PÓS-VENDA PESADOS 2

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N.º 2 FEVEREIRO / MARÇO 2016 2€

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PROGRAMAS DE USADOS DAS MARCAS OS CAMIÕES USADOS COMEÇAM TAMBÉM A TER PLANOS DE MANUTENÇÃO PROGRAMADOS PUBLICIDADE

As baterias para veículos pesados têm que cumprir uma série de requisitos técnicos para corresponderem às exigências dos camiões modernos EM DESTAQUE AS PEÇAS PARA FURGÕES DT SPARE PARTS SÃO A NOVA DIVISÃO DA DIESEL TECHNIC

VISÃO AS VENDAS DE VEÍCULOS PESADOS E COMERCIAIS EM 2015

MERCADO VICAUTO, SGP-GLOBALPARTS E VISOPARTS DIVULGAM AS SUAS ESTRATÉGIAS

PERSONALIDADE DO MÊS JOSÉ DOMINGUES DA COSTA, DA COPEROL, É O DECANO DAS PEÇAS DE AFTERMARKERT PARA PESADOS

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SUMÁRIO

Nº 2 FEVEREIRO / MARÇO 2016

EM DESTAQUE Diesel Technic _________________________________________ P. 6 NOTÍCIAS ______________________________________________ P. 10

PROPRIETÁRIA E EDITORA ORMP Pós-Venda Media, Lda Miraflores Office Center - R. Santa Teresa do Menino Jesus Nº 4 Esc. 7º - E Miraflores 1495 - 048 Algés Nº Contribuinte: 513 634 398 CONTACTOS Telefone: +351 218 068 949

MERCADO SGP - Globalparts ______________________________________ Vicauto ________________________________________________ Visoparts ______________________________________________ Flausino Coelho ________________________________________ Fuchs __________________________________________________

P. 16 P. 18 P. 20 P. 22 P. 24

OFICINA Auto Reparadora António S. Nogueira & Filhos __________ P. 26 Hydraplan ______________________________________________ P. 28

Telemóvel: +351 939 995 128 E.mail: geral@posvenda.pt Website: www.posvenda.pt Facebook: w ww.facebook.com/revistaposvenda Linkedin: w ww.linkedin.com/company/ revista-pós-venda DIRETOR Paulo Homem paulo.homem@posvenda.pt REDAÇÃO Cláudio Delicado

PRODUTO partslink24 ____________________________________________ P. 31 Kögel __________________________________________________ P. 32 DOSSIER Baterias _______________________________________________ P. 36 PERSONALIDADE DO MÊS José Domignues da Costa - Coperol _____________________ P. 42

claudio.delicado@posvenda.pt DIRETORA COMERCIAL Anabela Machado

ESPECIAL Programas de usados das marcas ______________________ P. 46

anabela.machado@posvenda.pt PAGINAÇÃO Sofia Silva

CAMIÕES Novidades de mercado _________________________________ P. 54

geral@posvenda.pt SEDE DE REDAÇÃO Miraflores Office Center - R. Santa Teresa

AUTOCARROS Novidades de mercado _________________________________ P. 56

do Menino Jesus Nº 4 Esc. 7º - E Miraflores 1495 - 048 Algés TIRAGEM

VISÃO Vendas de pesados em 2015 ___________________________ P. 58

5.000 Exemplares Nº REGISTO ERC 126723 DEPÓSITO LEGAL 403162/15 PERIODICIDADE Bimestral IMPRESSÃO DPS – Digital Printing Solutions MLP Quinta do Grajal – Venda Seca, 2739-511 Agualva Cacém

TÉCNICA Dados técnicos Mecatrónica Online ____________________ P. 60 PNEUS Grupo Mesas / Safame _________________________________ P. 62 Resultados das ações do CEPP / ACAP _________________ P. 64 OPINIÃO Jorge Figueiredo - APVGN ______________________________ P. 66

Tel: 214337000 FEVEREIRO / MARÇO 2016

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EDITORIAL

Espaço para todos

PAULO HOMEM DIRETOR paulo.homem@posvenda.pt

A

eterna luta entre oficinas de marca (distribuidores, como agora se cha‑ ma) e oficinas independentes não é apenas um exclusivo do mercado automóvel ligado aos veículos ligeiros. Houve, há e haverá espaço para toda as ofici‑ nas no mercado, mas os desafios que se colo‑ cam para o futuro serão muito mais difíceis de superar para os independentes. Algumas entidades e associações interna‑ cionais, ligadas as automóvel, já estão a fazer pressão junto das instâncias competentes, nomeadamente a União Europeia, para que as marcas (neste caso dos pesados) possam libertar a informação técnica para que todos tenham acesso à mesma. Neste momento, os mais modernos camiões que existem já são eles próprios que comuni‑ cam com o pós­‑venda oficial da marca, dando informação técnica relevante sobre o funcio‑ namento do camião. Dessa forma, as marcas conseguem legitima‑ mente (pois desenvolveram a tecnologia) ter acesso a informação técnica relevante que lhes permite mais rapidamente atuar, ante‑ cipando as manutenções e /ou reparações a efetuar nos camiões. É certo que as leis da concorrência a nível eu‑ ropeu irão abrir as portas às oficinas indepen‑ dentes em matéria de acesso à informação, porém, estas oficinas terão que se preparar rapidamente para uma revolução tecnológica que está a acontecer (há já vários anos) no setor dos veículos pesados.

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É certo que as leis da concorrência a nível europeu irão abrir as portas às oficinas independentes em matéria de acesso à informação, porém, estas oficinas terão que se preparar rapidamente para uma revolução tecnológica que está a acontecer (há já vários anos) no setor dos veículos pesados

Os independentes têm a seu favor o enve‑ lhecimento do parque de pesados que já é superior a 15 anos (20 anos nos autocarros) o que lhes permite ainda ter muito mercado por explorar nos próximos anos. Mesmo para as oficinas de marca o momento é de extrema complexidade, sendo muitas delas obrigadas contratualmente a cumprir extensos planos de formação técnica, conse‑ guindo dessa forma garantir a qualidade da manutenção e/ ou reparação. Os independentes terão que investir em for‑ mação e em tecnologia, mas também saber aproveitar algumas oportunidades que vão surgindo, apostando na especialização em

determinados serviços (reparação de moto‑ res, repintura, recondicionamentos, etc). Se as marcas já apostam muito em contratos de manutenção e em campanhas de pós­ ‑venda agressivas no intuito de manter os clientes o mais tempo possível na oficina de marca, também os independentes deverão apostar cada vez mais nessas técnicas para captar e fidelizar o cliente. Certamente que os próximos anos serão um enorme desafio técnico e tecnológico para todos os operadores de pós­‑venda, e nós cá estaremos, na Revista PÓS­‑VENDA, para lhe antecipar tudo o que vai acontecer nas oficinas.


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EM DESTAQUE DIESEL TECHNIC

MARTIN RATÓN, Gerente da Diesel Technic

“É a evolução lógica do negócio” A Diesel Technic apostou recentemente numa nova categoria de produtos, derivando para as peças para veículos comerciais, nas quais quer fazer o mesmo trabalho que tem feito com as peças para veículos pesados. { TEXTO PAULO HOMEM }

A

presença da Diesel Technic no mer‑ cado português é evidente. Os acor‑ dos de distribuição que a empresa tem feito com diversos grossistas / retalhistas de peças para pesados em Portugal demonstram esse crescimento, que tem sido sustentado não apenas em produto mas numa série de ferramentas de apoio à venda da rede de distribuição. O trabalho feito com as peças para pesados é para continuar, mas em simultâneo a Diesel Technic criou, em finais de 2015, uma nova divisão de produto com a marca DT Spare Parts para trabalhar os veículos comerciais ligeiros, nomeadamente furgões. Para falar sobre esta nova divisão, a revista PÓS­‑VENDA PESADOS falou com Martin Ratón, Gerente da Diesel

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Technic, que revela a estratégia da empresa para este novo segmento de mercado. Qual foi o objetivo do Diesel Technic Group ao desenvolver uma nova divisão para veículos comerciais ligeiros? É a evolução lógica do negócio aproveitando ao máximo os 40 anos que temos de experiência e conhecimento do mercado das peças de substituição. O objetivo principal é continuar a aperfeiçoar o nosso “One­‑Stop­‑Shopping” e a melhor maneira de o fazer é expandir a nos‑ sa gama de produtos. Dessa forma, criamos sinergais, quer para os nossos distribuidores quer para os clientes finais, pois uma conside‑ rável quantidade de peças para os furgões também se montam nos veículos pesados e

também porque são mercados relacionados e totalmente compatáveis.Muitas frotas são mistas, englobam tanto veículos pesados como veículos comerciais, nomeadamente furgões (como é o caso das dedicadas ao trans‑ porte de mercadorias), como ainda autocarros, microbus e midibus (no caso das empresas dedicadas ao transporte de passageiros). Dessa forma, os nossos distribuidores podem oferecer­‑lhes um serviço completo, isto é, um só fornecedor com uma só marca de qualidade premium a fornecer as oficinas que reparam este tipo de veículos. Neste momento já dispõem de uma oferta em 3 ou 4 marcas de veículos comerciais. O vosso objetivo é ter um catálogo para comerciais li‑


geiros mais abrangente, isto é, com todas as marcas? A nossa divisão de furgões irá incorporando as peças adequadas para as marcas europeias mais significativas deste tipo de veículos. Pretendem também ter uma oferta para pe‑ quenos comerciais ligeiros como Renault Kangoo ou Peugeot Partner? A nossa oferta será para furgões. Não está planificado incorporar peças para estes pe‑ quenos comerciais ligeiros. Nesta altura são apenas os distribuidores de pesados que fazem a comercialização da mar‑ ca DT Spare Parts. Com estes novos catálogos de peças para comerciais ligeiros, admitem iniciar parcerias com outros distribuidores de peças, mas especializados em veículos ligei‑ ros? A ideia é desenvolver a nova divisão de produ‑ tos com os distribuidores atuais. Como gran‑ des profissionais que são, achamos que traba‑ l ha ndo d i reta mente com eles podemos estender a marca DT Spare Parts também ao cliente final que procura peças de qualidade para furgões, microbus e midibus. O modelo de distribuição desta nova gama de peças para ligeiros comerciais é o mesmo da restante gama? Sim, vamos manter o mesmo modelo de distri‑ buição que já temos atualmente. Que novos clientes esperam ter com esta nova gama de produtos? A qualidade e extensão da nossa rede de dis‑ tribuição é mais que suficiente para desenvol‑ ver a marca. Portanto, como disse antes, não temos pensado ampliar a mesma. Em relação aos clientes finais dos nossos distribuidores, então claramente que sim, esperamos chegar aos clientes que necessitam de peças premium a um preço razoável. Que mais valias têm as novas peças para veí‑ culos comerciais ligeiros da vossa marca, face ao que já existe no mercado? A nova divisão de produto para furgões terá as mesmas virtudes da atual divisão de pesados, isto é, gama completa, qualidade premium garantida e preço razoável. No fundo, são tudo qualidades que têm caracterizado a marca até agora. É com estas características que preten‑ demos que a marca DT Spare Parts seja tam‑ bém a marca líder de peças para o segmento dos veículos comerciais como o é para o veí‑ culo pesado. Uma das nossas vantagens é que ser uma marca com presença em mais de 140 países, permite­‑nos recolher muita informa‑ ção que é aproveitada pelos engenheiros da central da Disel Technic na Alemanha para desenvolver rapidamente produtos que se antecipem às necessidades do cliente, inclu‑ FEVEREIRO / MARÇO 2016

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EM DESTAQUE DIESEL TECHNIC

sivamente melhorando mesmo as caracterís‑ ticas do produto original para se adaptarem a usos mais intensivos dos veículos alcançando uma maior fiabilidade, resistência e duração. O nosso controlo de qualidade – que se faz na Alemanha tanto em bancos próprios de testes como em externos de entidades de reconhe‑ cido prestígio – e o fiel seguimento das mais

restritas normas vigentes em todos os proces‑ sos também fazem com que as nossas peças sejam diferentes. Certamente que atualmente existem poucas marcas de aftermarket que podem represen‑ tar uma concorrência real se falarmos de gama, qualidade, garantia e serviço, em rela‑ ção à origem.

DOS PESADOS PARA OS MENOS PESADOS

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epois do verão de 2015, a Diesel Technic lançou pela primeira vez um catálogo de produto dedicado aos furgões. Este foi o primeiro passo da divisão de produto que se encarrega agora das peças para este tipo de comerciais ligeiros e os designados “light trucks”. Aproveitando ao máximo a experiência e co‑ nhecimento que detém do setor das peças para veículos pesados, a Diesel Technic iniciou este programa com o catálogo de peças para os furgões Sprinter da Mercedes Benz e para as Crafter e LT II da Volkswagen, que incluía mais de 1.200 peças da marca DT Spare Parts. Em novembro a empresa alemã lançou o segun‑

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do catálogo, com mais de 900 referências de peças adequadas para a Iveco Daily, cuja tercei‑ ra geração tinha acabado de receber o galardão de “Van of the Year 2015”. Pouco tempo antes, a Diesel Technic lançava o catálogo de peças para as séries Atego e Econic da Mercedes Benz, aumentando dessa forma em mais 1.700 referências o seu portfólio de peças para este tipo de veículos (considerados ligeiros em determinados mercados europeus). Nos próximos meses a Diesel Technic promete muitas novidades a este nível, até porque a in‑ tenção deste operador germânico de peças é ter uma gama muito abrangente, tal como acontece nos pesados. Para que qualquer operador (oficina ou distri‑ buidor) se possa manter atualizado, a Diesel Technic recomenda a subscrição do seu boletim de notícias “Parts Info” através do endereço online http://newsletter.dt­‑spareparts.com. Dessa forma, poderá ter acesso à apresentação de mais de 100 novos produtos (referências) que a empresa lança mensalmente no mercado e que passa a contar também com informação sobre as peças para furgões. A nova gama DT Spares Parts também está disponível em todos os catálogos eletrónicos de peças mais importante do sector: TecDoc, Atelio Truck, Info Truck, Precisio Truck e Info‑ ricambi. Refira­‑se ainda que as novas peças para furgões dispõe de uma garantia de “24 meses DT” (úni‑ ca neste setor).

A Diesel Technic, proprietária da marca DT Spare Parts, também oferece um excelente serviço graças ao seu stock otimizado, às suas filiais estrategicamente posicionadas, à sua extensa rede de distribuidores, à inovadora tecnologia aplicada ao seus processos logísti‑ cos e ao alto grau de adaptação às necessida‑ des do cliente. Tudo isto permite que todas as peças necessá‑ rias para uma reparação cheguem rapidamen‑ te à oficina, reduzindo o tempo de inatividade do veículo.

CONTACTOS DIESEL TECHNIC IBERIA, S.L. Gerente: Martin Ratón +351 308 801 958 www.dieseltechnic.es


Onde o aftermarket faz negócio. Onde o aftermarket faz negócio.

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NOTÍCIAS

Gama completa da febi para pesados A febi disponiliza mais de 8000 peças para veículos pesados, que pode consultar no catálogo online ( www.trucks.febi­‑parts.com) que, para além da pesquisa, dá acesso a informação diversificada, como instruções de montagem das peças ou ainda importantes novidades sobre algumas peças em particular.

D

esengane­‑se quem pensa que a febi disponibiliza peças para camiões desde 2007. Nesse ano procedeu­‑se apenas à divisão de áreas, tendo­‑se criado a divisão febi car e a divisão febi trucks. Na realidade, tudo começou em 1951. A operar de forma independente, a divisão de camiões da febi oferece peças de desgaste para todas as marcas estabelecidas e modelos de camião, reboques, semi­r reboques e autocarros. O portfólio abrange peças de direção, motor, suspensão e tecnologia de montagem de rodas para veículos elétricos e pneumática. São aproximadamente 50 colaboradores, altamente qualificados, que trabalham exclu‑ sivamente para esta divisão, certificando­‑se que cada peça cumpre com os requisitos espe‑ cíficos de qualidade, resistência, segurança na instalação e eficiência. Com mais de 8.000 peças, esta divisão possui um amplo espectro de produtos que continua a crescer. Novas linhas de produtos serão in‑

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troduzidas ‑­ ar condicionado, componentes de cabine e turbos – mas sem descurar o desen‑ volvimento e expansão da gama de direção e suspensão, que é a principal competência da marca. A especialização em direção e suspensão prende­‑se com factos diretamente associados ao uso de camiões, já que estão destinados ao transporte de grandes cargas e volumes, exigindo uma melhor performance no com‑ portamento da direção e suspensão. Assim, estas linhas de produtos desempenham um papel muito especial no caso dos camiões porque influenciam, em grande medida, os níveis de segurança na condução do motorista. Dada esta especialização e o facto de parte da produção ser feita in­‑house, em Ennepe‑ tal, é usado o moderno controlo mecânico CNC (sistema de máquinas de alta precisão baseadas em softwares de desenho técni‑ co), que tem vindo a exigir investimentos constantes da empresa na modernização

dessas mesmas máquinas, pois só assim são assegurados os elevados padrões de controlo da qualidade. Um exemplo de produção in house é a forquilha da embraiagem 35500. Ainda de destacar são os Pro Kit: trata-se de um conjunto de peças disponibilizadas como uma só referência, permitindo que a reparação seja feita de uma só vez. Por exemplo, o jogo de pinos 06015 fornece o pino principal, as buchas, rolamentos, etc. De forma a facilitar o trabalho de quem vende peças e de quem as monta também as febitip são uma mais valia. Estas são regularmente desenvolvidas e colo‑ cadas no catálogo junto à referência à qual se referem. Nestes documentos são feitos desta‑ ques a novos produtos ou serviços, a detalhes e características específicas e técnicas, a­s­sim como informações relativas à instalação. Para além destas, outras mais valias existem quando se trabalha com a marca febi no que diz respeito aos veículos pesados.


ProVia é a nova marca de peças da Wabco

A

Wabco anunciou o lançamento da sua nova marca de peças budget para veí‑ culos pesados, a ProVia. O objetivo desta nova marca é disponibilizar às oficinas e aos gestores de frotas ligados ao setor dos pesados uma marca que serve de ponte entre os produtos low­‑cost de baixa qualidade e o investimento que é necessário fazer para as marcas premium de peças para camiões, au‑ tocarros e semirreboques.

A ProVia representa uma opção atraente para as empresas para maximizar o seu retorno do

investimento, ajudando a prolongar a vida útil, segurança e desempenho dos veículos mais antigos, aumentado assim a receita. Comer‑ cializada com a promessa “Há muito mais em cada caixa”, as peças da ProVia foram espe‑ cialmente desenvolvidas para serem eficazes apostando na qualidade e na segurança. A ProVia tem atualmente um catálogo de mais de 40 produtos em quatro das mais populares categorias de aftermarket, incluindo pastilhas de travão, cabeças de engate de reboques, vál‑ vulas relé e tubos standard e de de cinco cama‑ das. Nesta última categoria a ProVia promete com apenas seis referências dar a mesma co‑ bertura do que os concorrentes com 50 refe‑ rências. A dar apoio a esta nova marca está toda a experiência, serviço e a apoio da Wabco. Até final de 2017, a nova marca prevê disponi‑ bilizar ao mercado peças budget para mais de 25 categorias adicionais para veículos pesa‑ dos.

IA C N Ê R E F 1ª CON

Vicauto comercializa cubos Fersa

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empresa visiense de peças para veícu‑ los pesados, Vicauto, acaba de introdu‑ zir na sua gama de produtos os cubos de roda completos da Fersa. Trata­‑se de uma solução rápida e completa, que permite poupar tempo, uma vez que os cubos e os rolamentos juntos facilitam a mani‑ pulação da peça nas operações de montagem e desmontagem. Além disso, a combinação de todos os ele‑ mentos num único conjunto assegura um excelente ajuste e uma melhoria das condi‑ ções de trabalho. Os cubos de roda completos com rolamento da Fersa são anunciados como a solução ideal para uma montagem rápida, segura e eficaz, garantindo ainda maior vida útil ao rolamento. A Fersa é uma empresa multinacional espa‑ nhola (teve origem em Saragoça) com mais de

50 anos de experiência em projeto, desenvol‑ vimento e distribuição de soluções completas de rolamentos para a indústria automóvel mundial. Dispõe de uma gama abrangente de rolamentos: cónicos, de bolas, de agulhas e compactos, entre outros.

“COMO MODERNIZAR A SUA OFICINA”

Novos catálogos DT Spare Parts para Mercedes e Setra

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gama completa de produtos da marca DT Spare Parts para autocarros foi ampliada com a recente revisão do catálogo de peças de reposição para Mercedes­‑Benz das séries­‑O 300 ‑/O 400 e Setra das séries­‑S 200­‑/S 300. O catálogo oferece mais de 240 novas peças. No total, contém informações detalhadas sobre mais de 3 600 diferentes produtos da marca DT Spare Parts adequados para 7 100 referências deste fabricante de veículos. O novo catálogo de peças de reposição para autocarros da Mercedes­‑Benz séries­‑ O 300­‑/O 400 e Setra das séries­‑S 200­‑/S 300 está à disposição online a partir de agora como catálogo digital de produtos em http://dcat.dt­‑spareparts.com.

VIRE A PÁGINA PARA SABER QUEM SÃO OS ORADORES PÓS-VENDA PESADOS

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NOTÍCIAS

Tiresur com novo website

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Tiresur apresentou o seu novo website (www.tiresur.com.pt), que representa uma nova era para a empresa espanho‑ la de distribuição de pneus, já com forte pre‑ sença no mercado português, com uma exten‑ sa oferta de pneus para veículos pesados. O site é traduzido em 8 línguas (espanhol, por‑ tuguês, inglês, francês, catalão, galego e basco) e também inclui a possibilidade de escolher entre cinco opções por país (Tiresur Espanha, Tiresur Brasil, Tiresur Portugal, Tiresur África e Tiresur América Latina). Assim, encontra‑ mos informações corporativas, comerciais, de logística e de produtos, específicos para cada

uma das áreas geográficas de influência inter‑ nacional da empresa espanhola.

Sachs lança kit de forquilha de embraiagem

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Sachs continua a expandir a sua gama de produtos para veículos pesados, in‑ corporando agora uma nova referência correspondente ao kit de forquilha de em‑ braiagem para veículos comerciais e indus‑ triais, que inclui, no mesmo kit, forquilha, pa‑ rafusos e cavilha.

Reta entra no aluguer de camiões

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Reta anunciou um novo serviço de alu‑ guer de camiões. Esta nova área de ne‑ gócio vem reforçar o plano de negócio da marca em Portugal, dando resposta a uma necessidade identificada no mercado de veí‑ culos pesados de mercadorias.

Esta nova tipologia de viaturas para aluguer – mais adaptadas à distribuição – oferece um novo conjunto de possibilidades de negócio às empresas de transporte, que podem otimizar o seu fluxo de trabalho e controlo de gastos, através de serviço flexível, criado à medida das suas necessidades. Após mais de 15 anos no mercado de semir‑ reboques, a Reta avançou, em 2009, com o serviço de aluguer de tratores, e, desde então, que tem vindo a apostar na diversificação de negócio. Atualmente, a Reta conta com, além dos tradi‑ cionais semirreboques multimarca de lonas, frigoríficos e isotérmicos de 13 metros, um conjunto de tratores e semirreboques de 9, 10 e 11 metros e, a partir de agora, com camiões de caixa fechada.

CS Pneus com serviço de gestão de frotas à medida do cliente

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gestão de frotas, na CS Pneus, é um serviço adicional e diferenciador, dese‑ nhado à medida de cada empresa, sendo a manutenção programada prestada no local mais conveniente. Para que a qualidade do serviço seja elevada e atue, positivamente, nos custos da empresa, é fundamental focar atenções no Ciclo de Vida do Pneu de veículos pesados, que se encontra dividido, tipicamente, em 4 fases, começando no pneu novo. Numa segunda fase, a reesculturação do pneu (abertura de piso em pneus com algum des‑ gaste, desde que contenham a inscrição “U”) permite aumentar a sua vida em cerca de 25%. De seguida, desde que o processo anterior te‑ nha sido realizado por profissionais habilita‑ dos, os pneus podem ser recauchutados, re‑

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Os fabricantes de veículos recomendam a substituição da forquilha cada vez que a em‑ braiagem é substituída para garantir um serviço profissional. O lançamento deste produto é uma resposta da Sachs às necessidades do mercado em termos de peças de reposição para camiões e autocarros. Este kit é destinado aos sistemas equipados com transmissão ZF AS­‑Tronic. Com uma única referência, este kit é válido para 19 mo‑ delos de veículos diferentes, sejam camiões ou autocarros das marcas DAF, MAN, Iveco, Iris‑ bus, Neoplan e Setra.

Visoparts acrescenta Valeo à sua gama

presentando, para a empresa, uma poupança de custos até 30%. Conhecer todos estes processos e dominá­‑los é essencial para a CS Pneus para quem a ges‑ tão de frotas é preventiva, planeada e promo‑ tora de uma poupança efetiva.

A

Visoparts é um grossista de peças para veículos pesados, com sede em Viseu, que tem vindo a apostar no alargamen‑ to da sua gama de marcas e produtos. Apostando sempre em produtos de qualida­de equivalente, a Visoparts acrescentou ago­ra à sua gama de produtos a marca Valeo. Dessa forma a empresa de Viseu passa a comercializar toda a gama de produtos que a Valeo disponibiliza para o setor dos veículos pesados.


A Michelin lançou a Gripen Wheels sua nova Garantia Plus, anunciou a extensão que cobre os danos da gama de produtos acidentais e fortuitos da sua marca privada nos Michelin X Multi T Dynamaxx para OTR Oficinas Scania conectadas

A

s oficinas de assistência da Scania co‑ meçaram a utilizar a tecnologia de co‑ netividade para ler remotamente os dados do veículo e fazer o respetivo diagnós‑ tico, a fim de reduzir os tempos de inatividade, através de visitas programadas à oficina e serviços de emergência na estrada. A etapa seguinte no desenvolvimento da co‑ municação com o veículo é o serviço de assis‑ tência técnica e manutenção, que se baseia na sua utilização específica e no estilo de condu‑ ção e não apenas nos quilómetros percorridos, como acontece tradicionalmente na indústria. A Scania considera o desenvolvimento de sistemas de controlo eletrónicos como uma atividade de negócio essencial e as informa‑ ções dos veículos conectados como uma van‑ tagem estratégica.

