POSTAL 1298 16DEZ2022

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Em destaque

Abacateiros Promotores denunciados pelo ICNF

Em causa está a prática de “um, ou mesmo vários ilícitos criminais” praticados pelo proprietário e duas empresas por si contratadas para operar num terreno na Quinta da Barroquinha, junto a Cabanas de Tavira P6

Casas no Algarve: preço ultrapassa os 3.000€ por m2 pela primeira vez Comprar casa na região custa agora 3.044€/m2, a segunda região mais cara do país. A nível nacional, os preços subiram 1,1%. P8

Municípios de VRSA e Albufeira criam balcão para trabalhadores migrantes da lusofonia Vila Real de Santo António e Albufeira são municípios que têm geminações com a Câmara do Sal, em Cabo Verde, e o presidente da Câmara do barlavento algarvio, José Carlos Rolo, destacou a importância deste novo passo para permitir que as empresas contem com mão-de-obra formada e preparada para a hotelaria do Algarve. P16

Percepções…
A
➡ Por Luís Gomes P2 ➡ Por Luís Graça P2
e realidades
O outro lado da bola
Poesia escondida E ainda a Opinião
última fase da democratização do Estado
TRIBUNA PARLAMENTAR É Natal, é Natal GESTÃO DOCUMENTAL PARA EMPRESAS www.hpz.pt Interdita venda na distribuição quinzenal com o jornal 16 de dezembro de 2022 1298 • €1,5 Diretor: Henrique Dias Freire Quinzenário à sexta-feira postaldoalgarve 144.467 www.postal.pt O império conserveiro que marcou o Algarve MAU TEMPO CAUSA GRANDES ESTRAGOS NO ALGARVE P3 A Freguesia de Vila Real de Santo António deseja um Feliz Natal e um fantástico 2023! Governo garante que vai apoiar municípios afetados pela chuva ➡ As fábricas de conservas do complexo industrial Júdice Fialho Foto Mónica Laranjo D.R.

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TRIBUNA PARLAMENTAR Luís Graça

A última fase da democratização do Estado

Depois de praticamente concluído o maior processo de transferência de competências do Estado Central para as autarquias das últimas décadas, o Governo do Partido Socialista, cumprindo um dos seus mais simbólicos e ambiciosos compromissos eleitorais, iniciou agora o reforço da capacidade de intervenção das atuais Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR).

Trata-se, no fundo, de criar as bases de uma autarquia intermédia, entre o Estado Central e as câmaras municipais, permitindo que ao nível das cinco regiões plano se possa compatibilizar os interesses gerais do país com os interesses diversificados e específicos dos

ser bom para o Algarve, razão porque olhamos com esperança e confiança para a concretização deste quadro de transferência e partilha de atribuições dos serviços periféricos da administração direta e indireta do Estado para as Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional, designadamente nas áreas da economia, cultura, educação, formação profissional, saúde, conservação da natureza e das florestas, infraestruturas, ordenamento do território, e agricultura.

Não se trata de acabar com as direções regionais, como maliciosamente alguns defensores do centralismo apregoam, trata-se de substituir o despacho do diretor-geral que vive em Lisboa e nunca ninguém o viu ou sabe quem é, pela

TRIBUNA PARLAMENTAR Luís Gomes

É Natal, é Natal

Sendo esta a minha última crónica, antes do Natal, quero começar por desejar a todos um Santo e um Feliz Natal e que cada um possa ter nas suas vidas o que deseja. Mas imaginando que uma boa parte dos nossos leitores reside ou é natural do Algarve, desejo à região umas festas felizes. Não é que não estejamos habituados, que ao longo do ano não vão aparecendo, por cá, uns pais natais a fazer-nos promessas, mas na verdade, não passam disso mesmo: promessas! Pode até parecer fastidioso, mas essa é a pura das verdades. Senão recordemos: em plena crise Covid o Primeiro-Ministro veio à região anunciar 300 milhões de euros para a diversificação da base económica. Nesse

que visem a eficiência hídrica da região, assim como a digitalização da serra algarvia? Isto já para não falar de outros, como o Hospital Central do Algarve, que de forma exaustiva tem sido nestas crónicas regularmente referido?

Pois é, como sempre ninguém, de uma forma clara, sabe dar uma resposta exata a estas questões. E não é porque não se queira, porque não se tenha vontade. Não se sabe porque não há uma prática de concertação e de monitorização dos compromissos. E quando não há essa disciplina, disciplina na ação, o dia-a-dia esmaga o foco que é necessário ter para assegurar a concretização do que é importante, do que é fundamental.

Contudo, a diferença entre o sonho e a utopia é que esta última

seus vários territórios, numa escala supramunicipal ou, se quisermos, regional. É, em nossa opinião, o momento de maior importância para a reforma democrática do Estado e para a capacitação das regiões em detrimento do velho centralismo que herdámos ainda do Estado Novo.

Depois da decisão do Governo, diga-se com o acordo do PSD, deixar de nomear partidariamente as direções das Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional, passando estas a ser eleitas pelos autarcas de cada região, presidentes de câmara e membros das 16 assembleias municipais, entramos agora com a resolução aprovada em novembro pelo Conselho de Ministros numa nova fase de mais competências e, desejavelmente, maior autonomia para as regiões.

O que é bom para o Algarve é bom para o país, mas nem sempre o que o país em Lisboa julgou ser o melhor revelou

decisão esclarecida e escrutinável do presidente da CCDR que agora é eleito pelos autarcas da região e que no futuro será, desejavelmente, eleito diretamente pelos algarvios respondendo nas urnas e ao povo pelas eficácia das suas decisões. Não tenhamos receio da democracia pois ninguém melhor do que os algarvios sabem o que é o melhor para o Algarve.

Justiça

Uma palavra de solidariedade para o Jorge Botelho e a Margarida Flores. O Ministério Público decidiu acusar a Bastonária da Ordem dos Enfermeiros por dois crimes de difamação, depois desta os ter injustamente apontado na praça pública, mesmo depois de devidamente esclarecida, de terem sido indevidamente vacinados contra a COVID-19. luis.graca@ps.parlamento.pt

sentido, a AMAL preparou um plano, assinalando um conjunto de investimentos estratégicos. Alguém sabe dizer exatamente o ponto de situação de cada um dos projetos escolhidos e o calendário para a sua concretização? Quais são os grandes projetos mobilizadores da diversificação da economia ou aqueles que preveem a qualificação da sua base económica? Qual o calendário? Alguém sabe, onde vão ficar localizadas as grandes áreas empresariais, os polos tecnológicos, o ponto de situação dos investimentos associados ao porto comercial e de cruzeiros de Portimão e quando arrancam os projetos de valorização dos produtos endógenos da serra algarvia? Em que ponto estão os investimentos que têm em vista a concretização de projetos

dificilmente se poderá concretizar, enquanto o sonho com persistência, com trabalho e foco é possível. Vem para o caso, que as vontades de introduzir um novo modelo de desenvolvimento para o Algarve, alicerçado na diversificação da base económica e na qualificação do turismo, dependem de termos planos de ordenamento do território que alojem essas vontades. E como estão? O PROTAL com 15 anos, mas com uma estratégia que data de há 20 anos. PDM’s cuja vigência média é de 24 anos e incorporam estratégias de desenvolvimento de há 30 anos.

O Pai Natal tem passado no Algarve, só por ser Natal, só para marcar calendário. Mas, uma vez mais, o Pai Natal ainda não veio para ficar. Não desta vez.

lfgomes@psd.parlamento.pt

2 CADERNO ALGARVE com o EXPRESSO POSTAL 16 de dezembro de 2022
DESIGN Bruno Ferreira
OPINIÃO
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Deputado do PSD pelo Algarve | OPINIÃO Deputado do PS pelo Algarve | OPINIÃO
Uma vez mais, o Pai Natal ainda não veio para ficar. Não desta vez
Não tenhamos receio da democracia pois ninguém melhor do que os algarvios sabem o que é o melhor para o Algarve

AS FÁBRICAS DE CONSERVAS DO COMPLEXO INDUSTRIAL JÚDICE FIALHO (1892-1981)

O império conserveiro que marcou o Algarve

Natural de Portimão, foi um dos maiores empresários algarvio de sempre. Na indústria conserveira, tornou-se na altura no maior industrial da Península Ibérica. Após um profundo estudo de pesquisa, o documentalista Luís Menezes vai partilhar uma série de artigos no Cultura.Sul do POSTAL, a partir de janeiro, sobre cada fábrica de conservas de Júdice Fialho.

Apartir da década de 90 do século XIX e princípios do XX, João António Júdice Fialho (1859-1934) vai concentrar os seus esforços e investimentos na indústria conserveira, construindo e montando fábricas em diversos locais do País: Portimão (S. José a 5-7-1892 e S. Francisco a 15-5-1904), Lagoa (Ferragudo a 31-3-1904), Lagos (a 26-11-1904), Funchal (em 1909), Olhão (a 20-3-1913), Peniche (em 1916), Sines (em 1919) e após a sua morte em Matosinhos (1959/1960), empregando cerca de 4000 trabalhadores nos anos 30 do século XX1. Paralelamente investe na indústria da pesca, nomeadamente na da sardinha (1893) e do atum (1896).

1cf. A realidade Júdice Fialho: O passado e o presente, (s/d): Comissão Sindical de Júdice Fialho [D.L. 1978] (Lisboa: Tip. Silvas), p. 3.

2cf. Diário de Lisboa de 24-6-1931; Jorge Miguel Robalo Duarte Serra, - O Nascimento de um império conserveiro: “A Casa Fialho” (1892-1939) [Texto Policopiado], tese de Mestrado em História Contemporânea pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade do Porto, 2007, pp. 67-68, Boletim de Pesca n.º 10, Lisboa,

Dedicou-se ainda durante algum tempo, à actividade e indústria da pesca do bacalhau nos anos 20 do século XX.

João António Júdice Fialho, tornar-se-á em pouco tempo no maior industrial algarvio, nacional e ibérico da indústria conserveira nos finais do século XIX e nas três primeiras décadas do século XX, conforme o Diário de Notícias de 24-6-1931 «o mais importante industrial de conservas de Portugal, da Península mesmo».2 O seu nome encontra-se perpetuado na toponímia de Faro (rua Júdice Fialho), Portimão (rua Júdice Fialho), Sines (rua e largo Júdice Fialho), tendo ainda um bairro, rua e travessa do Fialho em Peniche.

Segundo o jornal O Algarve de 25-3-1934, os estabelecimentos do “Fialho” estavam equipados com «tudo o que modernamente em maquinismos e instalações as indústrias modernas têm in-

ventado para reduzir o trabalho manual». Nas suas unidades fabris, produziam-se conservas de sardinha (sardinha em azeite (com pele e com espinha, sem espinha, sem pele e sem espinha), sardinha em molho de tomate (com pele e com espinha), sardinha em salmoura (estivada em barris) e ovas de sardinha); cavala (filetes de cavala em azeite, cavalinhas e bocados de cavalas); biqueirão (em azeite, filetes de biqueirão em azeite (direitos e enrolados com alcaparras) e pasta de anchovas em latas e bisnagas, utilizando os desperdícios do biqueirão não aproveitados para filetagem; atum (atum em óleo); e ainda dois subprodutos: azeite de peixe, destinado essencialmente à exportação e guano (resíduos de peixe), utilizado na adubação de culturas. As conservas «preparadas com uma meticulosidade única» e «com honorabilidade sistemática sempre igual», uma aposta ganha junto dos mercados estrangeiros, com garantia de lucro, mesmo quando os outros não conseguiam vender.3 Durante o Estado Novo (19341974), o complexo industrial Júdice Fialho constituir-se-á como o mais importante do sector conserveiro nacional, graças ao condicionamento industrial, adoptando várias designações ao longo da sua existência: João António Júdice Fialho em nome individual (de 1892 a 1934); J.A. Júdice Fialho Viúva e Herdeiros (1934-1938); Júdice Fialho & Companhia L.da (de 5-7-1938 a 8-8-1969), com sede na rua Infante D. Henrique n.º 24 em Faro e capital social de 4.000.000$00, tendo como sócios a viúva, filhas e netos, ficando a administração a cargo do genro do empresário; e Júdice Fialho - Conservas e Peixe S.A.R.L. (de 8-8-1969 a 23-3-1981), com sede na rua da Fábrica em Portimão e capital social de 79.000.000$00.4 Após a sua morte ocorrida em 1934, foi mantida a estrutura e filosofia empresarial, não sendo vendida nenhuma unidade fabril, desaparecendo por ex-

propriação a fábrica de Olhão em 10-11-1951 e aparecendo uma nova em Matosinhos, em substituição da de Lagos por despacho ministerial de 28-11-1959. Contudo a partir de 1939, a empresa embora mantenha o seu foco na expansão e modernização da indústria conserveira, investe fortemente parte dos lucros no sector imobiliário.

