PÓS-VENDA 16

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N.º 16 JANEIRO 2017 2€

WWW.POSVENDA.PT

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REDES OFICINAIS DOSSIER

PERSONALIDADE DO MÊS

PEDRO ABECASIS EXPLICA A ESTRATÉGIA DA NOVA FILIAL DA TOTAL EM PORTUGAL VISÃO

ANÁLISE AO PARQUE AUTOMÓVEL MERCADO

A ESPECIALIZAÇÃO DA INDASA NO PROCESSO DE REPINTURA AUTOMÓVEL

SÃO CADA VEZ MAIS E CATIVAM NOVAS OFICINAS TODOS OS MESES. EM 2017 VÃO ADERIR A REDES MAIS DE 300 OFICINAS. CONHEÇA AS PROPOSTAS DISPONÍVEIS. PUBLICIDADE

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SUMÁRIO

N.º 16 JANEIRO 2017

PROPRIETÁRIA E EDITORA ORMP Pós-Venda Media, Lda Miraflores Office Center R. Santa Teresa do Menino Jesus Nº 4 Esc. 7º - E Miraflores 1495 - 048 Algés Nº Contribuinte: 513 634 398 CONTACTOS Telefone: +351 218 068 949 Telemóvel: +351 939 995 128 geral@posvenda.pt www.posvenda.pt facebook.com/revistaposvenda linkedin.com/company/revista-pós-venda

FOTOLEGENDA A Renault em França entrou no negócio das peças de qualidade equivalente, com aquisição de parte da Exadis, que integra o Grupo ATR International. A estratégia arranca em França e ainda não tem data prevista de chegada a Portugal. Mais em www.posvenda.pt

DIRETOR Paulo Homem paulo.homem@posvenda.pt

EM DESTAQUE

REDAÇÃO Cláudio Delicado claudio.delicado@posvenda.pt

NOTÍCIAS__________________________________________ P.08

DIRETORA COMERCIAL Anabela Machado anabela.machado@posvenda.pt COMERCIAL Ana Almeida ana.almeida@posvenda.pt PAGINAÇÃO Ricardo Santos ricardo.santos@posvenda.pt SEDE DE REDAÇÃO Miraflores Office Center R. Santa Teresa do Menino Jesus Nº 4 Esc. 7º - E Miraflores 1495 - 048 Algés TIRAGEM 10.000 Exemplares ISSN 2183-6647 Nº REGISTO ERC 126724 DEPÓSITO LEGAL 399246/15 PERIODICIDADE Mensal IMPRESSÃO DPS – Digital Printing Solutions MLP, Quinta do Grajal – Venda Seca, 2739-511 Agualva Cacém – Tel: 214337000

Activex___________________________________________________ P.06

MERCADO Indasa_____________________________________________________P.16 Turbo Peças______________________________________________ P.20 Auto Peças Barlavento___________________________________ P.22 Masac / Kroon Oil_________________________________________ P.24 GTAVA____________________________________________________ P.26 Perfil: OCAP______________________________________________ P.28

OFICINA Maiorcolor_______________________________________________ P.30

PERSONALIDADE DO MÊS Pedro Abecasis (Total)___________________________________ P.32

DOSSIER Redes oficinais___________________________________________ P.40

VISÃO Parque automóvel em Portugal___________________________ P.54

TÉCNICA Corrosão (CEPRA) - Parte 2_______________________________ P.58 Dados técnicos Mecatrónica Online______________________ P.62 A relação entre turbos e intercoolers_____________________ P.64

NOTÍCIAS PNEUS___________________________________ P.66 JANEIRO 2017

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EDITORIAL

Quer se queira quer não PAULO HOMEM DIRETOR paulo.homem@posvenda.pt

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dmito que existam algumas oficinas independentes que, pela sua dimensão e localização geográfica, ou pela aposta que fizeram na tecnologia e na qualidade do serviço, ainda hoje se consigam manter verdadeiramente independentes. Aliás, em boa verdade, oficinas independentes não existe nenhuma, já que também elas têm a sua rede de fornecedores, que lhes garantem peças e, por vezes, o acesso à formação e à informação. Vem isto a propósito do artigo sobre as redes oficinais que editamos nesta edição da revista PÓS-VENDA que está agora a ler. Considero que nenhuma oficina pode estar de forma independente no mercado nos dias de hoje pois, de outra forma, não conseguiria ter acesso à informação técnica, tão necessária para conseguir ser uma oficina multimarca. Aliás, os desafios que por aí virão nos próximos anos, com a digitalização do automóvel, tornarão cada vez mais difícil a vida das oficinas independentes multimarca. Uma das soluções passa precisamente por se associarem às redes que ex istem em Portugal, acima de tudo aquelas que proporcionam um verdadeiro valor acrescentado do ponto de vista técnico, mas também do ponto de vista operacional, com apoio ao nível da gestão, do ambiente, do atendimento ao cliente, etc. Muitas estruturas que têm desenvolvido conceitos de rede de oficinas visam também a comercialização de peças, o que é natural para quem investe nesse negócio. Porém, em alguns casos, os benefícios de integrar certas redes são enormes acabando por tornar essa exigência muito menos relevante. Alguns dos atuais conceitos de redes pos-

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suem no seu “menu” um enorme leque de serviços (peças, plataforma de orçamentação, formação, imagem, software de gestão, aconselhamento técnico, gestão ambiental, entre outros) que se traduzem, para a maioria das oficinas independentes, numa real ajuda no seu dia-a-dia. É certo que exigem investimento por parte das oficinas, mas a verdade é que sem investimento nenhuma oficina consegue manter-se minimamente atualizada nos dias de hoje. Aderir a uma rede oficinal é uma decisão operacional mas é, acima de tudo, no meu entender, uma decisão que salvaguarda o futuro da oficina do ponto de vista técnico. O que não falta atualmente são conceitos oficinais. Tirando as redes de cariz eminentemente comercial, que acho que não têm grande futuro, as redes que proporcionam serviços oficinais que na realidade ajudem as oficinas a melhorar a sua atividade são uma solução muito viável para as oficinas que pensam não só no presente mas, acima de tudo, no futuro.

Alguns dos atuais conceitos de redes possuem no seu “menu” um enorme leque de serviços (peças, plataforma de orçamentação, formação, imagem, software de gestão, aconselhamento técnico, gestão ambiental, entre outros) que se traduzem, para a maioria das oficinas independentes, numa real ajuda no seu dia-a-dia



DESTAQUE ACTIVEX

Com muita dinâmica no mercado A Activex entra em 2017 com uma importante série de novidades. Uma das que terá mais influência no negócio é a presença da empresa de Braga com escritórios em Lisboa, mas existem ainda outras novidades, como a evolução do Gestoc para versão web.

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Activex é uma empresa que tem uma forte presença nas oficinas e nas casas de peças. Possui uma carteira de clientes cada vez mais vasta nestas áreas, pelo que o crescimento da empresa acaba por ser inevitável, tanto mais que a política de proximidade aos clientes é para manter. Por isso, ainda no final de 2016, a Activex alargou substancialmente as suas instalações em Braga, o que corresponde ao crescimento dos serviços e, naturalmente, da equipa, que passou de 7 para 17 colaboradores. Já no início de 2017 vai chegar aos 20. “Qualquer novo colaborador tem um período de seis meses de adaptação ao mercado, no qual existe um relacionamento direto com os clientes, como forma de absorver a forma como eles se relacionam com a nossa empresa”, começa

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{ TEXTO PAULO HOMEM } por afirmar Paulo Teixeira, Diretor Comercial da Activex. ACADEMIA ACTIVEX Com o alargamento das instalações foi desenvolvido um conceito que há vários anos a empresa de Braga queria colocar em prática. Trata-se da Academia Activex, que é agora uma realidade. Esta consiste, basicamente, numa sala, “onde podemos reunir com frequência os nossos clientes para lhes apresentar novos produtos, desenvolver formação e com eles e procurar novos desenvolvimentos face à experiência que têm com as nossas soluções”, refere Paulo Teixeira. Para além deste investimento na total remodelação das instalações em Braga, a Activex vai também abrir escritórios em Lisboa, o que

significa uma importante passo para esta empresa tecnológica. “O crescimento registado na zona sul do país obrigou-nos a ter uma presença física nessa região. Como apostamos muito na proximidade e no acompanhamento dos nossos clientes, tornava-se cada vez mais difícil fazê-lo diretamente a partir de Braga”, explica o responsável da Activex. Numa primeira fase, desde o passado mês de dezembro, a Activex deslocou recursos de Braga para Lisboa, tendo escritórios na Quinta da Fonte (numa importante zona empresarial). Desta forma, a empresa passa a ter uma equipa permanente em Lisboa, que faz a ligação direta com os seus clientes, mantendo em Braga os serviços centrais, call center e desenvolvimento técnico, entre outros. A empresa continua a crescer a dois dígitos


PLATAFORMA PARA VENDER MONOS

À esquerda Paulo Dias e Paulo Teixeira no seu volume de negócios, sendo que parte deste crescimento se tem registado no sul do país. Como tal, Pedro Teixeira considera que “não podíamos adiar mais esta decisão. Aliás, o crescimento que a equipa da Activex vai ter em 2017 também se deve a esta situação”. Por outro lado, afirma o mesmo responsável, “estando fisicamente em Lisboa, isso vai permitir-nos desenvolver um trabalho de rua junto de potenciais clientes, alguns deles até já nos conhecem mas nunca foram visitados”. GESTOC NA WEB Neste momento o Gestoc (a solução que a Activex comercializa no mercado) ainda é uma solução desktop com alguns módulos web associados. “Há dois anos a esta parte temos vindo a desenvolver módulos para o Gestoc que já

CONTACTOS ACTIVEX Paulo Teixeira 253 248 450 geral@activex.pt www.activex.pt

estão em ambiente web, como é o caso da receção ativa, portal oficina + e gestão de tempos. Em 2017, vamos finalizar a migração do Gestoc para uma plataforma em ambiente 100% web”, garante Paulo Teixeira, que assegura que durante o segundo semestre deste ano se dará início à fase de testes finais. “Para nós é essencial testar a ferramenta antes de a lançar no mercado como, aliás, fazemos com todos os desenvolvimentos que introduzimos na nossa solução”, refere o diretor comercial da Activex, assumindo que, no futuro, isso poderá implicar inclusivamente uma mudança no modelo tradicional de negócio da empresa. Os 15 anos de desenvolvimento do Gestoc passam assim a estar disponíveis num outro nível e noutro patamar tecnológico, com Paulo Teixeira a dizer que “queremos que todos os pormenores do Gestoc estejam também disponíveis na versão web, bem como ao nível da integração com outras plataformas, o que será mais fácil em ambiente web”. Outras novidades estão a ser preparadas para o futuro da Activex, que poderão passar pela entrada em novos mercados, por acordos com novos clientes (e de maior dimensão) e por novos desenvolvimentos. “O ano de 2017 vai ser de grandes desafios para a Activex”, conclui Paulo Teixeira.

Outra das grandes novidades da Activex para 2017 vai ser o lançamento de uma nova plataforma com uma característica muito especial, já que permitirá aos clientes das casas de peças comercializarem facilmente os “monos”. “Os nossos clientes já trabalham há bastante tempo com uma solução a que chamamos de Externos. Uma peça que não tenha movimento dentro de um determinado período de tempo, seja 18 ou 24 meses, é classificado automaticamente pelo programa como mono. Ao ser classificado como mono temos uma plataforma web, que sincroniza automaticamente com os nossos clientes das casas de peças que usam o Gestoc, reunindo assim muita informação sobre monos”, explica Paulo Teixeira. Dessa forma, os clientes podem consultar peças / monos nessa plataforma que uma casa de peças tem em stock e que não vende, mas que outra casa de peças necessita porque houve uma oficina que solicitou. “Esta plataforma é user friendly, muito simples de consultar, mas não será um portal de venda de peças mas de divulgação de peças”, esclarece Paulo Teixeira, dizendo que “não vai ser possível comprar nesta plataforma diretamente, pois apenas vamos disponibilizar quem tem as peças e o contacto”. Sabendo que os monos podem ser um problema grave para as casas de peças, a Activex vai abrir também esta plataforma às oficinas e até ao consumidor final. “O nosso objetivo é ajudar os nossos clientes a vender os monos. Tratase de uma relação comercial em que todos os envolvidos vão ficar a ganhar”, refere Paulo Teixeira. Refira-se que nesta plataforma estarão peças / monos originais e de qualidade equivalente, como também algumas peças usadas.

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NOTÍCIAS

Novos projetos

A PÓS-VENDA vai lançar no mercado mais um título, neste caso um anuário, que se chama PÓS-VENDA PNEUS. Será apenas uma das novidades para 2017. { TEXTO PAULO HOMEM }

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a PÓS-VENDA somos especialistas em comunicação no setor do pós-venda automóvel. O nosso trabalho é produzir informação de qualidade para comunicar com os nossos leitores profissionais. Para comunicar utilizamos diversas plataformas, a começar pelas revistas em papel, como é o caso da PÓS-VENDA e PÓS-VENDA PESADOS, passando pelo site www.posvenda.pt, também ele a referência no setor atualmente, incluindo ainda as newsletters, bem como a presença cada vez mais forte nas redes sociais. Não podemos esquecer também as conferências, um meio por excelência para comunicar com o setor frente-a-frente, e que tão bons resultados gerou em 2016. NOVIDADE Uma das novidades para 2017 vem, para já, em forma de anuário. O anuário PÓS-VENDA PNEUS tem um posicionamento muito semelhante às revistas PÓS-VENDA E PÓS-VENDA PESADOS, sendo uma publicação B2B, com distribuição dedicada para todo o setor profissional dos pneus (casas de pneus, marcas, grossistas, empresas de equipamentos, frotas

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de pesados, recauchutadores, entre outros). Trata-se de uma publicação feita por uma equipa de profissionais conhecedores do setor (que já lançaram a primeira revista do setor), e que pretende seguir a qualidade do trabalho feito nas revistas PÓS-VENDA e PÓSVENDA PESADOS. Nunca em Portugal se editou um anuário dedicado aos pneus, que tenha em vista congregar todos os operadores que estão no setor dos pneus. A diferenciação estará também presente no número de exemplares distribuídos, 5.000 unidades e na distribuição dedicada por mailing direto para um amplo conjunto de operadores. Para além disso, o anuário PÓSVENDA PNEUS ficará também disponível no site www.posvenda.pt durante um ano.

NÚMEROS REAIS EM WWW.POSVENDA.PT Atualmente, através das plataformas digitais, é possível saber os números exatos sobre os leitores que visitam o site www.posvenda.pt. Segundo dados do Google Analytics, em 2016, o site da revista PósVenda gerou 387.283 visualizações, o que corresponde a uma média de 32.273 visualizações mensais. Contudo, em dezembro de 2016, o número de visualizações do site foi de 43.962, tendo superado as 51.000 visualizações num período de 30 dias (entre novembro e dezembro). Outro dado muito interessante permite verificar que, em 2016, visitaram o site 160.570 utilizadores únicos, isto é, independentemente do número de vezes que cada um visitou o site. Mais do que os números, o importante é realçar a atualidade informativa do site, onde poderão ser também consultadas as revistas PÓSVENDA e PÓS-VENDA PESADOS em formato digital, entre muitos outros assuntos.


Auto Delta reforça gama Japanparts

Contitech apresenta catálogo 2017/2018

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Auto Delta acaba de reforçar a gama de produtos Japanparts para o mercado do aftermarket, aumentando o número de referências disponíveis. Com o intuito de reforçar e consolidar o êxito da Japanparts no mercado aftermarket para veículos asiáticos e europeus, a Auto Delta acaba de aumentar a sua gama de produtos desta marca com amortecedores de suspensão, escovas limpa vidros, pastilhas de travão e cabeças de motor. O grossista de peças de Leiria conta, atualmente, com uma vasta gama de produtos Japanparts em stock, tanto de manutenção e desgaste como de reparação, naquela que é uma aposta forte da parte de ambas as empresas.

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Monroe lança catálogo da nova gama OESpectrum

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á está disponível o Catálogo 2017 da gama OESpectrum da Monroe, apresentado em 2016 durante a Automechanika, em Frankfurt. Esta tecnologia é combinada com uma nova válvula de controlo de impacto de alta velocidade que permite uma maior redução de ruídos, vibrações e rigidez. A empresa recorda que estes amortecedores estão disponíveis numa embalagem de alta qualidade que resiste melhor aos possíveis danos associados ao envio e manipulação. Mais informações em www.monroe-oespectrum.com.

Contitech preparou um catálogo 2017/2018 com 680 páginas repletas de informação, que está disponível em formato digital e impresso. Nas 680 páginas, os técnicos encontrarão, de forma resumida e clara, todas as peças de reposição apropriadas para o sistema de propulsão – desde correias trapezoidais individuais até conjuntos completos de correias dentadas com bombas de água. A lista de referências cobre mais de 90% da frota de veículos atuais na Europa. Por fim, para aqueles que desejam trabalhar de maneira totalmente digital, o catálogo 2017/2018 também está disponível no site www.contitech.de/aam em formato PDF.


NOTÍCIAS

Dica Ambiental by

Eco­‑Partner

Ano novo, vida nova na Oficina – melhorar a limpeza e a organização dos espaços para um melhor Ambiente E o que é que a limpeza e organização dos espaços da oficina tem a ver com o Ambiente e com a Gestão de Resíduos? Em nossa opinião …. Tudo! Numa oficina arrumada e organizada é possível implementar e manter boas práticas de gestão de resíduos, promover a separação dos resíduos por famílias, ganhar dinheiro com a reciclagem e poupar evitando contaminação desnecessária de materiais. Além disso, os clientes e parceiros que visitam a oficina rapidamente se apercebem que um espaço limpo e organizado é sinónimo de brio profissional dos vários profissionais que aí trabalham.

Em contrapartida, num espaço desorganizado e sujo é difícil manter o ecoponto organizado, limpo e com um aspeto agradável para quem o utiliza. Em vez de incentivar quem no dia a dia se tem de esforçar para que a separação dos resíduos seja bem feita, dá-lhe motivos para “deixar andar” e a mudança torna-se cada vez mais onerosa e trabalhosa. Para não falar das não conformidades legais e coimas a que estão sujeitos se os requisitos legais não forem cumpridos... O inicio de um novo ano é uma excelente ocasião para reorganizar o espaço, reformular o ecoponto (o que é produzido em cada posto de trabalho? Que contentores deverão estar disponíveis? Como devem ser identificados?) e recomeçar a fazer bem. Manter arrumado e limpo cada posto de trabalho torna-se mais fácil. A lei é cumprida e os custos podem ser assim bem controlados … E vai ver que os seus clientes vão valorizar uma oficina limpa, arrumada e amiga do ambiente. Não arrisque! Se necessitar de ajuda contacte a Eco-Partner www.eco-partner.pt

Stand Asla moderniza ERP para melhorar serviços

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e forma a atualizar os procedimentos internos e com o intuito de um melhor serviço prestado aos seus clientes, o Stand Asla tomou a decisão estratégica de investir e atualizar o seu ERP, que será implementado no início de 2017. Pretende-se, com a implementação desta nova ferramenta, ir ao encontro dos desafios do setor automóvel. O Stand Asla apresentará maior celeridade de resposta, num mercado cada vez mais exigente e no qual a gestão e partilha de informação entre parceiros são fundamentais. Por outro lado, o investimento num novo ERP permitirá ao Stand Asla também uma maior eficácia também ao nível de futuros upgrades em termos de plataforma web. A implementação do novo sistema informático está a ser levada a cabo em parceria com a empresa Inforap, através da solução “Visual SGIX Auto”, especificamente desenvolvida para empresas do setor automóvel.

Delphi lança gama de bombas de água

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Delphi anunciou o lançamento da sua gama de bombas de água para os mercados espanhol e português. Esta gama, com qualidade e tecnologia de Equipamento Original e mais de 300 referências, cobre as principais aplicações do parque. Como parte fundamental do coração do motor, as bombas de água Delphi incluem 6 elementos principais que as convertem em bombas de qualidade: > Polie dentada, fabricada em aço sintetizado. A polie é um elemento f u nda menta l que faz parte do sistema de distribuição. > Eixo de transmissão / Rolamentos, de tipo “integrado” onde um bloco cobre toda a árvore e 2 rolamentos, para que se possa realizar uma rápida montagem e reduzir o número de componentes.

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> Corpo da bomba, em alumínio ou ferro fundido. Conta com um orifício de fuga que regula a pressão do líquido de refrigeração no sistema e evita sobrepressões. > Fecho mecânico, elemento que garante a selagem hidráulica da bomba. > A turbina, elemento principal, fabricada em latão para reduzir o peso d a b om ba e melhorar a sua resistência. A forma e o número de palhetas também determinam o seu rendimento. > Ju nta tórica, vedante do corpo da bomba e do eixo de t ra n s m i ssão. Da sua qualidade, depende a vida da bomba de água. Nos próximos meses, a Delphi planeia lançar a gama de kits de distribuição e kits de distribuição completos (com bomba de água) que apresentam as mesmas características que as de Equipamento Original.

Nova app da ZF

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o utilizarem a nova aplicação ZF Part Finder, os clientes podem encontrar a oferta completa de peças de substituição das marcas premium dos produtos da ZF Aftermarket: Sachs, Lemförder, TRW e Boge. As pesquisas podem ser efetuadas pela referência da peça ou pelo fabricante do veículo, sendo os conteúdos disponibilizados de acordo com o país de origem do cliente. Compatível com iOS, Android, Tablet e Smartphone, a nova aplicação inclui uma grande variedade de idiomas e já está disponível para download gratuito a partir das lojas globais de aplicações. Os clientes também podem encontrar as peças utilizando referências específicas por país, tais como o VIN (ou número de chassis); o número KBA utilizado na Alemanha; o CNIT utilizado em França; ou o número da matrícula que é utilizado tanto em Portugal como no Reino Unido.


Discos Meyle cumprem diretiva

Wurth introduz no mercado desoxidante Boltex

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norma de qualidade ECE R90 é obrigatória desde novembro de 2016 para discos de travão sobresselentes para veículos novos. Embora não seja exigido por lei, 90% de todos os discos de travão Meyle vendidos – e, por conseguinte, também os discos para modelos mais antigos, não abrangidos pela diretiva – já cumprem hoje os requisitos atuais. Até agora a norma de qualidade ECE R90 aplicava-se apenas a pastilhas de travão sobresselentes. Desde 1 de novembro de 2016, esta norma também é obrigatória a discos de travão para veículos fabricados a partir de Novembro de 2016. Através da marca de homologação “E” as oficinas podem assegurar que, nos travões, as peças sobresselentes possuem as mesmas características de desempenho que os produtos do equipamento original. Com os componentes de travagem Meyle certificados, as oficinas podem comunicar essa exigência de desempenho também aos seus clientes. Os discos de travão da linha de produtos Meyle PD também estão protegidos contra a corrosão graças à mais moderna tecnologia de revestimento. Esta linha inclui também, entre outros, os discos de travão Meyle PD com alto teor de carbono, o que garante uma maior resistência à deformação e resistência térmica do que os discos de travão convencionais. Assim, a probabilidade da ocorrência de ruídos e vibrações reduz-se. Todos os discos de travão comercializados sob a linha de produtos Meyle PD possuem uma vida útil mais longa. Simultaneamente, tornam duas operações na oficina supérfluas: os parafusos de fixação adequados estão incluídos em mais de 85% das aplicações e os discos estão “prontos a montar”, uma vez que não é necessária a remoção da película de óleo. Assim, as oficinas poupam tempo na montagem.

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Filourém reforça gama Japko

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Filourém acaba de reforçar a gama de produtos Japko para o mercado do aftermarket, aumentando o número de referências disponíveis. Com o intuito de reforçar e consolidar o êxito da Japko no mercado Aftermarket para veículos asiáticos e europeus, a Filourém acaba de aumentar a sua gama de produtos desta marca com amortecedores de suspensão, escovas limpa vidros, pastilhas de travão e cabeças de motor. O grossista de peças de Ourém conta atualmente com uma vasta gama de produtos Japko em stock, tanto de manutenção e desgaste como de reparação, naquela que é uma aposta forte da nossa parte.

