de trabalho não podemos recorrer a peças de fraca qualidade. Aliás, muitas vezes recorremos mesmo a peças originais pois o cliente assim o exige”, diz Manuel Vieira, explicando que “não queremos que o cliente regresse por um problema relacionado com falta qualidade de uma peça. Aliás, os camiões não podem avariar na estrada, temos que ser nós a garantir uma correta assistência técnica e a qualidade das peças é, também por isso, muito importante”. Sendo uma oficina multimarca, a Fontão Auto trabalha sobretudo as marcas Volvo e Renault, não por uma questão de opção desta oficina, mas porque os principais clientes apostam, sobretudo, neste tipo de marcas há vários anos. “Podemos assistir todo o tipo de veículos pesados, mesmo fora das marcas com que tradicionalmente mais trabalhamos, até porque sempre que necessário recorremos à Top Truck para nos facultar qualquer informação técnica que seja necessária” explica Manuel Vieira.

ESTAR EM REDE

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pesar de ser um dos mais recentes membros da rede Top Truck, a Fontão Auto já sentiu os benefícios de estar integrado numa rede. “Já tivemos clientes nossos que foram a outras Top Truck, como nós também já demos assistência a camiões que habitualmente vão a outras oficinas da rede”, revela Manuel Vieira, explicando que “podermos ter mais clientes é um dos objetivos de estar na rede Top Truck. Na prática isso já se começou a verificar, sendo certo que não eram empresas que não chegariam até nós se não integrássemos esta rede”.

COMPLEMENTO Não menos importante na atividade da Fontão Auto é a sua oficina de ligeiros. Em muitas situações, conta o gerente da empresa, que o cliente com frota de pesados acaba também por ter comerciais ligeiros na sua empresa. “Os pesados trazem muito serviço para a nossa oficina de ligeiros, porém, mantemos os dois negócios separados fisicamente porque muitos clientes não gostam de ver camiões no meio dos ligeiros”, afirma Manuel Vieira que o volume de negócios dos pesados acaba por representar a maior fatia da faturação. Refira-se que na Fontão Auto existem equipas independentes para oficina de pesados e de ligeiros (apenas o eletricista trabalha para as duas áreas, assim como os serviços administrativos). Nesta empresa trabalham oito pessoas, metade delas nos pesados, empresa que não faz apenas serviços de mecânica nos camiões, como repara também semirreboques. “Os semirreboques acabam também por ser um complemento da nossa atividade que temos de fornecer aos nossos clientes, até porque alguns deles têm mais semirreboques do que propriamente camiões”, explica Manuel Vieira, dizendo para concluir que “felizmente não nos falta serviço. Temos muitos clientes fidelizados e só perdemos alguns porque fecharam”. AGOSTO / SETEMBRO 2016

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“Queremos ser um player europeu” Mesmo com a liderança do mercado português, a Civiparts não conseguirá ser um player com peso a nível global se não expandir a sua operação. É esse o grande desafio de João Jervell, diretor executivo da empresa. { ENTREVISTA CLÁUDIO DELICADO }

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oão Jervell fala com entusiasmo do presente e do futuro da Civiparts. Com uma liderança confortável em Portugal, está numa fase grande de crescimento em Espanha e com a expansão em Angola em banho-maria a aguardar melhores dias no país africano. Mas a Civiparts vai crescer para outros países do continente europeu, americano e africano. “Vamos estar na primeira divisão das peças para pesados a nível europeu”, garante o diretor-geral da empresa. Os desafios são grandes, sobretudo em reforçar uma liderança em Portugal, que não será afetada pelo crescimento internacional da empresa do Grupo Nors, reitera João Jervell. Ele próprio já teve que ir abrir uma loja Civiparts depois da meia-noite para que um camião de um cliente pudesse voltar à estrada. “É essa proximidade que não podemos perder e tenho a certeza que todos os nossos colaboradores sabem disso”. João Jervell, de 43 anos, entrou na empresa a 1 de janeiro de 2004 e comanda uma equipa de 200 pessoas, 100 das quais em Portugal. É um acérrimo defensor do aftermarket e foi por isso que aceitou fazer parte da Divisão de Peças e Acessórios Independentes (DPAI) da ACAP. A dinâmica do setor é o que mais o entusiasma e é por isso que garante: “não conseguia viver numa marca, ia faltar-me a dinâmica do aftermarket”. É mais fácil chegar à liderança ou mantê-la? É muito mais difícil mantê-la. Temos que ter a capacidade de nos estarmos constantemente a reinventar. Temos poucas operações para as quais consigamos olhar em termos de benchmark em Portugal e acabamos por fazê-lo com operações estrangeiras da mesma dimensão ou maiores do que a Civiparts, com quem trocamos ideias. A Civiparts é líder em Portugal, mas estamos no momento em que vamos definir se vamos estar na primeira divisão das peças para pesados na Europa e no mundo ou não.

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E vão querer estar nessa posição? Sem dúvida. Temos o objetivo claro de ir para outros países, além de Espanha e Angola onde temos já uma presença forte. Temos a necessidade de estar na primeira divisão das peças para pesados a nível europeu e a nível global. É a única forma de vermos o mercado e não queremos ser apenas um player nacional. Ainda é possível à Civiparts crescer no mercado português? É verdade que o mercado não cresce mas a realidade dos factos contradiz-nos porque a Civiparts tem crescido, ano após ano. À custa de quem? Foi à custa de quota de outros operadores, mas também à custa de quota da origem. Temos uma liderança muito significativa no mercado independente, mas no confronto entre origem e aftermarket, ainda há uma grande força da origem em Portugal. O aftermarket tem um longo trabalho de conquista para aumentar a pegada do aftermarket no mercado de pesados. É por via da origem que mais espera crescer em Portugal? Creio que o crescimento vem sobretudo pela absorção de uma parte do espaço das marcas. Mas também acredito que havia demasiada

“Em Setembro vamos estrear um novo portal B2B inédito no setor dos pesados e queremos chegar aos 20% de encomendas por esse canal”

capilaridade no mercado e com a melhoria dos níveis de serviço, canais de entrega e da própria capacidade logística de alguns operadores, essa capilaridade tende a diminuir e alguns pequenos operadores deixaram de ter espaço no mercado. Daí vem um pouco do mercado que vamos conquistando também. Como é que se adaptaram a um mercado de transportes que teve uma quebra acentuada? Aproximamo-nos dos nossos clientes e apoiámo-los ainda mais na forma de comprar, na gestão de stocks, nas questões fi nanceiras e de gestão. Temos projetos muito interessantes para dar apoio a clientes nesse processo de compra e gestão de stock. Acreditamos que é uma mais-valia para alguns clientes pensarem apenas no core do seu negócio libertando-se de outras funções que não geram diretamente valor. O mercado sofreu uma grande limpeza de operadores desde 2007 e a nova geração que entrou e está a entrar já vem com outra preparação que muito me tem surpreendido. Temos já muito bons exemplos. O rigor aumentou muito, inclusive na escolha do material que as empresas incorporam e isso dá-nos vantagem. A vossa rede está estabilizada? Temos a rede adequada ao nosso negócio atual. Nenhuma rede pode dizer que está fechada porque o mercado é muito dinâmico e o nosso desafio é conseguirmos adaptar-nos a isso. Temos atualmente oito lojas que estão adaptadas ao que é o mercado hoje e garantimos entregas no próprio dia em todo o território nacional, à exceção das ilhas. Temos também 5 lojas em Espanha e temos 3 em Angola. A logística teve uma evolução enorme nos últimos anos. Estas oito lojas continuam a ser indispensáveis para fazer o vosso negócio? Neste momento são. Acredito muito no aftermarket e no futuro deste negócio com uma plena integração entre os produtores, os dis-


tribuidores e os clientes. Acredito que devemos estar todos na mesma plataforma no futuro, eliminando processos que são totalmente desnecessário com ganhos de eficiência enormes. Toda a informação de stocks e informação técnica e know-how do produto tem que estar, sem filtro, na mão do cliente, sendo a Civiparts o promotor desse canal. Isso aumenta a transparência no mercado? Sem dúvida. Há cerca de 15 anos havia muitos filtros, muitas camadas intermédias entre os fabricantes e o cliente final e isso criou uma grande distância. Era assim o mercado. A grande mudança no nosso setor nos últimos 15 anos foi o acesso à informação. Muitas vezes o nosso cliente tem exatamente a mesma informação técnica que nós temos. Uma coisa que mudou muito foi também o acesso aos equipamentos de diagnóstico nos pesados, onde fomos pioneiros. Foi um negócio que correu muito melhor do que as nossas perspetiva iniciais apontavam, o que prova que as oficinas estão a modernizar-se rapidamente. Só assim é pos-

sível fazer concorrência às oficinas de origem. Como tem evoluído a margem nas peças nos pesados? Nos pesados as margens foram diminuindo e o preço médio das peças desceu, estando neste momento a estabilizar. Em relação à mão-de-obra o preço não tem baixado, mas o custo da mão-de-obra para o operador tem aumentado face à evolução tecnológica dos veículos. Ter bons técnicos tem custos elevados mas é essencial porque os operadores que o não façam estão a limitar a capacidade da sua oficina fazer reparações e aceitar determinados trabalhos. Oficinas que façam meramente serviços tradicionais não conseguem libertar margem suficiente para sobreviver. O vosso portfólio de marcas está estabilizado ou vão introduzir novas marcas? Acredito que há uma polarização entre aquilo que são marcas de primeiro equipamento com qualidade original de topo e marcas de preço, esvaziando o que está no meio. Em termos de

equipamento original temos praticamente todas as marcas para pesados. Estamos constantemente a ver novos negócios e nichos onde possamos crescer, além da mecânica e colisão onde somos especialistas. Não trabalham pneus, por exemplo. É interessante para vocês? Não é um segmento interessante neste momento. Mas estamos constantemente a avaliar, quer os pneus, quer a pintura, por exemplo. APOSTA NA ALEA A vossa marca prória, a ALEA, começou de forma tímida mas tem ganho peso nos últimos meses. É estratégica para a empresa? A ALEA está a deixar de ter um peso residual e está a ganhar um espaço muito importante para nós. Temos objetivos muitos ambiciosos para a ALEA. Começamos com calma porque o risco de criar uma marca própria é grande. Temos que ter a certeza da qualidade do produto que colocamos dentro da embalagem porque é o nome da Civiparts que está em causa. VisiAGOSTO / SETEMBRO 2016

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támos 82 fornecedores na China e vimos desde fábricas do pior que se possa imaginar até fábricas melhores do que muitas que visitamos na Europa. Encontramos fábricas que vendiam a fornecedores nossos que eram meros embaladores e não acrescentavam valor à cadeia. Decidimos ir diretamente a esse negócio aumentando a nossa competitividade mantendo, ou aumentando, a qualidade dos produtos. Trabalhamos apenas com uma fábrica na China. O grande problema da ALEA no início foi o time to market, porque seis meses entre colocar a encomenda e receber o material é muito tempo e acarreta muito risco porque o preço pode variar 20% fruto do câmbio. Felizmente conseguimos reduzir esse tempo e por isso a aposta de novas linhas de produto tem aumentado a um ritmo mais rápido. A ALEA já representa uma faturação que se aproxima dos dois dígitos e queremos triplicar o numero atual. Vão introduzir novas linhas de produto na ALEA? Sim, sem dúvida. Face ao grande sucesso que a ALEA tem tido não faz sentido não continuar com a mesma estratégia. Que novas linhas vão introduzir na ALEA? A ALEA foi reforçada com uma equipa própria, que vai trabalhar a marca tanto para ligeiros como para pesados. Essa equipa está a testar novos produtos. Recentemente fizemos a incorporação de novos produtos, como o anticongelante e material de embraiagem. Qual é a linha de produto mais forte? Suspensão, direção e travagem.

SEGMENTAR OS AUTOCARROS Nos autocarros também fizeram uma segmentação, criando a marca Bus+. Que sinal quiseram passar? A Civiparts começou nos autocarros, e este segmento é muito importante para nós. Temos um portfólio de produtos e clientes muito diversificados. Tínhamos medo que a diversificação de oferta que temos para pesados pudesse por em causa a profundidade que necessitávamos de ter no segmento dos autocarros. Os autocarros significam cerca de seis milhões de euros por ano, o que representa 20 a 25% das vendas só em Portugal. Mas sentíamos que era um setor onde os clientes deviam ser tratados de forma diferente e uma parte substancial do produto é muito específico, com material de carroçaria, interiores, vidros, que é distinto dos camiões. Os nossos grandes concorrentes de autocarros, são portugueses, espanhóis, franceses e alemães, e são empresas que só se

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dedicam a autocarros. Sentimos que tínhamos que ter uma equipa dedicada apenas a esse setor. A Bus+ foi dar uma cara a essa estratégia e equipa, apesar de sempre ter existido. Nos autocarros o peso da reparação independente é maior do que nos camiões… Sim, também por causa das carroçarias e pelo parque circulante ser mais antigo. Nos autocarros existe uma característica muito própria, que é o facto de termos 20 operadores a controlar 80% do mercado com um domínio fortíssimo do que são as peças e com processos de contratação muito exigentes, também a nível técnico. Temos clientes que são assessorados por consultoras para as suas compras. Isso passa-se com empresas privadas. E como é a contratação nas empresas públicas? Sentimos que a negociação é muito forte e o esmagamento do preço é enorme. O que é diferente entre ambos é o tempo que demora a decisão. Mas as normas de contratação pública penalizam o aftermarket porque enquanto um privado pode definir a marca ou o cabaz de marcas que quer considerar nesse concurso, o público não pode fazer isso e tem que ser totalmente aberto. O que acontece é que como isso deixa alguma subjetividade no concurso e muitos dos públicos, e sentimos muito isso nas câmaras municipais, defendem-se dessa subjectividade fazendo concursos em que definem uma tabela de preços da marca e o desconto que nós damos face a essa tabela de preços, o que desvirtua o mercado. Obriga-nos a ver qual é o PVP das marcas, comparar com a nossa oferta de aftermarket e ver qual é o desconto que podemos dar. É uma problemática que já transmiti às associações do setor e

“Os nossos parceiros Top Truck estão a crescer e esse é o melhor indicador da rede que oferece mais capilaridade, a mesma qualidade e menos custos do que a origem”

alguns governantes porque só queremos que as oportunidades sejam semelhantes entre origem e aftermarket. Acredito que a questão seja reformulada em breve. As marcas blindam cada vez mais a manutenção dos camiões que vendem. Como é que contornam essa questão? Estamos sempre protegidos pela legislação europeia que diz que não há perda de garantia quando a manutenção é feita numa oficina independente desde que seguidas as indicações do construtor. A forma que as marcas têm usado para favorecer o seu pós-venda é facilitar a vida dos operadores, mas se pensarmos racionalmente, em determinados períodos da vida útil de um veículo, após o período de garantia, não faz sentido ter contratos de manutenção, pelo menos ao preço que estão a ser vendidos. É muito mais interessante o aftermarket. Há grandes operadores nacionais e internacionais que não querem contratos de manutenção face aos valores que são apresentados e sabem que conseguem internamente ter custos mais baixos, com apoio no aftermarket. Existem


oficinas tão boas ou melhores do que muitos concessionários. Além de terem maior capilaridade do que os concessionários das marcas e um bom exemplo disso são os autocarros, onde acaba por haver uma penetração muito baixa dos contratos de manutenção. O negócio dos VCL continua a estar num limbo. Os operadores de ligeiros não apostam nesse negócio e os operadores de pesados também não. De que lado deve ficar? É verdade que está num limbo. Os VCL para nós já são desenvolvidos há muito tempo através da oferta dos passageiros, dos minibus, que têm tido um grande crescimento nos últimos anos. Mas a nossa expressão como operador é diminuta face ao parque que existe e insatisfatória para mim. As oficinas de pesados da Civiparts não têm conseguido ter expressão nesse segmento. Quem ganha com isto é sempre a origem. A situação vai mudar quando as redes multimarca de ligeiros e de pesados ganharem mais expressão, o que vai permitir negociar a contratação de manutenção para os grandes operadores.

