PÓS-VENDA 11

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ISSN 2183-6647

N.º 11 AGOSTO 2016 2€

WWW.POSVENDA.PT

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ESPECIAL

PERSONALIDADE

AS MÁQUINAS DE AR CONDICIONADO PERMITEM À OFICINA RENDIMENTO EXTRA NESTA ALTURA DO ANO. CONHEÇA AS NOVIDADES E AS OPORTUNIDADES

DÁRIO AFONSO É UM CONSULTOR COM VASTO CONHECIMENTO DO PÓS-VENDA EM PORTUGAL E LANÇA PISTAS SOBRE O FUTURO DO SETOR

DOSSIER

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DIREÇÃO E SUSPENSÃO

É vasta a oferta de componentes de direção e suspensão, num mercado onde os fabricantes têm apostado muito na qualidade do produto PUBLICIDADE



SUMÁRIO

N.º 11 AGOSTO 2016

EM DESTAQUE Estratégia Veneporte ______________________________________ P. 6 NOTÍCIAS ______________________________________________ P. 10

PROPRIETÁRIA E EDITORA ORMP Pós-Venda Media, Lda Miraflores Office Center - R. Santa Teresa do Menino Jesus Nº 4 Esc. 7º - E Miraflores 1495 - 048 Algés Nº Contribuinte: 513 634 398 CONTACTOS Telefone: +351 218 068 949 Telemóvel: +351 939 995 128 E.mail: geral@posvenda.pt Website: www.posvenda.pt Facebook: www.facebook.com/revistaposvenda

MERCADO febi car ________________________________________________ P. 18 APL Expresso __________________________________________ P. 22 Plataforma AZ Auto / MCoutinho Peças ________________ P. 24 Q8Oils _________________________________________________ P. 26 JCM Consult ___________________________________________ P. 28 Rodricarpec ____________________________________________ P. 30 Fiscalização ASAE _____________________________________ P. 31

Linkedin: w ww.linkedin.com/company/ revista-pós-venda DIRETOR Paulo Homem paulo.homem@posvenda.pt REDAÇÃO Cláudio Delicado claudio.delicado@posvenda.pt

OFICINA PM Motorsport_________________________________________ P. 32 PERSONALIDADE DO MÊS Dário Afonso - ACM ____________________________________ P. 34

DIRETORA COMERCIAL Anabela Machado anabela.machado@posvenda.pt PAGINAÇÃO Ricardo Santos

DOSSIER Componentes de direção e suspensão __________________ P. 40

geral@posvenda.pt

ESPECIAL

SEDE DE REDAÇÃO

Equipamentos de carregamento de A/C ________________ P. 50

Miraflores Office Center - R. Santa Teresa do Menino Jesus Nº 4 Esc. 7º - E Miraflores 1495 - 048 Algés

COMERCIAL LIGEIRO

TIRAGEM

Novos Citroën Jumpy e Peugeot Expert _________________ P. 56

10.000 Exemplares ISSN 2183-6647 Nº REGISTO ERC 126724

TÉCNICA Cintos de segurança (CEPRA) __________________________ P. 58 Dados técnicos Mecatrónica Online ____________________ P. 62

DEPÓSITO LEGAL 399246/15 PERIODICIDADE Mensal IMPRESSÃO DPS – Digital Printing Solutions MLP, Quinta do Grajal – Venda Seca, 2739-511 Agualva Cacém – Tel: 214337000

PNEUS Pneus Cruzeiro _________________________________________ P. 64 Notícias _______________________________________________ P. 66


EDITORIAL

Será que é desta?

PAULO HOMEM DIRETOR paulo.homem@posvenda.pt

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ive a responsabilidade, em determinado momento da minha vida profissional como jornalista, organizar uma conferência, a primeira que se realizou em Portugal, sobre software e dados para o setor automóvel. Um dos temas dessa conferência dizia respeito à utilização de software ilegal. Lembro-me bem que não foi fácil arranjar quem falasse sobre esse tema, até que acabou por ser a Associação Portuguesa de Software (ASSOFT) a assumir essa responsabilidade, mas revelando, na altura, que não tinha dados nem informação para a problemática da pirataria no setor automóvel. Passaram quase 10 anos e, neste período de tempo, nada foi feito. A verdade é mesmo esta: nada foi feito! As razões são bastante fáceis de descortinar. A grande maioria dos operadores que vende software, aparelhos de diagnóstico, dados técnicos, etc, conhece o mercado muito bem e sabe que muitos dos seus clientes utilizam plataformas legais e... ilegais. Uma coisa é certa. 90% das oficinas que operam em Portugal, que têm até três funcionários (sendo micro empresas), dificilmente conseguem ter um volume de serviço para que lhes seja possível suportar elevados investimentos em software e equipamentos para atender os carros dos seus clientes. A lgu mas empresas de softwa re e equ ipamentos começaram a tentar resolver o

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problema a montante, passando as suas plataformas para o online, o que inviabiliza as cópias, mas do lado dos aparelhos de diagnóstico tudo fica mais difícil, pois não é só o software que é pirateado mas também o hardware que é abusivamente copiado. A recente notícia da ASAE (Autoridade de Segurança Alimentar e Económica) sobre a operação “Digitalauto” é apenas o começo de um percurso que já devia ter sido iniciado há muitos anos. Os primeiros dados relevados - foram fiscalizados 26 operadores económicos e apreendidos 28 aparelhos de diagnóstico automóvel, 13 computadores e diverso ‘software’, tendo sido instaurados 26 processos-crime por contrafação e uso ilegal de marca, usurpação de direitos de autor e reprodução ilegítima de programas protegidos – são apenas um ponta do iceberg, pelo que se espera, a curto prazo, saber mais detalhes e informações sobre estas ações da ASAE. As associações que defendem os interesses das oficinas independentes pouco ou nada se manifestaram, mas deveriam também ser elas as primeiras a denunciar a pirataria no setor oficinal. O problema não é obviamente apenas de índole nacional, mas a verdade é que quanto mais fiscalização houver e mais falado for o assunto, mais dificuldade os “contra feitores” terão espaço para atuar.

A recente notícia da ASAE sobre a operação “Digitalauto” é apenas o começo de um percurso que já devia ter sido iniciado há muitos anos



DESTAQUE VENEPORTE

Temos que nos afirmar pela qualidade

A Veneporte é a referência nacional ao nível dos escapes para automóveis. Formatada para competir no exigente mercado internacional, a empresa de Águeda tem investido em tecnologia e na constante melhoria da qualidade do seu produto, hoje reconhecida um pouco por todo o lado. { ENTREVISTA PAULO HOMEM }

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Veneporte tem vindo a reforçar a sua presença no mercado nacional e internacional. O investimento que tem sido feito em todas as áreas da empresa permite-lhe ter hoje uma posição estável, numa altura em que está a desenvolver novas parcerias que lhe permitirão abrir portas para novas mercados. A Revista PÓS-VENDA falou com Abílio Cardoso, CEO da Veneporte, que se encontra à frente dos destinos desta empresa cinquentenária

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há muitos anos. Atendendo que existe muito por saber, o presente e especialmente o futuro da Veneporte foram os alvos desta entrevista.

Abílio Cardoso

CEO DA VENEPORTE

A Veneporte sempre pretendeu dar um passo de cada vez de modo a consolidar a sua atividade. Qual o momento atual da empresa? A Veneporte tem tido uma gestão equilibrada, atenta mas não precipitada, isso é claro. O nosso foco são os resultados, não tanto no imediato


A Veneporte já teve uma forte presença no equipamento de origem. Qual é hoje a posição da Veneporte? Já tivemos uma forte presença no primeiro equipamento (falando do OEM e OES), atualmente estamos mais na reposição oficinal, mas com um novo negócio no primeiro equipamento a entrar que irá reequilibrar as duas áreas. Diria que 45% / 55% para cada um das áreas é um equilíbrio que convém manter dentro da empresa. Estar no primeiro equipamento é importante do ponto de vista da escala, da dimensão, da notoriedade e de vanguarda tecnológica, mas estar na reposição é também importante pela rentabilidade e projeção da empresa nos mercados, entre outras razões. Quais as marcas com que trabalham no primeiro equipamento? Estamos com a Mitsubishi / Daimler, Peugeot / Citroën, Renault, Fiat, Iveco CNH, Volkswagen, com presença no mercado de ligeiros e também dos pesados. Temos mais alguns projetos, neste caso no OES de ligeiros mas estamos a tratar também de um projeto ao nível dos pesados, pois temos capacidade para uma área especifica que queremos explorá-la.

mas no médio e longo prazo. E isto tem sido conseguido, como se prova pela melhoria dos nossos resultados anos após ano, dentro de um sector de atividade que não é nada fácil. Vamos chegar aos 50 anos da empresa em finais de 2017 com o endividamento a ser praticamente zero, sendo esse o objetivo, tornando a empresa sólida em todos os aspetos. Em termos industriais quais foram os mais recentes e importantes investimentos? Todos os investimentos recentes tiveram a ver com a parte quente do sistema de escape, nomeadamente nos catalisadores e filtros de partículas. Foram feitos investimentos na tecnologia necessária para produzir estes componentes, que ganham cada vez mais importância no mercado e também na Veneporte, que tem que acompanhar o mercado que os solicita. Toda a parte inerente ao desenvolvimento e à homologação de produto para a parte quente do sistema exigem avultados investimentos, mas que se traduziram em resultados muito importantes para a empresa.

Ao nível do aftermarket a Veneporte acabou de entrar num novo grupo a nível internacional... É verdade. Acabamos de fechar um acordo com a Grupauto International (Grupo GAI) que nos permite ser “Approved Business Partner”. Este grupo de compras internacional já tinha para nós um peso muito importante, nomeadamente em certos países através de determinadas empresas com ligação à Veneporte, mas com este acordo, que nos liga a toda a esfera da Grupauto, temos a esperança grande de crescer, nomeadamente em países onde temos uma quota de mercado residual. Este é um processo que se iniciou agora e que, se tiver o desenvolvimento esperado, nos poderá trazer um crescimento muito importante. Estamos convencidos que rapidamente iremos entrar em dois ou três países estratégicos para nós, que implicam algumas mudanças organizacionais. Em que novos mercados estratégicos podem entrar através deste acordo? Ainda existem mercados emergentes para a Veneporte? Poderemos acrescentar importantes valores no AGOSTO 2016

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DESTAQUE VENEPORTE

mercado alemão, mas também estarmos mais presentes em mercados como a Rússia, Polónia, Espanha, entre outros. Vamos também analisar o México e outros países sempre numa lógica de diversificação de mercados. Sabemos que alguns mercados poderão, de facto, ser emergentes para a Veneporte, embora não sejam emergentes para todo o tipo de produtos que comercializamos. Atualmente a Veneporte exporta 85% da sua produção. A componente de exportação vai aumentar com estes novos acordos? Se pelo menos 50% do volume de negócio que está previsto acontecer, por via destes acordos, é indiscutível que a faturação da empresa e a exportação vão aumentar.

Não existem, porém, grandes possibilidades de crescer no mercado nacional? Não é bem assim. O mercado português cresceu para nós em 2015 e este ano vai voltar a crescer... acima de dois dígitos. Tudo tem a ver com a notoriedade da empresa mas também com os investimentos feitos na parte quente do sistema de escape, tendo em conta que o Euro 4 e Euro 5 ganham cada vez mais importância e a exigência de material de qualidade é bem maior, onde naturalmente são poucos os que podem dar resposta. A homologação dos produtos é cada vez mais fundamental... Nós somos das poucas empresas na Europa em que todos os produtos que são produzidos estão homologados. Por exemplo, nos filtros de

Quanto ao mercado português de aftermarket... Hoje somos líderes de forma inquestionável. Estamos posicionados como a empresa de referência do setor. Com quem trabalham atualmente no aftermarket? Estamos com os principais grossistas que trabalham o sistema de escape, como temois ainda alguns acordos com empresas tradicionalmente especializadas nestes componentes. Existe a possibilidade de assumir novos acordos a nível nacional? Sim, existe de facto uma possibilidade que está a ser estudada mas em que tem que se avaliar bem os choques que poderá provocar.

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Existem muitas empresas europeias que operam de forma ilegal noque diz respeito a filtros de partículas e catalisadores

partículas a homologação é complexa e dispendiosa. Existem muitas empresas europeias que operam de forma ilegal, combinando produtos homologados com produtos não homologados entre os filtros de partículas e os catalisadores. Reina uma grande anarquia nesta área acima de tudo porque não existe fiscalização. A Veneporte posicionou-se claramente pela via da qualidade dos seus produtos, com muita proximidade à origem, oferecendo garantias totais a quem os adquire. Em Portugal também existe muita concorrência desleal e vende-se muito produto barato... Para além da substituição e remoção dos filtros de partículas, da relativa falta de eficácia dos produtos de limpeza deste componente, entre outros, o problema que mais me preocupa é o que se tem passado ao nível dos catalisadores. O que se passa ao nível da substituição dos catalisadores é um crime ainda maior que retirar um filtros de partículas num automóvel. Creio que existem diversas entidades que se vão mexer em breve e que poderá haver novidades a este nível em outubro, pois chegou-se a um ponto de anarquia total nesta área. Porém, o barato não é a nossa estratégia, e se a Veneporte quer singrar nos mercados em que está presente tem que se afirmar pela qualidade. A vossa presença na Automechanika, na Alemanha, será mais uma oportunidade de afirmar a vossa qualidade? Vamos ter uma outra localização, que esperamos que tenha mais impacto, pois o mercado alemão é para nós muito importante.



NOTÍCIAS

CS Auto abre novas instalações As novas instalações da CS Auto são o concretizar de um sonho, com muitos anos, de Carlos Manuel Santos, que iniciou a sua atividade na colisão sendo hoje uma oficina de serviço completo.

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esde 1994 até há dois meses que a CS Auto funcionava numas antigas instalações em Minde, que não permitiam a Carlos Manuel Silva o desenvolvimento que tanto deseja e sonhava para o seu negócio, até porque as questões ambientais começavam a ser um problema nos início da década passada. Nos últimos seis anos foi desenvolvendo também a atividade de manutenção e reparação mecânica (impulsionado pelo negócio dos salvados) que fez a empresa aumentar o leque de serviços oficinais que se associaram à tradicional especialização da empresa na chapa e pintura. “Pode-se dizer que comecei a preparar o terreno em 2007, com a aquisição dos lotes, em 2012 iniciaram-se os projetos até que tive a licença para poder exercer a atividade que culminou agora na inauguração das instalações”, referiu Carlos Manuel Silva, muito satisfeito por receber quase 200 convidados que partilharam consigo a inauguração no dia 2 de julho. O moderno edifício da CS Auto, na Zona Industrial de Minde, é bastante amplo, moderno e funcional, tendo sido desenhado e construído de raiz para esta atividade. “Foi muito importante apostar na imagem da oficina, pois o impacto visual também conta muito”, explica Carlos Manuel Silva. Neste moderno espaço realizam-se prati-

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camente todos os serviços de mecânica e de pintura que uma oficina moderna pode oferecer (para já ainda não vai fazer pneus) já que, segundo Carlos Manuel Silva, “o cliente está muito exigente e ao deixar a chave do seu carro na oficina quer que seja ela a resolver todos os problemas, evitando perder tempo”.

Nas imaculadas instalações da CS Auto, destaque também para a qualidade dos equipamentos, num investimento que foi feito a pensar no cliente, atendendo a que “com bons equipamentos posso trabalhar mais rápido e com mais qualidade, o que quer dizer que ganha a oficina e ganha o cliente”, explica o responsável da CS Auto. Quatro profissionais vão desenvolver o trabalho técnico nesta oficina, numas instalações com potencial para muito mais. “Logicamente que temos a ambição de crescer e a avaliação que faço é que no futuro as oficinas que não se especializarem não conseguirão ficar no mercado. Com estas instalações estamos bem preparados para os próximos anos”, refere Carlos Manuel Silva. A CS Auto é também a 51ª oficina da rede Auto Crew. “Claro que é uma mais valia para nós estarmos associados a esta rede”, assegura o mesmo responsável, concretizando que “o acesso à informação e à formação é fundamental. Atualmente não podemos perder tempo pois está tudo muito disperso, daí que esta parceria nos permite ter acesso à informação e à formação de uma forma mais fácil”. No discurso de inauguração, Carlos Manuel Santos agradeceu o apoio da família, dos clientes mas também dos fornecedores, nomeadamente a Bosch, Auto Crew, Leirilis e Sodicor (Spies Hecker).


Elena Ballista na Pirelli Portugal

NÃO FALTE À

Percarpro+ Oficina e Casa de Peças em Monção

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epresentando as cores do grupo Create Business no Alto Minho, a Gulosipeças é uma empresa de retalho fundada em 2008, tendo os seus colaboradores uma larga experiência acumulada no setor de pós venda automóvel. Apostando na qualidade na formação, a Gulosipeças tem vindo a crescer de dia para dia, tal como demonstra a inauguração das novas instalações que vieram dar ainda maior capacidade de resposta aos seus clientes. No seguimento de uma estratégia de crescimento na região do Alto Minho, foi inaugurada no passado dia 9 de Julho de 2016, uma nova oficina em Monção, a Percarpro+. Trata-se de uma oficina independente que integra a rede “A Oficina”, também promovida pela Create Business. A ideia dos gestores, Filipe Perre e Jorge Carvalhosa, passa por criar um conceito oficinal moderno e inovador na região do Alto Minho, equipado com os melhores equipamentos disponíveis no mercado, com conceito de serviços rápidos e loja de peças e acessórios auto. A oficina dispõe de cerca de 715 m2 cuja organização do espaço foi pensada para ser orientada ao cliente.

TRW aposta nas newsletters técnicas

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TRW Aftermarket deu início à publicação de uma newsletter eletrónica bimestral para os utilizadores do seu centro de informação técnica online, o “Tech Corner”, numa tentativa de apoiar

Uma grande aposta por parte dos gerentes da oficina foi a implementação de um software de faturação que lhe permitisse efetuar uma correta gestão oficinal e de loja de peças. A Activex foi a empresa eleita para implementar uma solução de gestão na nova oficina. O grande objetivo da Percarpro+ passa por atingir uma verdadeira relação de confiança e de parceria com os seus clientes, seguindo o lema: “Queremos tornar-nos nos gestores de frota dos nossos clientes”. A grande aposta passa por marcar a diferença através do serviço prestado ao cliente. Para isso apostou-se também nos sistemas de informação que permitem à oficina prestar um serviço de excelência aos seus clientes, tais como: efetuar uma correta receção das viaturas, capacidade para disponibilizar informação na hora do cadastro das viaturas e orçamentar novos serviços. O cliente terá ainda ao seu dispor uma plataforma online onde conseguirá obter toda a informação relativa à sua viatura e inclusive, acompanhar a reparação da sua viatura aquando de uma visita à oficina. Inicia-se assim, um novo conceito de gestão oficinal no Alto Minho.

ainda mais o acesso do mercado independente de pós-venda (IAM) a informações técnicas gratuitas, ajudando também, desta forma, a proteger a integridade do setor. Esta newsletter fornece as mais recentes dicas técnicas, bem como instruções de montagem e guias práticos. Lançado em 2014, o “Tech Corner” oferece uma assistência online permanente às oficinas de reparação, fornecendo-lhes informações técnicas sobre os produtos da TRW. Todas as oficinas registadas no “Tech Corner” têm acesso a toda a biblioteca de instruções de montagem, aos vídeos tutoriais, às fichas de dados de segurança e às instruções de serviço para a manutenção dos veículos.

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NOTÍCIAS

Dica Ambiental by

Eco­‑Partner

A instalação do separador de hidrocarbonetos na oficina – obrigatório ou opcional? Que obrigações legais passam a existir depois de instalar o separador? Todas as oficinas devem ter separador de hidrocarbonetos? Sempre que ocorrerem lavagens na oficina (lavagem de pavimentos, de motores / peças ou de viaturas) são geradas águas contaminadas com hidrocarbonetos que devem ser pré-tratadas antes de ocorrer a descarga para a natureza, para o sistema de drenagem de águas pluviais ou para o colector municipal, consoante o caso. O compromisso entre o caudal de água da lavagem, a periodicidade pretendida para as limpezas e os limites estipulados pelas entidades licenciadoras da descarga para os poluentes contidos nas águas descarregadas vão condicionar o tipo de separador e o seu volume. O correcto dimensionamento do separador de hidrocarbonetos permite racionalizar o investimento e os custos recorrentes relacionados com limpezas e análises. Se produzir muita lama (lavagens de carros todo o terreno, por exemplo) deve prever uma caixa de decantação de lamas a montante, para evitar que o separador fique saturado rapidamente (limpezas mais fre-

Vieira & Freitas comercializa tubos de lubrificação do turbo

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pós ter introduzido a gama Meat & Doria de cores de turbos, geometrias variáveis e jogos de juntas, a Vieira & Freitas completa a sua gama de assistência a turbocompressores com os tubos de óleo de lubrificação dos turbo. O óleo é um elemento muito importante na conservação do turbo e pode originar problemas, por isso deve-se verificar se há falta de lubrificação ou se o óleo está em bom estado. É fundamental o bom estado do sistema de filtragem e respetivas

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quentes), comprometendo a qualidade da água descarregada e o cumprimento dos parâmetros. Qualquer que seja o destino das águas, a descarga deve ser licenciada quer junto dos serviços municipalizados (caso de descargas em colectores municipais), quer junto da Agência Portuguesa do Ambiente (se for para meio natural). Cada licença emitida estipula limites para os poluentes e uma periodicidade para as campanhas de monitorização que devem ser comunicadas à entidade respectiva. Se descarregar água tratada (proveniente do separador) no meio natural, a respectiva licença prevê a prestação de uma caução à Agência Portuguesa do Ambiente podendo esta ser evitada caso possua já a garantia financeira ao abrigo do regime de responsabilidade ambiental. As coimas aplicáveis em situações de descargas ilegais podem assumir montantes de 2.500.000 €, dependendo das características do efluente, meio receptor e caudais descarregados. Não arrisque! Se necessitar de ajuda contacte a Eco-Partner www.eco-partner.pt

tubagens de lubrificação do turbo. A maioria das avarias no turbo é proveniente de deficiência na lubrificação. Muitos dos turbos novos vendidos dão problemas a curto prazo quando não há o cuidado de verificar e reparar o sistema de lubrificação, e isso é facilmente detetável e origina a perda de garantia da nova peça. O turbo é composto por uma turbina e um compressor de ar, dispostos em cada extremidade de um eixo. Contudo, segundo o departamento técnico da Honeywell, fabricante dos turbos Garrett, um turbo não tem grande desgaste e não parte sozinho se as manutenções no motor forem realizadas rigorosamente.

Kits de distribuição Febi na Filourém

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om o intuito de alargar e consolidar as opções de oferta aos seus clientes e correspondendo a uma tendência de manutenção cada vez mais periódica e preventiva, a Filourém acaba de lançar a linha de Kits de Distribuição com Bomba de Água da reconhecida marca Febi. Com uma gama focada nas linhas Diesel para motorizações dos grupos VAG, PSA, Opel e Renault, a Filourém passa a dispor desta opção de elevada confiança e qualidade.