Würth introduziu no mercado o Boltex, um poderoso desoxidante de alta tecnologia sem óleo mineral com formula microfluída Kena, registada pela marca. Este desoxidante é apresentado pela Würth como 3 vezes mais eficaz que outros desoxidantes que existem no mercado. O Boltex solta a ferrugem da superfície, penetra eficazmente na união oxidada e facilita o desenroscar dos parafusos e porcas enferrujadas. O poder de limpeza elimina eficazmente oxidações como pontos de ferrugem, incrustações e resíduos de óleo. Trata-se ainda de um produto muito eficaz e de evaporação lenta, que pode atuar várias horas sem perder o poder de dissolução. É ainda um produto extremamente económico, disponível com cabeça pulverizadora inteligente 2 em 1, e uma pulverização direcionada para dosagem económica.

AGC Automotive com novo website

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AGC Automotive apresentou o seu novo website, desenhado para destacar a dimensão inovadora da empresa no mercado global dos vidros auto. Com um desenho responsivo, adaptável a qualquer plataforma, este novo website, garante a marca, proporciona uma nova experiência de leitura e navegação, tanto para o consumidor final como para os profissionais. Este website aborda o conjunto de soluções da AGC para vidros de origem (OEM), de susbstituição e vidros destinados a aplicações de transporte / veículos industriais. Neste website poderá ainda conhecer as tendência sobre os vidros para automóveis de modo a responder a necessidades como a visibilidade, segurança, comodidade (térmica, acústica e visual), consumo e estética, como ainda à conectividade.

Carglass chega às 49 agências

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Carglass terminou 2016 com mais uma abertura, vindo no seguimento do forte projeto de expansão da marca para este ano, tendo previstas ainda mais aberturas em Portugal para 2017. Dessa forma, a Carglass inaugurou uma nova Agência em Lisboa – Benfica, que se situa precisamente na Estrada de Benfica. A Carglass disponibiliza assim de uma cobertura nacional através do serviço móvel e com 49 agências Carglass em Portugal Continental.


NOTÍCIAS

NUM MINUTO... Depois de ter investido numa responsável para o Marketing, a RedeInnov integrou agora mais um membro na sua equipa, entrando Ibraim Bocum para assumir a função de IT Manager. A Spinerg (Shell) e a RINO Master, assinaram um acordo de fornecimento de Lubrificantes Shell para toda a rede. A Open Parts, atenta à qualidade dos seus produtos, passou a incluir a homologação ECE R90 nos discos de travões e tambores. A Sata apresentou recentemente no mercado a trueSun, uma nova lanterna que possui um módulo Led de alta precisão, que reproduz a luz do dia, ideal para uso nas cabinas de pintura.

Iberoturbo lança produto para limpeza de turbos

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Iberoturbo é o distribuidor da Revive em Portugal, um produto que se destina à limpeza de turbocompressores. O Revive é um liquido de limpeza à base de água, não tóxico, não corrosivo e não inflamável, destinado inicialmente à limpeza e manutenção de motores a jacto de aviões, de motores diesel das embarcações náuticas e agora também é aplicado em motores de automóvel, com efeito nos turbocompressores. O Starter Kit da Revive inclui uma garrafa de fluído (750 ml), um aplicador e as necessários instruções de aplicação. Refira-se que após a primeira aplicação, terá apenas que adquirir a recarga.

A Kavo Parts acaba de expandir a sua gama de sensores de cambota e árvore de cames, com especificações de equipamento original. A empresa italiana especialista em filtragem para o setor automóvel, Tecneco Filters, acaba de apresenta o seu novo catálogo online disponível em www. tecneco.com/p/catalogo_online.htm A Lusilectra realizou pela nona vez o encontro de distribuidores das ferramentas Jonnesway. Neste encontro foi apresentado o novo catálogo, com uma imagem mais “agressiva” e já com as novidades mais recentes. A Cardoso & Maia deu a conhecer o novo catálogo de carroçaria. Neste imenso catálogo, com mais mais de 1200 páginas, a empresa mostra mais de 30.000 referências que disponibiliza para o mercado. A GTS, empresa da área das garantias automóveis, aumentou a rede de oficinas aderentes para 300 (antes tinha 80), dando assim continuidade ao projeto de expansão dos serviços da empresa. A Feiramaq representante da SupaFix em Portugal, lançou no mercado português a cola APX4, para aplicações especiais, que segundo a marca é a supercola mais forte do mundo. As 130 novas referências introduzidas na gama em 2016 oferecem a maior cobertura do parque europeu em Portugal, garante a Moog, marca do universo Federal-Mogul. No seguimento da estratégia do Grupo, a sociedade Eurotaxglass’s Portugal – Publicações e Serviços, Sociedade Unipessoal, Lda, alterou a sua denominação social para Autovista Eurotax Portugal, Sociedade Unipessoal, Lda.

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PÓS-VENDA

Mecatrónicaonline em Angola

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Mecatrónicaonline Angola é uma realidade desde o passado mês de outubro, passando a empresa portuguesa a ter uma representação naquele país. O d ese nvo lvi m e nto da ativi da d e da Mecatrónicaonline em Portugal e em Angola levou a empresa de Oeiras a abrir a sua congénere naquele país, mais concretamente na Rua Sousa Lara, Edifício Kaluanda, que resulta de uma junção de esforços luso-angolanos. A Mecatrónicaonline Portugal já de alguns anos para cá que opera em alguns países africanos, nomeadamente com uma filial em Angola. Porém, com o aumento dos clientes em África, maioritariamente angolanos, a Mecatrónicaonline teve de se restruturar e crescer nesse mesmo país, devido ao facto de ser uma mais-valia em estar presente como uma empresa angolana nesse mesmo país, em vez de continuar a ser uma filial de um outro.

Veneporte cresce 15% em Portugal

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Veneporte, empresa de sistemas de escape e controlo de emissões, anunciou que prevê encerrar 2016 com um crescimento superior a 15% no diz respeito às vendas para o mercado nacional. Este crescimento, continuado e sustentado, é interpretado pela empresa como resultado natural das estratégias que têm vindo a ser implementadas, por uma preocupação contínua na aproximação aos seus clientes e pelo incontornável reconhecimento da qualidade dos seus produtos. “O foco do nosso negócio é cada vez mais ter um impacto positivo no próprio negócio dos nossos clientes”, afirma José Gameiro, Marketing Manager da Veneporte. Esse foco está patente não só no desenvolvimento de novas linhas de produtos e referências que correspondem às necessidades do mercado, mas também na “disponibilização de ferramentas que facilitam o dia a dia dos nossos clientes, como foi o caso da plataforma para clientes B2B.” O ano de 2016 foi marcado pelo início da comercialização da nova gama de filtros de partículas, cuja excelente recetividade do mercado contribuiu também para o crescimento previsto. Essa performance positiva é igualmente explicada pelo aumento das vendas dos catalisadores, dados que no seu conjunto confirmam o posicionamento da empresa na “parte quente do sistema” e como “Global Range Supplier” – fornecedor de todos as componentes do sistema de escape e controlo de emissões. Para 2017 a Veneporte antecipa a continuação da mesma dinâmica positiva, traduzida na manutenção da tendência de crescimento no mercado português.

Alecarpeças comercializa FACET

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FACET passa a fazer parte da oferta global da Alecarpeças, adicionando novas gamas de produto ao seu portfólio ao mesmo tempo que garante o compromisso com a qualidade e extensa disponibilidade de stock. Neste momento estão disponíveis mais de 4500 referências da marca, com uma elevada cobertura das marcas europeias, japonesas e coreanas. A extensa gama de produtos contempla Medidores de massa de ar, Sondas Lambda, Sensores Pressão DPF – Roda – ABS – Óleo – Cambota – Árvores de Cames – Posição – Pressão Admissão, Interruptores Stop – Marcha Atras – Temperatura e Ignição – Bobines – Módulos. Desde 1946, a FACET projeta, fabrica e distribui peças sobressalentes para automóveis.


Mastersensor comercializa car care Dr. Marcus

Autovolt integra Valvoline Service Center

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Mastersensor alargou o seu portfólio de produtos, com a distribuição exclusiva da vasta gama de fragrâncias e produtos de car care da marca Dr. Marcus. A empresa de Aveiro promete uma oferta vasta e um poder de diferenciação elevado não só na qualidade das fragrâncias como também na apresentação dos próprios produtos e expositores disponíveis para os pontos de vendas. Além das fragrâncias, a Dr. Marcus oferece uma linha de car care, produtos para a cosmética e cuidado do automóvel como por exemplo os abrilhantadores de cockpit e pneus, removedor de insetos, limpeza de jantes, motor, vidros e estofos. A marca conta ainda com toalhitas para diversos fins no interior e exterior do automóvel.

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RPL Clima muda de instalações

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ruto do crescimento da sua atividade, a RLP Clima mudou de instalações mantendo-se, contudo, em Vilamoura. A empresa algarvia, especialista na comercialização de componentes de climatização e A/C para automóveis, camiões, autocarros, máquinas e outro tipo de veículos, passa assim a ocupar novas instalações na Zona Industrial de Vilamoura, na Rua dos Latoeiros (Lote 6.I 1/43 F). Refira-se que esta empresa lançou recentemente o novo catálogo 2017. Neste catálogo podem encontrar-se produtos para a climatização automóvel dos veículos ligeiros, miniautocarros, furgões, camiões, máquinas de obras e agrícolas, e ainda uma secção dedicada a ferramentas para a manutenção do circuito de ar condicionado destas viaturas.

Autovolt passou a integrar a rede Valvoline Service Center, tendo recentemente comemorado um ano da nova fase da empresa. A Autovolt foi criada em fevereiro de 2000 pelo seu único sócio Vitor Santos, tendo aberto um novo espaço em 2015 com 550 metros quadrados. “A limpeza e bom ambiente de trabalho é fundamental na Autovolt”, comenta Vitor Santos, que diz que “em apenas um ano a Autovolt já é uma referência em Viana do Castelo na qualidade das suas instalações, em constante evolução e devido a qualidade e confiança dos serviços prestados a um preço justo”. A Autovolt aposta muito em peças de primeira qualidade, equipamento de diagnóstico, ferramentas de trabalho e formação de modo a acompanhar a evolução automóvel.


NOTÍCIAS

Branco mais branco...

Champion Specific 5W30 C3 com aprovaçãoo MB 229.52

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Champion OEM Specific 5W30 C3 é um dos lubrificantes mais versáteis para motores a gasolina ou disel, passando a ter agora a aprovação MB 229.52 mais recente. Introduzida pela Mercedes-Benz, a especificação MB 229.52, agora oficialmente aprovada, é atribuída aos óleos de motor que conseguem suportar restrições térmicas extremas e aos que estão indicados para utilização em quase todos os sistemas de pós-tratamento modernos. Esta especificação aplica-se a todos os veículos da Mercedes com um motor a diesel de 6 cilindros “BlueTEC” OM642 com a norma Euro 6 relativa aos gases de escape, equipado com SCR (redução catalítica seletiva). O tratamento de NOx é possível através da utilização de AdBlue. O OEM SPECIFIC 5W30 C3 é um dos lubrificantes tecnologicamente mais avançados do mercado, uma vez que também cumpre especificações como BMW LONGLIFE-04, GM Dexos 2 e VW 502 00/505 00/505 01. Refira-se que a especificação MB 229.52 é totalmente compatível com especificações anteriores (MB 229.51 e MB 229.31) para todos os motores a diesel com DPF da Mercedes.

Motorservice com app tecnológica

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Motorservice acaba de lançar uma nova APP que apresenta um significtivo conjunto de vantagens, onde se destaca a componente técnica. As ferramentas digitais são obrigatórias para quem esta no mercado do pós-venda. As potencialidades que oferecem permitem veicular muito informação, como é o caso da nova APP da Motorservice, que dá acesso à marcas Kolbenschmidt, Pierburg, BF e TRW Engine Components. Para pesquisar estes produtos poderá usar a referência, mas também pode escolher pelo veículo, motor ou pelo número do chassis, ou ainda pode usar a câmara de um dispositivo móvel para digitalizar o código de barras na embalagem de um produto destas marcas. Além disso, numerosas dicas e sugestões técnicas oferecem documentos sobre a instalação ou diagnósticos para o produto específico. Videos técnicos com instruções de montagem e bases de dados técnicas estão disponíveis para consulta. Outra funcionalidade interessante é descobrir, através da APP, se o produto que adquiriu é genuíno ou contrafeito. A APP da Motorservice está disponível para Android e AppStore.

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Medalha de prata para o Cepra

Axalta Coating Systems divulgou o seu tradicional Relatório Global de Popularidade de Cor 2016, que confirma a continuação da preponderância global do branco. Os destaques regionais do Relatório de Popularidade de Cor 2016 da Axalta incluem: - A nível mundial: O branco permanece em primeiro lugar, sendo a escolha mais popular em cerca de quatro de cada dez veículos novos. - Europa: Com 17 pontos percentuais, a cor cinza é mais popular na Europa do que em qualquer outra região. A popularidade do preto está a decrescer e encontra-se a sete pontos percentuais do primeiro lugar, o branco. O Relatório Global de Popularidade de Cor Automóvel 2016 da Axalta, completo, encontra-se disponível através do site: axaltacs.com/ colorreport.

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CEPRA voltou a subir ao pódio para receber a medalha de prata da Competição de Mecatrónica Automóvel no Euroskills 2016. Depois da medalha de ouro obtida no Campeonato Nacional, Admário Ferreira, formando da Delegação do CEPRA, esteve a representar Portugal em Gotemburgo, na Suécia, no Campeonato Europeu das Profissões. De 1 a 3 de dezembro foram muitas as provas que reproduzem situações reais de trabalho, e que exigem conhecimento, perícia e concentração, mas a cuidada e empenhada preparação do concorrente, com o envolvimento de toda a equipa da delegação da Maia, permitiu obter este excelente resultado. A participação nestes campeonatos foi para o CEPRA um evento memorável já que o diretor do CEPRA, António Caldeira, foi nomeado Presidente do Hearings Commitee a convite da organização, Eduardo Fonseca foi eleito pelos colegas europeus presidente de júri de Mecatrónica Automóvel, e Admário Ferreira obteve a Medalha de Prata para Portugal. Ao todo a equipa portuguesa foi constituída por 22 concorrentes em variadas profissões, e teve um bom desempenho nestes Campeonatos da Europa das Profissões, conseguindo 3 medalhas, duas de prata e uma de bronze e cinco certificados de excelência. Já em Portugal a equipa portuguesa, constituída pelos jovens concorrentes, os chefes de equipa e os jurados que os acompanharam no Campeonato Europeu das Profissões, foram recebidos no IEFP pelo secretário de estado Miguel Cabrita, e outras entidades como a Representação da Comissão Europeia em Portugal, a OIT e a Agência Nacional Erasmus+. Agora começa a preparação da próxima etapa, o campeonato mundial Worldskills 2017 em Abu Dhabi.

Shell lidera mercado mundial

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Shell Lubricants manteve, pelo décimo ano consecutivo, a liderança do mercado global de lubrificantes com uma quota de mercado estimada em 11,6%, segundo o estudo da Kline & Company’s Global Lubricants Industry “Market Analysis and Assessment 2016 report”. A esta liderança, corresponderam vendas estimadas, entre 4.400 e 4.600 milhares de toneladas de lubrificantes em todo o mundo, onde 36% destinaram-se ao sector automotive consumidores, 34% ao sector industrial e 30% ao sector automotive comercial. O sucesso, de acordo com a Shell, fica a dever-se ao foco no cliente, à inovação contínua ao nível de produtos e serviços, à liderança tecnológica, ao investimento na marca e a uma equipa forte e motivada. Um dos elementos diferenciadores foi a tecnologia GTL (Gas-to-Liquid) que desde 2014 tem vindo a ser incorporada nos lubrificantes Shell: primeiro na gama Shell Helix, mais recentemente na gama Shell Rimula, e num futuro próximo em algumas gamas do portfolio industrial. No futuro a Shell continuará a focar-se em construir uma relação próxima e robusta com os seus clientes e com as indústrias com quem colabora (entre outros fabricantes a BMW, Hyundai, Renault-Nissan, Fiat Chrysler Automobiles Group, Toyota, Daimler, General Motors, Ducati, Man, Suzuki, Siemens, General Electric).



MERCADO INDASA

Preocupação com o processo A Indasa está cada vez mais vocacionada para o processo de preparação de superfícies na chapa e pintura, mantendo o foco e a especialização nos abrasivos. Os novos produtos e o centro de treino Indasa Academy são a prova disso mesmo.

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pesar de algumas restruturações na área comercial da Indasa, a empresa de Aveiro tem como trunfo a continuidade e manutenção de uma estratégia que ao longo dos anos tem vindo a ser consolidada e a dar frutos. Porém, com uma gestão refrescada, atendendo a que o mercado global, no qual a Indasa se insere, está também ele muito dinâmico, levou os responsáveis desta empresa industrial a

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{ TEXTO PAULO HOMEM }

CONTACTOS INDASA Paulo Jesus 234 303 600 vendas@indasa.pt www.indasa-abrasives.com

fazer uma evolução da estratégia, acelerando um pouco o passo. “Os pilares fundamentais mantêm-se, que é a especialização da empresa num segmento de mercado que é a repintura automóvel. É neste segmento que continuamos a achar que podemos continuar a crescer em termos globais, capitalizando o reconhecimento de marca que temos e os investimentos que fizemos”, refere Paulo Jesus, atual Executive


Director da Indasa, explicando que “somos uma empresa de exportação, já líder de mercado em Portugal. Mas para crescer internacionalmente era preciso ter uma das fábricas mais modernas do mundo de modo a aumentar a capacidade de produção e fazer cada vez melhores produtos, que correspondam às exigências dos nosso clientes em todo o mundo”. Foram investidos no aumento da fábrica cerca de 14 milhões de euros (em 2014), que teve implicações diretas, entre outras áreas, na estratégia comercial ao nível da melhoria da qualidade do produto, que permitiram à Indasa incrementar a oferta ao nível das lixas, com a apresentação da tecnologia Ultravent, divulgada em primeira mão na passada edição da Automechanika em Frankfurt (setembro 2016). O novo sistema multi-furos Ultravent, patenteado pela Indasa, é um sistema que envolve a apresentação de três linhas de discos abrasivos dotados de 57 furos, um prato de suporte com uma tecnologia inovadora de canais de aspiração e um interface, culminando com uma unidade de aspiração móvel de alto rendimento. “Este produto vai ao encontro daquilo que as modernas oficinas procuram: melhoria da produtividade, redução de custos, maior durabilidade, rapidez de operação e redução das impurezas”, refere Paulo Jesus, assumindo que “é claramente o produto de maior crescimento na Indasa, que cobre uma necessidade das oficinas e que tem tido uma performance comercial acima das nossas expectativas”. EM TODO O PROCESSO Sendo a lixagem uma das fases do processo de preparação da superfície, a Indasa não quer estar apenas na lixagem, mas sim em todo esse processo. “As oficinas procuram cada vez mais nos seus fornecedores parceiros que os ajudem na rentabilidade de um conjunto de operações dentro da oficina”, refere Paulo Jesus. Dessa forma, a Indasa estendeu a sua oferta às ferramentas para a lixagem e aspiração, ferramentas elétricas, aos produtos de proJANEIRO 2017

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MERCADO INDASA

Paulo Jesus e Paulo Castro teção e acabamento de superfície, entre outros. “Temos vindo a desenvolver um conjunto de competências internas para ajudar no processo de preparação de superfície, como temos vindo a desenvolver alianças estratégicas com fornecedores desse tipo de produtos, que nos possam ajudar a trazer essa oferta ao mercado”, explica o Executive Director da Indasa, reforçando que “não estamos no negócio do trading, comprando para vender. Alguns destes produtos foram até desenvolvidos em conjunto com esses parceiros para se adaptarem às características e às exigências de qualidade que colocamos nos nossos produtos”. INDASA ACADEMY Querendo estar cada vez mais próximo dos utilizadores dos seus produtos, a Indasa tem investido muito na área do apoio técnico aos seus clientes, que se traduz em mais pessoas (técnicos) e mais meios, onde se destaca a nova Indasa Academy (centro de treino). Destinada, por um lado, ao treino das equipas técnicas e de vendas da própria Indasa, este moderno centro de treino foi orientado para os distribuidores da Indasa e, por último, aos técnicos das oficinas de chapa e pintura. “A Indasa Academy é, basicamente, uma oficina de chapa e pintura, que permite ajudar os clientes na melhoria de processos tendo em

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vista o incremento da rentabilidade e redução de custos”, explica Paulo Jesus, que reforça a ideia de que “a melhor forma de tirar rentabilidade dos produtos é pela via da formação. Por isso, só usando e demonstrando se consegue rentabilizar esta atividade”. PORTUGAL Cerca de 90% do negócio da Indasa está concentrado na exportação, mas em Portugal, onde as hipóteses de crescimento não são muito grandes, a empresa é já líder de mercado, mantendo uma grande estabilidade ao nível dos distribuidores com quem trabalha. “Temos também aumentado a nossa presença no mercado nacional, por via do alargamento do leque de produtos, embora o mercado não esteja propriamente em expansão”, refere Paulo Castro, chefe de vendas do mercado nacional, que diz: “Vamos querer melhorar o nosso posicionamento no mercado. Queremos ser um fator de estabilidade no mercado”. A nível internacional a Indasa quer consolidar a sua presença, reforçando a presença em mercados como Alemanha, Estados Unidos, França, Brasil entre muitos outros, com Paulo Jesus a considerar que “não temos nenhuma aposta específica para 2017 em termos de abordagem de novos mercados. Queremos, isso sim, reforçar a nossa presença em mercados onde o potencial de crescimento ainda é muito grande”.

NOVOS PRODUTOS EM 2017

Para 2017 a Indasa tem previsto o lançamento de algumas novidades. A primeira será uma nova linha de polimento, Autogloss, que irá permitir à Indasa competir com as principais referências no mercado ao nível dos polimentos. Ao nível das ferramentas, a Indasa está a preparar o lançamento de lixadeiras elétricas, que irão complementar a gama de ferramentas já disponível. Através de uma parceria internacional vão ser lançados adesivos estruturais. Porém, a seu tempo, a Indasa irá comunicar em detalhe todas estas novidades.


ESTE ESPAÇO PODE SER SEU. PEÇA JÁ UMA PROPOSTA ana.almeida@posvenda.pt JANEIRO 2017

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MERCADO TURBO PEÇAS

Um passo em frente

De uma assentada a Turbo Peças juntou no mesmo dia dois eventos marcantes na história da empresa: fez 25 anos e inaugurou a sua primeira filial. { TEXTO PAULO HOMEM }

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oi preciso passar 25 anos para que a Turbo Peças inaugurasse a sua primeira filial. Da Travessa da Vitória, em Gemunde (Maia), onde tem a sede e a loja principal, até ao novo balcão na Rua de Santa Eufémia, em Guilhabreu (Vila do Conde), não distam muito mais que sete quilómetros, mas mesmo assim o suficiente para que a Turbo Peças decidisse investir. “Temos um núcleo de clientes da Turbo Peças

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PÓS-VENDA

CONTACTOS TURBO PEÇAS Fátima Barbosa 229 820 525 geral@turbopecas.pt www.turbopecas.pt

que estão connosco há muitos anos e que se localizam geograficamente muito perto deste novo balcão. Temos que os continuar a servir o mais rapidamente possível, pois para eles uma deslocação à nossa sede implica perder mais de meia hora. Por isso, o estarmos mais próximos desses clientes implica necessariamente que eles percam menos tempo e sejam mais competitivos na sua atividade”, refere Fátima Barbosa, gerente de Turbo Peças.


foi a melhor opção”, assume a gerente da Turbo Peças, que gere uma equipa de mais 11 pessoas. A aposta da Turbo Peças para estas novas instalações, ao nível das peças, passa acima de tudo pelo material de maior rotação, mantendo-se, contudo, a aposta em marcas de qualidade. “Representamos excelentes marcas e a nossa aposta sempre foi em material de qualidade. É assim nas peças e nos lubrificantes. Vender material barato só nos vai trazer problemas, por isso cada vez mais queremos trabalhar marcas de referência que nos possam dar total segurança”, refere Fátima Barbosa.