Mas faz mais sentido este negócio ficar do lado dos ligeiros ou dos pesados? Acredito que esse negócio tem que estar do lado dos pesados, porque são clientes profissionais. Como está atualmente a divisão entre origem e aftermarket nos pesados? Diria que estamos nos 50/50. Quando pensamos que nos Estados Unidos já está nos 70/30 para o aftermarket sabemos que temos muito para caminhar. Que peso têm as plataformas B2B para a Civiparts? Em Setembro vamos estrear um novo portal com meios de identificação muito bons, que nos leva rapidamente a um cliente. Tem sido um projeto de muitos anos e de muito trabalho. Investimos muito dinheiro nisso mas acreditamos que é o futuro. Permite-nos uma correta identificação, permite ter meios de fidelização, de mostrar aquilo que fazemos e o que podemos acrescentar em valor aos nossos clientes. O portal vai ter informação técnica, in-

formação do cliente e relação com a Civiparts, informação oficinal, tempários ou instruções de montagem. Vai agregar muito valor aos nossos clientes. É completamente inovador face ao que existe no mercado, não só em Portugal mas também a nível europeu. As expectativas são muito altas. A grande mudança é que o conhecimento não é exclusivo dentro da Civiparts, porque o cliente vai ter acesso a tudo e isso é uma base extraordinária de trabalho. As encomendas por telefone são extremamente ineficientes para as estruturas e o crescimento dos portais online será enorme nos próximos anos. Acreditamos que vamos chegar rapidamente aos 20% de encomendas online. Ao nível logístico estão satisfeitos com o esquema que têm atualmente ou pode ainda melhorar? No mínimo temos duas entregas por dia e por norma temos quatro entregas. Não acredito que vá aumentar porque torna o custo/benefício muito desequilibrado. Atingimos um ponto de excelência logística nas entregas em Portugal. AGOSTO / SETEMBRO 2016

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TOP TRUCK A Top Truck foi uma rede inovadora. A concorrência ainda é pouca. Que papel tem para a Civiparts? O melhor indicador que tenho relativamente à Top Truck é que rede e a Civiparts têm sido um catalisador para o volume de vendas destes parceiros. Falamos de crescimentos de dois dígitos no volume de vendas e de melhoria e crescimento de instalações.

“A ALEA está a deixar de ter um peso residual e está a ganhar um espaço muito importante para nós e para o mercado”

no país todo. Fomos inovadores porque não havia um distribuidor para peças de pesados de expressão nacional, só players regionais ou que estavam com uma ou duas regiões. Mostramos ao mercado que era possível.

É um caminho natural que também terá que se fazer nos pesados, a associação das oficinas em rede? Acredito que sim. O futuro passa por aí por várias razões: por ter acesso à informação técnica ou negociar contratos com grandes operadores. A Top Truck tem a capacidade de ter grandes operadores por ter uma dispersão nacional, além de a garantia europeia dar também uma grande confiança porque há muito medo dos nossos clientes de terem uma avaria no estrangeiro. Conseguimos dar assistência ao mesmo nível das marcas, com mais capilaridade.

Tendo dentro do Grupo a importação da Volvo Trucks (com a Auto Sueco) e da Renault Trucks (com a Galius), como é a concorrência com essas marcas? Assistimos muitos camiões Volvo e Renault na rede Top Truck, tal como os outros. Somos tão concorrentes como somos das outras marcas.

E Angola vai recuperar? Em Angola tínhamos um projeto interessante de expansão mas que está suspenso devido às condições atuais do mercado. Angola está num compasso de espera. Estamos posicionados como nenhum outro operador no aftermarket de pesados. Tivemos a capacidade de tomar as medidas no tempo certo e isso possibilitou-nos estar a navegar de uma forma menos conturbada. O stock está abaixo do que já esteve mas continuamos a ter a capacidade de fornecer, porque a Civiparts Portugal tem uma boa saúde financeira para apoiar Angola durante estes tempos. Mas têm sido tempos difíceis para o setor em Angola e muitos portugueses que tinham lá negócios nesta área tiveram que voltar. Acredito que 2017 vai ser melhor e o segundo semestre deste ano mostra alguns sinais de melhoria.

A Top Truck ainda tem muito caminho para percorrer em Portugal? Sem dúvida, porque ainda há serviços que queremos fazer, dentro das frotas de alguns clientes, porque oferecemos a mesma qualidade que as marcas, com uma rede mais forte ao nível de implementação do país e a um custo mais baixo. E depois é a maior rede de assistência a veículos pesados na Europa.

Querem crescer em Espanha? O mercado espanhol tem tido muita dinâmica nos últimos dois anos e tem crescido, tal como a Civiparts. É um mercado muito competitivo e regional, totalmente distinto consoante as regiões. Estamos expansionistas em Espanha e vamos abrir duas lojas em Espanha, uma garantidamente até final do ano no sul do país , na zona de Levante. O objetivo é ter uma presença

O que pode esperar o mercado de uma Civiparts cada vez com maior dimensão? O grande desafio que temos é pensar global e agir local e perceber que por muito grandes e por muito que cresçamos temos que ter sempre a capacidade de vir abrir a loja às duas da manhã para por o veículo de novo na estrada. O que nos vai sempre distinguir é a capacidade de ser mais dedicados todos os dias.

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DOSSIER EQUIPAMENTOS OFICINAIS

Soluções para todos os pesos Se para as oficinas de ligeiros o negócio dos equipamentos oficinais exige especialização, para as oficinas que fazem manutenção a veúclos pesados isso torna-se ainda mais evidente. O serviço técnico e a formação fazem a diferença. { TEXTO PAULO HOMEM }

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e um modo geral, os mais diversos operadores que comercializam equipamentos oficinais para empresas que fazem manutenção / reparação de veículos assumem que se assiste a uma ligeira recuperação nas vendas. O período de crise foi longo e só em 2015 se registou um grande crescimento dos veículos pesados, quer novos quer usados, o que naturalmente colocou mais veículos na estrada e, consequentemente, nas oficinas. “Pelo que podemos avaliar tendo em conta o nosso desempenho sentimos que existe crescimento. Se queremos controlar os custos inerentes à utilização de veículos comerciais pesados necessitamos aferir com mais frequência o estado do mesmos, logo necessitamos de equipamentos, métodos de aferição e

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padrões de análise para depois quantificar os dados e defi nir que ações tomamos, tendo em vista manter os veículos operacionais e com o menor custo de utilização por quilómetro. Quando vemos esta perspetiva de rigor e profissionalismo é um sinal claro de que o mercado está a evoluir positivamente”, explica Augusto Atalaia, Business Development da Cometil. Argumenta João Marcelino, da Bosch, que se trata de um mercado “muito específico, com características muito especiais, onde a formação é muito valorizada. Também a rapidez na resolução dos problemas técnicos é um fator determinante. Os custos de imobilização de um veículo pesado são muito elevados e, por isso mesmo, a resolução dos problemas tem de ser quase imediata. É um mercado que começa a dar sinais de retoma muito lentamente, atra-

vés das renovações de frotas”. José Fernando, da JF Equipamentos, refere: “os pesados são veículos que, na sua maioria, são de empresas, transportes ou de serviços entre outros, contudo essas áreas passam pela dificuldade económica como todos nós, onde uns sofrem mais que outros mas no fi m reflete-se no desenvolvimento e crescimento neste caso da oficina de pesado, onde esse crescimento e investimento só existe por grande necessidade ou por fiscalização”. Na Intermaco, Pedro Santos afi rma que “registamos uma evolução positiva no parque de equipamentos para pesados em Portugal. A evolução dos veículos a isso obriga, porque os problemas e avarias nos camiões e trailers de hoje são muito complicados e não podem ser reparados ou mantidos sem equipamentos


e ferramentas de última geração, originais e com assistência técnica garantida durante a sua vida útil. Foi nessas áreas que nos especializámos ao longo dos anos e vem daí muito do sucesso por nós alcançado”. Quem diz que o mercado está parado é José Costa, da Eurocofema, explicando que “sempre foi um mercado mais lento que os ligeiros, por ser um mercado mais pequeno e menos abundante e, na minha opinião, tem estado particularmente parado. Como na maioria das atividades em Portugal os custos são cada vez mais importantes para as empresas e temos vindo a verificar que existem algumas empresas que se prepararam e outras que estão a preparar as suas estruturas internas para manutenção e reparação dos seus próprios veículos, pois têm verificado que assim conse-

guem algumas reduções de custos”. O facto de muitas empresas de frotas estarem a dinamizar operações de manutenção internamente leva também a que a procura de equipamentos nos peados seja maior. “No nosso entender, existe uma maior procura e preocupação das empresas que têm frotas de veiculos pesados em ter oficinas próprias com vista a um maior poder de resposta à reparação/manutenção dos seus carros”, assegura Pedro Sarraipa, da empresa Sarraipa. José Morgado, da Domingos & Morgado, considera que “o mercado dos equipamentos para oficinas de pesados não difere substancialmente do restante mercado em que nos movemos, estando ligado mais à disponibilidade de crédito para a aquisição de equipamentos do que a outro qualquer fator. A necessidade

de equipamentos modernos e eficientes existe, e apenas a morosidade e o baixo volume de crédito ao investimento concedido pela banca, condiciona grandemente o volume de vendas”. SERVIÇOS ADICIONAIS Transversal a todos os grandes operadores deste mercado de equipamentos é a importância que os serviços de pós-venda têm na dinamização desta área, assim como os serviços técnicos de manutenção dos equipamentos. É também muito importante, nomeadamente em empresas que querem, sobretudo, racionalizar custos, uma correta avaliação das necessidades de investimento e dos equipamentos ideais para o serviço a efetuar, nomeadamente nas oficinas de manutenção das próprias empresas de transportes. AGOSTO / SETEMBRO 2016

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DOSSIER EQUIPAMENTOS OFICINAIS

QUESTIONÁRIO SOBRE PRODUTOS E SERVIÇOS 1 - Qual a oferta da vossa empresa ao nível dos equipamentos para oficinas de veículos pesados (marcas e equipamentos)? 2 - Qual a mais recente novidade que lançaram no mercado (ou o equipamento de maior destaque)? Quais são as características deste equipamento? 3 – Para além dos equipamentos, que serviços (formação, manutenção, etc) fornecem aos clientes do ponto de vista técnico / comercial?

IBEREQUIPE Pedro Antunes (Diretor Técnico) 212 940 793 iberequipe@iberequipe.com www.iberequipe.com

1 - A Iberequipe é uma empresa especialista em equipamento de diagnóstico automóvel e apresenta 3 equipamentos especializados e dedicados para os veículos pesados: 1º - Autocom CDP+ Trucks, é um hardware e software de diagnóstico profissional possuindo uma extensa base de dados e com uma excelente cobertura para os veículos comerciais ligeiros e pesados, autocarros e reboques. Uma mala com mais de 25 cabos, poderá ser adquirido juntamente com o Autocom CDP+ Trucks. 2º - Osciloscópio da PicoScope denominado como KIT Diesel de 4 Canais, que é exclusivo para motores a Diesel. O KIT Diesel de 4 Canais é composto por um osciloscópio de 4 canais para ligação ao PC com software automóvel, destinado para veículos diesel ligeiros, comerciais e pesados incluindo também os da industria

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agrícola e naval. 3º - Carregador de baterias da Fronius modelo Acctivia Professional 35 AMP, que garante um processo de carga sem oscilações para baterias de 12 e 24 volts. Através de uma tensão constante no diagnóstico e nas atualizações de software, são evitadas falhas nos dispositivos de controlo. Este carregador de bateria inteligente contém instruções gráficas animadas no display fazendo que seja a ferramenta ideal para o técnico de veículos. 2 - O equipamento com maior destaque para a área dos pesados é, sem dúvida, o equipamento de diagnóstico Autocom CDP+ Trucks juntamente com o Osciloscópio da PicoScope KIT Diesel de 4 Canais. O Autocom Trucks é extremamente eficiente e inteligente com diversas funcionalidades tais como Identificação Inteligente do Sistema (ISI) e Scan Inteligente do Sistema (ISS). Com funções tais como ajuste de parâmetros, configurações e calibrações, pode efectuar diagnósticos em muitos veículos num curto espaço de tempo. O Trucks possui como vantagens principais a realização de diagnósticos fáceis e rápidos, software com interface intuitivo e uma instalação e actualização fácil de se realizar. O Autocom Trucks é usado por técnicos das oficinas, empresas de frotas de veículos, empresas de inspecção de veículos, assistência a veículos, autoridades, militares e escolas de formação. O osciloscópio da PicoScope Kit Diesel de 4 Canais mostra realmente o que está a acontecer no veículo eliminando as suposições. Seja em problemas durante a condução, problemas intermitentes ou apenas uma falha não óbvia. Um osciloscópio da PicoScope revela a informação que um equipamento de diagnóstico não lhe pode fornecer e assim sendo pode encontrar as falhas e corrigir as mesmas logo à primeira. O software automóvel incluído possui todos os testes pré-definidos com instruções de ajuda e curvas de referência. 3 – Qualquer cliente que adquira um equipamento de diagnóstico à Iberequipe, recebe sempre formação aquando da entrega e passa a ter acesso ao nosso Apoio/Suporte técnico através do nosso centro de suporte online. No caso em concreto do equipamento Autocom, o mesmo tem garantia vitalícia e em caso de avaria a Iberequipe disponibiliza um hardware de serviço durante o período em que o equipamento do cliente se encontra em reparação.

Para poder usufruir da Garantia Vitalícia e do equipamento de serviço de substituição será unicamente necessário que o cliente tenha sempre o seu Autocom atualizado com as renovações/subscrições anuais realizadas.

BOSCH Cristina Mourão (Trade Marketeer) 218 500 077 cristina.mourao@pt.bosch.com www.bosch-pecas-automovel.pt

1 - Nesta área dos veículos pesados, a Bosch dispõe do equipamento KTS Truck. Basicamente, este equipamento traduz-se na solução ideal para oficinas de veículos industriais que já disponham de um PC, visto que se trata de um módulo de diagnóstico para veículos industriais e autocarros, com uma ligação Bluetooth integrada. É ainda possível adquirir o módulo KTS Truck com o DCU 220 (PC portátil Bosch). 2 - Precisamente o KTS Truck, ou seja, o módulo KTS para veículos comerciais ligeiros, pesados - camiões, carrinhas de transporte, etc - reboques e autocarros. Este equipamento, devido ao seu interface USB, pode ser conectado ao DCU 220, assim como, a qualquer portátil / PC convencional. Possui uma ligação Bluetooth integrada com grande capacidade de transmissão (alcance), até 100 m. Por isso mesmo, é fornecido com um adaptador USB Bluetooth integrado. Trata-se de um equipamento robusto, compatível com os seguintes sistemas operativos: MS Windows XP, Windows Vista e Windows 7 e com tecnologia ESI[tronic] Infoart Truck (módulos de informação). 3 – Uma das principais preocupações da Bosch enquanto fornecedor líder de produtos e serviços é dotar os nossos parceiros com os conhecimentos necessários. Por isso mesmo, disponibilizamos um amplo plano de formação alargado, com equipas especializadas,


onde dispomos de diversas informações para resolução de problemas técnicos, planos de manutenção, esquemas elétricos e valores reais. Para este caso em específico, está incluída formação tanto a nível de hardware como de software ESI[tronic].Primamos por um serviço pós venda exemplar que, a nosso entender, tem um extrema importância, devido à diferenciação que apresenta ao mercado.

TECNIVERCA Alexandre Corricas (Diretor Comercial) 219 584 273 tecniverca@tecniverca.pt www.tecniverca.pt

lações da empresa como nas instalações dos clientes. Estas formações têm como fi nalidade formar tecnicamente e comercialmente os clientes, de forma a disponibilizarem soluções eficazes à medida das necessidades do cliente fi nal. O nosso departamento técnico realiza também manutenção aos equipamentos que fornecemos.

AUTOTEC

JF EQUIPAMENTOS

José Nobre (Gerente) 214 727 300 jose.nobre@autotec.pt www.autotec.pt

José Fernando (Administrador) 227 442 128 geral@jfequipamentoseserralharia.com www.jfequipamentoseserralharia.com

1 – A Autotec disponibiliza diversos equipamentos para oficinas de veículos pesados. Destaque para os seguintes equipamentos: - Elevador semi-hidráulico de pistão (2) para estação de serviço / lavagem à prova de água, da marca Stenhoj, nas versões de 3 a 20 toneladas, que estão em conformidade com as normas CE; - Elevador de 4 colunas independentes para pesados (7,5 Ton/cada). Colunas robustas móveis, com pouca manutenção; 2 – Destaque para o equipamento Actia Multi-Diag XG Master, lançado em 2015. O Tablet XG Master é o culminar de mais de 10 anos de experiência do grupo ACTIA em projetar e fabricar tablets robustos para a indústria automóvel. Desenvolvido e fabricado pela ACTIA para atender às exigências específicas da aplicação Multi-Diag. Atualização anual do software de pesados; 3 – Prestamos todo o tipo de assistência técnica aos equipamentos comercializados.