Segundo o decreto-lei n.º 7989 de 25-1-1918, os industriais, seriam obrigados a fazer o pedido de registo da sua instalação fabril, à circunscrição industrial onde esta estava localizada e teriam de fornecer um conjunto de informações, como seja: quando começara a fábrica a trabalhar; a sua localização; e o número de funcionários, operários e das máquinas, para assim contribuírem, para o conhecimento e esclarecimento da descrição desta indústria. De seguida, haveria uma vistoria efectuada pelos serviços da circunscrição, após o que se estivesse tudo conforme e legal, seria publicado um edital num jornal local, dando um prazo de 30 dias para quem quisesse consultar e verificar o processo, e entendesse apresentar alguma contestação ou reclamação. Findo este processo, era passado um alvará por tempo indeterminado, segundo o estabelecido no decreto n.º 8364 de 25-8-1922, que estabelecia todas as normas de salubridade, segurança, higiene e de poluição relacionadas com as fábricas.5

Desde meados dos anos 30 a meados

dos anos 60 do século XX, deu-se início à renovação e modernização dos equipamentos das fábricas Júdice Fialho, como seja: através da instalação de 1 máquina de azeitar (19341935) - S. José (14-12-1934), S. Francisco, Ferragudo, Lagos e Olhão (15-3-1935), Peniche e Sines (17-5-1935); a instalação de 1 cozedor simples igual ao aí existente e 1 cravadeira Sudry B.C. 15 (1939) - S. José, S. Francisco, Ferragudo, Olhão, Peniche e Sines (8-5-1939); a instalação de 2 filtros para azeite, com as respectivas bombas (1940) - S. José, S. Francisco e Ferragudo (1-4-1940); a instalar 2 autocla-

ves de esterilização (a 4-6-1941) - S. José, S. Francisco, Ferragudo e Peniche; a instalar 2 cofres para cozer peixe (1950) - S. José (27-5-1950), S. Francisco (27-61950) e Peniche (27-6-1950); a instalação de 1 cozedor-secador a ar quente com 3m40 x 1m85 x 1m86 nas suas instalações (1955-1958) - Peniche (6-9-1955), Ferragudo (12-6-1956), S. Francisco e Sines (20-6-1956), S. José (12-2-1958); e a instalação de 1 cravadeira automática Vulcano tipo V3 CAU 50 (1963-1965)Sines (7-10-1963), Ferragudo (20-2-1964), S. José (21-2-1964), S. Francisco (11-12-1965), Peniche (15-12-1965), etc

Março de 1946, p. 46; e Edmundo Correia Lopes - «A indústria de conservas de peixe» in Indústria Portuguesa n.º 224, Outubro de 1946, p. 718 e Maria João Raminhos Duarte - Portimão: industriais conserveiros na 1ª metade do século XX, 1ª edição, Lisboa: Colibri, 2003, pp. 22 e 36.

3cf. O Algarve de 25-3-1934 e Ana Rita Silva de Serra Faria, op. cit., pp. 48, 58-59.

4cf. A constituição da firma Júdice Fialho e C.ª com sede na rua Infante D. Henrique n.º

24 em Faro, realizou-se por escritura pública lavrada nas notas do notário Dr. Eugénio de Carvalho e Silva, da comarca de Lisboa, Livro 129 B, fls. 31 v.º e seguintes a 5-7-1938.

A 8-8-1969, por escritura pública lavrada no Cartório Notarial de Lisboa, Livro 65, fls. 25 v.º a 52, a firma Júdice Fialho e C.ª com sede na rua Infante D. Henrique n.º 24 em Faro, transforma-se em sociedade anónima com a designação Júdice Fialho - Conservas de Peixe SARL, com sede em Portimão,

in Ministério do Mar, Direção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos (DGRM), Arquivo do Instituto de Conservas de Peixe (1936-1986), Júdice Fialho, Conservas de Peixe, SARL, Portimão (S. José). Fab. 4.701.109, 1934, Portimão (S. Francisco). Fab. 4.701.108, 1934 e Cartório Notarial de Lisboa, Livro 65, fls. 25 v.º a 52.

5cf. Decreto-lei n.º 7989 de 25-1-1918 e Jorge Miguel Robalo Duarte Serra, op. cit., pp. 54-55.

A Esteve sujeita a intervenção estatal por despacho ministerial dos Ministérios das Finanças e da Agricultura e Pescas de 14-11-1975 até à resolução n.º 80/81 de 21-4-1981, com efeitos a 1-2-1981 e vendida a um grupo de personalidades - Adolfo Jorge Pinheiro de Castro e Brito, Jorge Manuel Barbosa da Cunha e José Óscar Barroso Magalhães a 233-1981, ficando esta operação efectiva a 1-4-1981. Esta fábrica foi adquirida em 1993 por Arnaldo da Conceição Correia, laborando até 1997, encerrando então definitivamente.

B Esteve sujeita a intervenção estatal entre 1411-1975 e 1-2-1981; em 23-5-1983, o Instituto Português de Conservas de Peixe, informa que a fábrica de S. Francisco em Portimão, foi desmontada e demolida, sendo cancelada a sua inscrição a 23-6-1983.

C Deixa de laborar por despacho ministerial de 28-11-1959, sendo o seu alvará transferido para a fábrica de conservas de peixe em molhos de Matosinhos.

D Esteve sujeita a intervenção estatal entre 1411-1975 e 1-2-1981; a 15-4-1981, já com a nova administração, foi esta fábrica encerrada temporariamente por motivos de ordem económica, sendo desmontada por informação do Instituto Português de Conservas de Peixe - Delegação de Portimão e Lagos a 20-5-1983.

E Por venda à firma Tomaso Moro & Filgli, com sede em Génova em 1930.

F Foi expropriada para obras de alargamento do porto de pesca de Olhão, por despacho do Subsecretário de Estado do Comércio e Indústria a 10-11-1951, recebendo a indemnização de 701.712$00 escudos.

G Esteve sujeita a intervenção estatal entre 14-111975 e 1-2-1981; foi comprada conjuntamente com a fábrica de Matosinhos pelo grupo americano H. J. Heinz Company em 31-3-1988. Em Março de 2006, a fábrica de Peniche, foi adquirida pela MWBrands (MWB), adoptando a designação de ESIP - European Seafood Investiments Portugal Lda. Em -11-2010, é comprada pela empresa tailandesa Thai Union Frozen Products (maior produtor mundial de conservas de pescado), mantendo-se ainda em actividade.

H Esteve sujeita a intervenção estatal entre 14-111975 e 1-2-1981; esta empresa foi adquirida pela empresa J. Silva Lobo a 11-4-1996, que encerrou a sua laboração a 11-8-1996.

Esteve sujeita a intervenção estatal entre 14-111975 e 1-2-1981; foi comprada conjuntamente com a fábrica de Peniche pela H. J. Heinz Company em 31-3-1988, sendo desactivada e encerrada em 1992.

Esteve sujeita a intervenção estatal entre 14-111975 e 1-2-1981.

3 CADERNO ALGARVE com o EXPRESSO POSTAL 16 de dezembro de 2022
João António Júdice Fialho (1859-1934) in Câmara Municipal de Portimão

Governo vai apoiar municípios do Algarve mas “o ideal é que haja seguros”

Os municípios do Algarve que registaram danos provocados pela chuva forte no início do mês também vão ser abrangidos pelos apoios a conceder pelo Governo, mediante o levantamento dos prejuízos, garantiu esta segunda-feira a ministra da Coesão Territorial.

Em declarações à agência Lusa, Ana Abrunhosa indicou que está a ser feito o levantamento dos prejuízos do mau tempo “não só em Lisboa, mas também no Algarve”, nomeadamente em Faro, onde houve “situações de pluviosidade extrema com prejuízos”. “Não foi tão público, mas estamos a fazer esse levantamento, quer em Lisboa, quer no Algarve”, realçou Ana Abrunhosa, à margem de uma visita à Herdade Vale da Rosa, que produz uvas de mesa em Ferreira do Alentejo, no distrito de Beja.

A ministra adiantou que o Governo, tal como fez com os autarcas da Área Metropolitana de Lisboa, também falou, mas por telefone, com presidentes dos municípios do Algarve sobre os prejuízos do mau tempo e apoios.

“Mas já estamos, com a CCDR [Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional] e com o município de Faro, que é aquele que identificámos com maior volume de pluviosidade e de danos, a fazer o levantamento dos danos”, referiu.

Vincando não ter ideia do valor dos prejuízos, Ana Abrunhosa salientou que a Câmara de Loures foi, para já, a única que já entregou ao Governo “um caderno com o levantamento dos danos a nível dos equipamentos e infraestruturas municipais”.

“Na parte dos taludes são valores muito elevados”, pois são infraestruturas “pesadas em termos de investimento”, reconheceu,

remetendo a divulgação do montante dos danos para quando “o levantamento estiver todo feito”.

Segundo a ministra, o país já dispõe de “um conjunto de legislação que permite cobrir” prejuízos em várias áreas, como “equipamentos e infraestruturas municipais, habitação e atividade económica”.

“Para abrir as medidas de apoio, temos de fazer primeiro o levantamento” dos prejuízos e, apesar da urgência das situações, o processo tem de ser “muito apurado e rigoroso”, sublinhou.

“O ideal é que haja seguros”

A governante lembrou que “o ideal é que haja seguros” e que no caso dos danos que não têm cobertura “é que podem ser equacionados os apoios” do Estado, pelo que no levantamento dos prejuízos tem que se “perceber que seguros existem”.

A ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, anunciou, na sexta-feira, apoio para

os municípios da Grande Lisboa afetados pelas inundações provocadas pela chuva forte, devendo as autarquias fazer o levantamento dos prejuízos até, no máximo, 15 de janeiro. No dia 05 deste mês, o Comando

merciais no concelho de Faro. A situação mobilizou, em todo o Algarve, 410 operacionais, apoiados por 168 veículos dos agentes de Proteção Civil e outras entidades, nomeadamente, os corpos de bombeiros, com

Em destaque

Chuva melhora níveis de barragens mas muito pouco no barlavento

AS ÚLTIMAS chuvas permitiram melhorar os níveis de água das principais barragens do Algarve, mas o aumento foi mais sentido no sotavento (este) do que no barlavento (oeste) da região, disse esta quarta-feira o diretor regional de Agricultura. “O impacto [das chuvas] foi bastante assimétrico no Algarve, ao nível do sotavento, nas duas grandes barragens – Beliche e Odeleite –, tivemos aportes substantivos”, afirmou à Lusa Pedro Monteiro, estimando uma “variação positiva nas reservas” destas duas albufeiras, “desde dia 04 até hoje, à volta de 15%”. No entanto, no barlavento, a chuva que caiu “foi menor” e “a queda pluviométrica inferior”, situando-se a média da última semana em metade da registada no sotavento algarvio.

Pedro Monteiro salientou que a sub-região do Algarve onde mais chuva caiu foi a do Algarve Central, onde não há barragens, tendo caído uma média de 230 milímetros desde o dia 04, seguida do sotavento, com cerca de 200 milímetros, e do barlavento, com uma média pouco acima de 100 milímetros. “[A pluviosidade mais baixa no barlavento] É uma coisa que, de há dois anos para cá, sensivelmente, se está a observar, ao contrário do que era hábito. Historicamente, chovia mais no barlavento do que no sotavento”, constatou o diretor regional.

Pedro Monteiro indicou que, com menor queda de chuva, o barlavento tem mais dificuldades para recarregar de água barragens ou aquíferos, que são as principais fontes de alimentação de água da agricultura no Algarve, “com 30 e 70%”, respetivamente. “E isso explica que a barragem da Bravura [no barlavento] continue com valores de armazenamento total inferiores a 15% e seja a barragem que tem menos água no Algarve”, justificou, acrescentando que as barragens de Odelouca e Arade têm valores também inferiores a 40%.

Regional de Emergência e Proteção Civil do Algarve registou 187 ocorrências relacionadas com o mau tempo, das quais 92 no concelho de Faro.

A intensa chuva que caiu ao início da manhã desse dia na capital algarvia provocou inundações, bloqueio de estradas e impediu a abertura de escolas e estabelecimentos co-

308 operacionais, e os serviços municipais de Proteção Civil. Quanto à visita à Herdade Vale da Rosa, a ministra destacou que a empresa está a desenvolver “novos produtos a partir da uva”, como a criação de um vinagre balsâmico e de uma nova passa, e a forma “extremamente positiva” como aloja os seus trabalhadores imigrantes.

Os dados sobre o armazenamento de água disponibilizados pela empresa Águas do Algarve, que se reportam às barragens de Odelouca, no barlavento, e Odeleite e Beliche, no sotavento, mostram que, na semana de 05 a 12 de dezembro, a barragem de Odelouca subiu o volume total de 31,11% para 32,56%, enquanto o volume útil passou de 15,56% para 17,34%.

As chuvas fortes da última semana tiveram um maior impacto nos níveis de água acumulados das albufeiras do sotavento, com o volume total da barragem de Odeleite a passar de 29,54% para 49,60% e o volume útil a subir de 15,82% para 39,78%, ainda segundo a Águas do Algarve. A precipitação da última semana também fez com que a outra barragem do sotavento, a do Beliche, melhorasse os seus níveis no volume total (de 22,93% para 40,85%) e no útil (de 13,75% para 33,80%), segundo informação da empresa algarvia divulgada na Internet.

Pedro Monteiro destacou a importância das chuvas registadas nos últimos dias para as culturas, quer intensivas quer de sequeiro, mas também para as pastagens de animais ou para a apicultura, ao permitirem que as abelhas disponham de vegetação para produzir mel e fazerem a polinização. Por outro lado, constituem “um alívio para os custos e o bolso dos empresários agrícolas”, que “durante, pelo menos um mês, não vão ter de regar” e gastar dinheiro em energia para o fazer, destacou. [Ler pág. 24]

4 POSTAL 16 de dezembro de 2022 CADERNO ALGARVE com o EXPRESSO REGIÃO
Quarteira Foto D.R.
FOTOS D.R.
Faro
Faro, Rua de São Luís Foto Paty D.R.
Foto D.R.
5 CADERNO ALGARVE com o EXPRESSO POSTAL 16 de dezembro de 2022

ICNF participa criminalmente contra promotores de plantação de abacateiros

Uma pessoa singular e duas coletivas foram denunciadas criminalmente pelo Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF) por terem abatido árvores e plantado ilegalmente abacateiros numa área do Parque Natural da Ria Formosa em Tavira, revelou o instituto.