Claramente que este investimento em novas instalações foi feito também a pensar num alargamento territorial da Turbo Peças. “Claramente que procuramos também novos clientes numa zona (Vale do Ave) em que se nota que existem novas oficinas e que aqueles que passaram por dificuldades estão agora a recuperar”, afirma a gerente da Turbo Peças, dizendo que “sentimos que houve investimento por parte das oficinas e nós tínhamos que acompanhar essa tendência”. Toda a logística entre as duas lojas da Turbo Peças vai ser feita internamente, mas “com a ajuda de um fornecedor, que nos irá facilitar as entregas nesta nova zona quatro vezes ao

dia. Proximidade e serviço ao cliente são as nossas apostas com esta nova loja”, assegura Fátima Barbosa. Outra vantagem das novas instalações é a proximidade de um centro de inspeções, diariamente frequentado por muitas oficinas locais com os carros dos seus clientes, que assim aproveitam a proximidade da Turbo Peças para ir comprar / levantar as peças. Porém, a Turbo Peças dispõe de uma frota de quatro carrinhas, que diariamente entregam peças nos clientes. “Estando na Maia não era possível estender mais o negócio para o Porto, pois está povoado de operadores, por isso a nossa aposta acabou por ser vir mais para o interior e acho que

25 ANOS A Turbo Peças apareceu há 25 anos, num contexto completamente diferente daquele que vive hoje, levando Fátima Barbosa a considerar: “Tenho mais receio hoje, relativamente ao negócio, do que tinha naquela altura. A responsabilidade atualmente é muito maior e o mercado mudou bastante, sendo a seriedade das pessoas a parte mais complicada do negócio, isto é, saber em quem acreditar”. No entender da gerente da Turbo Peças, “combate-se atualmente o mercado controlando o crédito, que é o que os fornecedores fazem também com as casas de peças”. Para Fátima Barbosa existem três grandes palavras que definem atualmente a Turbo Peças no mercado que são “honestidade, trabalho e dedicação. Se não formos honestos uns com os outros amanhã pagamos a fatura disso. O trabalho tem que existir sempre e a dedicação ao negócio e aos nossos clientes tem que ser total”. Quanto aos próximos 25 anos da Turbo Peças, na sua habitual frontalidade, Fátima Barbosa diz que “não é possível de todo vislumbrar o que será a nossa atividade num futuro tão longínquo, nem sequer daqui a cinco anos. Só sabemos que o negócio do retalho de peças vai sofrer uma volta muito grande, embora acredite que vamos continuar a vender peças”. Para terminar, refira-se que a Turbo Peças juntou numa quinta, próximo da Maia, a sua equipa, clientes, fornecedores e outros parceiros, para partilhar com todos os 25 anos da empresa. JANEIRO 2017

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MERCADO AUTO PEÇAS BARLAVENTO

Parceria para o sucesso das oficinas

A Auto Peças Barlavento e a Mecatrónicaonline realizaram um evento, em Lagoa, onde foram divulgados importantes projetos deste operador de peças para os seus clientes oficinais. { TEXTO PAULO HOMEM }

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pesar de ter concluído mais um ano de crescimento na sua atividade, enquanto retalhista de peças, a Auto Peças Barlavento está já a preparar o futuro, dando a possibilidade às oficinas, suas clientes, de durante este ano terem a possibilidade de acederem de forma mais rápida a informação técnica relevante para o seu dia-a-dia. A empresa algarvia, que possui cinco balcões de vendas (Lagoa, Portimão, Parchal, Albufeira e Faro) e uma equipa de 33 profissionais, estabeleceu uma parceria com a Mecatrónicaonline que visa, precisamente, desenvolver uma ponte de ligação ao nível dos dados técnicos entre a Auto Peças Barlavento e os seus clientes oficinais.

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PÓS-VENDA

“Com toda a evolução que se tem vindo a registar no aftermarket é necessário desenvolver novas parcerias, tendo em vista as oficinas, para que todos possamos sobreviver no futuro”, começou por afirmar Rute Correia, responsável da Auto Peças Barlavento. A cada vez maior concorrência dos “serviços rápidos” e também dos serviços oficinais ao nível das origens, com enormes investimentos em dados técnicos, e o aumento da tecnologia nos veículos (o caso do eCall que ligará os carros às oficinas de marca), fazem com que muitas oficinas independentes tenham cada vez mais dificuldades na resolução de problemas técnicos. Para Pedro Correia, responsável da Auto Peças

Barlavento, perante este cenário, “a estratégia passa por disponibilizar aos nossos clientes, que estão no mesmo barco que nós, todas as ferramentas necessárias para que possamos responder a estes novos desafios e sermos ainda melhores”. A Auto Peças Barlavento tem dinamizado formação, em conjunto com o CEPRA, “como nunca houve na região algarvia”, revela Rute Correia, pelo que “entendemos que este é o momento de investir em novas ferramentas para apoiar os nossos clientes oficinais”. Sérgio Pinto, da Mecatrónicaonline, teve a responsabilidade de apresentar aos responsáveis de oficina as “ferramentas” que irão ser dispo-


nibilizadas através desta parceria com a Auto Peças Barlavento. São diversas as áreas de parceria entre a Auto Peças Barlavento e Mecatrónicaonline que, no fundo, são os serviços e produtos que esta empresa de Oeiras disponibiliza habitualmente aos seus clientes de oficinas. O destaque principal vai para a informação técnica (dados técnicos) que garante às oficinas o recurso a uma linha de informação (call center técnico) de forma a possibilitar às mesmas o acesso mais rápido a essa informação a custos reduzidos. Isto é, as oficinas clientes da Auto Peças Barlavento vão poder, via telefone, resolver qualquer problema (mais complicado) que tenham nos carros dos seus clientes, utilizando os enormes recursos da Mecatrónicaonline no acesso à informação técnica. Outra área de intervenção que a Auto Peças Barlavento vai facilitar aos seus clientes ofici-

nais é o acesso à plataforma de dados técnicos HaynesPro (informação técnica original), já que a Mecatrónicaonline é a representante da mesma em Portugal. Dessa forma, os clientes da Auto Peças Barlavento terão acesso a esta plataforma com condições especiais. “Para uma oficina multimarca é cada vez mais difícil ter acesso à informação de todos os carros, pois são cada vez mais o número de modelos e versões que existem”, refere Sérgio Pinto, explicando que “o que possibilitamos às oficinas é um acesso facilitado a essa informação, de uma forma rápida, segura, criteriosa e selecionada, com custos baixos”. Também passa a estar disponível para os clientes da Auto Peças Barlavento uma solução de orçamentação, o VRC. Trata-se de uma ferramenta que, em poucos passos e em poucos segundos, permite obter o plano de manutenção

CONTACTOS AUTO PEÇAS BARLAVENTO Rute Correia / Pedro Correia 282 343 141 geral@apbarlavento.pt www.apbarlavento.pt

de um carro colocando a matrícula do carro e a sua quilometragem. Desta forma, uma oficina poderá propor ainda mais serviços ao cliente final, rentabilizando a ida do automóvel à oficina. “Com esta solução de orçamentação uma oficina pode propor ao seu cliente dois orçamentos, um com peças de origem e outro com peças de aftermarket”, revela Sérgio Pinto. As oficinas que trabalham com a Auto Peças Barlavento podem ainda ter acesso, via Mecatrónicaonline, a aparelhos de diagnóstico em condições especiais, já que a empresa de Oeiras representa, entre outras, a ACTIA. Não sendo uma área estratégica da Mecatrónicaonline, os equipamentos acabam por estar nesta empresa como um meio de servir os clientes. “Acredito muito neste projeto e na estratégia que a Auto Peças Barlavento desenvolveu para as oficinas, em parceria com a Mecatrónicaonline. Compete também a um retalhista de peças, como a Auto Peças Barlavento, congregar esforços no sentido de apoiar cada vez mais os seus clientes para os enormes desafios que se colocam cada vez mais às oficinas independentes”, concluiu Sérgio Pinto. Para além da formação, um projeto no qual a própria Mecatrónicaonline pode estar envolvida com a Auto Peças Barlavento, destaque para a plataforma de peças B2B que a empresa algarvia disponibiliza aos seus clientes através do site da empresa. JANEIRO 2017

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MERCADO MASAC – KROON OIL

Fazer crescer a marca Kroon Oil em Portugal

A Masac é uma das mais importantes empresas do setor das duas rodas, que representa das mais importantes marcas para esse segmento. Porém, a empresa de Cantanhede entrou no setor automóvel através dos lubrificantes Kroon Oil. { TEXTO PAULO HOMEM }

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undada em 1957 a Masac é das mais conhecidas empresas que existe no setor do motociclismo, onde mantém o seu foco. Há 20 anos iniciou a distribuição exclusivamente da Putoline, lubrificantes que ainda hoje têm um desenvolvimento especifico para as motos. Por força das mudanças de mercado e da concentração que existe entre empresas, a Putoline foi adquirida há seis anos por uma multinacional do setor petrolífero, com capitais franceses, que em todas as suas refinarias e empresas que a constituem, tem uma base logística bastante forte na Holanda. A esta empresa faltava-lhe os lubrificantes para motociclos para completar o seu enorme leque de produtos na área dos

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lubrificantes, sendo que uma das marcas que representa é a Kroon Oil. Dessa forma, como a Masac tinha a representação da Putoline, ao estar envolvida com este grande grupo, foi proposta à empresa de Cantanhede a comercialização e distribuição da Kroon Oil em Portugal, em regime de exclusividade, o que “vinha também ao encontro da nossa ambição de diversificar a atividade da empresa para outras para além do setor das motos”, começa por referir Alexandre Neto, administrador da Masac, explicando ainda que “a exemplo da Putoline, também a Kroon Oil possui um dos catálogos mais completos, com uma oferta muito diversificada, o que é muito importante para a nossa estratégia”.

Aproveitada esta oportunidade de mercado, a Masac começou a trabalhar a Kroon Oil há cerca de anos, de uma forma sustentada, faseada e criteriosa, focando-se apenas na linha auto (que inclui ligeiros e pesados), apesar da Kroon Oil também ter lubrificantes para aplicações náuticas e agrícolas. Se ao início começou como uma experiência para conhecer um pouco melhor o setor automóvel, onde a Masac não tinha qualquer experiência, mais tarde a empresa decidiu apostar de uma forma mais séria na dinamização da Kroon Oil, introduzindo um vendedor exclusivo. A estratégia de abordagem ao mercado e de divulgação da marca começou com a presença na feira Mecânica em 2016.


“Neste momento estamos focados em dar a conhecer a marca ao mercado automóvel, tornando-a mais visível, tendo como fortes argumentos o catálogo muito completo, com disponibilidade em stock numa vasta gama de produtos e não apenas nos mais comercializáveis, elevadas especificações de produto e certificações atuais, tudo isto a um preço justo e honesto, quando comparado com os seus pares”, refere Alexandre Neto. POSICIONAMENTO “A linha auto da Kroon Oil não tem só os lubrificantes. Apresenta também toda uma gama de produtos necessários para a manutenção na oficina, com uma linha completíssima”, revela Alexandre Neto, reforçando a ideia de que “esta marca holandesa possui imensos atributos, tendo produtos tecnologicamente muito desenvolvidos, ao nível do melhor que existe no mercado, como existem produtos para quem procura soluções um pouco mais económicas, mas sempre com um alto nível qualitativo”. Em termos de posicionamento, e sem ser uma marca ainda muito conhecida no mercado automóvel, o administrador da Masac diz que “os lubrificantes e produtos da Kroon Oli nunca serão os mais baratos de mercado. Não são lubrificantes baseados no preço, pois a oferta que temos

não satisfaz quem isso procura, mas o nosso objetivo é aparecer com um preço muito competitivo dentro das diferentes gamas, seja nos produtos de topo seja nos restantes. Contudo, notamos que existe no mercado maior apetência por soluções de lubrificação mais económicas, que também temos na nossa gama”. DISTRIBUIÇÃO A Masac dispõe um stock de segurança calculado em função do crescimento das vendas Kroon Oil. “Queremos ter uma resposta pronta a qualquer pedido de um cliente, como forma de ganhar a confiança do mesmo, nomeadamente quando iniciamos essa relação com ele”, explica o administrador da Masac,

CONTACTOS MASAC Alexandre Neto 231410752 masac@masac.pt www.kroon-oil.com/pt/

referindo ainda que “sabemos que as pequenas e médias oficinas fazem cada vez menos stocks de produtos e, por isso, sabemos que a resposta rápida pode ser a chave do sucesso”. Alguma da distribuição é feita pela Masac, mas a empresa de Cantanhede dispõe de acordo com uma transportadora para que não seja comprometida a eficiência da distribuição. A Masac dispõe também de uma plataforma B2B (já funcional há 10 anos), que irá ser complemente reformulada em breve (para se adaptar aos dispositivos móveis), estando a mesma disponível para todos os clientes (sendo fornecida diretamente a cada cliente). “Qualquer cliente que coloque uma encomenda até às 17 horas nesta plataforma, a mesma é expedida no próprio dia e entregue no dia seguinte”, realça Alexandre Neto, assegurando que “os lubrificantes Kroon Oil nunca serão encontrados numa grande superfície comercial. Não pretendemos, por isso, ter uma massificação da distribuição, já que se trata de um produto muito específico que queremos que seja valorizado no mercado”. A Masac quer respeitar o acordo de distribuição com o seu cliente, protegendo-o geograficamente, como forma de compensar o esforço que esse cliente vai fazer por ter escolhido trabalhar com a Kroon Oil, fornecendo-lhe até apoio em termos de sinalética e imagem em geral, que é também um dos trunfos desta marca holandesa, segundo Alexandre Neto. De momento a Masac só trabalha com oficinas diretamente, sendo uma possibilidade a revenda, que está em estudo, mas desde que isso não coloque em causa a atual estratégia de distribuição. Refira-se que está disponível online todo o catálogo da Kroon Oil (www.kroon-oil.com/pt/), onde podem ser consultados todos os lubrificantes e fluídos para qualquer tipo de automóvel (tudo em português), bem como as fichas de produto e de segurança. “Estamos apostados em fazer um trabalho sério com a Kroon Oil em Portugal, como sempre fizemos com todas as nossas importações. Por isso estamos protocolados com a Sogilub e com a Sociedade Ponte Verde, suportamos o imposto por lubrificante e temos licenciamento para a atividade e para a importação”, afirma Alexandre Neto, concluindo que “quem trabalhar connosco sabe que não irá ter problemas nenhuns”. JANEIRO 2017

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MERCADO GTAVA – GABINETE TÉCNICO APÓS VENDA AUTOMÓVEL

Com base da experiência

A GTAVA é uma empresa de consultoria no setor do pós-venda automóvel, que disponibiliza uma série de serviços na área técnica (peritagens), gestão de garantias (de peças e veículos) e relações com clientes, para todo o tipo de oficinas. { TEXTO PAULO HOMEM }

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etentor de uma longa experiência no Pós-Venda do Grupo PSA em Portugal, tendo estado envolvido em áreas de intervenção tão diversas no plano técnico como a coordenação da assistência técnica, a gestão de campanhas técnicas, homologações, legislação ambiental, contratos de serviço, formação técnica, entre muitas outras, Paulo Quaresma, que esteve praticamente toda a sua vida profissional ligado ao pós-venda, fundou o GTAVA - Gabinete Técnico Após Venda Automóvel. Na sua génese, o GTAVA desenvolve uma série de serviços que decorrem de toda essa experiência de Paulo Quaresma no Pós-Venda, di-

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vididos essencialmente por três áreas de intervenção: técnica (peritagens), garantias e relações com clientes. Dessa forma, na área técnica o GTAVA pode fazer tudo o que seja peritagens de avarias mecânicas, de reparações mecânicas, de veículos incendiados, de veículos novos acidentados, de viciação da identificação de veículos, pareceres técnicos e aconselhamento técnico /jurídico e ainda auditoria técnica à oficina. “O GTAVA surgiu muito no âmbito das peritagens, pois poucas são as empresas que fazem a coordenação técnica / jurídica dos problemas surgidos no pós-venda”, refere Paulo Quaresma, dando como exemplo “uma reparação mal fei-

ta pode estar no âmbito da nossa atividade ao nível das peritagens, como muitos outros serviços que envolvam o pós-venda”. Depois das peritagens, o GTAVA pode fazer também a defesa jurídica do relatório técnico em tribunal, já numa segunda fase do processo, tendo ainda esta empresa a possibilidade de prestar todo o apoio jurídico. “Temos um advogado especialista nesta área, com muitos anos de trabalho, que poderá fornecer todo o apoio jurídico ao cliente de problemas decorrentes da parte técnica do pós-venda”, explica Paulo Quaresma. Tendo em vista que alguns dos problemas decorrentes do pós-venda podem estar relacionados com as peças, o GTAVA propõe-se também gerir,


com os distribuidores (e também reparadores), as garantias das peças. “Temos este serviço para propor a diversos distribuidores de peças que estão neste negócio, aos quais podemos adicionar os relatórios e a verificação técnica das peças trocadas em garantia”, afirma o gerente do GTAVA, dizendo que “este é um serviço que também está disponível para os reparadores”. Gestão financeira da garantia do construtor, gestão técnica da garantia, auditorias internas de garantia e a gestão de campanhas técnicas, são as áreas de intervenção do GTAVA. “Podemos também fazer formação em garantia na área das peças”, refere Paulo Quaresma, dizendo que “avaliamos as garantias pela parte financeira, de modo a saber se estamos ou não a perder dinheiro com a garantia, mas também pela parte técnica através da análise dos rácios técnicos. São áreas em que existe um desconhecimento muito grande do automobilista (e também de muitas oficinas), mas que devem ser bem trabalhadas, também, pelas empresas que trabalham com peças”. Trata-se de um serviço muito virado para o pós-venda das redes de oficinas de marca, mas o responsável do GTAVA diz que pode perfeitamente ser dinamizado junto de redes oficinais. A terceira área de negócio da GTAVA é a gestão das “relações cliente”. Gestão de reclamações com clientes, apoio jurídico, contatos com clien-

tes após reparações e contactos para inquéritos são alguns dos serviços nesta área. “Cada vez que um reparador recebe uma reclamação de um cliente, o GTAVA propõe-se gerir essa relação”, diz Paulo Quaresma. PARA TODOS OS REPARADORES Nesta primeira fase os serviços que o GTAVA disponibiliza estão a ser orientados para os reparadores oficiais das marcas automóveis. “São empresas que têm os seus processos mais estruturados e que têm processos semelhantes de trabalho que estão de acordo com a nossa experiência”, revela o gerente do GTAVA. Porém, diz o mesmo responsável que a segunda fase

CONTACTOS GTAVA Paulo Quaresma 261 853 291 geral@gtava.pt www.gtava.pt

do projeto passa por disponibilizar todos os serviços, através de uma empresa associada, a reparadores independentes e que, de alguma forma, estejam também eles mais estruturados (em rede) ou organizados. “Sabemos que o conceito de cliente entre uma marca de automóveis e um reparador independente não é igual, mas é claramente um mercado que nos interessa trabalhar no futuro e que contactaremos, propondo-lhe exatamente a mesma tipologia de serviços que temos para os reparadores de marca”, refere Paulo Quaresma. Outro importante cliente do GTAVA são as gestoras de frotas, por via do volume de carros que gerem em frota e dos quais são responsáveis pela manutenção. “Estamos em contacto com as gestoras de frotas, que pedem muitas peritagens, por via da parte técnica”, refere o responsável da GTAVA, dizendo que “quer dentro quer fora da garantia, sendo as gestoras responsáveis pela manutenção do veículo. Por isso, interessa-lhes saber de quem é a responsabilidade quando algo corre mal. Daí recorrerem muitas vezes às peritagens”. Refira-se, para terminar, que as peritagens e todos os serviços que o GTAVA disponibiliza envolvem toda a parte técnica de um automóvel, isto é, passam pela mecânica, mas também pelos pneus, repintura, componentes eletrónicos, entre outros. JANEIRO 2017

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MERCADO OCAP

Sublinhar o papel de fabricante { TEXTO CLÁUDIO DELICADO }

A

pa rti r desta ed ição a Rev ista PÓS-VENDA vai mostrar o perfil de algumas marcas do pós-venda. Trata-se de um inquérito em que apresentamos a marca, o seu portfólio de produtos e de que forma analisam o mercado nacional, como estão presentes e como apoiam os seus distribuidores. Este mês destacamos o fabricante italiano OCAP, com uma ligação forte às linhas de produto de direção e suspensão. Armando Botta, responsável pelo mercado de exportação da empresa (incluíndo Portugal) explica que a marca quer crescer em Portugal, com os dois distribuidores que tem, mas está a analisar também o alargamento da sua rede.

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PÓS-VENDA

Data de fundação da empresa? 1975. Responsável pelo mercado português? Armando Botta (botta@ocap.it). Principiais linhas de produto do portfólio? Direção, suspensão e suportes de motor. Como está posicionada a marca face à concorrência? Posicionamento médio no mercado. Temos um profundo conhecimento de primeiro equipamento, como fabricantes e fornecedores para o Equipamento Original e não apenas como embaladores.

Quem são os distribuidores da marca em Portugal? Stand Asla e Auto Silva Acessórios. Estão à procura de mais distribuidores em Portugal? Sim. Estão contentes com a rede de distribuição atual em Portugal? Sim, ainda que estejamos sempre à procura de melhorar a nossa distribuição e o negócio dos nossos distribuidores. A questão logística é sempre mais demorada entre o fabricante e o distribuidor. Como me-


lhorar este processo? Estamos a estudar para 2017 um novo sistema de distribuição para ajudar os nossos distribuidores. O facto de Portugal estar na ponta da Europa é uma desvantagem pesada na questão de custos logísticos? Sim, tem impacto. Mas a concentração na zona ibérica é útil. Como analisa a presença da sua marca no mercado português? Através de estatísticas e análises de vendas. Quais são os aspetos-chave do mercado português para a sua marca? Logística, gama de produtos e disponibilidade. Há espaço para a marca crescer no mercado português? De que forma? Sim, sem dúvida, aumentando a publicidade e reuniões técnicas com os clientes no mercado português. Como apoia os seus distribuidores em Portugal? Através de reuniões técnicas e formação acerca dos nossos produtos. Como ajudam as oficinas a ser mais rentáveis no seu negócio? A OCAP quer que as oficinas percebam que a marca é sinónimo de know-how. O que diferencia a vossa marca num mercado tão competitivo? Sem dúvida, como fabricante OE, a OCAP tem uma vasta experiência em tecnologia de sistemas de direção e suspensão. Quais são os principais desenvolvimentos técnicos na vossa principal linha de produto nos próximos tempos? O departamento técnico da OCAP está a estudar um novo sistema de linhagem para aplicação agrícola, bem como um novo sistema de juntas esféricas. Como vai evoluir o negócio nas vossas linhas de produto? O nosso departamento de marketing está constantemente a controlar aplicações de novos carros que chegam ao mercado. Como distribuidor mundial, a OCAP precisa de analisar estes dados para decidir quais as melhores opções para o mercado. O aftermarket tem futuro atendendo ao facto dos construtores automóveis estarem a fechar cada vez mais o acesso aos dados? A OCAP tem um contínuo contacto com construtores automóveis. Desta forma, a empresa consegue mantß∑er sempre atualizada a informação e o acesso aos dados. JANEIRO 2017

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OFICINA MAIORCOLOR

Serviço por fora e por dentro A MaiorColor é uma oficina de chapa e pintura que trata do automóvel por dentro e por fora. O leque de serviços que esta oficina disponibiliza é bastante mais vasto.