ZF agrega operações de aftermarket da TRW em 2017

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ZF acaba de dar mais um importante passo na reoganização das suas operações no aftermarket, com a integração, já anunciada, da TRW Automotive. Com efeito a partir de 1 de janeiro de 2017, a nova organização tornar-se-á na segunda maior empresa de serviços do mundo ao nível dos fornecedores auto. Todos os detalhes desta reorganização, nomeadamente ao nível do portefólio de produtos e serviços associados, serão divulgados oficialmente e em primeira mão na Automechanika de Frankfurt, em setembro. A ZF adquiriu a TRW Automotive em maio de 2015, tendo integrado esta empresa na estrutura organizacional da ZF na Divisão de Tecnologia da Segurança Ativa e Passiva.


Iberequipe representa Barin

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Iberequipe apresentou uma nova gama de produtos indispensáveis para as oficinas e indústrias. Trata-se da Barin, uma nova representada ao nível dos Enroladores de Mangueiras, de Cabos e Enroladores Especiais. Com a nova representada Barin, fundada em 1973, os clientes da Iberequipe passam a dispor de uma vasta gama de Enroladores de Mangueiras, de Cabos e Enroladores Especiais, para todo o tipo de fluídos, usos e necessidades: ar comprimido, água fria ou quente (alta ou baixa pressão), óleos, gorduras de lubrificação, etc… accionadas quer por manivela, mola ou motor (eléctrico, hidráulico ou pneumático). Os enroladores são um elemento fundamental de segurança, que elimina o risco de acidentes, de fios quebrados, de roturas de mangueiras e evita a acumulação de sujidade, ajudando a manter as instalações limpas, sem cabos nem mangueiras.

Sofrapa lança produto para tratamento da pintura

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Sofrapa acaba de lançar o Waxoyl 100 Plus, um novo produto para o Tratamento Profissional da Pintura Automóvel. Trata-se de um produto inovador que preserva a pintura de um automóvel “como nova” por mais anos. Ao ser aplicado, o Waxoyl 100 Plus confere à viatura uma camada protetora de alto brilho praticamente inviolável, tornando-a mais resistente a vários fatores que podem prejudicar a pintura, tais como, raios ultravioletas; chuvas ácidas; lama; sal; poluição atmosférica, etc. A Sofrapa é o representante exclusivo em Portugal da Waxoyl AG, uma multinacional Suíça que conta com mais de 60 anos de experiência internacional e opera em 105 países em regime de parceria, não só com o setor automóvel, mas também com a Indústria em geral.


NOTÍCIAS

NUM MINUTO... A Saleri, especialista italiana na produção de bombas de água, vai levar como novidade à Automechanika, em Frankfurt, uma inovadora bomba de água de 48V, que gera quatro vezes mais força do que uma bomba convencional de 12V sem que isso represente um aumento na quantidade de corrente. O centro Glassdrive Almada numa estratégia de melhoria contínua dos seus serviços mudou as suas instalações, e sendo fiel às suas origens manteve-se no parque Industrial Vale Flores. A Bridgestone Europe nomeou Tom Adams como novo Director Europeu de Vendas no departamento de Consumer Business, estando efetivo desde o passado dia 1 de julho de 2016. Anteriormente Tom era Diretor do departamento de Consumer Business para a Região Este da Europa (desde 2012) e mais recentemente da Região Oeste da Europa (França e Benelux). A Goodyear Dunlop Ibéria anunciou a nomeação de Alberto Granadino para Diretor Geral da empresa, com data efetiva a 1 de agosto de 2016. A Michelin anunciou o seu projeto de construir no centro do México um centro de produção de pneus de topo de gama para ligeiros. A Seat premiou os seus melhores concessionários no mundo, numa cerimónia em Barcelona, onde foram atribuídos os galardões SEAT Go!. O concessionário Irmãos Leite venceu por Portugal. A Carglass inaugurou uma nova agência na Figueira da Foz. Esta abertura situa-se no Lugar dos 4 Caminhos – Tavarede, no Parque de Estacionamento do Hipermercado E leclerc Figueira da Foz. A Imprefil está a celebrar 20 anos como distribuidor para todo o mercado ibérico da marca de filtros Sofima, especializado no setor automóvel. O Grupo Solera contratou Amador Moreno como novo diretor-geral para Espanha e Portugal, com o objetivo, entre outros, de liderar a transformação digital por que atravessa o setor segurador. A Adilub passou a representar de forma oficial a marca Retech em Portugal, adicionando assim mais uma importante representação ao seu portfólio na área dos produtos de manutenção e reparação automóvel.

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Meyle aposta na Automechanika

S RedeInnov apresenta website

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RedeInnov já lançou o seu site, tornando mais fácil e rápido o acesso à informação sobre a rede de retalhistas, que conta atualmente com oito parceiros. Idealizado com a finalidade de conceber ao utilizador uma experiência user-friendly, o novo website (www.redeinnov.pt) apresenta-se com um layout que permite aos utilizadores aceder às diversas informações sobre a rede. Assim, o conteúdo ajusta- se automaticamente consoante o dispositivo que está a utilizar e oferece a opção de partilhar os conteúdos nas principais redes sociais: Facebook, Google+ e email. Outra característica que a rede destaca é a possibilidade de alteração de idioma consoante a necessidade do utilizador (português, espanhol e inglês).

ob o lema “3 em 1”, a Meyle apresenta em Frankfurt uma aplicação adicional do seu inovador braço de suspensão Meyle-HD. Nos modelos BMW das séries X5 e X6 a partir de 2007, três versões diferentes da peça original serão substituídas por uma única peça Meyle-HD. Deste modo, as oficinas poupam tempo e dinheiro. Em conformidade, também pode ser visto pela primeira vez um kit de reparação Meyle-HD para o eixo dianteiro dos modelos BMW das séries X5 e X6 a partir do ano de fabrico de 2007. Este inclui, além de todos os braços, também o material de montagem completo, resistente à corrosão. Outro destaque: kits de distribuição com bomba de água Meyle, por exemplo, para VW, Audi, Renault, Peugeot e Citroën, que incluem todas as peças necessárias à substituição da correia dentada. Pela primeira vez, a Meyle apresenta em Frankfurt barras de acoplamento para veículos comerciais com qualidade Meyle-HD. A nova gama cobre grande parte dos modelos Volvo FH e Volvo FM. Também para as reparações de VCL, a Meyle apresenta novas pastilhas de travão Meyle-PD para vários modelos de carrinhas como as Mercedes Sprinter, VW Crafter ou Ford Transit.

Luzes para trabalho na oficina da Osram

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Osram acaba de dar a conhecer as novas luzes LED para inspeção. O novo portfólio LEDinspect PRO oferece produtos para utilizadores profissionais, como por exemplo em oficinas de automóveis. A nova gama de LEDinspect PRO compreende cinco luzes LED de alto desempenho para inspeção: a Slimline 280, a Bonnet 1400, a Pocket 280, a Penlight 150 e a Penlight 150 UV-A. “Desenvolvemos ainda mais a gama LEDinspect para criar os novos produtos LEDinspect PRO, proporcionando aos utilizadores profissionais soluções de iluminação LED duradouras e flexíveis que são idealmente concebidas para ir ao encontro dos requisitos dos trabalhos de inspeção e manutenção de veículos”, disse Petra Maya Wilhelm, responsável de produto e portefólio da Osram.

Novo aparelho Spies Hecker

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novo Permasolid Aparelho HS 5320 Performance da Spies Hecker caracteriza-se pelo excelente brilho, alastramento, boa estabilidade vertical e secagem rápida o que pode ajudar a economizar energia. É um aparelho lixável de 2 componentes de superior qualidade, baseado em resinas acrílicas. Segundo a Spies Hecker, as oficinas que usam Permasolid Aparelho HS Performance 5320 beneficiam de uma boa absorção e isso ajuda a obter, uma superfície suave e lisa. Além disso, este aparelho da Spies Hecker proporciona boas propriedades de lixagem e polimento logo após a secagem. Outra vantagem é o seu elevado teor em sólidos o que pode ajudar para um elevado rendimento. O Permasolid Aparelho HS Performance 5320 é adequado para o Sistema bicamada Permahyd Hi-TEC 480 e está disponível em branco, cinzento médio e cinzento escuro.


Novo balcão Soarauto em Guimarães

Várias soluções Bury OEM Novo primário Glasurit aumenta disponíveis no aftermarket eficiência nas oficinas

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Soarauto inaugurou em Julho um novo balcão de vendas nas Taipas, Guimarães. Para uma melhor assistência aos clientes desta localidade, a empresa deslocou profissionais e um stock completo para esta nova morada. Com reposições de stock bi-diárias e um serviço express em caso de necessidade, a empresa espera responder às expectativas dos clientes. Com este novo ponto de vendas, a rede Soarauto tem agora nove lojas disponíveis em nove localidades do Alto Minho.

m novo primário que permite aumentar a eficiência nas oficinas que fazem reparações de pequenos e médios danos, foi lançado pela Glasurit. Este primário aparelho cinzento 151-170 UV ajuda a reduzir o tempo despendido nos processos, a energia e os resíduos. Para além destas vantagens, graças à tecnologia UV-A, a sua utilização é bastante fácil e segura. A Glasurit utiliza a tecnologia UV-A neste novo aparelho primário. Através de uma lâmpada especial obtém-se radiação UV-A. Esta radiação permite uma secagem mais rápida do que qualquer outro processo habitualmente utilizado nas oficinas, garantindo uma secagem literalmente à velocidade da luz. Quando comparado com a secagem no forno ou através de infravermelhos, as oficinas podem poupar tempo, energia e dinheiro. A tecnologia UV-A oferece às oficinas outras vantagens. Ao contrário da secagem em fornos ou através de infravermelhos, a tecnologia UV-A não transmite calor e, portanto, elimina o processo de arrefecimento e evita o risco de deformação nas peças de plástico. Esta tecnologia também garante maior segurança, sendo a menos nociva de entre as radiações ultravioleta, pelo que não apresenta um risco adicional para o pintor.

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Bury, marca representada pela Mastersensor em Portugal, tem uma completa oferta de kits mãos-livres, desde a solução sem display, discreta, até à solução mais complexa com ecrã a cores, comandos por voz, etc. Inicialmente conhecida com THB, a Bury tem já 29 anos de experiência no mercado dos kits mãos-livres, equipando desde a origem, a maior parte das marcas de automóveis alemãs. A Bury é o único fabricante mundial de berços específicos para telemóveis. Com 52 patentes registadas e mais 30 em processo de aprovação, a Bury tem a constante preocupação de que a qualidade do produto seja a mais elevada, a Bury aposta nas mais modernas tecnologias.

15 anos Midas em Portugal

A Novo centro de tecnologia da Mann+Hummel

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Mann+Hummel celebra os seus 75 anos de história com a inauguração de seu centro de tecnologia na sede central do Grupo em Ludwigsburg (Alemanha). O presidente da empresa, Alfred Weber, sublinhou a importância do novo centro de tecnologia para o futuro do Grupo. “O centro de tecnologia é um investimento importante para a empresa, que vai reforçar a nossa competitividade de forma sustentável. Estas instalações serão o lugar de nascimento de inovação e ideias que ajudarão a empresa a progredir durante, pelo menos, mais 75 anos”, reforçou Weber. No novo centro de tecnologia trabalham 450 pessoas num espaço de 24.000 m2, que inclui instalações de investigação e laboratório e um novo museu da empresa. O centro de ensaio adjacente terá espaço para 100 bancos de testes. Nas instalações, os sistemas filtrantes serão submetidos aos ensaios mais duros para assegurar a sua fiabilidade e durabilidade para a correspondente aplicação do cliente. O investimento no novo centro foi de 30 milhões de euros.

Liqui Moly recebe prémio ambiental

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o produzir o seu óleo de motor, a alemã Liqui Moly não só garante uma qualidade de topo, como uma técnica especialmente eficiente em termos de recursos. A Partslife distinguiu a Liqui Moly pela nova técnica de êmbolo raspador utilizada nas suas fábricas de produção de óleos. Ao produzir óleos de motor, de caixa de velocidades e outros óleos, todas as tubagens devem ser limpas antes de ser preenchidas com outro óleo. Um êmbolo raspador é um dispositivo de limpeza que é comprimido contra as tubagens através de pressão, empurrando o óleo que nelas ainda se encontra à sua frente. A nova técnica de êmbolo raspador é parte do programa de modernização de 20 milhões de euros que a Liqui Moly está a implementar.

comemorar 15 desde a chegada a Portugal, a Midas reuniu-se em julho, em Peniche, para a Convenção Midas 2016, uma iniciativa que juntou perto de três centenas de pessoas, incluindo colaboradores, convidados e os principais parceiros que trabalham com a Midas em Portugal. O habitual encontro anual da Midas centrou-se este ano em dois grandes eixos. Como não podia deixar de ser, a celebração dos 15 anos de atividade da Midas em Portugal dominou parte do programa. Durante a convenção apresentou-se uma retrospetiva da marca em Portugal, que conta atualmente com 63 oficinas e que promete continuar a sua política de expansão da rede, estando previstas mais aberturas para os próximos meses. As novas tecnologias dominaram o segundo momento da Convenção, com a apresentação dos novos sistemas tecnológicos que irão ser implementados nos próximos meses em toda a rede Midas.

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NOTÍCIAS

Homologação Volvo em produto Motul

Champion lança nova gama EON-Titan

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Motul incorporou recentemente a homologação Volvo Car Corporation VCC 95200377 no seu produto 8100 Eco-nergy 0W-30. Esta homologação exige que o lubrificante cumpra ao mesmo tempo com o grau SAE 0W-30 e a norma ACEA A5/B5, de modo a lubrificar a maioria das motorizações a gasolina atmosféricos ou turbo (2.0L, 2,3L, 2,4L, 2,5L, 3.0L, 3,2L, e 4,4L) produzidas a partir de 2004. Outros construtores exigem igualmente para os veículos a gasolina (após 2005) um lubrificante SAE 0W-30 e ACEA A5/ B5 para garantir uma economia de combustível e uma correcta fiabilidade. Exemplos de utilização possível do MOTUL 8100 Eco-nergy 0W-30 para as marcas: HONDA 1.8L e 2.0L; LAND ROVER 3.2L.

Novo verniz da Nexa

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Nexa Autocolor lançou o seu mais recente e inovador produto: o verniz Express Plus P1908000, um produto multifuncional desenvolvido para reduzir ao máximo o tempo de secagem, de fácil preparação e uso, aplicável tanto em superfícies grandes como pequenas. O tempo de secagem deste produto é de apenas cinco minutos a uma temperatura de 60ºC, independentemente do tamanho da reparação. Este novo verniz é a resposta da Nexa à crescente necessidade dos reparadores de terem produtos com melhor eficiência no processo de repintura, reduzindo tempos, uso de materiais e consumo de energia.

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PÓS-VENDA

MOBIL disponibiliza ESP x2 0W-20

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Mobil, comercializada pela Lubrigrupo, lançou o Mobil 1 ESP x2 0W-20, um lubrificante que pretende a marca seja de novo uma referência ao nível dos sintéticos. Este óleo de motor de baixa viscosidade é o primeiro do seu género no mercado, que potencia economias de combustível sem comprometer o desempenho e a durabilidade dos motores diesel e gasolina e representa a última inovação tecnológica por parte da marca líder mundial em lubrificantes de motor sintético. Suportado pelas aprovações dos fabricantes (OEM’s), tais como, Grupo Volkswagen, Porsche, Jaguar e Land Rover, o óleo de motor Mobil 1 ESP x2 0W-20 foi desenvolvido como resposta direta às crescentes necessidades dos OEM’s da indústria automóvel Europeia. O Mobil 1 ESP x2 0W-20 tem as seguintes aprovações dos fabricantes: Volkswagen (VW 508 00 / 509 00), Jaguar Land Rover (STJLR.51.5122) e Porsche (C20).

Federal-Mogul Motorparts, apresentou a sua nova gama de velas Champion EON-Titan, que recorre à mais recente tecnologia aplicada às velas. Com esta nova gama a Champion passa a ter uma cobertura de cerca de 90% do parque automóvel que circula na Europa (94% no caso do parque em Portugal), com apenas 18 referências. Isto vai permitir aos distribuidores melhorarem a rotação de stocks e o espaço de armazém, além de melhorar o tempo de resposta à necessidades dos seus clientes. “Combinando várias tecnologias na gama de velas EON-Titan, a Champion consegue cobrir a grande maioria do parque de veículos mediante um número muito limitado de referências. É a solução perfeita para a distribuição perfeita, já que os concorrentes oferecem entre 68 a 73% de cobertura utilizando entre 17 e 34 produtos”, afirma Bert de Haes, responsável pela divisão de ignição da Federal-Mogul Motorparts para a região EMEA. As velas EON-Titan têm aplicação tanto em motores aspirados como turbo ou de injeção direta e foram desenvolvidos para oferecer um ótimo rendimento, beneficiando de uma série de tecnologias inovadoras e as mais recentes técnicas de produção.

Altas expectativas para a Mecânica

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4 meses da realização da 6.ª edição da Mecânica – Salão de Equipamento Oficinal, Peças, Mecânica, Lubrificantes, Componentes e Acessórios para Veículos Ligeiros e Pesados as expectativas estão bastante elevadas, segundo a organização, a cargo da Exposalão. A organização avança que tem confirmadas grandes referências do setor, ao nível do equipamento oficinal e do aftermarket, perspectivando-se um salão incontornável para todos os profissionais que se movimentam no meio. Este ano o certame será realizado em simultâneo com o Salão do Automóvel – Feira de Viaturas Novas e Semi-novas, onde as empresas do sector automóvel se irão mostrar ao mercado com uma nova dinâmica de mercado e aproximação dos seus potenciais clientes, que, cada vez mais, vêem fortalecida a confiança dos representantes das marcas, e cuja simultaneidade criará sinergias ao nível dos visitantes e contactos. A Mecânica e o Salão Automóvel funcionarão todos os dias (10 a 13 de novembro) entre as 14h e as 23h, excepto no último dia que encerra às 20h.

Na edição nº9 da revista Pós-Venda, no artigo dedicado às Oficinas Especialistas em Lubrificantes, o logótipo da eni saiu errado. Aqui fico o logótipo atual da eni. Por este motivo pedimos desculpa à Sintética, representante eni em Portugal.



MERCADO FEBI

febi car mais próxima do mercado português

Um investimento de dois milhões de euros vai permitir um reforço do serviço da febi aos seus clientes. O stock está agora em Portugal e o objetivo é fazer crescer a marca com os 11 distribuidores atuais. { TEXTO CLÁUDIO DELICADO }

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primeiro dia de Julho marcou uma nova era na febi car em Portugal. O bilstein group assinalou o momento com uma conferência de imprensa, nas suas instalações da Venda do Pinheiro, onde está agora todo o stock de peças da divisão de ligeiros da febi para o mercado português (e PALOP). Os níveis de serviço aumentam consideravelmente, tal como a proximidade aos 11 distribuidores que a marca tem no nosso mercado. Ao todo, o investimento foi de dois milhões de euros, entre stock, adaptações ao armazém e contratação de mais recursos humanos. Se até aqui as encomendas eram entregues aos distribuidores nacionais diretamente da Alemanha, agora todas as entregas (d e reposição de stock e urgentes) estão centralizadas no armazém do grupo na Venda do Pinheiro. Isto vai permitir manter o order fill nos 93%, mas reduzir substancialmente o tempo de

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PÓS-VENDA

entrega (especialmente nos pedidos urgentes), diminuir os custos de logística e retirar alguma pressão de stock aos distribuidores, o que representa um apoio importante ao mercado nacional. “O projeto febi car tem vindo a ser trabalhado e preparado para que fosse possível a integração da marca a 30 de junho e a 1 de julho passas-

CONTACTOS FERDINAND BILSTEIN PORTUGAL Responsável comercial e marketing: Ricardo Candeias 219 663 720 www.bilsteingroup.com/pt

se a ser 100% gerida e comercializada pela Ferdinand Bilstein Portugal”, explicou Joaquim Candeias, managing diretor da empresa. A incorporação do stock nacional obrigou a uma reformulação do armazém para ganhar mais 270 m 2 de área de estanteria para integrar as cerca de 13 mil referências em stock (mais de 140 mil peças) que estão disponíveis. Desde janeiro, quando o anterior agente terminou a ligação à febi car, foram integradas oito pessoas nos quadros da Ferdinand Bilstein Portugal para dar suporte e apoio à operação, entre um customer support manager, um colaborador de apoio ao cliente, outro para o após-venda e cinco pessoas para o armazém. Atualmente, com a integração da Autozitânia, a febi car tem 11 distribuidores em Portugal (num total de cerca de 80 pontos de distribuição), numa rede que está estabilizada e fechada, de acordo com Joaquim Candeias. O objetivo natural é crescer mas, para já, a


estratégia passa por reforçar a confiança de proximidade e serviço que a marca já tem no mercado nacional, à semelhança do que acontece com Blue Print, SWAG e febi truck. Isto porque a marca tem muito para crescer no mercado, o que justifica o investimento feito agora pelo grupo. A força e o serviço que a marca, fundada em 1844, presta aos seus clientes será reforçada, nomeadamente com a informação técnica traduzida em português (febi info, febi Exakt e febi tip) e uma série de linhas de produto que, normalmente, só existem na origem (batizadas de febi Plus), uma vez que atualmente cerca de um terço das peças febi são peças de origem. A marca alemã aposta ainda no desenvolvimento de artigos específicos como os Pro Kit, que ajudam a rentabilizar os trabalhos de reparação, e nos fluidos próprios.