“A estratégia foi definida durante a década de 1990 e permitiu à Scania lançar, por exemplo, vários sistemas para incentivar e ajudar os motoristas a terem um estilo de condução económico e seguro”, explica a marca. Há cinco anos, a Scania introduziu a conecti‑ vidade como equipamento de série nos mer‑ cados europeus. Atualmente, os clientes co‑ nectados em mais de 50 países obtêm acesso a serviços para acompanhar e avaliar o de‑ sempenho dos seus veículos. Em 2015, os quase 70.000 camiões e autocarros que passa‑ ram a estar conectados elevaram o número de veículos conectados para 170.000. Em Portugal o número de veículos conectados através dos serviços Scania cresceu exponen‑ cialmente nos últimos anos até alcançar os 1.234 veículos. Atualmente, a quase totalidade dos veículos novos são entregues já com esta tecnologia de conexão à oficina.

Mann­‑Filter atualiza catálogo “Camiões e Autocarros”

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Mann+Hummel lançou os mais recentes catá logos i mpressos, referentes a 2016/2017 com um maior volume de conteúdos e uma extensa gama de filtros para mais de 43 mil veículos e máquinas. Os catálogos têm 2600 páginas e são publi‑ cados em 14 línguas. Nesta edição, o famoso catálogo amarelo e verde tem 5% mais aplica‑ ções do que a versão anterior. Além disso, es­tá ta m bém d ispon ível em formato DV D. Tanto em filtros de ar, óleo, combustível ou habitáculo, os catálogos de produtos da Mann­ ‑Filter são uma referência no setor e incluem mais de 4600 produtos para o mercado eu‑ ropeu. Foram adicionados quase 250 tipos de filtros. A empresa aumentou a sua cobertura de mercado para ligeiros e furgões até aos 98%. Desta forma, a Mann­‑Filter oferece elementos filtrantes para quase todos os modelos do mercado. O conjunto do catálogo divide­‑se em seis vo‑ lumes amarelos e verdes para diversos tipos de aplicações. Este ano foram reeditadas as secções “Ligeiros e Furgões”, “Camiões e Au‑ tocarros” e “Aplicações para obras públicas e indústria”. Foi ainda atualizado o volume individual “Lista de comparação”, que agora contém 170 mil equivalências. A Mann­‑Filter consegue assim melhorar o seu serviço nesta área com 10% mais de referências de comparação do que no catálogo anterior. Os catálogos incluem capítulos introdutórios como as denominações de venda e notas sobre as chaves e ferramentas para trabalhar cada filtro. Conta ainda com uma estrutura simples e é muito intuitivo de usar.

NCIA Ê R E F N O 1ª C

“COMO MODERNIZAR A SUA OFICINA” TEMAS DA CONFERÊNCIA Que resultados se podem obter com a formação técnica? SÉRGIO PINTO (MECATRÓNICA ONLINE)

Novas ferramentas Online para a oficina NUNO CUPIDO (CLEARMECHANIC)

Como alterar comportamentos ambientais? MARTA LAMPREIA (ECO-PARTNER)

Os desafios da receção ativa CLÁUDIO KOSSACK (WÜRTH)

Caso prático: o que é ser uma oficina moderna? RICARDO MATEUS (EASYSTOP)

PÓS-VENDA PESADOS

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NOTÍCIAS

NUM MINUTO... A base de dados do AUTOCOM CDP+ TRUCKS foi atualizada num total de 18 veículos pe‑ sados e autocarros e 11 marcas comerciais leves, para os modelos ano entre 1998 e 2015. A Iberequipe é o distribuidor exclusi‑ vo para Portugal do Autcom. A Monroe está a comemorar o seu 100º ani‑ versário em 2016 com um extenso plano de programas, promoções e outras atividades especiais destinadas a apoiar os milhares de fornecedores de peças e profissionais prestadores de serviço no mercado de reposição. A ACRV obteve a certificação do seu Sistema de Gestão da Qualidade e Ambiente de acor‑ do com as normas ISO 9001 e ISO 140001. A equipa De Rooy, equipada com pneus para camião Goodyear ORD off­‑the­‑road de série, venceu a categoria de camiões do Dakar 2016. A NRF foi o primeiro fabricante a desenhar e produzir com êxito, a nível mundial, oito radiadores Euro 6, que serão fornecidos ao mercado do pós-venda independente. Estes radiadores destinam-se todos ao Merce‑ des-Benz Actros MP4. A NRF produz tanto na Europa como fora dela uma ampla gama de peças e componentes para refrigeração de camiões, seja como fornecedor de pri‑ meiro equipamento seja como fornecedor do mercado de substituição independente. A Via Verde acrescentou uma nova fun‑ cionalidade à sua app que permite receber no telemóvel alertas de trânsito, dentro da rede Brisa, para os percursos e horários preferidos dos utilizadores, o que pode ser muito útil a quem anda na estrada. A Manuel Guedes Martins tem já disponível para o mercado nacional um novo elevador de 8 toneladas da sua representada OMCN. Este elevador, com a referência 199/WL, é ideal para a utilização em furgões de gran‑ des dimensões e “pequenos” pesados”. A Wulf Gaertner Autoparts AG acaba de lançar no mercado as novas rótulas de sus‑ pensão Meyle­‑HD, para furgões Renault, possibilitando às oficinas eliminar uma das principais causas de reparação num grande número veículos Master e Trafic.

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Grupo DP estabelece parceria com o IPL

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o final de 2015, os administradores do Grupo DP, Hugo Perpétua e Dora Perpé‑ tua, assinaram com o Diretor da ESTG de Leiria, Pedro Miguel Gonçalves Martinho, um protocolo de cooperação na área da indústria dos veículos pesados. Esta cooperação de três anos vai ter como peça principal um banco de ensaio, composto por um moderno motor diesel para veículos pesa‑ dos, fornecido pela Diamantino Perpétua & Filhos, LDA, empresa com sede em Leiria per‑ tencente ao Grupo DP. Os alunos de mestrado vão poder desenvolver várias experiências e pesquisas neste banco de ensaio, o que adicio‑ na uma componente prática muito importante à sua formação académica.

Esta cooperação é uma grande mais­‑valia para o Grupo DP já que o mercado onde se in‑ sere é altamente competitivo e o acompanha‑ mento dos desenvolvimentos tecnológicos na área dos pesados é fulcral para o seu futuro.

Catálogo Gates para pesados

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Gates lançou uma nova publicação a cores de 204 páginas, que apresenta o programa completo de produtos para pesados da Gates para camiões e autocarros num prático catálogo. O catálogo fornece informações detalhadas relativas ao produto para correias e kits Ex‑ tra Service, bem como para tensores e polias Extra Service DriveAlign da Gates. O novo

catálogo também contém uma lista de ferra‑ mentas universais especializadas da Gates para suportar o manuseamento profissional dos produtos da Gates e assegurar uma ins‑ talação perfeita e uma manutenção fácil. As informações de aplicação completas para o programa de trabalhos pesados da Gates es‑ tão incluídas no catálogo de aplicação online: Gatesautocat.com.

Top Truck dá formação na ATEC

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o passado dia 25 de Janeiro a Top Truck foi convidada a apresentar o seu concei‑ to e o seu desenvolvimento recente aos formandos do curso de Mecânica Automóvel e Mecatrónica na ATEC – Academia de Formação. A formação começou com uma apresentação teórica sobre a construção e funcionamento

de um veículo pesado, passando para a prática com o estudo de um camião DAF Euro 5 gen‑ tilmente cedido por um cliente da Top Truck Maia – os Transportes Sardão. Neste veículo foi ainda simulada uma operação de diagnóstico pelo responsável da Top Truck Maia – Paulo Guedes – para demonstrar as ca‑ pacidades das máquinas de diagnóstico atuais. A presença do formador Top Truck, António Piñeiro, foi fundamental para esclarecer todas as questões colocadas e motivar as camadas mais jovens para no futuro considerarem o mercado de pesados como uma oportunidade de emprego.

Unitruck distribuída pela SGP­‑Globalparts

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SGP­‑Globalparts, grossista especializado em peças para veículos pesados, acaba de lançar uma nova representação para o merca‑ do português. A empresa de Vialonga com instalações junto ao MARL, que opera essencialmente na região da grande Lisboa, lançou a Unitruck, uma marca de espelhos para veículos pesados, nomeadamen‑ te camiões de todas as marcas e modelos. A Unitruck é uma empresa inglesa que fabrica e distribui espelhos e as armações dos espelhos. A marca conta com um extenso leque de referências.


CIA N Ê R E F N 1ª CO

Pneus Marathon LH II de longa distância chegam à gama de recauchutado da Goodyear Dunlop Novidades xénon da Osram Europart reforça equipa nos autocarros

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iana Specht, de 53 anos, está desde o início do ano a apoiar o reforço da divi‑ são de autocarros da Europart graças à sua especialização nesta área. O seu trabalho tem como pilares o reforço da especialização e também o alcance da oferta para os vários segmentos de autocarros, como urbanos, re‑ gionais e de turismo. A especialista de 53 anos acumulou a sua experiência neste setor através da atividade

ligada ao comércio, mas também a fabrican‑ tes e fornecedores da área dos autocarros. Trabalhou de perto com toda a parte técnica, de formação e também com a área de redes e serviços disponíveis para os clientes. “Desde a nossa presença na Busworld no ano passado que mantemos um investimento con‑ tinuado na especialização da nossa gama de peças e acessórios para autocarro, reforçando a nossa promessa de desenvolver constante‑ mente esta área. Estou muito feliz de termos garantindo a contratação de um quadro com a experiência e especialização no setor dos autocarros como é o caso da Diana Specht”, explica Ralf Maurer, diretor comercial. A Eu‑ ropart está presente em 27 países e é parceira dos maiores operadores de autocarros.

Alverca com novas instalações Glassdrive

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mudança de instalações do centro Glas‑ sdrive Alverca era uma das estratégias da nova gerência para potenciar a ex‑ pansão do negócio, ambição essa que se con‑ cretizou recentemente. O centro Glassdrive Alverca está agora locali‑ zado junto à EN 10, via rodoviária de referência a nível regional em instalações com capacida‑ de para veículos ligeiros e pesados, fator mui‑ to importante pela especificidade do mercado automóvel local. Com instalações modulares e com a base de uma equipa experiente, este centro irá re‑ forçar a sua posição como referência para a

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s lâmpadas D3SXNB e D4SXNB são os novos reforços da gama de xénon Xenarc Night Breaker Unlimited. As novas lâmpadas de xénon D3SXNB e D4SXNB Xenarc Night Breaker Unlimited da Osram foram concebidas para quem deseja o máximo desempenho e a melhor qualidade de luz xénon para os faróis dos seus veículos. Por fazerem parte da família de luzes de xénon mais brilhantes da Osram, proporcionam até 70% mais luz na estrada, feixe de luz até 20% maior e até 5% luz mais branca, comparati‑ vamente às versões xénon standard. Estas lâmpadas oferecem assim melhor visibilidade na estrada e tempos de reação significativa‑ mente mais curtos. As novas lâmpadas de xénon D3SXNB e D4SXNB têm uma temperatura de cor de até 4.300 Kelvin e reduzida emissão UV. As no‑ vas lâmpadas contam com aprovação ECE e etiquetagem DOT.

“COMO MODERNIZAR A SUA OFICINA”

substituição e reparação de vidro automóvel (ligeiros e pesados) nessa região.

16 DE ABRIL 9h-13h Centro de Congressos da Exponor SALÃO

Spinerg renova contrato com a Shell

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Shell renovou o seu contrato com a Spinerg, empresa que faz a distribuição de lubrificantes em Portugal, dando

continuidade à sua posição de Macro Distri‑ buidor de lubrificantes da marca Shell. A Spinerg – Soluções para Energia, S.A. é res‑ ponsável pelas atividades de vendas e marke‑ ting de todos os produtos da marca Shell em Portugal. Este contrato foi assinado pela primeira vez em Novembro de 2010 e, ao ser agora renovado, consolida a Spinerg como distribuidor nacio‑ nal da Shell em Portugal. O acordo foi assinado oficialmente por Erol Asiyo, Director Geral da Shell Lubricants para o Cluster do Mediterrâneo e Gustavo Guima‑ rães, Presidente do Conselho de Administra‑ ção da Spinerg – Soluções para Energia, S.A.

EXPOMECÂNICA

INSCREVA-SE

www.posvenda.pt/conferencia2016

Patrocínios: anabela.machado@posvenda.pt Tel.PÓS-VENDA 218 068 PESADOS 949

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MERCADO SGP‑GLOBALPARTS

Experiência e flexibilidade Estando numa zona de grande volume de tráfego de veículos pesados, a SGP­‑Globalparts é uma jovem empresa de peças para este tipo de viaturas que recorre à experiência da sua equipa para singrar no mercado. { TEXTO PAULO HOMEM }

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ascida em plena crise, no ano de 2010, a SGP­‑Globalparts é constituída por um conjunto de pessoas com vasta experiência no negócio de peças para veículos pesados. Esteve cinco anos na Venda do Pinheiro, mesmo sabendo que não era uma localização ideal, mas em meados 2015 resol‑ veu investir numa nova localização, neste caso em Vialonga, junto ao conhecido MARL. “Seguimos uma lógica de investimento no mercado nacional”, começa por referir Manuel Cardoso, gerente da SGP ­‑ Globaparts, que ex‑ plica que em 2013 a empresa investiu em Mo‑ çambique, tal como em parcerias em Angola. Em 2016 a empresa pretendeu mudar um pou‑ co a sua estratégia, fruto desse investimento

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em novas instalações, mas também porque passou já a ter um nível de oferta que permite que se exponha um pouco mais ao mercado. “Temos uma localização muito central e era altura de nos darmos a conhecer um pouco mais ao mercado nacional, na região em que operamos, até porque as nossas atividades em África já estão consolidadas”, explica Manuel Cardoso. Oficinas, frotistas e transportadores são os clientes alvo da SGP­‑Globalparts, não havendo distinção entre eles, que representam sensi‑ velmente o mesmo na faturação da empresa de Vialonga. Para trabalhar estes clientes no terreno a SGP­‑Globalparts dispõe de dois co‑ merciais que visitam os clientes, sendo que as

vendas em balcão, com esta nova localização, também têm vindo a ganhar muita importân‑ cia no negócio da empresa. “Vamos apostar muito no balcão pois é uma forma de podermos crescer ao nível da oferta”, refere o responsá‑ vel da SGP­‑Globalparts. Mesmo assim, a empresa dispõe de um esta‑ feta para efetuar entregas nos clientes, recor‑ rendo a muitos operadores logísticos para fa‑ zer chegar ao cliente as peças solicitadas.

PRODUTO Como é tradição em muitos operadores de peça s pa ra pes ados , ta m bé m n a SG P­ ‑Globalparts não se inventa nada ao nível da


política de produto, até porque a experiência dos profissionais desta casa de Vialonga é aproveitada em prol dos clientes. “É certo que o mercado continua a pedir preço, mas esse mesmo mercado também voltou a pedir qua‑ lidade. Está a verificar­‑se uma tendência de o mercado voltar a pedir marcas de primeiro equipamento”, explica Miguel Valentim, ge‑ rente da empresa, reforçando que “o que dita muitas vezes a escolha do cliente é a sua capa‑ cidade económica. Como agora têm um pouco mais de capital voltaram a investir em peças de melhor qualidade, até porque o cliente tem consciência da menor qualidade da peça quan‑ do compra apenas preço”. Mesmo assim, na SGP­‑ Globalparts existe claramente uma oferta alicerçada na qualidade e uma segunda oferta de mais baixo preço. Nesta fase, a SGP­‑Globalparts não tem qual‑ quer marca própria, “por enquanto”, diz Ma‑ nuel Cardoso, que assume que “um produto desses nunca deixa de ser um produto posicio‑ nado no preço que exige volume e essa não é a nossa estratégia”. A SGP­‑Globalparts vai continuar a apostar no reforço da sua oferta de produto, até porque “temos um caminho a percorrer, mas a nossa ligação muito forte a certos fornecedores,

permite­‑nos ter a peça no dia seguinte. Muitos clientes procuram que o fornecedor tenha tudo e é isso que pretendemos fazer para o servir”, refere Miguel Valentim. Com cerca de 4.000 referência de peças em stock e uma oferta de “A a Z”, a SGP­‑Globalparts assume a sua especialização nos camiões, embora tenha também alguma oferta de pe‑ ças pra reboques.

DIFERENCIAÇÃO Não tendo grande diferenciação pela produto, pelo preço e pela distribuição, mesmo assim Manuel Cardoso refere que existem aspetos onde a sua empresa pode trazer alguma dife‑ renciação para os clientes. “Em primeiro lugar está a nossa experiência, pois temos pessoas que entendem muito bem a linguagem do clien‑ te e que são mesmo dos melhores profissionais que existem no setor”, assegura o responsável da empresa, dizendo ainda que “a nossa segun‑ da grande vantagem é a flexibilidade que temos enquanto empresa que tem uma reduzida di‑ mensão, o que nos leva a resolver qualquer problema do cliente rapidamente”. Num mercado que os responsáveis da SGP­ ‑Globalparts consideram muito aguerrido e

competitivo, Manuel Cardoso diz que “isto continua a ser ainda um negócio de relações pessoais e empresariais, sendo isso que que‑ remos dinamizar ainda mais entre os profis‑ sionais da Globalparts e os clientes”. Para além das peças, a SGP­‑Globalparts vende equipamentos de diagnóstico, tendo ainda um profissional que dá formação e todo o acompa‑ nhamento aos clientes. “Trata­‑se de um com‑ plemento de negócio que proporcionamos às oficinas, mas o nosso foco são as peças”, asse‑ gura Manuel Cardoso. O caminho faz­‑se andando sendo essa uma ideia que a SGP­‑Globaparts continuará a im‑ plementar no seu negócio como forma de crescer e de ir consolidando a sua atividade.

CONTACTOS SGP­‑ GLOBALPARTS Miguel Valentim / Manuel Cardoso 219 660 2350 comercial@sgp­‑globalparts.pt sgp­‑globalparts.pt

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MERCADO VICAUTO

Novo armazém, novas oportunidades A Vicauto está a atravessar um processo de modernização. Primeiro foram as instalações, em 2015, este ano vair ser um novo site de vendas online. { TEXTO PAULO HOMEM }

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esde 1965 que Carlos Almeida está no negócio das peças para veículos. Em 1992, juntamente com o primo João Manuel, e depois de ambos passarem por empresas de referência no setor dos auto‑ móveis ligeiros e dos pesados, avançam para o aftermarket, lançando a Vicauto. Passo a passo, a empresa foi crescendo, mudou de instalações em 1996 e por aí ficou até que, em 2015, passou a ocupar um enorme e funcio‑ nal armazém de 1.000 m 2, junto ao Aeródromo de Viseu, local de excelência para o negócio das peças para veículos pesados. “Sempre nos especializamos em peças para veículos pesados e sempre com uma oferta multimarca de aftermarket”, começa por re‑

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ferir Carlos Almeida, dizendo que “atualmente temos peças para todas as marcas, até porque os nossos fornecedores nos garantem essa possibilidade”. Um dos aspetos que caracteriza a empresa de Viseu é o seu rigor na definição da política de produto, com uma aposta clara em marcas de primeiro equipamento ou fabricantes (que não estando no primeiro equipamento são fabri‑ cantes dos produtos e não meros embaladores). “Quer para nós como fornecedores quer para o cliente, é uma garantia acrescida poder traba‑ lhar com marcas de primeiro equipamento e de fabricantes. Por outro lado, trabalhar com estas marcas traz alguma notoriedade à Vi‑ cauto”, explica Carlos Almeida, dizendo que

“mesmo em algumas marcas de segunda linha somos muito rigorosos com a qualidade, pois a nossa política é fugir claramente ao produto barato. Aliás, não é só uma questão de estra‑ tégia, pois o cliente também procura cada vez mais qualidade”. Não existe para a Vicauto uma marca que se destaque, pois “todos elas se completam na gama de produtos que vendemos. O importan‑ te é na travagem ou nos filtros, e nas restantes gamas de produto que vendemos, termos sempre uma ou duas marcas de referência”, esclarece o mesmo responsável, que diz que na Vicauto a oferta não fica apenas pelo material de mecânica, comercializando também mate‑ rial elétrico, de motor, chaparia, consumíveis e


anti­‑congelantes, o que permite “termos uma oferta muito grande para o camião e para rebo‑ que, bem como uma oferta interessante para autocarros ao nível do material de motor”, as‑ segura o administrador da Vicauto. Um dos projetos que está em estudo na empre‑ sa, aproveitando o relacionamento direto com alguns dos seus fornecedores de referência, é a formação. A empresa quer aproveitar as si‑ nergias de trabalhar com fornecedores de elevado grau tecnológico para dinamizarem também formação aos seus clientes, pois “en‑ tendemos que esse também será o nosso papel no apoio e no serviço que queremos prestar ao mercado”.

NOVAS INSTALAÇÕES Uma das recentes novidades da Vicauto são as suas modernas instalações. “Foi o corolário de um processo de crescimento e de consolidação da nossa atividade. Depois dos anos de crise,

achamos que em 2015 seria o momento certo para dar este passo que era muito necessário na nossa atividade”, explica Carlos Almeida. Ao todo são cerca de 1.000 m 2 que permitem à empresa visiense uma boa capacidade de stock com uma margem muito grande de cres‑ cimento. Em termos logísticos a Vicauto recorre aos tradicionais transportadores, que permitem à empresa entregas no próprio dia ou de um dia para outro, tendo também alguma distribui‑ ção local, além da venda direta ao balcão. Concentrando a sua atividade nos distritos da beira e interior de Portugal, na Vicauto o leque de clientes é muito disperso, pois vai da oficina independente ao frotista com oficina de ma‑ nutenção, passando por outros operadores oficinas. “Obviamente que este novo armazém nos permitirá ter outras perspetivas de cres‑ cimento, pois é nosso objetivo angariar mais clientes”, revela Carlos Almeida. Para tal, a empresa dispõe de um comercial, que visita

clientes e faz prospeção de novos clientes, mas tem também um projeto que permitirá outro desenvolvimento de negócio, para o qual a empresa se tem vindo a preparar, que é o onli‑ ne. Mesmo sem querer adiantar pormenores, a empresa está a desenvolver o seu novo web‑ site, com catálogo online, que irá tornar a sua gama de produtos mais exposta ao mercado e a novos clientes. “Estamos a trabalhar numa loja online em que, pelo menos, o cliente possa saber o stock e o preço. A ordem natural é permitir também a encomenda online aos nossos clientes no futuro”, assegura Carlos Almeida. Algo diferenciador na atividade da Vicauto é o serviço 24 horas. “Nós sabemos que o camião não pode parar e por isso um imprevisto surge em qualquer momento. Dessa forma, temos um serviço 24 horas, que os nossos clientes conhecem, que funciona durante a semana e aos fins­‑de­‑semana”, informa o responsável da empresa. Com os olhos postos no futuro, Carlos Almeida refere: “O nosso objetivo é melhorar sempre e consolidar a nossa atividade, aproveitando o que o novo armazém nos permite. Queremos estar sempre atualizados em termos de produ‑ to e temos previsto, para já, integrar mais algu‑ mas novidades, sempre na ideia de acrescentar valor à nossa oferta, como é o caso dos lubrifi‑ cantes que vamos começar a trabalhar”.

CONTACTOS VICAUTO Administradores: Carlos Almeida / João Ferreira 232 451 197 geral.vicauto@gmail.com

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MERCADO VISOPARTS

Novos mercados complementares Maior gama de produtos, novos segmentos de negócio, diversificação da oferta, expansão geográfica e maior proximidade ao cliente são as apostas chave da Visoparts. { TEXTO PAULO HOMEM }

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emonta a 2004 a entrada da Visoparts no negócio da peças para veículos pesados. É uma empresa que tem feio um percurso sólido, consistente, as‑ sente em valores e num trabalho dedicado, estruturado e pensado. Falar com José Carlos Oliveira, o gerente da empresa, mostra precisamente isso. Nada na Visoparts acontece por acaso, existe uma es‑ tratégia definida, que vai sendo sempre adap‑ tada aos tempos e às vicissitudes do mercado. As instalações (inauguradas há pouco mais de dois anos) refletem também isso. Funcionais, com uma imagem cuidada e resultantes de um processo de certificação (a ISO 9001 foi obtida em 2011), que sistematizou e organizou a ativi‑ dade de peças, não são muitos os operadores desde ramo que têm uma casa tão organizada como a Visoparts demonstra ter.

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José Carlos Oliveira considera que a certifica‑ ção também lhe permitiu abrir portas junto de diversos clientes (nomeadamente frotistas) e que isso é uma mais­‑valia no seu setor de ati‑ vidade, já que poucos são os operadores que apresentam esta “credencial”.

PRODUTO No balcão da Visoparts são bem evidentes os parceiros da empresa. “Sempre apostámos numa política de produto com base nas mar‑ cas que estão também a fornecer o primeiro equipamento”, revela José Carlos Oliveira, acrescentando que “estamos também com outros parceiros que se especializaram em peças para pesados e que têm um excelente serviço, como é o caso da marca DT Spare Parts”.

Continua a não estar prevista a aposta em marcas próprias. Tem sido muito o cuidado da empresa no investimento em marcas de preço de modo a evitar problemas com reclamações e garantias, até porque a Visoparts é uma empresa certificada. Neste momento, a Viso‑ parts dispõe de cerca de 15.000 referências ativas em stock, “um número que vamos continuar a reforçar”, diz José Carlos Oliveira, apesar de os 1.000 m 2 das instalações atuais começarem a parecer curtos.