É

muito longa a experiência de Sérgio Martins ao nível da chapa e pintura. Atualmente gere o negócio da MaiorColor, fundada em 2005, uma grande oficina de chapa e pintura localizada na Zona Industrial de Rio Maior, mas o seu conhecimento e experiência do ramo tem quase 30 anos. Uma das características desta oficina é que faz o serviço completo para todo o tipo de automóveis, sejam eles ligeiros ou pesados (camiões ou autocarros), mas também um alargado conjunto de serviço complementares à chapa e pintura, como seja “aqua print”, cromados, reparações de faróis baços, montagem de vidros, pinturas e reparações interiores (incluindo estofos), entre outros. “Só nos falta pintar aviões, pois de resto podemos fazer praticamente todo o tipo de tra-

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PÓS-VENDA

{ TEXTO PAULO HOMEM } balhos na nossa área em praticamente todo o tipo de veículos”, começa por explicar Sérgio Martins, gerente da MaiorColor. Em termos de serviço existe uma clara distinção entre o serviço de ligeiros e o serviços de pesados, que têm áreas distintas nesta oficina e processos distintos. Na parte dos pesados

CONTACTOS MAIORCOLOR Sérgio Martins 243 111 782 maiorcolor@gmail.com www.maiorcolor.pt

existe uma cabina, com espaço específico para preparação e pintura; nos ligeiros há uma cabina e uma área de preparação dupla. “Internamente separamos os dois serviços por uma questão prática e organizacional, que se estende também aos funcionários”, revela o mesmo responsável, que entre os 16 colaboradores da MaiorColor tem equipas específicas para pintar ligeiros e pesados. Em alguns consumíveis, como os betumes e primários, também existe uma clara separação do material para ligeiros e pesados, pois têm níveis de qualidade distintos. “Nos ligeiros temos que trabalhar associados a uma marca, por questões de garantias e por exigências de qualidade por parte das seguradoras”, diz Sérgio Martins, assumindo, contudo, que “nos anos que levo de pintura auto considero que devemos trabalhar com uma determinada


marca e não com diferentes marcas. Desta forma, conseguimos ter uma apoio técnico melhor da parte do fornecedor, sempre que exista alguma problemas”. Na área dos veículos ligeiros a aposta é na marca Cromax, distribuída pela Portepim, enquanto para os pesados a aposta tem sido na marca CIN. A MaiorColor trabalha com todas as companhias de seguros, embora tenha um acordo com a Fidelidade. “Já desistimos de diversos acordos e atualmente temos apenas um, embora trabalhemos com todas as seguradoras”, refere o responsável da MaiorColor, assegurando que “as oficinas que vivam agarradas a estas acordos terão, por certo, dificuldades em sobreviver, embora também existam aspetos positivos nestes acordos com as seguradoras”. Um dos aspectos diferenciadores da MaiorColor é o leque de serviços que disponibiliza aos seus clientes, sendo um deles a cromagem, que leva a que esta empresa de Rio Maior esteja presente, por exemplo, nas maiores feiras de clássicos do país. A cromagem “é um processo muito complexo e complicado de fazer, que obriga a dedicação

exclusiva”, assegura o gerente da MaiorColor, que diz que, “por isso, consideramos que somos das poucas empresas que desenvolve este processo de forma profissional. Para nós é uma aposta da diferenciação, mas que requer muito trabalho e que chama mais clientes”. Sérgio Martins considera que, para além da eletrónica, a área que mais se desenvolveu no setor oficinal foi a pintura automóvel e as tintas. Por essa razão, na MaiorColor, a aposta na área da formação é fundamental como forma de “nos mantermos sempre muito atualizados quer a nível de produtos quer dos processos. Neste aspeto temos uma excelente acompanhamento do nosso fornecedor”, revela o gerente da MaiorColor. Ao nível do software de orçamentação, a MaiorColor trabalha com a plataforma da GTA Solution, sendo atualmente uma ferramenta muito útil na atividade da empresa perante os clientes. “Nem todas as obras são orçamentadas, mas a tendência é cada vez mais orçamentar todos os serviços que vamos fazer, pois isso serve também como uma ferramenta de controlo interno”, justifica Sérgio Martins.

Apostando sempre na qualidade dos seus serviços, na MaiorColor todo o carro que é entregue ao cliente é lavado e aspirado. Não menos importante na atividade da empresa é o serviço para parceiros oficinais. “Temos muitos stands de automóveis com os quais trabalhamos como temos oficinas de mecânica com as quais temos parcerias. Queremos continuar a fazer o que sabemos fazer bem, por isso nunca quisemos nem vamos querer investir na mecânica”, refere o gerente da empresa. Quanto a novos investimentos, a MaiorColor está a fazer uma remodelação total na oficina. Não só se vai investir numa nova cabina para ligeiros, como estruturalmente vai passar a existir um novo layout, devido também ao investimento em formação que a empresa tem feito. “É fundamental apostar, em termos de serviço, numa nova cabina, como queremos estruturar o nosso processo de uma forma mais rentável para toda a operação. Desta forma, vamos também ter condições para aumentar o número de serviços”, concluiu Sérgio Martins. JANEIRO 2017

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PERSONALIDADE DO MÊS PEDRO ABECASIS (TOTAL)

Queremos duplicar a quota de mercado da Total

A Total saiu da alçada da Cepsa e está de regresso de forma direta ao mercado português. Em exclusivo, Pedro Abecasis, um histórico da marca em Portugal antecipa os desafios de voltar a colocar as três marcas do grupo (Total, Elf e Gulf) no topo das escolhas, reforçando a parceria com os distribuidores. { ENTREVISTA CLÁUDIO DELICADO FOTOS MICAELA NETO }

E

sta foi uma entrevista diferente do habitual. Assistimos ao arranque da nova filial da Total em Portugal, oficialmente a trabalhar desde 2 de janeiro, e fizemos esta entrevista exclusiva ainda num escritório provisório com a equipa de oito pessoas ainda a juntar-se a Pedro Abecasis, um dos homens mais experientes do setor dos lubrificantes em Portugal que, agora, lança, pela segunda vez na história, a filial da Total. Foram muitas as voltas que a marca deu, entre fusões e participações, mas fica uma certeza, agora que o contrato com a Cepsa terminou : “Vamos voltar a colocar o Grupo Total onde ele deve estar no mercado dos lubrificantes em Portugal”. Há muito trabalho pela frente e o mercado das oficinas independentes é fundamental para o crescimento do grupo francês. A rede de distribuição está em análise e poderão surgir algumas novidades nos

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PÓS-VENDA

próximos meses. A nova filial portuguesa passa a ser responsável pelas marcas Total, Elf e Gulf, as duas primeiras com forte ligação a construtores como a Citroën, a Peugeot e a Renault, além dos óleos genuínos que fornece a outros construtores comoa Mazda e a Renault Trucks, entre outros. Saiba como vai funcionar esta filial, com um fornecedor que aponta a sua estratégia ao topo da qualidade. Porque decidiu a Total voltar de forma dire-

ta o mercado português de lubrificantes? A Total está no mercado português há cerca de 30 anos. Fiz parte da aventura do início e, em 2008, o Grupo Total detinha 48% do capital da Cepsa, e ambas as entidades decidiram que ter duas filiais em Portugal, uma da Total e outra da Cepsa, não fazia muito sentido e decidiram juntar as operações. Isto na maioria dos negócios como gasóleo para empresas ou postos de abastecimento, que são produtos banalizados, não trouxe problemas.


bem e essa antecipação ficou então marcada para 31 de dezembro de 2016. Acabou por ser um passo natural? Sem dúvida, porque deixou de haver ligação entre os dois grupos e o contrato terminava em Abril de 2018. Mas é mais confortável acabar mais cedo porque gerir duas marcas concorrentes ao mesmo tempo e não sair da linha da ética não é fácil. Ganhamos a nossa independência e estamos a criar a filial 100% Total. E a Total arranca de que patamar nesta nova fase? A Total tem, neste momento, cerca de 5% de quota de mercado e eixos muito bem definidos. Um deles passa pelas grandes parcerias do grupo Total em termos de marcas de automóveis, com a ligação à Peugeot e Citroën com a Total e à Renault com a Elf, além de outras ligações que temos como e outras porque temos também o óleo da GM, da Renault Trucks, da Mazda, da Nissan. Estes são os óleos genuínos, que vendemos com a marca do construtor. São mercados muito específicos onde estamos muito bem implantados, com quotas de mercado elevadíssimas. Temos boas quotas de mercado também na indústria, onde temos produtos extremamente tecnológicos. Depois, dentro do ramo automóvel temos ainda os óleos de transmissão, os óleos para pesados, além de termos uma presença forte no mercado da competição automóvel, onde temos gasolinas e óleos específicos, com uma tradição muito forte. Vamos continuar a apostar na gasolina de competição e alguns dos melhores pilotos nacionais usam-na, como o campeão nacional de ralis, José Pedro Fontes. Temos ainda óleos também para competição, a gama HTX, que vai desde os karts aos automóveis.

Em relação aos lubrificantes é uma situação muito mais sensível porque são produtos altamente tecnológicos, com características muito específicas em cada marca, completamente diferenciados e aí não havia mistura possível. Em 2008 o que se decidiu foi vender as três marcas: Total, Elf e Cepsa dentro dos seus mercados e eu fiquei a gerir toda essa situação. Mas em 2012, o Grupo Total vendeu o que tinha na Cepsa a um grupo árabe e, nessa altura, tudo o resto ficou resolvido

mas nos lubrificantes levantou-se um problema: o que fazer. Não tendo a Autoridade da Concorrência colocado qualquer objecção à forma de gerir o negócio de lubrificantes, eu fiquei como responsável pela venda das três marcas, Total, Elf e Cepsa. Este era um contrato de distribuição de 10 anos, que terminaria em Abril de 2018. Decidiu-se manter o contrato até que, no início deste ano, a Total decidiu propor à Cepsa a antecipação do fim do contrato. As conversações correram muito

O facto da Total ter estado sob a alçada da Cepsa durante estes anos fez com que a marca perdesse alguma da sua imagem no mercado? Sem dúvida mas é inevitável. Em termos de marketing a Cepsa apostava mais na sua própria marca do que na Total, o que se percebe, mas isso tem consequências. Sobretudo nos últimos dois anos nos quais a Total e a Elf se diluíram muito no que diz respeito a marketing e comunicação. Isso faz com que os primeiros passos que tenham que dar sejam os de recuperar essa imagem e esse peso perdidos? Forçosamente. Esse é um dos trabalhos que teremos que fazer. Temos que mostrar que estamos cá, estamos de volta diretamente e para mostrar os nossos valores. Para isso teJANEIRO 2017

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PERSONALIDADE DO MÊS PEDRO ABECASIS (TOTAL)

mos que apostar forte na divulgação da nossa imagem. É o que iremos fazer. Quais as oportunidades que identificam no mercado de lubrificantes em Portugal? As oportunidades estão sobretudo no mercado dos ligeiros, onde somos muito fortes e o nosso know-how é reconhecido pelas marcas, não só por aquelas com quem temos parcerias. E ao nível das oficinas independentes, quais são as oportunidades? Existem seguramente muitas oportunidades. Temos oficinas multimarca que trabalham connosco, temos também concessionários de outras marcas e também temos grandes superfícies com uma parceria muito forte como acontece com os centros FeuVert ou com o Grupo Intermarché. Estamos em condições de, a partir de agora, estabelecer novas parcerias até porque estes são negócios que vivem muito da imagem, do marketing e da proximidade e vamos poder ser mais fortes nesses aspetos. Foi talvez um dos entrevistados que mais rapidamente passou a ideia para o papel, com uma explicação com alguma carga emocional. “Graças à Total tive a oportunidade de estar em nove edições distintas do Dakar, onde levei muitos clientes e fui a zonas do mundo que nunca pensei conhecer. Uma das coisas que mais me fascinava e aos meus clientes era dormir no deserto, no meio das dunas. A primeira noite que dormi no deserto, no Niger, em 1991, foi uma noite que nunca mais esqueci. Afastei-me do acampamento para não ouvir vozes, para não ver a luz da fogueira e fiquei, literalmente, sozinho no mundo. Não consigo ter noção se foi um minuto, uma hora ou um dia. Depois disso sistematicamente tinha um programa com os meus clientes que procurar, na véspera, com uma lanterna, a duna mais alta junto ao acampamento. Memorizava o caminho para lá chegar, pedia ao nosso guia a hora do nascer do sol. 1h30 antes punha o despertar, chamava os clientes e íamos quase às escuras em busca da duna que já tinha identificado. Subíamos e lá em cima esperávamos que o sol nascesse. É dos espetáculos mais deslumbrantes que se pode ver, com as sombras das dunas que mudam de minuto a minuto. Este nascer do sol de que lhe falo é um reviver diário que eu sentia na altura e neste momento estou a sentir-me exatamente como nessas aventuras, do renascer, com a criação da filial da Total.”

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REDE DE DISTRIBUIÇÃO As três marcas tinham já uma rede de distribuição em Portugal. O que vai acontecer a essa rede? Esse é um ponto que ainda está a ser definido internamente e estamos a trabalhar nele. Temos, de um lado, clientes diretos e esses são todos os concessionários de marcas, do outro lado temos distribuidores. Estamos ainda a montar a estratégia, temos alguns distribuidores bastante fortes e estamos a delinear como iremos operar com eles. Ainda é prematuro anunciar a rede porque é um assunto que não está totalmente fechado. Mas já foram todos contactados? Todos eles já sabem o que estamos a fazer, até porque desde 2 de janeiro as marcas Total e Elf estão sob nossa alçada e todos os distribuidores foram já informados disso mesmo. E como fica a Gulf nesta nova fase? A Gulf é uma marca em que os direitos pertencem à Total para Espanha e Portugal há muitos anos. A Gulf tem uma forte implantação em Espanha, mas em Portugal nunca se apostou muito forte. Apostou-se em ter alguma presença e, neste momento, que a marca tem algum mercado em Portugal, vou analisar o seu potencial. É um dos assuntos que não foi prioritário nesta fase de pré-arranque, mas que será já no início do ano. Ainda não temos definido que tipo de força vamos fazer com a marca. Para já, tudo se mantém até que tomemos uma decisão.

Mas terão uma rede de distribuidores diferenciada para cada uma das marcas? Em relação à Gulf vamos ver como faremos, mas em relação à Total e Elf os nossos distribuidores atuais têm acesso às duas marcas e para nós é o que faz sentido até porque a Elf é uma marca muito específica e tem mais limitações em termos de gamas. A Elf existe hoje sobretudo no mercado dos ligeiros e pouco mais. Quando, em 2000, a Total e a Elf se fundiram, criou-se uma estratégia para as duas marcas e a Elf ficou muito focada no mercado dos ligeiros. Um distribuidor que tenha só Elf não tem o leque de produtos que existe na Total e, por isso, faz sentido que tenham acesso às duas marcas. A Elf está muito ligada ao primeiro enchimento… A parceria com o Grupo Renault tem dado muita força à Elf e tem sido um veículo extremamente potente de divulgação da mar-


a rarear a oferta na Elf, continuando a haver soluções na Total. E a Gulf poderia entrar também nestas gamas médias e mais sensíveis ao preço? Ainda estamos a definir como vamos trabalhar e posicionar a marca Gulf. RECUPERAR TERRENO Que argumentos vão usar no mercado para recuperar as vossas marcas? A nossa argumentação passa pela demonstração do que já fizemos com qualquer um das duas marcas em termos de utilização em topo e nas situações mais exigentes, como o Mundial de Ralis, Fórmula 1 ou provas como o Dakar. Quando estamos nestes momentos desportivos fortes utilizamo-los para desenvolver produtos, porque aprendemos muito tecnologicamente, e também para divulgar a força das marcas. Uma coisa que é uma tradição no grupo, e sempre o fiz também em Portugal, é que um parceiro que tenha o patrocínio de uma das nossas marcas tem que, imperativamente, usar os nossos produtos no motor e nos diversos órgãos a lubrificar.

ca. Como a Renault está no topo, também na Fórmula 1, e a Elf sempre foi uma marca de topo e tem um longo historial na Fórmula 1, diria que é um dos canais muito fortes da Elf. Mas a marca não é só Renault e vendemos óleos Elf a concessionários de outras marcas, sobretudo aos que conhecem este know-how que a marca tem em termos de produtos de topo. É uma marca muito apetecível para concessionários e oficinas de topo.

E como é que esta imagem de topo na competição ajuda depois o vosso negócio com as oficinas? Sobretudo quando estamos no topo e quando temos sucesso a imagem que se repercute é de confiança. Hoje a gama de produtos e marcas disponíveis no mercado é muito vasta e há muitas opções de escolha. Há quem escolha só pelo preço, há quem o faça pela tecnologia. A nossa aposta é claramente na tecnologia e no topo, mostrando que sabemos o que fazemos em qualidade de produto. Quando conseguimos sucesso nas provas desportivas isto chega com mais força a uma oficina que nas suas escolhas opte pela qualidade. Há oficinas pequenas que têm tendência a escolher mais pelo preço mas temos outras igualmente pequenas que não têm dúvidas em apostar na qualidade. A questão está na visão que as pessoas têm do negócio.

Em termos de produtos como se diferencia a Elf e a Total? São produtos muito semelhantes em termos de qualidade e ambas as marcas são produzidas nas mesmas fábricas com as mesmas equipas de desenvolvimento, embora o portfólio de desenvolvimentos seja diferente em cada uma das marcas. O Elf é aquele que atinge as grandes normas do Grupo Renault e esse é um dos trunfos da marca. Mas ambas estão no topo no que diz respeito a óleos. Quando descemos para as gamas médias aí começa

No mercado dos concessionários estas questões estão definidas contratualmente, mas nas oficinas independentes o fator preço ganhou demasiado peso... Tem-se tornado naturalmente mais importante, sobretudo pelos períodos de crise que vivemos e dos quais ainda não saímos totalmente. Isso leva a que muitas pessoas já não façam as revisões certinhas, evitam ir à oficina e vão apenas quando o problema surge. Nessa altura, muitas vezes, nem pensam nas consequências optando apenas pelo mais barato.

Nos últimos anos a marca Total desapareceu um pouco do mercado. Mas isso vai mudar e queremos passar de uma quota de mercado de 5 para 10%

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PERSONALIDADE DO MÊS PEDRO ABECASIS (TOTAL)

E têm resposta para esse tipo de cliente? A nossa resposta não é muito eficiente e não é esse o nosso caminho. Temos produtos com preços mais acessíveis mas a nossa grande aposta não é preço e representa uma franja muito pequena do nosso negócio e dos nossos clientes. A nossa imagem é e será sempre de topo. DUPLICAR A QUOTA DE MERCADO Como analisa o mercado independente das oficinas? Há de tudo. Desde oficinas de muito boa qualidade até oficinas normalmente chamadas de vão de escada. Quem está à frente deste mercado e destas oficinas procura os seus produtos pela qualidade ou pelo preço e aí conseguimos alguma penetração, tendo mais dificuldade naquelas em que a busca é o preço. Não iremos fazer grandes esforços para mudar isso. Têm previsto algum programa específico para oficinas independentes com imagem da Total? Existem programas específicos no Grupo Total, já os tivemos cá e fizemos algumas tentativas de arranque mas depois com a situação de menor aposta dentro da Cepsa esse projeto ficou estagnado. Mas é uma estratégia interessante e fará parte do meu desenvolvimento de negócio, o que beneficia a nossa marca pela visibilidade e dá confiança à oficina pela associação a uma marca de topo. Estará seguramente na nossa agenda e em estudo durante o ano de 2017. De quanto tempo precisa para colocar a Total no patamar onde quer? O nosso plano é que no máximo em um ano estejamos com o vigor idêntico ao que já tivemos há oito anos. Ao longo deste ano vamos repondo os nossos grandes trunfos no mercado e espero dentro de um ano estar com o mesmo vigor e depois procurar eixos de crescimento que existem e vamos, concerteza, atingi-los. Onde quer colocar a total em Portugal? A Total deverá ir até uma quota de mercado de cerca de 10%, tem potencial para isso e é esse o nosso objetivo a médio prazo. No espaço de poucos anos vamos lá chegar. Os postos de combustível são uma boa ajuda a passar a imagem da marca. Como contornam o facto de não os terem em Portugal? É verdade que são um dos veículos muito relevantes de passar imagem de uma marca,

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Estamos a avaliar a rede de distribuição da Total e da Elf e a definir qual a estratégia que seguiremos na Gulf como foi uma boa ajuda até 2008. Como não os temos e nem está nos planos da Total nos próximos tempos teremos que ser mais fortes noutros meios. Vão manter a venda dos vossos produtos diretamente ao consumidor final? Vamos manter a venda em centros auto e supermercados, onde temos já parceiros que vamos manter e poderá haver novas oportunidades que vamos estudar. A nossa política comercial divide-se nesses dois canais: consumidor final e profissionais. Estudamos a melhor forma de chegar a cada um deles. Mas sem dúvida que o profissional é um dos nossos principais veículos para chegarmos ao consumidor final. O consumidor final no volume de negócios total representa uma fatia interessante? É um negócio que já é interessante. Há muitos consumidores finais que escolhem a sua própria marca, embora hoje ainda seja o profissional o elemento diferenciador e o seu aconselhamento é muito mais forte. Um dos vossos canais importantes serão as redes de oficinas independentes? Este é um canal muito interessante para nós pela sua orgsanização e faz parte da nossa agenda para crescer junto do mercado independente. Em termos de produto que tecnologia destaca? Sobretudo tecnologias que permitem a redução de emissões poluentes e as que permitem redução de consumo de combustível. As normas Euro são muito exigentes e basta ver a evolução que se conseguiu a cada nova norma que entrou em vigor ao longo dos anos. Os nossos laboratórios têm desenvolvido produtos que vão respondendo a todas essas exigências e esse é um dos veículos muitos importantes porque o meio ambiente é fundamental para nós e temos respostas para as situações mais delicadas. Os lubrifican-

tes hoje têm também de aguentar exigências mecânicas cada vez mais fortes e é impressionante o trabalho que é feito no nosso centro de investigação de Lyon. Temos assistido a uma tendência de um aumento considerável de referências graças às especificidades de cada motor. É um esforço pesado para quem desenvolve lubrificantes? Para quem desenvolve é um esforço adicional mas é também uma vantagem e uma diferenciação no mercado. Todas as especificações que saem da Renault, Peugeot e Citroën são concebidas em parceria entre os engenheiros das marcas e os nossos. Mas é muito difícil acompanhar todas as especificações de todas as marcas. Somos mais fortes com os nossos parceiros mas com o know-how que temos não deixamos de ser muito fortes com todas as outras marcas. A tendência nos próximos anos vai continuar a ser a da dispersão de produtos? Estou absolutamente convencido de que o caminho será por aí. Isto vai fazer com que as produções sejam muito mais baixas em volumes, mais diversificadas e também mais caras. Os valores que se investem em termos de desenvolvimento são cerca de 200 milhões de euros por ano só em lubrificantes no Grupo Total. É um peso grande mas que é suportado pelo facto de a estarmos em todos os cantos do mundo. Isso acaba por ser uma vantagem face a uma concorrência que não aposta no desenvolvimento e, consequentemente, não consegue estar na linha da frente? Não acredito que a concorrência diminua, porque é cada vez mais aguerrida, mas os caminhos em termos de argumentos vão-se diversificando e como apostamos na tecnologia e temos muito bons argumentos é por aí que caminhamos. Mas a concorrência neste patamar de tecnologia não permite que todos lá cheguem... Que papel terá a formação nesta nova fase de vida da Total em Portugal? Sempre tive uma estratégia, desde há muitos anos, em que a formação era uma das prioridades e esse caminho é fantástico. É muito interessante entrarmos numa oficina e percebermos que as pessoas que estão encarregues de lidar com o lubrificante, por vezes, têm noções muito limitadas do que é exatamente um lubrificante do ponto de vista técnico. Temos módulos de formação muito bem desenvolvidos, vamos continuara a apresen-

PERGUNTAS RÁPIDAS Qual foi o seu primeiro carro? Um Fiat 127. Quantos quilómetros faz por ano? Cerca de 50 mil. Sempre com óleo Total? Sempre e não sei o que é outra coisa. Gosta de visitar as oficinas? Para mim é indispensável o trabalho de rua. Tenho que ter a visão no terreno do que eles são e precisam para tomar depois as decisões no escritório. Uma ida ao terreno, muitas vezes, vale mais do que 10 dias de estudo. O que mais gosta neste setor? Da equipa que me vai acompanhar. O que menos gosta? Do cliente que só olha a preço. O que gosta de fazer nos tempos livres? Sou um grande apaixonado de fotografia e ando com a máquina para todo o lado. Em tempos também fiz karting e hoje proporciono, com o ACP, uma formação de karting para miúdos todos os anos.