Em declarações à Lusa, fonte do ICNF adiantou que em causa está a prática de “um, ou mesmo vários ilícitos criminais” praticados pelo proprietário e duas empresas por si contratadas para operar num terreno na Quinta da Barroquinha, junto a Cabanas de Tavira, que terão desrespeitado as normas aplicáveis àquela zona protegida, assim como as determinações do ICNF.

A intervenção, denunciada inicialmente pelo grupo de cidadãos Tavira em Transição, conduziu ao embargo dos trabalhos por parte do

ICNF, mas como o proprietário nunca respondeu às solicitações do instituto, este acabou por apresentar denúncias por desobediência e danos causados numa área protegida ao Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Faro.

O ICNF esclareceu à Lusa que, em junho de 2021, apresentou uma “participação criminal no DIAP de Faro contra uma pessoa singular e duas pessoas coletivas por factos praticados suscetíveis de configurar” a prática de vários crimes.

Em fevereiro último, os vigilantes da natureza do ICNF detetaram no local trabalhos de arranque e abate de amendoeiras, por uma sociedade comercial com sede em Tavira, numa parcela de terreno com uma área de nove hectares pertencente a outra sociedade comercial, também com sede em Tavira, “ambas a prestar serviços à pessoa singular,

de nacionalidade sueca”.

De acordo com o ICNF, a pessoa em causa foi já denunciada pela “violação de uma ordem de embargo” dos trabalhos em curso, sublinhando que foram também “plantados sete hectares de abacateiros” na zona.

“Esta área insere-se na área de zonamento do Plano de Ordenamento do Parque Natural da Ria Formosa, designada como área terrestre – proteção complementar I’”, assinalou o instituto, acrescentando que a plantação também se “encontra em perímetro de rega do sotavento [leste] algarvio”.

A mesma fonte explicou que “os responsáveis pela execução dos trabalhos não cumpriram novamente as ordens deste Instituto, enquanto entidade fiscalizadora, para os fazer cessar, o que originou novo requerimento dirigido ao DIAP de Faro”, em outubro último, por se encontrarem esgota-

das as competências legais” do ICNF.

“Este Instituto fez tudo quanto podia fazer: levantar o auto de notícia, tramitar o processo de contraordenação, levantar e notificar a ordem de embargo e fiscalizar o seu cumprimento ou não cumprimento, sempre informando o(s) visado(s) que a sua violação constituiria a prática do crime de desobediência e que a partir desse momento a competência para a realização do inquérito criminal seria do Ministério Público”, assegurou.

A Lusa questionou a Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre as queixas apresentadas pelo ICNF contra este empresário e as empresas que realizavam trabalhos a seu pedido, mas não obteve resposta até ao momento.

Também não foi possível contactar com os promotores da plantação de abacates naquela zona protegida da Ria Formosa.

destaque

Algarve: 53 detenções e 300 infrações rodoviárias na última semana

A GNR levou a efeito um conjunto de operações no distrito de Faro, entre 5 a 11 dezembro, que resultou em 53 detenções, destacando-se 24 por condução sob o efeito do álcool, 9 por condução sem habilitação legal e 3 por tráfico de estupefacientes. Durante as operações, a GNR apreendeu 8 fardos de haxixe, 88 doses de haxixe, 27 doses de liamba e diversos artigos de vestuário e calçado. No que respeita à fiscalização rodoviária, foram detetadas 300 infrações, destacando-se 85 por excesso de velocidade, 36 por falta de inspeção periódica obrigatória, 15 relacionadas com anomalias nos sistemas de iluminação e sinalização. A GNR detetou ainda 11 infrações por falta de seguro de responsabilidade civil, 3 por uso indevido do telemóvel no exercício da condução e 3 por falta ou incorreta utilização do cinto de segurança e/ ou sistema de retenção para crianças. Na última semana houve 115 acidentes, dos quais resultaram 18 feridos leves. As autoridades realizaram 57 ações de sensibilização, que chegaram a 113 pessoas sensibilizadas no âmbito da Escola Segura e a 66 idosos sensibilizados no âmbito do Programa Idosos em Segurança.

Detidos dois suspeitos por tráfico de droga em Alcantarilha

A Guarda Nacional Republicana (GNR) deteve na passad semana em Alcantarilha, no concelho de Silves, dois homens suspeitos de tráfico de estupefacientes e apreendeu 495 doses individuais de droga. Em comunicado, o Comando Territorial de Faro da GNR indicou que os dois homens, com 30 e 36 anos, eram os ocupantes de um veículo abordado pelos militares por estes suspeitarem do seu envolvimento numa situação de tráfico de droga. Na sequência da operação, os militares apreenderam 430 doses de heroína, 65 de ‘crack’, o veículo, aparelhos de telecomunicações e 200 euros, adiantou aquela força de segurança.

6 POSTAL 16 de dezembro de 2022 CADERNO ALGARVE com o EXPRESSO
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Atletas de origem russa e ucraniana unidas pela paz através do desporto

Duas jovens lagoenses, de origem russa e ucraniana, unidas pela paz através do desporto, demonstram que é muito mais o que as une, do que o que possa separá-las

Duas jovens atletas na modalidade de Badminton, da Associação Universo dos Mistérios, em Estômbar, na União das Freguesias de Estômbar e Parchal, foram recebidas pelo presidente da Câmara Municipal, Luís Encarnação, por forma a reconhecer o elevado sentido de cidadania e respeito pelo próximo, demonstrado por estas duas jovens lagoenses. Anna é russa, Daniela é ucraniana, contudo, as suas nacionalidades não impediram que se tornassem companheiras de equipa e, sobretudo, amigas, elevando assim a importância da união

das suas duas nações para o seu desenvolvimento a nível desportivo, mas essencialmente a nível social.

Daniela Kostenko e Anna Tura têm 11 anos e decidiram demonstrar que os valores que as movem estão acima de quaisquer diferenças entre estes dois países e que, irremediavelmente, conduziram ao inesperado conflito armado, consequente da invasão da Ucrânia pela Rússia.

“Tudo começou num torneio nas Caldas da Rainha, onde alcançaram o segundo lugar na competição, em que Daniela e Anna decidiram por iniciativa própria, vestir uma

camisola de cada um dos países, onde subiram ao pódio envergando orgulhosamente as camisolas”, explica a autarquia de Lagoa em comunicado, acrescentando que “daí por diante, decidiram usar sempre as mesmas, em todas as competições em que participam, fazendo desta forma questão de mostrar que estão unidas, pelo que de mais importante pode existir, o respeito e a fraternidade e que, entre a amizade não existem diferenças”.

Lagoa regozija-se perante “tamanha lição de humanidade e, como Cidade Educadora, rejubila perante atitudes tão nobres de duas jovens crianças, produzidas através de uma educação informal que visa, através das suas vivências, ensinar que não existem diferenças que não possam ser ultrapassadas, mesmo quando todas as odes pareçam conduzir para

um destino desconhecido, pois é nos olhos das crianças e na sua perceção de futuro que devemos depositar a esperança de que, a paz e a fraternidade entre os povos é possível de alcançar sempre que a vontade assim o ditar”. “É de extrema importância reconhecer que, a diferença não pode ser um critério de divisão, mas sim de valorização da comunidade como um todo, dado que todos temos uma história e, a partilha dessas histórias, só nos pode enriquecer, sendo que, através da louvável atitude de fraternidade destas duas jovens crianças, fica demonstrado que o desporto desempenha um papel de incontornável importância na congregação social, independentemente da religião, crenças ou credos de cada um”, afirmou Luís Encarnação, presidente da Câmara Municipal de Lagoa.

REGIÃO 7 CADERNO ALGARVE com o EXPRESSO POSTAL 16 de dezembro de 2022
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O
Executivo
da União de Freguesias da Luz de Tavira e Santo Estevão deseja a todos os Munícipes um Bom Natal e um Feliz Ano Novo.
União das Freguesias de Luz de Tavira e Santo Estevão

Preço das casas no Algarve subiu 2,1%

Os preços das casas no Algarve apresentaram uma subida de 2,1% em novembro face ao mês anterior. Segundo o índice de preços do idealista, comprar casa tinha um custo de 3.044 euros por metro quadrado (euros/m2) no final do mês de novembro deste ano, tendo em conta o valor mediano. Já em relação à variação trimestral, a subida foi

de 7% e a anual de 17,7%.

Analisando por municípios, os preços na região apresentaram uma subida em Vila do Bispo (2,9%), Silves (2,7%), Loulé (2,6%), Castro Marim (2,3%), São Brás de Alportel (2,1%), Lagos (1,8%), Olhão (1,8%), Portimão (1,8%), Albufeira (1,7%), Tavira (0,8%), Lagoa (0,7%) e Aljezur (0,3%)

Em sentido contrário, os preços apenas desceram em Vila Real de Santo António (-3%),

Monchique (-1,2%), Alcoutim (-1%) e Faro (-0,2%).

O município mais caro para comprar casa é Loulé (3.751 euros/m 2), seguido por Vila do Bispo (3.481€/m 2) e Lagos (3.449€/m 2). Seguem-se Castro Marim (3.423€/m2), Lagoa (3.272€/m2), Albufeira (3.006€/m2), Aljezur (2.904€/ m 2), Tavira (2.807€/m 2), Vila Real de Santo António (2.615€/ m2), Olhão (2.579€/m2) e Faro (2.542€/m2).

Em contrapartida, os mais económicos são em Alcoutim (866 euros/m 2), Monchique (2.244€/m2), São Brás de Alportel (2.145€/m2), Portimão (2.362€/m2) e Silves (2.524€/m2).

A nível nacional, o preço da habitação subiu 1,9% durante o mesmo período, situando-se em 2.460 euros/m2

Cidades capitais de distrito

Os preços das casas em novembro subiram em 17 capitais de distrito, com Vila Real (5%), Viseu (4,4%) e Beja (3,8%) a liderarem a lista. Seguem-se Castelo Branco (2,5%), Santarém (2,4%), Ponta Delgada (2,4%), Guarda (2,3%), Braga (1,8%), Funchal (1,4%), Lisboa (1,2%), Viana do Castelo (1,2%), Bragança (1%), Évora (0,9%), Coimbra (0,8%), Setúbal (0,6%), Leiria (0,5%) e Porto (0,5%). Em Aveiro os preços mantiveram-se estáveis durante o mês de novembro. Por outro lado, os preços apenas desceram em Portalegre (-2,4%) e Faro (-0,2%). Lisboa continua a ser a cidade onde é mais caro comprar casa: 5.145€/m2 . Porto (3.188€/m2) e Funchal (2.618€/m2) ocupam o segundo e terceiro lugares, res-

petivamente. Seguem-se Faro (2.542€/m 2), Aveiro (2.451€/ m2), Setúbal (2.158€/m2), Évora (1.975€/m2), Coimbra (1.751€/ m 2), Ponta Delgada (1.632€/ m2), Braga (1.551€/m2), Viana do Castelo (1.407€/m2), Viseu (1.347€/m 2) e Leiria (1.329€/ m2). Já as cidades mais económicas são Portalegre (644€/ m 2), Castelo Branco (818€/ m2), Bragança (819 euros/m2), Guarda (837€/m2), Beja (954€/ m2), Santarém (1.008€/m 2) e Vila Real (1.142€/m2).

Distritos/ilhas

As maiores subidas de preços tiveram lugar na ilha Terceira (9,7%), ilha de São Jorge (7,2%) e ilha do Faial (6,4%). Seguem-se ilha do Pico (5,6%), ilha de Porto Santo (5,2%), Évora (4,5%), Viana do Castelo (4,2%), Bragança (3,7%), Coimbra (3,7%), Viseu (2,8%), Leira (2,8%), ilha de São Miguel (2,7%), Faro (2,1%) e Braga (2,1%).Com subidas inferiores a 2% encontra-se a ilha da Madeira (1,8%), Santarém (1,7%), ilha de Santa Maria (1,4%), Setúbal (1,4%), Vila Real (1%), Lisboa (0,8%), Castelo Branco (0,6%), Aveiro (0,6%) e Porto (0,3%).

Os preços mantiveram-se estáveis no distrito de Beja durante o mês de novembro. Por outro lado, os preços desceram na Guarda (-1%) e Portalegre (-0,5%)

De referir que o ranking dos distritos mais caros para comprar casa é liderado por Lisboa (3.843 euros/m2), seguido por Faro (3.044 euros/m2), Porto (2.390 euros/m2), ilha da Madeira (2.353 euros/m2), Setúbal (2.303 euros/m2), ilha de Porto Santo (1.691 euros/m2), Aveiro (1.639 euros/m2), Leiria (1.436 euros/m2), Braga (1.435 euros/ m2), ilha de São Miguel (1.415 euros/m 2), Coimbra (1.315 euros/m2), ilha do Pico (1.304 euros/m 2), Viana do Castelo (1.228 euros/m2), Évora (1.216 euros/m2), ilha de Santa Maria (1.172 euros/m2), ilha do Faial (1.164 euros/m2), ilha Terceira (1.102 euros/m2) e ilha de São Jorge (1.059 euros/m2).

Os preços mais económicos encontram-se em Portalegre (638€/m2), Guarda (657€/m2), Castelo Branco (725€/m2), Bragança (875€/m2), Beja (922€/ m2), Vila Real (943€/m2), Viseu (964€/m2) e Santarém (997€/ m2).

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9 CADERNO ALGARVE com o EXPRESSO POSTAL 16 de dezembro de 2022

Tivoli vai reabrir novo hotel no Algarve no próximo trimestre

OTivoli vai abrir um novo hotel no Algarve, o Tivoli Alvor Algarve Resort, uma unidade com 470 quartos, com inauguração prevista para o primeiro trimestre de 2023.