COMERCIAIS E COMERCIAL Tendo vindo a pensar nisso nos últimos dois anos, José Carlos Oliveira quer levar a Viso‑ parts a diversificar para novos segmentos de mercado. Por estratégia própria e aproveitan‑ do o embalo de alguns fornecedores, a Viso‑


parts quer “comercializar um outro tipo de material, nomeadamente entrar também um pouco no segmento dos veículos comerciais, onde podemos completar a oferta dos nossos clientes”. Considera o responsável da Visoparts que se trata de “um nicho de mercado importante onde queremos estar presentes, que revela uma tendência de mercado que alguns dos nossos parceiros já estão a seguir”. Porém, é ponto de honra para o responsável da Visoparts que “em momento algum abdicare‑ mos da nossa qualidade de serviço, do profis‑ sionalismo do nosso atendimento, da rapidez da entrega, do stock completo e da proximida‑ de ao cliente”. É também por este facto que a Visoparts in‑ vestiu em mais um comercial. Neste momen‑ to tem dois comerciais no terreno que “nos permitem alargar muito o nosso raio geográ‑

fico de ação, passando a fazer mercados como o de Bragança e Chaves, tendo uma cobertura muito boa de todo o interior norte, mantendo a presença que já tínhamos até ao Porto, Avei‑ ro, Coimbra, Santarém, Leiria, Pombal e Guar‑ da”, refere José Carlos Oliveira, explicando que “queremos consolidar a nossa presença nos atuais clientes, mas também alargar a nossa presença no mercado, tentando diversificar a oferta e os clientes”. Em aberto estão também futuras parcerias com retalhistas de peças de ligeiros, num pro‑ jeto tecnológico que pode envolver fornecedo‑ res e casas de peças. Pequenas novas representações, aposta em produtos complementares, diversificação de clientes (entrada em cada vez mais oficinas) e investimento na formação dos clientes vão continuar a ser fatores chave para o sucesso da Visoparts.

CONTACTOS VISOPARTS Gerente: José Carlos Oliveira 232 471 427 geral@visoparts.com www.visoparts.com

“QUE TIPO DE PEÇAS LHES VAMOS VENDER?”

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osé Carlos Oliveira está sempre muito atento aos sinais que o mercado dos veículos pesados lhe vai dando. É por isso que diz que “não estou muito otimista para 2016 como estava no ano passado”, acrescentando que “a renovação das frotas nos grandes clientes vai trazer alguns problemas aos operadores de aftermarket. Muitos dos camiões têm contratos de manutenção de quatro, cinco e mais anos. Para além disso, esses camiões têm cada vez mais tecnologia, em mui‑ tos casos só reconhecida pelo software da marca. A pergunta é: que tipo de peças lhes vamos vender?”. Contudo, José Carlos Oliveira diz que existem ainda muitas oportunidades, “atendendo à idade do parque circulante de pesados em Portugal”. O responsável da Vispoarts é de opinião que para continuar a crescer “a empresa precisa de rein‑ ventar o negócio, apostando também na diversificação da oferta. É, por isso, que vamos apostar também no material para veículos comerciais, dando aos transportadores uma oferta mais alar‑ gada, já que muitos deles também utilizam este tipo de veículos”.

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MERCADO FLAUSINO COELHO

Especialização total A Flausino Coelho é uma empresa de Viseu 100% especializada na área dos tacógrafos, que integra a principais redes de serviços neste setor que existem em Portugal. Pela primeira vez na sua história fez mais serviços no digital do que no analógico. { TEXTO PAULO HOMEM }

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s modernas instalações, construídas de raiz em 2010 para a atividade dos tacógrafos, são reveladoras da apos‑ ta que a Flausino Coelho tem vindo a fazer ao nível da especialização neste setor, numa empresa que caminha para as duas décadas de existência. A empresa passou por todas as fases desta atividade, mesmo numa altura em que a repa‑ ração de tacógrafos analógicos estava em alta, mas com a proibição que existe de reparação dos tacógrafos digitais “é o volume de serviços que temos e a nossa total especialização que nos permite atualmente gerar valor neste negócio”, refere Pedro Ferreira, um dos res‑ ponsáveis técnicos da Flausino Coelho. Aliás, para a Flausino Coelho, o ano de 2015 foi

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o de transição definitiva para os digitais, que pela primeira vez tiveram mais representati‑ vidade na atividade do que os analógicos. “Te‑ remos sempre que manter o serviço nos ana‑ lógicos com o rigor que sempre tivemos, mas agora passam­‑se dias sem fazer uma repara‑ ção dessas”, revela o mesmo responsável.

AGENTES Um dos aspetos que melhor carateriza a espe‑ cialização da Flausino Coelho é que esta em‑ presa é agente de todas as marcas de tacógra‑ fos que existem no mercado (VDO, Stoneridge, Actia e Efas). “Como a VDO e a Stoneridge são primeiro equipamento nos camiões assumem maior preponderância no negócio, nomeada‑

mente a VDO que tem vindo a investir bastan‑ te nesta área dos tacógrafos digitais”, explica Pedro Ferreira, dizendo que “cerca de 70% dos veículos pesados mais recentes utilizam equi‑ pamentos VDO.” Não foi apenas a mudança tecnológica (analó‑ gico / digital) que empurrou a Flausino Coelho para a especialização, pois a aposta na forma‑ ção sempre foi muito além da obrigatoriedade legal. “Ninguém consegue acompanhar a evolução do digital sem apostar na formação constante. Estão sempre a sair novidades e isso obriga­‑ nos a acompanhar constante‑ mente o que se faz de novo nos tacógrafos e na legislação”, diz Pedro Ferreira, que coloca ainda como dificuldade acrescida “a necessi‑ dade de todos os anos termos que fazer inves‑


VANTAGENS DE SER UM CENTRO ESPECIALIZADO

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Flausino Coelho faz parte da rede de agentes autorizados VDO e da Stone‑ ridge Premium. São as duas mais impor‑ tantes redes de tacógrafos que existem em Portugal, o que permite que a empresa de Vi‑ seu esteja “up­‑to­‑date” em termos tecnoló‑ gicos. “As vantagens de estar nestas redes são enormes, nomeadamente do ponto de vista tecnológico”, assegura Pedro Ferreira, dizendo que “temos sempre o suporte técnico dos parceiros na resolução de qualquer problema que surja. Estar fora destas redes tornaria tudo muito mais complicado”. Outra enorme vantagem, atendendo a que a Flausino Coelho trabalha com as marcas no primeiro equipamento, é o facto de poder fazer as garantias de forma direta, tornando bastan‑ te mais prático e operacional o sistema de garantias.

timentos avultados, fruto de atualizações nos programas e nos equipamentos. Também neste aspeto queremos estar sempre o mais atualizados possível”. Uma das razões para tal é o facto de a Flausino Coelho fazer também a primeira aferição de tacógrafos para camiões novos, trabalhando diretamente com algumas marcas. “Se não apostássemos em estar o mais atualizados possível, dificilmente conseguiríamos dar uma resposta efetiva nos novos camiões”, refere o responsável desta empresa, dizendo que “muitas dessas empresas já nos conhecem e sabem do nosso profissionalismo, confiando totalmente no nosso trabalho”. Como é óbvio, as grandes frotas são os princi‑ pais clientes da Flausino Coelho, tal como a Patinter, Marques, JLS, Cardoso & Duarte, Pina & Sérgio, entre outras. Vistos como especialis‑ tas em tacógrafos pelos seus clientes, Pedro Ferreira acaba também ele por assumir o pa‑ pel de formador (tem o curso de formador, tendo formação também em legislação laboral e tempos de trabalho). Dessa forma, é com al‑ guma regularidade que se desloca às frotas, a pedido destas, para dar formação aos motoris‑ tas e demais interessados sobre o manusea‑ mento de tacógrafos, legislação e outros as‑ suntos relacionados. “Poderemos vir a pensar, a médio prazo, na criação de um centro de formação nas nossas instalações ou fazer uma parceria com uma outra empresa para a formação”, admite Pedro Ferreira que diz que “a questão da formação nesta área para os nossos clientes é funda‑ mental, pois existe uma clara preocupação na redução de custos, nomeadamente com as infrações”. O desenvolvimento dos tacógrafos digitais permitirá no futuro o desenvolvimento de

novos negócios, até na área da gestão de frotas. “Estamos obviamente atentos ao que se está a passar, pois esse desenvolvimento tecnoló‑ gico irá permitir abrir novos nichos de merca‑ do, nos quais poderemos vir a estar presen‑ tes”, refere Pedro Ferreira, que reconhece que “também existem riscos, nomeadamente no acesso à informação, com o bloqueio de certos parâmetros por parte das marcas”.

tar o número de aferições, até porque existe capacidade instalada para tal. Desde 2007 até hoje, tirando 2012, crescemos sempre e como continuamos a investir em formação e em equipamentos queremos seguir essa tendên‑ cia”, conclui Pedro Ferreira.

CONTACTOS

MERCADO A aposta da Flausino Coelho é continuar a crescer em número de serviços, pois sabe que só por via do volume de serviços conseguirá rentabilizar a sua atividade e continuar a in‑ vestir em tecnologia para se manter o mais atual possível. “Queremos continuar a aumen‑

FLAUSINO COELHO Responsável: Pedro Ferreira 232 469 128 flausinocoelho@gmail.com www.flausinocoelho.pt

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MERCADO FUCHS LUBRIFICANTES

PAUL CEZANNE (Director Geral) / JOÃO OLIVEIRA (Gestor de Produto ­‑ Automotive)

“As aprovações oficiais das marcas são uma das bandeiras da Fuchs ” Sendo um dos operadores de lubrificantes com maior nível de especialização técnica, a Fuchs disponibiliza a gama XTL e um conjunto de meios que ajudam na redução dos custos operacionais de uma frota. { TEXTO PAULO HOMEM }

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Fuchs joga no tabuleiro dos lubrifi‑ cantes de alta performance. No setor dos veículos pesados, onde a renta‑ bilidade de um camião é atualmente um dos temas mais prementes, a empresa pre‑ tende ter uma palavra a dizer, pois à qualidade dos seus produtos junta­‑se a informação téc‑ nica e especializada, que permite saber qual a melhor solução de lubrificação para cada caso. A revista PÓS­‑VENDA PESADOS falou com Paul Cezanne, Diretor-Geral da Fuchs em Portugal e João Oliveira, Gestor de Produto para a área Automotive, que nos traçaram uma abordagem do negócio da Fuchs para o setor dos veículos pesados.

Qual é a estratégia da Fuchs ao nível dos lubri‑ ficantes para veículos pesados em Portugal? Paul Cezanne ‑­ Disponibilizar ao mercado a última tecnologia em lubrificantes XTL para veículos pesados, tendo em conta a economia de combustível e as mais recentes especifi‑ cações, de maneira a que os clientes Fuchs possam reduzir os seus custos operacionais, de forma a garantir a competitividade das

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suas operações de transporte de mercadoria e passageiros.

modernos laboratórios da Fuchs em Portugal e/ou na Alemanha.

De que forma pretende dinamizar o negócio de lubrificantes para pesados? Fazê­‑lo através de distribuidores ou fazê­‑lo diretamente às frotas e às oficinas? Paul Cezanne ‑­ O mercado de frotas de pesados é feito pelos consultores técnico­‑comerciais da empresa e através da sua vasta rede de distribuidores.

A Fuchs dispõe de alguma equipa técnica que suporte as vendas de lubrificantes aos clientes? Paul Cezanne ­‑ A Fuchs possui um corpo de engenheiros tecnicamente formados na área dos lubrificantes, com larga experiência na área, conhecedores do mercado automóvel e dos seus requisitos, transversalmente aos diversos tipos de aplicações automóvel.

Existe alguma abordagem específica para as frotas de pesados? É feito algum acompa‑ nhamento à performance dos lubrificantes nas frotas? Paul Cezanne ‑­ A abordagem ao mercado é feita essencialmente numa vertente técnica com especial foco na recomendação técnica mais adequada à frota, tendo sempre presente a possível racionalização de lubrificantes, des‑ de que isso não comprometa o aspeto técnico. É possível, mediante contrato, fazer o acompa‑ nhamento da performance dos lubrificantes através de análises regulares, realizadas nos

Os lubrificantes Fuchs são primeiro enchi‑ mento em alguma marca de pesados? O que isso representa? Paul Cezanne ­‑ Sim. Representa uma garantia e reconhecimento de qualidade acrescida, as‑ sim como a oportunidade de desenvolvimento tecnológico. Qual é a extensão da gama de lubrificantes para veículos pesados? João Oliveira ‑­ A Fuchs disponibiliza no mer­ cado lubrificantes para todo o tipo de aplica‑


ções desde os óleos de motor para os mais mo‑ dernos motores e que cumprem na íntegra as exigências dos novos sistemas de tratamento de gases de escape, até aos óleos de caixas de velocidades, diferenciais e todos os outros componentes que fazem parte dos veículos. Uma das mais recentes novidades tecnológi‑ cas da Fuchs são os novos lubrificantes da linha Titan Cargo, com tecnologia XTL, que cumprem as exigências da norma EURO 6. Os lubrificantes Fuchs para pesados cumprem todas as especificações recomendadas pelas marcas de pesados? João Oliveira ­‑ Uma das bandeiras da Fuchs é claramente as aprovações oficiais das marcas. A Fuchs tem vindo a trabalhar com bastante sucesso na obtenção de todas as aprovações oficiais dos fabricantes, pois isso é sinal de garantia, de performance e de reconhecimento de qualidade. Os consumidores deviam­‑se preocupar mais em garantir que as aprovações anunciadas pelos diversos fabricantes de lubrificantes são verdadeiras, exigindo a apresentação das cartas oficiais. Só assim se pode ter a garantia de que a aprovação é oficial e reconhecida pelo fabricante do veículo em questão.

Todas as fichas técnicas e de segurança estão disponíveis? João Oliveira ­‑ Sim, mediante pedido à organi‑ zação e para todos os clientes Fuchs.

transparente que a Fuchs transmite ao merca‑ do, através das suas comunicações regulares e dos seus catálogos e “flyers” que disponibiliza a todos os seus clientes e potenciais clientes.

Qual o posicionamento de preço dos lubrifi‑ cantes Fuchs para veículos pesados? Paul Cezanne ‑­ A Fuchs posiciona os seus pro‑ dutos num segmento médio alto, garantindo um excelente binómio preço/qualidade, ali‑ nhando os seus preços pelos das marcas mais reconhecidas do mercado. A baixa relação custo/quilómetro é para a Fuchs uma das suas principais preocupações, sendo sinónimo dis‑ so o alargamento da tecnologia XTL (Xtreme Temperature Lubrication) aos lubrificantes para veículos pesados, permitindo reduções comprovadas no consumo de combustível, garantindo assim uma economia real nos custos operacionais de qualquer frota.

Qual a análise que faz do mercado de lubrifi‑ cantes para pesados em Portugal? João Oliveira ­‑ É um mercado muito concor‑ rencial onde, além das marcas conceituadas, existe um número grande de marcas brancas e onde, infelizmente, o fator preço é ainda um dos aspetos mais importantes, muitas vezes em detrimento da qualidade do produto. No entanto, achamos que com a introdução de novas normas europeias, nomeadamente a EURO 6, os clientes frotistas deverão assegurar que os lubrificantes que compram lhes garan‑ tem a qualidade e as características necessá‑ rias ao bom funcionamento do motor e de todos os sistemas de tratamento de gases de escape, que passam a fazer parte integrante do veículo. A nova geração das caixas automáticas tam‑ bém vai alterar bastante o mercado pois cada vez mais vão ser necessários lubrificantes mais específicos. O aumento exponencial dos óleos sintéticos em detrimento dos minerais é uma das características mais evidentes deste mercado em acentuada mudança.

Quais são os pontos fortes dos lubrificantes Fuchs neste mercado? João Oliveira ‑­ A diversidade, a disponibili‑ dade, a qualidade, as aprovações oficiais e as especificações dos produtos comercializados no mercado. Outro dos aspetos que deve ser salientado tem a ver com a comunicação

NOVO TITAN CARGO PARA MOTORES SCANIA EURO 6

A

Fuchs tem disponível o lubrificante Titan Cargo LD3 SAE 10W­‑ 40 destinado a motores Scania Euro 6, mas que pode ser utilizado com as aprovações oficiais MB­ ‑APPROVAL 228.5 e MAN 3277. O Titan Cargo LD3 SAE 10W­‑ 40 é um óleo de motor “fuel­‑ economy”, de muito elevada performance, para intervalos de mudança alargados de motores Scania Euro 6 com filtros de partículas Diesel e também para motores Scania Euro 4 e Euro 5 sem filtro de partículas Diesel. A aprovação oficial, Scania LDF­‑3, garante o cumprimento das exigências do fabricante e a graduação de viscosidade SAE 10W­‑ 40

assegura uma utilização de confiança durante todas as condições climatéricas. Este produto também pode ser utilizado onde sejam exigidas as aprovações oficiais MB­ ‑APPROVAL 228.5 e MAN 3277, tornando­‑se numa excelente opção de racionalização numa frota diversificada. Cumpre ainda as especifi‑ cações ACEA E7 e ACEA E4.

Lubrificantes Automotive FUCHS

“Fuel Economy”

Update SAE 5W-30 *economia de combustível

Vantagens na utilização do TITAN CARGO LD3 SAE 10W­‑ 40: 1) Reduzido consumo de combustível devido às suas características “fuel­‑ economy”. 2) E levada proteção, mesmo sob contínuas condições de grande severidade em regimes de carga máxima. Protege contra o polimen‑ to do curso dos cilindros. 3) M uito rápida circulação de óleo logo após o arranque, o que reduz o desgaste nos arranques a frio e nos períodos de aque‑ cimento. 4) Reduz a emissão de partículas dos tubos de escape. 5) Proteção eficaz contra a formação de depó‑ sitos e lamas durante períodos de condução “pára­‑arranca”, ou em condições térmicas extremas. 6) Ó tima compatibilidade com os vedantes. 7) Amigo do ambiente devido aos intervalos de mudança de óleo muito longos e às baixas perdas por evaporação.

Lubrificantes com Tecnologia XTL® para Motores de Veículos Pesados

CONTACTOS FUCHS LUBRIFICANTES Paul Cezanne (Director Geral) João Oliveira (Gestor de Produto ­‑ Automotive) 229 479 360 fuchs@fuchs.pt www.fuchs.pt

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OFICINA AUTO REPARADORA ANTÓNIO S. NOGUEIRA & FILHOS

A experiência conta muito Como oficina multimarca de pesados, a Auto Reparadora António S. Nogueira & Filhos tem na experiência e na permanente atualização técnica dois dos seus trunfos principais, sem esquecer a proximidade ao cliente. { TEXTO PAULO HOMEM }

P

ortador de uma longa tradição fami‑ liar na área da reparação de veículos pesados, já que a Auto Reparadora António S. Nogueira & Filhos nasceu em 1977, José Carlos é atualmente gerente desta oficina. “Sempre fomos especializados em mecânica para veículos pesados, mas como os nossos clientes têm veículos comerciais, acabamos também por fazer serviços para carros ligei‑ ros”, começa por referir José Carlos, adiantan‑ do que “temos também serviços técnicos nos semi­r reboques e empilhadores”. Não existe nesta oficina de Touguinha ( Vila do Conde) qualquer especialização numa marca, efetuando a empresa a reparação em todo o tipo de camiões do Euro I ao Euro V. Para poder fornecer todo este serviço técnico a uma vas‑ ta gama de veículos pesados, José Carlos reco‑ nhece que o único recurso que lhe permite isso é a formação. “Um dos aspetos que nos dife‑

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rencia é que estamos sempre em formação”, assegura este responsável oficinal, dizendo que “cumprimos um plano de formação muito completo que nos é facultado pelo fornecedor da máquina de diagnóstico”. Mesmo sendo uma formação paga, José Carlos diz que “é uma formação muito importante e decisiva para a nossa atividade. Como já tra‑ balhamos muito nos motores Euro V, sem esta formação e sem o equipamento de diagnóstico não teríamos possibilidade de assistir os veí‑ culos já com este nível de tecnologia”. São muito comuns na atividade da Auto Repa‑ radora António S. Nogueira & Filhos os servi‑ ços de assistência aos camiões na estrada, muito orientados para os clientes fidelizados à oficina. “Cada vez mais o risco é grande em prestar este tipo de serviços para clientes que não conhecemos”, revela o responsável da oficina, dizendo que, “em muitos casos, conse‑ guimos resolver o problema do camião na es‑

trada, efetuando reparações técnicas como mudar uma caixa, um diferencial ou uma embraiagem. É normal isto acontecer mesmo em Espanha ou França, sendo que para o clien‑ te esta é a solução mais económica”.

PEÇAS Preparado tecnologicamente para dar respos‑ ta aos clientes, também nas peças a Auto Re‑ paradora António S. Nogueira & Filhos não facilita. “A nossa política de peças é muito criteriosa. Apostamos em marcas de peças que estão também no primeiro equipamento, isto é, normalmente colocamos nos veículos pesados o mesmo material e construtor com que foi equipado de origem. Por vezes, aplica‑ mos material original, em que o preço acaba por ser mais atrativo do que nas peças de af‑ termarket”, explica José Carlos, dizendo que “este tipo de peças dá­‑me as garantias neces‑


sárias para poder efetuar uma boa reparação ou manutenção, sem correr grandes riscos de falhar com o cliente”. Além das origens, Civiparts, Europart, Motor‑ bus e Coperol estão entre os principais forne‑ cedores desta oficina. A Auto Reparadora An‑ tónio S. Nogueira & Filhos não é apenas uma oficina de mecânica, já que disponibiliza também serviços de chapa e pintura. Trata­‑se de uma importante área de negócio da oficina, que exige a mesma especialização e profissio‑ nalismo da mecânica. Na pintura, a Auto Re‑ paradora António S. Nogueira & Filhos traba‑ lha com a Mota&Pimenta que lhe garante quer o fornecimento das tintas quer todo o acom‑ panhamento técnico e de formação.

CONTRATOS DE MANUTENÇÃO Na opinião de José Carlos, a cada vez maior aposta das marcas nos contratos de manuten‑ ção com os frotistas acaba por não trazer grandes implicações na sua atividade oficinal. “Queremos começar a trabalhar o camião precisamente após o período de garantia. É aí que está a nossa especialização e é para esses que estamos vocacionados”, refere o gerente da Auto Reparadora António S. Nogueira & Filhos, explicando que “o grande problema de hoje dos camiões acaba por ser toda a eletró‑ nica que atualmente um veículos dispõe”. A grande aposta da Auto Reparadora António S. Nogueira & Filhos passa por se manter inde‑ pendente, mesmo tendo já sido abordada para entrar numa rede oficinal. “Queremos manter­ ‑nos independentes e poder decidir sobre o nosso negócio e o rumo que lhe queremos dar sem estar agarrado a contratos e a uma ima‑ gem”, assume José Carlos explicando que “felizmente que a nossa melhor publicidade é o nosso serviço e a qualidade que temos”. Com uma grande diversidade de clientes, José Carlos nota que, no mercado, alguns clientes também optaram por ter oficinas, contudo diz que “são pouco aqueles que têm capacidade para fazer serviços muito técnicos, pois isso exige muita formação e tem custos elevados. Como os pesados estão cada vez mais tecno‑ lógicos isso também traz algumas dificulda‑ des para quem não é especializado como nós”. Para o futuro a Auto Reparadora António S. Nogueira & Filhos pretende mudar de instala‑ ções atendendo a que atualmente o espaço de que dispõe é demasiado pequeno para o volu‑ me de serviço que tem.

CONTACTOS AUTO REPARADORA Gerente: José Carlos 252 616 669 auto_ reparadora@iol.pt

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OFICINA HYDRAPLAN

Em todas as frentes de serviço A Hydraplan, distribuidor MAN para o Centro e Sul de Portugal, possui cinco oficinas, uma delas em Espanha e outras duas em regime de contrato com a Carris. Em 2016, a aposta passa pela manutenção dos reboques. { TEXTO PAULO HOMEM }

Q

uem passa na autoestrada Lisboa / Porto junto às portagens de Alverca por certo que não ficará indiferente às instalações da Hydraplan. Não é ape‑ nas aqui que este distribuidor desenvolve a sua atividade como distribuidor da MAN Truck & Bus para o Centro e Sul do país (o que já acon‑ tece desde Novembro de 2005). A empresa está presente no Algarve, com instalações próprias, e, em 2014, foi constituída a Hydraplan Mérida S.L. para, em Janeiro de 2015, passar a integrar a rede MAN em Espanha e assegurar a cober‑ tura da marca na região da Extremadura. Pelo meio, em 2010, a empresa tornou­‑se con‑ cessionária da Volkswagen Veículos Comer‑ ciais e passou também a integrar a rede de assistência da CaetanoBus, sendo que em 2013 iniciou a atividade como concessionário Mazda.

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No ano de 2010 um marco histórico e muito importante para a empresa foi a certificação de q u a l id ade de acordo com a nor m a I SO 9001:2008.

OFICINA DE MARCA Revelando que atualmente ser oficina de mar‑ ca é como um “franchising”, Meira Afonso, responsável de pós­‑venda da Hydraplan, ga‑ rante que atualmente o conjunto de regras e procedimentos é cada vez mais exigente ao nível do pós­‑venda, mas que isso acaba por ser também um fator de diferenciação muito grande entre as marcas. “A MAN é uma marca que tem os procedimen‑ tos oficinais muito bem definidos. Compete­ ‑nos a nós termos uma política de pós­‑venda em consonância com a marca”, revela o mes‑

mo responsável, que garante “que o nível de serviço e a diferenciação de uma oficina de marca para outra acaba por estar dependente depois da experiência dos técnicos e do nível de formação que é ministrada aos mesmos”. Em termos de serviços técnicos, nas oficinas da Hydraplan aposta­‑se muito na mecânica e noutras áreas, deixando a pintura para alguns parceiros subcontratados. “Não existe volume que justifique investir nessa área, tanto mais que existem bons parceiros na pintura, que são especializados em pesados”, revela Meira Afonso. Rectificações de motores e reparação de radiadores são também feitos com parcei‑ ros externos, mas “é uma situação que tem vindo a decrescer, pois o valor desses compo‑ nentes em novos torna inviável economica‑ mente a reparação dos mesmos”. Sendo uma oficina MAN, a Hydraplan está


preparada também para assistir veículos de outras marcas. “Alguns clientes têm pesados de outras marcas e gostam do nosso serviço,. Mas foi também uma questão de necessidade, pois retomamos veículos de outras marcas e temos que os recondicionar, uma vez que esta‑ mos envolvidos em alguns concursos de ma‑ nutenção de frotas com diferentes marcas”, explica Luís Teixeira, responsável de oficina, dizendo que para tal dispõem de equipamentos de diagnóstico multimarca e plataformas de informações técnica para poder fazer o serviço para camiões de outras marcas. Tentando contrariar a tendência de os clientes saírem da oficina da marca após o fim da garan‑ tia, na Hydraplan tem­‑se apostado muito na retenção do cliente, com campanhas especifi‑ cas. “Estas campanhas têm permitido manter um nível de atividade constante, mas a melho‑ ria das condições económicas também leva a que os clientes se mantenham mais tempo na oficina da marca”, revela Meira Afonso. Igualmente importante é o serviço de assis‑ tência 24 horas. A Hydraplan dispõe de três equipas móveis (Alverca, Algarve e Espanha) que estão integradas na rede europeia da MAN para serviços de emergência. Para além disso, dinamiza determinados serviços junto de clientes em que a frota tem mobilidade redu‑ zida ou que não têm matrícula (o caso do aero‑ porto). “Tentamos sempre primeiro fazer uma avaliação de custos e da natureza da interven‑ ção, para depois se decidir se reparamos a viatura no local ou se a rebocamos para as nossas instalações”, revela Luís Teixeira. Refira­‑se, como curiosidade, que em 2012 foi obtida a autorização para o “comércio e indús‑ tria de bens e tecnologias militares” (Despacho n.º 15085/2012) com a qual a Hydraplan alargou as suas competências técnicas a um tipo de veículo muito especifico (reparação, manuten‑ ção e reconstrução de veículos militares).