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PERSONALIDADE DO MÊS PEDRO ABECASIS (TOTAL)

PERFIL

O nome de Pedro Abecasis confunde-se com a própria Total em Portugal. Depois de ter passado pela Fina, em início de carreira, assim que acabou o curso de Engenharia Mecânica no Instituto Superior Técnico, em Lisboa, em 1981, arrancou com a Total em Portugal, em 1987. Mudou-se para a Elf em 1995 e, cinco anos depois, esteve na fusão entre a Total, a Elf e a Fina, juntando-se no mesmo grupo, de forma curiosa, os seus três empregadores até então. Em 2008 Pedro Abecasis mudou de Grupo, com a operação que juntou Cepsa e Total. Agora, 30 anos depois, está a lançar novamente a filial da Total em Portugal, num regresso às origens. “Há muitos anos que não sentia tanta motivação. A vontade é muita”, confidencia-nos. Pedro Abecasis tem 60 anos, é casado e tem dois filhos.

tá-los e têm sido, ao longo dos anos, veículos de fidelização porque se conseguirmos que a pessoa que lida com o nosso produto o perceba na perfeição isto é meio caminho andado para uma maior fidelização. Tem sido uma das nossas apostas com muito sucesso. O programa de formação arranca logo desde o início do ano. Dão outro tipo de apoio técnico às oficinas? Levamos também a cabo análise de lubrificante usado para percebermos a performance dos nossos produtos, mas também que problemas podem afetar os óleos, seja pela contaminação de metais, água ou de deficiências de filtragem. Temos muitas ideias para dar mais apoio aos nossos clientes. Algumas ideias são nossas, outras conhecemos de outras filiais da Europa mas, neste momento, ainda faz parte do plano e não está nada definido. Quem já trabalhava a marca vai ver alguma coisa diferente a partir de janeiro? Vai ver seguramente um maior empenho e focalização da filial nestas duas marcas e estou certo que ao fim de muito pouco tempo vai ver bons resultados precisamente devido a este foco no negócio das duas marcas porque vou ter uma equipa 100% dedicada a elas. Como vai funcionar o negócio em termos logísticos? Vamos trabalhar a partir de Espanha. Já hoje grande parte do lubrificante Elf e Total que é vendido em Portugal é produzido na fábrica da Total em Valdemoro, que nos abastece integralmente através do seu armazém. Até agora existia um armazém em Portugal mas vamos deixar de o ter porque não faz sentido, para já, nem há essa necessidade. Arranjámos um excelente parceiro logístico e é com ele que vamos operar no mercado

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português com entregas a partir da fábrica em Espanha.

pre fizemos e o cliente praticamente não dará pela diferença.

Os clientes vão notar algum hiato no negócio no início do ano? Acho que vão notar uma melhoria. Está tudo definido e pronto para o arranque. No final da primeira semana de janeiro estaremos em plenas condições de abastecer como sem-

O negócio logístico é um desafio grande para um produtor de lubrificantes? Sem dúvida. Há muitos produtos diferentes e clientes de dimensões completamente diferentes. A logística é complexa mas temos muita experiência nesse campo. Os nossos distribuidores também terão que ter capacidade de stock próprio beneficiando depois da nossa logística muito eficiente.

POSTOS DE COMBUSTÍVEL TOTAL EM PORTUGAL? É FALSO Recentemente a Entidade Nacional para o Mercado de Combustíveis (ENMC), entretanto extinta, lançou uma notícia que anunciava o regresso da Shell e da Total aos postos de combustível já em janeiro em Portugal. Pedro Abecasis reage com alguma estupefação: “Essa notícia não tem o menor sentido porque a Total não tem hoje nenhuma intenção de arrancar com negócios de combustíveis a não ser os combustíveis de competição, que sempre o fizemos e mantemos. Não posso dizer que a Total nunca vai voltar ao mercado português de combustíveis porque a estratégia dos grupos é sempre dinâmica, mas hoje não há qualquer intenção. A notícia que falava da operação no Terminal da Trafaria não tem o menor sentido. Isso só poderia acontecer com autorização desta filial e do Grupo Total, o que não aconteceu.” A única operação com que a Total está a arrancar é a de lubrificantes. Nada mais.

FATOR PREÇO Que indicadores vê no mercado português atualmente? Os consumos diminuíram fortemente nos últimos 10 anos. Viu-se sobretudo a busca de produto barato, o que é preocupante e isso tem, muitas vezes, consequências para o consumidor. Nos últimos anos vi muita opção pelo produto barato e, normalmente, não temos solução para ele. Outra preocupação que existe é a enorme concorrência de muitos produtos com pouca tecnologia a oferecer ao cliente e com uma grande diversidade de marcas. A busca de preços baixos fruto da crise afetou-nos, porque se o mercado baixou 30 a 35% em volume nos últimos 10 anos, há que não esquecer que do que ficou ainda há uma franja significativa de clientes que não faz parte do nosso mercado-alvo porque procura apenas preço. Essa pressão do preço vai-se inverter? Isto está muito ligado ao país e ao caminho pelo qual os governos levam a economia. Enquanto esta estiver anémica como está hoje essa busca do preço baixo vai existir sempre. Se a economia se conseguir desenvolver e fortalecer, essa busca será menor. Depende muito mais das estratégias económicas do país do que das ações que fornecedores de lubrificantes possam ter.



DOSSIER REDES OFICINAIS

O futuro em rede

São cada vez mais as oficinas que se associam em redes e estas surgem cada vez em maior número. O mercado precisa cada vez mais de formação, informação, conceitos de gestão e de comunicação com o cliente e está prevista a adesão de, pelo menos, mais 300 oficinas a redes durante o ano de 2017. { TEXTOS CLÁUDIO DELICADO E PAULO HOMEM }

M

esmo com algum atraso face a outros países, as redes oficinais em Portugal têm crescido rapidamente nos últimos anos e as perspetivas são de reforço do seu peso no panorama geral das oficinas em Portugal. A própria evolução tecnológica avassaladora e as novas tecnologias estão a “empurrar” muitas oficinas para esta associação em rede. Fazemos uma breve análise de como têm evoluído as redes, num resumo das opiniões de todos os gestores de rede contactados para este trabalho. Tem havido um grande aumento deste tipo de oficinas, quer pela entrada de novos operadores internacionais, quer pela “associação” dos operadores via centrais de compras. Uma outra tendência é o aparecimento de redes multimarca dos próprios construtores de automóveis, como é já o caso do Grupo PSA (Euro Repar) ou da Renault (Motrio). Todas assumem que há uma oferta extensa de redes, o que pode dificultar a escolha das oficinas

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PÓS-VENDA

O FUTURO DAS REDES

Pedimos a todos os gestores uma antevisão do que será o futuro das redes. Deixamos as ideias principais: >Oficinas de serviços rápidos e pouco especializados >Crescimento quantitativo e qualitativo >Desafios da evolução automóvel, híbridos, elétricos e carros inteligentes e acesso à informação >Consumidor cada vez mais exigente >Aposta nos recursos humanos >Relação cada vez mais próxima na internet e novas tecnologias >Maior proximidade e comunicação com o cliente >Parcerias entre várias redes com diferentes áreas de trabalho >A importância do diagnóstico >Telemática e internet das coisas >Fidelizar os clientes >Concorrência desleal

que querem aderir. Este trabalho pretende ser essa ferramenta para que as oficinas que ainda não estão em rede possam saber qual oferta que existe e possam optar pela solução que melhor se adaptar às suas necessidades e estratégia. Uma tendência que se nota também é a aposta cada vez mais forte no marketing, seja a nível nacional da própria rede, como campanhas que apoiam o negócio local das oficinas. O papel da fidelização é algo também muito trabalhado pelas redes de oficinas. As redes têm sido também um forte veículo de credibilização da reparação multimarca, pelos standards que exigem, garantem os gestores deste tipo de conceitos. Por segmentos, as redes mais viradas para os pneus foram as que, provavelmente, mais se reinventaram nos últimos anos, deixando de ter apenas o serviço de pneus para ir alargando a sua atividade também à mecânica geral. Essa é uma tendência que vai ser reforçada ao longo dos próximos anos, com serviços mais transversais e a procura de novos negócios


COM O APOIO

Número de oficinas de redes por distrito TOTAL 1784

VIANA DO CASTELO

41

VILA REAL

BRAGA

116

BRAGANÇA

33

31

PORTO

292

AVEIRO

VISEU

122

51

GUARDA

29

COIMBRA

57

CASTELO BRANCO

23

LEIRIA

96

SANTARÉM

76

PORTALEGRE

20

LISBOA para rentabilizar o espaço da oficina e proporcionar ao cliente um único espaço para os serviços mais comuns. No vidro, a estratégia recente tem sido aumentar a capilaridade das redes e abrir vários centros de dimensões e tipologias diferentes para uma cobertura máxima do país com serviços de cada vez maior proximidade com a assistência móvel. Mas há um risco neste trajeto das redes, o do aparecimento em exagero que vai criar confusão no mercado e alguma agitação até que exista uma seleção natural dos conceitos que são, de facto, uma mais-valia. O futuro das oficinas não tem que passar obrigatoriamente por uma rede, mas quem ficar de fora terá que ter uma forte capacidade de gestão para conseguir responder a um futuro que está à porta.

NOTA: AO LONGO DO MÊS DE JANEIRO A PÓS-VENDA VAI PUBLICAR AS OPINIÕES NA ÍNTEGRA DOS GESTORES DE REDE QUE RESPONDERAM AO NOSSO QUESTIONÁRIO EM WWW.POSVENDA.PT

482

SETÚBAL

ÉVORA

126

26

BEJA

30

AÇORES

25

MADEIRA

38

FARO

70

JANEIRO 2017

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DOSSIER REDES OFICINAIS

Mecânica

A OFICINA

AUTO CHECK CENTER

>Fundação Junho de 2008 >N.º de oficinas aderentes final 2016 72 >N.º de oficinas no final de 2017 (objetivo) 100 >Tipo Oficinas Multimarca e Multiserviços >Perfil de oficinas procurado Procuramos oficinas de grande e média dimensão e gestores com visão do negócio a longo prazo e vontade de desenvolver o negócio da oficina com elevada qualidade de serviço; desenvolver os recursos e meios da sua oficina de forma a obter mais eficiência e rentabilidade. >Investimento mínimo inicial Variável de acordo com as necessidades versus requisitos. O maior investimento existe quando o aderente tem de adequar as instalações (espaço de receção e sala de espera), conjugado com imagem e equipamento oficinal. O investimento inicial ronda, em média, os 5.000,00€ >Tempo médio de entrada na rede 3 a 6 meses >Número médio de funcionários 4 operativos + 1 rececionista >Obrigação de venda de peças do master à rede Sim >N.º médio de entradas nas oficinas (mensal) ND >Nome do gestor de rede Rui Damas >Contacto telefónico do gestor 919 986 775 >Fornecedores nos seguintes produtos Pneus Goodyear, Dunlop, Continental, Uniroyal, Momo, Sava Lubrificantes Motul. Existe um contrato de volume com esta marca de lubrificantes (não existe contrato com termo). Peças TRW, Mahle, Varta, Luk, INA, Dayco, Bosch, Valeo, KYB, SNR. Software de gestão Office Gest Equipamentos de diagnóstico Texa e Bosch

>Fundação Julho de 2013 >N.º de oficinas aderentes final 2016 52 >N.º de oficinas no final de 2017 (objetivo) 75 >Tipo Oficinas Multimarca e Multiserviços >Perfil de oficinas procurado Procuramos oficinas de grande e média dimensão e gestores com visão do negócio a longo prazo e vontade de desenvolver o negócio da oficina com elevada qualidade de serviço; Desenvolver os recursos e meios da sua oficina de forma a obter mais eficiência e rentabilidade. >Investimento mínimo inicial Variável de acordo com as necessidades versus requisitos. O maior investimento existe quando o aderente tem de adequar as instalações (espaço de receção e sala de espera), conjugado com imagem e equipamento oficinal. O investimento inicial ronda em média os 5.000,00€ >Tempo médio de entrada na rede 3 a 6 meses >Número médio de funcionários 4 operativos + 1 rececionista >Obrigação de venda de peças do master à rede Sim >N.º médio de entradas nas oficinas (mensal) ND >Nome do gestor de rede Rui Damas >Contacto telefónico do gestor 919986775 >Fornecedores nos seguintes produtos Pneus Goodyear, Dunlop, Continental, Momo, Sava Lubrificantes Motul. Existe um contrato de volume com esta marca de lubrificantes (não existe contrato com termo). Peças TRW, Mahle, Varta, Luk, INA, Dayco, Bosch, Valeo, KYB, SNR. Software de gestão Office Gest Equipamentos de diagnóstico Texa e Bosch

OPINIÃO RUI DAMAS

OPINIÃO RUI DAMAS

Qual o principal aspeto diferenciador da vossa rede face à concorrência? Somos especialistas no automóvel do nosso cliente, qualquer que seja a sua idade, o problema ou a necessidade de manutenção. Como se está a preparar a rede para os desafios do marketing digital/novas formas de relacionamento com os clientes finais? Estamos a investir. Por um lado a ensaiar formas de comunicar com o consumidor final, por outro a preparar a base tecnológica necessária para as oportunidades dos veículos comunicantes.

Qual o principal aspeto diferenciador da vossa rede face à concorrência? Somos especialistas no automóvel do nosso cliente, qualquer que seja a sua idade, o problema ou a necessidade de manutenção. Como se está a preparar a rede para os desafios do marketing digital/novas formas de relacionamento com os clientes finais? Estamos a investir. Por um lado a ensaiar formas de comunicar com o consumidor final, por outro a preparar a base tecnológica necessária para as oportunidades dos veículos comunicantes.

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PÓS-VENDA

AUTO CREW

>Fundação 2013 >N.º de oficinas aderentes final 2016 60 >N.º de oficinas no final de 2017 (objetivo) ND >Tipo Multimarca e multisserviços >Perfil de oficinas procurado Adaptável mediante o cumprimento mínimo de requisitos. >Investimento mínimo inicial Os custos de adesão ao conceito dependem dos recursos base como instalações, equipamento e ferramentas, etc >Tempo médio de entrada na rede Depende das condições atuais da oficina, podendo variar de semanas a meses. >Número médio de funcionários Variável >Obrigação de venda de peças do master à rede Compromisso de consumo de peças Bosch >N.º médio de entradas nas oficinas (mensal) Variável >Nome do gestor de rede Mónica Alves >Contacto telefónico do gestor 218 500 000 >Fornecedores nos seguintes produtos Pneus não existem parcerias definidas nesta área com um fornecedor específico Lubrificantes Não existem parcerias definidas nesta área com um fornecedor específico Peças Bosch como marca principal, complemento de outras marcas nas gamas em que a Bosch não esteja presente Equipamentos de diagnóstico Bosch como marca principal; outras marcas nas gamas em que a Bosch não esteja presente

OPINIÃO MÓNICA ALVES Qual o principal aspeto diferenciador da vossa rede face à concorrência? Âmbito internacional em constante expansão, tanto pela imagem que oferece no mercado (confiança), como pelas sinergias que pode criar ao nível de serviços e ações. A vasta experiencia da marca Bosch enquanto fabricante líder de sistemas e peças para o automóvel. Como se está a preparar a rede para os desafios do marketing digital/novas formas de relacionamento com os clientes finais? Utilizamos diversas ferramentas online tais como: mail corporativo AutoCrew, newsletter digital, extranet Bosch, website nacional e facebook. As redes sociais permitem-nos estar mais perto dos nossos parceiros e promover e divulgar os seus serviços.


COM O APOIO

BOSCH CAR SERVICE

>Fundação 1921 e a partir de 2000 com a designação Bosch Car Service. >N.º de oficinas aderentes final 2016 140 >N.º de oficinas no final de 2017 (objetivo) ND >Tipo Multimarca, multiserviço. >Perfil de oficinas procurado Orientado para a prestação de um serviço pós venda de excelência ao cliente; Mínimo 3 técnicos + 1 rececionista. >Investimento mínimo inicial Variável. Análise conjunta das condições à partida para plano de investimento personalizado. Tempo médio de entrada na rede Variável. Depende do cumprimento de requisitos. >Número médio de funcionários Não divulgado. >Obrigação de venda de peças do master à rede Sim. >N.º médio de entradas nas oficinas (mensal) ND >Nome do gestor de rede Raquel Marinho >Contacto telefónico do gestor 93 623 97 07 >Fornecedores nos seguintes produtos Pneus Várias marcas Lubrificantes Motul (é uma marca parceira da rede com a qual foi estabelecido um acordo de colaboração, no entanto, não existe exclusividade e a oficina pode trabalhar com qualquer marca da sua preferência, desde que a qualidade não seja comprometida) Quando termina o contrato da rede com o fornecedor atual de lubrificantes? ND. Peças Bosch Software de gestão Em vias de seleção. Equipamentos de diagnóstico Bosch

OPINIÃO RAQUEL MARINHO Qual o principal aspeto diferenciador da vossa rede face à concorrência? Segurança. As oficinas Bosch Car Service contam com os técnicos mais qualificados nas diversas competências à volta do automóvel. Como se está a preparar a rede para os desafios do marketing digital/novas formas de relacionamento com os clientes finais? No decorrer deste ano, já estivemos reunidos com a nossa rede para apresentar a visão e a estratégia para a rede Bosch Car Service. Encaramos estes desafios como oportunidades que nos cabe potenciar com todo o entusiasmo e a determinação que caracteriza os líderes.

EURO REPAR CAR SERVICE

>Fundação 2015 >N.º de oficinas aderentes final 2016 23 >N.º de oficinas no final de 2017 (objetivo) 60 >Tipo Reparação e Manutenção multimarca >Perfil de oficinas procurado O perfil é analisado em função da zona geográfica onde o candidato se encontra. >Investimento mínimo inicial Sem investimento inicial >Tempo médio de entrada na rede Imediato >Número médio de funcionários 4 >Obrigação de venda de peças do master à rede (sim ou não) ND >N.º médio de entradas nas oficinas (mensal) ND >Nome do gestor de rede Nuno Gregório >Contacto telefónico do gestor 21 416 65 38 >Fornecedores nos seguintes produtos Pneus Em negociação Lubrificantes Eurorepar (sem exclusividade) Peças Eurorepar Software de gestão Star Auto Equipamentos de diagnóstico Multi-Diag

OPINIÃO NUNO GREGÓRIO Qual o principal aspeto diferenciador da vossa rede face à concorrência? A forte aposta num modelo de negócio que incorpora o objetivo do Grupo PSA em se tornar o fornecedor de mobilidade preferido dos clientes. O desenvolvimento de uma rede de reparação multimarca é a resposta às necessidades de manutenção e reparação de um projecto de mobilidade, também multimarca. Como se está a preparar a rede para os desafios do marketing digital/novas formas de relacionamento com os clientes finais? O marketing digital é já hoje a nossa referência, não só em termos de comunicação ao mercado, mas também no relacionamento com o cliente. Um exemplo é o facto de sermos uma das poucas redes a disponibilizar um orçamento e marcação online através do nosso site. Ou ainda a adopção de um sistema de avaliação da oficina, unicamente com base nas opiniões dos nossos clientes.

GOCARMAT

>Fundação 2010 >N.º de oficinas aderentes final 2016 8 >N.º de oficinas no final de 2017 (objetivo) 9 >Tipo Serviços rápidos, pneus, mecânica >Perfil de oficinas procurado 3 a 4 funcionários por oficina; pretende-se espaços com mínimo de 150 m2 e em locais premium da Área Metropolitana de Lisboa, onde se consiga ter todos os serviços necessários para tratar automóveis de A a Z >Investimento mínimo inicial Não se aplica >Tempo médio de entrada na rede Não se aplica >Número médio de funcionários 4 >Obrigação de venda de peças do master à rede (sim ou não) Não se aplica >N.º médio de entradas nas oficinas (mensal) ND >Nome do gestor de rede Nuno Correia >Contacto telefónico do gestor 210 988 820 >Fornecedores nos seguintes produtos Pneus Tirso Pneus e Pneus S.José Lubrificantes Galp (Exclusividade, contrato termina em 2020) Peças Newonedrive Software de gestão WINDC Equipamentos de diagnóstico Gutmann

OPINIÃO NUNO CORREIA Qual o principal aspeto diferenciador da vossa rede face à concorrência? A proximidade com os clientes empresariais e um nivel de reclamações abaixo do 1% Como se está a preparar a rede para os desafios do marketing digital/novas formas de relacionamento com os clientes finais? Já nos encontramos no marketing digital há 4 anos e estamos sempre à procura de novos canais e ferramentas para o potenciar.

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DOSSIER REDES OFICINAIS

MIDAS

>Fundação 2001 >N.º de oficinas aderentes final 2016 66 >N.º de oficinas no final de 2017 (objetivo) 70 >Tipo Centros auto próprios. Proporcionar um serviço de reparação e manutenção rápida com qualidadeCheck -Up gratuito; Revisão; mudanças de óleo; travões, amortecedores, pneus, escapes, baterias, correias de distribuição e ar condicionado >Perfil de oficinas procurado Não se aplica >Investimento mínimo inicial Não se aplica
 >Tempo médio de entrada na rede Não se aplica >Número médio de funcionários ND >Obrigação de venda de peças do master à rede ND >Nome do gestor de rede Pedro Cunha

OPINIÃO PEDRO CUNHA Qual o principal aspeto diferenciador da vossa rede face à concorrência? Rapidez: as reparações são feitas na sua grande parte em menos de uma a hora. A localização também é relevante pois estamos presentes em locais de grande proximidade; Qualidade: realização prioritária de um check up gratuito ao automóvel por profissionais competentes, integrados num sistema de formação contínuo; Preço: apresentamos preços competitivos e condições de garantia muito superiores ao que actualmente é praticado no mercado; Transparência e Confiança: todos os diagnósticos e os orçamentos iniciais têm reflexo no valor final da fatura. Para além disso, o cliente pode assistir ao diagnóstico e à reparação do seu automóvel.

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PÓS-VENDA

MOTRIO

>Fundação 2014 >N.º de oficinas aderentes final 2016 23 >N.º de oficinas no final de 2017 (objetivo) ND >Tipo Serviços rápidos, pneus, pintura, mecânica >Perfil de oficinas procurado Localização privilegiada, média/grande dimensão >Investimento mínimo inicial Acordado com distribuidor >Tempo médio de entrada na rede 30 a 45 dias >Número médio de funcionários 7 >Obrigação de venda de peças do master à rede Sim >N.º médio de entradas nas oficinas (mensal) 120 a 200 >Nome do gestor de rede Paulo Santos 
 >Contacto telefónico do gestor 218361254
 >Fornecedores nos seguintes produtos Pneus Motrio Lubrificantes Motrio, com acordo renovável por um ano
(mas pode escolher diferentes marcas) Peças Motrio Colisão Renault Tintas Ixell Acessórios de pintura Ixell Software de gestão Motélio Equipamentos de diagnóstico Clip

OPINIÃO PAULO SANTOS Qual o principal aspeto diferenciador da vossa rede face à concorrência? Não tem uma ligação exclusiva com a Renault. Como se está a preparar a rede para os desafios do marketing digital/novas formas de relacionamento com os clientes finais? Comunicação através do site da Motrio e digital.

PRECISION

>Fundação 1975 nos EUA; 2001 em Portugal >N.º de oficinas aderentes final 2016 25 >N.º de oficinas no final de 2017 (objetivo) 27 >Tipo Todos os Serviços >Perfil de oficinas procurado 4 a 8 baias >Investimento mínimo inicial Não se aplica >Tempo médio de entrada na rede Não se aplica >Número médio de funcionários 4 >Obrigação de venda de peças do master à rede Não >N.º médio de entradas nas oficinas (mensal) 120 >Nome do gestor de rede Manuel Lima >Contacto telefónico do gestor 213 000 700 >Fornecedores nos seguintes produtos Pneus Vários Lubrificantes Galp, exclusiva rede própria, contrato anual Peças Europeças Colisão Vários Software de gestão INCADEA Equipamentos de diagnóstico Vários

OPINIÃO MANUEL LIMA Qual o principal aspeto diferenciador da vossa rede face à concorrência? Fazemos todos os serviços. Como se está a preparar a rede para os desafios do marketing digital/novas formas de relacionamento com os clientes finais? Valorização dos nossos recursos e parcerias com entidades que aportam valor nesta área.


COM O APOIO

RED SERVICE

>Fundação 2016 >N.º de oficinas aderentes final 2016 6 >N.º de oficinas no final de 2017 (objetivo) 30 >Tipo Serviços rápidos, mecânica, eletricidade, diagnóstico, ar condicionado, injeção a gasolina e diesel e pneus. >Perfil de oficinas procurado Oficinas bem localizadas, com bons acessos e com uma dimensão mínima de 300m2 (com receção e sala de espera distinto da local de trabalho); nº de funcionários mínimo: 3; os serviços prestados destinam-se a todos os veículos até 3,5 toneladas. >Investimento mínimo inicial Variável em função das caraterísticas da oficina. >Tempo médio de entrada na rede 1 mês >Número médio de funcionários 5 >Obrigação de venda de peças do master à rede Sim >N.º médio de entradas nas oficinas (mensal) 140 >Nome do gestor de rede Jorge Salvador >Contacto telefónico do gestor 910 280 350 >Fornecedores nos seguintes produtos Lubrificantes Motul (as oficinas poderão optar por outra marca de lubrificantes) Peças Bosch, TRW, Luk, Febi, UFI, Valeo, Sachs, Sidat, Delphi,Krios ,ERA, SIM, Kenwood, Hella ,Cargo, FAE, Motul, Pierburg, SKF, SimensVDO, Zen Equipamentos de diagnóstico Bosch, Hella Gutmann, Carmanscan

OPINIÃO JORGE SALVADOR Qual o principal aspeto diferenciador da vossa rede face à concorrência? Um dos grandes aspetos que nos diferencia da concorrência consiste numa estratégia de fidelização do consumidor final à oficina RedService. Este é apenas um dos aspetos, pois o objetivo é dotar as oficinas de ferramentas diferenciadoras. Como se está a preparar a rede para os desafios do marketing digital/novas formas de relacionamento com os clientes finais? O marketing digital é claramente um dos fatores determinantes no negócio e hoje é possível conquistar novos clientes nas redes sociais. Temos um site simples, intuitivo e de fácil navegação. Estamos ainda a desenvolver novos projetos na área da conectividade automóvel com a oficina.