Em comunicado, o grupo, que não divulgou os valores de investimento neste projeto, disse que “a Tivoli Hotels & Resorts continua a sua expansão na Europa e anuncia a abertura de uma nova propriedade em Portugal”, localizada no Algarve. “O Tivoli Alvor Algarve Resort vai abrir no primeiro trimestre do próximo ano”, destacou a empresa, na mesma nota, indicando que “o NH Hotel Group vai operar o resort de cinco estrelas, na sequência de um acordo assinado com a Azora, empresa proprietária do imóvel, juntamente com a qual a NH já gere o Tivoli Marina Vilamoura Algarve Resort e o Tivoli Carvoeiro Algarve Resort em Portugal”, explicou.

De acordo com o Tivoli, “o resort, que está atualmente fechado, será remodelado de forma a oferecer os mais elevados padrões de serviço da

marca Tivoli”, acrescentando que “com esta abertura, a marca entrará no mercado ‘tudo incluído’, reforçando a sua liderança no segmento de lazer no Algarve”.

Assim, “apresentado como um hotel familiar, o Tivoli Alvor Algarve Resort contará com 470 quartos e ‘suites’ e incluirá comodidades para toda a família”, indicou o grupo, destacando que o hotel conta com “mais de 112 mil metros quadrados e com “quatro restaurantes e dois bares”.

Segundo a mesma nota, dispõe ainda de instalações desportivas, incluindo “um campo de golfe, campos de paddle e ténis e um ginásio, bem como seis piscinas”, clubes infantis, um campo desportivo multiúsos, ginásio e spa.

"A expansão da Tivoli Hotels & Resorts, com as próximas aberturas em Portugal e Espanha, demonstra a clara prioridade da empresa em fazer crescer esta marca, que vai liderar o crescimento do NH Hotel Group com novos resorts de luxo em alguns dos melhores destinos de férias do sul da Europa"”, disse Ramón Aragonés, presiden-

te executivo do NH Hotel Group.

O Tivoli Alvor Algarve Resort será o sexto imóvel da marca no Algarve e está localizado a 600 metros do mar e perto da vila de Alvor.

“Com

contar com 18 unidades hoteleiras (seis no Algarve), detidas pela Minor Hotels e operadas, na Europa, pelo NH Hotel Group”, destacou o grupo.

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10 POSTAL 16 de dezembro de 2022 CADERNO ALGARVE com o EXPRESSO REGIÃO FOTO D.R. PUB. Traves sa Z ac a rias Gue rreiro, nº 6 Tavira Tele fone: 281 321 113 – Tele móvel: 96 8 0 97 54 3
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Luís de Matos vem a Faro dividir palco com quatro mágicos em “Impossível”

A nova versão do espetáculo “Impossível”, que junta Luís de Matos com outros quatro ilusionistas internacionais, estreou-se em Coimbra, contando com apresentações em Lisboa, Porto e Faro

Em cima do palco, juntos ou em momentos a solo, estão, para além de Luís de Matos, o americano Dan Sperry, o espanhol Javier Botía, o francês Norbert Ferré e o sul-coreano Yu-Hojin, todos com estilos, personalidades e tipos de magia distintos.

Se com Hojin o público é remetido para um ambiente mais intimista, com os seus truques de cartas, já com Dan Sperry a própria música –uma mescla de eletrónica e rock – remetem para momentos mais explosivos, enquanto vai fazendo surgir pombas brancas “do nada”.

Já Norbert Ferré faz uso do

humor enquanto trabalha com pequenas bolas de duas cores distintas, assim como Javier Botía, que também trabalha a comédia no seu espetáculo de “magia mental”. Para escolha do elenco do espetáculo que já se realizou em 2018 e em 2019 – que apenas repete Yu-Hojin -, Luís de Matos diz que houve uma atenção na escolha de “estilos muito diferentes”, para o público poder ter contacto com formas de magia distintas. “São estilos super diversos. As personagens que cada um tem no palco são diferentes”, disse aos jornalistas o ilusionista português, realçando

que o desafio passa por garantir que as transições não sejam abruptas.

Pegando na analogia da música, Luís de Matos realça que, havendo em cima do palco estilos diferentes, é importante garantir que não se sintam mudanças bruscas no espetáculo, quando se “passa do jazz para o ‘heavy metal’”. No espetáculo, Luís de Matos promete fazer “jus” ao seu percurso, com momentos de ilusionismo de diferentes especialistas, tanto “intimistas, como mais estético e exuberantes” e outros em que passa “o limite” e entra “numa magia mais extrema”.

Em “Impossível”, Luís de Matos está também acompanhado pela bailarina e assistente Joana Almeida e pelo grupo de breakdance “Momentum Crew”.

Em Coimbra, o espetáculo estreou esta quinta-feira e vai estar até domingo, no Convento São Francisco.

Segue-se Lisboa, com apresentações no Tivoli, entre 20 de dezembro e 01 de janeiro.

Em janeiro, o espetáculo estará no Teatro das Figuras, em Faro, entre 05 e 08, e no Coliseu do Porto, de 13 a 15. “Impossível” começou por ser um espetáculo para televisão, transmitido pela RTP.

O Executivo da Junta de Freguesia de Santa Catarina da Fonte do Bispo deseja a todos um Santo Natal e um Feliz Ano Novo.

O Executivo faz votos que este Natal seja passado com saúde e que 2023 seja um ano de prosperidade e alegria para todos.

REGIÃO 11 CADERNO ALGARVE com o EXPRESSO POSTAL 16 de dezembro de 2022
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Carlos Sousa Presidente da Junta de Freguesia

Proveitos do alojamento turístico "já ultrapassaram o total anual de 2019"

Os proveitos totais dos estabelecimentos de alojamento turístico nos primeiros 10 meses deste ano "já ultrapassaram o total anual de 2019", ano pré-pandemia, e em outubro cresceram 48,2%, em termos homólogos, divulgou esta quarta-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE).

De acordo com os dados sobre a 'Atividade Turística' em outubro, os proveitos nos primeiros 10 meses deste ano, de 4.463,5 milhões de euros, "já ultrapassaram o total anual de 2019, refletindo o aumento dos preços dos serviços prestados".

Em outubro, "os proveitos totais cresceram 48,2% [em termos homólogos], tendo atingido 497,7 milhões de euros", e os "proveitos de aposento aumentaram 50,1%, com um valor de 370,6 milhões de euros", adianta o INE. "Comparando com outubro de 2019, registaram-se aumentos de 27,2% nos proveitos totais e 27,8% nos relativos a aposento", acrescenta.

O setor do alojamento turístico registou 2,6 milhões de hóspedes e 6,8 milhões de dormidas em outubro, o que corresponde a aumentos de 23,4% e 23,5%, respetivamente, em relação ao mesmo mês de 2021 (41,1% e 37,2% em setembro, pela mesma ordem). Face a outubro de 2019, "registaram-se aumentos de 5,0% e 6,2%, respetivamente", adianta o INE, salientando que

as taxas líquidas de ocupação-cama e de ocupação-quarto nos estabelecimentos de alojamento turístico (48,9% e 60,4%, respetivamente) "foram ligeiramente superiores às de outubro de 2019 (48,4% e 59,6%, pela mesma ordem)".

O rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) "situou-se em 61,2 euros, em outubro, e o rendimento médio por quarto ocupado (ADR) atingiu 101,2 euros (+42,5% e +20,6% face a outubro de 2021, respetivamente)".

Em comparação com outubro de 2019 (antes da pandemia), "o RevPAR aumentou 21,8% e o ADR cresceu 20,1%".

Nos primeiros 10 meses do ano, "considerando a generalidade dos meios de alojamento (estabelecimentos de alojamento turístico, campismo e colónias de férias e pousadas da juventude), registaram-se 25,4 milhões de hóspedes e 68,5 milhões de dormidas, correspondendo a crescimentos de 90,9% e 90,3%, respetivamente", mas "comparando com o mesmo período de 2019, as dormidas diminuíram 1,7% (+5,6% nos residentes e -5,4% nos não residentes)".

Relativamente à repartição das dormidas por países e segmentos de alojamento, destaca-se "a predominância das dormidas de residentes do Reino Unido na hotelaria (principalmente em unidades de 5 estrelas, concentrando um terço das dormidas de não residentes) e da Alemanha no

alojamento local e no turismo no espaço rural e de habitação".

De acordo com os dados do INE, as dormidas de não residentes superaram as registadas no mesmo mês de 2019.

"O setor do alojamento turístico registou 2,6 milhões de hóspedes e 6,8 milhões de dormidas em outubro de 2022, correspondendo a aumentos de 23,4% e 23,5%, respetivamente (+41,1% e +37,2% em setembro, pela mesma ordem)".

Comparativamente a outubro de 2019, "registaram-se aumentos de 5,0% e 6,2%, respetivamente".

Em outubro, o mercado interno contribuiu "com 1,8 milhões de dormidas", o que representa uma diminuição de 2,7%. Já os mercados externos "predominaram (peso de 72,7%) e totalizaram 4,9 milhões de dormidas (+37,3%)".

Comparando com outubro de 2019, "registaram-se aumentos de 21,0% nas dormidas de residentes e de 1,5% nas de não residentes, correspondendo, neste último caso, ao maior crescimento mensal face a 2019".

No mês em análise, todas as regiões de Portugal registaram aumentos das dormidas, tendo o Algarve concentrado 28,2%, seguindo-se a Área Metropolitana (AM) de Lisboa (26,6%) e o Norte (16,5%).

Face a outubro 2019, "apenas o Algarve ficou abaixo do nível então observado (-1,3%)".

CARTÓRIO NOTARIAL DE CASTRO MARIM CERTIFICADO

Nos termos do número 1, do artigo 100°, do Código do Notariado, eu, Isabel Alexandra Dinis da Silva Esteves Nunes de Almeida, Notária no Cartório Notarial de Castro Marim, Urbanização Castro Marim Sol, lote 2, 1° E, certifico, para efeitos de publicação que, no dia de hoje, foi lavrada neste Cartório, a folhas 5 do Livro de Notas para Escrituras Diversas número 54-A, uma escritura de justificação, na qual outorgou JOÃO MANUEL LOPES ROMÃO, divorciado, natural da freguesia e concelho de Castro Marim, residente na Rua de Angola, número 23, freguesia e concelho de Vila Real de Santo António, o qual declarou que é dono e legítimo possuidor com exclusão de outrem, do prédio rústico localizado em Botelhas, na freguesia e concelho de Castro Marim, composto por alfarrobeiras, hortejo, oliveiras, amendoeiras, cultura arvense de sequeiro e leitos de curso de água, com a área total e descoberta de mil setecentos e vinte metros quadrados, que confronta a NORTE com Barragem da Caroucha, a SUL e a POENTE com Waldemeire Pereira Pinto e a NASCENTE com Vitalina da Conceição Domingues, inscrito na respetiva matriz predial rústica sob o artigo número 21, Secção N, da referida freguesia de Castro Marim, sem proveniência matricial conhecida, com o valor patrimonial calculado para efeitos de Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis e de Imposto de Selo, de 292,84€. Que entrou na posse do identificado prédio, em data indeterminada do ano de dois mil e um, já no estado de divorciado, por doação verbal que lhe foi feita por sua mãe, ldalina Antunes Lopes, viúva, natural da citada freguesia de Castro Marim onde residia, em Junqueira, atualmente falecida, a qual por sua vez, havia sucedido e continuado a posse exercida pelos seus pais, Florência Maria Antunes e José Afonso Lopes, ambos naturais da citada fregnesia de Castro Marim, onde residiam, no Sítio das Botelhas, casados que foram sob o regime da comunhão geral de bens, atualmente falecidos. Que, desde aquela data indeterminada do ano de dois mil e um, porém, o ora justificante passou a tratar o referido prédio como seu, cultivando-o, plantando novas árvores, limpando-o, usufruindo-o no pleno gozo de todas as utilidades por ele proporcionadas, pagando as respetivas contribuições e impostos, sempre com ânimo de quem exercita direito próprio, sem a menor oposição_ de quem quer que fosse desde o seu inicio, posse que sempre exerceu sem interrupção e ostensivamente, com conhecimento de toda a gente, sendo por isso uma posse pública, pacífica e contínua e por durar há mais de vinte anos adquiriu o aludido prédio por usucapião, não tendo, todavia, dado o modo de aquisição, documento algum que lhe permita fazer prova do seu direito de propriedade. Que, desta forma, justifica a aquisição do supra identificado prédio por usucapião, fundada em posse.