PEÇAS NOVAS E RECONDICIONADAS Para além da extensa gama de peças originais MAN, a Hydraplan segue também a tendência

CONTRATO COM A CARRIS

A

Hydraplan tem um contrato com a Carris, que já vai em 10 anos, para a manutenção de todos os autocarros MAN desta empresa. As oficinas estão dentro das instalações da Carris, assegurando a Hydraplan toda a responsabilidade de reparação e manutenção da frota MAN da Carris ao nível da mecânica, carroçaria, entre outros, exceptuando a bilhética e os pneus. A Hydraplan tem 25 técnicos a trabalhar internamente na estação de Miraflores e da Pontinha da Carris, que assistem uma frota de 148 autocarros urbanos da empresa de autocarros de Lisboa. Trata­‑se de uma equipa técnica que funciona por turnos, 24 horas, que garantem que esta frota esteja permanente operacional. Todo o “back­‑up” é feito em Alverca, mas estas oficinas na Carris têm um responsável próprio com stocks mínimos de peças, até porque se trata de uma frota que foi comercializada com contrato de manutenção (com uma renda por quilómetro, que inclui tudo). “Do ponto de vista do serviço técnico e operacional tem sido um projeto que tem corrido muito bem”, revela Meira Afonso, responsável de pós­‑venda da Hydraplan.

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OFICINA HYDRAPLAN

do setor (e da marca que representa) propondo uma extensa linha de peças recondicionadas (de nome Ecoline). “Atualmente, só não existe em recondicionado o material novo que acaba de chegar ao mer‑ cado. Nas peças de maior valor, onde é neces‑ sário entregar o core, existe uma segunda li‑ nha de peças que são recondicionadas”, afirma Luís Teixeira, chefe de oficina na Hydraplan de Alverca, dizendo que “a vantagem é que são peças mais económicas, mas com a mesma garantia das peças novas. Todos os anos a fá‑ brica vai disponibilizando cada vez mais refe‑ rências de peças recondicionadas”. Significativo para a Hydraplan é o negócio de peças para os clientes finais, nomeadamente algumas oficinas independentes e empresas de transportes com manutenção própria da sua frota. Segundo os responsáveis da Hydraplan, as empresas de dimensão média/grande estão a deixar a manutenção para as marcas, enquan‑ to nos extremos (nas frotas muito grandes e nas pequenas frotas) assiste­‑ se a alguma aposta na manutenção própria das suas frotas. “A complexidade técnica, cada vez maior dos camiões, também tem vindo a desencorajar a manutenção nas empresas de frotas”, revela Meira Afonso, que mesmo assim diz que “na oficina de Alverca, cerca de 50% dos negócio das peças é feito para os clientes finais, sendo o restante consumido aqui na oficina”. A Hydraplan, para além das vendas em balcão, possui um vendedor no terreno a trabalhar peças para os clientes finais, tendo também para aqueles clientes de maior volume uma plataforma de identificação de peças (parts link24) que permite que “o cliente identifique o chassis da viatura e possa mais facilmente solicitar as peças diminuindo o erro”, informa Meira Afonso, dizendo que “este é um projeto recente, em que a MAN está envolvida, sendo a primeira marca de pesados a aderir a esta plataforma”. Para 2016, a novidade é a reparação e manu‑ tenção de reboques. “Iniciamos a formação com um operador especializado (BPW) e já temos peças para a manutenção de alguns reboques dessa marca”, revela Luís Teixeira, dizendo que “esta será a aposta para 2016, para já com um parceiro, mas queremos vir a abran‑ ger todas as marcas nos reboques”.

CONTACTOS HYDRAPLAN Diretor Pós­‑Venda: Meira Afonso Chefe de Oficina: Luís Teixeira 219 579 310 pecas.man@hydraplan.com oficina.man@hydraplan.com www.hydraplan.com

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PRODUTO PARTSLINK24

Peças de origem online A MAN foi o primeiro construtor de pesados a disponibilizar o seu catálogo no portal partslink24, disponibilizando as suas peças de origem às oficinas independentes. Em breve, surgirão mais marcas de pesados. { TEXTO CLÁUDIO DELICADO }

A

plataforma partslink24 foi desen‑ volvida há 10 anos pela LexCom, uma empresa alemã que tem já 50 anos de mercado. O partslink24 é um portal que junta o pós­‑venda dos vários fabricantes de automóveis e que inclui também os pesa‑ dos. Neste momento, a MAN foi pioneira, mas a aposta passa por angariar as restantes marcas para entrarem no portal. Os clientes deste por‑ tal são as oficinas independentes e oficinas de transportadores, que podem assim ter acesso a catálogos, a preços e a encomendas facili‑ tadas das peças de origem. O portal não tem qualquer oferta de peças de aftermarket e é disponibilizado pelos concessionários de cada marca. O partslink24 serve de intermediário e de agregador entre ambos os lados da relação comercial. Existem vários níveis de informação que são decididos pelas marcas. Podem ter apenas os catálogos disponíveis mas podem ter tam‑ bém o serviço de encomendas, com informa‑ ção de stocks em tempo real, e ainda acres‑ centar o serviço de comunicação, com gestão profissional de clientes e estatísticas do volu‑ me de encomendas. Neste momento, está dis‑

PROCESSO SIMPLES

ponível em 25 idiomas, incluindo o português. Irene Karchow esteve recentemente em Portugal para reuniões com diversas marcas para que estas adiram ao portal. O objetivo, na‑ turalmente, é trazer para o partslink24 todas as marcas, não só de ligeiros como também de pesados. “O interesse das marcas em Portugal tem sido grande e desde Abril de 2014 o cres‑ cimento tem sido enorme”. Além de oficinas, o portal também pode ser útil para gestoras de frotas e departamentos de manutenção de empresas maiores ou públicas.

O processo é muito simples: “A oficina inde‑ pendente compra uma peça e depois esse pedido é enviado para o concessionário da marca escolhido pela oficina”, explica Irene Karchow, responsável do partslink24 para o mercado português. Depois, a logística de entrega da peça é definida pela marca e pode ser diretamente ao balcão ou enviada para a oficina. Para utilizar o portal não é necessária qualquer instalação, uma vez que funciona com base web, sendo necessária apenas uma ligação à internet e um login. O custo mensal da licença é de 20 euros, estando disponíveis também licenças apenas para um dia.

CONTACTOS PARTSLINK24 ‑­ LEXCOM contact@partslink24.com www.partslink24.com

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PRODUTO KÖGEL

“Temos produto para crescer em Portugal” A Kögel está a apostar forte no mercado português com uma ofensiva de produto que tem mais de 50 variantes de semirreboques adaptáveis a cada cliente. { TEXTO CLÁUDIO DELICADO }

D

epois de alguns anos com uma pre‑ sença mais distante, a Kögel voltou em força ao mercado português, onde continua a ser reconhecida pela qualidade dos seus semirreboques. Agora com mais força, o responsável de marketing da marca alemã, Volker Seitz, falou com a PÓS­‑VENDA PESADOS e explica a ofensiva de produto que aí vem, para todo o tipo de clientes. Do longo curso aos reboques refrigerados, mas também para construção, a oferta é vasta. A Kögel afastou­‑se um pouco do mercado por‑ tuguês nos últimos anos. Porque acham que agora é o momento de voltar em força? A Kögel continua a sua estratégia de cresci‑ mento na Europa, que teve já um enorme su‑ cesso noutras regiões. É sabido que os merca‑ dos do sul estão atualmente com uma forte procura, não apenas por volume mas também por produtos de elevada qualidade. Por isso

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mesmo, temos meios muito fortes para desem‑ penhar um papel importante nestes mercados. Em Portugal somos uma marca reconhecida também através do selo “made in Germany”. Trata­‑se de um investimento de longo prazo? Sem dúvida, porque Portugal e Espanha são considerados mercados­‑chave para a Kögel. Temos produtos de muita qualidade para cres‑ cer nestes mercados. Que mercado têm atualmente em Portugal? Com mais de 170 unidades em 2015 a Kögel tem uma quota de mercado de 10%. Qual é a vossa expectativa para o ano de 2016? Começamos este ano com uma grande enco‑ menda de 126 semirreboques de um reconhe‑ cido e muito grande transportador em Portu‑ gal. Esperamos, por isso, que a nossa quota de mercado cresça em 2016.

Como analisa atualmente o mercado portu‑ guês? O que o mercado está a passar agora era algo previsto, mas um crescimento constante não será possível com uma percentagem tão alta, porque há sempre altos e baixos. Ainda assim, o mercado português tem muito espaço para crescer até chegar a um nível razoável para cobrir a procura normal de transporte e ter uma frota global “saudável” no país. Têm forte concorrência em Portugal. Como se diferenciam? Com qualidade, experiência e paixão. A Kögel produziu mais de 500 mil veículos até agora, o que prova que um enorme número de clientes europeus estão muito satisfeitos com os seus semirreboques Kögel. Como está estruturada a vossa distribuição em Portugal?


Na Expotransporte mostramos dois veículos, muito interessantes para o mercado português: o Kögel Cool ­‑ PurFerro Quality e o Kögel FlexiUse. A Expotransporte provou ser um bom ponto de encontro do mercado de transporte.

tura pode ser facilmente adaptada para as mais variadas tarefas de transporte. O rebo‑ que não está preparado apenas para responder a mais tarefas, mas também a poupar tempo e dinheiro às empresas. Qual é a vossa oferta para o mercado portu‑ guês? A Kögel oferece ao mercado um programa de semirreboques entre 18 e 40 toneladas para o transporte de longa distância, o setor mais relevante para a Kögel, que está constante‑ mente a ser otimizado e aumentado.A Kögel oferece, além de outras coisas, os reboques com plataforma amplamente testados como o Kögel Cargo, Kögel Light, Kögel FlexiUse, o semirreboque Kögel Mega e o Kögel Multi.

O Rui Tavares é o nosso diretor de vendas em Portugal. Ele e a sua equipa são responsáveis por toda a rede de vendas e de serviço, que se apresenta com uma estratégia muito profis‑ sional. Qual é o vosso produto mais importante para o mercado português? O que esperamos vender mais este ano é o Kögel Cool – PurFerro quality e também o Kögel Cargo com estrutura FlexiUse. O rebo‑ que Kögel Cool ‑­ Purferro quality está adapta‑ do para responder aos requisitos do transpor‑ te de alimentos frescos e congelados bem como produtos farmacêuticos e está disponí‑ vel com várias opções que fazem dele um bom produto também para um uso genérico. Já o Kögel Cargo com estrutura Flexiuse é um re‑ boque com mais espaço e flexibilidade devido à estrutura com peso adaptável. Como resul‑ tado dos seus vários ajustes possíveis, a estru‑

A Kögel vai ter apresentar novidades ao longo deste ano? Vamos introduzir o novo reboque de asfalto basculante com um corpo basculante térmico totalmente isolado na exposição Bauma, em Munique, e alguns novos produtos no IAA, em Hannover. Os camiões estão a desenvolver cada vez mais tecnologias. Como é que os semirreboques acompanham esta realidade? A parte tecnológica nos semirreboques não é tão grande como acontece nos camiões, mas os nossos semirreboques podem ser opcional‑ mente equipados com uma série de tecnologias que ajudam os transportadores. Por exemplo, com um sistema telemático. O módulo Kögel Trailer Telematics combina a telemática do semirreboque com o diagnóstico do sistema de travagem e integra também dados adicionais do veículo na avaliação. Tanto o web portal da Kögel como o sistemas de gestão de frota po‑ dem também ser usados em ações normais de gestão, disponibilizando dados como a locali‑ zação dos veículos, tempos de condução e

progresso e dados de georeferenciação em tempo real. O EBSControl garante informação acerca do sistema eletrónico de travagem (EBS) tal como intervenções efetuadas, quilo‑ metragem, velocidade, peso no eixo, pressão dos pneus e desgaste dos travões. O Trailer‑ Control mostra o estado atual do acoplamento, o estado de abertura das portas, se a ignição do trator está ligada ou desligada e o estado da bateria. O TempControl ajuda a monitorizar e controlar a temperatura dentro de um reboque refrigerado, documentando toda a cadeia de refrigeração e informando o utilizador acerca dos ciclos de manutenção. Um outro exemplo passa pelo facto de que os semirreboques po‑ dem ser equipados com um sinal acústico de marcha­‑atrás para evitar acidentes nas ma‑ nobras junto às rampas, contando com uma função de travagem automática. A unidade indica a distância para os objetos atrás do se‑ mirreboque e permite o controlo programado do EBS e as funções da suspensão. Quais os grandes desafios nos semirreboques? Os nossos clientes procuram semirreboques de elevada qualidade e com maior durabilida‑ de. O desafio é que apesar disso os clientes esperam um preço ainda mais baixo. Mas a Kögel nunca vai entrar em qualquer compro‑ misso que comprometa a qualidade.

CONTACTOS KÖGEL Vendas em Portugal: J. Tavares da Costa e Filhos Responsável: Rui Tavares 232 619 400 ruitavares@tavares.pt www.tavares.pt

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PUBLIREPORTAGEM WOLF

LUBRIFICANTES WOLF NOVA GERAÇÃO DE PRODUTOS PARA EURO VI

NORMAS DE EMISSÃO EURO VI PARA VEÍCULOS PESADOS Na Europa, os veículos pesados, bem como os automóveis de passageiros, têm de respeitar rigorosas normas de emissão chamadas “normas EURO”, traduzidas posteriormente nas especificações ACEA mais recentes. Estas normas limitam a emissão de gases de escape nocivos, a fim de desacelerar as mudanças climáticas induzidas pela emissão de CO2. Na WOLF usamos a nossa experiênca para desenvolver lubrificantes inovadores que cumprem estas normas EURO e contribuem para uma mobilidade sustentável.

MAS PORQUE EXISTEM AS NORMAS EURO? A população das nossas cidades está a cres‑ cer em ritmo acelerado e a situação vai­‑se manter inalterada no futuro. Isto significa que o número de veículos também irá continuar a subir, resultando num aumento do tráfego e de

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congestionamentos rodoviários. Além disso, estudos indicam que a exposição a estas partí‑ culas em suspensão provoca sérios problemas de saúde: infeções respiratórias, redução da função pulmonar e, no limite, problemas car‑ díacos. Todos estes fatores podem levar a uma morte prematura. Para evitar as consequências catastróficas desta evolução e para tornar a mobilidade mais sustentável no futuro, a UE decidiu es‑ tabelecer certas normas de emissão que se tornaram mais rigorosas ao longo dos anos. Desde 2014, todos os veículos dentro da UE devem estar conforme a norma EURO VI.

A IMPLICAÇÃO DA NORMA EURO VI NOS MOTORES E LUBRIFICANTES Para acompanharem o cumprimento das normas EURO, os fabricantes de veículos es‑ tão constantemente a mudar o desenho dos motores. Ao avançar, por exemplo, no sentido de injeção direta em vez da injeção indireta, os construtores conseguem garantir maior

proteção contra os depósitos e as partículas poluentes, partículas de fuligem. A introdu‑ ção dos motores com turbocompressores, por outro lado, oferece maior proteção contra a degradação térmica. Em combinação com estas alterações nos desenhos dos motores, os fabricantes de veículos também introdu‑ ziram sistemas de pós­‑tratamento de gases de escape para limitar a emissão de partícu‑ las nocivas. Consequentemente, os gases de escape tornaram­‑se muito menos tóxicos do que eram há 20 anos! Não é de admirar que estes novos motores inovadores e sistemas de pós­‑tratamento de gases de escape também necessitam de lubri‑ ficantes inovadores! Estes novos lubrificantes são de características “Low SAPS” ou “Mid SAPS”, o que significa que possuem um baixo teor de cinzas sulfatadas, fósforo e enxofre. Se utilizassem um óleo “Full SAPS”, as partículas nocivas iriam entupir o filtro do seu sistema de pós­‑tratamento com graves problemas técnicos. Além disso, os novos lubrificantes são mais adaptados às mudanças de tempe‑


ratura e contêm elementos de limpeza e de arrefecimento que permitem manter o bom funcionamento do seu motor.

LUBRIFICANTES WOLF PARA VEÍCULOS PESADOS QUE CUMPREM A NORMA EURO VI A WOLF oferece uma gama completa de lu‑ brificantes inovadores que cumprem a norma EURO VI para motores de veículos pesados, denominados OFFICIALTECH. Todos estes lubrificantes são produzidos com óleos de base altamente refinados e cuidado‑ samente selecionados. Em comparação com outros óleos para motores, oferecem uma proteção excecional contra o desgaste e ga‑ rantem um menor nível de poluição. A baixa viscosidade e alta fluidez desta nova geração de lubrificantes combinam as vanta‑ gens da eficiência de combustível e as baixas emissões de CO2 com uma excelente proteção contra as partículas de fuligem, o desgaste e a oxidação do óleo. A sua fórmula avançada permite prolongar a sua vida útil e garante um melhor desempenho e durabilidade do motor. Adicionalmente, estes lubrificantes oferecem uma excelente proteção do sistema de pós­ ‑tratamento. Nas descrições de produto seguintes apenas mencionamos as especificações EURO VI. Estes lubrificantes para além de cumprirem com as especificações abaixo descritas, estão aprovados pelos fabricantes dos veículos.

WOLF OFFICIALTECH 5W30 UHPD É um lubrificante totalmente sintético, reco‑ mendado para EURO VI e também motores EURO V. É compatível com os sistemas e dispo‑ sitivos de pós­‑tratamento (EGR, SCR, DPF, etc.) em combinação com diesel com baixo teor de enxofre (50 ppm máx.). Aprovações EURO VI: ACEA: E6­‑12, E7­‑12, E9­‑12 API: CJ­‑4, SN MAN: M3677 MB: 228.51 RENAULT: RLD­‑3 VOLVO: VDS­‑4

WOLF OFFICIALTECH 10W30 MS Este é um óleo semissintético com baixo teor de “SAPS ”, fabricado com um conjunto de aditivos especialmente preparados para cum‑ prirem as normas sobre emissões EURO VI e V e U.S. EPA 07. Em comparação com outros óleos para motores, oferece uma proteção excecio‑ nal contra o desgaste e garante um menor nível de poluição. A formulação inclui um modifica‑ dor de fricção de última geração destinado a aumentar a poupança de combustível.

Este produto é adequado para todos os motores de camiões a quatro tempos a diesel, com ou sem catalisadores (por exemplo, SCR) ou filtro de partículas. Cumpre os principais requisitos dos fabricantes europeus e americanos. Aprovações EURO VI: ACEA: E7­‑08, E9­‑08 API: CJ­‑4, SM MAN: M3575 MB: 228.31 RENAULT: RLD­‑3 VOLVO: VDS­‑4

WOLF OFFICIALTECH 10W40 ULTRA MS É um lubrificante totalmente sintético, com‑ patível com todos os sistemas e dispositivos de pós­‑tratamento (EGR, SCR, DPF, etc.) em combinação com diesel com baixo teor de enxofre (50 ppm máx.). Especificamente recomendado para os moto‑ res com normas EURO VI e EURO V. Também adequado para alguns motores a gás (CNG).

Aprovações EURO VI: ACEA: E6­‑12, E7­‑12 API: CI­‑4 MAN: M3477 MB: 228.51 RENAULT: RLD­‑2 VOLVO: VDS­‑3

WOLF OFFICIALTECH 10W40 UHPD É um lubrificante avançado totalmente sinté‑ tico, compatível com todos os sistemas e dis‑ positivos de pós­‑tratamento (EGR, SCR, DPF, etc.) em combinação com diesel com baixo teor de enxofre (50 ppm máx.). Devido aos seus níveis de especificação versáteis é adequado para uma grande variedade de veículos co‑ merciais. Especificamente recomendado para os motores EURO VI, é também adequado para a maior parte dos motores EURO V, assim como alguns motores a gás (CNG). Aprovações EURO VI: ACEA: E4­‑12, E6­‑12, E7­‑12, E9­‑12 API: CJ­‑4 MAN: M3575 MB: 228.51 RENAULT: RLD­‑3 VOLVO: VDS­‑4

A WOLF é distribuída em exclusivo em Por‑ tugal pela CIVIPARTS, através da sua rede de lojas com cobertura nacional. Fruto da exce‑ lente relação de parceria e do lançamento da WOLF no mercado português, a CIVIPARTS foi nomeada, em 2013, pela Wolf Oil Corporation melhor distribuidor mundial. Para mais informações contacte a Civiparts através do telefone 218 612 000 ou www.cviparts.com FEVEREIRO / MARÇO 2016

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Mais exigência para as baterias As baterias para veículos pesados têm que corresponder atualmente a uma série de novas exigências. Fomos conhecer as principais novidades do mercado. { TEXTO PAULO HOMEM }

S

e olharmos para os mais modernos veículos pesados vemos facilmente que as exigências energéticas são enormes. São cada vez mais os equi‑ pamentos elétricos e eletrónicos que estão presentes num camião moderno, que reque‑ rem que uma bateria atual dê uma resposta completamente diferente face às exigências de um pesado com 10 ou 15 anos.

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As tecnologias de auxílio à condução, como por exemplo a chegada do Start&Stop aos pesa‑ dos, obriga a que as modernas baterias tenham outro nível tecnológico. A tecnologia anti­‑vibração, devido à nova co‑ locação das bateriais nos veículos pesado leva também a que este componente tenha que ser estruturalmente mais evoluído. Por outro lado, existe também uma cada vez

maior exigência dos clientes que solicitam cada vez mais baterias com tecnologia sem manutenção. As respostas que se seguem de diversos res‑ ponsáveis das empresas que integram este trabalho, alguns deles profundos especialis‑ tas em baterias, permitem saber em detalhe todas as novas exigências que a bateria para veículos pesados deve cumprir.


forma fiável a todos os equipamentos eletró‑ nicos a bordo, inclusive com o veículo parado.

PRODUTO / SERVIÇO

FATORES-CHAVE NA ESCOLHA DE UMA BATERIA

1 – Qual ou quais são as marcas de baterias para pesados que a vossa empresa representa? No caso de ter várias qual é que mais se destaca? 2 ­‑ Quais são as referências dos dois ou três produtos mais vendi‑ dos da gama de baterias para pesa‑ dos?

3 ­‑ Qual foi a mais recente novidade de produto introduzida ao nível das baterias para pesados?

4 ­‑ A que novos desafios técnicos as novas baterias têm que respon‑ der face à sua utilização nos mais recentes camiões e autocarros?

CIVIPARTS ‑­ VARTA

FERNANDO MENDES – GESTOR DE PRODUTO civiparts@civiparts.com www.civiparts.com 218 612 000

1 – A Civiparts comercializa as marcas de ba‑ terias para pesados da Varta e da AFA, esta última em exclusividade. 2 ­‑ As gamas Varta EFB, Varta Silver e Varta Blue. 3 ­‑ A mais recente e relevante novidade foi a introdução da gama EFB com tecnologia “Enhanced Flooded Technology”. Esta gama foi especialmente concebida para os veículos pesados de elevadas prestações. Possui ca‑ racterísticas avançadas como a grelha Power‑ Frame que permite um funcionamento e du‑ rabilidade sem precedentes graças à sua conceção patenteada, um inovador sistema de circulação de ácido para melhores prestações e durabilidade, elevada resistência às vibra‑ ções mesmo na extremidade do chassis e uma função “hotel” para providenciar energia de

4 ­‑ As muito elevadas prestações, a todos os níveis, que os mais recentes veículos pesados incorporam, exigem um consumo de energia muito superior e sem paralelo face a veículos de há dez anos. Tecnologias de auxilio à con‑ dução e conforto dos motoristas são um exem‑ plo das mesmas, o que exige uma capacidade de geração de energia e capacidade de as manter que estas baterias são obrigadas a disponibilizar.

EXIDE TECHNOLOGIES, LDA ­‑ TUDOR

AMILCAR NASCIMENTO (KEY ACCOUNT & MARKETING MANAGER) amilcar.nascimento@eu.exide.com www.exide.com 263 286 960

1 – A Exide Technologies, Lda comercializa no mercado português as baterias para pesados com as marcas Tudor e Fulmen.

2 ­‑ As nossas baterias são comercializadas em três segmentos distintos: a gama Profissional para os veículos mais antigos, a gama Profis‑ sional Power para os veículos comerciais mais populares e desenhada para fornecer a mais

Q

uando escolher uma bateria para um veículo pesado deve ter em atenção diversos aspetos, relacionados não só com o tipo de veículo mas também com o tipo de utilização. Assim, deve verificar se o pesado tem plata‑ formas elevatórias de carga pesada, cabines de dormir, equipamentos de navegação, sistemas de vídeo, luzes extra, entre outros equipamentos que exigem um alto consumo enérgico. Depois, deve­‑se atender à potência do motor: quanto mais potência e cilindrada mas exigência trará à bateria. Outro aspeto importante é a localização da bateria. Se estiver na traseira do chassis isso requer uma bateria anti­‑vibração. Se for um camião que faça arranques frequen‑ tes, se percorre caminhos difíceis, se é de longo curso ou se atravessa regiões com grande amplitude térmica, então isso influenciará na escolha da bateria.

elevada potência de arranque e a gama EX‑ PERT HVR para os veículos mais exigentes e com aplicação da bateria no final do chassis. A bateria com maior procura é a bateria de 180Ah com positivo à esquerda que é, sem margem de dúvida, a capacidade de referência do mercado. 3 ­‑ As baterias com a tecnologia HVR (Elevada Resistência à Vibração) devido à nova locali‑ zação das baterias como poderão verificar no

SEDE E SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS: Av. 25 de Abril, 11 R/C - Cacilhas - 2800-301 Almada Tel. (+351) 212 751 597 - Balcão | Tel. (+351) 212 722 022 - Escritórios Email: geral@polibaterias.com | Website: www.polibaterias.com

ARMAZÉM e DIREÇÃO: Rua Quinta das Rosas Nº13 - Zona Industrial do Casal do Marco FEVEREIRO / MARÇO 2016 PÓS-VENDA 2840-131 Aldeia de Paio Pires - Seixal Tel: (+351) 212 240 931 - Balcão

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Mobility Power Solutions

PESADOS

Certif ied Distributor

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DOSSIER BATERIAS

nosso catálogo de apresentação do produto.