1 - A Tecniverca tem uma oferta diversificada no que diz respeito aos equipamentos oficinais para pesados. Comercializamos elevadores de alta capacidade, macacos de garrafa e hidropneumáticos, prensas, gruas, etc., consumíveis (bujões, colas, remendos, pó de balancear, etc), ferramenta especifica (chaves de fi ltros, de transmissões, de cubos, etc.), ferramenta pneumática M7 (até 1”, com elevada capacidade), equipamento especifico para AdBlue, máquinas de carregamento de ar condicionado especificas para pesados, máquinas de montar e desmontar pneus de pesados (FT26S), entre outros. 2 - A novidade para este segmento de mercado foi a introdução de dois posicionadores de rodas da HYPREL. O WD1000 e o WD1200 (imagens em anexo), possibilitam a remoção e instalação de rodas de grandes dimensões e peso sem utilização de maquinaria pesada (empilhador) para desempenhar a função. As principais características do WD1200 são: capacidade: 1.2 toneladas, 8 rolamentos para posicionamento da roda, cilindro hidráulico de duas velocidades, braço de retenção ajustável e com 4 rodas para facilitar o transporte quando estiver sob carga. A versão WD1000 é semelhante, contudo não possui o braço de retenção superior, tem capacidade para 1 tonelada e possui dois rolamentos para posicionamento de roda. Neste setor destacamos também a introdução de novos bujões na gama de consumíveis para pesados. Estes bujões de substituição são essencialmente para as marcas Scania, DAF, Volvo, Mercedes, Iveco, MAN e Renault. 3 – A Tecniverca tem um departamento técnico onde os clientes podem ver as suas dúvidas e problemas resolvidos. Realizam-se frequentemente ações de formação, tanto nas insta-

1 - Temos uma gama de produtos para as oficinas de pesados, desde elevação marca OMCN, cabines de pintura e áreas de preparação da nossa representação METRON, diagnóstico profi ssional para pesados da marca MIAC, ar comprimido VORTEX e secadores de ar DRYTEC, sistemas de extracção de gases FILCAR como também uma vasta gama de ferramenta de mão adequada ao ramo onde abrangemos diversas marcas de alta qualidade, onde também temos disponível ferramenta com o factor preço. 2 - Salientamos as cabines de pintura da nossa representação METRON onde disponibilizamos cabines de pintura à medida e áreas de preparação, tendo disponível uma cabine standard com a possibilidade de funcionamento de diversas formas ao nível de espaço podendo efectuar pintura somente na área desejada sem a necessidade de colocar o equipamento totalmente em funcionamento no seu todo. 3 – Temos disponível uma oferta de serviços de assistência e manutenção a todo o tipo de cabines de pintura e áreas de preparação, como também resoluções de problemas no meio ambiente ao nível de medições atmosféricas como sistema de mapas horas. Manutenção preventiva a equipamentos de elevação, veriAGOSTO / SETEMBRO 2016

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ficação e aconselhamento ao nível de linhas de ar comprimido, por sinal são hoje um consumo excessivo de eletricidade que pesa e muito na factura mensal de eletricidade das instalações. Formação técnica ao nível de diagnóstico consoante as necessidades do cliente onde ajustamos a mesma á medida das suas necessidades. Encontramos disponíveis também um vasto stock de fi ltros e acessórios para cabines de pintura com uma excelente relação de qualidade preço e de forma a responder com a maior rapidez a necessidade do cliente.

GONÇALTEAM António Gonçalves (Diretor Geral) 212 251 578 geral@goncalteam.pt www.gteam.com.pt

1 - A Gonçalteam oferece uma gama de equipamentos e ferramentas completa para o serviço de pesados e industriais a saber: - Equipamento da marca HPA FAIP para elevação de camiões com opção de tesoura, colunas fi xas ou colunas moveis sincronizadas; - Equipamento de Alinhamento direção da marca HAWEKA e HPA FAIP para 2 ou mais eixos direcionais e todo o tipo de configuração de chassis; - Equipamento da marca HPA FAIP de desmontagem e equilibrio de rodas desde a viatura ligeira até ao industrial; - Equipamento de diagnóstico , lubrificação e higiene e segurança no trabalho; - Equipamento de geração de ar comprimido e instalação de redes de ar oficinal; - Ferramenta das marcas Facom, Beta e Jonnesway. 2 - Os equipamentos que disponibilizamos são todos eles de grande destaque, uma vez que são concebidos para profissionais que pretendem tirar o máximo partido dos produtos que adquirem. Contudo, destacamos os produtos de alinhamento Haweka (mobilidade, robustez

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e exatidão) e desmontagem/ equilíbrio pneus de serviço móvel (oficina exterior/móvel), bem como os de elevadores de coluna móvel da marca HPA FAIP. Da marca Haweka disponibilizamos ainda o equipamento para alinhar o ACC (automatic cruise control) que é, neste momento, obrigatório. 3 – Disponibilizamos formação técnica nas áreas mencionadas nas instalações de Casal do Marco (Seixal ) e no Porto, no local das instalações dos equipamentos, bem como assistência técnica e verificações obrigatórias aos mesmos.

COMETIL Augusto Atalaia (Business Development) 219 379 550 geral@cometil.pt www.cometil.pt

1 - As marcas representadas pela Cometil apresentam soluções que permitem suprir grande parte das necessidades exigidas na reparação e manutenção das Viaturas Comerciais Pesadas, especificando: Hunter – Na sua gama de produtos encontramos os sistemas de medição e ajuste da geometria dos ângulos da suspensão e direção para veículos pesados, com destaque para a última máquina de alinhar que dispõe de 6 sensores o que nos permite ler ao mesmo tempo a posição de três eixos. Por outro lado, este sistema possibilita também ler a geometria do veículo em cerca de tês minutos ou seja, o Check Alignment que fazemos nos ligeiros está agora também disponível nos pesados. Em termos de equilíbrio o fabricante americano disponibiliza uma máquina de equilibrar para veículos pesados que, através do uso de um rolo, sujeita a carcaça do pneu à força necessária para medir a excentricidade do pneu e da jante, bem como, identificar os pontos duros que possam existir na banda de rolamento. Com este dois equipamentos a Hunter mostra

a sua preocupação em produzir equipamentos que servem para diagnosticar as anomalias que podem ocorrer no trem de rodagem dos veículos pesados. Não basta corrigir o alinhamento quando temos um pneumático que provoca vibrações e pode originar o desvio lateral do veículo, quando está instalado no eixo dianteiro. Blitz Rotary – Disponibiliza sistemas de elevação homologados pelos principais fabricantes, que vão desde as colunas móveis, elevadores a macacos para fossa. A oferta é extensa e direccionada para suprir as exigências requeridas por este tipo de viaturas. Omer – Dispõe de elevadores para veículos pesados e industriais. Butler – Dispõe de uma vasta gama de máquinas para desmontar pneumáticos que cobre a gama dos veículos comerciais pesados e também, os veículos agrícolas e industriais. Cemb – Este fabricante disponibiliza soluções para o equilíbrio de rodas e para a sua montagem e desmontagem de pesados e industriais. Tecnomotor – Ao nível de diagnóstico para veiculo pesados a Tecnomotor tem vários equipamentos que abrangem desde os tractores às galeras. Uma das versões pode ser instalada num PC e garante as funções de diagnóstico, mas com um custo mais baixo. Na gama de máquinas de diagnóstico temos disponíveis outros equipamentos perfeitamente adaptados aos veículos dos principais fabricantes de viatura pesadas. Em conjunto com as soluções que estes fabricantes disponibilizam a Cometil dispõe também de equipamentos para a exaustão de gases, abastecimento de fluidos, ferramentas especiais para veículos comerciais pesados através da Hazet e Vigor e mobiliário oficinal da DEA. Em resumom, a experiência permite-nos implementar soluções de negócio de acordo com as exigências desta gama de veículos. 2 - Sem dúvida que a nova máquina de alinhar da Hunter é a grande novidade, principalmente porque é um avanço notável no ajuste e correção dos ângulos da geometria da direção e suspensão nos veículos pesados e galeras. Basta ter em atenção o seguinte exemplo: Quando temos um camião com eixos múltiplos (dois motrizes na traseira, dois direcionais na frente ou um direcional na traseira) com os seis sensores nunca perdemos a informação do eixo que defi nimos como sendo o de referencia, isto porque dois dos sensores ficam colocados nas rodas deste eixo. Esta é uma das maiores dificuldades no alinhamento dos veículos


comerciais pesados equipados com múltiplos eixos e que é ultrapassada com o novo procedimento de alinhamento que o equipamento permite utilizar. Por outro lado, a mesma máquina permite realizar em cerca de 3 minutos o check alignment nos veículos pesados, incluindo galeras, ou seja para controlar o desgaste dos pneumáticos que interfere no consumo de combustível agora efectiva conhecer a geometria do veículo que influencia diretamente os custo de exploração das frotas de pesados. 3 – No nosso Centro Técnico em Loures dispomos de um chassis de camião com 4 eixos, sendo os dois dianteiros direcionais. Este chassis é um instrumento fundamental que utilizamos nos cursos de formação que ministramos aos nossos clientes e que visam dotar os formandos de conhecimentos técnicos com suporte prático, por forma a que, o seu desempenho no posto de trabalho seja sustentado pelos conhecimentos adquiridos na formação e que o fosso entre a teoria e a prática seja anulado. Desenvolvemos formação no local de trabalho (on job training) onde acompanhamos os procedimentos seguidos pelo cliente, corrigimos e reforçamos as áreas do processo de análise e ajuste que necessitam de reforço de conteúdos teóricos/práticos e também auditamos os processos, métodos e procedimentos de trabalho tendo como objetivo rentabilizar a operação da oficina e garantir a satisfação do cliente fi nal.

EUROCOFEMA José Costa (Diretor Comercial) 229 758 579 josecosta@eurocofema.pt www.eurocofema.pt

1 - Para o mercado de veículos pesados podemos oferecer elevadores monocoluna, elevadores de 4 colunas, elevadores de tesoura, máquinas de desmontar e máquinas de calibrar pneus e equipamentos de inspeção e

pré inspeção, e as marcas que dispomos são a OMCN, a ECF e a XEDRA. Na marca OMCN podemos encontrar elevadores de quatro colunas 7, 12 e 20 toneladas, elevadores de tesoura, elevadores duplos de tesoura entre as 9 a 60 toneladas e elevadores de colunas independentes de 4, 6 e 8 colunas desde as 12 toneladas às 80 toneladas. A gama ECF dispõe também de elevadores de colunas independentes de 4 e 6 colunas e elevadores de 4 colunas com as mais diversas capacidades até às 60 toneladas para os pesados. As máquinas de desmontar pneus ECF podem ir até as 56” de jante e são os modelos ECF302, ECF303 e ECF306, estas aliam a robustez qualidade e preço competitivo, para fazer face às mais diversas necessidades dos clientes e do mercado. Disponibilizamos também os equipamentos XEDRA de inspeção e pré inspeção para pesados, de origem italiana homologados para as classe 1 e 2 e que primam pela qualidade e desenvolvimento tecnológico. A marca é detentora de várias patentes nomeadamente o sistema RTM (Riconoscimento Targa Mobile) que é uma solução ainda não experimentada em Portugal mas que serve para reconhecimento das matrículas de viaturas e que se destina a centros de inspeção que operam ou pedem operar em regime de comunicação MCTCNET. Também patenteado tem o equipamento de rolos 4x4 WD que é uma solução defi nitiva para quem tem equipamentos que não está preparado para veículos de tração integral. A Eurocofema, pode disponibilizar também as mais diversas chaves e ferramentas manuais e ferramentas específicas para veículos pesados e industriais. 2 - A mais recente novidade lançada foi a máquina de desmontar pneus ECF306 que é uma um equipamento muito robusto, apropriado para veículos de médio e grande porte, que trabalha de forma completamente automática, tem duas velocidades, tem 5 pontos de fi xação de jante, controlo remoto móvel por cabo ou wireless, sistema de rotação automático e com capacidade entre as 14” e 56” de diâmetro de jante, com diâmetro de máximo do pneu 2400mm e largura máxima de 1300mm. 3 – A nossa experiência é sempre posta ao serviço do negócio, logo esta é transmitida na integra para o nosso cliente fornecendo todo o suporte técnico-comercial ajustando e aliando sempre o melhor equipamento às necessidades do cliente. Para a Eurocofema uma venda só termina quando o equipamento

está em perfeito funcionamento e quando o cliente entra em velocidade cruzeiro com o mesmo. A nossa experiência diz-nos que esta será sempre a chave do sucesso deste negócio.

PINTO DA COSTA & COSTA Pedro Costa (Diretor Comercial) 252 993 125 pedrocosta@pcc-lda.pt www.pcc-lda.pt

1 – A PC&C comercializa os seguintes equipamentos: - Ravaglioli / Aspen ( Elevadores Tesoura, 4 colunas e colunas independentes, Máquina desmontar Pneus, Máquina de calibrar, Alinhamento, teste de suspensões e travões, prensas hidráulicas, Máquina de lavagem de peças automática, macacos hidropneumáticos); - Future ( Sistema de extracção de gases de escape); - Gartec ( Sistema de distribuição de óleo, centro de descontaminação de V.F.V.); - Saima ( Cabines de Pintura, Áreas de preparação, Box afi nação de tintas); - Fiac ( compressores insonorizados, parafuso, fi ltros de linha, instalação de redes de ar comprimido); - Reglo ( sistema de elevação para pintura); - Ecotechnics (Maquinas de carregamento de A/C); - Infrarr (infra-vermelhos); - Beta (Ferramenta Manual e pneumática); - Stanzani ( Ferramenta especifica para chapa e pintura). 2 – O destaque vai para a Central Pneumática de 4 Fluídos (Mod. 3125). Este equipamento é composto por: - Bomba de dupla membrana para óleos usados; - Sondas para óleos usados; - Bomba de dupla membrana para óleo travões; - Centralina de distribuição com 4 tubos de ligação às purgas dos travões + kit de sondas AGOSTO / SETEMBRO 2016

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e acessórios; - Bomba de dupla membrana anticongelante e lava vidros; - Bomba de dupla membrana combinada para gasolina e diesel; - Furador de tubos, sondas e acessórios para anticongelante + lava vidros; - Enroladores de mangueira, manómetros, válvulas com visores de caudal e filtros; 3 – Todos os equipamentos por nós vendidos incluem sempre transporte, montagem e formação. No que diz respeito à reparação / manutenção dos equipamentos não nos focamos exclusivamente nas marcas que representamos. Desta forma, independentemente da marca dos equipamentos oferecemos sempre ao cliente um serviço de pós venda completo e muito profissional. Nesta área dispomos de uma equipa técnica forte e em constante formação para as necessidades do mercado cada vez mais exigente.

INTERMACO

impressionante, contendo, por vezes, mais informação do que os equipamentos originais de marca. 3 – A Intermaco foca a sua atenção no melhoramento constante do serviço de assistência técnica a todos os seus clientes. Temos de mencionar que cada vez mais clientes requisitam os nossos serviços de manutenção preventiva e verificação periódica aos seus equipamentos. A formação é também uma área onde a Intermaco concentra os seus esforços. Os cursos levados a cabo em parceria com as marcas JALTEST, BOSCH ou OTC são o exemplo perfeito disso. Estes cursos veem sempre a sua lotação esgotada e são concluídos com resultados excelentes.

MGM Manuel Guedes Martins (Gerente) 227 642 722 mgm-assistencia@sapo.pt www.mgm.com.pt

Pedro Santos (Diretor) 223 760 375 intermaco@intermaco.pt www.intermaco.pt

1 - A nossa gama de equipamentos permite equipar uma oficina de pesados completa. Desde a SIRIO, conceituada marca de elevadores e máquinas para pneus até à Jaltest ou BOSCH, líderes de mercado em equipamentos para diagnóstico de avarias, passando pelas mais importantes marcas de ferramentas e produtos de manutenção, como a FACOM ou HAZET ou os produtos de manutenção profissional DOMAX ou WEICON. 2 - Temos de destacar o equipamento de diagnóstico Jaltest, não pela novidade em si, porque é já muito conhecido, mas destacamos a evolução registada nos últimos meses. Para além do banco de dados, em constante desenvolvimento, também a área de informação técnica do software está cada vez mais

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1 - A oferta da nossa empresa ao nível dos equipamentos para oficinas de veículos pesados é o seguinte: - material de lubrificação / Flexibimec; - elevadores de viaturas OMCN e Velyen; - secadores Omi; - compressores Kaeser e Gnutti; 2 - Kit de alinhamento (pratos) para aplicação em qualquer tipo de elevador de 4 colunas. 3 – Para além dos equipamentos, a nossa empresa procede à manutenção preventiva e curativa dos equipamentos oficinais (elevadores de viaturas/compressores,…) com a maior rapidez e profissionalismo possível, de modo a que as oficinas possam oferecer os melhores serviços, e em tempo útil, aos respetivos clientes.

SARRAIPA Pedro Sarraipa (Administrador) 244 819 060 pedro@sarraipa.pt www.sarraipa.pt

1 - A Sarraipa disponibiliza uma vasta gama de ferramentas e equipamento oficinais para veículos pesados. Desde logo elevadores de 4 colunas até 20Ton, e ainda elevadores de coluna independentes de 2, 4, 6 ou mais colunas consoante a necessidade do utilizador. Para além da gama de ferramenta manual da sua representada Fasano Tools (carrinho de ferramenta e ferramamenta especial para pesados) temos toda a gama para trabalhar pneus (máquina de desmontar, calibrar e alinhar rodas versão pesados), ar comprimido para tratamento dos pneus e instalação do ar comprimido nas oficinas. 2 - Máquina para carregar ar condicionado dos veículos pesados. Característica principal é trabalhar já com o novo gás, dispõe de uma base de dados completa dos veiculos pesados. 3 – Para além dos equipamentos, que serviços (formação, manutenção, etc) fornecem aos clientes do ponto de vista técnico / comercial? A Sarraipa fornece e disponibiliza formação técnica aos seus distribuidores, e apoia toda a relação comercial no antes e pós venda dos equipamentos por si fornecidos, seja direta ou indiretamente.

