2014-05-23 - Palavra do Memorial nº 90

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MEMORIAL DO JUDICIÁRIO DO RS PALAVRA DO MEMORIAL Nº 90 23 de maio de 2014 AGENDA Escolas que participarem do Formando Gerações poderão concorrer ao PREMIO FALA Sob o tema Eu na Rede e a consciência do jovem quanto aos direitos humanos, à equidade social, de gênero e de etnia, o Prêmio FALA 2014 vai premiar com computadores os melhores trabalhos de estudantes e suas escolas que participarem do projeto Formando Gerações do Memorial do Judiciário. A iniciativa faz parte do FALA (Formando Adolescentes na Luta Antiviolência), e tem o objetivo de desenvolver a análise e a discussão sobre a origem dos conflitos e da violência no seio da comunidade, buscando alternativas de solução.

A iniciativa faz parte do FALA (Formando Adolescentes na Luta Antiviolência), e tem o objetivo de desenvolver a análise e a discussão sobre a origem dos conflitos e da violência no seio da comunidade, buscando alternativas de solução. O Prêmio FALA é uma iniciativa do Memorial do Judiciário do RS e da CorregedoriaGeral da Justiça, constituindo-se em ação cultural e pedagógica voltada a difundir práticas e conceitos relativos aos direitos da cidadania, dentre eles os relacionados ao Estatuto da Criança e do Adolescente e a Lei Maria da Penha, que combate a violência doméstica e familiar contra a mulher. Participação Poderão inscrever-se com seus trabalhos os estudantes de escolas públicas e particulares, a partir do 4º ano do ensino fundamental até o ensino médio, que estiveram no Palácio da Justiça participando do Formando Gerações. Inscrição A inscrição poderá ser efetivada de 1º de setembro até 31 de outubro de 2014 e é gratuita. Cada escola poderá inscrever apenas um trabalho por área de expressão, em cada faixa de escolaridade, ensino fundamental e ensino médio. Trabalhos São quatro as áreas de expressão dos trabalhos a serem apresentados para concorrer ao Prêmio FALA: Artes Plásticas, Literatura, Música e Artes Cênicas e Audiovisual.

Palavra do Memorial nº 90 – 23/05/2014


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Inscrições para concurso de artigos acadêmicos iniciam dia 1º de junho

Premiação será a publicação na Revista Justiça & História

Dentro das comemorações do 16º aniversário do Memorial do Judiciário do Rio Grande do Sul, será aberto em 1º de junho o prazo para que estudantes de graduação e de pósgraduação remetam artigos acadêmicos sobre “A Justiça no Rio Grande do Sul ou no Brasil”, sendo aceitos quaisquer trabalhos que abordem assuntos relevantes ao Poder Judiciário gaúcho ou nacional. O concurso tem o objetivo de incentivar a produção intelectual acadêmica e divulgar o Memorial do Judiciário do Rio Grande do Sul, buscando a disseminação da história do Judiciário gaúcho e nacional entre a população acadêmica. Os dez melhores artigos serão publicados na revista Justiça & História e seus autores receberão um conjunto de publicações editadas pelo Memorial do Judiciário. Poderão participar do concurso estudantes regularmente matriculados em cursos de graduação ou de pós-graduação de História, Direito, Sociologia, Biblioteconomia, Arquivologia, Museologia, Filosofia ou Jornalismo. A inscrição é gratuita e limitada a um artigo por estudante. O prazo para inscrição inicia dia 1º de junho e será encerrado no dia 30 de junho de 2014. Conheça mais - A íntegra da regulamentação do Concurso com detalhes sobre como proceder a inscrição, quem julgará os trabalhos, formato e envio dos arquivos; - A Revista Justiça & História é editada pelo Memorial do Judiciário desde 2001 – veja a página com todos os seus conteúdos já editados.

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3 ACONTECEU Memorial recebeu turistas no fim de semana: exposição continua aberta Além de visitantes locais, turistas de Rondônia, Minas Gerais, São Paulo, Amazonas, da Argentina, e de Harmonia interior do Rio Grande do Sul, estiveram neste fim de semana visitando a exposição A Justiça no Cotidiano do Escravo, no Museu do Memorial do Judiciário.