Está conforme o original. Castro Marim, 31/11/2022

A Notária, Isabel Nunes de Almeida Conta registada sob o n.º 2021 FAC 2022001/1296 Data de Emissão: 30/11/2022

(POSTAL do ALGARVE, nº 1298, 16 de Dezembro de 2022)

BRUNO FILIPE TORRES MARCOS

Notário CARTÓRIO NOTARIAL EM TAVIRA EXTRATO DE ESCRITURA DE JUSTIFICAÇÃO

CERTIFICO, para efeitos de publicação, nos termos do artigo 100.º do Código do Notariado que, por escritura pública de justificação, outorgada em 07.12.2022, exarada a folhas 73 e seguinte do competente Livro n.º 218-A, que:

- José Gonçalves, e mulher Maria José Rodrigues, ambos naturais de Cachopo, Tavira, onde residem;

- Declararam ser donos e legítimos possuidores dos seguintes prédios rústicos, sitos na freguesia de Cachopo, concelho de Tavira, não descritos na Conservatória do Registo Predial de Tavira:

- Prédio rústico, composto por terra de pastagem, cultura e arvoredo, com a área de 37.772,00 m2, que confronta a norte com Victor Campos Faísca e outro, a sul e a poente com José Cota e outro e a nascente com José Teixeira e outros, sito em Monte Sequeira, Vale João Farto, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 21051, com o valor patrimonial tributário de 511,29 €;

- Prédio rústico, composto por terra de pastagem e cultura, com a área de 78.000,00 m2, que confronta a norte com Maria José Alves, a sul com Manuel de Sousa e outros, a nascente com Estrada Nacional 124 e a poente com José Viegas, sito em Cercado do Sacristão, Vale de Odre, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 21068, com o valor patrimonial tributário de 653,48 €; tendo alegado para o efeito que: - os aludidos prédios com a indicada composição e área, chegaram à sua posse, em data imprecisa do ano de 1980, por partilha meramente verbal, nunca reduzida a escritura pública, feita por óbito dos pais do justificante marido, António Gonçalves e Ana Maria dos Ramos residentes que foram em Vale João Farto, Cachopo;

- desde aquele ano, portanto, há mais de vinte anos, de forma pública, pacífica, contínua e de boa-fé, ou seja, com o conhecimento de toda a gente, sem violência nem oposição de ninguém, reiterada e ininterruptamente, na convicção de não lesarem quaisquer direitos de outrem e ainda convencidos de serem os únicos titulares do direito de propriedade sobre os identificados prédios, e assim o julgando as demais pessoas, têm possuído aqueles prédios – cultivando as terras, limpando-as, nelas pastando os animais, deles retirando os respetivos rendimentos – pelo que, tendo em consideração das referidas características de tal posse, adquiriram os referidos prédios por USUCAPIÃO.

Tavira e Cartório, em 7 de dezembro de 2022.

O Notário, Bruno Filipe Torres Marcos Conta registada sob o n.º 2/4905.

(POSTAL do ALGARVE, nº 1298, 16 de Dezembro de 2022)

12 POSTAL 16 de dezembro de 2022 CADERNO ALGARVE com o EXPRESSO REGIÃO
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13 CADERNO ALGARVE com o EXPRESSO POSTAL 16 de dezembro de 2022

Museu de Lagos candidato a prémio internacional

Opresidente da Câmara de Lagos, Hugo Pereira, considerou que a nomeação do Museu de Lagos - Dr. José Formosinho para o Prémio Museu Europeu de 2023, significa reconhecimento do trabalho feito e da qualidade do espólio museológico. “É o reconhecimento da importância da estrutura expositiva e da qualidade do espólio, existente, tratando-se de uma nomeação a um prémio internacional que nos enche de orgulho”, disse à agência Lusa o presidente daquele município.

O Museu de Lagos – Dr. José Formosinho é um dos 33 museus nomeados ao Prémio Museu Europeu do Ano 2023, anunciou na terça-feira o Fórum Europeu dos Museus, entidade promotora das distinções.

Para o autarca, a entrada do Museu de Lagos para a lista de candidatos “é importante, porque reconhece e justifica o trabalho, esforço e o investimento feito pela autarquia neste equipamento municipal”.

“É uma nomeação a um dos prémios mais importantes para este tipo de equipamentos e que se junta a todas as manifestações que temos recebido sobre a sua qualidade e importância histórica”, sublinhou.

O Museu Municipal de Lagos, fundado em 1932 por José Formosinho, encerrou em setembro de 2017 para obras de remodelação que se prolongaram por quatro anos, permitindo renovar o edifício e restaurar o acervo, num investimento de 2,5 milhões de euros, cofinanciado por fundos europeus do CRESC2020 em mais de 1,5 milhões de euros.

O espaço reabriu em 27 de

outubro de 2021, decorrendo atualmente obras de ampliação para a futura apresentação do acervo de caráter predominantemente arqueológico, correspondente ao período da história de Lagos e do Barlavento algarvio, das origens até 1460.

Hugo Pereira adiantou que os trabalhos de ampliação “deverão estar concluídos no final do próximo ano, já que está a ser pensada uma alteração ao projeto na parte exterior, motivada por um achado arqueológico”. “É uma situação que nos está a fazer pensar numa alteração, mas mantemos a previsão da conclusão dos trabalhos até ao final do

próximo ano”, concluiu o autarca.

O Prémio Museu Europeu do Ano distingue anualmente várias áreas do trabalho do setor museológico, desde a inclusão, relação com a comunidade e ambiente. Além do galardão principal, são também atribuídos os prémios “Museu Portimão de Acolhimento, Inclusão e Pertença”, “Museu Meyvaert de Sustentabilidade Ambiental”, “Silletto de Participação e Empenhamento Comunitário” e “Kenneth Hudson”, este último criado pelo fundador da iniciativa, para distinguir a coragem institucional e a integridade profissional.

Os vencedores serão anunciados no último dia da conferência anual do prémio Museu Europeu do Ano, que decorre em Barcelona de 03 a 06 de maio de 2023.

O Prémio Museu Europeu do Ano (‘European Museum of the Year Award’ ou EMYA, na sigla inglesa) é o principal e o mais antigo dos galardões atribuídos pelo Fórum Europeu de Museus e também o mais prestigiado na Europa.

BRUNO FILIPE TORRES MARCOS

Notário CARTÓRIO NOTARIAL EM TAVIRA

EXTRATO DE ESCRITURA DE JUSTIFICAÇÃO

CERTIFICO, para efeitos de publicação, nos termos do artigo 100.º do Código do Notariado que, por escritura pública de justificação, outorgada em 05.12.2022, exarada a folhas 50 e seguinte do competente Livro n.º 218-A, que:

a) Alexandrino Justo natural de Cachopo, Tavira, viúvo, residente em Cachopo; e b) Tânia Isabel Guerreiro Justo, NIF 234330511, solteira, maior, natural de Faro (Sé), Faro, residente em Tavira;

- declararam – na qualidade de únicos herdeiros por óbito de Maria da Conceição Dias Guerreiro Justo, natural de dita freguesia de Cachopo, onde teve a sua última residência habitual, falecida em 2007, no estado de casada com o dito Alexandrino Justo – ser os únicos donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem e em comum e sem determinação de parte ou direito, do prédio rústico, composto por terra de pastagem, com a área de 1.500,00 m2, que confronta a norte com João Agostinho, a sul com António Marta, a nascente com António Francisco e a poente com Manuel João, sito em Brejos, Cabeça Gorda, na freguesia de Cachopo, concelho de Tavira, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Tavira, inscrito na respetiva matriz, em nome de Adelina Teresa Maria, sob o artigo 13595, com o valor patrimonial tributário de 5,78 €; tendo alegado para o efeito que:

- o aludido prédio com a indicada composição e área, chegou à posse do dissolvido casal de Maria da Conceição Dias Guerreiro Justo e Alexandrino Justo, em data imprecisa do ano de 1980, por doação meramente verbal nunca reduzida a escritura pública, feita pelos pais dele justificante, Alexandrino Justo, Manuel Justo e mulher Adelina Teresa Maria ou Adelina Tereza, já falecidos, residentes que foram no sítio da Cabeça Gorda, Cachopo;

-desde aquele ano, portanto, há mais de vinte anos primeiro o referido casal de Maria da Conceição Dias Guerreiro Justo e Alexandrino Justo, e depois os seus herdeiros, que lhe sucederam e continuaram na posse do imóvel, de forma pública, pacífica, contínua e de boa-fé, ou seja, com o conhecimento de toda a gente, sem violência nem oposição de ninguém, reiterada e ininterruptamente, na convicção de não lesarem quaisquer direitos de outrem e ainda convencidos de serem os únicos titulares do direito de propriedade sobre o identificado prédio, e assim o julgando as demais pessoas, têm possuído aquele prédio – limpando a terra, nela pastando os animais, dela retirando os respetivos rendimentos – pelo que, tendo em consideração as referidas características de tal posse, adquiriram o referido prédio por USUCAPIÃO, o que para os devidos efeitos, na referida qualidade invocam, integrando portanto o bem a massa patrimonial da herança aberta por óbito da referida Maria da Conceição Dias Guerreiro Justo, pertencendo aos herdeiros, sem determinação de parte ou direito.

Tavira e Cartório, em 5 de dezembro de 2022.

O Notário,

Bruno Filipe Torres Marcos Conta registada sob o n.º 2/4862.

(POSTAL do ALGARVE, nº 1298, 16 de Dezembro de 2022)

CARTÓRIO NOTARIAL DE FARO A CARGO DA NOTÁRIA MARIA DO CARMO CORREIA CONCEIÇÃO

Nos termos do art.º 100, n.º1, do Código do Notariado, certifico que, no dia cinco de dezembro de dois mil e vinte e dois, foi lavrada neste Cartório, de folhas setenta a folhas setenta e um verso do livro de notas para escrituras diversas número cento e dezanove, uma escritura de justificação, na qual compareceu:

CIDÁLIA DA ENCARNAÇÃO CORDEIRO VALENTE, NIF 162 860 021, divorciada, natural da freguesia de Santa Catarina da Fonte do Bispo, concelho de Tavira, residente na Praceta das Bernardas, Lote 11, 1° Esq., 8800-685 Tavira. Declara que dona e legítima possuidora, com exclusão de outrem, do prédio rústico localizado em Julião, na freguesia de Santa Catarina da Fonte do Bispo, concelho de Tavira, não descrito na Conservatóira do Registo Predial daquele concelho, composto por terra de cultura e pastagem, com duas amendoeiras, uma oliveira e três alfarrobeiras, com a área total de quinhentos e sessenta metros quadrados, a confrontar a norte com João Martins Cordeiro, a sul com João Valente, a nascente com Joaquim F. Júnior, e a poente com Maria do Carmo Cordeiro, inscrito na respetiva matriz rústica sob o artigo 44367, com o valor patrimonial tributável, calculado para efeitos de Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis e de Imposto do Selo, de cinquenta e sete euros e quarenta e sete cêntimos, igual ao atribuído. Que o referido prédio entrou na posse da justificante, por doação meramente verbal e nunca reduzida a escrito, em data imprecisa do ano de mil novecentos e oitenta e dois, ao tempo já no estado de divorciada, feita por seu primo Ventura Martins Cordeiro, solteiro, maior, residente em Julião, Santa Catarina da Fonte do Bispo, Tavira. entretanto já falecido.

E que, sem qualquer interrupção no tempo, desde então, portanto há mais de vinte anos, tem estado a justificante na posse do referido prédio, cuidando da sua manutenção, cultivando-o, tratando das árvores e recolhendo os frutos, arando suas terras, enfim usufruindo-o no gozo pleno de todas as utilidades por ele proporcionadas, sempre com ânimo de quem exerce direito próprio, posse essa exercida de boa-fé, por ignorar lesar direito alheio, de modo público, porque com conhecimento de toda a gente e sem oposição de ninguém, pacífica, porque sem violência, e contínua, pelo que a justificante adquiriu o referido prédio por usucapião, não tendo, todavia, dado o modo de aquisição, título extrajudicial normal capaz de provar o seu direito.

Está conforme o original.

Faro, aos 05 de dezembro de 2022.

A Colaboradora,

(Colaboradora inscrita sob o n.0 400/6, conforme despacho de autorização da Notaria Maria do Canno Correia Conceição, publicado a 18.03.2016. no portal da Ordem dos Notários, nos termos do disposto no artigo 8° do Estatuto do Notariado e da Portaria n.º 55/2011. de 28 de Janeiro)

Conta registada sob o nº 16/12

Fatura/Recibo nº: 1/18097 (POSTAL do ALGARVE, nº 1298, 16 de Dezembro de 2022)

14 POSTAL 16 de dezembro de 2022 CADERNO ALGARVE com o EXPRESSO REGIÃO
FOTO D.R. Ana Rita Guerreiro Rodrigues
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A Irmandade da Santa Casa da Misericórdia de Tavira deseja a todos os irmãos e a toda a populaçao em geral um Santo Natal e Feliz Ano Novo O Provedor Pedro Manuel Nascimento
Santa Casa da Misericórdia de Tavira Instituição fundada em 1498

Há dois presépios originais para visitar, um é de sal e o outro em croché

OPresépio de Sal em Castro Marim foi oficialmente aberto no passado dia 8 de dezembro, conjugando a origem com a tradição e as artes, traduz-se em várias linguagens, apresentando o trabalho do colecionador Ernesto Pires e de dois artistas locais, Nuno Rufino e Abel Viegas.

A abertura foi marcada pelos Cantares ao Menino, numa especial participação da Associação Cultural “Amendoeiras em Flor”. O Presépio de Sal continua o seu trabalho na promoção e reforço do grande motor económico, social e cultural de Castro Marim, que é o sal, numa iniciativa do Município e Junta de Freguesia de Castro Marim. Na sua construção são utilizadas cerca de 6 toneladas de “ouro branco”.

No seguimento desta abertura, os visitantes foram ainda conhecer o Presépio em Croché,

destaque

Arranca obra da segunda fase de requalificação da Ponta da Piedade

A Câmara Municipal de Lagos decidiu arrancar uma nova empreitada do projeto de requalificação e valorização da Ponta da Piedade, que tem estado a ser implementado de modo faseado face à dimensão e elevada sensibilidade da área. A obra, integrada na segunda fase do projeto, é “a que maior impacto vai gerar na gestão deste território, quer no decurso dos trabalhos, devido ao grande interesse de visita que o lugar suscita, quer após a sua conclusão, por permitir reordenar a rede viária e as zonas de estacionamento”. Segundo a autarquia, estão contemplados o “tratamento paisagístico de espaços, iluminação pública e a continuação dos passadiços com miradouros a montante e a jusante do troço atualmente em fase final de execução, ou seja, entre a Praia D. Ana e a Praia do Pinhão, assim como na área envolvente ao Farol da Ponta da Piedade”. A obra, com um prazo de execução de 360 dias, representa um investimento de 2,4 milhões de euros, sendo cofinanciada pela União Europeia através do CRESC Algarve 2020.

