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Arraial de São João da Junta de Freguesia leva um milhar de pessoas ao Largo do Castelo

Evento contou com a participação da restauração local

No pretérito dia 23 de Junho, sextafeira, a Junta de Freguesia fez regressar uma tradição antiga a Leça da Palmeira – a comemoração do São João. O evento arrancou pelas 18h00 e prolongou-se durante toda a noite com muita animação. Para o Presidente da Junta, Paulo Carvalho, a iniciativa “foi um verdadeiro sucesso”, não só pelo facto de se reavivar uma tradição, mas sobretudo, por se ter concebido um evento que possibilitou a centenas de famílias festejarem esta data em segurança e num ambiente muito acolhedor.

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“O São João em Leça da Palmeira marca este 2023 como um dos grandes eventos promovidos por autarquia. Nesse âmbito, enquanto autarca, agradeço a todas as pessoas que escolheram festejar o São João connosco bem como, às entidades que participaram e colaboraram na organização deste arraial de São João. Destaco ainda a participação dos Restaurantes e Bares do Largo do Castelo, que aceitaram o desafio da Junta de Freguesia, decoraram os seus espaços e complementaram o nosso programa festivo.”

O arraial de São João contou com um bailarico popular cargo dos artistas Miguel Morais e Marcelo Alves e posteriormente, DJ sets a cargo de “O Rato” e V.A.G.U.E.

Em destaque estiveram também os stands de sandes de porco no espeto e claro, as sardinhas assadas com pimentos. Por último, importa ainda mencionar que a autarquia ofereceu cerca de 200 balões de São João para que todas as famílias pudessem disfrutar de um momento único e cumprir a tradição Sanjoanina, abrilhantando ainda mais este evento com muita cor e magia.

Paulo Gaspar Professor Doutor

Ousem Mudar

Se é verdade que a avaliação de qualquer profissional deve constituir um instrumento importante na vida de qualquer organização, também não é menos verdade, que dessa avaliação têm de se obter resultados práticos e exequíveis para o aumento da qualidade do desempenho profissional e organizacional. Se é verdade que a avaliação dos professores deve ser um mecanismo fundamental para se aferir, de um modo constante, a qualidade do nosso ensino, também não é menos verdade, que essa mesma avaliação tem de ser alicerçada em pressupostos que contribuam para a melhoria e correção de aspetos menos positivos. Se é verdade que a avaliação dos diretores dos agrupamentos de escola deve contribuir para o reajustamento das diretrizes planificadas previamente para o rumo de cada agrupamento, também não é menos verdade, que essa mesma avaliação devia ser efetuada pelos pares que têm o privilégio de caminhar ao lado de quem os dirige e, por isso, mais aptos a conhecer o trabalho realizado. A avaliação, em termos genéricos, nunca pode constituir por si só um instrumento de penalização, como por vezes parece ser só esse o intuito. Com efeito, em primeira análise, a criação de quotas, desvirtua, desde logo, todo e qualquer processo avaliativo que se pretende rigoroso e justo para aferir o desempenho de qualquer profissional. No mundo educacional, a carreira dos professores e dos diretores é configurada pelos anos de serviço associado à formação contínua e à avaliação. Neste contexto, a avaliação, formalmente, constitui a única variável que pode desempenhar um papel motivador e incentivador para a carreira de qualquer professor e diretor. Ora, a avaliação, em particular, de um diretor, só por si não constitui uma variável motivadora para a continuidade do desempenho do cargo. Muitas vezes, os dirigentes das nossas escolas sentem-se injustiçados face à avaliação que recebem, pois muitas vezes não reflete o trabalho que desenvolvem e a responsabilidade, cada vez mais solitária que lhes é exigido. Urge refletir sobre todo o processo avaliativo a que estão sujeitos os diretores dos agrupamentos de escola, no sentido, não só de valorizar todo um trabalho profissional, mas também, em simultâneo, incentivar ao caminho de excelência, na defesa da escola pública. Seria urgente que dessa reflexão se operacionalizassem modificações em todo o processo avaliativo dos “nossos diretores” para assim termos a esperança e, posterior, certeza, que as nossas escolas, para além de bem dirigidas serão sempre o baluarte da democracia portuguesa.