4 ­‑ A capacidade de resistir às vibrações a que estão sujeitas devido à sua nova localização, à chegada do Start & Stop nos veículos pesa‑ dos e à cada vez maior necessidade de energia para alimentar todos os equipamentos elétri‑ cos e eletrónicos existentes nos veículos modernos.

POLIBATERIAS ­‑ FIAMM NUNO GUERRA (DIRETOR GERAL) geral@polibaterias.com www.polibaterias.com 212 751 597

1 – A polibaterias representa a FIAMM que para a área de pesados dispõe de 5 gamas: Power‑ Cube EHD; PowerCube APC; PowerCube AGM; EnergyCube APC; EnergyCube RST.

Paralelamente dispomos das gamas de pesa‑ dos da nossa marca própria Eurocell HD Pro e Eeurocell Extreme HD. 2 ­‑ Os modelos mais vendidos são as baterias bloco tipo B de 180ah ou 190ah das gamas Po‑ werCube APC e EHD, seguindo­‑se os blocos C e bloco A, respetivamente de 225Ah e 140Ah. 3 ­‑ A nova gama de pesados FIAMM foi lançada e também testada e ensaiada em Portugal em 2014. O maior destaque vai para a diferenciação das diversas gamas agora disponíveis por forma a disponibilizar um produto especifico para cada utilização. Desta forma, existem baterias vocacionadas para disponibilizar uma maior potência de arranque, outras com uma capacidade de alimentação para veículos em que existem vários equipamentos a necessitar de energia suplementar, outras ainda que ten‑ tam combinar as duas anteriores característi‑ cas. Todas elas já com o novo sistema de gases recombinantes e sem manutenção, mas com tampões de abertura com o­‑ring que permitem a verificação e atestos com água destilada em viaturas onde a utilização intensiva provoque um consumo anormal de água na bateria. A outra novidade importante é o novo reforço anti­‑vibração em todas as gamas. 4 ­‑ As novas baterias FIAMM PowerCube e EnergyCube dispõem de uma nova tecnologia de reforço anti­‑vibração (a mais eficiente do mercado) por forma a superar as dificuldades impostas pela nova localização das baterias

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nos tratores de pesados com AdBlue, em que o depósito deste aditivo está colocado no local onde anteriormente eram instaladas as bate‑ rias. Estas foram recolocadas por cima do eixo dos veículos sendo que a resistência à vibração se torna um elemento fundamental. Por outro lado, a panóplia de equipamentos elétricos e eletrónicos que os mais modernos pesados apresentam fazem com que seja indispensável a utilização de uma bateria que corresponda a essas necessidades energéticas, bem como resistência a uma utilização intensiva como sucede com as frotas de autocarros.

conforto para os motoristas bem como das performances exigidas hoje nestes veículos. Ou seja, têm de manter o comportamento des‑ de o inicio ao fim de vida da bateria sem colocar em causa as caraterísticas definidas pelo construtor.

EQUILENA ­‑ ESA

MÁRIO ESPERANÇA (ADMINISTRADOR) geral@equilena.pt www.equilena.pt 244 814 842

BPN ­‑ HELLA

PEDRO OLIVEIRA (DIRETOR COMERCIAL) pedro.oliveira@bpn.com.pt www.bpn.com.pt 936 700 711

1 – A marca que a BPN comercializa é a Hella. 2 ­‑ São as baterias de 180 AMP e 225 AMP com positivo à esquerda.

3 ­‑ As baterias Hella Ecology, com reforço das placas separadoras por forma a resistirem às solicitações mais adversas. 4 ­‑ Efetivamente as baterias de excelência dos pesados têm de responder às várias e múlti‑ plas solicitações consequência do aumento de

1 – A nossa empresa representa em exclusi‑ vidade a marca ESA – Baterias de Arranque e Industriais, desde o ano de 1993, sendo esta a nossa principal e primeira marca para o pro‑ duto baterias. Esta marca tem uma gama que abrange todas as necessidades nos nossos clientes nos setores de baterias para aplica‑ ções em veículos ligeiros e pesados, veículos elétricos, empilhadores, geradores e outras aplicações. Também comercializamos e re‑ presentamos a marca VARTA sendo esta mais direcionada para os novos veículos com sis‑ tema de Start/Stop e também algumas apli‑


caçþes em veĂ­culos Pesados de elevadas prestaçþes. 2 ­â€‘ As baterias que mais vendemos para o mercado de pesados sĂŁo os modelos ESA E180BS (12V­â€‘ 180Ah), ESA E220CS (12V – 220Ah) e tambĂŠm os modelos VARTA Silver M18 (12V180Ah) e Varta EFB E18 (12V180Ah). 3 ­â€‘ A mais recente novidade no mercado de pesados ĂŠ a comercialização das baterias Var‑ ta EFB E18 (12V180Ah), especialmente indica‑ das para aplicaçþes em veĂ­culos pesados in‑ dustriais e autocarros. 4 ­â€‘ O principal desafio que as novas baterias de pesados tĂŞm que enfrentar ĂŠ precisamente a junção entre a tradicional aplicação de arran‑ que, com os cada vez mais elevados consumos que os novos veĂ­culos exigem da bateria.

(518 x 223 x 223) e a bateria de 140Ah (518 x 189 RODAPEÇAS ­â€‘ PADOR x 223). Ambas positivas do lado esquerdo. RiICARDO FERNANDES (GESTOR DE PRODUTO) 3 ­â€‘ A mais recente novidade de produto intro‑ ricardo@rodapecas.com duzida ao nĂ­vel de baterias para pesados ocor‑ www.pador.pt reu na marca Fulmen, por nĂłs distribuĂ­da. 236 959 360 Estas baterias apresentam uma tecnologia de 1 . /ĂŒ, $. alta resistĂŞncia Ă vibração, devido Ă localiza‑ ção das , . $.! " ĂŒ/ !ĂŒ ! 1 /ĂŒ baterias no final do chassis, em que estas vĂŁo estar sujeitas a altas vibraçþes. Esta "@ĂŒ ,@bÂžĂ‚ĂŒ bkbŠX@Â•ÂžÂ‰ÂšÂžĂ…ĂŒ bkĂŒ XžÂ@ZMÂžĂŒ @ÂžĂŒ Ă…kĂ—ĂŒ nova localização deve­â€‘se Ă instalação do tan‑ X@•ŠMž²ĂŒ1Ă‚@N@‘‡@Â•ÂžĂ…ĂŒXÂžÂ•ĂŒkĂ…ĂŽkĂŒkĂ…­Â‹Ă‚ÂŠĂŽÂžĂŒ­@Ă‚@ĂŒ que AdBlue e ao catalisador SCR. ¡Ă—kĂŒ­ÂžĂ…Ă…@ĂŒk¡Ă—Š­@Ă‚ĂŒÂžĂŒĂ…kĂ—ĂŒĂ?k‹XĂ—Â‘ÂžĂŒ­kĂ…@bÂžĂŒXÂžÂ•ĂŒ

­kZ@Ă…ĂŒ bkĂŒ ¡Ă—@‘Šb@bk_ĂŒ ĂŽkĂ…ĂŽ@b@Ă…ĂŒ kĂŒ XkÂΊxŠX@b@Ă…²ĂŒ ĂŒĂ…Ă—@ĂŒĂ…@ΊÅx@ZMÂžĂŒlĂŒ@ĂŒÂšÂžĂ…Ă…@ĂŒÂ•ÂžĂŽÂŠĂ?@ZMž²

ÞÞÞ²­@bžÂ²­ĂŽ 1 – A marca exclusiva de baterias da Rodape‑

EUROBATERIAS – ASPOWER JOSÉ DE SOUSA (SĂ“CIO­â€‘GERENTE) geral@eurobaterias.pt www.eurobaterias.pt 224 153 405

1 – A Eurobaterias comercializa duas marcas prĂłprias, logo exclusivas: ASPOWER e MEGA‑ BAT. É ainda distribuidora da marca Fulmen. 2 ­â€‘ Na gama baterias para pesados, os pro­ dutos mais vendidos sĂŁo a bateria de 180Ah

4 ­â€‘ Verifica­â€‘se que o cliente se estĂĄ a tornar mais exigente, solicitando baterias com tec‑ nologia sem manutenção. Esta tecnologia vai permitir que os distribuidores, instaladores e profissionais reduzam a necessidade de subs‑ tituir as baterias, jĂĄ que estas apresentam um tempo de vida Ăştil prolongado, proteção anti­ ‑chispas e anti­â€‘derrame no manuseamento.

ças ĂŠ a PADOR. Esta marca ĂŠ fabricada tendo em conta os mais elevados padrĂľes de quali‑ dade e garantia. 2 ­â€‘ As baterias mais vendidas para viaturas pesadas sĂŁo as de 140 AH, 180AH e 225AH. No entanto, graças ao sucesso que estas marca estĂĄ a ter junto do mercado, outras referĂŞncias começam a ser solicitadas com alguma fre‑ quĂŞncia. 3 ­â€‘ A tecnologia de cĂĄlcio, a selagem com tam‑ pa dupla e a elevada resistĂŞncia mecânica e

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térmica, fazem desta bateria um produto com muita qualidade. 4 ­‑ Os fabricantes estão atentos às constan‑ tes alterações nos pesados. As viaturas pe‑ sadas estão repletas de tecnologia que ne‑ cessita de alimentação eléctrica e as baterias têm um papel muito importante no funciona‑ mento correto desses sistemas. Considera‑ mos que há um trabalho a fazer no mercado, que é informar / formar os instaladores de baterias perante a alteração da tecnologia nas viaturas e consequente alteração da tecnologia e necessidade das baterias. Temos um desafio pela frente nesta matéria e, no que diz respeito à Rodapeças, estamos a preparar­ ‑nos para tal.

PBS – ENERGIA / STECOPOWER

DANIEL MONTEIRO (CEO) geral.ps@net.vodafone.pt www.portugalbateriaservico.pt 211 927 482

1 – A PBS tem uma parceria forte com a STE‑ COPOWER, marca francesa presente no mer‑ cado europeu há mais de 50 anos principal‑ mente no setor dos veículos pesados, ligeiros, e motos. Isso permite à PBS ter acesso a bate‑ rias de qualidade de origem, estar sempre atualizada tecnologicamente em termos de oferta, principalmente com as marcas Energia e Stecopower.

Para outros setores de atividade, a PBS tam‑ bém tem na sua oferta baterias das marcas Powersonic, Trojan, Optima, Fulbat e Gys para acessórios. Na nossa oferta para pesados temos duas marcas principais: Energia e Stecopower com as gamas Heavy Duty e Super Heavy Duty.

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A Gama Heavy Duty destina-se mais a ca‑ miões standard que fazem grandes percursos e onde o poder de arranque a frio reforçado é a prioridade. A gama Super Heavy Duty já é uma bateria reforçada na capacidade em Ah, com mais re‑ sistência aos ciclos de carga/descarga, mais utilizada para veículos que têm de origem mais equipamentos eletrónicos, sistema de trava‑ gem elétrica, báscula etc… 2 ­‑ No setor dos pesados a bateria de 180Ah continua a liderar o ranking das vendas. No entanto, observamos que o modelo 220 Ah está a crescer no mix das vendas mas em ca‑ tegoria Super Heavy Duty. De facto, hoje, muitos profissionais exigem qualidade e fiabilidade técnica, optando cada vez mais por produtos reforçados, pois pre‑ ferem investir numa bateria de alta qualida‑ de para minimizar riscos de imobilização forçada dos camiões que podem ter custos elevados. 3 ­‑ A grande novidade na gama pesados da marca Energia é a introdução de novas refe‑ rências, tendo hoje uma das ofertas mais completas do mercado, sempre no sentido de oferecer aos nossos clientes diversidade na escolha do produto certo, com a melhor relação preço/qualidade. 4 ­‑ De um ponto de vista estratégico temos cada vez mais de incentivar as oficinas e pro‑ fissionais a promover o diagnóstico às bate‑ rias. Vários estudos demonstram ao longo do tem‑ po que mais de um terço das avarias nos carros tem como origem a bateria. Com intensificação do diagnóstico, vamos poder antecipar uma situação de avaria e as‑ sim dar mais credibilidade ao serviço. Existem hoje máquinas de diagnóstico muito fiáveis e fáceis de utilização que a PBS comer‑ cializa para promover e democratizar este tipo de serviço nas baterias. Ao nível de produto, o grande desafio é manter a oferta sempre atualizada tecnologicamente, com a prioridade em responder aos requisitos da montagem de origem, pois os camiões mo‑ dernos trazem cada vez mais equipamentos de origem, o que se traduz num consumo ca vez mais elevado de energia fornecida pela bateria.

KRAUTLI – YUASA

NUNO MARTINS (GESTOR DE MERCADO E PRODUTOS) n.martins@krautli.pt www.krautli.pt 912 174 952

1 – A Krautli comercializa para o mercado por‑ tuguês as baterias YUASA.

2 – A bateria YUASA de 180AH e bateria YUASA de 220AH, gamas Cargo Heavy Duty (HD), Car‑ go Super Heavy Duty (SHD) e Cargo Deep Cycle (GM), são as mais vendidas. 3 ­‑ A Gama YUASA para veículos pesados Cargo Deep Cycle (GM), baterias com placas de fibra de vidro, fixação das placas anti vibração, baterias indicadas para veículos recentes de altas cilindradas, travões elétricos, equipa‑ mentos eletrónicos adicionais e temperaturas extremas. 4 ­‑ Existem diferentes necessidades e para cada uma existe a solução mais adequada. O mesmo sucede com os requisitos energéticos dos veículos pesados. Dependendo das suas caraterísticas e do uso profissional ao qual está destinado, requer um tipo ou outro de bateria. Deve ter­‑se em consideração a potên‑ cia, o equipamento e as distâncias a percorrer, a frequência de arranque, a regularidade das superficies sobre as quais circula e as condi‑ ções de temperatura externa. As baterias cada vez mais têm de estar prepa‑ radas e responder a veículos pesados de altas cilindradas, com travões elétricos, equipa‑ mentos eletrónicos adicionais, elevação de cargas pesadas, câmaras frigorificas, para‑ gens e arranques frequentes em trajetos ur‑ banos com tráfego intenso e estradas em mau estado com vibrações constantes. Por último, as baterias têm de estar preparadas para tem‑ peraturas extremas (­‑10º) ou (+35º).


Onde o aftermarket faz neg贸cio.


PERSONALIDADE DO MÊS JOSÉ DOMINGUES DA COSTA (COPEROL)

“Nunca tivemos tanto stock como hoje” Esta é a única forma que José Domingues da Costa, proprietário da Coperol, defende para responder de forma imediata às necessidades dos muitos clientes que tem, seja no balcão de peças, nas lojas de retalho ou nas oficinas. { TEXTO CLÁUDIO DELICADO }

J

osé Domingues da Costa não gosta de se por em bicos de pés, mas sabe que nos pe‑ sados não há quem não conheça a Cope‑ rol. Cumprimenta todos os clientes com que nos cruzamos no balcão de peças, onde não há descanso. A Coperol tem atualmente uma rede de oito lojas, três oficinas, dois pontos de venda em Angola e um na Guiné­‑Bissau. A empresa, com sede em Frielas, assume­‑se como um fornecedor global, com uma clara aposta em material equivalente ao primeiro equipamento e persegue um objetivo que vem desde a fundação: ter sempre a peça que o cliente necessita. Até porque, neste mercado,

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um camião não pode estar parado. A Coperol tem oferta para todas as marcas de camiões, “sem favoritismos”. Este ano a Coperol comemora 28 anos. A em‑ presa de hoje é o que tinha imaginado quando começou? Sinceramente nunca imaginei o que seria a empresa ao fim destes anos todos, mas parece que o tempo não passou porque tem sido mui‑ to bem ocupado. Sempre soube que as cir‑ cunstâncias do país e o contexto é que iriam determinar o que eu poderia fazer porque a minha vontade foi sempre imensa.

O que mais mudou no mercado nestas quase três décadas? Mudou muita coisa. Se fizer uma lista dos clientes que tinha na altura e os que tenho hoje é muito diferente porque 90 a 95% dos clientes daquele tempo desapareceram e hoje são clientes novos que foram surgindo. No início era um mercado muito pujante, foi na altura que Portugal entrou na CEE e existiam muitas obras e muita construção e, quando se vendia material para uma reparação, era a sério. Como não havia inspeções, os donos das viaturas deixavam os carros ir até à última, especial‑ mente nos semirreboques, segmento em que


somos especialistas em Portugal desde o iní‑ cio. Hoje, as manutenções estão mais contro‑ ladas, também devido às inspeções. A inspeção acaba por ser o barómetro da repa‑ ração e da manutenção? Sim, as pessoas sabem quais são os pontos essenciais de passar ou não na inspeção e cuidam mais esses aspetos. Como é que a Coperol se foi adaptando às mu‑ danças do setor e do próprio país? Andamos sempre atrás dos modelos novos que saem e, em função da procura dos clientes, adaptamos a nossa oferta para satisfazer o mercado. O aspeto de qualidade é essencial e aqui só entra mesmo aquilo que é e boa quali‑ dade. Costumo dizer que hoje tenho mais for‑ necedores do que clientes portanto posso­‑me dar ao luxo de escolher os melhores numa re‑ lação entre qualidade e preço. Esta política faz com que raramente tenhamos reclamações. Só apostar em marcas de qualidade e equi‑ valentes ao primeiro equipamento traz­‑lhe descanso? Costumo dizer que não gosto de reclamações e só as atendo ao domingo à tarde (risos), pre‑ cisamente porque o pior que pode haver para o negócio é as pessoas estarem descontentes com a qualidade do material. Todo o material é equivalente ao original e satisfaz plenamente as necessidades dos clientes. Hoje, ou temos qualidade ou desaparecemos do mercado. Costuma dizer­‑se que as empresas para so‑ breviverem ou apostam na qualidade de topo ou numa política low­‑cost. Concorda? O low cost não é futuro. Nunca vi nenhuma empresa de grande qualidade falir. Pelo con‑ trário, as que vão à falência são as que não têm qualidade. O fator preço pode ser útil para um momento mas não serve para viabilizar uma ideia de futuro.

para 2014 e no ano passado crescemos cerca de 7%. Estamos com um crescimento consoli‑ dado e é para continuar, assim o contexto político e económico do país o permita. É a atividade privada que faz mexer o país. As empresas avançam ou não consoante as perspetivas que veem à sua frente.

FORNECEDOR COMPLETO A sua estratégia é ser um fornecedor de A a Z? Tentamos que assim seja. Tudo o que seja pe‑ ças de rotação tentamos ter para não defrau‑ dar a expectativa do cliente porque, de uma maneira geral, o cliente sabe que vem à Co­ perol e encontra o que procura. Muitas vezes, encontra aqui o que não tem nos nossos con‑ correntes. Isso envolve um investimento pesado... É um investimento grande e, muitas vezes, causa monos que são um empecilho ao desen‑ volvimento da atividade, mas faz parte do negócio e do risco que é preciso correr para ter o nível de serviço que temos. Quantas marcas vende neste momento? Seguramente mais de 50.

As oficinas trazem-nos muitas sinergias e, como temos as peças em casa, os veículos têm uma imobilização muito curta

Como é que se gere uma oferta tão grande? Gere­‑se muito em função do histórico e do que nos pedem no dia­‑a­‑dia. Quais são os critérios para incorporar as mar‑ cas na sua oferta? Temos a nossa marca para determinados pro‑ dutos. Por vezes, temos alguns produtos que os clientes preferem uma determinada marca e nós temos para o satisfazer. Mas qualquer uma das marcas tem garantia de qualidade. A nossa marca própria Coperol está acima de qualquer suspeita, porque eu não iria arriscar em dar o nome da empresa a uma marca se não tivesse a certeza que são produtos de topo, produzidos por fabricantes de primeiro equipamento. Con‑ sigo dar um enorme valor ao cliente sem que ele tenha que pagar uma marca conhecida. Quais as linhas de produto da vossa marca própria? A gama da nossa marca própria aposta nos produtos de elevada rotação, mas de grande qualidade e prova disso é que muito raramen‑ te tenho reclamações em 12 anos de existência da marca. Não temos alargado o leque de pro‑ dutos porque não é fácil escolher os produtos que garantam que vamos ter volume suficien‑ te para fazer essas encomendas às fábricas para que compense. Mas o importante é que os fabricantes do material da nossa marca pró‑ pria são os mesmos que fornecem o primeiro equipamento, com qualidade equivalente. Como é que se vendem peças para camiões que andam cada vez menos quilómetros? Tem que haver uma ginástica da nossa parte em termos de stock e estar preparados para isso. Mas mesmo os camiões mais modernos, que têm menos desgaste ou intervalos de ma‑ nutenção mais alargados, avariam e precisam de peças. E, nessa altura, os clientes sabem que encontram o que precisam aqui.

Com a evolução da logística ainda faz sentido manter todas as lojas que tem? Por vezes penso que centralizar o negócio seria o ideal, mas a estrutura está criada, a fi‑ losofia da empresa sempre foi essa e muitos concorrentes foram atrás desta filosofia de ter lojas em vários pontos. Os clientes habituaram­ ‑se a ser servidos à porta da sua empresa e é uma rede que vamos manter. Se tudo fosse centralizado as ruturas de stock seriam me‑ nores mas este é um negócio de distribuição e é importante estar perto dos clientes, até pelo contacto pessoal que se estabelece. Neste momento, há um ou outro ponto do país que podia estar melhor coberto mas vamos man‑ ter a estrutra como está. O ano de 2015 correu bem para a Coperol? Correu bem. Já estávamos a crescer de 2013 FEVEREIRO / MARÇO 2016

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PERSONALIDADE DO MÊS JOSÉ DOMINGUES DA COSTA (COPEROL)

A paralisação da construção afetou muito o mercado? Sem dúvida. Os carros que mais material da‑ nificavam eram os carros das obras públicas e o movimento atual é muito escasso. Com a crise, o nosso volume de faturação desceu cerca de 40 a 50%, tal como todo o mercado, e temos vindo num ritmo de recuperação mas ainda não chegámos ao nosso melhor ano, que foi 2010. Há operadores a mais para o mercado que temos hoje? Penso que sim. Há muitos players a disputar o mesmo mercado e depois o preço acaba por ganhar demasiada importância e isso é um problema para quem aposta na qualidade. Tem que haver um equilíbrio. A crise abriu as portas a muitas marcas e pro‑ dutos de baixa qualidade. Isso também afeta o vosso negócio... O bolo é só um e em quanto mais fatias se divi‑ dir menos come cada um, mas penso que quem aposta na baixa qualidade acaba por desapa‑ recer. A verdade é que enquanto cá está belis‑ ca o negócio de quem está de forma séria e com um investimento na qualidade. Baixou o seu nível de stock com a crise? Neste momento tenho mais stock do que algu‑ ma vez tive porque estou confiante e tenho apostado no mercado. Temos um lema em que dizemos que a Coperal tem quase tudo, sendo que o quase é muito pequenino. Este slogan existe praticamente desde o início da empresa e ainda hoje faz todo o sentido. Além da venda das peças como procuram apoiar os vossos clientes? A Coperol foi pioneira em várias áreas mas uma delas foi na formação. Fomos os primeiros a começar a dar cursos de formação em Por‑ tugal. Entretanto temos vindo a abandonar esse modelo porque não era nada fácil conse‑ guir que os verdadeiros interessados viessem a esses cursos. Hoje a nossa formação junto dos clientes faz­‑se com folhetos ou informa‑ ção boca a boca quando vendemos uma peça, por exemplo. Esta é uma forma mais direta e chega a quem é importante chegar. Há operadores de pesados que começam a ter oferta para furgões. É um caminho que pensa seguir? É um setor de atividade um pouco diferente do dos pesados. Procuramos servir esse segmen‑ to mas não temos uma grande oferta porque não nos parece um mercado muito promissor em termos de número de veículos. Os autocarros têm um peso importante no vosso volume de negócios? Infelizmente não, porque há outros operadores

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que monopolizaram esse segmento e que têm acordos muito especiais com grandes trans‑ portadores e com o setor público. Nesse jogo não entramos. Temos a nossa oferta para au‑ tocarros e temos vários clientes, mas são empresas particulares.

A IMPORTÂNCIA DAS OFICINAS PRÓPRIAS Qual é o papel das oficinas na vossa estratégia? É uma parte importante do negócio que traz muitas sinergias. Como as nossas oficinas têm prestígio no mercado, porque temos bons profissionais e temos o material sempre em casa, isso faz com que o tempo de imobilização da viatura seja muito reduzido. Isso é uma grande vantagem para os nossos clientes da oficina. Além disso, os nossos mecânicos são de grande nível e evoluíram ao longo do tempo com as marcas que assistimos. Além disso, temos equipamentos de diagnóstico em todas as oficinas.

O bolo é só um e em quanto mais fatias se dividir menos come cada um, mas quem aposta na baixa qualidade acaba por desaparecer

As marcas tentam cada vez mais blindar os seus camiões com contratos de manutenção que obrigam a ir à oficina da origem. Como é que olha para esta questão estando do lado independente? Continua a haver negócio para as oficinas in‑ dependentes e essa blindagem é feita durante alguns anos, mas é a altura em que as viaturas têm menos necessidade de manutenção. Quando saem desse período, os donos dos camiões sabem que, no mínimo, são tão bem servidos cá fora como nas marcas e acabam por sair da rede oficial.

Sem dúvida que é uma ameaça, mas vamos dar tempo ao mercado para reagir, porque surgi‑ ram sempre soluções alternativas e para essa questão isso também vai acontecer.