12.831

REFERÊNCIAS DISPONÍVEIS NO ARRANQUE

139.004 ARTIGOS DISPONÍVEIS

270 m2

DE ESPAÇO OCUPADO PELO STOCK DA FEBI CAR

11

DISTRIBUIDORES

80

PONTOS DE DISTRIBUIÇÃO

1/3

(APROXIMADAMENTE) DE TODAS AS PEÇAS FEBI SÃO PEÇAS DE ORIGEM

9000

TIPOS DE PEÇAS (APROX.) SÃO “MADE IN GERMANY”

70%

DE TODAS AS PEÇAS FEBI SÃO “MADE IN EU”

8%

DE TODAS AS PEÇAS FEBI SÃO “MADE IN CHINA”

ENTREVISTA

Ricardo Candeias

Diretor de vendas e marketing do bilstein group Portugal Qual é atualmente o volume de negócios da febi car em Portugal? Neste momento o volume de negócios anual da febi é ligeiramente inferior a 5 milhões de euros, um marco que queremos salvaguardar para este ano, apesar das grandes alterações no modo de funcionamento da marca no mercado nacional, e que estamos totalmente seguros de que iremos conseguir neste ano de arranque, e nesta nova era em Portugal para a febi. Com o conhecimento de mercado que têm, até onde pode ir a febi car em Portugal? É sempre complicado responder a uma questão destas, já que ainda temos uma enorme margem de progressão, pois somos dos poucos países dentro do nosso grupo onde a febi não é a principal marca, e esse será o nosso primeiro objetivo a conseguir. Isso não quer dizer que irá ser fácil, pois teremos de continuar a evoluir como estrutura, melhorar o nosso serviço global, fortalecer o apoio comercial, ampliar a abrangência no marketing, sempre com uma gama completa, oferecendo cada vez mais valor aos nossos parceiros de modo a que seja possível evoluir de mão dadas e em conjunto. A integração do stock em Portugal obriga a um novo método de trabalho no mercado. Quais as principais alterações? A disponibilidade imediata é, sem dúvida, a maior das alterações e o nosso objetivo de capacidade de resposta aos pedidos é o mesmo existente na Alemanha, que se cifra acima dos 90%. Mas queremos oferecer as peças muito mais rapidamente do que no passado e isso irá aumentar, seguramente, o potencial de venda e acelerar a oportunidade de novas referências que, por vezes, estávamos a perder, porque os

nossos parceiros nem sempre investem em todas as gamas da febi e/ou todas as novas referências. Assim, estando o stock em Portugal, iremos facilitar a gestão aos nossos parceiros, fazendo nós mesmo esse trabalho ou investimentos. A resposta aos pedidos urgentes é uma das principais vantagens desta integração do stock em Portugal? Sem dúvida, pois no passado se o nosso parceiro não tivesse stock de alguma referência, o mais provável era perdermos uma venda febi, porque o custo de transporte da Alemanha era elevado e o serviço mais lento. Neste momento, estando o stock em Portugal, o custo de transporte é muito inferior e a entrega é muito mais rápida e flexível. Essa facilidade vai originar também mais devoluções? Não acredito que traga muito mais devoluções, primeiro porque temos muito bons parceiros que são na verdade excelentes profissionais, depois porque é uma marca muito fácil de trabalhar e os nossos parceiros já estão habituados a trabalhá-la devidamente. Com o que referi, e sendo muito fácil de identificar qualquer peça febi, tenho a certeza que o crescimento da venda será substancialmente superior ao índice de devoluções. Esta nova estratégia vai permitir aos distribuidores fazerem menos stock. Estão a apostar nessa vantagem para os vossos clientes? Uma das principais vantagens é poder reduzir o stock nas referências de mais rotação e poder deixar o espaço para investir numa maior abrangência, de modo a dar uma melhor cobertura ao mercado, e aumentar o potencial de venda febi para os nossos parceiros. Este reforço da febi car pode retirar AGOSTO 2016

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MERCADO FEBI

HISTÓRIA DA FEBI

1844 Fundação da empresa

mercado à SWAG? É algo que pode sempre acontecer porque existe alguma sobreposição. No entanto nós já fizemos o mesmo exercício quando colocamos o stock SWAG em Portugal e, como são marcas trabalhadas de modo distinto no mercado nacional, acabamos por preservar o espaço para ambas, controlar o seu crescimento e minimizar devidamente esse risco. Quem são atualmente os vossos 11 distribuidores? Os nossos distribuidores são as empresas que já importavam febi da Alemanha, com apenas a entrada de um novo player, e que já é do conhecimento do nosso mercado. Com esta estrutura conseguimos cobrir o país devidamente com um pouco mais de 80 pontos de venda, o que nos parece absolutamente dimensionado para a febi. Temos todas as condições para crescer em conjunto com os nossos parceiros, sempre com estratégias abertas, esclarecidas e de longo prazo, garantindo a continuidade

do negócio para todos e salvaguardando espaços e rentabilidades. Contamos na nossa rede de distribuição com grandes grossistas e bons retalhistas que, com toda a sua dignidade e apreço, estão connosco neste novo desafio febi. É uma rede fechada neste momento? Sim, neste momento estamos muito satisfeitos com todos os nossos parceiros de negócio e consideramos que temos uma excelente cobertura do mercado nacional, muito equilibrada e que nos permite chegar com muita rapidez a qualquer ponto de Portugal, sendo que os nossos parceiros continuam a ter rentabilidades interessantes. Sabemos que poderíamos crescer mais rapidamente se tivéssemos novos parceiros de negócio, mas essa nunca foi a nossa estratégia e não nos parece que esse seja o caminho correto aqui também. Por isso, preferimos crescer mais lentamente e de uma maneira sólida, sem colocar em risco o desenvolvimento da própria marca no futuro.

Ferdinand Bilstein, por pai e filho: Johann Daniel Bilstein e Daniel Bilstein. As primeiras décadas foram dedicadas à venda de produtos em metal produzidos internamente

1880 Modernização da produção com a introdução do torno mecânico. O core business da empresa passa a ser a produção de porcas e parafusos

1921 Entrada na indústria automóvel com a patente da “cavilha de mola febi”, apresentada na Feira Automóvel de Berlim.

Anos 50 Início da produção para pesados, foco na produção de parafusos de roda e divisão do mercado em dois setores independentes: aftermarket e origem. Em 1956 eram já mais de 400 os colaboradores e dá-se a expansão em peças de desgaste para automóveis.

1991-2010 Abertura de 11

febi pro kit

febi plus

febi fluids

Os artigos com o selo febi Pro Kit distinguem-se dos restantes da gama por incluírem um conjunto de peças que permitem otimizar determinadas reparações. Os Pro Kit são definidos tendo em conta a interação entre os diferentes componentes.

Trata-se de uma família de produtos cujos artigos estão associados na sua generalidade à origem. É uma linha de produto que engloba várias famílias de produto (elétrico, refrigeração, motor, etc).

Uma gama que facilita o trabalho nas oficinas, com uma referência e várias aplicações disponível para várias referências OE. Como exemplo, está já disponível o óleo de transmissão automática de 9 velocidades da Mercedes.

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PÓS-VENDA

subsidiárias e expansão da marca febi em mercados chave. foco na produção em peças para veículos europeus e alemães. Os processos de produção interna passam a ser automáticos e o sistema de controlo é de base tecnológica

2000 Aquisição da SWAG 2008 Novo centro logístico 2011 Aquisição da empresa ADL e da marca Blue Print

2012 Criação da marca bilsteingroup



MERCADO APL EXPRESSO

Atração pelos nichos de mercado

Inicialmente trabalhou em exclusivo o mercado açoriano, mas agora está também na zona da Grande Lisboa onde vai alargar o seu raio da ação, tendo ainda inaugurado novas instalações na Ilha do Faial. São muitas as novidades na APL Expresso.

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esde a sua fundação e durante alguns anos, a APL Expresso, apesar de ter as suas instalações às portas de Lisboa, comercializava as suas peças apenas nos Açores. A experiência comercial que a empresa adquiriu, depois de um dos sócios trabalhar 30 anos esse mercado, faz agora com que a APL Expresso seja um operador de referência nessa região... mas não só. Nos últimos cinco anos a empresa tem investido bastante nos Açores, mas passou a ter presença (leia-se vendas) também no continente, nomeadamente na região da Grande Lisboa. Atualmente, a APL Expresso dinamiza a sua atividade entre Castanheira do Ribatejo e Santa Iria da Azóia, mas em breve vai estender a sua operação até Sacavém, através do seu

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PÓS-VENDA

{ TEXTO PAULO HOMEM } armazém no Centro Empresarial de Alverca. “Cerca de 30% da nossa atividade é feita na região de Lisboa, estando o restante negócio concentrado nos Açores”, refere Miguel Lopes, Diretor Geral da APL Expresso, que explica: “a abertura do mercado aéreo às companhias low cost nos Açores, no ano passado, veio aumentar bastante o parque automóvel em São Miguel, nomeadamente nas rent-a-car. Esta situação traduziu-se também num crescimento na venda de peças”. O facto de pertencer ao Grupo Create Business (desde 2006), veio também dar um impulso decisivo na modernização do negócio de peças nos Açores. Estrategicamente, o objetivo da APL Expresso e da Create Business é fidelizar os clientes

oficinais através dos serviços de valor acrescentado (formação, programa + valor, conceitos de oficinas, etc) proporcionados por este operador. “Neste momento estamos já a receber os frutos dos investimentos que temos feito no apoio às oficinas nos Açores, devido ao facto de estarmos inseridos na Create, o que nos coloca num outro patamar ao nível do retalho de peças nas ilhas”, assegura Miguel Lopes. FAIAL, PICO E SÃO JORGE Recentemente a APL Expresso inaugurou novas instalações na Ilha do Faial, servindo três ilhas (Faial, Pico e São Jorge). “Já há três anos e meio que estamos nestas ilhas, agora com novas instalações, que são trabalhadas por nós como um único mercado”, afirma o


responsável APL Expresso. A presença física na Ilha de São Miguel já tem mais anos, no qual a APL Expresso dispõe de modernas instalações, apostando muito nas entregas diretas aos clientes em vez das vendas em balcão. “É muito difícil gerir stock em Lisboa, São Miguel e no Faial. Existem referências específicas que só se vendem em cada uma dessas regiões, pois cada mercado tem as suas particularidades”, refere Miguel Lopes, explicando que “o parque automóvel nos Açores tem muitos anos e isso implica ter um stock adaptado a carros com mais idade”. As particularidades do negócio de peças na Ilha Terceira afastam, para já, a APL Expresso desse mercado, pelo menos “enquanto se registar evolução nos mercados onde estamos presentes”, garante Miguel Lopes que considera que ainda existe potencial de crescimento nas ilhas onde opera diretamente.

No continente, durante pelo menos mais um ano a APL Expresso estará nas atuais instalações de Alverca, explicando Miguel Lopes que o crescimento que a empresa tem vindo a registar implicará necessariamente o aumento do espaço de armazém, tanto mais que o negócio dos pneus (que a Create dinamizou no último ano) também exige mais volume e espaço.

CONTACTOS APL EXPRESSO Miguel Lopes 214 350 937 miguellopes@aplexpresso.net www.createbusiness.pt

“Os pneus têm sido um negócio interessante. Ao termos o nosso próprio canal de distribuição, por exemplo através das redes oficinais que dinamizamos na Create, permite-nos trabalhar com muitas oficinas que não tinham o pneu no seu leque de serviços”, explica o responsável da APL Expresso que garante estar muito satisfeito com esta aposta da Create que, isoladamente, seria muito difícil dinamizar. Com pneus para dinamizar, equipamentos para comercializar e serviços para vender, para além das peças, Miguel Lopes considera que existe ainda muito espaço para crescer apesar da especificidade dos mercados em que está presente. A empresa não promove o negócio de peças no “biscate” e no particular. A APL Expresso “vai prosseguir a estratégia de vender aos profissionais e de os servir o melhor possível, dando-lhes condições para poderem crescer juntamente connosco”. AGOSTO 2016

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MERCADO AZ AUTO / MCOUTINHO PEÇAS

Novos portais, mais funcionalidades A AZ Auto e a MCoutinho Peças lançaram, no final de julho, dois novos portais B2B que classificam como inovadores, numa nova fase do relacionamento destas empresas com os seus clientes. { TEXTO PAULO HOMEM }

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esde há alguns meses que os clientes da AZ Auto e da MCoutinho Peças solicitavam mais funcionalidades no portal B2B destas empresas. Por isso, segundo conta António Fernandes, Diretor da Logparts (empresa de logística da MCoutinho Peças/AZ Auto) “foi tomada a decisão de refazer totalmente o portal por forma a que pudesse, por um lado, dar resposta às solicitações até então colocadas e, por outro, nos permitisse fazê-las evoluir, antecipar o mercado e criar algo diferenciador. A plataforma tecnológica que suporta ambos os portais é a mesma mas com funcionalidades diferentes, adaptadas às necessidades de clientes de cada negócio”. A nova plataforma foi totalmente desenvolvida por uma equipa interna da AZ Auto e da MCoutinho Peças o que “nos permite alavancar a nossa capacidade de adaptar futuros desenvolvimentos às necessidades específicas de cada cliente e de cada realidade. A nossa nova plataforma é agora, e será no futuro, o que os nossos clientes desejarem dela”, revela o mesmo responsável.

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PÓS-VENDA

A primeira preocupação dos responsáveis pelo desenvolvido deste portal, quando foi inicialmente desenhado, foi trazer para o portal um modelo de estabilidade e adicionar funcionalidades passo-a-passo. Este novo portal tem todas as funcionalidades do anterior, às quais foram adicionadas outras, onde se destacam:

de excel adicionar dezenas de referências em simultâneo c. Multi Catálogos – totalmente integrados com a nossa conceção comercial, com stock em tempo real e pesquisa pelas características (desde o TecDoc a catálogos específicos de determinados produtos)

1. VENDAS a. Pesquisa inteligente de referências (deixa de ser necessário informar o portal da marca e procura alternativas – substituições, equivalentes, etc) b. Permite, por exemplo, com um copy&paste

2. FINANCEIRA a. Possibilidade de obter os PDF dos documentos de venda b. Consulta e exportação da conta corrente em vários formatos

CONTACTOS MCOUTINHO PEÇAS / AZ AUTO 229 772 000 www.mcoutinhopecas.pt www.azauto.pt

3. DEVOLUÇÕES a. Possibilidade de consultar somente devoluções em aberto b. Download dos PDF dos créditos de cada devolução c. Adição várias faturas numa mesma devolução 6,6 MILHÕES DE REFERÊNCIAS Todas as peças que cada negócio comerciali-


za estão disponíveis nos respetivos portais. Naturalmente, o acesso é segregado para cada negócio, mas o portfólio é completo. Estando permanentemente atualizados, estes portais são constantemente monitorizados (por exemplo, quanto tempo cada pesquisa demora por forma a proporcionar a melhor experiência de navegação). Ao todo estão disponíveis 6.6 milhões de referências distintas. Todos os clientes que tenham relações comerciais com a MCoutinho Peças ou com a AZAuto podem utilizar os portais, respeitando sempre os canais de distribuição pelos quais se pautam ambos os negócios (a política de acessos não mudou). Qualquer cliente que queira utilizar estes portais pode efetuar o registo diretamente nos mesmos. É bastante simples e o acesso é imediato caso os dados proporcionados sejam coincidentes com o sistema informático da AZ Auto e da MCoutinho Peças. PREÇOS “Nesta fase, queremos criar o mínimo de entropia possível garantindo que os preços que o portal apresenta são os corretos face aos métodos tradicionais de venda. Assim, os preços são os mesmos, mas não deixamos de, no futuro, pensar em adotar posicionamento de preços diferenciados por canal”, refere André Soares, Assessor da Administração da AZ Auto / MCoutinho Peças. Segundo este mesmo responsável “o nosso grande objetivo com as novas plataformas é fomentar uma melhoria significativa da experiência dos nossos clientes na relação com toda a nossa organização, num canal que é cada vez mais importante neste e em qualquer negócio – o digital. Acreditamos que a satisfação dos nossos clientes deve ser maximizada em qualquer ponto de contacto com a nossa organização, sendo as plataformas B2B um meio por excelência e onde queremos também ser uma referência. Queremos que os nossos clientes estejam totalmente focados nos seus negócios e nos seus clientes, e que esta nova plataforma seja uma ferramenta de trabalho que os ajude a aumentar a sua produtividade”. Apesar de serem novos, estes dois portais pretendem ser dinâmicos. Por isso, as próximas funcionalidades (já no pipeline de desenvolvimento) permitirão agilizar processos internos (por exemplo, as transferências entre armazéns de forma automática). “É nossa preocupação neste momento: aproveitar o que já temos em conceção. Depois, pretendemos, a cada 3 meses, lançar pequenas melhorias do ponto de vista dos clientes e, a cada 6 meses, um desenvolvimento maior”, conclui André Soares. Refira-se que os novos portais estão disponíveis em www.mcoutinhopecas.pt e em www. azauto.pt.

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MERCADO Q8OILS

Gigante dos lubrificantes aposta em Portugal É uma das principais empresas mundiais a trabalhar derivados de petróleo, entre eles os lubrificantes, com os quais entrou no mercado nacional e quer crescer assente na qualidade dos seus produtos.

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{ TEXTO CLÁUDIO DELICADO }

Q8Oils é um gigante dos lubrificantes, pertença do grupo Kuwait Petroleum International e está atualmente numa fase de expansão em vários mercados, entre eles Portugal e Espanha, onde tem uma delegação que fornece e dá apoio a ambos os países. Em Portugal a Q8Oils está desde 2010 e atualmente tem um distribuidor (a GAO) que está a trabalhar a marca. “Estamos a entrar de forma decidida e com êxito”, explica Matilde Pastor, do departamento de lubrificantes da Q8Oils Espanha e Portugal. “A Q8Oils é reconhecida pela alta qualidade dos seus produtos e é homologada oficialmente pelos mais importantes fabricantes de veículos e de equipamentos industriais no mundo”, acrescenta a responsável. Isto tanto nos ligeiros, como também pesados, passando pelas motos, agricultura, indústria geral ou de manutenção, fluidos para trabalho com metais e lubrificantes marítimos. A distribuição em Portugal está a ser feita através de uma parceria com a GAO, empresa da Lourinhã, e no acordo assinado entre as duas empresas “não está prevista a colaboração com outros distribuidores”, dando a Q8Oils espaço ao distribuidor português para trabalhar a marca e fazê-la crescer. Para isso a marca vai apostar em ações de marketing e presença em feiras para ajudar a um mais rápido crescimento e

O QUE É A Q8OILS?

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Kuwait Petroleum International, conhecida através da marca Q8, refina e comercializa combustíveis, lubrificantes e outros derivados de petróleo fora do Kuwait. As suas principais atividades estão na Europa e no Extremo

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PÓS-VENDA

Oriente. Fundada em 1983, a Kuwait Petroleum International é a filial internacional da Kuwait Petroleum Corporation. Dentro da mesma estão agrupadas todas as empresas propriedade estatal do setor petrolífero do Kuwait, encontrando-se entre os 10 principais grupos energéticos do mundo. Comercializa combustíveis

sobre a marca Q8 numa rede com mais de 4400 estações de serviço em toda a Europa, estado também presente nos combustíveis para aviação em mais de 60 aeroportos a nível internacional através da Q8Aviation. A Q8Oils é a divisão encarregue da produção, comercialização e distribuição de lubrificantes.


GAO DISTRIBUI Q8OILS EM PORTUGAL

A reconhecimento da marca no mercado nacional. Até porque, em termos de produtos, sublinha Matilde Pastor, “a qualidade dos nossos produtos, juntamente com uma imagem moderna e forte e uma assistência e apoio técnico efetivo e de qualidade são argumentos muito fortes”. A Q8Oils assume-se como uma marca premium, com uma vasta gama de lubrificantes com aprovações dos construtores automóveis. CRESCER EM PORTUGAL Matilde Pastor refere que a marca está a conseguir uma penetração rápida no mercado com uma forte expansão do nosso negócio. “A nossa estratégia para Portugal passa por oferecer um alto nivel de produtos, apoio técnico de qualidade e um contacto direto com o cliente, graças ao profissionalismo da equipa comercial da GAO”. Em relação ao mercado português a Q8Oils sublinha que se trata de “um mercado muito

maduro, exigente, mas é também um mercado que sabe valorizar a qualidade dos produtos. É um mercado muito interessante para nós”. Ainda assim, as principais dificuldades de entrada no mercado nacional passam, acrescenta a responsável, “pela situação económica do país juntamente com as características do mercado, próprias de um mercado maduro”, onde a reação às novidades e a novos players é mais demorada. O objetivo passa pela consolidação da marca em Portugal, numa aposta no seu crescimento, o mesmo se passando para o setor industrial. O mercado português é fornecido diretamente das fábricas e, em alguns casos, através do armazém que a empresa tem em Espanha. Os lubrificantes da marca são produzidos na fábrica de blending de Amberes, na Bélgica, além de existir produção também nas fábricas de Milão (Itália), Leeds (Reino Unido) ou Estocolmo (Suécia).

aposta da Q8Oils, que está em Portugal através da subsidiária baseada em Madrid, foi em fazer a distribuição dos lubrificantes através da empresa portuguesa GAO, com sede na Lourinhã. Matilde Pastor, da Kuwait Petroleum España, explica que “a equipa da GAO é altamente especializada e qualificada para prestar apoio técnico ao mercado português, já que realiza permanentemente cursos e seminários técnicos de formação”. O trabalho está a ter resultados e a Q8Oils está a chegar a cada vez mais oficinas.

CONTACTOS

Entre os produtos mais fortes destacados pela Q8Oils, num catálogo completo disponível para o mercado, estão o Q8 Formula Excel 5W 40, Q8 Formula Advanced 10W 40 e Q8 F VX Long Life 5W 30

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Q8OILS Distribuidor Portugal: GAO Responsável: José Nuno Carvalho 261417150 gao@gao.pt www.q8oils.es


MERCADO JCM CONSULT

Rigor na especialização

A JCM Consult é uma empresa de Braga que se dedica à reparação de caixas de velocidades automáticas. O forte investimento em equipamento de reparação e teste destas.

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epois de uma década a trabalhar como responsável do departamento de pós-venda de uma empresa do setor automóvel, tendo sido também formador do CEPRA, José Carlos Mota, gerente da empresa, decidiu investir no seu próprio negócio, em 2012. Inicialmente, José Carlos Mota tinha em mente abrir uma oficina de mecânica geral e apostar na formação profissional, mas “a concorrência que existe ao nível das oficinas é enorme, tornando-se complicado abrir um novo negócio para quem ainda não tem uma carteira de clientes. Como dava formação ao nível das caixas de velocidades automáticas, considerei que existe uma boa oportunidade, pois são muito poucas as empresas, a nível nacional, que reparam este componente com qualidade e com os equipamentos adequados”.