RINO MASTER

>Fundação 2005
 >N.º de oficinas aderentes final 2016 32
 >N.º de oficinas no final de 2017 (objetivo) 50
 >Tipo Todos os serviços inerentes à atividade oficinal.
 >Perfil de oficinas procurado Oficinas independentes, por norma sediadas nas capitais de distrito >Investimento mínimo inicial A analisar caso a caso.
 >Tempo médio de entrada na rede 1 mês
 >Número médio de funcionários 5
 >Obrigação de venda de peças do master à rede Não
 >N.º médio de entradas nas oficinas (mensal) ND >Nome do gestor de rede Pedro Monteiro >Contacto telefónico do gestor 917854903 >Fornecedores nos seguintes produtos Pneus Tirso Pneus
 Lubrificantes Shell e BP
(Negociado para cada ano civil, mas não há exclusividade)

 Peças M. Coutinho Peças / AZ Auto / Onedrive

 Colisão Onedrive / M. Coutinho Peças

 Tintas Impoeste Acessórios de pintura Impoeste

 Software de gestão Tips4y Equipamentos de diagnóstico Bosch

OPINIÃO PEDRO MONTEIRO Qual o principal aspeto diferenciador da vossa rede face à concorrência? É um conceito nacional, aplicado ao mercado nacional, com todas as vantagens que daí advêm. Cada caso é um caso, temos a capacidade de moldar o produto Rino às características de cada individuo. Com a Rino Master a oficina não perde a sua identidade, a sua matriz. Vê maximizados os pontos fortes e complementa a sua oferta. Como se está a preparar a rede para os desafios do marketing digital/novas formas de relacionamento com os clientes finais? É uma área core para 2017. Estabelecemos recentemente uma parceria com um dos maiores players de comunicação digital nacional. Toda a politica de CRM/Marketing está alicerçada no digital. Estamos a este nível a desenvolver ferramentas e metodologias de trabalho que irão potenciar, sem qualquer dúvida, o negócio dos nosso franchisados.

TOP CAR

>Fundação 2012 >N.º de oficinas aderentes final 2016 55 >N.º de oficinas no final de 2017 (objetivo) 65 >Tipo Mecânica, colisão e pintura. Apenas algumas oficinas da rede têm disponível serviço de pneus. >Investimento mínimo inicial Custo com imagem da oficina >Tempo médio de entrada na rede 2 meses >Número médio de funcionários 4 >Obrigação de venda de peças do master à rede Sim >N.º médio de entradas nas oficinas (mensal) ND >Nome do gestor de rede Vanessa Barros >Contacto telefónico do gestor 910197572 >Fornecedores nos seguintes produtos Lubrificantes Apesar de cada oficina poder escolher a sua marca de lubrificantes, mais de 90% das oficinas TOPCAR optaram pela WOLF, a marca de lubrificantes sponsor da rede TOPCAR. Peças Clientes parceiros da AS Parts integrados na rede de TOPARTNERS Colisão Clientes parceiros da AS Parts integrados na rede de TOPARTNERS

OPINIÃO VANESSA BARROS Qual o principal aspeto diferenciador da vossa rede face à concorrência? A TOPCAR diferencia-se ao apresentar um conceito de rede que promove as duas valências: mecânica e colisão. Como se está a preparar a rede para os desafios do marketing digital/novas formas de relacionamento com os clientes finais? A rede de oficinas multimarcas TOPCAR está a preparar-se para os desafios do marketing digital reforçando as funcionalidades do site da marca e aumentando a comunicação nas redes sociais como o Facebook. Privilegiando estes canais de substituição conseguimos aproximar-nos do cliente final pois vamos ao encontro deste com conteúdos úteis ao seu dia-a-dia.

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DOSSIER REDES OFICINAIS

Centros Auto

DIAGNOSTIC CAR

>Fundação 2011 >N.º de oficinas aderentes final 2016 60 >N.º de oficinas no final de 2017 (objetivo) 70 >Tipo Eletricidade, Eletrónica, Alarmes e Telemática, Mecânica Geral, Ar Condicinado, Pesados >Perfil de oficinas procurado 150 m2, Mecatrónica, Eletricidade, mínimo de 3 funcionários, localização em todo o país >Investimento mínimo inicial Imagem 800€; Equipamento oficinal 2000€ >Tempo médio de entrada na rede 3 meses >Número médio de funcionários 5 >Obrigação de venda de peças do master à rede Não obrigatoriedade ao master da rede mas aos distribuidores associados; >Nome do gestor de rede Artur Pereira >Contacto telefónico do gestor 220917016 >Principais fornecedores Pecifer, Unipeças, Realauto, SPR, 2M1J, Sipauto, Referência Virtual, Divpax

OPINIÃO ARTUR PEREIRA Qual o principal aspeto diferenciador da vossa rede face à concorrência? Competência técnica; Assistência Técnica (presencial e através de Call Center) e Formação Como se está a preparar a rede para os desafios do marketing digital/novas formas de relacionamento com os clientes finais? A rede dispõe de um website próprio, ao qual será feito um total upgrade em 2017

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PÓS-VENDA

FEUVERT

>Fundação 2005, em França 1972 >N.º de oficinas aderentes final 2016 13 >N.º de oficinas no final de 2017 (objetivo) 13 >Tipo Centros Auto com Loja e Oficina (Serviços rápidos, Mecânica, Pneus, Chapa e Pintura e Acessórios para Automóvel) >Perfil de oficinas procurado Não se aplica >Investimento mínimo inicial Não se aplica >Tempo médio de entrada na rede Não se aplica >Número médio de funcionários 12 >Obrigação de venda de peças do master à rede Não se aplica >N.º médio de entradas nas oficinas (mensal) ND >Nome do gestor de rede Jorge Lobato de Faria >Contacto telefónico do gestor 219 199 988 >Fornecedores nos seguintes produtos Pneus Trabalhamos com as principais marcas de pneus a operar no mercado. Lubrificantes Trabalhamos com as principais marcas de lubrificantes a operar no Mercado (São seguidas as "guide lines" definidas pela Central de Compras). Peças Trabalhamos sobretudo com a marca Bosch em Travagem e Filtros pela notoriedade e garantia de qualidade. Nas restantes gamas de produto procuramos sempre as marcas que nos garantem a melhor relação qualidade/preço. Equipamentos de diagnóstico Gutmann e Texa

OPINIÃO JORGE LOBATO FARIA Qual o principal aspeto diferenciador da vossa rede face à concorrência? A qualidade de serviço. Como se está a preparar a rede para os desafios do marketing digital/novas formas de relacionamento com os clientes finais? Podemos garantir que em 2017 teremos algumas surpresas neste capítulo.

NORAUTO

>Fundação 1996, em França 1970 >N.º de oficinas aderentes final 2016 25 centros auto + 1 Norauto Shop (sem oficina). Tudo sucursais >N.º de oficinas no final de 2017 (objetivo) 28 >Tipo Serviços rápidos, pneus, mecânica >Perfil de oficinas procurado Edifícios com cerca 1.000 m2 localizados em centros urbanos, fácil acesso e visibilidade >Investimento mínimo inicial Não se aplica >Tempo médio de entrada na rede Não se aplica >Número médio de funcionários 20 >Obrigação de venda de peças do master à rede Não se aplica >N.º médio de entradas nas oficinas (mensal) Superior a 1.000 por oficina (entradas para serviços oficina) >Nome do gestor de rede Jorge Miguéis >Contacto telefónico do gestor 912 215 711 >Fornecedores nos seguintes produtos Pneus Atyse Lubrificantes Entreposto Norauto

OPINIÃO JORGE MIGUÉIS Qual o principal aspeto diferenciador da vossa rede face à concorrência? Inovação. Como se está a preparar a rede para os desafios do marketing digital/novas formas de relacionamento com os clientes finais? A Norauto está a reforçar a aposta no e-commerce e na marcação dos serviços através da web, com vista a facilitar a vida dos nossos clientes. O CRM também tem um papel importante na relação digital com os clientes.


COM O APOIO

Vidro

ROADY

>Fundação 1998, em França 1982 >N.º de oficinas aderentes final 2016 31 >N.º de oficinas no final de 2017 (objetivo) 34 >Tipo Serviços Oficina Multimarca, mecânica, pneus. >Perfil de oficinas procurado Área tipo 700m2 /7 boxes / área venda entre 300 a 380m2, Zona de tráfego, preferencialmente com espaço de estacionamento, boa visibilidade e acessos; entre 12 a 18 cf estudo de potencial >Investimento mínimo inicial 75.000€ >Tempo médio de entrada na rede Plano de formação médio de 6 meses >Número médio de funcionários 13 >Obrigação de venda de peças do master à rede Existe um valor de fidelidade quer à base distribuição quer aos fornecedores referenciados. >N.º médio de entradas nas oficinas (mensal) ND >Nome do gestor de rede Patricia Sénico >Contacto telefónico do gestor 969968791 >Fornecedores nos seguintes produtos Pneus Estamos constantemente atentos ao mercado, às tendências e às melhores negociações. Lubrificantes Marca própria. Peças Estamos constantemente atentos ao mercado, às tendências e às melhores negociações. Colisão Não se aplica Acessórios de pintura Não se aplica Software de gestão própria da rede a ser implementado na rede em 2017 Equipamentos de diagnóstico preferencialmente Bosch

CAETANOGLASS

>Fundação Maio 2014 >N.º de oficinas aderentes final 2016 28 >N.º de oficinas no final de 2017 (objetivo) 27 – encerramento loja de Tomar >Tipo Não se aplica; só serviço de reparação e substituição de vidro, sem franchising >Perfil de oficinas procurado Não se aplica >Investimento mínimo inicial Não se aplica >Tempo médio de entrada na rede Não se aplica >Número médio de funcionários Não se aplica >Obrigação de venda de peças do master à rede Não se aplica >N.º médio de entradas nas oficinas (mensal) 550 >Nome do gestor de rede Ana Fazenda >Contacto telefónico do gestor 916361425

OPINIÃO ANA FAZENDA Qual o principal aspeto diferenciador da vossa rede face à concorrência? Somos uma empresa do Grupo Salvador Caetano, fazemos o que os outros fazem mas distinguimo-nos pela oferta competitiva; competitividade nos preços Origem, transparência no serviço (reparação sempre que possível). Alémdisso, temos a notoriedade e imagem de marca do Grupo SAlvador Caetano e orientação para o cliente, exceder as suas expetativas e assegurar a sua completa satisfação Como se está a preparar a rede para os desafios do marketing digital/novas formas de relacionamento com os clientes finais? O Grupo Salvador Caetano comunica de forma integral e diferenciadora nos meios digitais. A Caetano Glass está integrada na comunicação através desses canais (facebook, newsletter, página de serviços do GSC, …)

CARGLASS

>Fundação 1989 >N.º de oficinas aderentes final 2016 48 + 35 Carrinha Serviço Móvel >N.º de oficinas no final de 2017 (objetivo) 80 todas próprias >Tipo Serviços rápidos, pneus, pintura, mecânica: Reparação e Substituição de Vidro Automóvel >Perfil de oficinas procurado Não se aplica >Investimento mínimo inicial Não se aplica >Tempo médio de entrada na rede Não se aplica >Número médio de funcionários 3 >Obrigação de venda de peças do master à rede Não se aplica >N.º médio de entradas nas oficinas (mensal) 200 >Nome do gestor de rede Pedro Soares >Contacto do gestor pedro.soares@carglass.pt

OPINIÃO PEDRO SOARES Qual o principal aspeto diferenciador da vossa rede face à concorrência? A Carglass diferencia-se no mercado de reparação e substituição de vidro automóvel através do nosso propósito: “Fazer a diferença ao resolver o problema das pessoas com verdadeira preocupação”, tanto dos clientes como internamente das nossas pessoas. Como se está a preparar a rede para os desafios do marketing digital/novas formas de relacionamento com os clientes finais? A Carglass está a preparar uma plataforma Omnicanal onde está inserida a marcação de serviços online para ir ao encontro daquilo que é a necessidade e vontade do cliente.

OPINIÃO PATRÍCIA SÉNICO Qual o principal aspeto diferenciador da vossa rede face à concorrência? Excelente relação preço/qualidade, proximidade e serviços rápidos sem marcação, horário alargada e gama completa de produtos. Como se está a preparar a rede para os desafios do marketing digital/novas formas de relacionamento com os clientes finais? O Roady tem um site bem desenhado, envia periodicamente newsletters e está também presente nas redes sociais, sobretudo no Facebook.

JANEIRO 2017

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DOSSIER REDES OFICINAIS

EXPRESSGLASS

>Fundação 2002 >N.º de oficinas aderentes final 2016 81 >N.º de oficinas no final de 2017 (objetivo) 81 >Tipo Substituição e Reparação Vidros >Perfil de oficinas procurado Não se aplica >Investimento mínimo inicial 20.000€ >Tempo médio de entrada na rede Não se aplica >Número médio de funcionários 250 na rede >Obrigação de venda de peças do master à rede Não se aplica >N.º médio de entradas nas oficinas (mensal) Não se aplica >Nome do gestor de rede Manuel Freitas Silva >Contacto telefónico do gestor 808 211 690

OPINIÃO MANUEL FREITAS DA SILVA A ExpressGlass é um dos principais players portugueses no sector de reparação e substituição do vidro automóvel, está no mercado desde 2002 e é atualmente a única empresa do setor em Portugal com capital exclusivamente nacional. Possui acordos com as seguradoras e gestoras de frotas, eliminando toda a burocracia junto do cliente final. A ExpressGlass aposta na qualidade de serviço e na formação dos seus colaboradores, através de um plano exaustivo de formação de toda a rede de lojas, não só ao nível das competências técnicas, mas também das designadas “soft skills”, que cada vez mais são valorizadas pelos clientes.

GLASSDRIVE

>Fundação 2002 >N.º de oficinas aderentes final 2016 135 >N.º de oficinas no final de 2017 (objetivo) ND >Tipo Serviços rápidos, pneus, pintura, mecânica. Substituição e Reparação de Vidro Automóvel >Perfil de oficinas procurado Dimensão, valências, nº de funcionários, localização, etc >Investimento mínimo inicial ND >Tempo médio de entrada na rede ND >Número médio de funcionários 3/4 >Obrigação de venda de peças do master à rede Sim >N.º médio de entradas nas oficinas (mensal) ND >Nome do gestor de rede Licínio Nunes >Contacto telefónico do gestor 227 536 150

OPINIÃO LICÍNIO NUNES Qual o principal aspeto diferenciador da vossa rede face à concorrência? A marca e qualidade do produto. Como se está a preparar a rede para os desafios do marketing digital/novas formas de relacionamento com os clientes finais? A presença da Glassdrive nos diferentes meios digitais já é uma realidade nos dias de hoje. Estar presente na web summit e acompanhar as tendências desta era digital foi crucial para delinear estratégias do posicionamento da marca. O desafio futuro reside em mantermos e melhorarmos as ferramentas que cada vez mais imperam na relação e proximidade com os clientes finais.

NEWCAR

>Fundação 2011 >N.º de oficinas aderentes final 2016 50 >N.º de oficinas no final de 2017 (objetivo) 60 >Tipo Serviços rápidos, pneus, pintura, mecânica. Serviços de Reparação e Substituição de vidros em viaturas automóveis. Existe a possibilidade de, em função do mercado onde está inserido o centro, alargar o tipo de serviços à área de serviços rápidos na carroçaria (ex: reparação de estofos queimados por cigarro, reparação e pintura de plásticos interiores e exteriores, limpezas detalhe, etc) Perfil de oficinas procurado PME com capacidade de gestão e empreendedores com capacidade técnica. Perfil de 2 a 6 pessoas por empresa. Localização Portugal Continental e Ilhas >Investimento mínimo inicial Na ordem dos 20.000 € >Tempo médio de entrada na rede 2 a 4 meses >Número médio de funcionários 4 >Obrigação de venda de peças do master à rede (sim ou não) As obrigações com o franchisador são de aquisição dos produtos diretamente ligados à actividade da Reparação e Substituição de vidros. >N.º médio de entradas nas oficinas (mensal) +/- 120 >Nome do gestor de rede Luís Oliveira >Contacto telefónico do gestor 253 300340 >Fornecedores nos seguintes produtos Vidros GESTGLASS, Lda; Colas e seus derivados para colocação e reparação de vidros: HISPANOR, Lda

OPINIÃO LUÍS OLIVEIRA Qual o principal aspeto diferenciador da vossa rede face à concorrência? A especialização, o rigor na escolha dos parceiros, a relação preço/qualidade e o serviço personalizado de proximidade de acordo com os objetivos pretendidos por tipo de cliente. Como se está a preparar a rede para os desafios do marketing digital/novas formas de relacionamento com os clientes finais? Estamos a olhar e a focar toda a nossa estratégia de comunicação e divulgação dos nossos serviços através da área digital utilizando os diversos canais e ferramentas disponíveis.

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PÓS-VENDA


COM O APOIO

Pneus

CENTER´S AUTO

>Fundação 2013 >N.º de oficinas aderentes final 2016 34 >N.º de oficinas no final de 2017 (objetivo)45 >Tipo Serviços rápidos, pneus, pintura, mecânica >Perfil de oficinas procurado Estabelecimentos comerciais dedicados a venda de pneus. >Investimento mínimo inicial Não se aplica. >Tempo médio de entrada na rede Imediato, após assinatura de acordo avançamos para a identificação do estabelecimento. >Número médio de funcionários Variável em função do espaço bem como a dinâmica do mesmo. >Obrigação de venda de peças do master à rede (sim ou não) Obrigatoriedade de compra de pneus na marca Gt Radial. >N.º médio de entradas nas oficinas (mensal) ND >Nome do gestor de rede Armando Santos >Contacto telefónico do gestor 219939120

OPINIÃO ARMANDO SANTOS Qual o principal aspeto diferenciador da vossa rede face à concorrência? Serviço.

CONFORTAUTO HANKOOK MASTERS

>Fundação 2007 >N.º de oficinas aderentes final 2016 98 >N.º de oficinas no final de 2017 (objetivo) 110 >Tipo Pneus e mecânica rápida. >Perfil de oficinas procurado Na nossa rede cabem oficinas de diferentes dimensões (grandes, médias e pequenas). Número de funcionários ajustado à oficina. Desde que não colida com os parceiros atuais, a localização procurada é a nível nacional e existe possibilidade de entrada de novos associados em praticamente todas as zonas do país. >Investimento mínimo inicial Não se aplica >Tempo médio de entrada na rede Imediata >Número médio de funcionários 4 / 5 >Obrigação de venda de peças do master à rede Não >Nome do gestor de rede José Coelho >Contacto telefónico do gestor 229699480 >Fornecedores nos seguintes produtos Pneus Hankook, Michelin, Goodyear, Dunlop, Bridgestone, Firestone, Pirelli, Continental, Laufenn, Nexen, Cooper, BF Goodrich, Petlas, Galaxy, Taurus, Sfhera, Rodatec, Farroad, Sailun, Event, Opals, Avon Moto, Insa Turbo, etc. Lubrificantes Cepsa, Castrol, Petronas e marcas próprias (Confortauto, Blacktire e Ecological Drive). Cada oficina pode escolher quais as marcas e produtos que melhor servem os seus interesses e os dos seus clientes.

OPINIÃO JOSÉ COELHO Qual o principal aspeto diferenciador da vossa rede face à concorrência? Apesar de sermos a rede Hankook Masters temos um conceito muitimarca, liberal e inovador. Como se está a preparar a rede para os desafios do marketing digital/novas formas de relacionamento com os clientes finais? A rede tem uma estratégia bem definida no que ao digital/tecnológico diz respeito. Neste momento temos todas as plataformas possíveis para facilitar todo o processo operacional de B2B. Temos ainda ferramentas B2C para apoiar as oficinas no processo de gestão dos seus clientes e da sua satisfação.

CONTISERVICE

>Fundação 2015 >N.º de oficinas aderentes final 2016 65 >N.º de oficinas no final de 2017 (objetivo) 84 >Tipo Manutenção de pneus e serviços de mecânica rápida >Perfil de oficinas procurado Pneus como core business >Investimento mínimo inicial Não se aplica >Tempo médio de entrada na rede Depende da relação do agente com a Continental >Número médio de funcionários Depende do ponto de venda >Obrigação de venda de peças do master à rede Não se aplica >N.º médio de entradas nas oficinas (mensal) Depende da dimensão do ponto de venda. >Nome do gestor de rede Pedro Teixeira >Contacto telefónico do gestor 252 499 400 >Fornecedores nos seguintes produtos Pneus Continental Lubrificantes Acordo com a Shell. Não há uma exclusividade, contudo providenciamos uma série de condições suporte para além do preço, como formação e acompanhamento comercial. Contrato anual renovável automaticamente. Peças Parceria com Create Business

OPINIÃO PEDRO TEIXEIRA Qual o principal aspeto diferenciador da vossa rede face à concorrência? Ausência de fee inicial que é prática comum nas restantes redes. Preservar o nome do agente (conhecido localmente) é uma das premissas da nossa rede que consideramos fundamental. Como se está a preparar a rede para os desafios do marketing digital/novas formas de relacionamento com os clientes finais? Um dos grandes desafios que se coloca às redes de oficinas é a fidelização do consumidor. Outro fator é a falta de tempo do cliente. Outro fator importante é a forma como as redes se relacionam e comunicam com o seu consumidor que é cada vez mais digital. Os novos consumidores esperam encontrar-nos na net e no digital e falar connosco de imediato na procura de uma resposta instantânea à sua solicitação e estamos a apoiar os nossos parceiros na dinamização de instrumentos e ferramentas para esse fim.

JANEIRO 2017

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DOSSIER REDES OFICINAIS

EUROMASTER

>Fundação 2012 >N.º de oficinas aderentes final 2016 68 >N.º de oficinas no final de 2017 (objetivo) 80 >Tipo Pneus, serviços rápidos, mecánica >Perfil de oficinas procurado Centros de veículos ligeiros (em zonas mais populosas e urbanas com capacidade para fazer pneus e mecânica) ou mistas (nas zonas periféricas das cidades, zonas industriais com uma maior dimensão ou áreas de influência dos principais eixos de transporte que façam ligeiros e pesados) >Investimento mínimo inicial Não existe um minimo especificado >Tempo médio de entrada na rede 1 mês >Número médio de funcionários 8 >Obrigação de venda de peças do master à rede Não >N.º médio de entradas nas oficinas (mensal) ND >Nome do gestor de rede Miguel Santos >Contacto telefónico do gestor 210492290 >Fornecedores nos seguintes produtos Pneus Michelin, Pirelli e GoodYear Lubrificantes Shell. Não há contrato de exclusividade. Peças Impex, Santogal, Create business. Software de gestão Alidata Equipamentos de diagnóstico Cometil

OPINIÃO MIGUEL SANTOS Qual o principal aspeto diferenciador da vossa rede face à concorrência? Somos a rede mais completa. Temos soluções para pneus e mecânica para ligeiros e pesados. Soluções em offline e online e uma atualização constante de serviços no mercado. Temos também uma vasta experiência a nível europeu. Como se está a preparar a rede para os desafios do marketing digital/novas formas de relacionamento com os clientes finais? Acabámos de abrir a nossa loja online, diferencaidora no mercado, mas além disso aportamos soluções em torno do online que são muito importantes e respondem às necessidades dos clientes de hoje: ebooking, pedido de orçamento ou ferramentas de orçamento de mecânica.

