2014-10-17 - Boletim (in)formando Gerações

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PORTO ALEGRE, SETEMBRO 2014 – ANO 6 – 17ª EDIÇÃO

www.tjrs.jus.br/memorial

Inscrições para o Prêmio FALA 2014 estão abertas até final de outubro

Há seis anos, a escola de General Câmara traz alunos para o Formando Gerações. Desde 2009, todos os anos, a Instituição Estadual de Educação Vasconcelos Jardim, da cidade de General Câmara, distante 75km de Porto Alegre, traz seus alunos ao Formando Gerações. Na foto

acima, do dia 18 de agosto de 2014, mais uma turma participou do projeto – com a colaboração do então Juiz-Corregedor Roberto Carvalho Fraga. Além disso, a escola marcou presença em todas as edições do Prêmio FALA – Formando Adolescentes na Luta Antiviolência. PÁGINA 3

E mais:

Pedagoga reflete

Confira depoimentos sobre o Formando Gerações PÁGINA 2

sobre a forma de viver a infância nos dias de hoje PÁGINA 2

Diversão e aprendizado! Conheça o acervo do Memorial do Judiciário do RS PÁGINA 4


SETEMBRO 2014

2 PALAVRA DO ALUNO Pietra Ticiana Radke e Carla Simone de Souza Cezimbra, estudantes do 3º ano de Magistério no Instituto Estadual de Educação Vasconcelos Jardim, da cidade de General Câmara, participaram em 18 de agosto de 2014 do Formando Gerações. Foi apresentado à turma o caso Crimes da Rua do Arvoredo. Pietra e Carla atuaram como repórteres durante as atividades. As alunas contaram como foi a experiência: ‘‘Os repórteres têm um papel principal que às vezes a gente não valoriza; eu mesma não valorizava”, revela Pietra. A estudante falou também sobre o que aprendeu durante a vivência como repórter. “Quando conversamos com a menina que era a ré, deu pra ver que ela mesmo se contradiz no meio da reportagem, e muitas vezes isso acontece na vida real. O repórter tem que cuidar disso e precisa

ser neutro, nem acusar e nem defender”, ponderou. “Foi muito legal a experiência de exercer a profissão por um dia”, complementou Carla Simone.

PALAVRA DO PROFESSOR Andréia Ferreira de Souza, professora de História da Escola Estadual Doutor Ferreira de Abreu, localizada no Bairro Sarandi, zona norte de Porto Alegre, trouxe alunos do 6º e do 8º anos para participarem do projeto Formando Gerações. As atividades foram realizadas em 19 de agosto de 2014. A professora contou que adorou a experiência e que se sensibilizou muito com o teatro de bonecos que retrata a história da famosa lenda do Negrinho do Pastoreio. Andréia disse ainda que, para os alunos, a vivência que tiveram no projeto foi muito importante. “Eles trabalham isso na sala de aula, sobre o Poder Executivo, Legislativo, Judiciário... a gente fala isso pra eles o tempo todo, mas às vezes só falar do ‘Poder Judiciário’ não é suficiente. No Formando eles estão vendo o que é o Poder Judiciário, tendo um exemplo prático, é por isso que eu acho muito válida a experiência”, relata. PALAVRA DO ESPECIALISTA

O desenvolvimento da infância na atualidade

Luciana Borre Nunes Doutora em Arte e Cultura Visual pela Universidade Federal de Goiás; Mestre em Educação pela PUCRS e graduada em Pedagogia pela UFRGS

As crianças escolhem os produtos a serem consumidos, interagem com diversos equipamentos eletrônicos, ensinam sobre o manuseio da internet, discordam de alguns ensinamentos e apresentam versões diferenciadas e desconhecidas das(os) professoras(es), não se satisfazem com atividades que possibilitam uma única resposta final e estão conectadas uns com os outros através de redes sociais. A infância contemporânea interage com uma fartura de informações e com uma diversidade de ferramentas tecnológicas. O cotidiano infantil mudou tanto que, como educadoras(es), temos necessidade

de promover ações lúdicas e reflexivas que favoreçam aprendizagens significativas. As crianças apresentam potencial crítico quando são instigadas a pensar sobre situações-problema de seu dia a dia. Aí se apresenta nosso desafio educativo. A simulação de um Júri no Palácio da Justiça é uma ação pedagógica que estimula o pensar crítico/reflexivo porque as/os estudantes assumem e julgam situações-problema, protagonizando papéis sociais que exigem responsabilidade, senso de justiça e solidariedade. Também exercem a criatividade ao ressignificarem acontecimentos e criarem possíveis soluções aos embates.


2014 SETEMBRO

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Prêmio FALA 2014: inscrições vão até o final de outubro Escolas e alunos que participaram do projeto Formando Gerações ao longo do ano podem se inscrever no Prêmio FALA 2014 – Formando Adolescentes na Luta Antiviolência. O período de inscrições vai até 31 de outubro de 2014. Cada escola poderá inscrever um trabalho por área de expressão, em cada faixa de escolaridade: ensino fundamental e ensino médio. As inscrições são gratuitas. A cerimônia de entrega ocorrerá em 11 de dezembro, no auditório do Palácio da Justiça, em evento público. Informações completas em: www.tjrs.jus.br/memorial. O Prêmio FALA é promovido pelo Memorial do Judiciário do RS, em conjunto com a Corregedoria-Geral da Justiça. Este ano, sob o tema “Eu na Rede e a consciência

do jovem quanto aos direitos humanos, à equidade social, de gênero e de etnia”, a premiação possui o objetivo de desenvolver a análise e a discussão sobre a origem dos conflitos e da violência no seio da comunidade, buscando alternativas de solução. Os concorrentes deverão apresentar nas quatro áreas de expressão: Artes Plásticas, Literatura, Música e Artes Cênicas e Audivisual. Poderão participar os estudantes de escolas públicas e particulares, a partir do 4º ano do ensino fundamental até o ensino médio, que estiveram no Palácio da Justiça participando do projeto Formando Gerações. Serão premiados com computadores os melhores trabalhos de estudantes e suas escolas.