LUSILECTRA Raúl Vergueiro (Administrador) 226 198 750 r.vergueiro@lusilectra.pt www.lusilectra.pt 1 - A Lusilectra representa vários dos principais fabricantes de equipamentos, e dentro destes alguns possuem uma gama dedicada a veículos pesados (mercadorias ou passageiros) e veículos industriais, entre os quais destacamos:


MAHA – teste de travões (frenómetros), sistemas de simulação de carga por tração e extrapolação, detetores de folgas, ripómetros e testes de potencia (dinamómetros); BEISSBARTH – alinhamentos, desmontadoras e equilibradoras (serviço de pneus); STERTIL – elevadores de colunas independentes ou elevadores de pranchas (tesouras) para mecânica geral ou para aplicações especiais como estação de service; BLACKHAWK - sistema de esticamento e alinhamento de chassis e ou cabines em veículos pesados acidentados; WORKY – sistemas de extração de fumos de escape; MAD – sistema de retificação de discos de travões em veículos pesados; MIDTRONICS – teste e carregadores de baterias; STONERIDGE – Teste de tacógrafos e limitadores de velocidade; JONNESWAY – linha completa de ferramenta manual e pneumática com chaves e sistemas dedicados a pesados; 2 - Para além das últimas versões de teste de travões e sistemas de simulação de carga com que equipamos grande parte dos centros de inspeção de veículos, destacamos a recente instalação de um elevador muito especial preparado para funcionar numa estação de serviço onde são lavados frotas de empilhadores de 3 e 4 rodas; para além das pranchas especiais por causa dos veículos de 3 rodas, este elevador é totalmente galvanizado, possui uma consola em aço inox, sistemas de controlo com isolamento especial preparados para funcionar em ambientes fortemente agressivos e completamente húmidos 3 – Para além dos serviços acima referidos destacamos o facto de estarmos aptos a preparar e desenhar o “layout” oficinal mais indicado e ajudar o cliente a selecionar os melhores equipamentos que confiram o maior rendimento possível nas tarefas a executar com a máxima poupança de espaço oficinal e de tempo de trabalhos

BOLAS Pedro de Carvalho (Gestor de Produtos) 266 749 300 geral@bolas.pt www.bolas.pt

1 - No que respeita ao setor automóvel, distribuímos no mercado equipamentos de qualidade sendo as nossas principais marcas a Beta (ferramenta manual, pneumática, carros de ferramentas, vestuário e calçado), Fini (compressores pistão e de parafuso), IPC (máquinas de lavar de alta pressão e geradores de vapor), Ravaglioli (elevadores, equipamentos para alinhamento de direcção, equilibradoras, máquinas montar/desmontar pneus), Raasm (equipamentos de lubrificação), Telwin (soldadura, carga e arranque) e Biemmedue (aquecimento e limpeza). 2 – A nova equilibradora de pesados GT2.MOVI da Ravaglioli. Esta máquina é a resposta para quem precisa de implementar um serviço de assistência no exterior eficiente e adequado tanto para veículos ligeiros como para pesados. O modelo GT2.MOVI é elétrico, monofásico 24V-110V-220V (opcional 12V) permitindo ao cliente usufruir de todos os programas de equilíbrio estático, dinâmico e rodas de liga leve. Graças à reduzida necessidade de espaço e uma excelente boa relação preço/desempenho, a GT2.MOVI é a melhor escolha para o serviço de assistência profissional móvel, com alta precisão de medição. O sistema de elevação incorporado e alavanca/travão com libertação rápida são apenas algumas das suas características. Adequado para jantes até 30” de diâmetro, 22” de largura da jante e 52” de diâmetro máximo da roda. A equilibradora GT2.MOVI também é extremamente leve, pesando apenas 115 kg (sem acessórios). Na Telwin destaque para o Doctor Charge e Startzilla. Nova linha profissional de equipamentos de gestão de bateria Doctor Charge, um dispositivo multi-funções com carga automática, recuperação, teste, fonte de alimentação e arranque) indispensável em qualquer

oficina de reparação ou revendedor automóvel. Adequado para baterias de 6/12/24 V, Wet, Gel, AGM, Spiral, Mf, Pbca e Start/Stop e equipado com tecnologia inverter Power Stream, garante uma performance 50% superior aos carregadores convencionais. Outra novidade, o Startzilla, um novo arrancador e aparelho de teste 12-24V com baterias de lítio LiPO, concebido para utilização profissional. Entre as suas características contam-se a função Ice Start, para arranque em temperaturas até -20°C; a tecnologia Long Life, para longa vida útil das baterias e segurança do utilizador; LED vermelho e branco de alta intensidade com diferentes modos de funcionamento (podem ser utilizados no modo fixo para iluminação estável ou no modo intermitente para sinalizar perigo ou SOS); e uma fonte de alimentação com entrada USB e saída programável 12,16,19V, que permite carregar dispositivos eletrónicos. O Startzilla identifica e soluciona de forma rápida qualquer problema, fazendo a verificação do correcto funcionamento do circuito do alternador do veículo, a verificação da capacidade de arranque da bateria (CCA) e a medição do estado de carga da bateria. 3 – Entendemos que a formação é indispensável nesta área de negócio, uma vez que os equipamentos são cada vez mais sofisticados e as actualizações constantes. Dessa forma os nossos clientes revendedores têm à sua disposição acções de formação anuais quer na vertente técnica (reparação) quer na vertente técnico-comercial. Esta formação é ministrada por gestores de produto dedicados e formados pelas nossas representadas. É também frequente a organização de seminários e eventos com a participação directa de técnicos e formadores das próprias marcas.

DOMINGOS & MORGADO José Morgado (Director Geral) 229 618 910 comercial@domingos-morgado.pt www.domingos-morgado.pt 1 - Dentro da nossa representada John Bean, temos uma gama completa de alinhadoras, desmontadoras, equilibradoras estáticas e móveis. Noutras representadas, ainda dispomos de elevadores para pesados, compressores, pistolas de impacto e tantos outros equipamentos. Como em quase todo o nosso sector de atividade, poderemos fornecer comAGOSTO / SETEMBRO 2016

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pletamente uma oficina de pesados ao nível de equipamentos. 2 - Embora já não seja uma absoluta novidade, equipamos num passado recente viaturas oficina para pesados. Quais são as características deste equipamento? A característica mais marcante deste completo equipamento é o facto de ser um monobloco completo, pelo que é muito simples de trocar de uma viatura para outra, se assim o cliente o desejar… 3 – Como é do conhecimento generalizado dos operadores do sector, a Domingos & Morgado Equipamentos possui um centro de formação próprio, o que nos permite acompanhar as necessidades de formação dos nossos clientes, sem termos de recorrer a estruturas em outsourcing. Temos ainda, na nosso gama de produtos complementares para pesados, uma linha completa de produtos para a reparação de pneus da Vipal, jantes de liga leve da Speedline Truck para veículos pesados, reboques e semi-reboques de cisterna ou não. Também dispomos de uma linha de jantes em aço e de liga leve de origem tanto asiática como europeia, com toda a gama homologada CE.

ALTARODA Patrícia Figueiredo (Marketing) 255 783 600 marketing@altaroda.pt www.altaroda.pt

1 - Para veículos pesados dispomos dos equipamentos bem conhecidos Mondolfo Ferro, as

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versões mais as procuradas TBE 160 TERRA para desmontar pneus OTR. Os carros oficina são concebidos pela Altaroda com equipamentos Guernet que ficam preparados para intervir em qualquer local onde o veículo pesado está avariado. Estes veículos de assistência são personalizados, ou seja, são construídos à medida das necessidades do cliente. Dispomos ainda de ferramentas manuais Gaither representada pela Altaroda. Estas ferramentas são de fácil utilização. Dispomos desde ferros de (des)montar até bazookas que permitem o enchimento do pneu em segundos. 2 - Temos neste momento disponíveis os designados “indicadores posicionamento de porcas para rodas de veículos comerciais/pesados”. Estão disponíveis desde os indicadores de segurança de porca; indicador de segurança com tampa; de retoque da porca da roda; de segurança com proteção contra pó longa para veículos comerciais; fi xador de porca em roda de metal inoxidável; conexão do fixador da porca da roda; indicador pequeno e de aplicação para altas temperaturas. Os produtos padrões também são aplicados em: autocarros, camiões, veículos militares, veículos ferroviários, estruturas e instalações na engenharia civil, veículos e máquinas agrícolas. 3 – As principais preocupações são a instrução/formação para os equipamentos vendidos bem como o serviço de assistência/ manutenção.

CIVIPARTS João Jervell (Director Executivo) civiparts@civiparts.com www.civiparts.com 218 612 000 1 - A Civiparts dispõe de uma alargada gama de equipamentos oficinais, onde podemos destacar: equipamentos de diagnóstico, elevadores, equipamentos de lavagem, equipamento de lubrificação, compressores, máquinas de ar condicionado, máquinas de pneus e alinhadores de direção, ferramenta pneumática, entre outros. 2 - Os equipamentos com maior destaque na Civiparts são os Elevadores, as Máquinas de Ar Condicionado, os Pórticos de Lavagem e Máquinas de Lavagem e as Linhas de Inspeção (ITV). 3 – Sempre que se vende um equipamento, a Civiparts acompanha a entrega, montagem e a formação sobre o funcionamento equipamento. Há uma equipa na Civiparts que se dedica em exclusivo à assistência pós-venda, seja para resolução de problemas que podem surgir ou para a manutenção periódica que alguns equipamentos exigem.



ESPECIAL CARTÕES FROTA

Muito mais que um meio de pagamento Começaram por ser um meio de pagamento, mas hoje são autênticas ferramentas de gestão de frota e de custos de operação. Há ofertas para todas as necessidades e são um pilar fundamental do negócio e da fidelização das gasolineiras em Portugal. { TEXTOS CLÁUDIO DELICADO }

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PÓS-VENDA PESADOS

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s cartões frota são uma ferramenta de trabalho para as empresas que assim garantem uma solução de mobilidade para os seus veículos, ao mesmo tempo que garantem preços mais competitivos e um controlo dos custos muito apertado, graças às ferramentas de controlo à disposição dos gestores de frota. Falamos com quatro das principais gasolineiras que oferecem estas soluções. Mas o conceito está a evoluir, com uma componente de gestão de frota cada vez maior. Há ofertas para todas as necessidades, para frotas que fazem serviço mais nacional, ibérico ou internacional. Os cartões frota de hoje estão bem longe de ser apenas um meio de crédito para pagamento de combustível, mas vão continuar a evoluir, acompanhando as novas tecnologias e os novos desafios da gestão das frotas.


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BP

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Forte presença europeia

A BP aposta numa oferta muito internacional, com uma presença muito forte, através da rede Routex. “O nosso objetivo passa por antecipar tendências e ir ao encontro dos desafios e necessidades dos nossos clientes através de novas soluções e serviços que permitam acrescentar valor à sua atividade. É com o propósito de dar resposta a estes desafios que a oferta BP Plus tem vindo a evoluir de uma ferramenta simples para pagamento do combustível, quando foi criada, até à oferta de serviços profissionais para apoio à gestão eficaz das frotas”, explica Jorge Gonçalves, Diretor de Negócio B2B e Cartões Frota da BP. Atualmente entre as mais-valias apresentadas, acrescenta, está o “acesso a uma rede de 400 postos em Portugal e mais de 18.000 na Europa; a possibilidade de pagamento de portagens através do serviço Via Verde, túneis e autoestradas; a recuperação do imposto sobre o gasóleo profissional em Espanha; assistência e reparação em viagens; compra com segurança e rapidez da e-vignette para circulação nas principais vias europeias; possibilidade de aquisição de lavagens e outros produtos nas lojas BP e recuperação do IVA no estrangeiro. Às vantagens já enumeradas junta-se ainda a possibilidade de redução de custos administrativos através da emissão de uma única fatura periódica e detalhada, e os serviços de alerta online para uma maior segurança e controlo na utilização dos cartões.” A oferta no mercado é vasta. Como é que o cartão BP se distingue da concorrência? “Pela sua cobertura de rede de postos em Portugal e Europa, pela tecnologia inovadora dos combustíveis BP, pela gestão e controlo de custos operacionais da frota, pela possibilidade de obter crédito para pagamento de combustível e outros produtos nas lojas BP e pelos serviços de suporte em viagem (On Road Services) que oferece a todos os gestores de frotas. Além da maior oferta de postos na Europa, esta característica de cobertura é fortalecida por um conjunto de serviços que oferecemos aos nossos clientes, nomeadamente uma gestão e controlo ao minuto através dos serviços online associados.” Recentemente, a BP passou ainda a “disponibilizar o PIN online, que permite ao gestor de frota fazer a gestão do PIN de cada cartão através do sistema online (OLS). Esta funcionalidade permite que em caso de perda do PIN, rapidamente o gestor de frota pode atribuir um novo PIN e desbloquear os abastecimentos.” Já através do BP FleetReporter os gestores

acedem de uma forma integrada a relatórios interativos e de fácil interpretação com informação de toda a sua frota e podem otimizar processos e poupar em áreas significativas da sua operação, nomeadamente ao nível dos custos administrativos, economia de combustível e gestão da eficiência da frota. Mas o cartão BP Plus não garante apenas combustível: “A BP está constantemente à procura de novas oportunidades para acrescentar novos serviços à sua oferta na área da gestão de frotas, pois é nossa convicção que as necessidades dos operadores nesta área estão em constante evolução, bem como os desafios que o mercado lhes coloca. Nesse sentido, o cartão frota BP Plus permite aceder aos serviços On-Road (On Road Services), nomeadamente pagamento de portagens, assistência em viagem, lavagens e aquisição de outros produtos (lubrificantes, artigos de loja na rede de postos BP) e recuperação do IVA no estrangeiro. O BP Plus dispõe ainda de serviços de assistência técnica completa, nomeadamente na estrada, bem como serviço de pneus, reboque, oficina, repatriação do veículo e entrega de outro em substituição”, explica Jorge Gonçalves. Os cartões frota evoluíram muito nos últimos anos graças à tecnologia e tornaram-se uma ferramenta muito útil de trabalho para os gestores de frotas. “Os serviços online BP Plus permitem aos gestores de frota pedir, ativar ou cancelar cartões, bem como lançar alertas para proteção de potenciais fraudes. A definição antecipada do tipo de produtos e serviços que cada um dos seus condutores pode adquirir com os seus respetivos cartões, selecionando previamente o local, dias e horas das transações, são outras das opções disponíveis. Estas funcionalidades geram benefícios no controlo da frota, uma vez que os utilizadores do cartão podem aceder às transações de cada um dos cartões BP Plus, praticamente desde que as mesmas são efetuadas. Para além disso, através da informação disponível sobre os quilómetros percorridos, os gestores podem saber o consumo exato de cada um dos seus veículos, de forma a garantir uma gestão mais rigorosa do custo com o combustível.” Isto através do BP FleetReporter. Mas os cartões vão continuar a evoluir, até porque a telemática assim o vai permitir. “Este ano a BP está a lançar em Portugal da ferramenta de gestão BP FleetMove que é uma solução integrada de cartão de frota e telemetria. Esta solução vai permitir às empresas de transporte aceder a informação fundamental para uma gestão operacional fortemente eficiente e produzir relatórios personalizados e adequados à gestão diária da frota, uma das mais-valias

desta solução. Permite ainda às empresas fazerem a seleção dos postos da rede BP/Routex que se encontram na rota do condutor, de forma a reduzir as despesas em combustível, mas garantindo também segurança no que respeita ao abastecimento, uma vez que deteta, através de alertas, as alterações inesperadas dos níveis de combustível. Informações sobre como conduzir, dando algumas dicas para diminuir a poluição, indicações de cumprimento de horas de condução, com vista à redução de multas e situações críticas derivadas da fadiga, são outras valências desta plataforma. Atualmente a BP trabalha com mais de 4.600 empresas de vários setores económicos, nomeadamente empresas de transporte nacional e internacional e de serviços, uma vez que a participação no mercado é transversal às grandes empresas e às PME. Mais informação BP Plus http://www.bp.com/pt_pt/bp-plus/portugal. html

Galp

Aposta no mercado ibérico A Galp diferencia a sua oferta ao nível dos cartões frota. Para empresas com consumos superiores a 9.000 litros/ano, o cartão de crédito Galp Frota Corporate oferece vantagens em ambos os lados da fronteira, dentro e fora do posto. Já para empresas que se dediquem ao transporte de mercadorias ou passageiros, a solução para racionalizar os gastos da sua frota nas estradas ibéricas é o cartão de crédito Galp Frota Profissional. Para empresas com uma frota de pequena ou média dimensão, o cartão indicado é o Galp Frota Business, um cartão de desconto imediato, que permite racionalizar os custos da sua frota. O cartão Galp Frota Business é um cartão de desconto (não de pagamento) dirigido a empresas com frotas de pequena e média dimensão, e para consumos particulares de colaboradores de empresas clientes Galp Frota. Entre outras vantagens, este cartão oferece descontos imediatos em combustível. A adesão não implica um número mínimo de viaturas, sendo ideal AGOSTO / SETEMBRO 2016