REGIÃO 15 CADERNO ALGARVE com o EXPRESSO POSTAL 16 de dezembro de 2022
PUB. patente no Mercado Local de Castro Marim, tricotado pelas mãos de Maria do Carmo Pires, iniciado há quatro anos e com mais de 200 figuras. Os dois presépios de Castro Marim podem ser visitados até ao dia 8 de janeiro, todos os dias, entre as 09:00 e as 13:00 e das 14:30 às 17:30. FOTO D.R.

REGIÃO

breves

Albufeira isenta comerciantes de taxas de ocupação da via pública

A Câmara de Albufeira vai isentar os comerciantes do pagamento de taxas de ocupação da via pública até fevereiro de 2023, uma medida para apoiar a economia local durante a época baixa. A medida foi aprovada pela Câmara e Assembleia municipais, abrangendo os estabelecimentos comerciais e de restauração e bebidas do concelho. De acordo com a autarquia, a decisão visa incentivar os comerciantes a manterem os estabelecimentos abertos durante todo o ano, com o objetivo de dinamizar a economia local. A isenção abrange os meses de novembro e dezembro, estendendo-se até fevereiro de 2023.

Portimão atribui vales de 15 euros a alunos para estimular comércio

A Câmara de Portimão decidiu entregar vales de 15 euros a sete mil alunos dos cinco agrupamentos de escolas do concelho, para apoiar as famílias e dinamizar a economia no comércio local. A medida destina-se à aquisição de presentes para que as crianças “tenham um Natal mais alegre, neste ano difícil para todas as famílias, agravado pela crise económica que a Europa está a sofrer, após dois anos de pandemia causada pela covid-19”. Os vales podem ser descontados até ao dia 31 de janeiro de 2023 na rede de lojas e serviços aderentes do município. Para estimular as compras e dinamizar a economia local, a autarquia lançou também a campanha ‘Valorizar o Comércio Local’, atribuindo vales de compras de 25, 50 e 100 euros, que serão sorteados por quem faça compras no comércio local de valor igual ou superior a 10 euros. As lojas aderentes estão identificadas com um dístico da iniciativa, sendo as datas dos sorteios relativos ao concurso as seguintes: dias 14, 21 e 28 de dezembro e 04, 11 e 18 de janeiro de 2023, sempre às 11:00, nas instalações do Balcão Único de Portimão.

Municípios de VRSA e Albufeira criam balcão para trabalhadores migrantes da lusofonia

Os municípios algarvios de Vila Real de Santo António e Albufeira e o Gabinete de Apoio à Inclusão dos Cabo-verdianos vão criar, no Algarve, um Balcão do Migrante da Lusofonia para fomentar a inclusão de trabalhadores.

O Balcão do Migrante da Lusofonia foi apresentado em Vila Real de Santo António, mas o espaço físico só começará a trabalhar em março ou abril e “vai ficar sediado em Albufeira”, permitindo “servir toda a população de Cabo Verde que está a trabalhar e a viver no Algarve”, afirmou o presidente da Câmara vila-realense, Álvaro Araújo, no salão nobre do município. “É um grande objetivo dos nossos municípios e dos vários municípios do Algarve, e de outros do país, que consigamos trazer pessoas de Cabo Verde para trabalhar nos nossos hotéis, restaurantes e empresas. Como se sabe temos falta de mão-de-obra, fundamentalmente na época alta, e, por coincidência, a nossa época alta coincide com a época baixa em Cabo Verde e a intenção é que haja mobilidade de trabalhadores”, justificou Álvaro Araújo. Vila Real de Santo António e Albufeira são municípios que

têm geminações com a Câmara do Sal, em Cabo Verde, e o presidente da Câmara do barlavento algarvio, José Carlos Rolo, destacou a importância deste novo passo para permitir que as empresas contem com mão-de-obra formada e preparada para a hotelaria do Algarve, à semelhança do que já acontece na

“Esse gabinete a instalar em Albufeira acho que é extraordinariamente importante para servir a comunidade cabo-verdiana, não só na troca de trabalhadores, mas também para as pessoas que vivem cá permanentemente”, afirmou, classificando o novo balcão como “importantíssimo” para quem chega ter uma “ligação” no desti-

no e para evitar o recrutamento por parte de “intermediários que não são bem aquilo que se pretende”.

José Carlos Rolo assegurou que o objetivo é também “integrar e incluir as pessoas que vêm trabalhar” para o Algarve “de uma forma correta e que seja digna de um ser humano”, no que se

motoras desta resposta social. A mesma fonte esclareceu que, uma vez o migrante esteja em Portugal, o balcão irá “prestar todo o tipo de apoio” e orientar e ajudar da melhor forma para a integração do trabalhador nos vários âmbitos”, com base no Acordo de Mobilidade assinado no âmbito da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), mas também no acordo de mobilidade laboral estabelecido entre Cabo Verde e Portugal. Dirce Évora considerou que este trabalho vai permitir “uma maior dinâmica de circulação de pessoas dentro dessa comunidade” e uma melhor integração dos migrantes em Portugal.

refere a direitos laborais, a habitação, mas também, no caso de famílias, à integração de crianças em escolas. “O balcão irá atuar desde o início do processo, digamos assim. Quando o migrante quer vir, ou quando uma empresa de cá quer contratar um determinado trabalhador para vir de Cabo Verde, nós iremos atuar desde este início da instrução do processo”, afirmou Dirce Évora, empreendedora social cabo-verdiana e uma das pro -

Ildo Fortes, promotor do balcão e empreendedor social de Cabo Verde, anunciou que, “na primavera, em março ou abril, será feita a inauguração do balcão em Albufeira”.

A estrutura vai fazer “a mediação institucional, por um lado, entre instituições portuguesas e cabo-verdianas, e por outro lado, mediação com empresas portuguesas, não só no quadro bilateral entre Cabo Verde e Portugal, mas também no quadro multilateral, ao nível da Comunidade de Países de Língua Portuguesa”, frisou.

16 POSTAL 16 de dezembro de 2022 CADERNO ALGARVE com o EXPRESSO
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Grande Lisboa, nos transportes, com contratações de motoristas cabo-verdianos por empresas portuguesas. FOTO

breves

Atletismo: São esperadas em Albufeira cerca de mil pessoas em provas de Natal

Cerca de mil pessoas são esperadas no Grande Prémio de Natal e na marcha/corrida do Pai Natal, duas provas de atletismo marcadas para este domingo, dia 18 de dezembro, em Albufeira, informou a Câmara Municipal.

As duas provas vão decorrer em simultâneo num percurso com uma extensão de nove quilómetros, com início marcado para as 10:00, e concentração às 09:00, junto ao Mercado Municipal dos Caliços.

O Grande Prémio de Natal Cidade de Albufeira destina-se aos atletas que queiram testar a sua resistência numa vertente competitiva, aberto à participação individual ou por equipas de atletas federados ou não, nos escalões de juniores, seniores e veteranos.

Em simultâneo, realiza-se a tradicional Marcha/Corrida do Pai Natal, prova organizada

pelo município em colaboração com o Instituto Português do Desporto e Juventude, aberta à participação de todos,

Câmara de Silves abre candidaturas para apoio ao arrendamento jovem

A Câmara de Silves informou que o prazo para a apresentação de candidaturas ao programa de arrendamento Porta 65 Jovem decorre até dia 30 de dezembro. As candidaturas estão abertas para jovens com idades entre os 18 e os 34 anos – até 36 anos, quando jovem casal - com rendimentos declarados ao ano de 2021. O pedido de apoio para a apresentação das candidaturas deve ser feito previamente no Setor de Juventude do município, através do telefone 282 440 800 e do ‘email’ juventude@cm-silves.pt. A autarquia disponibiliza apoio à formalização dos processos, conclui a nota.

Loulé: Abertas candidaturas para apoios às associações desportivas

A Câmara de Loulé informou que decorre até ao dia 08 janeiro de 2023 o prazo para a apresentação de candidaturas ao programa de apoio ao associativismo desportivo para o próximo ano. As candidaturas destinam-se a associações que estejam legalmente constituídas, possuam sede social ou núcleo e que estejam registadas no Portal Associativismo do município e que tenham regularizada a situação fiscal nas Finanças e na Segurança Social, indicou a autarquia em comunicado. As informações e as candidaturas estão disponíveis no portal do município em www.louledesporto. com/programa-de-apoio-ao-desenvolvimento-desportivo/. Segundo a autarquia, o programa beneficiou este ano 58 associações e federações, num valor de mais de 1,3 milhões de euros.

REGIÃO 17 CADERNO ALGARVE com o EXPRESSO POSTAL 16 de dezembro de 2022 Faça já a sua reserva restaurantevaledelrei@pedrasdelrei.com +351 962105135 +351 281380033
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com dois percursos à escolha, de cinco e de nove quilómetros. De acordo com a autarquia, o Grande Prémio tem uma vertente solidária, já que os atletas “aquando do levantamento do
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dorsal devem proceder à doação de bens alimentares não perecíveis que revertem a favor de uma instituição de solidariedade social do concelho”.

Letras & Leituras

A Casa Ocupada deGraçaVideiraLopes

ACasa Ocupada, romance de estreia de Graça Videira Lopes, foi finalista do Prémio LeYa em 2022 e integra agora o catálogo das Publicações Dom Quixote.

O romance abre com uma voz narrativa externa, omnisciente (com comentários e apartes ocasionais), que nos dá conta de uma jovem, Júlia, a ler um caderno de receitas da avó numa cozinha num apartamento. Apartamento esse que é, por sua vez, resultado da renovação de um antigo palacete agora transformado numa propriedade horizontal para um segmento médio/alto do mercado, segundo o folheto da imobiliária (pág. 10). Palacete esse que foi mandado construir, em 1889, por um brasileiro torna-viagem, quando a Junqueira, em Lisboa, era ainda um “arrabalde bucólico semeado de quintas, palácios e casas de campo” (pág. 11). Quando Júlia e o marido Pedro, ambos economistas, compram a casa sujeitam-se também aos “fragmentos da memória” que vão ressurgindo ao acaso e entrando nas suas vidas, da mesma forma que há elementos da traça original da casa que se sobrepõem à moderna arquitectura. É pela voz de Júlia, curiosa sobre o passado da casa, mas também da sua cunhada Sofia, do seu namorado, e outros narradores, que conhecemos as vidas destas personagens, os seus amores e desamores, mas também as histórias de figuras do passado, que a tal voz narrativa omnisciente vai desfiando. Constrói-se assim, sobre várias camadas, um breve e divertido romance, no seu jeito polifónico, cheio de peripécias e descobertas, em que o presente alterna ainda com o passado. Leremos sobre os últimos dias da monarquia ou sobre o acender das primeiras luzes de Lisboa, ao mesmo tempo que, nesta narrativa compósita, se recordam as vidas de homens como o republicano José Anastácio, o primeiro proprietário do palacete ou do pai de Pedro e de Sofia, maoista em tempos da Revolução de 1974, que corta relações com o pai (que o chama de comunista) e que depois virou um economista de sucesso. Há ainda oportunidade para conhecer alguns camaradas do MFA que ocuparam o palacete, entretanto abandonado em 1950, na altura da revolução de Abril de 1974.

Sem ordem cronológica, este é também um romance centrado nos estratos sociais mais altos (com um Pomar perdido por casa, quintas e casas de férias no Algarve), em que os vários fragmentos se encaixam num retrato da paisagem económica portuguesa ao longo do século XX: “A farmácia ainda estava no mesmo sítio, muito embora renovada e rodeada agora por um McDonald’s e uma loja chinesa, síntese perfeita de uma modernidade que este simpático bisavô da Sofia teria sérias dificuldades em compreender, estou em crer.” (pág. 114)

Graça Videira Lopes nasceu em Mangualde, em 1952. Formou-se em Filologia Românica na Universidade Clássica de Lisboa e doutorou-se em Literatura Medieval na Universidade Nova de Lisboa, onde foi professora desde 1982 até à sua reforma. Deu ainda aulas nas universidades de Amherst (Massachusetts, USA), Barcelona e Paris (VIII e Sorbonne). Publicou livros de poesia e ensaio, sendo também coordenadora da edição integral das Cantigas Medievais Galego-Portuguesas. Dirige programas de investigação na área da literatura medieval.

Évora recebe espólio de Manuel Maia, o arqueólogo que descobriu o “Vaso de Tavira”

Em 1996, com a sua mulher, a também arqueóloga Maria Maia, descobriu a peça de cerâmica que viria a designar-se como “Vaso de Tavira”

O espólio documental e bibliográfico do arqueólogo

Manuel Maria da Fonseca Andrade Maia, constituído por cerca de 1.184 obras em papel, vai ser doado pelos seus herdeiros à Universidade de Évora (UÉ), divulgou a academia.

Segundo a UÉ, o acervo inclui livros, separatas, brochuras, revistas científicas, teses e

outros trabalhos científicos que tiveram um “papel significativo na compreensão da Arqueologia Romana do Sul de Portugal”.

Falecido a 23 de setembro de 2021, aos 76 anos, Manuel Maia foi o arqueólogo que, em 1996, com a sua mulher, a também arqueóloga Maria

Maia, falecida em 2011, descobriu a peça de cerâmica que viria a designar-se como “Vaso de Tavira”.

O protocolo de cedência foi assinado, esta segunda-feira, às 17 horas, na Sala de Docentes do Colégio do Espírito Santo da Universidade de Évora.