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PÓS-VENDA

{ TEXTO PAULO HOMEM } Considerando que havia uma boa oportunidade no mercado e um nicho importante que não estava explorado, mesmo a nível nacional, José Carlos Mota decidiu investir na reparação de caixas de velocidades automáticas. “Depois de muito estudo e de um investimento avultado a aposta era ser inovador no tipo de serviço que nos propunhamos a fazer”, refere o gerente da JCM Consult, que em menos de um ano provou a si próprio que a aposta tinha sido a mais correta. Mudou de instalações ao fim de sete meses, cresceu de um para cinco elevadores e investiu fortemente em equipamentos especializados como forma de garantir a qualidade final da reparação das caixas automáticas. O volume de serviço cresceu muito rapidamente, segundo conta José Carlos Mota, pelo que a empresa rapidamente investiu (entre

outros equipamentos) numa Hydra-Test, uma máquina de ensaio e calibração do bloco de válvulas das caixas automáticas, bem como nas respetivas placas de teste (praticamente cada caixa automática tem uma placa de teste diferente). “São raros os operadores que têm este equipamento em Portugal, o que nos permite uma mais rápida e garantida reparação das caixas automáticas”, refere o gerente da JCM Consult, dizendo que “temos placas de teste para praticamente todo o tipo de caixas automáticas, mesmo para as mais modernas”. Porém, os investimentos não ficaram por aqui, estando a JCM em vias de melhorar o seu parque de equipamentos, através de um novo investimento, neste caso um banco de ensaio de caixas automáticas. “É um equipamento


REPARAÇÃO DE CONVERSORES DE BINÁRIO A spmatic é uma outra empresa que funciona nas instalações da JCM Consult, que se dedica à reparação de conversores de binário. Num espaço próprio dentro das instalações, a spmatic dispõe de uma linha completa de equipamentos de reparação dos conversores de binário. Trata-se de um novo serviço que a empresa disponibiliza para o mercado, que lhe permite aumentar o leque de serviços de reparação de componentes associados às caixas de velocidades automáticas. “Recomendamos sempre ao cliente que o conversor de binário seja também reparado sempre que é feita uma reparação na caixa automática”, diz José Carlos Mota, explicando que “fizemos um grande investimento em equipamentos que nos permitem reparar e testar todos os conversores de binário. Mais uma vez fizemos uma aposta clara na qualidade da reparação”.

que permite testar a caixa automática depois de reparada e que nos permitirá garantir ainda mais qualidade na reparação”, assegura José Carlos Mota, dizendo que “o cliente está cada vez mais exigente e isso obriga-nos a procurar e a garantir sempre a melhor qualidade possível na reparação”. OFICINAS E PARTÍCULAS A JCM Consult trabalha diretamente tanto com o cliente final como com outras oficinas. José Carlos Mota não tem preferência por qualquer tipo de cliente (ambos representam 50% no negócio da empresa), tem sim preferência por ter o carro em que vai ser feita a reparação da caixa automática nas suas instalações. “Existem muitas situações em que é preciso testar a caixa no próprio carro, pois há muitos parâmetros que influenciam o seu correto funcionamento. Em alguns carros, com uma avaria num sensor pode indicar um problema na caixa automática, quando na realidade não é deste componente. É necessário ter conhe-

cimento técnico adequado que vai muito além da própria caixa automática”, explica o gerente da JCM Consult. Recorrendo a formação fora de Portugal, nomeadamente nos Estados Unidos, José Carlos Mota adquire também o material de substituição (os fornecedores são fabricantes de componentes) nos Estados Unidos. “As compras

CONTACTOS JCM CONSULT, LDA José Mota 253 221 124 geral@jcmconsult.pt www.jcmconsult.pt

são feitas diretamente aos fabricantes e atualmente pouco trabalhamos com revendedores”, refere José Carlos Mota, dizendo que “obviamente que para as caixas automáticas mais tradicionais temos stock de peças para dar uma resposta rápida na reparação”. Ao nível dos lubrificantes para caixas de velocidades automáticas, a JCM Consult utiliza Fuchs, acima de tudo pela qualidade de produto, segundo o responsável da empresa, mas também pela amplitude de gama com o respetivo cumprimento dos requisitos do fabricante. Dando garantia de todas as reparações, José Carlos Mota assegura que o nível de reclamações é muito baixo dando a empresa resposta a praticamente todo o tipo de caixas automáticas que existem no mercado. “Existem caixas que, pelo seu elevado custo de reparação, evitamos mexer, pois só fazemos o trabalho se for feito corretamente e isso implica um elevado custo que o cliente não está disposto a pagar”, afirma o gerente da empresa de Braga. AGOSTO 2016

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MERCADO RODRICARPEC

Crescer nas novas instalações

A Rodricarpec abriu novas instalações, maiores, mais modernas e que vão permitir dar uma melhor resposta aos clientes, garantindo mais stock e um melhor serviço.

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Rodricarpec, casa de peças que opera na zona de Odivelas, inaugurou novas instalações, que permitem à empresa crescer no número de clientes, o que já não era possível devido à falta de espaço nas anteriores instalações, também em Odivelas. Mas vai, sobretudo, permitir ter mais stock disponível, uma aposta clara de Nuno Silva, proprietário da empresa, que passou de umas instalações de 100 m 2 para estas novas, com 300 m 2. A empresa nasceu há seis anos e estas são as terceiras instalações. “Tudo começou com a chave de um carro, um computador e uma impressora no banco de pendura. As coisas foram crescendo e hoje inauguramos estas instalações”, explica Nuno Silva, proprietário da Rodricarpec. A empresa tem atualmente quatro funcionários e três carros na rua, com uma logística própria. Neste momento, está à procura de um quinto funcionário para suportar o crescimento. Em relação à oferta, “o nosso critério é escolher marcas que forneçam o primeiro equipa-

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PÓS-VENDA

{ TEXTO CLÁUDIO DELICADO } mento porque vender problemas não é para nós”, explica o responsável. Mas vendem também peças de origem, porque a empresa quer ter a solução completa para os clientes. A Rodricarpec tem a porta aberta às oficinas e aos consumidores finais, com preços diferenciados e um serviço adicional para as oficinas, que vão beneficiar, em breve, de um plano de formação que está a ser preparado. Estas novas instalações permitem à empresa de Odivelas fazer o caminho inverso de muitas casas de peças. “Até aqui íamos buscar as pe-

CONTACTOS RODRICARPEC Responsável: Nuno Silva 214 783 245 geral@rodricarpec.pt www.rodricarpec.pt

ças ao importador e entregávamos na oficina. Mas nesse processo acaba por se perder muito tempo. Estas novas instalações vão permitir abreviar este tempo, uma vez que agora vamos ser nós a fazer stock das peças de maior rotação e vamos poupar tempo, combustível, manutenção dos carros e esta redução de custos vai permitir refletir isso também para os nossos clientes”, explica Nuno Silva. Atualmente, as encomendas para reposição de stock são diárias para dar uma resposta mais rápida às oficinas. A Rodricarpec trabalha com alguns dos maiores distribuidores da zona de Lisboa. A área geográfica de negócio da empresa centra-se muito nos concelhos de Odivelas, Loures, Amadora e zona do Cacém. No centro de Lisboa a empresa já tem alguns clientes e pode crescer nessa área, mas só depois de entrar ao serviço a moto que vai fazer as entregas, porque “é muito complicado fazer a logística de carro no centro de Lisboa, em particular em algumas alturas do dia”. Um outro projeto de Nuno Silva é, a médio prazo, abrir uma oficina própria, mas é algo que ainda tem que ser estruturado.


MERCADO FISCALIZAÇÃO

ASAE apreende equipamentos de diagnóstico contrafeitos A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) anunciou a apreensão de equipamento de diagnóstico automóvel contrafeito, usado em oficinas. { TEXTO CLÁUDIO DELICADO }

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Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) anunciou a apreensão de equipamento de diagnóstico automóvel contrafeito, numa operação de fiscalização no âmbito da contrafação de equipamentos no país. No decurso da investigação foram fiscalizados 26 operadores económicos e apreendidos 28 aparelhos de diagnóstico automóvel, 13 computadores, diverso ‘software’ e ainda 50 munições de calibre 9 mm, num total estimado de 20 mil euros, adiantou a Autoridade em comunicado. A operação ‘Digitalauto’, realizada nos últimos dois meses, teve como alvo equipamentos “utilizados em oficinas de reparação de automóveis para deteção de avarias, através de programas informáticos específicos”. Foram instaurados 26 processos-crime “por contrafação e uso ilegal de marca, usurpação de direitos de autor e reprodução ilegítima de programas protegidos”, avançou a autoridade, adiantando que as ações dirigidas ao setor continuarão a ser promovidas. REAÇÕES “Nós, importadores, já pedíamos que algo fosse feito no ramo automóvel, uma vez que a nível económico seria difícil de combater o mercado paralelo. O combate à contrafação deve começar na alfândega, onde deixam passar equipamentos de diagnóstico, taxados por outro tipo de equipamento e com valores irrisórios, vindos de países asiáticos, com faturas fictícias.” Fernando Garanhão (Prioridinamic) “Se falarmos num valor estimado de mil milhões de euros que escapará ao Fisco de reparações não faturadas aos quais correspondem

mais de duzentos milhões de euros em IVA e que desestabilizam todos os empresários que pagam os seus impostos e levam com esta concorrência desleal que pode oferecer preços até quarenta por cento mais baixos, perguntamos se este tipo de ações são prioritárias. Achamos que a preocupação devia ser o combate às oficinas não legais.” Teixeira Lopes (ARAN) “Como medidas adicionais podia ser legislada a obrigatoriedade da existência de um certificado, a ser emitido pelos vendedores oficiais do equipamento de diagnóstico automóvel, assegurando a existência na oficina de

equipamento de diagnóstico original. Ou seja, cada equipamento de diagnóstico existente na oficina teria um certificado associado.” Alberto Rodrigues (Iberequipe) “Ao nível das consequências, é sabido que a utilização de programas informáticos e equipamentos contrafeitos têm sérias lacunas ao nível da qualidade e colocam em risco a segurança do condutor. Consequentemente, a inferior qualidade das manutenções e reparações automóveis nas oficinas multimarca, acaba por denegrir a imagem do aftermarket em Portugal.” Manuela Carvalho (ANPERE) AGOSTO 2016

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OFICINA PM MOTORSPORT

Serviço de proximidade Em maio a PM Motorsport ocupou umas novas instalações em Pedrouços, na Maia. Aqui o conceito de proximidade ao cliente é levado à letra, numa oficina onde se respira competição.

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ara quem está ligado à competição, nomeadamente à assistência aos carros de ralis, por certo que o nome Pedro Meireles lhe é familiar. Porém, quem gere os destinos da PM Motorsport é o filho, com o mesmo nome, que se lançou no negócio oficinal desde que se conhece. “Sempre acompanhei o meu pai nos ralis, pelo que a paixão pela mecânica nasce deste muito novo”, começa por referir Pedro Meireles, explicando que sempre teve “o sonho de ter uma oficina, sempre com o meu pai, até que surgiu uma oportunidade há quatro anos de ficar com uma oficina no Ameal, onde iniciei esse sonho”. A partir daí Pedro Meireles foi desenvolvendo o seu modelo negócio oficinal, que foi crescendo, evoluindo e ajustando-se às necessidades dos

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PÓS-VENDA

{ TEXTO PAULO HOMEM } clientes, até que há cerca de dois meses (depois de vários meses de obras) ocupou as atuais e mais modernas instalações que lhe permitem exercer a atividade com outras condições e com melhores acessibilidades.

CONTACTOS PM MOTORSPORT Pedro Meireles 223 186 377 pmmotorsport.geral@gmail.com

“Anteriormente tínhamos a qualidade de serviço mas faltava-nos a imagem. Atualmente já conseguimos conciliar as duas situações, o que é muito importante para quem tem uma oficina e era aquilo que nos faltava”, refere Pedro Meireles. Nesta oficina são feitos todo o tipo de trabalhos de mecânica, eletricidade e de eletrónica, não estando previsto que a PM Motorsport entre nas áreas de chapa e pintura, até porque esse é um serviço que quando solicitado é entregue a oficinas parceiras. “Onde fazemos a diferença é no serviço técnico e no atendimento. Vamos buscar o carro ao cliente onde ele estiver, como fazemos um serviço de assistência no local da avaria, para determinados clientes e em determinadas


condições”, afirma Pedro Meireles, dizendo que “os nossos clientes já começam a valorizar muito este tipo de serviços. Atualmente, fazer um bom serviço é dar todo o tipo de apoio ao cliente sempre que ele necessita, tendo sempre disponibilidade para o atender”. Em termos de política de peças, seguindo a lógica da qualidade no serviço, na PM Motorsport a aposta é sempre na... qualidade. “Todos os serviços são feitos com orçamento prévio ao cliente. Neste orçamento não incluímos peças de menor qualidade, de modo a não corrermos o risco de fazer um mau serviço para nós e para o cliente. Só com peças de qualidade podemos dar garantia do serviço”, explica o responsável da oficina, dizendo que “por exemplo, as embraiagens são sempre novas e de marcas de referência no mercado de peças. Esta é uma política que seguimos nos serviços que fazemos”. Outra das apostas da PM Motorsport é na valorização da mão-de-obra. “Preferimos ganhar menos nas peças e valorizar a mão-de-obra, do que colocar uma margem maior nas peças”,

refere Pedro Meireles que segue a ideia de que é precisamente no serviço oficinal que se pode fazer a diferença para a concorrência. Com um stock mínimo, apenas de peças de elevada rotação, a PM Motorsport tem na relação com os seus retalhistas de peças um trunfo. “Temos as peças sempre que precisamos delas e nos lubrificantes não podemos sequer fazer stock, pois cada carro têm a sua especificação, e isso obriga a comprar para cada necessidade. Por isso, também nos lubrificantes apostamos totalmente na qualidade”, refere Pedro Meireles Com o objetivo de ser totalmente transparente para os clientes, a PM Motorsport quer assumir-se como uma oficina independente, com conceitos de serviços atuais e modernos, mas “nunca foi minha ideia associar-me a qualquer rede ou conceito oficinal”, diz Pedro Meireles, refletindo que “tenho as minhas ideias e o serviço que prestamos é o resultado da forma como queremos trabalhar para os nossos clientes. Valorizamos o nosso serviço e a nossa mão-de-obra, nada temos a esconder ao cliente e

isso tem dado os seus frutos”. COMPETIÇÃO COMO COMPLEMENTO As raízes históricas da PM Motorsport, até como o próprio nome, estão na competição automóvel, nomeadamente nos ralis. “A competição é para nós uma paixão e um escape à nossa atividade no dia-a-dia”, refere Pedro Meireles, dizendo que através da competição consegue-se aportar negócio para a própria oficina, não só através da preparação de carros de competição e de reparação de componentes, mas também dos carros do dia-a-dia dos pilotos e dos seus familiares. Ao todo são três profissionais que trabalham na PM Motorsport, mas dependendo do serviço e da especificidade do mesmo recorre-se à mão-de-obra externa de profissionais referenciados. No total são 400 m 2 de oficina, com as áreas de trabalho e de recepção perfeitamente definidas, onde existe ainda uma área de estação de serviço bem como todas as condições para servir o cliente. AGOSTO 2016

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PERSONALIDADE DO MÊS DÁRIO AFONSO (ACM)

O maior desafio da próxima década são os recursos humanos Os técnicos estão cada vez mais preparados mas precisam de desafios e de projetos bem estruturados. A ideia de um patrão que apenas paga um ordenado por um trabalho tem os dias contados. Fidelizar os recursos humanos nas empresas é fundamental. { ENTREVISTA CLÁUDIO DELICADO FOTOS MICAELA NETO }

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ário Afonso é um dos mais conceituados formadores do setor em Portugal e tem o condão de ser independente, através da sua empresa ACM - AutoCoach Management, mas de estar dentro de várias empresas. São 30 os seus clientes ativos neste momento, alguns deles concorrentes diretos entre si. Como se consegue? “Só com seriedade e confiança”, sublinha. A ACM nasceu como uma start-up há 13 anos, quando este tipo de empresas ainda não estava na moda. Tem uma equipa que o acompanha há anos e não podia deixar de destacar Jorge Cancella de Abreu, com o qual partilha muitos projetos. Aos 49 anos, Dário Afonso é formador, consultor, professor, coach e, acima de tudo, um profundo conhecedor do mercado. Uma espécie de guru do setor que nos antecipou os desafios que o pós-venda vai ter que ultrapassar. Quem são

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os novos clientes, quais os desafios de oficinas e retalhistas, o recrutamento de técnicos, a telemática e o potencial de negócio dos recondicionados e das peças usadas. Mais de duas horas de conversa que não cabem todas nestas páginas. O que diz o seu cartão de visita? Formador, consultor, coach? Por acaso o meu cartão de visita não faz referência a isso propositadamente. Identifico-me mais como formador e é isso que respondo quando me perguntam a minha profissão. O fato de consultor não me fica tão bem, tal como o de professor que vesti recentemente no curso de gestão avançada da DPAI na Universidade Nova. Muito do trabalho que a ACM faz é ajudar as

empresas no seu negócio. Estas estão mais abertas a ser ajudadas? As coisas mudaram muito, especialmente nas PME, onde sempre houve mais receio de vir alguém de fora conhecer a empresa a fundo e dar ideias para o negócio. A própria dinâmica do negócio obrigou a que isso acontecesse, nomeadamente na gestão e nas questões financeiras das empresas, por mais pequenas que sejam. Mas o maior desafio das empresas na próxima década são os recursos humanos. Porquê? Temos hoje a geração dos millenials a entrar e uma nova geração que não sabemos ainda bem o que vai consumir. Mas há uma coisa que temos a certeza: o intervalo entre a geração mais tradicional que hoje mais consome, os millenials e a nova geração que aí vem é enor-


APROXIMAR FORMAÇÃO E EMPRESAS Ouvimos sempre falar da fidelização dos clientes, mas é fundamental também fidelizar os recursos humanos? Claramente e fala-se muito pouco dessa parte. A maioria das empresas não está preparada para esta fidelização dos seus colaboradores. Primeiro é preciso perceber que isto está a acontecer e depois saber como dar a volta à questão. É uma alteração de 180º, e hoje a ideia de patrão já não resulta. As pessoas têm que rever liderança no proprietário ou no chefe, visão do negócio e dinâmica. E isto é um enorme desafio para os gerentes. Os técnicos que entram no mercado são cada vez mais especializados. Os gestores e gerentes acompanharam essa evolução? É verdade que temos uma nova geração muito preparada tecnicamente, mas que está muito desfasada da nossa realidade empresarial, o que cria um fosso muito grande e um embaraço no sistema. Como é que isso se resolve? À semelhança do que existe noutros países, com a Alemanha a ser um ótimo exemplo, a proximidade das universidades e dos cursos de formação profissional às empresas tem que acontecer. Falta uma cultura de empresa na formação em Portugal e há uma discrepância destes colaboradores com muitas competências técnicas, mas com grande falta de competências comportamentais.

me e o desafio de lhes dar resposta é gigante. Por outro lado, na área dos recursos humanos, a integração nas empresas é complicada. Temos pessoas que estão há muitos anos nas empresas e em que qualquer tipo de alteração é um problema e, no limite, pode ser a simples mudança de sítio de um tabuleiro. Por outro lado, estamos a recrutar pessoas que ao fim de um mês de estarem nessa empresa estão cansados de estar a fazer a mesma coisa. Gerir estas duas realidades é muito complicado para gerentes que não estão minimamente preparados para fazer esta distinção. Tão depressa há um funcionário que para ele qualquer alteração é um drama, como tem alguém que, se não lhe dá coisas novas para fazer e aprender, desmotiva-se e acha o trabalho monótono. Nessa altura, está preparado para se ir embora. Nesta nova geração eles não vão ficando, por-

que tiveram outra educação e têm outra visão do mercado de trabalho. Não têm aquela visão da empresa para a vida. Como é que a empresa vai motivar os seus funcionários? As coisas inverteram-se porque antes as empresas tinham um lugar para uma pessoa a quem pagavam um ordenado por um determinado trabalho e o trabalhador tinha constantemente que provar que valia aquela remuneração. Hoje, há uma exigência que se coloca à empresa, que tem que mostrar aos seus colaboradores, em especial a esta nova geração, que é capaz e que eles têm ali um projeto, pode não ser de vida, mas têm um projeto. Se isto não existir as pessoas ficam saturadas e é muito rápido despedirem-se de um dia para o outro.

Há técnicos mais especializados, há muito desemprego e há empresas que querem contratar. Qual é o elo da ligação que está a falhar quando se fala tanto na dificuldade de contratar colaboradores? Esse é um problema recorrente. Tivemos um pico enorme de desemprego em Portugal nos últimos anos, e nesse período de tempo quis encontrar colaboradores e não consegui. O IEFP tem que se ajustar a uma nova realidade, porque, neste momento, mesmo correndo o risco da generalização, quando falamos aos empresários de ir a um centro de emprego tentar contratar, a maior parte deles já desistiu da ideia e nem vai, sempre com a justificação “não vale a pena”. Há uma coisa que falha logo à partida, que é o processo de seleção do próprio IEFP. Sabemos que há pessoas que se sentem muito bem em casa a receber o subsídio e não querem trabalhar. São opções. Mas quando falamos de técnicos, algumas vezes, são pessoas que estão a produzir de uma forma informal AGOSTO 2016

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PERSONALIDADE DO MÊS DÁRIO AFONSO (ACM)

e paralela, que é uma das maiores chagas do nosso país. Já temos o mais baixo rácio de carros por oficina na Europa apenas com oficinas formais e se considerarmos a parte informal do mercado então esse número ainda baixa mais. Os dados da Wolk Consulting, de quem sou parceiro, dizem que quando se abre a porta de uma oficina em Inglaterra temos potencialmente 1000 carros a entrar pela porta. Em Portugal temos pouco mais de 400, considerando as oficinas formais. Era necessário que o IEFP estivesse mais próximo das pessoas e quando estas vão dois dias para um trabalho e depois desistem é preciso perceber porquê e penalizá-las se for caso disso. Até porque a empresa que abriu a porta a essa pessoa deu-lhe formação, investiu nela e depois fica sem o recurso, perde o investimento e tem que fazer todo o processo de recrutamento novamente. O IEFP devia ser a instituição mais preocupada e motivada para que a formação e o emprego fossem uma realidade. RADIOGRAFIA DAS OFICINAS Qual a radiografia que faz do setor oficinal hoje em Portugal? Evoluímos muito nos últimos anos. Do ponto de vista dos espaços oficinais temos do melhor que há na Europa. Do ponto de vista profissional e dos recursos humanos, temos pessoas válidas, mas precisávamos de fazer esta afinação da competência comportamental e da atitude. Temos muitos desafios pela frente, e uma coisa que me preocupa é que a maior parte dos gestores oficinais está um pouco desfasada destes desafios. Já falamos dos recursos humanos, que é o maior, mas temos também os desafios técnicos e tecnológicos, como a telemática. O nosso negócio está num grande dinamismo e podíamos aproveitar isso a nosso favor. Mas corremos o risco de estar tudo à espera de março de 2018, quando os fabricantes serão obrigados a ter realmente a telemática em pleno, para fazer qualquer coisa, quando o mercado independente já podia hoje estar a preparar-se para trabalhar a telemática. Estamos a perder uma oportunidade. A questão da internet e das redes sociais é ainda um desafio e uma oportunidade de negócio para estes operadores, mas muitos continuam afastados de tudo isto. Há muita gente que ainda usa o facebook para tirar uma fotografia à feijoada quando devia ser cada vez mais considerada uma ferramenta de trabalho e comunicação. Fala-se muito de telemática, mas quais sãos os grandes desafios para as oficinas? Vai mudar muita coisa. Os operadores estão habituados a fazer diagnósticos com a ficha ligada e vão passar a fazê-lo remotamente. Se o cliente passa a ser abordado diretamente

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dentro do seu automóvel com informações técnicas do automóvel e com uma sugestão de mudança de lubrificante dentro de 500 quilómetros e é oferecida uma campanha isto é uma oportunidade de negócio. Comunicar com o cliente vai ser um desafio. Quem é o novo cliente que vai entrar nas oficinas? É um cliente muito exigente, muito informado

O IEFP devia ser a instituição mais preocupada e motivada para que a formação e o emprego fossem uma realidade.