A retoma da venda de camiões no ano passado fez com que começassem a entrar no mercado muitos camiões Euro 6. Que implicações vai trazer para a reparação independente? A reparação independente tem que estar ape‑ trechada para servir essas viaturas. É o que temos feito porque a exigência tecnológica é muito maior. Quem não o fizer vai ficar para trás. Para já, ainda não serão necessários no‑ vos equipamentos, pelo menos não temos sentido essa necessidade, mas é necessária muita formação para acompanhar essa evo‑ lução. Esses são veículos ainda muito recentes e estão ao abrigo da garantia do fabricante e, por isso, ainda não temos muito contacto. Ven‑ demos mais para camiões a partir dos quatro anos. As questões colocam­‑se mais ao nível dos filtros de partículas, mas os fabricantes com quem trabalhamos também são capazes de fornecer os filtros de partículas. Daí não virão problemas.

Apostou também na internacionalização da empresa. A situação não está fácil em Angola… Neste momento o negócio mantém­‑se mas estamos um pouco em banho­‑maria porque não se conseguem fazer transferências de Angola para Portugal. Mantemos o negócio a funcionar mas na expectativa. Na Guiné a si‑ tuação política agravou­‑se imenso e também temos o negócio em banho­‑maria. Neste mo‑ mento não olho para outros mercados porque estes exemplos não têm sido bons.

Não vê o Euro 6 como uma ameaça? Para já não, também porque estamos cá para nos adaptarmos às exigências do mercado. Quem são os clientes das vossas oficinas? São pequenos transportadores, mas também algumas frotas grandes a quem damos assis‑ tência tanto no norte como no sul do país. Os nossos preços são muito competitivos e resol‑ vemos os problemas rapidamente, além de darmos assistência na estrada 24 horas com um piquete de emergência em cada uma das três oficinas.

O surgimento dos camiões conectados direta‑ mente à oficina são uma ameaça?

Também vende peças de origem. É uma exi‑ gência dos clientes? Há situações de peças que não são de rotação e só na origem é que se conseguem. Nessas situações fornecemos a peça original. Noutros casos, são os clientes que querem peças de origem. Mas é uma fatia marginal do nosso negócio.

O que pode esperar o mercado da Coperol este ano? Em breve vamos ter boas novidades para o mercado ao nível de serviços e de marcas, mas ainda não estão fechados. Vamos continuar a estar atentos ao mercado para satisfazer as suas necessidades. Estão a trabalhar num portal de vendas on‑ line? Ainda não temos, mas estamos a pensar em dar esse passo. Ainda não sentimos essa ne‑ cessidade por parte dos nossos clientes, mas olhando para o que nos rodeia pensamos que pode ser o futuro e estamos a pensar no as‑ sunto.

Os grandes transportadores apostam muito em oficinas próprias. Acabam por ser vossos concorrentes? Os grandes transportadores são clientes nor‑ mais. Eles não fazem serviços para fora, mas apenas para as suas viaturas. Nós podemos ser, e somos, um complemento a essas oficinas porque em vez de estarem a disponibilizar pessoas para fazer desempanagens ou manu‑ tenções fora da sua base, podemos ser nós a fazê­‑las, ficando eles com as manutenções e reparações dentro de casa. Muitos transpor‑ tadores acabam por nos entregar o trabalho porque sabem que fica bem feito e não têm que mobilizar pessoal para sair. FEVEREIRO / MARÇO 2016

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ESPECIAL PROGRAMA DE USADOS DAS MARCAS

Usados aprovados As sete principais marcas de camiões têm um programa estruturado, com uma imagem própria e requisitos bem definidos para os seus camiões usados. Este é um negócio que representa uma importante fatia das vendas anuais e o desafio neste momento passa por conseguir agregar contratos de manutenção a estes camiões.

A

{ TEXTOS CLÁUDIO DELICADO } aposta das marcas de camiões em programas de usados bem estrutu‑ rados, com regras bem definidas e uma comunicação eficaz é cada vez

maior. A maioria das marcas já aplica esse conceito ao mercado português e a Iveco está neste momento a lançar um programa mais estru‑ turado de usados no nosso mercado. Além das verificações técnicas que certificam o bom estado do camião usado, com inspeções a vários pontos do camião, é cada vez maior a tentativa de agregar à venda do camião um contrato de manutenção, garantindo serviço à rede de pós­‑venda das marcas nos camiões

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mais antigos. No entanto, nenhuma marca obriga à contratualização de um programa de manutenção incluído. Ainda assim, as marcas fazem cada vez mais força nesse sentido. É também uma forma, dizem, de conseguir continuar a acompanhar o estado do camião que poderá, mais tarde, voltar ao programa de usados em melhor estado para voltar novamente ao mercado. Ainda assim, neste tipo de camiões há uma maior oportu‑ nidade para a reparação independente, que tem muita dificuldade em entrar nos camiões mais recentes. A Mercedes é a marca que apresenta um con‑ ceito diferenciador, através da TruckStore, que

trabalha camiões usados multimarca, ao con‑ trário das outras marcas que apostam, sobre‑ tudo, na sua marca. Algumas, que têm um programa mais geral de usados e um premium, não permitem a entrada de camiões de outras marcas no programa premium. As marcas são unânimes em projetar um crescimento deste tipo de programa de usados, onde a procura é cada vez maior e, em alguns casos, como o da Volvo Trucks, a venda de usados representa já cerca de 50% das vendas totais de camiões. Nas próximas páginas fique a conhecer os programas de usados de cada marca, como se estruturam e o que representam nas vendas totais.


MAN TopUsed Para o seu programa de usados a MAN aposta em cinco pilares­‑ chave: qualidade, aconse‑ lhamento, produtos selecionados, financia‑ mento e serviço associado. “Os nossos veícu‑ los passam por uma verificação técnica rigorosa e abrangente antes de ser premiado com a marca MAN exclusiva TopUsed, com selo de qualidade. Na MAN TopUsed o cliente pode ainda, a pedido, obter uma garantia para o seu veículo novo ou usado”, explica Carlos João, diretor comercial da MAN. Todos os veículos que entram neste programa são totalmente revistos, seguindo uma lista de 100 pontos que são verificados. Além disso, explica Carlos João, “como os veículos chegam com contrato de manutenção e reparação, o estado mecânico é soberbo, motivo pelo qual em 2015 fomos pelo quarto ano consecutivo a melhor marca segundo o relatório TÜV.” Desta forma, todos os camiões que chegam como recompras, essencialmente através do pro‑ grama de aluguer operacional da MAN, têm o selo TopUsed, que serve como garantia de um camião usado em perfeitas condições.

Neste momento, a venda de camiões através do programa TopUsed representa 150 veículos por ano A MAN também aceita camiões de outras marcas quando há a compra de um camião novo mas, nesse caso, entram no mercado sem o selo TopUsed, destinado apenas aos camiões da marca que cumpram os requisitos do pro‑ grama. Quando é vendido um camião usado através do programa TopUsed está disponível também um contrato de manutenção, com caracterís‑ ticas diferentes de quando se trata de um ca‑ mião novo. “Estes contratos face aos novos têm um índice de risco diferente e podem ser prolongados mediante a quilometragem”, explica o responsável comercial da MAN. Nes‑ te momento, a percentagem de clientes que opta pelos contratos de manutenção quando compra um camião usado do programa é de 10%. “Esta é uma forma mais eficaz de manter sempre o camião no serviço oficial da marca mas não só, visto que a garantia associada a estes veículos só é válida mediante a manu‑ tenção programada do veículo definida pela marca.” Neste momento, a venda de camiões através do programa representa um número de cerca

de 150 veículos por ano. No entanto, a MAN tem a expectativa de aumentar este número até aos 200 camiões anuais, representando assim cerca de 30% da venda de camiões novos. Para Carlos João, este “é um mercado em grande expansão e chegando às 1000 unidades/ano, teremos uma boa quota de mercado com 150 veículos/ano.” Atualmente, o mais procurado através do programa TopUsed são tratores

com o motor de 480CV Efficient Line. O programa TopUsed está disponível, para já, apenas em Perafita (Porto), mas vai ser alar‑ gado a toda a rede, sendo Lisboa o proximo ponto a contar com este programa de usados, com os camiões de topo da marca. Mais informações em www.man­‑topused.com.pt FEVEREIRO / MARÇO 2016

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ESPECIAL PROGRAMA DE USADOS DAS MARCAS

Iveco OK Trucks A Iveco está neste momento a ultimar a che‑ gada a Portugal do seu programa de usados OK Trucks, que deverá estar operacional até ao final do primeiro trimestre deste ano e que vai estruturar uma oferta de usados que a marca italiana já tem em Portugal. Segundo explica Paulo Nunes, diretor da divisão Pre­‑ Owned vehicles, em primeira mão à Revista PÓS­ ‑VENDA PESADOS, “as viaturas serão apre‑ sentadas em três níveis ( Premium, Confort e Basic ), consoante o estado, serviços associa‑ dos, quilometragem e estado geral.” Os crité‑ rios para um camião fazer parte deste progra‑ ma focam­‑se na idade, quilometragem, estado geral e histórico de manutenção. Em relação ao recondicionamento dos ca‑ miões que entram no programa, “é definido consoante a categoria em que se insere, dando prioridade aos componentes de segurança da viatura, recondicionamento mecânico e aspe‑ to exterior/interior”, explica Paulo Nunes. O estado geral destes camiões é de elevada qualidade, até porque “os camiões que sejam elegíveis para o programa OK Trucks são pro‑ venientes de buy­‑back, com contrato de ma‑ nutenção e reparação”, explica o responsável pelo programa da marca. Isto porque o merca‑ do vive atualmente uma situação de substi‑ tuição e não de aumento do parque circulante. “As viaturas mais antigas e que não se enqua‑ drem no programa OK Trucks são vendidos no

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estado em que estão, maioritariamente para comerciantes e exportação”, explica Paulo Nunes. A Iveco também aceita camiões de outras marcas como retomas. Porém, para o programa OK Trucks apenas são elegíveis camiões da marca. Em relação à manutenção, “os veículos inseri‑ dos no programa OK Trucks, desde que enqua‑ drados na idade e quilometragem máxima, têm opção de contrato de manutenção e/ou reparação”. Em relação aos contratos de ma‑ nutenção incluída nos camiões novos, “do ponto de vista da abrangência, são similares. Só d i ferem na qu i lometragem má x i ma (950.000 kms ) e idade ( 48 meses ). Este con‑ trato apenas é obrigatório nos casos em que existe um contrato de recompra. Esta é uma forma de manter os camiões na rede oficial da marca, mas para Paulo Nunes, a forma mais eficaz é aquela em que “o cliente se encontra satisfeito com o binómio qualidade

Os usados equivalem a cerca de 30% das vendas, comparando com a venda de camiões novos

de serviço versus preço, pelo que não tem ne‑ cessidade de mudar.” O novo programa de usados ainda não está em vigor, mas a Iveco tem um grande histórico também na venda de usados. “Em relação à atividade de venda de camiões usados que temos vindo a exercer, onde já se inclui a maio‑ ria das premissas aqui referidas, temos uma média aproximada de 200 unidades vendidas por ano. Equivale a aproximadamente 30% comparando com a venda de camiões novos”, explica Paulo Nunes. Em relação ao mercado o responsável da Iveco nota que “a tendência é para o ligeiro aumento da procura por veículos mais novos ( 2­‑3 anos) com possibilidade de associar serviços tais como contrato de buy­‑back, contrato de ma‑ nutenção e serviço e renting. São as estruturas das próprias marcas que poderão fornecer estes produtos. Vamos assistir a um aumento da substituição do usado mais antigo pelo “ semi­‑novo”. Neste momento, a maior procura nos usados da Iveco passa por tratores com execução para transporte internacional e camiões rígidos, com caixa de lona/fechada de 12 a 19 toneladas de peso bruto. O programa de usados estará disponível em toda a rede da Iveco no país, sendo que existi‑ rão dois polos de exposição: Lisboa e Porto. Mais informação em www.oktrucks.pt


Mercedes TruckStore A Mercedes tem em Portugal o seu conceito TruckStore, que oferece uma seleção única de camiões, reboques e semirreboques usados, serviços profissionais e uniformes em toda a Europa. De acordo com a Mercedes, a TruckS‑ tore é a marca número 1 na Europa, onde é possível encontrar uma vasta seleção de ca‑ miões usados e reboques ou semirreboques usados de todos os fabricantes, de todos os ti‑ pos, com todas as carroçarias e de qualquer ano, tendo em média 4.000 veículos em stock. As principais vantagens deste conceito pas‑ sam pela classificação de todos os veículos de acordo com o seu estado e idade de uma forma padronizada, permitindo ao cliente encontrar o veículo adequado às suas necessidades; Oferta de diversos serviços financeiros; Ga‑ rantia TruckStore para camiões usados de todas as marcas; Atendimento personalizado nas instalações e informações sobre o progra‑ ma e veículos disponíveis online. Em relação aos camiões disponíveis no pro‑ grama, “todos os camiões são verificados quando chegam às nossas instalações e são

A TruckStore tem veículos de todos os fabricantes, de todos os tipos, com todas as carroçarias e de qualquer ano classificados através de um sistema padroni‑ zado internacionalmente que permite mais facilmente ao cliente escolher o veículo que se adeque na perfeição ao seu orçamento e obje‑ tivos. Existem três níveis de relação qualida‑ de/ preço: Ouro para viaturas com um máximo de quatro anos, garantia Truckstore/ do fabri‑ cante, realização de reparações e manutenção necessárias, bom estado geral; Prata para camiões com no máximo seis anos, garantia Truckstore opcional, controlo técnico de acor‑ do com os padrões do Truckstore, em confor‑ midade com as normas de segurança, boa aparência visual; e Bronze onde se garante o controlo técnico, com o imperativo de garantir a transparência total para os nossos clientes”, explica Hugo Rebelo, responsável do TruckS‑ tore em Portugal. Os camiões que chegam ao programa são pro‑ venientes de várias fontes, de qualquer em‑ presa que tenha disponíveis camiões para venda e chegam de qualquer marca, modelo ou idade. Quando são depois vendidos, o contrato de manutenção incluído é opcional, dependen‑

do da viatura e do interesse do cliente. Neste caso, os responsáveis da TruckStore não dão tanta importância ao facto desta política man‑ ter os camiões na assistência oficial da marca, uma vez que a TruckStore é um conceito mul‑ timarca. Já que estes camiões são, na maioria, provenientes de retomas, o número de vendas de camiões usados normalmente está direta‑ mente relacionado com o mercado de venda de novos. Em relação ao mercado de usados em Portugal, este “sofreu uma evolução muito positiva nos últimos anos pois, cada vez mais os nossos clientes procuram veículos mais recentes com toda a tecnologia disponível, consumos baixos e que potenciem o seu negócio”, explica a mar‑

ca, que sublinha: “Em muitas aplicações a aposta na aquisição de camiões usados é a melhor opção, como por exemplo, em início de atividade profissional e em situações especí‑ ficas do negócio.” Atualmente os camiões mais procurados na TruckStore são tratores de longa distância, seguidos por veículos de distribuição e cons‑ trução. A sede da TruckStore está na Abrunheira (Sin‑ tra), mas a informação sobre o programa de camiões usados está disponível em toda a rede oficial de concessionários Mercedes. Mais informações em www.truckstore.com/PT/ FEVEREIRO / MARÇO 2016

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ESPECIAL PROGRAMA DE USADOS DAS MARCAS

Scania Approved A Scania tem o programa Used Vehicles, mas dentro dele existe um outro chamado Scania Approved para os veículos que tenham supe‑ rado uma série de requisitos especiais marca‑ dos pela Scania e que os classifica como veícu‑ los usados premium. “Quando um cliente adquire um veículo Scania Approved sabe que adquire um veículo de qualidade comprovada, uma vez que foi inspecionado e recondiciona‑ do por técnicos especializados da marca, po‑ dendo assim aceder à cobertu ra Sca n ia Approved”, explica Pedro Amat, responsável de veículos usados da Scania Ibérica. Para entrar neste programa os camiões têm que cumprir alguns requisitos: veículos com me‑ nos de 6 anos e com um máximo de 840.000 km; ter superado satisfatoriamente a inspeção de 108 pontos. Esta revisão não só é efetuada em todos os veículos Approved, como também em todos os veículos usados que entram na Scania; ter efetuado os serviços de manuten‑ ção correspondentes. Desta forma, o camião passa sempre por uma inspeção a 108 pontos, sendo “corrigidos os pontos deficientes, tanto ao nível da mecânica como da chapa e pintura, tendo sempre em conta a idade e a quilometra‑ gem do camião.” Em relação aos camiões que chegam a este programa, “em geral, os veícu‑ los parecem ter sido cuidados e têm poucos quilómetros. Apesar disso, na Scania realiza‑

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mos sempre a inspeção estipulada, a fim de garantir que tudo está correto.” Na maioria dos casos estes camiões provêm de uma retoma à compra de um camião novo, mantendo assim os clientes na marca. No pro‑ grama Scania Approved só entram veículos Scania dedicados à longa distância ou à distri‑ buição, enquanto no programa mais geral Used Vehicles são aceites também veículos de ou‑ tras marcas.

No último ano, os usados da Scania atingiram 20% do total de vendas, com cerca de 200 veículos O contrato de manutenção incluído nos usados é opcional, mas os veículos que fazem parte do programa Scania Approved estão obrigados a realizar as suas manutenções nos serviços autorizados Scania. Mesmo no Scania Used Vehicles os clientes valorizam a manutenção na marca e mais de 20% continua a fazê­‑la nas oficinas oficiais da Scania, diz o responsável. O

objetivo da marca é manter o máximo possível os veículos na sua rede, também porque “quando os veículos fazem a manutenção no nosso serviço oficial, podemos garantir revi‑ sões e reparações corretas, o que faz com que a idade útil do veículo se prolongue.” No último ano, os usados da Scania atingiram 20% do total de vendas, com cerca de 200 veí‑ culos. “Dado que a tendência para utilizar este programa está a aumentar, este número é re‑ levante. Neste momento também estão a ser substituídos veículos, o que é um fator­‑chave para nós. Neste momento, a procura é elevada e está a manter­‑se. Esperamos que este com‑ portamento prossiga em 2016. A procura é particularmente importante nos veículos com poucos anos e poucos quilómetros.” Os mais procurados no programa de usados são os Scania V8. O programa está disponível em todos os pon‑ tos de venda da marca em Portugal. Mais informações em www.scania.pt/veiculos­‑usados/ scania­‑approved/


DAF First Choice O programa de usados DAF First Choice está pensado para camiões com menos de 5 anos e menos de 500 mil quilómetros. Este programa disponibiliza ao mercado camiões semi­‑novos revistos e certificados pela DAF com uma ga‑ rantia de 6 meses a nível europeu. Todos os camiões que entram neste programa são alvo de uma inspeção a 200 pontos, que cobre tanto os aspetos visuais como mecânicos, uma vez que o objetivo é que estes camiões ofereçam uma imagem e fiabilidade excelentes. Estes camiões não são disponibilizados ao mercado se existir alguma incidência aberta ou faltar resolver algum dos pontos inspecionados. “Todos os camiões que compramos ou são buy­‑backs de contratos com clientes ou trade­ ‑in recolhidos na compra de camiões novos”, explica Pedro Inácio, Service Area Manager para Portugal. Neste programa apenas são aceites camiões DAF e, quando são vendidos, contam com uma garantia de seis meses, além estar disponível também um programa de reparação e manu‑ tenção adicional, que é muito semelhante ao que é disponibilizado aos camiões novos, sendo os cálculos diferentes pela idade e qui‑ lometragem do veículo. O contrato de manu‑ tenção não é obrigatório mas o seguro está incluído na venda. A DAF está a começar a oferecer agora o contrato de manutenção no programa de usados e está a capitalizar os primeiros clientes que aderiram ao contrato. “Sem dúvida que esta é a forma mais eficaz de manter o camião no serviço oficial da marca. O contrato de repa ração e ma nutenção assegura­‑ nos que os veículos venham ao serviço oficial”.

O mercado de camiões usados cresceu nos últimos anos devido à crise. Obrigam a um menor investimento e é mais fácil adquiri­‑los O programa First Choice foi lançado há um ano, ao longo do qual os concessionários foram aderindo e, este ano, 64 veículos dos 86 que foram vendidos cumpriam os requisitos míni‑ mos. “O mercado de camiões usados cresceu nos últimos anos devido à crise. Obrigam a um menor investimento e é mais fácil adquiri­‑los. Mais recentemente, com a ligeira recuperação económica a procura foi crescendo por ca‑ miões cada vez mas novos e com mais garan‑

tia. Também se começam a vender muitos camiões já com os planos de reparação e ma‑ nutenção”. Os mais procurados neste programa são ca‑ miões standard XF460, com duplo depósito e intarder. O programa está disponível apenas nos concessionários aderentes. Em Espanha e Portugal atualmente 63% dos concessionários trabalham o programa First Choice, com uma cobertura de cerca de 85% do território.

Mais informações em www.dafusedtrucks.com

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ESPECIAL PROGRAMA DE USADOS DAS MARCAS

Renault Trucks TruckPlus O programa de usados da Renault Trucks está associado à marca Truckplus. As principais vantagens do programa passam pela proximi‑ dade, uma vez que o cliente ao aceder a uma elevada quantidade de veículos usados Re‑ nault Trucks em stock, pode decidir, com o devido aconselhamento técnico­‑ comercial, qual a solução que melhor se adapta à sua atividade profissional; pela confiança, já que os veículos, no âmbito do programa Truckplus, são submetidos a uma peritagem técnica abrangendo 80 pontos de controlo, permitindo ao cliente conhecer com total transparência, o estado real dos veículos disponíveis e todas as intervenções necessárias são realizadas na Rede de Assistência Renault Trucks; e garan‑ tia pelo facto dos veículos usados vendidos ao abrigo do programa, possuirem uma garantia, que poderá ser acionada num qualquer ponto de assistência Renault Trucks. Um veiculo para ser abrangido pelo programa Truckplus deverá ter uma idade inferior a 4 anos e uma quilometram inferior a 500.000Km.

Em 2015, a Galius faturou 225 veículos usados, 50% dos quais no âmbito do programa Truckplus

“Os veículos usados que a Galius recebe, en‑ quanto distribuidor Renault Trucks, e que são orientados para o programa Truckplus, apre‑ sentam uma estado geral muito bom, dada a idade e quilometragem reduzidas, que os mesmos comportam. Por outro lado, são veí‑ culos que, normalmente, tiveram um contrato de manutenção associado, tendo realizado todos os serviços necessários na Rede de As‑ sistência Renault Trucks”, explica Luís Jervell, gestor de marketing da Galius / Renault Trucks. O perfil típico abrangido por este pro‑ grama é o camião Renault Trucks, preparado para a atividade de longo curso, com 3 anos e 300.000 km. Estes veículos, normalmente, têm a sua ori‑ gem em programas específicos de buy­‑back, decorrentes de negócios realizados com em‑ presas de referência no setor. O programa Truckplus está preparado para uma qualquer marca. Ainda assim, em bom rigor, a existência de outras marcas, no âmbito deste programa, tem sido residual. Estes veículos têm uma garantia associada, podendo o cliente adquirir um contrato de manutenção, com um âmbito

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ajustado às necessidades especificas do clien‑ te. “O contrato de manutenção não é obrigató‑ rio. No entanto, é uma oferta complementar aconselhada ao cliente por parte da equipa da Galius, face às inúmeras vantagens que estão associadas à realização do mesmo. Repare­‑se que, neste momento, a Galius possui uma car‑ teira de contratos de manutenção ativos supe‑ rior a 1.000 unidades.” Em 2015, a Galius faturou 225 veículos usados, 50% dos qua i s no â m bito do prog ra ma Truckplus. Por outro lado, matriculou 630 veí‑ culos novos, obtendo uma quota de mercado próxima dos 18%. “O mercado de usados em Portugal apresenta uma dimensão interessante, possuindo um vasto conjunto de empresas, que pela sua atividade, ou dimensão, continuam a recorrer

ao mesmo frequente. Por outro lado, é um negócio que tem vindo a profissionalizar­‑se, com vista a ir ao encontro das necessidades específicas de perfil de cliente mais racional e exigente nas suas escolhas.” O mais procurado no programa é o camião Renault Trucks, preparado para a atividade de longo curso, com três anos e cerca de 300 mil quilómetros. O programa Truckplus, em Por‑ tugal, está disponível na Galius Castanheira do Ribatejo e Galius Vila de Conde. Mais informação em www.renault­‑trucks.pt/truckplus/


Volvo Trucks Viking O Usados Volvo Trucks é o programa de usados da marca sueca. Dentro desse programa mais vasto, a Volvo Trucks distingue o seu produto premium através da marca Viking, que é a principal bandeira do programa de usados. “As vantagens do programa passam pela confian‑ ça e a garantia de qualidade, características presentes no ADN das marcas Volvo e Auto Sueco desde a sua criação, há mais de 80 anos. Estes são os pilares do desenvolvimento que estamos a promover no negócio de usados. Para além destas premissas fundamentais, oferecemos aos nossos clientes não apenas as viaturas que temos em stock, mas através da rede de mais de 200 concessionários Volvo em toda a Europa, somos capazes de procurar qualquer solução para o negócio dos nossos clientes, o que consideramos ser altamente diferenciador neste negócio”, adianta Ana Gago, responsável de marketing da Auto Sue‑ co / Volvo Trucks. Qualquer camião pode ser abrangido pelo programa de usados, no entan‑ to a oferta é segmentada em função da marca, idade, quilometragem e especificação. Exis‑ tem ainda níveis de recondicionamento dife‑ rentes para cada nível de oferta, ainda que nenhum camião seja entregue a cliente final com avarias mecânicas ou danos na carroça‑ ria. “Uma parte significativa dos camiões que nos são entregues tiveram um contrato de