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PÓS-VENDA

FIRST STOP

>Fundação 1997 >N.º de oficinas aderentes final 2016 72 >N.º de oficinas no final de 2017 (objetivo) 76 >Tipo Pneus, Serviços Rápidos, Mecânica, Revisões Oficiais, Electricidade >Perfil de oficinas procurado Localização, valência de serviços prestados no mercado onde se insere, perfil de gestão. >Investimento mínimo inicial Depende do posto e do projecto em questão >Tempo médio de entrada na rede 2/3 meses >Número médio de funcionários 7 >Obrigação de venda de peças do master à rede Não >N.º médio de entradas nas oficinas (mensal) ND >Nome do gestor de rede Mário Mendes >Contacto telefónico do gestor 212 307 300 >Fornecedores nos seguintes produtos Pneus Bridgestone Lubrificantes Galp, contrato renovado anualmente. Não existe contrato de exclusividade Peças Create Business/AD Logistics Software de gestão Em implementação Equipamentos de diagnóstico Parceiros de Negócios da Central de Compras

OPINIÃO MÁRIO MENDES Qual o principal aspeto diferenciador da vossa rede face à concorrência? Qualidade humana e profissional dos nossos franchisados. Como se está a preparar a rede para os desafios do marketing digital/novas formas de relacionamento com os clientes finais? A rede tem um projeto muito bem definido neste campo que iniciou há cerca de 5 anos. Desde plataformas B2B interligadas diretamente com plataformas B2C com venda online muito próximas dos consumidores, ferramentas de captação de informação para politicas de CRM muito bem definas. O uso das novas tecnologias como QRCodes e APPs são apenas exemplos de como a rede encara as novas formas de relacionamento com os clientes finais.

MEGAMUNDI/POINT S

>Fundação 1997 >N.º de oficinas aderentes final 2016 36 >N.º de oficinas no final de 2017 (objetivo) 40 >Tipo Serviços rápidos, pneus, mecânica >Investimento mínimo inicial 5.000€ >Tempo médio de entrada na rede imediata >Número médio de funcionários 6 >Obrigação de venda de peças do master à rede Não >N.º médio de entradas nas oficinas (mensal) ND >Nome do gestor de rede Ivo Carvalho / Jorge Correia >Contacto telefónico do gestor 219898110 >Fornecedores nos seguintes produtos Pneus Vários, somos uma rede independente Lubrificantes Marca preferencial Castrol, mas cada oficina pode escolher a marca Peças POINTS e outros Software de gestão PHC Equipamentos de diagnóstico Vários

OPINIÃO JORGE CORREIA Qual o principal aspeto diferenciador da vossa rede face à concorrência? Rede independente. Como se está a preparar a rede para os desafios do marketing digital/novas formas de relacionamento com os clientes finais? A preparação é feita em sintonia com o master adaptado ao país. Neste momento temos um website novo.


COM O APOIO

Tintas

VULCO

>Fundação 1993 >N.º de oficinas aderentes final 2016 40 >N.º de oficinas no final de 2017 (objetivo) ND >Tipo SEspecialistas em pneus; serviços rápidos, pintura, mecânica. Perfil de oficinas procurado Mesmo que os serviços de pneus continuem a ser a principal linha de negócio, devemos diversificar o negócio a serviços de mecânica. >Investimento mínimo inicial ND >Tempo médio de entrada na rede Período breve de tempo com assessoria da rede >Número médio de funcionários ND >Obrigação de venda de peças do master à rede Possibilidade de realizar compra online de produtos de marca própria Vulco ou produtos dos nossos fornecedores homologados. >N.º médio de entradas nas oficinas (mensal) 25.000 em toda a rede >Nome do gestor de rede Mario Recio/Rui Neves >Contacto telefónico do gestor 917461840 >Fornecedores nos seguintes produtos Pneus Goodyear Dunlop, Fulda Sava e Debica, dispondo assim a rede de 5 marcas do grupo. Lubrificantes Marca própria Vulco e Galp, mas cada oficina tem liberdade para comercializar também produtos de outras marcas que considere relevantes para a sua oferta.

OPINIÃO RUI NEVES Qual o principal aspeto diferenciador da vossa rede face à concorrência? Profissionalismo e competência com respostas às necessidades específicas de cada cliente, estando dotados da mais avançada tencnologia e oferecendo um preço de serviço muito competitivo. - Como se está a preparar a rede para os desafios do marketing digital/novas formas de relacionamento com os clientes finais? Contamos com uma solidez a nível online, com um site onde os clientes podem encontrar a oficina Vulco mais próxima e fazer uma marcação diretamente. Através do site das marcas Goodyear e Dunlop os clientes podem fazer uma marcação diretamente com uma oficina, depois de escolherem o pneu que pretendem.

IDENTICA

>Fundação 1999 >N.º de oficinas aderentes final 2016 18 >N.º de oficinas no final de 2017 (objetivo) 21 >Tipo Carroçaria e Pintura >Perfil de oficinas procurado Oficinas com colisão, no mínimo 2 pintores, com receção e sala de clientes e localizadas em perímetros urbanos de elevada densidade populacional >Investimento mínimo inicial Não se aplica >Tempo médio de entrada na rede 3 meses >Número médio de funcionários 8 >Obrigação de venda de peças do master à rede Apenas Pintura. >N.º médio de entradas nas oficinas (mensal) 120 >Nome do gestor de rede Ricardo Mattos Coelho >Contacto telefónico do gestor 912 121 910 >Fornecedores nos seguintes produtos Pneus Cada oficina escolhe fornecedor Lubrificantes Cada oficina escolhe fornecedor Peças Cada oficina escolhe fornecedor Colisão Cada oficina escolhe fornecedor Tintas Spies Hecker (exclusivo) Acessórios de pintura Cada oficina escolhe fornecedor Software de gestão Cada oficina escolhe fornecedor Equipamentos de diagnóstico Cada oficina escolhe fornecedor

OPINIÃO RICARDO MATTOS COELHO Qual o principal aspeto diferenciador da vossa rede face à concorrência? Única rede no mercado especialista em carroçaria e pintura Como se está a preparar a rede para os desafios do marketing digital/novas formas de relacionamento com os clientes finais? A rede renovou recentemente a sua página na internet (www.identica.pt) e está a desenvolver páginas específicas para cada parceiro. Foram lançados programas que englobam questionários de satisfação e que promovem os contactos regulares com os clientes.

Elétricas CHECKSTAR

>Fundação Oficina Autorizada M.Marelli Eletricidade Auto (1989), Rede de Oficinas M.Marelli CheckStar (2013) >N.º de oficinas aderentes final 2016 64 >N.º de oficinas no final de 2017 (objetivo) 70 >Tipo Eletricidade, Eletrónica, Alarmes e Telemática, Mecânica Geral, Ar Condicinado, Pesados >Perfil de oficinas procurado 250 m2 , Mecatrónica, Eletricidade, mínimo de 5 funcionários, localização em todo o país >Investimento mínimo inicial Imagem 1500€; Equipamento oficinal 4000€ >Tempo médio de entrada na rede 3 meses >Número médio de funcionários 7 >Obrigação de venda de peças do master à rede Sim >Nome do gestor de rede Artur Pereira >Contacto telefónico do gestor 220917016 >Fornecedores nos seguintes produtos Lubrificantes Stand Asla Peças Stand Asla Colisão Stand Asla Equipamentos de diagnóstico Stand Asla

OPINIÃO ARTUR PEREIRA Qual o principal aspeto diferenciador da vossa rede face à concorrência? Competência técnica; assistência técnica (presencial e através de call center) e formação Como se está a preparar a rede para os desafios do marketing digital/novas formas de relacionamento com os clientes finais? A rede dispõe de um website próprio, cuja renovação se encontra em curso, sendo implementada no início de 2017 (www.magnetimarelli-checkstar.pt/pt)

JANEIRO 2017

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DOSSIER REDES OFICINAIS

Número de oficinas/centros por distrito

EM 2017

TOTAL

MADEIRA

AÇORES

VISEU

VILA REAL

VIANA DO CASTELO

SETÚBAL

SANTARÉM

PORTO

PORTALEGRE

LISBOA

LEIRIA

GUARDA

FARO

ÉVORA

COIMBRA

CASTELO BRANCO

BRAGANÇA

BRAGA

BEJA

AVEIRO

Nota: Dados de Dezembro 2016 referentes a Portugal Continental e Ilhas

MECÂNICA A Oficina

8 1 8 3 1 4 2 12 12 6 4 2 3 2 4 72 28 www.aoficina.net

Auto Check Center 15 2 1 5 4 8 3 5 1 4 4 52 23 www.autocheckcenter.pt Auto Crew

5 4 2 2 4 2 9 7 1 5 3 2 3 2 4 1 56 ND www.autocrew.pt

Bosch Car Service

9 1 12 3 5 4 2 5 4 9 29 2 29 5 7 5 1 4 0 1 137 ND www.boschcarservice.com

Eco Oficina*

6 2 9 2 2 1 2 1 2 9 132 2 17 1 6 2 1 2 199 ND www.eco-oficina.pt

EuroRepar Car Service 1 1 1 1 1 2 2 4 2 4 2 2 23 37 www.eurorepar.pt GoCarmat 7 1 2 10 1 www.gocarmat.pt J.Alves* 2 2 8 12 ND www.jalves.pt Midas

1 2 1 2 37 14 1 7 1 66 4 www.midas.pt

Motrio

1 1 2 1 1 1 1 3 4 1 2 2 20 ND www.motrio.com

Precision

1 1 1 12 1 3 2 3 1 25 2 www.precision.pt

RedService 2 2 1 1 6 24 www.redservice.pt Rino Master

1 1 1 1 2 2 5 8 2 2 1 1 2 29 18 www.rino.pt

Top Car

3 1 5 1 3 1 2 3 6 13 8 3 1 1 51 10 www.topcar.com.pt

Dignostic Car

6 7 6 10 6 7 8 50 10 www.diagnostic-car.com.pt

CENTROS AUTO Feu Vert

1 2 1 1 1 4 2 1 13 0 www.feuvert.pt

Norauto

1 2 1 1 2 10 4 1 4 26 3 www.norauto.pt

Roady

3 1 2 1 1 1 1 4 4 1 4 1 3 1 1 1 30 3 www.roady.pt

VIDRO Caetano Glass

3 2 1 1 1 2 8 4 1 4 1 1 29 -1 www.caetanoglass.pt

Carglass

2 1 5 1 1 3 1 2 1 2 15 1 7 1 3 1 2 1 50 32 www.carglass.pt

Express Glass

4 1 7 2 2 3 2 3 2 3 15 1 14 4 9 1 3 2 2 1 81 0 www.expressglass.pt

Glassdrive

11 3 10 5 1 7 3 6 2 4 21 3 24 5 10 4 3 2 7 4 135 ND www.glassdrive.pt

Newcar

3 1 5 2 1 1 4 2 2 7 1 5 3 5 4 1 3 50 10 www.newcar.pt

PNEUS Center´s Auto

1 2 3 1 1 1 3 2 2 1 7 1 4 4 6 1 1 1 42 11 www.grupocentersauto.com.pt

Confortauto

10 2 11 2 1 1 8 19 1 20 2 2 4 1 1 4 9 98 12 www.confortauto.pt

Contiservice

2 2 1 1 3 1 2 13 3 1 2 1 1 1 34 19 www.contiservice.pt

Euromaster

6 3 2 1 1 2 3 17 1 12 6 6 4 4 68 12 www.euromaster.pt

First Stop

4 1 5 2 2 3 2 7 16 10 5 3 1 2 4 1 1 69 4 www.anossaoficina.com

Fix´n´Go*

2 1 2 1 1 7 ND www.fixngo.pt

Megamundi (PointS)* 1 1 3 3 3 4 4 9 2 3 1 2 36 4 www.megamundi.pt Pneuport

1 5 4 1 5 3 26 12 2 8 1 68 ND www.pneuport.pt

Vulco

3 4 1 1 1 2 6 8 1 6 1 2 1 2 1 40 ND www.vulco.pt

TINTAS Car Paint* 11 4 1 16 ND www.carpaint.pt Identica 1 1 3 1 2 3 2 3 1 1 18 3 www.spieshecker.com/pt ELÉTRICAS Checkstar

8 2 2 6 1 1 4 3 2 1 12 9 1 1 2 5 1 61 6 www.magnetimarelli-checkstar.pt

Eletric Auto* 4 4 ND www.electricauto.pt * Dados retirados do site mas não confirmados pela rede

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PÓS-VENDA


PUBLIRREPORTAGEM IDENTICA

Vestir a camisola da rede IDENTICA

Desde a sua fundação que a Auto Saturno pertence à rede Identica, fruto de uma longa relação do seu proprietário com a marca Spies Hecker.

A

Auto Saturno nasceu em outubro de 2008. Integrou desde a sua fundação a rede Identica, numa opção clara de Joaquim Augusto Saturnino, diretor geral da oficina que, ao longo de grande parte da sua vida como profissional da reparação automóvel, se habituou a trabalhar com tintas da marca Spies Hecker. “Estive numa oficina nos Estados Unidos, durante muitos anos, na qual sempre trabalhei com produtos Spies Hecker, por isso desde que constituí a Auto Saturno, a minha opção natural foi integrar a rede Identica”, revela o responsável desta oficina. Se na fase inicial não foi fácil conjugar o conceito da rede Identica com o conceito Bosch Car Service, atualmente ambos convivem pacificamente na Auto Saturno e até se potenciam muito um ao outro. “Para nós foi muito importante estabelecer desde a fase inicial da Auto Saturno esta parceria com a rede Identica e com os produtos da marca Spies Hecker, não só pelas qualidade dos mesmos, mas porque trabalhar em parceria com esta rede nos traz muitas vantagens”, refere Joaquim Augusto Saturnino, que explica que “os standards de serviço da rede Identica potenciam muito a nossa qualidade de serviço, permitindo-nos, de uma forma mais fácil, o

PONTOS FORTES DA AUTO SATURNO

> Proximidade > Atendimento personalizado > Qualidade serviço acesso à informação e formação, às melhores práticas e à partilha de experiências entre outras oficinas da rede”. A política de serviço da Auto Saturno, segundo o seu responsável, não passa por ser apenas mais uma oficina independente como tantas outras, mas sim permitir ao cliente “uma clara opção entre as oficinas de marca e a nossa oficina. Posicionamo-nos pela qualidade dos nossos serviços, a um preço justo”. Atualmente a Auto Saturno tem acordos diretos com todas as seguradoras de mercado, tendo também uma parceria com a Arval ao nível

CONTACTOS AUTO SATURNO Joaquim Augusto Saturnino 212 349 279 autosaturno@sapo.pt

das gestoras de frotas, sendo ainda comum receber trabalho de outras oficinas. “As exigências para se manter uma área de chapa e pintura dentro de uma oficina são muito elevadas atualmente, por isso é normal que esta atividade se concentre nos verdadeiros especialistas, como é o nosso caso que recebemos trabalho de outras oficinas que reconhecem a nossa qualidade de serviço”, refere Joaquim Augusto Saturnino, que tem na oficina 12 profissionais, sendo que seis estão afetos à área de chapa e pintura. Sendo muito proativa no mercado, a Auto Saturno diz que o acompanhamento do cliente (venha ele por seguradora ou não) é fundamental para o fidelizar, pois “estamos numa altura em que não podemos desperdiçar qualquer oportunidade para ter o cliente connosco. Se ele for bem servido acaba por voltar”, refere Joaquim Augusto Saturnino. Apostar em serviços complementares é, por isso, também importante para a Auto Saturno que tem cerca de 10 veículos de cortesia para os seus clientes. “Esta casa não pára. Felizmente conseguimos manter ao longo do ano uma atividade muito regular ao nível da chapa e pintura que queremos manter no futuro”, conclui Joaquim Augusto Saturnino. JANEIRO 2017

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VISÃO ESTUDO PARQUE AUTOMÓVEL

Parque automóvel envelheceu para 12,4 anos em Portugal O relatório da Agência Portuguesa do Ambiente analisa o parque circulante em Portugal que voltou a envelhecer. O gasóleo continua a levar a melhor e os veículos elétricos cresceram 39% face ao ano anterior. { TEXTO CLÁUDIO DELICADO }

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PÓS-VENDA


A

Agência Portuguesa do Ambiente (APA) divulgou o relatório do estado do ambiente em Portugal. Na edição de 2016 faz uma análise ao parque automóvel com conclusões interessantes para quem trabalha no pós-venda automóvel e que terá repercussões no futuro. Uma das conclusões aponta para o contínuo envelhecimento do parque circulante em Portugal, que voltou a aumentar, cifrando-se agora nos 12,4 anos. “Os transportes rodoviários (ligeiros e de mer-

cadorias) exercem uma enorme pressão sobre o ambiente e a qualidade de vida, sendo um dos maiores responsáveis pela emissão de gases com efeito de estufa, bem como de outros poluentes atmosféricos, como os óxidos de azoto e as partículas inaláveis. São também responsáveis pelos elevados níveis de ruído sentidos principalmente nas grandes aglomerações urbanas”, diz o relatório. Os avanços tecnológicos nos setores da construção automóvel e dos combustíveis têm per-

mitido uma redução dos impactos negativos que exercem sobre o ambiente, não sendo, no entanto, suficientes para compensar a crescente intensidade de tráfego. “A par do transporte coletivo e da mobilidade suave, importa promover a utilização de veículos mais eficientes e que utilizem combustíveis com melhor desempenho ambiental. Destacam-se os veículos movidos a gás natural e, em especial, os veículos elétricos. Num país com uma quota de energia renovável JANEIRO 2017

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VISÃO

muito elevada, como é o caso de Portugal, a utilização de eletricidade para mobilidade permite, na prática, substituir combustíveis fósseis por água, vento e sol, reduzindo significativamente os impactes ambientais associados e diminuindo a dependência energética do país”. Esta ficha temática retirada do relatório diz respeito a Portugal Continental, Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores. A ficha temática “Parque rodoviário” analisa os veículos motorizados em circulação, a sua idade e o tipo de energia utilizada. OBJETIVOS E METAS São vários os planos que mostram a necessidade de uma melhoria ambiental através da renovação do parque automóvel. • O Plano Nacional de Ação para a Eficiência Energética 2016-2020 inclui um objetivo de

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PÓS-VENDA

incentivar a aquisição de veículos ligeiros, particulares ou comerciais, com menores emissões. Outra das medidas propostas visa promover a procura e introdução de veículos elétricos (VE) no mercado de ligeiros mistos e de passageiros e de scooters elétricas, aproveitando os investimentos já realizados no que respeita ao desenvolvimento da plataforma de gestão inteligente e integrada; • O Compromisso para o Crescimento Verde identifica o setor da “Mobilidade e Transportes” como uma das dez áreas de intervenção para a transição verde em Portugal e estabelece como medida a promoção da mobilidade elétrica, alargando e introduzindo maior concorrência na rede pública de abastecimento e privilegiando os modos de carregamento em locais privados (habitações e locais de trabalho) e em locais privados de acesso público (ex.

centros comerciais). Também estabelece como prioritária a utilização de veículos movidos a combustíveis menos poluentes, incluindo os biocombustíveis de 2ª e 3ª geração e o desenvolvimento da rede de postos de abastecimento de combustíveis alternativos. ANÁLISE DA EVOLUÇÃO Considerando o parque de veículos motorizados presumivelmente em circulação (veículos com aprovação em pelo menos uma das duas últimas inspeções obrigatórias, excluindo ciclomotores, motociclos e tratores agrícolas), o número total de veículos ligeiros e pesados atingiu 6,1 milhões em 2015. O parque de veículos ligeiros de passageiros atingiu os 4,7 milhões, representando um acréscimo de 0,5% face ao ano anterior.


A taxa de motorização (número de veículos ligeiros de passageiros por 1000 habitantes) atingiu, em 2015, os 456,7 veículos ligeiros de passageiros por 1000 habitantes, evidenciando um aumento nos últimos três anos.

Considerando o parque de veículos rodoviários ligeiros de passageiros presumivelmente em circulação (veículos que compareceram a pelo menos uma das duas últimas inspeções obrigatórias), verifica-se que este parque envelheceu novamente em 2015, com a idade média a aumentar de 12,2, em 2014, para 12,4 anos.

A idade média dos veículos pesados de passageiros presumivelmente em circulação (veículos que compareceram a pelo menos uma das duas últimas inspeções obrigatórias) também aumentou de 12,7 para 12,9 anos no mesmo período. As viaturas com 10 ou mais anos representavam 63,2% do conjunto de ligeiros de passageiros e 68,4% dos pesados de passageiros. Mantendo a tendência observada nos últimos dois anos, em 2015 o número de veículos ligeiros de passageiros presumivelmente em circulação aumentou 5,1% relativamente a 2014. Para este desempenho, contribuiu o aumento de 25,0% nas vendas de veículos novos ligeiros de passageiros, relativamente a 2014, totalizando 178 503 unidades.

Em 2015, o parque de veículos ligeiros de passageiros dividia-se entre o gasóleo (52,3%) e a gasolina (46,2%). A GPL representavam 1,0% do total e as que utilizam outros tipos de combustível apenas 0,4%. Nos pesados de passageiros, o combustível principal é o gasóleo (97,4%).

Na mobilidade elétrica, em 2015 foram registados 3 427 veículos elétricos, um acréscimo de 39% face ao ano anterior, sendo que 46% correspondem a veículos ligeiros de passageiros. JANEIRO 2017

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TÉCNICA PROTEÇÃO ANTICORROSÃO

PROTEÇÃO ANTICORROSIVA 2.ª PARTE PARCERIA CEPRA / PÓS-VENDA

WWW.CEPRA.PT PROTEÇÃO ANTICORROSIVA NA REPARAÇÃO Qualquer reparação na carroçaria deve tentar devolver à carroçaria as suas características originais. As carroçarias, após uma reparação, devem conservar, sempre que possível, as medidas de proteção de origem adquiridas em fábrica. No caso da destruição ou desaparecimento de uma dessas medidas de proteção, durante a reparação, será sempre necessário proceder à sua reposição. CERA DE CAVIDADES A cera de cavidades utiliza-se como proteção adicional para isolar as camadas de pintura. Aplica-se em ocos e cavidades da carroçaria expostos à acumulação de humidade. Estas zonas de risco devem ser protegidas com maior cuidado. Através da aplicação de cera evita-se que o oxigénio da humidade entre em contacto com as camadas externas de pintura e até mesmo com a chapa. A cera de cavidades aplica-se na fase final de fabricação do veículo. Ao aplicar-se em estado líquido, cobre até a mais pequena união entre

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PÓS-VENDA

chapas, pelo que evita a passagem de humidade para a chapa. Quando se efetua uma reparação de alguma destas zonas, a cera deve ser reposta, garantindo ao veículo o mesmo nível de proteção contra a corrosão que tinha ao sair de fábrica. Para que a sua aplicação e efeito protetor sejam eficazes, a cera deve possuir determinadas propriedades: - Bom poder de infiltração para que se infiltre em todas as passagens difíceis, aberturas e vincos desalojando e expelindo a humidade; - Proteção duradoura, com boa aderência às superfícies metálicas; - Boa resistência à água, para não permitir absorção de humidade; - Boa proteção anticorrosiva, mesmo com pequenas espessuras; - Formar uma película homogénea, consistente e plástica; - Permitir uma utilização numa grande variação de temperaturas, para conseguir uma pulverização uniforme. A cera de cavidades pode ser aplicada no interior das portas, tampa da mala, capot, estribos, painéis traseiros, longarinas e pilares, piso, cavas das rodas, aberturas dos faróis e faro-

lins, bem como nas juntas das uniões soldadas. Na reparação de carroçarias, a cera de cavidades aplica-se normalmente com uma pistola especial de alta pressão, que se baseia no principio de ar secundário; ou seja, usa duas vezes o ar comprimido. Primeiro, comprime o material no depósito e fá-lo sair por um tubo interior até à boquilha. Segundo, o ar passa por um tubo interior diretamente à boquilha e transforma a cera de modo a que esta possa ser pulverizada. Pode também ser aplicada em forma de spray nas pequenas reparações. Para facilitar a aplicação, existem vários tipos de sondas ou chicotes que aumentam a eficácia e versatilidade da pistola. Uns são rígidos para aplicação, por exemplo, em portas sem desmontar, e outros flexíveis de comprimento variável, para permitir chegar a todas as zonas de difícil acesso. Todos possuem uma boquilha de aspersão volumétrica, para permitir um leque de pulverização amplo. É conveniente realizar o trabalho com a carroçaria à temperatura ambiente, e se necessário aquecer as peças mais frias.