(nem sempre bem informado) e a oficina tem que ter argumentos fortes para lidar com ele. Depois temos que comunicar com eles da forma que eles querem, através de mensagem, por Whatsapp, com orçamentos e marcações online. É um cliente que quer que lhe vão buscar o carro a casa ou ao trabalho e o devolvam pronto no mesmo local. Quer fazer tudo pelo smartphone e ser incomodado o mínimo possível e muitos não querem sequer ir à oficina. Isto levanta outra questão porque se alguém for buscar e entregar o carro a imagem que este cliente tem da oficina é dessa pessoa e não pode ser o miúdo que estava a lavar umas peças, sem qualquer formação ou apresentação.Os clientes querem cada vez mais uma solução. Isto para as oficinas portuguesas é um passo gigantesco, mas não é preciso dá-lo todo ao mesmo tempo. Pode ser feito com calma mas tem que se começar já. O caminho das oficinas passa cada vez mais pela valorização da sua mais-valia, que é a mão de obra? Nas casas de pneus há uns anos, quando se começaram a vender pneus na Internet, recusavam-se a montar pneus que não fossem


equipamentos são caros, ter um espaço oficinal e cumprir todas as regras custa dinheiro, e isto tem que ser pago, mas é pelo resultado do seu trabalho de especialistas. E isso tem também que ser explicado ao consumidor final que foi habituado a não valorizar a mão-de-obra na oficina. As margens das peças deixaram de ser atrativas? Visto pelo lado do retalho as oficinas têm margens muito elevadas, porque se confunde os descontos com as margens. As oficinas têm descontos de 40% ou mais, mas depois partilham o desconto com o consumidor final. Quando colocamos isto nas demonstrações de resultados chegamos sempre à mesma conclusão: as margens das peças não são suficientemente atrativas para dar rentabilidade à empresa e precisamos da mão-de-obra. E o caminho não é tentar “espremer” cada uma das cadeias de distribuição.

A palavra-chave quando pedimos para desenhar a forma como vê a ACM sai de forma automática: cliente. “Não consigo estar num cliente em que não esteja a 100% lá dentro. Ao fim de um dia de trabalho já digo ‘a nossa empresa’ e só sei trabalhar assim. Partilho as dores de barriga quando não está a correr bem e os sucessos quando corre bem.”

comprados lá. Mas o cliente acabou por exigir isso e hoje boa parte dessas casas de pneus têm acordos com esses sites ou preços tabelados para a montagem. Nas peças este caminho vai ser feito. Uma coisa que a Wolk Consulting diz é: especializem—se, vendam a mão-de-obra e não estejam assentes em cima das margens das peças. Cada vez mais o retalho vai passar pelas vendas online. Se o consumidor tem a possibilidade de comprar a peça online depois vai ter que a aplicar em algum lado. Vai procurar cadeias ou oficinas especializadas para fazer essa montagem. Claro que não se pode manter a mão-de-obra a 20 ou 25 euros para depois ganhar o dinheiro na peça. Até porque a margem nas peças vai continuar a diminuir. O preço da mão-de-obra em Portugal é muito baixo e vai ter que aumentar. Eu vi propostas para manutenção para o Estado e câmaras municipais com mão-de-obra a 10 euros e, das duas uma: ou não se segue o tempário da marca e em vez de debitar uma hora para uma determinada operação se debitam três, e isso não é sério, ou então é hipotecar o futuro da empresa apenas para ganhar um contrato. As oficinas têm que entender que custa muito dinheiro ter mão-de-obra especializada, os

TRANSFORMAÇÃO DO RETALHO Qual o estado atual do retalho em Portugal? Andamos há muito tempo a falar da consolidação do retalho em Portugal, mas ainda é um caminho longo. A tendência é redução de margens e aumento dos custos de exploração. A logística é cada vez mais uma exigência, porque o normal já é fazerem-se entregas bi-diárias, aumentam os custos com a logística inversa e os clientes oficinais exigem cada vez mais dos retalhistas de peças. Um caixeiro que só saiba pôr a matrícula do carro numa plataforma não serve para as necessidades das oficinas. Estes profissionais têm que conhecer muito bem o mercado e ter, inclusive, formações técnicas. As oficinas querem, inclusivé, ser aconselhadas no melhor equipamento para o trabalho que fazem e, no fundo, o retalhista é cada vez mais um prestador de serviços e um consultor e terá cada vez mais a necessidade de se associar a outras empresas para ter dimensão. As redes de retalhistas são conceitos com futuro? Faz todo o sentido, mas para ter sucesso é necessária uma lidernaça muito forte dessa rede. A Create Business é um caso de sucesso, com uma liderança muito forte. Se assim não for, qualquer grupo de compras deixa que os interesses individuais de cada membro do grupo comece a minar tudo. RECONDICIONADOS E PEÇAS USADAS Continua a fazer sentido falarmos em peças de origem e peças aftermarket? Isso vai-se fundir mais tarde ou mais cedo. O que acredito é que tenha que haver uma maior clarividência no que os retalhistas estão AGOSTO 2016

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PERGUNTAS RÁPIDAS Por onde começou o seu percurso profissional? Sou engenheiro técnico em eletrónica industrial e devia estar em fábricas mas o setor automóvel sempre foi a minha paixão. Passei pela Siemens e pela Bosch e depois pela Seat, Toyota e pelo grupo português Cimpomóvel. a vender. Hoje temos peças originais, novas e reconstruídas, temos não originais novas e reconstruídas e temos depois reparadas que, muitas delas, estão a ser vendidas como reconstruídas. E temos peças usadas. É fundamental informar o consumidor do que está a comprar e quais as características dessa peça. Existem marcas de automóveis que já não vendem o produto novo em algumas linhas de produto, só reconstruído. O cliente precisa de saber que garantia tem e o que é feito a uma peça reconstruída. A legislação diz que o produto reconstruído até pode vir a ter uma maior garantia do que o produto novo, porque há uma re-engenharia que está implícita e que, por exemplo, se num alternador há um rolamento que cede com alguma facilidade, quem faz a reconstrução já vai colocar um rolamento que não cede. A tendência natural é uma maior clarificação sobre o que se compra em vez de se olhar apenas para a caixa da peça. Os recondicionados são uma tendência que está a ganhar força também em Portugal? Está também a ganhar força em Portugal. Os reconstruídos vieram para ficar e as peças usadas controladas também vieram para ficar. Em alguns países do centro da Europa a peça usada é retirada do carro, é testada e é vendida com garantia, com certificado de que a peça está em condições. Há equipamentos que fazem essa certificação. A maior parte destes equipamentos vêm dos Estados Unidos, onde este é um mercado enorme. Depois há peças que não se podem aproveitar e seguem o seu caminho para reciclar. A questão ecológica é cada vez mais importante. Os países que olham de forma séria para este mercado deixaram de chamar-lhes peças usadas e passaram a designá-las de peças reutilizáveis. É um segmento que está muito dependente da seriedade das empresas.

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O que representa a parceria com a Wolk Consulting para a ACM? A Wolk Consulting é um parceiro muito importante pela partilha de informação. Têm estudos de mercado que nos ajudam a perceber os outros países da Europa e sermos o representante deles para Portugal e Espanha é muito positivo para nós, porque vamos estando também a par do que se passa em Espanha. É uma forma da ACM se internacionalizar.

Quantas palestras já deu na sua carreira? Centenas e gosto muito de as fazer.

Como é que um formador se prepara para dar formação? As pessoas não fazem ideia do trabalho que as coisas dão e tendem a olhar apenas para o preço. Por exemplo. no curso da Universidade Nova que fiz recentemente com a DPAI/ ACAP, para um dia e meio de formação que dei, e tenho já muita bases, fechei-me neste escritório durante cinco dias a tempo inteiro. Há muita pesquisa, tradução e adaptação dos conteúdos aos públicos para quem falo. A responsabilidade de passar conhecimento é enorme e se não tiver garantia de qualidade prefiro não fazer.

O que mais gosta no setor? Da dinâmica. Nunca está parado e há sempre coisas novas.

Que projetos existem para a ACM? O meu objetivo é diversificar negócio e há projetos que estão ligados a sistemas de franchising que vão aparecer a seu tempo. Cada vez somos mais solicitados para duas áreas: uma é recrutamento de recursos humanos. Não somos especialistas nisso mas temos feito alguma coisa para clientes nossos e com algum sucesso. Noutra área estamos a fazer o recrutamento de um Técnico Oficial de Contas porque as empresas querem resultados mais rápidos e não há essa resposta no mercado. Mas não queremos ser conhecidos como uma empresa de recrutamento ou de contabilidade. São apenas serviços que vão ajudar os nossos clientes.

Qual foi o seu primeiro carro? Um Seat Ibiza vermelho. Quantos quilómetros faz por ano? 55 a 60 mil, há mais de 20 anos. Tenho as costas desgraçadas.

O que menos gosta? A passividade de algumas pessoas e o pensar pequenino, num setor onde há tanto para fazer. O que gosta de fazer nos tempos livres? Tento compensar o pouco tempo que tenho para estar com a minha mulher e duas filhas. Comecei a fazer caminhadas e gosto de ler, principalmente coisas relacionadas com a parte comportamental. Gostava de fazer um curso de psicologia aplicada à parte comportamental às empresas. Isso fascina-me.



DOSSIER COMPONENTES DE DIREÇÃO E SUSPENSÃO

Igual ou melhor que a origem

Os componentes de direção e suspensão são uma área do negócio das peças onde alguns operadores muito investem, ao ponto de produzirem componentes com mais duração que os de origem. { TEXTO PAULO HOMEM }

É

vasta a oferta de componentes de direção e suspensão. Alguns operadores estão no primeiro equipamento e no aftermarket, outros apenas operam no aftermarket. Com milhares de referências disponíveis no mercado, o que não faltam são marcas que ofereçam baixo custo e elevada garantia. “Para as marcas é importante separar essa oferta da que tem qualidade. Por isso recorremos a valores importantes como a consciência de marca, serviço oferecido aos distribuidores, etc”, refere Nines García de

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la Fuente, Country Director Espanha e Portugal da Delphi. Flávio Menino, da Autozitânia, refere que “o mercado tem vindo a alterar o seu consumo destes componentes devido a vários fatores, nomeadamente o menor desgaste provocado pela melhoria das condições das vias de circulação, o que faz com que a tendência de substituição destas peças aconteça por razões de segurança e não tanto por desgaste das mesmas peças”. Mesmo assim, diz o mesmo responsável deste grossista, “o mercado de componentes de direção e suspensão tem vindo a crescer, com o aumento das suas vendas a ser provocado pela introdução de novas marcas com produtos inovadores e diferenciadores”. No entender de Armindo Romão, administrador da Autodelta, “fruto da importância que esta gama sempre teve e continuará a ter no futuro, este mercado, a par com o dos componentes de travagem e filtros, já analisados aqui, é talvez um dos mais importantes do aftermarket português. Temos uma grande diversidade de marcas, que vão desde a qualidade premium até àquelas que colocam o seu foco essencialmente no preço. Ainda assim, o mercado tem conseguido acomodar todas elas, ainda que alguns se especializem mais num a s


características que outras quando é o todo que é virtuoso”. Sobre a evolução do mercado de componentes e direção e suspensão, o responsável da Autodelta garante que “este foi um dos mercados mais resilientes durante a crise e, sem surpresas, tem sido um dos mais seguros nestes últimos tempos. Na verdade, ancorado na importância para a segurança da viatura e sob escrutínio na Inspecção Periódica Obrigatória, nenhum consumidor fica abstraído da relevância que os componentes de direção e suspensão têm para as suas viaturas. Deste modo se explica o comportamento das vendas deste mercado”. Quanto ao futuro dos componentes de direção e suspensão, André Martinho, gestor de produto de Direção e Suspensão da TRW, diz que “as inovações na área da autonomia dos veículos e integração de sistemas serão o desafio do futuro. Um desafio presente e contínuo é a produção de componentes cada vez mais leves, que não só não prejudiquem o ambiente mas, paralelamente, contribuam para uma cada vez melhor segurança ativa e passiva. Os componentes têm evoluído no sentido de contribuir para a diminuição de peso dos veículos, consequentemente baixando o seu consumo e sua pegada ecológica. Têm também vindo a adaptar-se a novos paradigmas de integração de sistemas, como sejam o estacionamento e até a condução autónoma e continuam sempre a mover-se no sentido de melhorar a segurança no seu todo”.

Para Flávio Menino, da Autozitânia, os “mais recentes desenvolvimentos tecnológicos ao nível dos componentes de direção e suspensão tem ido no sentido da crescente introdução da componente eletrónica nestas peças, assim como na substituição do material de fabrico, com a utilização de material mais leve e mais resistente”. Nas próximas páginas poderá ficar com uma ideia bem precisa sobre a oferta de componentes de direção e suspensão no mercado português.

Este foi um dos mercados mais resilientes durante a crise e, sem surpresas, tem sido um dos mais seguros nestes últimos tempos

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DOSSIER COMPONENTES DE DIREÇÃO E SUSPENSÃO

QUESTIONÁRIO SOBRE PRODUTOS E SERVIÇOS

1 Que tipo de Componentes de Direção e Suspensão comercializam e qual a extensão da gama? 2 Qual (ou quais) foi a mais recente novidade de produto introduzida ao nível dos Componentes de Direção e Suspensão? 3 Que novidades vão lançar ou introduzir na gama num futuro próximo ao nível dos Componentes de Direção e Suspensão? 4 Que serviços e meios estão associados à comercialização da vossa marca de Componentes de Direção e Suspensão?

RESPOSTAS DOS PRINCIPAIS INTERVENIENTES DO SETOR DELPHI

Delphi Nines García de la Fuente (Country Director Espanha e Portugal) +34 91 379 47 00 www.delphiautoparts.com

jetadas para cumprir com as especificações OE. Estamos orgulhosos da nossa herança no Equipamento Original e de usar os recursos dos nossos engenheiros para assegurar que todas as peças são dignas de possuir o nome Delphi impresso nelas. 2 – A Delphi tem uma política de contínuo aumento da sua gama de produtos todos os meses, alargando já a sua bastante grande gama de produtos, também em peças de direção e suspensão. 3 – Somos uma empresa empenhada no desenvolvimento da nossa oferta e temos muitos produtos que estão a ser desenvolvidos para serem introduzidos no mercado brevemente. Como parte da nossa proposta de “valor acrescentado” oferecemos cursos técnicos, a partir dos nossos centros de formação técnica, para o desenvolvimento do conhecimento dos nossos produtos e aprender udo sobre as nossas gamas de produtos. 4 – A Delphi oferece aos seus clientes cursos técnicos e materiais, bem como todo o suporte técnico através de uma linha telefónica. Também estamos a trabalhar atualmente a médio prazo no sentido de melhorar a nossa informação técnica destinada às oficinas. Temos um objetivo muito concreto que passa por difundir ao máximo o nosso conhecimento através de formação específica para as oficinas, bem como outros materiais de suporte mais comercial, o que ajudará estas oficinas a ter informação extra quando vendem estes produtos. Além disso, a Delphi fornece aos seus clientes o catálogo online e impresso, estando também o catálogo disponível no TecDoc.

MOOG

Federal-Mogul Motorparts Carlos García (Regional Marketing Manager Spain & Portugal) (+34) 91 746 18 14 carlos.garcia@federalmogul.com www.fmmotorparts.com

1 – Na Delphi orgulhamo-nos de trazer ao mercado uma completa gama de peças de direção e suspensão que inclui braços de suspensão, triângulos, barras estabilizadoras, entre muitas outras peças com destaque para os bem sucedidos kits de direção. A gama é composta por mais de 6.000 referências. O princípio orientador na Delphi é a qualidade e todas as peças em caixa da Delphi são pro-

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1 – A gama de componentes de direção e suspensão MOOG é líder de mercado em qualidade e cobertura, com uma oferta composta por 8.731

referências. Entre elas o profissional pode encontrar rótulas de direção e suspensão, barras axiais, foles, silentblocks, kits de reparação, barras estabilizadoras, rolamentos, suportes de amortecedor, conjunto de direção, braços auxiliares e trapézios, entre outros. 2 – A gama de produtos MOOG cresce constantemente com o objetivo de oferecer a maior cobertura do mercado em todas as gamas de produto. Entre as novidades destaque para a ampliação para 3 anos da garantia dos componentes de chassis para turismo da MOOG em toda a Europa em condições normais de uso e de serviço. A MOOG desenha os seus componentes com base no Equipamento Original para cumprir e até superar essas especificações. Os componentes MOOG cumprem os mais exigentes standards da industria tendo em conta todos os aspetos de cada peça, incluindo o material, durabilidade, desgaste, ajustes, conformidade com as especificações de primeiro equipamento ou a sua capacidade de carga OE. A Moog recebe e analisa constantemente o comportamentos dos seus produtos, tanto no primeiro equipamento como no pós-venda, para melhorar constantemente a sua qualidade. Do mesmo modo, a MOOG estabelece controlos de qualidade externos e internos nos seus centros de distribuição para assegurar que cada componente está em perfeito estado quando chega ao cliente. Este enfoque assegura um excelente rendimento e qualidade em todos os produtos da marca, que a permite à MOOG oferecer essa garantia de três anos. 3 – A gama de produtos MOOG está em constante evolução. Concretamente no segmento dos rolamentos estamos a trabalhar para ampliar a nossa cobertura e continuar a liderar o mercado de reposição. Neste sentido, com a incorporação prevista de novas referências durante este ano, a cobertura na família de rolamentos ascenderá a 98% do parque. A Federal-Mogul Motorparts investe constantemente em I+D+i para continuar a liderar a evolução tecnológica dos componentes de direção e suspensão. 4 – A Federal-Mogul Motorparts sabe da importância que é dar um constante apoio ao profissional de modo a garantir os melhores resultados e proporcionar aos profissionais a melhor experiência possível com os nossos produtos. Por isso, a marca MOOG conta com um site especifico para ajudar o profissional no seu dia-a-dia, disponível em www.moogproducts.com. Através desta plataforma a oficina ou o distribuidor têm acesso à gama de produtos MOOG, assim como às últimas promoções, conselhos,


truques de instalação, catálogos, vídeos e boletins técnicos e de soluções. Este site é igualmente a melhor maneira de o profissional conhecer as últimas melhorias de qualidade introduzidas no produto como a sua presença no Equipamento Original. Destaque para a plataforma de formação online F-M Campus (www.fmcampus.eu), recentemente melhorada de modo a tornar-se mais intuitiva e com uma série de novas características adicionais, incluindo um Centro de Recursos Técnicos e uma seleção de módulos de formação para instaladores, distribuidores e estudantes. O acesso à formação e aos conteúdos do F-M Campus, disponível em nove idiomas, é gratuito através da web. A empresa oferece ainda uma completa informação sobre os produtos das suas diversas marcas através do catálogo eletrónico FMECat (http://www.fmecat.eu), no qual os profissionais encontram serviços de apoio em marketing e informação relevante sobre o programa Federal-Mogul Motorparts contra a falsificação de produtos.

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TRW TRW André Martinho (Gestor produto de Direção e Suspensão) 214 228 344 marketing.portugal@trw.com www.trwaftermarket.com

1 - A TRW, como fabricante com mais de 100 anos de experiência OE, disponibiliza também para o mercado de pós-venda uma vasta e completa gama de componentes de Direção e Suspensão que vai desde Caixas e Bombas

de Direção reconstruídas com qualidade OE, a barras de direção, barras axiais, braços de suspensão, rótulas, casquilhos, articulações da barras estabilizadoras e axiais e terminais de direção. São mais de 7.000 referências que cobrem cerca de 90% do parque automóvel e com constantes atualizações. 2 - Procuramos sempre, tanto a nível do OE como do mercado de pós-venda, implementar processos de melhoria contínua, pelo que investimos muito em investigação e desenvolvimento no sentido de aperfeiçoar os nossos produtos. Por exemplo, desenvolvemos recentemente o conceito XCAP com melhorias significativas no design dos terminais de direção para veículos pesados com peças mais pequenas, mas mais resistentes e duradouras, aperfeiçoadas nível da cobertura de pó que lhes confere uma maior proteção dos componentes e maior conforto de condução graças ao binário reduzido, contribuindo igualmente para a redução de peso e consumo do veículo. Ao nível do equipamento original, uma das novidades da TRW é a caixa de direção elétrica com


DOSSIER COMPONENTES DE DIREÇÃO E SUSPENSÃO

sistema integrado de auxílio ao estacionamento, que equipa o novo Ford Focus. 3 - Nesta fase estamos a concluir o processo que diz respeito à colocação na caixa TRW de todos os acessórios associados à aplicação de cada peça como sejam parafusos, porcas, anilhas e abraçadeiras, todos eles cumprindo os requisitos mais exigentes, facilitando a sua rápida aplicação e conferindo-lhe um grau mais elevado de segurança pois, em alguns casos, os acessórios usados, já com algum desgaste, seriam menos seguros. 4 – Todas as nossas peças estão presentes no TecDoc, para além do catálogo online integrado TRW no qual é possível pesquisar gratuitamente os nossos produtos por matrícula. Está também disponível uma app para consulta do catálogo via telemóvel ou tablet. Disponibilizamos igualmente um vasto leque de informações técnicas destinadas a mecânicos através do nosso centro de informação técnica a que chamamos “TechCorner” que pode ser consultado gratuitamente no nosso site após registo e onde constam informações diversas, como sejam guias passo-a-passo, vídeos, instruções de montagem, entre outras informações técnicas atualizadas regularmente. Paralelamente, a TRW tem, na sua equipa, elementos com competências na área técnica que proporcionam apoio técnico quando os nossos clientes o possam necessitar e formações comerciais e técnicas relativas aos produtos que comercializamos.

ORIGINAL BIRTH

Filourém Carlos Gonçalves 249 541 244 carlosgoncalves@filourem.com www.filourem.com

1 - A Filourém comercializa componentes de suspensão e direção da marca Original Birth. Tentamos trabalhar de A a Z a fim de corresponder o máximo possível às solicitações dos nossos clientes. 2 e 3 - Recentemente introduzimos braços de suspensão para os novos Peugeot 308 e Opel

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Astra e vamos incrementar a nossa gama de kit s de braços de suspensão com a introdução de novas referências. 4 - A marca Original Birth tem um excelente apoio de catálogos de papel muito atualizados com gravuras de alta qualidade e pormenor e como não podia deixar de ser também está presente no TecDoc.

MOTAEQUIP

Euro Tyre Manuel Félix (Managing Diretor) 231 419 190 geral@euro-tyre.pt www.eurotyre.pt

1 - Na Motaquip desenvolvemos e comercializamos uma vasta gama de peças de direção e suspensão que assegura cerca de 85% do mercado do parque automóvel. O portfólio direção e suspensão é composto por: barras estabilizadoras, braços de suspensão, articulações de direção, barra de direção, casquilhos de suspensão entre outros. 2 - Tendo a Motaquip ao seu serviço uma equipa altamente profissional no desenvolvimento e melhoramento dos seus produtos é totalmente expectável que todos os dias sejam lançados produtos novos com outras características, assim como melhorias na performance dos mesmos. As barras estabilizadoras têm um papel importantíssimo na estabilidade do veiculo e, assim sendo, as barras da Motaquip estão disponíveis em materiais altamente fiáveis testados e comprovados para um melhor desempenho. Os materiais mais usados são: plástico reforçado com fibra de vidro que é extremamente leve duradouro e resistente à corrosão, aço e alumínio. 3 - Sabendo da importância dos amortecedores numa viatura e sendo um dos produtos que a Motaquip não comercializa será lançado nos próximos meses a gama completa no seu portfólio. Os amortecedores Motaquip serão sempre produzidos sobre os mais altos padrões da inovação e tecnologia ao qual a Motaquip nos habituou. 4 – A Motaquip tem à disposição dos seus clientes um conjunto de ferramentas que ajudam na venda e comunicação tais como:

Um catálogo eletrónico na sua página web onde pode identificar por viatura, ou se preferir pode pesquisar por referência, dispõe de outros catálogos que podem ser descarregados na sua página web não esquecendo que está presente no TecDoc e TecCat.