As unidades usadas têm representado cerca de metade das unidades novas colocadas no mercado assistência da nossa marca desde o primeiro quilómetro, o que nos garante que as viaturas são vistas frequentemente pelas nossas equi‑ pas técnicas e, como tal, o risco de nos ser en‑ tregue um camião em estado deficiente é substancialmente reduzido”, explica Ana Gago, que traça o perfil deste tipo de camiões: “São viaturas entre 3 e 7 anos de idade, com grande parte da assistência realizada na mar‑ ca. Ao colocar as viaturas no mercado, seg‑ mentamos a nossa oferta em viaturas ‘Stan‑ dard’ e viaturas ‘Viking’. No caso das viaturas Standard oferecemos as viaturas sem danos e sem qualquer limitação técnica. As viaturas Viking são o nosso produto premium: têm necessariamente idade inferior a 6 anos, com contrato de manutenção e reparação durante todo o ciclo de vida, fazemos uma rigorosa inspeção que percorre cerca de 30 pontos cha‑ ve, garantimos pneus com mais de 50% de

disponibilidade operacional e oferecemos garantia mínima de 12 meses (linha motriz), entre outras características diferenciadoras.” A grande maioria destes camiões são prove‑ nientes de retomas e compromissos de recom‑ pra, mas chegam cada vez mais também de compras que são feitas a outros concessioná‑ rios Volvo em toda a Europa. O programa de usados aceita camiões de outras marcas, mas o grande foco são mesmo os veículos Volvo. No que diz respeito à venda, uma das opções que a Volvo está a oferecer é a inclusão do contrato de manutenção programada. “A nos‑ sa intenção é que os camiões continuem a ser acompanhados pelo serviço oficial da marca e os contratos de manutenção são uma forma de garantir que o cliente reduz as probabilidades de imobilização e consequente insatisfação.” São contratos à medida que têm em conta o histórico do veículo, o tipo de serviço e a qui‑

lometragem a realizar. Atualmente, explica Ana Gago, “as unidades usadas têm represen‑ tado aproximadamente metade das unidades novas que anualmente colocamos no mercado. No entanto, com o desenvolvimento que esta‑ mos a colocar no negócio de usados é previsí‑ vel que esta importância relativa aumente.” Isto porque “quer numa perspectiva dos clien‑ tes, quer na perspectiva da oferta, temos as‑ sistido a oportunidades interessantes neste mercado.” A maior procura no programa de usados é por tratores destinados a médio/longo curso. A Volvo Trucks tem oferta de usados em todos os canais de retalho e viaturas em exposição em Braga, Maia, Albergaria, Viseu, Leiria, Lisboa, Setúbal e Faro. Mais informações em www.usadosvolvotrucks.com FEVEREIRO / MARÇO 2016

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CAMIÕES

NUM MINUTO... PATINTER ADQUIRE CAMIÕES MAN. A Pa‑ tinter reforçou a sua frota com 50 veículos MAN TGX 18.480 EfficientLine2. Além da aquisição dos camiões, a empresa optou também pelo pacote MAN Solutions, um inovador conjunto de soluções integradas de transportes. Todos os camiões terão incluído o serviço de gestão de frotas MAN TeleMatics full pack, contrato de manuten‑ ção e reparação e ainda a formação para motoristas MAN Profi­‑ Drive. BROLIVEIRA CONTINUA A APOSTAR NOS CAMIÕES SCANIA. A Broliveira possui 143 camiões Scania numa frota de perto de 380 veículos pesados, e tem também instalado o Scania FMS em cerca de 130 viaturas da marca sueca. A maioria dos veículos Sca‑ nia ao serviço da empresa encontram­‑se equipados com motores Euro 5 e Euro 6 e foram adquiridos com o sistema de gestão de frotas Scania FMS e contratos de ma‑ nutenção programada. As viaturas mais recentemente adquiridas são dos modelos R 410, G 410 e R 450, todas elas equipadas com cabinas Streamline. LASO RENOVA FROTA COM A VOLVO. No seguimento da aposta da LASO na aquisi‑ ção de dezenas de equipamentos novos ao longo do ano de 2015, a política de aumento e modernização da extensa frota da empresa segue os mesmos passos de desenvolvi‑ mento para 2016. Desta feita, a LASO adqui‑ riu quatro Volvos FH 750 com capacidade de transporte para 180 toneladas de peso e quatro modelares Goldhofer com 28 metros de cama porta tubos e com capacidade para 120 toneladas de peso. DAIMLER VENDEU MAIS DE MEIO MILHÃO DE CAMIÕES. A Daimler Trucks vendeu mais de meio milhão de camiões em todo o mundo em 2015, ultrapassando o valor registado em 2014 que foi de 495.700 unida‑ des. O construtor alemão comercializa veí‑ culos pesados de mercadorias das marcas Mercedes­‑Benz, Fuso, Freightliner, Wes‑ tern Star, Thomas Built Buses e BharatBenz. MAN CRIA DEPARTAMENTO DE TELEMÁTI‑ CA E SOLUÇÕES DIGITAIS. A MAN Truck & Bus acaba de criar uma unidade de negócio dedicada à telemática e soluções digitais. Esta medida tem como objetivo fazer deste departamento uma das áreas chave da estratégia de negócio do fabricante alemão.

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PÓS-VENDA PESADOS

Iveco Eurocargo Euro 6 eleito “Camião do Ano 2016”

mais recente geração do Eurocargo da Iveco ganhou o prémio de “Camião In‑ ternacional do Ano 2016”, após o apura‑ mento da votação dos 25 membros do júri, que é constituído por jornalistas da imprensa es‑ pecializada europeia. “A Iveco desenvolveu um novo camião médio que, mais uma vez, eleva a fasquia num segmento muito compe‑

titivo, no qual o Eurocargo tem sido a referên‑ cia de mercado nos últimos 25 anos”, subli‑ nhou Gianenrico Griffini, presidente do júri. O novo Iveco Eurocargo destacou­‑se pela efi‑ ciência do transporte rodoviário assente em aspetos de inovação técnica, conforto, segu‑ rança, dirigibilidade e sustentabilidade. O Eurocargo é o único camião Euro 6 de gama média que cumpre o limite da norma europeia, recorrendo apenas ao sistema de redução se‑ letiva catalítica (Hi­‑SCR) com filtro de partícu‑ las passivo.Os motores Iveco Tector 5 e Tector 7 foram otimizados para se adequarem às condições típicas das missões urbanas, en‑ quanto o novo turbocompressor permitem ao veículo responder dinamicamente nos arran‑ ques e nas acelerações, permitindo ainda uma redução até oito por cento no consumo de combustível. O Eurocargo tem também uma versão com motor a gás natural comprimido (CNG).

Scania revela primeiro camião híbrido Euro 6

Renault Trucks lança D Wide de 11 litros

A

A

Scania revelou o primeiro camião híbri‑ do Euro 6 para distribuição urbana, que vai começar a ser produzido no terceiro trimestre de 2016. Disponível com cabina P ou G, o primeiro camião híbrido Euro 6 da Scania vem equipado com um motor de nove litros, de cinco cilindros em linha e 320 CV, que pode ser alimentado por gasóleo ou combustíveis al‑ ternativos como Biodiesel FAME ou HVO, que permite uma redução nas emissões de CO2 até 92% e nos custos de exploração de 18% num contexto de distribuição urbana, transporte regional ou recolha de resíduos sólidos. A Scania optou pela montagem de um sistema híbrido paralelo, que é constituído por um motor elétrico de 150 kW (201 CV) e um binário de 1050 Nm, localizado entre a caixa de veloci‑ dades automatizada Scania Opticruise e a embraiagem. A bateria de iões de lítio tem uma capacidade de 5 kWh. A autonomia exclusiva‑ mente elétrica é de dois quilómetros em terre‑ no plano e com um peso de 15 toneladas.

A

Renault Trucks apresentou o D Wide com motor de 11 litros, que amplia a sua oferta de veículos para a distribuição e oferece uma potência elevada e uma cabina de altura reduzida. Com o lançamento desta nova configuração, o Renault Trucks D Wide está agora disponível em duas potências adicionais: 380 CV e 1800 Nm e 430 CV e 2050 Nm.

O Renault Trucks D Wide reduziu a altura da cabina para facilitar o trabalho do condutor melhorando a acessibilidade, contando tam‑ bém para isso com dois degraus antidesli‑ zantes com uma altura de 340 mm ao solo. O teto baixo da cabina, a sua tara reduzida e a potência do motor de 11 litros fazem com que este veículo também se possa utilizar para as atividades de transporte de carros e de trans‑ porte de cisternas. O Renault Trucks D Wide DTI11 está equipado com uma caixa automa‑ tizada Optidriver.


DAF CF 6x2 também com motor PX­‑7

A

DAF aumentou as versões disponíveis da sua gama de rígidos CF com a incor‑ poração do motor PX­‑7 como opção para equipar os veículos 6x2, mecânicas que até aqui só estavam disponíveis na configuração 4x2. Agora, o novo motor passa a estar dispo‑ nível em três modelos rígidos com a configura‑ ção 6x2, nos quais o terceiro eixo pode ser simples fixo, simples direcional ou com rodas duplas. O Paccar PX­‑7 é um motor de seis cilin‑ dros e 6,7 litros com quatro níveis de potência, ainda que para esta versão 6x2 só estejam disponíveis os motores mais potentes, com 283 e 314 CV. De série contam com uma caixa ma‑ nual de nove velocidades e, em opção, está disponível a caixa automatizada AS Tronic.

A Iveco já produziu 1000 unidades de camiões a gás natural

Em 2016, a Scania celebra 125 anos de vida e de inovação

Lego Technic com réplica do Mercedes Arocs 3245

A

pós o sucesso alcançado com modelos à escala como o Unimog, o Grupo Lego, em conjunto com a Mercedes­‑Benz Trucks voltaram a aliar­‑se para criar uma réplica do Arocs 3245. “Quando olhamos para todos os novos produtos que a Mercedes­‑Benz Trucks lançou, voltando ao ano de 2011 – existia um veículo que se destacou como um potencial projeto de colaboração: o novo Arocs 3245”, de acordo com Michael Dietz, Head of Marketing da Mercedes­‑Benz Trucks. Com um total de 2793 peças, dois interruptores que permitem o controlo eletrónico do modelo da Lego e diver‑ sos componentes pneumáticos, a construção do camião Arocs é um dos mais complexos da gama Technic. Com o objectivo de reproduzir com e x ac t id ão todos os e le me ntos do

Mercedes­‑ Benz Arocs, os responsáveis da Lego visitaram a fábrica da Mercedes­‑Benz em Wörth, onde o Arocs é produzido, para co‑ nhecerem a linha de montagem detalhada‑ mente.

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FEVEREIRO / MARÇO 2016

PÓS-VENDA PESADOS

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AUTOCARROS

CaetanoBus lança autocarro de luxo de 2 pisos

A

CaetanoBus, empresa do Grupo Salva‑ dor Caetano que se dedica à conceção e fabricação de autocarros, apresentou na Irlanda do Norte, em parceria com a Scania, o seu novo Scania Caetano Double Decker Coach, numa cerimónia que decorreu em Stor‑ mont, e que contou com a presença de Entida‑ des Públicas e do Governo da Irlanda do Norte.

A apresentação oficial ocorreu após a entrega do primeiro lote de 12 unidades à Translink, um dos principais operadores rodoviários da Irlanda do Norte, num negócio que contempla 36 unidades, sendo que está prevista a pro‑ dução de mais 12 até ao final do ano para este cliente. Os veículos irão operar na Goldline, uma das principais linhas de transporte rodo‑

Primeiros autocarros Setra Topclass 500 chegam a Portugal

A

empresa portuguesa de transporte coletivo de passagei ros Green bus aumentou a sua frota ao adquirir dois autocarros de turismo do modelo Setra S 516 HDH. Os dois veículos de três eixos, equipados com teto panorâmico TopSky Panorama, são os primeiros modelos Setra TopClass 500 for‑ necidos ao mercado português. Paulo Santos, proprietário da empresa, esteve presente na entrega oficial dos veículos no Setra Customer Centre em Neu­‑Ulm, na Ale‑ manha, tendo afirmado: “Estes dois novos autocarros irão dar mais visibilidade à nossa empresa no mercado português e também melhorar a nossa imagem como uma empresa de referência no segmento premium”. Além da nova pintura silver stone metallic, os autocarros destacam­‑se ainda pelos 13.33 m de comprimento e pelos 55 bancos Setra Vo‑ yage Ambassador com elementos de design em pele. Os elevados níveis de segurança para o condutor e passageiros são assegurados, entre outras funções, pelo controlo da veloci‑ dade de cruzeiro adaptativo com Assistente de Travagem Ativo 3 (ABA 3).

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PÓS-VENDA PESADOS

FEVEREIRO / MARÇO 2016

viário irlandesas, que efetua o percurso entre Londonderry e Belfast. O Scania Caetano Double Decker Coach marca a diferença no segmento de autocarros de tu‑ rismo de luxo. Tendo como alvo o mercado europeu, este autocarro de 2 pisos destina­‑se ao serviço de turismo e transporte interurba‑ no. Com uma lotação de 76 lugares nesta ver‑ são de 13.2 metros, e combinando dois módulos de c hassis Sca n ia d i ferentes, o veíc u lo destaca­‑se pelo desenvolvimento da carroça‑ ria Caetano em alumínio, uma mais­‑valia em termos de resistência à corrosão e redução de peso, resultando num baixo consumo de com‑ bustível. Refira­‑se que este modelo está equi‑ pado com um tanque de combustível com uma capacidade para 500 litros. A carroçaria é montada sob chassis Scania 6×2, em que o módulo dianteiro é um KUB, o módulo traseiro um KEB, e o motor Scania DC13 de 410 CV, com uma caixa de velocidades Opticruise. Como fatores de diferenciação destacam­‑se ainda a acessibilidade para o motorista e utilizadores de cadeira de rodas, únicos neste segmento. O desenvolvimento deste moderno e luxuoso autocarro de dois pisos estabelece a entrada da CaetanoBus num mercado premium. A empresa tem em perspetiva o desenvolvi‑ mento de uma unidade mais longa, com cerca de 14 metros de comprimento, e uma versão com 4 metros de altura, tanto em RHD (volan‑ te à direita), como LHD (volante à esquerda).

King Long apresenta o seu primeiro híbrido suburbano

A

King Long apresentou o seu primeiro autocarro híbrido suburbano para o mercado ibérico, que conta com propul‑ são diesel­‑elétrica plug­‑in e que pode operar a uma velocidade de 100 km/h. O autocarro tem um comprimento de 12,18 metros em configuração low entry e conta com uma caixa automática de seis velocidades. Os responsá‑ veis da King Long afirmam: “Com a chegada destes primeiros veículos vamos marcar uma tendência de futuro neste segmento. A marca sempre foi uma referência em energias alter‑ nativas a nível mundial”. O fabricante dispõe de um total de 3500 veículos híbridos urbanos em circulação.

Fundada em 2007, a empresa de transporte Greenbus é especializada em serviços de transporte coletivo de passageiros premium e VIP.



VISÃO VENDAS DE VEÍCULOS EM 2015

Crescimento “profissional” nas vendas

D

O ano de 2015 foi de recuperação nas vendas de veículos pesados no mercado português. Foram vendidos 4293 veículos pesados, o que representou um crescimento de 27,6% face ao ano de 2014.

esde 2012 que o mercado dos veículos automóveis na sua globalidade tem vindo a crescer. No que aos veículos pesados de mercadorias diz respeito o crescimento está até acima da média do mercado (29,2%), sendo que na totalidade dos veícu‑ los pesados (onde estão incluídos os autocarros) o crescimento foi de 27,6% quando, nos veículos ligeiros, se regista um crescimento de 23,9%. Estas aparentes boas notícias levam a concluir que o mercado ainda não atingiu, porém, a média dos últimos 15 anos, mas revelam também que o setor profissional teve um forte contributo no crescimento das vendas. Em Portugal existe um parque circulante de 133.000 veículos pesados. Apesar do crescimento das vendas nos últimos anos a renovação do parque circulante não se tem feito ao ritmo desejado, o que leva a que a idade média do parque de veículos pesados de mercadorias e veículos pesados de passageiros continue a subir. Os pesados de passageiros em Portugal têm uma idade média do parque de 15,5 anos, enquanto nos pesados de mercadorias é de 14,6 anos. Refira­‑se ainda que em 2015 foram produzidos em Portugal 4.024 veí‑

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PÓS-VENDA PESADOS

FEVEREIRO / MARÇO 2016

culos pesados. Tal valor representa que em Portugal foram construídos mais 38,9% veículos pesados face ao ano de 2014.

Dados: ACAP


VENDAS DE VEÍCULOS PESADOS

VENDAS DE VEÍCULOS COMERCIAIS LIGEIROS

Unidades Scania

%

% no Mercado

2015

2014

Var.

2015

2014

672

434

54,8

15,65

12,90

Unidades

%

% no Mercado

2015

2014

Var.

2015

2014

Renault

6300

5351

17,74

20,42

20,45

Renault

663

363

82,6

15,44

10,79

Peugeot

5299

3716

42,60

17,17

14,20

Iveco

658

408

61,3

15,33

12,12

Citroën

4573

3852

18,72

14,82

14,72

MAN

561

422

32,9

13,07

12,54

Fiat

2211

1973

12,06

7,17

7,54

Mercedes­‑Benz

542

628

­‑13,7

12,63

18,66

Ford

2092

1624

28,82

6,78

6,21

Volvo

472

507

­‑ 6,9

10,99

15,07

Toyota

2039

1758

15,98

6,61

6,72

DAF

420

239

75,7

9,78

7,10

Volkswagen

1958

2141

­‑8,55

6,35

8,18

Mitsubishi

162

183

­‑11,5

3,77

5,44

Opel

1899

1934

­‑1,81

6,15

7,39

Toyota

69

130

­‑46,9

1,61

3,86

Mercedes­‑Benz

1426

1157

23,25

4,62

4,42

Isuzu

41

22

86,4

0,96

0,65

Iveco

726

513

41,52

2,35

1,96

Ford

18

7

157,1

0,42

0,21

Mitsubishi

718

663

8,30

2,33

2,53

Volkswagen

6

14

­‑57,1

0,14

0,42

Dacia

406

460

­‑11,74

1,32

1,76

Opel

5

5

0,0

0,12

0,15

Nissan

334

242

38,02

1,08

0,92 0,88

Fiat

2

3

­‑33,3

0,05

0,09

Seat

309

229

34,93

1,00

Nissan

1

0

0,02

0,00

Isuzu

302

239

26,36

0,98

0,91

Setra

1

0

0,02

0,00

Kia

144

166

­‑13,25

0,47

0,63

Total

4 293

3 365

27,6

100,00

100,00

Jeep

76

86

­‑11,63

0,25

0,33

Land Rover

23

38

­‑39,47

0,07

0,15

Hyundai

16

3

433,33

0,05

0,01

DFM

3

0

0,01

0,00

Mini

1

14

­‑92,86

0,00

0,05

Piaggio

1

0

0,00

0,00

0

7

­‑100,00

0,00

0,03

30856

26166

17,92

100,00

100,00

Dados: ACAP

VENDAS DE PESADOS DE MERCADORIAS Unidades

2015

2014

%

% no Mercado

Var.

2015

2014

Scania

664

425

56,2

16,44

13,60

Renault

633

319

98,4

15,67

10,20

Iveco

621

396

56,8

15,38

12,67

MAN

526

393

33,8

13,02

12,57

Mercedes­‑Benz

461

551

­‑16,3

11,41

17,63

Volvo

433

478

­‑9,4

10,72

15,29

DAF

420

239

75,7

10,40

7,65

Mitsubishi

162

183

­‑11,5

4,01

5,85

Toyota

69

113

­‑38,9

1,71

3,61

Isuzu

41

22

86,4

1,02

0,70

Volkswagen

5

3

66,7

0,12

0,10

Fiat

2

3

­‑33,3

0,05

0,10

Ford

1

1

0,0

0,02

0,03

Nissan

1

0

0,02

0,00

4 039

3 126

29,2

100,00

100,00

Total

Skoda Total Dados: ACAP

Dados: ACAP Dados: ACAP

VENDAS DE PESADOS DE PASSAGEIROS %

% no Mercado

2015

Unidades 2014

Var.

2015

2014

Mercedes­‑Benz

81

77

5,2

31,89

32,22 12,13

Volvo

39

29

34,5

15,35

Iveco

37

12

208,3

14,57

5,02

MAN

35

29

20,7

13,78

12,13

Renault

30

44

­‑31,8

11,81

18,41

Ford

17

6

183,3

6,69

2,51

Scania

8

9

­‑11,1

3,15

3,77

Opel

5

5

0,0

1,97

2,09

Volkswagen

1

11

­‑90,9

0,39

4,60 0,00

Setra

1

0

0,39

Toyota

0

17

­‑100,0

0,00

7,11

254

239

6,3

100,00

100,00

Total Dados: ACAP

Dados: ACAP

FEVEREIRO / MARÇO 2016

PÓS-VENDA PESADOS

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TÉCNICA DICAS PARA AS OFICINAS BY MECATRÓNICA ONLINE

Informação técnica sobre veículos pesados e comerciais MERCEDES­‑BENZ ACTROS 3336 AS (OM 541.9) 01/03 ­‑01/11

Dados de ajustamento Motor (OM 501 LA (541.9), (EURO 5) Pressão de compressão Valor minimo a 120 rpm 28 (bar) Limite diferencial entre cilindros 15 (%) Folga da válvula de admissão 0.4 (mm) Folga da válvula de escape 0.6 (mm) Pernos da cabeça do motor ­‑ comprimento máximo da haste 212 (mm) Pernos da cabeça do motor ‑­ comprimento da haste quando novos 210 (mm) Cabeça do motor ­‑ altura mínima após inspec‑ ção 113.5 (mm) Cabeça do motor ‑­ desvio da planicidade má‑ ximo admissível Medido ao longo de 150 mm de superfície de contacto 0.015 (mm) Cabeça do motor ­‑ acabamento da superfície da superfície de contacto Profundidade da rugosidade ‑­ Rz. Valor máxi‑ mo 0.008 (mm) Ondulação ‑­ Peso valor máximo 0.005 (mm) Folga axial da cambota Nova cambota e nova chumaceira de impulso axial 0.15 ‑­ 0.351 (mm) Cambota usada e chumaceira de impulso axial usada 0.352 ­‑ 1 (mm) Folga axial da árvore de cames 0.2 ‑­ 0.75 (mm) Turbocompressor: folga axial do eixo do rotor Valor máximo 0.1 (mm) Turbocompressor: folga radial do eixo do rotor Valor máximo 0.9 (mm) Sistema de pós­‑tratamento dos gases de es‑ cape funcionamento do depósito pressurizado ­‑ pressão de Motores com código MS4 ­‑ BlueTec 4, MS5 ­‑ BlueTec 5 3.2 ± 0.2 (bar) Pressão de óleo à velocidade de ralenti Valor minimo 0.5 (bar) Pressão de óleo à velocidade do motor máxima

60

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Valor minimo 2.5 (bar) Pressão de abertura da válvula de descarga da bomba de óleo 5.8 ­‑ 7.2 (bar) Ordem de ignição 1­‑4­‑2­‑5­‑3­‑6 Sistema de combustível Sistema de combustível Bomba simples com sistema de bomba de in‑ jecção em linha PLD Pressão do combustível no filtro de combustí‑ vel À velocidade de ralenti; do n.º de motor 092408 1.8 ­‑ 2.8 (bar) À velocidade de ralenti; até ao n.º de motor 092407 2.2 ‑­ 3.2 (bar) Na velocidade de limitação do motor 4.5 ‑­ 5.5 (bar) cSoismtebmusat ídvee lc ombustível: quanti‑ dade do fluxo de retorno no depósito de À velocidade de ralenti 0.6 ­‑ 1 (l/min) Na velocidade de limitação do motor 1 ­‑ 1.6 (l/min) Queda de pressão no sistema de combustível de baixa pressão Máximo 0 (bar) Pressão de teste: 5.5 (bar) Hora do teste: 5 (min) Pressão de aspiração de combustível a mon‑ tante combustível da bomba de Na velocidade de limitação do motor ­‑0.25 ... +0.35 (bar) Sistema de arrefecimento O termostato abre a 83 +/­‑ 2 (°C) Válvula principal do termostato totalmente aberta (pelo menos 8 mm) a: 95 (°C) Válvula de bypass do termostato fechada a: 92 (°C) Pressão de teste do sistema de arrefecimento 1 (bar) Queda de pressão no sistema de arrefecimento 0 (bar) Hora do teste: 5 ­‑ 10 (min) Travão motor Pré­‑carga do cilindro do travão 2.5 ­‑ 3.5 (mm) Folga axial do eixo do travão 0.4 ‑­ 0.7 (mm) Folga radial do eixo do travão 0.2 ‑­ 0.263 (mm) Capacidades Cárter do motor, incluindo o refrigerador e fil‑ tro de óleo 32 (l) Código do equipamento MN9 27 (l)

Código do equipamento MY8 42 (l) Reabastecimento automático de óleo ‑­ capa‑ cidade do depósito 14 (l) Sistema de arrefecimento Com retardador Voith 56 (l) Quantidade de agente anti­‑ corrosão/anti­ ‑congelante a ‑­ 37 °C Com retardador Voith 28 (l) Quantidade de agente anti­‑ corrosão/anti­ ‑congelante a ‑­ 45 °C Com retardador Voith 30.8 (l) Sistema de arrefecimento 41 (l) Quantidade de agente anti­‑ corrosão/anti­ ‑congelante a ‑­ 37 °C 20.5 (l) Quantidade de agente anti­‑ corrosão/anti­ ‑congelante a ‑­ 45 °C 22.5 (l) Sistema de arrefecimento Com código BA1 53 (l) Quantidade de agente anti­‑ corrosão/anti­ ‑congelante a ‑­ 37 °C Com código BA1 26.5 (l) Quantidade de agente anti­‑ corrosão/anti­ ‑congelante a ‑­ 45 °C Com código BA1 29 (l) Sistema de arrefecimento Com código BA9 56 (l) Quantidade de agente anti­‑ corrosão/anti­ ‑congelante a ‑­ 37 °C Com código BA9 28 (l) Quantidade de agente anti­‑ corrosão/anti­ ‑congelante a ‑­ 45 °C Com código BA9 31 (l) Ajustes de binário Nota: Substitua sempre os parafusos extensí‑ veis e as porcas de auto­‑bloqueio Cabeça do motor MERCEDES-BENZ ACTROS 3336 AS (OM 541.9) 01/03 -01/11

Cabeça do motor

Estágio 1

FEVEREIRO / MARÇO 2016

10 (Nm)

Estágio 2

50 (Nm)

Estágio 3

100 (Nm)

Estágio 4

200 (Nm)

Estágio 5

90 (°)

Estágio 6

90 (°)

Tampa das válvulas

20 (Nm)

Respirador do cárter

20 (Nm)

Estágio 2 Estágio 3 Estágio 4 Estágio 5 Estágio 6 Tampa das válvulas Pernos de fixação da camisa da cabeça do motor M12

M14

Tampa dianteira do motor

50 (Nm) 100 (Nm) 200 (Nm) 90 (°) 90 (°) 20 (Nm)

40 (Nm) 45 (Nm) 25 (Nm)

Suporte do alternador

160 (Nm)

Tensor da correia de accionamento auxiliar

160 (Nm)

Tampa de rolamento principal Pernos sextavados

Estágio 1

320 (Nm)

Todos os nomes de marcas comerciais aqui mencionados são exclusivamente usados como referência e não pretendem aludir a nenhuma ligação entre HaynesPro e estas empresas. Todas as marcas comerciais são propriedade dos seus respectivos donos.