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ESPECIAL CARTÕES DE FROTA

para pequenas frotas. O cliente não tem custos com a adesão ou a emissão de cartões, e pode fazer estes pedidos e gerir os seus consumos através do portal Galp Frota Business (galpfrotabusiness.galpenergia.com). Recentemente os cartões Galp Frota Business passaram a poder ser usados também em Espanha, atribuindo ao cliente descontos imediatos em combustível nos cerca de 1.300 postos Galp em toda a Península Ibérica. “A Galp tem vindo a alargar a sua oferta de cartões de desconto em combustível, criando modelos específicos para setores de atividade. É o caso do Galp Frota Business Agrícola, dirigido a empresas e empresários do setor agrícola, titulares do cartão microcircuito, com frotas de pequena e média dimensão. Tem como principais vantagens ser um cartão de desconto imediato em gasóleo agrícola e combustíveis rodoviários (gasolinas, gasóleos e GPL Auto) sem custos de emissão e pronto a usar - não necessita de PIN nem de ativação”, explica Pedro Marques Pereira, da Galp. Em termos de vantagens, o Galp Frota Corporate é o cartão de combustível mais utilizado pelos gestores de frota em Portugal, sublinha o mesmo responsável. “Dirigido a frotas com mais de 9.000 litros de consumo anual de combustíveis, este cartão permite adquirir a crédito, em Portugal e Espanha, combustíveis e produtos e serviços Galp (lubrificantes, lavagens, acessórios auto, produtos de loja, gás em garrafa, portagens, etc.), de acordo com as opções previamente definidas. “A liderança da Galp prende-se com o facto de que este cartão é mais do que um simples cartão para pagamento de combustível, oferecendo o profissionalismo e proximidade dos gestores de cliente, o acesso à ferramenta Galp Frota online, que permite a gestão quase integral dos cartões, a sua flexibilidade de parametrização, a conveniência de poder contar com cerca de 1300 postos de abastecimento na Península Ibérica, a assistência 24 horas por dia, 7 dias por semana, o amplo leque de serviços cobertos, como o pagamento de portagens em Portugal e Espanha, estacionamentos, a associação à Via Verde e à Via T, o pagamento a crédito com desconto, e a segurança associada ao pagamento através de cartão com um PIN pessoal (também em Espanha).” O cartão Galp Frota Profissional foi pensado para criar vantagens para empresas transportadoras de passageiros ou mercadorias na Península Ibérica. “Além das inúmeras vantagens já associadas ao cartão Galp Frota, este cartão de crédito foi ajustado às necessidades específicas do segmento, com serviços como a recuperação do IVA associado à faturação

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PÓS-VENDA PESADOS

líquida para gasóleo rodoviário e portagens. Concebemos igualmente um processo para o tratamento do gasóleo profissional em Espanha, garantindo o mesmo para clientes com e sem filial nesse país, e implementámos uma operação para a gestão de multas, para que nenhum veículo pesado fique imobilizado por qualquer infração em Espanha”, acrescenta o responsável. “A Galp oferece a maior rede de postos de abastecimento em Portugal e uma rede alargada a nível ibérico”, sublinha o responsavel. Em termos de evolução do conceito dos cartões frota, a Galp tem uma tradição de inovação na sua rede de que “são marcos a introdução do primeiro sistema de pagamento biométrico, através de impressão digital; introduziu também o pagamento através da Via Verde fora do ecossistema das autoestradas. Possui ainda uma rede alargada de equipamentos de leitura de cartões nas Bombas (Pay&Go) que possibilitam o atendimento nos postos 24Horas por dia, mesmo em situação de encerramento horário. Os investimentos em inovação e adaptação das infraestruturas de suporte aos negócios são uma constante e a Galp encontra-se, naturalmente, a desenvolver diversos projetos na área digital, com benefícios para os nossos clientes. “Exemplo foi o lançamento recente da Aplicação móvel Galp EvoDriver, que constitui um marco em termos de inovação. Disponível para smartphones com sistemas IOS e Android, permite localização dos postos da rede Galp na Península Ibérica, podendo receber a informação sobre a rota até aos postos, mediante utilização de mapa predefinido; Consulta de serviços e combustíveis por posto, incluindo o preço dos combustíveis e promoções de loja; Marcação de postos favoritos; Alertas de promoções. Em Portugal Continental a Galp conta com cerca 7 mil clientes no cartão Galp Frota Corporate e Profissional, o que representa um universo de cerca de 350 mil Cartões. Conta ainda com cerca 24 mil clientes no cartão Galp Frota Business, o que representa um Universo de cerca de 700 mil Cartões. Mais informação Galp Frota www.galpenergia.com/PT/ProdutosServicos/Galp-Frota/Paginas/Galp-Frota.aspx

Alves Bandeira

O trunfo da proximidade

A Alves Bandeira possui uma gama de produtos em cartões frota composta por soluções ajustadas e direcionadas às necessidades específicas de cada cliente. De acordo com os requisitos de gestão de frota desejados, rotas habituais e métodos de pagamento, a Alves Bandeira oferece aos seus clientes as seguintes soluções otimizadas para o mercado nacional: - O cartão AB FROTA, que combina uma componente de crédito e desconto a um conjunto alargado de serviços, que permitem uma grande flexibilidade e uma maior eficiência à operacional da empresa no controlo e gestão dos consumos de combustíveis da frota automóvel. O AB FROTA permite aos clientes abastecerem os seus veículos sem terem que pagar no ato de abastecimento, usufruindo de desconto e de uma ferramenta de gestão de frota, disponível na área de cliente no nosso site www.alvesbandeira.pt, conseguindo assim fazer uma gestão analítica dos seus gastos com combustível e consequentemente reduzir os custos. Outra opção para o mercado nacional é o cartão - AB VANTAGENS EMPRESAS, dirigido a empresas que tenham preferência por pagamento a pronto, usufruindo de um desconto imediato e garantindo exatamente o mesmo nível de gestão do AB FROTA. - AB VANTAGEM INSTITUCIONAL que é promovido através de protocolos junto de Associações/Instituições em que os associados/colaboradores das entidades aderentes usufruem de descontos na aquisição de combustíveis e outros produtos nosPostos de Abastecimento da marca, sendo que poderá dar lugar a um bónus (donativo) à instituição em causa. A Alves Bandeira tem também uma solução para clientes com necessidades de abastecimento fora de Portugal através de uma parceria com empresa de renome, que disponibiliza uma rede de mais de 12.000 postos de abastecimento em toda a Europa, e além disso dispomos de serviços complementares como pagamento de portagens; recuperação de IVA (países com representação fiscal), recuperação do imposto do gasóleo profissional (Espanha, França e Bélgica). “A Alves Bandeira foi das empresas pioneiras no setor dos combustíveis a desenvolver e implementar uma ferramenta de Gestão de Frota Online – que permite aos clientes o controlo e a gestão dos seus consumos em tempo real – como suporte aos cartões disponibilizados”, explica Ivan Pereira, responsável de produtos de fidelização. Esta ferramenta é um elemento crucial para melhorar a eficiência e eficácia das empresas em vários níveis (operacional e gestão) resultando numa redução efetiva de custos. É


possível, em qualquer lugar e hora, desde que haja acesso à internet, obter um conjunto de informações, tais como: consumos efetuados gerais ou por viatura, data e hora dos abastecimentos, identificação do produto e da quantidade, médias da viatura, controlo dos quilómetros, desconto atribuídos, histórico de faturações / consumos, entre outras. Para os clientes com plafonds de consumos pré-definidos, são emitidos alertas via e-mail com as percentagens já consumidas. Para as empresas com rotas na Europa, o cartão Internacional permite além de desconto, o pagamento de portagens em rodovias, pontes e túneis, e de taxas rodoviárias. Nos países onde a Alves Bandeira detém representação fiscal é possível proceder à recuperação de IVA nomeadamente, Espanha, França, Bélgica, Alemanha, Áustria, Luxemburgo, Holanda e Polónia. “Existem ainda vários planos e prazos de pagamento acordados com os clientes no fecho do negócio. Esta opção oferece uma maior flexibilidade às empresas na gestão da sua liquidez. A diferenciação é um desafio neste mercado. O mercado dos combustíveis é definido por uma concorrência feroz e bastante agressiva. Existe por um lado, marcas com elevada notoriedade que se posicionam no mercado pela qualidade, e por outro, outras que se posicionam pelo preço. De mencionar ainda as cadeias de hipermercados / supermercados que, não sendo o seu core business, acabam por entrar no mercado com preços com os quais se torna muito difícil competir, ou até mesmo impossível. O Grupo Alves Bandeira teve de ajustar os seus produtos e serviços às mudanças do mercado. Ao longo do tempo foram criadas várias empresas com serviços e produtos complementares (lubrificantes, pneus, seguros…), foram incorporadas outras (Petroibérica e Azoria), e ainda foram criadas as lojas de conveniência Blue Market.” Como diz o presidente da administração Grupo Alves Bandeira, Rui Bandeira: “Não pretendemos ser os maiores, mas sim uma referência para cada cliente os melhores em cada local onde estamos presentes”. A diferenciação passa, por isso, por “um serviço de excelência adequado às necessidades dos nossos clientes, os nossos produtos são fruto dessa cultura e o que nos distingue efetivamente no mercado é a proximidade e a relação que criamos com todos os nossos clientes.” Para suportar este relacionamento foi criada uma Linha de Apoio ao cliente, um serviço com um horário alargado (7 às 23h), também disponível aos fins-de-semana e feriados, que presta um serviço de suporte a todos os clientes nas mais variadas situações: cancelamento de cartões, alterações de PIN, consulta de plafons,

novos pedidos de cartões, etc. Este serviço de horário alargado é uma mais-valia para resolução de problemas e na área de cartões Frota é único em Portugal, garante a empresa. Os cartões Frota Alves Bandeira oferecem um alargado leque de vantagens além do crédito e do desconto e Gestão de frota mencionados anteriormente, os utilizadores podem usufruir também de descontos, no AdBlue, gama de lubrificantes AB LUBS e produtos AB CARE – limpeza e manutenção. A Alves Bandeira aposta na inovação e está atualmente a conceber uma ferramenta que será uma revolução no mercado dos cartões frota, garante Ivan Pereira, deixando apenas a certeza de que não pretendem substituir os cartões físicos apenas por uma APP. Neste momento, somando os três segmentos AB Frota, AB Vantagem e Internacional, a empresa tem cerca de 4800 clientes e perto de 65000 cartões ativos. Mais informações Cartões AB Frota www.cartoesalvesbandeira.pt

Repsol

Oferta completa A Repsol disponibiliza aos seus clientes, através dos seus cartões, um conjunto vasto de funcionalidades, produtos e serviços associados para uma boa gestão da sua frota. O cartão Solred, é o meio de pagamento da Repsol, que “oferece as maiores vantagens às empresas com frota própria e profissionais de transporte, 24 horas por dia, 365 dias por ano, graças a um suporte tecnológico, em constante progresso com o objetivo de satisfazer as necessidades dos seus clientes”, explica António Martins Victor, da Repsol. Com mais de 20 anos de experiência, a Solred disponibiliza a maior Rede Ibérica e Europeia aos seus clientes, o cartão Solred – para frotas de âmbito ibérico (Portugal, Espanha e Andorra) – e o cartão Solred DKV – para frotas de âmbito europeu. O cartão Solred é gratuito e isento de anuidades, que dá acesso às cerca de 4.000 estações de serviço na Península Ibérica. “O cartão Solred DKV é aceite em mais 58.000 pontos de venda e em 40 países na Europa. A Solred através da sua rede ibérica, oferece o melhor preço garantido através da fórmula de factura-

ção best of, proporcionando os melhores preços na rede de Estações de Serviço da Repsol e um crédito médio de 20 dias, ferramentas de gestão online e produtos NEOTECH tecnologicamente avançados e da melhor qualidade, a par das melhores condições comerciais, com um serviço de excelência e personalizado.” Além destes cartões, “disponibilizamos aos nossos clientes o cartão Solred presente (cartão pré-pago), o cartão Repsol mais (desconto imediato) e o cartão Repsol move (programa de pontos). De facto, seja qual for a sua atividade profissional, existe um cartão para si e para o seu negócio. Estas soluções são cada vez mais procuradas e a conjuntura económica ajuda ao seu desenvolvimento, pelo que a Repsol na procura de responder às necessidades do mercado e dos seus clientes tem vindo a investir em actualizações e melhorias das funcionalidades do cartão Solred com grande regularidade.” Destaque ainda para o portal Solred directo, via Portal Único Repsol na internet, para uma gestão e otimização dos custos operacionais da frota. Cada cliente de forma cómoda e segura, acede a toda a informação Solred para a gestão da sua frota, 24 horas, 365 dias ao ano. De maneira fácil, intuitiva e cómoda, “o gestor de frota consulta os dados, as contas e os saldos Solred. Através desta ferramenta o gestor da frota efetua uma gestão online, permitindo listar, bloquear e pedir cartões, visualizar e exportar movimentos de cartões, pedir a associação de dispositivos automáticos de pagamento de portagens (Via Verde, Via T, etc…), aceder às facturas, descarregá-las e pedir segundas vias. Dar acesso a terceiros e aceder através dos principais navegadores, a partir de qualquer dispositivo, onde quer que se encontre.” O cartão Solred e Solred DKV permite ainda proceder a reparações em mais de 1900 oficinas no estrangeiro; Pagar portagens e associar dispositivos automáticos de pagamento em Portugal, Espanha e restantes países europeus; Assistência Técnica 24 h por dia e 365 dias por ano no estrangeiro; Adquirir lubrificantes, lavagens e produtos de Loja; Inibir a utilização nos fins-de-semana; Recuperar o IVA do estrangeiro. A Solred oferece uma fatura mensal e detalhada, com discriminação do IVA. O cartão garante ainda a máxima segurança na gestão, prevenção da fraude e controlo custos da frota com informação detalhada. Mais informações Cartões Solred www.repsol.com/pt_pt/productos-servicios/ tarjetas/Profesionales/default.aspx

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VISÃO O FUTURO DOS CAMIÕES

Tendências nos camiões Redução do consumo de combustível, emissões reduzidas, redução do número de acidentes. É para aí que caminham os camiões. { TEXTO CLÁUDIO DELICADO }

A

visão de camiões autónomos está perto de ser uma realidade. Este ano contudo, as mais recentes tendências na indústria de camiões são mais pragmáticas que nunca e movidas não só pelas pressões económicas mas também pelo desejo de obter maior segurança e um menor impacto ambiental. Neste momento, mais de 1000 expositores distinguidos pela “Truck Competence” preveem apresentar soluções inovadoras com vista a criar o camião do futuro na próxima

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PÓS-VENDA PESADOS

Automechanika em Frankfurt, que decorre de 13 a 17 de setembro de 2016. Redução de peso, redução dos níveis de CO2, eletrónica e funcionamento em rede – tudo indica que as principais grandes tendências no setor dos camiões podem ser resumidas a estas quatro categorias. Contudo, este resumo superficial não permite ter uma noção real relativamente aos projetos inovadores e pioneiros ou sobre as soluções e produtos que estão a ser desenvolvidos na indústria de camiões. E não nos estamos

a referir exclusivamente ao advento do camião do futuro sem motorista. Muitos dos componentes, assistências e sistemas que compõem a base dos camiões do futuro já foram testados e comprovados e já se encontram disponíveis. As empresas de transporte e os operadores de frotas não são os únicos a beneficiar com estes desenvolvimentos que permitem reduções no consumo de combustível, maior disponibilidade operacional, capacidades de carga superiores e melhorias ao nível da eficiência económica dos


motor, chassis e carroçarias de camiões também ostentam poupanças de peso semelhantes nos seus desenvolvimentos mais recentes. A tendência para “reduzir” no caso dos motores de camiões e carrinhas, ou seja, motores mais pequenos com a mesma potência – resulta da procura por pesos em vazio mais reduzidos e por conseguinte, capacidades de carga superiores. A empresa em fase de arranque CarbonTT pretende dominar o mercado dos camiões com uma redução de peso de quase 50 por cento. Sediada no Airbus Composite Technology Centre na cidade de Stade no norte da Alemanha, os designers de materiais ultraleves da empresa inspiraram-se na construção aeronáutica e desenvolveram processos para a construção em massa de peças de carbono em larga escala para a indústria de camiões entre outros mercados. Com uma caixa fechada refrigerada em carbono, a jovem empresa que vai fazer uma apresentação na secção “Tomorrow’s Service & Mobility” (Serviços e Mobilidade do Futuro) na Automechanika de 2016, já demonstrou as potencialidades do carbono. Com base num veículo comercial ligeiro com um peso bruto de 3,5 toneladas, a caixa refrigerada tem uma capacidade de carga de 1500 kg – quase mais 500 kg que um veículo refrigerado convencional nesta categoria – apesar da unidade de refrigeração e do isolamento.