RUVILLE

Schaeffler Igor Fernández (Chefe de Produto da Ruville) igor.fernandez@schaeffler.com www.schaeffler-aftermarket.pt

1 - A Ruville conta com uma gama de produtos bastante completa para a família de suspensão e direção, tendo atualmente mais de 4500 peças comercializadas, que incluem apoios de amortecedores, batentes, bialetes, rótula axial, estabilizador, apoio da transmissãoo e motor, fole da direção, braço de suspensão e barra axial. A Ruville não conta apenas com as peças individuais, mas também comercializa soluções de manutenção completas para uma reparação profissional, como por exemplo o kit de reparação do eixo traseiro do PSA. Todos os componentes da marca Ruville possuem uma qualidade insuperável e cumprem os padrões de qualidade do Grupo Schaeffler, o que os torna em peças sobresselentes de primeira categoria. 2 - Quanto a novidades introduzidas pela Ruville na família da suspensão e direção, podemos começar por destacar o desenvolvimento da ferramenta especial necessária para a reparação do eixo traseiro do PSA. Essa ferramenta, em conjunto com a solução de manutenção da Ruville, permite uma poupança de 40% tanto em termos do custo das peças como em mão-de-obra, o que resulta numa reparação eficiente. Importa mencionar que esta ferramenta foi patenteada pela marca Ruville. Outra grande inovação consiste nos novos braços de suspensão fabricados com uma nova liga de alumínio, criada inicialmente para o setor aeroespacial. Esta nova liga, para além de ser 30% mais resistente do que os materiais convencionais, também permite reduzir o peso da peça e, consequentemente, permite uma


poupança no consumo. Por fim, importa destacar a utilização do material inovador de poliuretano termoplástico (p. ex., Elastollan) nos foles protetores da Ruville, os quais se encontram incorporados em mais de 60% dos componentes de suspensão e direção da Ruville. Graças à utilização desse material, os foles protetores da Ruville possuem uma vida útil extremamente longa e proporcionam uma vedação permanente da junta que a protege contra elementos como a água, areia ou o pó. Este material inovador resiste mesmo aos raios UV, ozono e produtos químicos. Os potenciais erros de montagem são minimizados graças à sua construção robusta e o fole protetor permanece extremamente flexível mesmo sob altas temperaturas. Para além dos materiais avançados utilizados, o nosso próprio sistema de vedação desenvolvido a nível interno, que possui três pequenos lábios de vedação concebidos para um ajuste perfeito à forma do pino, oferece uma vedação uniforme, assim como uma excelente ventilação das juntas. Esse fator é reforçado graças à incorporação dos anéis que asseguram a vedação dos pequenos lábios. De modo a impedir a oxidação e danos de contaminação no interior da junta, as peças também são galvanizadas e equipadas com passivação de cromo III ou um revestimento de zinco. O resultado: o desempenho e a durabilidade de todas as peças indispensáveis para a segurança estão garantidos. 3 - A Ruville procura a melhoria tecnológica e de qualidade de forma contínua, o que torna as inovações numa parte imprescindível da marca. Portanto, há novidades, mas estas apenas serão apresentadas no próximo grande evento mundial do setor de aftermarket, Automechanika Frankfurt 2016, sendo por isso que devem permanecer atentos entre 13 e 17 de setembro para descobrir essas novidades. 4 – Disponibilizamos a REPXPERT, a marca de serviço da Schaeffler. Nessa marca podem encontrar todos os serviços prestados pela Schaeffler ao mercado para as suas quatro marcas: LuK, INA, FAG e Ruville. Podemos englobar esses serviços sob 4 pilares fundamentais:

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informação, formação, assistência técnica e ferramentas. Uma vez que o setor automóvel está em constante mudança e evolução, a informação técnica e a formação profissional são elementos imprescindíveis para manter-se atualizado. No que se refere à assistência técnica, a Schaeffler possui um serviço telefónico no qual há vários profissionais que procuram encontrar soluções para as dificuldades que as oficinas enfrentam no seu trabalho diário. Por fim, podemos encontrar dois tipos de ferramentas: ferramentas físicas como a supramencionada ferramenta especial para a reparação do eixo traseiro do PSA, que procuram facilitar a tarefa dessa reparação e conseguir que seja realizada de forma mais eficiente; e ferramentas digitais como, por exemplo, o nosso website para as oficinas REPXPERT (www.repxpert.pt), onde os utilizadores têm acesso à mais ampla gama de informação técnica atualizada, assim como vídeos de formação, manuais técnicos, manuais de instalação, etc.

2 - A mais recente novidade introduzida nestas marcas ao nível dos componentes de direção e suspensão que podemos realçar foram as bombas de direção elétricas. 3 - As novidades que vão ser lançadas ao nível de componentes de direção e suspensão na Lizarte e na FRAP vão seguir a tendência de acompanhamento das inovações e novidades do mercado original. 4 – A Lizarte e a FRAP têm vários serviços e meios que associados aos componentes de direção e suspensão como os seus sites técnicos, a presença no TecDoc e no Catálogo Online. Disponibilizam também informação técnica nomeadamente ao nível das garantias dos seus produtos.

FEBI

Ferdinand Bilstein Portugal, S.A Raquel Rodrigues (Marketing Coordinator) 219 663 720 raquel.rodrigues@bilsteingroup.com www.bilsteingroup.com/pt/

LIZARTE / FRAP

Autozitânia Flávio Menino (Marketeer) 214 789 100 flavio-menino@autozitania.pt www.autozitania.pt

1 - A Autozitânia no que diz respeito à marca Lizarte comercializa caixas e bombas de direção, e relativamente à FRAP a gama é composta por braços, triângulos, barras de direção e suspensão e ainda casquilhos.

1 - Esta é uma das gamas mais importantes da febi sendo que aproximadamente 32% dos componentes da marca são de direção e suspensão. São 7.635 artigos com 46.082 aplicações. Braços de suspensão, rótulas de direção e suspensão, barras estabilizadoras, apoios de carga dos amortecedores, casquilhos cubos, rolamentos, molas, kits de proteção são apenas alguns dos produtos disponíveis no mercado e a competir com vários concorrentes. Por isso, a febi sempre que pesquisa, desenvolve


DOSSIER COMPONENTES DE DIREÇÃO E SUSPENSÃO

e adiciona novos artigos à sua gama fá-lo de forma a cumprir com os requisitos da origem no que diz respeito à qualidade, especificações e especificidades. 2 - Tal como em outras gamas da marca febi, as recentes novidades introduzidas são inúmeras, porque estamos sempre em atualização. É importante evidenciar que como novidades também consideramos os artigos que disponibilizamos que são equivalentes à origem no que diz respeito à qualidade, mas que na sua especificação vão além da oferta da mesma. Vejamos por exemplo a gama dos Pro Kits, em que com apenas uma referência tem um conjunto de peças completo para uma reparação sem paragens. Recentemente foi divulgado internamente o Pro Kit 45307, que corresponde a um jogo da barra estabilizadora com tirantes, casquilhos e suportes dos casquilhos bem como todos os parafusos que fixam o conjunto, que não está disponível nesta configuração na origem. Ou seja, a febi disponibiliza com uma única referência o que a origem disponibiliza com várias referências e com um valor de venda competitivo. Vejamos ainda que em alguns casos o que é disponibilizado pela concorrência, seja origem ou não, a febi disponibiliza com os parafusos, porcas e outros pequenos componentes que geralmente se danificam ao mesmo tempo que as peças em si. Por isso é necessário em algumas reparações, não apenas a peça a ser substituída e onde está o foco do problema, mas também outros pequenos componentes para que a reparação seja feita de forma eficiente. Se a peça principal não for uma novidade, este tipo de solução muitas vezes acaba por ser. 3 - A introdução de novidades está dependente de uma ampla pesquisa e dos feedbacks de cada um dos mercados. É preciso compreender que a introdução de novidades depende da estratégia da marca, como são exemplo disso os febi Pro Kits ou a febi Plus, mas também depende da indústria automóvel e do parque circulante em cada um dos mercados. Se por um lado os lançamentos de novos veículos são importantes para continuar a fazer crescer a gama de direção e suspensão da febi, por outro lado o parque atual e os feedbacks do mercado também o são, porque permitem o preenchimento de lacunas no catálogo relativamente a veículos mais antigos. Esta permanente análise em pelo menos duas vertentes, aliada a ferramentas com as quais trabalhamos permitem-nos ver quantos novos veículos existem e quantos artigos para os mesmos já temos, sendo desta forma que vamos tendo uma visão geral das novidades. 4 – Os artigos da marca febi podem ser encontrados no TecDoc, mas também no catálogo febi LIVE que agora tem a pesquisa por matrícula

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grauita. Neste catálogo, existe informação técnica disponível: as febi tip e exakt, as primeiras mais direcionadas para o nosso distribuidor e as tip para o profissional que vai efetivamente montar a peça da marca febi. Atualmente temos um Consultor Técnico, que através das suas visitas procura identificar as dificuldades dos nossos clientes e dos clientes destes e encontrar as soluções corretas para cada um. A marca febi tem ainda a linha telefónica, através da qual é possível fazer compras, mas também tirar dúvidas técnicas relativamente a um artigo ou aplicação. Outro exemplo de inovação e constante preocupação em servir o mercado é a ferramenta que serve para verificar a existência de anomalias, muitas das vezes folgas excessivas, nos componentes de direção e suspensão. Com esta ferramenta, referência 81100, o técnico pode simular todas as solicitações que cada roda sofre aquando do seu funcionamento. De um modo rápido e eficaz, o técnico consegue identificar problemas no conjunto e oferecer ao cliente um serviço que se enquadra no âmbito do conceito da receção ativa. Outro aspeto pertinente desta ferramenta é a capacidade de avaliar o comportamento do sistema de direção e suspensão de igual forma ao que é avaliado aquando de uma Inspeção Periódica Obrigatória. Assim, com uma breve análise, o proprietário do veículo poderá aferir se o veículo se encontra em condições para circular na via pública. Sendo a direção e suspensão uma importante gama da febi esta abordagem da marca fará sentido, tendo em conta que o fator tempo é importante nas intervenções aos sistemas de direção e suspensão porque na maioria das vezes conduz ao serviço complementar de alinhamento de direção. Vejamos que sempre que um componente se apresenta danificado nos sistemas direção e suspensão, este por fazer parte de um sistema, introduziu vibrações aos restantes componentes para as quais estes não foram dimensionados, originando o desgaste prematuro dos mesmos. Daí a relevância, por um lado, dos kits e por outro da ferramenta anteriormente apresentada. Só assim é possível que o veículo fique novamente apto para um intervalo de quilómetros muito superior. Os produtos da marca febi são parte do bilstein group, que também incorpora as marcas SWAG e Blue Print.

MEYLE

Auto Delta Armindo Romão (Administrador) 244 830 070 geral@autodelta.pt www.autodelta.pt

1 - A importância dos componentes de direção e suspensão no mercado aftermarket português é tal que, na Auto Delta, sentimo-nos motivados a fazer transparecer na nossa gama, num grau equivalente, todo o parque automóvel português. Isto vai desde as barras de direcção até aos braços de suspensão, passando por terminais, rótulas, casquilhos, ou seja, todo o tipo de produtos que poderá ser útil ao nosso cliente na hora de fazer a reparação. 2 - É no selo de qualidade que se encontram as maiores novidades que a Meyle proporciona à Auto Delta. Com o intuito de se distinguir da concorrência (contudo sem esquecer o fator preço) a Meyle aposta na sua linha Meyle-HD, que se destaca pela qualidade superior à original, bem como nos designs reforçados que apresenta nestas peças. Como bónus, esta linha garante quatro anos de garantia ao cliente, reforçando a sua confiança na marca. 3 - As novidades dependem muito da evolução proporcionada pelos fabricantes. Esta evolução, seguindo a linha de outras gamas que comercializamos, segue os caminhos abertos pelos nossos parceiros comerciais. Ainda assim, o nosso foco está sempre nas ditas peças de qualidade equivalente à original, que se tem revelado uma aposta ganha no que à fiabilidade diz respeito, proporcionando à Auto Delta a consolidação do nosso projecto comercial. 4 – A Meyle procura estar sempre na primeira linha no que ao apoio ao cliente diz respeito. Para além da inclusão de todas as referências no TecDoc, para nós uma ferramenta essencial e um dos portais de referência no mercado Aftermarket, também é preciso destacar a informação disponibilizada no seu site. Ainda assim, o nosso principal referencial tem sido a Meyle TV, canal que pode ser consultado online com vídeos de apoio e exemplificativos da montagem das peças da marca.



DOSSIER COMPONENTES DE DIREÇÃO E SUSPENSÃO

SKF

OCAP / DRI

SIDEM

1 e 2 - A SKF dispõe de uma vasta gama de produtos na área da suspensão, desde os kits mais simples, como os kits de rolamentos de suspensão, kits de proteção de amortecedor, kits de reparação de suspensão do eixo traseiro, kits de foles e batentes a kits mais completos como os super kits. Próprio de um fabricante de primeiro equipamento, a SKF oferece uma grande diferenciação da oferta geral do mercado, um kit específico para as aplicações Peugeot 407 e Citröen C5, de que detém a patente para o aftermarket. Na área da direção a oferta é mais limitada, com a oferta de foles de direcção, tendo sido esta a extensão de gama mais recente. 3 - Estão em estudo novos produtos na área da direção, mas é ainda prematuro falar sobre este tema. 4 – Desde 2001 que a SKF tem vindo a promover e dinamizar esta gama de produtos tão negligenciada e que tem um papel predominante na segurança. Disponibilizamos aos nossos parceiros de negócios e ao mercado em geral formação, informação técnica, informação de produto, bem como estão disponíveis videos no youtube www.youtube. com/user/SKFAftermarket. Todos os produtos estão no TecDoc, identificados a partir do part number do amortecedor; os códigos QR da SKF estão igualmente em todas as embalagens. Por último, temos o nosso Programa “Pole Position”especificamente dedicado às garagens e disponibilizamos o Serviço de Call Center de Assistência Técnica.

1 - O Stand Asla comercializa duas marcas ao nível de produtos de direção e suspensão: OCAP e DRI. A OCAP, com mais de 40 anos de atividade, dedica-se ao desenvolvimento e produção de sistemas de suspensão para o mercado OE, cumprindo com todos os requisitos de qualidade necessários e aplicando-os também na produção para o aftermarket. Em termos de gama, estão disponíveis várias referências de tirantes, braços de suspensão, ponteiras, tirantes, para aplicações de veículos europeus e asiáticos. É importante salientar que, para além de aplicações para o mercado de ligeiros e comerciais/pesados, uma parte significativa da atividade da OCAP é direcionada também para aplicações industriais e agrícolas. No que diz respeito à DRI, trata-se de uma empresa dedicada à reconstrução de componentes para o mercado automóvel, sendo uma das linhas de produto colunas de direção, caixas de direção e bombas de direção elétricas e hidráulicas. 2 e 3 - O Stand Asla, dando continuidade à aposta neste produto e nas duas marcas representadas, reforçou recentemente o stock OCAP com novas referências disponíveis no catálogo do fornecedor. Por outro lado, a aposta recente nos produtos de direção DRI tem revelado bastante sucesso e aceitação no nosso mercado, pelo que continuamemte são disponibilizadas novas referências desenvolvidas pelo fabricante. 3 - Em termos de catálogo, ambas as marcas estão presentes na base de dados TecDoc, assim como disponibilizam informação online em websites próprios: www.dri.dk e www.ocap.it.

1 - Dentro da gama de direção temos braços suspensão, terminais, tirantes, rótulas, barras direção e sinoblocos. Temos cerca de 4400 referências entre as nossas principais marcas, a Moog e a Sidem. Além disso temos a Lemforder para algumas aplicações. 2 - Fizemos uma grande extensão de 560 referências no início do ano, com grande enfoque nos novos modelos. 3 - Fundamentalmente atualizações de gama. 4 – Ambas as marcas Moog, Sidem e Lemforder estão no TecDoc e com informação detalhada sobre os produtos. Além disso para informações mais técnicas disponibilizamos os catálogos e os nossos portais de compras.

SKF Grisélia Afonso (Directora Comercial & Marketing Automotive VSM) 214 247 000 www.vsm.skf.com

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Stand Asla Jorge Sá 220 917 000 geral@stand-asla.pt http://encomendas.stand-asla.pt

Nors Isabel Basto (Diretora Aftermarket Ligeiros) 226 150 320 ibasto@nors.com www.asparts.pt


FLENNOR

Marein Christine Reinke 217 163 721 marein@net.vodafone.pt

1 - Devido às exigências elevadas de qualidade na produção de peças de direção a Flennor – uma empresa do grupo Walther Flender – encarrega-se de mais segurança nos automóveis. O grupo Walther Flender acompanha há 80 anos PUBLICIDADE

o ciclo completo do automóvel com os componentes de acionamento, soluções de sistemas e peças de substituição para automóveis em qualidade original. Na área de peças sobressalentes convencemos com peças de direção, kits de correias (com e sem bombas de água), correias dentadas, correias trapezoidais, correias estriadas, rolos tensores e direcionais, assim como bombas de água em qualidade original. Na área de material de direção a Flennor tem mais de 4.000 peças para os modelos dos carros europeus e asiáticos mais importantes. A gama de produtos contém cabeças de barras de acoplamento, articulações axiais e barras de acoplamento completos, barras oscilantes, com e sem articulação de guia, articulações de guia individuais, assim como peças de borracha-metal, estabilizadores e kits de reparação completos. 2, 3 e 4 - Este extenso portfolio de produtos é constantemente alargado consoante as necessidades atuais e adaptado às indicações dos fabricantes de origem. Todas as peças de direção da Flennor são fa-

bricadas em máquinas de precisão modernas. Devido ao controlo constante do processo de produção, é garantida a excelente qualidade. Praticamente todos os locais de produção correspondem às homologações segundo VDA 6.1 e TS16949. A Flennor orienta-se estritamente pelas especificações dos fabricantes de origem e garante assim que os seus componentes de direção se enquadrem na perfeição no respetivo tipo de viatura. Devido a este processo a Flennor é internacionalmente reconhecida como um dos fornecedores líderes para material de direção no que diz respeito à qualidade original e precisão das suas peças.


ESPECIAL EQUIPAMENTOS DE AR CONDICIONADO

Negócio a todo o gás

Ainda que continue a existir sazonalidade na operação de carregamento do ar condicionado, é um negócio cada vez mais diluído ao longo do ano. A formação técnica dos profissionais e o novo gás refrigerante são desafios para o setor. { TEXTO CLÁUDIO DELICADO }

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A

ideia que de que o mercado da revisão e carregamento do sistema de ar condicionado dos automóveis nas oficinas é sazonal e tem lugar apenas na primavera/verão continua a ser verdadeira, mas nota-se uma clara tendência para a diluição do negócio ao longo do ano, o que garante um negócio mais equilibrado às oficinas e permite pensar os investimentos numa perspetiva de negócio mais sólido. “Existindo ainda alguma natural sazonalidade associada a este negócio, é notório o aumento da sua diluição ao longo do ano. Fora da época alta, o carregamento de AC é procurado maioritariamente devido a problemas de choque”, explica Patrícia Moreira, do Stand Asla. Ricardo Flamengo, da Intermaco, concorda que o negócio está cada vez mais diluído ao longo do ano e Raúl Vergueiro, da Lusilectra, vai mais longe na explicação:“Claramente o negócio está diluído ao longo do ano, pois a grande maioria dos utilizadores já reconhece o valor do sistema de A/C, utilizando-o também no inverno, nomeadamente para o desembaciamento quase instantâneo dos vidros”. João Marcelino, da Bosch, sublinha que “este

deixou de ser um negócio sazonal, pois o nosso clima é bastante propicio à utilização do sistema de ar condicionado, tanto no verão como no inverno a sua utilização torna-se “obrigatória”, dai ser um negócio bastante rentável.” Miguel Mestre, da Tecniverca, explica que existem duas realidades: “A nível das casas que fornecem os carregamentos do ar condicionado, a altura do verão é quando existe maior fluxo, devido às temperaturas que fazem lembrar da existência da função nos nossos automóveis. Na venda dos equipamentos, considera-se que esteja mais diluido havendo, ainda assim, maior procura na altura do tempo quente deste tipo de consumiveis e equipamentos.” A Dom Carro confirma esta realidade, apesar de ainda existir alguma sazonalidade. “O negócio do ar condicionado ainda é sazonal, apesar de existir cada vez mais uma preocupação por parte do utilizador / condutor em efetuar a verificação quer do sistema quer do carregamento do ar condicionado de forma atempada e não só quando as temperaturas aumentam ou se aproxima o Verão.” Alexandre Rodrigues, da Hella Gutmann, explica que “o negócio já se tornou mais diluído com o


passar dos anos e com a evolução tecnológica dos automóveis. Nos periodos mais quentes do ano os negócios têm uma tendência a crescer neste setor, já que os condutores utilizam mais o sistema.O maior crescimento está principalmente no segmento dos compressores e peças de reposição, como também nos consumíveis necessários para carregamentos e localização de fugas.” NOVAS OPORTUNIDADES DE NEGÓCIO As novas oportunidades neste negócio estão muito relacionadas com o novo gás refrigerante. “Devido à alteração gradual na implementação

nas viaturas saídas de fábrica com o gás refrigerante R1234yf e ao seu sistema ser diferente do R134a, vão existir novas oportunidades quer na venda de estações de carga, quer em peças e componentes”, sublinha a Dom Carro. Isto por um lado, porque por outro, diz o Stand Asla, “uma questão importante a considerar prende-se com o surgimento no parque automóvel de veículos híbridos e elétricos, para os quais o carregamento de AC deve ser efetuado com máquinas especificamente preparadas para estas aplicações.” A Lusilectra também foca este ponto: “Não devemos esquecer o aumento do parque de veículos elétricos e híbridos,

veículos nos quais o sistema de A/C, para além de elemento de conforto no habitáculo, é um elemento essencial para o correto funcionamento da bateria elétrica de tração do veículo.” Além disso, acrescenta Raúl Vergueiro, da empresa do Grupo Salvador Caetano,“de uma forma genérica, as oficinas já se convenceram de que o negócio da ‘revisão’ do sistema de A/C de um veículo acarreta uma mais valia significativa não só pelo recarregamento do gás (ainda especialmente dispendioso e, logo, ser necessário um equipamento adequado e, sobretudo, rigoroso), mas também pela existência do ‘negócio’ da substituição dos filtros de habitáculo e/ou de outros elementos complementares, o que engrandece o volume de negócio atribuído a este sistema, hoje vulgar e quase standard em todas as gamas de veículos.” Para a Bosch, “esta é uma área de negócio bastante rentável para as oficinas, pois a amortização dos equipamentos é bastante rápida, pois a necessidade da utilização por parte do utilizador final é muito recorrente e recomendamos que sempre que se faça um carregamento de ar condicionado se verifique o estado do filtro de habitáculo, que muita vezes não está em condições e traz bastantes problemas aos utilizadores dos veículos.” A Tecniverca acrescenta ainda que “além dos equipamentos, existem também os consumíveis, que a empresa da Moita também possui através da marca Hyprel. Dentro dos consumíveis existem os óleos (diversos níveis, para híbridos, com e sem corante, etc.), corantes, detetores de fugas, eliminadores de fugas (liquidos ou os próprios kits de reparação), sistemas de verificação do equipamento, etc. Tudo isto, é possível encontrar na gama da Hyprel.” RISCOS E DESAFIOS Os grandes desafios desta área estão, para a Intermaco, “na diminuição dos gases poluentes, e por conseguinte a substituição dos já existentes. Está previsto que a partir de 2017 todos os novos veículos venham já equipados com o