FESTAS FELIZES

O Executivo da União das Freguesias de Moncarapacho e Fuseta deseja a todos os munícipes do concelho, e em especial da nossa freguesia, um Feliz Natal e que o Ano Novo seja repleto de Prosperidade e Paz

O Presidente da União das Freguesias de Moncarapacho e Fuseta

Sousa

18 CADERNO ALGARVE com o EXPRESSO POSTAL 16 de dezembro de 2022
Paulo Serra Doutorado em Literatura na Universidade do Algarve
FOTO D.R.
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Manuel Carlos Teodoro de

Forte animação no fim de ano promete "encher" o Algarve

Os hotéis do Algarve com programas de animação deverão ficar cheios no fim de ano, estimam os hoteleiros da região, que calculam que a taxa de ocupação média em dezembro fique entre os 40 e os 50%.

“Sentimos que todos os hotéis

com o universo de hotéis que estavam abertos, referiu Hélder Martins.

Muitas unidades hoteleiras do sul do país encerram durante os meses de inverno, um período de época baixa, mais procurado por grupos de jogadores de golfe ou de reuniões de grandes empresas.

ser responsável pela maior parte da ocupação no mês de dezembro.

Por seu turno, o presidente do Turismo do Algarve, João Fernandes, afirmou que o setor na região está “com níveis bastante interessantes” para a passagem de ano e que, dos contactos que tem feito

com os hoteleiros da região, é esperado um aumento do volume de negócios em relação a 2019.

O responsável confessou estar “surpreendido” com “três novidades” neste fim de ano: um aumento das reservas do mercado nacional, um crescimento das reservas rea-

lizadas diretamente junto dos hotéis e, ainda, reservas feitas mais cedo do que é habitual.

João Fernandes afirmou que o setor “está a sentir um aumento das iniciativas das empresas e dos grupos de amigos e familiares que fazem jantares de Natal e algumas festas, sobretudo por

parte do mercado nacional”. O presidente do Turismo do Algarve aproveitou para sublinhar o “investimento num cartaz forte” feito por várias câmaras municipais, tendo dado o exemplo da Praia dos Pescadores, em Albufeira, de Quarteira, em Loulé, e de Tavira.

com programas e animação de fim de ano vão estar completos, mas as unidades que só têm ocupação duvido muito que consigam encher”, disse à Lusa o presidente da Associação de Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA), Hélder Martins.

Segundo o responsável pela maior associação hoteleira do sul do país, “a expectativa é que, com os feriados [de 01 e 08 de dezembro], o Natal e o final do ano, o setor algarvio possa crescer para uma taxa de ocupação [média em dezembro] que pode ir até aos 40 ou 50%”.

Em dezembro de 2019, no ano antes da pandemia de covid-19, que serve como ano de referência para o setor turístico, a taxa de ocupação foi de 32%, contando apenas

“Neste momento estamos 10% acima das reservas de 2019 e os preços também aumentaram nessa ordem de valores, cerca de 10%”, quantificou Hélder Martins, que recebeu nos últimos dias as respostas a um inquérito que fez aos associados da AHETA.

O dirigente da associação de hoteleiros alerta, no entanto, que haverá muitas marcações de última hora, entre o Natal e o fim de ano, que vão ser influenciadas pelas perspetivas meteorológicas para os últimos dias de 2022.

Os hoteleiros estão agora “todos à espera” das reservas de “última hora”, a partir de 15 de dezembro, sublinhou, afirmando haver uma “perspetiva animadora” para o final do ano, com o mercado nacional, mais uma vez, a

19 CADERNO ALGARVE com o EXPRESSO POSTAL 16 de dezembro de 2022
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FOTOS D.R.

Agradecimento

Os seus familiares vêm por este meio agradecer a todos os que o acompanharam em vida e nas suas cerimónias exéquias ou que de algum modo lhes manifestaram o seu sentimento e amizade.

Agradecimento

Os seus familiares vêm por este meio agradecer a todos os que a acompanharam em vida e nas suas cerimónias exéquias ou que de algum modo lhes manifestaram o seu sentimento e amizade.

Agradecimento

Os seus familiares vêm por este meio agradecer a todos os que o acompanharam em vida e nas suas cerimónias exéquias ou que de algum modo lhes manifestaram o seu sentimento e amizade.

Agradecimento

Os seus familiares vêm por este meio agradecer a todos os que a acompanharam em vida e nas suas cerimónias exéquias ou que de algum modo lhes manifestaram o seu sentimento e amizade.

Agradecimento

Os seus familiares vêm por este meio agradecer a todos os que o acompanharam em vida e nas suas cerimónias exéquias ou que de algum modo lhes manifestaram o seu sentimento e amizade.

Agradecimento

20 CADERNO ALGARVE com o EXPRESSO POSTAL 16 de dezembro de 2022 ANÚNCIOS
ANTÓNIO DOS SANTOS SILVA 03-10-1960 Ÿ 02-12-2022
DE JESUS DAS CHAGAS ANDORINHA CUSTÓDIA SUZEL DA CONCEIÇÃO PEREIRA
PERDIGÃO
23-07-1953 Ÿ 10-12-2022 08-02-1936 Ÿ 06-12-2022 01-09-1935 Ÿ 01-12-2022 10-01-1964 Ÿ 05-12-2022 10-07-1944 Ÿ 07-12-2022
Os seus familiares vêm por este meio agradecer a todos os que se dignaram a acompanhar o seu ente querido à sua última morada ou que de qualquer forma, lhes manifestaram o seu pesar. Agência Funerária Santos & Bárbara, Lda. CONCEIÇÃO - TAVIRA SANTA MARIA E SANTIAGO - TAVIRA JÚLIO
DOMINGOS CONCEIÇÃO
DIAMANTINA MARIA PALMA LOPES DA PALMA MANUEL CARLOS DA SILVA
Agência Funerária Santos & Bárbara, Lda. Agência Funerária Santos & Bárbara, Lda. Agência Funerária Santos & Bárbara, Lda. Agência Funerária Santos & Bárbara, Lda.
SANTIAGO - TAVIRA SANTA MARIA E SANTIAGO - TAVIRA SANTA MARIA - TAVIRA SANTA MARIA E SANTIAGO - TAVIRA
Agência Funerária Santos & Bárbara, Lda. ALDEIA NOVA DE SÃO BENTO - SERPA SANTA MARIA E SANTIAGO - TAVIRA
SANTIAGO - TAVIRA SANTA MARIA E SANTIAGO - TAVIRA Chegue mais longe com Contacto: 281 405 028 anabelag.postal@gmail.com
SANTA MARIA - TAVIRA SANTA MARIA E SANTIAGO - TAVIRA

Rolling Loud em Portimão: Travis Scott no maior festival de hip-hop do mundo

O‘rapper’ norte-americano Travis Scott é um dos cabeças de cartaz da segunda edição portuguesa do festival Rolling Loud, autodenominado o maior festival de hip-hop do mundo, que decorre na Praia da Rocha, em Portimão. Segundo uma publicação na página oficial do festival na rede social Twitter, o também compositor e produtor musical vai atuar num dos três dias do festival, que decorre entre 05 e 07 de julho de 2023, cujos bilhetes já foram colocados à venda na passada sexta-feira.

Em novembro do ano passado, durante um concerto que deu no festival Astroworld, em Houston, a sua cidade natal, morreram esmagadas 10 pessoas, incluindo uma criança, o que levou os familiares das vítimas a interpor processos judiciais contra o artista de 31 anos e a organização do festival.

Segundo testemunhas, depois de a multidão se ter descontrolado, o concerto continuou durante 40 minutos, sem que as vítimas pudessem ser assistidas. Na altura, o ‘rapper’ ofereceu-se para pagar os funerais das vítimas, mas algumas famílias negaram.

A primeira edição do festival norte-americano Rolling Loud em Portugal deveria ter acontecido no verão de 2020, mas foi adiada para julho de 2021 e depois reagendada, para 2022, sempre devido à pandemia da covid-19.

Na sua primeira edição em Portugal o cartaz incluía como cabeças de cartaz nomes como o ‘rapper’ e produtor J. Cole, A$AP Rocky e Future.

O festival impõe uma limitação na idade: só admite a entrada a maiores de 18 anos.

destaque

Festival Às Vezes o Amor também passa por Lagoa, com novas confirmações

Pedro Abrunhosa, Lena d'Água, Luísa Sobral e GNR estão entre os oito artistas anunciados para o festival Às Vezes o Amor.

A nona edição do festival está prevista de 11 a 14 de fevereiro em várias cidades do país, tendo já sido convocadas salas de espetáculos em Aveiro, Braga, Caldas da Rainha, Lagoa, Leiria, Lisboa, Porto, Torres Novas e Vila do Conde.

A organização anunciou a adição de oito nomes ao cartaz: Pedro Abrunhosa, Lena D’Água, Syro, GNR, Luísa Sobral, Fernando Daniel, Aurea e Paulo Gonzo.

O festival já tinha revelado o espetáculo inédito "As canções de amor de Jorge Palma”, no qual o músico português estará acompanhado de uma orquestra e vários convidados.

Jorge Palma fará este espetáculo inédito a 11 de fevereiro, no Campo Pequeno (Lisboa), a 11 de fevereiro no Coliseu do Porto.

UNIÃO DAS FREGUESIAS DE TAVIRA

MENSAGEM DE NATAL

Nesta que é a quadra comemorativa do Nascimento de Jesus Cristo e, por conseguinte, da celebração da vida e do amor, venho em nome do Execu tivo da União das Freguesias de Tavira (Santa Maria e Santiago) junto dos nossos fregueses, trabalhadores, assembleia de freguesia, de todos os que nos visitam ou escolheram Tavira para viver ou trabalhar, desejar que os vossos corações sejam inundados pelo amor e as vossas vidas iluminadas por uma intensa luz.

Uma palavra muito especial para os que sofrem, assim como um pedido de proteção divina para os que não têm no amor, na tolerância e no respeito ao próximo o seu lema de vida.

Quero ainda incluir nesta mensagem todos aqueles que, independentemente da religião que professam, são atualmente parte da nossa comunidade.

Bom Natal e um Ano Novo Feliz para todas as famílias.

REGIÃO 21 CADERNO ALGARVE com o EXPRESSO POSTAL 16 de dezembro de 2022
José Mateus Domingos Costa Presidente da União das Freguesias de Tavira
D.R.
FOTO

ANÁLISE e

Perspectivas Turísticas (15) Elidérico Viegas

O OUTRO LADO DA BOLA

Osucesso de qualquer produto turístico começa na qualidade da sua promoção e no funcionamento do alojamento.

Neste sentido, a promoção turística deve promover um produto concreto, e ser articulada com as redes de comercialização e distribuição conhecidas, de forma a atingir o potencial consumidor.

Tudo isto porque os canais de distribuição e a promoção são os pilares da ponte que faz a ligação entre o produto e o mercado. Porém, e sem um verdadeiro conhecimento do produto e do mercado, a promoção, só por si, não passa de uma ponte para lado nenhum. Daí que importe unir de uma forma correcta o produto ao mercado numa relação qualidade/preço positiva e rentável.

Numa economia de mercado, o preço resulta do encontro entre a oferta e a procura, embora existam mecanismos destinados a influenciar esta realidade objectiva, nomeadamente a promoção, enquanto uma das armas mais importantes do marketing.

É por estes motivos que a estratégia promocional deve privilegiar o consumidor final e ter por base o produto, imprimindo-lhe assim uma vertente comercial, o que implica uma melhor elaboração, estruturação e, sobretudo, realização, de modo a não frustrar as expectativas dos utilizadores finais face às mensagens transmitidas.

A promoção turística portuguesa é normalmente apontada pelos meios turísticos e empresariais como o calcanhar de Aquiles do turismo nacional, sendo uma das áreas em que mais se justifica uma colaboração estreita entre sector público e sector privado. Acresce que a promoção da imagem do País no exterior é uma questão de soberania, logo da responsabilidade do Estado. O que mais ressalta é a necessidade de se apoiar a consolidação das diferentes marcas, com especial destaque para o Algarve, a maior e mais importante região turística portuguesa, no respeito integral pelas conclusões técnicas e científicas dos vários Planos aprovados e, infelizmente, pouco ou nada implementados, incluindo a necessidade de um Programa de Promoção Específico direccionado para a sazonalidade. Para isso, torna-se indispensável criar uma identidade própria e diferenciada da oferta turística regional, através, nomeadamente, de um modelo de desenvolvimento que conjugue num projecto comum a diversificação e diferenciação de produtos específicos, aproveitando-se mais e melhor os bens territoriais, por forma a obter vectores visíveis de qualidade e diferenciação relativamente a outros mercados concorrentes.

Por outro lado, as verbas disponibilizadas para a promoção turística portuguesa devem ser alocadas às diferentes regiões/marcas turísticas em função do seu peso na oferta global do país, embora a promoção, enquanto princípio geral, seja sempre insuficiente.

Nesta linha de preocupações, tem lógica e faz sentido, uma reorganização das actuais ARPT’s (Agências Regionais de Promoção Turística), demasiado dependentes das RT’s (Regiões de Turismo) e organismo central (Turismo de Portugal) e, por conseguinte, das suas estratégias nacionais.

Continuar a concentrar os meios financeiros disponíveis em subsídios a Operadores Turísticos, Companhias Aéreas e à participação em Feiras de Turismo, dificilmente pode ser considerado promoção turística.

A promoção deve passar a ser entendida como um recurso indispensável na cadeia de valor das empresas, das regiões e dos países e, portanto, de uma importância inegável no cumprimento desta estratégia.