seus veículos. A margem de segurança acrescida beneficia também os restantes utentes das estradas e, por último mas não menos importante, o ambiente – graças a sistemas motrizes mais eficientes e a reduções nos níveis de emissões. CAPACIDADES DE CARGA SUPERIORES, REDUÇÕES NO CONSUMO DE COMBUSTÍVEL A tendência para tornar os camiões mais leves manteve-se inalterada em 2016. Na verdade, uma redução do peso em vazio significa uma capacidade de carga superior ou, alternativamente, menor consumo de combustível – em qualquer dos casos, o resultado é um veículo mais eficiente. A redução de peso começa ao nível dos componentes, ou seja, sistemas de travões ou eixos. Neste sentido, a Knorr-Bremse afirma ter conseguido uma redução de dez por cento no peso do seu novo sistema de travagem de reboque ST7 comparativamente ao modelo anterior. Os fabricantes de componentes de

O camião só terá toda a informação necessária para operar de forma autónoma, sem intervenção do condutor, quando comunicar com o ambiente que o rodeia

SISTEMAS MOTRIZES ALTERNATIVOS Outra empresa em fase de arranque na Automechanika é a Orten Electric-Trucks. Fundada pelo construtor de carroçarias Orten em 2015, a empresa instala sistemas motrizes elétricos em veículos comerciais ligeiros convencionais e em camiões de 7,5 toneladas. A conjugação com uma carroçaria ultraleve desenvolvida pela empresa-mãe permite criar veículos preparados para a distribuição no centro da cidade, que operam sem emissão de gases localmente e com capacidades de carga semelhantes às de veículos a diesel equivalentes em distâncias até 100 km. O mais recente exemplo é o E 75 AT, um camião de 7,5 toneladas com base num Mercedes Atego. As baterias de fosfato de ferro e lítio de carregamento rápido e o motor elétrico síncrono de elevado binário com 90 kW / 122 CV asseguram que o Orten E 75 AT é a solução ideal para as tarefas diárias. Os veículos de entrega que cobrem pequenas distâncias no centro da cidade são ideais para operações totalmente elétricas e, apesar dos custos mais elevados, os primeiros camiões produzidos em série já estão a ser utilizados diariamente em muitas cidades europeias. AGOSTO / SETEMBRO 2016

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VISÃO O FUTURO DOS CAMIÕES

A tendência não se resume apenas a veículos totalmente elétricos. O gás também é considerado uma alternativa amiga do ambiente ao diesel, que ainda alimenta 95 por cento de todos os veículos comerciais. Com a expansão prevista da rede de distribuição, o GNL (Gás Natural Liquefeito – gás natural liquefeito) ou o GNC (Gás Natural Comprimido) são adequados como combustíveis com baixas emissões para camiões de distribuição alargada ou para longas distâncias. Os fabricantes já têm à sua disposição a tecnologia de motores necessária. TUDO SOB CONTROLO A meta das emissões mais baixas também está a ser abordada pelos fornecedores de sistemas e componentes que procuram formas de reduzir o consumo de combustível. A tendência atual é focada em motores controlados eletronicamente e componentes auxiliares que operam e consomem energia apenas quando necessário. A gama de soluções varia entre ventiladores para refrigeração do motor, através de bombas de refrigeração, a bombas de óleo e compressores de ar condicionado. A inovação mais recente: ao rolar em descidas, geradores ou compressores recarregam baterias de carregamento rápido, acumuladores térmicos ou depósitos de ar comprimido que podem libertar esta energia novamente quando necessário. E tudo isto acontece sem quaisquer custos. O potencial de poupança de energia das várias medidas – dependendo do âmbito e da intensidade do pacote geral – pode ser tão elevado como 10 por cento ou mais. Possibilidades adicionais de poupança de combustível são proporcionadas pelos novos sistemas de controlo de velocidade de cruzeiro ou reguladores de velocidade com auxílio de GPS que não só mantêm a velocidade mas também, através de GPS, comparam a posição atingida atualmente com o material topográfico armazenado no sistema e por conseguinte reagem antecipadamente aos declives – geralmente melhor que qualquer condutor – incluindo ganhar ímpeto antes de uma subida ou rolar por efeito de inércia antes da descida. Estes sistemas já se encontram disponíveis em muitos dos novos camiões utilizando nomes sonantes como “Predictive Powertrain Control (PPC)”, “Efficient Cruise”, “Active Prediction”, “I-See” e “Predictive Cruise Control”. Atualmente os sistemas de assistência continuam a prosperar no setor dos camiões. Embora os sistemas eletrónicos antibloqueio, os sistemas de travagem automática de emergência e os assistentes de faixa de rodagem sejam obrigatórios nos novos veículos pesados

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Redução de peso, redução dos níveis de CO2, eletrónica e funcionamento em rede – tudo indica que as principais grandes tendências no setor dos camiões podem ser resumidas a estas quatro categorias

comerciais, o processo de desenvolvimento continua a decorrer. Por exemplo, a Daimler lançou recentemente um novo sistema de assistência à travagem de emergência com reconhecimento de peões para os seus camiões Actros. E a ZF juntou forças com a Wabco para produzir um sistema eletrónico de assistência em manobras evasivas para camiões, que a empresa vai apresentar na Automechanika em conjunto com o “ZF Innovation Truck 2016”. O sistema deteta objetos estacionários tais como o final de um engarrafamento e, caso já não reste espaço para uma paragem de emergência, direciona automaticamente o camião de modo a contornar o obstáculo. Simultaneamente, um programa de estabilidade especialmente adaptado impede o capotamento, “jackknifing” ou derrapagem. Outro sistema ZF é o “Highway Driving Assist” (HDA), um sistema de contro-


lo de faixa de rodagem que os engenheiros da empresa desenvolveram para automóveis e agora adaptaram aos camiões. Contrariamente aos sistemas de assistência em faixa de rodagem, o HDA não só avisa o condutor antes de o veículo deixar efetivamente a faixa de rodagem como também dirige o veículo de forma ativa e independente para que se mantenha automaticamente na faixa. LIGAÇÃO À REDE Os responsáveis pelo desenvolvimento denominam o sistema de “condução semiautónoma”. Contudo, nos últimos passos que faltam em direção a um camião totalmente autónomo, não basta que o camião esteja equipado com todo o tipo de assistências eletrónicas, sensores, processadores e motores elétricos. O camião só terá toda a informação necessária para operar

de forma autónoma, ou seja, sem intervenção do condutor, quando comunicar com o ambiente que o rodeia, por exemplo, com outros veículos. Na primavera deste ano, seis construtores de camiões europeus já demonstraram que isto já é tecnicamente exequível através da condução em coluna (em comboio) desde as suas várias sedes até Roterdão. No “European Truck Platooning Challenge” (Desafio europeu de formação de comboios de camiões), os construtores utilizaram camiões ligados em rede via WLAN. Recorrendo a uma transferência de dados contínua entre as unidades foi possível acoplar eletronicamente os camiões com um intervalo reduzido entre cada um de apenas 15 metros. Apenas o primeiro veículo na cadeia ligada eletronicamente, ou comboio, é controlado ativamente pelo condutor. Os restantes camiões se-

guem automaticamente, sendo que a ligação em rede e a sincronização resultante dos sistemas de assistência asseguram os mais elevados níveis de segurança. De acordo com os construtores, outras vantagens da formação de comboio são a maior economia e um maior respeito pelo ambiente: durante a deslocação em comboio, os camiões obtêm poupanças de combustível entre os dois e os onze por cento, dependendo da respetiva posição na coluna. Por conseguinte, a visão dos camiões autónomos está realmente perto de se tornar uma realidade. E, graças aos materiais modernos, às novas tecnologias e aos sistemas e veículos ligados em rede, as tendências na indústria dos camiões apontam para um futuro com consumo de combustível reduzido, emissões reduzidas, capacidades de carga superiores e melhorias ao nível da segurança. AGOSTO / SETEMBRO 2016

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NOTÍCIAS CAMIÕES

Iveco renova oferta com Stralis XP

TGE é o mais pequeno camião da MAN A MAN vai entrar no segmento dos veículos comerciais com peso bruto entre as 3,0 toneladas e as 5,0 toneladas com o novo modelo TGE. Desenvolvido em conjunto com a Volkswagen Veículos Comerciais, partilhando boa parte dos componentes com a nova Volkswagen Crafter, vai ser apresentado oficial no IAA, em Hannover. A gama será constituída por furgões de mercadorias, fechados ou vidrados, chassis-cabina simples e dupla, que serão propostos em duas distâncias entre eixos, três alturas de tejadilho e três comprimentos à escolha. Os comprimentos do veículo para o furgão variam entre os 5.983 mm e os 6.833 mm, e podem chegar aos 7.388 mm. As alturas

do veículo podem ser de 2.340 mm, 2.575 mm ou 2.800 mm. A combinação correspondente resulta num volume de carga máximo de 18.3 metros cúbicos. A gama de motores é muito flexível. Dependendo do peso total permitido, pode-se optar por tração dianteira, traseira ou total. Todas podem incluir a caixa de manual de seis velocidades ou a caixa automática de oito velocidades. O motor de quatro cilindros foi especialmente desenvolvido para os desafios mais exigentes de um consumidor profi ssional. Partilhados com a Volkswagen Crafter e também com a nova Transporter pode ter potências de 102, 122,140 e 177 CV. Chega a Portugal em 2017.

A Iveco renovou as versões de gama de longo curso do Stralis, tendo introduzido um pacote que integra produto e serviços para diminuir os custos totais de propriedade (TCO) e as emissões de dióxido de carbono. O fabricante italiano anuncia uma diminuição no consumo de combustível até 11% e uma redução do TCO até 5,6 % nas operações de longo curso. A nova proposta recebeu a designação de Stralis XP, tendo sido desenvolvida com base no Stralis Hi-Way, lançado em 2012 e distinguido com o prémio de “Camião Internacional do Ano 2013”. Este modelo mantém as qualidades do seu antecessor, designadamente a cabina Hi-Way e a solução HI-SCR Euro VI da Iveco. A cadeia foi cinemática totalmente renovada, enquanto os sistemas elétricos e eletrónicos são novos, o mesmo sucedendo com a transmissão, o eixo traseiro e a suspensão traseira. O motor foi sujeito a uma operação de reengenharia, enquanto a tecnologia HI-SCR e a mais recente geração GPS com funções de antecipação estão perfeitamente integradas com um conjunto de características inovadoras e uma gama única de serviços concebidos pela Iveco para maximizar a fiabilidade, diminuir o CO2 e o TCO. No que diz respeito a motores, estão disponíveis as motorizações 480XP e 570XP, que foram concebidas para transporte de longo curso, e incluem o sistema Smart EGR, o qual funciona em combinação com o sistema de pós-tratamento patenteado da Iveco, HI-SCR, que otimiza a combustão e assegura uma poupança significativa no consumo de combustível.

Mercedes revela camião elétrico para distribuição A Daimler Trucks apresentou o Mercedes-Benz Urba n eTruck, o pri mei ro ca m ião totalmente elétrico da marca alemã com um peso bruto de 26 toneladas e uma autonomia até 200 quilómetros. O construtor germânico acredita que no futuro os camiões de gama alta serão utilizados em operações de distribuição urbana com emissões zero locais e um ruído quase nulo. A Daimler Trucks prevê que esta tecnologia possa vir a estar disponível comercialmente no início da próxima década. Face a um camião base de distribuição, os

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PÓS-VENDA PESADOS

engenheiros da Daimler Trucks substituíram toda a cadeia cinemática convencional por um novo eixo traseiro equipado com motores elétricos, que se encontram junto aos cubos das rodas, uma solução que deriva do eixo traseiro elétrico que foi concebido originalmente para o autocarro híbrido Mercedes-Benz Citaro. A potência é obtida a partir de um pack de baterias constituído por três módulos de iões de lítio. A autonomia anunciada é de aproximadamente 200 quilómetros, um valor suficiente para rotas de distribuição urbana.


NOTÍCIAS AUTOCARROS

Future Bus: o autocarro autónomo da Mercedes

Autocarro Neoplan vence prémio internacional

O conceito de condução autónoma não se aplica apenas aos carros, e para o provar, a Mercedes criou um autocarro autónomo destinado a circular na cidade. A Mercedes-Benz revelou ontem a sua mais recente criação, o Future Bus, e trata-se do primeiro autocarro urbano que pode circular de forma autónoma. Mas a gigante alemã fez mais do que apenas apresentar este veículo de aspeto futurista, enviando o autocarro para percorrer uma rota de cerca de 20 km pelas ruas de Amesterdão. O veículo faz uso do mais recente sistema de condução autónoma da Mercedes chamado “CityPilot”. Tal como o “HighwayPilot”, que permite que os camiões da empresa sejam conduzidos de uma forma mais segura e eficiente nas auto-estradas, o CityPilot permite que o autocarro circule de uma forma parcialmente autónoma nas faixas designadas e a uma velocidade

nunca superior a 70km/h. Na experiência real, em Amesterdão, ia um motorista a bordo para monitorizar a segurança. Ainda assim, o Future Bus pode fazer mais do que apenas circular em faixas especiais, sendo que também pode ir até às paragens de autocarro, atravessar túneis, ler sinais de trânsito e travar para evitar obstáculos e pedestres. Por agora, o Mercedes-Benz Future Bus é alimentado por um motor Diesel de seis cilindros em linha com 300 CV de potência, mas a marca alemã já anunciou uma motorização completamente elétrica para 2018. Ao contrário do HighwayPilot, que a Mercedes pretende enviar para produção em 2020, a empresa não pretende enviar o sistema CityPilot do Future Bus para produção na sua forma completa. Em vez disso, vai implementar partes do sistema nos seus autocarros urbanos.

O Neoplan Skyliner, modelo de autocarro da MAN, venceu o prémio da International Bus Competition (IBC), onde destronou o VDL Futura e a Van Hool Astromega, ao fim de uma semana de testes. Segundo o responsável principal pelos testes da IBC, Wolgang Tschakert, “os pontos são atribuídos com base na opinião da equipa de testes. A equipa inclui motoristas altos e baixos, com diferentes temperamentos e preferências – tal como acontece numa frota profissional”, tendo, o Neoplan Skyliner obtido uma boa avaliação nas categorias de suspensão, conforto de passageiros e teste de oficina de reparação. O júri ficou impressionado com a segurança do veículo, onde foram testadas as distâncias de travagem bem como a precisão da direção e equilíbrio do veículo. Este último é assistido pelo amortecedor controlado eletronicamente, o MAN CDS (Comfort Drive Suspension). Outro sistema de assistência incluído no teste foi “a função de controlo de velocidade de cruzeiro preditiva, MAN Efficient Cruise, e o sistema de alerta MAN Attention Guard”, refere a marca em comunicado.

Setra assinala quatro efemérides em 2016 A marca alemã de autocarros Setra, detida pela Daimler, cumpre quatro efemérides em 2016, incluindo o 65º aniversário do lançamento daquele que é considerado o primeiro veículo pesados de passageiros do mundo com carroçaria autoportante, o S8. Em 1976, deu-se um novo marco para a marca com a introdução da série 200, que assinala o seu 40º aniversário, que seria substituída em 1981 pela série 300. Dez anos depois (1991) surgia TopClass 400, que agora comemora um quarto de século. Ao longo dos seus 65

anos de história, a Setra desenvolveu seis famílias de autocarros e tornou-se numa referência no mercado europeu de autocarros no segmento ‘premium’. Segundo a marca, a fórmula do sucesso assenta na melhoria contínua dos veículos, o que inclui a tecnologia, a qualidade, a segurança, o design e a rendibilidade. Até ao final de 2015, a Setra comercializou mais de 107 mil unidades de autocarros de turismo e interurbanos em todo o mundo, sendo um dos principais players. AGOSTO / SETEMBRO 2016

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TÉCNICA IVECO CESVIMAP

Reparabilidade da parte frontal da cabina

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m seguida procedemos à análise dos elementos da cabina mais frequentemente danificados nos sinistros, desde a perspetiva da sua reparabilidade, considerando a comercialização da peça de substituição, o processo

utilizado para desmontar os elementos analisados e o tempo necessário para realizar a substituição, bem como a sua fixação à carroçaria. ´ Também são indicadas as referências das diferentes peças que compõem a cabina. Podem

existir diferenças no preço das peças, conforme o ano e as variantes da cabina de camião. Os dados do camião base para os preços e as referências obtidas são para um veículo modelo Iveco Stralis 460, cabina HI-WAY.

dianteiros unidos à cabina por 2 porcas e 2 parafusos cada um.

> Desligar a instalação eletropneumática dos travões. > Desligar a coluna da caixa de direção. > Desligar as tubagens de ar condicionado. > Desligar os casquilhos do circuito de refrigeração da cabina. > Desligar as baterias. > Desligar a instalação elétrica da cabina. > Montar o acessório na cabina para elevação. > Parafusos de suporte e cilindro. > Elevar a cabina e retirá-la do chassis.