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ESPECIAL EQUIPAMENTOS DE AR CONDICIONADO

Com a coabitação dos dois gases, muitas oficinas estão a apostar em equipamentos que trabalhem com ambos os refrigerantes novo gás R1234yf.” O Stand Asla acrescenta que, além da sazonalidade (que embora menor, ainda existe) “o preço do novo gás é ainda bastante elevado, conduzindo a um valor de carregamento também elevado para o consumidor final, o que poderá ser uma dificuldade para o desenvolvimento deste negócio.” João Marcelino, da Bosch, explica que os riscos passam pela “necessidade obrigatória da atestação de formação técnica dos técnicos que procedem a intervenções em Sistemas de Ar Condicionado instalados em veículos a motor no âmbito do disposto no artigo 8.º do DecretoLei n.º 56/2011, de 21 de Abril, de acordo com a Agência Portuguesa do Ambiente. Os riscos, na opinião da Lusilectra, não são muitos e prendem-se com a qualificação do pessoal que faz a intervenção nos sistemas de ar condicionado. “Talvez este seja o desafio maior, pois infelizmente não existe, por vezes, uma cultura de respeito pelo ambiente e pelo rigor técnico de um sistema que ainda é visto muitas vezes como de menor importância.” Alexandre Rodrigues, da Hella Gutmann concorda e acrescenta “que existe ainda muita carência de conhecimento entre os profissionais em relação aos procedimentos corretos a serem seguidos, assim como a falta de conhecimento sobre a legislação a ser cumprida.” A Dom Carro também partilha desta opinião e alerta para o facto “desta falta de formação e informação levar, por vezes, a desconfianças por parte do cliente final.” O NOVO GÁS REFRIGERANTE Muito se tem falado acerca do novo gás refrigerante R1234yf, mas qual é o estado de implementação no mercado português? “Atualmente ainda é bastante baixa, pois teve alguns atrasos no seu lançamento em novos modelos, o que levou muitas das marca a voltar a utilizar o gás R134a”, explica a Bosch. Raúl Vergueiro, da Lusilectra, acrescenta que “no mercado português, assim como nos outros mercados europeus, a implementação é ainda baixa, tendo em conta que só os novos modelos, novas homologações introduzidas nos últimos dois anos estão obrigados à sua utilização. No entanto, e naturalmente, este crescimento irá ser a partir de agora uma constante, embora com um período de transição alargado, o que resulta que as estações de carga bi-gás, ou seja, as que trabalham com os dois tipos de gás (antigo R134 e o novo 1234yf) sejam um modelo de equipamento também muito requerido por uma faixa

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PÓS-VENDA

importante de clientes”. Patrícia Moreira, do Stand Asla, lembra que “com a obrigatoriedade dos novos veículos serem já fabricados com a implementação do novo gás a tendência será de aumento nos próximos anos.” Miguel Mestre, da Tecniverca explica que “Portugal está a renovar o parque automóvel, e cada vez mais os construtores estão a apostar no novo gás, pelo que ainda é difícil ter dados percentuais de algo que está a ser implementado atualmente e por apenas alguns construtores.” Ainda assim, António Pereira, da Dom Carro, avança que “neste momento, o novo gás refrigerante deve ter uma cota na ordem dos 2%, reflexo de ainda existirem poucas viaturas com a sua utilização. Esta situação tende a, paulatinamente, sofrer um aumento pois as próprias marcas construtoras estão gradualmente a colocar nas suas viaturas o novo gás que a partir de Janeiro de 2017 é obrigatório.” Alexandre Rodrigues, da Hella Gutmann é mais otimista na importância atual deste novo gás: “Atualmente, a maioria das empresas que investe em estações de ar condicionado para o novo gás de refrigeração são as oficinas da rede autorizada. O mercado das oficinas multimarca ainda está muito retraído, devido à baixa quantidade de veículos com o novo gás de refrigeração. Somente as oficinas multimarca que trabalham com veículos de uma gama superior ou veículos mais recentes é que investem neste sentido. Por esta razão, acreditamos que a implementação de equipamentos para o novo gás atualmente esteja entre 7 a 15% do mercado. Certamente este cenário irá alterar-se a partir de 2017, altura em que os fabricantes de automóveis terão que implementar todos os seus novos modelos com o gás de refrigeração 1234yf. Isto caso não ocorram mais alterações na legislação europeia ou introdução de alternativas de refrigeração com o CO2.”

EQUIPAMENTOS LUSILECTRA

Marcas que vende: Ecotechnics e Beissbarth Modelo mais recente: Modelos dedicados ao novo gás 1234yf: ECK 3900 da Ecotechnics e modelo 5001yf da Beissbarth. Principais características: Cada uma das delas possui modelos específicos dedicados a marcas, assim como estações de

aplicação genérica de alto rendimento e eficiência.São estações totalmente automáticas que cumprem com as mais rigorosas regras e normas de segurança genericamente definidas para a utilização deste novo gás e reforçadas por exigências particulares de algumas marcas automóveis, o que resulta em equipamentos de alta qualidade/performance. No caso dos equipamentos da Ecotechnics o pormenor dos óleos e/ou líquidos contrastantes serem mantidos em vácuo demonstra o rigor e a excelência deste equipamento com uma diminuição significativa do custo operacional do mesmo para o cliente. As funções híbrida e de verificação das fugas por azoto são standard nestes modelos de equipamento, tornando-se essenciais para garantir o rigor e a segurança do sistema.


STAND ASLA

Marcas que vende: Magneti Marelli, Texa, CTR, Waeco e Wigam

Principais características: Todas as marcas comercializadas lançam periodicamente novas edições dos seus equipamentos, de forma a ir

ao encontro das novas necessidades dos automóveis, em termos de evolução tecnológica. Concretamente, a grande aposta das marcas tem sido no sentido de atualização dos equipamentos para carregamento do novo gás refrigerante R1234yf, evoluindo também para equipamentos totalmente automáticos e com baixas emissões (“low emission”). Mais especificamente, ao nível das emissões, trata-se de um tema importante em termos de desenvolvimento principalmente tendo em conta o elevado custo deste novo gás: as marcas anunciam em vários equipamentos a recuperação de mais de 98%, permitindo maior poupança. Algumas outras evoluções importantes em termos de características são ao nível de existência de bases de dados, balanças electrónicas, bloqueio de balanças para transporte, assim como capacidade para cargas em veículos hí-

bridos e elétricos. Podemos também salientar que todas as marcas disponibilizam equipamentos low-cost.

TECNIVERCA

Marca que vende e assiste: Spin Modelo mais recente: BREEZE TOUCH DUAL. Principais características: A principal característica deste equipamento é o facto de, com apenas uma máquina, conseguir utilizar ambos os gases, sem necessidade de conversões nem ter duas máquinas em separado. A BREEZE TOUCH DUAL tem dois tanques, dois evaporadores, dois compressores (400gr/1’ cada), dois condensadores e dois filtros. Tem também circuitos separados para os óleos e corante. Além desta característica principal, dispõe

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ESPECIAL EQUIPAMENTOS DE AR CONDICIONADO

OUTRAS NOVIDADES Bosch A Bosch lançou no mercado modelos renovados de equipamentos de ar condicionado. Ao todo são seis que cobrem as necessidades de qualquer tipo de oficina: - ACS 752: Estação de serviço de ar condicionado completamente automática, reúne os mais elevados requisitos de equipamento de ar con-dicionado para ligeiros e veículos comerciais, compatível com veículos hí-bridos e eléctricos, com certificação SAE J2788. - ACS 652: Estação de serviço de ar condicionado completamente automática, para ligeiros e veículos industriais, compatível com veículos híbri-dos e eléctricos. Destaque ainda para as restantes novidades ACS 611 (ligeiros e veículos industriais); ACS 511 (estaçao automática de acesso à gama); ACS 810 (para autocarros e veículos industriais); ACS 661 (estação de serviço de ar condicionado automática para veículos equipados com o novo gás refrigerante R-1234yf).

Valeo A Auto Delta, em colaboração com a Valeo, tem disponível uma excelente aposta para os profissionais do setor que pretendam incluir na sua prestação de serviços a reparação do ar condicionado. Para além de extremamente fiáveis, estas máquinas de ar condicionado permitem trabalhar com qualquer gama de veículos e, se for necessário, a Valeo também dispõe na sua gama de uma vasta lista de peças de reposição e acessórios para estas.

Texa A Texa tem uma gama completa de estações de carregamento de ar condicionado. Designada de Konfort, com destaque para o modelo Konfort 780R Bi-Gas, um dos poucos equipamentos no mercado capaz de trabalhar, ao mesmo tempo, com o gás refrigerante R134a e com o novo R1234yf. Com esta estação, dotada de depósito duplo e circuitos separados, o técnico pode alternar em poucos minutos os serviços efetuados em veículos com sistemas de climatizarão de gases diferentes. A gama Konß∑fort tem ainda estações para gás R134a e outras para o novo R1234yf.

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PÓS-VENDA

também de ecrã táctil de 7” para acesso a um menu intuitvo, com base de dados (atualizável via USB) multi-língua, sistema de compensação inverno/verão, bomba de vácuo de 100lts/1’ e impressora.

KRAUTLI

Marca que vende e assiste: Luvata Modelo mais recente: ICE STAR Principais características: O ICE STAR é um equipamento com um conceito atual. O processo de funcionamento é totalmente automático, desenhado para sistemas A/C que utilizam o novo gás R1234yf ou o gás mais comum R134a. Responde a preceitos específicos indicados pelos regulamentos ambientais e de segurança, oferecendo melhores funções de recuperação e carregamento e manutenção simplificada. Para além das funções habituais de um equipamento automático, a ICE STAR oferece dois modos de recuperação e, opcionalmente, recipientes herméticos descartáveis para óleo e líquido de deteção de fugas, kit de lavagem, teste de fuga de nitrogénio, entre outros acessórios e funções. As novas versões para R134a e HFO1234yf estão equipadas com kits para veículos híbridos, nas versões “kit externo” e “kit integrado”. Está agora disponível com um novo analisador de gás.

INTERMACO

Marcas que vende e assiste: Robinair e AVL DiTEST Modelo mais recente: Robinair AC1234-8 e os AVL DiTEST ADS310 e 130. Principais características: O modelo da Robinar é uma estação de carga de ar condicionado totalmente automática, para R1234yf, com identificação de refrigerante integrado e até 99% de recuperação de gás. Tem controlo eletrónico para gestão de todas as funções, garantindo uma melhor eficiência em todo o processo. Permite uma fácil interação com o utilizador, usando sinais acústicos e visuais (LED Verdes/Vermelhos). Tem compressor hermético com capacidade de 500g/min e bomba de vácuo de 170 lt/min.

Permite purga de ar eletrónico, tem suporte para sistemas híbridos e cumpre a norma SAE J2788 Standard, com homologação para OEM. Já o modelo AVL DiTEST ADS310 trata-se da reviravolta para a manutenção dos sistemas de ar condicionado de CO2. Homologado pela Daimler para a Mercedes Benz, o sistema de ar condicionado com CO2 é superior aos sistemas R1234yf de hoje, em termos de eficiência, dinâmica de arrefecimento e sustentabilidade. Este potencial foi reconhecido por fabricantes de veículos de renome que futuramente irão apostar ainda mais no CO2 enquanto refrigerante natural, ecológico e tecnologicamente avançado. A estação de serviço de ar condicionado ADS 310 foi desenvolvida em conjunto com oficinas que tiveram pela primeira vez a possibilidade de fazer reparações e manutenções em sistemas de ar condicionado com CO2. A segurança, o meio ambiente e a economia foram as prioridades tidas em conta durante o desenvolvimento do aparelho. Esta estação funciona de forma totalmente automática e tem um troley desenhado para a troca rápida das garrafas de CO2, além de garantir uma elevada segurança de trabalho devido aos processos guiados por menu com avisos de segurança e verificações de plausibilidade internas suportadas pelo sistema.

DOM CARRO

Marcas que vende: Webasto Diavia e Oksys Modelo mais recente: A Oksys divide a sua gama em 2 tipos de equipamentos – Ecos e Fast. Com a alteração gradual do refrigerante R134a para o novo R1234yf por parte dos construtores automóveis, o modelo Oksys mais recente / atual é a Fast 222YF Principais características: Painel de controlo com painel gráfico de fácil manuseamento, injeção de aditivo e óleo com grande precisão na quantidade de carga e capacidade de recuperação superior a 95%. É uma estação completamente automática, sem válvulas de fecho manual preparada para incorporar um teste de alta precisão para fugas através de ensaios com nitrogénio e nitrogénio / hidrogeno. Inclui


sistema de limpeza interna que permite trabalhar com automóveis híbridos ou elétricos e está preparada para um analisador de gazes segundo a Norma SAE J 28443.

HELLA GUTMANN

Marca que vende: Hella Gutmann

Modelo mais recente: Husky 3500, um equipamento de alta precisão para o gás refrigerante 1234yf e Husky 300 para o gás R134.

Principais características: A Husky 3500 é totalmente automática, tem uma precisão de 99,9% de recuperação e trabalha ligeiros e pesados, veículos convencionais e híbridos. Com função de análise de alta precisão do gás de refrigeração, sistema de reciclagem “Power Booster” e “Multipass”, depósitos herméticos, display cores 4.3˝ TFT display e microprocessor. Conta com bomba de vácuo de 145l/min, impressora de 24 dígitos e botijas de 18 kg. Tem entrada e injeção automática de “Formiergas”, compressor de 9cc | 400 g/min @ 50 Hz | 0°C, precisão de carregamento ± 7 g de 21 °C até 24 °C, portas USB/ RS232 (opcional: WLAN). Tem um desempenho de acordo com a norma SAE J2843 e cumpre as exigências dos fa-bricantes de veículos alemães (Mercedes-Benz, BMW, Audi, Porsche, VW e Opel). A Husky 300 diferente na bomba de vácuo, neste caso de 70l/min. até 145l/min. (de acordo com o modelo), nas botijas de 10 kg ou 20 kg (de acordo com o modelo). O compressor é igual e a precisão de carregamen-to é de ± 15 g de 21 °C até 24 °C.

BOSCH

Marca que vende: Bosch

Modelo mais recente: ACS 561 (para o novo gás R1234yf). Principais características: Depósito de refrigerante de 8 kg (ACS 561); Compressor de ¼ CV (ACS 561) automáticas; Bomba de vácuo 72 l/m; Impressora.

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COMERCIAL LIGEIRO CITROËN JUMPY E PEUGEOT EXPERT

Um passo à frente O Grupo PSA aposta na liderança do segmento de furgões médios com as duas novas propostas, que baixam os custos de utilização, são mais flexíveis e apostam na tecnologia e em motores evoluídos.

É

uma nova geração e uma nova era que começa com os novos furgões médios da PSA - Citroën Jumpy e Peugeot Expert. Estabelecem novos padrões no segmento e introduzem soluções avançadas para quem passa os dias ao volante. Já chegaram a Portugal e as expectativas do Grupo PSA são elevadas para os novos membros da família de veículos profissionais. Reduzem-se os consumos, os intervalos de manutenção são de 40 mil quilómetros ou dois anos e, consequentemente, os custos de utilização serão inferiores aos da geração anterior. Os dois novos fu rgões usa m a base modular que serve também Peugeot 308 ou

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PÓS-VENDA

{ TEXTO CLÁUDIO DELICADO }

MOTORES DISPONÍVEIS 1.6 BLUEHDI 95 CV (CX. MANUAL 5 VEL.) 5,5 L/100 KM (144 G/KM DE CO2; 1.6 BLUEHDI 95 CV S&S (CX. PILOTADA ETG6) 5,2 L/100 KM (135 G/KM DE CO2) 1.6 BLUEHDI 115 CV S&S (CX. MANUAL 6 VEL.) 5,1 L/100 KM (133 G/KM DE CO2) 2.0 BLUEHDI 120 CV S&S (CX. MANUAL 6 VEL.) 5,3 L/100 KM (139 G/KM DE CO2) 2.0 BLUEHDI 150 CV S&S (CX. MANUAL 6 VEL.) 5,3 L/100 KM (139 G/KM DE CO2) 2.0 BLUEHDI 180 CV S&S (CX. AUTO EAT6) 6,1 L/100 KM (151 G/KM DE CO2)


Citroën Picasso, o que permite oferecer três comprimentos de carroçaria, incluído uma inédita versão curta, pouco mais longa que o Berlingo ou Partner, mas mais alta, ideal para circuitos de distribuição urbana. Face aos comercais compactos anteriores oferece como vantagens maior versatilidade de carga (graças à melhor esquadria do compartimento), acessos e capacidade de 5,1 m 3, tara até 1400 kg (900 kg nos VCL compactos) e longitude máxima de transporte até 3,32 m. A volumetria máxima é de 6,6 metros e a longitude da caixa de carga de 4 metros. A funcionalidade também aumenta, sendo que qualquer uma das configurações pode oferecer 2 ou 3 lugares na fila da frente e tem como altura máxima 1,90 m, para não se registarem constrangimentos à entrada de parques subterrâneos. Os 3 comprimentos de carroçaria disponibilizados para os Citroën Jumpy e Peugeot Expert são 4,60 metros (compacto), 4,95 metros e 5,30 metros, todos adequados para uma utilização urbana, graças ao acesso baixo à caixa de carga ou às portas laterais deslizantes com comando mãos-livres, que abrem à simples passagem do pé sob o pára-choques. Os novos furgões estreiam também equipamentos como a Travagem Ativa de Segurança (Active City Brake), a câmara de visão traseira com VisioPark, o sistema head-up display e a navegação conectada 3D no touchscreen com comando vocal. MOTORES Quanto aos motores os dois furgões do Grupo PSA disponibilizam tecnologia BlueHDi Euro 6 com potências de 95 a 180 CV e binário entre os 210 e os 400 Nm, quase todos equipados com Stop&Start e com versões com caixa pi lotada e automática (só d ispon ível na variante mais potente). A versão mais económica está homologada com 5,1 l/100 km e 133 g/km de CO2 e a média da gama está nos 5,4 l/100 km e 140 g/km de emissões CO2. Todos integram o dispositivo SCR (Selective Catalytic Reduction) a montante do FAP (Filtro de Partículas) e cumprem a norma Euro6. O reservatório de AdBlue, de 22,4 l, permite uma autonomia de 15 mil quilómetros e o seu reabastecimento faz-se facilmente graças à tampa de enchimento exterior, situada ao nível dos pés, ficando invisível quando a porta do condutor está fechada.


TÉCNICA CINTOS DE SEGURANÇA E PRÉ-TENSORES

Nils Bohlin INVENTOR DO CINTO DE SEGURANÇA DE TRÊS PONTOS EM 1959

CINTOS DE SEGURANÇA E PRÉ-TENSORES PARCERIA CEPRA / PÓS-VENDA

WWW.CEPRA.PT

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PÓS-VENDA


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ideia de base de um cinto de segurança é muito simples: impedir que os ocupantes de um veículo sejam projetados contra o para-brisas, ou tablier, quando acontece uma alteração de velocidade abrupta. A questão que se coloca é: quando e porque é que isto pode acontecer? Basicamente, devido à existência da inércia. A inércia é a tendência de um corpo para manter o seu movimento. Ou seja, um corpo tem uma tendência para manter o seu movimento, resistindo à alteração de velocidade e direção de movimento. Se um veículo se desloca a 50 km/h, a inércia tende a manter o veículo à mesma velocidade e direção. Tal só não acontece porque a resistência do ar e a fricção dos pneus com a estrada reduzem a velocidade do veículo, assumindo que não há qualquer intervenção do motor do veículo. Qualquer objeto que esteja no interior do veículo, incluindo o condutor e passageiros, tem a sua própria inércia, que é independente da inércia do veículo. Imaginando que os ocupantes se encontram dentro de um veículo que circula a 50 km/h, pode-se considerar que estes e o veículo se deslocam como um só corpo, os dois à mesma velocidade (50 km/h). No entanto, caso o veículo colida com um obstáculo, a força do embate no obstáculo vai provocar uma redução abrupta da velocidade do veículo, mas a velocidade e direção dos ocupantes irá manter-se inalterada, pelo que os ocupantes e todos os objetos no interior do veículo serão projetados a 50 km/h na mesma direção em que o veículo seguia antes do embate. Sem a utilização de um cinto de segurança, os ocupantes iriam ser projetados contra o volante, o tablier ou mesmo através do para-brisas, até que o seu movimento seja travado por algum obstáculo Independentemente do que acontecer durante um acidente, algo tem que exercer força nos ocupantes para reduzir a sua velocidade. Dependendo de onde e como essa força é aplicada, os danos físicos podem ser fatais, ou mínimos! Quando um ocupante embate com a cabeça no para-brisas, a força é concentrada num dos pontos mais vulneráveis do corpo humano, e a redução de velocidade é muito rápida pela elevada resistência do vidro, aumentando o risco de lesões muito graves. Um cinto de segurança aplica a força que irá provocar a redução da velocidade do ocupante em partes mais resistentes do corpo humano, ao longo de um período de tempo mais longo. Desta forma, é um componente de segurança desenhado para reter o ocupante de um veículo contra movimentos indesejados que possam ocorrer durante uma colisão ou paragem abrupta. Ao limitar a movimentação dos ocupantes, irá auxiliar no seu correto posicionamento para a máxima eficácia de funcionamento do airbag (caso o veículo seja equipado com o mesmo). Fundamentalmente, existem quatro tipos de cintos de segurança: subabdominal, diagonal, três pontos de fixação e arnês.

Em qualquer tipo de cinto descrito, é necessária a existência de um sistema de retenção que permita colocar e retirar o cinto de forma simples e rápida. Atualmente, o sistema mais comum é a utilização de uma caixa de trancamento onde a fivela do cinto será encaixada.

SUBABDOMINAL A cinta tem dois pontos de fixação e passa na frente do corpo do ocupante à altura da bacia.

DIAGONAL A cinta cruza diagonalmente o tórax, desde o banco até ao ombro do lado oposto. Tem dois pontos de fixação.