O PRÊMIO Os dezesseis computadores já estão aguardando os vencedores da premiação. São microcomputadores HP, com monitor LCD de 15 polegadas, mouse ótico, teclado, HD de 80GB e leitor de DVD, além do sistema operacional.

Vasconcelos Jardim: a escola que mais participou do Formando Gerações Desde 2009, todos os anos, a Instituição Estadual de Educação Vasconcelos Jardim, do Município de General Câmara, desloca suas turmas até a Capital para o Formando Gerações. É a escola que mais participou até o momento. São, em média, 25 alunos por visita. Na atividade, simulam um julgamento no Tribunal do Júri, aprendem um pouco mais sobre o Poder Judiciário, a necessidade de regras para o convívio na comunidade e refletem sobre os diversos papéis que os cidadãos exercem na sociedade. Da cidade até Porto Alegre, são duas horas de viagem. A escola empenha-se em obter verba para custear o transporte localmente: a coordenadora pedagógica da instituição, Professora Jane Dalla-lana, explica: “O projeto Formando Gerações proporciona novas vivências aos nossos alunos que vivem uma realidade completamente diferente da Capital, pois residem, em grande parte no interior de General Câmara. O que se ganha em levá-los é ver que os estudantes retornam da visita diferentes. Devolvemos aos pais alunos conscientes de seus deveres e direitos”. A escola também marcou presença em todas as edições do Prêmio FALA – Formando Adolescentes na Luta Antiviolência, que premia com computadores os melhores trabalhos de estudantes e suas escolas que marcaram presença ao longo do ano nas edições do Formando. Na edição do ano de 2012, ocorreu o seu melhor desempenho: das oito categorias proporcionadas pelo Prêmio, a Vasconcelos Jardim venceu em cinco.

Alunos assistem a vídeos e teatros no Formando Gerações

ESCOLAS PODEM PARTICIPAR Instituições interessadas em trazer seus alunos para participar do Formando Gerações podem agendar, pois ainda há horários para os meses de outubro e novembro. Para marcar, basta entrar em contato com o Memorial do Judiciário no telefone (51) 3210-7312, de segunda à sexta, das 9h às 18h. Para as escolas públicas situadas na Região Metropolitana, há a possibilidade, sob consulta, de uso do transporte coletivo fornecido pelo próprio Judiciário. O projeto Formando Gerações do Memorial do Judiciário está, há dez anos, proporcionando a crianças e jovens a vivência de situações que envolvem o papel do cidadão na sociedade e a importância da Justiça. Até junho deste ano, 8.037 estudantes da rede pública e privada de ensino compareceram ao Palácio da Justiça.


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Ligue o objeto do Acervo do Memorial do Judiciário à descrição correta:

1)

Relógio ponto – Usado no Serviço de Segurança do TJRS, na década de 1970-1980, para registrar a presença na ronda dos prédios do Judiciário.

2)

Calculadora – Auxilia a realizar cálculos matemáticos.

3)

Espelho – Pertencia ao acervo do Gabinete da Presidência do Tribunal de Justiça, em 1987. Atualmente, faz parte do cenário da exposição A Justiça no Cotidiano do Escravo.

4)

Cabideiro – Feito de madeira, com espelho central, serve para pendurar objetos e vestuário.

5)

Balança – Objeto de metal, dourado, que é um símbolo da Justiça.

6)

Máquina de Escrever IBM – Modelo elétrico com corretivo e uso com os caracteres em uma esfera, trocável, utilizado a partir dos anos 1980.

7)

Toga – Veste utilizada por magistrados durante sessões de julgamento.

8)

Açucareiro – De prata, possui o brasão do Rio Grande do Sul gravado na parte externa.

a)

b)

c)

d)

e)

f)

g)

h)

Contatos

Memorial do Judiciário do RS Praça Marechal Deodoro, 55 – Andar Térreo do Palácio da Justiça 90010-906 – Porto Alegre – RS – Brasil

Fone: (51) 3210-7176 E-mail: memorial@tjrs.jus.br Facebook: memorialtjrs ou memorialdojudiciariors Twitter: memorial_tjrs Site: www.tjrs.jus.br/memorial

EXPEDIENTE: (in)formando n. 17 – Setembro de 2014 – Memorial do Judiciário do RS – Diretor: Desembargador José Carlos Teixeira Giorgis. Assistente Adminstrativa: Mary da Rocha Biancamano. Assistente Técnica: Carine Medeiros Trindade. Equipe: André Borre Nunes, João Batista Santafé Aguiar, Roberto Medeiros Soares, Sabrina Lindemann e Vera Maria de Freitas Barcellos. Estagiários: Fernanda Feltes, Laís Souza Albuquerque, Thaís Bender Cardoso e William Giovanaz Figueiró. Revisão: Imprensa TJRS e DAG. Redação e Edição: Jornalista João Batista Santafé Aguiar (DRT 4826/RS). Estagiária Laís Souza Albuquerque, Assistente de Produção. Diagramação, Revisão e Impressão: Departamento de Artes Gráficas.


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