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1-Pala 2-Calandra 3-Para-choques 4-Frente 5-Defletor 6-Farol

1. CABINA Comercialização O fabricante comercializa a cabina de duas formas diferentes: Referência Estrutura de cabina em bruto 5801758694 Cabina com acabamento parcial 5043 07411 Figura 2.- Cabina sobre bancada União da peça A cabina é fixada ao chassis através do sistema de suspensão da mesma. Este sistema de suspensão pneumático é fixado ao chassis por dois suportes

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PÓS-VENDA PESADOS

Método de substituição A substituição completa da cabina requer a desmontagem prévia dos seguintes elementos: > Esvaziar o circuito de refrigeração. > Recuperar o gás do ar condicionado. > Rebater a cabina. > Pilão de regulação da coluna da direção. > Desligar as tubagens superiores de água. > Desapertar o parafuso do cilindro de elevação da cabina. > Desligar as tubagens de combustível ao aquecedor independente. > Desapertar os parafusos e as porcas no suporte da cabina. > Desligar a instalação elétrica do para-choques. > Sensor de distância no para-choques. > Baixar a cabina. > Desligar as tubagens do lava-faróis. > Para-choques.

Tempo de substituição O tempo utilizado pela CESVIMAP para realizar a substituição completa da cabina é indicado na seguinte tabela. OPERAÇÃO D/m cabina do Peças Amovíveis Para-choques Calandra e acessórios Defletores dianteiros

t (horas) 7,78 1,75 1,01 0,58


2. PARA-CHOQUES DIANTEIRO Comercialização O fabricante comercializa de forma independente cada um dos elementos que compõem o parachoques. Construção em aço. Na figura 3 são mostradas as diferentes peças que o compõem. União da peça A desmontagem do para-choques pode ser realizada por partes ou em conjunto, tornando mais eficaz a desmontagem do conjunto e a sua posterior separação em peças. As zonas de montagem do para-choques completo no chassis, são indicadas na figura. 1.Cobertura de para-choques 2.- Revestimento superior esquerdo e direito 3.- Revestimento inferior esquerdo e direito 4.- Tampão esquerdo e direito 5.- Tampa exterior esquerda e direita 6.- Lâmina superior 7.- Lâmina inferior 8.- Defletor inferior esquerdo e direito 9.- Defletor inferior central 10.- Revestimento lateral esquerdo e direito 11.- Suporte esquerdo e direito 12.- Grelha inferior 13.- Grelha central 14.- Grelha superior

Pala 0,55 Vidro para-brisas *4,00 Estribos superiores 0,86 Portas 5,76 Acessórios Exteriores Frontais 1,07 Traseiros 1,19 Tejadilho 0,94 Piso 0,37 Acessórios Interiores Assentos e beliches 1,44 Guarnições interiores e consolas 6,01 Coluna de direção e pedais 0,48 Instalação elétrica 1,08 Tablier 9,11 Esvaziamento e Enchimento de Líquidos 0,50 SUBSTITUIÇÃO TOTAL DE CABINA

parafusos). Separação em peças: > Grelhas centrais (18 parafusos). > Defletor inferior >PP+EPDM> (fixo por 10 porcas, 2 parafusos, 2 grampos e 2 guias). > Embelezadores de faróis de longo alcance >PP-MD20< (fixos com 4 grampos cada um). • Faróis de longo alcance (fixos com 5 porcas, cada um). > Difusores de faróis (fixos com 2 parafusos, 1 conetor elétrico e 1 conetor de tubagem, cada um). > Tampas embelezadoras de faróis >ABS-PA< (fixas com 6 guias e 1 grampo cada uma). > Faróis >PP-TD40< (fixos com 2 parafusos e 2 porcas, cada um). > Tubagem de difusores (fixa por 5 grampos). > Suporte de cobertura central (fixo por 4 parafusos). > Tampas laterais e pilotos (fixos com 5 parafusos, cada um). OPERAÇÃO Preparar ferramenta D/M acessórios D/M para-choques TEMPO TOTAL

t (horas) 0,10 1,49 0,26 1,85

Uniões do para-choques

Método de substituição Para a substituição do para-choques foi desmontado previamente o conjunto e efetuada a separação em peças após a desmontagem: > Desligar a instalação elétrica (9 abraçadeiras de cinta, 6 grampos e 11 terminais). > Desligar as tubagens do lava-faróis (2 abraçadeiras de cinta e 1 ficha rápida). > Para-choques >UP< (4 tampões, 4 porcas e 2

44,48

*Tempo obtido na substituição de vidros colados realizada pela CESVIMAP em veículos pesados.

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TÉCNICA IVECO CESVIMAP

3. CALANDRA

5. DEFLETOR DIANTEIRO

Comercialização A calandra é comercializada como peça independente. As peças anexas são mostradas na figura 5. União da peça A calandra é fixada à carroçaria através 4 parafusos. Método de substituição A substituição da calandra requer a desmontagem dos seguintes elementos: > Soltar os amortecedores de elevação (2 anilhas). > Calandra >UP<. Separação em peças: > Mosquiteiro (fixo com 12 parafusos). > Embelezador superior >PC+ABS> (fixo com 9 parafusos e 4 grampos). > Dobradiças (fixas com 3 parafusos cada uma). > Suportes de dobradiças (fixos com 4 parafusos, cada um). > Fechos (fixos com 3 parafusos cada um).

Comercialização O defletor do Iveco Stralis HI-WAY é comercializado como elemento único. União da peça O defletor de ar é fixado através de 5 parafusos. Método de substituição A desmontagem deste elemento não requer desmontagens prévias. > Defletor >UP< (fixo com 5 parafusos).

OPERAÇÃO Preparar ferramenta D/M acessórios D/M painel da calandra TEMPO TOTAL 1.- Calandra 2.- Borrachas de ajuste 3.- Grelha 4.- Fechadura 5.- Suporte 6.- Amortecedores 7.- Apoios 8.- Dobradiças

t (horas) 0,10 0,49 0,52 1,11

4. FAROL Comercialização O farol é fornecido como elemento único. União da peça A figura 7 mostra a união do farol ao parachoques. Método de substituição A ordem de desmontagem para o farol é a seguinte: > Tampa embelezadora >ABS-PA< (fixa com 6 guias e 1 grampo). > Farol >PP-TD40< e vidro (fixo com 2 parafusos, 2 porcas e 1 conetor). OPERAÇÃO Preparar ferramenta D/M acessórios D/M faro TEMPO TOTAL

OPERAÇÃO Preparar ferramenta D/M acessórios D/M defletor dianteiro TEMPO TOTAL

t (horas) 0,10 0,00 0,29 0,39

t (horas) 0,10 0,01 0,06 0,17

6. PALA Comercialização Na figura 9 são mostradas as peças que compõem a pala. União da peça A pala é unida a cada suporte através de 2 parafusos. Por sua vez, os suportes são fixados ao tejadilho da cabina através de 2 porcas cada um. Método de substituição Para realizar a substituição deste elemento não será necessária qualquer desmontagem prévia. OPERAÇÃO Preparar ferramenta D/M acessórios D/M pala TEMPO TOTAL 1.- Pala 2.- Suportes 3.- Luzes de presença

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t (horas) 0,10 0,18 0,37 0,65


Pala

7. VIDRO

8. FRENTE

Comercialização O vidro para-brisas e a borracha são comercializados de forma independente. União da peça O vidro para-brisas é do tipo colado e é centrado na carroçaria através de uma borracha ou molde de borracha. Método de substituição A substituição do vidro para-brisas requer a desmontagem prévia dos seguintes elementos: > Abrir a porta da cabina. > Tubagens de água dos limpa-para-brisas. > Limpa-para-brisas. > Embelezadores exteriores laterais. > Vidro para-brisas.

Comercialização Na figura 11 são mostradas as peças da frente que são comercializadas independentemente. União da peça A figura 12 mostra as uniões realizadas na substituição parcial do lado esquerdo, na chapa exterior da frente. Método de substituição Para realizar a substituição da frente é necessário desmontar os seguintes elementos: > Desligar a bateria. > Calandra. > Limpa-para-brisas. > Conjunto de guarnições da moldura do vidro. > Pala. > Vidro. > Defletor dianteiro. > Depósito do limpa-para-brisas. > Soltar a fechadura da calandra. > Conetores de instalação elétrica. > Suporte dos conetores. > Conjunto de molduras de entrada. > Borrachas de ajuste das portas. > Apoios dos pilares direito e esquerdo. > Tapete do piso. > Coluna da direção. > Pedal de aceleração. > Pedal do travão e válvula. > Pilão da coluna da direção. > Alavanca das velocidades. > Guarnição do túnel motor. > Frente. 1 .- Frente 2.- Fecho 3.- Travessa sob o vidro 4.- Moldura do vidro

OPERAÇÃO Preparar ferramenta D/M acessórios D/M Vidro para-brisas * TEMPO TOTAL

t (horas) 0,10 0,00 3,90 4,00

* Tempo médio obtido na substituição de vidros colados realizada pela CESVIMAP em veículos pesados. 1.- Junta do vidro 2.- Vidro

União da frente Substituição parcial da frente realizada na cabina do modelo IVECO Stalis AS 2003

OPERAÇÃO t (horas) Preparar ferramenta 0,15 D/M acessórios 0,40 D/M tablier 9,11 *D/M frente 5,22 TEMPO TOTAL 14,88 * Tempo extraído da substituição da frente do modelo IVECO Eurostar.

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TÉCNICA DICAS MECATRÓNICAONLINE

Dados técnicos by Mecatronicaonline Informação técnica sobre veículos pesados e comerciais

IVECO TRAKKER 410T45 (F3HFE611C) 2013 - ...

INFORMAÇÃO GERAL: AIRBAGS Geral Leia sempre as orientações gerais antes de trabalhar no sistema de retenção suplementar (SRS) AIRBAG DO CONDUTOR Função O airbag do condutor evita que o actuador entre em contacto com o volante Localização No centro do volante, por baixo da tampa Operação O airbag é feito de nylon. O airbag tem uma camada interna resistente ao calor. O sensor de colisão detecta impactos frontais. O sensor envia um sinal à unidade de controlo do airbag. A unidade de controlo activa o gerador a gás. O gerador de gás enche o airbag. A tampa do airbag parte-se facilmente quando o airbag é activado. Após o disparo, o enchimento

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PÓS-VENDA PESADOS

do airbag é rápido e controlado. Diagnósticos - Verifique a existência de danos - Verifique se há corrosão - Verifique os condutores eléctricos do airbag - Verifique o cabo helicoidal - Se o airbag tiver sido desmontado, substitua os pernos de fixação Utilizando a ferramenta de diagnóstico: Verifique a resistência da unidade de accionamento Nota:. Se o airbag tiver sido incorrectamente instalado:. Não são mostradas informações do airbag no visor da ferramenta de diagnóstico. AIRBAG DO PASSAGEIRO Função O airbag do passageiro impede que o passageiro entre em contacto com o painel de instrumentos Localização Numa abertura acima do porta-luvas Operação O airbag é feito de nylon. O airbag tem uma camada interna resistente ao calor. O sensor de colisão detecta impactos frontais. O sensor envia um sinal à unidade de

controlo do airbag. A unidade de controlo activa o gerador a gás. O gerador de gás enche o airbag. A tampa do airbag parte-se facilmente quando o airbag é activado. Após o disparo, o enchimento do airbag é rápido e controlado. Diagnósticos Verifique a existência de danos Verifique se há corrosão Verifique os condutores eléctricos do airbag Se o airbag tiver sido desmontado, substitua os pernos de fixação Utilizando a ferramenta de diagnóstico: Verifique a resistência da unidade de accionamento Nota Se o airbag tiver sido incorrectamente instalado: Não são mostradas informações do airbag no visor da ferramenta de diagnóstico AIRBAG DE JOELHO Função - Para proteger os joelhos do ocupante - Para impedir os ocupantes de deslizarem por baixo dos cintos de segurança - Para reter os ocupantes na posição correcta Localização


Dados técnicos by

Por baixo do painel de instrumentos Operação O airbag é feito de nylon. O airbag tem uma camada interna resistente ao calor. O sensor de colisão detecta impactos frontais. O sensor envia um sinal à unidade de controlo do airbag. A unidade de controlo activa o gerador a gás. O gerador de gás enche o airbag. A tampa do airbag parte-se facilmente quando o airbag é activado. Após o disparo, o enchimento do airbag é rápido e controlado. Diagnósticos Verifique a existência de danos Verifique se há corrosão Verifique os condutores eléctricos do airbag Se o airbag tiver sido desmontado, substitua os pernos de fixação Utilizando a ferramenta de diagnóstico: Verifique a resistência da unidade de accionamento Nota Se o airbag tiver sido incorrectamente instalado: Não são mostradas informações do airbag no visor da ferramenta de diagnóstico AIRBAG DE PEITO LATERAL Função O airbag de peito lateral impede que o corpo do ocupante entre em contacto com a lateral do veículo Em caso de impacto, o airbag será activado se a velocidade do veículo ultrapassar 15 - 20 km/h (9 - 13 mi/h) Localização No encosto do banco dianteiro Ou: Na porta O sensor encontra-se localizado no revestimento da embaladeira da porta Ou: No revestimento do pilar B Operação O airbag é feito de nylon. O airbag tem uma camada interna resistente ao calor. O sensor satélite do airbag detecta impactos laterais. O sensor envia um sinal à unidade de controlo do airbag. A unidade de controlo activa o gerador a gás. O gerador de gás enche o airbag. A tampa do airbag parte-se facilmente quando o airbag é activado. Após o disparo, o enchimento do airbag é rápido e controlado. Diagnósticos Verifique a existência de danos Verifique se há corrosão Verifique os condutores eléctricos do airbag Se o airbag tiver sido desmontado, substitua os

pernos de fixação Utilizando a ferramenta de diagnóstico: Verifique a resistência da unidade de accionamento Nota Se o airbag tiver sido incorrectamente instalado: Não são mostradas informações do airbag no visor da ferramenta de diagnóstico AIRBAG DE CABEÇA/PEITO LATERAL Função Em caso de impacto, o airbag de cabeça/peito lateral protege a cabeça e o peito do ocupante Localização: No encosto do banco dianteiro Ou: Na porta Operação O airbag é feito de nylon. O airbag tem uma camada interna resistente ao calor. O sensor satélite do airbag detecta impactos laterais. O sensor envia um sinal à unidade de controlo do airbag. A unidade de controlo activa o gerador a gás. O gerador de gás enche o airbag. A tampa do airbag parte-se facilmente quando o airbag é activado. Após o disparo, o enchimento do airbag é rápido e controlado. Diagnósticos Verifique a existência de danos Verifique se há corrosão Verifique os condutores eléctricos do airbag Se o airbag tiver sido desmontado, substitua os pernos de fixação Utilizando a ferramenta de diagnóstico: Verifique a resistência da unidade de accionamento Nota Se o airbag tiver sido incorrectamente instalado: Não são mostradas informações do airbag no visor da ferramenta de diagnóstico AIRBAG DE CORTINA Função Em caso de impacto lateral: O airbag de cortina reduz as lesões na cabeça e no pescoço dos ocupantes O airbag de cortina protege os ocupantes dianteiros e traseiros Localização: No forro do tejadilho por cima das portas e vidros Ou: Nos pilares da porta Operação O sensor de colisão do airbag detecta um impacto lateral. O sensor envia um sinal à unidade de controlo do airbag. A unidade de controlo activa o gerador a gás. O

gerador de gás enche o airbag. A tampa do airbag parte-se facilmente quando o airbag é activado. Após o disparo, o enchimento do airbag é rápido e controlado. Diagnósticos Verifique a existência de danos Verifique se há corrosão Verifique os condutores eléctricos do airbag Se o airbag tiver sido desmontado, substitua os pernos de fixação Utilizando a ferramenta de diagnóstico: Verifique a resistência da unidade de accionamento Nota Se o airbag tiver sido incorrectamente instalado: Não são mostradas informações do airbag no visor da ferramenta de diagnóstico AIRBAG DE CABEÇA TUBULAR Função O airbag de cabeça tubular reduz as lesões em caso de impacto lateral Localização: No pilar por cima da porta Operação O airbag é feito de nylon. O airbag tem uma camada interna resistente ao calor. O sensor de colisão do airbag detecta um impacto lateral. O sensor envia um sinal à unidade de controlo do airbag. A unidade de controlo activa o gerador a gás. O gerador de gás enche o airbag. A tampa do airbag parte-se facilmente quando o airbag é activado. Após o disparo, o enchimento do airbag é rápido e controlado. Diagnósticos Verifique a existência de danos Verifique se há corrosão Verifique os condutores eléctricos do airbag Se o airbag tiver sido desmontado, substitua os pernos de fixação Utilizando a ferramenta de diagnóstico: Verifique a resistência da unidade de accionamento Nota Se o airbag tiver sido incorrectamente instalado: Não são mostradas informações do airbag no visor da ferramenta de diagnóstico

Manuais de reparação Todos os nomes de marcas comerciais aqui mencionados são exclusivamente usados como referência e não pretendem aludir a nenhuma ligação entre HaynesPro e estas companhias. Todas as marcas comerciais são propriedade dos seus respectivos donos.