A exposição ficará aberta até 15 de setembro deste ano e é composta de documentos judiciais entre 1840 e 1888 e peças utilizadas para o castigo corporal, como as gargalheiras (fotos), usadas no pescoço do escravo como pena imposta pela Justiça. A exposição traz também uma retrospectiva de todas as Leis que trataram da escravidão, desde a Lei Eusébio de Queirós (1850) até a Lei Áurea (1888), que aboliu a escravatura no Brasil. No painel de abertura, em 13/5, o Desembargador José Carlos Teixeira Giorgis, Diretor do Memorial, discorreu sobre As relações familiares na escravatura. O magistrado aposentado resgatou a história da estrutura familiar, desde a sua formação até a consolidação da sociedade patriarcal, característica do período escravatório. O professor Mário Maestri tratou do tema O Trabalhador Escravizado e a Justiça no Brasil: Colônia e Império apresentando um panorama da relação do escravo com a sociedade, a Justiça e as instituições. A exposição pode ser conferida de segunda à sexta-feira, das 9h às 18h, até o dia 15/9, no Memorial do Judiciário (Praça Marechal Deodoro, 55 - Palácio da Justiça). Ilustrações

Gargalheira 1: Era posto como uma coleira em torno do pescoço do escravo que se queria punir. A peça foi encontra em escavações na rua Ramiro Barcelos, em Porto Alegre, em 1914. Pertence ao acervo do Museu Júlio de Castilhos.

Gargalheira 2: as hastes, terminadas em pontas que se erguiam acima da cabeça. Pertence ao acervo do Museu Júlio de Castilhos. Doação de José Kopetzki.

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4 DESTAQUE DO ACERVO Processos do Caso Chambrin Os quatro volumes do processo em que o engenheiro mecânico francês Jean Pierre Chambrin requer a reintegração de posse de sua oficina, localizada em Porto Alegre e fechada durante a ditadura militar, estão disponíveis para pesquisa no Memorial do Judiciário. A reintegração teve início em 1983 e tramitou até 2001, quando o Estado manifestou interesse em liberar o prédio e determinar o destino dos equipamentos ali mantidos. Entre os projetos desenvolvidos por Chambrin no local, destacou-se o de um reator automotivo que permitia o uso simultâneo de combustível e água. A iniciativa foi patenteada pelo Governo do Rio Grande do Sul; entretanto, em decorrência de críticas de técnicos do Governo Federal, o Estado optou por lacrar a oficina de Chambrin. O autor da ação faleceu em 1989, antes que pudesse reaver seu local de trabalho.

DICA DE LEITURA – BANCO DE LIVROS Mauro Kwitko - Tratando depressão com terapia de regressão a vidas passadas A depressão é apresentada como um fator muitas vezes vindo de outras vidas. Através de uma visão reencarnacionista e espiritual, o livro apresenta a terapia de regressão na depressão, que é uma das doenças que mais afeta a população. São expostos conceitos da terapia de regressão e da depressão, seus sintomas, tipos, causas e o tratamento para este transtorno mental. Esta coleção está disponível para empréstimo no Banco de Livros, para os Magistrados, Servidores e Estagiários do Poder Judiciário. Informações estão disponibilizadas na Intranet. (link)

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5 FATOS DO TEMPO Em 14 de maio de 1998 – Posse de 42 novos Desembargadores no Tribunal de Justiça. Todos eram oriundos do Tribunal de Alçada, extinto. Em 31 de maio de 1924 – Por meio do Decreto nº3. 329, o termo Rosário foi desanexado da Comarca de São Gabriel e anexado à de Livramento.

PALAVRA DO MEMORIAL Nº 90 Memorial do Judiciário do RS – Tribunal de Justiça do Estado do RS – Diretor: Desembargador José Carlos Teixeira Giorgis Assistente Administrativa: Mary da Rocha Biancamano Assistente Técnica: Carine Medeiros Trindade Equipe: André Borre Nunes, João Batista Santafé Aguiar, Roberto Medeiros Soares, Sabrina Lindemann e Vera Maria de Freitas Barcellos; Estagiários: Fernanda Feltes, Géssica Yasmim Batista Bueno, Laís Albuquerque, Lisiane Ribas Cruz, Thaís Bender Cardoso e William Giovanaz Figueiró. CONTATOS - Visite o Memorial na Praça Mal. Deodoro da Fonseca, 55, andar térreo – Palácio da Justiça, no Centro Histórico de Porto Alegre. Ou no site do Tribunal de Justiça. Atualize-se via Facebook ou Twitter. Para ser incluído no nosso mailing, mande solicitação para “inclusão em mailing do Memorial”.

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