A solução mais comum nos veículos modernos é o cinto de três pontos de fixação, em que uma cinta passa pela cintura e outra pelo ombro do ocupante, prolongando-se pela caixa torácica. As duas secções da cinta são fixadas na carroçaria. Quando o cinto de segurança é utilizado de forma correta vai aplicar grande parte da força na caixa torácica e na cintura, que são zonas de elevada resistência do corpo. Para além da força ser aplicada numa zona resistente e extensa, também a malha com que é fabricada a cinta é flexível permitindo uma ligeira distensão, provocando uma paragem menos abrupta. Atenção: a cinta não deve distender mais do que alguns centímetros, de forma a evitar que o ocupante embata em algum elemento rígido do interior do veículo. Outra das características dos cintos de segurança é a sua capacidade de, através de um enrolador, recolher a cinta. Assim, é possível o ocupante ter liberdade de movimento com o cinto colocado e, no caso de uma colisão, o cinto irá rapidamente bloquear e reter o ocupante.

TRÊS PONTOS DE FIXAÇÃO A cinta está fixa em três pontos de fixação, formando uma combinação do cinto subabdominal e diagonal. Oferece uma boa proteção, sem limitar a liberdade de movimentos.

ARNÊS É a combinação do cinto subabdominal e dois tirantes. Tem quatro pontos de apoio. Os dois pontos superiores podem estar fixos ao banco, que deve ser homologado e suficientemente resistente para o efeito.

Normalmente, o componente fundamental de um enrolador de cinto de segurança é um carretel (elemento em torno do qual a cinta é enrolada) ao qual uma das extremidades da cinta está ligada. A existência de uma mola de espiral garante a aplicação de um binário de rotação ao carretel, provocando o enrolamento da cinta, enquanto houver folga. Quanto se puxa o cinto, o carretel roda no sentido contrário aos ponteiros do relógio, o que provoca a rotação da mola espiral na mesma direção. Na verdade, esta rotação do carretel provoca o desenrolar da mola espiral. A mola quererá AGOSTO 2016

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TÉCNICA CINTOS DE SEGURANÇA E PRÉ-TENSORES

sempre voltar ao seu estado inicial, portanto resiste a este movimento de rotação. E, assim que a cinta for libertada, rodará o carretel até que não exista folga. Quando existe uma colisão é necessário garantir que este movimento de libertação do cinto não ocorre, existindo para tal um mecanismo de bloqueio do enrolador, caso contrário a função de retenção do ocupante seria perdida. Existem dois tipos de mecanismo de bloqueio: sistema acionado pelo movimento do veículo e sistema acionado pelo movimento do cinto. Em alguns casos o fabricante pode optar por conjugar os dois sistemas. SISTEMA ACIONADO PELO MOVIMENTO DO VEÍCULO

rolador é uma alavanca centrífuga montada no carretel. Enquanto este rodar devagar a alavanca não se move. Quando existe um puxão no cinto, o carretel roda mais depressa e a força centrífuga provoca a movimentação da alavanca, ficando a sua extremidade voltada para o exterior. Quando a alavanca centrífuga está atuada, acaba por pressionar uma came, montada no alojamento do enrolador. A came, por sua vez, está ligada, através de um pino, a um linguete com um furo rasgado. À medida que a came vai sendo deslocada, relativamente ao linguete, através do furo rasgado, empurra o linguete contra a roda dentada solidária com o carretel, provocando o bloqueio do mesmo. Fica assim impedido o cinto de continuar a desenrolar. ALAVANCA CENTRÍFUGA

CONDIÇÕES NORMAIS CINTO

RODA DENTADA DE BLOQUEIO

CAME LINGUETE DE BLOQUEIO

PINO

LINGUETE

MASSA PENDULAR

EMERGÊNCIA CINTO

LINGUETE DE BLOQUEIO

MASSA PENDULAR

Este tipo de enrolador bloqueia o carretel quando a velocidade do veículo diminui rapidamente, por exemplo, durante uma colisão. O elemento principal neste mecanismo é uma massa pendular. Quando o veículo desacelera, a inércia provoca a movimentação do pêndulo que está ligado ao linguete de bloqueio que irá bloquear o carretel, através de uma roda dentada solidária com este. Após o embate, o pêndulo e o linguete de bloqueio regressam à sua posição original, desbloqueando o movimento do carretel. Uma alternativa ao sistema com pêndulo, baseado no mesmo princípio de funcionamento, é a utilização de uma esfera, movida em função da desaceleração do veículo, para acionar o linguete de bloqueio do carretel do enrolador. SISTEMA ACIONADO PELO MOVIMENTO DO CINTO O segundo tipo de sistema bloqueia o carretel quando existe um puxão no cinto de segurança. Basicamente, o sistema é sensível à força de rotação aplicada sobre o carretel. O elemento central de atuação deste tipo de en-

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PÓS-VENDA

PRÉ-TENSORES O cinto de segurança tornou-se rapidamente um elemento fundamental para a segurança dos ocupantes dos veículos em caso de acidente. No entanto, acontecia com alguma frequência que o cinto, ao ser colocado, não era devidamente ajustado e, aquando do embate, quando o mecanismo de bloqueio do enrolador atuava, o corpo do ocupante já estava demasiado próximo do tablier ou do volante ou tinha mesmo sofrido o embate. Assim, surgiu o pré-tensor cuja função é retirar qualquer folga existente entre o ocupante e o banco do veículo durante uma colisão. Enquanto o mecanismo de bloqueio num enrolador tradicional apenas impede o cinto de desenrolar, o pré-tensor recolhe o cinto, ajustando-o ao corpo do ocupante e limitando o seu movimento. Normalmente os pré-tensores trabalham em conjunto com os mecanismos tradicionais de bloqueio, não os substituindo. Existem diversos tipos de pré-tensores no mer-

cado. Alguns utilizam a caixa de trancamento para puxar todo o cinto, outros provocam a rotação do carretel no sentido de enrolar o cinto. Geralmente, os elementos pré-tensores sãocontrolados pela unidade de comando do sistema de airbag. Atualmente, a maior parte dos pré-tensores do mercado recorrem a elementos pirotécnicos como método de atuação. Nestes casos, o elemento central é uma câmara com material combustível onde existem dois elétrodos ligados à unidade eletrónica de comando do sistema. Quando o sistema deteta uma colisão, que justifique a utilização dos pré-tensores, imediatamente aplica uma corrente elétrica através dos elétrodos provocando uma faísca entre eles. Esta faísca inflama o material combustível, que queima rapidamente provocando um aumento significativo de pressão na câmara. Como na extremidade da câmara existe um êmbolo, este move-se rapidamente pelo efeito da elevada pressão. Quando o pré-tensor está aplicado na caixa de trancamento, o êmbolo e a caixa de trancamento estão conectados através de um cabo metálico inextensível. Assim, quando o pré-tensor é ativado, o aumento de pressão desloca o êmbolo que obriga a caixa de trancamento a deslocar-se, eliminando qualquer folga existente entre o ocupante e o cinto de segurança. Caso o pré-tensor seja aplicado ao enrolador, uma das soluções construtivas é o pré-tensor acionado por esferas. No carretel existe uma roldana com o formato apropriado ao perfeito encaixe das esferas, o que permite que quando estas são impulsionadas pela carga pirotécnica o enrolador recolha o cinto, posicionando corretamente os ocupantes. Após atuado o pré-tensor, as esferas ficam armazenadas num pequeno compartimento do pré-tensor. Os sistemas de segurança passiva, de onde fazem parte os cintos de segurança e seus pré-tensores, constituem-se como elementos imprescindíveis e determinantes para a segurança rodoviária.


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TÉCNICA DICAS PARA AS OFICINAS

Como resolver os problemas mais comuns nos automóveis? by Mecatronicaonline Dados técnicos by

CITROËSS∑N C1 (B0) 1.4 HDI (DV4TD (8HT)) 2005 2010

Rode o interruptor de ignição para a posioção ON e OFF 10 vezes Repita o procedimento 3 vezes Volte a montar todas as peças em ordem inversa da remoção Volte a ligar a bateria Tempo de reparação Aplique lubrificante (OE: 2498 IR10) (#)

SINTOMA 1 Operação difícil do interruptor de ignição CAUSA Lubrificante insuficiente SOLUÇÕES Desligue o cabo de massa da bateria Retire o volante de direcção Retire as coberturas da coluna da direcção Interruptor de ignição: Desligue o conector eléctrico Retire o interruptor de ignição Insira a chave no interruptor de ignição Aplique lubrificante

Peças necessárias Pulverizador de aerossol: Massa lubrificante sem silicone: 9735 D1 (#) A hora é apresentada em horas e centésimos de horas, por. ex 1 hora 30 minutos = 1.50 horas. SINTOMA 2 Não é possível mudar as velocidades O indicador de velocidades pisca Condições em que o sintoma ocorre: Após substituição do actuador da embraiagem CAUSA O actuador da embraiagem não foi inicializado SOLUÇÕES Certifiquese de que o veículo está nivelado Ligue a ignição Nota: Não arranque o motor Aplique o travão de estacionamento Inicie as posições finais do actuador da embraiagem Tem de ser utilizada uma ferramenta de diagnóstico para esta operação Desligue a ferramenta de diagnóstico Aguarde 1 minuto

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0.4

Inicie o ponto de atrito da embraiagem Siga o procedimento: Arranque o motor Nota: Não abrir as portas Pressione e mantenha pressionado o pedal de travão Seleccione a primeira velocidade Seleccione ponto morto Aguarde 5 segundos Repita o procedimento 10 vezes Desligue a ignição O procedimento foi concluído SINTOMA 3 Perda de potência O motor passa para o modo “limp home” (mobilidade mínima) A luz de aviso do motor acendese Unidade de controlo do motor: Códigos de falha: P1490 P2033 CAUSA Sensor de temperatura do gás de escape avariado por trás do filtro de partículas SOLUÇÕES Ligue a ferramenta de diagnóstico Unidade de controlo do motor: Leia os códigos de falha Elimine todos os códigos de falha Verifique a temperatura dos gases de escape após o filtro de partículas diesel Se o valor estiver incorrecto Sensor de temperatura do gás de escape por trás do filtro de partículas: 1344


CITROËN C2 (A6) 1.1 8V

CITROËN C-CROSSER (I4) 2.2 HDIF 16V

(TU1JP (HFX)) 2003 2010

(DW12MTED (4HN)) 2007 2012

SINTOMA Avaria do sistema ESP A luz de aviso ESP acende-se

SINTOMA Ruído proveniente do compartimento do motor Vibrações provenientes do compartimento do motor Nota: Lado direito

CAUSA Sensor de guinada defeituoso

Condições em que o sintoma ocorre: Ao arrancar Ao passar para velocidades superiores Na carga e no início da aceleração

Verifique a continuidade eléctrica no chicote de cabos Meça a resistência Valores correctos: 96 kOhm 150 °C 32 kOhm 200 °C 13.5 kOhm 250 °C 6.3 kOhm 350 °C 1.85 kOhm 400 °C 755 Ohm 600 °C 268 Ohm

CAUSA Contacto entre o suporte do tubo de admissão de ar do turbocompressor e o chassis

100 °C

Se os valores não mudarem Substitua o sensor de temperatura do filtro de partículas diesel Peças necessárias Sensor de temperatura do gás de escape por trás do filtro de partículas: 1618NF

Nota: O sensor contém o sensor de aceleração lateral e o sensor de guinada SOLUÇÕES Ligue a ferramenta de diagnóstico Certifique-se de que o veículo está nivelado Verifique os parâmetros do sensor de guinada Se o valor exibido for: 2.2 °/s Sensor de guinada: Verifique a posição Verifique se a instalação está correcta Se não forem encontradas falhas Sensor de guinada: Verifique a alimentação eléctrica no pino 3 Verifique a ligação à massa no pino 5 Verifique a continuidade eléctrica entre os seguintes pinos/pontos: Pino 1 – Sensor de guinada Pino 25 – Unidade de controlo do motor Pino 2 - Sensor de guinada Pino 29 – Unidade de controlo do motor Se não forem encontradas falhas Substitua o sensor de guinada Execute um teste de condução Leia os códigos de falha

SOLUÇÕES Turbocompressor: Substitua o tubo de admissão de ar Nota: Utilize peças aperfeiçoadas TEMPO DE REPARAÇÃO OE: 9R09 RP00 1.0 (#) Peças necessárias Tubo de admissão de ar: 16 064 893 80 (#) A hora é apresentada em horas e centésimos de horas, por. ex 1 hora 30 minutos = 1.50 horas.

NOTA OS DADOS TÉCNICOS, DA RESPONSABILIDADE DA MECATRÓNICAONLINE (DIREITOS DE AUTOR HAYNESPRO B.V.), EMPRESA DE REFERÊNCIA AO NÍVEL DA INFORMAÇÃO TÉCNICA, SERÃO PUBLICADOS EM TODOS OS NÚMEROS DA REVISTA PÓS-VENDA. SE PRETENDER MAIS ESCLARECIMENTOS SOBRE ESTES DADOS TÉCNICOS, OU CASO TENHA UMA DÚVIDA TÉCNICA QUE PRETENDA VER ESCLARECIDA, ENVIE-NOS UM EMAIL PARA: GERAL@POSVENDA.PT

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PNEUS PNEUS CRUZEIRO

Alargar mercado para Lisboa A Pneus Cruzeiro deu uma importante passo na sua estratégia de distribuição, tendo investido num armazém na região de Lisboa para estar mais próxima do mercado do sul. { TEXTO PAULO HOMEM }

E

m Agosto de 2013 a Pneus Cruzeiro mudou-se para um moderno armazém com 14.000 m2 na Póvoa de Lanhoso, que permitiu a este grossista crescer no negócio dos pneus com mais sustentabilidade. Todos os processos (logísticos e operacionais) foram largamente melhorados e com a estabilização da atividade foi altura de começar a pensar no futuro. Apesar da evolução da logística de distribuição, que se verificou nos últimos anos no setor dos pneus, alguns operadores não conseguiam fazer a cobertura do mercado da melhor forma, o que apenas lhes permitia apenas uma entrega em 24 horas em regiões estratégicas de Portugal. Foi dessa forma que a Pneus Cruzeiro fez o percurso inverso a tantos outros operadores de pneus, ao vir do norte para Lisboa (mais concretamente Alverca) onde ocupou um ar-

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mazém com cerca de 1.600 m2, precisamente para servir toda a zona sul com entregas bi-diárias. “Estamos muito bem implantados na zona norte até Coimbra, pelo que a nossa vinda para Lisboa vem tentar colmatar a situação das entregas duas ou mais vezes ao dia que se pratica neste região e que, para um operador da Póvoa de Lanhoso, se tornava difícil”, começa

CONTACTOS PNEUS CRUZEIRO Nuno Sousa 253 631 783 revenda@pneuscruzeiro.com www.pneuscruzeiro.com.pt

por referir Nuno Sousa, responsável comercial da Pneus Cruzeiro, explicando que “no fundo, foram razões logísticas, operacionais e comerciais que nos levaram a investir neste armazém, de modo a potenciar vendas numa zona do país onde não vendíamos tanto, já que no fundo era um mercado onde fazíamos apenas uma entrega por dia”. A Pneus Cruzeiro encontra-se agora também na Quinta do Pinheiro, em Alverca do Ribatejo, um local escolhido para potenciar a presença não só na região da Grande Lisboa, mas também no interior (até Santarém e Leiria), bem como na margem sul, Alentejo e Algarve. “Não vimos para Lisboa para roubar mercado a ninguém, nem é essa a nossa prática, apenas vimos para esta região como outros operadores também se estabeleceram aqui e no norte, com o objetivo de servir melhor os clientes. Entendemos que continua a haver espaço para


PROBLEMA PARA OS GROSSISTAS

todos os grossistas”, explica Nuno Sousa. No armazém da Póvoa de Lanhoso a Pneus Cruzeiro tem uma frota própria para distribuição na zona norte, que lhes permite três entregas por dia, recorrendo depois a operadores logísticos para o restante país. “O modelo que queremos vir a implementar em Lisboa será semelhante ao da Póvoa de Lanhoso, mas neste momento estamos a fazer entregas bi-diárias a partir deste novo armazém”. O que não se altera na Pneus Cruzeiro é a sua política de produto, mas existem já algumas especificidades para a região de Lisboa. A aposta continua centrada em marcas premium (e algumas segundas linhas dessas marcas), numa lógica de produto com muita presença nos pneus de altas prestações, para além de uma série de outras marcas onde pretende ter alguma exclusividade. NORDEXX Uma das novidades da Pneus Cruzeiro é a introdução da marca Nordexx no mercardo português. Trata-se de uma marca com um posicionamento Budget, que “nos oferece qualidade e que pode vingar no mercado nacional”, diz Nuno Sousa, explicando que “a experiência que temos tido com esta marca no norte deu-nos, até agora, excelentes indicadores, pois o

É um lugar comum dizer que a evolução da logística de distribuição potenciou muito o negócio da revenda de pneus. Porém, essa mesma logística, que permite 2, 3, 4 e até mais entregas por dia, poderá não ser bem assim no futuro próximo. “O retalhista de pneus gosta deste serviço de múltiplas entregas por dia, mas não quer pagar mais por ele. Quer isso dizer que um dia os distribuidores vão ter um problema para resolver, pois os custos da logística são elevados para os grossistas”, refere Nuno Sousa, dizendo que “os grossistas deviam acordar entre todos um custo para esta logística, mas como isso é quase impossível, achamos que haverá no futuro um problema para resolver”. No entender de Nuno Sousa, “mais de duas entregas diárias começa a ser um exagero, mesmo que a Pneus do Cruzeiro tenha, com frota própria, entregas três vezes ao dia em determinadas zonas. A margem dos pneus está cada vez mais esmagada e, como tal, é necessário ter cuidado com os custos da logística”.

feedback dos clientes tem sido muito positivo”. A Nordexx disponibiliza uma extensa gama de produto, num leque de medidas muito grande em ligeiros, 4x4 e comerciais, no qual “vamos continuar a apostar, como temos feito até aqui, mas agora também no mercado do sul”, refere o responsável da empresa, que diz que não está prevista qualquer novidade em termos de marcas de pneus a curto prazo. Voltando ao armazém de Lisboa, a Pneus Cruzeiro tem um stock de 10.000 unidades (são 50.000 pneus ao todo em stock), com uma diversidade de medidas e marcas muito grande, pois o objetivo é proporcionar sempre uma oferta muito alargada. Através da plataforma B2B, que a Pneus Cruzeiro disponibiliza aos clientes (www.pneuscruzeiro.com.pt), os mesmos terão acesso ao stock disponível nos dois armazéns, podendo depois escolher através de qual dos armazéns quer ser abastecido. “Até Coimbra os clientes sabem que têm entrega bi-diária através do armazém da Póvoa de Lanhoso, na zona sul a entrega é bi-diária através deste novo armazém”, explica Nuno Sousa. Para além das tradicionais casas de pneus, a Pneus Cruzeiro quer também diferenciar os seus clientes, apostando também no segmento das oficinas de mecânica. AGOSTO 2016

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PNEUS NOTÍCIAS

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Tiresur lança novo B2B

Tiresur lançou no início do mês de julho uma nova plataforma B2B para o mercado português (www.tiresur.com.pt/pt/). As principais funcionalidades deste novo B2B, estão divididas em 4 grandes blocos: Elaboração de orçamentos; Área do cliente e associado, Minha área Tiresur; e Documentos. Para além de acesso ao stock nacional, o acesso ao stock de Espanha será uma realidade, passando a estar disponível para os clientes Tiresur todo o stock existente nos

a rmazéns pri ncipa is de Espa n ha. Deste modo, os clientes podem verificar disponibilidade e efetuar a compra dos pneus que necessitem, sendo que neste caso a entrega será efetuada em 48 horas. Em definitivo, trata-se de um B2B que facilitará muito a relação da oficina com o seu fornecedor de pneus, reduzindo o tempo das decisões e aumentando a eficência na gestão, não somente com a otimização dos processos mas também no incremento das funcionalidades.

Contiservice com Shell

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Spinerg, macro distribuidor da marca Shell em Portugal, assinou um acordo de parceria com a rede de oficinas Contiservice. Com uma rede de abrangência nacional (20 oficinas por todo o País), a Contiservice é especialista em pneus e manutenção automóvel. A parceria com a Spinerg é entendida como um fator diferenciador para a rede, que procura a melhor qualidade para os seus clientes.

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PÓS-VENDA

Nexen equipa novo Porsche Cayenne

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Nexen será fornecedor de pneus do novo Porsche Cayenne, modelo que estará equipado com o pneu de ultra alta performnce (UHP) da marca coreana, denominado N’Fera RU1. Este novo pneu foi desenvolvido em cooperação entre a Porsche e o centro de investigação e desenvolvimento da marca Coreana de pneus. Desde a fase inicial de desenvolvimento que foram tidos em consideração o alto nível de conforto e a dinâmica de condução que estes pneus proporcionam, segundo informação da Nexen. O novo SUV da Porsche terá pneus na medida 255/55ZR18 109Y XL, sendo fornecidos diretamente da fábrica da Nexen, em Changnyeong, na Coreia do Sul, à linha de montagem do novo Cayenne.

Leite & Janeiro é a mais recente oficina First Stop

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Rede de Oficinas First Stop passou a ter um novo espaço em Amarante, com a recente inauguração, no passado dia 16 julho, da Leite & Janeiro. Este novo espaço vem oferecer a esta região todos os serviços que a rede First Stop preconiza, nomeadamente pneus, revisão oficial sem perder a garantia do fabricante, serviços rápidos, entre outros.

Pirelli inaugura “super casa de pneus”

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Pirelli inaugurou, em julho, o P Zero World, o seu primeiro estabelecimento de pneus no mundo centrado em produtos e serviços de mais alto nível. O conceito da nova loja será o modelo para outros centros de pneus Pirelli de prestígio em outras partes do mundo. O P Zero World, recentemente inaugurado em Los Angeles, disponibiliza um serviço exclusivo, consultoria tecnologicamente avançada e assistência ao cliente, num ambiente elegante e confortável inspirado no mundo da competição motorizada, juntamente com imagens icónicas como do “The Cal” – Calendário Pirelli –, os carros de luxo mais apreciados, a par da ampla gama de pneus Pirelli de alto e super rendimento. O P Zero World, situado próximo de Beverly Hills na Boulevard de Santa Mónica, constitui uma nova etapa na estratégia Prestige da Pirelli, centrada no segmento de maior crescimento do mundo dos veículos desportivos, carros de luxo e grandes marcas, que se expandem a uma velocidade maior do que o restante mercado mundial – sobretudo nos Estados Unidos, onde se estima que a previsão de crescimento seja de 11% no setor Prestige em 2016. Refira-se ainda que esta estratégia ofereceu à Pirelli a liderança absoluta no Equipamento Original para veículos de Alta e Exclusiva gama, com uma quota de mercado de, aproximadamente, 50%, graças à filosofia “Perfect Fit”: Pneus feitos à medida, desenvolvidos pelos técnicos da marca italiana para cada modelo específico de veículo, em cooperação com os próprios investigadores dos fabricantes de automóveis.




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