NOTA OS DADOS TÉCNICOS, DA RESPONSABILIDADE DA MECATRÓNICAONLINE (DIREITOS DE AUTOR HAYNESPRO B.V.), EMPRESA DE REFERÊNCIA AO NÍVEL DA INFORMAÇÃO TÉCNICA, SERÃO PUBLICADOS EM TODOS OS NÚMEROS DA REVISTA PÓS-VENDA PESADOS. SE PRETENDER MAIS ESCLARECIMENTOS SOBRE ESTES DADOS TÉCNICOS, OU CASO TENHA UMA DÚVIDA TÉCNICA QUE PRETENDA VER ESCLARECIDA, ENVIE-NOS UM EMAIL PARA: GERAL@POSVENDA.PT

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OPINIÃO APVGN

Da recessão, do vício e da virtude { JORGE FIGUEIREDO }

VICE-PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DO VEÍCULO A GÁS NATURAL WWW.APVGN.PT

N

o princípio de Agosto o preço do petróleo caiu para cerca de US$40 por barril. Será esta uma boa notícia? A resposta é não. Trata-se, sim, de um indicador de crise. Estamos em recessão, a qual pode transformar-se em depressão. A BP Statistical Review de 2015 diz-nos que o consumo mundial de energia primária aumentou apenas 1,0% no ano passado, ainda menos do que a média registada em 2014 (+1,1%) e bem abaixo da média dos últimos 10 anos (+1,9%). É importante recordar que quando se pretende conhecer a situação económica real de um país, ou do mundo, o importante é examinar indicadores físicos tais como produção/consumo de aço, cimento, energia, etc. Isto é exactamente o oposto do que fazem os comentaristas habituais das televisões, que se limitam a variáveis fi nanceiras como a situação dos bancos, o sobe e desce das bolsas de valores, às vicissitudes orçamentais, etc. Nesse sentido, um indicador precioso da situação mundial são as vendas da Caterpillar. Trata-se de uma transnacional presente nos cinco continentes cuja produção de máquinas pesadas é exactamente o tipo de material necessário

Vendas da Caterpillar

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para um mundo em crescimento – mas ele não está a crescer. Nos últimos 43 meses as vendas da Cat tiveram, de facto, crescimento negativo (ver gráfico). Poucos analistas apresentam realidades como esta nos nossos media. A negação da realidade é um fenómeno psicológico generalizado que afecta políticos, jornalistas, analistas de bolsa e cidadãos comuns. É como se todos eles usassem uns óculos cor-de-rosa mentais para examinar (e falar) do mundo que os rodeia. Isso acontece não só porque o enfrentar da realidade é desagradável como também pelo facto de que a sua consciencialização obrigaria a rupturas e à tomada de decisões. Da negação da realidade aos diversionismos vai apenas um passo. Este passo já foi transposto. A invenção de falsos problemas, que servem para esconder os verdadeiros, é abundante em todos os media. Trata-se de uma verdadeira lavagem cerebral que se destina a por toda a gente a discutir inanidades a fim de não pensar nos problemas reais. Um exemplo disso é o diabolizado CO2, ou dióxido de carbono. Trata-se de um gás perfeitamente inofensivo para a saúde humana que foi erigido em autêntico “vilão” universal.

A União Europeia, que endossa a ideologia do mítico aquecimento global, é a principal responsável por essa desinformação, a qual é pronta e acriticamente aceite pelos nossos governantes. É assim que, por imposição da UE, se chega a situações monstruosas no campo dos transportes. Ao invés de se procurar combater emissões poluentes e realmente nocivas, como o dióxido de enxofre (SO2); os vários óxidos de nitrogénio (NOx) e em particular o dióxido de nitrogénio (NO2); ou as partículas sólidas (particulate matter) emitidas pelos motores de Ciclo Diesel, a UE prefere combater o pseudo-vilão do CO2. E, pior ainda, os seus diktats são impostos à indústria automobilística que é assim obrigada a conceber motores e catalisadores cada vez mais complicados e mais caros a fi m de restringir emissões de um gás inócuo para a saúde humana. A Volkswagen foi vítima disso recentemente. Mas o verdadeiro problema não está nela pois tais emissões afectam todo e qualquer motor de Ciclo Diesel independentemente do fabricante. Mas um erro provoca uma série de outros, numa sucessão de efeitos perversos. As restrições absurdas que a UE impõe às emissões de CO2 (e são aceites acriticamente pelas autoridades portuguesas) acarretam muitos outros. O principal é que tais restrições dificultam a boa


solução geral para problemas ambientais: a substituição de um combustível mau, poluente e cancerígeno como o gasóleo por um combustível limpo e higiénico como o metano (CH4), ou gás natural. Outro é o desvio de recursos para pseudo soluções no sector dos transportes que nunca terão pernas para andar. Exemplo disso foi o dinheiro gasto com o Mobi-E, no governo Sócrates, com a instalação de mais de 1000 postezinhos brancos para abastecimento de brinquedos eléctricos inexistentes. O dinheiro desperdiçado com isso teria sido suficiente para instalar no país uns 50 postos de abastecimento de gás natural comprimido (GNC), melhorando a qualidade do ar nas cidades e dando uma alternativa económica e fiável aos transportadores PUBLICIDADE

de passageiros e mercadorias. Na verdade, o que Portugal precisa é de uma verdadeira política energética e de transportes – ela não existe. Precisamos de uma política lúcida que não desperdice recursos em iniciativas desgarradas e obras ruinosas que se transformam em verdadeiros elefantes brancos (exemplos: TGV; novo aeroporto para Lisboa; aeroporto de Beja; rodoviarização desbragada; novos portos marítimos, etc – a lista poderia estender-se). Neste momento, há um teste decisivo para avaliar o grau de lucidez do actual governo: é a renovação das actuais frotas de veículos a gás natural (VGNs) da STCP e da Carris de Lisboa, que começam a chegar ao fim da sua vida útil, bem como a extensão dos VGNs a outras frotas de

transporte público de passageiros. Para verificar isso será decisivo ver o Aviso do POSEUR [1], cuja publicação se arrasta desde Janeiro, uma vez que os termos do seu regulamento são ambíguos. O financiamento deveria ser para a aquisição de VGNs – mas se for apenas para cobrir uma parte do sobrecusto dos autocarros (diferencial entre o preço do veículo a gasóleo e o seu homólogo a gás natural) isso será como a homenagem que o vício presta à virtude: finge-se louvá-la mas nada se faz de eficaz. [1] POSEUR: PROGRAMA OPERACIONAL SUSTENTABILIDADE E EFICIÊNCIA NO USO DE RECURSOS.

AS OPINIÕES EXPRESSAS NESTE ARTIGO NÃO REFLETEM NECESSARIAMENTE AS DA APVGN.


PNEUS PNEUS CRUZEIRO

Agora também em Lisboa A Pneus Cruzeiro, um dos maiores grossistas de pneus a nível nacional, está a operar também na região de Lisboa desde junho deste ano querendo, dessa forma, estar mais próximo dos clientes na região sul de Portugal. { TEXTO PAULO HOMEM }

J

á com uma longa história nos pneus em Portugal, a Pneus Cruzeiro iniciou em junho de 2016 uma nova fase da sua vida como grossista de pneus. A empresa da Póvoa de Lanhoso, passou a ter também instalações na região de Lisboa, mais concretamente em Alverca podendo, dessa forma, potenciar a distribuição de pneus (nomeadamente para casas de pneus) para os seus clientes de uma forma mais rápida. No fundo, a Pneus Cruzeiro ocupou um armazém com cerca de 1.600 m 2, na Quinta do Pinheiro, em Alverca do Ribatejo, um local escolhido propositadamente para potenciar a presença na empresa não só na região da grande Lisboa, mas também no interior (até Santarém e Leiria), bem como na margem sul, Alentejo e Algarve, com entregas bi-diárias.

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“Estamos muito bem implantados na zona norte até Coimbra, pelo que a nossa vinda para Lisboa vem tentar colmatar a situação das entregas duas ou mais vezes ao dia que se pratica neste região e que para um operador da Póvoa de Lanhoso se tornava difícil”, começa por referir

CONTACTOS PNEUS CRUZEIRO Nuno Sousa 253 631 783 revenda@pneuscruzeiro.com www.pneuscruzeiro.com.pt

Nuno Sousa, responsável comercial da Pneus Cruzeiro, explicando que “no fundo, foram razões logísticas, operacionais e comerciais que nos levaram a investir neste armazém, de modo a potenciar vendas numa zona do país onde não vendíamos tanto, já que era um mercado onde fazíamos apenas uma entrega por dia”. Ao contrário do que sucede na Póvoa Lanhoso, a Pneus Cruzeiro não vai ter, nesta fase, frota própria para distribuição, mas é algo em que poderá investir numa fase mais adiantada da sua presença no sul de Portugal. Certo, segundo Nuno Sousa, é que “não vimos para Lisboa para roubar mercado a ninguém, nem é essa a nossa prática, apenas vimos para esta região como outros operadores também se estabeleceram aqui e no norte, com o objetivo de servir melhor os clientes. Entendemos


ATIVIDADE EM CRESCENDO

que continua a haver espaço para todos os grossistas”. OFERTA DE PRODUTO O que não se altera na Pneus Cruzeiro é a sua política de produto, nomeadamente ao nível dos pneus para pesados. A empresa representa algumas das principais marcas de pneus em ligeiros, comerciais, 4x4 e pesados, dispondo de um stock de mais de 50.000 pneus, sendo que 15% correspondem à oferta para pesados (Kumho, Sava e Zeta, para além de uma oferta nas marcas Premium). No novo armazém a Pneus Cruzeiro tem cerca de 10.000 pneus, 20% dos quais são pneus de camião (tendo também oferta em pneus de empilhadores). “Vendemos muitos pneus de camião essencialmente para casas de pneus que que têm o seu foco no veículo pesado”, refere Nuno Sousa, dizendo que “o pesado é um mercado que nos interessa e no qual temos investido bastante”. NOVA MARCA No final do ano de 2016 a Pneus Cruzeiro deverá

lançar no segmento de pesados a marca de pneus Nordexx. Trata-se de uma marca que a Pneus Cruzeiro já têm há cerca de um ano e meio em ligeiros, comerciais e 4x4, mas que agora pretende vir a estender aos pesados depois dos bons resultados que obteve até ao momento com a mesma. “Vamos disponibilizar ao mercado uma gama completa de medidas na marca Nordexx em pesados. Trata-se de um produto Budget, com a qual temos vindo a trabalhar em ligeiros, mas que nos dá excelentes garantias também nos pesados e, por isso, vamos apostar nela para esse segmento”, explica Nuno Sousa. Através da plataforma B2B, que a Pneus Cruzeiro disponibiliza aos clientes (www. pneuscruzeiro.com.pt), os mesmos terão acesso ao stock disponível nos dois armazéns, podendo depois escolher através de qual dos armazéns quer ser abastecido. “Desta forma, até Coimbra os clientes sabem que têm entrega bi-diária através do armazém da Póvoa de Lanhoso, na zona sul a entrega é bi-diária através deste novo armazém”, explica Nuno Sousa.

A Pneus Cruzeiro (João António Almeida Matos, Lda.) existe desde 2005. A empresa, gerida por João Matos, começou no retalho, com uma casa de pneus na Póvoa de Lanhoso, que ainda hoje existe, mas rapidamente evoluiu para a revenda e distribuição de pneus tornando-se, por mérito próprio, um dos maiores grossistas de pneu em Portugal. Em Agosto de 2013 a Pneus do Cruzeiro mudou-se para um moderno armazém com 14.000 m2 na Póvoa de Lanhoso, que permitiu a este grossista de pneus crescer no negócio dos pneus com mais sustentabilidade. No armazém da Póvoa de Lanhoso a Pneus Cruzeiro tem uma frota própria para distribuição na zona norte, que lhes permite três entregas por dia, recorrendo depois a operadores logísticos para o restante país. Todos os processos (logísticos e operacionais) foram largamente melhorados e com a estabilização da atividade foi altura de começar a pensar no futuro. Foi por isso que a empresa decidiu vir para Lisboa, em junho de 2016, ocupando uma armazém em Alverca com 1.600 m2 , passando a servir a região sul também com entregas bi-diárias.

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PNEUS NOTÍCIAS

ANIRP protesta contra dumping dos pneus chineses de camião

Em comunicado a ANIRP (Associação Nacional dos Industriais de Recauchutagem de Pneus) veio protestar, junto de diversos organismos públicos (nacionais e europeus), contra o dumping dos pneus de camião chineses na Europa. A ANIRP já apresentou a estes organismos diversas soluções, quer técnicas quer legislativas, mas para a associação “tornou-se evidente que a Comissão Europeia não consegue defender a indústria da recauchutagem”. Num mercado europeu global (equipamento de origem e de reposição) com aproximadamente 17 milhões de pneus de camião, as importações

de pneus chineses têm vindo a crescer ao longo destes últimos 5 anos, aumentando de 1 milhão para aproximadamente 5 milhões de pneus, em 2015. A recauchutagem, pelo seu lado, tem assistido a uma descida de 6 para quase 4 milhões de pneus de camião. O mercado de reposição europeu representa aproximadamente 10 milhões de pneus de camião. Ainda segundo a opinião da ANIRP, os atuais preços de mercado dos pneus fabricados na China, que são vendidos para a Europa não cobrem o custo total da sua produção. Os Estados Unidos já acusaram o governo chinês de subsidiar o custo das matérias-primas, numa tentativa de diminuir o preço dos pneus fabricados nacionalmente para exportação. Os EUA deram agora um importante passo como resposta ao dumping dos pneus chineses, aumentando os direitos aduaneiros. Refira-se que a ANIRP tem cerca de 20 associados, que geraram um volume de negócios de 30.000.000€ em 2015, empregando diretamente 400 pessoas.

Tiresur renova aposta no B2B

A Tiresur estreou recentemente o seu novo portal B2B para clientes profissionais em Portugal. As principais funcionalidades deste novo B2B, estão divididas em 4 grandes blocos, a saber: 1 – ELABORAÇÃO DE ORÇAMENTOS: criar, configurar, modificar, guardar ou recuperar orçamentos, ajustando diferentes variáveis e ferramentas que permitem ao utilizador uma total e absoluta personalização da aplicação; 2 –ÁREA DE CLIENTE E ASSOCIADO: tanto na

área de cliente como na área de associado da Rede de oficinas Center´s Auto, o cliente poderá verificar as diferentes opções que se lhe oferecem, podendo assim acompanhar de perto o dia a dia da sua relação com a Tiresur: “Minhas Compras”, “Promoções e Ofertas”, “Horarios de Recolha”. 3 – MINHA ÁREA TIRESUR: ver “Meus Pedidos”, “Minhas Facturas”, “Vencimento das Facturas”, “Meus Dados”… 4.- DOCUMENTOS: aceder a comunicações e informação técnica. O acesso ao stock de Espanha será uma realidade, passando a estar disponível para os clientes Tiresur todo o stock existente nos armazéns principais de Espanha. Deste modo, os clientes podem verificar disponibilidade e efetuar a compra dos pneus que necessitem sendo que, neste caso, a entrega será efetuada em 48 horas.

Fulda disponibiliza Ecotonn 2 na medida 435/50R19.5 A Fulda está a aumentar as opções disponíveis de pneus de camião com o lançamento de um tamanho adicional à sua gama de pneus de atrelado Ecotonn 2, no tamanho 435/50R19.5. O lançamento do novo pneu pretende dar resposta às necessidades do mercado e complementa a gama abrangente de pneus de camião Fulda. O tamanho 435/50R19.5 é utilizado, sobretudo, por operadores de mega atrelados de 100 m 3 , que necessitam de uma baixa plataforma para poderem trabalhar com esta capacidade. Acrescentando o tamanho 435/50R19.5 à atual e valorizada gama de pneus de atrelado Ecotonn 2, as frotas podem agora aumentar a sua eficiência com Fulda, graças ao aproveitamento do volume de carga de 100m e ainda ao desempenho do Fulda Ecotonn 2. O composto do piso e a carcaça otimizada do pneu de atrelado Fulda, aumentam a quilometragem e baixam a resistência ao rolamento, para além de serem duráveis e recauchutáveis, sendo mais um exemplo da excelente relação qualidade/preço proporcionada pela marca.

Bandag com novo piso regional A Bandag anunciou a extensão da sua oferta com o novo piso regional BDR-WXT, que proporcionará aos operadores pneus com desempenhos e vida útil otimizados, mesmo nas condições de inverno mais extremas. Juntamente com a disponibilização de novas medidas, numa variedade de pisos especializados, este lançamento traduz-se no objetivo de cobrir o espectro na sua totalidade, ajudan-

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PÓS-VENDA PESADOS

do a reduzir o custo total por quilómetro para gestores e operadores de frotas em todos os mercados, e com aplicação dentro e fora da estrada. O piso Bandag BDR-WXT está disponível para pneus Bridgestone e outras carcaças de pneus premium nas medidas: 315/70R22.5, 315/80R22.5, 305/70R22.5, 295/60R22.5 e 315/60R22.5.




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