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PÓS-VENDA PESADOS

11 de Novembro de 2015

Dados de ajustamento

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Dados técnicos by

Respirador do cárter 20 (Nm) Pernos de fixação da camisa da cabeça do motor M12 40 (Nm) M14 45 (Nm) Tampa dianteira do motor 25 (Nm) Suporte do alternador 160 (Nm) Tensor da correia de accionamento auxiliar 160 (Nm) Tampa de rolamento principal Pernos sextavados Estágio 1 320 (Nm) Estágio 2 90 (°) Tampa de rolamento principal Pernos laterais da tampa 125 (Nm) Tampão roscado do filtro do AdBlue 32 (Nm) Bujão(ões) de drenagem do refrigerante 50 (Nm) Tampa de rolamento da cabeça de biela Estágio 1 110 (Nm) Estágio 2 90 (°) Cárter Tampa de liga leve 55 (Nm) Cobertura de plástico Estágio 1 0.5 (Nm) Estágio 2 10 (Nm) Estágio 3 35 (Nm) Bujão de drenagem do óleo do motor M20 x 1.5 ­‑ Tampa de liga leve 60 (Nm) M26 x 1.5 ­‑ Tampa de liga leve 80 (Nm) M26 x 1.5 ­‑ Cobertura de plástico sem casqui‑ lho de metal 40 (Nm) M20 x 1.5 ‑­ Cobertura de plástico com casqui‑ lho de metal 60 (Nm) Entre contrapesos e cambota Estágio 1 150 (Nm) Estágio 2 90 (°) Volante Estágio 1 210 (Nm) Estágio 2 90 (°) Amortecedor de vibrações 200 (Nm) Entre o suporte da engrenagem de anel e a cambota Estágio 1 210 (Nm) Estágio 2 90 (°) Embraiagem da ventoinha de arrefecimento 30 (Nm) Porca de bloqueio para o perno de ajuste da folga da oscilante válvula do braço 50 (Nm) Porca de bloqueio para o perno de ajuste da

ponte da válvula 25 (Nm) Cabeça do motor ­‑ eixo oscilante Estágio 1 60 (Nm) Estágio 2 90 (°) Distribuição e acessórios Tampa da caixa de distribuição 25 (Nm) Tdaismtrpibau diçoã oo rifício de inspecção ponto morto superior (PMS) à caixa de 25 (Nm) Caixa de distribuição M12 x 57 100 (Nm) M12 x 167 80 (Nm) Tensor da correia de accionamento auxiliar M10 50 (Nm) M18 105 (Nm) Para a polia da correia 45 (Nm) Sistema de ar comprimido Perno de fixação da roda dentada do compres‑ sor de ajustamento SemDados ferramenta especial 360 (Nm) Com ferramenta especial 442 589 00 03 00 270 (Nm)

MERCEDES-BENZ ACTROS 3336 AS (OM 541.9) 01/03 -01/11

Para a polia da correia

11 de Novembro de 2015

45 (Nm)

Sistema de ar comprimido

Perno de fixação da roda dentada do compressor Sem ferramenta especial

360 (Nm)

Com ferramenta especial 442 589 00 03 00

270 (Nm)

Entre a linha do refrigerante e o compressor

35 (Nm)

Entre a linha do refrigerante e o compressor 35 (Nm) Bujão roscado para compressor, cabeça do motor M26 x 1.5 80 (Nm) M36 x 1.5 80 (Nm) Entre conexão da linha de refrigerante e o compressor, cabeça do motor M14 x 1.5 35 (Nm) Compressor de ar, cabeça do motor Estágio 1 20 (Nm) Estágio 2 40 (Nm) Compressor de ar, entre camisa de cilindro e caixa de distribuição Estágio 1 20 (Nm) Estágio 2 40 (Nm) Linha de ar comprimido até compressor, cabe‑ ça do motor M26 x 1.5 80 (Nm) M36 x 1.5 80 (Nm) Entre a válvula da placa intermédia e o com‑ pressor, cabeça do motor 12 (Nm) Entre válvula do disco de pressão e o compres‑ sor, cabeça do motor 12 (Nm) Entre o flange do rolamento e a caixa de distri‑ buição 30 (Nm) Dispositivo de bloqueio da cabeça do motor 40 (Nm) Entre o perno banjo da linha de controlo e o compressor 15 (Nm)

Bujão roscado para compressor, cabeça do motor M26 x 1.5

80 (Nm)

M36 x 1.5

80 (Nm)

Porca de união da linha de ar comprimido à conexão M22 x 1.5 65 (Nm) M26 x 1.5 75 (Nm)

MERCEDESBENZ SPRINTER (W901/2/3/4/5) 413 CDI (611.983) 2000 2006 11/12/2015

Ha

MERCEDES­BENZ Sprinter (W901/2/3/4/5) 413 C

Acções de recolha, Boletins de se Exclusão de Responsabilidade

As informações incluídas no HaynesPro SmartCASE sã profissionais qualificados da indústria automóvel Não se baseia em informações técnicas de OEM Sintoma Falhas intermitentes de arranque do motor O motor de arranque não roda Sintoma A luz de aviso do motor acende­se Falhas intermitentes de arranque do motor Código de falha: O motor de arranque não roda Causa A luz de aviso do motor acendese Relé do motor de arranque defeituoso Código de falha: P1330

Causa Relé do motor de arranque defeituoso

R5

Entre conexão da linha de refrigerante e o compressor, cabeça do motor M14 x 1.5

35 (Nm)

Compressor de ar, cabeça do motor Estágio 1

20 (Nm)

Estágio 2

40 (Nm)

Compressor de ar, entre camisa de cilindro e caixa de distribuição Estágio 1

20 (Nm)

Estágio 2

40 (Nm)

Linha de ar comprimido até compressor, cabeça do motor M26 x 1.5

80 (Nm)

M36 x 1.5

80 (Nm)

Entre a válvula da placa intermédia e o compressor, cabeça do motor

12 (Nm)

Entre válvula do disco de pressão e o compressor, cabeça do motor

12 (Nm)

Entre o flange do rolamento e a caixa de distribuição

30 (Nm)

Dispositivo de bloqueio da cabeça do motor

40 (Nm)

Entre o perno banjo da linha de controlo e o compressor

15 (Nm)

Porca de união da linha de ar comprimido à conexão M22 x 1.5

65 (Nm)

M26 x 1.5

75 (Nm)

Todos os nomes de marcas comerciais aqui mencionados são exclusivamente usados como referência e não pretendem aludir a nenhuma ligação entre HaynesPro e estas empresas. Todas as marcas comerciais são propriedade dos seus respectivos donos.

© Direitos de autor HaynesPro B.V

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Soluções Ligue a ferramenta de diagnóstico Unidade do imobilizador: Soluções Verifique o valor do estado da autorização de Ligue a ferramenta de diagnóstico arranque SeUnidade do imobilizador: não forem encontradas falhas Verifique o valor do estado da autorização de arranqu Motor de arranque: Verifique a tensão do terminal 50 Se não forem encontradas falhas Se não houver tensão: Motor de arranque: Relé do motor de arranque: R5 Verifique a tensão do terminal 50 Tentar um arranque do motor Verifique a tensão entre os pinos 85 e 86 Se não houver tensão: Se não forem encontradas falhas Relé do motor de arranque: Verifique a tensão de saída Tentar um arranque do motor Se não houver tensão: Verifique a tensão entre os pinos 85 e 86 Fornecer tensão da bateria ao terminal 50 do Se não forem encontradas falhas motor de arranque Verifique a tensão de saída Tentar um arranque do motor Se o motor arrancar Se não houver tensão: Substitua o relé R5 Fornecer tensão da bateria ao terminal 50 do motor d Elimine todos os códigos de falha Tentar um arranque do motor Se o motor arrancar

Nota: Os Dados Técnicos, da responsabilidade da Mecatrónica Online (direitos de autor HaynesProSubstitua o relé B.v.), empresa de referência ao nível da in‑ formação técnica, serão publicados em todos os números da revista Pós­‑Venda Pesados. Se pretender mais esclarecimentos sobre estes Dados Elimine todos os códigos de falha Técnicos, ou caso tenha uma dúvida técnica que pretenda ver esclarecida, envie­‑nos um email para: geral@posvenda.pt.

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© Direitos de autor HaynesPro B.V. FEVEREIRO / MARÇO 2016 PÓS-VENDA PESADOS http://www.workshopdata.com/printBulletin.do?method=smartCases&typeI


PNEUS GRUPO MESAS / SAFAME

Experiência consolidada em pneus A Safame Comercial é uma empresa do Grupos Mesas, que distribui para toda a Península Ibérica a marca Recauchutados Mesas, estando agora presente no mercado português. { TEXTO PAULO HOMEM }

A

Recauchutados Mesas nasce no ano de 1944 através de um pequeno posto de venda em Villrrobledo (Albacete). No seu início a empresa dedicava­ ‑se à reparação de pneus tendo crescido até se converter numa das maiores fábricas de pneus recauchutados na Europa nos seg‑ mentos de camião, agricultura, florestal e movimentação de terras. A Safame Comercial, empresa do grupo Me‑ sas, começou a sua atividade no ano de 1995, tendo como principal objetivo a comerciali‑ zação de pneus novos. Nos primeiros anos de distribuição a Safame Comercial apoiou­‑se essencialmente na rede de vendas já existente de Recauchutados Mesas, tendo a atividade começado com as marcas Lassa e Alliance. Atualmente a Safame Comercial distribui a

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PÓS-VENDA PESADOS

FEVEREIRO / MARÇO 2016

marca Recauchutados Mesas em exclusivida‑ de para toda a Península Ibérica. Desde junho passado que a empresa passou a estar presen‑ te no mercado português, embora a estrutura logística e comercial esteja em Espanha. Um total de três armazéns estão centralizados nas instalações do Parque Empresarial Cam‑ pollano de Albacete com um total de aproxi‑ madamente 8.000 metros quadrados e uma rotação de seis vezes/ano. As instalações do grupo Mesas ocupam uma extensão de 60.000 metros quadrados, sendo 26.000 urbanizados e 19.000 de área edificada. A compra, venda e a logística estão interli‑ gadas para que os armazéns funcionem da forma mais fluída possível. Os processos de carga e descarga são totalmente independen‑ tes realizando­‑se em diferentes turnos para

evitar interferências. A gestão de stocks está semi­‑automatizada para favorecer a plani‑ ficação e diminuir a probabilidade de roturas de stock. “O nosso departamento de logística programa as expedições em função do tipo de produto e local de entrega. Trabalhamos com as me‑ lhores agências de transportes e analisamos continuamente a qualidade de serviço para garantir a fiabilidade das entregas. De momen‑ to, oferecemos um prazo de entrega de 48 a 72h em Portugal”, refere Paulo Raimundo, respon‑ sável comercial da Safame para Portugal.

FROTAS Tendo em conta que a Safame Comercial tra‑ balha exclusivamente com o profissional do


pneu, a abordagem ao cliente frotista passará sempre “pela divulgação dos nossos produtos e as suas mais valias ou por um aconselha‑ mento técnico de produto, fomentando assim negócio adicional aos nossos clientes”, explica o mesmo responsável. Os pneus Recauchutados (Mesas) fazem par‑ te da estratégia de abordagem ao cliente de veículos pesados. Paulo Raimundo diz que “o pneu recauchutado para além der ser o “core business” do grupo Mesas é um produto com uma relação custo/km de excelência, e de‑ rivado a essa mesma relação, com bastante procura no mercado de frotas”.

MARCAS COMERCIALIZADAS

A

Safame Comercial posiciona­‑se como especialista em distribuição nacional de pneus Quality e Budget. Coloca à disposição do profissional do pneu uma ampla e exclusiva gama de pneus de turismo, 4x4, camião, agricultura, florestal e movimentaçao de terras. Também comercializa câmaras e conjuntos (jante e pneu) agrícolas. Desenvolveu a sua estratégia comercial ba‑ seada na representação de marcas próprias em regime de exclusividade e apostando na relação qualidade/preço.

CONTACTOS

PAULO RAIMUNDO Responsável Comercial da Safame em Portugal

GRUPO MESSAS / SAFAME Responsável Comercial: Paulo Raimundo 929 011 222 p.raimundo@grupomesas.com www.safame.com

As marcas que a empresa comercializa são as seguintes: – LASSA (Quality): Turismo, 4X4­‑SUV e fur‑ gão. Inverno e Verão. Exclusividade. – AUTOGRIP (Budget): Turismo, 4X4­‑SUV e furgão. Exclusividade. – HEADWAY (Budget): Turismo, 4X4­‑SUV e furgão. Exclusividade. – DEBICA(Budget). – MICHELIN (Premium): Turismo. – GOODYEAR (Premium): Turismo. – DOUBLE COIN (Quality): Camião e Movimen‑ tação de Terras. Exclusividade. – LEAO (Quality): Camião, Agricultura radial e Movimentação de Terras. Exclusividade. – FULLRUN (Budget): Camião. Exclusividade. – ALLIANCE (Quality): Agricultura, Florestal e Industrial. – STARMAXX (Quality): Agricultura e Indus‑ trial. – TECHKING (Quality): Movimentação de Ter‑ ras. Exclusividade. – RECAUCHUTADOS MESAS (Recauchutado): Camião, Agricultura, Florestal e Movimenta‑ ção de Terras. Exclusividade.

Quais são os pontos fortes da Safame, face a outros operadores na distribuição de pneus? A estratégia de compra é uma das vantagens da nossa empresa. Mantemos uma excelente relação com os nossos fabricantes e trocamos continuamente informação do mercado para assim podermos manter um posicionamento de produto e preço adequado. Centralizamos o nosso volume de compras num número muito seletivo de fábricas, evitando “traders e brokers”, e isto permite­‑nos comercializar pneus a um preço muito competitivo. Os nossos processos de seleção de marcas são muito minuciosos. Visitamos as fábricas, tes‑ tamos a qualidade dos produtos, e elegemos a marca qua pretendemos com base num plano de desenvolvimento definido, um bom projeto de marketing e que possamos comercializar em regime de exclusividade. A experiência a nivél técnico que nos aporta a fábrica de recauchutados, permite­‑nos detetar e eleger os pneus com o alto nível de qualidade que realmente nos interessa. Uma vez encontrado o fabricante adequado, fortalecemos a relação comercial e mantemo­ ‑la durante largos anos para assim podermos dar continuidade à marca como esperam os nossos clientes. Podemos, com orgulho, afir‑ mar que marcas como Double Coin, Alliance, Lassa, Leao, e Techking sao representadas pela Safame Comercial, há mais de 16 anos. Qual a estratégia comercial seguida pela vossa empresa? A nossa estratégia comercial protege as mar‑ cas que comercializamos aos especialistas dos pneus. Os clientes profissionais dos pneus podem adquirir marcas distribuídas em regime de exclusividade pela Safame Comercial sem presença em plataformas on­line de venda ao consumidor final. Isto dar­‑ lhes­‑à a possibi‑ lidade de comercializar os nossos produtos sem qualquer interferência de outros canais. Qual a opinião que tem sobre o mercado por‑ tuguês ao nível da distribuição pneus? É um mercado bastante competitivo e servido por excelentes empresas, que cada vez mais tentam dar uma melhor resposta às exigências dos seus clientes. PÓS-VENDA PESADOS

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PNEUS CAMPANHA DE VERIFICAÇÃO DE PNEUS DE PESADOS ACAP/CEPP

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urante o ano de 2015 o CEPP levou a efeito, em Vilar Formoso e no Porto de Leixões, dois locais de grande afluência de pesados, uma campanha que passava pela verificação dos pneus desses veículos. No total foram inspecionados 207 veículos e os resultados obtidos, segundo os responsáveis do CEPP, não são demasiado preocupantes. No entanto, alertam, foram detetadas algumas situações graves. Neste duas ações foi verificada a profundidade do desenho dos pisos e o estado geral de todos os pneus e divulgado o “Guia Pneus Pesados”, que reúne um conjunto de recomendações técnicas fundamentais para que os conduto‑ res profissionais circulem com maior segu‑ rança e eficiência económica, diminuíndo tambémo impacto ambiental. Ao longo da campanha foram preenchidas folhas de exame de pneus para posterior aná‑ lise da CEPP e distribuídos aos motoristas um manómetro e material informativo sobre os pneus pesados, causas de desgaste e conse‑ lhos práticos. Após verificação do veículo, foi entregue e explicado ao condutor os resultados da análi‑ se efetuada ao veículo.

VEÍCULOS INSPECIONADOS Dos 207 veículos inspecionados, 58% tinham os pneus em boas condições, 28% necessita‑ vam de ser vistos com brevidade, enquanto 14% apresentavam situações graves que re‑ queriam a intervenção urgente por parte de um especialista de pneus.

42% dos motoristas foram aconselhados a consultar um especialista de pneus

Muita pedagogia por fazer A Comissão Especializada de Produtores de Pneus da ACAP (CEPP) revelou os dados finais de duas ações de sensibilização junto de condutores de pesados. O foco foram os pneus dos camiões que estavam a conduzir.

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PÓS-VENDA PESADOS

FEVEREIRO / MARÇO 2016


Foi possível verificar que os resultados obser‑ vados no Porto de Leixões foram mais preo‑ cupantes que os de Vilar Formoso, provavel‑ mente pelas características de transporte nacional/regional em relação ao transporte internacional, pela necessidade de equipar os veículos com o melhor equipamento devido aos longos períodos de condução contínua que aqui se verificam.

Foram aconselhados 36% dos motoristas a consultar brevemente (29%) ou urgentemente (7%) um especialista de pneus

Foram aconselhados 47% dos motoristas a consultar brevemente (26%) ou urgentemente (21%) um especialista de pneus

PROFUNDIDADE DE PISO Relativamente à profundidade de piso, 6,3% dos pneus analisados apresentavam uma profundidade inadequada, classificado como pneu perigoso (0,5%) ou pneu condicionado (5,8%), sendo que 93,7% dos pneus inspeciona‑ dos apresentavam um piso com profundidade em boas condições.

DESGASTE ANORMAL Foi possível verificar que mais de 14% dos pneus analisados apresentavam danos na área da banda de rodagem. Dos danos verificados, 33,2% corresponde a pneus com cortes ou arrancamento de piso, 22,1% com desgaste nos ombros, 17,1% com desgaste crescente de um ombro ao outro e 11,2% desgaste irregular.

Os danos na banda de rodagem mais assinala‑ dos foram os cortes e/ou arrancamento de piso, desgaste nos ombros, desgaste crescente de um ombro ao outro e desgaste irregular. A tipologia de desgaste varia consoante o eixo em que os pneus se encontram montados, sendo que os de direção são caracterizados por um crescente de ombro a ombro ou por um desgaste irregular resultado de correções mecânicas que são necessárias realizar, ou utilizar o pneu adequado à utilização. O des‑ gaste irregular significa 51% das incidências nos pneus dianteiros. Já nos pneus de tração as anomalias mais frequentes são o desgaste irregular(23%), devido ao desenho em blocos e pressão fora dos parâmetros para além dos arrancamentos (21%), devido à exigência a que estes pneus estão sujeitos. Os eixos de reboque são os pneus que se apre‑ sentam em piores condições devido à dimen‑ são dos veículos, cargas que têm de suportar e às manobras a que estão sujeitos, daí que 46% destes apresentem danos na área do piso que muitas vezes atingem a estrutura do pneu. Durante a campanha foi demonstrada uma preocupação pela segurança rodoviária por

parte dos condutores de veículos pesados e das empresas de transporte, na manutenção dos veículos e dos pneus em boas condições, porque isso significa viagens mais seguras, com menos imobilizações nas estradas e maior rendimento quilométrico. Este tipo de ações é percebida como uma mais­‑valia por parte das empresas e condutor devido ao tipo de informação e preocupação manifestada. A CEPP recorda que um controlo frequente das pressões e das profundidades dos pisos per‑ mite aumentar a vida útil do pneu e contribuir para uma maior segurança nas estradas. As principais marcas de pneus apostam na fabricação de pneus cada vez mais seguros, eficientes e duradouros, no entanto, estes ne‑ cessitam de uma manutenção adequada e permanente. A verificação do ar dos pneus é essencial para o aumento da longevidade do pneu e para uma maior eficiência energética do veículo. O des‑ gaste excessivo dos pneus constitui uma séria ameaça à segurança uma vez que implica a perda de aderência e estabilidade, assim como um aumento da distância de travagem. * Dados ACAP / CEPP FEVEREIRO / MARÇO 2016

PÓS-VENDA PESADOS

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OPINIÃO APVGN

Lista de desejos para 2016

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o início de um Novo Ano é comum reflectirmos no que se passou no ano anterior e o que está para vir. Alguns até fazem Listas de Resoluções, as quais muitas vezes acabam por ser esqueci‑ das. Pela minha parte prefiro fazer uma Lista de Desejos, pois é mais fácil dizer o que que‑ remos do que estabelecer “resoluções” para problemas cuja solução em grande medida não depende de nós. Comecemos pelo ano que se passou. Tivemos uma grande viragem política na governação e isso reflectiu­‑se também no sector dos trans‑ portes. É o caso, nomeadamente, da reversão de dois crimes de lesa economia ambiental e energética: as privatizações da Carris de Lis‑ boa e da STCP do Porto. Como é bem sabido, os Cadernos de Encargos dessas privatizações não acautelaram a manutenção dos autocar‑ ros a gás natural nas respectivas frotas. Além disso – pior ainda – permitiam que concessio‑ nários privados importassem autocarros em segunda mão a gasóleo para agravar os pro‑ blemas da qualidade do ar de Lisboa e Porto. Assim, começo por aqui a minha lista de dese‑ jos:

Jorge Figueiredo* Vice­‑presidente da Associação Portuguesa do Veículo a Gás Natural

2) Que os Transportes Colectivos do Barreiro (TCB) tenham êxito na adopção dos autocar‑ ros a gás natural, que estão agora a encetar.

www.apvgn.pt

* As opiniões expressas neste artigo não reflectem necessariamente as da APVGN.

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PÓS-VENDA PESADOS

1) Que o ambiente de Lisboa e do Porto continue a beneficiar­‑se com a grande contribuição dada pelos autocarros a gás natural existen‑ tes nas frotas da Carris e da STCP e que a estas empresas sejam dados os meios ne‑ cessários e suficientes para fazer a renova‑ ção das suas frotas a gás natural e até para ampliá­‑las.

FEVEREIRO / MARÇO 2016

5) Q ue os poderes públicos portugueses não desperdicem recursos em projectos absur‑ dos e sigam o bom exemplo do seu homólo‑ go espanhol, o qual acaba de atribuir uma verba de 16,6 milhões de euros para apoiar a compra de veículos com energias alterna‑ tivas. Ver http://www.minetur.gob.es/es­ ‑es/gabineteprensa/notasprensa/2014/ documents/npmovea271115.pdf 6) Que sejam tiradas as conclusões correctas do recente escândalo com os veículos de Ciclo Diesel da Volkswagen (ver http://ap‑ vgn.pt/declaracao­‑da­‑apvgn­‑acerca­‑do­ ‑ciclo­‑ diesel/) e se comece a por cobro à dieselização desbragada do parque automó‑ vel português de veículos ligeiros – o Ciclo Diesel deveria ser reservado preferencial‑ mente para os pesados. 7) Que os preços do barril de petróleo aumen‑ tem o mais tardar até meados de 2016, pois ao contrário isso poderá significar a destruição de grande parte da indústria petrolífera mundial. A eventual destruição da produção agora poderá significar um disparo de preços aterrador no futuro próximo. 8) Que a UE e os que a seguem de modo servil parem de diabolizar o dióxido de carbono (CO2) que é um gás inofensivo, não poluente, não prejudicial à saúde humana e passem a combater os verdadeiros poluentes que prejudicam o ambiente, a saber, o dióxido de enxofre (SO2), os óxidos de nitrogénio (NOx) e em especial o dióxido de nitrogénio (NO2), as partículas sólidas (particulate matter) 2,5 e 10 emitidas pelos motores de Ciclo Diesel. 9) Que em 2016 Portugal se aproxime dos de‑ mais países da União Europeia em matéria de veículos a gás natural tanto no sector rodoviário como no marítimo.

3) Que as escassas verbas atribuídas pelo PO SEUR para a introdução de autocarros a gás natural em frotas de transportes colectivos de passageiros, bem como para os respecti‑ vos postos de abastecimento, sejam amplia‑ das. Além disso, que o “Aviso” para o início de candidaturas não seja adiado sine die (estava previsto para Janeiro/2016, o que não se verificou).

10) Q ue os transportadores rodoviários de mercadorias e de passageiros não se dei‑ xem enganar pelos actuais preços baixos do petróleo e continuem a incorporar veí‑ culos a gás natural nas suas frotas.

4) Que o desastrado projecto do Metro do Mondego – digo desastrado porque absur‑ damente destruíram a linha de comboio que existia e nunca construíram (nem será construída tão cedo) a linha de Metro que deveria substituí­‑lo – seja transformado num projecto “Bus Way”, ou seja, uma linha exclusiva dedicada ao tráfego de autocar‑ ros – e que estes autocarros sejam a gás natural.

11) Q ue em 2016 continuem a disseminar­‑se postos de abastecimento de gás natural comprimido (GNC) e liquefeito (GNL) por todo o país, que sejam inaugurados os pos‑ tos de Azambuja, Matosinhos, Elvas e mui‑ tos outros, que as associações de taxistas instalem em Lisboa e no Porto postos GNC em regime de serviço público. A solução do problema do ovo e da galinha é sempre mais ovos e mais galinhas.


Nº 1 DEZEMBRO 2015

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