Após aplicação da cera deve fazer-se uma verificação de todas as zonas pulverizadas, para limpar os escorridos que apareçam no exterior e desentupir os orifícios de drenagem. Existem outros produtos para enchimento de cavidades de uso mais específico, como a espuma de poliuretano, que é utilizada em alguns modelos nas cavidades laterais do porta bagagens, por cima das cavas da roda e pilares dianteiros. MASSAS E VEDANTES As massas e vedantes são apropriados para proteger as juntas de peças metálicas ligadas entre si, evitando infiltrações de humidade, ruídos, estanquecidade e corrosão. Aplicamse em juntas ou uniões, no compartimento do motor, aberturas dos faróis e farolins, habitáculo do veículo, reforços do capot e tampa da mala, portas, pisos, tetos, caleiras, etc. Os vedantes são normalmente compostos por poliuretanos, cuja secagem é feita por absorção de humidade. São compostos por poucos solventes e apresentam excelentes propriedades de aderência. O tempo de secagem é grande e são sensíveis aos raios ultravioleta. Devem ter propriedades como elasticidade, flexibilidade, capacidade de aderência em superfícies rugosas e pintadas, estanquecidade, resistência à temperatura, resistência a produtos químicos, compatibilidade com a pintura e proteção anticorrosiva.

Na reparação de carroçarias podem apresentar-se de variadas maneiras de acordo com a sua aplicação: em tubos ou cartuchos para aplicar com pistola pneumática ou manual, em latas, para aplicação à trincha ou em cordão vedante, para colocação direta à mão. O cordão, é um produto indicado para vedar elementos amovíveis da carroçaria pela sua capacidade de adaptação a diferentes geome-

trias das peças. É normalmente utilizado nas juntas ou uniões das portas, capots ou tampas da mala, que, na maioria das reparações são facilmente visíveis. A sua aplicação é fácil e tem uma boa aderência à pintura. Nas peças de substituição, com tratamento de cataforese, bastará passar com disco tipo scotch brite e limpar com desengordurante a união a vedar, antes de se aplicar o cordão. No caso de uma reparação, terá de se eliminar os restos do vedante antigo e proteger as superfícies da chapa com um produto anticorrosivo, se necessário. As massas apresentam-se em cartuchos ou tubos e podem ter cores diferentes. Para a sua aplicação, utiliza-se normalmente uma pistola que pode ser de acionamento manual ou pneumático. A massa é aplicada antes da camada de superfície e deverá ser feita uma limpeza e desengorduramento antes da área sua aplicação.

Não é aconselhável aplicar antigravilha sobre chapa nua. Deve ser aplicado antes um primário anticorrosivo para melhor proteção e aderência. Na reparação de carroçarias, o revestimento de antigravilhas aplica-se normalmente com uma pistola de ar comprimido que permite pulverizações rápidas com o mínimo de neblina e odor. As superfícies a tratar devem estar limpas, secas e sem ferrugem. As partes de baixo do veículo devem ser bem limpas com pistola de água à pressão, para eliminar os restos de terra, pó e qualquer tipo de sujidade. A aplicação de antigravilhas não deve atingir o motor, engrenagens, partes rotativas, travões e tubos de escape. Para tal, estes elementos devem ser mascarados adequadamente. Se o produto ficar agarrado aos tubos de escape, irá queimar-se libertando vapor e odores e podendo até incendiar-se.

ANTIGRAVILHA É um revestimento à base de borracha com um alto teor de sólidos, resistente à gravilha e à corrosão. Grande parte da corrosão é causada pelo impacto e penetração de gravilha na pintura, permitindo a corrosão da superfície exposta. O revestimento de antigravilha tem um grande poder de cobertura, boa adesão e pode ser aplicado com uma grande espessura devido à sua aderência, não descolando. A sua rugosidade e aspeto varia com a regulação da pressão de aplicação, o que permite imitar os acabamentos de fábrica. Proporciona uma boa proteção anticorrosiva e resistência a agentes atmosféricos. O revestimento de antigravilha tem a possibilidade de ser pintado após secagem e possui uma boa resistência aos abrasivos, o que, aliado a uma grande elasticidade, o torna num revestimento propício para aplicar em zonas sujeitas à ação da gravilha, partes vulneráveis pintadas, tais como, cavas das rodas, guarda-lamas laterais e internos, partes inferiores laterais, spoilers, zona frontal, interior do capot e piso. PROTEÇÃO DE BAIXOS A proteção dos baixos pode ser feita com a aplicação de PVC (cloreto de polivinil) de forma aerográfica. A função do PVC é de amortecer os impactos de pedras, gravilha ou salpicos de água evitando que cheguem a danificar as camadas de tinta que isolam a chapa do ambiente exterior (oxigénio, humidade, ácidos, etc.), o que conduziria à oxidação da carroçaria. Devido a que nas zonas baixas do veículo há zonas com diferente risco de corrosão, colocam-se camadas de diferentes espessuras JANEIRO 2017

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TÉCNICA PROTEÇÃO ANTICORROSÃO

para obter o nível de proteção desejado. Graças às técnicas de aplicação e aos ensaios a que são submetidos os veículos na fabricação, é normalmente assegurada a durabilidade da proteção das zonas baixas sem uma manutenção especial, em condições normais de utilização do veículo. Em caso de condições extremas ou de rotura da camada, deve-se reparar e manter a limpeza adequada da mesma.

PRIMÁRIO ANTICORROSIVO Na reparação, são inevitáveis as operações de lixagem, que eliminam as proteções da chapa. Para proteger as zonas reparadas em que se retirou o revestimento, existem primários anticorrosivos que oferecem uma boa proteção e uma perfeita aderência. Existem dois tipos de primários anticorrosivos, os primários fosfatantes ou wash-primer e os primários epoxi, que se apresentam em spray, ou em lata para aplicação com pistola de gravidade. O primário fosfatante (wash-primer) é indicado para aplicação em chapas de aço, aço zincado, alumínio, aço inoxidável e, inclusive, peças novas com tratamento cataforese. Tem uma boa ação protetora e permite uma aderência perfeita para as camadas de pintura seguintes. Normalmente a sua preparação é feita misturando primário e endurecedor na mesma proporção. A aplicação realiza-se após

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PÓS-VENDA

preparação da superfície (limpeza e mascaragem), em duas ou três camadas e normalmente apenas sobre a chapa nua. Sobre o wash-primer não se pode aplicar qualquer produto além do aparelho. Os primários epoxi proporcionam uma boa aderência sobre superfícies de aço, aço zincado, aço inoxidável e alumínio. A sua natureza epoxi confere uma excelente resistência à corrosão, assim como uma proteção ao ataque de solventes. Antes de se aplicar este tipo de produto é muito importante realizar uma preparação da superfície, lixando com abrasivo e desengordurando. As proporções de mistura são variáveis, dependendo do fabricante, mas, em qualquer caso, é necessário a adição de catalisador. A sua aplicação realiza-se em 1 a 3 camadas, com um tempo de evaporação de cerca de 5 a 10 minutos entre cada uma delas. Este tipo de primários permite aplicação sobre betumes ou qualquer outro tipo de produtos. REZINCAGEM O processo de rezincagem tem como objetivo restabelecer a camada de zinco eliminada na reparação. Na rezincagem, o restabelecimento da camada de zinco realiza-se eletricamente, estabelecendo um fluxo de corrente, produzido por um gerador, entre a peça ligada ao polo negativo e o ânodo, e colocar entre eles, como eletrólito, uma solução rica em zinco mergulhada na capa que envolverá o ânodo. É um processo que demora cerca de 2 a 6 minutos, obtendo-se espessuras de cerca de 10 µm. Após o processo de rezincagem deve-se pintar, para evitar uma oxidação superficial. Se não for possível, terá que que se lixar superficialmente a zona antes de pintar.

PRIMÁRIO PARA SOLDADURAS Na reparação, a união de peças que constituem a carroçaria é feita normalmente com pontos de soldadura. Devido ao contacto das chapas e aos efeitos que a soldadura tem sobre a corrosão, é necessário proteger internamente as zonas a soldar. Existem para esse fim diversos primários para soldaduras que permitem uma proteção anticorrosiva antes de se efetuar a soldadura. Entre esses primários encontram-se: - Massas, compostas por derivados do petróleo. Apresentam-se em latas para aplicação à trincha ou espátula sobre uma das superfícies a soldar. - Primários de zinco, formados por uma mistura de pó de zinco com resinas epoxy e dissolventes. São aplicados em spray ou à trincha sobre as zonas a soldar, e formam uma capa que seca em poucos minutos. Não devem aplicar-se como base de outros revestimentos, porque a sua aderência é limitada. - Fitas adesivas soldáveis férteis em zinco, para colocação manual sobre a zona a soldar. Entre as características dos primários para soldadura, destacam-se: - Boa condutibilidade elétrica, permitindo a soldadura por pontos; - Excelente proteção contra a corrosão; - Fácil aplicação; - Baixa emissão de humidade ao soldar; - Permite posteriores reparações. Deve ter-se sempre presente, que a aplicação de qualquer medida de proteção anticorrosiva, deve ser feita tendo sempre em consideração as recomendações do fabricante do veículo e dos produtos aplicados. A especificidade deste tipo de produtos, obriga também ao cumprimento exigente de todas as normas de higiene, proteção e segurança.



TÉCNICA DICAS PARA AS OFICINAS

Como resolver os problemas mais comuns nos automóveis? by Mecatronicaonline Dados técnicos by

CAUSA Movimento do rolamento da roda no interior do cubo da roda

CITROEN/DS C3 (A51) 1.4 HDI (DV4C (8HP)) 2011 ...

SOLUÇÕES Para confirmar o diagnóstico: Execute um teste de condução reduzido Retire o rolamento da roda defeituoso Substitua o rolamento Aplique lubrificante na área indicada 1610277180

Se for detectada uma falha Realize as seguintes medidas correctivas: Corte o tubo tal como indicado

Repita o procedimento para o outro lado Execute um teste de condução Sensor de velocidade da roda: Limpe se necessário Tempo de reparação Substitua os rolamentos (OE: 9R27 RP00) 2.8 #

Retire a braçadeira Repare os condutores eléctricos Monte uma nova braçadeira Prenda a cablagem, conforme a necessidade

SINTOMA 1

Falha do travão de mão CAUSA Alavanca do travão de mão do travão de tambor traseiro gripada SOLUÇÕES Retire as sapatas dos travões Se o movimento da alavanca do travão de mão estiver limitado

SINTOMA 3 Substitua as sapatas dos travões Tempo de reparação Substitua as sapatas dos travões (OE: 9R14 RP00) 1.5 #

SINTOMA 2

Ruído de pancada proveniente do eixo dianteiro Condições em que o sintoma ocorre: Ao arrancar Ao acelerar ou desacelerar Ao arrancar em marcha atrás

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PÓS-VENDA

Arrastamento do motor O motor não pega Hesitação do motor Códigos de falha: P0335 P0336 CAUSA Sensor de velocidade do motor: Cablagem defeituosa SOLUÇÕES Ligue a ferramenta de diagnóstico Leia os códigos de falha Sensor de velocidade do motor: Verifique o chicote de cabos quanto a danos

Tempo de reparação Repare os condutores eléctricos (OE: 9R11RP00) 1.2 # Peças necessárias Kit de reparação da cablagem: 1611435080


VOLKSWAGEN POLO IV (9N) 1.4 TDI DPF (BMS) 2006 2010

SINTOMA

Anomalia do ar condicionado Unidade de controlo do motor: Não é exibido qualquer código de falha Unidade de climatização electrónica: Não é exibido qualquer código de falha

Seleccione o canal 02 Verifique a pressão do refrigerante Se a pressão for demasiado baixa Seleccione o canal 06 Verifique a velocidade do motor (rpm) Seleccione o canal 08 Verifique a temperatura do ar ambiente Se os valores estiverem correctos Válvula solenóide do compressor de ar condicionado: Verifique os valores de ângulo de contacto Nota: Utilize um multímetro Verifique e limpe o ponto de massa Se não forem encontradas falhas Verifique a polia do compressor de ar condicionado Se for detectada uma falha Retire o compressor de ar condicionado Se forem encontrados danos ou desgaste

Volte a montar o tabuleiro da bateria

Monte a base da bateria

Monte a braçadeira 80 mm

CAUSA Compressor de ar condicionado: Placa de bloqueio danificada SOLUÇÕES Ligue a ferramenta de diagnóstico Regule os controlos de temperatura para arrefecimento máximo Unidade de controlo do motor: Seleccione a função 08 (valores de medição)

Substitua o compressor de ar condicionado

LAND ROVER RANGE ROVER SPORT (L494) 3.0 V6

Monte as bases de borracha 120x45x6mm

Verifique se a instalação está correcta

(306DT) 2013 ...

SINTOMA

O motor não pega. Bateria avariada CAUSA Bateria mal fixa SOLUÇÕES Retire a bateria, Retire o tabuleiro da bateria Abra um furo

6 mm; A=8mm; B=19mm

Tempo de reparação Substitua a bateria (OE: 86.15.01.02) 0.4 # Monte as bases de borracha (OE: 05.10.50) Monte a braçadeira (OE: 05.10.50) 0.5 # Peças necessárias Bateria LR033179 Base da bateria: LR055670 Braçadeira: LR055390 Kit de calço: LR056022

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(#) A hora é apresentada em horas e centésimos de horas, por. ex 1 hora 30 minutos = 1.50 horas.

NOTA OS DADOS TÉCNICOS, DA RESPONSABILIDADE DA MECATRÓNICAONLINE (DIREITOS DE AUTOR HAYNESPRO B.V.), EMPRESA DE REFERÊNCIA AO NÍVEL DA INFORMAÇÃO TÉCNICA, SERÃO PUBLICADOS EM TODOS OS NÚMEROS DA REVISTA PÓS-VENDA. SE PRETENDER MAIS ESCLARECIMENTOS SOBRE ESTES DADOS TÉCNICOS, OU CASO TENHA UMA DÚVIDA TÉCNICA QUE PRETENDA VER ESCLARECIDA, ENVIE-NOS UM EMAIL PARA: GERAL@POSVENDA.PT

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TÉCNICA NISSENS-RELAÇÃO ENTRE TURBOS E INTERCOOLERS

Turbos levam os intercoolers ao limite O aumento da utilização de turbos e as novas arquiteturas dos motores estão a levar a capacidade dos intercoolers ao limite. A Nissens fez vários estudos e a Revista PÓS-VENDA mostra de que forma os turbos podem afetar os intercoolers.

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e acordo com os estudos realizados pela Nissens, 43% do parque de veículos atual já dispõe de um turbocompressor, número que se espera que cresça em cerca de 30% até 2019. Com o foco posto no meio ambiente, ao mesmo tempo que se presta uma maior atenção ao downsizing dos motores e à poupança de combustível, o intercooler vai ser levado ao limite, como nunca antes. Os motores são cada vez mais eficientes e cada um dos seus componentes está otimizado e a trabalhar no limite das suas possibilidades. Enquanto o uso generalizado de motores com turbo aporta alguns benefícios, tais como o

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PÓS-VENDA

aumento da potência e eficiência do motor, o menor consumo de combustível, a redução das emissões e o menor stress dos motores, alguns problemas que não eram frequentes converteram-se em questões normais e surgiram novas questões à medida que vamos exigindo cada vez mais ao sistema. Desde a sua introdução, há mais de 30 anos, o turbo viu o seu tamanho reduzido a metade, enquanto duplicaram as suas RPM e a sua pressão devido ao facto de ter sido necessário aumentar a temperatura para obter o efeito desejado. Por tudo isto, aumenta a pressão sobre o intercooler já que a diferença entre

a temperatura de entrada e saída do ar no intercooler aumenta. Ao longo do tempo isto vai ocasionar um aumento nas avarias do intercooler. Steffen B. Jensen, responsável de produto da Nissens para refrigeração de motores, explica: “Observamos um interesse crescente no funcionamento do intercooler como consequência direta do maior uso de turbos nos automóveis modernos. Anteriormente, as questões centravam-se em filtragens e obstruções. Assim, à medida que mais turbos são instalados nos veículos em todo o mundo, os erros de instalação estão a tornar-se mais comuns. Trata-se


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2 1 Uma pressão do sistema muito alta pode causar a deformação do depósito de plástico 2 Resíduos de óleo a obstruir o intercooler 3 As alhetas são destruídas devido a uma falha de pressão. Por vezes atribui-se este problema a uma falha nos tubos. No entanto, o excesso de óleo no intercooler indica uma avaria no sistema de pressão. 4 Imagem da relação entre o intercooler e o turbo de um produto complexo e se não se trabalha conforme as instruções, vão surgir os problemas. Esta é uma das principaiss razões pelas quais registamos um aumento de questões de maior complexidade ao longo dos anos”. QUAIS SÃO OS PROBLEMAS? Enquanto as avarias ou falhas ocasionadas por pedras ou partículas da estrada, que provocam danos externos e fugas no intercooler, são, por agora, os problemas mais comuns, com a propagação do turbo, dois novos problemas estão a surgir com frequência: > intercoolers obstruídos > fuga no intercooler devido a uma pressão do sistema invulgarmente alta “Já havia problemas de intercoolers obstruídos anteriormente, mas a substituição do turbo dá azo a un novo tipo de risco. Se a substituição do turbo não se faz conforme as instruções de instalação, os resíduos do turbo podem obstruir o intercooler com facilidade. Especialmente os resíduos de óleo, mas também outras partículas ou peças do turbo danificadas. Por outro lado, observamos um aumento de intercoolers com fugas devido a uma pressão do sistema invulgarmente alta. Isto pode, com o tempo, originar uma deformação do depósito, dando lugar a fugas no intercooler. Se os resíduos permanecem no sistema depois da sua instalação, existe risco de obstrução, o que dará lugar a um aumento da pressão do sistema. Isto significa que o intercooler terá que suportar uma pressão muito maior do que

aquela para a qual foi construído, podendo ficar danificado. É o mesmo problema que identificamos quando se aumenta manualmente o rendimento de um turbo. Uma pressão maior supõe uma carga adicional no intercooler, aumentando o risco de explosão do depósito. COMO SE PODEM DETETAR? É fundamental que os mecânicos tenham consciência dos problemas relacionados com o intercooler e que tenham sempre em atenção as instruções de montagem. Por vezes, os intercoolers defeituosos ou com fugas apresentam uma série de problemas, dos quais três são os mais comuns. “Na maioria das vezes, tanto mecânicos como condutores podem identificar um intercooler defeituoso ou com fugas pelo seguinte: queda visível da potência do motor, aumento no consumo de combustível ou porque o tubo de escape expele um fumo estranho. Como a pressão no sistema turbo comprimido é incorreta, a mistura de combustível e ar tende a ter uma quantidade insuficiente de oxigénio e isso vai causar uma diminuição na potência do motor. Esta perda de oxigénio no sistema vai afetar o processo de combustão, originando um aumento no consumo de combustível do veículo. Como resultado disso, surge um fumo anormal no sistema de escape, à medida que aumenta a quantidade de combustível que não é queimado ou expulso corretamente pelo próprio sistema de escape. Para compensar este efeito, a pressão no turbo aumenta ainda

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mais para tentar neutralizar a falta de ar, o que, no pior dos casos, pode provocar a rotura do intercooler”. O QUE PODE SER FEITO? Se um mecânico instala um turbocompressor novo sem examinar primeiro o intercooler, o sistema trabalhará numa sequência de alta pressão, e corre-se o risco de que o óleo e as partículas que se acumularam no intercooler entrem na câmara de combustão. Uma vez que os resíduos entrem na câmara de combustão, o risco de danos no motor é muito alto. Por esta razão, a Nissens defende que o intercooler deve substituir-se sempre depois de uma avaria ou falha do turbo, com o objetivo de garantir que o intercooler se encontra livre de resíduos tais como óleos, restos metálicos e outras partículas. Ao instalar um turbo novo, todos os componentes do sistema devem examinar-se a fundo para verificar que não se encontram bloqueados por óleo ou outros resíduos metálicos. Os estudos da Nissens mostram que 75% de todos os modelos novos de automóveis europeus lançados nos próximos cinco anos e posteriromente, contarão com turbo, o que faz com que o conhecimento da relaçao entre o intercooler e o turbo seja mais relevante do que nunca. Desde 1921, a Nissens desenvolveu, fabricou e forneceu uma ampla gama de soluções de ar condicionado e de refrigeração de motores para o mercado independente de pós-venda em todo o mudo. JANEIRO 2017

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PNEUS NOTÍCIAS Servipneus com venda online de pneus

Texa disponibiliza TPS 2

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ara as oficinas que trabalham com pneus a Texa disponibiliza o TPS 2, um instrumento projetado especialmente para uso profissional no âmbito dos sistema TPMS. O TPS 2 está dotado de um amplo display colorido e de alta resolução que facilita a leitura dos dados. O módulo wifi permite configura uma rede para descarregar atualizações de software e para a gestão de outras funcionalidades. Com Bluetooth Dual Mode, para um rápido estabelecimento de comunicação com o inteface do veículo e com a impressora, o TPS 2 consegue comunicar com os novos sensores TPMS low energy. Refira-se que o TPS 2 dispõe de uma câmara de 5 megapixel na parte posterior do equipamento que pode servir para anexar fotos ao relatório que se entrega ao cliente, como para outras funcionalidades futuras que serão introduzidas no âmbito da monitorização e manutenção dos pneus.

erificar a profundidade da banda de rodagem dos pneus é fundamental para a segurança dos condutores. Mas, muitas vezes, os condutores usam uma simples moeda como “ferramenta” e nenhum outro sistema de precisão para comprovar se os pneus devem ou não ser substituídos. Para evitar estas más práticas, o fabricante de

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PÓS-VENDA

Servipneus, um dos maiores retalhistas de pneus do Algarve, acaba de lançar no seu website uma plataforma de venda online de pneus, disponível em www.servipneus.pt. Através desta plataforma, aberta ao público, qualquer pessoa poderá escolher os pneus que pretende montar no seu automóvel e escolher em qual das seis oficinas da Servipneus é que os deseja montar. Esta nova loja online permite à empresa um relacionamento mais próximo com os seus clientes, considerando que estes numa primeira fase poderão adquirir pneus sem ter de se deslocar à loja.

Norauto também em Évora

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Nokian lança SnapSkan

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pneus Nokian desenvolveu um sistema em que é possível confirmar que a profundidade da banda de rodagem é a adequada. Chama-se SnapSkan e foi desenhado para ser instalado em zoas de circulação habitual de veículos, como uma estação de serviço ou uma lavagem de carros. Desta forma, basta que o veículo passe por cima deste scanner, o qual comprova se a profundidade dos pneus é a correta e se pode continuar a circular com esses pneus ou se é necessário trocá-los. De seguida, o sistema gera imagens 3D dos pneus e regista a matrícula do veículo para elaborar um relatório dos pneus (quando foram instalados, marca, data de caducidade, etc). No final, o dono do automóvel recebe um relatório com o resultado da análise, que pode guardar diretamente no seu smartphone. O primeiro local onde este sistema vai ser testado é em Helsínquia, na Finlândia, país de origem da Nokian Tyres, mas a marca anuncia que o objetivo é alargar este conceito a outros países.

mais recente novidade da Norauto foi a abertura de mais uma nova oficina em Évora aumentando para 25 o número de oficinas em Portugal. Esta abertura integra-se no processo de crescimento da organização, visando uma expansão da sua atividade em Portugal, de forma contínua e sustentável. A Norauto Portugal garante assim uma maior proximidade junto dos seus clientes e contribui para o desenvolvimento da economia através da criação de mais de 16 novos postos de trabalho, desde Responsáveis de Setor, Técnicos de Oficina e Vendedores/Rececionistas.

Casa das Jantes abre nova loja em Braga

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ma das mais antigas empresas de reparação de jantes de automóveis acaba de inaugurar uma loja no centro de Braga. A Narciso Monteiro Xavier, Lda, mais conhecida como Casa das Jantes, empresa com mais de 50 anos dedicados ao negócio da venda e reparação de jantes, decidiu abrir uma loja no centro de Braga. O objetivo desta abertura, segundo os responsáveis da empresa, é uma presença mais forte da marca Casa das Jantes em Braga e também haver um espaço dedicado à comercialização de jantes novas e divulgação dos serviços da empresa. A nova loja está situada na Avenida Frei Bartolomeu dos Mártires.


8 de Abril de 2017 das 14h30 às 19h Exponor-Expomecânica

Inscreva-se

www.posvenda.pt/conferenciaoficinas2017 Data limite para as inscrições 4 de Abril 2017 PREÇO PARA INSCRIÇÃO (inclui coffee break) Participante individual 40€ Grupo de 5 ou mais pessoas 30€/cada

MAIS INFORMAÇÕES Anabela Machado anabela.machado@posvenda.pt Tel. 96 538 09 09



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