Apesar do fenómeno da globalização, a força da diferença induzida pelas culturas e produtos turísticos regionais continua a exercer uma influência dominante na opção de compra dos consumidores, especialmente na actividade turística, pelo que a promoção desempenha um

papel crucial e decisivo na sua divulgação e, por essa via, no seu aumento competitivo.

Finalmente, é preciso termos bem presente que a melhor promoção é a que decorre do grau de satisfação daqueles que nos visitam, transformando-os em potenciais promotores junto de familiares e amigos. A promoção “boca a orelha” é das mais eficazes e a que envolve menores custos financeiros.

Contudo, sem uma descentralização efectiva, aliada a uma boa organização dos órgãos responsáveis pela promoção e uma articulação entre sector público e sector privado, a promoção, tal como a conhecemos, é pouco mais que coisa nenhuma.

*O autor não escreve segundo o acordo ortográfico

Quando esta crónica sair a público (16 de Dezembro), estaremos a dois dias de conhecer o novo campeão do mundo de futebol de selecções. À distância em que estas palavras são alinhavadas, não é sabido se Portugal estará lá, ou se escorregou numa das escadas sinuosas do caminho. É imprevisível saber se o capitão da “equipa das quinas” se redimiu de uma fase de grupos abaixo de medíocre, se bateu mais algum recorde, se reencontrou o caminho dos golos, ou se fez a vontade de meio mundo, incluindo um número impensável de compatriotas, que decretaram a sua senilidade futebolística. É possível, mas improvável, que saia de Doha como herói universal, regional ou nacional. Nada tem ajudado, desde a falta de sorte pura, ao súbito desaparecimento das capacidades que fizeram dele “o melhor do mundo”, e sem esquecer a matreirice de muitos colegas que deixaram de municiar o artilheiro como em épocas não muito distantes. O mundo, a sociedade, são assim. Deliram para levar os astros ao pedestal, e comprazem-se em fazê-los tombar sem piedade, nem remorso, nem memória. Tudo isto é interessante, mas não é o mais importante. Este Mundial do Qatar ficará na História por muitas coisas, mas sobretudo porque institucionalizou definitivamente o início de uma nova era: a industrialização do futebol. Quando Cristiano Ronaldo, expoente máximo mundial da comercialização da bola, afirmou na histórica entrevista televisiva do adeus a Manchester, em tom semi-crítico, que aquilo já passou de desporto de massas a negócio de “massa”, está tudo dito. É o Papa a assumir a transformação da sua própria igreja. Maurizio Sarri, um dos muitos treinadores que passaram pela sua brilhante e fulgurante carreira confessou aqui há anos a dificuldade: com Ronaldo, não se gere apenas um jogador e o seu papel na equipa. Tem que se gerir uma multinacional, tantos são os interesses cruzados (comerciais e emocionais) em jogo. A apropriação do sentimento patriótico (ou patrioteiro, para ser mais directo) é outro aspecto relevante de um negócio que capturou os símbolos nacionais do hino e da bandeira, e factura biliões com eles, como se a unidade nacional de um povo se fizesse subordinada a um sentimento de claque, emocionalmente indiferente aos podres do lado escuro da bola. Sob os efeitos da dose cavalar de futebolite aguda servida à mesa da população mundial a uma escala jamais vista, a corrupção que grassa pela FIFA no topo da pirâmide segue incólume, escorrendo pelas confederações, federações, agentes e dirigentes gananciosos, pelas SAD’s, e sem esquecer aqueles artistas que, ganhando fortunas pornográficas ao minuto, tudo fazem para fugir aos impostos (como todos

os milionários, de resto). Não, não foi agora que a política se apropriou do futebol. Está lá desde que o futebol nasceu, com toda a hipocrisia da real politik, porque os políticos querem estar ao pé das multidões que lhes sustentam o poder. Hitler e Mussolini fizeram-no. Putin e Xi Jinping fazem-no. Políticos maiores e menores que todos conhecemos, juntam-se aos excursionistas. Por fim, o activismo ideológico de todas as causas passou para dentro dos relvados, do racismo, à xenofobia, aos interesses de quem governa para a guerra e para a paz, às questões LGBT-Sei-Lá-Mais-o-Quê. O futebol, esse jogo maravilhoso, tal como o conhecemos, acabou.

POESIA ESCONDIDA

Muita gente escreve hoje por tudo quanto é sítio, em jornais, livros, blogues, teses académicas, postagens “facebookianas”. A par e passo de um analfabetismo provocatório do linguarejar da moda, existem cada vez mais escribas com o domínio da técnica de bem escrever. Mas o excesso de oferta acaba por gerar tédio pela fartura. Empolgar o leitor do princípio até ao fim de um texto, de uma obra, não é para qualquer um. É um talento raro só ao alcance dos eleitos para a arte de ir ao fundo dos sentimentos, como um alcatruz a puxar pela lágrima e

pela raiva, pelo amor, ódio e piedade que dizem habitar dentro do coração. A poesia é um estado superior de passar pelas coisas e pelas pessoas, e declinar com paixão o que sobra delas, do melhor ao pior. Pode ser revolta ou prostração. Rimada ou talvez não. António Aleixo, doutorado na escola da vida, conseguia dizer mais numa simples quadra, que muitos doutores em despachos com cem páginas. É, por isso, um acontecimento notável quando se descobre um poeta, neste caso uma poetisa, com uma qualidade que trespassa, com a intensidade de um tsunami, escondida ali para os lados de Olhão, Cláudia Sofia Sousa de seu nome. Assomou-se em 2016 com o livro “SobreViver”, publicado pela Andorinha Editorial, e incompreensivelmente recolheu-se ao ninho até à data de hoje. É poesia pura, prosa poética, intimidade despida, farripas de romance onde se fala de amor, o “amor materno, o amor fraterno, o amor eterno”. Mesmo com seis anos de atraso, vale a pena. Lê-se de um trago, com vontade de repetir.

*O autor não escreve segundo o acordo ortográfico

22 CADERNO ALGARVE com o EXPRESSO POSTAL 16 de dezembro de 2022 PERCEPÇÕES… E REALIDADES (11)
Mendes Bota | OPINIÃO Antigo parlamentar e diplomata da União Europeia
O futebol, esse jogo maravilhoso, tal como o conhecemos, acabou
Sem uma descentralização efectiva, aliada a uma boa organização dos órgãos responsáveis pela promoção e uma articulação entre sector público e sector privado, a promoção, tal como a conhecemos, é pouco mais que coisa nenhuma
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Detido em Tavira suspeito de crime de pornografia de menores

A Polícia Judiciária (PJ) deteve na terça-feira na zona de Tavira um estrangeiro de 34 anos suspeito do crime de pornografia de menores, revelou esta quarta-feira esta força de segurança. Em comunicado, a PJ refere que “no âmbito de investigação decorrente de comunicação proveniente de uma organização internacional”, procedeu-se, na terça-feira, “à realização de uma busca domiciliária na zona de Tavira, que culminou com a detenção do suspeito”. Depois de realizar de “pesquisas informáticas” aos diversos equipamentos do suspeito, a PJ identificou “centenas de vídeos/imagens contendo pornografia de menores”, suspeitando-se que parte desse material possa ter sido “partilhado com terceiros, ainda não identificados”. No decorrer desta operação foram apreendidos vários aparelhos, nomeadamente um computador, telemóveis e ‘pen drives’.

“A investigação prossegue com vista ao cabal esclarecimento dos factos e identificação de outros eventuais suspeitos, bem como para determinar as circunstâncias da possível participação do arguido na produção de algum do material apreendido, quando ainda residia no seu país de origem”, segundo o comunicado da PJ

Câmara de Lagos cria órgão consultivo para ambiente e alterações climáticas

A Câmara de Lagos vai ter em funcionamento em 2023 um órgão consultivo para o ambiente e alterações climáticas, visando criar uma cultura de adaptação que envolva a sociedade e replicar boas práticas.

Em comunicado, o município refere que a operacionalização desta estrutura, com a aprovação do respetivo regulamento, “surge num momento em que cada vez mais […] se vão sentindo os efeitos das alterações climáticas”.

Quer pelos períodos prolongados de seca, ou pela maior ocorrência de fenómenos extremos, como chuvas intensas, os efeitos das alterações climáticas “tornam necessário adequar as políticas públicas e criar uma cultura de adaptação que envolva a sociedade, replicando localmente boas práticas”, lê-se na nota.

O órgão consultivo que reunirá trimestralmente vai integrar representantes de entidades ligadas às áreas do ambiente, natureza, florestas, energia, ordenamento do território, educação e ensino superior, agricultura e pescas, proteção civil, comércio e turismo.

O município de Lagos aprovou em 2019 o Plano Municipal de Adaptação às Alterações Climáticas, instrumento que permite avaliar e reduzir as vulnerabilidades climáticas do território, definindo uma estratégia e promovendo medidas de adaptação.

José Mourinho está de volta ao “Albufeira Winter Cup”

José Mourinho está de regresso a Albufeira para o “Albufeira Winter Cup”. Trata-se de três jogos amigáveis com equipas de Espanha, Portugal e Países Baixos, as quais vão defrontar a AS Roma no Estádio Municipal de Albufeira, ao longo de uma semana, de 16 (esta sexta-feira) a 22 de dezembro.

“Este regresso manifesta as excelentes condições encontradas no parque desportivo de Albufeira, quer de verão, quer de inverno”, diz o presidente da Câmara Municipal de Albufeira, José Carlos Rolo.

Os “Giallorossi” vão defrontar no “Albufeira Winter Cup” três equipas: os espanhóis do Cádiz, os Waalwijk da Eridivisie (antigo campeonato holandês) e a equipa portuguesa da Casa Pia, que integra a primeira divisão.

A calendarização é a seguinte: dia 16 dezembro, às 19:00, a

AS Roma enfrenta a equipa de Cádiz CF; no dia 19 dezembro, também às 19:00, é a vez da AS Roma defrontar o pelotão da Casa Pia e a 22 dezembro, às 15:p00, a AS Roma vai competir com RKC Waalwijk, dos Países Baixos.

“Fazer de Albufeira um ponto de referência internacional para treinos e jogos, é cada vez mais uma conquista, que traduz o nosso esforço e trabalho nesse sentido. E tal não se

aplica apenas ao futebol, nem ao atletismo ou desportos de mar, mas sim a um vasto leque de modalidades desportivas que privilegiam o ar livre e um ambiente saudável, com boas estruturas desportivas”, diz Cristiano Cabrita, vice-presidente e vereador do Desporto e Juventude.

Os bilhetes estarão à venda em breve nos locais habituais e no Estádio Municipal de Albufeira no dia do jogo.

Aeroporto do Porto seguido pelo de Faro

A organização internacional de defesa dos direitos dos passageiros aéreos AirHelp diz que é no Porto que se encontra o melhor aeroporto português, com uma pontuação global de 7,67 e a 54.ª posição (a quinta maior subida em relação a 2019), seguido do Aeroporto de Faro (com uma pontuação global de 7,21), enquanto o aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, é o pior aeroporto de Portugal, com uma classificação de 6,75, e surge no fim do ‘ranking’: no 143.º lugar, num total de 151 aeroportos analisados.

Ensemble de São Bernardo no Concerto de Natal de Tavira

A igreja do Carmo, em Tavira vai acolher no sábado o Concerto de Natal pelo Ensemble de São Bernardo, evento integrado na programação da Câmara para quadra festiva. O espetáculo marcado para as 21:30, vai apresentar um reportório alusivo ao Natal, com obras de Georg Handel, John Rutter, Rachmaninoff e Georg Woodward. O Concerto de Natal, dirigido pelo maestro Nuno Margarido Lopes, conta com o apoio da Irmandade da Ordem Terceira de Nossa Senhora do Monte do Carmo de Tavira, lê-se numa nota enviada pela Câmara da autarquia.

Lagos entra em 2023 ao som dos The Gift

Lagos volta a celebrar a Passagem de Ano na Praça do Infante, desta feita com a banda portuguesa The Gift. Após o fogo de artifício, as primeiras horas do novo ano serão ao som eletrizante do DJ Lighthouse. Com acesso gratuito, a Passagem de Ano 2022-2023 em Lagos será vivida com grande animação, dado que, durante dois anos, não foi possível a sua realização devido às restrições derivadas da pandemia.

Distribuição quinzenal nas bancas do Algarve

Tiragem desta edição 8.724 exemplares

ALBUFEIRAS NO ALGARVE Segundo o boletim semanal de albufeiras desta segunda-feira, o país regista já uma significativa recuperação no volume armazenado nas bacias hidrográficas. No Algarve, Odeleite subiu 14% e Beliche 12%, mas a Bravura subiu apenas

1%,

POSTAL regressa a 13 de janeiro

Concerto de Natal a favor do Hospital do Barlavento

O Portimão Arena vai ser palco, no dia 21 às 19:30, de um concerto solidário a cargo da Orquestra Internacional do Algarve, promovido pelos clubes rotários da região e destinado à aquisição de uma torre de laparoscopia para o Centro Hospitalar Universitário do Algarve – Hospital do Barlavento, localizado em Portimão.

assim como outras zonas onde o encaixe ainda não foi nenhum ou quase nenhum, como na bacia do Arade, além da bacia hidrográfica do Barlavento Algarvio. Já a bacia do Guadiana verificou uma notável recuperação e deverá continuar a subir a melhor ritmo.
[Ler pág. 4]
FOTOS D.R. E ainda
Barragem de Odeleite no dia 11/12/22 Foto D.R. Barragem de Odeleite no dia 03/12/22 Foto D.R. Barragem do Beliche no dia 11/12/22 Fotos D.R.
RECUPERAÇÃO NO VOLUME
Barragem do Beliche Foto tirada antes das primeiras chuvas
ARMAZENADO JÁ É VISÍVEL
FOTO D.R.
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